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  • CADERNO DE RESUMOS E SIMPSIOS TEMTICOS

  • II SEMINRIO REGIONAL DE HUMANIDADES

    DILOGOS & RELAES DE PODER

    Simpsios Temticos

    05/11/2013 13h s 17h30min S2- Linguagens, Corpo e Sexualidade.

    Profa. Dra. Thas Leo Vieira (UFMT/CUR) e

    Prof. Dr. Miguel Rodrigues de Sousa Netto (UFMS/CPAQ)

    S3- Estudos do Lxico.

    Profa. Dra. Mrcia Regina Pavoni de Carvalho (UFMT)

    S4- Relaes de poder na sociedade tecnolgica: dilogos possveis.

    Prof. Ms. Valter Cardoso da Silva (IFMT) e Prof. Dr. Wilson Jos Soares (IFMT)

    S7- Lingustica de Corpus Aplicada ao Ensino de Lngua Inglesa

    e aos Estudos da Traduo

    Profa. Dra. Emiliana F. Bonalumi (UFMT/CUR)

    06/11/2013 13h s 17h30min

    S1- Manuais didticos e ensino de histria: limites, desafios e possibilidades.

    Profa. Dra. Ana Paula Squinelo (UFMS/CPAQ) e Prof. Dr. Jiani Langaro (UFGD)

    S6- Letramentos na perspectiva crtica

    Profa. Ms. Delvnia Aparecida Ges dos Santos (UFMT/CUR)

    Profa. Dra. Flvia Andrea Rodrigues Benfatti (UFMT/CUR)

    S9- Encontros interdisciplinares: histria, cidades e literatura

    Prof. Dr. Edvaldo Correa Sotana (UFMS/CPAQ)

    S10- Diversidade tnico-racial e diversidade afetivo-sexual

    Prof. Ms. Aguinaldo Rodrigues Gomes (UFMT/CUR)

    e Prof. Ms. Luiz Ricardo Prado (Museu/ROO)

    S2- Linguagens, Corpo e Sexualidade.

    Profa. Dra. Thas Leo Vieira (UFMT/CUR) e

    Prof. Dr. Miguel Rodrigues de Sousa Netto (UFMS/CPAQ)

  • S1- Manuais didticos e ensino de histria: limites, desafios e possibilidades.

    Prof. Dr. Ana Paula Squinelo (UFMS/CPAQ), Jiani Fernando Langaro (UFGD)

    As Representaes Imagticas da Guerra Do Paraguai nas Obras Nossa Ptria (1917) e

    Histria do Brasil (1900) de Rocha Pombo

    Ana Paula Squinelo (UFMS/CPAq)

    O Ensino de Histria Local na Construo de Memrias Pblicas de Toledo-Pr

    Jiani Fernando Langaro (UFGD)

    Aula Oficina na Formao do Professor de Histria

    Prof Ms. Paula Faustino Sampaio (UFMT/CUR/ICHS)

    Influncia da Maonaria Na Revoluo Farroupilha (18351845) - Um Olhar Alm do Material Didtico

    Edlson Luis Ferrarini (UFMT)

    Diviso do antigo Mato Grosso: impasse no processo de ensino-aprendizagem

    Leilane Pedrozo de Souza (UFMS/CPAQ)

    Investigando a Conscincia Histrica de Jovens em Processo de Escolarizao a Partir de

    Suas Narrativas Histricas

    Ronaldo Alves Ribeiro dos Santos

    Histria Local: Ressignificando a Histria de Rondonpolis e os Espaos de Memrias

    Carlos Alexandre da Silva Souza (PIBID/UFMT)

    S2- Linguagens, Corpo e Sexualidade - Profa. Dra. Thas Leo Vieira

    (UFMT/CUR) e Prof. Dr. Miguel Rodrigues de Sousa Netto (UFMS/CPAQ)

    Homossexualidade & Mdia: A Atuao de Joo Silvrio Trevisan no Jornal Lampio Da

    Esquina (1978-1981)

    Miguel Rodrigues De Sousa Neto (UFMS/CPAQ)

    A questo do intelectual em Allegro Desbundaccio de Oduvaldo Vianna Filho (1973)

    Thas Leo Vieira (UFMT/ROO/ARTE.COM)

    Cantiga e Espasmo: Amor e Turbulncia Social no Medievo Portugus

    Benjamin Rodrigues Ferreira Filho (UFMT/ROO)

    Homem Disciplinado, Discurso Higienizado: Processos de Higienizao da Linguagem Shirlene Rohr De Souza (UNEMAT)

    O Discurso De Modernizao Cultural Em Mato Grosso Na Dcada De 1940

    Antonio Ricardo Calori De Lion (IC/FAPEMAT/UFMT/ROO)

    Hardcore Brasileiro: Anlise De Sonho Mdio (1999) De Dead Fish E O Conflito Entre O

    Nacional E O Estrangeiro

    Thales Biguinatti Carias (UFMT/ROO)

    Configuraes Espaciais Do Desejo Homoertico Em Lbios Que Beijei, De Aguinaldo Silva

    (1992)

    Joo Carlos Nunes Ibanhez (UFMS/CPAQ)

  • O Livro De Pr- Coisas E O Cenrio Natural Na Obra Do Poeta Manoel De Barros

    Fernanda Da Rosa Borges (PIBID/CAPES/UFMS)

    Computa, Computador, Computa O Humor E O Teatro De Resistncia Nos Anos De Ditadura Militar No Brasil

    Gustavo Henrique Ferreira Rodrigues (UFMS/ROO)

    Uma Investigao Sobre A Noo Das Reminiscncias Do Protagonista e a Temporalidade

    No Romance The Remains Of The Day

    ngela Tavares Nates Moreira (UFMT/ROO)

    A pesquisa como jornada interpretativa: uma leitura metafrica do filme A lenda do

    pianista do mar Elni Elisa Willms (UFMT/ROO)

    S3- Estudos do Lxico - Profa. Dra. Mrcia Regina Pavoni de Carvalho

    (UFMT)

    Caractersticas Toponmicas Gerais da Mesorregio Sudeste Mato-Grossense

    Maria Aparecida de Carvalho (SEPLAN-MT)

    Atlas Lingustico da Mesorregio Sudeste de Mato Grosso Marigilda Antonio Cuba (UFMS/CAPES)

    S4- Relaes de poder na sociedade tecnolgica: dilogos possveis - Prof. Ms.

    Valter Cardoso da Silva (IFMT) e Prof. Dr. Wilson Jos Soares (IFMT)

    Biopoltica: Uma Trajetria Do Olhar Sobre O Governo Da Vida

    Ms. Ideylson da Silva Vieira dos Anjos (UFMT/ROO)

    O Olhar Dos Moradores De Santa Maria (Rs) Sobre A Cidade Aps O Incndio Na Boate

    Kiss: Um Estudo De Caso No Facebook.

    Cayron Henrique FRAGA (UFG)

    Profisso Docente: Espao De Interao E Aprendizado

    Rosana Maria Cavassan Dourado (Escola Estadual Major Otavio Pitaluga)

    S6- Letramentos na perspectiva crtica Profa. Ms. Delvnia Aparecida Ges dos Santos (UFMT/CUR) e Profa. Dra. Flvia Andrea Rodrigues Benfatti

    Ensino De Ingls: Uma Experincia De Letramento Crtico Na Feira Da Vila Aurora

    Jonathan de Paula Camargo (UFMT/ROO)

    Ensino-Aprendizagem De Ingls E Conflitos Identitrios

    Fernanda de Mello Cardoso (UFMT/ROO)

    Literatura em Lngua Inglesa na Escola Pblica: um caminho impossvel?

    Victor Souza Rodrigues (UFMT-ROO)

  • Ensino crtico de ingls: o uso de metforas em canes de Bob Marley

    Raimundo Alessandro Correia/UFMT-CUR

    S7- Lingustica de Corpus Aplicada ao Ensino de Lngua Inglesa e aos Estudos

    da Traduo Profa. Dra. Emiliana F. Bonalumi (UFMT/CUR

    Estudo De Dois Vocbulos Recorrentes E Preferenciais Da Obra Gabriela Cravo E Canela

    De Jorge Amado E Sua Respectiva Traduo Para A Lngua Inglesa

    Emiliana Fernandes Bonalumi (UFMT/ROO)

    A apropriao de prticas docentes em lngua inglesa na segunda licenciatura: Vozes dos

    professores da Escola Pblica

    Profa. Ms. Ana Cristina Lobo-Sousa (UFMT/ROO) Profa. Ms. Maria Aparecida dos Santos (UFMT/ROO)

    O ensino-aprendizagem de lnguas e literaturas estrangeiras: Embates entre o discurso

    hegemnico e o da incluso

    Prof. Ms. Marki Lyons (UFMT/ROO)

    Uma Investigao da Traduo de um Phrasal Verb por Meio de Corpora On-Line e do

    Livro Didtico Valria Carrijo Tavares Fidelis (UFMT)

    Elaborao de Material de Gramtica da Lngua Inglesa Nvel Intermedirio, por meio de

    Corpora On-Line

    Ronaldo Adriano Santos (UFMT/ROO)

    Uma Anlise de Vocbulos Recorrentes e Preferenciais Encontrados em um Corpus

    Literrio Paralelo da Obra Perto Do Corao Selvagem, de Clarice Lispector e sua

    Traduo para a Lngua Inglesa

    Gesiane Santos Paula (UFMT/ROO)

    Desafio de Ensinar Lngua Enstrangeira para Alunos Surdos

    Edilucy Oliveira Santana Da Silva (UFMT/ROO)

    Anlise Dos Vocbulos Recorrentes E Preferenciais Na Obra Remembering Babylon, De

    David Malouf

    George de Santana Mori (UFMT/CUR)

    S9- Encontros interdisciplinares: histria, cidades e literatura - prof. Dr.

    Edvaldo Correa Sotana (UFMS/CPAQ)

    A Mulher na Vida Politico-Pblica em Gois entre 1980 a 2000

    Wallan Pereira da Silva (UEG)

    A luta da UFMT de Rondonpolis para se tornar UFR

    Ana Paula Campos Santos (UFMT/ROO)

    Experincia e modos de vida dos produtores da economia solidria em So Jos do Povo

    (1997)

  • Renata Leo Gomes (UFMT/ROO)

    A Igreja na formao scio histrica do municpio de So Jos do Povo-MT

    Denise Coleti Barbosa (UFMT/ROO)

    Gleba Rio Vermelho experincias da formao scio histrica

    Patrcia Regina Teixeira de Medeiros Santos (UFMT/ROO)

    S10- Diversidade tnico-racial e diversidade afetivo-sexual Prof. Ms. Aguinaldo Rodrigues Gomes (UFMT/CUR); Prof. Ms. Luiz Ricardo Prado (SMCR)

    Histria e Arte, Corpo e Ruptura

    Prof. Ms. Aguinaldo Rodrigues Gomes (UFMT/ROO)

    A Religiosidade Africana no Livro Didtico

    Prof. Me. Luiz Ricardo Prado (SMCR)

    Memria mato-grossense: Permanncias e Ressignificaes das danas Siriri e Cururu

    Erika Cristina Soares da Silva (UFMT/ROO)

    Barreira Indgena Ao Progresso: Discurso Oficial E Poltica Indigenista Em Mato Grosso

    (1880-1930)

    Adalto Vieira Ferreira Jnior (UFMT)

    Performance, Para Alm Dos Palcos Em Ney Matogrosso: Dilogos Com Os Mecanismos

    Constitutivos Do Seu Fazer Artstico, Por Meio Da Mdia No nicio Da Dcada De 1980.

    Robson Pereira da Silva (PIBIC/CNPq/UFMT/ROO)

    Poesia com prncipe encantado de pau duro e bocetinha falante de Cinderela: Liberdade

    ertica e poesia marginal no Brasil nos anos 1970.

    Alexandre Vincius Gonalves Nascimento (UFMT/ROO)

    Interpretaes acerca do Engajamento no Teatro no Brasil

    Iza Debohra Godoi Sepulveda (UFMT/ROO)

    Patrulhas Ideolgicas e Disputas por Memria sobre o Brasil da dcada de 1970

    Cristiane Pereira Martins (UFMT/ROO)

  • S1- Manuais didticos e ensino de histria: limites, desafios e possibilidades Profa. Dra. Ana Paula Squinelo (UFMS/CPAQ), Jiani Fernando Langaro (UFGD)

    AS REPRESENTAES IMAGTICAS DA GUERRA DO PARAGUAI NAS OBRAS

    NOSSA PTRIA (1917)E HISTRIA DO BRASIL (1900)DE ROCHA POMBO

    Ana Paula Squinelo (UFMS/CPAq)

    [email protected]

    Tenho como objetivo analisar as representaes imagticas da Guerra do Paraguai a partir dos

    captulos dedicados ao temacontidos nas obras Nossa Ptria (1917)e Histria do Brasil (1900),

    de Rocha Pombo. Tais imagens reportam-se auma concepo de Histria de vis positivista,

    alicerada na consolidao de uma memria ligada a heris, fatos e batalhas. Nesse sentido,

    analiso as representaes presentes sobre o lder guarani Solano Lpez, os heris brasileiros

    como, Almirante Barroso e General Osrio, assim como as batalhas de Riachuelo, Avahy,

    Paissandu e Campo Grande imortalizadasem obras de Pedro Amrico e Victor Meirellese presentes nas obras de Rocha Pombo. Tal proposio permite compreender a histria e a memria

    gestadas e consolidadas a respeito da histria poltica do Brasil e que educou geraes durante o

    sculo XX por meio das obras citadas de Rocha Pombo.

    Palavras chave: Imagens; Guerra do Paraguai; Rocha Pombo

    O ENSINO DE HISTRIA LOCAL NA CONSTRUO DE MEMRIAS PBLICAS DE

    TOLEDO-PR

    Jiani Fernando Langaro (UFGD)

    O trabalho discute o processo de construo de memrias pblicas em Toledo-PR, tendo como

    foco o ensino de Histria, mais precisamente o projeto Conhecendo Toledo, empreendido pela prefeitura municipal desse municpio, na dcada de 2000. O objetivo do trabalho analisar como

    o ensino de Histria e a produo local de livros didticos contribuiu para cristalizar

    determinadas verses sobre a fundao da cidade, conferindo visibilidade a determinados grupos

    sociais em detrimento de outros. Mais que refletir sobre a didtica adotada em tal projeto, prope-

    se analisar o contedo ensinado, com vistas a perceber suas relaes com as memrias pblicas

    circulantes sobre o local.

    PALAVRAS-CHAVE: Histria local; Projetos pedaggicos; Histria e memria.

    AULA OFICINA NA FORMAO DO PROFESSOR DE HISTRIA

    Prof Ms. Paula Faustino Sampaio (UFMT/CUR/ICHS)

    Esta comunicao objetiva apresentar o desenvolvimento e alguns resultados da metodologia aula

    oficina na formao do professor de histria. A ementa da disciplina Estgio Supervisionado em

    Histria III, Projeto Poltico Pedaggico do Curso de Licenciatura em Histria 2009, Campus Rondonpolis, estabelece: Preparao e apresentao de micro-aulas; Regncia de aulas de

    histria em escolas de ensino fundamental e mdio; Elaborao de relatrio final. Por sua vez, a

  • Escola Estadual Prof Elizabeth de Freitas Magalhes, instituio acolhedora do Estgio

    Supervisionado Turma B, por mim supervisionado, solicitou atividades relacionadas a Lei Federal 10.639/03, sobre ensino de histria da frica, e a Lei Federal 11.645/08, sobre educao

    tnico-racial. Diante desta situao, os oito estagirios e eu realizamos leituras, debates,

    pesquisas, reflexo sobre a formao terica, reviso de contedos. Ambicionamos envolver

    todos em sistema de cooperao e desafios no processo de seleo de contedos, metodologia,

    fontes histricas pertinentes e, especialmente, na percepo sobre o que sabamos ou no sobre as

    leis supracitadas. Foi fazendo, experimentando e lendo que conhecemos a metodologia da aula

    oficina, que segundo Isabel Barca, historiadora portuguesa, preocupa-se com o ensinar, com a

    produo de conhecimento histrico, em formar sujeitos conscientes do que aprenderam e do que

    falta aprender, tendo em vista o desafio de aprender como fora motivadora. Ao longo das

    64horas-aulas, produzimos as seguintes aulas oficinas: Histria e Meio Ambiente; Racismo e

    diversidade tnica; Daniel Munduruku e a decolonialidade; Manoel de Barros e a cultura;

    Religio e religiosidade; Deficincia fsica em pauta; Cuiabaneidade e estigmas; Desigualdade

    social de Darcy Ribeiro aos raps. As aulas oficinas visam a produo de conhecimentos tendo o

    fazer, a pesquisa, a discusso e a reflexo como metodologia para (des)construir as conscincias

    histrias.

    Palavras-chave: estgio supervisionado; formao de professores; aula oficina

    INFLUNCIA DA MAONARIA NA REVOLUO FARROUPILHA

    (18351845) - UM OLHAR ALM DO MATERIAL DIDTICO

    Edlson Luis Ferrarini (UFMT)

    Graduando do curso de graduao em Licenciatura Plena em Histria UFMT/CUR/ICHS

    [email protected]

    Orientador Prof. Dr. Ney Iared Reynaldo

    [email protected]

    Abdicao de Dom Pedro I inicia no Brasil, um novo perodo histrico, a prerrogativa de

    reconfigurao do Estado, incorporado idia de nao brasileira, a primeira metade do sculo

    XIX, figura a ameaa de uma possvel desintegrao da unidade nacional. Perodo protagonizado

    por inmeros conflitos envoltos a interesses das elites dominantes das provncias de norte a sul. O

    poder centralizado e homogeneizado entre a aristocracia agrria exportadora do centro e a Corte

    Carioca, no poltico e econmico a possibilita sobrepor-se s demais provncias entre divises e

    vrias concepes polticas aos arranjos institucionais. No Rio Grande do Sul esse rano culmina

    na Revoluo Farroupilha, assolando a provncia por dez anos. Neste estudo analiso como as

    relaes manicas influenciaram o movimento Farroupilha em 20 de setembro de 1835, na

    provncia de So Pedro do Rio Grande do Sul, e de que maneira essa temtica tratada nos livros

    didticos. Nessa perspectiva, analisar o regional, significa adentrar num espao tradicionalmente

    produzido pela historiografia sobre a Amrica Platina e do Rio Grande do Sul, isto , a Maonaria

    e a Revoluo Farroupilha. A pesquisa sobre a influncia da Maonaria e Revoluo Farroupilha,

    vem ao encontro de uma problemtica preocupante e muito debatida a partir de 2008, acerca dos

    critrios avaliativos ao PNLD, adotados pelo MEC. Estes envolvem as perspectivas acerca dos

    livros didticos e sua funcionalidade como aporte terico metodolgico, utilizado por professores

    e alunos em salas de aula do ensino fundamental e mdio. Aliados herana do controle dos

    contedos por parte do Estado, pela compactao do livro por seus agentes de produo e sua

    caracterstica mercadolgica, aparecem muitas lacunas. Estas muitas vezes distorcem a temtica

    histrica, entre erros conceituais, composio e a articulao dos contedos, e evidenciam a

    possibilidade de um ensino estereotipado por meio de leituras ideolgicas, mediada pelo livro

    didtico.

  • Palavras chave: livro didtico; maonaria; Revoluo Farroupilha.

    Diviso do antigo Mato Grosso: impasse no processo de ensino-aprendizagem

    Leilane Pedrozo de Souza [email protected] (UFMS/CPAQ) Dr Ana Paula Squinelo [email protected] (ORIENTADORA/UFMS/CPAQ)

    Busco compreender como se efetiva o processo de ensino aprendizagem relacionado ao tema

    Diviso do Mato Grosso. Para tal, pretendo trabalhar com a analise de alguns livros didticos

    utilizados em diferentes perodos para tratar do assunto, questionrios e acompanhar as aulas

    relacionadas a este contedo. Procuro compreender qual a metodologia aplicada pelos

    professores, os materiais didticos utilizados e o processo de aprendizagem dos alunos. Ainda em

    fase inicial, estou fazendo leituras tericas (WEINGARTNER; VALLE; BITTAR) que tratam

    desde a gnese do processo de Diviso, que se inicia no sculo XIX, at a assinatura da Lei

    Complementar que dividiu o Mato Grosso e criou o Estado do Mato Grosso do Sul (1977).

    INVESTIGANDO A CONSCINCIA HISTRICA DE JOVENS EM PROCESSO DE

    ESCOLARIZAO A PARTIR DE SUAS NARRATIVAS HISTRICAS

    Ronaldo Alves Ribeiro dos Santos (PIVIC/PIBID/UFMT)

    Flvio Vilas Boas Trovo (Orientador/Rondonpolis/UFMT)

    Marcelo Fronza (Coorientador/Cuiab/UFMT)

    A pesquisa em educao histrica reflete sobre a cognio histrica, partindo do esforo em

    identificar os sentidos que alunos e professores atribuem Histria. O objetivo desta pesquisa

    compreender por meio de uma pesquisa emprica quais narrativas so construdas acerca do

    conhecimento histrico pelos jovens do Ensino Mdio a partir da relao dinmica entre saberes

    histricos escolares e saberes histricos cinematogrficos. Os estudantes so de uma escola

    pblica e outra da rede privada, do municpio de Rondonpolis-MT. Trata-se de uma pesquisa

    qualitativa, que utiliza o mtodo etnogrfico associado observao participante, no qual o

    observador participante deve fazer o esforo de ser aceitvel como pessoa e no simplesmente

    respeitvel como um cientista. A discusso acerca de ensino de Histria e Cinema prope uma

    das formas de compreender como os homens representam o passado. Tal questo no mbito do

    ensino de Histria deve ajudar os professores e os jovens a perceberem como as tramas histricas

    construdas por meio das obras cinematogrficas no revelam "a verdade" sobre os fatos

    histricos representados, mas constroem discursos que so praticados como representaes

    histricas entre jovens e professores. Dessa forma, o papel do professor enquanto mediador de

    enunciados que chegam aos jovens por meio dos documentos cinematogrficos, deve tambm ser

    de problematizador dessas linguagens. Assim, propomos compreender como se apresentam os

    saberes histricos construdos via obras cinematogrficas e por meio do enunciado dos

    professores, identificando a partir das narrativas histricas dos jovens quais os sentidos atribudos

    Histria por esses jovens a partir da relao dinmica saberes histricos escolares e saberes

    histricos cinematogrficos.

    Palavras-chave: Obras Cinematogrficas, Narrativas Histricas, Verdade Histrica

  • HISTRIA LOCAL: RESSIGNIFICANDO A HISTRIA DE RONDONPOLIS E OS

    ESPAOS DE MEMRIAS

    Carlos Alexandre da Silva Souza (PIBID/UFMT)

    Ronaldo Alves Ribeiro dos Santos (PIVIC/PIBID/UFMT)

    Ivanildo Jos Ferreira (Coordenador do PIBID/CUR/UFMT)

    O projeto Os Jovens e a Histria foi articulado pelos bolsistas do PIBID, do Curso de

    Licenciatura Plena em Histria/ICHS/CUR/UFMT, tem como objetivo principal construir

    conhecimento histrico acerca da Histria de Rondonpolis, no sentido de possibilitar aos jovens

    a ressignificao dos sentidos atribudos aos lugares de memria. O uso da histria local oferece

    aos alunos a possibilidade de se perceberem como sujeitos histricos, de compreenso que a

    histria local est associada histria nacional, talvez os efeitos no sejam sentidos to

    fortemente, mas incidem sobre o local. Nesse sentido, refletir sobre a histria local nos d a

    possibilidade de construo de uma nova identidade, tambm de ressignificar a conscincia

    histrica, que segundo Schmidt (2005) tem funo prtica de dar identidade aos sujeitos que so alunos e professores no cotidiano em aulas de histria. Assim, optamos pela histria local

    pela possibilidade de utilizar a metodologia da histria oral, a explorao do patrimnio

    construdo ou natural, bem como o explorar de locais de memrias que marcam cada um de ns.

    Palavras-chave: Conhecimento Histrico, Histria Local, Histria de Rondonpolis.

    S2- Linguagens, Corpo e Sexualidade - Profa. Dra. Thas Leo Vieira (UFMT/CUR) e Prof. Dr. Miguel Rodrigues de Sousa Netto (UFMS/CPAQ)

    HOMOSSEXUALIDADE & MDIA: A ATUAO DE JOO SILVRIO TREVISAN NO JORNAL

    LAMPIO DA ESQUINA (1978-1981)

    Miguel Rodrigues de Sousa Neto

    UFMS/CPAQ/LABDIS

    Objetivo, por meio da presente comunicao de pesquisa, abordar a produo miditica do

    escritor, diretor e jornalista paulista Joo Silvrio Trevisan, na passagem da dcada de 1970 para

    a seguinte, com vistas a compreender sua atuao e as formas de seu engajamento presentes na

    imprensa escrita voltada para o pblico homossexual. Compreender sua atuao auxilia no

    processo mais amplo de entendimento das feies dos movimentos sociais contemporneos e seus

    embates entre os diversos grupos e com o poder hegemonicamente estabelecido , bem como a dade ruptura/permanncia que tem marcado o movimento homossexual brasileiro (hoje,

    movimento LGBT) em contato com os demais setores da sociedade.

    A questo do intelectual em Allegro Desbundaccio de Oduvaldo Vianna Filho (1973)

    Thas Leo Vieira UFMT/ROO/ARTE.COM

  • O golpe civil militar de 1964 representou, para o Partido Comunista Brasileiro, a derrota de um

    projeto poltico. A ditadura significou perda de espaos pblicos de debate e uma proposta que

    precisaria ser reformulada. Diante da perplexidade produzida pelos acontecimentos Oduvaldo

    Vianna Filho retoma a revista e o teatro de costumes, que por no obedecerem a uma lgica

    clssica e linear exprimiam os fatos caticos de seu tempo. Assim, o propsito principal neste

    artigo discutir o problema do intelectual diante de sua participao e/ou negao na sociedade

    de consumo a partir da comdia Allegro desbundaccio (Se Martins Penna fosse Vivo) de 1973 de

    Vianinha. A hiptese aqui a de que a opo pelo cmico tem um nexo histrico: a situao

    encaminhada a partir do golpe e as contradies advindas dele so apreendidas por Vianinha

    revelando que contra a perda de conexes com o pblico e sua realidade o dramaturgo opta pela

    forma do no encadeamento da narrativa.

    Cantiga e espasmo: amor e turbulncia social no medievo portugus

    Benjamin Rodrigues Ferreira Filho (UFMT, Campus Rondonpolis)

    As cantigas de amigo da literatura portuguesa medieval desenham um contexto sentimental, no

    qual as mocinhas reclamam da ausncia de seus amados. Este contexto amoroso, no entanto,

    tambm composto de invases, investidas, guerra e turbulncia social. Neste perodo histrico,

    os cristos lutam contra os rabes pela conquista de terras da Pennsula Ibrica e os conflitos so

    constantes. Do conjunto de suspiros e lamentos amorosos no esto ausentes os gritos e os

    tormentos da guerra. Pretende-se, aqui, fazer uma leitura desse tempo de amor e violncia.

    Palavras-chave: Literatura medieval Portuguesa. Cantigas. Amor. Guerra.

    HOMEM DISCIPLINADO, DISCURSO HIGIENIZADO: PROCESSOS DE

    HIGIENIZAO DA LINGUAGEM

    Shirlene Rohr de Souza (UNEMAT)

    Desde o Sculo XVIII, o Ocidente investe em corpos saudveis para aumentar a populao, para o trabalho, para a defesa das fronteiras. O investimento no corpo saudvel alterou

    significativamente o percurso da linguagem que, agora, acompanha o novo modelo de homem,

    mais limpo, mais disciplinado. Os gritos, os palavres e as gargalhadas foram, paulatinamente,

    substitudos por vozes moderadas, frases cuidadas e sorrisos cordiais. As funes corporais

    passam a ser referidas por meio de eufemismos. sobre a linguagem colocada sob a gide da

    higiene que trata esta comunicao, bem como dos processos concomitantes que deram as feies

    e a linguagem do homem contemporneo. Na base da discusso, Aristteles, Michel Foucault,

    Norbert Elias e Mikhail Bakhtin.

    O DISCURSO DE MODERNIZAO CULTURAL EM MATO GROSSO NA DCADA

    DE 1940

    Antonio Ricardo Calori de Lion (IC/FAPEMAT/UFMT/CUR)

    Thas Leo Vieira (Orientadora) Departamento de Histria/UFMT/CUR

    Email: [email protected]

  • No final dos anos 1930 e incio dos anos 1940, no governo do Interventor Federal Jlio Strbing

    Mller, houve um planejamento de urbanizao e modernizao de Cuiab que almejava o

    progresso para o Estado de Mato Grosso bem como a tentativa de encobrir as heranas coloniais do passado forjado nas tortuosas ruas da Cidade Verde. Partindo das teorias de Anthony Giddens e Marshall Berman para entendermos a modernidade e os planos de

    modernizao, interpretamos como foram construdas vrias obras em Cuiab na tentativa de dar

    carter moderno cidade e consequentemente trazer o novo para o cotidiano da populao da

    poca. Nesta perspectiva, tentou-se angariar com esta imagem de civilizao urbanizada e

    aproximada do Sudeste brasileiro o progresso cultural de Mato Grosso, mais especificamente em sua capital, materializado na construo do Cine-Teatro Cuiab onde o cinema e o teatro

    foram apropriados pelo Estado e representados pela populao como smbolos de uma sociedade

    moderna. Intenta-se ento a perceber como foi construdo o discurso de modernizao pelo

    progresso cultural tendo em vista as ligaes entre as personalidades polticas e civis da poca

    para a legitimao desta memria. Estes discursos modernizadores em Cuiab nos leva a tecer

    uma anlise no bojo da historiografia regional que nos fornece a base para compreendermos estas

    memrias e enxergarmos alm dos documentos oficiais. Deste modo, caminhamos com as

    anlises interpretativas utilizando como documentos obras artsticas, tais como peas teatrais

    representadas no Cine-Teatro Cuiab, as propagandas publicadas no jornal O Estado de Mato

    Grossoe a prpria construo deste espao, analisando sua arquitetura e os modelos incorporados

    sua esttica. Para tanto, lanamos mo dos mtodos dispostos na Histria Cultural, onde nos

    valemos de anlises das prticas culturais no perodo estudado com os objetos mencionados e as

    representaes destes nas imagens criadas nestes discursos, tendo como referencial a obra de

    Roger Chartier, Rosangela Patriota e Robert Paris que nos apontam como trabalhar com estes

    objetos artsticos e quais so os lugares deles na Histria. A consulta aos documentos produzidos

    pelo governo da poca tambm se faz de extrema importncia para entendermos como foram

    produzidas as ideias de modernizao para o Estado e como isto foi passado para esta sociedade

    na construo dos discursos polticos. Para esta anlise trabalhamos na perspectiva de Mikhail

    Bakhtin entendendo o discurso como uma constante interao social. Constatamos que houveram

    vrias construes discursivas sobre o planejamento da modernizao em Mato Grosso no

    decnio de 1940. Estes discursos foram legitimados por um grupo da elite poltica da poca

    utilizando vrias meios, tais como a propaganda, o jornal, o cinema, o teatro, a arquitetura, etc.

    Com isto, percebemos tambm que h poucos estudos sobre o teatro musicado e as vrias

    manifestaes artsticas no Cine-Teatro Cuiab durante a Interveno de Jlio Mller. Desta

    maneira, sentimos a necessidade de nos voltarmos para tais objetos e enxergarmos os momentos

    histricos e os fatos construdos sem ter a viso tradicional dos documentos oficiais como nica fonte, notando que tanto nos discursos oficiais quanto nos discursos produzidos pela imprensa e nas artes h a inteno de legitimar o processo de modernizao em Mato Grosso.

    Palavras-chave: modernizao, Cine-Teatro Cuiab, progresso cultural.

    HARDCORE BRASILEIRO: ANLISE DE SONHO MDIO (1999) DE DEAD FISH E O

    CONFLITO ENTRE O NACIONAL E O ESTRANGEIRO

    Thales Biguinatti Carias (UFMT)

    Luciano Carneiro Alves (UFMT. Orientador, professor assistente no Departamento de Histria da

    Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Rondonpolis)

    Quando nos propomos a estudar gneros musicais vinculados ao rock n roll, uma das crticas mais preponderantes e, talvez, precipitadas diz respeito hiptese deste ser um sintoma da

    assimilao, por parte dos jovens, de culturas e valores provenientes dos Estados Unidos da

    Amrica. O estudo sobre hardcore no Brasil por meio de anlise do lbum Sonho Mdio (1999)

    do grupo Dead Fish inicia-se com essa discusso. Neste sentido, o seguinte trabalho procura

  • argumentar que esta crtica, ao desconsiderar o processo de globalizao no contexto scio-

    poltico do qual o trabalho de Dead Fish se insere, constitui-se enquanto uma viso que atribui

    demasiado passividade aos sujeitos e impossibilita que sejam encarados como agentes histricos.

    Essa discusso faz-se pertinente para podermos atingir o objetivo principal destes estudos, a

    saber: Evidenciar que o lbum de Dead Fish possibilita-nos uma interpretao do processo de

    redemocratizao do Brasil (1985 1999).

    Palavras-chave: Globalizao, hardcore e discursos jovens.

    Configuraes espaciais do desejo homoertico em Lbios que Beijei, de

    Aguinaldo Silva (1992)

    Joo Carlos Nunes Ibanhez

    Curso de Geografia (Bacharelado) do UFMS/CPAQ

    Por meio deste trabalho buscamos compreender as relaes espaciais do desejo homoertico que

    configuram a obra Lbios que Beijei de Aguinaldo Silva, publicado pela editora Siciliano em

    1992. O cenrio urbano do bairro da Lapa funciona como uma espacialidade que influencia no

    abstrato e no impalpvel de personagens homoerticos. A Lapa, sendo um bairro bomio, amarga

    as transformaes da dcada de 1960 no Rio de Janeiro, voltadas para a higienizao da cidade e

    apagamento dos grupos marginais. Com o subttulo de romance da Lapa, na obra se narra a

    histria de personagens que se interligam, atravs das combinaes vrias, no espao marginal a

    ser higienizado. Aguinaldo Silva recria o espao social em que erticas desviantes trazem

    desconforto ao coletivo hegemnico, mas que insistem em no aceitarem serem apagados.

    O Livro de Pr- Coisas e o cenrio natural na obra do poeta Manoel

    de Barros.

    Fernanda da Rosa Borges

    Curso de Histria UFMS/CPAQ

    Neste trabalho realizo uma breve anlise do Livro de Pr-Coisas, do poeta Manoel de Barros,

    publicado em 1985, obra na qual aborda o Pantanal como tema principal por meio de uma

    anunciao sobre o mesmo. Barros um poeta que fala do canto dos pssaros, da enchente to temida pelos ribeirinhos, mas que ao mesmo tempo renova aquele cenrio, e trata ainda da beleza

    natural deste cenrio pantaneiro. O poeta brinca de certa maneira com as palavras trazidas em sua escrita, criada por meio de um eu lrico, que pode ser observado em seus poemas. A proposta

    por meio deste trabalho mostrar este cenrio trazido no Livro de Pr- Coisas, por Bernardo, que

    revive o Pantanal em uma viagem de lancha.

    COMPUTA, COMPUTADOR, COMPUTA O HUMOR E O TEATRO DE RESISTNCIA NOS ANOS DE DITADURA MILITAR NO BRASIL

    Gustavo Henrique Ferreira Rodrigues

    Este trabalho tem como objetivo compreender o papel da dramaturgia de Millr Fernandes e a

    importncia desta no perodo da ditadura militar no Brasil. Para isso, destacamos a obra

  • Computa, Computador, Computa do mesmo, como parte deste processo. Partindo do pressuposto

    que em determinado momento uma sociedade ou uma realidade social dada a ler, buscaremos identificar e analisar o texto de Millr Fernandes. Como o olhar do autor l a sua realidade e a

    capacidade que ele tem de, atravs de seu texto, dialogar com o seu tempo, trazendo em seu texto

    questes sociais, culturais e polticas. Neste ponto que Millr Fernandes em seu texto nos chama

    ateno, pois utilizando da linguagem dramatrgica que ele dialogar com questes como a

    crtica classe media e a crtica do sistema poltico a partir do Humor como chave para pensar e

    refletir os dilogos e as situaes presentes em seu texto. Destacaremos tambm, como essa

    dramaturgia se insere no movimento do teatro de resistncia do fim dos anos 1960 e comeo dos

    anos 1970 no Brasil.

    UMA INVESTIGAO SOBRE A NOO DAS REMINISCNCIAS DO

    PROTAGONISTA E A TEMPORALIDADE NO ROMANCE THE REMAINS OF THE

    DAY

    ngela Tavares Nates Moreira (UFMT)

    Henrique de Oliveira Lee (Orientador/UFMT)

    Este trabalho se prope investigar a obra do autor Kazuo Ishiguro: The Remains of The Day,

    originalmente publicada em 1989. Possui ttulo vertido para o portugus Resduos do dia e

    Vestgios do Dia (Brasil) e Despojos do dia (Portugal). Estas so as verses encontradas para os

    livros e filmes. Este trabalho pretende propor uma investigao sobre o modo como as

    representaes da temporalidade expressam a passagem das narrativas modernas e ps-modernas,

    por meio de uma anlise da obra sob a perspectiva da noo de reminiscncias do personagem-protagonista ao refletir sobre as tomadas de decises em sua jornada, bem como seus conflitos

    interiores. Para tanto, a leitura, anlise e interpretao da obra de Ishiguro, bem como de textos

    tericos, foram fundamentais para a compreenso deste romance. Tendo em vista a proposta de

    analisar o romance, este trabalho pode constatar que a investigao das reminiscncias do protagonista foram fundamentais para identificar as amarguras e arrependimentos tardios de Mr.

    Stevens no final da narrativa em relao a sua trajetria. Mesmo percebendo os erros que

    cometeu pela obedincia cega ao seu primeiro patro, Mrs. Stevens termina reconhecendo as

    oportunidades perdidas e a frustrao amorosa. Em tempo de restaurar o que ainda resta em sua

    vida, o narrador-protagonista no percebe ou no se empenha em perceber que possui potencial

    para mudar o rumo dos eventos, desse modo Stevens abandona seu destino voltando a exercer sua

    funo de mordomo na manso Darlington Hall.

    Palavras-chave: reminiscncias, temporalidade e protagonista.

    A pesquisa como jornada interpretativa: uma leitura metafrica do filme A lenda do

    pianista do mar

    Marcos Ferreira-Santos (FE-USP)

    Rogrio de Almeida (FE-USP/FAPESP)

    Elni Elisa Willms (ICHS/CUR/UFMT)

    O texto objetiva apresentar uma leitura metafrica do filme A lenda do pianista do mar (TORNATORE, 1998), baseado no monlogo Novecentos de Alessandro Baricco (2000). Mais

    do que procurar compreender o filme encerrado em seu sentido narrativo, partiremos de sua

    narrativa para estabelecer comparaes com o trabalho do pesquisador. Ancoramos nossas

  • reflexes tericas nas contribuies de Paul Ricouer a respeito da metfora e da interpretao

    hermenutica alm de Marcos Ferreira-Santos e Rogrio de Almeida acerca de jornada

    interpretativa. Com Friedrich Nietzsche trataremos da ordem trgica do filme. Conclumos que o

    pianista, tendo se recusado a sair do navio, recusou o prprio mundo, como possibilidade de

    explorao, de pesquisa, de vida, optando pelo que j conhecia e, desta forma, no afrontou a

    vida.

    Palavras-chave: Pesquisa, Jornada Interpretativa,Trgico.

    S3- Estudos do Lxico - Profa. Dra. Mrcia Regina Pavoni de Carvalho (UFMT)

    CARACTERSTICAS TOPONMICAS GERAIS DA MESORREGIO SUDESTE

    MATO-GROSSENSE

    Maria Aparecida de Carvalho (SEPLAN-MT)

    As unidades lexicais, quando usadas para dar nomes a determinados pontos nos espaos

    geogrficos, nomeiam os acidentes fsicos ou antrpicos, os particularizam e fazem com que os

    topnimos sejam pontos de referncia nas regies onde se encontram. A ao de nomear lugares,

    objeto de estudo da Toponmia, estabelece relaes que denotam aspectos variados das atividades

    humanas. Esses aspectos podem apresentar-se com caractersticas regionais, mais especficas ou

    gerais. certo tambm que algumas destas caractersticas so mais produtivas em acidentes

    fsicos que em acidentes antrpicos, mas isso no constitui regra; podem apresentar-se,

    diferentemente, em um ou em outro nvel, variam de acordo com as especificidades das regies.

    A proposta metodolgica, para o desenvolvimento desta pesquisa que resultou em nossa tese de

    doutorado, teve por base a teoria desenvolvida por DICK (1980, 1992, 1996). Os objetivos

    propostos foram apresentar o resultado do estudo toponmico nos municpios mato-grossenses

    que integram a mesorregio Sudeste Mato-grossense e a anlise da representatividade dos

    topnimos indgenas no geral e dos tupis em particular. Foram coletados e classificados

    taxionomicamente 2.348 (dois mil, trezentos e quarenta e oito) topnimos nas reas territoriais

    dos 22 (vinte e dois) municpios que a compem. Estes foram agrupados em 04 (quatro)

    microrregies mato-grossenses: Alto Araguaia, Primavera do Leste, Rondonpolis e Tesouro.

    Esta pesquisa toponmica deu continuidade ao projeto de elaborao do Atlas Toponmico do

    Estado de Mato Grosso e ratifica, uma vez mais, a riqueza toponmica existente no Estado. A

    expressiva quantidade dos topnimos, registrados nos mapas e nas cartas topogrficas da

    mesorregio Sudeste Mato-grossense, tambm demonstra este fato.

    Palavras-chave: topnimos, mesorregio, Toponmia.

    ATLAS LINGUSTICO DA MESORREGIO SUDESTE DE MATO GROSSO

    Marigilda Antonio Cuba (UFMS/CAPES)

    Aparecida Negri Isquerdo (orientadora)

    Esta comunicao visa a apresentar resultados da pesquisa, produto de dissertao de Mestrado,

    que teve por objetivo a elaborao do Atlas Lingustico da Mesorregio Sudeste de Mato Grosso.

    O estudo pautou-se nos princpios terico-metodolgicos da Dialetologia Pluridimensional e foi

  • realizada em uma rede de oito pontos (Alto Araguaia, Campo Verde, Dom Aquino, Guiratinga,

    Itiquira, Poxoreo, Rondonpolis e Tesouro), segundo alguns critrios: antiguidade; aspectos

    histrico-culturais; representatividade das quatro microrregies que formam a Mesorregio

    Sudeste; densidade demogrfica; natureza do povoamento; distribuio geogrfica dos pontos na

    rea investigada; pontos propostos por Nascentes (1958) para essa regio de Mato Grosso; pontos

    que integram a rede de pontos do Projeto Atlas Lingustico do Brasil e do Projeto Atlas

    Lingustico de Mato Grosso. As entrevistas foram realizadas in loco, com o auxlio de um

    questionrio lingustico, contendo 161 perguntas que apuraram variantes fonticas e 157 que

    buscaram documentar variantes lexicais. Em cada localidade foram inquiridos quatro informantes

    um masculino e um feminino , de duas faixas etrias 18 a 30 e 45 a 70 anos , com escolaridade at a 8 srie do Ensino Fundamental, nascidos no local. O Atlas contm 122 cartas

    fonticas e 121 lexicais. Os dados mapeados nas 243 cartas lingusticas apontam algumas

    tendncias na fala dos habitantes da regio investigada, dentre outras: i) a evidncia de mudanas

    em curso na fala dos habitantes da rea geogrfica pesquisada; ii) a presena de traos de

    conservadorismo na fala dos informantes da segunda faixa etria e de inovao na fala dos

    jovens; iii) a manifestao de marcas de influncias interculturais e lingusticas na fala dos

    habitantes dos municpios estudados, decorrentes do contato entre povos de diferentes regies

    brasileiras que ali se fixaram e iv) marcas de regionalismos mato-grossenses.

    Palavras chave: Mato Grosso; variao lingustica, atlas lingustico.

    S6- Letramentos na perspectiva crtica Profa. Ms. Delvnia Aparecida Ges dos Santos (UFMT/CUR) e Profa. Dra. Flvia Andrea Rodrigues Benfatti (UFMT/CUR)

    Este simpsio prope uma discusso sobre os vrios conceitos de letramento que convivem na

    atualidade Letramento Digital, Letramento Visual, Novos Letramentos e Multiletramentos. Os letramentos so vistos como elementos constitutivos, criados socialmente nas prticas

    discursivas, entretanto, a perspectiva crtica dos letramentos considera e contesta as relaes de

    poder mediadas pelo uso cotidiano da lngua e aponta para a necessidade de compreender as

    implicaes desse uso da lngua nas realidades sociais.

    ENSINO DE INGLS: UMA EXPERINCIA DE LETRAMENTO CRTICO NA FEIRA

    DA VILA AURORA

    Jonathan de Paula Camargo (UFMT Campus Rondonpolis) Profa. Ms. Delvnia Aparecida Ges dos Santos (orientadora)

    Monte Mr (2009, 2010, 2011) sinaliza a relevncia do trabalho de letramento crtico como

    prtica de leitura comprometida com a expanso de perspectivas do aluno. Tal expanso consiste

    no exerccio de construo de sentidos nas dimenses individual, comunitria e global, de forma

    a relacion-las e, sobretudo, compreend-las em suas semelhanas e diferenas. De acordo com

    essa perspectiva, promover a aprendizagem para alm dos muros da escola, em outros espaos

    sociais, colaborar para um projeto de formao mais significativo. O principal objetivo deste

  • estudo compreender de que forma um espao social pode ser utilizado e transformado em um

    espao de letramento crtico. Inicialmente foi realizado um estudo exploratrio para identificar

    possveis alunos-participantes e os contedos/temas de seu interesse. Os dados coletados nessa

    fase preliminar foram utilizados para a elaborao de um curso dividido em quatro unidades

    temticas. As atividades foram pensadas de modo que o aluno pudesse perceber a conexo entre o

    conhecimento de mundo e o contedo proposto, bem como refletir sobre a lngua em seu uso

    cotidiano. Tambm foi levada em considerao a necessidade de promover a conscincia cidad e

    desenvolver o senso crtico dos alunos, conforme as orientaes dos documentos oficiais (LDB,

    PCNs e Orientaes Curriculares do Estado de Mato Grosso).

    Palavras-chave: Letramento Crtico; Espao de Letramento, Ensino de Lngua Inglesa.

    ENSINO-APRENDIZAGEM DE INGLS E CONFLITOS IDENTITRIOS

    Fernanda de Mello Cardoso (UFMT/CUR)

    Profa. Ms. Delvnia A. Ges dos Santos (orientadora) (UFMT/CUR)

    Este trabalho em andamento apresenta uma proposta de estudo referente ao ensino-aprendizagem

    de ingls na perspectiva dos novos letramentos (STREET; LUKE E DOOLEY; MENEZES DE

    SOUZA; MONTE-MR) e ensino crtico da Lngua Inglesa. A pesquisa est vinculada ao

    projeto Letras, pra que te quero? desenvolvido por alunos da graduao da Universidade Federal do Mato Grosso, Campus de Rondonpolis, e tem como objeto de estudo lngua, poder e

    identidade. uma pesquisa de cunho qualitativo, colaborativo que busca compreender e refletir

    sobre a constituio da identidade do aprendiz de Lngua Inglesa no contexto do ensino mdio,

    afim de investigar os temas geradores de debate acerca do objeto que possam tornar o ensino-

    aprendizagem de ingls em uma oportunidade de letramento critico.

    Palavras-chave: Letramento crtico. Identidade. Ensino-aprendizagem.

    Literatura em Lngua Inglesa na Escola Pblica: um caminho impossvel?

    Victor Souza Rodrigues/UFMT-CUR

    Profa. Ms. Delvnia A. Ges dos Santos/orientadora/UFMT-CUR

    Essa comunicao se prope a apresentar um projeto de monografia ligado aos estudos referentes

    ao ensino-aprendizagem de ingls na perspectiva dos letramentos (STREET; LUKE AND

    FREEBODY, MENEZES DE SOUZA; MONTE-MR) e ensino crtico da Lngua Inglesa.

    Trata-se de um estudo vinculado ao grupo de pesquisa "Letras pra que te quero?" desenvolvido

    por alunos da graduao da Universidade Federal do Mato Grosso, Campus de Rondonpolis.

    Este trabalho qualitativo tem por base metodolgica a colaborao e busca a Literatura como

    objeto e recurso no processo de aprendizagem da lngua, com o propsito de investigar de que

    modo os textos literrios em lngua inglesa podem ser trabalhados para ampliar as possibilidades

    de aprendizagem em sala de aula.

    Palavras - Chaves: Letramento crtico, Literatura, ensino- aprendizagem.

  • Ensino crtico de ingls: o uso de metforas em canes de Bob Marley

    Raimundo Alessandro Correia/UFMT-CUR

    Profa. Ms. Delvnia A. Ges dos Santos/orientadora/UFMT-CUR

    Essa comunicao expe um projeto de monografia ligados aos estudos referentes ao ensino-

    aprendizagem de ingls na perspectiva dos letramentos (STREET; LUKE AND FREEBODY) e

    das metforas discursivas (KRAMSCH; DUFVA) e ensino crtico da Lngua Inglesa. Trata-se de

    um estudo vinculado ao grupo de pesquisa "Letras pra que te quero?", desenvolvido por alunos da

    graduao da Universidade Federal do Mato Grosso, Campus de Rondonpolis. Esse trabalho

    qualitativo tem como alicerce metodolgico a cooperao e averigua de que modo o uso da

    metfora se encaixa no processo de aprendizagem da lngua, com o propsito de investigar de

    que maneira as metforas em canes de bob Marley podem ser aplicadas a fim de ampliar os

    sentidos atribudos e abordar as prticas sociais da linguagem do buscando trazer uma perspectiva

    de criticidade s discusses em sala de aula.

    Palavras - Chaves: Lngua Inglesa, Letramento Crtico, Metforas.

    S7- Lingustica de Corpus Aplicada ao Ensino de Lngua Inglesa e aos Estudos da Traduo Profa. Dra. Emiliana F. Bonalumi (UFMT/CUR

    ESTUDO DE DOIS VOCBULOS RECORRENTES E PREFERENCIAIS DA OBRA

    GABRIELA CRAVO E CANELA DE JORGE AMADO E SUA RESPECTIVA

    TRADUO PARA A LNGUA INGLESA

    Emiliana Fernandes Bonalumi (UFMT-CUR)

    Esta comunicao faz parte de um Projeto de Pesquisa maior intitulado: Anlise de vocbulos recorrentes e preferenciais em tradues literrias, jornalsticas, jurdicas, nas reas da culinria,

    moda e medicina, que vem sendo desenvolvido na Universidade Federal de Mato Grosso, Campus de Rondonpolis, desde maio de 2011. Almejamos apresentar a discusso de dois

    vocbulos recorrentes e preferenciais da obra Gabriela Cravo e Canela, de Jorge Amado e sua

    respectiva traduo para a lngua inglesa Gabriela Clove and Cinnamon, traduzido por James L.

    Taylor e William L. Grossman, a fim de identificar, comparar e analisar os vocbulos recorrentes

    e preferenciais selecionados para anlise. Nesta comunicao, tivemos como intuito investigar as

    semelhanas e diferenas sobre o uso dos vocbulos recorrentes e preferenciais em relao s

    tradues literais, omisses e variaes extradas do corpus literrio traduzido para a lngua

    inglesa, com base na literatura e na lingustica de corpus. Fundamentou-se esta pesquisa nos

    estudos da traduo baseados em corpus de Baker (1993, 1995, 2004) bem como em princpios e

    mtodos da Lingustica de Corpus de Berber Sardinha (2004).

    Palavras-chave: Estudos da traduo baseados em corpus, lingustica de corpus, vocbulos

    recorrentes e preferenciais.

  • A APROPRIAO DE PRTICAS DOCENTES EM LNGUA INGLESA NA SEGUNDA

    LICENCIATURA:

    VOZES DOS PROFESSORES DA ESCOLA PBLICA

    Profa. Ms. Ana Cristina Lobo-Sousa (UFMT/ROO)

    Profa. Ms. Maria Aparecida dos Santos (UFMT/ROO)

    Por meio do Plano Nacional de Formao de Professores da Educao Bsica PARFOR, j se tem formado em nosso campus de Rondonpolis da Universidade Federal do Mato Grosso UFMT/R cerca de 30 alunos nas segundas licenciaturas de lngua inglesa. Cada um desses alunos

    empreendeu pesquisa, seja de natureza terica, seja de natureza experimental, versando sobre, na

    maioria das vezes, dificuldades e metodologias no ensino de Lngua Inglesa. Entretanto, aps o

    regresso como licenciados para o ensino de lngua estrangeira, no se tem um acompanhamento

    efetivo do modo como a prtica docente desses alunos pode ter sido alterada, que mudanas

    aconteceram ou no. Nesse sentido, esse simpsio pretende discutir a prtica e a formao

    docentes, no sentido de relacionar os contedos apreendidos por ocasio da segunda licenciatura

    e as alternativas, propostas e prticas docentes, implementadas aps esse momento de formao

    inicial. Esperamos relatos de experincia, narrativas ou apresentaes de pesquisa que promovam

    a autonomia do professor frente ao desafio de ensinar uma segunda lngua na escola pblica.

    O ENSINO-APRENDIZAGEM DE LNGUAS E LITERATURAS ESTRANGEIRAS:

    EMBATES ENTRE O DISCURSO HEGEMNICO E O DA INCLUSO

    Prof. Ms. Marki Lyons (UFMT/ROO)

    O ensino de lnguas estrangeiras , tradicionalmente, um dos lugares que mais convida a

    perpetuao de discursos hegemnicos. Enquanto em tempos ps-modernos esses discursos

    comearam a ser confrontados por aqueles que sentem o peso total do seu carter excludente,

    muitos desses discursos continuam a circular de forma mais dissimulada, seja como parte de

    nossas crenas, seja como parte de nossas prticas dentro e fora da sala de aula, ou de alguma

    outra maneira. Mas esses discursos no so concretos e, por essa razo, a nossa inteno trazer

    tona o que, muitas vezes, permanece abaixo da superfcie ou nas entrelinhas, como uma forma de

    descobrir onde os contradiscursos esto tomando conta e, como tal, desafiando as prticas

    tradicionais do professor de lngua estrangeira para que, desse modo, possamos enfrentar com

    maior criticidade a incluso necessria interao na sociedade contempornea.

    Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Lngua estrangeira. Discurso. Hegemonia. Incluso.

    UMA INVESTIGAO DA TRADUO DE UM PHRASAL VERB POR MEIO DE

    CORPORA ON-LINE E DO LIVRO DIDTICO

    Valria Carrijo Tavares Fidelis (UFMT)

    Profa. Dra. Emiliana Fernandes Bonalumi (Orientadora - UFMT)

    Ao pensarmos em traduo, logo vem a nossa mente a prtica de traduzir um texto, por

    exemplo, que normalmente esta uma lngua estrangeira e passar a lngua materna. Nessa

    pesquisa toma-se como foco identificar, classificar e generalizar o uso de um phrasal verb por

    meio dos corpora on-line COMPARA e Corpus Multilngue para Ensino e Traduo (COMET) e

    tambm do livro didtico New English File Intermediate. Partindo do livro didtico, foi escolhido

    para anlise o seguinte phrasal verb pick up. Dessa forma, na segunda parte da pesquisa, buscou-

  • se a traduo deste phrasal verbs nos corpora on-line. Observa-se, por meio da pesquisa, que

    ainda est em andamento, que nas tradues foram usadas todas as definies, compreendendo-se

    que o phrasal verb tem diferentes significados. Alm disso, notamos que o tradutor utiliza a

    variao de significados e tambm a variao por meio de palavras sinnimas utilizadas nas

    tradues. Verificamos que os tradutores, para fazer a traduo, necessariamente precisam ter um

    amplo conhecimento da lngua, isto , uma fluncia para poder utilizar conhecimentos da lngua

    para que o texto de chegada seja compreensvel para o leitor; nesses casos, o tradutor poder

    fazer uso das omisses e variaes.

    Palavras-chave: Estudos da traduo baseados em corpora, Lingustica de corpus, Phrasal Verbs.

    ELABORAO DE MATERIAL DE GRAMTICA DA LNGUA INGLESA NVEL

    INTERMEDIRIO, POR MEIO DE CORPORA ON-LINE

    Ronaldo Adriano Santos (UFMT Tutor do Programa de Tutoria em Lngua Inglesa da UFMT/PROEG)

    Profa. Dra. Emiliana Fernandes Bonalumi (Orientadora/Departamento de Letras, UFMT)

    Quando se trata de aprender um novo idioma, uma das questes que mais pega os alunos a

    gramtica. Observa-se que nos livros didticos voltados para o ensino e aprendizagem da lngua

    Inglesa (LI), a metodologia estruturalista acaba limitando em grande parte o desenvolvimento

    deste aprendizado e no satisfazendo as inquietaes que os prprios alunos tm em relao

    gramtica e suas aplicaes no contexto da prtica escrita e oral. Considerando estes pontos, nos

    voltamos Lingustica de Corpus, valendo-se dos corpora on-line para trabalhar ento o ensino e

    aprendizagem da LI tendo como objetivo a investigao de um mtodo que ajude na aquisio e

    compreenso da gramtica por meio da elaborao de exerccios de gramtica baseados no

    prprio livro didtico e nos corpora on-line. Os corpora on-line oferecem tanto ao professor

    quanto ao aluno a oportunidade de trabalhar a lngua em uso em vrios contextos e em uma

    variao muito mais ampla do que aquela oferecida pelos livros didticos. E um dos resultados

    at o momento alcanado foi o de capacitar os alunos a fazerem suas prprias pesquisas de modo

    que encontrem respostas para suas inquietaes. Contudo, o trabalho ainda se encontra em

    andamento e aos poucos alcanando bons resultados a partir do uso desta ferramenta que os

    corpora on-line, para a elaborao de material de gramtica da LI.

    Palavras-chave: Lingustica de corpus; Corpora on-line; Aprendizado Movido por Dados.

    UMA ANLISE DE VOCBULOS RECORRENTES E PREFERENCIAIS

    ENCONTRADOS EM UM CORPUS LITERRIO PARALELO DA OBRA PERTO DO

    CORAO SELVAGEM, DE CLARICE LISPECTOR E SUA TRADUO PARA A

    LNGUA INGLESA.

    Gesiane Santos Paula (UFMT)

    Profa. Dra. Emiliana Fernandes Bonalumi (Orientadora UFMT)

    No que tange ao foco do nosso trabalho, propomos identificar, comparar e analisar, seis

    dos vocbulos recorrentes e preferenciais encontrados no corpus de texto escrito originalmente

    em lngua portuguesa e sua traduo para a lngua inglesa, usando como fonte de pesquisa a obra

    literria Perto do Corao Selvagem (Near to The Wild Heart) de Clarice Lispector, por meio do

    programa computacional WordSmith Tools. A obra foi traduzida para o ingls por Giovanni

    Pontiero. No trabalho, observamos as similaridades e as diferenas, ou seja, as variaes nesses

    mesmos vocbulos apresentados no corpus, em relao traduo para a lngua inglesa, levando

  • o pesquisador a empreender, de um modo mais completo e abrangente, um estudo de natureza

    descritiva e comparativa em uma extenso consideravelmente maior do que por meio de

    amostragens. Embora a pesquisa esteja em seu incio, observa-se a variao em alguns casos. Um

    exemplo dessa variao o primeiro vocbulo recorrente e preferencial analisado: medo, traduzido como fear e afraid. Verificamos que o tradutor nem sempre faz uso de vocbulos exatamente iguais ou com mesmo sentido. Aps essa fase, nossos estudos se voltaro tambm

    para os casos de omisso, onde poderemos analisar as estratgias usadas pelo tradutor.

    Palavras chave: Estudos da traduo baseados em corpus, lingustica de corpus, vocbulos

    recorrentes e preferenciais.

    DESAFIO DE ENSINAR LNGUA ENSTRANGEIRA PARA ALUNOS SURDOS

    Edilucy Oliveira Santana da Silva (UFMT-CUR)

    Marki Lyons (Orientadora UFMT-CUR)

    Este estudo investiga as possibilidades do ensino de lngua estrangeira para alunos surdos. A

    questo que lana nosso desafio como ensinar uma lngua estrangeira para alunos que no

    ouvem e no falam. Esse questionamento traz consigo os mltiplos discursos sobre o surdo e a

    aprendizagem, o conceito de lngua materna e lngua estrangeira, alm de um enfoque em

    mtodos de ensino de lngua estrangeira e as implicaes para o professor de lngua estrangeira e

    o aprendiz que no ouve ou fala. A nossa inteno, por meio de uma abordagem crtica-reflexiva,

    de investigar os discursos que circulam sobre o ensino-aprendizagem de lngua estrangeiras

    quando se trata de aprendizes surdos. Assim, a nossa espera de ampliar as perspectivas de

    incluso desse aluno na aula de lngua estrangeira.

    PALAVRAS-CHAVE: Ensino-aprendizagem de lngua estrangeira; Surdos; Incluso.

    Anlise Dos Vocbulos Recorrentes E Preferenciais Na Obra Remembering Babylon, De

    David Malouf

    George de Santana Mori (UFMT/CUR)

    Emiliana Fernandes Bonalumi (Orientadora) (UFMT/CUR)

    O presente trabalho apresenta a anlise dos vocbulos recorrentes e preferenciais nos corpora

    literrios na traduo do livro Remembering Babylon, de David Malouf, escrito originalmente em lngua inglesa e sua traduo para a lngua portuguesa com o ttulo Lembrando Babilnia, por Rubens Figueiredo. A pesquisa apresenta a investigao de seis vocbulos recorrentes e

    preferenciais, na qual se realizou uma anlise da traduo dos vocbulos ao que se refere

    traduo literal, variao e omisso apresentadas no corpus literrio escrito originalmente em

    lngua inglesa em relao ao corpus traduzido para a lngua portuguesa. A presente pesquisa

    justifica-se devido sua observao a partir de corpus paralelo para que o pesquisador possa

    empreender de modo mais completo e abrangente, um estudo de natureza descritiva e

    comparativa, em uma extenso consideravelmente maior do que por meio de amostragens. A

    pesquisa foi fundamentada nos estudos sobre traduo de Baker (1995, 1996); nas pesquisas

    sobre variao e omisso de Bonalumi (2010); nos trabalhos sobre os princpios da lingustica de

    corpus adotados por Berber Sardinha (2003, 2004). Utilizou-se o programa WordSmith Tools com

    a finalidade de proporcionar melhores recursos, como a anlise de diversos aspectos da

    linguagem com maior eficincia.

    Palavras chave: Estudos da Traduo, Corpora online, Textos Literrios.

  • S9- Encontros interdisciplinares: histria, cidades e literatura - prof. Dr. Edvaldo Correa Sotana (UFMS/CPAQ)

    ESCRITOS EM PGINAS IMPRESSAS: CAMPO GRANDE E A INSTALAAO DA TV

    MORENA (1965).

    Dr. Edvaldo Corre Sotana

    (Docente Curso de Histria/UFMS) e-mail: [email protected]

    Em 1965, a TV Morena surgia como primeira emissora televisiva do ento Estado do Mato

    Grosso. Por iniciativa dos irmos Eduardo, Elias e Ueze Zahran, a emissora fora instalada em

    Campo Grande e no na cidade de Cuiab, capital do Estado poca. Antes mesmo de ir ao ar,

    notcias sobre o empreendimento figuravam nas pginas da imprensa escrita campo-grandense,

    tal como demonstra uma breve investigao nas pginas dos jornais Correio do Estado e Jornal

    do Comrcio. Matrias jornalsticas sobre a rea de construo e a transformao do panorama da

    cidade, a chegada e as caractersticas da antena, a construo do auditrio, as previses para o

    funcionamento da emissora e as primeiras transmisses numa fase experimental figuraram nas pginas impressas. A assinatura do decreto, por Castelo Branco, autorizando o funcionamento da

    emissora e, tambm, diversas peas de propaganda abordando o processo de comercializao dos

    aparelhos tambm foram pauta dos jornais campo-grandenses. Portanto, so objetivos da presente

    comunicao de pesquisa apresentar e refletir sobre os escritos jornalsticos relativos instalao

    da TV Morena considerando, sobremodo, os registros sobre o impacto provocado pela chegada

    da caixa mgica na cidade.

    Palavras chave: TV Morena, histria, Campo Grande

    A MULHER NA VIDA POLITICO-PBLICA EM GOIS ENTRE 1980A 2000

    Wallan Pereira da Silva

    Graduado em Histria pela Universidade Estadual de Gois

    Orientadora: Ms Sandra Rodart Arajo

    Ao contrrio do que se pensa a mulher j era objeto de estudo pensada desde a antiguidade. Eram

    pensadas exclusivamente no campo filosfico. O problema estava em torno de distinguir sua

    diferena do sexo masculino. No sculo XX, a mulher no estar sendo pensada exclusivamente

    no campo filosfico, mas nas cincias humanas e sociais: Sociologia, Antropologia, Psicanlise e

    na Histria. A Histria anterior ao surgimento da Escola do Annales no tinha como preocupao

    a histria social dos excludos: camponeses, operrios, escravos; as pessoas comuns. Com a

    pluralizao do objeto na histria as mulheres so tidas como objeto e sujeito na histria. Esse foi

    o fator principal para que houvesse a criao de uma histria das mulheres. Os estudos sobre

    mulheres s tiveram desenvolvimento graas grande reviravolta da histria na ultimas dcadas

    do sculo XX, que voltou-se para temticas de grupos sociais at ento excludos de seu

    interesse. A Histria Cultural, ao preocupar-se com as identidades coletivas de uma ampla

    variedade de grupos sociais, favorece a pluralizao dos objetos de investigao histrica,

    concedendo s mulheres a condio de objeto da histria. O tema abordado ser a participao da

    mulher no espao publico goiano atravs da figura da jornalista e advogada Consuelo Nasser. O

    interesse por este tema se deu pelas crescentes manifestaes de homenagens pblicas a sua

    atuao no contexto jornalstico, feminista, no cenrio poltico goiano. Atualmente a figura da

    mulher ganha destaque internacional devido suas conquistas de poder e autonomia tanto no

  • mbito familiar quanto no social-poltico. Delimitado o tema, definimos os objetivos, tomando

    como fundamental necessidade de revelar os condicionantes histricos que contriburam para a

    atuao scio-poltica de Consuelo Nasser. nessa perspectiva que o trabalho se pauta, na

    procura de compreender os fatores histricos que definem a participao feminina no espao

    poltico/pblico e jornalstico em Gois.

    A luta da UFMT de Rondonpolis para se tornar UFR

    Ana Paula Campos Santos

    Graduanda em Histria pela Universidade Federal de Mato Grosso

    Orientadora: Profa. Dra. Laci Maria Arajo Alves

    A Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitrio de Rondonpolis vem

    conquistando seu espao na sociedade Rondonopolitana com muita luta e empenho dos seus

    professores, alunos e tcnicos ao longo desses quase quarenta anos de existncia. A Universidade

    Federal de Mato Grosso surge quando a cidade se desponta economicamente no cenrio mato-

    grossense e essa expanso capitalista em Rondonpolis que de 1970 em diante, acelerada.

    Embora a poltica educacional do municpio e do estado fosse voltada para o Ensino Fundamental

    e Mdio em 1976 comea tomar um novo rumo com a implantao do Ensino Superior

    inicialmente com dois cursos de curta licenciatura Cincia e Estudos Sociais. A construo de uma sede prpria foi um longo processo de reivindicaes junto a instancias superiores da

    UFMT, e ao mesmo tempo em que isso significava uma conquista, surgiram vrias dificuldades.

    A distncia do Centro da cidade, a irregularidade do transporte coletivo, a deficincia do

    fornecimento de energia eltrica e hdrica, a escassez de professores, o excesso de poeira e lama,

    a distncia geogrfica em relao a Reitoria da UFMT, etc. Nesse quadro, a maior parte dos

    recursos continuava sendo aplicado na sede, ou seja, em cursos da UFMT Cuiab, em detrimento

    dos cursos ofertados em Rondonpolis. No entanto, apesar da poltica de racionalizao de gastos e de desmantelamento das universidades publicas, o Campus de Rondonpolis continuou investindo na criao de cursos e de programas e intensificando o desejo de ser uma

    Universidade autnoma. Este trabalho uma tentativa de entender melhor o processo de luta pela

    criao da Universidade Federal de Rondonpolis, o envolvimento da sociedade local, da classe

    poltica e da comunidade acadmica posto que uma Universidade independente um avano

    positivo para toda a Regio Sul de Mato Grosso.

    Experincia e modos de vida dos produtores da economia solidria em So Jos do Povo

    (1997)

    Renata Leo Gomes

    Graduanda em Histria pela Universidade Federal de Mato Grosso

    Orientadora: Profa. Dra. Laci Maria de Arajo Alves

    [email protected]

    A proposta dessa pesquisa parte de uma primeira analise referente formao histrica regional

    de So Jos do Povo. A partir dessa perspectiva, observaremos a forma pela qual se deu a

    ocupao de povoamento, bem com a expanso dessa regio e as associaes que surgiram, assim

    como a associao Dando as Mos, os tipos de produtos cultivados pelos pequenos produtores na regio de So Jos do Povo e para onde escoada tal produo. O objetivo e evidenciar as

    principais necessidades e deficincias dentro das propriedades rurais dos assentamentos e como

    se deu o processo de criao e manuteno da associao Dando as Mos. Tal pesquisa tem a pretenso de discutir a experincia dos agentes ativos na sua prpria forma de manuteno da

  • vida e de uma economia que contribui para o crescimento econmico do municpio.

    Analisaremos esta questo a partir da histria oral. Desse modo, evidenciaremos esses sujeitos

    como detentores de sua prpria histria, e, por conseguinte suas memrias esto interligadas com

    a memria do municpio de So Jos do Povo.

    Palavra-chave: Experincia, economia solidaria, So Jos do Povo.

    A Igreja na formao scio histrica do municpio de So Jos do Povo-MT

    Denise Coleti Barbosa

    Graduanda em Histria pela Universidade Federal de Mato Grosso

    Este trabalho tem por objetivo mostrar a mediao da Igreja Catlica no processo de organizao

    do municpio de So Jos do Povo, nas lutas por melhorias e nos movimentos sociais. Evidenciar

    a influncia de uma associao criada pela Igreja Catlica Sociedade dos Amigos de So Jos do Povo na emancipao de So Jos do Povo. Mostrar a contribuio e a participao da Igreja Catlica no desenvolvimento do Municpio, especialmente, no aspecto cultural e na organizao

    das pessoas em comunidades. Sendo estes algumas das principais questes a serem evidenciadas.

    E outras questes como: a influncia da Igreja na emancipao desta regio? Sua contribuio

    para a vida das pessoas dessa comunidade? Entre outras que sero respondidas ao decorrer do

    Trabalho de Concluso de Curso. Em uma poro do Mato Grosso que privilegia os grandes

    produtores, voltar os olhos para a pequena produo tambm uma forma de mostrar as muitas

    possibilidades do viver e do fazer em nossa regio. Tenho utilizado a Histria Oral por meio de entrevistas com antigos moradores do Municpio, o Proco atual e algumas freiras franciscanas

    que permaneceram por vrios anos na Parquia So Jos do Povo, pois acredito que estas

    revelaro dados importantes com relao organizao das pessoas no municpio. Dessa forma,

    alm de mostrar a Igreja como mediadora da organizao das pessoas e na formao scio

    histrica do Municpio, tem por objetivo contribuir para a ampliao da leitura a respeito deste

    contexto, pois h poucos documentos (fontes e referncias) sobre este assunto.

    Palavras-chave: Organizao, Igreja Catlica, Movimentos Sociais.

    Gleba Rio Vermelho experincias da formao scio histrica

    Patrcia Regina Teixeira de Medeiros Santos

    Graduanda em Histria pela Universidade Federal de Mato Grosso

    Orientadora Prof Dr Laci Maria Arajo Alves

    Este trabalho parte de um estudo que se dedica a compreender as relaes dissonantes na

    estruturao da Gleba Rio Vermelho que est localizada no municpio de Rondonpolis BR 364, no KM- 208, desde sua formao no ano de 1986 e sua atual formatao. Contanto

    buscaremos elucidar como se apresentam as relaes sociais e comerciais sendo este um dos

    fornecedores de produtos alimentcios no industrializados, de maneira que esta atividade

    contribua para manuteno da prpria Gleba. Metodologicamente a anlise da formao e

    estruturao da Gleba ser procedente de reviso bibliogrfica j existente e compreenso da

    vinculao das matrias dispostas na imprensa local sobre as atividades scio econmicas. A

    proposta desse trabalho evidenciar questes iniciais na conquista da terra e como experincias

    foram legitimando ou resignificando outras realidades, considerando tambm outras prticas

    cotidianas.

  • Palavras chave: Experincia, Questo agrria e Histria local.