Caderno Rio Grande

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Origem Página 4 Berço do Futebol Páginas 10 e 11 Em franco crescimento Ao completar mais um aniversário, Rio Grande se destaca pela consolidação do Polo Naval A história do Estado começa por Rio Grande Três clubes centenários permanecem em atividade Jô Folha - DP

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Caderno Especial do Diário Popular sobre o aniversário da Noiva do Mar.

Transcript of Caderno Rio Grande

Page 1: Caderno Rio Grande

Origem

Página 4

Berço do Futebol

Páginas 10 e 11

Em francocrescimento

Ao completar maisum aniversário, Rio

Grande se destacapela consolidação

do Polo Naval

A história doEstado começapor Rio Grande

Três clubes centenáriospermanecemem atividade

Jô F

olha

- D

P

Page 2: Caderno Rio Grande

Arte Leonardo Alves - DP

cultura

alegria

esperança

futebol

união

educação

emprego

Pablo Rodrigues -editor-chefe do Diário Popular

Rio Grande e a força do trabalhoEditorial

276 anos de Rio Grande

ExpedienteEditor-chefe: Pablo Rodrigues | Coordenadora de Rio Grande: Juliana Sanches | Projeto Gráfico e ilustração: Leonardo Alves | Fotografia: Jô Folha e Marcus Maciel

DIÁRIO POPULARDIÁRIO POPULARDIÁRIO POPULARDIÁRIO POPULARDIÁRIO POPULAR Terça-feira, 19 de fevereiro de 2013 03

A cada peça instalada - gran-

de ou pequena - a indús-tria naval em Rio Grandeconstrói bem mais do que

apenas uma plataforma numerada e no-meada de, digamos, P-63: ela constrói,no fundo, a esperança. Devolve diariamen-te aos rio-grandinos e à Zona Sul a auto-estima perdida em tempos de desem-prego. E não há nada mais trágico paraum trabalhador do que, de repente, ver-se perdido, com a Carteira de Trabalhona mão e os bolsos vazios, na massa semrosto dos que batem de porta em porta enão encontram vaga.

Pois em Rio Grande dá-se o proces-so inverso. A cidade já vive período depleno emprego. Mais: busca mão de obra

sidade Federal do Rio Grande (Furg) e oInstituto Federal Rio Grande do Sul(Campus Rio Grande) são dois exem-plos de excelência no ensino. O grandenúmero de museus no município deixarecado inequívoco: o orgulho, a preocu-pação e o cuidado com a memória sãotraços distintivos do povo rio-grandino- algo que pouco se vê país afora. E sepoderia falar ainda da centenária paixãopelo futebol. A cidade abriga três timescom mais de um século de história:Sport Club Rio Grande, Sport Club SãoPaulo e Football Club Riograndense.

É corretíssimo, como atestam oshistoriadores, dizer que o Estado nas-ceu por Rio Grande, há 276 anos. Maiscorreto ainda, e um dever de justiça, édizer que hoje, 276 anos depois, por RioGrande - pelas mãos de milhares deseus trabalhadores - o Estado renasce.

em outros municípios da região. O quemais os rio-grandinos poderiam desejarpara o aniversário da cidade? Chegar aos276 anos em franco desenvolvimento etrazendo consigo a reboque grande par-te do Estado é digno de nota. E de pro-funda alegria.

Para se ter uma ideia, em apenasuma das empresas que trabalham coma construção de plataformas, a Quip, hácerca de sete mil funcionários. Sete milfamílias capazes de viver com dignida-de. Porque há trabalho. Porque há par-ticipação coletiva na construção de umpaís melhor. Quem dera todos os polí-ticos entendessem o trabalho de ma-neira tão cidadã quanto o homem queao colocar o seu pingo de solda na es-trutura do navio sente-se responsávelpor fazê-lo navegar. Sente-se responsá-vel por ajudá-lo a manter-se no mar. Ho-

mens esses, soldadores, que aos mon-tes há em Rio Grande, caro leitor. Ho-mens capazes de construir uma nação.Indispensáveis, esses homens.

O maior desafio hoje do Poder Pú-blico rio-grandino neste processo decrescimento econômico é garantir qua-lidade de vida à população. Como bemsalienta o prefeito de Rio Grande, Ale-xandre Lindenmeyer (PT), em repor-tagem deste caderno especial de ani-versário, as redes de educação e saúdeno município não acompanharam osalto industrial dado. Mas poderãochegar a acompanhar. Ainda há tem-po. E ter consciência clara do proble-ma é o primeiro passo para conseguiratacá-lo adequadamente.

Polo econômico atualmente, a ci-dade tem sido há bastante tempo refe-rência educacional e cultural. A Univer-

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Rio Grande

Rio Grande berço do EstadoMunic íp io, que completa 276 anos neste d ia 19 de fevere i ro, fo i responsávelMunic íp io, que completa 276 anos neste d ia 19 de fevere i ro, fo i responsávelMunic íp io, que completa 276 anos neste d ia 19 de fevere i ro, fo i responsávelMunic íp io, que completa 276 anos neste d ia 19 de fevere i ro, fo i responsávelMunic íp io, que completa 276 anos neste d ia 19 de fevere i ro, fo i responsávelpor dar in íc io à h istór ia do Rio Grande do Sulpor dar in íc io à h istór ia do Rio Grande do Sulpor dar in íc io à h istór ia do Rio Grande do Sulpor dar in íc io à h istór ia do Rio Grande do Sulpor dar in íc io à h istór ia do Rio Grande do Sul

Jô Folha - DP

Cenário

Novas velas nas vagonetas já fazem parte da mudança na revitalização de um dos principais cartões postais da cidade

04 DIÁRIO POPULARDIÁRIO POPULARDIÁRIO POPULARDIÁRIO POPULARDIÁRIO POPULAR Terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

276 anos de Rio Grande

A cidade do Rio Grande

é a mais antiga do Rio Grande do Sul. Foi através deste município

que se constitui toda a história do Estadogaúcho. Fundada no dia 19 de fevereiro de1737 pelo brigadeiro José da Silva Paes, aregião era de grande valor para a coroa por-tuguesa, pois aqui se podia montar umsistema de defesa para garantir a posse dodomínio português sobre o Brasil.

Silva Paes chegou à cidade com umaexpedição militar, principalmente para as-segurar-se de que os espanhóis não iriamdominar essa região. Ponto estratégico nes-te plano estava a Barra do Rio Grande deSão Pedro que se constituía no acesso idealpara que aqui se instalasse um reduto mili-tar que, efetivamente, garantisse a presençaportuguesa no Sul, mesmo após a queda daColônia do Sacramento e foi por este cami-nho que Silva Paes chegou a estas terras.

Em fevereiro de 1737, o brigadeiro Joséda Silva Paes transpôs a Barra do Rio Grandede São Pedro, aqui fundando o presídio doRio Grande, e erguendo o Forte Jesus, Ma-ria e José. Nascia assim a primeira povoa-ção do Rio Grande do Sul. Com ele vierammilitares e civis para o que viria a ser oprimeiro povoamento do Estado. Em 1751,este povoado foi elevado à condição devila. Com o crescimento em 1760 o RioGrande, que até então estava sujeito à Ca-pitania de Santa Catarina, passou a ser acapital da nova Organização Administrati-va, a Capitania do Rio Grande de São Pe-dro. Pode-se dizer que foi neste momentoque nasceu o Estado gaúcho.

Com a intensificação dos conflitos en-tre portugueses e espanhóis, a cidade nãoficou fora dos combates. No ano de 1763, aaté então vila foi ocupada pelos espanhóisque permaneceram por 13 anos instala-dos. Foi em abril de 1776 que o sargento-

mor Rafael Pinto Bandeira com o apoiodo governo português retomou as terrasde São Pedro.

Foi no ano de 1835 que a Vila do RioGrande de São Pedro, passou à denomi-nação de Cidade do Rio Grande. Com asbatalhas da Revolução Farroupilha apro-ximando-se de Porto Alegre e Rio Gran-de sendo ponto estratégico de defesa, ogovernador transferiu a sede da capital daprovíncia para o município.

Os Molhes da Barra

Não somente como sistema de defe-sa, a Barra do Rio Grande também é oalicerce para o desenvolvimento econô-mico da região. Único sistema portuáriomarítimo do Rio Grande do Sul a Barrado Rio Grande é o encontro da Lagoa dosPatos com o Oceano Atlântico. Mas acorrenteza, os ventos e a agitação do oce-ano acabam por formar inúmeros ban-cos de areia no fundo do mar.

Para o desenvolvimento da região esseentrave acabava por fazer com que mui-tas embarcações não conseguissem, oudesistissem, de vir até o Porto. Os peri-gos da “Barra diabólica” eram muitos emesmo os mais experientes capitães ti-nham receio de realizar a passagem.

Foi nesse sentido que era preciso re-solver o problema de entrada e saída dasembarcações. A segurança da região e odesenvolvimento econômico dependiamdisso. O primeiro projeto para constru-ção dos braços de pedra veio do inglêsJohn Clarke. A segunda tentativa da cons-

trução dos molhes veio como resultadode um relatório produzido pelo enge-nheiro Honório Bicalho e sua equipe.Outra opinião veio de Pieter Caland, res-ponsável por obras hidráulicas na Ho-landa. As obras foram iniciadas, mas foiapenas em 1908 que um contrato foi as-sinado pelo governo brasileiro e as obrascompletamente executadas.

Segundo o livro Porto e Barra doRio Grande, de Francisco das Neves Al-ves, foi no dia 1º de março de 1915 que onavio-escola Benjamin Constant atraves-sou os dois gigantescos braços de pedraque conduziam as embarcações do oce-ano até a lagoa. A tão sonhada obra atéhoje é considerada uma das maiores daengenharia oceânica do planeta, sendo

comparada aos canais de Suez e Pana-má.

Os braços de pedra que conduzem aRio Grande são de fundamental impor-tância em toda a história do município.Somente com eles foi possível o plenofuncionamento de um porto marítimopara carga e descarga de produtos comregularidade. Além de auxiliar na prote-ção das embarcações, os Molhes da Bar-ra guardam ainda um reduto ambientalde botos e leões-marinhos além de di-versos pássaros que utilizam as pedras.O passeio de vagoneta, um carrinho em-balado pelo vento, leva o visitante quatroquilômetros da orla da praia. Uma visitaimperdível a esta obra tão importantepara o Rio Grande do Sul.

Pôr do solpode serapreciado narua HenriquePancada

Construídaem estilo

neogótico,Igreja NossaSenhora doCarmo é um

dos maisbelos templos

do RS

Fotos Marcus Maciel - DP

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Rio Grande

Os impactos do Polo NavalMui tas ações prec isam ser tomadas para garant i r que a popu laçãoMui tas ações prec isam ser tomadas para garant i r que a popu laçãoMui tas ações prec isam ser tomadas para garant i r que a popu laçãoMui tas ações prec isam ser tomadas para garant i r que a popu laçãoMui tas ações prec isam ser tomadas para garant i r que a popu laçãos in ta o c resc imento econômico a l i ado à qua l idade de v idas in ta o c resc imento econômico a l i ado à qua l idade de v idas in ta o c resc imento econômico a l i ado à qua l idade de v idas in ta o c resc imento econômico a l i ado à qua l idade de v idas in ta o c resc imento econômico a l i ado à qua l idade de v ida

Desenvolvimento

276 anos de Rio Grande

A s autoridades do Rio Gran-de estão desde o início doprocesso de consolidaçãodo Polo Naval em debates

constantes sobre os impactos que essedesenvolvimento tem causado na cidade.Segundo o prefeito Alexandre Lindenmeyer(PT) a cidade até hoje não foi organizadapara esse processo. Mesmo considerandoeste ser um momento de otimismo paraos moradores, ele diz que muitas açõesprecisam ser tomadas para garantir que apopulação do município sinta esse desen-volvimento com qualidade de vida.

“Temos uma cidade que cresceu eco-nomicamente, mas não acompanhou emequipamentos: escola, posto de saúde, nãohouve planejamento. Enquanto municí-pio não se conseguiu atrair grandes in-vestimentos habitacionais, o que acabouelevando os preços dos aluguéis. Se nãotivermos ações fortes, rápidas e pensa-das para curto, médio e longo prazo e oprolongamento para a zona oeste, pen-sando Rio Grande a partir do São Gonça-lo podemos ter uma situação preocupan-te”, afirma.

O presidente da CDL de Rio Grande,Renato Lima, afirma que o desenvolvi-mento da cidade tem sido excelente emalguns setores como alimentação, super-mercado, serviços e no ramo hoteleiro.“Como presidimos uma entidade lojistaalguns ainda dizem que não sentiram essaexplosão e dentro da CDL estamos refle-tindo sobre este tema. Muitos dos traba-lhadores não trazem as famílias que sãoefetivamente aqueles que usufruem docomércio”, afirma. Ainda segundo Lima,a cidade passou 30 anos sem receber ne-nhum tipo de investimento e, por isso,não havia demanda que fizesse o empre-sário investir. “Hoje a demanda aumen-tou e já percebemos a vontade do empre-sário de melhorar”, conclui.

Choque de culturas

Lima ainda apresenta outra preocu-pação constante das autoridades locais.O desenvolvimento trouxe para a cidadeum choque cultural enorme. Rio-grandi-nos foram apresentados às culturas nor-destina e paulista, de uma forma muitomais íntima do que antes acontecia. “Temque existir um trabalho social por partedo Poder Público e dos empresários,como campanhas de conscientização para

que esse choque cultural não gere maio-res problemas”, afirma ele.

O presidente da Câmara do Comér-cio, Renan Lopes, também pensa de umamaneira semelhante a Renato e afirmaque essas ações por ele propostas de-vam ser postas em prática. “Dentro dasempresas também deve existir esse pro-cesso de conscientização de que é ne-cessário tratar bem as pessoas que es-tão recebendo, ter educação, assim comotambém é preciso dizer aos rio-grandi-nos que é necessário para o nosso de-senvolvimento que estas pessoas este-jam aqui”, afirma ele.

O prefeito Alexandre Lindenmeyerafirma que a prefeitura também irá tra-balhar para facilitar o entrosamento deculturas que hoje ocorre na cidade. “Va-mos trabalhar fortemente para dificul-tarmos ao máximo os sentimentos dexenofobia, de não acolhida às pessoasque escolhem a cidade para desenvolver

suas atividades. Temos que ser uma ci-dade com respeito à diversidade cultu-ral, que respeite as demais e preserve assuas culturas. São grandes os desafios,mas já vivemos outros ciclos e apren-demos a lidar com essas mudanças”,afirma.

Sobre o empresariado rio-grandinoLopes diz que é hora de investir emRio Grande e que é preciso descruzaros braços e aproveitar as oportunida-des que estão surgindo. “Estamos vi-vendo um momento diferenciado dedesenvolvimento. Foi isso que sem-pre buscamos para a cidade e enquantoentidade estamos participando ativa-mente desse processo”, conclui.

O deputado estadual Adilson Tro-ca (PSDB) diz que “em seus 276 anosRio Grande já passou por diversos ci-clos e vive hoje um momento de amplocrescimento. O Polo Naval trouxe umasérie de oportunidades de empregos e

desenvolvimento econômico que reper-cute em toda a região. Isto é fruto demuito trabalho e é uma alegria podercontribuir nestas conquistas”, afirma.

SUPRG

O superintendente do Porto do RioGrande, Dirceu Lopes, tem uma respon-sabilidade enorme neste processo de de-senvolvimento da cidade. Os investi-mentos do governo federal na indústrianaval afetam diretamente a área de atu-ação da superintendência. É ele o co-mandante da organização portuária rio-grandina. “É um orgulho para o Portodo Rio Grande ter sua história e suacultura tão intrinsecamente relaciona-das ao desenvolvimento da cidade. Nes-tes 276 anos, queremos destacar a con-dição privilegiada em que o porto en-contra-se proporcionada inicialmentepela localização estratégica do muni-cípio. O Porto do Rio Grande está empermanente evolução e juntamentecom os governos federal, estadual emunicipal, queremos oportunizar arealização de políticas públicas quegarantam o desenvolvimento socioe-conômico e sustentável da cidade e re-gião contribuindo para a geração deemprego e renda à comunidade rio-gran-dina”, finaliza. Com a vontade das auto-ridades e o apoio da comunidade local acidade vai moldando-se a sua nova rea-lidade. São muitas as mudanças que vêmocorrendo e é desse porto, um dos mai-ores do Brasil, que está nascendo umnovo estado do Rio Grande do Sul.

Infocenter - DP

Setortrouxe umasérie deoportunidadesde empregosque repercuteem todaa região

Uma das preocupações do Executivo é com o déficit habitacional

Marcus Maciel - DP

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Rio Grande

Origem do futebol nacionalNesta ed ição o D iá r io Popu la r p res ta homenagem aos t rês centenár iosNesta ed ição o D iá r io Popu la r p res ta homenagem aos t rês centenár iosNesta ed ição o D iá r io Popu la r p res ta homenagem aos t rês centenár iosNesta ed ição o D iá r io Popu la r p res ta homenagem aos t rês centenár iosNesta ed ição o D iá r io Popu la r p res ta homenagem aos t rês centenár iosc lubes em at i v idade: Leão do Parque, Gur i Te imoso e o Vovôc lubes em at i v idade: Leão do Parque, Gur i Te imoso e o Vovôc lubes em at i v idade: Leão do Parque, Gur i Te imoso e o Vovôc lubes em at i v idade: Leão do Parque, Gur i Te imoso e o Vovôc lubes em at i v idade: Leão do Parque, Gur i Te imoso e o Vovô

Esporte

Infocenter - DP

Mesmo comproblemasfinanceiros,os clubes dacidadecontinuamparticipandodecompetiçõesestaduais

A histórica cidade do Rio Gran-

de além de ser o berço do Es- tado do Rio Grande do Sul tem também grande participação

no desenvolvimento do futebol nacional.Estão aqui três grandes clubes que mes-mo com problemas financeiros, fazemparte da história deste esporte tão ama-do pelos brasileiros. O Diário Popular,

nesta edição comemorativa faz umajusta homenagem aos centenários Leãodo Parque, Guri Teimoso e o Vovô.

Sport ClubRio Grande

O Sport Club Rio Grande nasceuno dia 19 de Julho de 1900, mas a histó-ria do futebol no Brasil nasceu um pou-co mais cedo. Com pouco tempo de

diferença, pois, se acredita que o jogosó começou a ser praticado em 1894quando Charles Miller trouxe a pri-meira bola da Inglaterra. Naquela épo-ca apenas a alta aristocracia praticavao esporte que em pouco tempo se dis-seminou pela população. Nos primei-ros anos dos times profissionais ape-nas pessoas brancas tinham permis-são para praticar o esporte.

Em Rio Grande, no início do sécu-

lo 20 começava a se desenvolver umclube que iria entrar para a história. OSport Club Rio Grande, carinhosamen-te conhecido como “Vovô”, é o clubede futebol mais antigo em atividade. Oesporte chegou a esta cidade atravésdo alemão Johannes Christian MoritzMinnemann que em sua bagagem trou-xe essa nova modalidade esportiva quecomeçava a ser sensação nos paíseseuropeus.

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