Breve Historia Linguistica Da Lingua Portugesa

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8/10/2019 Breve Historia Linguistica Da Lingua Portugesa http://slidepdf.com/reader/full/breve-historia-linguistica-da-lingua-portugesa 1/23 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LICENCIATURA EM LETRAS ANA CAROLINA CRUZ LOPES DEISE LUCI AUGUSTO DA SILVA LAILA LEMOS LOURENÇO LÍVIA FERREIRA BARRETO MANUELA MOREIRA NASCIMENTO PAMELA AMORIM BRANDÃO POLIANA BATISTA DOS REIS RAFAEL MARQUES FERREIRA BARBOSA MAGALHÃES (org.) ROBERTO CAMPOS MERCÊS (org.) BREVE HISTÓRIA LINGUÍSTICA DA LÍNGUA PORTUGUESA Salvador 2011

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1

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIALICENCIATURA EM LETRAS

ANA CAROLINA CRUZ LOPESDEISE LUCI AUGUSTO DA SILVA

LAILA LEMOS LOURENÇOLÍVIA FERREIRA BARRETO

MANUELA MOREIRA NASCIMENTOPAMELA AMORIM BRANDÃOPOLIANA BATISTA DOS REIS

RAFAEL MARQUES FERREIRA BARBOSA MAGALHÃES (org.)ROBERTO CAMPOS MERCÊS (org.)

BREVE HISTÓRIA LINGUÍSTICA DA LÍNGUAPORTUGUESA 

Salvador2011

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ANA CARLINA CRUZ LOPESDEISE LUCI AUGUSTO DA SILVA

LAILA LEMOS LOURENÇOLÍVIA FERREIRA BARRETO

MANUELA MOREIRA NASCIMENTOPAMELA AMORIM BRANDÃOPOLIANA BATISTA DOS REIS

RAFAEL MARQUES FERREIRA BARBOSA MAGALHÃES (org.)ROBERTO CAMPOS MERCÊS (org.)

BREVE HISTÓRIA LINGUÍSTICA DA LÍNGUAPORTUGUESA 

Trabalho apresentado como segunda avaliação parcialda disciplina LET A 23 - Introdução à LingüísticaRomânica, ministrada pela Profa. Jaqueline CarvalhoMartins de Oliveira, no semestre 2011.1.

Profa. Jaqueline Carvalho Martins de Oliveira

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RESUMO

Descrição das transformações que ocorreram ao longo do tempo culminandona formação da Língua Portuguesa como conhecida hoje, desde a invasão daPenínsula Ibérica pelos romanos, com a implantação do Latim como língua

oficial, até ser decretada língua oficial no Brasil. Para tanto foram consideradosos fatos históricos que, de alguma forma, intervieram linguisticamente, como asinvasões germânicas, a formação do Romance, a invasão dos mouros, aformação do Galego-português, a separação entre a Galícia e Portugal, onascimento da Língua Portuguesa, a expansão marítima, as colonizaçõesportuguesas e a implantação do idioma nas colônias, a colonização do Brasil, aimplantação da língua como oficial no Brasil.

Palavras-chave: Filologia; Filologia Românica; História da Língua Portuguesa

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ZUSAMMENFASSUNG 

Beschreibung auf Veränderungen durch zeit, die gipfelte in der Gründung derportugiesischen als bekannten heute, seit Römische Invasion der IberischeHalbinsel, mit die Einführung des Latein als Amtssprache, bis Portugiesisch zur

Offiziellen Sprache in Brasilien ausgestellt wurden. Für beide, alle historischeFakten die, irgendwie, linguistiklich einflussen haben, als germanische Invasion,Romance Geburt, Maurische Invasion, Geburt der Galicischen-Portugiesischen,Galicischen-Portugiesischen Trennung-Bildung der Portugiesischen, Expansionin Übersee, Portugiesischen Besiedlungen und Einsatz des Portugiesischen indie Kolonien , Besiedlungen des Brasilien, Einsatz des Portugiesisch alsAmtssprache in Brasilien, gedanken wurden

Schlüsselwörter: Philologie; Romanische Philologie; Geschichte derPortugiesischen

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SUM RIO

1 INTRODUÇÃO 06

2 A PENÍNSULA IBÉRICA E SUA ROMANIZAÇÃO 07

3 INVASÕES GERMÂNICAS 09

4 INVASÃO DOS MOUROS 10

5 O GALEGO PORTUGUÊS 12

6 SEPARAÇÃO ENTRE GALICIA E PORTUGAL E ENTRE O

GALEGO E O PORTUGUÊS

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7 A LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL 16

8 O QUE FALAMOS NO BRASIL? 21

9 REFERÊNCIAS 23

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INTRODUÇÃO

O conceito de língua transcende diversas abordagens teóricas, sem que elas

necessariamente entrem em consenso. São inúmeras as definições de língua,

desde a gramática normativa até as mais novas correntes teóricas, e até

mesmo contraditórias. Porém, pode-se afirmar que, nessas denominações, a

língua, esse conjunto de sinais escritos e/ou orais, servirá a um grupo de

pessoas como instrumento de comunicação.

É evidente que para esse “conjunto de sinais” ganhar foro de língua, fatores

sociais, políticos, econômicos e/ou religiosos influenciam fortemente. Tomemos

o Latim como exemplo da ação desses fatores extralinguísticos. Esse, que noinicio nada mais era que o dialeto de um grupo de pastores, se impôs sobre

outros, muitos também Indo-europeus, da região do Lácio, através de diversas

intervenções sociopolíticas e econômicas, e, como sabemos hoje, se tornou de

tão grande importância na história linguística do mundo ocidental. Com o

Português, hoje falado por entre 170 e 210 milhões de pessoas ao redor do

mundo, segundo divulgação da Universidade Federal de Pernambuco, e

também produto de diversos trânsitos culturais (principalmente romanos), asituação não é diferente.

Mas qual seria a origem da língua portuguesa? O Latim surge rapidamente

como resposta trivial a este questionamento. Entretanto, o percurso ao

português atual (ou, porque não, “portugueses atuais”) é algo muito mais

complexo e profundo. Esse trabalho pretende uma investigação superficial

(afinal, trata-se de um estudo de graduação e ainda não nos sentimos

conhecedores o bastante desse fascinante e incessante processo de

mudanças da nossa língua) sobre o decurso do português, enfocando os

aspectos extralinguísticos.

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A PENÍNSULA IBÉRICA E SUA ROMANIZAÇÃO

Para falar sobre a origem do português, é necessário que compartilhemos o

mesmo objeto de estudo da filologia: o texto. São datados do século XIII os

primeiros textos escritos em português. Porém, faz-se imprescindível iniciar

esse estudo a partir da formação dos povos que ocuparam essa região, afinal a

Ibéria não era desabitada.

Antes da chegada dos romanos, a península ibérica era habitada por uma

complexa mistura racial de povos autóctones, entre celtas, iberos, púnico-

fenícios, lígures, gregos e outros grupos ainda mal identificados, dentre os

quais se destacam os bascos, os celtas e os ambroilírios. Por volta do ano 218a.C. os romanos, por ambição, invadem a região, o que representa episódio da

Guerra Púnica na busca do controle do acesso ao Mediterrâneo, domínio até

então dos cartagineses. Após vencer os púnicos, a instalação do império

romano e, consequentemente, do latim como língua daquela região é quase

que absoluta.

Nenhum desses povos conseguiu preservar sua língua diante do

avanço romano, com exceção dos Bascos. O Latim Vulgar receberiadeles contribuições lexicais, tendo preservado sua morfologia e suasintaxe. E por isso que o Galego, o Português e o Castelhanomantêm ate hoje uma gramática neolatina. (CASTILHO, 20??. p. 16

Dividida inicialmente em duas partes: ao oriente da península a Hispania

Citerior; ao seu ocidente a Hispania Ulterior, província em que surgirá o galego-

português. Nesta região,

Formou-se uma cultura citadina, mais desenvolvida economicamente,e mais isolada de Roma: para viajar a capital do Império, só de navio.Em consequência, desenvolveu-se nessa região uma modalidadeconservadora do Latim Vulgar, particularmente na Bética, em que iriasurgir o Galego-Português. Esta língua românica, portanto, seria maisconservadora no vocabulário, na fonética e na sintaxe, transformandomenos o Latim Vulgar. (CASTILHO, 20??. P. 6)

Neste território, os gallaeci , especialmente, conservaram por mais tempo

elementos de sua própria cultura. O que pode justificar algumas diferenças

entre a evolução do galego-português e das demais línguas que se originaram

na Hispania Citerior. De acordo com BARBOSA (2005, p. 3)

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A Gallaecia, já romana, entra a fazer parte do mundo romano eadopta pouco a pouco o latim como língua culta emboraprovavelmente continuasse com a sua língua autóctone até bementrada a Idade Média [...]

É interessante observar que o próprio latim adotado e utilizado por esses povos

era o vulgar ou proto-romance, dialeto vernáculo do latim falado principalmente

nas províncias ocidentais do Império, havendo desde já um distanciamento do

original latim imperial.

O período Romance não e conhecido em detalhes. Tudo o que sesabe e que o Romance variava geograficamente, e já não podia maisser considerado como Latim, dadas as profundas alteraçõesoperadas na gramática da língua de Roma, nem era ainda algumasdas línguas românicas que hoje conhecemos. (CASTILHO, 20??. p.13)

Tal como hoje, no português, os cidadãos romanos tinham noção das

variedades do Latim que utilizavam. Essas variedades eram reconhecidas e

denominadas através das expressões latine loqui (o Latim culto) e romanice

loqui (Latim vulgar – a variedade que foi difundida pela Europa).

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INVASÕES GERMÂNICAS

Todavia, o domínio romano não foi pacífico e sofreu alguns ataques. Por volta

de 409 um grupo heterogêneo de invasores de origem germânica, povos que

foram violentamente expulsos de seus territórios pelos hunos. Em busca de

local para se estalar, os Vândalos, Suevos e Alanos iniciaram o período de

invasão. Os Alanos tomam a Lusitânia, mas são logo repelidos. Os Vândalos

tomam a Bética,mas logo passaram à África, apenas os suevos conseguiram

se estabelecer e resistir por muito tempo, originado o reino da Gallaecia .

[...] com a chegada dos povos germánicos à península anomeadamente os suevos à Galiza visse como o latim vai tornar

realmente numha língua franca entre galaicos-romanos(provavelmente bilingues em latim e galaico-lusitano) e suevos com alíngua trazida do centro da Germânia, que distante entre sibuscassem no latim o seu ponto de encontro. (BARBOSA,2005. p. 3)

Em seguida, Visigodos, considerados por diversos autores como o povo “mais

civilizados” dos germânicos, derrotam os Suevos, dominam e incorporam a

península a seu território. No que diz respeito à língua, com o rompimento da

unidade do Império, tem-se inicio de um estágio axífugo. Enquanto na escrita o

latim é mantido, garantindo uma unidade cultural, na fala o romance sofretransformações sucessivas e toma rumos distintos. Surge um sentimento de

nacionalidade, já que as invasões germânicas libertaram os pólos

diferenciadores daquela área do domínio romano. Os povos germanos foram

soberanos do século V (quando o Império Romano ocidental teve fim) ao VIII.

Porém a contribuição goda se restringe basicamente ao léxico da língua

portuguesa, mais especificamente no que se refere aos nomes próprios de

pessoas e lugares. 

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INVASÃO DOS MOUROS

Os Muçulmanos estiveram cerca de 800 anos na Península Ibérica e, desse

modo, influenciaram muito a população local. Diversos habitantes da Península

passaram a falar a língua árabe e até se converteram à religião islâmica, além

de aceitar completamente os seus costumes. Os mouros deixaram ali uma forte

herança cultural, já que, além da longa permanência no local, os árabes eram

cientificamente superiores aos demais povos.

Por volta do século VII, surgiu o Islamismo, originado na Península da Arábia e

pregado por Maomé. Muitos árabes se converteram a essa nova religião,

sendo denominados de Muçulmanos. Após a morte do profeta, esses povosconquistaram muitos territórios, no intuito de pregar a mensagem do Islamismo

e adquirirem riquezas das terras por onde passavam.

Em 711, comandados por Tarik, movidos pela guerra santa, os Muçulmanos

atravessaram o estreito de Gibraltar, venceram os Visigodos e invadiram a

Península Ibérica. Profundas mudanças ocorreram devido à invasão

muçulmana, provocando assim o domínio árabe em diversas regiões. Sua

maior concentração foi na região sul da Península e o norte não conquistado

servia de refúgio aos cristãos que lá organizaram a luta de Reconquista, que

visava à retomada do território tomado pelos árabes – chamados pelo povo da

Península de mouros . Com a presença árabe, as ciências e artes floresceram

na Ibéria,

O desenvolvimento literário foi muito intenso, a ponto de pensarem

alguns historiadores da literatura que a poesia lírica medieval da

Península Ibérica seja de origem árabe. Estudos linguísticos foram

cultivados, para as explicações do Alcorão. (CASTILHO, 20??.p. 22 )

havendo também incremento da agricultura, da “indústria”e do comércio.Do

contato que houve entre povos cristãos e árabes, surgiu o termo moçárabe ,

que servia para designar os cristãos que viviam nas terras dominadas. A língua

árabe deixaria, após séculos de domínio, diversas marcas nas línguas

portuguesa e espanhola, incluindo a introdução de inúmeras palavras paradesignar variados e novos conhecimentos.

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Durante certo tempo, sob o comando da dinastia Omíada, de origem árabe, os

muçulmanos mantiveram unidade política e religiosa. Entretanto, por volta do

ano de 1031, a dinastia é extinta por rivalidades entre os grupos, resultando

num enfraquecimento que, mais tarde, resultaria na invasão dos Almohadas,

entre 1174 e 1184.

O processo de reconquista começou ao norte, já que

[...] os hispano-godos repelidos pelos árabes refugiaram-se no norteda península e organizaram os Estados Cristãos Medievais, sujeitos amuitas modificações, dadas as guerras que moviam entre si e contrao mouro.” (CASTILHO, 20??. p. 27) 

logo após a perda dos territórios para os muçulmanos, embora se diga que

nessa época a luta ainda não tinha caráter de guerra. Aos poucos, os cristãosforam expulsando os mouros para o sul da Península. Esse processo resultou

na formação de Portugal (século VII), Aragão e Castela e durou até 1492,

quando Castela dominou o último estado árabe, o reino de Granada. Assim, os

reinos de Castela e Aragão juntaram-se, dado origem à Espanha.

Como as terras foram reconquistadas mais tarde, a influência muçulmana se

deu de forma mais forte nessas áreas. Grandes cidades muçulmanas como

Córdova, Granada, Lisboa, Mértola e Silves foram formadas. Há, ainda,

herança árabe na arquitetura de Portugal, bem como na gastronomia, nas

danças, nos contos populares e na toponímia. A influência exercida na língua

local não foi tão grande, já que, contudo o árabe tenha se tornado a língua de

administração das áreas conquistadas, a população continuou a usar o latim

vulgar. Sua influência será notável, mais especificamente, no que se refere ao

campo lexical. “No português o léxico de proveniência árabe tem sido estimado

entre quatrocentos e mil termos”, de acordo com Cunha e Cintra (2008. p. 17).Da mistura de falares da época, surgiu o moçárabe  nas áreas sob o domínio

dos mouros.

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O GALEGO-PORTUGUÊS

O processo de reconquista da Península Ibérica gerou movimentos dos povos

rumo ao sul. Esse território ora dominado pelos mouros foi retomado pelos

soberanos cristãos. O período de dominação moura (invasão mulçumana) e a

Reconquista são determinantes para a formação das três línguas peninsulares:

o galego-português, a oeste; o castelhano, no centro; e o catalão, a leste. É

durante esta Reconquista que nascerá, no século XII, o reino independente de

Portugal e foi também dessa maneira que o galego-português recobriu pouco a

pouco, todo o território português.

Adotada pelos moçárabes do país, por todos os elementos alógenosparticipantes do repovoamento, assim como pelos muçulmanos queaí haviam ficado, esta língua galego-portuguesa do Norte vai sofreruma evolução gradativa e transformar-se no português. (TEYSSIER,2007. p. 7)

A Reconquista fez com que houvesse importantes movimentos de populações.

Os territórios retomados aos “mouros” estavam freqüentemente despovoados.

Os soberanos cristãos “repovoavam” esses territórios e entre os novos

habitantes havia em geral uma forte proporção de povos vindos do Norte. Foi

assim que o galego-português recobriu, pouco a pouco, toda a parte central e

meridional do território português.

O galego-português surgiu entre os séculos IX e XII e seus primeiros registros

escritos datam do século XIII. Foi a língua utilizada em todo o território

português desde a sua consolidação, no começo do século XII, quando isolou-

se do reino de Leão, a leste, e da Galícia, ao norte, até meados do século XIV.

Foi o romanço mais ocidental da Península Ibérica que originou o galego-

português. Como os demais romanços da península, iniciou-se no norte e

expandiu-se para o sul. Nos séculos XII-XVI desenvolveu-se nessa língua uma

grande literatura lírica, em parte inspirada na literatura provençal. De acordo

com Teyssier, a formação de Portugal se dá “quando Afonso I (Afonso

Henrique), filho do conde Henrique de Borgonha, se tornou independente de

seu primo Afonso VII, rei de Castela e de Leão.” Ao se separar de Leão,

automaticamente, o reino português rompia também com a Galícia. Esse

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rompimento foi designado a ser irrevogável. Com a independência de Portugal,

não se interrompeu a unidade lingüística e continuou-se a exercer essa

literatura, contando até com a contribuição de poetas de outras regiões

peninsulares. Durante séculos, o galego-português foi a língua da lírica em

toda a península, com exceção da parte oriental, área do catalão mais ligada

linguisticamente à França.

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SEPARAÇÃO ENTRE GALICIA E PORTUGAL E ENTRE O

GALEGO E O PORTUGUÊS

O Reino de Portugal demonstra cada vez maior consolidação ao sul. Em 1255

D. Afonso III instala-se em Lisboa, e o centro cultural e político passa a girar

ente Lisboa e Coimbra. Em 1290 é fundada a Universidade de Lisboa,

transferida para Coimbra em 1308. Aos poucos Portugal estabelece a sua

independência. No sec. XII, a fronteira do Reino de Leão e Castela foi

responsável pelo isolamento entre a Galícia e Portugal. O isolamento se

acentua gradualmente. A separação entre o galego e o português se

consolidará com a expulsão dos mouros em 1249 e com a derrota em 1385 dos

castelhanos.

A independência de Portugal e as mudanças culturais, sociais e econômicas

ocorridas resultantes dela, fizeram com que o galego-português fosse aos

poucos enfraquecendo-se, abrindo espaço à aparição definitiva do português,

que fortificou a unidade da nação.

Portugal passou por um período de instabilidade até conseguir se estabelecer

como nação independente. Para facilitar seu estabelecimento, a Corte e a

Universidade transitaram constantemente dentro das fronteiras, levando a

língua portuguesa para todas as regiões do país.

As constantes traduções realizadas por religiosos, que já compreendiam que o

Latim era uma língua, conhecida apenas pelo clérigo, também contribuiu para a

promoção da língua no país e, em 1290, D. Dinis tornou a língua portuguesa o

idioma oficial do território.

Embora declarada língua oficial de Portugal, o português, até o século XVI, era

aprendido somente nas relações sociais, enquanto o Latim era a língua

aprendida nas escolas. A língua era organizada e regulamentada

progressivamente conforme o uso, passando a possuir algumas normas claras

apenas com a publicação das duas primeiras Gramáticas da Língua

Portuguesa  – a de Fernão de Oliveira, em 1536; e a de João de Barros, em

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1540. É durante o século XVI que o português ganha forças, passando por

diversas transformações.

Levou tempo para que se tomasse consciência do Português como

uma nova língua. Tiveram importância nesse ofício duas instituições,que agiram como centros irradiadores de cultura na Idade Média: osmosteiros, onde se levavam a cabo traduções de obras latinas,francesas e espanholas (Mosteiros de Santa Cruz e Alcobaça) e aCorte, para a qual convergiam os interesses nacionais. Escreviam alifidalgos e trovadores, aprimorando a língua literária. (CASTILHO,20??. p. 34)

Com relação à unidade entre o galego e o português, a postura oficial na

Galiza afirma a total distinção entre ambas línguas, não havendo nenhuma

menção desta semelhança no Estatuto autonômico,  o qual prevê apenas a

Real Academia Galega como competente para determinar a normativa da

"língua própria" da Galícia. Porém, no atual acordo ortográfico (2003) é feita

uma referência ao português como critério utilizado à hora de elaborar a norma.

Apesar da aparente apatia do governo local, existe na Galícia um movimento

reintegracionista que defende a tese de que a língua portuguesa e o galego

nunca se separaram realmente, sendo variantes ou dialetos da mesma língua,

tal como o português de Portugal e o português brasileiro.  Denominam àvariante da Galiza como galego, galego-português, portugalego ou português

de Galiza.

Muitos linguistas e intelectuais defendem a unidade linguística do galego-

português até a atualidade. Segundo esse ponto de vista, o galego e o

português modernos seriam parte de um mesmo sistema lingüístico, com

diferentes normas escritas. Apesar do afastamento do português, o galego é

ainda mais próximo dele, lingüisticamente, do que do castelhano e do catalão,

contudo existem grandes diferenças, particularmente fonológicas e semânticas,

que parecem tornar impossível a reintegração.

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A LÍNGUA PORTUGUESA NO BRASIL

A colonização do Brasil aconteceu muito tempo depois do seu descobrimento

por Portugal, mas a Língua Portuguesa já, ali, começara a instalar-se. Em

decorrência desse processo, é lícito dizer que os quinhentos anos de

descobrimento do Brasil não correspondem, necessáriamente, ao mesmo

período de história da língua no país, visto que ela somente efetiva-se em 1532

com os primeiros exploradores vindos de Portugal.

A partir da afirmação no parágrafo anterior, que salienta-se o fato de a língua

portuguesa não ter, ainda, representatividade lingüística na colônia, faz mister

esclarecer o panorama lingüístico do período. Os colonizadores que aqui

chegaram, depararam-se com uma imensa variedade cultura e lingüística,  

"1273 línguas indigenas eram faladas no Brasil antes da colonização

(RODRIGUES, 1993 apud SILVA, 2006)",.é nesse mosaico que o idioma

lusitano pretende sua infiltração nas terras do "Novo Mundo". No Brasil de 1500

havia duas línguas muito destacadas, o Tupí  no litoral paulista e o Tupinambá  

do Rio de Janeiro até a desembocadura do Amazonas" (RODRIGUES in:

SILVA, 2006. p. 145), 

Apesar de não existir um ímpeto de colonização no primeiro século de

dominação portuguesa, havia o contato entre colonizador e colonizado. Muitos

lusitanos foram para a colônia, muitas vezes lá se estabelecendo; sua

presença podia ser mensurada ao logo da costa, mas indiscriminadamente. É

com esses primeiros portugueses que inicia-se o intercâmbio cultural que

possibilitarão o estabelecimento da Língua Portuguesa como idioma popular.

Concorrendo com o Português, no período colonial, coexistiram dois outrosidiomas, provenientes do contato entre a língua lusitana e as indígenas Tupí  e

Tupinambá , por mais de três séculos. As Línguas Gerais Paulista e Amazônica

eram muito semelhantes devido à familiaridade lingüística entre os idiomas que

as originaram, eram os idiomas em que comunicava-se no Brasil, visto que não

havia educação formal e somente os colonos absatados poderiam financiar

uma educação fora do país, que contemplasse o aprendizado da Língua

Portuguesa.

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Os povos Tupí   desenvolveram ao longo da província de São Vicente boas

relações com os colonos ali estabelecidos , muito em função de terem sido

precedidos por outros portugueses que estabeleceram laços familiares com os

índíos. Esses homens, recebidos pacificamente pelos índios, constituíram

família com as nativas, procriaram, e "(...)foi essa relação que prevaleceu na

capitania de São Vicente junto aos Tupí" (RODRIGUES, 2006. p. 145).

Os mamelucos, filhos de portugueses com índias, foram os principais falantes e

disseminadores das línguas gerais. Cercados pela família materna, sua língua

msterna era a nativa, mas tinham contato com a língua portuguesa através dos

pais e das relações com outros portugueses bilíngües ou não. Mesmo com

esse contato, o intenso intercâmbio lingüistico, e as investidas pró-dominaçãoda colônia, a língua geral foi preservada, tornando-se entre os séculos XVI e

XVII a língua dominante naquela Capitania onde nascera, incorporando o

adjetivo Paulista ao nome (Língua Geral Paulista - LGP).A LGP foi, mais tarde,

disseminada pelos bandeirantes, alcançando "(...) Minas Gerais, Goiás, Mato

Grosso e algumas províncias do Sul" (RODRIGUES, 2006. p. 145).

A Língua Geral Amazônica (LGA), surgiu na região Norte, proveniente da

colonização da amazônia (daí o nome). A ocupação da Amazônia começoucerca de um século depois do descobrimento do Brasil, em função das disputas

territoriais na região, o marco seria a expulsão dos franceses da "França

Equinocial", no Maranhão, figurando também, conflitos com irlandeses,

holandeses, italianos, ingleses, inclusive os próprios índios, pois muitas tribos

reagiram à ocupação. Devido a todos esses conflitos, foi grande o contingente

de potugueses que se estabeleceram naquela região, e por muitos anos.

A LGA nasceu de um processo similar ao do centro-oeste, tornou-se língua

dominante e foi levada pelos desbravadores (exploradores, soldados,

missionários, colonos) para o interior da Amazônia. Ainda hoje essa língua é

falada em algumas regiões da amazônia, mas por um contingente muito

reduzido de falantes.

As duas línguas gerais sobreviveram durante o período colonial, a despeito do

Português, a Paulista por mais de 250 anos e a Amazônica por mais de 300(enquanto língua dominante). Com as investidas de Pombal, a depopulação da

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região,e, especialmente, o grande fluxo de imigrantes para suprir a

necessidade de mão-de-obra para a extração da borracha, proveniente,

essencialmente, de estados nordestinos, onde a única língua popular era o

português. Essas línguas foram enfraquecendo progressivamente, restando

hoje, somente, a LGA "(...) que tem como núcleo urbano mais importante, onde

ainda hoje é falada por parte dos moradores, a cidade de São Gabriel da

Cachoeira, no rio Negro (RODRIGUES, 2006. p. 150). "

As línguas gerais foram o principal código de comunicação no país, visto serem

os primeiros códigos populares (os primeiros falados pela maior parte da

população), influenciando ostensivamente, associadas às demais línguas que

aqui exerceram alguma representatividade, nas transformações responsáveispelo surgimento da "Língua Brasileira".

É impossível determinar a quantidade de africanos vindos ao Brasil sob os

grilhões da escravatura, muitas famílias, muitas nações, que trouxeram consigo

suas respectivas línguas. Infelizmente, as condições a que foram submetidos

esses escravizados não favoreceram, ao contrário, prejudicaram, a

preservação de qualquer dado, geográfico ou étnico, que permitisse rastrear a

origem de grande parte dessas línguas. As pesquisas que trouxeraminformações creditáveis sobre a influência africana datam dos séculos XVIII e

XX, e partem de dados obtidos em campo por cientistas como Antonio da

Costa Peixoto e Nina Rodrigues.

Nas pesquisas que desenvolveram, os pesquisadores supracitados

debruçaram-se sobre os registros de grupos que preservavam traços, ou

mesmo conservavam vivas suas línguas. Peixoto descreveu a "Língua de

Mina", objetivando simplificar a comunicação das pessoas que lidavam com os

africanos, cujo nome não diz respeito a Minas Gerais, nem às minhas de ouro

da região, mas sim, à procedência desses escravizados, embarcados em São

José de Mina, e estabeleceu diretrizes para o que seria o uso social da língua.

A partir da sua observação da fala soteropolitana, RODRIGUES identificou

traçoes dos idiomas Haussá, Kanúri, Tapa, Mahire grunce,  e o Dagbani .

Porém, é o Nagô , chamado também Yorubá, o idioma mais representativo,permanecendo vivo até hoje, especiallmente nos rituais religiosos dos povos

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afro-descendentes. Indubitavelmente língua e cultura estão indissociados,

como atesta o fato de os candomblés terem sido responsáveis pela

preservação desta última.

As muitas línguas africanas que aportaram no Brasil passaram por umprocesso de "crioulização" incomum (quando pensado em relação aos

processos que ocorreram no continente africano). Devido, talvez, ao status

ocupado pelas línguas gerais, mas também, com certeza, devido à segregação

dos escravizados, não houve a popularização do fruto da interação entre o

idioma da metrópole e dos escravizados, permanecendo esses restritos às

comunidades afrodescendentes em que surgiram.

A Crioulística, estudo dos idiomas Crioulos, desenvolve-se a passos largos no

Brasil, visto que há denso material a ser trabalhado; são conhecidas muitas

comunidades onde o idioma foi preservado, com Helvétia, Cafundó, dentre

outras. O interesse pelos Crioulos abriu um amplo campo de estudo,

especialmente pelo do estudo comparado das línguas e ainda promete muitos

frutos.

A Língua Portuguesa, suportando os interesses governamentais e,

principalmente, econômicos da metrópole, foi imposta como idioma oficial e

obrigatório. Suplantou as demais, muitas vezes provocando seu extermínio,

mas incorporou características delas, morfológicas, sintáticas, fonologicas, que

implicarão na formação do que hoje é denominado "Português Brasileito", que

pode ter sua gênese marcada históricamente com a fundação da /////academia

Brasileira de Letras, em 20 de julho de 1987.

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O QUE FALAMOS NO BRASIL? 

O que falamos no Brasil? Língua portuguesa ou língua brasileira?Costumo dizer que, enquanto a nossa Constituição legislar no sentidode que a língua do Brasil é a língua portuguesa, será a línguaportuguesa e não a língua brasileira, a língua do Brasil

diz SILVA(2006) no "VIII CONGRESSO INTERNACIONAL DE ESTUDOOS

GALEGOS", em mesa-redonda que se propunha a estudar os aspectos

históricos da língua Galego-portuguesa. A partir desse trecho pode-se delimitar

questões muito antigas às quais, somente agora, tem-se buscado responder:

fala-se a mesma língua no Brasil e em Portugal? Quais os limites entre uma eoutra? Na sequência desse texto, a autora apresenta os argumentos que

 justificam sua resposta:

[a língua falada no Brasil] possui aspectos fonéticos próprios, como,por exemplo, a realização das vogais pretônicas e tambémaspostônicas; aspectos prosódicos ou supra-segmentais que, deimediato, distinguem um brasileiro de um português; aspectossintáticos, amplamente estudados porsociolingüistas e gerativistas,sobressaindo-se, nessa sintaxe, a colocação dos pronomesclíticos, e

o sistema pronominal em geral; aspectos discursivos, ainda poucoestudados,que caracterizam modos de dizer próprios aos brasileiros enão aos portugueses.

Diante da pesquisa realizada, que nos permitu aprofundar os conhecimentos

sobre a história Língua Portuguesa, apresentamos este trabalho como uma

breve introdução a esse conhecimento histórico, diluído em diversas obras e

ainda em processo de construção. Pois, enquanto estudantes, areditamos que

é nossa obrigação compartilhar os resultados que obtivemos, e apropriamo-nos

da teoria de SILVA, supramencionada, suportando que a língua falada no Brasilé a Língua Brasileira, enquanto o Portugês uma de suas matrizes.

Concluímos que a Língua Portuguesa, hoje falada em diversos países,

continua em plena transformação, sendo sobremaneira influenciada pelos

falares brasieliros e transcende os limites do seu país de origem, guardando,

entretanto, intrínsecamente as marcas de todo o processo de transformação

porque passou ao longo da história.

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