Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    Disciplina: Ciencias MorfofuncionaisII

    Prof Analizia Pena

    Anatomia e Embriologia dosistema cardiovascular

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    Desenvolvimento inicial do corao e vasos

    18 dias: primrdios do corao tornam-se evidentes

    O indicio do corao o aparecimento de um par decanais endoteliais os cordes angioblasticos(Vasculogenese).

    23 dias: incio da pulsao

    4 semana: O fluxo sanguineo visualizado pela ultrasonografia Doppler.

    Angiogenese: inicia num vaso preexistente

    Ambos processos cls endoteliais migram, proliferam

    e se organizam formando tubos para conter o sangue

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    Fo rmao dos vasos

    sanguineos:

    Clulas endocrdicas

    (angioblastos) formam cistos,que se unem e formam um

    tubo em forma de ferradura,

    forrado por clulas endoteliais

    e circundado por mioblastos.

    Essa regio o campo

    cardiognico.

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    Dobramento lateral do embrio e formao de umtubo cardaco nico

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    20 dias

    22 dias

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    Com o dobramento lateral do embrio, o par de primrdios cardacos se

    fundem. A fuso comea na extremidade ceflica. Ao mesmo tempo, a rea em

    forma de crescente da ferradura se expande, formando o futuro trato de efluxo.

    Recebe vasos venosos em seu polo caudal, e comea a bombear sangue para o

    1 arco artico e para aorta dorsal em seu polo ceflico.

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    Ao alongar-se o corao dobra-se sobre si mesmo, formando umcorao em forma de S. (22 a 35 dias)

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    O septo transverso est localizadologo abaixo do corao em

    desenvolvimento, que neste estgiocomea a bater.

    Tubo endocrdico nico formado por:

    1. tubo endotelial delgado

    endocrdio2. tec. conjuntivo gelatinoso rico em

    c. hialurnico (gelia cardaca)

    3. miocrdio primitivo miocrdio

    4. epicrdio ou pericrdio visceral,derivado de cls. mesoteliais da

    superfcie do seio venoso que se

    espalham sobre o miocrdio

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    Um corte pelos arcos , ilustra o padro de fluxo do sangue entrando

    pelo plo caudal do tubo cardaco e sai na regio de formao dos

    arcos articos.

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    Sistema Cardiovascular (4 Semana)

    Veias vitelinas (2)sangue pobre em oxigniodo saco vitelino.

    Veias umbilicaissangue rico em oxignio daplacenta.

    Veias cardinaissangue pobre em oxigniodo embrio

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    IT

    ESQUERDA DIREITA

    Formao do trio direito - Desenvolvimento do seio venoso

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    A entrada do trio direito originalmente tem 2 pregas valvares = valvas venosas direita e esquerda.Valva venosa esquerda desapareceValva venosa direita parte superior desaparece

    parte inferior se divide em duas: valva da veia cava inferior e valvado seio coronrio.

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    Inicialmente uma nica veia pulmonar desemboca no trio esquerdo Essa veia adquire conexo com veias dos brotos pulmonares em desenvolvimento A veia pulmonar e seus ramos so incorporados ao trio esquerdo, formando grde.

    parte das paredes lisas do trio esquerdo

    inicialmente apenas 1 veia desemboca no trio esquerdo, por fim sero 4

    Formao do trio esquerdo

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    O trio primitivo forma as aurculas, as pores

    de parede rugosa dos trios definitivos.

    A incorporao das paredes do seio venoso

    direita e das veias pulmonares esquerda, forma

    as pores de paredes lisas dos trios

    definitivos.

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    Septao do primitivo

    Septao do canal atrioventricular

    Septao do trio primitivo Septao do ventrculo primitivo

    Septo do bulbo (cone) cardaco e dotronco arterioso

    Formao das vlvulas cardacas

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    Septao do canal

    atrioventricular

    coxins endocrdicos cls.

    do mesnquima que

    invadem o corao

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    Os coxins endocrdicos se

    fundem e dividem o canal

    atrioventricular em direito

    e esquerdo

    Os canais atrio

    ventriculares direito e

    esquerdo separam

    parcialmente o trio

    primitivo do ventrculo

    primitivo

    Os coxins endocrdicos

    funcionam como vlvulas

    atrioventriculares

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    Septao do ventrculo primitivo

    crista muscular interna septo interventricular primitivo no assoalho do ventrculo

    at a 7 semana existe um formen interventricular

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    Durante a 4 e a 5 semana ocorre a septao docanal atrioventricular, do trio e do ventrculo

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    Posio dos trios emrelao aosventrculos.

    Idade humanaaproximada:

    Dir: 27 dias(3,8 semanas)

    Esq: 35 dias(5 semanas)

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    A fuso das cristas bulbares e truncais resulta na separao do

    fluxo sanguneo; o sangue sai do ventrculo esquerdo pela aorta

    e sai do ventrculo direito pela artria pulmonar

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    CIRCULAO FETAL E NEONATAL

    CIRCULAO

    FETAL

    CIRCULAO

    NEONATAL

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    Nos termos mais simples, um sistema circulatrio

    uma srie de tubos (vasos sanguneos) cheios

    de lquido (sangue), conectados a uma bomba (o

    corao). A presso gerada no corao propele o

    sangue continuamente pelo sistema. O sangue

    captura o oxignio nos pulmes e os nutrientes no

    intestino e ento entrega estas substncias para as

    clulas corporais enquanto, simultaneamente, remove

    resduos celulares e calor para serem excretados.

    Adicionalmente, o sistema circulatrio tem um papel

    importante na comunicao clula-clula e na defesa

    do corpo contra invasores.

    VISO GERAL DO SISTEMACARDIOVASCULAR

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    A funo primria do sistema circulatrio transportar materiais

    para e de todas as partes do corpo. As substncias transportadaspelo sistema circulatrio podem ser divididas em:

    Nutrientes, gua e gases

    que entram no corpo a

    partir do meio externo

    Materiais que se movem

    de clula para clula

    Resduos que as clulas

    eliminam

    FUNO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

    TRANSPORTE NO SISTEMA CIRCULATRIO

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    Substncia

    transportadaDe Para

    Materiais que entram no corpo

    Oxignio Pulmes Todas as clulasNutrientes e gua Trato gastrointestinal Todas as clulas

    Resduos Algumas clulas Fgado para seremprocessados

    Materiais transportados de clulas para clulas

    Clulas imunitrias,anticorpos , protenas de

    coagulao

    Presentes continuamenteno sangue

    Disponvel para qualquerclulas que necessite deles

    Hormonios Clulas endcrinas Clulas alvoNutrientes

    armazenados

    Fgado e tecido

    adiposoTodas as clulas

    Substncia

    transportada De Para

    Resduos Metablicos Todas as clulas Rins

    MATERIAIS QUE SAEM DO CORPO

    Calor Todas as clulas PeleDixido de carbono Todas as clulas Pulmes

    Substnciatransportada De Para

    TRANSPORTE NO SISTEMA CIRCULATRIO

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    CONSTITUIO DO SISTEMA

    CIRCULATRIO

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    O sistema circulatrio constitudo

    por corao, vasos sanguneos

    (tambm denominados

    vasculatura), clulas e plasma

    sanguneos. Os vasos sanguneos

    que levam o sangue a partir do

    corao so chamados deartrias, e os vasos sanguneos

    que trazem o sangue para o

    corao so denominados veias.

    VISO GERAL DO SISTEMA CIRCULATRIO.

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    Um sistema de valvas no

    corao e nas veias assegura

    que o sangue flua em apenasum sentido. Semelhante a

    uma roleta na entrada de um

    parque de diverses, asvalvas impedem que o sangue

    inverta o sentido do seu fluxo.

    O que mantm o sangue

    circulando em uma nica

    direo?

    VISO GERAL DO SISTEMA CIRCULATRIO.

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    VALVAS

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    O corao composto de duas bombas separadas. O

    corao direito e o corao esquerdo.

    O corao direito bombeia o

    sangue atravs dos

    pulmes. O corao esquerdo

    bombeia o sangue atravs

    dos rgos perifricos.

    ANATOMIA BSICA DO CORAO

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    ANATOMIA BSICA DO CORAO

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    O corao fica apoiado sobre o diafragma,

    perto da linha mdia da cavidade torcica, nomediastino, a massa de tecido que se estende do

    esterno coluna vertebral; e entre os

    revestimentos (pleuras) dos pulmes. Cerca de

    2/3 de massa cardaca ficam a esquerda dalinha mdia do corpo. A posio do corao, no

    mediastino, mais facilmente apreciada pelo

    exame de suas extremidades, superfcies e

    limites.

    A extremidade pontuda do corao o

    pice, dirigida para frente, para baixo e para a

    esquerda. A poro mais larga do corao,

    oposta ao pice, a base, dirigida para trs, para

    cima e para a direita.

    LOCALIZAO

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    A superfcie anterior fica logo abaixo do

    esterno e das costelas. A superfcie inferior

    a parte do corao que, em sua maior parte

    repousa sobre o diafragma, correspondendo

    a regio entre o pice e a borda direita. A

    borda direita est voltada para o pulmo

    direito e se estende da superfcie inferior

    base; a borda esquerda, tambm chamada

    borda pulmonar, fica voltada para o pulmo

    esquerdo, estendendo-se da base ao pice.

    Como limite superiorencontra-se os grandes

    vasos do corao e posteriormente a

    traquia, o esfago e a artria aorta

    descendente.

    LIMITES DO CORAO

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    Pericrdio: a membrana quereveste e protege o corao.

    Ele restringe o corao

    sua posio no mediastino,embora permita suficiente

    liberdade de movimentao

    para contraes vigorosas e

    rpidas. O pericrdio consiste

    em duas partes principais:

    pericrdio fibroso e

    pericrdio seroso.

    CAMADAS DA PAREDE CARDACA

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    O pericrdio fibroso superficial umtecido conjuntivo irregular, denso, resistente e

    inelstico. Assemelha-se a um saco, que

    repousa sobre o diafragma e se prende a ele.

    O pericrdio seroso, mais profundo,

    uma membrana mais fina e mais delicada que

    forma uma dupla camada, circundando o

    corao. A camada parietal, mais externa, do

    pericrdio seroso est fundida ao pericrdio

    fibroso. A camada visceral, mais interna, do

    pericrdio seroso, tambm chamada

    epicrdio, adere fortemente superfcie do

    corao.

    ANATOMIA BSICA DO CORAO

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    PERICRDIO

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    :

    a camada externa do corao uma delgada lmina de tecido seroso. O

    epicrdio contnuo, a partir da base do corao, com o revestimento interno

    do pericrdio, denominado camada visceral do pericrdio seroso.

    Epicrdio

    a camada mdia e a mais espessa do corao. composto de msculo

    estriado cardaco. esse tipo de msculo que permite que o corao se

    contraia e, portanto, impulsione sangue, ou o force para o interior dos vasos

    sangneos.

    Miocrdio

    a camada mais interna do corao. uma fina camada de tecido

    composto por epitlio pavimentoso simples sobre uma camada de tecido

    conjuntivo. A superfcie lisa e brilhante permite que o sangue corra

    facilmente sobre ela. O endocrdio tambm reveste as valvas e contnuo

    com o revestimento dos vasos sangneos que entram e saem do corao.

    Endocrdio

    CAMADAS DA PAREDE CARDACA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    Miocrdio

    PericrdioPericrdioCamada parietal

    do pericrdio

    Cavidade pericrdicaCamada

    visceral

    do pericrdio

    (epicrdio)

    Parede

    do

    coraoMiocrdioEndocrdio

    Cmara cardaca

    CAMADAS DO CORAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    O corao apresenta trs faces e quatro margens:

    FA

    CES

    Face Anterior (Esternocostal) - Formada principalmente pelo

    ventrculo direito.

    Face Diafragmtica (Inferior) - Formada principalmente pelo

    ventrculo esquerdo e parcialmente pelo ventrculo direito; ela est

    relacionada principalmente com o tendo central do diafragma.

    Face Pulmonar (Esquerda) - Formada principalmente pelo

    ventrculo esquerdo; ela ocupa a impresso crdica do pulmo

    esquerdo.

    CONFIGURAO EXTERNA DO CORAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    MA

    RGEN

    S

    Margem Direita - formada pelo trio direito e estendendo-se entre as

    veias cavas superior e interior.

    Margem Inferior- Formada principalmente pelo ventrculo direito e,

    ligeiramente, pelo ventrculo esquerdo.

    Margem Esquerda Formada principalmente pelo ventrculo esquerdo e,

    ligeiramente, pela aurcula esquerda.

    Margem Superior- Formada pelos trios e pelas aurculas direita e esquerda

    em uma vista anterior; a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar

    emergem da margem superior, e a veia cava superior entra no seu lado

    direito. Posterior aorta e ao tronco pulmonar e anterior veia cava superior,

    a marqem superior forma o limite inferior do seio transverso do Pericrdio.

    CONFIGURAO EXTERNA DO CORAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    Externamente os stios atrioventriculares

    correspondem ao sulco coronrio, que ocupado

    por artrias e veias coronrias, este sulco circunda

    o corao e interrompido anteriormente pelas

    artrias aorta e pelo tronco pulmonar.

    O septo interventricular na face anterior

    corresponde ao sulco interventricular anteriore na

    face diafragmtica ao sulco interventricular

    posterior.

    O sulco interventricular termina inferiormente a

    alguns centmetros do direita do pice do corao,

    em correspondncia a incisura do pice do corao.

    CONFIGURAO EXTERNA DO CORAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    O corao possui quatro cmaras: dois

    trios e dois ventrculos. Os trios (as

    cmaras superiores) recebem sangue; os

    ventrculos (cmaras inferiores) bombeiam o

    sangue para fora do corao.

    Na face anterior de cada trio existe uma

    estrutura enrugada, em forma de saco,

    chamada aurcula (semelhante a orelha do

    co).

    O trio direito separado do esquerdo por

    uma fina divisria chamada septo interatrial,

    o ventrculo direito separado do esquerdo

    pelo septo interventricular.

    CONFIGURAO INTERNA DO CORAO

    UNIDADE 2 FISIOLOGIA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    EXCITAO E CONDUOCARDACA

    UNIDADE 2 FISIOLOGIACARDIOVASCULAR

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    Ndulo Sinoatrial ou Sinusal: o Ndulo sinoatrial fica localizado na regio superior do trio

    direito, tem a funo de marca-passo do corao, isto , comanda o ritmo e frequncia do

    corao. Tem autoexitabilidade e autopraticidade, ou seja, tem seu prprio comando.

    Ndulo atrioventricular: o ndulo atrioventricular fica

    localizado no assoalho do trio direito e responsvelpor fazer a pausa fisiolgica que permite que os trios

    ejetem sangue para as cmeras ventriculares.

    Feixe de His: o Feixe de His uma estrutura de

    bifurcao que leva estmulos especficos para cadaventrculo.

    Fibras de Purkinje: uma ponta de conduo que

    entra em contato com a clula miocrdica.

    COMPONENTES

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    As clulas miocrdicas individuais devem despolarizar e contrair de modo

    coordenado para o corao gerar fora suficiente para o sangue circular.

    A comunicao eltrica no corao comea com um potencial de ao em

    uma clula autoexcitvel. A despolarizao se espalha rapidamente para as

    clulas adjacentes atravs das junes comunicantes nos discos intercalares.

    A onda de despolarizao seguida por uma onda de contrao que passa

    pelo trio e depois vai para os ventrculos.

    EXCITAO E CONDUO CARDACA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    JUNO COMINICANTE - GAP

    C O CO O C C

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    EXCITAO E CONDUO CARDACA

    O n SA despolariza.

    A atividade eltrica vai rapidamente para o n AV

    pelas vias internodais.

    A despolarizao se espalha mais lentamenteatravs do trio. A conduo atrasa atravs do n

    AV.

    A despolarizao move-se rapidamente pelosistema de conduo ventricular para o pice do

    corao

    A onda de despolarizao se espalha para cima a

    partir do pice.

    1

    2

    3

    4

    5

    CONDUO DO IMPULSO CARDACO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    55/109

    Os potenciais de ao do n SA disseminam-semuito rpido numa velocidade de 0,8 a 1 m por

    segundo (m/s) - atravs das clulas miocrdicas de

    ambos os trios. A seguir, a velocidade de

    conduo diminui consideravelmente quando o

    impulso passa no n AV. A conduo lenta dosimpulsos (0,03 a 0,05 m/s) atravs do n AV

    responsvel por metade do retardo entre a excitao

    dos trios e dos ventrculos. Aps os impulsos se

    disseminarem atravs do n AV, a velocidade de

    conduo aumenta enormemente no fascculo

    atrioventricular e atinge valores muito altos (5 m/s)

    nas fibras de Purkinje. Como consequncia dessa

    rpida conduo de impulsos, a contrao

    ventricular comea 0,1 a 0,2 segundo aps a

    contrao dos trios.

    CONDUO DO IMPULSO CARDACO

    UNIDADE 2 FISIOLOGIA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    CICLO CARDACO

    UNIDADE 2 FISIOLOGIACARDIOVASCULAR

    CICLO CARDACO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    CICLO CARDACO

    O Ciclo cardaco se

    refere ao padro repetitivo

    de contrao e relaxamento

    do corao. A fase de

    contrao denomina-sesstole e a de relaxamento,

    distole.

    CICLO CARDACO FASES DA SSTOLE

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    CICLO CARDACO FASES DA SSTOLE

    Fase de Contrao Isovolumtrica. O ventrculo est

    cheio de sangue e comea a contrair-se. A presso

    ventricular superior auricular e as vlvulas

    auriculoventriculares fecham-se. No entanto a presso

    ventricular inferior artica (no caso do ventrculo

    esquerdo) e pulmonar (ventrculo direito), contraindo-se

    assim sem alterao de volume no seu interior. Esta fase caracterizada por um aumento brusco de presso.

    Fase de expulso rpida. A presso no

    interior do ventrculo esquerdo maior que a

    artica (classicamente valores acima dos 80

    mmHg) abrindo-se a vlvula artica de modo a

    que o sangue saia do ventrculo a grande

    velocidade e presso.

    Fase de expulso lenta. A aorta uma artria muito

    elstica e tem uma grande capacidade de distenso, esta

    propriedade permite que o fluxo sanguineo pelo

    organismo seja continuo. medida que o sangue entra

    na aorta esta se distende para acomodar o volume,

    aumentando, assim, a presso no seu interior. Deste

    modo a diferena de presses entre ventrculo e aorta

    so cada vez menores, saindo o sangue do ventrculo acada vez com menor velocidade.

    Proto-Distole. uma fase virtual que separa

    a sstole da distole. Em dado momento apresso artica iguala a ventricular no

    havendo deste modo qualquer movimento de

    sangue. Imediatamente aps, o ventrculo

    comea a distender-se dando-se origem

    distole.

    CICLO CARDACO FASES DA DISTOLE

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    CICLO CARDACO FASES DA DISTOLE

    Fase de Relaxamento Isovolumtrico.

    Quando a presso ventricular inferior

    presso artica (no caso do ventrculo

    esquerdo) mas superior presso auricular,

    estando assim ambas vlvulas fechadas, no

    havendo variao no volume de sanguedentro do ventrculo.

    Fase de enchimento rpido. Quando a

    presso ventricular por fim se reduz abaixo da

    presso atrial, que nesse momento mxima

    (pice da onda v da curva de presso atrial) as

    vlvulas AV se abrem deixando passar um

    grande fluxo rapidamente em direo ao

    ventrculo. 70% do enchimento ventricular

    ocorre nessa fase.

    Fase de enchimento lento. Tambm chamado de

    distase. Com o enchimento do ventrculo e o fim

    da fase ativa do relaxamento do msculo cardaco,

    ocorre uma desacelerao importante do fluxo. A

    valvas AV tendem a se fechar passivamente. No

    momento da desacelerao do fluxo rpido para o

    fluxo lento que ocorre o 3 rudo cardaco. O fluxo

    do trio para o ventrculo bastante reduzido,

    Sstole atrial. Ocorre a contrao atrial. As vlvulas

    AV se abrem, momento em que ocorre a onda da

    vlvula mitral. A sstole atrial pode representar at

    20% do volume diastlico final do ventrculo, sendo

    de grande importncia para a manuteno do

    dbito cardaco nos pacientes que possuam algum

    tipo de restrio funcional do VE

    CICLO CARDACO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    60/109

    CICLO CARDACO

    UNIDADE 2 FISIOLOGIA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    61/109

    CIRCULAO

    CARDIOVASCULAR

    PEQUENA E GRANDE CIRCULAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    62/109

    PEQUENA CIRCULAO

    VDPULMES

    AE

    GRANDE CIRCULAO

    VE TECIDOS

    AD

    PEQUENA E GRANDE CIRCULAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    CIRCULAO PULMONAR

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    64/109

    O sangue proveniente dos pulmesentra no corao no trio esquerdo e

    passa para o ventrculo esquerdo. O

    sangue bombeado para fora doventrculo esquerdo e entra na grande

    artria conhecida como aorta. A aorta se

    ramifica em uma srie de artrias

    menores que, por sua vez, se ramificam

    em artrias menores ainda at chegarem,

    finalmente, em uma rede de capilares.

    CIRCULAO PULMONAR

    ESQUEMA DA CIRCULAO SISTMICA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    ESQUEMA DA CIRCULAO SISTMICA

    PARTES FUNCIONAIS DA CIRCULAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    66/109

    Artrias

    Arterolas

    Capilares

    Vnulas

    Veias

    PARTES FUNCIONAIS DA CIRCULAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    PARTES FUNCIONAIS DA CIRCULAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    68/109

    C

    A

    P

    I

    L

    A

    R

    E

    S

    Capilares Contnuos so aquelas cujas

    clulas endoteliais adjacentes esto

    intimamente unidas. So encontradas nos

    msculos, pulmes, tecido adiposo e SNC.

    Capilares Frenestados

    So caracterizadospor poros intercelulares largos e so

    recobertos por uma camada de mucoprotena

    que atua como diafragma. Esto presentes

    nos rins, nas glndulas endcrinas e nos

    intestinos

    Capilares descontnuos a distncia entre

    as clulas endoteliais to grande que esses

    capilares parecem pequenas cavidades no

    interior de um orgo. So encontrados na

    medula ssea, fgado e no bao

    CAPILARES

    PARTES FUNCIONAIS DA CIRCULAO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    69/109

    Coletam o sangue dos

    capilares;

    gradualmente as

    vnulas se unem

    formando veias

    maiores

    VNULAS

    Atuam como condutos para o

    transporte de sangue dos

    tecidos de volta para o

    corao. Tambm atuam

    como reservatrio desangue. Devido ao fato de a

    presso no sistema venoso

    ser muito baixa, as paredes

    venosas so delgadas,

    porm com capacidade de se

    expandir e contrair.

    VEIAS

    PARTES FUNCIONAIS DA CIRCULAO

    VLVULAS VENOSAS

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    70/109

    Valvas so projees da

    ntima comuns nas veias

    situadas abaixo do corao

    Contrao muscular

    (esqueltico) comprime

    as veias forando osangue a ultrapassar a

    vlvula.

    VLVULAS VENOSAS

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    UNIDADE 2 FISIOLOGIA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    72/109

    PRESSOBIOFSICA DA CIRCULAO

    CARDIOVASCULAR

    DE QUE MANEIRA O SANGUE FLUI?

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    73/109

    Lquidos e gases

    sempre fluem a

    favor do gradiente

    de presso, ou seja,

    do local de maiorpresso para o local

    de menor presso

    DE QUE MANEIRA O SANGUE FLUI?

    DE QUE MANEIRA O SANGUE FLUI?

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    74/109

    Nos seres humanos, o corao gerauma alta presso quando se contrai. O

    sangue flui para fora do corao (a

    regio de presso mais alta) para o

    circuito fechado de vasos sanguneos(uma regio de menor presso).

    Conforme o sangue se move pelo

    sistema, a presso diminui devido ao

    atrito entre o sangue e a parede dosvasos sanguneos. Como

    consequncia, a presso cai

    continuamente conforme o sangue se

    afasta do corao.

    DE QUE MANEIRA O SANGUE FLUI?

    Gradiente de presso na circulao sistmica. A

    presso mdia do sangue na circulao sistmica

    varia desde 93 mmHg (milmetros de mercrio) na

    aorta at poucos mmHg nas veias cavas.

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    75/109

    Presso

    Permeabilidade

    Material elstico

    Msculo

    rea total

    Artria

    de grandecalibre

    Artria

    de mdiocalibre

    Arterola Capilar Vnula Veia

    O CONTROLE DA PRESSO PELA FSICA!

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    76/109

    Taxa de Fluxo

    o volume de sangue

    que passa em um dado

    ponto do sistema por

    unidade de tempo.

    Resistncia

    Oposio um certo

    fluxo

    PressoHidrosttica

    A presso hidrosttica

    a presso exercida nas

    paredes de umrecipiente por um

    lquido que se encontra

    dentro dele.

    O CONTROLE DA PRESSO PELA FSICA!

    PRESSO HIDROSTTICA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    77/109

    Se o lquido no est em movimento, a

    presso exercida denominada presso

    hidrosttica, e a fora exercida igualmente

    em todas as direes.

    Em um sistema no qual o lquido est emmovimento, a presso cai com a distncia

    medida que a energia perdida devido ao

    atrito. Alm disso, a presso exercida por um

    lquido em movimento tem dois

    componentes: um dinmico, que ocomponente do movimento e que representa

    a energia cintica do sistema, e um

    componente lateral, que representa a

    presso hidrosttica (energia potencial)

    exercida sobre as paredes do sistema.

    PRESSO HIDROSTTICA

    A presso nos lquidos pode mudar sem umalt l ?

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    78/109

    alterao no volume?

    Alteraes no dimetro do vaso alterar a presso semnecessariamente aumentar o volume

    A presso nos lquidos pode mudar sem umalt l ?

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    79/109

    alterao no volume?

    100mmHg

    100mmHg

    QUANDO H GRADIENTES DE PRESSES EQUIVALENTES

    NO H FLUXO

    FLUXO

    P1P2 = P1 P2

    P MAIS ALTA FLUXO P MAIS BAIXA

    A presso nos lquidos pode mudar sem umalt l ?

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    alterao no volume?

    FLUXO

    100 mmHg 75 mmHg

    FLUXO

    40 mmHg 15mmHg

    UNIDADE 2 FISIOLOGIACARDIOVASCULAR

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    81/109

    RESISTNCIABIOFSICA DA CIRCULAO

    CARDIOVASCULAR

    RESISTNCIA (R)

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    82/109

    A tendncia do sistema circulatrio de se opor ao fluxo sanguneo

    denominada resistncia ao fluxo. Um aumento na resistncia de um vaso

    sanguneo resulta em reduo do fluxo por ele. Podemos expressar esta relao

    da seguinte forma:

    ( )

    FATORES QUE AFETAM A RESISTNCIACOMPRIMEN

    TO DO VASO

    (L)

    VISCOSIDAD

    E DO

    SANGUE ()

    RAIO DO

    VASO

    RESISTNCIA (R)

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    83/109

    Quando um vaso possui metade do raio de um outro e quando todos os

    fatores so iguais, o vaso menor apresentar resistncia dezesseis vezes (24)

    maior que o vaso maior

    ( )

    EM OUTRAS PALAVRAS

    UNIDADE 2 FISIOLOGIACARDIOVASCULAR

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    84/109

    TAXA DE FLUXOBIOFSICA DA CIRCULAO

    CARDIOVASCULAR

    UNIDADE 2 FISIOLOGIACARDIOVASCULAR

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    85/109

    ELETROCARDIOGRAMA

    CARDIOVASCULAR

    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    86/109

    Definio

    Registro da atividade eltrica cardaca nasuperfcie do trax.

    Mtodo de simples realizao, seguro,reprodutvel e de baixo custo.

    Introduo do ECG em 1902 por Einthoven

    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    O corpo um bom condutor de eletricidade pois os

    lquidos teciduais possuem alta concentrao de ons

    que se movem em resposta s diferenas de potencial

    Registro Eletrocardiogrfico

    (DERIVAES)

    DERIVAES BIPOLARES DE

    EXTREMIDADE

    DERIVAO I

    (BRAO DIREITO

    AO BRAO

    ESQUERDO)

    DERIVAO II

    (BRAO DIREITO

    PERNA

    ESQUERDA)

    DO BRAO

    ESQUERDO A

    PERNA

    ESQUERDA

    DERIVAES UNIPOLARES

    DERIVAES UNIPOLARES DE

    EXTREMIDADE

    AVR AVL AVF

    DERIVAES

    UNIPOLARE

    S

    TORCICASV1, V2,V3, V4,V5, V6

    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    ONDA P DESPOLARIZAO DOS TRIOS

    COMPLEXOQRS

    PROGRESSIVA DEPOSLARIZAOVENTRICULAR

    ONDA T REPOLARIZAO DOS

    VENTRCULOS

    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    O ECG fornece informaes sobre a frequncia cardaca e o ritmo, a velocidade de

    conduo e, at mesmo, as condies dos tecidos cardacos. Ento, embora seja

    simples obter um ECG, sua interpretao pode ser muito complicada. A

    interpretao de um ECG inicia com as seguintes perguntas

    QUAL A FREQUENCIACARDACA?

    TAQUICARDIA? BRADICARDIA?

    QUAL O RITMO DOS

    BATIMENTOS? REGULAR? IRREGULAR?

    TODAS AS ONDAS NORMAIS

    ESTO PRESENTES DE

    FORMA RECONHECVEL?

    REPOLARIZAO DOS VENTRCULOS

    CADA ONDA P SEGUIDA

    POR UM COMPLEXO QRS, E

    O COMPRIMENTO DO

    SEGMENTO PR

    CONSTANTE?

    EM CASO NEGATIVO, DENOTA PROBLEMAS DE

    CONDUO DO NODO AV

    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    91/109

    Registro da atividade eltrica

    realizado em um papelpadro que permitedeterminar o tempo (Linhahorizontal) e voltagem (linha

    vertical ou amplitude).

    Cada quadrado = 0,04mseg e 5 quadrado- 0,20seg

    0,2seg

    0,5mv

    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    Clculo da FC

    A partir de uma onda R que coincida com uma linhaescura, conte: 300, 150, 100, 70, 60, 50 para cada

    linha escura, at a prxima onda R. Dividir 300 pelo numero de QUADRADOS

    Dividir 1500 pelo N de quadradinhos Normal: 50 a 100 bpm

    Qual o Valor da FC abaixo?

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    Qual o Valor da FC abaixo?

    RITMOS ANORMAIS

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    94/109

    ECG NORMAL

    TAQUICARDIA

    BRADICARDIA

    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    95/109

    FLUTTER ATRIAL

    FIBRILAO ATRIAL

    ARRITMIA

    ELETROCARDIOGRAMA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    96/109

    FIBRILAO VENTRICULAR

    BAV 2 grau

    BAV 1 grau

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    97/109

    PARADA CARDIACA

    BAV 3 GRAU

    UNIDADE 2 FISIOLOGIACARDIOVASCULAR

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    98/109

    DBITO CARDACOHEMODINMICA

    CARDIOVASCULAR

    CICLO CARDIACO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    CURVA PRESSO VOLUME

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    O fluxo sanguneo atravs do corao regido

    pelo mesmo princpio que rege o fluxo de todos

    os lquidos e gases: o fluxo vai de reas de

    maior presso para reas de menor

    presso. Quando o corao contrai, a presso

    aumenta e o sangue flui para as reas de

    menor presso. A curva presso-volume

    representa as alteraes na presso e no

    volume que ocorrem no ventrculo esquerdo, o

    qual envia o sangue para a circulao

    sistmica. O lado esquerdo do corao gera

    presses mais elevadas do que o lado

    direito, o qual envia o sangue para a

    circulao pulmonar que mais curta.

    CLCULO DO VOLUME SISTLICO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    VOLUME DE

    SANGUE ANTES DA

    CONTRAO

    (VDF)

    VOLUME DE

    SANGUE APS A

    CONTRAO

    (VSF)

    VOLUME

    SISTLICO

    135 ml 65 ml 70 ml

    O volume sistlico no

    constante e pode aumentar at

    100 ml durante o exerccio.

    DBITO CARDACO

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    102/109

    o volume de sangue ejetado porum ventrculo em um determinado

    perodo de tempo. Como todo o

    sangue que deixa o corao flui

    atravs dos tecidos, o dbito

    cardaco um indicador do fluxo

    sanguneo total do corpo. Entretanto,

    o dbito cardaco no nos informa

    como o sangue distribudo aos

    vrios tecidos. Este aspecto do

    fluxo sanguneo regulado no nvel

    tecidual.

    CLCULO DO DBITOCARDACO

    Durante atividades

    fsicas o dbito cardaco

    pode aumentar para at

    35 litros

    UNIDADE 2 FISIOLOGIACARDIOVASCULAR

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    FREQUNCIA CARDACA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    FREQUNCIA CARDACA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    A acetilcolina secretada pelos

    neurnios parassimpticos retarda

    a conduo dos potenciais de ao

    atravs do n AV, aumentando,desse modo, o retardo no n AV.

    Em contraste, as catecolaminas,

    adrenalina e noradrenalina,

    aceleram a conduo dos

    potenciais de ao atravs do n

    AV e do sistema de conduo.

    FREQUNCIA CARDACA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    FREQUNCIA CARDACA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

    107/109

    Se aumenta a frequncia

    cardaca, aumenta a quantidade

    de sangue que chega ao

    corao. Assim sendo, como o

    corao faz pra compensar este

    maior volume?

    LEI DE FRANK-STARLING

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    O mecanismo de Frank-Starling define que o corao possui uma capacidade

    intrnseca de se adaptar a volumes crescentes de afluxo sanguneo, ou

    seja, quanto mais o miocrdio for distendido durante o enchimento, maior

    ser a fora de contrao e maior ser a quantidade de sangue bombeada

    para a aorta. Ou em outras palavras, dentro de limites fisiolgicos o corao

    bombeia todo o sangue que a ele retorna pelas veias.

    O corao, independente de qualquer estmulo externo neural ou hormonal,

    quando submetido ao estiramento de suas paredes musculares, capaz de

    promover uma contrao naturalmente mais vigorosa, aumentando,

    consequentemente, o volume sistlico do ciclo e o volume diastlico do ciclo.

    Segundo o mecanismo de Frank-Starling, quanto maior o enchimento, maior

    ser a ejeo.

    PR E PS CARGA

  • 7/27/2019 Aula 01 Anatomia e Embriologia e Fisiologia Cardiaca

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    PR-CARGA a fora ou carga exercida no

    miocrdio no final da distole

    (estiramento das fibras). Pode

    dizer que se refere a quantidadede volume sanguneo no

    ventrculo no final da distole.

    PS-CARGAA ps-carga se refere a resistncia, impednciaou presso que os ventrculos tem que exercer

    para ejetar seu volume sanguneo. Ela

    determinada por vrios fatores:

    Volume e massa do sangue ejetado.

    Tamanho e espessura das paredes dos

    ventrculos.

    Impedncia dos vasos