As Cruzadas

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As Cruzadas Introdução A expressão "Cruzada" não era conhecida nem mesmo foi usada durante o período dos conflitos. Na Europa, eram

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InfoEscola: Navegando e AprendendoInfoEscola » História »As Cruzadas Por Antonio Gasparetto JuniorAs Cruzadas foram movimentos militares cristãos em sentido à Terra Santa com a finalidade de ocupá-la e mantê-la sob domínio cristão.No século VII surgiu no Oriente Médio uma religião também monoteísta que conquistaria muitos adeptos com o passar do século. O Islamismo foi difundido através do profeta Maomé e o seu crescimento criaria grandes embates com o cristianismo.

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As Cruzadas

Introduo

A expresso "Cruzada" no era conhecida nem mesmo foi usada durante o perodo dos conflitos. Na Europa, eram usados termos como, por exemplo "Guerra Santa" e Peregrinao para fazerem referncia ao movimento de tentativa de tomar a "terra santa" dos muulmanos.

Como de conhecimento geral, as Cruzadas foram uma srie de expedies Sria e a Palestina, esta ultima denominada Terra Santa.

As Cruzadas foram tropas ocidentais enviadas Palestina para recuperarem a liberdade de acesso dos cristos Jerusalm. A guerra pela Terra Santa, como a Palestina era chamada pelos cristos, que durou do sculo XI ao XIV, foi iniciada logo aps o domnio dos turcos seljcidas sobre esta regio considerada sagrada para os cristos. Aps domnio da regio, os turcos passaram a impedir ferozmente a peregrinao dos europeus, atravs da captura e do assassinato de muitos peregrinos que visitavam o local unicamente pela f.

MAPAS:

Caminho percorrido pelos cruzados

Mapa da Primeira Cruzada

Armas e trajes dos cruzadosPorm, sabe-se que a Europa feudal estava super povoada e portanto a realizao destas cruzadas teve o objetivo de conquistar novas terras para novos feudos e tambm eliminar parte da faminta populao que cada vez mais crescia.

A organizao:

Em 1095. o Papa Urbano II, em desacordo com este impedimento, para lutarem pela nobre causa convocou um grande nmero de fiis para iniciarem uma Cruzada. Muitos camponeses foram combater iludidos pelas promessas de ganhos espirituais e recompensas materiais, compromissos com os quais a Igreja no arcou. E muitos deles perderam a vida neste combate porque foi um fracasso total.

Pedro o Eremita, mostrando o caminho para Jerusalm

Papa Urbano II

Cruzado em combateO nome cruzadas surgiu em virtude da CRUZ que os expedicionrios usavam no peito e nas bandeiras.

Aps este fracasso foi criada ento a Ordem dos Cavaleiros Templrios, que foram importantes combatentes nas cruzadas que se seguiram. Os Cavaleiros Templrios foram um desenvolvimento natural das Cruzadas da Idade Mdia. Templrio - traje Cavaleiro Templrio Proteo do capacete Escudo triangular Depois da derrota na 1 Cruzada, outro exrcito ocidental, comandado pelos franceses, invadiu o oriente para lutar pela mesma causa. Seus soldados usavam, como emblema, o sinal da cruz costurado sobre seus uniformes de batalha. Sob liderana de Godofredo de Bulho, estes guerreiros massacraram os turcos durante o combate e tomaram Jerusalm, permitindo novamente livre para acesso aos peregrinos.

Outros confrontos deste tipo ocorreram, porm, somente a sexta edio (1228-1229) ocorreu de forma pacfica. As demais s serviram para prejudicar o relacionamento religioso entre ocidente e oriente.

Embora no tenham sido bem sucedidas, a ponto de at crianas terem feito parte e morrido por este tipo de luta, estes combates atraram grandes reis como Ricardo I, tambm chamado de Ricardo Corao de Leo, e Lus IX.

Ricardo - Corao de Leo Os Equipamentos do Cavaleiro

-O Cavaleiro poderia ter at 3 cavalos, 1 escudeiro, mais um quarto cavalo, de acordo com a deciso do Gro-mestre. - 1 capacete de cota de malha - Proteo para as pernas, no incio era de aniagem, posteriormente de cota de malha. - 1 capacete ou chapu leve cobrindo o auto da cabea. - Pedaos de armadura para proteger os ombros e os ps - Escudo triangular, cujos lados eram ligeiramente curvos - Espada, lana, clava turca - 3 facas: 1 punhal a esquerda do cinto, 1 faca de bolso e 1 faca muito curta com lmina comprida A espada

As espadas dos Cavaleiros do Templo sofreram as influncias blicas da poca. Suas formas eram simples, pois como dizia a Regra, nenhum luxo nem vaidade, poderia ser usada pelos Templrios.

TrajeConsequncias:

As Cruzadas proporcionaram tambm o renascimento do comrcio na Europa. Muitos cavaleiros, ao retornarem do Oriente, saqueavam cidades e montavam pequenas feiras nas rotas comerciais. Houve, portanto, um importante reaquecimento da economia no Ocidente. Estes guerreiros inseriram tambm novos conhecimentos, originrios do Oriente, na Europa, atravs da influente sabedoria dos sarracenos. No podemos deixar de lembrar que as Cruzadas aumentaram as tenses e hostilidades entre cristos e muulmanos na Idade Mdia. Mesmo aps o fim das Cruzadas, este clima tenso entre os integrantes destas duas religies continuou. J no aspecto cultural, as Cruzadas favoreceram o desenvolvimento de um tipo de literatura voltado para as guerras e grandes feitos hericos. Muitos contos de cavalaria tiveram como tema principal estes conflitos. Imagem Matana de Judeus Conclio de Clermont Iluminura Resumindo:

-Incentivo ao comrcio entre Ocidente e Oriente. -Desenvolvimento das navegaes. -Renascimento urbano devido ao comrcio. -Morte de milhares de pessoas com as lutas e pestes. -Enormes gastos dos nobres com as campanhas. -Muitos servos foram obrigados a abandonar os feudos para lutar nas cruzadas.

Vestimentas Durante aproximadamente duzentos anos, houve um fluxo quase continuo de reis, prncipes, nobres, cavaleiros, clrigos, e gente do povo, da Inglaterra, da Frana, da Alemanha, da Espanha e da Itlia para a sia Menor. Ostensivamente, essas migraes tinham fins religiosos, levando consigo, como j dissemos, muitos aventureiros, cujo objetivo era explorar. Assassinos e ladres, viajavam para a Terra Santa e roubavam, pilhavam e violavam mulheres.

Jerusalm no tempo das CruzadasOs mulumanos, devotos e respeitadores da Lei, cuja cultura era superior da Europa, na poca, ficavam chocados com a conduta desses cristos. Era de se esperar que protegessem as suas famlias e propriedades desses saqueadores religiosos. Assim, por sua vez. Matavam os peregrinos ou os expulsavam. Sem duvida, muitos peregrinos inocentes perderam a vida por causa da reputao criada pela conduta de alguns de seus companheiros. Os povos no-cristos do Oriente Prximo no podiam distinguir os peregrinos que tinham nobres propsitos daqueles cujos objetivos eram perversos.

Tomada de Jerusalm - 1099Esquemas das Cruzadas:

Primeira Cruzada (1096 - 1099)

Foi comandada por Godofredo de Bulho. Participaram 250 mil cruzados. Conquistaram Jerusalm e outros Estados menores dos Turcos. Em 1187 os Turcos reconquistaram Jerusalm.Segunda Cruzada (1147 - 1148)

Organizada por Luis VII da Frana e Conrado III da Alemanha. Esta cruzada no teve xito. No houveram conquistas significativas.

Terceira Cruzada (1189 - 1192)

Conhecida como Cruzada dos Reis, pois os reis Filipe Augusto (Frana), Ricardo Corao de Leo (Inglaterra) e Frederico Barba-Roxa (Sacro-Imprio) lutaram unidos nesta cruzada. A Cruzada do Reis recebeu o apoio do papa Inocncio III. Barba-Roxa lutou e venceu os muulmanos, mas morreu em seguida. Corao de Leo tornou-se amigo do sulto Saladino e Jerusalm manteve-se em poder dos turcos.

Quarta Cruzada (1202 - 1204)

Liderada por Balduno de Flandres, chegou a Constantinopla, mas desistiu de seguir at Jerusalm. No atingiu seus objetivos. Sexta Cruzada (1228 - 1229)

Liderada por Frederico II que conquistou Jerusalm recebendo o ttulo de rei de Jerusalm. Mas, a cidade foi reconquistada pelos muulmanos em 1234.

A Cruzada das Crianas

Acreditava-se que por serem puras (sem pecados), as crianas seriam compensadas por Deus. Porm em sua maioria acabaram sendo vendidas como escravas. e morrendo.

Cruzados Tomada de Tiro Tomada de Antiquia Balduno de Bolonha - JRobert Fleury - 1098 Dorila - 1024 Embate entre turcos e cristos

Entrada em Constantinopla - DelacroixConcluso:

Nenhuma das cruzadas obteve o sucesso esperado e aps dois sculos foram abandonadas.

O ltimo CruzadoCarl Fredrich Lessing ( 1808-1880)***************************Vdeo: As Cruzadas( 8.40 min )http://youtu.be/JaeiNsspdkUTempos Cruzados...Ndia Vargas Potsch

O Tempo est mergulhado no Ser,Em crregos velozes circundando a anima.A todo instante aparecem falsas promessasDe seduo, de fortuna, do desdizer da iluso,Porque o Tempo, esse carrasco indomvel,Permanece imutvel, flui por inteiro, continuamente...Enquanto o Homem, sempre busca, sempre est procura De algo bem maior, arrebatador, que o faa sentir-se Protagonista da prpria Histria...E a Jornada da Vida tem suas armadilhas, seus segredos,D sempre voltas e mais voltas; e, seus embates E combates acirrados seja por que motivo for,so sempre concludos revelia do Heri...Finda com o Eu num existencial inquirir:Haver, afinal, contemplativa eternidadeOu ser apenas um clich?

@Mensageir@Rio, Agsto /2011

Crditos:Texto e compilaes: Ndia Vargas PotschArte e Molduras: Joice Guimares

Msica: Harry Gregson - Williams Burning - The PastImagens: Google.Vdeos: Youtube

Bibliografia: 1) Apostilas do Colgio Pedro II - (Organizada pelas Profas. de Artes Visuais do Colgio, onde me incluo) 2) Histria Mundial da Arte - Bertrand Editora. Vol 2 3) Arte Comentada - Caril Stricklasnd, Ph.D. - Ediouro.4) Hist. Geral da Arte - Id. Mdia - H.W. janson - Martins Fontes / SP.

Fontes: www.planetaeducacao.com.brConsultas e Fontes: Wkipdia. Imagens e textos auxiliares do Google.Video - Youtube