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COEM 2001
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COEM II A NOVA VERSO
CENTRO DE ORIENTAO E EDUCAO MEDINICA
ANO 2001
CENTRO ESPRITA LUZ ETERNA CELE
Avenida Desembargador Hugo Simas, 137
Bom Retiro - 80520-250 Curitiba Paran Brasil
www.cele.org.br - [email protected]
REDAO: Equipe do CELE
COEM II - A NOVA VERSO
CONTM:
PROGRAMA
MANUAL DE APLICAO
RESUMO DAS UNIDADES
PRIMEIRA EDIO
JANEIRO DE 2001
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NDICE
PRIMEIRA PARTE PROGRAMA E MANUAL DE APLICAO
I INTRODUO .............................................................................................
II OBJETIVOS DO COEM .............................................................................
III FORMAO DOS GRUPOS ....................................................................
Participantes ........................................................................................................
Monitores e auxiliares ........................................................................................
Atribuies dos monitores ..................................................................................
Atribuies dos auxiliares ...................................................................................
Equipe de expositores ........................................................................................
Coordenao operacional ...................................................................................
Coordenao geral ..............................................................................................
Biblioteca ............................................................................................................
IV PROGRAMA .............................................................................................
Roteiros das Unidades Tericas .........................................................................
Roteiros das Unidades Prticas ..........................................................................
V PROCEDIMENTOS DIDTICOS UNIDADES TERICAS .................
Expositivas ..........................................................................................................
Estudo dirigido ....................................................................................................
VI PROCEDIMENTOS DIDTICOS UNIDADES PRTICAS ................
Orientaes preliminares .....................................................................................
Esquemas das Unidades Prticas .........................................................................
Condies de ambiente e sua preparao ............................................................
Incio das comunicaes medinicas ..................................................................
Durao ...............................................................................................................
Durao e composio dos exerccios ................................................................
VII PROCEDIMENTOS DIDTICOS UNIDADES DE APOIO
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E APROFUNDAMENTO
VIII ACOMPANHAMENTO E AVALIAO DOS PARTICIPANTES ......
Parecer do monitor e auxiliares ..........................................................................
IX CALENDRIO DAS ATIVIDADES ........................................................
X ESTGIO EXPERIMENTAL .....................................................................
Calendrio das atividades do estgio experimental ............................................
XI INTEGRAO DOS PARTICIPANTES NO CENTRO............................
XII BIBLIOGRAFIA E ABREVIATURAS CODIFICADAS .........................
ANEXO 1 FICHA DE INSCRIO ...............................................................
ANEXO 2 ORGANOGRAMA DO COEM .....................................................
ANEXO 3 CONTROLE DE FREQNCIA ..................................................
ANEXO 4 FICHA DE CONTROLE INDIVIDUAL .......................................
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SEGUNDA PARTE RESUMO DAS UNIDADES
Unidade Terica 01 O ESPRITO .....................................................................
Unidade Terica 02 O PERISPRITO ...............................................................
Unidade Terica 03 INTERFERNCIA DOS ESPRITOS ..............................
Unidade Terica 04 COMUNICAO COM OS ESPRITOS ........................
Unidade Terica 05 O MDIUM .......................................................................
Unidade Terica 06 RISCOS E INCONVENIENTES DA MEDIUNIDADE ..
Unidade Terica 07 ESTADOS DA ALMA APS A MORTE ........................
Unidade Terica 08 TRABALHOS PRTICOS NA CASA ESPRITA ..........
Unidade Terica 09 FENMENOS MEDINICO E ANMICO ....................
Unidade Terica 10 MEDIUNIDADE, ESPIRITISMO E CINCIA ...............
Unidade Prtica 01 TCNICAS DE RELAXAMENTO ..................................
Unidade Prtica 02 CONCENTRAO ..........................................................
Unidade Prtica 03 ATITUDE E FORMALISMO DA PRECE .......................
Unidade Prtica 04 MECANISMOS DA PRECE ............................................
Unidade Prtica 05 CENTROS DE FORA ....................................................
Unidade Prtica 06 TEORIA DOS FLUIDOS .................................................
Unidade Prtica 07 PERCEPO E ANLISE DE FLUIDOS ......................
Unidade Prtica 08 ABSORO E REJEIO DE FLUIDOS ......................
Unidade Prtica 09 IRRADIAO BASES E CONDIES ......................
Unidade Prtica 10 IRRADIAO TCNICA A SER SEGUIDA ...............
Unidade Prtica 11 MECNICA DO PASSE ...................................................
Unidade Prtica 12 APLICAO E RESULTADOS DO PASSE ...................
Unidade Prtica 13 MEIOS DE IDENTIFICAO DOS ESPRITOS ..........
Unidade Prtica 14 NECESSIDADE DE IDENTIF. DOS ESPRITOS...........
Unidade Prtica 15 PSICOGRAFIA E PSICOFONIA TIPOS ......................
Unidade Prtica 16 PSICOGRAFIA E PSICOFONIA MECANISMO .........
Unidade Prtica 17 DOUTRINAO DOS ESPRITOS ................................
Unidade Prtica 18 TRABALHOS DE DESOBSESSO ................................
Unidade Prtica 19 CARACTERSTICAS DO MDIUM EDUCADO ..........
Unidade Prtica 20 RESPONSABILIDADE PERANTE MEDIUNIDADE .
CONCLUSO ....................................................................................................
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1A. PARTE
PROGRAMA E MANUAL DE APLICAO
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I INTRODUO
Estamos apresentando ao Movimento Esprita, uma nova verso do COEM Centro de Orientao e Educao Medinica.
Na verdade, o COEM , simplesmente, um programa de desenvolvimento medinico que permite a experimentao gradativa e controlada do fenmeno pelo candidato a mdium, ao lado de um forte embasamento terico calcado fielmente na melhor literatura esprita, desde Kardec at Andr Luiz. Tudo isso, apresentado e aplicado com metodologia e conceitos didticos, que facilitam o processo de aprendizado.
Apesar do tempo decorrido desde sua elaborao, em 1970, o COEM permanece insuperado como programa de iniciao na mediunidade, principalmente no seu aspecto prtico.
No podemos esquecer que, em vrios pontos desse nosso imenso Pas, a dedicao e o trabalho de valorosos companheiros espritas produziram brilhantes programas de estudo sistematizado da doutrina, incluindo o aspecto medinico, muito bem redigidos e de excelente apresentao grfica, que vieram enriquecer sobremaneira a oferta desse material aos espritas interessados. Porm, na abordagem do exerccio prtico, no desenvolvimento da mediunidade propriamente dito, o mtodo do COEM, de aumento gradativo do tempo e da complexidade dos exerccios, no foi ainda substitudo.
Apesar disso, como no podemos nos permitir a inrcia do esprito, procuramos desenvolver, no Centro Esprita Luz Eterna, um trabalho de atualizao do programa. Esta verso que ora estamos lanando no meio esprita uma opo mais moderna do COEM, com o tempo de durao reduzido para um ano e com o arranjo mais producente na ordem dos assuntos, alm da adequao dos contedos mantidos, no obstante, dentro de uma viso rigorosamente kardecista.
As trs dcadas de aplicao do programa, no Brasil e em vrios pases, evidenciaram que o COEM o meio mais democrtico de acesso mediunidade. Basta, simplesmente, que o interessado preencha uma ficha de inscrio e estar iniciando um curso que lhe proporcionar a oportunidade de um desenvolvimento medinico seguro e orientado. O mtodo assim o permite e garante.
E como era, antigamente, o acesso mediunidade? De vrias maneiras, mas podemos enumerar algumas.
Primeiro, podemos citar o ingresso por amizade. Uma pessoa que se interessasse pelo espiritismo e tivesse a sorte de ter um amigo que dirigisse ou integrasse um grupo medinico, era convidado para participar tambm.
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Segundo, pela necessidade premente. Algum chegava na Casa Esprita em estado crtico, quer pela emerso natural e abrupta da mediunidade, quer por um quadro obsessivo mais complicado e era, como medida de socorro, integrado de imediato em um grupo prtico medinico.
Terceiro, pela persistncia na freqncia casa esprita. Cansado de ver aquele cidado sentado humildemente na ltima fila por vrios anos, o dirigente se condoa e o convidava para "compor a mesa de trabalhos", quando no, para "entrar na primeira corrente".
E, por a afora, vrias outras maneiras, mas nenhuma delas democrtica, isto , apresentando o acesso mediunidade como um direito de quem assim o desejasse, desde que no tivesse alguma grave contra-indicao patolgica.
Mas o pior, que essas formas de acesso eram sempre empricas, distanciadas da teoria ou da aquisio metdica do conhecimento. O aprendizado era feito por imitao: o nefito observava o comportamento dos mdiuns mais velhos; se tivesse a sorte de t-los bem orientados e educados, felicidade sua; caso contrrio, assimilava todos os condicionamentos e viciaes que os caracterizasse. Por outro lado, mesmo que houvesse estudo e interesse pela teoria, havia sempre o inconveniente de ser o candidato a mdium lanado de imediato em uma reunio j completa, onde ele teria uma traumtica e rdua adaptao a hora e meia ou duas de recolhimento e concentrao sem estar a isto acostumado.
Esse quadro confirma nossa assertiva de que o COEM representou um progresso no movimento esprita. Alm disso, como ele foi um dos empreendimentos pioneiros na sistematizao do ensino esprita, criou escola, motivando o aparecimento de outros programas no menos importantes.
Da a nossa insistncia em atualiz-lo e divulg-lo, apesar do combate que temos enfrentado e das crticas infundadas por parte de pessoas que, sem dvida nenhuma, no o conhecem. Mas, isto no privilgio nosso: nas pginas do "Livro dos Mdiuns", da "Revista Esprita" e de "Obras Pstumas" lemos os relatos de Kardec sobre a oposio que sofria por parte daqueles que "no leram, no viram e no gostaram"!
No Manual de Aplicao do COEM, publicado pelo Centro Esprita Luz Eterna em 1978 e j com vrias edies, foram feitas algumas consideraes sobre a necessidade deste Programa. Por sua importncia e atualidade, uma vez que pouco mudou no quadro geral do movimento esprita, passamos a transcreve-las:
De um modo geral, os Centros Espritas se ressentem de dificuldades muito grandes
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no aspecto da formao e informao doutrinria dos mdiuns. Essa problemtica se agrava ainda pelos conceitos errneos que se estratificaram sobre os trabalhos prticos e a funo dos mdiuns.
Para delinear melhor esse fato, levantamos aqui alguns fatores que demonstram a necessidade de uma medida saneadora do problema focalizado.
A FALSA IDIA DO PAPEL DO MDIUM - Pensa-se, incorretamente, que o mdium, sendo instrumento dos Espritos, no tem, por isso, necessidade de estudar, pois os fenmenos sendo provocados por eles, as mensagens transmitidas pelo mdium so elaboradas exclusivamente pelos prprios Espritos que se manifestam. O mdium seria mero instrumento passivo.
A FALTA DE INFRA-ESTRUTURA DOUTRINRIA E DE PROGRAMA DOS CENTROS ESPRITAS - Os Centros Espritas no exigem dos mdiuns um estudo doutrinrio metdico. Primeiro, porque os prprios Centros so carentes de trabalhos dessa natureza; segundo, porque a mentalidade dominante em geral mais fenomenologista - o que importa normalmente "receber espritos" para doutrin-los e encaminh-los, muitas vezes com falsa noo da complexidade das condies em que se operam essas manifestaes.
A QUESTO DA VICIAO MEDINICA - Com base no desejo exagerado, espontneo ou provocado de ser mdium para contatar com os Espritos e ser instrumento de fenmenos espetaculares, provocando mesmo o fanatismo ou a idolatria em grupos que se concentram em torno de certos mdiuns, promovendo trabalhos de caractersticas duvidosas, quer sob o ponto de vista doutrinrio, quer pelas possibilidades que permitem a infiltrao de Espritos mistificadores que engodam os incrdulos e prodigalizam a fascinao das mentes sem base doutrinria.
OS TRABALHOS PRTICOS COM SISTEMAS PERSONALISTAS - O problema dos trabalhos prticos, monopolizados por pessoas que se cristalizaram em suas funes com sistemas ingnuos e viciados que marcam mdiuns com chaves, estampas e estereotipias muitas vezes at pitorescas ou anedticas, dominando ambientes de Centros Espritas com critrios pessoais de trabalho que colidem frontalmente com o bom senso e as orientaes da Doutrina Esprita.
A INOBSERVNCIA DAS CONDIES FAVORVEIS AO MEDIUNISMO CRITERIOSO - O mediunismo ingnuo, condicionado s chamadas "sesses de luz apagada" e, ainda, exposto apreciao de assistentes que, na maioria dos casos, no tm a mnima informao doutrinria para atenderem e cooperarem nos trabalhos.
Isto tudo constitui, como se pode concluir, um conjunto de fatores nocivos e desfavorveis prtica medinica luz do Espiritismo e uma deturpao mesmo de uma faculdade to
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delicada e to preciosa para o progresso da Humanidade. Alm disso, este quadro concorre enormemente para o "animismo exagerado", para condicionamentos e viciaes medinicas, obstculos espirituais e psicolgicos ao progresso do prprio mdium.
Por outro lado, a mediunidade sendo uma faculdade natural inerente ao homem, poder-se-a concluir que a prpria natureza encarregar-se-a de control-la. Porm, no podemos olvidar que o que a faz equilibrada ou nociva o seu emprego, o seu uso. E o uso de responsabilidade de quem a possui, isto , do mdium. Se esta responsabilidade existe porque o uso da mediunidade est subordinado ao livre arbtrio do mdium, tornando-se, portanto, uma faculdade moral, assim como o uso da inteligncia pelo homem lhe d a responsabilidade de seu emprego bom ou mau.
De tudo isso, podemos deduzir a necessidade premente de se valorizar a mediunidade, mormente nos Centros Espritas que representam a Doutrina Esprita, legtima defensora dessa faculdade dentro de postulados absolutamente superiores; que destaca a sua funo progressista e moralizadora da Humanidade pelos ensinos que pode verter; que estabelece o primado do estudo e do esclarecimento, para que as conscincias se iluminem e para que o livre arbtrio do homem se subordine s Leis Divinas, atravs da conscientizao das verdades superiores.
Ressentem-se os Centros Espritas da necessidade de organizarem uma orientao metdica, fundamentada e criteriosa para a preparao de pessoas que apresentem predisposies medinicas acentuadas ou que se interessem pelo exerccio dessa faculdade. Esse trabalho, genuinamente esprita, deveria enfeixar na sua orientao o esclarecimento terico fundamental da mediunidade, associado a uma orientao prtica segura e gradativa que, enquanto proporcionasse aos interessados as condies de sentirem suas prprias possibilidades medianmicas, os motivasse tambm para o estudo constante do assunto e os levasse conscientizao da responsabilidade que tal empreitada exige, destacando-se "ipso facto" a necessidade de uma formao crist ntegra, direcionada para a conquista incessante do Bem.
Foi com estes elevados propsitos e a partir das necessidades desafiadoras ao progresso do Movimento Esprita no campo medinico, que surgiu o CENTRO DE ORIENTAO E EDUCAO MEDINICA.
Foi uma empresa difcil, mas ao mesmo tempo despretensiosa, calcada, sobretudo, no sincero desejo de valorizar a mediunidade, dignificar a funo do mdium, preservar-lhe a integridade psquica e espiritual e, acima de tudo, ressaltar e excelncia da Doutrina Esprita, como bandeira de vanguarda crist na orientao da mediunidade.
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II - OBJETIVOS DO COEM
Podemos relacionar como objetivos doutrinrios do COEM os seguintes:
1 - Proporcionar o conhecimento da mediunidade luz da Doutrina Esprita.
2 - Criar ambiente srio e criterioso de estudo e de responsabilidade fraterna, para o exerccio equilibrado e disciplinado da mediunidade, proporcionando, ainda, o equilbrio interior do mdium.
3 - Conscientizar os mdiuns e interessados das finalidades superiores da mediunidade, consoante o Espiritismo, quais sejam:
a) instrumento do conhecimento;
b) elemento de progresso individual e coletivo.
4 - Conscientizar os participantes da importncia do uso da mediunidade como instrumento do Bem, com base na moral esprita.
5 - Estabelecer condies para uma auto-conscientizao das possibilidades medinicas dos participantes, integrando-os num programa de trabalho que lhes proporcione oportunidade de servir com amor ao mesmo tempo que lhes asserene o esprito e tranqilize o seu corao.
6 - Criar condies de um aprofundamento gradativo nos conceitos espritas da mediunidade e de sua prtica, tendo em vista permitir aos participantes uma exata noo de valor da mediunidade e dos mtodos corretos de sua aplicao.
Como objetivos pedaggicos, os seguintes:
1 Estabelecer metodologia e tcnicas para o estudo da mediunidade luz da Doutrina Esprita, objetivando atingir as finalidades doutrinrias com o mximo de aproveitamento.
2 - Utilizar os recursos tcnico-pedaggicos como instrumentos auxiliares da aprendizagem dos conceitos da mediunidade e de seus critrios de exerccio.
3 - Servir-se das contribuies da cincia da educao na fundamentao e dinamizao do processo de aprendizado na mediunidade, para melhor estruturar os contedos, ativ-los dentro de mtodos motivadores, manter o interesse dos participantes e desenvolver habilidades e aptides necessrias prtica..
4 - Possibilitar uma participao efetiva e constante dos componentes na sistemtica do estudo e permitir uma avaliao funcional do rendimento e do desenvolvimento individuais.
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III - FORMAO DOS GRUPOS
Participantes
Por se tratar de um curso especfico de desenvolvimento medinico, onde, em princpio, no so abordadas grandes e importantes questes filosficas do espiritismo, os participantes do COEM devem ter um conhecimento bsico da Doutrina, ou, de preferncia, ter passado por um programa de estudos, como por exemplo o PBDE Programa Bsico de Doutrina Esprita.
Atentos s orientaes de Kardec, no Captulo XVIII de O Livro dos Mdiuns, prudente estabelecermos, ainda, como pr-requisitos aos candidatos a mdiuns, a maioridade legal e o equilbrio e a sanidade mental. Os casos excepcionais sero tratados pelos meios teraputicos que a Casa Esprita dispe.
Observados esses pr-requisitos, os participantes do COEM podem ser tanto os freqentadores do Centro, sejam eles mdiuns ou trabalhadores de outras reas, como integrantes de outros Centros ou vindos da comunidade.
Uma vez divulgado o incio do curso e disponibilizadas as fichas de inscrio (ANEXO 1), teremos o nmero de participantes, o que nos permitir dividi-los em grupos e formar as equipes de monitores. O nmero ideal de participantes por grupo oscila entre 12 e 15. H casos em que as circunstncias e as condies do Centro exigem a formao de grupos com at 25 pessoas.
Monitores e auxiliares
Os Monitores e Auxiliares dos diversos Grupos do COEM devem ser indicados dentre aqueles confrades integrados nas atividades do Centro Esprita, que possuam condies de ordem moral, doutrinria e experincia no trato da mediunidade e da prtica esprita correta. Devem ter capacidade de liderana e de compreenso suficientes e autoridade fraternal para gerarem um clima de confiana e segurana aos componentes do Grupo.
Monitores e Auxiliares devem estar bem conscientizados das finalidades e objetivos do COEM para poderem agir dentro daquela linha fundamental, comum a todos os Grupos e aplicar realmente as orientaes estabelecidas.
Nos exerccios prticos, devem proceder com bom senso, sabendo intervir nos momentos oportunos e dando as orientaes necessrias com bondade e segurana. Devem ter capacidade de anlise e coerncia para tomar iniciativas e providncias corretas quando as circunstncias o exigirem.
Atribuies dos monitores
Preparar os ROTEIROS das unidades tericas de estudo dirigido do GRUPO ou receb-los da Coordenao Geral, solicitando desta os esclarecimentos necessrios.
Coordenar, dinamizar e participar das unidades tericas de estudo dirigido, observando e incentivando a participao de todos os componentes do grupo..
Orientar os EXERCCIOS PRTICOS do GRUPO, conforme as orientaes doutrinrias espritas do COEM.
Observar o comportamento dos componentes do GRUPO nos exerccios prticos,
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orient-los fraternalmente no sentido da disciplina e educao medinicas, conforme os ensinamentos esprita-cristos.
Providenciar a elaborao dos relatrios e documentos necessrios s avaliaes parciais ou final do COEM bem como os registros de freqncia e fichas de controle individual, solicitando dos auxiliares seu encaminhamento aos setores responsveis, nos perodos previstos.
Orientar e acompanhar a elaborao dos trabalhos, testes e pesquisas doutrinrias dos componentes de seu grupo.
Participar das reunies peridicas de monitores, auxiliares e coordenao. .
Verificar o motivo de ausncias sucessivas de componentes de seu Grupo; procurar saber as razes das desistncias e tomar providncias para resolver estes casos, tentando atrair fraternalmente tais companheiros.
Manter o ambiente do grupo em clima agradvel, fraterno, amigo, responsvel e de interesse doutrinrio, resolvendo os casos imprevistos com segurana crist e confiana na orientao espiritual, evitando melindres e suscetibilidade, atravs da coerncia doutrinria e da retido de conduta, com bondade em quaisquer circunstncias.
Tomar providncias, em tempo til, junto aos auxiliares, quanto s obras de consulta para as atividades programadas e do material de expediente a ser usado, para evitar atropelos de ltima hora. A ordem inspira segurana e facilita a eficincia do trabalho.
Orientar o registro das descries de sensaes nas fichas individuais (rascunho), tendo em vista a objetividade, evitando uma sntese excessiva que prejudique uma descrio e a prolixidade cujo excesso de palavras a obscurece.
Procurar orientar as atividades do Grupo de forma que comecem e terminem nos horrios estabelecidos.
Orientar os auxiliares, com a antecedncia possvel, quando motivos imprevistos impedirem a sua presena, a fim de que eles possam tomar as providncias necessrias realizao normal das atividades programadas.
Tomar providncias junto aos auxiliares e componentes do Grupo visando manter em ordem a sala de trabalho e o material, aps seu uso, nas reunies tericas dinmicas e nas de exerccio prtico.
Atribuies dos auxiliares
Substituir o MONITOR nas suas ausncias ou quando por ele solicitado e tomar as providncias necessrias em tempo para o bom desempenho das atividades programadas.
Manter em ordem e em dia os registros de freqncia e o controle individual de percepes.
Fazer a anotao de freqncia das reunies; registrar as sensaes dos exerccios prticos no rascunho, com objetividade e clareza; providenciar os documentos de expediente junto aos setores responsveis, quando necessrio.
Participar das reunies peridicas de monitores, auxiliares e coordenao geral
Elaborar juntamente com o monitor os relatrios do Grupo , quando solicitados e nas
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avaliaes parcial e final do COEM.
Colaborar eficientemente com o monitor na coordenao e orientao das unidades tericas dinmicas e nos exerccios prticos.
Distribuir os roteiros das unidades tericas de estudo dirigido aos coordenadores dos minigrupos, e orientar os relatores destes quanto ao modo prtico de elaborao dos relatrios de seus estudos.
Entregar ou encaminhar os documentos (resumos das unidades tericas e prticas) e a correspondncia (cartas, avisos, esclarecimentos, etc.) aos componentes do grupo; controlar essa entrega e sua resposta quando for o caso; fornecer as informaes necessrias a esse respeito, ao monitor e coordenao geral do COEM.
Orientar os componentes do grupo na aquisio das fontes bibliogrficas de consulta usadas no COEM.
Colaborar com o monitor, quando solicitado, na montagem dos roteiros das unidades tericas dinmicas e reunir-se com este, quando necessrio, para tratar de assuntos, medidas e documentos referentes s atividades e interesses do grupo.
Colaborar com o monitor na criao e manuteno de um ambiente fraterno, cristo, acolhedor, responsvel e agradvel no Grupo.
Auxiliar o monitor na observao do comportamento e participao dos componentes nas unidades de estudo dinmico e nas de exerccio prtico, reforando sempre as orientaes necessrias eficincia dessas atividades.
Organizar e manter em ordem o material de expediente do Grupo (pastas de freqncia, fichas de registro, papel, lpis, fontes de consulta, resumos de aulas, etc.), distribuindo-os para uso e recolhendo-os, aps, quando for o caso, e solicitar com antecedncia a sua reposio quando esgotados, junto aos setores responsveis.
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Equipe de expositores
A equipe de expositores do COEM deve ser constituda de pessoas que tenham unidade de pontos de vista com respeito ao programa geral e de seus objetivos.
Como condies gerais bsicas, os expositores devem ter bom conhecimento doutrinrio; ter vivncia, experincia e conhecimento da mediunidade e de trabalhos prticos espritas; ter recursos de exposio, domnio de tcnicas didticas ou receberem orientao nesse sentido de algum que as conhea. A experincia demonstra que depende muito dessas condies a manuteno do interesse dos participantes e tambm o seu aproveitamento.
Um nmero muito elevado de expositores dificulta a sua integrao e provoca a disperso dos conceitos convergentes pela multiplicidade de pontos de vista que podem surgir.
importante destacar mais uma vez que deve haver perfeito entrosamento doutrinrio dos expositores para que haja reforo dos conceitos, continuidade de orientao dos assuntos, unidades de pontos de vista com respeito mediunidade luz da Doutrina Esprita e quanto aos mtodos de trabalhos prticos. Isto constitui um fator de ordem psicolgica e doutrinria de real valor e que se refletir nos prprios participantes do COEM e
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lhes dar maior confiana e segurana. Da a necessidade dos expositores acompanharem com assiduidade o COEM; trocarem idias freqentemente sobre as dvidas e os assuntos a apresentar; interessarem-se mutuamente pelos temas e planos de exposio de cada um e de se estimularem e sustentarem reciprocamente.
Os expositores tm como atribuio, tomarem conhecimento prvio do programa do COEM e, de acordo com a escala estabelecida, prepararem seus temas com base na bibliografia indicada e nos resumos, elaborando o plano de exposio, focalizando os seus aspectos mais importantes.
Os resumos das unidades colocados na 2a.Parte deste livro, a partir da pgina 71, serviro aos participantes para leitura, estudo e consulta. Os expositores podero utiliz-los, enriquecendo-os com as necessrias observaes hauridas na experincia pessoal ou nos estudos realizados.
As exposies sero elaboradas e apresentadas nas datas previstas no calendrio do COEM , dentro do limite de tempo estabelecido: 30 minutos para as exposies nas unidades prticas, e 60 minutos para as unidades tericas.
Coordenao operacional
Esta Coordenao, composta por uma ou mais pessoas, ser a responsvel por todo o trabalho de apoio para que o programa do COEM se desenvolva.
Entre suas atribuies podemos relacionar:
- abrir o Centro e preparar salas e salo de palestras;
- disponibilizar meios auxiliares de exposio (projetor, tv, vdeo, computador, quadros de giz ou de pincel, etc.)
- distribuir as pastas aos diversos grupos;
- providenciar material de apoio, tais como: lpis e papel para as psicografias, luzes-de-mesa, etc.
- digitar, imprimir e distribuir todo o material didtico (resumos, roteiros, testes, folhas de presenas, folhas de percepes, etc.);
- efetuar os levantamentos estatsticos necessrios s avaliaes.
Coordenao geral
Todo o trabalho at aqui especificado dos Monitores, Auxiliares, Expositores e Coordenao Operacional ser dirigido por uma Coordenao Geral, designada e intimamente relacionada Comisso ou Departamento Doutrinrio do Centro Esprita, com as seguintes atribuies gerais: o PLANEJAMENTO, a ORIENTAO, a DINAMIZAO e a AVALIAO do COEM.
O organograma exposto neste Captulo, poder ser melhor visualizado no ANEXO 2.
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Biblioteca
O Centro Esprita deve dotar sua biblioteca das obras utilizadas nas aulas do COEM. De preferncia com diversos exemplares, a fim de permitir aos Grupos a elas recorrerem nas suas pesquisas, bem como atender, por emprstimos, queles participantes que tm dificuldades em adquiri-las.
Ao lado disso, deve incentivar os participantes a adquirirem paulatinamente os livros bsicos e complementares indicados no programa, levando-os constituio de uma boa biblioteca particular. A leitura dessas obras, seja seguindo um critrio individual, seja atravs da elaborao de um plano organizado de leitura, seguindo a indicao bibliogrfica de cada tema, permitir aos participantes ampliarem os conceitos e as informaes a respeito dos assuntos tratados.
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IV PROGRAMA
Os temas estudados no COEM II esto divididos em 10 unidades tericas e 20 unidades prticas. No desenvolvimento prtico do programa teremos, sempre, uma unidade terica, seguida por duas unidades prticas. Estas ltimas, em pares, abordando um nico assunto, como por exemplo: PASSE, PRECE, FLUIDOS, etc. interessante programar uma unidade de apoio e aprofundamento aps um grupo de 6 unidades curriculares, conforme sugerido no calendrio abaixo. Nessas unidades de apoio e aprofundamento, sero dirimidas as dvidas que permanecerem aps as exposies, ou surgirem dos estudos individuais dos candidatos a mdiuns.
As unidades (tericas, prticas ou de apoio), sero semanais. O dia da semana ser escolhido de acordo com as convenincias de cada Centro. Somando-se as 30 unidades curriculares, uma reunio inaugural, uma de encerramento e cinco unidades de apoio e aprofundamento (todas abordadas adiante), teremos um total de 37 semanas para o desenvolvimento do programa. Se iniciado em maro, no ultrapassar novembro do mesmo ano. Este programa constitui o ANO 01 do COEM. O ANO 02 ser abordado no Captulo X.
Unidades tericas
1a .- O ESPRITO
Origem e natureza dos Espritos LE 21 a 28 e 76 a 83; Em XXXIII; ET IV, 4 e V, 1 Forma e ubiqidade dos Espritos LE 88 a 92 Evoluo dos Espritos LE 114 a 131; E2M 2a. XVIII; EA II e VI Diferena entre os Espritos LE 96 a 99 Escala Esprita LE 100 Espritos Imperfeitos LE 101 a 106 Espritos bons LE 107 a 111 Espritos puros LE 112 e 113
2a. - O PERISPRITO
Definio e constituio LE 93 a 95; LM 51, 55, 56, 57; DM XXI Propriedades e caractersticas LE 93 a 95; LM 55 a 59; DDM XXI O perisprito e os fenmenos medinicos LM 74 a 76, 100, 105 a 119
3a. - INTERFERNCIA DOS ESPRITOS
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Interferncia espiritual LE 456 a 458 Lei de Sintonia NI, VIII; Influncia benigna e maligna LE, 457; 459 a 472 Aes especficas de Espritos junto aos homens LE 525 a 534; LM, XXIII
4a. - COMUNICAO COM OS ESPRITOS
A mediunidade atravs dos tempos AI Cap. I; FE Caps. I e II; MGE, nos 1 e 2 Formas de comunicao Tipos mais comuns de mediunidade LM 60 a 71, 152 a 184 Mecanismos da comunicao medinica LM 52 a 59; NI 1a. VIII, 2. XIX; NDM 5; EAM-9 e 10 Condies para ocorrncia da comunicao NI 1a. IX
5a. - O MDIUM
Mediunidade e mdiuns NI, IV, 1a.; LM, 159 e 225; OP, 1a., II A prtica da mediunidade NI, XXII, 3a.; LM, 324 a 333 As condies do mdium LM, 188, 194, 221, 222, 226 a 230; NI, XXII, 3a. O preparo para as reunies medinicas e a importncia de cada um no trabalho LM, 211, 212, 216, 217, 226 a 230, 242 a 244; NI, V, 1a., pgs 60 a 71, da 7. Edio FEB.
6a. - RISCOS E INCONVENIENTES DA MEDIUNIDADE
Perda da mediunidade por abusos LM-220; NI-XXIV Influncia do exerccio da mediunidade sobre a sade LM 188, 194, 221 e 222; NI XXII, 3a. Precaues no exerccio da mediunidade NI XXII, 3a. Causas e mecanismos do processo obsessivo LM 243, 245, 246 e 248; G XIV, 45 e 46; OP-1a., Pargrafo 7, itens 58 e 59 Elevao e preparo moral do mdium LM 226 a 230, 249 a 254 Tratamento dos processos obsessivos
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LM 249 a 254; OP1a., 58 a 61
7a. - ESTADOS DA ALMA APS A MORTE
O mundo espiritual e suas gradaes LE 84 a 87; 93 a 127 (Dispensvel, pois j visto na 1a.) Sensaes dos Espritos aps o desencarne CI 1a., Cap.VII; LE 149 a 165; MS. Ensaio terico das sensaes dos Espritos LE 237 a 257
8a. - TRABALHOS PRTICOS NA CASA ESPRITA
Trabalhos prticos LM Cap. XXIX Trabalhos de Passe OCE pg. 51 Trabalhos de Irradiao Trabalhos de consultas espirituais Trabalhos de Desenvolvimento Medinico OCE, pg. 48 Trabalhos de Desobsesso LM, 237 OCE, pg. 50
9a. - FENMENOS MEDIUNICO E ANMICO
O fenmeno anmico EM XXXVI Mediunidade X Animismo AouE, Cap.III, pgs.50 a 60 (2a. edio) Animismo e mistificao inconsciente NDM 22 Animismo e obsesso MM XXIII
10a.- MEDIUNIDADE, ESPIRITISMO E CINCIA
Espiritismo e Kardec OP 2a. parte, 1o. texto; RE 1866, fev., 1o. texto Espiritismo e Metapsquica EPME; COEM-30a. Terica; PE-Cap.2 Espiritismo e Parapsicologia EPME; PHA-2a.,XV; COEM-30a. Terica; OQP-2o. texto; PE-Cap.3 Espiritismo e Evangelho ESE-I-5 a 8; C 352, 353, 355; RDE Jesus e a Atualidade
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Unidades prticas
1a. - TCNICAS DE RELAXAMENTO
O que o transe Fases de um transe Estados de conscincia Porque relaxar Como relaxar Tcnicas de relaxamento PFV, pg.121; HEPP; CCH, Vol.II,Cap.III; NDM, Cap. I FEM-Cap.II
2a. CONCENTRAO
Etapas no processo de concentrao Relaxamento Abstrao Elevao Concentrao Manuteno vibratria LE; CVV, pg.351
3a. ATITUDE E FORMALISMO DA PRECE
Objetivo da prece Atitude e formalismo
- postura de quem ora - qualidades da prece
Tipos de prece Atendimento RE, jan/1866, pg.06; E, XXVII e XXVIII; LE, 3a.parte, Cap.II; RC,lio 05
4a. MECANISMOS DA PRECE
Energia Mental Sintonia Vibratria Mecanismos da Prece Eficcia MM, IV, V, e XXV; ETM, IV, 11-B; E, XXVII; NI, V; Ro, 28
5a. CENTROS DE FORA
Coronrio, Frontal, Larngeo, Cardaco, Esplnico, Gstrico, Gensico ou Bsico E2M, II; FV, p.150; ETC, p.126, 142 e 257; MM, p.83; CEM, 21; EE, p.43; SE, p.33, 47, 51, 138
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6a. TEORIA DOS FLUIDOS
Fluidos Energias Relaes entre fluidos, energias e perisprito O Fluido Csmico Universal G, XIV; LE, 27 e 427; LM, 74 e 98; AI, pgs 226, 232, 284, 289; E2M, pgs 19 e 95; DDM, pgs 51, 52, 153 e 207; MM, pgs 35 e 158
7a. PERCEPO E ANLISE DE FLUIDOS
Qualidade e anlise dos fluidos Sensaes e sentimentos transmitidos aos mdiuns LE, 1a., II, IV; 2., VI, VIII; LM, 1., IV; 2., I, IV. VIII, XIV-161 e 175, XXV-282; E, XIX, 5; XXVII, 1; G, I, 39s; II, 22s: VI, 17s; XI, 17s; XIV; XV-1,11 e 25; OP, Manifestaes dos Espritos; 6 Dos Mdiuns- 33 a 38; Fotografia e Telegrafia do Pensamento
8a. ABSORO E REJEIO DE FLUIDOS
Identificao de fluidos tipos de fluidos Forma de absorv-los ou recha-los FV, 86 e 117; SM, 38 e 76; DM, 14; PVE, 42 e 43; Ro, 28; C, 409/10
9a. IRRADIAO BASES E CONDIES
Mecanismos envolvidos Finalidades G-Cap.14; ETC-20; E2M-2; FSA-1; VL-163; FV-149,150; Em.
10a.- IRRADIAO TCNICA A SER SEGUIDA
Tcnicas Resultados RE, set.1865, pg.253; NDM-17; EM-27; PVE-31; Em.
11a.- MECNICA DO PASSE
O passe esprita Mecanismos Finalidades LM-175,176; CVV-153; EM-26,27; PN-44; SM-67; RDE; Em; OPD.
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12a.- APLICAO E RESULTADOS DO PASSE
Preparo do passista e ambiente Tcnicas Resultados EM-26; CVV-153; PN-44,110; DM-8; SM-67; Em.
13a.- MEIOS DE IDENTIFICAO DOS ESPRITOS
Dificuldades na identificao LM, 2a., XXIV; OQE, 93 a 99; NI, XXI; FE, 3a.parte Pelas sensaes LM, 2., XIV, 164 e XXIV, 267, 19o. Pela vidncia LM, 2a., XIV, 167 a 171 Pelo contedo das mensagens LM, 2a., XXIV e X; CE-Nota Complementar 12; C, 379
14a.- NECESSIDADE DE IDENTIFICAO DOS ESPRITOS
As evocaes LM, 2a., XXV; C, 369 e 380 Os Espritos mistificadores LM, 2a., XXIV e XXVII; OQE, 82 a 92 Os Espritos necessitados de orientao LM, 2a., XXIV e XXV, 278 a 280; C, 378 Os Espritos instrutores LM, 2a., XXIV, 255, 256 e seguintes
15a.- PSICOGRAFIA E PSICOFONIA TIPOS
Definies Origem e significado das palavras Tipos de psicografia e psicofonia Caractersticas da psicografia intuitiva e da psicofonia consciente Caractersticas da psicografia semimecnica e da psicofonia semiconsciente Caractersticas da psicografia mecnica e da psicofonia inconsciente D, 103; DO, 141; DI, 99; EPA, 118; EM, 53; M, 37; MEM, 21; ML, 260/272/280; NI, 249; NDM, 53/69/251; OP, 64; CI, 345; C, 208; FE, 105; LM, 152/178/191; QEM, 70/158; OVE, 146; RE, 1858,out,279,286; 1859,ago,228,set,252,258; 1861,fev,56 16a.- PSICOGRAFIA E PSICOFONIA MECANISMOS
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Condies ambientais necessrias Mecnica geral da mediunidade Processos que ocorrem na psicografia intuitiva e na psicofonia consciente Processos que ocorrem na psicografia semimecnica e na psicofonia semiconsciente Processos que ocorrem na psicografia mecnica e na psicofonia inconsciente (Mesmas fontes da 15a.)
17a.- DOUTRINAO DOS ESPRITOS
Necessidade e Finalidades Tcnicas utilizadas Postura da equipe LE, 150-b; D; OPD
18a.- TRABALHOS DE DESOBSESSO
Objetivos Metodologia Resultados OQE, Cap.II, item 50; LM, 331; D; OPD
19a.- CARACTERSTICAS DO MDIUM EDUCADO
Caractersticas LM XVI 197 Maleabilidade e flexibilidade LM XIX, 225; XVI, 185 Preparo doutrinrio do mdium/evangelizao C 392
20a.- RESPONSABILIDADE PERANTE A
MEDIUNIDADE
Dedicao desinteressada ESE Cap. XXVI; C 402 a 404 Estudo constante C 392, 410; SM 26 Disciplina: assiduidade, pontualidade, discrio e companheirismo CE 24, 27, 40 e 41; SM 65 Caridade SM 13, 35 Decodificao da Bibliografia: As abreviaturas utilizadas na indicao bibliogrfica esto descritas no Captulo XII deste Manual.
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PROCEDIMENTOS DIDTICOS UNIDADES TERICAS
As unidades tericas so sesses de estudo onde no se desenvolve nenhuma atividade prtica medinica. Todas as unidades tericas constantes do programa tm um resumo correspondente, publicados adiante, que visam facilitar o acompanhamento e aproveitamento pelos participantes. Essas unidades podem ser desenvolvidas de forma expositiva ou como estudo dirigido.
Expositivas
Nessa modalidade, todos os participantes do COEM so reunidos no salo de palestras do Centro, onde o assunto da unidade do dia transmitido em forma de exposio doutrinria, por um dos integrantes da equipe de expositores, dentro de uma escala previamente elaborada. Essas aulas devero ter a durao aproximada de 45 a 60 minutos, seguidas de uns 30 minutos destinados a perguntas e observaes dos participantes. O expositor dever expor o assunto com a maior clareza e simplicidade possvel, servindo-se das tcnicas disponveis para esse fim, tais como, data-show, vdeos, slides, e outras.
Estudo dirigido
A forma de estudo dirigido adotada no COEM a de GRUPOS. Os diversos Grupos estudaro um roteiro comum dos temas ou, de acordo com a orientao do Monitor, podero estudar roteiros diferentes de temas comuns aos diversos Grupos.
Os roteiros dos temas a serem estudados podero ser elaborados pela Coordenao Geral ou pelos prprios Monitores e Auxiliares dos grupos. guisa de sugesto, apresentamos no Captulo IV - Programa, um roteiro de estudo dirigido para cada sesso terica.
No caso do Centro Esprita realizar sesses expositivas e de estudo dirigido, a Coordenao dever selecionar os temas que melhor se adaptem a uma ou outra forma.
- As reunies com estudo dirigido podem ser desenvolvidas em trs partes fundamentais, num tempo base de noventa minutos.
1 PARTE: O Grupo rene-se s vinte horas em sua respectiva sala de trabalho e inicia a reunio com uma prece. O auxiliar, em seguida, faz o registro da freqncia (5 minutos).
2 PARTE: O Monitor far referncias rpidas sobre o tema a ser estudado, como motivao e incentivo (3 a 5 minutos); explicar como se processar o estudo e dividir o Grupo em tantos MINIGRUPOS quantas sejam as partes do ROTEIRO, cada minigrupo compondo-se de um nmero de pessoas proporcionalmente divididas pelo nmero de minigrupos e os formar em disposies adequadas, na sala de trabalho. Designar um Coordenador e um Relator para cada MINIGRUPO. Os auxiliares distribuiro os ROTEIROS de estudo e fornecero o material de expediente necessrio (lpis, papel, prancheta, fontes de consulta, etc.). O Monitor esclarecer que cada MINIGRUPO dever, com base nas fontes de consulta indicadas no ROTEIRO e de acordo com os itens solicitados neste, elaborar um relatrio de seu estudo. O tempo ou durao desta parte dever, em princpio, ser de cinqenta minutos. O tom de voz dos participantes dos MINIGRUPOS deve ser baixo (cochicho), para no perturbar o ambiente de estudo. Nas primeiras reunies de estudo
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dirigido, o Monitor poder supervisionar os trabalhos dos MINIGRUPOS fornecendo-lhes as orientaes necessrias a sanar dificuldades e estimular suas atividades.
3 PARTE: Terminado o trabalho dos MINIGRUPOS, o Monitor e Auxiliares reuniro os componentes no Grupo original (Grupo) em torno mesa de trabalhos. Cada relator de MINIGRUPOS dever apresentar o seu relatrio ao Grupo, o qual deve dispor de cinco minutos ou menos para discutir, solicitar esclarecimentos e dialogar com o relator e o coordenador desse MINIGRUPO sobre a sua parte estudada.
Cada MINIGRUPO dever apresentar-se pela ordem do ROTEIRO de estudo, tendo em vista a seqncia e globalizao do assunto. Concludas as apresentaes dos relatrios dos MINIGRUPOS com a respectiva discusso, o Monitor, se achar necessrio, poder fazer uma sntese do tema, destacando os pontos fundamentais ou apresentar o resumo fornecido pela Coordenao Geral sobre o assunto. Um dos auxiliares dever recolher os relatrios dos MINIGRUPOS, acrescentando a estes os pontos levantados na parte da discusso e montar o relatrio final que dever ser encaminhado, aps a reunio, para a Coordenao Geral. Esta terceira parte dever ser realizada em quarenta minutos.
O tempo de durao de cada uma destas partes do estudo dirigido poder sofrer variaes a critrio do Monitor, observada, porm, a durao global da Segunda e terceira partes, que no deve ultrapassar noventa minutos.
No final da reunio o Monitor poder dar conhecimento aos componentes do Grupo do ROTEIRO da prxima unidade, a fim de que possam consultar as fontes indicadas. Os Auxiliares podero distribuir os documentos que forem necessrias e dar os avisos finais. A reunio dever encerrar-se no mximo s vinte e duas horas, com uma prece.
Dentre os OBJETIVOS do estudo dirigido, destacamos:
1 - Retirar o participante da passividade.
2 - Dar condies ao participante de encontrar por si o que precisa, isto , pesquisar por conta prpria.
3 - Exercitar no uso de fontes de consulta.
4 - Melhor conhecer os participantes quanto ao seu preparo, suas possibilidades e limitaes.
5 - Favorecer a confiana em si, pelas tarefas vencidas com base no esforo prprio.
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VI PROCEDIMENTOS DIDTICOS UNIDADES PRTICAS
Orientaes preliminares
O objetivo dessa orientao harmonizar as formas de execuo dos exerccios prticos nos diversos grupos do COEM, tendo em vista uma integrao dos mtodos de exerccio, para que os sistemas pessoais no colidam com a finalidade comum aos diversos grupos - o exerccio prtico-medinico perfeitamente disciplinado e educativo - e, tambm, servir de ponto de apoio aos orientadores dos grupos.
Estas orientaes no podem ser entendidas como regras rgidas e estanques, j que o trato de assunto to complexo e sutil quanto o da mediunidade, que envolve no seu processo um conjunto de fatores psquicos, fisiolgicos, psicolgicos, espirituais e de ambiente fludico-vibratrio e humano, escapa s normas fixas e s formulas preconcebidas.
Sabemos, por observao prtica, das conseqncias perniciosas que os sistemas, os condicionamentos e as viciaes medinicas, nascidas de um empirismo e de um desconhecimento da prtica medinica devidamente estribada nos conhecimentos mais profundos dessa faculdade luz do Espiritismo, tm ocasionado aos grupos medinicos e a muitos mdiuns. Por outro lado bom deixar bem claro que, com estas orientaes, no desejamos implantar uma forma de ritual ou cerimnia prtica esprita ou ainda, estabelecer frmulas miraculosas e sacramentais ao desenvolvimento medinico.
O propsito bsico o de tornar o exerccio prtico do COEM funcional e harmoniz-lo com os fundamentos doutrinrios, conforme os objetivos dos assuntos tratados, evitando que os monitores dos grupos se percam na aplicao do exerccio por falta de uma linha diretriz fundamental e lgica.
Consideramos vlidos outros mtodos que no os aqui expostos desde que nascidos da experincia e consentneos com os princpios doutrinrios; obedeam s normas da praticidade, da eficincia, da disciplina, da ordem e correspondam simplicidade, pureza, discrio e tica da Doutrina Esprita, com vistas espiritualizao do mdium.
Um dos pontos principais para um bom desempenho medinico de um grupo a afinizao de seus componentes face aos propsitos superiores da mediunidade. Essa afinizao abrange os aspectos afetivo e espiritual, com base na harmonizao dos pensamentos, sentimentos e numa conscientizao dos objetivos do trabalho que se realiza e do conhecimento das bases doutrinrias que o orientam.
Esse clima ideal, no se consegue de improviso, reunindo-se meia dzia de pessoas interessadas em relacionar-se com o mundo espiritual. H necessidade de uma convivncia doutrinria, um exercitamento metdico, uma orientao segura, um adestramento moral e cristo dos participantes, para que, gradativamente, aquelas condies se estabeleam. Essa maturidade prtico-medinica do grupo, por sua vez, indispensvel ao bom rendimento do trabalho, desenvolve-se em cada componente atravs das diversas situaes e circunstncias nas quais o grupo vai arregimentando experincias vlidas, para saber agir e reagir dentro das variaes.
Uma sesso medinica esprita pois, rene condies de natureza espiritual (individual e coletiva) e de ambiente adequado, que exigem a preparao e o amadurecimento dos componentes.
A funo das unidades de exerccio prtico do COEM , portanto, a de levar os participantes a tomarem conscincia dessas condies e dos fatores indispensveis de
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preparao e amadurecimento, face s responsabilidades que envolvem a tarefa medinica esprita, ao mesmo tempo que propicia a vivncia dos passos necessrios a esse desenvolvimento.
Dessa forma, os temas do exerccio prtico do COEM obedecem a uma seqncia de requisitos ordenados metodicamente, fornecendo ao participante o domnio dos recursos que lhe permitam conscientizar-se gradativamente dos passos necessrios a um adequado exerccio medinico.
Essa seqncia elaborada intencionalmente, visa atender um adestramento crescente, predispondo o mdium paulatinamente ao domnio dos recursos e dos elementos prprios ao exerccio prtico da mediunidade nos trabalhos que exigiro um amadurecimento individual. Da, os exerccios do COEM aumentarem gradativamente o tempo de prtica, para que o mdium v se habituando a oferecer aquelas condies ntimas favorveis e v munindo-se dos instrumentos mentais e dos elementos necessrios para poder manter-se produtivo dentro das exigncias que a prtica esprita solicita.
Sendo o programa do COEM uma preparao terico-prtica da mediunidade segundo o Espiritismo, no poderia fugir ao seu objetivo fundamental de oferecer ao participante os elementos e instrumentos necessrios, a fim de que ele tome conscincia de suas prprias possibilidades medinicas, de seu desenvolvimento adequado e de sua aplicao correta, de tal sorte que ao decidir-se pela tarefa medinica, o faa com o mximo de conhecimento de causa possvel, evitando assim muitos tropeos e dissabores.
Esquema das unidades prticas
-Abertura (20:00h, por exemplo) - Salo de Palestras do Centro.
-Exposio do tema (por expositor previamente escalado), durante 30 minutos.
-Encaminhamento dos participantes para as salas de seus respectivos grupos.
-Leitura de pgina doutrinrio-evanglica.
-Prece inicial.
-Exerccios programados
-Encerramento.
-Registro das sensaes e percepes individuais.
-Distribuio de documentos e avisos.
Condies de ambiente e sua preparao
Para todas as sesses de exerccio prtico do COEM, deve-se observar as suas condies favorveis e a necessidade de sua preparao.
Cada participante deve estar esclarecido da necessidade individual de preparar-se permanentemente, atravs do esforo de sua renovao moral, da leitura edificante, das boas companhias e conversaes, do trabalho salutar no cumprimento do dever, do evangelho no lar, da prtica do bem em qualquer circunstncia. Nos dias prprios do exerccio medinico, observar essas atitudes com carinho e rigor especiais, no olvidando os aspectos da preparao espiritual e fsica, seja pela prece, pelas leituras e ideaes
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superiores e pelas aes elevadas e dignas, seja pelo cuidado da sade e alimentao frugal, mormente a que antecede a reunio da noite.
Ao chegar ao Centro Esprita procurar acomodar-se na expectativa da exposio terica preparatria; evitar as conversaes menos salutares e j movimentar pelo pensamento as idias superiores, lendo uma mensagem edificante. Msica suave e elevada, se possvel, em surdina no ambiente, timo auxiliar para a criao de vibraes amenas e positivas.
Durante a exposio, acompanhar com ateno os pensamentos do expositor, assimilando os ensinamentos com carinho, para enriquecer o seu patrimnio espiritual. O expositor, por sua vez, deve procurar sempre criar os quadros mais edificantes nas mentes que o acompanham desejosas de esclarecimento; emitir os conceitos com clareza e destacar a sua importncia na prtica esprita.
Ao contrrio das unidades tericas, nestas no conveniente a abertura para perguntas dos participantes, evitando com isto a instalao de polmicas. As dvidas que persistirem podero ser elucidadas nas sesses de apoio e aprofundamento.
Ao se encaminharem para os respectivos grupos de exerccio, aps a preparao terica, os participantes devero faz-lo com discrio, evitando ao mximo as aglomeraes nos corredores, dirigindo-se diretamente para suas salas e aguardando as orientaes dos monitores e auxiliares.
A leitura de pgina doutrinria de livro consagrado e de caracterstica evanglica e a prece inicial do exerccio, so elementos preparatrios imediatos. O monitor orientar o exerccio de acordo com o assunto em pauta, mantendo um clima de segurana e vigiar pelas medidas necessrias ao desenvolvimento educativo na prtica, interferindo nos momentos oportunos.
Ao finalizar o exerccio com uma prece, os participantes sero convidados a dar suas impresses, a fim de serem individualmente registradas.
Incio das comunicaes medinicas
Da Unidade Prtica 1 at 14, deve-se evitar qualquer passividade medinica psicogrfica ou psicofnica, tomando-se providncias fraternas nas solues dos casos excepcionais, uma vez que os exerccios prticos at a so preparatrios e realizados em ambiente de discrio e silncio, para que os participantes do grupo possam familiarizar-se e entrosar-se (afinizao), disciplinando-se mental e interiormente para a prtica mais ostensiva, no momento oportuno.
Na Unidade 15 (Psicografia e Psicofonia - Tipos) liberado o exerccio da psicografia e, a partir da Unidade 16 (Psicografia e Psicofonia - Mecanismos), tambm a psicofonia, dentro dos perodos regulares da sesso prtica do COEM.
Durao
Conforme vimos acima, a parte expositiva das unidades prticas ter sempre a durao de 30 minutos. Porm, a parte do exerccio prtico, que consideramos iniciada com a leitura de
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uma pgina preparatria e encerrada com a prece final, ter sua durao aumentada gradativamente, medida em que o grupo vai se aprimorando em sintonia e os exerccios vo se tornando mais complexos e completos.
O aumento gradativo na durao do exerccio muito importante por permitir o lento e seguro amadurecimento do candidato a mdium. Evitamos que um iniciante na prtica medinica seja constrangido a permanecer uma hora ou mais em tentativa de concentrao. Quando a sesso tiver atingido uma hora de durao, ele j estar preparado para isto. Alm disso, a introduo gradativa das prticas (irradiao, passe, comunicao) permite que ele adquiria domnio sobre os passos da prtica medinica.
A seguir, damos um exemplo do aumento no tempo dedicado aos exerccios e da introduo das prticas medinicas, tambm aplicados no CELE em 2001.
Durao e composio do exerccio
Unidade 01 - TCNICAS DE RELAXAMENTO - 5 min
Unidade 02 - CONCENTRAO - 5 min
Nestas duas unidades, o participante inicia o exerccio do domnio e do equilbrio do pensamento e dos sentimentos elevados. O que ele possivelmente no conseguiria fazer por uma hora inteira, na certa conseguir em apenas 5 minutos.
Unidade 03 - ATITUDE E FORMALISMO DA PRECE - 10 min
Unidade 04 - MECANISMOS DA PRECE - 10 min
O participante continua a manter o domnio do pensamento elevado, em concentrao, comeando a observar a correta atitude mental, afetiva e espiritual no ato da orao. O Monitor poder solicitar a um ou outro participante que faa a prece de encerramento, reforando, dessa forma, esses conceitos.
Unidade 05 - CENTROS DE FORA - 15 min
Unidade 06 - TEORIA DOS FLUIDOS - 15 min
Continuam as prticas das Unidades 03 e 04, aumentando-se apenas o tempo de durao.
Unidade 07 - PERCEPO E ANLISE DE FLUIDOS - 20 min
Unidade 08 - ABSORO E REJEIO DE FLUIDOS - 20 min
O participante deve comear a observar como o estado de concentrao e prece, em ambiente apropriado, cria condies favorveis expanso perispiritual. Tenta identificar as percepes e sensaes de que objeto, para distinguir a natureza e origem das
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influenciaes (agradveis ou desagradveis). Procura adestrar-se psiquicamente, atravs da preparao moral, espiritual, de conhecimento doutrinrio, de disciplina e educao medinica, para sentir a oportunidade de absorver ou rechaar os fluidos ou influenciaes fludicas.
Unidade 09 - IRRADIAO - BASES E CONDIES - 25 min
Unidade 10 - IRRADIAO - TCNICA A SER SEGUIDA - 25 min
A partir da 10a.unidade, introduz-se exerccios de irradiao, servindo-se dos pedidos que normalmente chegam ao Centro. O participante poder educar a vontade na manuteno do pensamento dirigido com segurana e sem desvios, visando o caso em foco e, evitando dispersar energias com preocupaes alheias ao objetivo da irradiao.
Unidade 11 - MECNICA DO PASSE - 30 min
Unidade 12 - APLICAO E RESULTADOS DO PASSE - 30 min
A partir da 11a.unidade, todos os participantes devero ter a oportunidade de exercitar o passe. Como o objetivo conhecer, dominar e exercitar as tcnicas adequadas de transmisso do passe, que devem basear-se na simplicidade, na discrio e na tica crist, o Monitor poder ilustrar com uma demonstrao da forma correta de aplicao para observao clara dos participantes. Nessa e nas unidades subseqentes, da forma que o Monitor achar mais conveniente programar, os participantes dar-se-o passes reciprocamente. Esta medida importante para favorecer a desinibio dos participantes na aplicao do passe.
Unidade 13 - MEIOS DE IDENTIFICAO DOS ESPRITOS - 35 min
Unidade 14 - NECESSIDADE DE IDENT. DOS ESPRITOS - 35 min
Nessas unidades, prosseguem os exerccios de concentrao, irradiao e passe, apenas aumentando-se o tempo de durao.
Unidade 15 - PSICOGRAFIA E PSICOFONIA - 40 min
Unidade 16 - MECANISMOS DA PSICOGRAFIA E PSICOFONIA - 40 min
A partir da unidade 15 destina-se cerca de 10 a 15 minutos para o exerccio da psicografia. Disponibiliza-se lpis e papel para cada um dos participantes e sugere-se que eles escrevam as idias que lhes ocorrerem, seja da simples intuio a uma comunicao mecnica. A partir da unidade 16, sugere-se aos participantes que permitam as comunicaes psicofnicas, se sentirem a aproximao de espritos. Considerando que os exerccios feitos no COEM inserem-se numa fase de aprendizado, os candidatos a mdium
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devero evitar comunicaes simultneas.
Unidade 17 - DOUTRINAO DOS ESPRITOS - 50 min
Unidade 18 - TRABALHOS DE DESOBSESSO - 50 min
Os participantes podero observar o emprego correto da doutrinao dos espritos, de forma adequada a cada caso que se apresenta, notando a necessidade de condies de conhecimento doutrinrio e formao crist, para que o esclarecimento se faa com eficincia. Observaro, ainda, a utilizao, conforme as necessidades do caso, das tcnicas de conversao, de doutrinao propriamente dita, de persuaso, incluindo recursos avanados de sugesto e da prece como elemento criador de uma modificao vibratria.
Unidade 19 - CARACTERSTICA DO MDIUM EDUCADO - 60 min
Unidade 20 - RESPONSABILIDADE ANTE A MEDIUNIDADE - 60 min
As duas ltimas unidades prticas do COEM apresentam, j, as caractersticas de uma sesso medinica esprita completa.
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VII PROCEDIMENTOS DIDTICOS UNIDADES DE APOIO E APROFUNDAMENTO
Conforme pode ser notado no calendrio de atividades do Captulo IX, reservamos uma unidade de apoio e aprofundamento a cada seis unidades curriculares (1 terica + 2 prticas + 1 terica + 2prticas).
Estas reunies tm por finalidade:
a) Revisar os assuntos tratados nas unidades anteriores.
b) Proceder a uma sntese globalizada dos temas tratados na fase, atravs de tcnicas didticas que a Coordenao Geral julgar por bem aplicar.
c) Resolver dvidas dos participantes quanto a aspectos dos temas tratados na fase, atravs de dilogo.
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VIII ACOMPANHAMENTO E AVALIAO DOS PARTICIPANTES
A freqncia dos participantes dever ser registrada, seja em livro, planilha, ou qualquer outro meio prprio do grupo (ANEXO 3). Tal registro organizado pela Coordenao Operacional, padronizado para todos os grupos, contendo folhas suficientes para todas as unidades do COEM. O registro da freqncia e seus demonstrativos so feitos pelos auxiliares do grupo.
O acompanhamento individual do participante do Grupo feito em ficha prpria, onde se faz o registro das sensaes e percepes, bem como alguns detalhes importantes quanto ao comportamento do participante do Grupo durante as unidades prticas do COEM. Ao final de cada exerccio, o auxiliar do Grupo anota individualmente a narrativa dos participantes. Tal anotao no deve ser excessivamente extensa, nem resumida demais. Esse registro importante para a anlise do processo de educao medinica do componente quando necessria e, especialmente, na avaliao final do COEM e na triagem dos participantes para a composio dos trabalhos prticos do Centro. um documento que deve ser usado exclusivamente pelo Monitor e Auxiliares (ANEXO 4).
Em cada Grupo o Monitor e Auxiliares acompanham de perto toda a participao de seus componentes analisando suas necessidades e dificuldades; auxiliando-os ora particularmente ora no conjunto do Grupo durante as unidades prticas e de estudo em grupo; suprimindo as viciaes ou os condicionamentos medinicos; alertando quanto postura mais correta, os gestos, cacoetes de linguagem, resistncia excessiva s influenciaes , descontrole emocional ou indisciplina nas manifestaes, estereotipias mentais (chaves) nas comunicaes, atitudes incorretas na transmisso do passe ou na sua recepo, etc. Isto de fundamental importncia sobretudo na parte prtica da mediunidade, tendo em vista a disciplina e a educao medinicas.
Pelo comportamento dos componentes nas reunies de estudo dinmico (interesse e participao) o Monitor e Auxiliares podem avaliar seu aproveitamento quer na desenvoltura das opinies quer no critrio doutrinrio ou no com que exponham suas idias. Isto permite aos orientadores fazer um reforo dos conceitos corretos e do esclarecimento daquelas interpretaes que no se harmonizem com as normativas doutrinrias. Procuram tambm estimular os mais tmidos a apresentarem suas idias e melhor se entrosarem na dinmica e no Grupo.
Aps o exerccio prtico o grupo permanece na sua sala e o auxiliar anota na ficha de cada um as sensaes e percepes bem como certos detalhes importantes que o participante narra.
Este registro de grande importncia porque permite a cada um verificar por si mesmo de suas possibilidades e sensibilidade medinicas ao mesmo tempo que possibilita, a partir de sua anlise, a indicao e o aproveitamento dos elementos do Grupo para os diferentes trabalhos do Centro Esprita, aps o encerramento do COEM.
Esta ficha fornece dados para a anlise da evoluo do comportamento medinico do participante.
A assiduidade ou a oscilao da freqncia permitem avaliar do grau de interesse do participante. A freqncia regular importante porque somente assim o candidato poder acompanhar o desenvolvimento do programa o qual obedece uma seqncia e um
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aprofundamento gradativo, tanto na sua parte terica, quanto na prtica. aceitvel, todavia, que motivos imprevistos impeam s vezes a assiduidade. Por isto, recomendvel que o monitor e auxiliares controlem com carinho a questo da freqncia, para que nas ausncias dos participantes possam solicitar-lhes justificativas das faltas e, quando estas se repetirem por duas ou trs vezes seguidas, de bom alvitre enderear uma correspondncia fraterna ao componente, lembrando-lhe que o grupo sentiu sua ausncia e aguarda com interesse o seu retorno para continuarem num esforo conjunto a conquista dos valores superiores da mediunidade com Jesus.
Considerando a relativa rapidez com que o curso se desenvolve (1 ano), caso a ausncia se verifique por quatro reunies consecutivas ou se repitam muitas vezes numa fase sem uma justificativa plausvel, aconselhvel o desligamento do participante, seguido da sugesto para que ele reinicie o curso no prximo ano.
Parecer do Monitor e Auxiliares
Ao final do COEM os Monitores e Auxiliares elaboram um parecer sobre as condies de cada participante de seus Grupos com base na anlise dos diversos dados colhidos das diversas fichas e registros, bem como no estudo da evoluo do comportamento medinico do componente e de seu amadurecimento doutrinrio. Este parecer apresentado na reunio dos Monitores, Auxiliares, Coordenao Geral do COEM e Comisso Doutrinria do Centro Esprita realizada para a avaliao final do COEM e proceder o remanejamento dos trabalhos semanais da Casa.
Finalizando este captulo, esclarecemos que este conjunto de processos de avaliao de uma questo to complexa quanto o da educao medinica, constitui-se numa resultante da prpria experincia desenvolvida, baseada nos critrios humanos de aferio. At agora tem sido o mais consentneo com a prtica esprita e o bom senso. No julguemos ser um sistema absoluto e infalvel, porm, aquele que melhor tem se ajustado aos objetivos do programa aplicado. Outras formas podero ser ensaiadas para enriquec-lo e aperfeio-lo.
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IX - CALENDRIO DAS ATIVIDADES
Exemplo de calendrio proposto para o CELE, em COEM (Ano 01) realizado s quartas-feiras do ano 2001.
_______ Sesso inaugural
_______ 1a. Unidade Terica O ESPRITO Estudo dirigido
_______ 1a. Unidade Prtica TCNICAS DE RELAXAMENTO
_______ 2a. Unidade Prtica CONCENTRAO
_______ 2a. Unidade Terica O PERISPRITO Estudo dirigido
_______ 3a. Unidade Prtica ATITUDE E FORMALISMO DA PRECE
_______ 4a. Unidade Prtica MECANISMOS DA PRECE
_______ Unidade de Apoio e Aprofundamento
_______ 3a. Unidade Terica INTERFERNCIA DOS ESPRITOS Estudo dirigido
_______ 5a. Unidade Prtica CENTROS DE FORA
_______ 6a. Unidade Prtica TEORIA DOS FLUIDOS
_______ 4a. Unidade Terica COMUNICAO COM OS ESPRITOS Estudo dirigido
_______ 7a. Unidade Prtica PERCEPO E ANLISE DE FLUIDOS
_______ 8a. Unidade Prtica ABSORO E REJEIO DE FLUIDOS
_______ Unidade de Apoio e Aprofundamento
_______ 5a. Unidade Terica O MDIUM Estudo dirigido
_______ 9a. Unidade Prtica IRRADIAO BASES E CONDIES
_______ 10a. Unidade Prtica IRRADIAO TCNICA A SER SEGUIDA
_______ 6a .Unidade Terica RISCOS E INCONV. DA MEDIUNIDADE Estudo dirigido
_______ 11a. Unidade Prtica MECNICA DO PASSE
_______ 12a. Unidade Prtica APLICAO E RESULTADOS DO PASSE
_______Unidade de Apoio e Aprofundamento
_______ 7a. Unidade Terica ESTADOS DA ALMA APS A MORTE Estudo dirigido
_______ 13a. Unidade Prtica MEIOS DE IDENTIFICAO DOS ESPRITOS
_______ 14a. Unidade Prtica NECESSIDADE DE IDENTIF. DOS ESPRITOS
_______ 8a. Unidade Teorica TRABALHOS PRTICOS NA CASA ESPRITA - Expositiva
_______ 15a. Unidade Prtica PSICOGRAFIA E PSICOFONIA TIPOS
_______ 16a. Unidade Prtica PSICOGRAFIA E PSICOFONIA MECANISMOS
_______Unidade de Apoio e Aprofundamento
_______ 9a. Unidade Terica FENMENOS MEDINICO E ANMICO Estudo dirigido
_______ 17a. Unidade Prtica DOUTRINAO DOS ESPRITOS
_______ 18a. Unidade Prtica TRABALHOS DE DESOBSESSO
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_______ 10a.Unidade Terica MEDIUNIDADE, ESPIRITISMO E CINCIA - Expositiva
_______ 19a. Unidade Prtica CARACTERSTICAS DO MDIUM EDUCADO
_______ 20a. Unidade Prtica RESPONSABILIDADE PERANTE A MEDIUNIDADE
_______ Unidade de Apoio e Aprofundamento
_______ Avaliao e Encerramento
Anualmente, os coordenadores do COEM devem elaborar um calendrio como este, distribuindo cpias a todos os participantes. Quando a reunio coincidir com feriados prolongados, pode ser previsto um recesso, considerando a possibilidade de queda na freqncia. Mas isto fica a critrio de cada Centro, uma vez que as pessoas de diferentes regies no se comportam da mesma maneira em relao aos feriados. Tambm se pode prever, no calendrio, a suspenso da unidade nas datas significativas para o movimento esprita (18 de abril, 31 de maro, aniversrio do Centro, etc.), quando ento ela ser substituda por palestras ou outra programao alusiva data.
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X ESTGIO EXPERIMENTAL
Os participantes que conclurem o ANO 01 do COEM com uma freqncia mnima de 80% e, que demonstrarem algum potencial aparente ou mesmo boa vontade, faro um estgio experimental de um ano (ANO 02), como forma de complementao de seu desenvolvimento e estudos, antes de serem encaminhados aos diversos trabalhos medinicos da Casa.
As reunies semanais desse estgio sero divididas da seguinte forma:
- uma reunio inaugural, necessria para que se explique a todos os participantes a sistemtica do estgio;
- uma reunio de ambientao;
- oito unidades de aprofundamento;
- e vinte e seis unidades de reflexo.
Na reunio de ambientao, como o nome j antecipa, as pessoas se reencontram dentro dos grupos, cumprimentam-se depois de um longo recesso e, colocam os assuntos em dia. Alm disso, realizam uma dinmica de grupo seguindo o roteiro das duas ltimas Unidades Prticas do Ano 01 do COEM, a saber, Unidades 19 e 20. Esta atividade refora a necessria sintonia no incio de um ano de desenvolvimento medinico em conjunto, ao mesmo tempo em que permite se revise um assunto de suma importncia.
Nas unidades de aprofundamento ser estudado um tema previamente programado, utilizando-se tcnicas de exposio, painel, estudo dirigido ou, mesmo, seminrio.
As unidades de reflexo se assemelham a uma sesso tpica de desenvolvimento medinico e tero a seguinte seqncia:
- Vinte minutos de reflexo sobre um tema doutrinrio;
- Prece;
- Sessenta minutos dedicados a exerccios de psicografia,
psicofonia e irradiao;
- Prece final;
- Trinta minutos de anlise e discusso da prtica e seu desenrolar.
A seguir fornecemos, como exemplo, o calendrio relativo ao ano de 2001, com reunies s quartas-feiras, para o estgio experimental (Ano 02) das pessoas que desenvolveram durante o ano 2000, seguindo o calendrio do Captulo IX (Ano 01), as atividades normais do COEM.
importante destacar que, se as condies estruturais do Centro o permitirem, pode-se perfeitamente manter duas turmas do COEM em paralelo: uma nas atividades normais, previstas no calendrio do Captulo IX; outra no estgio experimental, conforme o calendrio
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abaixo. como se tivssemos um 1o. ano e um 2o. ano funcionando simultaneamente, seja no mesmo dia e horrio, seja em dias diferentes da semana.
Caso o Centro no possua, sua disposio, a obra citada como fonte para a reflexo ou o aprofundamento, conforme sugeridos a seguir, os Coordenadores devero procurar outros textos, em outras obras espritas, que trate do assunto do dia.
Calendrio das atividades do Estgio Experimental
_______ Reunio inaugural
_______ Reunio de ambientao
_______ Reflexo
ASSIDUIDADE
D, 7 e 63
_______ Reflexo
PONTUALIDADE
D, pg.63
_______ Reflexo
TICA
MED, pg.104
_______ Aprofundamento
ANIMISMO
AouE, Cap. III
AeE, Vol. II, Cap.IV
AI; 136, 147, 256, 275, 198
EPA; Hernani Guimares Andrade, 52
EM; Martins Peralva, Cap.XXXVI
NDM, Cap.22; RE, Mar/1869, 7o.artigo
_______ Reflexo
DISCRIO
D, 58 e 62
_______ Reflexo
AMOROSIDADE
BN; 33/82
_______ Reflexo
PRECE
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CE; n. 26
_______ Aprofundamento
INFLUENCIAO DOS ESPRITOS
NI 97/102; LE 122; 456 a 472; 489 a 494; 497 a 509; 525 a 535; 549 a 557; SM 182; TM53; OD - 25
_______ Reflexo
PASSE
CVV; n. 153
_______ Reflexo
GUA FLUIDIFICADA
S; 131
_______ Reflexo
IRRADIAO
VGA, 192
_______ Aprofundamento
IDENTIDADE DOS ESPRITOS
LM-255 a 285; AI3. Parte, Cap.IV; NI2. Parte, Cap.XXI; EA-Cap.I,pg.47; CEE-pg.301, Nota Complementar 12; C-211; FE-3a. parte, pgs.204,205
_______ Reflexo
HUMILDADE
PVE, Cap. 43
_______ Reflexo
DISCIPLINA
VGA-207 ou EnM-90 ou CB-52
_______ Reflexo
DIVERSIDADE DE DONS
PVE, Cap. 42
_______ Aprofundamento
MISTIFICAO
AR-79; CR-15/75; CDE-XVIII; MEM-77; SPDE-
178; C-222
_______ Reflexo
PERDO
PVE, Cap. 14
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_______ Reflexo
TRABALHO
CE-Cap. 8
_______ Reflexo
AO
VL; 95
_______ Aprofundamento
CONDICIONAMENTOS E VICIAES
M-VI; MSL-pg.38 a 43; EnE-Caps.22, 34, 35;
COEM-MA-Cap.3
_______ Reflexo
AO E REAO
VGA, 259
_______ Reflexo
ACONSELHAMENTO
PA, 12
_______ Reflexo
TOLERNCIA
EnM-15 ou FEv-pg.175(50) ou FV-365
_______ Aprofundamento
OBSESSO
LE-479; LM-XXIII; OD-25/30; CI-2a.-V-Bell; M-19; Fev-195(56); EAM- 67/108
_______ Reflexo
ADORAO
PN, 115
_______ Reflexo
AGRESSES
AC, 47
_______ Reflexo
ALIMENTAO
FV, 295
_______ Aprofundamento
DOUTRINAO DOS ESPRITOS
MSL-99; SPE-58; CE-245; CDE-99; D-99; DS-
67(Ref.Especial);
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EAM-40/48; M-135; OT-191; SPDE-172/174; S-
77
_______ Reflexo
ALUCINAO
PA, 23
_______ Reflexo
ANSIEDADES
A-123 ou PN-27/137 ou PVE-83(33)
_______ Reflexo
SINTONIA
SM-125/171
_______ Aprofundamento
TERAPUTICA ESPRITA
CEIT, Toda a Obra
_______ Reflexo
SOFREDORES
CE, 24
_______ Reflexo
VONTADE
EM-127 ou FV-23/95 ou PN-81
_______ Encerramento do Estgio
_______ Reunio de Monitores e Auxiliares com a Comisso Doutrinria do Centro para encaminhamento dos participantes aos diversos trabalhos.
_______ Mesma reunio, para envio das cartas aos participantes.
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XI - INTEGRAO DOS PARTICIPANTES NOS TRABALHOS DO CENTRO
Concludo o programa do COEM, desde sua fase de estudos at o Estgio referido no Captulo X, seus integrantes so encaminhados para os diversos trabalhos do Centro Esprita. Esse encaminhamento pode ser decidido numa reunio entre a Coordenao Geral, os Monitores e a Comisso Doutrinria do Centro, servindo-se das anotaes de freqncia e de percepes individuais. Esses dados so importantes para se concluir sobre as caractersticas de dedicao, assiduidade, pontualidade, bem como, das diferentes aptides medinicas dos participantes.
Dessa forma, ao final de cada perodo do COEM pode se proceder ao que podemos denominar de realimentao do programa de atividades do Centro Esprita. o que tem ocorrido no Centro Esprita "Luz Eterna" quando um perodo de aplicao do COEM se encerra. A Comisso Doutrinria juntamente com a Diretoria faz um remanejamento dos trabalhos, reestruturando-os com base nos recursos humanos disponveis, mais a contribuio de pessoal que o COEM oferece, j que o modo como funciona a sua organizao permite a triagem e a utilizao de um contingente de novos companheiros que podem ser teis nos diversos trabalhos da casa.
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XII BIBLIOGRAFIA E ABREVIATURAS CODIFICADAS
As abreviaturas para identificar a bibliografia recomendada como bsica em cada unidade, descrita aqui.
A Alerta; psicografia de Divaldo Pereira Franco
AC Agenda Crist; Andr Luiz; psicografia Francisco Cndido Xavier
AeE Animismo e Espiritismo; Alexander Aksakoff
AI A Alma Imortal; Gabriel Delanne, FEB
AouE Animismo ou Espiritismo?; Ernesto Bozzano
AR Agonia das Religies; J. Herculano Pires
BN Boa Nova; psic. Francisco Cndido Xavier
C O Consolador, Emmanuel, psicografia de Francisco Cndido Xavier, FEB
CB Celeiro de Bnos; psicografia de Divaldo Pereira Franco
CCH Cartografia da Conscincia Humana Pequeno Tratado de Psicologia Transpessoal, Pierre Weill, Arthur J. Deikman, Kenneth Ring; Vozes
CDE Curso Dinmico de Espiritismo; J. Herculano Pires
CE Conduta Esprita; Andr Lus/Waldo Vieira
CEE Cristianismo e Espiritismo, Lon Denis, FEB
CEIT Cincia Esprita e suas Implicaes Teraputicas; J. Herculano Pires
CEM Correlaes Esprito-Matria; Jorge Andra dos Santos
CI O Cu e o Inferno; Allan Kardec, FEB
COEM Centro de Orientao e Educao Medinica; Edio de 1978; CELE
COEM-MA COEM Manual de Aplicao; CELE
CR Crticas e Reflexes em Torno da Moral Esprita; Nazareno Tourinho
CVV Caminho, Verdade e Vida; Emmanuel, psicografia de Francisco Cndido Xavier; FEB
D Desobsesso; Psicografia de Francisco Cndido Xavier e Waldo Vieira, FEB
DC Diversidade de Carismas Hermnio C. Miranda, Publ.Lachtre Ed.
DI Devassando o Invisvel; Yvone A.Pereira
DDM Depois da Morte; Leon Denis, FEB
DM Desenvolvimento Medinico; Roque Jacinto
DO Dramas da Obsesso; Yvone A. Pereira
DS Dilogo com as Sombras; Hermnio Miranda
E O Evangelho Segundo o Espiritismo; Allan Kardec; FEB
EA A Evoluo Anmica; Gabriel Delanne, FEB
E2M Evoluo em Dois Mundos; Andr Luiz, psic.Francisco C.Xavier; FEB
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EE Estudos Espritas; psic.Divaldo Pereira Franco
Em Emmanuel; Emmanuel, psic.Francisco C. Xavier, FEB
EM Estudando a Mediunidade Martins Peralva, FEB
EnE Enfoques Espritas; Vianna de Carvalho; psic.Divaldo Pereira Franco
EnM Encontro Marcado; psicografia de F.Cndido Xavier
EPA Esprito, Perisprito e Alma; Hernani Guimares Andrade
EPME Enciclopdia de Parapsicologia, Metapsquica e Espiritismo; Joo Teixeira de Paula
ET O Esprito e o Tempo; J.Herculano Pires, Edicel
ETC Entre a Terra e o Cu; Andr Luiz, psic.F.C.Xavier, FEB
ETM Evoluo para o Terceiro Milnio; Carlos T. Rizzini, Edicel
FE O Fenmeno Esprita; Gabriel Delanne, FEB
FEM As Fronteiras da Evoluo e da Morte; Pierre Weil; Editora Vozes; Coleo Psicologia Transpessoal
FEv Floraes Evanglicas; psicografia de Divaldo Pereira Franco
FSA Foras Sexuais da Alma; Jorge Andra
FV Fonte Viva; Emmanuel; psic.Francisco C. Xavier; FEB
G A Gnese; Allan Kardec, FEB
HE Histria do Espiritismo; Arthur Conan Doyle, Ed. Pensamento
HEPP Hipnoterapia Ericksoniana passo a passo, Livro Pleno, 2000
Lc Evangelho de Lucas
LE O Livro dos Espritos; Allan Kardec, FEB
LM O Livro dos Mdiuns; Allan Kardec, FEB
M Mediunidade; J.Herculano Pires
MED Mediunidade e Medicina; Vitor Ronaldo Costa
MEM Mdiuns e Mediunidade; Cairbar Schutel
MGE As Mesas girantes e o Espiritismo, Zeus Wantuil, FEB
ML Missionrios da Luz; Andr Luiz, psic.F.C.Xavier, FEB
MM Mecanismos da Mediunidade; Andr Luiz, psic.F.C.Xavier, FEB
MS Memrias de um Suicida; Ivone A. Pereira
MSL Mediunidade Sem Lgrimas; Eliseu Rigonatti
MS Memrias de um Suicida; Ivonne A. Pereira
NDM Nos Domnios da Mediunidade; Andr Luiz, psic.F.C.Xavier, FEB
NI No Invisvel; Leon Denis, FEB
OCE O Centro Esprita Uma Reviso Estrutural; Mauro Spnola
OD Obsesso e desobsesso; Suely Caldas Schubert
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OP Obras Pstumas Allan Kardec, FEB
OPD Obsesso, O Passe, A Doutrinao; J. Herculano Pires, Paidia
OQE O Que o Espiritismo; Allan Kardec, FEB
OQP O Que Parapsicologia; Osmard, Andrade Faria, Brasiliense
OT O Esprito e o Tempo; J. Herculano Pires
OVE Obreiros da Vida Eterna;Andr Luiz, psic.F.C.Xavier, FEB
PA Prolas do Alm; psic. Francisco Cndido Xavier
PE Parapsicologia Experimental; Hernani Guimares Andrade, Ed.Pensamento
PVE Palavras de Vida Eterna; Emmanuel; psic.Francisco C.Xavier, FEB
PFV Psiquismo: Fonte da Vida; Jorge Andra, Edicel
PHA A Parapsicologia, hoje e amanh, ou A Parapsicologia e suas perspectivas; J. Herculano Pires
PN Po Nosso; psicografia Francisco Cndido Xavier
QEM Que a Morte; Carlos Imbassahy
Re A Reencarnao; Gabriel Delanne, FEB
Ro Roteiro; Emmanuel; psic.Francisco Cndido Xavier,FEB
RC Rumo Certo; Emmanuel; psic.F.C. Xavier; FEB
RDE Religio dos Espritos, Emmanuel; psic.F.C.Xavier
RE Revista Esprita; Allan Kardec; Edicel
S Segue-me; psicografia de Francisco Cndido Xavier
SE Sade e Espiritismo; Associao Mdica Esprita do Brasil
SM Seara dos Mdiuns; Emmanuel; psic.Francisco C. Xavier, FEB
SPDE Sesses Prticas e Doutrinrias de Espiritismo; A. A. Valente
SPE Sesses Prticas de Espiritismo; Spartaco Banal
VGA Vozes do Grande Alm; psicografia de F. Cndido Xavier
VL Vinha de Luz; psicografia de Francisco Cndido Xavier
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ANEXO I
CENTRO DE ORIENTAO E EDUCAO MEDINICA - COEM
FICHA DE INSCRIO N_____ Data: ___/___/___
Nome:_____________________________________Nasc.: ___/___/___
End.Residencial:______________________________________________
End.Comercial: _______________________________________________
Fone Res.: _________________ Fone Comercial.: _________________
CEP: ___________ Cx. Postal n __________ e-mail:________________
1. Conhece a Doutrina Esprita? ( ) Sim ( ) No ( ) Pouco
2. Freqentou algum Curso Bsico de Espiritismo? _______ Qual?
_____________________________________________________________
3. Leu que Obras Espritas? _____________________________________
4. J participou de trabalhos medinicos como mdium? ____ Quanto tempo? ____
5. Participa de algum trabalho medinico atualmente? ______
Qual ________________ _________Onde? _________________________
Qual a sua funo nesse trabalho?_______________________________
6. Participou anteriormente do COEM? ( ) Sim. Em que Grupo? _____ No ( ).
7. Acha que possui mediunidade? ______ Que tipo?________________
8. Identifica em si alguns sintomas de mediunidade?_____
Quais?_________________________________________________________
9. Realiza momentos de reflexo ou prece em casa, tais como o Culto do Evangelho no Lar? Sim ( ) No ( )
10. Do-se manifestaes medinicas nessas reunies? _____________
11. Observaes:
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ANEXO 2
ORGANOGRAMA DO COEM II
DIRETORIA DO CENTRO
COMISSO DOUTRINRIA
COORDENAO DOUTRINRIA DO COEM
COORDENAO OPERACIONAL DO COEM EXPOSITORES
MONITORES
AUXILIARES
PARTICIPANTES
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ANEXO 3
COEM II
FICHA DE CONTROLE DE FREQUNCIA
PERODO: ___/___/20__ A ___/___/20__
GRUPO: ________
MONITOR (A): ______________________________________
AUXILIARES: _______________________________________
_______________________________________
Exemplos de tipo de reunio: 1UT = Unidade Terica 01
3UP = Unidade Prtica 03
UAA = Unidade de Aprofundamento e Apoio
N NOME
TIPO DE REUNIO
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ANEXO 4
COEM II
FICHA DE CONTROLE INDIVIDUAL
EXERCCIO PRTICO
GRUPO: _________
Nome: __________________________________________________________
DATA DESCRIO DAS SENSAES E PERCEPES
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2a. PARTE
RESUMOS DAS UNIDADES
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UNIDADE TERICA 01
O ESPRITO
Roteiro:
Origem e natureza dos Espritos > LE 21 a 28 e 76 a 83 >Em XXXIII >ET IV,4 e V,1
Forma e ubiqidade dos Espritos > LE 88 a 92
Evoluo dos Espritos > LE 114 a 131 > E2M 2a. XVIII > EA II e VI
Diferena entre os Espritos > LE 96 a 99
Escala Esprita > LE 100
- Espritos imperfeitos > LE 101 a 106
- Espritos bons > LE 107 a 111
- Espritos puros > LE 112 e 113
Origem e natureza
Podemos conceber como princpio de tudo o que existe, a trindade universal: Deus, esprito e matria. Sendo: Deus, o criador, o pai de todas as coisas; esprito, o princpio inteligente do Universo, cuja natureza ntima temos dificuldade em definir com a nossa linguagem; e, matria, o lao que prende o esprito, o agente com auxlio do qual e sobre o qual atua o esprito. No conceito de matria devemos incluir o fluido universal.
Em todos os planos do nosso relativo conhecimento encontramos o esprito e a matria estreitamente unidos: s pelo pensamento podemos conceber um sem o outro. Essa unio necessria para que o esprito perceba-se a si mesmo no processo de individualizao, e para que a matria seja intelectualizada.
Os Espritos so, portanto, a individualizao do princpio inteligente, como os corpos so a individualizao do princpio material. Deus cria os espritos permanentemente, mas a poca e o modo por que essa formao se opera nos so desconhecidos.