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ANTIPSICÓTICOS ANTIPSICÓTICOS Prof. Marcos A. Martini Prof. Marcos A. Martini [email protected] [email protected]

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ANTIPSICÓTICOSANTIPSICÓTICOS

Prof. Marcos A. MartiniProf. Marcos A. [email protected] [email protected]

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosSinonímiaSinonímia

PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosSinonímiaSinonímia

NeurolépticosNeurolépticos

Antipsicóticos*Antipsicóticos*

Tranqüilizantes Maiores*Tranqüilizantes Maiores*

( em oposição aos tranqüilizantes menores = benzodiazepínicos )( em oposição aos tranqüilizantes menores = benzodiazepínicos )

* terminologia utilizada pelos americanos e ingleses.* terminologia utilizada pelos americanos e ingleses.

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Principais causas dePrincipais causas deincapacidade no mundoincapacidade no mundo

1. 1. Depressão unipolarDepressão unipolar

2. Anemia ferropriva2. Anemia ferropriva

3. Quedas3. Quedas

4. Álcool4. Álcool

5. Doença pulmonar obstrutiva crônica5. Doença pulmonar obstrutiva crônica

6. Transtorno bipolar do humor 6. Transtorno bipolar do humor

7. Anomalias congênitas7. Anomalias congênitas

8. Osteoartrite8. Osteoartrite

9. Esquizofrenia9. Esquizofrenia

10. Transtorno obsessivo-compulsivo10. Transtorno obsessivo-compulsivoOrganização Mundial da Saúde, 1996Organização Mundial da Saúde, 1996

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosEsquizofrenia: Sintomas PositivosEsquizofrenia: Sintomas Positivos

Delírios;Delírios; Alucinações;Alucinações; Discurso desorganizado;Discurso desorganizado; Comportamento desorganizado;Comportamento desorganizado; Comportamento catatônico;Comportamento catatônico; Agitação.Agitação.

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosEsquizofrenia: Sintomas NegativosEsquizofrenia: Sintomas Negativos

Afeto embotado;Afeto embotado; Retraimento emocional;Retraimento emocional; Relacionamento empobrecido;Relacionamento empobrecido; Passividade;Passividade; Dificuldade de pensamento abstrato;Dificuldade de pensamento abstrato; Falta de espontaneidade;Falta de espontaneidade; Pensamento estereotipado;Pensamento estereotipado; Alogia: restrições na fluência e na produção do pensamento Alogia: restrições na fluência e na produção do pensamento

e do discurso;e do discurso; Anedonia: ausência de prazer;Anedonia: ausência de prazer; Atenção prejudicada. Atenção prejudicada.

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosHistóricoHistórico

PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosHistóricoHistórico

No início da década de 50, Laborit estudava o No início da década de 50, Laborit estudava o efeito de drogas fenotiazínicas em pacientes efeito de drogas fenotiazínicas em pacientes cirúrgicos.cirúrgicos.

Em 1952, os psiquiatras franceses, Jean Delay e Em 1952, os psiquiatras franceses, Jean Delay e Pierre Deniker, publicaram trabalhos sobre o efeito Pierre Deniker, publicaram trabalhos sobre o efeito da Clorpromazina em pacientes psicóticos agitados.da Clorpromazina em pacientes psicóticos agitados.

Em 1958, o Haloperidol foi sintetizado por Janssen Em 1958, o Haloperidol foi sintetizado por Janssen e testado na Bélgica.e testado na Bélgica.

Extratos da planta Rauwolfia serpentina foram Extratos da planta Rauwolfia serpentina foram usados na Índia, por séculos, para tratar doenças usados na Índia, por séculos, para tratar doenças mentais.mentais.

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosConceito e caracterizaçãoConceito e caracterização

O termo Neuroléptico foi proposto, em 1955, por O termo Neuroléptico foi proposto, em 1955, por Delay e Deniker para caracterizar substâncias Delay e Deniker para caracterizar substâncias psicotrópicas para tratamento das psicoses.psicotrópicas para tratamento das psicoses.

Propriedades:Propriedades:

1.1. Criação de estado de indiferença psicomotora;Criação de estado de indiferença psicomotora;2.2. Diminuição da agressividade e da agitação;Diminuição da agressividade e da agitação;3.3. Redução progressiva dos distúrbios psicóticos agudos e crônicos;Redução progressiva dos distúrbios psicóticos agudos e crônicos;4.4. Produção de síndromes diencefálicas e extrapiramidais secundárias;Produção de síndromes diencefálicas e extrapiramidais secundárias;5.5. Efeitos subcorticais aparentemente predominantes.Efeitos subcorticais aparentemente predominantes.

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosClassificações dos NeurolépticosClassificações dos Neurolépticos

A primeira classificação foi proposta por P. Lambert em 1960:A primeira classificação foi proposta por P. Lambert em 1960:

- - SedativosSedativos: dando efeitos secundários neurovegetativos ( sonolência, : dando efeitos secundários neurovegetativos ( sonolência, astenia, hipotensão );astenia, hipotensão );

- - IncisivosIncisivos: reduzindo os sintomas produtivos das psicoses ( alucinações e : reduzindo os sintomas produtivos das psicoses ( alucinações e

delírios ) e produzindo efeitos secundários neurológicos.delírios ) e produzindo efeitos secundários neurológicos.

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Antipsicóticos Convencionais (Típicos)Antipsicóticos Convencionais (Típicos)

1.1. FenotiazínicosFenotiazínicos 1.1 Alifáticos ( clorpromazina, levomepromazina )1.1 Alifáticos ( clorpromazina, levomepromazina ) 1.2 Piperidínicos ( propericiazina, tioridazina, 1.2 Piperidínicos ( propericiazina, tioridazina,

pipotiazina )pipotiazina ) 1.3 Piperazínicos ( triflourperazina, flufenazina )1.3 Piperazínicos ( triflourperazina, flufenazina )2.2. Tioxantenos ( tiotixene, zuclopentixol )Tioxantenos ( tiotixene, zuclopentixol )3.3. Dibenzodiazepínicos ( clozapina )Dibenzodiazepínicos ( clozapina )4.4. Butirofenonas ( haloperidol, droperidol )Butirofenonas ( haloperidol, droperidol )5.5. Benzamidas ( sulpiride, amisulprida )Benzamidas ( sulpiride, amisulprida )6.6. Difenilbutilpiperidínicos ( pimozide, penfluridol )Difenilbutilpiperidínicos ( pimozide, penfluridol )

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Mecanismo de AçãoMecanismo de Ação

Os antipsicóticos típicos agem em maior ou menor intensidade no sistema Os antipsicóticos típicos agem em maior ou menor intensidade no sistema dopaminérgico, principalmente bloquendo os receptores D².dopaminérgico, principalmente bloquendo os receptores D².

Existem 05 subtipos de receptores dopaminérgicos:Existem 05 subtipos de receptores dopaminérgicos: DD1: Efeito antipsicótico (?)1: Efeito antipsicótico (?)

DD2: Efeito antipsicótico ( sintomas positivos, principalmente ), extrapiramidais e endócrinos ( disfunção 2: Efeito antipsicótico ( sintomas positivos, principalmente ), extrapiramidais e endócrinos ( disfunção sexual,galactorréia, ginecomastia, alterações menstruais )sexual,galactorréia, ginecomastia, alterações menstruais )

DD3: Efeito antipsicótico ( ? )3: Efeito antipsicótico ( ? )

DD4: 4: Efeito antipsicótico ( ? )Efeito antipsicótico ( ? )

DD5: 5: Efeito antipsicótico ( ? )Efeito antipsicótico ( ? )

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Principais antipsicóticos clássicos disponíveis no BrasilPrincipais antipsicóticos clássicos disponíveis no Brasil

Clorpromazina 400-600 50-1200Clorpromazina 400-600 50-1200 Levomepromazina 100-300 25-600Levomepromazina 100-300 25-600 Propericiazina 10-20 5-90Propericiazina 10-20 5-90 Tioridazina 200-300 50-600Tioridazina 200-300 50-600 Pipotiazina 20-50 10-100Pipotiazina 20-50 10-100 Trifluorperazina 10-20 5-40Trifluorperazina 10-20 5-40 Flufenazina 5-10 1-30Flufenazina 5-10 1-30 Haloperidol 5-10 1-30Haloperidol 5-10 1-30 Sulpirida 600-1000 300-1600Sulpirida 600-1000 300-1600 Pimozida 2-4 1-8Pimozida 2-4 1-8 Penfluridol 20-40¹ 10-60¹ ( dose semanal )Penfluridol 20-40¹ 10-60¹ ( dose semanal ) Zuclopentixol 20-40 10-75 Zuclopentixol 20-40 10-75

Dose média(mg/dia)

Faixa terapêutica(mg/dia)

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosPrincipais IndicaçõesPrincipais Indicações

Transtornos mentais agudos e crônicos: manifestações psicóticas de quadro Transtornos mentais agudos e crônicos: manifestações psicóticas de quadro demencias, deficiência mental; quadros confusionais agudos; quadros psicóticos demencias, deficiência mental; quadros confusionais agudos; quadros psicóticos induzidos por substâncias psicoativas; transtornos mentais orgânicos co delírios e induzidos por substâncias psicoativas; transtornos mentais orgânicos co delírios e alucinações.alucinações.

Esquizofrenia: no quadro agudo; na reagudização de quadros crônicos; no Esquizofrenia: no quadro agudo; na reagudização de quadros crônicos; no tratamento de manutenção.tratamento de manutenção.

Transtorno de Humor: mania e hipomania; em quadros depressivos com Transtorno de Humor: mania e hipomania; em quadros depressivos com manifestação psicótica.manifestação psicótica.

Quadros de agitação psicomotora com impulsividade e agressividade, independente da Quadros de agitação psicomotora com impulsividade e agressividade, independente da etiologia.etiologia.

Transtornos de personalidade: tipo esquizóide, paranóide e emocionalmente instável Transtornos de personalidade: tipo esquizóide, paranóide e emocionalmente instável ( borderline ).( borderline ).

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Pressupostos básicosPressupostos básicos

EsquizofreniaEsquizofrenia comocomo

– Doença grave e incapacitanteDoença grave e incapacitante

– Evolução crônicaEvolução crônica IncurávelIncurável

– Etiopatogenia e fisiopatologia Etiopatogenia e fisiopatologia desconhecidasdesconhecidas

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Esquizofrenia - Esquizofrenia - KraepelinKraepelin

separação entre demência precoce e separação entre demência precoce e psicose maníaco-depressivapsicose maníaco-depressiva

início precoceinício precoce

curso crônicocurso crônico deterioração marcantedeterioração marcante

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Esquizofrenia - Esquizofrenia - PrognósticoPrognóstico

Melhoram o prognóstico:Melhoram o prognóstico: início tardio e de forma agudainício tardio e de forma aguda sexo feminino (possivelmente)sexo feminino (possivelmente) melhor status sócio-econômicomelhor status sócio-econômico boa adaptação pré-mórbidaboa adaptação pré-mórbida sintomas afetivos e reativossintomas afetivos e reativos sintomas positivossintomas positivos imagem normal (TC, IRM)imagem normal (TC, IRM) tratamento precoce com medicaçõestratamento precoce com medicações bom sistema de apoio social e familiarbom sistema de apoio social e familiar

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologia AntipsicóticosAntipsicóticosDados estatísticos da EsquizofreniaDados estatísticos da Esquizofrenia

A Esquizofrenia afeta 1% da população;A Esquizofrenia afeta 1% da população;

Nos EEUU ocorrem mais de 300.000 episódios agudos anualmente;Nos EEUU ocorrem mais de 300.000 episódios agudos anualmente;

Entre 25% a 50% dos pacientes tentam suicídio. 10% com êxito;Entre 25% a 50% dos pacientes tentam suicídio. 10% com êxito;

Taxa de mortalidade 08 vezes maior que na população geral;Taxa de mortalidade 08 vezes maior que na população geral;

Nos EEUU, os custos diretos e indiretos, são estimados em dezenas de Nos EEUU, os custos diretos e indiretos, são estimados em dezenas de bilhões de dólares/ano;bilhões de dólares/ano;

25% de ocupação dos leitos hospitalares, nos EEUU.25% de ocupação dos leitos hospitalares, nos EEUU.

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos IIAntipsicóticos IISubtipos de Receptores de Serotonina e DopaminaSubtipos de Receptores de Serotonina e Dopamina

Receptores de Dopamina:Receptores de Dopamina: - D- D11, , DD22, D, D33, D, D44, D, D5.5.

Receptores de SerotoninaReceptores de Serotonina:: - 5HT- 5HT1A1A, 5HT, 5HT1B1B, 5HT, 5HT1D1D, , 5HT5HT2A2A, 5HT, 5HT2B2B, ,

5HT5HT2C2C, 5HT, 5HT33, 5HT, 5HT44, 5HT, 5HT55, 5HT, 5HT66, 5HT, 5HT77

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Taxas de bloqueiosTaxas de bloqueios D D22 e 5HT e 5HT2A 2A no no StriatumStriatum

Kasper et al 1999Kasper et al 1999

baixa intermediária alta

baixa

alta

5HT2A

ClozapinaQuetiapina

OlanzapinaRisperidona

SertindolZiprasidona

Zotepina

Haloperidol

D2

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Stahl S. (2002) Psicofarmacologia – Base Neurocientífica e Aplicações Práticas. Editora Medsi, Rio de Janeiro (Supervisão de tradução: De-Oliveira IR & Prado-Lima PA).

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Conseqüências do Bloqueio Conseqüências do Bloqueio Dopaminérgico pelos AntipsicóticosDopaminérgico pelos Antipsicóticos

Via mesolímbicaVia mesolímbica– alívio dos sintomas psicóticosalívio dos sintomas psicóticos

Via mesocorticalVia mesocortical– aumento dos sintomas negativosaumento dos sintomas negativos

Via nigroestriadaVia nigroestriada– sintomas extrapiramidaissintomas extrapiramidais

Via tuberoinfundibularVia tuberoinfundibular– aumento dos níveis de prolactinaaumento dos níveis de prolactina

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Caracterização dos Antipsicóticos TípicosCaracterização dos Antipsicóticos Típicos

Do ponto de vista farmacológico:Do ponto de vista farmacológico: - são antagonistas de:- são antagonistas de: - dopamina - receptor (D2 ).- dopamina - receptor (D2 ).

Do ponto de vista Clínico:Do ponto de vista Clínico: - atenuam ou suprimem sintomas positivos;- atenuam ou suprimem sintomas positivos; - altos índices de sintomas extrapiramidais;- altos índices de sintomas extrapiramidais; - podem produzir Discinesia Tardia;- podem produzir Discinesia Tardia; - acentuam os sintomas negativos;- acentuam os sintomas negativos; - maior potencial de aumento das concentrações - maior potencial de aumento das concentrações sangüíneas de prolactina.sangüíneas de prolactina.

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Ação dos Antipsicóticos TípicosAção dos Antipsicóticos Típicos

AntagonistaAntagonistaD2D2

AntagonistaAntagonistaD2D2

Via Nigroestriatal:Via Nigroestriatal:

ReceptorReceptor ReceptorReceptor

AntagonistaAntagonistaD2D2

AntagonistaAntagonistaD2D2

DopaminaDopaminaDopaminaDopamina

DopaminaDopaminaDopaminaDopamina

ReceptorReceptor ReceptorReceptorDopaminaDopaminaDopaminaDopamina

ReceptorReceptor ReceptorReceptor

AntagonistaAntagonistaD2D2

AntagonistaAntagonistaD2D2

Via Mesolímbica:Via Mesolímbica:

Via Mesocortical:Via Mesocortical:

Via Tuberoinfundibular:Via Tuberoinfundibular:

Bloqueio por competição

Melhora sintomas positivosMelhora sintomas positivos

Agrava sintomas negativosAgrava sintomas negativos

HiperprolactinemiaHiperprolactinemia

DopaminaDopaminaDopaminaDopamina AntagonistaAntagonistaD2D2

AntagonistaAntagonistaD2D2 ReceptorReceptor ReceptorReceptor

Sindrome ExtrapiramidalSindrome Extrapiramidal

LEITE

?

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Antipsicóticos AtípicosAntipsicóticos AtípicosHistóricoHistórico

A Clozapina foi o primeiro A Clozapina foi o primeiro antipsicótico atípico;antipsicótico atípico;

Molécula descoberta em Molécula descoberta em 1958 num instituto de 1958 num instituto de pesquisas em Berna, pesquisas em Berna, Suíça;Suíça;

Em 1960 começou a ser Em 1960 começou a ser estudado em animais;estudado em animais;

Em 1972 passou a ser Em 1972 passou a ser comercializado na Suíça comercializado na Suíça e Áustria;e Áustria;

Em 1975, na Finlândia, Em 1975, na Finlândia, 16 dos 1600 pacientes 16 dos 1600 pacientes tratados com Clozapina tratados com Clozapina desenvolveram desenvolveram agranulocitopenia. Oito agranulocitopenia. Oito desses pacientes foram desses pacientes foram a óbito por a óbito por agranulocitose;agranulocitose;

Em 1990 o FDA liberou o Em 1990 o FDA liberou o seu uso nos EEUU para seu uso nos EEUU para pacientes resistentes a pacientes resistentes a outros antipsicóticos, outros antipsicóticos, sob rigoroso controle sob rigoroso controle hematológico.hematológico.

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Caracterização dos Antipsicóticos AtípicosCaracterização dos Antipsicóticos Atípicos

Do ponto de vista farmacológico:Do ponto de vista farmacológico: - são antagonistas de:- são antagonistas de: - serotonina - receptor ( 5HT- serotonina - receptor ( 5HT2 2 ) ) - dopamina - receptor (D- dopamina - receptor (D22 ). ).

Do ponto de vista Clínico:Do ponto de vista Clínico: - baixos índices de sintomas extrapiramidais;- baixos índices de sintomas extrapiramidais; - incidência reduzida de Discinesia Tardia;- incidência reduzida de Discinesia Tardia; - eficácia nos sintomas negativos;- eficácia nos sintomas negativos; - menor potencial de aumento das concentrações - menor potencial de aumento das concentrações sangüíneas de prolactina.sangüíneas de prolactina.

DD22

5HT5HT2A2A

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos AtípicosAntipsicóticos AtípicosVia NigroestriatalVia Nigroestriatal

Via NigroestriatalVia Nigroestriatal - - Normalmente a Normalmente a

serotonina inibe a serotonina inibe a liberação de dopamina;liberação de dopamina;

- Na figura ao lado a - Na figura ao lado a dopamina está sendo dopamina está sendo liberada sem interfarência liberada sem interfarência da serotonina;da serotonina;

- A dopamina combina-se - A dopamina combina-se com o receptor D2 do com o receptor D2 do neurônio pós-sináptico. neurônio pós-sináptico.

DopaminaDopamina Receptor D²

Neurônio 5HTNeurônio 5HT

Neurônio DANeurônio DA

NeurônioNeurônioPós-sinápticoPós-sináptico

ReceptorReceptor5HT2A5HT2A

AcetilcolinaAcetilcolina DopaminaDopamina

SerotoninaSerotonina

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos AtípicosAntipsicóticos AtípicosVia NigroestriatalVia Nigroestriatal

Via NigroestriatalVia Nigroestriatal - Agora a dopamina (DA) está - Agora a dopamina (DA) está

sendo inibida pela serotoninasendo inibida pela serotonina

( ( círculo vermelho inferiorcírculo vermelho inferior ); );

- Não há dopamina na sinapse - Não há dopamina na sinapse ( ( círculo vermelho superiorcírculo vermelho superior ); );

- A ausência ou diminuição - A ausência ou diminuição acentuada nesta sinapse acentuada nesta sinapse promoveria “parkinsonismo” promoveria “parkinsonismo” por hiperfunção colinérgica. por hiperfunção colinérgica.

Não há liberaçãoNão há liberação de Dopaminade Dopamina

Receptor D²

Neurônio 5HTNeurônio 5HT

Neurônio DANeurônio DA

NeurônioNeurônioPós-sinápticoPós-sináptico

ReceptorReceptor5HT2A5HT2A SerotoninaSerotonina

AcetilcolinaAcetilcolina DopaminaDopamina

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos AtípicosAntipsicóticos AtípicosVia NigroestriatalVia Nigroestriatal

Via NigroestriatalVia Nigroestriatal - - Receptor D2 sob Receptor D2 sob

bloqueio;bloqueio;

- Ilustra como seria se - Ilustra como seria se apenas a ação D2 do apenas a ação D2 do ASDASD estivesse ativa;estivesse ativa;

( antagonista serotonina-dopamina ( antagonista serotonina-dopamina ) )

- Também aqui surgiria - Também aqui surgiria uma síndrome “ uma síndrome “ parkinsonóide” e/ou SEP* parkinsonóide” e/ou SEP* por hiperfunção da por hiperfunção da acetilcolina. acetilcolina.

Síndrome Extrapiramidal* Síndrome Extrapiramidal*

DopaminaDopamina Receptor D²

Neurônio 5HTNeurônio 5HT

Neurônio DANeurônio DA

NeurônioNeurônioPós-sinápticoPós-sináptico

ReceptorReceptor5HT2A5HT2A ASDASD

(antipsicótico atípico )(antipsicótico atípico )

AcetilcolinaAcetilcolina DopaminaDopamina

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos AtípicosAntipsicóticos AtípicosVia NigroestriatalVia Nigroestriatal

Via NigroestriatalVia Nigroestriatal - Esta figura mostra como o - Esta figura mostra como o

bloqueio do receptor D2 é bloqueio do receptor D2 é revertido pelo bloqueio do revertido pelo bloqueio do receptor 5HT2A;receptor 5HT2A;

- Ilustra a dupla ação dos - Ilustra a dupla ação dos antipsicóticos atípicos antipsicóticos atípicos (ASD)(ASD)

( antagonista serotonina-( antagonista serotonina-dopamina );dopamina );

- O discreto bloqueio D2 - O discreto bloqueio D2

provoca pouco ou nenhum provoca pouco ou nenhum efeito “parkinsonóide” e SEP*efeito “parkinsonóide” e SEP*

( Síndrome Extrapiramidal ) * ( Síndrome Extrapiramidal ) *

DopaminaDopamina Receptor D²

Neurônio 5HTNeurônio 5HT

Neurônio DANeurônio DA

NeurônioNeurônioPós-sinápticoPós-sináptico

ReceptorReceptor5HT2A5HT2A ASDASD

(antipsicótico atípico )(antipsicótico atípico )

AcetilcolinaAcetilcolina DopaminaDopamina

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Efeitos Colaterais dos AntipsicóticosEfeitos Colaterais dos Antipsicóticos

Efeitos Cardiovasculares:Efeitos Cardiovasculares: - Hipotensão Ortostática- Hipotensão Ortostática - Distúrbios do Rítimo Cardíaco- Distúrbios do Rítimo Cardíaco

Efeitos Gastrointestinais:Efeitos Gastrointestinais: - Hipersalivação- Hipersalivação - Disfagia, aspiração- Disfagia, aspiração - Xerostomia- Xerostomia - Náuseas e Vômitos- Náuseas e Vômitos - Esofagite de Refluxo- Esofagite de Refluxo - Constipação intestinal- Constipação intestinal

Efeitos Genito-urinários:Efeitos Genito-urinários: - Retenção urinária- Retenção urinária - Impotência - Impotência - Alterações na ejaculação- Alterações na ejaculação

Ganho de PesoGanho de Peso

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Sintomas Extrapiramidais Sintomas Extrapiramidais (SEP)(SEP)

SEP são uma frequente complicação dos SEP são uma frequente complicação dos antipsicóticos típicosantipsicóticos típicos

SEPSEP– parkinsonismoparkinsonismo– distoniadistonia– acatisiaacatisia– discinesiadiscinesia

Acatisia, distonia e discinesia podem ocorrer Acatisia, distonia e discinesia podem ocorrer aguda ou cronicamenteaguda ou cronicamente

Podem ocorrer em separado ou em conjuntoPodem ocorrer em separado ou em conjunto

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Parkinsonismo

tremores

rigidez

lentidão dos movimentos

perda da mímica facial

sialorréia

instabilidade postural

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Distonias

torcicolo

trismo

opistótono

protrusão da língua

crise oculógiras

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AcatisiaAcatisia

Aspectos objetivos e subjetivosAspectos objetivos e subjetivos

Sensação de inquietude Sensação de inquietude

DisforiaDisforia

Associada a violência e suicídioAssociada a violência e suicídio

Associada à não-adesãoAssociada à não-adesão

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Discinesia Tardia

Movimentos involuntários afetando mais frequentemente boca e língua

Potencialmente irreversível

Aumenta Isolamento Social

Associada a aumento da mortalidade

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Discinesia Tardia - Fatores de Risco

Idade, sexo e raça

Diagnóstico psiquiátrico

Diabetes mellitus

Uso de medicação anticolinérgica ?

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos IIAntipsicóticos IIEfeitos Colaterais dos AntipsicóticosEfeitos Colaterais dos Antipsicóticos

Efeitos Colaterais no SNC:Efeitos Colaterais no SNC:

- - Síndromes Extrapiramidais ( SEP )Síndromes Extrapiramidais ( SEP ) - - Síndromes extrapiramidais agudas:Síndromes extrapiramidais agudas: - Parkinsonismo ( Tríade clássica: tremor, rigidez e - Parkinsonismo ( Tríade clássica: tremor, rigidez e

bradicinesia)bradicinesia) - Acatisia- Acatisia - Distonia Aguda- Distonia Aguda - Sídrome do coelho ( - Sídrome do coelho ( “rabbit syndrom”“rabbit syndrom” ) ) - - “Pisa-syndrom”“Pisa-syndrom” - - Síndromes extrapiramidais crônicas:Síndromes extrapiramidais crônicas: - Discinesia Tardia- Discinesia Tardia - Distonia Tardia- Distonia Tardia - Acatisia Tardia- Acatisia Tardia

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos IIAntipsicóticos IIDiscinesia TardiaDiscinesia Tardia

ConceitualizaçãoConceitualização

A Discinesia Tardia ( DT ) é uma A Discinesia Tardia ( DT ) é uma síndrome de movimentos involuntários síndrome de movimentos involuntários hipercinéticos anormais que ocorre em hipercinéticos anormais que ocorre em

indivíduos predispostos durante ou indivíduos predispostos durante ou logo após interrupção de tratamento logo após interrupção de tratamento por longo tempo com antipsicóticos.por longo tempo com antipsicóticos.

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos IIAntipsicóticos IIDiscinesia TardiaDiscinesia Tardia

Quadro ClínicoQuadro Clínico

Os movimentos hipercinéticos, incluem:Os movimentos hipercinéticos, incluem: Mascar;Mascar; Movimentos de protrusão da língua;Movimentos de protrusão da língua; Movimentos vermiculares da língua;Movimentos vermiculares da língua; Movimentos “de beijo”;Movimentos “de beijo”; Piscar os olhos de forma rápida e repetida;Piscar os olhos de forma rápida e repetida; Movimentos de abrir e fechar os olhos;Movimentos de abrir e fechar os olhos; Movimentos coreoatetóticos em membros e tronco.Movimentos coreoatetóticos em membros e tronco. Raramente: grunhidos e aerofagiaRaramente: grunhidos e aerofagiaObs: Pioram com a Obs: Pioram com a retirada retirada do antipsicótico e melhoram do antipsicótico e melhoram

com o com o aumento da dose.aumento da dose.

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos IIAntipsicóticos IIDiscinesia TardiaDiscinesia Tardia

Hipótese EtiopatogênicaHipótese Etiopatogênica

Bloqueio de receptores na via dopaminérgicaBloqueio de receptores na via dopaminérgicaNigroestriatal leva à sua supra-regulaçãoNigroestriatal leva à sua supra-regulação

A supra-regulação pode levarA supra-regulação pode levar à discinesia tardiaà discinesia tardia

DopaminaDopamina

Receptor D2Receptor D2

AntipsicóticoAntipsicótico

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PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos IIAntipsicóticos IIEfeitos Colaterais dos AntipsicóticosEfeitos Colaterais dos Antipsicóticos

Efeitos Colaterais no SNCEfeitos Colaterais no SNC - - Desregulação da Temperatura:Desregulação da Temperatura: - Síndrome Neuroléptica Maligna- Síndrome Neuroléptica Maligna ( Etiopatogenia: distúrbio agudo da termoregulação e controle ( Etiopatogenia: distúrbio agudo da termoregulação e controle

neuromotor, causado por depleção de dopamina na via nigro-neuromotor, causado por depleção de dopamina na via nigro-estriatal e vias hipotalâmicas implicadas na termorregulação ).estriatal e vias hipotalâmicas implicadas na termorregulação ).

Obs: BromocriptinaObs: Bromocriptina

- - HipertermiaHipertermia: geralmente benigna, podendo surgir : geralmente benigna, podendo surgir inicialmente com o uso de Clozapina.inicialmente com o uso de Clozapina.

- Outros efeitos no SNC:- Outros efeitos no SNC: - Convulsão;- Convulsão; - Sedação;- Sedação; - Efeitos cognitivos.- Efeitos cognitivos.

Page 41: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

PsicofarmacologiPsicofarmacologiaaAntipsicóticos AtípicosAntipsicóticos AtípicosAntipsicóticos de 2ª Geração disponíveis no Antipsicóticos de 2ª Geração disponíveis no BrasilBrasil

Dose MédiaDose Média

( mg/dia )( mg/dia )Faixa TerapêuticaFaixa Terapêutica

( mg/dia )( mg/dia )

ClozapinaClozapina 300-450300-450 50-90050-900

RisperidonaRisperidona 4-54-5 2-162-16

OlanzapinaOlanzapina 10-2010-20 5-305-30

AmisulpridaAmisulprida 200-400200-400 50-80050-800

QuetiapinaQuetiapina 300-450300-450 150-750150-750

ZiprasidonaZiprasidona 80-16080-160 40-16040-160

AripiprazolAripiprazol 15-2015-20 15-3015-30

Page 42: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

PsicofarmacologiaPsicofarmacologiaAntipsicóticos Antipsicóticos Principais Antipsicóticos ( depot ) disponíveis no BrasilPrincipais Antipsicóticos ( depot ) disponíveis no Brasil

dose (mg) dose (mg)

intervalo intervalo Enantato de flufenazinaEnantato de flufenazina 25-75 25-75 1-3 1-3

( Anatensol Depot )( Anatensol Depot )®®

Decanoato de haloperidolDecanoato de haloperidol 50-300 2- 50-300 2-44

( Haldol Decanoato ) ( Haldol Decanoato ) ®®

Palmitato de pipotiazinaPalmitato de pipotiazina 25-100 2-4 25-100 2-4

( Piportil ) ( Piportil ) ®®

Decanoato de zuclopentixolDecanoato de zuclopentixol 100-400 2- 100-400 2-4 4

( Clopixol ) ( Clopixol ) ®®

Page 43: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

Fisiopatologia da Fisiopatologia da

esquizofreniaesquizofrenia Hipotése dopaminérgicaHipotése dopaminérgica

Indução de quadros psicóticos com uso de Indução de quadros psicóticos com uso de drogas anfetamínicasdrogas anfetamínicas

Efeito terapêutico dos medicamentos Efeito terapêutico dos medicamentos antipsicóticos através do bloqueio dos antipsicóticos através do bloqueio dos receptores D2receptores D2

Page 44: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

EsquizofreniaEsquizofrenia

Modalidades de Tratamento:Modalidades de Tratamento: farmacológicofarmacológico estratégias psicossociais estratégias psicossociais

Page 45: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

Evolução do Tratamento Farmacológico dos Transtornos Psicóticos

30 40 50 60 70 80 90 00

ECT Haloperidol FlufenazinaTioridazinaLoxapina

Perfenazina

Clorpromazina

Antipsicóticos Típicos Antipsicóticos Atípicos

Ziprasidona

Risperidona OlanzapinaQuetiapina

Clozapina

Aripiprazol

Page 46: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

AntipsicóticosAntipsicóticos

Tipos de Antipsicóticos:Tipos de Antipsicóticos: típicos (convencionais)típicos (convencionais) atípicos (antipsicóticos de segunda atípicos (antipsicóticos de segunda

geração)geração)

Page 47: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

AntipsicóticoAntipsicóticos Típicoss Típicos

LimitaçõesLimitações

resposta inadequada (20%-resposta inadequada (20%-30%)30%)

pouca eficácia nos sintomas pouca eficácia nos sintomas negativosnegativos

efeitos extrapiramidaisefeitos extrapiramidais hiperprolactinemiahiperprolactinemia

Page 48: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

Antipsicóticos AtípicosAntipsicóticos Atípicos

Menor incidência de sintomas Menor incidência de sintomas extrapiramidaisextrapiramidais

Mais eficazes em sintomas Mais eficazes em sintomas negativos negativos

Podem ser úteis em pacientes Podem ser úteis em pacientes refratáriosrefratários

Menos hiperprolactinemiaMenos hiperprolactinemia

Page 49: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

SINTOMAS EXTRAPIRAMIDAIS SINTOMAS EXTRAPIRAMIDAIS (SEP)(SEP)

Resposta pobre

Hospitalização prolongada

Risco >de recaída

Baixa adesão

SEP

Page 50: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

Menos efeitos adversos motores

Menos efeitos adversos motores

Menos disforiaMenos disforia

Melhora cognitivaMelhora cognitiva

Benefícios para sintomas

negativos

Benefícios para sintomas

negativos

Menor incidência de sintomas

extrapiramidais

Menor incidência de sintomas

extrapiramidaisMaior adesãoMaior adesão

Menor risco de discinesia tardiaMenor risco de discinesia tardia

Sintomas extrapiramidais

Tandon et al 1999Tandon et al 1999

Page 51: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

ANTIPSICÓTICOS ANTIPSICÓTICOS

ATÍPICOSATÍPICOS Clozapina (Leponex, outros)Clozapina (Leponex, outros) Risperidona (Risperdal,outros)Risperidona (Risperdal,outros) Olanzapina (Zyprexa)Olanzapina (Zyprexa) Quetiapina (Seroquel)Quetiapina (Seroquel) Ziprasidona (Geodon)Ziprasidona (Geodon) Aripiprazol (Abilify)Aripiprazol (Abilify)

Page 52: Antipsicóticos-Aula Farmacologia.ppt

Benoit Augustin MorelBenoit Augustin Morel

““...O jovem progressivamente esqueceu ...O jovem progressivamente esqueceu tudo o que ele havia previamente tudo o que ele havia previamente aprendido, e seu intelecto, antes aprendido, e seu intelecto, antes brilhante, sofreu um grave retrocesso. brilhante, sofreu um grave retrocesso. Um tipo de torpor visto na hebetude Um tipo de torpor visto na hebetude substituiu suas atividades e, quando eu substituiu suas atividades e, quando eu o vi de novo, sabia que a o vi de novo, sabia que a transformação inevitável num estado transformação inevitável num estado de demência precoce estava em de demência precoce estava em curso.”curso.”

Traité de Maladies MentalesTraité de Maladies Mentales (1860) (1860)