ALVOS MOLECULARES TRATÁVEIS EM CÂNCER DE PULMÃO · ALVOS MOLECULARES TRATÁVEIS EM CÂNCER DE...

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ALVOS MOLECULARES TRATÁVEIS EM CÂNCER DE PULMÃO Dr. Luiz Henrique Araujo Médico Oncologista e Pesquisador do INCA/MS e do Instituto COI; Mestre em Oncologia pelo INCA/MS; Doutor em Medicina pela UFRJ; Pós-doutorado em Oncologia Molecular na Ohio State University; Ex-fellow da ASCO.

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ALVOS MOLECULARES TRATÁVEIS EM CÂNCER DE PULMÃO

Dr. Luiz Henrique Araujo

Médico Oncologista e Pesquisador do INCA/MS e do Instituto COI; Mestre em Oncologia pelo INCA/MS; Doutor em Medicina pela UFRJ; Pós-doutorado em Oncologia Molecular na Ohio State University; Ex-fellow da ASCO.

Palestrante: MSD, BRISTOL, ASTRAZENECA, BOHERINGER,

MERCK, ROCHE

Luiz Henrique Araujo CRM: RJ-0797324

Consultor em Advisory Board: MSD, ROCHE, AZ, BMS

Eu não sou acionista em companhias farmacêuticas.

Meus pré-requisitos para participar desta atividade são a autonomia de pensamento científico, a

independência de opinião e a liberdade de expressão.

• Introdução

• Alvos específicos: receptores de membrana

• Alvos intracelulares

• Conclusões

Agenda

• Introdução

• Alvos específicos: receptores de membrana

• Alvos intracelulares

• Conclusões

Agenda

Caso clínico

• Mulher, 78 anos, não tabagista, PS 01

Diagnóstico: - Adenocarcinoma de pulmão IVA (massa pulmonar LSE, múltiplos outros nódulos pulmonares). EGFR mutado (deleção do éxon 19)

Novas tecnologias Avanços no conhecimento do genoma do câncer de pulmão vêm levando a uma

reclassificação baseada em alterações moleculares

Li et al, J Clin Oncol 2013

Tsao AS et al., JTO 2016 JAMA. 2014, 311(19): 1998-2006

Terapia alvo em CPNPC

• Introdução

• Alvos específicos: receptores de membrana

• Alvos intracelulares

• Conclusões

Agenda

O receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) faz parte da família EGFR (HER/ERBB)

São predominantes em não fumantes, asiáticos e histologia adenocarcinoma

Aproximadamente 90% são deleções no éxon 19 ou mutações no éxon 21

EGFR mutado

1. Pao W, Iafrate AJ, Su Z. J Pathol 2011. 2. Sharma SV, et al. Nat Rev Cancer 2007.

Mutações EGFR

Adapted from Sharma S, Nature Rev Cancer 2007;7:169-181.

∆E746-A750 ∆E746-T751 ∆E746-T750 (ins RP) ∆E746-T751 (ins A/I) ∆E746-T751 (ins VA) ∆E746-T752 (ins A/V) ∆L747-E749 (A750P) ∆L747-A750 (ins P) ∆L747-T751 ∆L747-T751 (ins P/S) ∆L747-S752 ∆L747-752 (E746V) ∆L747-752 (P7535) ∆L747-S752 (ins Q) ∆L747-P753 ∆L747-P753 (ins S) ∆S752-1759

V765A T783A

(45%)

(5%)

(<1%)

(40-45%)

L858R (40-45%) N8265 A839T K846R L861Q G863D

G719C G7195 G719A V689M N700D E709K/Q S720P

Mutações associadas à sensibilidade a droga

Mutações associadas à resistência a droga

D761Y

T790M (50%) D770_N771 (ins NPG) D770_N771 (ins SVQ) D770_N771 (ins G), N771T V769L S7681

(<1%) (5%) 68

8

72

8

72

9

76

1

76

2

82

3

82

4

87

5

éxon 18 (nucleotide binding loop)

éxon 19 éxon 20 éxon 21

(activation loop)

IPASS: SLP de acordo com o status de EGFR

Mok TS, et al. N Engl J Med. 2009;361:947-957.

Mutação positiva do EGFR

HR: 0,48 (IC 95%: 0,36-0,64; P < ,001)

Pro

bab

ilid

ad

e d

e S

LP

Meses até a randomização

1.0

0.8

0.6

0.4

0.2

0 0 4 8 12 16 20 24

Mutação negativa do EGFR

HR: 2,85 (IC 95%: 2,05-3,98; P < ,001)

Pro

ba

bil

idad

e d

e S

LP

Meses até a randomização

1.0

0.8

0.6

0.4

0.2

0 0 4 8 12 16 20 24

Gefitinibe

Pac/carbo

Gefitinibe

Pac/carbo

Autor Estudo Agente

N

(EGFR mut +)

Taxa de resposta

SLP mediana

(meses)

SLP HR SG (meses) SG HR

Mok IPASS Gefitinibe 261 71.2% vs 47.3% 9,8 vs 6,4 0,48

(0,36-0,64)

21,6 vs 21,9 1,00

(0,76-1,33)

Han First-SIGNAL Gefitinibe 42 84.6% vs 37.5% 8,0 vs 6,3 0,54

(0,27-1,1)

27,2 vs 25,6 1,04

(0,50-2,18)

Mitsudomi WJTOG 3405 Gefitinibe 172 62.1% vs 32.2% 9,2 vs 6,3 0.49

(0,34-0,71)

30,9 vs NR 1,25

(0,88-1,78)

Maemondo NEJGSG002 Gefitinibe 230 73.7% vs 30.7% 10,8 vs 5,4 0,30

(0,22-0,41)

30,5 vs 23,6 0,89

(0,63-1,24)

Zhou OPTIMAL Erlotinibe 154 83% vs 36% 13,7 vs 4,6 0,16

(0,10-0,26)

22,7 vs 28,9 1,04

(0,69-1,58)

Rosell EURTAC Erlotinibe 174 58% vs 15% 9,7 vs 5,2 0,47

(0,28-0,78)

19,3 vs 19,5 0,93

(0,64-1,35)

Sequist LUX-Lung 3 Afatinibe 345 56% vs 23% 13,6 vs 6,9 0,47

(0,34–0,65)

31,6 vs 28,2 0,78

(0,58–1,06)

Wu LUX-Lung 6 Afatinibe 364 67% vs 23% 11,0 vs 5,6 0,28

(0,20–0,39)

23,6 vs 23,5 0,83

(0,62–1,09)

Novas terapias anti-EGFR

Mok TS, et al. N Engl J Med. 2009;361(10):947-957. Han J-Y, et al. J Clin Oncol. 2012; 30:1122-1128. Mitsudomi T, et al. Lancet Oncol. 2010;11(2):121-128. Maemondo M, et al. N Engl J Med. 2010;362(25):2380-2388. Zhou C, et al. Lancet Oncol. 2011;12(8):735-742. Zhou C, et al. J Clin Oncol. 2012;30(suppl): abstract 7520. Rosell R, et al. Lancet Oncol. 2012;13: 239-246. Sequist LV, et al. J Clin Oncol. 2013;31(27):3327-3334. Wu YL, et al. Lancet Oncol. 2014;15(2):213-222

Yu et al., Clinical Cancer Research 2013.

n=155

Prevalência de Mutações Pós-TKI EGFR

EGFR TKI de terceira geração

Adaptado de Mok et al., NEJM 2016 e Ramalingam et al, ESMO 2017.

Critérioschavedeelegibilidade

• ≥18anos(≥20anosnoJapão)

• CPNPClocalmenteavançadooumetastático

• Evidênciadeprogressãodedoençaapósterapia

comTKIEGFRem1ªlinha

• EGFRmdocumentadaeconfirmaçãocentralde

mutaçãoT790Mdematerialdebiópsiatecidual

obtidaapósprogressãodedoençano

tratamentocomTKIEGFRde1ªlinha

• PSOMSde0ou1

• Nãomaisqueumalinhadetratamentoanterior

paraCPNPCavançado

• Ausênciadetratamentoquimioterápico

neoadjuvanteouadjuvantenos6meses

anterioresaoprimeirotratamentocomTKIEGFR

• MetástaseestávelassintomáticaemSNC

permitida

R 2:1

Osimertinibe(n=279)80mgviaoralaodia

Platina-pemetrexede(n=140)

Pemetrexede500mg/m2+

carboplatinaAUC5oucisplatina75mg/m2

Acada3semanasporaté6ciclos+

manutençãoopcionaldepemetrexede#

CrossoveropcionalEmendaaoprotocolopermitiuquepacientesdogrupoquimioterapiainiciassemtratamentocomosimertinibeapósprogressãoconfirmadapósBICR

Desfechos

Primário:

• Sobrevidalivredeprogressão(RECISTv1.1)

Secundárioseexploratórios:

• Sobrevidaglobal

• Taxaderespostaobjetiva

• Duraçãoderesposta

• Taxadecontroledadoença

• Encolhimentotumoral

• SLPacessadaporBICR

• Desfechosrelatadosporpacientes

• Segurançaetolerabilidade

*Definida como ausência de necessidade de corticosteroide nas 4 semanas anteriores ao tratamento do estudo; #Para pacientes cuja doença não progrediu após 4 ciclos de platina-pemetrexede

HR, hazard ratio; R, randomização; BICR: revisão central independente cega

Pós-TKI (T790M-positivo)

18,9 (15,2 – 21,4)

10,2 (9,6 – 11,1)

1.0

SLP Mediana, meses (IC95%)

Pro

bab

ilidad

e de

sobre

vida

livre

de

pro

gre

ssão

0.2

0.4

0.6

0.8

0.0

0 3 6 21 24 27 9 12 15 18

Time from randomisation (months) Número em risco

Osimertinibe 279 262 233 210 178 139 71 26 4 0

Comparador 277 239 197 152 107 78 37 10 2 0

Osimertinibe

Comparador

HR 0,46 (IC95% 0,37 – 0,57)

p<0,0001

Primeira linha (del éxon 19 ou L858R)

Novas terapias anti-EGFR

Abstract ID 10369, Elamin et al. Tan D. et al. ASCO 2017

Poziotinibe (Ins 20) Nazartinibe (C797S)

Novas terapias anti-EGFR

Pao W, Iafrate AJ, Su Z, P Pathol 2011. Chiarle R, et al. Nat Rev Cancer. 2008.

ALK é membro da superfamília de receptores de insulina (tirosina cinase)

2007: translocação EML4/ALK em CPNPC – ativação constitutiva de Alk, com potencial oncogênico

Presente em 3-7% de CPNPC, principalmente não fumantes, jovens e histologia adenocarcinoma

Solomon BJ, et al. N Engl J Med 2014;371:2167−77

Crizotinibe

(n=172)

Quimoterapia

(n=171)

Eventos, n (%) 100 (58) 137 (80)

Mediana, meses 10,9 7,0

HR (95% CI) 0,45 (0,35−0,60)

Pa <0,001

Crizotinibe

Quimioterapia

Número de pacientes em risco Crizotinib e 172 120 65 38 19 7 1 0 Quimioterapia 171 105 36 12 2 1 0 0

Tempo (meses) 0 35

Pro

bab

ilid

ade

de

SLP

(%

) 100

80

60

40

20

0 20 15 10 5 25 30

a2-sided stratified log-rank test

PROFILE 1014

Costa DB, et al. J Clin Oncol 2015; Jan 26. pii: J CO.2014.59.0539 (Epub ahead of print)

Metástases em SNC PROFILE 1005 e 1007:

Metástases cerebrais previamente não tratadas Metástases cerebrais previamente tratadas

Mediana,

mesesa

IC 95 %

Lesões sistêmicas 12,5 7,0−14,0

Lesões intracranianas 7,0 6,7−16,4

Mediana,

mesesa

IC 95 %

Lesões sistêmicas 14,0 13,5−18,0

Lesões intracranianas 13,2 9,9−NR

0 5 10 15 20 Número em risco Lesões sistêmicas 109 43 7 0 Lesões intracranianas 109 40 8 1 0

Tempo (meses)

Pro

bab

ilid

ade

de

nen

hu

m

pro

gres

são

(%

)

100

80

60

40

20

0

0 5 10 15 20 25

166 70 30 8 1 0 166 70 28 8 2 0

Tempo (meses)

Pro

bab

ilid

ade

de

nen

hu

m

pro

gres

são

(%

)

100

80

60

40

20

• A progressão ocorreu ao receber crizotinibe em: - 43% dos pacientes (47/109) com metástases cerebrais não tratadas anteriormente - 37% dos pacientes (62/166) com metástases cerebrais previamente tratadas

• Pacientes com lesões não-alvo ou novas como PD, o SNC foi o local mais comum de progressão, ocorrendo em: - 70% dos pacientes (30/43) com metástases cerebrais não tratadas anteriormente - 72% dos pacientes (39/54) com metástases cerebrais previamente tratadas

0

aKaplan-Meier method

1. Kim DW, et al. Lancet Oncol 2016; 2. Mok T., ASCO 2015; 3. Ou S-HI, et al. J Clin Oncol 2016; 4. Shaw AT, et al. Lancet Oncol 2016; 5. Gettinger SN, et al. WCLC 2015 (Abstr. 2125); 6. Bauer TM, et al. WCLC 2015 (Abstr. 295).

Tratamentos de resgate (2ª e 3ª geração)

Estudo n Países TRO SLPm

(meses)

Ceritinibe* ASCEND-11 163 Global 56% 6,9

ASCEND-21 140 Global 54% 5,7

Alectinibe* NP286733 138 Global 50% 8,9

NP287614 87 EUA/

Canada 48% 8,1

Brigatinibe Fase 1/25 71 EUA/Espanha 71% 13,4

Lorlatinibe Fase 16 43 Global 47% NR

• Mais específico

• Melhor penetração no SNC¨ *Aprovação das agências

¨SNC = sistema nervoso central

Presented By Alice Shaw at 2017 ASCO Annual Meeting

ALEX Trial

Presented By Alice Shaw at 2017 ASCO Annual Meeting

Eventos adversos, ≥10 entre os braços de tratamento

Nature Medicine Volume18 l Number 3 l March 2012

ROS1 RET

• Descobertos por NGS em 2012;

• RET e ROS1 são receptores tirosina cinase e translocações ocorrem com parceiros que possuem domínios coiled-coil que permitem dimerização;

• Ocorrem em 1-2% cada (adeno, não fumantes)

Meses

N England J MED 371;21

Taxa de resposta 72%

Duração da resposta 17,6 meses

SLP mediana = 19.2 meses

Estudo de fase I: coorte de expansão (N=50).

Translocações de ROS1

Meses Duração da resposta

Mu

dan

ça d

e lin

ha

de

bas

e (%

)

Pro

bab

ilid

ade

de

Sob

revi

da

Livr

e d

e P

rogr

essã

o

Progressão da doença

Doença estável

Resposta parcial

Resposta completa

Melhor resposta

Velcheti ESMO 2016

Rearranjos de RET

RET trials: resumo

Autor Droga Teste N Taxa de Resposta SLP

Drilon Cabozantinibe FISH ou NGS 26 28% 5,5 meses

Yoh Vandetanibe RTPCR+FISH 19 47% 4,7 meses

Lee Vandetanibe FISH 18 18% 4,5 meses

Velcheti Lenvatinibe NGS 25 16% 7,3 meses

CCDC6 > KIF5B

1. Birchmeier C, Gherardi E. Trends Cell Biol. 1998. Cappuzzo F, et al. J Clin Oncol. 2009 3. Engelman JA, et al. Science. 2007. 4. Bean J et al. PNAS. 2007.

Mutações e amplificações de MET

MET é membro da família MET de receptores de tirosina cinase.

Seu principal ligante é o fator de crescimento de hepatócitos (HGF).

Amplificação de MET está presente em até 3% dos pacientes com CPNPC, enquanto ˜1% apresenta mutações no sítio de splicing do éxon 14.

J Clin Oncol33. 2015

Camidge ASCO 2014; Vassal ASCO 2015; Caparica JTO 2016 ASCO Presented by: Alexander Drilon MD

Mutações e amplificações de MET MET amplification

54 year-old female with MET éxon 14-altered lung adenocarcinoma

- Metastatic disease involving lung and lymph nodes, treatment-naive

- Confirmed partial response with crizotinib (-48%), ongoing at 5+ months*

*

ASCO: Alexander Drilon MD Cancer Discov; 5(8); 850-9. 2015 AACR

-100

-80

-60

-40

-20

0

20

%chan

gefrombaselin

e

Maximum Response to Crizotinib in Patients with MET Exon 14-Altered Lung Cancers (n=16 with measurable disease at baseline and ≥1 response assessment scan)

Partial response (PR), confirmed

Stable disease (SD): includes 4 unconfirmed PRs

* *

* Stable disease and 0% change from baseline

Profile 1001

Mutações somáticas afetam pontos de splicing do éxon 14 de MET

Splicing do gene mutado gera um RNA sem o éxon 14, necessário para recrutamento eficiente da ubiquitina ligase CBL, que dirige MET para degradação

Mutações e amplificação de ERBB2

1. Birchmeier C, Gherardi E. Trends Cell Biol. 1998. Cappuzzo F, et al. J Clin Oncol. 2009 3. Engelman JA, et al. Science. 2007. 4. Bean J et al. PNAS. 2007.

Mutações de ERBB2 são detectadas em 2-4% dos CPNPCs

A mutação mais frequente é uma inserção in-frame no éxon 20.

Mais comuns em não tabagistas, com histologia adenocarcinoma.

Amplificação parece não coincidir com mutações

Mutações e amplificações de ERBB2

DCR of 93% for trastuzumab-based therapies (n =15) and a DCR of 100% for afatinib (n = 3) but no response to other HER2-targeted drugs (n = 3).

Treatment n ORR

First line: without HER2-targeting treatment 93 43,50%

Second line: without HER-2 targeting treatment 52 10%

EGFR-TKIᵃ 26 7,60%

Trastuzumab, T-DM1ᵃ 58 50,90%

Neratinib, lapatinib e afatinibᵃ 29 7,40%

Mutações e amplificações de ERBB2

Mazières, Barlesi and Gautschi, Annals Onc 2016; Weiler, Gautschi JTO 2015

EUHER Registry

• Introdução

• Alvos específicos: receptores de membrana

• Alvos intracelulares

• Conclusões

Agenda

Mutações de BRAF

1. Birchmeier C, Gherardi E. Trends Cell Biol. 1998. Cappuzzo F, et al. J Clin Oncol. 2009 3. Engelman JA, et al. Science. 2007. 4. Bean J et al. PNAS. 2007.

A família RAF: serina-treonina cinases que ativam a via de MEK/ERK abaixo de RAS

BRAF está mutado em 7% de todos os cânceres

1. Lancet 2016;387:1415; 2. JAMA 2014;311:1998; 3. J Clin Oncol 2011;29:3574; Clin Cancer Res 19:4532.

Mutações de BRAF

BRAF 2%

V600E 1,4%

BRAF 2%

V600E 1,6%

França IFCT

N=17,664

EUA LCMC

N=733

Mutações de BRAF

Planchard, Besse, Johnson Lancet Oncol 2016

BRAFV600E : combo superior a monoterapia

Dabrafenibe + Trametinibe

Resposta objetiva =63% (SLP 10m)

Dabrafenibe

Resposta objetiva = 33% (SLP 6m)

Mutações de BRAF

Presented By David Planchard at 2016 ASCO Annual Meeting

• 53 anos, masculino, ex-tabagista

• BRAF V600E Dabrafenibe + trametinibe

Linha de base (março 2014) + 26 meses (maio 2016)

• Introdução

• Alvos específicos: receptores de membrana

• Alvos intracelulares

• Conclusões

Agenda

Conclusões

• Novas tecnologias de sequenciamento permitiram a descoberta

acelerada de alvos tratáveis

• A pesquisa de alvos moleculares é parte fundamental do

diagnóstico do CPNPC

• Mutações tratáveis são relevantes, mesmo que raras

• Desfechos podem variar de acordo com o alvo e terapia

Visão geral do CPNPC (2018)

Driver positivo (EGFR, ALK, etc.)

Driver negativo (incluindo KRAS)

Imunoterapia (PD-L1 positivo)

Terapia alvo

Espaço para imunoterapia

Combinações com imunoterapia

CPNPC metastático/recorrente

Doublet de platina

Ainda há muito para aprender em terapia alvo

Obrigado!

Luiz Henrique Araujo, MD, PhD

[email protected] [email protected]