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Este mundo é uma escola, estamos constantemente aprendendo. Acreditamos que temos um objetivo maior, ou

seja, cada um tem que se encontrar e descobrir qual a sua missão.

Muitos acreditam que o sucesso de um projeto depende de sorte ou do destino. Acreditamos que o nos-so aprendizado e as nossas conquis-tas são resultado das sementes que constantemente estamos semeando em nossas vidas.

As angústias, conflitos ou decep-ções podem despertar confiança e fé. Tomamos a decisão de mudar, mon-tar um novo projeto. Muitos chamam de crença ou mudança de paradig-mas, gosto de chamar de sementes do destino.

Antes da formação do contrato social da empresa AGROFITO muitas sementes foram plantadas. Falar dos 30 anos é falar destas sementes plantadas por todos os que caminha-ram conosco neste tempo.

A Agrofito teve início em março de 1977. Os anos seguintes, 1978 e 1979, foram anos de muitas dificul-dades na agricultura, principalmente na citricultura, que era a nossa espe-

cialidade. Nossos clientes não con-seguiam saldar seus compromissos. Saíamos para vender e não conseguí-amos pedidos, as despesas aumen-tando; os pagamentos dos funcio-nários, as compras de mercadorias. Reunimos todos os sócios e funcio-nários e tomamos uma decisão:

- Não vamos mais vender insu-mos, vamos vender serviços.

Eu já dava assessoria a algumas fazendas e sabia da deficiência dos citricultores quanto à inspeção de pragas e doenças. Mudamos o con-trato social da empresa e incluímos a área de prestação de serviço. Nosso trabalho seguia um contrato em que o técnico fazia inspeção quinzenal na lavoura de citrus em troca de uma pe-quena remuneração, que dava para cobrir os custos fixos da loja. E, se o cliente desse preferência à Agrofi-

to na compra dos insumos, teria um desconto correspondente ao valor da assistência paga. Ganhamos muitos clientes e as vendas aumentaram substancialmente. Assim, consegui-mos passar por aquela fase difícil com lucratividade. Esta semente ger-minou em nossas vidas. Decidimos acreditar e servir. Essa dedicação trouxe reconhecimento dos clientes e preferência nas compras.

Quantas sementes plantamos nestes 30 anos, no relacionamento e na amizade com todos os funcioná-rios, clientes e fornecedores! Quantos amigos conquistamos! Você que está lendo este artigo é prova disso, por-que somos amigos. Na família, quanto construímos, indistintamente, todos os diretores e funcionários, sempre com espírito de união!

Continuamos plantando novas se-mentes de novos projetos que a nova geração está desenvolvendo. Projeto de Irrigação, Certificação, Redistri-buição, Marcas Próprias, Cultura na Roça...

A jovem árvore Agrofito está pron-ta para o futuro. Todos os dias, novos desafios nos motivam a plantar mais, crescer mais. Frutificar sempre.

“Acreditamos que o nosso aprendizado e as nossas conquistas são resultado das sementes

que constantemente estamos semeando em

nossas vidas.”

Em 2007, a Agrofito pretende ampliar seu sis-tema de gestão de relacionamento, CRM, im-plementando ferramentas que automatizam as funções de contato com o cliente. Essa

proximidade com o cliente e entendimento amplo e detalhado de suas ativi-

dades e intera-ções com a em-

presa será uma das principais me-

tas da Agrofito para aprimorar o vínculo

com o produtor rural.

Para o gerente de marketing da Agrofito,

Paulo Roberto de Toledo Filho, neste ambiente tão competitivo, além de investir em novos produtos, serviços e tecnologias, é fundamental identificar as necessidades do cliente, agregar valor ao seu negó-cio e criar uma relação de fidelidade. É o que con-firmam diversas pesquisas na área de marketing. A qualidade do relacionamento com o cliente chega a ter um peso de 75% no negócio, enquanto que ques-tões técnicas ficam apenas com 25%.

“Estamos trabalhando num projeto amplo de fidelidade, buscando uma adaptação dos nossos pontos fortes – como pronta-entrega de produtos e consultoria especializada em fertirrigação e no pro-cesso de certificação de propriedades – às deman-das do cliente”, destaca.

TM

Valendo-se da experiência em projetos de irriga-ção desenvolvidos por uma equipe técnica de 16 pessoas, a Agrofito acaba de firmar uma parceira

com a Cometal, empresa espanhola especializada em válvulas, para atuar na distribuição destes produtos para revendas de todo o Estado de São Paulo.

O gerente de Novos Negócios, Francisco Ricardo

de Toledo, e o coordenador de Irrigação, Denílson Luís Pelloso, estiveram na Espanha no período de 21 de janeiro a 1º de fevereiro, a convite da Come-tal, para participar da Jornada Técnica sobre Válvu-las e conhecer todo o processo de desenvolvimen-to e produção desse equipamento. A Cometal tem sede na cidade de Albacete e é a maior empresa de válvulas da Espanha.

Ricardo e Denílson também aproveitaram a via-gem para atualizar conhecimento no campo de agri-cultura irrigada por gotejamento e hidroponia (plantio sem terra, totalmente automatizado, à base de solu-ção nutritiva) e visitar plantações de uvas (na região de Almansa) e de hortaliças e estufas (na região de Murcia e Almeria). A geografia montanhosa e o clima seco, com uma média de chuvas de apenas 150 mm durante todo o ano, ajudaram a disseminar a cultura de irrigação por todo o país.

“O início desta nova parceria com a Cometal, pro-

porcionando a participação na Agrishow, o intercâm-bio de informações e aquisição de conhecimento so-bre novas tecnologias de irrigação, como técnicas de construção e montagem, são exemplos positivos do trabalho do departamento de Novos Negócios para criação de oportunidades de crescimento e fortaleci-mento da nossa empresa”, enfatiza Ricardo.

Marcas Próprias - O projeto acaba de ganhar reforço na linha Nutrifito, de fertilizantes foliares, com o Nutrifito Plus, ampliando as opções para o cliente.

A Cometal tem sede na cidade de Albacete e é a maior empresa de válvulas da Espanha

Motivada pelo sucesso da consulto-ria na área de fertirrigação, processos

de certificação de propriedades e pela parceria com a Cometal, empresa espa-

nhola especializada na fabricação de válvu-las (veja reportagem acima), a Agrofito participa pela primeira vez da maior feira do agronegócio da América Latina, a Agrishow, que acontece em Ribeirão Preto, de 30 de abril a 5 de maio.

O clima para a Agrishow RP 2007 é de bas-tante otimismo, graças às condições favoráveis do mercado de produtos agropecuários e à firme

recuperação da rentabilidade dos produtores de grãos. Entre outras inovações, o evento deste ano amplia a área para os “plots” com participa-ção de empresas de sementes, adubos, defensi-vos e importantes centros de pesquisas, como a Embrapa, Esalq, IAC e outros.

Para o gerente de marketing, Paulo Roberto de Toledo Filho, a participação da Agrofito na feira é uma grande oportunidade de inclusão no cená-rio agrícola do Brasil e da América Latina e de fortalecimento da marca que completa 30 anos em março deste ano.

Interessada em contribuir com a segurança e a qualidade de vida do produtor rural e com a preservação do meio ambiente, a Agrofito criou mais um projeto

de responsabilidade social: o “Cultura na roça”. A atriz e arte educadora, Ana Paula Jardim Seixas, está ministrando, para um grupo de colaboradores da empresa, uma oficina que mostra como utilizar a linguagem e a técnica teatral.

A idéia é que, após a oficina, com duração de três meses, o grupo esteja preparado para montar uma peça e realizar apresentações no campo, voltadas ao agricultor nas cidades com filiais da Agrofito. De uma forma didática, criativa e com o envolvimento de todos, a peça terá o papel de incentivar práticas como uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), exposição solar,

tríplice lavagem e retorno de embalagens de produtos para reciclagem correta.

Segundo a atriz, o primeiro passo foi encorajar o grupo a participar, mostrando que fazer teatro não é um bicho de sete cabeças. Daqui para frente, a proposta é trabalhar espontaneidade, observação, percepção e criatividade. “O grupo é bem entrosado e tem uma química muito boa”, avalia Paula.

A analista de recursos humanos e uma das participantes da oficina, Elaine Silva, está muito animada com o projeto. “Estamos trabalhando com dinâmicas de grupo, que envolvem situações do dia-a-dia dentro do contexto da Agrofito. Além de estarmos nos preparando para montar a peça, a oficina está sendo importante para socialização, concentração e

desinibição. Estamos muito à vontade”, conta.

Em clima de comemoração dos seus 30 anos, a Agrofito revitaliza seu informativo com novo projeto gráfico e editorial. A publicação nasceu

como “Folha da Laranja” e mantém uma tradição de 18 anos. Dirigido a clientes, fornecedores, parceiros e colaboradores da empresa, o informativo tem o objetivo de trazer notícias e informações sobre o dia-a-dia do agronegócio e manter um canal de comunicação com seus leitores. Aguardem as novidades. Nesta nova fase, a idéia é buscar uma participação mais ativa dos leitores, com entrevistas e outras sugestões.

“De onde virão os recursos para os investimentos que o governo

pretende fazer?”

Ao contrário das previsões que apontavam uma queda na produção agrícola em 2006, o que houve foi uma recuperação e uma safra mais produtiva em relação ao ano anterior.

O resultado se deve à melhoria dos preços dos principais produtos no mercado internacional, ao clima e às políticas implementadas.

Nos últimos quatro anos, o país duplicou o valor das exportações, gerando um superávit de US$ 41 bilhões, o que representa 90% do saldo da balança comercial brasileira. De acordo com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento, Luís Carlos Guedes Pinto, entre as priori-dades para a gestão atual estão o controle sani-tário, agroenergia, qualidade, rastreabilidade e certificação, novos instrumentos de política agrí-cola e seguro rural, e o desenvolvimento susten-tável. Outro ponto fundamental é a necessida-de de modernização da infra-estrutura logística, para resolver o problema da precariedade dos transportes rodoviário, ferroviário e hidroviário e o reaparelhamento dos portos.

PAC - Para o secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho, faltou mais clareza em alguns aspectos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado em janeiro pelo Governo Federal, que são fundamentais para o agronegócio, como os juros e o câmbio.

Na avaliação do secretário, o setor privado precisa de estímulos para investir e de garantias quanto ao cumprimento das regras. No caso do etanol, por exemplo, Sampaio afirma que o governo federal espera contar com investimentos do setor privado, mas não deu nenhum sinal de

que irá atuar para realizar estoques do combustível. No caso do biodiesel, também não fica claro se haverá exclusividade para mamona ou haverá abertura para produtos como a soja.

Pontos importantes como as reformas trabalhista e previdenciária e a redução dos gastos públicos ficaram de fora do PAC. Para Sampaio, essas questões provocariam impactos diretos sobre o câmbio e os juros, beneficiando o agronegócio. A pergunta que continua no ar é: de onde virão os recursos para esses investimentos que o governo pretende fazer?

Para o economista, superintendente geral do Instituto Nacional de Altos Estudos (INAE) e ex-ministro, João Paulo dos Reis Velloso, o PAC é um programa válido não só para resolver gargalos de infra-estrutura mas também como a primeira peça de uma engrenagem, confiando que, como prometeu o presidente Lula, uma segunda etapa - a das reformas estruturais - virá.

Fonte: Revista Forbes | Panorama Rural