Acid Oabs Cisi Co 2010
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Fisiologia Vegetal – BVE 270
(02/06/2010)
Prof. Paulo Cezar Cavatte
HEMBERG (1949)Observou que gemas dormentes de batata e de algumas espécies arbóreas continham inibidores do crescimento.
WAREING et al.Confirmaram a existência destes inibidores e os denominaram de dormina.
OSBORNE (Inglaterra) e CARNS, ADDICOTT e outros (EUA) (1955)Estudando a abscisão em frutos de algodão (folha e capulho) isolaram: a abscisina I de capulho maduro e a abscisina II de capulho imaturo.
Histórico da Descoberta do Ácido Abscísico (ABA)
OHKUMA (1963) e CORNFORTH et al. (1967)Isolaram e purificaram estas substâncias e observaram que a dormina, abscisina I e abscisina II eram, de fato, o mesmo composto, e que foi renomeado de ácido abscísico, pelo seu suposto envolvimento com o processo de abscisão.
Atualmente, sabe-se que o etileno é o hormônio que está diretamente envolvido com a abscisão.
Hormônio relacionado ao estresse e dormência de sementes e gemas.
Histórico da Descoberta do Ácido Abscísico (ABA)
AACIDO ABSCÍSICO (ABA)CIDO ABSCÍSICO (ABA)
• Dormina: Inibição do alongamento coleoptilo • Abscisina: Promoção da abscição dos frutos do algodão
• ABA é sintetizado em quase todas as células que possuem cloroplastos ou amiloplastos
• Transportado tanto por xilema como por floema
• A concentração de ABA nos tecidos das plantas está entre 0,01 e 1 mg/L
• em plantas murchas pode aumentar até 40 vezes• Ação depende da concentração do hormônio e também da
sensibilidade do tecido
15C
Estruturas químicas das formas S, R, cis e trans do ácido abscísico
S ativo em respostas rápidas com o fechamento estomático.
Aproximadamente todos os ABAs que ocorrem naturalmente estão na forma cis (ácido absCÍSico)
R ativo em respostas longas com a maturação da semente.
Brassinosteróides
Giberelinas
ABA
Carotenóides
Citocininas
Terpenos
Vias de formação e metabolismo do ácido
abscísico
Geranil geranil pirofosfatoGGPP
CLOROPLASTOS
Vias de formação e metabolismo do ácido
abscísico
CONJUGAÇÃODEGRADAÇÃO (Oxidação)
COMPARTIMENTALIZAÇÃOConjugação transporte para o vacúolo
TRANSPORTEImportação e exportação
Ainda ativo (pouco) em alguns bioensaios
Desenvolvimento da semente
• Divisão celular, embriogênese, proliferação do endosperma
• Acumulação de reservas (açúcares e proteínas)
• Estado quiescente• Dormência• Antagonista de auxinas, citocininas,
giberelinas, etileno e brassinosteróides
Funções fisiológicas do ABA
[AB
A]
Embriogênese
Divisões celulares
Acúmulo de reservas
Dissecação
Fases do desenvolvimento da semente
100x100x
[IAA] e [Gib.]
Variações na concentração de ABA
Acúmulo de proteínas de reserva em Acúmulo de proteínas de reserva em sementessementes
Mutantes na resposta ao ABA menos proteína de reserva
Aplicação exógena de ABA Aumento nos níveis de proteína de reserva
Estado quiescente – efeito do ABAEstado quiescente – efeito do ABA
• Embrião se torna tolerante a dissecação• Semente desidrata – 90% da água é perdida• ABA Proteínas LEA (late-embryogenesis
abundant.)• Forte ligação com moléculas de água proteção
das membranas• LEA :• Extremamente hidrofílica (rica em glicina e
lisina)
Mutantes deficientes em ABA
produzem sementes não dormentes
Mutantes deficientes em giberelinas não germinam sem adição exógena de giberelinas.
Viviparidade = germinação pré-colheita
Germinação precoce (viviparidade) em um mutante de milho (vp14) deficiente na produção de ABA. Vp14 é a proteína
que catalisa a quebra do 9-cis-epoxi-carotenóide para formar xantoxal
(precursor do ABA).
ABA inibe a dormência de gemas vegetativas e ABA inibe a dormência de gemas vegetativas e florais em espécies lenhosasflorais em espécies lenhosas
Dormência de gemas Importante na adaptação a climas frios
Inverno Redução da temperatura Gema torna-se dormente
Primavera Aumento da temperatura
Falta de correlação entre [ABA] e grau de dormência
Controle da dormência em gemas em resposta ao frioBalanço entre inibidorese indutores da brotação
Quebra dormência
Pouco conhecido a ação hormonal em espécies lenhosas Dificuldade em obter mutantes
[ABA] na gema [ABA] na gema
[ABA] na gema [ABA] na gema
VideiraVideira
ABA inibe a indução por Giberelinas da síntese de ABA inibe a indução por Giberelinas da síntese de amilases em sementesamilases em sementes
ABA Inibe o aumento nos níveis de cálcio nas células da camada de aleurona
Induz a expressão de fatores transcricionais repressores de genes regulado por Giberelinas
• Embrião diplóide
• Endosperma triplóide
• Testa-pericarpo • Tegumento da
semente-parede do fruto
Grãos de cereais
ABA participa na promoção da senescência (ABA participa na promoção da senescência (??)??)
aplicação externa de ABA promove a senescência em folhas destacadas
Entretanto é menos efetivo em planta
Níveis de ABA aumento do começo da senescência, mas decrescemem estágios mais tardios
Mutantes deficientes em ABA ou na resposta ao ABA: nenhum fenótiporelacionado a senescência
Funções da auxina e do etileno durante a abscisão foliar
Fase de manutenção da folha
Fase de indução da queda
Fase da queda
Reguladores de Crescimento X Abscisão
Etileno: promove a abscisão estádio de desenvolvimento apropriado
Auxina: inibe a abscisão promovida pelo etileno
ABA: induz a síntese de etileno
Efeito indireto
ABA – hormônio anti-estresseABA – hormônio anti-estresse
=> Mutantes na síntese de ABA ou sinalização murchamento
Inicio do e déficit hídrico no solo
sem mudanças no da planta
aumento da síntese de ABA na raíz
transporte de ABA da raiz a folha pelo xilema
Suspensão da irrigação
Promove o fechamento estomático em resposta ao déficit hídrico
Déficit hDéficit hídricoídrico[ABA] folha
[ABA] xilema
50 x (4 horas)
200 – 1000 x
Irriga (4 horas)
Muito do ABA que chega a folha pelo
xilema é degradado pelas células do
mesófilo
Redistribuição de ABA em folhas, resultante da alcalinização da seiva do xilema durante estresse hídrico por supressão da irrigação
Estômato: controle da transpiraçãocontrole do transporte via xilema
controle da [CO2] folha controle da fotossíntese
Face adaxial
Face abaxial
Comparação do crescimento de ramos (A) e raízes (B) entre plantas de milho normais e plantas deficientes em ABA, crescendo em
vermiculita mantida sob potencial hídrico elevado (-0,03 MPa) ou em baixo potencial hídrico (-0,3 Mpa em A e -1,6 Mpa em B).
Deficit hídrico ABA altera o crescimento das raízes e inibe o
crescimento da parte aérea da planta
Déficit hídrico
Sem estresse
1) Estresse hídrico + ABA
Raízes mais profundas
Atinge área do solo commaior disponibilidade de água
2) Menor área foliar
Menor superfície que transpira
Menor perda de água
“1” + “2” = Melhor economia hídrica: maior absorção e menor perda de água
Clo
rop
las
to
Amido
Glicose
Glicose
Malato -
AberturaAberturaestomáticaestomática
SacaroseSacarose
H+H+
Polarização da membrana (H+ ATPase)
Ativação do canal de influxo de anions
LuzLuz
H+ H+
ATP
ADP+ Pi
K+ K+Ativação do canal de influxo de K+
Kin
Cl-
Cl-
Anionin
Abertura estomática
Células guarda túrgidas
Níveis de K+ dentro das células-guarda (μM)
Acompanhamento do aumento do Ca2+ citosólico induzido por ABA, em células-guarda, e da correspondente redução na
abertura estomática induzida pelo ABA
Medida simultânea da corrente elétrica induzida por ABA e dos aumentos na concentração de Ca2+ citosólico, em células-guarda
de Vicia faba
ABA ABA despolariza a membrana despolariza a membrana
Clo
rop
las
to
Amido
Glicose
Glicose Sacarose
Cl-
Cl-
H+ H+
ATP
ADP+ Pi
Ati
vid
ad
e d
a H
+-A
TP
as
e
+ ABA+ ABA
X
Despola
rizaç
ão d
a m
embra
na
K+ K+
Kout
Malato -
RespiraçãoMalato -
Canais aniônicos lentos
Ativação Kout
e do Anionsout
[Ca[Ca2+2+]]FechamentoFechamentoestomáticoestomático
Células guarda murchas
Modelo simplificado para a sinalização promovida pelo ABA em células-guarda