ABC n 290 Compact

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Segunda-feira, 04 de Janeiro 2016 Ano VI N.º290 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Visto de visitante PORTUGAL MAIS PERTO  B  O  A  S  F  E  S  T  A  S PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO O grupo Estado Islâmico partilhou, através das redes sociais, um vídeo onde os jihadistas se preparam para executar cinco alegados espiões do Reino Unido, que aparecem nas imagens  E  c  o  m  o  o  A  n  o N  o  v  o  j  á  a  í  e  s  t  á  .  .  . FELIZ ANO DE 2016 FELIZ ANO DE 2016 FELIZ ANO DE 2016  A saga do ódio continua...  vestidos de laranja, noticia a Imprensa britânica. De acordo com o Daily Mail, os extremistas amea- çaram, no vídeo, que terá a duração de dez minutos, o primeiro-ministro David Cameron, referindo que a execução é da responsabilidade do político. «Esta é uma mensagem para David Cameron, escravo da Casa Branca [EUA], mula dos Judeus...um imbecil», disse o porta-voz, que fala em inglês, acrescentado que os lhos de Cameron «vão pagar pelos seus atos». Recorde-se que, nos últimos meses, o Reino Unido começou a perpetrar bombardeam entos, na Síria, contra as zonas controladas pelo Estado Islâ- mico. ...um Ano que queremos melhor! E no Desporto? Blue Jays - a equipa do ano! Lá longe... “Leões” voltam ao “trono...”  A folia De um dia novo!  Aqui era no CCP Mississauga

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Segunda-feira, 04 de Janeiro 2016 Ano VI N.º290 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Visto de visitante

PORTUGA

MAIS PERT

 B O A S

 F E S T A S

PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER 

JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

O grupo Estado Islâmico partilhou, através dasredes sociais, um vídeo onde os jihadistas sepreparam para executar cinco alegados espiõesdo Reino Unido, que aparecem nas imagens

 E  c o m o

 o  A  n o  N o v o

 j á  a í  e s t á . . . FELIZ ANO DE 2016FELIZ ANO DE 2016FELIZ ANO DE 2016

 A saga do ódio continua... vestidos de laranja, noticia a Imprensa britânica.De acordo com o Daily Mail, os extremistas amea-çaram, no vídeo, que terá a duração de dez minutos,o primeiro-ministro David Cameron, referindo quea execução é da responsabilidade do político. «Estaé uma mensagem para David Cameron, escravo daCasa Branca [EUA], mula dos Judeus...um imbecil»,disse o porta-voz, que fala em inglês, acrescentadoque os filhos de Cameron «vão pagar pelos seusatos». Recorde-se que, nos últimos meses, o ReinoUnido começou a perpetrar bombardeamentos, naSíria, contra as zonas controladas pelo Estado Islâ-mico.

...um Ano que queremos melhor!

E no Desporto?

Blue Jays

- a equipa

do ano!

Lá longe...

“Leões” voltam

ao “trono...”

 A foliaDe um dia novo

 Aqui era no CCP Mississauga

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Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

Director:Fernando Cruz Gomes

Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

e Lara Ingrid, Secretária.

Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves

(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

Secretária de Redacção:Lara Ingrid

Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

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Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

04 Janeiro 20162 . Nossa Gente

Quer doar o seu próximo “reembolsode impostos”para a província?

2016 explicado...

Na semana passada, falamos sobre os desafios que o Canadápode ou deve ter de abordar em. 2016. São temas que sãonecessários e que o Canadá deve repensar. Para não repetirerros do passado e para abordar o futuro.

Na semana passada falamos de economia. Nesta semana fa-

lamos de política externa. Até porque, pela política externapode projectar-se economia através de acordos e de com-preender os desafios dos que estão fora e o que os mesmosquerem de nós. Repensar a política externa não é só um desa-fio para o Canadá, mas também para o resto do mundo. Nes-te momento, a economia de quase todos os países do mundoestá uma desgraça. Por mais que se tente não se conseguemresolver reais problemas. A solução não é nem troikas nemFMI. Pois isso já provou ser ineficiente. Pois ou resulta poruns anos para depois voltarem os problemas. Tudo à custa da vida das pessoas e dos seus futuros.

Grupos económicos e organismos políticos económicos de- vem ser rep ensados. Pois só marginalmente ajudam as pes-soas e os países onde as mesadas se encontram. Cada vez seganha menos, cada vez as pessoas contraem dívidas, e tudocada vez está mais caro. Isto não é sobre política ou sobreeleições. Isto é sobre pessoas. Isto é sobre os velhos que que-rem viver o resto dos anos que têm em conforto e segurançae é sobre jovens que têm ou deveriam ter o direito a viveremsem serem condicionados sobre o preço dos estudos só paramais tarde serem julgados pelos estudos que têm e pela esco-la que frequentaram.

Certos políticos querem fazer disto um jogo de política e dedemocracia. Agora fala-se, e ainda bem, de ambiente. Quan-ta prepotência e arrogância! Nós nem sequer ainda sabemoscomo tomar conta de nós próprios e uns dos outros. Vamosagora começar a tomar conta do ambiente e de algo tão im-ponente como o planeta que sustém vida há já 3 000 0000000 de anos. Haja um pouco de senso comum e de verdadei-ra vontade em querer mudar.

O ponto desta conversa é alertar as pessoas que o Canadádeve começar a pensar em si, em fazer alianças que verda-deiramente ajudem os seus. Hoje política externa não é maisdo que um contracto de empresas e de comércio. Só mui-to marginalmente os nossos interesses estão incluídos. Istoquer dizer que o nosso governo deve pensar no que o TPP

 vai causar. Falamos de vidas de pessoas comuns e não de mi-lionários a quem o acordo significa. Tudo o que não produ-zimos mas consumimos significa que estamos com menosemprego, menos lucro, e mais dívida.

Depois de ler este curto artigo vamos fazer lhe uma perguntae pedimos desde ja que mande a sua resposta para o [email protected]É para muitos triste passar ao lado do antigo local do “Onta-rio Place” e ver aquilo tudo parado. Aquela bola gigante, queé um enorme cinema IMAX as “moscas” que não estão por

la agora por ainda estar muito frio... Ver que não há por lácrianças a brincar como em outros tempos.

A província do Ontário parece estar muito endividada. A suadívida é mais que o dobro o da Califórnia por exemplo, que

é um estado com três vezes a população e que tem seus pró-

prios problemas fiscais graves. Sua dívida é $298.900.00o que??? ...ou melhor, mais de $ 21.000 per capita. O pma não foi criado pelo Ministro das Finanças Charles Salias, o “nosso” Ministro das finanças tem feito um trade mérito para estimular investimento na província e o máximo da divida possível.

O problema vem de muito antes e foi crescendo ao lon vários anos. É provável que muitos que vivem na prodo Ontário nem percebam o quanto estão a pagar atuate apenas em juros sobre a dívida provincial. O ano paa média era de $ 840 por pessoa.A noticia veio e Deb Matthews, presidente da tesouragoverno do Ontário diz que “o governo provincial precsua ajuda. O governo de Ontário quer que você posso seu próximo desconto de impostos (as suas taxas...) província ao fim do ano”. Você provavelmente nem pdesse dinheiro, certo?“É uma coisa incomum para alguém ter de fazer, mencorajaria qualquer pessoa que viva no Ontario que qfazer uma contribuição à vontade para fazê-lo” dissethews.A pergunta é simples, o que você pensa em doar o seu pmo desconto - se o tiver - para a província?

Lisboa no top 10 de destinos a visitar em 201A revista norte-americana sobre viagens e estilo de vida deluxo Condé Nast raveller elegeu Lisboa como um dos me-lhores destinos para visitar em 2016.

A «Boa Velha Lisboa» surge na terceira posição no top 10,que inclui ainda Quito (Equador), Cuba, Boracay (Filipinas),República da Irlanda, Zanzibar (anzânia), Nepal, Irão, Riode Janeiro (Brasil) e Barbuda (Caraíbas).

«Lisboa tornou-se numa das cidades mais dinâmicas da Eu-ropa. Há quem lhe chame a nova Berlim ou a nova Barcelo-na mas é indiferente. A nova Lisboa tem um encanto muitopróprio e vale a pena conhecê-la», escreve a publicação, queelogia «a qualidade e o baixo custo de vida da capital portu-guesa» e recorda «a proximidade com o mar».

É sugerida uma visita à «rua cor-de-rosa», em concretoNova do Carvalho, no Cais do Sodré, uma das mais adas e concorridas zonas noctívagas da cidade.

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EDITORIAL

Esta cidadeque amamos

 António Pedro CostaPonta Delgada

Fernando Cruz Go

Um ano de grandes mudanças

A redução do desemprego será um firme compromisso do Governopara 2016.Este ano, depois do colapso do BES, com erros de gestão, de irregu-laridades, daquele que era considerado o imperador Ricardo Salga-do, foi a vez do BANIF ruir e aqui, muitas são as interrogações quese colocam, face ao inesperado do montante que os contribuintestêm de pagar para salvar o banco insular. Quantas poupanças seevaporaram em segundos.Depois também veio a grande bomba da soltura de José Sócrates, eas suas entrevistas que só ele bastaria para abalar o país, como veioa acontecer, o drama dos refugiados para já não falar nos atentadosde Paris, como grandes acontecimentos que buliram com a formacomo nós vemos o mundo nestes últimos tempos.Por último e a nível dos Açores, enfatizo a liberalização das ligaçõesaéreas que veio permitir um enorme aumento de passageiros paraos Açores, sobretudo para S. Miguel e que veio dar outro ânimoao setor do turismo e restauração com as chamadas low cost. Comtudo isto, estamos esperançados com o reacender da esperança noseio das famílias, com a solidariedade de todos, sobretudo com me-didas governamentais prometidas. Ficamos todos expectantes.

O ano findou e os últimos dias de 2015 foram vividos a um ritmoacelerado, como se fossem os últimos dias do mundo. Foi um anodifícil, em que assistimos à mudança inesperada do Governo daRepública, e em que as dificuldades e os sacrifícios não se foramembora, pois a crise financeira e económica que nos assolam con-tinuaram, com todas as suas devastadoras consequências.O Primeiro-Ministro António Costa veio trazer-nos, qual “pai na-tal”, um saco de boas novas, dando-nos a esperança que este anode 2016 não será um ano tão difícil como foram todos estes anos,frisando que os portugueses podem contar com a determinação doGoverno no presente momento e até os que emigraram podem vol-tar para a sua terra.ratou-se de uma mensagem reconfortante para todos nós e assimpoderíamos estar todos descansados, porque pela parte do Gover-

no há a garantia que Portugal entrou numa nova fase e as nuvensnegras estão a dissipar-se do horizonte e que “vai começar a regis-tar-se o aumento do poder de compra das famílias” em 2016.  Cada um de nós interroga-se se tudo isto será concret-izado, já que estamos como os gatos escaldados apenas com aguafria, visto que as famílias irão recuperar o poder de compra, os tra-balhadores e as empresas superarão as dificuldades e o incentivo aoinvestimento económico irá gerar riqueza e emprego.Foi, sem dúvida, uma mensagem de esperança e confiança numfuturo melhor. Na primeira mensagem de Natal enquanto pri-meiro-ministro, António Costa fala-nos de uma mudança que per-mitirá virar a página da austeridade e colocar Portugal no camin-ho do crescimento. Uma mudança que permite quebrar o ciclo deempobrecimento e que devolve a esperança num futuro melhor”,acrescentando que os primeiros passos já foram dados, com as me-didas de devolução de rendimentos às famílias.De acordo com o Primeiro Ministro, Portugal apenas poderápreparar-se e vencer os desafios do Século XXI com mais cresci-mento, melhor emprego e maior igualdade. Um triplo desígnio emque estamos totalmente empenhados e para o qual contamos com a

união, solidariedade e mobilização de todos os portugueses.Será um tempo novo várias vezes repetido na sua mensagem e ondeacrescenta que como ficou provado pelos acontecimentos recentesna nossa democracia, temos confiança que, pelo diálogo, pela trans-parência e pelo compromisso, atingiremos uma plataforma comumque dê resposta às necessidades do país, com vista ao relançamentoda economia e à geração de emprego.António Costa promete empenho em criar condições para que pos-sam querer regressar a Portugal todos os que se viram forçados aemigrar nos últimos anos por falta de oportunidades, pois só assimpoderemos ter um país mais desenvolvido.Na mesma ocasião o líder do “maior partido da Oposição” e Chefedo Governo, também garantiu a consolidação das contas públicas,objectivo que o seu Governo prosseguirá através da trajectória deredução do défice orçamental e da dívida pública.Naquela mensagem de Natal, António Costa adiantou-nos que oobjectivo é garantir que todos sentirão a melhoria das condiçõesde vida e com este propósito, o Governo vai prosseguir as políticasactivas de emprego para dar as oportunidades que os nossos jov-ens, e aqueles que estão há mais tempo no desemprego, merecem.

Material Editorial .04 Janeiro 2016

 Ameaçase certezas

Com o princípio do ano novo a entrar em cena... a medi-tação do muito que a nossa gente fez por esta cidade nãopode deixar de vir a lume. E, de facto, quando olhamospara esta cidade, anotamos, desde logo, o muito que ela

cresceu nos últimos anos. Sobretudo quando os mais ve-lhos falam dos seus tempos e do muito que foi preciso fazerpara avançar com a solução dos problemas muitos que poraí existiam.

Lembrámo-nos disto quando, ainda não há muito – e já onoticiámos em edição anterior de ABC - assistimos a maisuma festa de Natal na Local 183. Em foco estavam quantos,no dia a dia, são os olhos e ouvidos da Direcção da Locale dos seus conceitos pragmáticos - os Shop Stewards andHealth and Safety Representatives. Sobretudo para que ostrabalhadores possam voltar sempre ao seu lar, depois deum dia de labor duro mas digno.

Foi por aí que Jack Oliveira entendeu dever dizer estar sa-tisfeito com o que foi feito, durante o ano agora a terminar,no que toca ao reforço dos contractos de trabalho e à pro-

tecção da saúde e segurança dos membros do Sindicato.

A este propósito, Joseph Mancinelli, a figura mais em des-taque da LIUNA, em terras do Canadá, sublinhou que2015 foi um ano fantástico já que os membros, na sua

maioria, estiveram a trabalhar e não se registaram grandesacidentes.

Os dirigentes disseram acreditar que o ano que entrou ago-ra vai ser igualmente interessante em matéria de trabalho ede prossecução de programas de regalias. Até porque – eleso disseram – os Governos, a todos os níveis, estão dispos-tos a fazer obras e mais obras nesta zona do mundo.

udo visto, 2016 pode ser um ano farto (no melhor sentidodo termo). E nós vamos continuar a ajudar esta e outrascidades a embelezarem ainda mais o mosaico cultural, enão só, deste País que também é nosso.

Sim, porque deve haver poucas famílias de origem portu-guesa que, directa ou indirectamente, não estejam ligadasà Construção e, assim, à Local 183.

Cuidado com o... GPStelefonema dos vizinhos a informar que a sua casa tisido assaltada.

Os ladrões que roubaram o GPS apenas se limitaram alizar a função “Para Casa” e,sabendo que os residentes estavam ausentes, tranqumente roubaram o que lhesapeteceu.

Para evitar situações idênticas, aconselha-se a que, na fção “Para Casa” do GPS, sejacolocado o endereço da esquadra de polícia, dado quendereço da casa de cada um,todos o sabem de cor.

Os ladrões poderão ficar com o vosso GPS mas não corecheio de vossa casa.

A informação já não é nova... mas nem sempre é seguida.E vai daí... demos connosco a passar ao papel a informação

que amigo nos enviou. Pode ser útil para muitos.

Hoje em dia é frequente qualquer pessoa utilizar um GPSem qualquer viagem que faça.Os ladrões também.

Certa família viajou para férias e utilizou um GPS. A deter-minada altura do percursoresolveram parar para tomar umas bebidas frescas na espla-nada de um café, deixando ocarro num parqueamento.

Regressados à viatura constataram que o GPS tinha sidoroubado. Não obstante oconstrangimento, continuaram para o seu destino quando,dias depois, receberam um

Um dia meio enevoado. Com a chuva a ameaçar cair idosa. Com as ruas a experimentar os trilhos da “donaque já veio e não tarda de novo. Eventualmente, até,

 ventania que vai soprando. Neve e chuva para o baila vezes frenético, que já está ensaiado desde o terceiro acer e anoitecer do mundo.

E é no meio de todo este aparato – mais descrito do qutido, nós sabemos... – que a mente vai esvoaçando porcenas que constituem o dia-a-dia dos nossos dias. Cnotícias a desabarem por sobre nós e a falarem em triquase sem limites, que lá longe atiram para primeiro com as guerras quentes e frias, de que vamos tomandnhecimento hora a hora. E que entre nós, mais perto, em pessoas sem abrigo e sem tecto. E em bocas famintpouco por toda a parte.

Ainda não há muito, falava-se em trabalho escravo, lá em Indias e Chinas, onde a mão-de-obra tem de ser b

mesmo que para tanto seja necessário usar meninos ninas de tenra idade, que deveriam, talvez, estar na que não há. E falava-se em qualquer coisa como milhõ“escravos” para todo o serviço e para que os magnatediversos sectores possam encher os bancos de dinheiré, assim, pelo menos mal ganho. De resto, é quase sedesses Países que chegam até nós artigos mais baratos.

E isto sabendo nós – por que o sabemos – que há trataacordos, há muito firmados, onde há proibições latentecasos como aqueles de que se fala. Como muitas cartdireitos do homem, muitos tratados de igualdade e coissim. Que estão escritos por lá – em organizações das NUnidas, mas que pouco significam para determinados onde o primado do dinheiro é mais do que tudo...

Um dia enevoado. A anteceder a chuva, a neve e, talveo gelo que faz escorregar. Um dia enevoado que nos dtretanto, ideias muitas para um Mundo que tem mesmudar.

Talvez agora que o ano velho também mudou... para dgar ao ano novo, que já anda por aí...

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04 Janeiro 20164 .  Canada em foco

O Canadá continua a receber refugiadosUm programa que continua em curso

Os liberais estão apenas a contar aqueles sírios que cheao Canadá depois de terem sido empossados no pod04 de novembro, como parte de seu objetivo. A promereassentar 10.000 sírios até 31 de dezembro tinha comcomo um compromisso de campanha para reassentar 2pessoas no mesmo período de tempo, e todos eles eraperados para ser refugiados assistidos pelo governo. Esno foi alterado em novembro, para definir uma novade 10.000 pessoas. Os restantes 15.000 refugiados assipelo governo devem chegar até ao final de fevereiro.Para além disso, os liberais dizem que vão trazer pelo mmais 10.000 refugiados assistidos pelo governo para odá até o final de 2016.“Isto é como uma onda. E le começa lento, e acumula-sse o ministro John McCallum.“E uma vez que a onda entra no nível máximo, um gnúmero de refugiados são capazes de voar através do opara o Canadá. E assim, uma coisa eu posso dizer com za é que o nosso objectivo fundamental será atingido, omuito antes do fim de fevereiro, 25.000 refugiados síriter desembarcado no Canadá como residentes permanPortanto, estou muito confiante de que será alcançadmeta. “

liberal possa cumprir o seu objetivo, tanto quanto possível,mas McCallum refreou as expectativas na semana passada,dizendo que uma série de fatores, incluindo a possibilidadede atrasos de tempo, significava que não era uma garantia.Em novembro, os departamentos haviam dito que 25.000 re-fugiados chegariam até 31 de dezembro, mas na semana pas-sada o governo disse que eles estavam agora com o objetivode ter pelo menos 10.000 pedidos aprovados até aquela data.Sabe-se que, a partir de 29 de dezembro, um total de 8.593

sírios passaram pelos programas de rastreio acelerados es-tabelecidos na Jordânia, urquia e Líbano nas últimas sema-nas, que incluíram entrevistas, verificações de segurança eexames médicos.

Indicações que fomos recolhendo, dão conta de que o gover-no federal não deve atingir o número de 10.000 refugiados,até ao final do ano, como estava previsto. Uma análise dasestatísticas atuais e horários de vôos no site do departamentode Imigração sugere que cerca de 6.300 sírios terão chegado

no Canadá até 31 de dezembro.Isso não inclui quaisquer sírios que chegaram – podem terchegado - em vôos comerciais na quarta ou quinta-feira.Os ministros da Imigração John McCallum e da Saúde, JanePhilpott, estiveram reunidos, em oronto, para discutir oplano de reassentamento.A partir de 29 de dezembro, um total de 4.420 sírios tinhamchegado no Canadá desde 04 de novembro. O departamentodiz que o número inclui aqueles que já vêm em voos gover-namentais e comerciais. Havia sete voos governamentais es-peradas para chegar nos dois últimos dias do ano, transpor-tando cerca de 1.900 pessoas ; o governo não fornece detalhessobre os refugiados viajam comercialmente.

Não há garantias de números e datasBurocratas no Canadá e no estrangeiro têm trabalhado quasetodo o dia nas últimas semanas para conseguir que o governo

Casa dos refugiadossírios em Summerside

Uma casa em Summersideserá, em breve, a residênciade uma família de seis refu-giados sírios.O grupo comunitário “a Sí-ria para Summerside”, queestá patrocinando a família,fez uma sessão de casa aber-ta para mostrar o que foi rea-lizado.

O Rev. Arthur Davies é umdos ministros da rinityUnited Church, a igreja queiniciou o processo de patro-cínio. Cerca de 50 voluntá-rios de todo o Summersidecomprometeram-se a ajudar,arrecadar dinheiro e obter acasa pronta. “Nós olhamospara isso como um esforçoda comunidade e, portanto,a comunidade tem um sen-so de propriedade, e assimque vier vai verificar o quefizemos como comunidade”,disse Davies.

Mais de 50.000 foram anga-riados para ajudar a famíliae pelo menos outras duas.odos os itens na casa aluga-da - de colchas artesanais aos

tapetes novos - foram doa-dos. Pisos e instalação paraconcluir o porão foi doadopor um empreiteiro.

“É tudo lindo, novo e lim-po e fresco com doce chei-ro”, disse a visitante GraçaSweatman.“O belo espírito que elescriaram, você pode sentirisso, quando você caminha.”

Outros planeiam patrocinaruma família de refugiados e

 visitaram a casa como umaexperiência de aprendiza-gem. Percy Affleck faz partede um grupo que quer trazera família para Bedeque.“Quando você chegar a esteprojeto você encontra pes-soas estabelecidas na comu-nidade a pensarem que nada

 vai ser feito, mas a realidadeé que não é o caso”, disse Af-fleck.

A comissão não sabe a dataexata de quando a família vaichegar, mas dizem ter sidodito para estar pronto paraavançar no curto prazo.

*Os anunciados dez mil não devem ter chegado até 31 de Dezembro

 Vamos continuacom a ajudade Leitores

e Anunciantesseremos ainda

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  Canada em foco .04 Janeiro 2016

Uma mensagem de Ano Novoda Mayor Crombie“Em nome da cidade de Mississauga e dos membros do Conse-lho, associo-me a todos os moradores para marcar o Ano Novode 2016. “Ano Novo é preenchido com a promessa de esperança. É uma

oportunidade para prosseguir resoluções de longa data paraaprimoramento pessoal, manter o compromisso, demonstrar aauto-disciplina, e para alcançar e ultrapassar essas metas. “Refletindo sobre os últimos doze meses, eu quero permanecerhumilde e honrada em representar as pessoas compassivas, tra-balhadoras e dinâmicas da nossa grande cidade. 

“rabalhar com o Conselho, que estamos abordando algunsdos principais problemas para os residentes em Mississauga,incluindo: construção de trânsito regionalmente integrada, as-segurando o financiamento integral do governo Wynne para onovo Hurontario LR; abeindo novas oportunidades de desen- volvimento económico, com o lançamento do Comité de Mis-sissauga, Parceria Internacional de Programas (MIPP); e pro-mover uma comunidade mais dinâmica, aberta e inclusiva, como trabalho desenvolvido pela Diversidade e Inclusão do ComitéConsultivo. “Estou orgulhosa do que foi realizado. Estou consciente de queapenas começamos e que ainda há muito mais trabalho a serfeito - esta é a minha resolução para o próximo ano.

 “2016 já promete ser um ano emocionante para Mississauga.Pela primeira vez na história, Mississauga vai sediar os Jogos deVerão de Ontário. Nossa cidade vai acolher atletas, treinadores,dirigentes, equipes e funcionários de toda a província em agostodeste ano. “Ao inaugurar este novo ano, não esqueçamos aqueles de nossacomunidade que precisam de cuidados e apoio adicionais. Infe-

lizmente, a necessidade permanece alta durante todo o ano emnossos bancos alimentares da comunidade. Instituições de cari-dade locais sempre bem-vindas doações para que eles possamcontinuar a prestar serviços essenciais. “Peço a todos os residentes para ser generoso com o seu tem-po. Encorajo os cidadãos de Mississauiga a envolver-se em atosaleatórios de bondade. Pode ser ajudando um vizinho ajudandoa limpar a sua entrada; voluntariado em direção a uma causaimportante; ou simplesmente limpando o lixo para manter asnossas ruas limpas. Cabe a todos nós fortalecer os nossos bair-ros e tornar a nossa cidade um lugar ainda melhor a que possa-mos chamar lar. “Deixe-me, mais uma vez oferecer os meus melhores votos paraum muito feliz, seguro, memorável e próspero Ano Novo!”

Conservadores nomeado

“fora do tempo”

têm de sair

go governo Harper, o qutituiria um abuso de procEm causa estão as nompara conselhos e tribuncaduquem depois da federal 19 out - algunsmuitos meses depois da - mas foram renovadas

padamente pelos conseres antes da eleição do  verão.

Entre os 33 nomeados relataram ter recebido como que a procurar a smissão voluntária, 19 hsido reconduzidos em boposições de comportamque significa que só podremovidos com justa cauOs outros 14 indivíduocompromissos que podencerrados sem razão p verno a qualquer momen

O governo liberal diz que um“número significativo” de con-servadores, nomeados parapostos de proeminência polí-tica, têm vindo a oferecer-sdepara serem demitidos, depoisde terem sido convidados asair, enquanto outros vão ser

chamado pelas comissões par-lamentares para explicar as suascredenciais.O Gabinete do Primeiro-Minis-tro está a recusar-se a fornecernúmeros, alegando preocupa-ções com a privacidade para osindivíduos envolvidos.rata-se de uma medida quetem vindo a ser desenvolvida,depois de, no início de De-zembro, os liberais terem ditoque tinham enviado cartas a 33pessoas que afirmaram ter sidodadas renovações de compro-missos pré-eleitorais pelo anti-

 Avião para Nova Deli tevede regressar a Toronto

De acordo com a Polícia, o aviãopousou no aeroporto sem inci-

dentes e a comissária de bordorecebeu atendimento médico.

Jaskaran Sidhu, um residentede 47 anos de idade, de Alberta,foi acusado de maldade e agres-são, causando danos corporais epondo em risco a segurança deuma aeronave em conexão como incidente. A polícia diz que ohomem foi detido até ser pre-sente a uma audiência de fiançaem Brampton.

O voo foi retomado, na quarta-feira à tarde, saindo do Aero-porto Internacional Pearson

A Polícia Regional de Peel dis-se que um vôo da Air Canada,

em rota para Nova Deli, naIndia, teve de ser desviado, denovo, para oronto, na manhãde quarta-feira, depois de umpassageiro indisciplinado tersupostamente agredido umacomissária de bordo.

Num comunicado à imprensa,divulgado quarta-feira pela ma-nhã, os investigadores disseramque cerca das 0.42, um vôo tevede ser desviado de volta ao Ae-roporto Internacional Pearsondepois de um passageiro ter exi-bido “comportamento agressivoe beligerante” face a uma comis-sária de bordo.

De cigarro em cigarro... no Ano Novoparece disposta a escrever mais um livro, cujo herói principde ser o sr. Pinto da Costa, Rei do Norte e não só.O meu cigarro está a chegar ao fim... e já vi a passar por estauns quantos suspeitos que podem muito bem ir acusar-mesei a quem... Já não há muito tempo – é só um cigarro, hemsenão ainda falaria na inefável ASAE, que está agora, atravtudo quanto é sítio, a chamar terroristas aos restaurantes. Ahavia de falar no sr. Mourinho a quem aconselharia um curboas maneiras. Ou, no mínimo, um curso de tiro ao alvo,não continuar a dar tiros no pé, como o acusou um sr. que fedias, da Opinião a sua porta de entrada para o mundo da fae chamou-lhe tudo menos bom rapaz.Se tivesse tempo... ainda tentaria falar nas sessenta mil cópisr. Portas, tiradas quando da sua passagem pelo MinistériDefesa, donde não trouxe nem blindados nem bazookas..apenas umas tristes e míseras fotocópias de coisas muitas qucapazes de ser interessantes para a orre do ombo. Foi irrevogável... a sua saida do Governo! E a sua saida do CDS?também irrevogável... e para valer?!Na esquerda, na (finalmente) esquerda dura – expurgada qude um Partido Socialista que, às vezes, é mais à direita quede Portas – não tenho dúvidas em vaticinar que vão haver quantas manifestações a favor do Maduro da Venezuela e ddel mai-lo irmão... de Cuba. A estes são bem capazes de tenperpetuar no Poder. Nem que tenham de pedir apoio à CoreNorte onde a esquerda é filha única.Mas... não tenho tempo. O cigarro chegou ao fim. O sonhobém. E as minhas previsões... não são mais do que impulsoquem quer ir fumar mais um cigarro, agora que é proibido. vou fumá-lo na minha garagem fria. É que até em casa... quem me chame criminoso por eu não conseguir libertar-mbeata...

Hoje de manhã... peguei dum cigarro. Olhei para todos os lados.Vi se por cima de mim... só havia o céu. Visíveis, pelo menos visíveis, não havia nem esbirros nem bufos de triste memória.Ninguém, pelos vistos, tinha capacidade de, vendo-me a puxardo dito cujo, ir fazer queixa à Esquadra mais próxima ou ao de-partamento que zela por essas coisas. Já tinham batido as dozebadaladas da meia noite. Já o ano 2016 tinha entrado, em pe-zinhos de lá, a olhar e a sentir o bruá dos foliões que por aí sebamboleavam. E eu sonhei...Era preciso fazer a série de previsões para 2016. Centrada emPortugal, se possível. Por mim... já tinha visto que Costa conti-nuava a ser primeiro-ministro. E que Cavaco Silva era ainda ocorredor de fundo para atingir o final do seu mandato final. Ha- via por ali, no meu sonho, um senhor chamado Marcello Rebelode Sousa. Era afilhado de um outro grande senhor chamado Mar-celo que, tratado como foi pelo Povo portuguiês a quem tentou

servir... nunca mais quis voltar a Portugal, nem depois de morto...Coisas!

udo simples e linear. Nas ondas financeiras dos grandes bancos,as... ondas alterosas eram mais que muitas. E eu ainda acreditavaque, num dia qualquer, os senhores do BANIF iam ter descansooutra vez. Descanso um pouco melhor do que o BES de má me-mória. E que a Caixa Geral de Depósitos – que é também minhapor ser do Estado – estava numa de pacificação, sem olhar a par-tidos e sem sacrificar às chorudas reformas que por lá existem.Na justiça, eu prevejo – só em sonho, claro – que tudo vai entrarnos eixos. Nem os juizes vão ser funcionários públicos, para nãoestarem dependentes do Poder, nem o processo do sr. Sócrates vai ficar em águas de bacalhau. Os prevaricadores - todos os pre- varicadores - vão ser castigados, não se sabendo apenas se aquelesenhor que agora vai acusando tudo e todos... não vai tirar dacartola mais alguma denúncia. A bonita menina agora do Norte

Fernando Cruz Go

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04 Janeiro 20166 . Comunidades

Estado Islâmico vai continuara ameaçar o Médio OrienteConselheiros federais disseram, abertamente, e sem rodeios, aoprimeiro-ministro Justin rudeau que o chamado Estado islâmicoextremista do Iraque e do Levante vai continuar a ameaçar o MédioOriente. E isto por não haver “progresso” no que toca a uma solu-ção política eficaz na Síria.Em memorandos preparados para rudeau, quando ele assumiu ocargo no mês passado, as autoridades disseram que o conflito noIraque e na Síria põe em risco toda a região, incluindo aliados-cha- ve, como o Líbano, Jordânia e urquia.

O ISIL tem capitalizado sobre a governação fraca e as tensões sectá-rias na Síria e no Iraque para assumir grandes áreas de território deambos os países, enquanto perseguem e matam minorias através dasua interpretação brutal da lei sharia, como referem as notas infor-mativas, obtidas pelo Te Canadian Press.

O Canadá sustenta, entretanto, que os líderes iraquianos devemrealizar um esforço concertado para enfrentar os avanços do ISIL erecompor as divisões internas que ameaçam a estabilidade daquelepaís a longo prazo. “O Canadá continua comprometido com umEstado iraquiano inclusivo, democrático e unificado”, afirmam osmemorandos. “Embora inimaginável para o futuro previsível, aúnica solução viável na Síria requer compromisso político entre ele-mentos da oposição e do governo.”

Os conselheiros cilpam, diretamente, a repressão de 2.011 das ma-nifestações populares por parte do presidente sírio, Bashar al-As-sad, permitindo assim ao ISIL ganhar uma posição na Síria, agoraassolada por uma proliferação de grupos armados.O Canadá cortou os laços diplomáticos com a Síria em 2012, desig-nando o país como um Estado patrocinador do terrorismo e impôs várias sanções econômicas. Em contraste, o Canadá tentou reforçaras relações com o Iraque através de esforços diplomáticos e visitasministeriais.

De qualquer modo, o Canadá está a trabalhar contra o ISIL atravésde contribuições militares e humanitárias para uma coligação glo-bal. rudeau prometeu acabar com a participação do Canadá nobombardeio aéreo de alvos ISIL, colocando maior ênfase na ajudaàs forças iraquianas de terra.

Como dizem os memorandos, acredita-se que com o apoionuado da comunidade internacional, as forças iraquianas pomédio prazo ser capaz de conter a expansão ISIL e fazer prona retomada do território no Iraque.Os redutos ISIL na Síria, no entanto, “continuarão a ameaçarque e a região, uma vez que não há nenhum progresso no sde uma transição política genuína e inclusiva na Síria que ptravar a radicalização e a proliferação de grupos extremistaroristas”, acentua-se..

As notas alertam, ainda, para o facto do Líbano, a Jordânia equia estarem, todos, sob “grande pressão” para hospedar um número de refugiados.

“Além dos encargos imediatos de apoio que eles representamcem também fornecer um atraente conjunto de potenciais rpara grupos extremistas. Quanto maior for a duração dos cointer-relacionados no Iraque e na Síria, maior e mais inevit

torna a tensão em estados vizinhos”.

*rudeau foi avisado dos perigos

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O EstadIslâmico

não desaE vaicontinua semea

o pânico por todaa parte.

Vinte passageiros feridosdevido a turbulência

em voo da Air Canada*urbulência a bordo obriga avião a ser desviadoVários passageiros tiveram de ser socorridos, durante a sua viagemnum jacto que rumava para oronto e que encontrou, na quarta-fei-ra, várias turbulências e teve de ser desviado para Calgary.Foram necessárias diversas macas para transportar passageiros deum Boeing 777 da Air Canada Boeing 777, para o terminal do aero-porto de Calgary, até às ambulâncias que estavam à espera.Alguns tiveram mesmo os pescoços estabilizado com toalhas e fitaadesiva médica. Outros foram sentados. Uma pessoa tinha umatoalha sobre a face.A porta-voz da Air Canada, Isabelle Arthur, disse que o vôo AC088entrou em turbulência em rota para oronto a partir de Xangai. Oavião mudou de curso já sobre o norte do Columbia Britânica.“Embora a Air Canada possa confirmar que houve algumas lesõesdevido à turbulência, não houve muitos passageiros a requerer .hos-pitalização . O número exato não está ainda disponível neste mo-mento”, escreveu Arthur, em email, na quarta-feira.

Um porta-voz do Corpo de Bombeiros de Calgary disse que umas20 pessoas ficaram mesmo feridas, embora um porta-voz ServiçosMédicos de Emergência, Stuart Brideaux, tenha dito que nenhumdos ferimentos era de gravidade.O voo levava 332 passageiros e 19 tripulantes.O voo 88 da Air Canada partiu de Xangai, na China, e tinha comodestino oronto.

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04 Janeiro 2016   Do tempo que passa  .

Estou farto...Tambem eu tenhoo direito a isso...!

Estou farto... estou farto de não poder chorar porque a socie-dade em que vivemos, essa mesma sociedade que ajudamos

a criar, diz que homens não o devem fazer, e em boa parteaté começa desde criança... faz-te um “homenzinho e nãochores”... Estou farto de não poder ter uma opinião diferenteaos outros mesmo quando a sociedade em que vivemos dizser uma de livre de expressão... mas só se for igual...Estou farto de ser chamado comunista, fascista, homofóbico,ou atrasado entre outros nomes feios só por ter uma opiniãodiferente daquela que querem que eu tenha. Parece que otrunfo de que não entendem a nossa posição, ou não querementender é sempre essa... chamar nomes feios.

Natal 2015 já lá vai, e a semana passada escrevi um artigosobre o que parece, para quem quiser ver, uma clara perse-guição à fé cristã no mundo atual. Depois do artigo, recebialguns telefonemas e vários emails de nossos leitores sobre omesmo. Alguns gostaram outros, nem tanto. Infelizmentenao inventei, escrevi só factos atuais.

O artigo abordou muitos temas incluindo que, em grandeparte do mundom muitos Cristãos não têm a liberdade decelebrar o Natal. São perseguidos, presos e mortos apenaspor causa do que acreditam. Aliás, de acordo com um re-cente estudo, tambem incluído no artigo, O Cristianismo em52% de países espalhados pelo mundo fora são discrimina-dos, e maltratados de alguma forma.

Cristãos são mesmo o grupo religioso mais perseguido emtodo mundo de atualidade. Em nenhum lugar isto é maisevidente do que no Médio Oriente. Ao longo do século pas-sado, milhões de Cristãos foram mortos ou expulsos pelosgovernos agressivos daquela zona. Estima-se que atualmenteentre metade ou dois terços da população Cristã já desapare-ceu no Médio Oriente.

Após finais da Primeira Guerra Mundial, a comunidadeCristã da Síria por exemplo era composta por cerca de 30%da população do país. Hoje, esse número caiu para menosde 9%. A população Cristã do Iraque caiu de 1,2 milhõesem 1990 para menos de 200 mil este ano e continua a dimi-nuir. Jordânia, Kuwait, Bahrein, Catar, Iémene, Os EmiradosÁrabes, Afeganistão, Paquistão, Somália etc... etc... queremsimplesmente banir o Cristianismo de ser praticado na suaterra. Em países aderentes às leis mais rigorosas e extremis-tas, como o Irão, Arábia Saudita e Sudão, a conversão do is-lamismo para o Cristianismo é punível com a morte. Nãoinventei. Essa é uma realidade atualmente.

Por cá, durante todo o ano, a sociedade em que vivemos per-mite e é quase “engraçado” até fazer pouco de igrejas, e decristãos em geral.

As noticias gerais, quase que ridicularizam diariamente cris-tianismo de uma maneira ou de outra, enquanto outras reli-giões não são tratadas da mesma forma.

Curiosamente a semana passada, a CBC noticiou que umgrupo coral composta por mais de 200 crianças de escolas daárea de Ottawa cantaram uma música tradicional árabe numconcerto natalício.

O vídeo do desempenho foi visto no Youube mais de500.000 vezes. Foi como uma espécie de dar as boas vindasao Canadá aos refugiados Sírios que chegavam.

No vídeo, as cerca de 200 crianças interpretavam uma ver-são coral de “ala ‘al-Badru’ Alayna”, supostamente a cançãocantada ao Profeta Muhammad na sua chegada a Medina de-pois que saíu de Meca...

Até ai parece estar tudo bem só que talvez ninguém se lem-brou que a “ala ‘al-Badru’ Alayna” é uma canção bastantefamosa e conhecida por muçulmanos por ter sido cantadaao tal Muhammad depois de uma batalha onde forçou a con-

 versão de Cristãos e outros não-muçulmanos. É uma cançãosim de tradição árabe, mas será que pertencia a um concertode homenagem ao nascimento de Cristo?

Natal é a celebração Cristã do único referido como o Ppe da Paz na Bíblia. Julgo ainda haver quem respeitetenha fé Crista... Estou farto de muita coisa mas naopouco de nós. ambem somos Canadianos.Até para semana Se DEUS Quiser. - CMCG / ABC

O ano-menino já aí está!principal mercado mundial, o mercado de eleição paratos e muitos sectores.

De tensões sociais e políticas serão também férteis nezuela e o Irão.

De outro tipo de confrontos se fala na África do Sulalguns sectores temem que a situação económica ouma deriva semelhante à vivida no vizinho Zimbabwequente que 2016 herdou dos anos anteriores.

África também preocupa o Papa Francisco. Que não páseus conselhos.

Que se atira para a frente, mna escolha dos temas e noda porta a novas formas de os resolver,

Num ano em que tudo está a acontecer - ao mesmo temimportante lembrar que se prepara a substituição do Pcolo de Quioto, um acordo que nunca foi plenamente ado, e que, em Novembro, se celebram os 30 anos da quMuro de Berlim.

O que serve para recordar – como ainda agora dizia o “de Notícias” - que é a história que serve de coveiro eeste a sepultar a História.

De qualquer modo, vai ser interessante – interessante edidáctico – acompanhar o desenrolar de muitos acomentos que o ano de 2016 nos vai trazer.

É só esperar... e estar atento. - CG

odos os órgãos de Informação estão agora a apontar bate-rias para os previsíveis acontecimentos do ano-menino queagora começou. Baterias em termos de notícias, entenda-se.Cá por casa – em semanário que já tem o seu prestígio - tam-bém o assunto nos interessa.

A verdade é que 2016 vai ser memorável. Em vários aspectosaté. Das expectativas com o substituto de Obama. De outraseleições. E à inevitável recessão. udo está a acontecer nomundo.

E chama-se a isto História. Que há-de ficar nos livros do Fu-turo. udo o que pode acontecer... está a acontecer. E atente-se, entretanto, que 2016 ainda agora começou.

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prepara-se para fechar o seu ciclo de governação e para enfrentar os

eventuais problemas internacionais que, sob certa medida,são dos mais difíceis.

Como é o caso do Estado Islâmico que não para de crescer.

E mesmo que todos os olhos estejam no País de Obama, mui-tos outros estão também na China.

É que trata-se de uma potência chamada emergente que estáagora a atravessar uma fase de aguda depressão que aindanão foi debelada. E isto a despeito dos Chineses terem sem-pre uma forma de resolver as questões que não tem paralelonos outros mundos.

A China está a afirmar-se, mesmo assim, e cada vez mais,como potência global. Uma potência que se transformou no

O tal coro. Óptimo. Os meninprecisam de conhecer tudo.O tal coro... que poderia ser amais”abrangente”. Ou não?

Carlo Miguel Cruz Gomes / ABC 

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8. Do tempo que passa  04 Janeiro 2016

Sim, sim. Muitos caram em casa. No remanso do lar.

E enquanto muitos foram aqueles que caram em casa,

foram até os grandes centros da cidade, como de Torontoou Niagara, por exemplo, outros decidiram celebrara passagem de ano com amigos e familiares por fora.

Entre outros, Roberto Leal e José Malhoa estiveram porcá ... houve celebrações um pouco por toda parte mas noClube Português de Mississauga a festa de passagem deano Nazaré como se diz - sempre a mais rija!

Para já, os preços são sempre convidativos para esta alturado ano, e a festa é sempre segura e familiar, não havendo, pornorma, parvoíces que possam acontecer em outros locais. AComida vem em grande quantidade, e é do melhor.

Embora que seja um facto, que durante todo ano vários sãoos artistas vindos de fora, quase que obrigatoriamente que

 passam por lá, durante a passagem de ano, os dirigentes deste prestigioso centro escolhem sempre do melhor talento local.Diga-se mesmo, até temos muito... Se não chegasse tudo isto,

em Mississauga, é já quase a tradição contratar o conjuntoTabu para animar a festa, e eles, sendo os prossionais que

são, dão sempre boa resposta ao convite.

Depois da comida e bebida é costume em Mississauga abrirumas quantas mesas de buet onde a presença de lagosta,

leitão, frutas e bolos não são esquecidos. - O que não é muitocomum em outras festas.

 visita de um determinado senhor que vinha da poderosa CNN.Lá fomos, ensaiando o nosso melhor Inglês, para “dar nas vistas”e “fazer boa figura”. Às primeiras palavras, o tal visitante abriu olivro. Queria sardinhas assadas. E como se vivia o “10 de Junho”, noCanadá, ele tinha a certeza que os Portugueses de cá... tinham astais sardinhas assadas. Só depois é que, com um sotaque do centrode Portugal, nos atirou com a frase: “Homem, falamos em Portu-guês...”. Era, então, vice-presidente da toda poderosa CNN.

Mais recentemente, e ao serviço de um Jornal, fomos até ao últimoandar de uma “torre” do Scotia Bank. Era necessário ouvir um eco-nomista do “staf” daquele banco, acerca da conjuntura económicado Canadá, vis-a-vis com os Estados Unidos da América e com aUnião Europeia. A conversa fez-se em Português - em perfeito Por-tuguês, entenda-se - por que o economista “senior” em causa eraPortuguês.

Será que Portugal não precisa de um verdadeiro dirigente de umaempresa como a “falida” RP? Será que Portugal não precisa de umeconomista como aquele que entrevistámos na sede do poder da-quele importante Banco canadiano?Paulatinamente, se perguntássemos ao sr. Costa - e a muitos outrosCosta que vamos tendo... - dir-nos-iam que não. Que Portugal tem,de facto, os seus quadros, consegue “milagres” com o seu pessoal,não precisando dos “restos do império” que estão um pouco portodo o mundo. E o sr. Sócrates – que já nem está no Governo, nóssabemos - até foi fazendo com que o país empobrecesse alegremen-te, já que “Dona” Europa se vai rindo das nossas vitórias bacocas,sem significado e sem substância...

Há, de facto, muitas cabeças “a caçar”, espalhadas por todo o mun-do. Cabeças que acabaram por triunfar, quando postadas frentea outras realidades e a outros desafios. Que se interrogam, agora,

Alguém nos disse que, logo após a Segunda Guerra Mundial, Esta-dos Unidos e União Soviética criaram autênticas agências de “ca-çadores de cérebros” alemães e de outras nacionalidades com elesligados, por forma a enriquecerem a sua então emergente Ciência.Era certo e sabido, por essa altura, que a Alemanha tinha cabeçaspoderosas. Para além do megalómano Hitler e seus sequazes haviacientistas e inventores que poderiam enriquecer a nomenclaturacientífica da época.Verdade ou mentira, é bom não esquecer que a ida à Lua foi gizadae planeada por nomes alemães - onde avulta o de Von Braun - então já ao serviço dos americanos. Idênticos “feitos” se passaram, decer-to, na União Soviética, onde pelos vistos até mudavam os nomes aostais “malandros” alemães que se iam apanhando...

Hoje, Portugal, reduzido à sua mais ínfima expressão, precisava,também, de uma brigada de caçadores de cabeças. alvez até deuma brigada de caçadores de cabeças e de... investidores. Encontra

essa gente nos mais diversos confins da terra. Disseminados em vá-rios países e a enriquecer outras culturas. alvez a fungar saudadesda terra-mãe que sempre lhes foi madrasta.Caçadores de cabeças! Uma necessidade imperiosa para o nossopobre país de origem, que continua, paulatinamente, a bancar degrande senhor, rico e poderoso. Que continua cego e surdo aos“clamores da saudade” - com os nossos também à mistura - quepedem, apenas, reconhecimento e lhaneza de trato. Que se interro-gam sobre como é possível dedilhar lá longe as cordas piegas de um“saudosismo” que nem governantes nem governados têm, a respeitodos que, um dia, por este ou aquele motivo, sairam do torrão natal.

Casos e factos que são comuns

Um dia, já lá vão meia dúzia de anos, em estação de elevisão ondeentão trabalhávamos, alguém nos pedia para acompanharmos a

Cá longe... onde mais custa

ser Português!

Este m-de-ano que já lá

sobre o porquê de não lhes ser pedido - pedido, escreveme bem... - para voltar a Portugal, a ajudar os diversos sectorestes de um “savoir faire” que nem sempre se encontra intra-Interrogam-se mas debalde. Ninguém lhes responde. A não s vez, com remoques de uma “superioridade” balofa e narcisinão aceita nada nem ninguém que não seja de um certo “clã”

Cá... onde custa mais ser PortuguêsCá, onde custa mais ser Português, há, de facto, valores que Pdeveria usar. Só lucraria com isso. Valores que, através de ou de experiências, não custaram nada ao erário público guês. Valores que não desdenhariam, até, ser postos à proseus conhecimentos e na sua vivência talvez académica taexperiência.Valores que se vão perdendo, um pouco por toda a parte.De resto, dizem-nos a toda a hora, Portugal perdeu a noção d

educação”. Há gente que, interessada em colmatar carênciasdos conhecidas, escreve para o Governo, para as Universpara os grandes órgãos de Comunicação Social. Fica admiraque ninguém responde. Chega a dar a ideia - e já o escrevemriadíssimas vezes - que Portugal quer que os valores que vivestrangeiro, continuem a ser Portugueses mas... longe. Que srem em bandeiras e símbolos de Portugal... mas longe da terr

Assim sendo, não há que fugir. Importante será, aos pouÁfrica do Sul como no Canadá, nos Estados Unidos como nezuela, continuarmos a construir determinados recantos dotugal da Saudade”. Porque, lá, naquele cantinho da Europa, sam-se, de facto, por nós, quando da remessa de divisas ou qinventamos... amigos para fazerem connosco as férias-turissaudade.-CG

Desse “Portugal da Saudade”, de facto, só sai... saudade. Poresto... fica votado ao ostracismo. Que magoa sentimentos

pudor daqueles que continuam a levantar bem alto o nome dtugal.

E isto é mais gritante, até, quando se trata de organismos e ade cariz virado para a emigração. Na RPi, na RDPi, na Lugrandes órgãos de Comunicação Social... hão-de dizer-nostas “cabeças” têm a mínima noção do que representa a emigHão-de-nos dizer se é possível, assim, fazer trabalho em prportugueses residentes no estrangeiro. O mesmo acontece, to, em organismos como a Secretaria de Estado das ComunPortuguesas ou no Instituto Camões. Se o mesmo acontece, candidaturas dos partidos em relação aos (poucos) lugares detados pela Emigração!

Nesses, como em muitos outros aspectos, Portugal é pequenoque não quer crescer. É pobre... porque, fingindo-se rico, nãoser. E, no entanto, todos sabem que a maior riqueza de um Pconjunto dos seus filhos. Lá dentro ou... cá fora.

No “Porto Novo”... festa de arromba! Até o José Malhoa lá esteve...!

Foi surpresa? Não sabemos... mas no restaurante PortoNovo Grill e Bar na St Clair perto da Caledonia houve festade arromba!!!Sábado esteve por lá o José Malhoa, e pronto... é preciso dizermais???

A festa foi maravilhosa. A comida foi fabulosa. A casa estevecheia. E a diversão, foi como o seu proprietário, fantástico.Ponto final. Isto é, como se diz, começar o ano com o pé

direito. - Marisa Barreira / ABC

Caras bonitas em noite de folia e muita animação...

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197 Spadina Ave, Suite 402 , Toronto

04 Janeiro 2016   Do tempo que passa .

vai... por entre a folia...

Este ano contaram-se mais de 630 presentes no CCultural Português de Mississuaga para passagem de

 para este Dezembro que que vem se ainda se lembrarhá melhor sitio para a passagem de ano.Parabéns PCCM! Feliz Ano Novo para todos leitoamigos! Happy New Year everyone.

- Alberto Nogueira /

Viva, senhor! A verdade é que anima – a bom animar...

– todas as festas a que é chamado intervir!  O presidente animado, como não poderia deixar de ser.

 Lagosoutracoisacome

não é Não é Não f

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04 Janeiro 201610. Comunidades

Cavaco apela a combate à pobreza e à defesdo atual modelo económico

“Numa Europa marcada por tensões e conflitos, onde em várias paragens emergem pulsões extremistas e xenófobas,Portugal deve afirmar a sua identidade universalista, o es-pírito com que, há mais de 500 anos, deu novos mundos aomundo”.De balanço do seu trajeto em Belém exalta o conhecimen-to que adquiriu do “País real”. Disse que mais do que aspe-tos dramáticos, procurou, acima de tudo, valorizar os bonsexemplos e enaltecer o trabalho “admirável” de pessoas, ins-tituições. “A nossa sociedade civil demonstrou, em temposmuito difíceis, a sua vitalidade, o seu dinamismo, a sua ambi-ção de viver num país melhor e mais justo”, disse.Aos empresários, gestores e trabalhadores, jovens agricul-tores, autarcas e professores que conheceu reconheceu “umprofundo amor a Portugal”, mas nem sempre lhes é reconhe-cido o valor.

Balanço de dez anos de mandato. Foi o que o Presidente daRepública escolheu para a última mensagem de Ano Novoem Belém. Do que aí vem, em 2016, Cavaco Silva apelou so-bretudo ao combate às desigualdades e às situações de pobre-za e exclusão social.alvez uma única frase tenha sido dirigida ao atual governo,o de António Costa quando afirmou que “temos o dever dedefender o modelo político, económico e social que, ao lon-go de décadas, nos trouxe paz, desenvolvimento e justiça”. Elembrou, duas vezes, “vivemos um tempo de incerteza”.De resto, Cavaco evitou nas três páginas de discurso aos por-tugueses palavras que se prestassem a ser lidas como recadosa um executivo ao qual deu posse contrafeito. Um discursoproferido a uma semana do arranque da campanha na qualirá emergir o seu sucessor e a três meses de deixar as funçõespara as quais foi eleito em 2011.

Cavaco lembrou os mais desfavorecidos

Quanto aos mais desfavorecidos, o Presidente lembrou que,as situações de pobreza e exclusão “afetam ainda grande nú-mero de cidadãos : os idosos mais carenciados, os desempre-gados ou empregados precários, os jovens qualificados quenão encontram no seu país o reconhecimento que merecem”.O Chefe do Estado defende também que Portugal deverá teras portas abertas aos que nos procuram para integrar a nossasociedade.

Na sua opinião, estes portugueses não pedem muito ao“Pedem apenas que o Estado crie condições para que pdesenvolver o seu trabalho e, depois, que os poderes púnão estabeleçam entraves à sua atividade, desde a criaç

emprego e riqueza até à defesa do património e do ambpassando pela inovação social e tecnológica”.

A 9 de Março termina o mandato

Será a 09 de março que o Presidente da República termsegundo mandato em Belém, passando a ‘pasta’ ao seu sor que será eleito nas eleições de 24 de janeiro.O discurso de Ano Novo, transmitido pela hora de janormalmente aproveitado pelo chefe de Estado para fabre o futuro, à semelhança do que aconteceu o ano paquando apontou 2015 como “um ano de escolhas decisCentrando a mensagem nas eleições legislativas que ariam por se realizar a 04 de outubro, Cavaco Silva recodou aos partidos cuidado nas promessas eleitorais queapresentar, sublinhando que os problemas do país nãosolvem “num clima de fac ilidade”.Sem prever o que se passar ia a seguir às eleições - com da do Governo de coligação PSD/CDS-PP apenas umapós a tomada de posse, na sequência do chumbo dograma do executivo, e a posterior formação de um Gosocialista com o apoio parlamentar do BE, do PCP e do- Cavaco Silva interpelou ainda os portugueses e os poa preparem o período pós-eleições.Pois, disse, não é só no dia a seguir às eleições que setroem “soluções governativas estáveis, sólidas e consistcapazes de assegurar o crescimento económico e darrança aos portugueses”.Em 2014, seis meses depois da crise política que abaGoverno liderado por Pedro Passos Coelho, o PresideRepública retomou na mensagem de Ano Novo o apepartidos para um “compromisso de salvação nacional”No ano anterior, a 01 de janeiro de 2013, o discurso dNovo foi aproveitado para um anúncio, com Cavaco Srevelar que iria requerer ao ribunal Constitucional alização sucessiva do Orçamento, argumentando que“fundadas dúvidas sobre a justiça na repartição dos scios”.Quase em jeito de antecipação do que aconteceu no desse ano, Cavaco Silva advertir que Portugal não estavcondições de juntar uma grave crise política à crise” empaís estava mergulhado e defendeu a necessidade de “utemente pôr cobro” à “espiral recessiva” e concentrar esno crescimento económico.Na primeira mensagem de Ano Novo do seu segundodato em Belém, e quando se completavam quase seis do Governo PSD/CDS-PP liderado por Pedro Passoslho, o chefe de Estado vincou a importância de uma apara o crescimento e emprego, considerando que semsituação social se poderia tornar “insustentável”.

Falar muito e dizer pouco...

Já se esperava. O Presidente da República Portuguesa vol-tou a falar ao País. Era a habitual mensagem de Ano Novo,repetida, todos os anos, por esta altura. Pode bem dizer-seque não ficará na história este discurso de Cavaco Silva. E

isto a despeito de ser o último como Presidente da Repú-blica. Mais pareceu uma colagem de frases dispersas, ditasnoutros períodos ou a eles aplicáveis, sem uma centelhaacrescida de clarividência ou esperança.E a verdade é que era preciso acentuar coisas. alvez atédar um murro na mesa. Deixando de parte dispensáveisclichés ou banalidades absolutas (como a de que Portugaltem ainda um longo caminho a percorrer e esse caminhodeve ser feito em conjunto; ou a de que não nos podemosdeixar abater pelo desânimo nem cultivar o pessimismo.Devemos olhar o futuro com confiança renovada).Balanço de dez anos de mandato. Foi o que o Presidente daRepública escolheu para a última mensagem de Ano Novoem Belém. Do que aí vem, em 2016, Cavaco Silva apelousobretudo ao combate às desigualdades e às situações depobreza e exclusão social.

alvez uma única frase tenha sido dirigida ao atual go- verno, o de António Costa, quando afirmou que “temos odever de defender o modelo político, económico e socialque, ao longo de décadas, nos trouxe paz, desenvolvimentoe justiça”. E lembrou, duas vezes, “vivemos um tempo deincerteza”.De resto, Cavaco evitou nas três páginas de discurso aosportugueses palavras que se prestassem a ser lidas comorecados a um executivo ao qual deu posse contrafeito. Umdiscurso proferido a uma semana do arranque da campa-nha na qual irá emergir o seu sucessor e a três meses dedeixar as funções para as quais foi eleito em 2011.Assim, em discurso de vésperas de eleições presidenciais a24 de Janeiro, não deixará grandes dúvidas. Disse, já no fi-nal, que “a esperança não se proclama com meras palavras”,e isso é coisa que os portugueses têm vindo a aprender.

Era grande a expectativa. Mas, de facto, a montanha fez virao mundo mais um rato, parafraseando a história. Vamos a

 ver no que isto vai dar.

*Na mensagem de Ano Novo, a última como Presidente da República,

Cavaco Silva fez um balanço dos dez anos de mandato

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 D O  A  N O 

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  Desporto . 104 Janeiro 2016

O Sporting recuperou sábado a liderança da I Liga de futebol,perdida durante apenas uma jornada para o FC Porto, derro-tando de forma autoritária por 2-0 os ‘dragões’ no estádio José

Alvalade, com dois golos de Slimani.O jogo grande da 15.ª jornada não desiludiu as expetativas, pe-rante uma casa cheia, e saldou-se por mais um sucesso claro dospupilos de Jorge Jesus, que ainda mandaram duas bolas aos ‘fer-ros’, por Slimani e Adrien Silva.Antes dos dois primeiros da tabela entrarem em campo, já sesabia que o Benfica não cedera terreno na viagem a Guimarães,no dia em que Gaitán voltou à equipa, ganhando a partida por1-0, com uma ‘bomba’ de Renato Sanches, aos 74 minutos.

Após a primeira ronda de 2016 - que só ficou fechada no domin-go com o Rio Ave-ondela -, o Sporting comanda de novo, com38 pontos, contra 36 do FC Porto e 34 do Benfica.Em Alvalade, o argelino Islam Slimani foi a figura da noite, comum golo de cabeça aos 27 minutos e um de bola corrida, a passede Ruiz, aos 85, além de um remate à trave.

Sporting recupera comando da Ligacom vitória autoritária sobre FC Porto

- Sábado, 02 jan:

Académica – União da

Madeira, 3-1

Boavista – Moreirense, 0-3

Nacional – Arouca, 2-2

Marítimo – Estoril-Praia,

1-1

Vit. de Setúbal – Sp. de

Braga, 1-1

Paços de Ferreira – Belen-

enses, 2-2

Vitória de Guimarães –

Benfica, 0-1

Sporting – FC Porto, 2-0

- Domingo, 03 jan:

Rio Ave – ondela, 2-3

Slimani passa a ser o segundo melhor ‘artilheiro’ na Liga portu-guesa, com 10 golos, a três do benfiquista Jonas, que ficou embranco em Guimarãres.O terceiro da lista dos melhores marcadores é o surpreendentecoreano Suk, do Vitória de Setúbal, com nove golos, o últimodos quais em magistral livre apontado em casa, na receção ao

Sporting de Braga (1-1).O golo, assinado logo aos quatro minutos, foi insuficiente paraa vitória, já que os ‘guerreiros do Minho’ responderam aos 62,com o golo de Marcelo Goiano.O Sporting de Braga, em quarto lugar com 26 pontos, atrasa-sedo trio da frente e já está a oito do Benfica. Em quinto, o Vitóriade Setúbal vai ocupando o último lugar de acesso direto à LigaEuropa, com 22 pontos.Com 22 pontos também está o Paços de Ferreira, depois de em-patar em casa com o Belenenses, por 2-2.

Resultados

- Quarta-feira, 06 janUnião da Madeira – Boa

10:00

Arouca – Estoril-Praia, ondela – Paços de Ferr

11:00

Moreirense – Vit Guima11:15 (Sport V)

Belenenses – Nacional,

Sporting de Braga –Académica, 13:15 (SporBenfica – Marítimo, 14

(BV)FC Porto – Rio Ave, 15

(Sport V)Vitória de S etúbal – Spor

15:15 (Sport V)

ambém ontem o Moreirense ganhou no Bessa ao Boavi3-0, Nacional e Arouca empataram 2-2 e Marítimo e também empataram, mas por 1-1.

Programa d16.ª jornad

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04 Janeiro 201614 . Desporto

 VITÓRIA DE GUIMARÃES

«O árbitro chamou-me burroe pediu-me desculpa»- Sérgio Conceição

«Estou muito satisfeito com a atitude dos meus jogadores,foram fantásticos, com uma entrega incrível ao jogo.»

Sérgio Conceição foi corrosivo na análise à atuação da equi-pa de arbitragem liderada por Carlos Xistra no jogo com oBenfica.

«O árbitro teve uma dualidade de critérios incrível, o futebolenoja-me por vezes. Estou completamente desiludido coma terceira equipa. Na projeção ao jogo disse que iria ser um

 jogo difícil para o árbitro por ser competitivo, como foi, nãoquis insultá-lo nem dificultar-lhe a vida. Chamou-me burroe pediu-me desculpa a seguir. Amanhã já não se fala disto.Os meus jogadores mereciam outro resultado que não a der-rota», comentou o treinador dos vimaranenses, em declara-ções à Sport V.

«Os meus jogadores viram o amarelo nas primeiras três fal-tas. Já andei pelas equipas grandes e sei como as coisas fun-

cionam», prosseguiu Sérgio Conceição, deixando rasgadoselogios aos jogadores que orienta:

Em entrevista à edição de quinta-feira de A BOLA, Luís Fili-pe Vieira argumentou que o acordo entre o Benfica e a NOSabriu caminho para os contratos subsequentes firmados porFC Porto e Sporting.

«(…)É evidente que são três excelentes acordos, mas os con-tratos do FC Porto e do Sporting só foram possíveis porqueo Benfica voltou a liderar o processo e demonstrou que os

 valores que eram pagos em Portugal pelos direitos televisivoseram inacreditavelmente baixos», afirmou o presidente dosencarnados, confirmando a existência de uma cláusula desalvaguarda no acordo com a NOS:

«O Benfica tenta sempre maximizar as suas receitas, em qual-quer contrato, com qualquer parceiro. Na eventualidade deum parceiro nosso poder estabelecer acordos similares aos

nossos com algum dos nossos concorrentes, é natural que adimensão ímpar do Benfica tem de estar salvaguardada.»

«Em janeiro estaremos de novo sentados à mesa com a NOS,algo que já está contemplado no nosso acordo», adiantou.

Confrontado com as declarações de Bruno de Carvalho so-bre os números envolvidos no acordo das águias, Luís FilipeVieira foi taxativo:

«Continuo a ver o presidente do Sporting muito interessadoem comentar os assuntos dos outros clubes. Felizmente, o co-nhecimento que possui sobre esta matéria é igual ao que temsobre a necessidade de se cumprirem contratos. 515 milhões?Até poderiam estar a falar de 1000 milhões, bastava terem

 vendido tudo por mais 20 ou 30 anos.»

Contratos de FC Porto e Sporting só foram possíveisporque o Benfca liderou o processo

Equipa de ciclismoSporting-Tavira

mostra-se no intervalodo ‘clássico’

A equipa de ciclismo Spor-ting-avira foi apresentada,

sábado, no intervalo do‘clássico’ entre Sporting e FCPorto, da I Liga de futebol,quando foi desvendado ofi-cialmente o chefe de fila daformação ‘leonina’, o italianoRinaldo Nocentini.  Nocentini, de 38 anos, jun-tou-se à formação ‘verde ebranca’ depois de ter sidodispensado da equipa fran-cesa do Worldour AG2R,pela qual correu nas últimasnove temporadas.  O italiano contabiliza 17participações nas grandes

 voltas, tendo como melhor

resultado o 12.º lugar na Vol-ta a França de 2009, durantea qual envergou a camisolaamarela em oito etapas.  O Sporting regressa aociclismo, depois de quaseduas décadas de ausência,mediante uma parceria como Clube de Ciclismo de a-

 vira, a equipa mais antigado mundo, depois de umacordo falhado com a W52,que acabou por se juntar aorival na I Liga de futebol, oFC Porto.  Este impasse motivou aclaque ‘leonina’ Juve Leo a

erguer uma tarja, anencontro, com a mens

#tudocópianadavosso.  Além de Nocentini, oting-avira, que vai smandado por Vidal conta ainda com Dav

 vramento, Valter PerRafael Lourenço, quesitam do último planportugueses Luís Fedes (ex-W52), Hugo do (ex-Louletano) eGonçalves (ex-Anicoos espanhóis Jesus Ez(ex-Activejet), Mario zalez (ex-Activejet), Brea (ex-Efapel) e Dala Fuente (ex-Efapel).

  Desde 1987, altura efoi extinta a secção de mo, que o Sporting não

 va no pelotão principa2009, os ‘leões’ regrescom uma equipa de suma experiência que nou em 2011.

Com um vasto palmaSporting conta comde 150 títulos (em estpista), destacando-se asenças na Volta a FrançVolta a Portugal. Nestma, soma 13 vitórias

 vas e nove individuais

É Luis Filipe Vieira quem o diz:

 A maior assistêncem AlvaladeO ‘clássico’ entre Sporting e FC Porto, da 15.ª jornadLiga portuguesa de futebol, contou 49.382 espetadorequela que foi a maior assistência de sempre em jogos odisputados no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

O recorde anunciado pelo Sporting supera o regista08 de fevereiro de 2015, quando os ‘leões’ empataram dérbi com o Benfica, igualmente em jogo do campeentão presenciado por 49.076 espetadores.

O ‘clássico’ da 15.ª jornada da I Liga teve vitória do Sppor 2-0, com dois tentos do internacional argelino Islamani, resultado que permitiu aos ‘leões’ recuperarem rança da prova, agora com 38 pontos, mais dois do quePorto, que desceu ao segundo posto.

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  Desporto . 104 Janeiro 2016

«Queremos sempre que as coisas corram bem, mas nem sempreacontece. Jogo difícil, mas ganhou a equipa que jogou melhor e quemais procurou este resultado. Nacional muito recuado, que não noscausou muitos problemas», disse Rui Vitória, na zona de entrevistasrápidas à VI.

«Os jogadores acreditaram até ao fim. Não foi fácil, mas como disseganhou a melhor equipa», completou.

Sobre a exibição de alguns jogadores menos rotinados, como Lin-delof e Cristante, Rui Vitória sente que aproveitaram bem as opor-tunidades: «Não quero particularizar, mas os jogadores correspon-deram.

O Benfica venceu o Nacional, terça-feira, na Luz, em jogo a contarpara o grupo B da aça da Liga. No último jogo de 2015 para águiase insulares, o único golo da partida surgiu aos 89 minutos, apontadopelo mexicano Raúl Jiménez.

Com este resultado, o Benfica tem os mesmos pontos do Moreiren-

se, que na terça-feira bateu o Oriental (4-2).Rui Vitória, técnico dos encarnados, no final, destaca a exibição dasua equipa perante um adversário que não «causou muitos proble-mas».

 Ainda a Taça da Liga

FC Porto derrotado pelo Marítimo (1-3)

O FC Porto perdeu, na terça-feira, com o Marítimo, por 1-3, noEstádio do Dragão, encontro referente à primeira jornada do GrupoA da 3.ª fase da aça da Liga.

No final, houve assobios e vaias. Julen Lopetegui desvalorizou a ma-nifestação de descontentamento dos adeptos do FC Porto no finalda derrota (1-3) com o Marítimo, no Estádio do Dragão, fazendoquestão de puxar dos galões de líder da Liga.

«Controlámos o jogo na primeira parte, tivemos ocasiões para mar-car. Eles fizeram o golo num lance de bola parada e a partir daí o jogo desequilibrou-se. Não tivemos a eficácia do Marítimo. O re-sultado é absolutamente injusto, mas eles tiveram mérito. A equipapartiu-se na segunda parte e acusou a falta de ritmo de alguns joga-dores», analisou, em declarações à Sport V.

A derrota com o Marítimo, reconheceu, compromete o futuro dosdragões na aça da Liga:

 Ainda a Taça da Liga

Raúl Jiménez dá vitória (1-0) ao Benfca sobre o Naciona

 Ainda a Taça da Liga

Sporting vence Paços de Ferreira (3-1)O Sporting entrou com o pé direito no grupo C da aça da Liga, vencendo o Paços de Ferreira, por 3-1. Aquilani, aos 8 minutos,abriu o marcador, Christian ainda fez o empate, a fechar a primeiraparte, mas Gelson Martins, aos 52, e Bryan Ruiz, aos 72, garantiramo triunfo dos leões.

Mesmo assim, no final, Jorge Jesus ainda disse que “quando nãohá muito dinheiro é preciso ter cuidado». Reconhece, assim, a ne-cessidade premente de contratar um defesa-central no mercado de janeiro, mas avisa que as limitações financeiras poderão limitar amargem de manobra do Sporting na `janela´ de transferências de janeiro.

«emos problemas com o obias Figueiredo, vai ser operado. Comtantas competições, o Sporting não pode estar dependente de trêscentrais. Quando não se tem muito dinheiro joga-se muito no riscoe podemos errar mais vezes.

emos de ter muito cuidado ou então não contratamos ninafirmou treinador dos leões, em declarações à Sport V.

 V. Setúbal e SC Bragaempatam no Bonfm (1

O Vitória de Setúbal e o SCBraga empataram a umabola, sábado, no Estádiodo Bonfim, em jogo da 15.ª

 jornada da Liga. O avança-do sul-coreano Suk abriu omarcador aos 4 minutos de

 jogo, na conversão exemplarde um livre direto, contudoos minhotos chegariam aoempate através de Marcelo

Goiano, aos 62, numa  jogada individual.

Com este resultado, o túbal segurava provmente o 5.º lugar da com 22 pontos, enquaSC Braga mantinha, mente à condição, o 4.com 26 pontos.

É evidente que o ritmo não existe, mas gostei do desempenmaioria deles. Agarraram as oportunidades», sublinhou.

«Sabíamos que tínhamos de ganhar este jogo, está mais difí vamos lutar até final.Queríamos vencer esta prova, dando espaço a jogadores comminutos e também da equipa B.»

Confrontado com os assobios e os lenços brancos nas bancaEstádio do Dragão, Lopetegui fez questão de lembrar:

«Estamos focados no que se passa no campo e não fora. Somres, superámos muitas dificuldades e é assim que vamos cont

Segue-se o clássico com o Sporting, em Alvalade.

«Estamos unidos, é o mais importante. Sábado temos um jogto bonito, importante e entusiasmante. Vamos com toda a apara vencer», afiançou.

Bruno de Carvalho:«Mensagem para o Dubai: Cristiano Ronaldofoi aqui formado»A recente atribuição do prémio Academia do Ano ao Benfica, pelotrabalho desenvolvido no Caixa Futebol Campus, serviu de motepara ̀ farpa´ de Bruno de Carvalho ao rival da 2.ª Circular.

«Deixo uma mensagem diretamente para o Dubai: o Sporting temdimensão nacional e internacional e Cristiano Ronaldo foi aqui for-mado», constatou em conferência de Imprensa o presidente leoni-no.Bruno de Carvalho usou de ironia quando confrontado com as crí-ticas ao trabalho da atual Direção do Sporting, por via de cartazesna via pública:

«Já disseram que fui eu… inha sido inteligente, de facto. Correumal às pessoas... Foram geniais!»

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16 . Portugal 04 Janeiro 2016

Parlamento Europeu e a própria “vontade”,os dilemas de Nuno Melo

Nuno Melo é um dos nomes fortes que tem sido apontado,

dentro e fora do partido, como potencial sucessor de PauloPortas, que anunciou que não se vai recandidatar à liderançado CDS.Nuno Melo ainda não assumiu candidatura alguma, reser-

 vando apenas palavras elogiosas ao líder demissionário. E ofacto de ter mandato até 2018 em Estrasburgo, onde se en-contra a sede do Parlamento Europeu, é um dos fatores a terem conta.

Ao jornal SOL, um dirigente centrista que não se identifica,

realça que “o grande dilema do Nuno Melo é o ParlamentoEuropeu e a vontade. Ele não tem vontade. Só Paulo Portas éque o podia convencer, coisa que não vai fazer”.Nuno Melo, que foi cabeça de lista do partido às europeias,tem interesse em levar até ao fim o seu mandato na Europa.Além do mais, após os anos de liderança de Paulo Portas, háo risco de a figura que se segue poder ser vista como líder detransição.

 A hora é dos BancosA Segurança Social não terá perdas diretas com a dívida do NovoBanco que passa para o BES. A garantia é dada pelo ministério tu-telado por Vieira da Silva. “O Fundo de Estabilização Financeira da

Segurança Social [FEFSS] não detém obrigações seniores do BES”,revela fonte oficial em declarações ao Diário de Notícias/DinheiroVivo.O FEFSS, gerido pelo Instituto de Gestão de Fundos de Capitaliza-ção da Segurança Social e com mais de 12,5 mil milhões de eurosem carteira, tem como objetivo garantir uma almofada financeirapara suprir eventuais défices do sistema de pensões dos portuguesesnuma situação de emergência. O fundo investe regularmente emações e em títulos de dívida públicos e privados. Mas a atual carteirado FEFSS não tem exposição às cinco emissões de obrigações senio-res que foram devolvidas pelo Novo Banco ao BES.E o Banco “mau”?Apesar de os detentores dos quase 2000 milhões de euros em t ítulosde dívida terem prioridade no reembolso numa situação de insol- vência do emitente, com a transferência do Novo Banco para o BESos investidores qualificados dificilmente serão ressarcidos pelo badbank, que entrará em breve em processo de liquidação e não temativos suficientes para pagar a todos os credores. Os grandes perde-dores serão essencialmente fundos de investimento internacionais,

com o BlackRock e o Pimco à cabeça, de acordo com a Bloomberg.Com esta operação o Novo Banco aumentou os rácios de capitalpara 13%.Impacto do colapso da PEmbora a Segurança Social não seja afetada pela capitalização doNovo Banco, a carteira do fundo foi prejudicada com um dos da-nos colaterais da queda do universo Espírito Santo - o colapso daPortugal elecom.O Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social tem umareserva estratégica que investe em participações consideradas de

longo prazo no capital de empresas que poderão represen

teresses estratégicos do Estado português. Por via dessa resfundo é acionista da P SGPS, atual Pharol. A participaçãoera superior a 2% da P, um investimento de 109 milhões. Nde 2014, essa posição estava avaliada em apenas 17,5 milhõtas as contas, as ações foram vendidas com uma perda de qumilhões de euros.Entretanto, já em março deste ano, o instituto que gere os da Segurança Social desinvestiu na operadora de telecomuni vendendo ações e reduzindo a participação para 1,593%, deassim de ser um investidor qualificado.

Canadiano encontrado morto numa tenda

A nacionalidade do cidadão foi determinada pela carta decondução na sua posse, ao que diz a Polícia.Um cidadão canadiano foi encontrado morto no sábadonuma tenda, numa mata em Vila do Conde, informou sába-do o Comando-Geral da GNR.

A nacionalidade da vítima foi determinada pela carta ddução que tinha em sua posse.O corpo do homem foi transportado para o instituto ddicina legal mais próximo para ser autopsiado.Não foram dadas mais informações sobre o caso.

Ele volta já...

Paulo Portas, o líder centrista, que foi até há pouco, vi-ce-primeiro ministro de Portugal, acaba de anunciar quedeixa o lugar de líder do CDS PP. Nas razões aduzidas, falanum cansaço democrático, num apelo aos mais jovens doseu Partido e em razões pessoais. Muito poucas as razõespara quem, aos 53 anos, atingiu os píncaros, senão da fama,pelo menos da notoriedade. De resto, o seu estilo de ser –como político até recentemente e como jornalista anterior-mente – não o deixa atirar de pantanas o cargo e a fama...sem outras razões.Para muitos analistas que já lemos, a saída de Paulo Portasnão é... para sempre. erá, quando muito, a força que deuao seu “irrevogável”, quando de ministro meio apagado deum Governo liderado por Passos Coelho, acabou por in-tegrar o mesmo Executivo mas em posição maior, quasecimeira.Entram os analistas pela porta grande das especulações.E vêem o novo Presidente da República (que tudo parecedar a entender poder ser Marcelo Rebelo de Sousa) a nãogostar muito do estilo de Pedro Passos Coelho e de PauloPortas, entendendo ser melhor o apoio à situação actual ea manutenção do “status quo” com António Costa a dirigiro Governo. Sem mexer uma palha para facilitar a vida aossocialistas, sim, mas a fugir à tentação de apoiar o seu par-tido e os que lhes dão o seu aval.Paulo Portas estaria, assim, em compasso de espera, vendo(de longe ou de perto) p desgaste do seu próprio partido edo (até aqui) parceiro da coligação que foi às eleições. Sim,porque ele próprio – arguto como é – entende que Marce-lo não há-de querer fazer uma “melhor cama” à coligaçãocujos parceiros apenas aceitaram dar conselhos aos mili-tantes respectivos para o apoiarem. Não o consideraramcandidato próprio.Paulo Portas estaria assim em compasso de espera. A rilharos dentes para não chorar... não estar lá dentro, para fa-zer das suas. Só que a antecipar a certeza de voltar, depois,como “salvador” de um centro que, pelos vistos, ainda nãotem um eleitorado tão fiel assim. “Salvador” é, no fundo,o que ele gosta de ser. alvez para ficar na História. alvezpara inscrever o seu nome nos anais de uma outra época.Com 53 anos de idade, ainda tem tempo para isso... - CG

*O eurodeputado tem sido apontado como um dos principaiscandidatos à liderança dos centristas.

*Segurança Social escapa a perdas com Novo Banco

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  Portugal . 104 Janeiro 2016

A PSP tem a Operação Festas em Segurança no terreno desde14 de dezembro. Já registou seis mortes em acidentes de trân-sito. Já a GNR teve seis mortes entre 16 e 23 de dezembro.Apenas iniciou a Operação Natal ranquilo no dia 24 e con-tou sete vítimas mortais até dia 27. Entre essa data e o dia 31(início da Operação Ano Novo), a GNR registou três mortes.Na ação especial, que termina amanhã, estavam ontem con-tabilizados outros quatro mortos.

Nuno Sadio foi a vítima registada em Arraiolos. Morreu pe-las 06h20 a poucos metros de casa. O carro partiu uma veda-ção e capotou até bater numa árvore. inha estado a passarmúsica na festa de um hotel em Évora.

Em Albergaria-a-Velha, o acidente ocorreu no dia 31, às12h30. António Augusto Costa, de 37 anos, seguia sozinhono seu BMW. Despistou-se na A25, junto ao nó do Carvoei-ro, no sentido Aveiro-Viseu. A vítima mortal era natural deSever do Vouga, onde vivia com a mulher.

*DJ morre após noite de trabalhono Fim de Ano. É o Diário de Notícias - Ágata Rodrigues, Pedro Galego, Sér-gio A. Vitorino – que o conta. Pelo menos 26 pessoas mor-reram nas estradas portuguesas desde o dia 15 de dezembro- quando se deu a primeira morte no âmbito das operaçãomontadas por PSP e GNR para o período das festas de Natal

e Ano Novo.

No último dia de 2015, um homem de 37 anos morreu naA25, em Albergaria-a-Velha, e outro na A15, em Rio Maior.

Na madrugada de sexta, um homem de 35 anos morreu numdespiste em Igrejinha, Arraiolos, quando voltava a casa de-pois de ter atuado como DJ numa festa de Fim de Ano.

Durante a tarde, outro despiste, na Vendinha, Évora, vitimouum homem na casa dos 60 anos.

Assaltantes fazem explodir caixa

multibancoentativa de assalto provocou danos materiais mas os assal-tantes puseram-se em fuga sem ter levado qualquer valorUma caixa multibanco explodiu na madrugada de sábadona Amora, concelho de Seixal, Setúbal, na sequência de umatentativa de assalto, provocando vários danos materiais, disseà agência Lusa fonte da Direção Nacional da PSP.

Segundo a mesma fonte, a tentativa de assalto perpetradapor mais de uma pessoa, ocorreu cerca das 05:00, na caixamultibanco localizada nas instalações do Clube Desportivo eRecreativo Águias Unidas.

Os suspeitos puseram-se em fuga sem terem levado qualquer valor e as investigações estão a ser e fetuadas pela PSP e pelaPolícia Judiciária, acrescentou a fonte policial.

26 pessoas morrem na estrada durante as festas

Lei do Tabaco rende semilhões ao Estadoem oito anos

Guarda, uma cidade bem

preparada para a neve?

A Câmara Municipal da Guarda apresentou, na terça-feira, o

Plano Operacional Municipal para episódios de Neve, o qual visa garantir uma «resposta adequada e articulada, de modoa evitar ou minimizar» consequências provocadas por estefenómeno meteorológico.

Como conta o jornal “A Bola”, na ocasião, o presidente daautarquia, Álvaro Amaro, garantiu que «a cidade está prepa-rada, com meios materiais e humanos para enfrentar situa-ções de gelo e de neve». O autarca informou que o dispositivode intervenção foi reforçado, sendo agora constituído por 85

 veículos e 191 meios humanos operacionais de diversas ins-tituições e entidades - recorde-se que, no período homólogoanterior, era formado por 49 equipamentos e 143 homens.

A topografia da cidade, com muitos declives, sobretudo nospontos mais elevados, é um dos problemas a que o docu-mento pretende fazer face, nomeadamente porque, após uma

tempestade, «fica rapidamente condicionada», obrigando auma rápida intervenção para garantir corredores de acesso,nomeadamente às urgências da Unidade Local de Saúde,através da limpeza da Via de Cintura Externa da Guarda.

Neste particular, Álvaro Amaro lembrou que este ano «foramintroduzidas algumas alterações importantes, nomeadamen-te na atualização de entidades e organismos de apoio, atuali-zação de ruas a interditar e circuitos de intervenção».

Neve igual a desenvolvimento

Com estas medidas entende a Câmara que a cidade mais altade Portugal está bem preparada para fazer face à queda deneve.

«A neve é sinónimo de desenvolvimento e não de constran-gimento. Nevou na Guarda? Venham desfrutar desta belezanatural. Somos a cidade mais alta e mais formosa. Queremosmudar a ideia de que quando cai neve parece que veio umadesgraça que impede as pessoas de visitarem a Guarda. Que-remos precisamente o contrário, queremos que as pessoasassimilem a Guarda como um destino turístico de inverno»,defendeu Álvaro Amaro, concluindo:

«Queremos ser uma cidade preparada e não uma cidade blo-queada.»

A legislação sobre o tabaco, queproíbe fumar na maioria dosespaços fechados e que entrouem vigor no dia 1 de janeiro de2008, rendeu ao Estado portu-guês cerca de seis milhões deeuros em coimas.

Segundo os dados da ASAE, di- vulgados à Rádio Renascença,

nos últimos oito anos houtotal de 2.841 processos dtraordenação.

O ano mais rentável fo2014, com o Estado a g1,7 milhões de euros em

tas. Já o ano de 2010 foiregistou menos processoapenas 550 casos.

Pelos vistos, é igual para todos,incluindo lisboetas. Cada pes-soa com mais de 13 anos quedurma na capital, seja em ho-

tel de cinco estrelas, pensão ouunidade local de alojamento,começa a pagar um euro pornoite sobre o valor da estada já apartir do primeiro dia do ano. Ataxa turística municipal (M),aprovada pela Câmara Munici-pal de Lisboa em dezembro de2014, chega carregada de polé-mica e divide os agentes econó-micos. Há mesmo quem afirmeestar a ser incentivada a “econo-mia paralela”.A autarquia prevê arrecadar15,7 milhões de euros em 2016que deverão reverter para oFundo de Desenvolvimentourístico de Lisboa. Uma espé-

cie de “mealheiro” destifinanciar, em exclusivo, mentos no setor do turism

Como conta o “Diário tícias”, foi à boleia desteque a Câmara de Lisboquistou a simpatia da Ação da Hotelaria de Ppela M, da qual estão apenas hóspedes que, co vadamente, tenham de na capital para obtenção  viços médicos. O delegLisboa, Luís Alves dos percebe a apreensão qugerada num ano em qutor estava em alta, assegu10,7 milhões de dormidLisboa, entre janeiro e orepresentando mais 6,8que no mesmo período d

*A neve é sinónimo de desenvolvimento e não de constrangimento  Vai dormir num hotelde Lisboa? Agora já tem de pagar taxade um euro

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Conceição Baptista

Claro que sabemos - todos nós sabemos... - que constitui hoje

um lugar comum armar-se que vivemos na era da comunicação

sem fronteiras, tal é a evidência desta realidade. Também se diz

que somos hoje um povo esclarecido e informado... graças à

tecnologia moderna, que tem o poder de informar sobre tudo...

e também, por vezes, de desinformar... pelo menos, na minha

opinião, pois sobre a paz, o amor ao próximo e a solidariedade,

 pouco ou nada diz.

 No entanto... não faz sentido discutirmos, seja a que pretexto

for, o acesso à informação. O que devemos discutir e avaliar é

que tipo de informação, que qualidade, que rigor, que ética, e

que meios de informação precisamos e queremos. A importância

e a escolha da leitura também fazem parte do esclarecimento

e aprendizagem, como também é muito importante ter umavisão crítica sobre o que lemos e ouvimos. E procurar... sempre

 procurar... o signicado, para além das aparências...

E se formos a avaliar o que tudo isso nos trouxe, e nos traz, não

sei qual o lado da balança que mais pesa... se o da sabedoria

 popular, se o acesso à informática de hoje.

A “internet” é, muitas vezes, um mundo de fantasia, com

luzes resplandecentes, que, fácilmente, pode distrair... e roubar

o interesse à leitura de um bom livro, até interromper uma

interessante conversação, ou ignorar o valor de um diálogo.

Claro que, como tudo, a “internet” tem o seu lado positivo e é

necessário encontrá-lo, para que a humanidade avance, rumo ao

 progresso.

Hoje, quase toda a gente tem acesso á “internet”, o que traz

ao mundo uma forma de comunicação sem precedentes. Mas

também tem contribuído para a destruição de muitos valores.

Como as histórias de encanto, contadas à noite ás crianças, e a

adultos, nos serões, foram substituídas, em muitos casos, por

 jogos violentos, que não são senão uma invenção de negócios e

de lucros e que podem afectar o desenvolvimento das crianças

e dos jovens.

Existe, a nível escolar, programas excelentes na “internet”,

que são coordenados pelos professores. Mas mesmo esses

 programas nem fazem sombra às histórias contadas, pelos avós,

com imaginação e muito carinho.

Ainda, este mundo moderno de correrias e de electrónicos, não

nos deixa tempo para nada... e as livrarias são cada vez menos

frequentadas. E co a pensar... se o futuro não nos reserva

um mundo sem livros, sem histórias, sem criatividade e... sem

sonhos.

Mas... como eterna idealista, que desejo continuar a ser... quero

continuar a sonhar, com um futuro onde se possa juntar o bom

da informática moderna, com os valores e a sabedoria do Povo!

O secretário executivo nacional da Casa-CE Leonel Gomes reiterouna terça-feira que o julgamento dos 17 activistas acusados decrimes de rebelião e actos preparatórios de golpe de Estado é mais

 politico do que jurídico.

Gomes, que iniciou uma visita aos denominados revus, considerouhaver dois pesos e duas medidas para o uso da prisão domiciliar.

Aquele dirigente opositor esteve com Luaty Beirão, NélsonDibango, Nito Alves.

Leonel Gomes não conseguiu falar com Albano Bingo Bingo porter-se deslocado ao Hospital-Prisão São Paulo para atendimentomédico, que infelizmente não teve.

“Este processo tem tudo de político e absolutamente nada de jurídico, eles zeram aquilo que é o inverso da pirâmide do direito processual penal, que é investigar para prender, eles prenderam para investigar”, denunciou Gomes que apelou à “consciência do jurídico para se sobrepor ao político para que a justiça seja feita”.

O dirigente da Casa-CE usou um outro caso, o da Net ou Gindungo, para dizer que o juiz usou dois pesos e duas medidas, relativamenteà nova lei.Leonel Gomes prossegue a sua visita aos demais presosacusados de crimes de rebelião e tentativa de golpe de Estado.

A defesa dos jovens acusados de actos preparatórios de rebelião emAngola promete apresentar um recurso de anulação da totalidade detodo o processo de julgamento.

04 Janeiro 201618 . Ler e contar

Continuara Sonhar...?

 Angola em 2016: Entre a economiae as liberdades

Pedro Capracata justifica a sua tese socorrendo-se dos direi-tos costumeiros praticados e aceites em muitas comunidadesde AngolaAngola inicia ano novo com novos preços de combustíveisGoverno anunciou o fim de subsídios ao gasóleo. Preços dagasolina e gás também sobemAngola inicia o ano novo com combustíveis mais caros .O governo anunciou que a partir de agora acabaram os sub-sídios ao gasóleo cujo preço sobe de 90 Kwanzas para 135Kwanzas o litro.

Por outro lado o preço da gasolina, já a ser comercializalguns meses sem subsídios, sobe de 115 Kwanzas paKwanzas o litro.Além do gasóleo e da gasolina, também o petróleo ilumte e o gás doméstico sofrem aumentos a partir de agorOs preços dos combustíveis em Angola têm vindo a atar regularmente desde o início do ano passado quand

 verno iniciou um programa de redução de subsídios .Os subsídios aos combustíveis estavam avaliados em

mente em vários milhares de milhões de dólaresO Fundo Monetário Internacional tem vindo a advfim desses subsídios afirmando que isso deve ser usaprogramas de apoio aos mais pobres que não beneficiasubsídios aos combustíveis.O ministério das finanças angolano concorda com eslise afirmando em comunicado afirmando que a adop“preços realistas “ e o reforço dos programas de cunhopermitem reduzir as desigualdades sociais, na medique o valor da subvenção em termos absolutos beneficaos grupos mais favorecidos, e para os derivados do peestimula a prática do contrabando do combustível nos

 vizinhos”.Analistas afirmam que o aumento dos preços dos com

 veis irá necessariamente resultar num aumento do cutransportes e devários produtos.

“Julgamento dos activistas é mais políticdo que jurídico”, diz Casa-CE

Diálogo social com o patronato e com o Estado visando amanutenção dos postos de trabalho são, para o secretário-geral da UNA Confederação Sindical, Manuel Viagem, osgrandes desafios para 2016.O líder da maior central sindical angolana considera que

outro desafio será o de trabalhar com os associados para au-mentarem o seu nível de competência e de disciplina.Para o advogado Pedro Capracata um dos grandes desafiosque se pode colocar a Angola em 2016 deverá ser a buscaum outro sistema de justiça baseado nos usos e costumes dosangolanos, trabalhá-lo cientificamente.O jurista revelou que em 40 anos de Independência , Angolamandou para as cadeias mais de 25 mil cidadãos o que, paraele, significa que os visados não se revêem na justiça basea-da nos costumes greco-romanos.

Os advogados de defesa argumentam que o juiz da causa uma previsão da pena a aplicar aos seus constituintes.

Associação Cívica 27 de Maio

A Associação Cívica 27 de Maio está disponível para ajuactivistas angolanos em prisão domiciliária a terem acassistência médica desde que seja solicitada para o efeito.

A garantia foi dada pelo vice-presidente daquela organAlfredo Fragoso.

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  Fernando

Cruz Gomes

 A ternurade um dia frio

04 Janeiro 2016   Ler e contar . 1

Irão ameaça: sauditas vão pagar “preçoelevado” por terem morto Nimr al-Nimr

A execução do líder xiita Nimr al-Nimr, figura da contestação con-

tra o regime saudita, está a revoltar Libano, o Irão e o Iemen. Ehá, entretanto, muitas vozes a fazerem-se ouvir sobre o assunto.O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha manifestapreocupação com a execução do líder xiita Nimr al-Nimr. “Esta ex-ecução reforça as nossas preocupações sobre o aumento das tensõesnaquela região”.O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros britânico jádeclarou que o “Reino Unido se opõe à pena de morte em todas ascircunstâncias”.A Amnistia Internacional também já veio dizer que o que se passoué “profudamente errado” recordando as “sérias preocupações quemanifestou sobre as acusações e o julgamento”.No twitter, Ayatollah Ali Khamenei publicou um tributo a Nimral-Nimr condenando a execução. No seu site comparou o regimesaudita ao Estado Islâmico.

O porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano,Hossein Ansari Jaber, afirma que a Arábia Saudita vai pagar um“preço elevado” pela execução do dignitário religioso xiita NimrBager al-Nimr.“O governo saudita apoia, por um lado, os movimentos terroristase extremistas e, ao mesmo tempo, utiliza a linguagem da repressãoe da pena de morte contra os seus opositores internos (...) ele [gov-erno] vai pagar um preço elevado por estas políticas”, disse AnsariJaber, citado pela agência de notícias iraniana IRNA.

47 pessoas mortasAs declarações de Ansari Jaber surgem na sequência do anúncio daexecução, na Arábia Saudita, de 47 pessoas condenadas por terror-ismo, entre as quais a Nimr Baqir al-Nimr, figura da contestaçãocontra o regime saudita.Libano e Iemen já avisaram que a execução do Xeique Nimr Al-Nimr é “um erro grave que vai levar à queda da família real daArábia Saudita”.

O irmão do líder xiita também já reagiu à sua morte, advertindoque poderá desencadear uma reação de “ira dos jovens xiitas naArábia Saudita”, ao mesmo tempo que apelou à calma.“Esta ação provocará a cólera dos jovens”, disse M. Nimr à agênciaFrance Presse (AFP), acrescentando: “Espero que seja um movi-mento de protesto pacífico”.

Há manifestações de protesto, nomeadamente, na Arábia Sauditana cidade de al-Awamiyah e em Karachi no Paquistão. No Bahrain,em particular na cidade de Sitra, há protestos violentos nas ruas.Na Arábia Saudita, as forças de segurança estão em alerta máximoe já foram enviados, por exemplo, militares para Qatif para conteros protestosEm defesa da decisão da Arábia Saudita, o ministro dos NegóciosEstrangeiros dos Emirados Árabes Unidos declarou que as ex-ecuções são “uma mensagem clara contra o terrorismo e contraaqueles” que ameaçam a unidade da soceidade e a paz social doreino”.O Bahrain também já veio defender que são necessárias todas asmedidas para “enfrentar a violência e o extremismo”.O dignitário religioso xiita Nimr Bager al-Nimr, um acérrimo críti-co do regime saudita, foi condenado à morte em outubro de 2014por rebelião, “desobediência ao soberano” e “porte de armas”. O di-rigente religioso esteve na liderança dos protestos da população xii-ta em 2011 e 2012 no leste da Arábia Saudita, onde são maioritários,num país em que predomina o islamismo sunita, praticado por 85%

dos 30 milhões de habitantes.Estas são as primeiras execuções de 2016 na Arábia Saudita, umpaís ultraconservador que executou 153 pessoas em 2015, segun-do uma contagem realizada pela agência France Presse (AFP) combase em números oficiais.A lista dos executados não inclui o sobrinho de Nimr Baqir al-Nimr, Ali al-Nimr, que tinha 17 anos quando foi preso na sequênciade protestos.

O dia estava lindo. Mesmo fazendo um pouco de friainda tempo que não exigia os casacos de gola altaagasalhos que o Inverno ia pedir em breve. De resto,Sol esparramava a sua luz por toda a parte. Batia às pde todos que, por norma, o não tinham por companh

 Naquele dia, homem velho entendeu que deveria sua passeata.

Deambular por aí sem destino algum. Talvez em demdo Prestes João das coisas perdidas. De resto, lera al

 – quando ainda lia – que a solidão não é boa conselhele, de facto, não queria estar só. Foi andando, andansem destino.

Dormira mal, ensimesmado como andava com problmuitos. Que, mesmo sendo dos outros – não eram não, que os anos já lhos tiraram de cima... – aind

 bordejavam os sentimentos e a alma.

Sem saber como nem porquê, estava frente a um jardinfância, um day care à maneira de cá. Escondia-seninguém o ver. Mas ele via.

Os meninos que chegavam trazidos pelas mães,rumavam, depois, para o trabalho duro em busca doOs meninos – ai os meninos...! – olhavam, com sembtriste, para a mãe que os deixava. Alguns até desataa chorar.

O mais triste – aquele ali... – era ele mesmo. Via a ajoujada, também ela de pranto molhado. Era ele, simmãe... era a sua. Que o abraçava, abraçava... mas tamtinha de se ir embora. Rápido, muito trápido, paramenino lhe não ver as lágrimas.

O menino – ele, menino, no espelho da alma reect

entrou na sala. A senhora lá dentro até parecia simp Não lhe substituía, no entanto, a mãe. E a conversatambém ele ouvia, não lhe mitigava as saudades da E os livros que lhe liam não substituíam as histórias avô velho lhe contava...

O velho feito menino saiu ao intervalo. Não lhe agrao rame-rame do day care rico e grande mas sem corSe ele até o deixava sair sem reparar que faltava um

Um... que estava agora por ali, parado, à porta da edos meninos grandes que se compraziam em chamaas honras de tudo. E discutiam as guerras longínquque lhes falavam lá em casa. E que as Televisões – umuma forma e outra de outra bem diferente – não parde atirar aos ares.

O menino-velho ouvia. Rilhava os dentes para não ca mágoa de ver tudo aquilo. De entender tudo aquilo

 Não se foi embora... porque já não conseguiu ter forsó entendeu a mágoa de estar quase desmaiado, quum menino-menino se lhe acercou. Sem que eapercebesse... o menino- menino pegou-lhe pela mão

Chamou-lhe um nome ternurento. Pensou que ele e perdido e foi dando voltas e mais voltas para o levarcasa. Quando lá chegou... viu que era a sua própria Que tinha por ali todas as suas coisas.

E ele, o menino-menino, era ele mesmo. Sim... simmenino-menino sou eu. Vi-me agora mesmo ao espe

*Libano, Irão e Iemen estão revoltados com a execução.Há manifestações de protesto em países da região.

 Ataques aéreos no primeiro dia do anomatam 50 jihadistas

As autoridades iraquianas informaram que pelo menos 50elementos do Estado Islâmico morreram, sexta-feira, comoconsequência de ataques aéreos perpetrados pela coligaçãointernacional, liderada pelos Estados Unidos, em Nínive, Ira-que.

O local é controlado pelo grupo radical sunita desde 2014.

Além disso, o bombardeamento destruiu e incendiou oito veículos militares, incluindo dois carros armadilhados e ar-mamento pesado.

Nas últimas 24 horas, a coligação levou a cabo mais de 20ataques aéreos.

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 Paulo Alves – Carlos MoreRomain Grosjean espera regressar

à Renault

20 . Automobilismo 04 Janeiro 2016

Ainda mal saiu… e já está a pensar no regresso. É esta a posição do francês Romain Grosjean após ter sido concluí-do o negócio de compra da Lotus e consequente regresso daRenault à Fórmula 1. O piloto iniciou a sua carreira na mo-dalidade com a casa do losango e é por isso que agora veioa público manifestar o seu desejo de um reencontro futuro.“Enstone é um grande capítulo da minha vida” referiu ao Au-toSport inglês. “As pessoas que lá estão são amigos e famíliae conheço todos os cantos daquela casa. Houve anos em queaté lá estive no dia de natal. Quando vivia no Reino Unido, iano dia 24 com o meu cunhado”, contou.

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Após quatro anos de ligação à Lotus, Grosjean decidapós a incerteza que rodeava a equipa (esteve por iras vezes envolvida em problemas nanceiros), aceit

oferta de Gene Haas para correr na nova equipa com odo patrão norte-americano mas, mais do que isso, apoio técnico e os motores da Ferrari. O francês já aque espera impressionar os executivos de Maranello ecom isso um lugar na Ferrari no futuro, mas a decirepresentar a Haas foi tomada sem saber que a Renauregressar à Fórmula 1 como equipa.“Foi difícil sair, mas não estarei muito longe deles no pck. E quem sabe? Talvez em três, quatro anos, eles con

 produzir um carro capaz de lutar pelo campeonato dodo, liguem-me e digam-me ‘vamos vencer juntos’. Sideal. Como francês seria fantástico.”Com o regresso da Renault no comando da fábrica dtone, Romain Grosjean acredita que a equipa tem con

 para colar-se aos lugares da frente:“É uma equipa campeã do mundo. E as vitórias em 22006 não foram assim há tanto tempo. Existe muito poem Enstone. Sei-o há muito tempo e eles também, mascil prová-lo quando não se têm as ferramentas necessconcluiu.

Novo MercedesClasse E camufado.

10ª geração do Mercedes-Benz Classe E está pronta.A décima geração do Mercedes-Benz Classe E ainda não foidesvendada mas já anda pelo mundo há quatro anos. Camu-flada, claro...Veja a quantidade de trabalho que está por detrás de umnovo modelo da Mercedes-Benz.Neste caso, foram 48 meses de desenvolvimento, com 1200protótipos envolvidos, 1,6 milhões de quilómetros percorri-dos em vários países.O novo Mercedes-Benz Classe E passou por testes de condi-ções extremas, em latitudes que o submeteram a temperatu-ras entre os 32 graus negativos e os 60 positivos!Só o sistema de travagem autónoma de emergência foi veri-ficado 10 mil vezes.Outro número importante que gostaríamos menos de co-nhecer: foram utilizados neste lote de protótipos nada menosque... 3500 metros quadrados de película de camuflagem...A Mercedes-Benz vai desvendar o novo Classe E no salão deDetroit, que abre de 11 a 24 de janeiro de 2016.

Nada menos que 54 carros estão inscritos para o Roar Beforethe Rolex, a sessão oficial de testes para as 24 Horas de Dayto-na. A lista de inscritos para a corrida não deve crescer muitomais, mas já é uma grelha de respeito para a primeira jornadado IMSA Weatherech SportsCar Championship.

rês pilotos portugueses vão participar nos testes: João Bar-bosa e Filipe Albuquerque na Action Express Racing e PedroLamy na Aston Martin Racing.

Dos 54 participantes, nada menos que 13 estão na categoriade protótipos, mais cinco do que os que vão alinhar em to-das as jornadas do campeonato. Sete carros são Daytona Pro-totypes, os dois Corvette da Action Express, e as máquinasidênticas da WR e da Visit Florida; os dois Riley-Ford daChip Ganassi Racing, e o Riley-BMW da Highway to Help.Em LMP2, alinham os dois Mazda da renomeada Mazda Mo-torsports (gerida pela Speedsource), agora com motor a gaso-lina; os Ligier-Honda da MSR e da Extreme Speed; o BR01 daSMP Racing, em estreia nos Estados Unidos, e o DeltaWingda Panoz DeltaWing Racing.

Ferrari California T de 2016 recolhe

devido a perigo de incêndio.

O problema está no risco de fuga de combustível no com-partimento do motor, que por sua vez pode dar origem a umincêndio.As recolhas aos concessionários começaram no passado dia14 de dezembro de 2015, nos EUA.A falha afeta modelos fabricados entre o passado dia 8 desetembro e o dia 9 de novembro de 2015.A causa da potencial falha que pode dar origem à fuga degasolina está numa peça defeituosa fornecida por um fabri-cante de componentes fornecedor da marca italiana.Já no verão passado a Ferrari americana foi forçada a reco-lher cerca de 800 veículos devido a potenciais problemascom os airbag fabricados pela empresa akata.Em comunicado, a Ferrari americana informa os proprietá-rios dos modelos California envolvidos para se deslocaremà rede de assistência a fim de serem feitas as reparações, semquaisquer custos para os mesmos.O Ferrari California é um coupé-cabriolet equipado comum motor V8 biturbo de injeção direta com 560 CV de po-tência, capaz de acelerar dos zero aos 100 km/h em 3,6 se-gundos.

54 carros nos testes das 24 Horasde Daytona

Estão inscritos oito carro na divisão monomarca de Ptype Challenge, nada menos que 11 GLM, incluindo oCorvette oficiais, os dois novos BMW M6 oficiais, os do

 vos Ford G, os dois Porsche 911 da Porsche North Ame três Ferrari 488 GE, inscritos pela Risi, Scuderia e SMP Racing. Em GD estão 22 carros, agora todoscom a estreia de vários Audi R8 e Lamborghini Huraca

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  De tudo um pouco . 204 Janeiro 2016

Cristiano Ronaldo:«Nem sequerDeus agradou a todos»

O internacional portuguêsconcedeu uma entrevista ao

 jornal espanhol El Mundo,que foi publicada, ontem,domingo, na qual abordaalguns pontos da sua perso-nalidade.

«odo o mundo pode pen-sar o que quiser. Vou para acama todos os dias de cons-ciência tranquila e durmobem. Não podemos viverobcecados com o que os ou-tros pensam de nós. Se assimfor, não vivemos. Nem se-quer Deus agradou a todos»,

afirmou Cristiano Ronaldo,reconhecendo que muitosgestos que faz nos relvadostêm impacto na imagem quetransmite:

«Saem-me com naturalida-de, não os planeio, faço-osporque não gosto de perder,mas às vezes arrependo-me.»

«Se sou assim, se tudo o queconsegui no futebol foi porser assim, não me podempedir para mudar. Se me pe-dem para melhorar, aceito,mas mudar é muito compli-cado», vincou CR7.

Só para rir...

Mourinho tem proposta da ”pior equipado Mundo”O Íbis Sport Club, clube que participa na segunda divisão docampeonato regional do estado de Pernambuco, divulgou,nas redes sociais, o inusitado contrato que estaria dispostoa oferecer a José Mourinho com um único propósito: perder.

«Pelo presente, ratificamos a V. Ass. Nossa proposta para que você seja nosso treinador, não daremos garantia de continui-dade em nossa equipe, caso o time tenha uma sequência deduas vitórias (no máximo) ou títulos. No momento é o quepodemos fazer por você, já que o mesmo encontra-se semclube», pode ler-se na original proposta, válida por dois anos,divulgada no witter.

O salário proposto é, igualmente, rocambolesco, incluindo«uma cesta básica» e um animal (gato ou cão são as alterna-tivas) por cada jogo perdido, prevendo ainda um aumentoimediato em caso de derrota por goleada.

Boas exibições e títulos redundariam na imediata resci vínculo entre as partes.

O Íbis Sport Club ostenta, com aparente orgulho, o esde «pior equipa do Mundo» no Livro de Recordes doness, distinção atribuída pela sequência de quase quatrsem ganhar qualquer jogo, entre julho de 1980 e jun1984.

José Mourinho encontra-se de férias no Brasil, em Alto, Pernambuco.

Encontrado menino que esteve 19 horas perdidoem oresta da Catalunha

cara, o pequeno Jordi foi encontrado a alguns quilómetcasa de turismo rural onde a família planeava passar ode onde desaparecera.

Entre voluntários, bombeiros, polícia e Proteção Civi veram envolvidas na busca mais de 500 pessoas de difepontos da Catalunha.

Desaparecido desde as 17.00 horas de 31 de dezembro de2015, numa zona montanhosa perto de Girona, na Catalu-nha, o menino espanhol de três anos foi encontrado na sex-ta-feira, pouco depois do meio-dia, por proprietários de uma

quinta.

Apesar de apresentar sinais de hipotermia e escoriações na

 Alemanha abre a sua primeira

“autoestrada para bicicletas”* São... cem quilómetros de estrada exclusiva para bicicletasA Alemanha acaba de abrir o primeiro troço da sua “autoestradapara ciclistas”. Esta ideia, que nasceu na Holanda e na Dinamarca,significa que se pode viajar de bicicleta sem partilhar a estrada comcarros ou peões durante vários quilómetros - neste caso, a ciclovia vai ter mais de 100 quilómetros, juntando dez cidades e quatro uni- versidades.A Agence France Presse noticia que acaba de abrir o primeiro tro-ço desta “Autobahn”: tem apenas cinco quilómetros, mas já permiteaos ciclistas experimentar a ciclovia, que tem sido louvada comouma alternativa à deslocação por automóvel e uma boa forma de au-mentar a atividade física nas pessoas que trabalham em escritórios.O porta-voz do grupo de desenvolvimento regional RVR, Martinoennes, disse à France Presse que mais de dois milhões de pessoas vivem a menos de dois quilómetros de distância desta autoestra-

da para bicicletas, e poderão usar parte dela nas suas deslocações

diárias. Um estudo do RVR indica que, quando a estrada concluída, poderá tirar das estradas até 50 mil carros todos oA estrada liga as cidades de Duisburg, Bochum e Hamm, e parte dela foi construída no trajeto dos carris de uma linha dboio que foi desativada, na região industrial de Ruhr.Os 100 quilómetros de ciclovia vão custar cerca de 180 milheuros, financiados em parte pela União Europeia, em pargrupo RVR, e também pelo governo local. O governo fede

mão não disponibiliza fundos para a construção de ciclovias

8/20/2019 ABC n 290 Compact

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Uma das alternativas que têm sido avançadas pelos analissetor nanceiro aponta para a redução da participação atual no BFA , vendendo uma parte da posição à Unitel e torndessa forma o acionista minoritário.

A oposição de Isabel dos Santos já teve repercussões. Isto pa operação está sujeita à aprovação do Banco Nacional de Aque, no dia 10 de dezembro, informou o BPI de que só anal

 pedido quando o banco chegar a um acordo com a Unitel.

Além do BNA, a nova holding depende da autorizaçvárias entidades, como o Banco Central Europeu, o BanMoçambique e o Banco de Portugal. O BPI precisará ainOK da Autoridade Tributária e Aduaneira para que seja apo regime de neutralidade scal à operação. O aval da Caixade Depósitos, parceira no BCI, é outra das condições. Os pado conselho scal e do revisor ocial de contas do BPI jáobtidos.

A nova sociedade, com o capital social de 46 milhões de será cotada em bolsa e cada ação do BPI corresponderá umda holding.O board de Fernando Ulrich solicitou a convocação dassembleia geral para breve, na qual será apreciado e vo

 projeto de cisão.

O conselho de administração do BPI decidiu avançar com o processo de separação de ativos africanos, apesar do voto contra deIsabel dos Santos, a segunda maior acionista do banco.O aval da empresária angolana é uma das dez condições essenciais

 para a operação ter sucesso. No entanto, apesar de não ter sido possível chegar a um acordo com a detentora de 49,9% do BancoFomento de Angola (BFA) nos últimos três meses, a gestão do BPIdiz estar disponível para suspender o processo de separação deativos e adotar outra solução.“Entende o conselho de administração do BPI ser de iniciar este

 processo de cisão, sem prejuízo de, se entretanto a ultrapassagem dolimite de grandes riscos for por alguma outra via solucionada, esse

 processo vir a ser suspenso ou cancelado”, lê-se no comunicadoenviado à CMVM. Isabel dos Santos está contra a opção escolhida

 pelo BPI para cumprir as exigências do Banco Central Europeu ereduzir a posição aos mercados africanos, uma holding que agregaráas participações sociais correspondentes a 50,1% do capitalsocial no BFA, 30% do capital social no Banco Comercial e de

Investimentos (BCI) e 100% do capital social na BPI Moçambique.Além de deter 49% do BFA, através da Unitel, Isabel dos Santostem 19% do capital do BPI, através da Santoro.

Desde que o projeto foi apresentado, em setembro, decorreramvárias “conversações” entre o board do BPI, a Unitel e os doismaiores acionistas - os catalães do Caixa Bank e a Santoro. Oobjetivo era tentar encontrar uma solução que permitisse obter oacordo da empresária angolana, mas isso não foi possível.O processo de cisão avançou pela iniciativa do conselho deadministração, apesar do voto contra do administrador Mário Silva,que representa a Santoro. Na correspondência trocada com o BPI,a Unitel defendeu que “existem diversas alternativas que poderiamotimizar os interesses de ambas as partes e que estava disponível

 para as analisar e discutir”, refere o comunicado. As conversaçõesdecorreram de “forma construtiva mas até ao momento não

 permitiram alcançar os ajustamentos aos termos da cisão que permitissem conciliar aquele objetivo com os aspetos de ordemregulatória que se torna necessário acautelar”.

Economia portuguesa – Quedas da atividaderetalhista e industrial no mês de novembro,mesmo admitindo a reversão em dezembro daforte redução da produção de energia que estevena base da intensa descida da produção industrial

em novembro, levaram-nos a rever ligeiramenteem baixa a estimativa de crescimento em cadeiado PIB para o 4.º trimestre, em 0.1 p.p.,

prevendo-se agora um acréscimo entre 0.3% e0.5%, mas mantendo-se a previsão de crescimen-to anual de 1.5% para 2015.

A semana cou marcada pela divulgação de importantesdados macroeconómicos de atividade, como as leituras denovembro das vendas a retalho e da produção industrial,que mostraram comportamentos mensais negativos e es-

 pecialmente intenso no caso da indústria (-1.6% e -4.0%,respetivamente), mas com este muito mau resultado da

 produção industrial a estar em grande medida associadoà forte queda da produção de energia (-15.7%), que terásido afetada designadamente pela quebra do consumo deenergia para aquecimento, resultante do facto de se ter

tido um mês de novembro de temperaturas anormalmen-te elevadas para a época do ano, antevendo-se,assim, uma reversão deste comportamento no mêsde dezembro.

Ambas as variáveis apresentam um comportamentotrimestral negativo no 4.º trimestre, mas que se estimarevertido no caso da produção industrial, com oVAB do setor 

industrial a dever suportar a economia no trimestre, bemcomo o consumo privado, já que, não obstante dever serligeiramente penalizado pelas vendas a retalho, terá sidosuportado pelas vendas de carros e pelo consumo deserviços.

Estas quedas da atividade retalhista e industrial no mêsde novembro, mesmo admitindo a já referida reversão emdezembro da forte queda da produção de energia que es-teve na base da intensa descida da produção industrialem novembro, levaram-nos a rever ligeiramente

em baixa a estimativa de crescimento em cadeia daatividade económica no 4.º trimestre, em 0.1 p.p., como nosso indicador compósito para o PIB a apontaragora para um

acréscimo entre 0.3% e 0.5%, depois da estag-nação observada no 3.º trimestre, mas mantendo-sea previsão de crescimento anual de 1.5% para o PIB em2015, em aceleração (+0.9% em 2014).

Consumo privado cresceuConsumo privado terá crescido no 4.º trimestre,

mas suportado apenas pelas vendas de carros e

 pelo consumo de serviços, estimando-se uma ligeira

queda do retalho. Analisando com mais detalhe os dados

de atividade conhecidos na semana passada e começando

 pela ótica da despesa, em concreto pelo consumo priva-

do, rera-se a descida mensal de 1.6%, em novembro, das

vendas a retalho, mais do que revertendo a subida do mês

anterior (+1.0%) e representando a 2.ª descida nos últi-

mos três meses, caindo para níveis mínimos desde maio,

mas após um ciclo de cinco acréscimos, que tinham

colocado a atividade retalhista em agosto em ní-

veis máximos desde fevereiro de 2012. Em termos

trimestrais, as vendas a retalho apresentam, ainda sem

o registo de dezembro, uma queda de 0.8% no 4.º tri-

mestre, após terem expandido 1.5% no 3.º trimestre, um

comportamento que se prevê melhorado com os dados de

dezembro, mas com a variável a poder apresentar um li-

geiro contributo negativo para o crescimento do consumo

 privado no total do trimestre.

Ainda assim, o nosso indicador compósito para o consu-

mo privado aponta para um novo acréscimo do agregado

no 4.º trimestre, mas em desaceleração, depois de ter ex-

 pandido 0.5% no 3.º trimestre, com o agregado a dever

ter sido suportado no derradeiro trimestre do ano apenas pelas vendas de carros e pelo consumo de serviços.

Produção industrial caiu

Produção industrial caiu intensamente em novembro, mas

 penalizada pela forte quebra da produção de energia, que

se espera reversível em dezembro, antevendo-se, nesse

sentido, um novo acréscimo do VAB do setor no 4.º tri-

mestre. Na ótica da produção, foi, como referido, tam-

 bém conhecida a leitura de novembro da produção indus-

trial, que, segundo os dados ajustados de sazonalidade e

de efeitos de calendário, observou um forte decréscimo

mensal de 4.0%, mas depois de uma também intensa su-

 bida no mês anterior, que foi ademais ligeiramente revista

em alta (de +2.8% para +2.9%) e com este resultado a es-tar em grande medida associado à forte queda da produção

de energia (-15.7%), que terá sido afetada designadamen-

te pela quebra do consumo de energia para aquecimento,

resultante do facto de se ter tido um mês de novembro de

temperaturas anormalmente elevadas para a época do ano,

antevendo-se, assim, uma reversão deste comportamento

no mês de dezembro.

Comentário Semanal de Economia e Mercados Parceria ABC / MontePio – Semana de 28 de dezembro a 1 de janeiro

Economia Portuguesa – Quedas da atividade retalhista e industrialCom esta descida, a atividade industrial aliviou de

ximos desde julho, quando atingiu o nível mais el

desde agosto de 2011.

Em termos trimestrais, a produção industrial evidainda somente com os dados de outubro e nove

um decréscimo de 0.5% no 4.º trimestre, depois

ter caído 0.6% no 3.º trimestre, mas tratando-se d

comportamento que se estima revertido com os dad

dezembro, reetindo designadamente a já referida e

tável reversão do forte comportamento desfavoráv

 produção de energia observada no mês de novembr

O nosso indicador compósito para o VAB da indú

quando considerado o setor alargado (i.e. inclui

energia, água e saneamento), aponta para um acré

do setor no 4.º trimestre e em possível ligeira acele

depois de este ter expandido 0.3% no trimestre ante

 José Miguel Mo JoseMoreira@Montep

Holding africana do BPI nas mãos

de Isabel dos Santos

04 Janeiro 201622 . Ainda a tempo

O BPI também em “problemas”?

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referenciados.Durazest é, de facto, uma boa ajuda na melhoria daansiedade, ligada à impotência sexual, ejaculação precoce ,

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Portugueses estão agora a pagarmais por produtos essenciaisA partir de Janeiro, os portugueses estão a contar com au-mentos nos preços de eletricidade, pão, rendas ou telecomu-

nicações, enquanto os preços do gás, do leite e dos transpor-tes públicos deverão manter-se.Os preços do gás e do leite deverão manter-se, uma vez que,no primeiro caso, a atualização tarifária só acontece a 01 de

 julho para os consumidores que se mantêm no mercado re-gulado e que, no segundo caso, a associação do setor diz queaté ao final do primeiro semestre o preço do leite não deverásofrer alterações “a não ser que haja situações anormais”.ambém as tarifas dos transportes públicos de Lisboa e doPorto ficam inalteradas no próximo ano.Já o pão deverá sofrer apenas “pequenos ajustamentos” de2% a 3% em 2016, que terão pouco impacto no preço, ou seja,cerca de meio cêntimo por carcaça, segundo a associação dosetor.Eis alguns exemplos de como ficam os preços em 2016:Transportes Públicos - Os preços dos transportes públicosurbanos de Lisboa e do Porto - Carris e SCP, dos metros de

Lisboa e Porto e da ranstejo/Soflusa - vão manter-se inalte-rados, à semelhança do que aconteceu em 2015.Portagens - O preço das portagens sobe cinco cêntimos em2016, mas o aumento é limitado a 10% dos troços das autoes-tradas portajadas, mantendo-se inalteradas nas restantes, se-gundo o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.Já nas pontes 25 de Abril e Vasco da Gama, a atualização va-ria entre os cinco cêntimos (classe 1, em ambas as pontes) eos 15 cêntimos (classe 4, na ponte Vasco da Gama).A Infraestruturas de Portugal (IP) vai aumentar em cincocêntimos 34 das 550 tarifas de portagem das autoestradasque lhe estão concessionadas no próximo ano.

Água da EPAL: O preço da água vai subir em média 33 cênti-mos por mês para a maioria dos clientes domésticos da EPALa partir de 01 de janeiro, mas mantém-se a tarifa social e afamiliar.

Eletricidade:  As tarifas de eletricidade no mercado regulado vão subir 2,5% para os consumidores domésticos a partir de01 de janeiro, o que representa um aumento de 1,18 eurosnuma fatura média mensal de 47,6 euros.Já a tarifa social para os consumidores considerados econo-micamente vulneráveis terá um acréscimo de 0,9%, o quecorresponde a um aumento de 19 cêntimos numa fatura mé-dia mensal de eletricidade de 21,5 euros.Gás - As tarifas transitórias do gás natural ficam inalteradasa 01 de janeiro, uma vez que atualização tarifária no gás na-tural só acontece a 01 de julho para os consumidores que semantêm no mercado regulado.Leite - Até ao final do primeiro semestre de 2016, o preço doleite não deverá sofrer alterações “a não ser que haja situa-ções anormais que afetem o setor”, como um clima adversoou subidas da matéria-prima, disse o presidente da Associa-ção Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL), PauloCosta Leite.O litro de leite meio gordo UH, que representa mais de me-tade do leite consumido em Portugal, custa cerca de 52 cênti-mos, mas chega muitas vezes aos consumidores mais barato,fruto das “promoções agressivas” da grande distribuição quea ANIL contesta.Pão - O preço do pão deverá ter “pequenos ajustamentos de2% a 3% em 2016”, o que significa cerca de meio cêntimopor carcaça, disse à Lusa o presidente da Associação do Co-mércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares(ACIP), José Francisco Silva. O preço da carcaça ronda atual-mente os 12 a 16 cêntimos, pelo que comprar dez papo-secospode vir a custar mais cinco cêntimos.

*Poucas tarifas ficaminalteradas em 2016

elecomunicações - Os preços das telecomunicações de Vodafone vão subir em média 2,5%, a partir de 01 e

 janeiro, respetivamente, enquanto a NOS sobe os tarno primeiro dia de 2016, mas não revela o aumento méJá a Vodafone Portugal informa que a partir de 13 de jae conforme tem acontecido em anos anteriores, “existiratualização de preços, que varia de acordo com o servicausa, mas que em média se situará entre 2% e 3%”.Já a NOS, operadora que resultou da fusão entre a Ope a Zon, escusou-se a avançar o aumento médio, mas a

que “a partir de 01 de janeiro de 2016”, atualizará os seuços de acordo com o divulgado no ‘site’ nos.pt/tarifas2Rendas - O valor das rendas deverá aumentar 0,162016, depois de este ano ter ficado congelado, de acordos números da inflação dos últimos 12 meses até agos

 vulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).O aumento de 0,16% das rendas em 2016, aplicável tameio urbano como ao meio rural, segue-se ao congelamregistado em 2015 na sequência de variação negativa doce de preços excluindo a habitação, e significa o retomatualizações positivas das rendas, que registaram quatrde aumentos consecutivos entre 2011 e 2014.