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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Terça-feira, 13 de Outubro 2015 Ano VI N.º278 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Visto de visitante

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIOPORTUGA

    MAIS PERT

    7

     A aprenderquem foi

    Saramago

    Ex-combatentessabem ser gratos  7

     Arsenal do Minho

    é como o vinho do Porto...10

    Santoinhode cá e de lá.

    Luis Palaioempolga

    8/9

    7

    POR T UG A L

     À  E SPER A ... Um Governo de Esquerda?

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    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    O momento chega

    Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

    Marcelo é candidato a President

    A campanha eleitoral vai chegando ao fim. Agora, canadia-nos por todo o país têm de tomar uma decisão. Antes do diadas eleições ainda vamos ter a oportunidade de ver, ouvir, eassistir política e partidos. No fim só resta votar.

    Eu já tomei a minha decisão. Sei que é cedo, mas está to-mada e certa ou errada será minha para responder. Esta oiuma longa campanha. Pessoalmente, eu penso que isso nãoajudou ninguém a chegar a uma decisão sensata e objectiva.Idealmente uma eleição deveria ter só duas ou três semanas.Se isso não or suficiente então ou não se vota ou as ideias sãotão más e ou conusas que não servem mesmo. Ou se gostaou não se gosta. Ou se concorda ou não. Ou se confia ou nãose confia. Certamente, não serão necessários três meses parase chegar a esta conclusão e tomar uma decisão.

    A verdade é que esta decisão não é nossa. As eleições sãolongas por que o são e é assim. A decisão nunca oi nossae dificilmente se é que alguma vez será. Canadianos apenas

     votam; esse é o real limite das suas decisões.

    A minha opinião para os leitores e quem quer votar é ignorara campanha e votar com base no que ja pensaram e decidi-ram. Quando altarem dias para o fim e o dia esteja à portaentão podem voltar a abrir os ouvidos. Quem vai lucrar comisto são as companhias que azem cartazes e panfletos para ospolíticos. O país não será certamente.

    Em relação ao conteúdo da campanha não deve haver sur-presas. A campanha será muito semelhante à anterior. Istoporque, isso é o que mais avorece o partido que tem a maio-ria no parlamento. O tom da campanha será o mesmo comcaras novas. A oposição, essa irá apenas, seguir a valsa masnão ditará o passo. Uma novidade na campanha poderá sera política externa que, desta vez, pode ter um papel mais de-terminante, mas sinceramente penso que este seja um temadecisivo. A não ser que, alguém cometa um sério erro.

    Vamos ver como tudo acontece.

    Tempo de Verão... tempo de fériasPrecisa de uma “cottage”?

    Temos parContactar Albertina Fer

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    13 Outubro 20152 . Nossa Gente

    Marcelo Rebelo de Sousa anunciou, sexta-eira, na Bibliote-ca Municipal de Celorico de Basto, Braga, a sua candidaturaàs eleições Presidenciais, sublinhando que está na altura de«pagar a Portugal o que Portugal lhe deu».

    «Serei candidato à Presidência da República pelos portugue-ses e portuguesas de ontem, hoje e amanhã», disse o candi-dato, acrescentando que agora não o podem acusar de «ugirà prova do voto».

    «Sinto que tenho de pagar esta dívida moral», acrescentou.Rebelo de Sousa adiantou também que após o anúnciocandidatura a Belém já não irá continuar o seu comepolítico semanal na VI.

    Um “5 de Outubro” com muitasausências

    Para o autarca, os portugueses «rejeitaram a austerid

    simultaneamente, o «radicalismo», exigindo assim umdadeira cultura de compromisso» que obriga os par«negociações pluripartidárias».

    «Os partidos têm agora que dar resposta às mensagensportugueses lhes impuseram: conciliar a pertença à Ee à moeda única com a mudança nas políticas económsociais e num quadro de negociação pluripartidária»centou.

    Fotos: António Azeved

    Compromisso oi a palavra que, na segunda-eira, dominoua cerimónia solene do aniversário da implantação da Repú-blica. Na mesma varanda dos Paços do Concelho de Lisboaonde, há 105 anos, José Relvas proclamava a soberania dopovo, as ausências davam prova das incertezas sobre como

    interpretar a vontade soberana do povo.

    No rescaldo de um ato eleitoral que retirou a maioria abso-luta, mas não a vitória, à coligação Portugal à Frente, oramtrês as ausências impossíveis de ignorar: o Presidente da Re-pública, Cavaco Silva, escusando-se com a tradição presiden-cial de não azer discursos nem aparições antes se pronunciarsobre os resultados; o primeiro-ministro (então) em gestão,Pedro Passos Coelho, e o líder do maior partido da oposição,António Costa. Neste quadro, recaiu sobre o presidente daCâmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, a exclusivi-dade de interpretar o significado histórico e político de umdia que já não é eriado.

    «Celebrar esta data não é um olhar sobre o passado. É umaafirmação sobre o uturo que queremos ser», disse FernandoMedina, conessando, contudo, que «não vai ser um exercício

    ácil».

    *«Serei candidato pelos portugueses e portuguesas de ontem, hoje e amanhã»

    *Medina apela ao compromisso

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    EDITORIALNo meio das tragédias – e são muitas – que se abatem por esse mun-do fora – como nesta mesma edição José Maria C.S. André lembra -o acolhimento do Papa em Cuba, na ONU e nos Estados Unidos, atésuperou o de viagens de Pontífices anteriores aos mesmos sítios. Ehá exemplos que vale a pena ter em atenção. A ditadura cubana, querecebeu João Paulo Segundo de má cara, só porque não teve outroremédio, acolheu agora Francisco como um herói. O C ongresso dosEstados Unidos, frio até agora, ouviu pela primeira vez um Papa e,depois, ovacionou-o, apesar da frontalidade com que ele falou. Pelaprimeira vez, os responsáveis daquele País, tão insuspeitos de simpa-tia pela Igreja, trataram o Papa como uma referência ética mundial.

    E a ONU... igual.Aos poucos, o mundo melhorou. Também há mudanças para pior,sim, mas quando vemos e ouvimos cenas de mudanças para melhor,

    O Mundo em que vivemos é capaz de estar pior. São muitas as fo-gueiras que, nos últimos tempos, se acenderam um pouco por todaa parte. Com muitas e altas labaredas a alertar o mundo para umfuturo que é bem capaz de não ser aquilo que todos nós queremospara os nossos filhos e netos.

    Pois... o mundo é bem capaz de estar pior. Só que, aos poucos, coi-sas boas começam a surgir, também, um pouco por toda a parte.

    Um Mundo melhor...ou pior?

     António Pedro CostaPonta Del  gada

    E agora?Mas tudo será dierente e espera-se responsabilidade senso de todos.

      A coligação do PSD e CDS venceu estas eleições po nosso país reconquistou a credibilidade externa e

    é tempo de estabilizar políticas, dado que no mundnegócios, nenhum empresário investe milhões no cmento da sua empresa, se não souber com o que pode em termos de políticas económicas adotadas a médio São eles que criam emprego e azem crescer a econom

    Felizmente que nos últimos três anos, Portugal cono que nunca havia alcançado em termos de expansãinternacionalização do seu tecido empresarial, em queportações deram um orte contributo para a diminuideficit, o que são reflexo de uma nova esperança naeconomia, num crescimento sustentado para o uturo.

    Entretanto, Jerónimo de Sousa e Catarina Martinsa baralhar tudo mesmo na noite eleitoral, dizendo-ponível para deixar passar um Orçamento, num gode iniciativa do PS na Assembleia da República, aindreconheça que seriam os conteúdos desse orçamento qterminarão a posição do grupo parlamentar.

    Os portugueses não quiseram arriscar em políticas, pdo aumento do consumo interno, o que, no dizer de omista eixeira dos Santos, antigo Ministro das FinanGoverno de Sócrates, era uma aventura que poderia rmal.

    Os próximos dias serão determinantes para se saber ato, o que acontecerá ao país, em resultado destas elese teremos um governo radical, se um governo pro-euVamos ficar atentos.

    Na altura, disse na Assembleia Legislativa Carlos César: MasNão obstante as particularidades que estão na origem dacomposição e distribuição de mandatos pelos grupos e pelarepresentação parlamentar nesta Legislatura, as eleições re-gionais do passado dia 13 de Outubro coneriram ao PartidoSocialista uma vitória suficientemente esclarecida para susci-tar a sua indigitação unânime para a constituição e conduçãodo novo governo. É bom que não nos esqueçamos deste pon-to de partida.

    O país recusou a obstrução e o radicalismo que não podemservir para governar um país e veja-se o que aconteceu à Gré-cia, pelo que os portugueses pretendem um governo estável.Na noite eleitoral oi dito que não se pode transormar a der-rota nas urnas, numa vitória de secretaria, como a esquerdapretende azer, a reboque do segundo Partido mais votado.

    É preciso termos um espírito europeu, respeitando as re-gras da moeda única, indispensável para a recuperação dasfinanças públicas, num país que quer continuar a crescer ea recuperar o rendimento dos portugueses e a sua vontadepoder ser desrespeitada. A Coligação sabe que os portu-gueses deram a possibilidade de governar mas não deramuma maioria de mandatos.. Isso implica uma política re-sponsável, de abertura e de compromisso.

    No entanto, o PSD e CDS não podem continuar a governarcomo se nada tivesse acontecido e que a perda da maioriaabsoluta da coligação constitui o novo quadro político deuma expressiva vontade, que coloca no centro-direita a re-sponsabilidade de criar condições para a sustentabilidadepara governar.

    É verdade que a coligação venceu, mas os portugueses nãooptaram por seguir a mesma linha, de orma tão simples. Éagora a hora de Cavaco Silva, que terá nas mãos o que nãoqueria, uma solução minoritária. Há margem para, comcedências, PSD e CDS assegurarem um compromisso pon-tual para aprovação do Governo e do Orçamento do Estado.

    como as que o Papa Francisco vai protagonizando em cada dipassa... a esperança volta a raiar pelo mundo fora.Dizer isto, aqui e agora, mais não é do que reconhecer que tnós, directa ou indirectamente, somos chamados a fazer a parte. Abjurar o mal, sim, mas avançar pelos caminhos doincentivar tudo e todos a escolher veredas mais de acordo cbem que pode também melhorar o mundo.E se é verdade que nos importa viver a nossa vida pelos trilhoos nossos mais velhos nos apontaram, não é menos verdade qtemos mesmo de aplanar para os nossos filhos e netos. Talveestas ideias nos levem até às portas das eleições de que estam

    espera.Votar bem... é obrigação. Votar bem... é mesmo um imperatifuturo.

      Material Editorial .13 Outubro 2015

    Vale a pena lembrar...Uma rase... uma rase que só não é célebrepor nem todos a conhecerem. “Deus é osilêncio do universo e o Homem é o gritoque dá sentido a esse silêncio”. A rase temautor. Chama-se José Saramago.A 8 de Outubro de 1998, o Prémio Nobelda Literatura é atribuído a José Saramago,autor de “Memorial do Convento” e do“Ensaio sobre a Cegueira”. Após a estupe-acção inicial, houve uma onda de orgu-lho. Saramago (que não parou de escrever)era uma reerência da cultura nacional. Detal orma que os seus livros têm vindo aser traduzidos em várias Línguas, e o seu“Ensaio sobre a Cegueira” já veste a pele defilme de prestígio.

    O Prémio Nobel da Literatura, naqueleano de 1998, ia para um escritor portu-guês, o primeiro (e até agora único) dalíngua portuguesa a ganhar tal distinção.

    O premiado chamava-se José Saramago,nascido em 1922 na Azinhaga do Ribatejoe neto de Jerónimo Melrinho, que iria lem-brar na primeira rase do tradicional dis-curso dos laureados na Academia Sueca, a7 de Dezembro de 1998. É que o discursocomeçava assim: “O homem mais sábioque conheci em toda a minha vida não sa-bia ler nem escrever”.

    Apesar de ser alada por 200 milhões de

    pessoas, a língua portuguesa ficara sempreora das escolhas do comité sueco. Sabia-seque o brasileiro Jorge Amado tinha andadopela short list, bem como o português Fer-reira de Castro, o autor de A Selva. Mas ne-nhum deles ora escolhido.

    Quando venceu o Nobel, José Saramago ti-nha uma obra consolidada, com um punha-do de romances de grande impacto: Memo-rial do Convento (1982), O Ano da Morte deRicardo Reis (1984); mas também O Evan-gelho Segundo Jesus Cristo (1991), alvo deuma violenta polémica. E aquele que paramuitos é talvez o melhor livro do escritor, oEnsaio sobre a Cegueira.

    Os portugueses votaram nas legislativas nacionais e quise-ram com o seu voto mandar uma mensagem clara aos políti-cos que Portugal precisa de um período de estabilidade gov-ernativa, embora com um governo minoritário, para que opaís se livre definitivamente da austeridade que tanto temsobrecarregado todos nós.

    Interessante oi, ao chegar a casa, naquele domingo, depoisda procissão de Nossa Senhora do Rosário, abri a televisãoe ouvi o discurso de António Costa e fiquei perplexo comas declarações que começou por tomar uma posição dúbiasobre o uturo do país. Dentro da sala, o ambiente era de eu-oria, como se o PS tivesse ganho as eleições. Nitidamentea tentar ganhar tempo, tendo em vista sobreviver comoSecretário-Geral do seu Partido. Nunca tinha visto tal,porque não oi claro no que será a posição daquele PS. Quemsabe se não terá sido a noite de acas longas no Largo do Rato.

    Foi depois uma noite, onde todos os Partidos declararam queganharam, mesmo lendo os resultados com muito entusi-asmo, esquecendo a maniestação de vontade dos eleitores.Afinal quem terá ganho as eleições, pois alguns poderão ficarcom dúvidas de quem de acto ganhou?

    Os sacriícios que fizemos nestes últimos quatro anos nãopoderão ser em vão e os eleitores apostaram pelo seguro,

    deixando aventuras para trás das costas. Foi muito diícilgovernar em estado de emergência e, mesmo assim, o gover-no apresentou-se a eleições e teve a maioria, mesmo que nãoabsoluta. O resultado desmente claramente os que deramcomo acabados e esgotados os Partidos do governo, ou seja oPSD e CDS. Não acredito num governo nacional em que osderrotados sejam os vencedores e ormam um governo.

    É preciso recordar que quando o Partido Socialista venceupela primeira vez as eleições nos Açores, não teve maioriaabsoluta e no Parlamento a Oposição tinhas mais Deputados.

    José Saramago tinha, então, 76 anos. Eautor controverso, que não recusava dsões políticas, comunista assumido, prnista dos anos turbulentos da revoluçãSaramago continuou a escrever, detindo o mito de que ganhar aquele pmarca o fim de uma carreira. A provapouco tempo antes de morrer – e ele ma 18 de Junho de 2010 - publicou A Vdo Eleante.

    José Saramago. Um Escritor de mão Premio Nobel da Literatura. Nome qmais novos já vão aprendendo a conhe

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    13 Outubro 2014 .  Comunidades

     Andrew Cash

     

    647-290-3040

     [email protected]

     @AndrewCash

     fb.com/cashfortoronto

    Campaign office:

    1176 Bloor Street West

    Toronto, ON

    M6H 1N1

    Paidforand authorizedby the official agentof the candidate. cope:225-md

    cashfortoronto.ca

    para deputado do bairro de Davenport

    Vote em

    Andrew Cash e o NDP irão:

    •  Anular o Bill C-24, projeto de leique trata dupla cidadania comosegunda classe.

    •  Tornar o nosso sistema deimigração mais justo.

    •  Criar oportunidades deemprego para os jovens.

    •  Oferecer melhor proteção eapoio a todos os trabalhadores.

    •  Disponibilizar mais dinheiro

    para idosos reformados.•  Acabar com cortes feitos

    pelos partidos Liberal eConservadores ao sistema desaúde.

    •  Tornar medicamentos deprescrição mais baratos.

     Aí está mais uma “guerra”...

    Há diferenças salariais entre homense mulheres?

    É mais um motivo de interesse – dizem muitos. É um estudofeito por quem, pelos vistos, nada mais tem a fazer – opinamoutros. A verdade é que parece haver, mesmo, razões paraavançar. O ministro do Trabalho do Ontário, Kevin Flynn,lembrou agora que eliminar a desigualdade de remuneração

    entre homens e mulheres é uma coisa certa a levar a cabo.E aí já temos uma comissão a avançar. Às vezes há a ideiade que quem não quer resolver um problema... cria umacomissão de estudo...

    A informação é a de que o governo Liberal do Ontário vairealizar audiências, em toda a província, para obter pareceressobre maneiras de diminuir aquilo que já é chamado de“fosso salarial” entre homens e mulheres.Quase 30 anos depois do Ontário ter aprovado legislação que

    exige “salário igual para trabalho igual”, as mulheresganham entre 12 e 31 por cento menos do que os hoPara além disso, a diferença salarial parece ser ainda

     pronunciada entre as mulheres indígenas, minorias ve pessoas com deciência.

    Uuma comissão do governo irá agora realizar consultaexaminar o papel das mulheres no trabalho para entmelhor como a diferença salarial as afecta em difelocais de trabalho.

    Sabe-se que o NDP entende que o governo deveriacumprir a lei actual para a igualdade de remuneraçãvez de fazer mais consultas. Os Conservadores dizem ver que tipo de ideias a Comissão vai trazer.

    Cafée CulturaChama-se Caé e Cultura oronto e está na sua quinta edi-ção. Vai alar-se, designadamente, em Empreendedorismo eInovação, tendo como mediadora Andrea Auserbach Vieira,

    artista plástica de mérito. Entre os palestrantes Giselle Brazil,Denner Alex e Mariane Oliveira.

    Esta sessão de Caé e Cultura vai decorrer na terça-eira, 20de Outubro, no Loblaws, 396 da St. Clair, 2.º andar.Inscrições: [email protected]

    Amor da Pátriaem festaO Amor da Pátria Community Centre vai estar em esta, nosábado, 24 de Outubro, a partir das 18.30. Na agenda, o ha-bitual Baile das Vindimas e a apresentação dos novos corpos

    gerentes.

    Será servido um jantar e haverá música para dançar com“Te Ritz Musical Group”.

    Para mais inormações, podem os interessados contactarManuela Goulart, pelo 905 274 9488, ou Bertina Matos,416-782-1087.

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      Canada em foco .13 Outubro 2015

    A corrida eleitoral entra, agora, na sua rectanal. Uma semana mais e aí temos nós os

    resultados. Talvez por isso, registam um certointeresse as últimas sondagens. Para já, osLiberais registam uma vantagem na intençãode voto. O que pode querer signicar que

    Justin Trudeau poderá aspirar – com razão -ao lugar de Primeiro-Ministro.Assim, com a corrida eleitoral a entrar nom-de-semana prolongado de acção de

    graças, a mais recente observação da NanosResearch para a CTV News e o Globe andMail, divulgada a 10 de Outubro:

     – Os Liberais com 34,8 por cento de apoionacional

     – Os Conservadores com 28,6 por cento – O NDP com 24,9 por cento – O Partido Verde com 5,4 por centoFoi perguntado aos eleitores: “Se umaeleição federal fosse realizada hoje,

     poderia classicar as suas duas principais

     preferências de voto actuais?”Daqueles que escolheram os Conservadores

    em primeiro lugar, 43 por cento disseramque não tinham segunda escolha, enquanto52 por cento das pessoas que escolheram

    os Liberais primeiro, colocaram o NDsegundo, e 50 por cento das pessoaescolheram o NDP primeiro, apontarLiberais como segunda opção.Quando perguntado uma série de quindependentes sobre se eles iriam consou não votar em cada um dos pafederais:

     – 50,5 por cento disseram que considevotar Liberal

     – 43,3 por cento disseram que considevotar NDP

     – 37,7 por cento disseram que considevotar Conservador 

     – 26,2 por cento disseram que considevotar no partido Verde

     – 35,7 por cento disseram que considevotar no Bloc Quebecois (somenQuebec)

    Aí temos nós, novinho em folha, um grande

     bloco comercial – a chamada Parceria Trans-Pacíco – que pode pautar o crescimento ou

    não crescimento de grande parte do mundo. No fundo, cerca de 40 por cento da economia

    mundial está em foco. E como o Canadáestá neste chamado “Pacic Rim”, é certo e

    sabido que o tema entrou já pela porta grandedos temas maiores da campanha eleitoral.O ministro do Comércio Internacional,Ed Fast, esteve em foco, elogiando,designadamente, os negociadores por partedo Canadá.São doze parceiros, alguns dos quais de grande

     peso comercial, que estão agora ligados entresi, para melhorar os laços económicos e o

    viver geral dos povos abrangidos. Para já, vãoser eliminadas barreiras numa ampla gamade sectores, em medidas que, até há pouco,muitos julgariam impossíveis. Do ladocanadiano poderá levar a mais exportações de

     produtos como carne de porco, carne bovina,

    máquinas de alta tecnologia, etc.O acordo vai reduzir ou eliminar barreirasalfandegárias, o que permite um maior volumede produtos nossos a entrar no mundo.A China também?E ao entrar, naturalmente, na Ásia, deixam-se portas abertas para que outros países – aChina inclusive – possam, um dia, juntar-seao grupo. Programas de milhões de dólares

    estão esboçados para eventuais perdas emsectores como a Agricultura, enquanto o (já

     protegido) sector canadiano dos produtoslácteos permanece quase sem alterações demaior.E mesmo que o acordo agora alcançadotenha ainda de ser aprovado pelos respectivos

    Parlamentos, no caso do Canadá começaram já as opiniões a saltarem de mão em mão ede boca em boca, agora que estamos na rectanal da campanha eleitoral.

    Stephen Harper disse, desde já, que o acordo

    agora alcançado, é como que um novo padrão para futuros acordos comerciaisglobais, acreditando – ele o disse – que vaicriar mais postos de trabalho, ao mesmotempo que abre novas portas às nossasexportações.Justin Trudeau, líder liberal, realçou quea sua formação partidária sempre foi pró-

    comércio. Mesmo assim, disse esperar mais pormenores para que o Partido possa tomaruma posição serena e objectiva. Se eleitos,como referiu, os Liberais vão realizar umarevisão do acordo e abrir à discussão noParlamento, para além de levar a caboconsultas com outras entidades canadianasd

     para garantir que o acordo é do melhorinteresse para o Povo em geral.

    O NDP, por seu turno, manifestou oposiçãoao processo de negociação do TPP. Mulcairdisse mesmo que o seu partido é o únicodisposto a afastar-se do acordo.E os automóveis?

    E porque, face ao acordo, os automóveisseriam autorizados a entrar no Canadásem tarifas, desde que 45 por cento doseu conteúdo venha de regiões, agora em

     parceria.E é nesta altura que o líder conservadorStephen Harper anunciou o novo suporte

     para o sector automóvel, numa tentativa de

    ajudar a lidar com a redução drástica dastarifas resultantes da Parceria Trans-Pacíco.

    Se reeleito, após a votação 19 de outubro, um

    governo conservador proporcionaria 1 biliãoem novos nanciamentos nos próximos

    10 anos para para o Fundo de InovaçãoAutomóvel, que foi originalmente criado no

    orçamento federal de 2008, para, ao longo dosanos, ajudar empresas a realizar iniciativas

    Sondagens “favorecem”os Liberais de Trudeau

    de pesquisa e desenvolvimento em gescala, fornecendo plantas automotivaempréstimos reembolsáveis.O fundrenovado em 2013, com 250 milhõeestá denido para expirar em 2.017-2

    Um governo Tory também iria ofsubvenções não reembolsáveis a em

    que fazem compromissos rmes construir novas fábricas de montagautomóveis.

    “Acreditamos que este acordo oenormes benefícios para o automóvel”, disse.

    O anúncio vem um dia depois de o Cse tornar uma nação fundadora da PaTrans-Pacíco, acordo comercial as

    após cinco dias de negociações ma

    em Atlanta.A Unifor, que representa mais de 31trabalhadores, incluindo 40 mil no automóvel, disse já num comunicado

    divulgado que o anúncio de hoje feitoconservadores equivale a uma admisque o TPP “vai inuenciar negativa

    o sector.” De acordo com o comuna Unifor calculou que as disposiçõTPP, face ao sector automóvel “a

     por ameaçar 20.000 postos de trabalhremunerados.”“O anúncio de hoje também sugerdepois de quase uma década no goos conservadores de Harper nal

     perceberam que precisamos de estratégia nacional de auto de apoinvestimento e à inovação rumo ao fMas não podemos conar nos conserva

    Eles já tiveram a sua chance para defeindústria automobilística e falharam”Jerry Dias, o presidente nacional Unif

     A uma semanadas Eleições

    “Nasceu” um grande bloco comercialde que o Canadá é fundador*Sector automóvel pouco acautelado

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    BRAMPTON em foco*“Estrelas” nos Passeios da Fama de Brampton

    13 Outubro 2016 . Comunidades

    Cinco cidadãos de Brampton foram homenageados com uma es-trela no Passeio da Fama das Artes de Brampton, em reconheci-mento pelas suas realizações em artes e entretenimento. O evento,

     promovido pela Courtyard by Marriott Brampton, reuniu algunsdos maiores nomes da música e do cinema num evento público noSquare Garden.

    Com entretenimento ao vivo por Anjulie, artista de Brampton ga-lardoada com o prémio Juno e outros espetáculos de artistas locais,a tarde foi uma celebração do melhor que Brampton tem para ofe-recer em artes e entretenimento. O vereador Je Bowman actuou

    como Mestre-de-Cerimónias, apresentando cada homenageado an-tes dos seus discursos de aceitação e do descerramento ocial das

    estrelas.

    “Como residente de longa data desta grande cidade, sempre quei

    impressionado com a paixão que os nossos residentes têm pelasartes”, disse o Vereador Bowman. “

    Os homenageados de 2015 são:

    * Tanya Mullings – artista reconhecida internacionalmente e galar-

    doada com muitos prémios de Reggae por mais de 26 anos.* Tara Oram – candidata à Juno e vencedora do prémio da estrelaem ascensão da Associação Canadiana de Música Country.* Johnny Reid – artista de vendas de topo e de multiplatino de mú-sica country no Canadá.* Gordon J. Smith – artista de próteses de efeitos especiais e ma -quiador responsável pela criação do personagem “Místico” na sériede lmes X-Men.

    * Alan Thicke – ícone canadiano de artes cénicas, talvez mais co-nhecido pelo seu papel como psiquiatra e pai Jason Seaver na po-

     pular comédia de situação, “Growing Pains”.

    A iniciativa do Passeio da Fama das Artes de Brampton foi apresen-tada em 2014 para reconhecer indivíduos de Brampton que atingi-ram excelência na indústria de artes e entretenimento. Nomeações

     públicas são aceites para as categorias de desempenho, visudia e artes e literatura criativas. Os homenageados em 2014 do Passeio da Fama das ABrampton foram Michael Cera, Keshia Chanté, Scott Lale, ton Mistry, Russell Peters, Jack Reid e Scott Thompson.

    *Debates promissorespara o uturo

    Alguns dos empreendedores e profissionais mais inovadores deBrampton estiveram, recentemente, nos Paços do Concelho (CityHall), para o Debate sobre Inovação promovido pela Presidente Je-ffrey e pelo RIC Centre (o Centro de Investigação, Inovação e Co-mercialização).

    O grupo discutiu acerca dos desafios e oportunidades em Bramp-ton, respeitantes ao omento do investimento em inovação, constru-ção de parcerias, e criação das condições certas para um crescimen-to económico sustentado.

    O sector público, privado e as instituições de educação têm papeisa desempenhar e competências específicas a utilizar para criar umambiente que apoie a inovação. Comunidades como Brampton, quetem uma visão de apoiar a inovação em vários sec tores, são atraen-tes para os investidores, empregados e também mentes criativas..A seguir ao debate, empreendedores de tecnologia locais com altopotencial, especialistas em abrico avançado e design da SheridanCollege mostraram os seus produtos e serviços inovadores. Os

    participantes no debate e o público em geral tiveram a hipóexperimentar alguma desta tecnologia, incluindo impressodrones e um Occulus Rif.

    Para Linda Jeffrey, presidente da Câmara de Brampton, “no rer dos próximos anos, Brampton será o lar de novas instmédicas topo de gama.Estamos também a progredir muitpara o objetivo de estabelecer uma universidade em Brampt

    Estes são os dois pilares undamentais para apoiar a inovaçãotendo os nossos jovens brilhantes em Brampton, e construiparcerias para omentar a produtividade e a comercialização

    Para Andre Nazarian - CEO e Presidente da Magnum Intechnologies, “o Debate sobre Inovação oi um grande passminho da colaboração na criação de um ambientepara trazer nova tecnologia ao mercado e novos empregos a Bton. Foi bom ouvir visão e ocompromisso da Presidente Jeffrey, sobre como ajudar a estaalgumas das pedras basilares para este processo.”Andre Nazarian - CEO e Presidente da Magnum Integratednologies

    Destaques de Inovação em Brampton

    Desde 2005, a Cidade de Brampton observou um crescime50% na saúde e ciências da vida, e é agora lar para mais de 2presas do sector.

      O sector da saúde e aas ciências da vida, por exemplo, ga mais de 11700 trabalhadores altamente qualificados na Brampton é uma contribuinte significativo no cenário do seciências da vida de Ontário e está localizada dentro do aglo

    do de biotecnologia da província, atualmente o terceiro maAmérica do Norte.

    A parceria da Cidade com a Sheridan College e a BibliotBrampton (Brampton Library) levou a um aumento da parção dos residentes e das empresas no inovador e tecnologicorientado programa MakerSpace Brampton. Entre Janeiro e Amais de 1450 residentes beneficiaram dos programas, eventociais e networking no MakerSpace Brampton.

     O RIC Center (Centro de Investigação, Inovação e Comerção), o centro da Região de Peel para a inovação e o emprdorismo, expandiu a sua programação e parceria com Bramconstruindo uma rede mais orte de empreendedores tecnolEm Brampton, o RIC Centre oerece a sua ormação ocadanologia e na inovação empreendedora a mais de 230 candiempreendedor.

    A nossa gente. Aquela de que se ala e a outra. A que vive pa-redes meias com os seus problemas. E que se interroga sobrea melhor orma de continuar a pisar o terreno de onde, noundo, pode tirar o pão para os seus e uns “trocados” paraazer a sua vida e a dos seus.A nós que vamos acompanhando tudo e todos, neste nossoaã de servir, apraz-nos registar casos e anotar o que se vai

    azendo por cá. Às vezes a olhar mais para uma espécie detrabalho voluntário (ou quase) do que para outros empreen-dimentos grandiosos e de elevados custos.Quando, há dias, acompanhámos – vivemos, melhor dizen-do... – a Gala do Fado levada a cabo, desde há anos, pelo Cen-tro Cultural Português de Mississauga, tentámos entender oque az andar determinadas pessoas. A um Gilberto Monizsucedeu, por ali, um ony de Sousa. Ambos interessados emperpetuar, entre nós, Amália Rodrigues. E a explicarem-nos– porque eles explicaram – que tudo aquilo começou com aideia de Frank Alvarez... uma ideia que oi alargando hori-zontes. E que meteu muitos outros impulsionados pelos pri-meiros. Era um vestido de Amália. Um vestido que ela usarauma ou duas vezes... e que se comprou para poder ser vistopor todos quantos passassem naquela colectividade.Depois veio a ideia de considerar o 6 de Outubro como o

    “Dia da Amália”, mesmo a nível citadino. oronto passoua apreciar mais – ainda mais – a diva do Fado. E o CentroCultural Português de Mississauga – Gilberto Moniz, FrankAlvarez e Horácio Domingues, para alar apenas em alguns –decidiu azer, anualmente, uma Gala do Fado em que a Amá-lia osse, de acto, a figura de prôa. Coisa que continua. Coisaque vai continuar, até por haver gente jovem que está a aderirà iniciativa. Como se viu neste último sábado em que entreos cerca de 500 presentes... havia, de acto, muitos jovens.Amália – e hoje é o Dia de Amália em oronto – oi grande.É grande. E há entre nós quem pugne, mesmo por cá, paraque o nome não desapareça. E não vai desaparecer, não. Os

     voluntários – os nossos voluntários – azem destas coisas...!

    A “força” de Amália

    Oportunidades e desaos no debate

    sobre Inovação da Mayor de Brampton

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    Ex-Combatentes em toadade saudadePrimeiro, era o toque de silêncio. Talvez o toque do adeus...

    Jose Goulart, Ex-combatente. Camuado vestido. Em

    simples gaita de beiços. A empolgar também aqueles que

    ajudaram a erguer o monumento e que, ano após ano, No

    coração, decerto, a saudade.

    Luis Vieira, Presidente da associação dos ex-combatentes,

    começou, desde logo, a saudar os presentes e a incentivar

    tudo e todos para a homenagem que se impõe. Todos os anos,

     por esta altura, ex-combatentes aqui residentes juntam-se.

    Confraternizam. Falam naquilo por que passaram. E trocam

    abraços. Este ano, aconteceu o mesmo. Logo de inicio, a

    visita ao monumento em Oakville, E o toque dos Hinos,

    claro.

     Neste como em muitas outras actividades... Canadá ePortugal juntos no mesmo amplexo. Na mesma homenagem.

    Outra vez os Hinos a serem “entoados” pelo José Goulart,

    com a sua gaita. Não restam dúvidas, trata-se de um mestre

    nesta arte.

    Sim... e mesmo cá longe, porque, no fundo, esse mesmo

    espírito é maior que o rectângulo continental português... as

    sessões da confraternixzação e camaradagem... continuam.

    Como nos diria Luis Vieira, o presidente da Associação entre

    nós, e que, com Bento de São José e Manuel Barreto, foram

    os expoentes máximos da recordação.

    Fora de Toronto, o cônsul-geral de Portugal não poude estar

     presente. Mas deixou mensagem empolgante até.

    Homenagem. Homenagem de quantos por cá andam

    mas acompanharam a acção dos que já se foram. E que

    homenageiam. Naturalmente. O diácono Nogueira esteve

    a acompanhar a parte religiosa. Também ele a deixar cair

     palavras de homenagem aos que já se foram.

    A deputada Cristina Martins deixou palavras de apreço. O

    mesmo no que toca a Joe Eustáquio, Presidente da ACAPO

    a que a associação dos ex-combatentes também está ligada.

    Entre os presentes, e porque a homenagem era também aos

    ex-combatentes do Canadá... Chris Korwin-Kuczynski, que

    acompanha sempre estas manifestações, esteve presente.

    Como presente esteve Glen Moxham, da nossa Marinha.

    O que é que faz andar toda a nossa gente? O que

    norteia os passos de toda esta nossa gente? Pergunta

    fomos deixando por lá. Para Charles de Sousa, que

     presente, destaque especial na união de Portugal e C

    também neste género de homenagem.

    13 Outubro 2015   Comunidades  .

    Gosta de Pintura?

    Luis Palaio tem pequenas maravilhasexpostas no Consulado

    Uma exposição de Pintura de Luis Palaio oi inaugurada, naQuinta-eira, na Galeria Almada Negreiros, do Consulado-Geral de Potugal em oronto. “Saudades da minha terra” é otítulo da mostra que está patente ao público até ao dia 30 deOutubro.

    Gosta de pintrura? Interessa-se por Pintura? – A propósitopode passar pelo Consulado-Geral e embrenhar-se naquelamaravilha de cor e de harmonia, que Luis Palaio tem expostapor lá.

    A Pintura tem, também, Poesia. Luis Palaio nasceu na cida-de do Barreiro. Por ali andou até emigrar para o Canadá em1966. oronto oi a sua residência. E ao pintar este genériode “Saudades da Minha erra”... decerto que se revê nas suas

    A mostra de trabalhos artísticos de Luis Palaio fica pao público até ap dia 30 de Outubro. Passe por lá e vejse arrependerá.

    duas terras. São pinturas figurativas, a retratarem cenatureza de lá e de cá. Será que a Pintura não tem, tamPoesia? Para Luis Palaio... tem, de acto, Poesia.

    Pintura. Poesia. Nos anos 70, Luis Palaio acabou porbem à sua maneira, a Poesia. Escrevendo. Vivendo essma Poesia. De tal orma que, como Poeta, Luis Palaioo seu nome e alguns dos seus trabalhos na antologia dmio Literário de Língua Portuguesa de oronto. E mpor entre os quadros... há temas de lá e de cá. Há explique se pedem. Como os quadros terem a ver com paide cá e de lá.

    O monumento aos ex-combatentes de Portugal e do Canadá é visitado, pelo menos uma vez por ano.

    Postado na cidade de Oakville... alberga em si a saudade de muitos. Alberga, também, a homenagemaos que da lei da morte se foram libertando. Estivemos, no sábado, a acompanhar a homenagem...

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    Minho e também ver que os jovens são em grande numeroestão aqui varias pessoas de varias cidades do Ontário coBrampton e isso tambem quero dizer que estamos a espaltoda província.”

    Parabéns a todos

    Durante todo dia de Sábado, ou melhor, no dia antes do arraial lá estiveram muitos voluntários a tratar de tudo dentrdo gigante hangar ou se preferirem, garagem para aviões ondecorrer a festa para que nada faltasse. Asssim, o que faltou no Santoinho deste ano foi só uma coisa; foi você, amigo le

     por acaso lá não esteve...

    Já agora também faltou dizer parabéns a mesma Associaçãespecial destaque este ano a Presidente Olivia Rites que coassim da melhor forma 4 anos à frente dos destinos de ACMTé o maior arraial minhoto em todo Norte América, o que maidizer se não mesmo, que é um orgulho para mim poder diz

    a casa esta cheia, mas saber também que se tivéssemos samais de mil pessoas, também estava cheia. Os telefonemagente teve desde Domingo passado dá para ver isso mesmo.

    Sabemos que também não faltou gente... Este m de semana, como

    não podia deixar de ser, não faltaram os cantares ao desao ao som

    das concertinas; Não faltaram os mais de cem (!) gurantes do

    rancho da casa, bem ensaiados por Alexandre Silva que encantaramqualquer apreciador de dança tradicional; Não faltaram os Zês

    Pereiras, não faltou a desfolhada e o malhar do milho. (As raízes deuma cultura que esta associação teima sempre em mostrar)

     Não faltou... juventude, já que podemos dizer que talvez estiverammesmo em maioria no gigante salão, feito que não deixa detrazer ainda mais valor ao evento. Não faltaram os convidadosespeciais deste ano; Conjunto Mexe Mexe que apresentou musicas

     para todos gostos. Não Faltou a linda artista comunitária JessicaAmaro, que já é algum tempo procurada também alem fronteiras.

     Não faltou o talentoso Paulino do Minho que agradou e vê-se quecomeça a crescer artisticamente aos poucos em cada espectáculo.

     Não faltaram vindos de Newark, New Jersey, os componentes doRancho Casa Do Minho. Não faltaram os habituais sorteios, já quemais uma vez houve sorteio de 1 viagem até Portugal. E não faltouo som excelente... de TNT Productions e diga-se mesmo que nocampo artístico ao que tudo indica, não faltou nada.

    Charles Sousa também

    Entre a multidão de gente esteve também (acompanhado pelo Pai),Charles Sousa, Ministro das Finanças da Província do Ontário quenos disse “ ver a quantidade de pessoas que estão aqui, da-me grandeorgulho de ser Luso Canadiano. O que para mim é ainda muitomais importante é que estou aqui a ver muitos jovens a participarnesta associação, e isso vai dar continuidade à nossa comunidade eaos nossos costumes, e eu como representante também da Provínciado Ontário, agradeço a todos que lutam para levantar o nossoestandarte lusitano no Canada, e nesta mesma Província.”

    Quem também lá esteve foi Martin Medeiros, vereador da CâmaraMunicipal de Brampton que nos disse: “ver isto agrada-me porvarias razoes, mas o mais importante para mim é ver pessoasda terceira idade da nossa comunidade, a conviver com os mais

     jovens e passar-lhes os nossos costumes que neste caso vêm do

    *Quim Barreiros esteve lá!É a maior festa do género em toda Norte América. Dispensaapresentações. A “Grande Noite de Santoinho - o Arraial Minhoto”,como se chama propriamente, é a maior festa (interior) do género,

    isto para não se comparar com festas ao ar livre. Realizado noDownsview Park em Toronto, num antigo hangar de aviões, oenorme espaço em si, já começa a parecer pequeno demais parafesta anual. Quando se ouve alguém fazer qualquer comparaçãodo Santoinho de cá, ao Santoinho de lá, diga-se que mesmo assimum enorme elogio.

    Este ano, esgotaram se os bilhetes em tempo recorde. Segunda-feira da semana passada era a própria Presidente Olivia Rites que

    o dava a conhecer na sua pagina social. Joaquim de MagalhãesFernandes Barreiros - mais conhecido por Quim Barreiros - foio convidado para a edição 2015 da maior festa minhota entre nose misturado com a fama que as celebrações de Santoinho já por siacarretam mil e oitocentos (1,800!!!) disseram-se presentes mais de

    uma semana antes da sua realização.

    O “Mestre de Culinária”, e reconhecido Senhor artista commais de 40 álbuns gravados, não decepcionou quem lá foi à sua

     procura, e embora estivesse como era esperado, o seu ar “meio

    maroto”, mostrou a sua humildade, e amizade, infelizmente poucocaracterizante de outros artistas vindos de Portugal, quando era

     procurado para autografes e fotograas.

    ´

    Até às duas da manhã...

    As portas abriram as 4:00 da tarde e tudo correu até às duas damanha,,, os preços convidativos também não mudaram. Como é jáuma espécie de tradição da casa, todos os anos tentamos procurarqualquer coisa que faltasse e que pudesse trazer mais alguma

     beleza à festa anual. Nada. Vamos pelo que não faltou; Não faltou

    Sardinha (mais de 40 caixas - não sacos, caixas!!!), bifanas, caldo

    verde, pão de milho ou até o famoso champarreão claro...

    8. Comunidades  13 Outubro 201

     S a n t o i n h o

     2 0 1 5  A maior Festa do género Alberto Nogueira / Carlo Miguel Cruz Gomes / ABC

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    Na Universidade de York... “apalpa-se o Passado”

    Cafe Lusófono a lembrar JoséSaramago

    O Departamento de Espanhol e Português da Universidadede York fez, há dias, mais uma das suas sessões de ensino,no melhor sentido do termo. Chamou-lhe Café Lusófono

    e como oradora convidada esteve Miriam Ringel, umaescritora de origem israelita, que parece ser uma apaixonada

     pela nossa Literatura.

    Uma sala com muitos alunos. Interessados pelo que ouviame pelo que iam aprendendo, se assim nos Podemos expressar.

    Café Lusofono. Chamaram Café Lusófono a uma iniciativa

    que teve lugar na Universidade de York. Inês Cardoso tevea ideia. Muitos alunos. Muita gente ligada ao Departamentode Espanhol e Português, que tem estado a pôr de pétodoum conjunto de eventos tendentes a aguçar o gosto peloPortuguês, como Língua e como Cultura.

    Em tudo dai graças no Oceano Atlantico e todos os passageiros morreram. Se oMariano Rivera tivesse ganho o sétimo jogo, o seu colegairia viajar neste avião que caiu e ele também iria morrer.Ao ouvir esta história o jogador Mariano Rivera coucomfortado ao ver que a mão de Deus estava neste eventosem ele saber. Deus livrou o seu amigo da morte porque ele

     perdeu o jogo.

    Às vezes coisas negativas acontecem na nossa vida,coisas estas que nós não compreendemos e que podem, senão tivermos cuidado, causar nuvens escuras que afectam

     profundamente as nossas vidas. O melhor remédio é termosfé e entregar tais coisas nas mãos de Deus e conar em queDeus tem propósitos que nós não sabemos. Dar graças aDeus por todas as coisas é uma maneira de dizer a Deus queestamos conando os eventos negativos nas mãos de Deusembora não compreendemos tudo o que se está passando.

      No dia 12 de Setembro, 2015, Segunda Feira, milhões

    de pessoas no Canada celebrarão o Dia de dar Graças(Thanksgiving). Mas, quantas pessoas sabem da origem edo signicado deste dia? Para aqueles que estão curiosos,Thanksgiving é uma celebração que começou na decadade 1620 nos Estados Unidos devido a uma tragédia terrível.Metade da colónia que emigrou para os Estados Unidosnaquele ano morreu. Os sobreviventes não caram zangadoscontra Deus mas pediram o seu auxílio para suportarem ossofrimentos que padeceram. Na Primavera plantaram assuas cearas e no Outono o governador da pequena colónia,William Bradford, sugeriu que tirassem um dia para daremgraças a Deus pela abundância das colheitas e pelo auxíliode Deus no meio dos seus sofrimentos. O resultado é queeste evento causou que mais tarde o dia de Thanksgivingfosse celebrado nos Estados Unidos e no Canada. Portantocaro leitor, até no meio de tribulações devemos “dar graçasa Deus” e conarmos que Deus pode transformar as nuvensescuras em bençãos para nós e para os outros.

      Geralmente as pessoas não têm diculdade em dargraças a Deus por coisas boas que acontecem nas suasvidas. Todavia, é raro alguém dar graças a Deus quandoalguma coisa má acontece na sua vida. No entanto omandamento de Deus é bem claro: “Em tudo dai graças aDeus” (I Tessalonicenses 5:18).

      Devido à tragédia de 9/11, 2001, os jogos do campeonatomundial do basebol foram cancelados no mês de Setembroe foram mudados para o mês de Novembro, 2001. Naqueleano as equipas nais para o campeonato foram a equipade New York Yankees e Arizona Diamondbacks. No jogonal, o sétimo jogo, a equipa de New York Yankees estavaganhando o jogo por um, no oitavo inning. O supervisor daequipa de New York Yankees, Joe Torres, pôs o lançadorMariano Rivera no oitavo inning. Mariano Rivera teve um

     perfeito oitavo inning. Todavia no nono inning ele deixoudois rebatedores da equipa de Arizona Diamondbacks

     baterem na bola e a equipa de New York Yankees perdeuo campionato mundial de basebol naquele ano.

    A perda do jogo abalou o lançador Mariano Rivera porqueele tinha ganho 23 innings nos campeanatos do basebol enunca tinha perdido um inning. Este foi o unico inning queMariano Rivera perdeu na sua carreira inteira em jogos decampeonatos. Ficou deprimido vários meses. O supervisorJosé Torres, de New York Yankees, sabendo que Marianoestava bastante abalado pelo evento, um dia mchamou-o delado e contou-lhe a seguinte história. O teu colega EnriqueWilson tinha comprado duas viagens para a RepublicaDominicana. Uma das viagens estava marcada para eleviajar imediatamente em caso que o New York Yankees

     perdesse o campeonato. E a outra viagem estava marcadauns poucos dias depois em caso que o New York Yankeesganhasse o campeonato. Na segunda viagem, o avião caiu

     Rev. João DuarteReligião e Fé

    13 Outubro 201510. Comunidades

    Inês Cardoso disse-nos, desde logo, que a escolha da ordo dia deveu-se, especialmente, ao facto de ser uma estudas coisas Portuguesas e dos valores que nos enfocomo Povo.

    Daqui a uns tempos veremos se valeu a pena o esforçreuniu por debaixo do mesmo chapéu muita e muita gCremos bem que sim. Cremos que assim, por este camacabaremos por dar também por cá maior vivacidnossa Língua e à nossa Cultura. Para já Miriam Ringeescritora israelita, e que foi a oradora convidada, entque valeria a pena trazer a primeiro plano o nosso esJosé Saramago. E fê-lo até em Português. Um Portuente, digamos assim.

    E começou até por nos falar na lha, também ela intere

     pelo Português e pelas coisas portuguesas. Lembra-smuitas vezes, quando perguntam à lha qual é a sua or

    ela até diz que lhe parece que a mãe – ela própria, Mir

    nasceu em Portugal. O que não é Portuigal, mas é a arm

    que se deve ao facto dela estar, de facto, muito interenestas coisas da Cultura Portuguesa.

     No fundo, uma conferência bem concebida. Interede seguir. Com muito a aprender, se assim nos podexpressar. De resto, Miriam esteve umas quatro vezeJosé Saramago, a quem entregou, de resto, o seu livroo nosso Prémio Nobel fda Literatura.

    E nem deixou de trazer consigo gravação interesPrimeiro as palavras da parte do Governo... que não gdo Evangelho segundo Jesus Cristo. Palavras algo cem relação ao escritor. Na altura, José Saramago defese. Entendeu que deveria defender-se com outro Evan

     – o Evangelho de São Mateus- que lembra que Jesuveio trazer a Paz... mas sim a espada. Contra os desmde então.

    Uma sessão interessante. Um Café Lusófono, que v

     pena tomar, digamos.

     Angariação de Fundospara a Luso CanadianCharitable SocietyA Luso Canadian Charitable Society está a anunciar ohabitual jantar de Gala Anual, considerado como um dos maisimportantes eventos de angariação de fundos para o centrode Toronto para portadores de deciência. O jantar, marcado

     para sábado, 24 de Outubro, com recepção às 6 horas datarde, terá lugar na sala de banquetes de Le Treport BanquetHall localizado no 1075 Queensway East Mississauga.Conrmações aceites até ao dia 16 de Outubro, pelo telefone

    416-761-9761, ext. 201, ou por email [email protected], Marilene Santos.

    Jovem morto

    em condições misteriosas  Na terça-feira 6 de outubro, a polícia anunciou umarecompensa de até 50.000 dólares do Serviço de Polícia de

    Toronto para provas que levem à prisão e condenação da pessoa (s) responsável pela morte de Yusuf Ali, de 18 anos,

    de Toronto.

    Para já, a polícia procura um homem que é descrito comotendo uns vinte anos, compleição magra, com a pelecastanho-claro. Investigadores de homicídio acreditam queeste homem foi deixado em Parliament Street num veículo

     prateado de recente modelo.

     Quem tiver informação é convidado a entrar em contato coma polícia pelo 416-808-7400, Crime Stoppers anonimamenteem 416-222-TIPS (8477), em linha em www.222tips.com,texto TOR e a sua mensagem PARA CRIMES (274.637).

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    13 Outubro 2015   Desporto . 1

    E os mais novos?

    Portugal vence Hungria (2-0) na corrida para o Euro-2017- Mais do que dizer que somos avoritos, é importante o qmonstramos em cada jogo. Acredito que seja um motivo de ppação derontar-nos.

    Sobre a série de jogos sem perder dos sub-21: «Esta série étodos querem manter este registo, mas a nossa prioridade é primeiros do grupo.»

    Foi também o jogo 25 de Rui Jorge como selecionador dos s«É uma boa marca mas os jogadores têm correspondido. Nbalho sozinho. Jogadores de qualidade permitem isso, treinde qualidade nas seleções e nos seus clubes permitem isto e, tentamos prepará-los para cada jogo.»

    Questionado ainda sobre Gonçalo Guedes, do Benfica, quetreou oficialmente pelos sub-21: «Falar dele é alar do exemtodos os outros. Estou satiseito pelo trabalho dele nos treinoresultado do que tem eito no seu clube, e ez um jogo normade colegas que conhece.»

    «Foram mais três pontos importantíssimos e agora poder encararo próximo jogo com mais tranquilidade, embora vá ser igualmentediícil, nós podemos torná-lo ácil. Este é o caminho».

    «O nosso objetivo é ficarmos em primeiro lugar, já o temos dito, te-mos um grupo muito orte e unido, dentro e ora de campo, e temosde continuar este trabalho, para que continuem a olhar para nós de

    maneira dierente».

    O treinador da Seleção Nacional de sub-21 comentou o triuno (2-0) sobre a Hungria, reerente à segunda jornada da ase de qualifi-cação para o Europeu de 2017.

    «er conseguido os três pontos era o mais importante e consegui-mos, mas, em relação à qualidade que queríamos, ficámos um pou-co aquém. Oensivamente, podemos azer mais», disse Rui Jorge,que recusou alar em avoritismos no Grupo 4:

    Portugal venceu, na sexta-eira, a Hungria por 2-0, em Penafiel, nosegundo jogo de qualificação para o Europeu de 2017, que será dis-putado na Polónia.

    Os golos oram apontados por Bruno Fernandes, aos 35 minutos, eGonçalo Paciência, aos 56.

    O jogador do FC Porto Raa afirmou que o objetivo é ficar no pri-meiro lugar do grupo.

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    13 Outubro 20114 . Desporto

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     - Try outs Dates are SEPTEMBER 8 & 9 & 11 (6-9pm)

     at Brockton Stadium 

    • REP Indoor Season from October 5 to April 2016

    • Active Start For Boys and Girls 4 to 6 years old

    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

    • Boys REP TEAMS U9, U10, U11, U12, U13, U15, U16 & U18

     - Try outs Dates are SEPTEMBER 8 & 9 & 11 (6-9pm)

     at Brockton Stadium 

    • REP Indoor Season from October 5 to April 2016

    • Active Start For Boys and Girls 4 to 6 years old

    • Soccer Academy for BOYS & GIRLS from 7 to 14 years old

    • Practices and Games at Brockton Stadium & Downsview Park 

    • 2016 March Break Tour to Sporting CP Academy (Lisbon - Portugal)

     October 5, 2015 

     to April 2016 Soccer Programs Soccer Programs

    Rui Patrício pode parar duas semanasO guarda-redes Rui Patrício, do Sporting, soreuuma contusão na coxa esquerda e pode parar atéduas semanas, ficando em risco para o dérbi como Benfica, da oitava jornada da I Liga portuguesade utebol.De acordo com o Sporting, Rui Patrício “soreuuma contusão na ace anterior da coxa esquerda,será reavaliado diariamente e o tempo de para-gem poderá ir até duas semanas”.

    O guarda-redes dos ‘leões’ lesionou-se ao ser viçoda seleção portuguesa de utebol, tendo termina-do em dificuldades o encontro com a Sérvia (2-1), de apuramento para o Euro2016.Rui Patrício alha, assim, a partida com o Vila-ranquense, no sábado, da terceira eliminatóriada aça de Portugal, estando igualmente em ris-co de não poder atuar rente ao Skenderbeu, naLiga Europa, a 22, e na visita ao Benfica, marcadapara 25 de outubro.

    Ronaldo com inédito ‘póquer’na Bota de Ouro e segundomelhor registo de sempre

    O português Cristiano Ronaldo recebe hoje, terça-eira, a ‘Bota deOuro’ correspondente à época 2014/15, tornando-se o primeiro u-tebolista a ostentar quatro troéus de melhor marcador da épocanos campeonatos europeus.Depois dos triunos de 2007/08, ainda pelo Manchester United (27golos), e de 2010/11 (40) e 2013/14 (31), já pelo Real Madrid, a últi-ma ‘ex-equo’ com Luis Suárez, então no Liverpool, Ronaldo selou oseu quarto triuno com um recorde pessoal de 48 golos.O ‘7’ do Real Madrid deixou, assim, para trás o argentino LionelMessi, o primeiro a colecionar três edições (2009/10, 2011/12 e2012/13), e ficou a dois tentos de igualar o recorde do jogador doFC Barcelona numa época – 50, em 2011/12.

    O ‘capitão’ da seleção lusa, que tinha como melhor registo os 46golos de 2011/12, insuficientes para vencer, echou a Liga espanhola2014/15 com dois ‘hat-tricks’, sendo que, na última ronda, oi subs-tituído aos 58 minutos.Cada vez mais ponta de lança, um finalizador, do que extremo, umcriador, Cristiano Ronaldo, de 30 anos, marcou golos em 25 dos35 jogos disputados no campeonato de Espanha, sendo que aturoumais do que uma vez em 12 ocasiões.O jogador luso somou quatro ‘bis’, seis ‘hat-tricks’, um ‘póquer’, logoà quinta ronda, na receção ao Elche (5-1), e uma ‘manita’, à 29.ª,num inesquecível jogo matinal com o Granada, que ‘levou’ 9-1 noBernabéu.

    Ronaldo, que marcou mais cinco golos do que Messi, começou aconstruir a vitória na ‘Bota de Ouro’ logo de início, com 20 golosnas primeiras 12 rondas. Só não marcou na segunda, em que nãoparticipou.O seu primeiro jogo em ‘branco’ aconteceu apenas a 29 de novem-bro, à 13.ª jornada, em Málaga (2-1), mas logo respondeu com um

    ‘hat-trick’, ao Celta de Vigo (3-0), para echar o ano de 2014 já com25 tentos na prova.O início de 2015 não oi muito ‘amoso’ para o português, que sómarcou cinco golos nas primeiras 12 jornadas do ano, sendo quealhou duas, por castigo, depois de ter sido expulso em Córdoba,devido a agressão.

    Um ‘insuficiente’ golo no reduto do FC Barcelona (1-2) iniciou a re-toma do português, que, já pressionado por Messi, marcou cinco aoGranada e também aturou perante Rayo Vallecano, Elche e Málaga.Nas últimas seis jornadas, não marcou em três jogos – incluindonum ‘atal’ 2-2 com o Valência, em que alhou uma grande pena-lidade -, mas, nos outros três, conseguiu outros tantos ‘hat-tricks’.Acabou, assim, o campeonato com 48 golos, que, no entanto, oraminsuficientes para levar o Real Madrid ao título, o que já tinha acon-tecido, aliás, nas outras duas vitórias na ‘Bota de Ouro’ ao serviçodos ‘merengues’.O melhor marcador da história dos madrilenos só ganhou um títulode campeão espanhol em seis épocas no Real Madrid – está a cum-

    prir a sétima – e, nessa temporada (2011/12), o ‘rei’ dos goleadoresoi Messi, com os tais 50 golos.

  • 8/20/2019 ABC N 278 Compact

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    O nosso Thanksgiving Day  Tanksgiving é, afinal, acção de graças. É ser grato. Élembrar, afinal, o dia-a-dia dos anos e agradecer por todose por cada um. Agradecer, lembrando Deus? Agradecendolembrando tudo e todos, porque com a gratidão surge sem-pre a imagem do Criador.

      No undo, no undo, todos começaram a celebrar o diapara agradecer as colheitas, as boas colheitas. Muito antesde haver cerimónias, muitos agricultores acreditavam queas suas culturas tinham em si o cerne de um bom espíritoque as azia crescer. E quando não crescia, em condições,era afinal o espírito do mal.

      O Festival das colheitas era, assim, anterior à esta (quase)

    religiosa do Tanksgiving. Fala-se nos Gregos, nos Roma-nos, nos Hebreus, nos Chineses e nos Egípcios, como ospercursores deste hábito de... agradecer.

      NOS EUA E CANADÁ

      Nos Estados Unidos, em 1621, depois de uma devas-tadora série de más colheitas, surgiu um óptimo ano. Eos agricultores - que tinham tido óptimo milho, rutas e

     vegetais - começaram a entender, segundo conta a Histó-ria, que tinham comida suficiente para o Inverno. inhamconstruido casas e, pelos vistos, até tinham eito a paz comos índios de então. William Bradord, o então governador,prockamou assim um dia de acção de graças, que era paraser seguido por todos (designadamente os índios nativos).

    O costume de azer o Dia de Acção de Graças oi assimprosseguindo e logo após a Revolução americana, por altu-ras de 1770, o Congresso de então decidiu mesmo tornarcomo nacional um dia que até ali o não era. Em 1817 o Es-tado de New York State adoptou o Tanksgiving Day comoum costume anual. Em meados do século XIX, muitosoutros Estados celebravam a esta. Em 1863, o presidenteAbraham Lincoln apontou como “dia nacional” o thanks-giving.

      No Canada, o Tanksgiving é celebrado na segunda se-gunda-eira de Outubro. A observância do dia começou em1879.

      O PERU... GANHOU PREPONDERÂNCIA

      O peru - pobre Peru... - ganhou preponderância . Venceuas barreiras dos usos e costumes. E, de uma orma geral, oDia de Acção de Graças, “vivido” todos os anos, resume-sea uma reeição em amília tendo como “pano de undo” operu.

      Esqueceram-se as orações. Esqueceram-se os actos deagradecer. Esqueceram-se, afinal, os rituais místicos (ounão) de gratidão. Mesmo entre os católicos... não houve,entre nós, uma expressão de religiosidade que merece men-ção. Houve, isso sim, uma reunião amiliar. Em que, às ve-zes, se encontram pessoas que não se viam... talvez desde oúltimo Natal.  E isso, afinal, já não é mau.

       Ainda a tempo. 13 Outubro 2015

    O saláo principal está pronto

    Na Casa do Alentejo, nesta rigésima Segunda Edição da SemanaCultural Alentejana, Cultura é palavra de ordem. Cultura que pode,também, ter a ver com a inauguração da remodelação do salão prin-cipal. De 23 a 31 de Outubro, a Casa do Alentejo de oronto vai

     viver toda uma série de realizações culturais que az vir ao de cimao apego daquele Povo – e dos outros, naturalmente – à sua Culturaem todas as vertentes.

    Para já, trata-se de algo que já decorre há 32 anos. Foi, de resto, aCasa do Alentejo que começou entre nós estas Semanas Culturais.Este ano, há temas interessantes, como aquele que az melhor e maisatraente o salão.

    De resto, a Semana Cultural Alentejana tem trazido até nós grandes vultos do Saber Português. A Arte e a Literatura, a Música e a Can-ção têm, de acto, chegado até nós, no seu maior expoente. Assimcontinuará, decerto.

    Detido homem acusade roubos à mão armaO Serviço de Polícia de oronto está a agradecer ao público opara a identificação de um homem procurado por dois assaltuma arma.

    Na segunda - eira, 5 de outubro, 2015, Faiyaz Haejee, 20, de to, oi detido. Foi acusado de posse de armas perigosas, exto

    assalto à mão armada.

    A polícia acredita que pode haver outras vítimas.

    Quem tiver inormações pode entrar em contacto com a pelo 416-808-5300, Crime Stoppers anonimamente em 41IPS (8477), em linha em www.222tips.com, texto OR mensagem PARA CRIMES (274.637).

    Fotos de Bieber nugeram (muita) polémic

    *As ãs ficaram muito entusiasmadas com as imagens dtor.Já não é a primeira vez que se vê Justin Bieber em ‘trajnores’, no entanto, as otos divulgadas pela imprensa cional tiveram um grande impacto na internet.Aliás, recentemente tínhamos mostrado algumas dagens. Entretanto, já oram divulgadas mais e melhorese de passagem.Relembre-se por isso, que o cantor oi ‘apanhado’ por uparazzi, enquanto estava a descansar numa piscina emBora. Mas atenção que não estava sozinho.Justin levou uma ‘amiga’ consigo, nomeadamente Jaydce, a qual curiosamente também surgiu de roupão maisO casal parecia estar em clima de romance. Mais tardetor decidiu vestir algumas roupas e dedicar uma múrapariga.

    Mulher atropeladamortalmente

    Uma mulher de 46 anos oi declarada morta, logo apsido atingida por um veículo, em Mississauga, em plende ponta.udo aconteceu, às 7 horas, perto da Seneca AveLakeshore Road. A mulher atropelada ficou, inicialmpresa debaixo do veículo, após o acidente.A Lakeshore Road esteve encerrada entre a Shaw DrCayuga Avenue, enquanto a polícia esteve a investigar

    Fot

    De 23 a 31 de Outubro

    Semana Cultural Alentejana estáa ser preparadaA Casa do Alentejo de oronto vai levar a cabo a sua rigésima Se-gunda Semana Cultural Alentejana. De 23 a 31 de Outubro, haverátodo um somatório de acontecimentos culturais que serão afinal a

    certeza de que, por ali, Cultura não é palavra vã. Na sexta-eira, naGaleria Alberto de Castro, era a conerência de Imprensa para dar aconhecer os aspectos mais salçientes da Semana Cultural.

    No dicionário diz-se que... Cultura é um aspecto do desenvolvi-mento intelectual. É a aplicação do espírito a uma coisa. É até umconjunto de acções que asseguram a integração dos indivíduosnuma colectividade. E isto sem deixar de ser, também, estudo e ins-trução, sabedoria e apuro das tradições. Se assim é, o que se vai pas-sar na Casa do Alentejo de oronto é a expressão viva da Cultura deum povo. Com páginas arrancadas à orma atávica de ser da nossagente. E com montes de outras páginas amaranhadas com saudade.

    Carlos Sousa, Presidente da Direcção da Casa do Alentejo, por umlado, e Maria Rosa de Sousa, por outro, deram-nos a dfimensão deque vai ser uma Semana em cvheio. Uma Semana, cujo programa vamos anotando em prtóximas edições.

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       Ainda a tempo . 113 Outubro 2015

    Sim, sim. Vamos lá parar para pensar. Pegar nos dados que nosvão aparecendo, atirá-los ao ar e ver... no que camos. Não restamdúvidas. Em termos portugueses... vêm por aí meses de confusão.Vai haver a entrada de alguns que nem desejariam entrar, a manu-temnção de oputros que prefeririam car em casa e outros, ainda,que prefeririam estar a assistir a tudo num sofá velho...Como alguém dizia, já não há coisas simples, quando se trata deeleições e subsequente governo em Portugal. Sim, porque ganhar...

     parece não chegar para governar. E perder... também não im pode não impedir – o exercício do Poder.E é por isso que vamos assistindo, dia após dia, a todo umarmações que, no fundo, querem dzer tâo sómente que ni

     perdeu. Isto é, que mesmo quem perdeu... ganhou. E vice-vO certo é que vêm por aí meses de confusão. Vamos asentrada de uns quantos que não estavam nos planos do Povotou e com outrros a serem ameaçados de despejo... a despterem ganho.

     No fundo, uma grande embrulhada...Certo... só o acordo PSD/CDSO acordo de governo e de colaboração política entre PSD e C

    foi assinado na quarta-feira.

    Pedro Passos Coelho diz que todos os partidos devem con para uma solução de responsabilidade e compromisso. O predo PSD armou que já se avistou com o secretário-geral António Costa, e espera reunir-se, de novo, hoje, terça-feir

     promover “uma cultura de diálogo, de compromissos” que a“estabilidade para governar”.

     Na cerimónia de assinatura do acordo de Governo entre o PCDS-PP, num hotel de Lisboa, Pedro Passos Coelho dirigiuPS como o “maior partido da oposição” e adiantou que contaapoio dos socialistas para “o quadro de realismo que a políticmental necessita de poder respeitar nos próximos anos”, tenconta a sua “conhecida vinculação à pertença de Portugal àEuropeia e à zona euro”.Segundo Passos Coelho, faz sentido PSD e CDS-PP procno PS “as condições de viabilização dos documentos que coestratégia orçamental do país que podem e devem ser apreseem nome de Portugal à União Europeia e à Comissão Euque compreendem quer o Orçamento do Estado quer o Prode Estabilidade”.“Clara maioria”O presidente do CDS-PP manifestou-se “conante” de qu

     possível “fazer uma legislatura” com o PSD na qual, embomaioria absoluta, há “uma clara maioria e um sentido de bucompromisso”.“Estou bastante conante de que, assim como foi possível ctar uma legislatura com governo de coligação, será possíveuma legislatura em que apesar de não haver maioria absouma clara maioria e um sentido de busca do compromisso, dlíbrio e do acordo, que permita corresponder à vontade dosgueses”, expressou Paulo Portas.

    Ao lado do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, num hLisboa, o líder do CDS-PP sublinhou que o acordo assinados dois partidos “é de governo, portanto, sublinha em denitiquem venceu as eleições deve ter a responsabilidade - respas competências do senhor Presidente da República - de formverno e integra a correta leitura dos resultados, que apontauma política de compromisso e para uma atitude de abertura

     Numa comunicação ao país, o Presidente da República adiantouque o novo governo a ser formado deve ser “estável e duradouro”,lembrou que este é “o tempo do compromisso” e recusa substituir-se aos partidos.O Presidente da República anunciou, terça-feira, que encarregou olíder do PSD de desenvolver diligências para avaliar as possibili-dades da constituição de uma “solução governativa que assegure aestabilidade política e a governabilidade do país”.“Tendo em conta os resultados das eleições para a Assembleia daRepública, em que nenhuma força política obteve uma maioria demandatos no Parlamento, encarreguei o Dr. Pedro Passos Coelhode desenvolver diligências com vista a avaliar as possibilidadesde constituir uma solução governativa que assegure a estabilidade

     política e a governabilidade do país”, armou o chefe de Estado,numa comunicação ao país.Lembrando os “complexos desaos” que o país enfrenta, Cavaco

    Silva apontou algumas condições a cumprir pelo novo Governo,considerando que deverá dar garantias rmes de que respeitará oscompromissos internacionais assumidos pelo Estado e as grandesopções estratégicas adotadas pelo país “desde a instauração do re-gime democrático e sufragadas, nestas eleições, pela esmagadoramaioria dos cidadãos”.Cavaco Silva defendeu que é fundamental que o novo governo seja“estável e duradouro” e reiterou que não se substituirá aos partidosno processo de formação do Governo.“Portugal necessita, neste momento da nossa história, de um go -verno com solidez e estabilidade. Este é o tempo do compromisso.O país tem à sua frente um novo ciclo político, em que a culturado diálogo e da negociação deve estar sempre presente”, armou ochefe de Estado, Aníbal Cavaco Silva.

     Na curta comunicação ao país, Cavaco Silva disse conar que “asforças partidárias vão colocar em primeiro lugar o superior inte-resse de Portugal” e insistiu que é fundamental que, depois dasescolhas feitas no domingo pelos portugueses nas eleições legisla-tivas - que deram a vitória à coligação PSD/CDS-PP - “seja agoraformado um governo estável e duradouro”.

    As reações dos partidos Nas reações à comunicação de Cavaco Silva, o porta-voz do PSD,Marco Antonio Costa, conrmou o interesse do PSD em lançar

     pontes de diálogo com o PS. No mesmo sentido, João Almeida, em nome do CDS-PP, lembraque é a coligação que tem de formar Governo e diz esperar sentidode responsabilidade do PS para acordos de incidência parlamentar.Já na oposição, o líder parlamentar do PCP armou que o Presiden-te da República está a “patrocinar a manutenção no Governo dasmesmas forças [políticas] que os portugueses disseram nas urnasque não queriam que continuassem”.O deputado comunista João Oliveira, no parlamento, lamentou aopção de Cavaco Silva de “avançar num caminho”, previamente à“auscultação de todos os partidos para tomar uma decisão”.Por seu turno, o Bloco de Esquerda acusou Cavaco Silva de estara dar uma ajuda a Passos Coelho para que possa formar governo.Mariana Mortágua criticou ainda o facto de o Presidente da Repú-

     blica ter reunido apenas com o PSD e antes de estarem publicadosos resultados ociais das eleições de domingo.

    Cavaco convida Passosa tentar acordo de Governo

    “No que nos diz respeito, o governo de Passos Coelho e Pautas acabou hoje”, reorçou a líder bloquista, realçando que “hsolução” de governo e que hoje se alou “de um programa d verno”.Sobre se o Bloco de Esquerda participaria nesse governo ouapoio parlamentar, Catarina Martins não respondeu, mantlinha já seguida por António Costa, numa altura em que hreuniões agendadas, nomeadamente para a comitiva do PS.PSD e CDS-PP enviaram ao PS “documentofacilitador de um compromisso”PSD e CDS-PP anunciaram que fizeram chegar ao PS um “mento acilitador de um compromisso” entre as duas partea governabilidade de Portugal” e aguardam que os socialistaquem uma hora de reunião para terça-eira.Num comunicado conjunto divulgado pelos seus gabinetes prensa, PSD e CDS-PP afirmam que fizeram chegar ontem15:50, ao secretário-geral do PS, António Costa, um “Docuacilitador de um compromisso entre a Portugal à Frente e o PSocialista para a governabilidade de Portugal”.Sociais-democratas e centristas reerem que esse documento viado “na sequência do acordado na reunião do dia 09”, sextcom o PS. “Ainda no respeito pelo acordado ficam os particoligação a aguardar proposta de hora para a reunião entre agações prevista para amanhã [terça-eira]”, acrescentam.

     A “solução governativa”está mais próxima da Esquerda

    Foi pouco antes das 11h de ontem, segunda-eira. que ambas as co-mitivas chegaram à sede bloquista para um encontro que prometiaser decisivo para a definição de uma solução governativa. Cerca deuma hora e 45 minutos depois, a reunião chegou ao fim.Foi uma “reunião muito interessante” e em que se verificaram “ma-térias passíveis de convergência entre dois partidos”, afirmou Antó-nio Costa à saída da reunião.“Sabemos bem que somos partidos de natureza dierentes” mas “oque az sentido é trabalharmos” para uma solução de governo “es-tável” e que “corresponda à vontade popular” de mudança de políti-cas, disse ainda o secretário-geral do PS.Sem se comprometer neste momento com a definição de um qua-dro governativo, Costa sugeri que há um conjunto de matérias quepodem dar suporte a um entendimento sólido e estável. E que tal se verifica porque “há um objetivo que é comum [entre PS e Bloco], oda recuperação dos rendimentos das amílias portuguesas, em par-ticular das amílias de mais baixo rendimento”.“Há ormas diversas de alcançar este objetivo” mas há também

    “margem para no quadro das reuniões que se vão seguir podermosaproximar posições”, saliento.Nesta ase, disse ainda António Costa, apesar de as duas reuniõescom partidos mais à Esquerda terem corrido bem, “não há aindacondições de governabilidade”.Atraso da coligação?António Costa adiantou que só da parte da tarde é que a documen-tação que a coligação PSD/CDS ficou de enviar para o PS chegaráao seu destino, pelo que é possível que a segunda reunião marcadapara hoje, terça-eira, possa sorer alterações, devido ao atraso dacoligação.De seguida alou Catarina Martins aos jornalistas. E oi perentória:“pela nossa parte estou em condições de dizer que, no que dependedo Bloco de Esquerda, o Governo de Passos Coelho e Paulo Portasacabou”, declarou.Realçando que a prioridade dos bloquistas era uma “solução de go- verno que pudesse proteger emprego, salários e pensões”, CatarinaMartins alou de uma “Direita [que] não soube, como nunca, res-peitar a lei undamental do país”. E deixou arpas a Cavaco Silva,que “quando alou de estabilidade, alou de quase tudo menos daConstituição da República”.“Depois da reunião que tivemos hoje, estão criadas as condições deconsenso básico para responder às três condições básicas” para oBloco, disse ainda Catarina Martins.

     Assinado acordo de Governo PSD/CDS*Passos vai reunir-se com Costa ainda hoje

    Coligação está dispostaa dar presidência da ARa Ferro Rodrigues*PSD e CDS procuram acilitar entendimentos junto do Partido Socialista (PS).Ferro Rodrigues está disponível a ocupar a presidência do parla-mento e a coligação Portugal à Frente não lhe complicará a vida. Aafirmação vem do Diário Económico, que confirmou junto de on-tes socialistas a vontade de Ferro em assumir o cargo e a disponibi-lidade da coligação em procurar entendimentos junto da oposição.O antigo líder parlamentar já tinha sido apontado por orças políti-cas como o PSD e o Bloco de esquerda, mas alta ainda conhecer aposição de António Costa sobre o assunto.Refira-se que o nome de Ferro Rodrigues também já oi menciona-do por ex-políticos em comentários ou artigos opinativos, como oio caso de Miguel Relvas e Francisco Louçã. Ambos concordam queo socialista era um bom nome para a unção.Sabendo que a coligação PSD-CDS está disposta a ceder o lugar aosocialista, fica assim comprovado o esorço em procurar entendi-mentos junto do PS, que se tem mantido à margem de algumas po-líticas propostas pelos sociais-democratas.

     A  s  n o  t í c

      i a s 

      v  ã o  s a  l  t a

     n d o . . .

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    Conceição Baptista

     Náo é a primeira vez – nem decerto será a última – que eudeixo dito por aqui... que se precisa de uma outra política.E rearmo o que sempre tenho dito. Neste preciso momento,

    este nosso outro país está envolto numa onda de agitação deânimos, que envolve até aqueles que sempre dizem que nãoquerem saber de política...

    E tem-se falado tanto, nestes últimos tempos, tanto! Por entre

    inamados discursos - que até comovem os mais enregelados

    corações... - diz-se que há disposição em fazer “mundose fundos”, através de muitas e grandes promessas. Muitasdelas... (e muitos de nós já o sabemos), são feitas com toda a

     pompa e alarde para a “ocasião”. Quase nunca para cumprir.Outras, as que vêm de quem já aprendemos a acreditar, sãofeitas com “conta, peso e medida” e convencem, porque quemas faz já deu provas de saber a importância do compromisso

     para com o povo.

    E eu penso, muito seriamente, que é imprescindível, para adecisão do nosso voto, saber quem irá beneciar com aquilo

    que alguns políticos têm vindo a prometer. Saber entendere separar os muitos interesses pessoais... dos interesses da

     população... é mesmo nosso dever.

    Pelos muitos anos que muitos de nós andamos por aqui, neste

    novo país de oportunidades (oportunidades que são cadavez menos...) temos a obrigação de ter adquirido suciente

    experiência, para poder interpretar que há políticos... e há políticos! Que ainda há quem se dedique a causas justas, em

    defesa do regime democrático e das suas conquistas! Sim, háainda quem faça do seu trabalho uma honesta missão! Até

    trazendo sólidas raízes de um passado que já deu frutos e

    acima de tudo... há ainda quem saiba respeitar o querer e avontade do povo.

    É evidente que há também os que vestem os “trajes adequados” para encandear o povo, numa chamada de atenção... que muitasvezes até engana...

    Quanto a mim... conto sempre com aqueles que saem poraí fora com olhos de ver as necessidades, as mais sentidasaspirações do povo trabalhador, que por aqui, mesmo no seioda comunidade, luta com diculdades de desemprego. E que

     por entre vendavais só lhes resta o raiozinho de esperança,

    que aponta para “dias de outros tempos” que queremos vernascer!

    Estes tempos... devem ser aproveitados para tornar mais activaa nossa presença na sociedade. Precisamos sem dúvida desaber mais, de pensar mais profundamente, de não deixar queseja ofuscado o que realmente tem valor.

    E durante estes últimos dias - que ainda é tempo do povo pensar - ter bem presente a convicção dos nossos ideais.Em prol de uma vida com mais qualidade para o Povo destePaís! E essa deveria ser... a primeira meta das eleições que se

    aproximam!

    Jornalista lança petição para ONassumir a Guiné-Bissau Na Guiné-Bissau, o jornalista e activista dos direitoshumanos, António Pedro da Góia, lançou na quarta-feira

    uma petição para pedir às Nações Unidas que passem atutelar o país.

    Tony Goía, como é conhecido, colocou nas ruas em todo o país o documento “A Voz dos Cidadãos do Mundo”, com oqual pretende reunir, pelo menos, 10 mil assinaturas antes deapresentar a petição ao representante especial do secretário-geral das Nações Unidas no país, Miguel Trovoada.

    O jornalista acredita dar voz ao cidadão guineense aoavançar com essa petição porque os políticos guineenses nãoconseguem dirigir o país.

    A única alternativa é “as Nações Unidas assumirem a gestãoda Guiné-Bissau durante 20 anos, à semelhança do queaconteceu com Timor-Leste.

    Em 42 anos como país independente, disse Góia, “a

    Guiné-Bissau continua a ser o país mais pobre do mundo eninguém nos respeita, somos conhecidos como um país denarcotráco, por isso, temos de levantar a nossa voz como

    cidadãos”.

    Tony Góia continua a apontar o dedo aos políticos e diz não

    querer que eles hipotequem o futuro dos seus lhos “porque

    eles só matam, estão em guerra sempre, se enriquecem

    ilicitamente”.

    Aquele quadro da televisão pública acredita qusoluções internas já estão esgotadas”, fruto do que d“contradições insanáveis” dos dirigentes políticos de, por isso, apela também à contribuição dos guineensdiáspora.

    A recolha de assinaturas já começou e muitos volunlevaram cópias da petição “para ser subscrita em todo

    e também na diáspora”.

    O jornalista Tony Góia revela ainda que no dia da entre

    documento ao representante do secretário-geral das NUnidas em Bissau Miguel Trovoada ele quer ver a popuna rua para mostrar ao mundo a sua indignação.

    *A ideia é um protectorado das Nações Unidas por 20 anos.

    13 Outubro 20118 . Ler e contar

     A Última Etapa...

    Um menino de 11 anos do Tennessee foi preso por mataruma criança de 8, com a arma do pai, alegadamente porqueesta não o deixou ver os seus cachorrinhos.

    MaKayla Dyer morreu no sábado à noite, depois de ter sidoatingida no peito pelo rapaz. As duas crianças eram colegasde escola e vizinhas no parque de casas pré-fabricadas emWhite Pine, no estado norte-americano do Tennessee.

    Uma vizinha disse que momentos antes de o rapaz dispararouviu uma conversa em que o rapaz pedia a MaKayla paraver os cachorrinhos. “Ela disse que não e riu-se e virou-lheas costas.” Momentos depois ouviram-se os disparos.

    Segundo Bud McCoig, o xerife de Jeerson County

    decorreu o incidente, o rapaz foi acusado de homicdetido num centro de menores.

    Rapaz de 11 anos mata menina

    de 8 por causa de cão

     Ataque em Ancara faz 86 mortos e centenade feridos

    Sobe para 86 o número de pessoas que sábado de manhã morreramem duas ortes explosões junto à estação central de comboios dacapital turca, Ancara.

    A maior parte das vítimas são militantes e ativistas pró-curd

    se deslocavam para uma maniestação da oposição a avor daministro da Saúde turco diz que há 186 eridos nos hospitais

    O atentado, ao que tudo indica, terá sido levado a cabo porbistas suicidas, mas o Governo, que reuniu de emergência apataque, ainda não confirmou a inormação, não se sabendoestá por detrás deste atentado, um dos mais mortíeros regino país.

    Estava agendado para a manhã de sábado, uma concentraçãorios movimentos de esquerda a avor da paz, depois de o exturco e os rebeldes curdos do PKK terem quebrado o cessae retomado os combates em julho, após uma trégua de três a

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      Fernando

    Cruz Gomes

    Fazer pontes...

    13 Outubro 2015   Ler e contar . 1

    Dois irmãos. A trabalharem juntos, há muito tempofazendas pegadas, quase pegadas, talvez trabalhaantes, pelo pai. Talvez a escorrerem ainda o suooutras gerações. Os irmãos prosperavam e as fazencomeçavam a ser cobiçadas de longe. Já havia oferta

    compra... e por muito dinheiro.

    Um dia... por razões que a história não conta, os irmzangaram-se. Trocaram mesmo palavras azeRíspidas. Afastaram-se jurando nunca mais se ver..

    Foi então que um dia... alguém apareceu na casairmãos mais velho a pedir trabalho. Era carpinte poderia ser que, na fazenda, houvesse emprEmprego... é que ele precisava.

    O irmão mais velho disse que sim. Apontou-lhemonte de tábuas, frente a um celeiro velho. Que aqutábuas e outras que não seria difícil arranjar, da

     para um trabalho de que ele precisava. E o trabera levantar uma cerca – uma cerca divisória – frà fazenda que estava defronte. Uma cerca grande.

    tapasse, designadamente a visão do rio que delimias duas propriedades agrícolas. É que, como ele condo lado de lá havia um vizinho de quem ele não gostUm vizinho que era mau. Bem... vizinho é forçaexpressão. Do lado de lá... está mesmo o meu irmCom quem me zanguei, disse. Há uns meses que nem“bons dias” lhe dou. Não o quero ver mais.O carpinteiro disse que sim. Que entendia a missão

    O irmão saía nessa manhã para a cidade. -Está aí tudo. Até há pregos, serras e martelos. Écomeçar. Quando eu vier... fazemos contas. De reso trabalho é para vários dias, não é?

    O homem não lhe respondeu. Começou o trabaAparelhou as madeiras.

    Esquematizou formas de as sobrepôr. Trabalhtrabalhou...!

    À noite, o irmão mais velho voltou. Ficou estupefaÉ que, frente a ele, a tapar os dois lados do rio... esuma ponte. Gritou para o carpinteiro. Não era issoele queria. Parou quando viu, a vir do lado de l

     ponte, o irmão mais novo. A estender-lhe os braçodizer-lhe quanto o estimava... e a referir que cadaentendia mais que tinha sido duro, com as suas palaanteriores... Atiraram-se aos braços um do outro.

    O carpinteiro – algo misterioso, ele que viera envem mistério e zera em mistério num dia o trabalhoduraria mais de um mês – arrumou as suas coisas eir-se embora.

    -Venha cá... venha cá. Quero pagar-lhe. Para alémmais... tenho outros trabalhos para si.

    E ele, quase sem olhar para trás, a dizer que não. tinha de ir. Que tinha outros trabalhos e outras ponfazer.

    Pontes que unem. Pontes que acabam por fazer que irmãos se abracem de felicida