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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 26 de Outubro 2015 Ano VI N.º280 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    Visto de visitante

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIOPORTUGA

    MAIS PERT

    Chama-se Trudeauo novo Primeiro-Ministrodo nosso Canadá

     AssociaçãoMigrantede Barceloscom novo

     vigor...

    Coração luso fala alto...

    Festa dos Açoresem Mississauga

      9

    As Eleições no Canadá – no nosso Canadá – foram mesmo nosentido de “mudança”. E o Povo escolheu Justin Trudeau, que éagora o nosso Primeiro-Ministro.

    5O “nosso” Peter...

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    Ficha técnicaPropriedade:ABC Portuguese Canadian Newspaper Ltd

    Director:Fernando Cruz Gomes

    Conselho Empresarial: Fernando Cruz Gomes, Presidente; PauloFernando, Vice-Presidente; Carlo Miguel, Tesoureiro;

    e Lara Ingrid, Secretária.

    Redacção e Cronistas:António Pedro Costa (Ponta Delgada), António dos Santos

    Vicente, Carlo Miguel, Conceição Baptista, Cristina Alves(Lisboa), Custódio António Barros, Edgar Quinquino(Hamilton), Fernando Cruz Gomes, Fernando Jorge,

    Filipe Ribeiro (ABC Turismo), Guida Micael, Helder Freire(Lisboa), Humberto Costa (Luanda), Lara Ingrid, Luis Esgáio,

    Luky Pedro ,Maria João Rafael (Lisboa), Pedro Jorge CostaBaptista, Sérgio Alexandre, Sónia Catarina Micael.

    Secretária de Redacção:Lara Ingrid

    Chefe Gráfico:Sérgio Alexandre

    Telefones:416 995-9904 * 647 962-6568 * 416 828 6568.

    E-mail: [email protected]  [email protected]

    [email protected] College St. PO Box 31064 TORONTO ON M6G 1C0

    Política e EleiçõesPedro Jorge Costa B. de Barros

     [email protected]

    Já sabemos o resultado das eleições no Canadá e em Portugal. NoCanadá, o partido liberal conseguiu uma maioria absoluta, algo quenem era esperado. Em Portugal, não se conseguiu uma maioria, maso que aconteceu revela algo que, na pratica da política, não se esperae não convém. Os partidos que formavam governo ganharam mas o

    problema é que, juntos, não são a minoria. É agora que se mistura arealidade política e a forma como um a vê em conflito com a demo-cracia e o constitucionalismo.

    No Canadá, o partido liberal fez história. Subiu de um modesto ter-ceiro lugar para ser o maior partido em Ottawa, e fê-lo com umhomem que é filho de um ex-primeiro ministro. Espera-se agoraum período de estabilidade política e novas reformas. Aos outrospartidos, só resta reinventarem-se. Espero eu e todos os canadianosque o novo parlamento cuide bem deste país que nós tanto amamos.

    Já em Portugal, as coisas não andam bem, e espero que em brevenão haja novas eleições. Devido à inexistência de uma maioria sóli-da no parlamento, o novo governo pode não conseguir ver aprova-do o seu programa e um novo orçamento. Se isso for assim, o novogoverno cai antes de governar. É esta a natureza e o método de umademocracia parlamentar. O Presidente da República Portuguesa é

    um professor académico, e é também uma pessoa que tem a sóli-da convicção de que os partidos políticos são o barómetro de umademocracia. Não sou eu que vou dizer que ele está certo ou errado.O ponto é que ele aceitou a proposta do PSD e do CDS para a for-mação de um governo. Isto apesar de a maioria parlamentar avisarque não irá aceitar o governo. Para ser simples os outros partidosameaçaram e o presidente avançou. Isto pode levar a mais uma ron-da de eleições desnecessariamente e a que se gaste mais dinheiro.Pode levar também ao rubro a situação política em Portugal nummomento em que estabilidade e cooperação eram necessárias.

    Não sei o que vai acontecer. Seja o que for, a História pode culpar opresidente por não ter feito tudo o que lhe era possível para que ospartidos se entendessem. O fundador do PSD Francisco Sá Carnei-ro disse uma vez: primeiro está o país, depois está a democracia, ésó depois vem o PSD. Eu quero pensar que o que ele disse é que na vida há coisas cuja importância precede tudo.

    ATÉ PARA A SEMANA!

    Tempo de Verão... tempo de fériasPrecisa de uma “cottage”?

    emos parContactar Albertina Fer

    [email protected] ver o Website

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    26 Outubro 20152 . Nossa Gente

    O antigo primeiro-ministro José Sócrates disse, sábado, quetodos os seus direitos políticos “estão intactos”, salientandoque não aceita o “banimento” que lhe quiseram fazer da vidapública e política do país.

    “Aceitei este convite com um outro objetivo que quero dei-xar claro logo desde início, é que eu não aceito o banimentoque quiseram fazer-me da vida pública e da vida política nonosso país”, afirmou José Sócrates, na conferência “Justiça ePolítica”, que se realiza em Vila Velha de Ródão, distrito deCastelo Branco.

    Na primeira iniciativa pública em que participa após ter es-tado preso, a convite da Comissão Política Concelhia do PS,onde, à chegada, foi aplaudido de pé por centenas de pessoas,o antigo governante socialista deixou claro que todos os seus“direitos políticos estão intactos” e tenciona exercê-los.

    Abuso de poder

    “Deter alguém para o interrogar mas ao mesmo tempo fazer

    dessa detenção, não uma ação da justiça, mas um espectá-culo mediático que visa apenas punir injustamente, que visadenegrir, que visa humilhar e que visa feirir. Isso, numa De-mocracia, o Estado não tem direito de fazer”, disse José Só-crates.

    Sócrates diz que “há na nossa sociedade um poder oculto”entre “alguns elementos da justiça e alguns elementos do

     jornalismo”. O ex-primeiro-ministro diz que a comunicaçãosocial invoca o “interesse público” mas que não o há.

    “Prender alguém dizendo que tem provas definitivas e que aofim de 11 de meses não apresente, isso é apenas um abuso doEstado direito democrático”.

    “Não pode governar quem tem a maioriado parlamento contra ele”O antigo primeiro-ministro José Sócrates defendeu sábado

    que “deve governar quem tem maioria no parlamento” e que

    “não pode governar quem tem a maioria do parlamenttra ele”.

    “(...) Deve governar quem tem maioria no parlamentlhor dito, não pode governar quem tem a maioria do mento contra ele, esse é que não pode governar e essa éregra democrática”, afirmou José Sócrates.

    O ex-governante socialista discursava na conferência “Je Política”, que decorreu em Vila Velha de Ródão, distrCastelo Branco, na primeira iniciativa pública em quticipa após ter estado preso, a convite da Comissão PConcelhia do PS.

    Sócrates: “Os meus direitos políticos estão intactos”

    Sócrates diz que houve um “abusode poder” por parte do Estado.

     A menina Victoria

    E esta, hem? Quando está- vamos todos convencidosde que a família ABC já es-tava completa... quando to-

    dos nós pensávamos que osquadros do Jornal estavamcheios... eis que surge maisuma “coisinha” que vem al-terar tudo (ou quase tudo,

     vamos lá...). Chama-se VIC-ORIA INGRID ANUNESMARIA, nasceu a 21 de Ou-tubro de 2015, às 18.14. Osquadros do Saint Michael,onde nasceu, dizem que veioao mundo com um peso de8 pounds e 5 onças (imagi-nem) e que tem 54,5 centí-metros.Filha de Lara Ingrid e de Sér-gio Alexandre, é neta do Di-

    rector, e sobrinha dos sócios

    proprietários de ABC Pguese Canadian NewsE é irmã de uns “engros técnicos” de nomegio e Nuno, respectivacom 4 e 2 anos.Parabéns? Claro. “ABC

    mais rico!

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    EDITORIALDeixando por lá o mínimo do que for exigido para se cumprir acor-dos anteriormente assinados – em termos de treino e preparação,por exemplo – face à sangueira e destruição que por lá se continua a verificar. É do Historial do Canadá a ideia de que servimos, também,e sobretuido, para a manutenção da Paz. E desde há muito.E mesmo que já se tenha falado em questões ambientais que tocam,afinal, no todo do mundo, ao Canadá terão de se abrir portas pararesolver questões internas e para avançarmos na solução dos nossosproblemas internos. Dando o braço, por exemplo, aos GovernmosProvinciais que têm a ver com os sectores da Educação, da Saúde,da Habitação Social e do desenvolvimento sustentado. O Governo

    Federal tem, igualmente, de caminhar por aí.Evidente se torna que levará ainda muito tempo para encarar o mapareal das... necessidades reais.

    Com as Eleições a entrarem, de pronto, no Livro do nosso Passadorecente, o Canadá interroga-se agora sobre o que aí vem. Interroga-se sobre os problemas a resolver e sobre as questões que vão saltarpara a mesa da Governação. E mesmo sabendo que não é possívelfazer tudo de pronto... é lícito pensar que a maioria dos eleitoresolham, afinal, para os actos dos que vão mandar.

    Para já, anotámos – anotaram todos – o “bater o pé” de Justin Tru-deau, quando disse ao presidente dos Estados Unidos, Barak Oba-ma, estar na disposição de retirar as nossas tropas dos locais ondeparece combater-se o chamado Estado Islâmico.

    E agora, Canadá?

     António Pedro CostaPonta Del  gada“Ontem” dissemos... Uma nova esperança

    para os emigrantes do CanadáPeter Fonseca, com a sua larga experiência governativa, dena campanha de que era preciso reconstruir, sim, reconstsistema de emigração do Canadá que está partido, pelo que ograntes de origem portuguesa depositam grande confiança egaram o seu voto maioritariamente ao Partido Liberal.Recorde-se que Stephen Harper, o Primeiro-Ministro derfizera aprovar no mês de Abril uma legislação rígida, em q

    tipulava que os emigrantes com visto de t rabalho que complquatro anos, tinham de abandonar o país, lei esta então coda pelo Partido Liberal que estava na Oposição, que entenum trabalhador com contrato de trabalho, ao m de quatro poderá renovar, dado que o patrão continua a ter trabalho ppelo que deve permanecer legalmente no Canadá.O próprio Justin rudeau propôs-se introduzir um novo planalterar o sistema de imigração do Canadá, focando na reunidas famílias, pelo que o acesso dos candidatos à imigração qusuem parentes canadianos será facilitado através da concesmais pontos no sistema do Express Entry.Para além disso, uma proposta do programa eleitoral dos libeno sentido que os cônjuges em processo de imigrar para o Cpoderão receber a residência permanente imediatamente, secisar esperar pelo período de 2 anos de acordo com as regraso que vem facilitar o processo burocrático, indo ao encontro dtensão de muitas famílias.Quanto à famigerada proposta de lei C-24, muito contestadorganizações de direitos humanos e pelas diversas etnias qu

    põem o mosaico multicultural que é o Canadá, que visa criaegoria de cidadãos de “segunda classe” para pessoas não nno Canadá, a proposta eleitoral do governo liberal vai no senanular os elementos injustos desta proposta de lei, revogaçãna prática, virá facilitar o processo de cidadania para novograntes no país.ambém aqui nos Açores, estamos com os olhos postos no qo novo Governo do Canadá.

    Os canadianos votaram e o Partido Liberal de Justin rudeau re-gressou ao poder, depois de uma década na Oposição, em que oPartido Conservador do Primeiro-Ministro Stephen Harper ter es-tado à frente do país durante 3 mandatos e em que apenas um foimaioritário.Estas eleições foram repletas de factos históricos, começando pelostrês meses de campanha política, a mais longa no Canadá desde

    o século XIX. Além disso, rudeau ganhou o voto da maioria doscanadianos não apenas junto dos anglófonos, mas também no Que-beque, Província maioritariamente francófona, situação que nãoocorria desde que o pai, Pierre Elliott rudeau, foi Primeiro-Min-istro.E para a nossa comunidade, quais serão os impactos destes resul-tados eleitorais? Em primeiro lugar, dois luso-descendentes PeterFonseca e Alexandra Mendes, ambos originários de Portugal Con-tinental, foram eleitos nestas eleições federais, o que poderá ser umbom prenúncio, enquanto defensores dos nossos emigrantes. Infe-lizmente, em Tèrese-De Blainville, o empresário micaelense Man-uel Puga, do Partido Conservador, foi arrastado pelo resultado doseu Partido nestas eleições.Um dos temas quentes da campanha eleitoral nas áreas de maiorconcentração de emigrantes açorianos foi a promessa do PartidoLiberal de alterar a atual legislação da emigração, em que Peter Fon-seca, o agora Deputado Federal, que já foi Ministro do urismo e dorabalho, no Governo de Ontário, deixou a promessa que tudo fará junto do seu Partido que agora suporta o Governo de Otava para se

    mudar as leis canadianas sobre a emigração.Como se sabe, são milhares de emigrantes açorianos, com vistos detrabalho no Canadá há mais de quatro anos, que olham para esta vitória eleitoral do Partido Liberal como uma nova esperança deque o seu estatuto será devidamente protegido pelo novo governo,para além da defesa que têm feito os sindicatos da construção civil,que entendem que a mão de obra portuguesa é uma mais valia paraa economia canadiana, dada a reputação positiva que os nossos em-igrantes granjeiam no país.

    Dando o braço das soluções aos Governos provinciais. Entendo os chamados das pessoas que sofrem. Olhando o aumencriminalidade nas nossas cidades. Entendendo (e resolvendmedida do possível) o porquê dos nossos meninos irem paracola com fome. Vislumbrando a falanje dos mais velhos qu vêem o futuro de uma reforma condigna. Cerceando o factdesemprego que, mesmo não sendo tão duro como em muitoses, é mesmo assim passível de criar maiores desmandos sociNão vai ser fácil o caminho a percorrer pelo primeiro-mineleito. A sua juventude, porém, é capaz de lhe dar meios que opoderiam não ter. E dar-lhe, sobretudo, o ânimo que a juve

    permite.É isso que queremos, afinal. É isso que esperamos. Que talveperem aqueles que, de forma bem evidente, e por maioria, de vitória aos Liberais de Justin Trudeau.

    Não o dissemos, mas po-deríamos ter dito. A 17 de

    Outubro de 2000 – fez agoraanos - morria entre nós Ma-ria Alice Ribeiro. inha 72anos e era editora do Jornal“Correio Português”, que eraentão o mais antigo orgão deInformação de Língua por-tuguesa no Canadá.

    No nosso ponto de vista, Ali-ce Ribeiro – um vendaval deentusiasmo, como alguémlhe chamou – fez falta aotodo geral da comunidadeportuguesa. O seu estilo deser e de escrever, o seu co-nhecimento do terreno que

    pisava e, até, uma certa ondade controvérsia que gostavade cultivar, era como que apitada de sal de que a comu-nidade no seu todo carecia.Ficámos, então, mais pobres.Como ficámos mais pobres,não há muito, com a mortede José Eduardo Monteiroe de Carlos Gaspar, nomesque eram grandes na arte deformar e Informar. Comomais pobres ficámos com opassamento – mais perto dosnossos dias - de José MárioCoelho.

    A nossa comunidade vive,de facto, com a gente da In-formação, quer ela seja daRádio, da elevisão ou doJornal. Às vezes, porém, opúblico em geral nem sem-pre entende a missão que àInformação cabe.

    O muito que ela pode fazer.

    O muito que ela pode aju-dar. A comunidade precisa,de facto, de entender (ain-da mais, se possível) que aInformação é cada vez maisparte integrante da nossagente.

    Lembrar “os que da lei damorte se foram libertando” –como dizia o Poeta - é tarefaque devemos cultivar.

    Melhor será, no entanto, queem vida nos lembremos damissão daqueles que fazemparte desta nobre arte de in-formar.

    E que é às vezes mais um“modo de morte” do que um“modo de vida”.

      Material Editorial .26 Outubro 2015

    Palavras e intençõesSurgem, de vez em quando, nos gabi-netes dos Ministros de todo o mun-do... palavras e intenções que são,

    pelo menos, extemporâneas.

    Que talvez devessem estar fora demoda. Que melhor fora... darem lu-gar a outras bem mais importantes.

    Há semanas, decidiu-se, em determi-nado país, que até pertence à UniãoEuropeia, que quem bebia mais dedois copos de vinho era um alcoóli-co em risco e devia tomar uns com-primidos (caríssimos) inibidores da

     vontade de beber.

    Assim mesmo. Pois... mas as cabeci-nhas pensadoras continuam.

    Agora, há a intenção de proibir o fumonos parques e jardins, de Hyde Parka rafalgar Square, para proteger as

    crianças.

    A União Europeia adora estas patetices.É de esperar, entretanto, que protejamas crianças do fumo dos automóveis,da publicidade à pornografia, ao açúcarou às carnes vermelhas, já para não fa-lar da má gramática dos burocratas.

    A ideia de banir as bebidas alcoólicasdos bares e os automóveis das ruas tam-bém não nos parece má, e certos livrosdeploráveis também deveriam ser reti-rados das livrarias.

    E já agora, se ainda houver tempo e es-

    paço – nas cabecinhas dos que p– era bom arranjar maneira de essas crianças (que tanto dizem

    proteger...) seja facilitado o pãonão irem para as escolas de barrizia...Francisco José Viegas, que tambéno assunto, dizia, há tempos, o qapetece dizer.

    A estupidez tem o seu reino – e aduras para “o nosso bem” – repe“ditaduras para o nosso bem“ - çam em qualquer lado.

      “Ditaduras para o nosso bemqualquer parte do mundo. Aquino reino do faz de conta que topaíses vão organizando...

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    26 Outubro 2014 .  Canada em foco

    O Povo Canadiano falou*Justin Trudeau estáa formar o GabineteO Povo falou. Disse da sua justiça. Entendeu, à sua maneira,

    um Passado recente da governação. E entendeu que o Paísem que vivemos precisa mesmo de mudança. A onda foi demudança, virando, no fundo, liberal. A onda foi, de facto,

    liberal e reside, agora, em Justin rudeau, a incumbência dedar ao País o que o País pediu: mudança.

    Necessário se torna, assim, olhar o País e anotar o que há afazer. No plano doméstico, onde temos problemas a resolverno campo social, económico e político, nas necessidades dodia-a-dia e num plano de futuro que todos temos de acautelar.Os círculos eleitorais foram, assim, pintalgados de uma cordiferente da que tinham. Às vezes, deixando cair nomes queaté tinham feito obra de interesse a favor do povo. Nomes que,no seu círculo, tinham o respeito da maioria dos votantes, porquem tinham feito bons serviços. A onda de mudança varreuesses nomes e deu incumbências de trabalho e dedicação aoutros que têm agora de mostrar valor.Um rol de promessas de campanha

    Os liberais de Justin rudeau vão voltar para a Câmara dosComuns com um governo de maioria e um rol de promessasde campanha - juntamente com algumas prioridades queterão de ser abordadas antes de outras tarefas. rudeau vaiser o próximo primeiro-ministro do Canadá. Durante acampanha, os liberais lançaram um plano de 88 páginas. Efalam em reforçar o apoio para alunos de pós-secundários,limpar o meio ambiente e diminuir a carga fiscal para asfamílias de classe média. rudeau comprometeu-se, também,a executar três anos de déficits para investir em infra-estrutura e fortalecer a economia.

    O corte nos impostos veio logo ao de cima. Será possível?Disse que o primeiro projeto de um governo liberal incluialterações das taxas de imposto de renda e créditos fiscaispara as famílias. Será possível?

    Pronto ou não, um rudeau está a voltar ao 24 da SussexDrive, completando a primeira dinastia de pai e filho nahistória do governo federal do Canadá. Justin rudeau, de43 anos, vai tornar-se o vigésimo terceiro primeiro-ministrodo Canadá depois do seu partido conseguir uma vitóriaimpressionante de maioria. Achamos até que, na históriadas eleições no Canadá, os liberais de rudeau se tornaramna primeira força política a saltar diretamente do estatuto deterceiro partido para o governo.

    O Povo que votou fica agora à espera. E nós, naturalmente,também.

    Um novo estilo de Governo?- rudeau convida

    líderes da oposição para cimeira ambiental

    Pode não passar de uma tentativa de “acalmar” os opositoresda recente campanha eleitoral. Pode não ser mais do queuma operação de “charme”. A verdade, porém, é que osanalistas estão a olhar para os primeiros dias de rudeau –como Primeiro-Ministro eleito – e a anotar algumas formasde fazer... diferente.

    Para já, o primeiro-ministro indigitado já convidou a Líderdos Verdes, Elizabeth May, para fazer parte da delegaçãocanadiana para a cimeira das Nações Unidas sobre asalterações climáticas. A reunião vai decorrer em Paris, emfinais de Novembro, e pelos vistos, a delegação canadiana écomo que “mais alargada”. Para além disso, rudeau tem aintenção de convidar o Líder do NDP, om Mulcair, e quemestiver a liderar o partido conservador - seja Stephen Harperou um líder interino. E isto para além de várias organizaçõesnão-governamentais e ambientalistas.

    Os primeiros-ministros de todas as províncias e territóriosque não estiverem a enfrentar uma eleição, naquela data, jáconcordaram em acompanhar Justin rudeau.

    Contraste com Harper?

    Há quem diga que esta forma de actuar, por parte de ruestá em contraste visível com o que fazia Stephen H

     já que este género de participações era limitado e exnaturalmente, os partidos da Oposição.

    Falando no assunto, Elizabeth May já disse que a abordmais inclusiva de rudeau não é surpreendente, já qestaria simplesmente a voltar à prática tradicional delegações a conferências internacionais que represCanadá, não apenas o partido do governo. Ainda acrescque é um bom augúrio para o Canadá desempenhapapel mais construtivo em alcançar um acordo globala redução das emissões de carbono. Espera que rudeao “oposto” de Harper, a quem os ambientalistas há denunciavam como um retardatário em temas climátic

    A cimeira de Paris visa negociar pós metas de 2020

    reduzir as emissões de gases de efeito estufa, na sequênúltima grande cúpula que resultou, em 2009, do AcorCopenhague. May disse que o projecto de texto de um aé fraco e, se o Canadá desejar “espicaçar” a conferêncique definir uma meta nacional de redução de emissões

    O Primeiro-ministro eleito do CJustin Trudeau, que acaba de arrebamandato de maioria, tem agora de cu

    as suas promessas eleitorais.Trudeau, que prometeu retirar o Cancombate contra o Estado Islâmico,ter dito ao presidente dos EUA, BObama, na terça-feira, que o Cvai retirar-se da missão de bombamas manterá a ajuda humanitáriaformação. A Casa Branca tinhaanteriormente esperar que o novo gocanadiano continuará a apoiar os esda coligação liderada pelos EUnidos para combater os miliislâmicos na Síria e no Iraque.“Ele entende o compromisso quz em torno de acabar com a misscombate”, disse Trudeau aos repórt

     Trudeau já falou com Obama

    Missão contra o Estado Islâmicoé para acabar

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      Canada em foco .26 Outubro 2015

    Durante a campanha eleitoral, rudeau evitou fixar umameta, argumentando que a definição de objectivos que nuncasão cumpridas é... inútil.

    Ao invés, prometeu, em vez de trabalhar com os premiers,para desenvolver um “quadro de luta nacional contra amudança climática”, apoiar as diferentes medidas províncias

     já tomadas.

    De qualquer modo, em conferência de Imprensa, terça-feira,rudeau disse que já tinha começado a falar com os premierscom o objectivo de estabelecer “uma posição forte” para acimeira de Paris “.

    PierreTrudeaucom os filhos Justin,Sacha e Michel 

    e escolheu os Liberais

    Fatos sobre Trudeau:Pierre e JustinAlguns factos sobre a carreira política do Líder LiberalTrudeau e seu falecido pai, o ex-primeiro-ministro Pierre Trudeau:Ano / idade quando eleito pela primeira vez para o ParlaPierre - 1965, tinha 46. Justin - 2008, 37 anos.Como líder liberal: Pierre - 20 de abril de 1968, 49 anos Justde abril de 2013, 42 anos.  Círculo eleitoral: Pierre - Mount Royal. Justin - Papinea  Ano da primeira eleição como líder do partido: Pierre Justin 2015.  Slogans de primeira campanha: Pierre, em 1968 - trabalhar comigo ‘’ Justin, em 2015 - Mudança real.”. ‘ Número de debates TV com líderes nacionais: 1968 – 1. 20  Resultados de Campanha: Pierre, em 1968, eleito commaioria. Justin em 2015 - eleito com uma maioria.  Número de assentos ganhos: Pierre em 1968 – 155, ddisponíveis. Justin em 2015 - 184 de 338.  Percentagem de voto popular: Pierre em 1968 - 45.5 porJustin em 2015 - 39,5 por cento.  A auência às urnas: Em 1968 - 75,7 por cento. Em 2015

     por cento.  População, de acordo com as Estatísticas Canada: Em 20.701.000. Em 2015 - 35.749.600.  Questões do dia então e agora: 1968 - Quebec sobhabitação a preços acessíveis, taxas de pobreza. 2015 - mde estabilidade econômica, crise de refugiados da Síria, coao terrorismo.

    Já sabe, certamente. O Partido Liberal venceu as eleições noCanadá. No círculo eleitoral de Mississauga East-Cooksville, PeterFonseca venceu. Já foi deputado e ministro do Governo do Ontario,com as pastas de rabalho e urismo e Recreio. Concorrendo àseleições federais de 2011, naquele mesmo círculo, Peter Fonsecanão conseguiu, na altura, o objectivo. Desta vez, porém, a vitóriasorriu-lhe.E ao dar-lhe os parabéns, naquela noite algo fria (mas quente...) vimos, especialmente, que temos gente para pugnar por interessesque são de todos. Peter Fonseca – o “nosso” Peter – não vai, decerto,defraudar as aspirações da nossa gente.Palavras de parabéns? Decerto que sim. Palavras que são a expressãoda satisfação de muitos simpatizantes, alguns dos quais de origemportuguesa. Vimos lá por cima muita e muita gente. Jack Prazeresera como que um dos porta-vozes, se assim nos podemos expressar.Um porta-voz que nos disse, desde logo, a satisfgação que notava,até, em muitos que por ali e stavam e em muitos outros que já tinhaencontrado. “Por mim, estou extremamente contente.

    É a vitória de um Português, de um Político que já provou estar apto ater várias pastas, como o Trabalho e o Turismo, e a sabermos até queele pode ser chamado para o próprio Governo do Canadá...”E Peter Fonseca? Que nos diz ele?“Foi uma campanha quase maratona” – ele que foi maratonista –“numa campanha eleitoral de tantos dias, a bater às portas e a falarcom as pessoas e a verdade é quer as pessoas falavam, dizendo,desde logo, que queriam uma mudança no Governo do Canadá. OCanadá é um País para onde vêm as pessoas de todo o mundo, paratrabalhar, sim, mas também para terem oportunidades... que nem

    sempre tinham. Muitas pessoas acharam que o Partido Conservadortinha perdido o caminho e como que esqueceu o que são os valores doCanadá. E essa é uma das nossas missões... é mesmo trazer os valoresdo Canadá para trás...”Claro. Peter Fonseca estava rodeado da familia. A esposa, ChrisFonseca, os dois filhos Sebastião e Alexandre. O que é que PeterFonseca tem a dizer da familia estar por ali a anima-lo en a dar-lheos parabens. “Orgulho... sinto-me orgulhoso, até pelo apoio que todos

    me foram dando, no decorrer de todo este tempo de campanha...”Ah, e já agora, será que a mãe está mesmo feliz? O que é que elepensa de tudo aquilo? - Maria Ernestina Fonseca quase nem podiafalar, tão emocionada estava. E disse-nos acreditar no filho e no queele pode ajudar a fazer por este País.Peter Fonseca. Um nome que nos habituámos a estimar e aacompanhar, no dia-a-dia dos anos. Fica aqui o nosso abraço.

    O “nosso” Peter ganhou!Declaraçãode Kathleen Wynnesobre os resultadoseleitorais

    Com data de 20 de Outubro, a Premier do Ontario KatWynne emitiu uma declaração tendo em vista os resultadoeleições federais de 2015.“Quero dar os parabéns a Justin Trudeau e ao Partido Ldo Canadá face à sua vitória eleitoral federal. Receberammandato claro para governar. Estou ansiosa para trabalhcooperação com os nossos novos parceiros federais em do povo do Ontario”.Acrescenta querer saudar, também, todos os eleitos, e agraa cada candidato que colocou o seu nome na cédula de elePara a líder liberal do Ontario, “é preciso coragem para av

     para cargos eletivos, e todos zeram uma contribuição v para a nossa democracia saudável.Para os canadianos de costa a costa, que foram sujeivotação, obrigado. A sua participação mantém o nossoforte. “

    Junho 1980 P

    rudeaMarga

    Tatch

    Ve-se oJustin.

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    26 Outubro 2016 . Comunidades

    Casa do Alentejo em Semana Cultural

    Um salão renovado que está agoraao dispôr de todosA Casa do Alentejo está agora a levar a cabo mais uma Se-mana Cultural Alentejana. Um programa vasto, interessan-te de seguir. Que teve na sexta-feira o seu pontapé de saida.Interessante foi também a inauguração do renovado salãoprincipal.Para já... fomos até lá acima, ao salão Alberto De Castro. O

    centro de algumas exposições que vão acompanhar a Sema-ma Cultural. Logo de início, era a exposição de moedas e no-tas antigas. Ele chama-se Manuel Miguel e não é a primeira

     vez que mostra o seu trabalho de recolha... e não só. Diz-nossatisfeito com a receptividade que a sua exposição está a ter.ina. ina Karpenchuk. O que é que faz por aqui? Éramosnós a falarmos com uma artista de mão cheia, que tem por aí

     vários dos seus quadros noutras tantas colecções.Pintura abstracta, não é? E mesmo que a Pintura abstractase não possa explicar bem... há explicações que vale a penaobservar. Basta ir até à Casa do Alentejo.

    Um salão... novo

    O salão. Um salão novo... ou melhor, renovado. Renovado,no melhor sentido do termo. Muita gente a ver. Muita genteinteressada em ver. Muita gente, afinal, a entrar outra vez...num salão que, mesmo já sendo grandioso... fica agora aindanelhor.Carlos Sousa, Presidente da Casa do Alentejo, não era omenos animado. Bem ao contrário. É uma das “suas” obras.

    Obras que vão continuar.Quando puderem... passem por lá. Verão as diferençarão as melhorias. Os mais velhos a entenderem... quobras que já há muito deveriam estar realizadas. E onovos... a gostarem, gostarem muito. Para a cerimóniaao palco o Grupo Coral da Casa do Alentejo. Coubehonra – é honra, não é? – de entoar os Hinos Nacionaacompanhar um pouco da noite.

    Natural se torna que o Grupo Coral faça parte de todo monial de abertura – ou reabertura, se quiserem – do gsalão...

    Homenagem aos que já se foramAna Bailão é vereadora daquela zona. Estava por ali a aÉ uma casa que conhece bem, desde os seus tempos de na e moça, se assim nos podemos expressar. Ali esteve sediada com a Luso-Can una. E depois, quando da Usidade, ali ia muita vez.Do Parlamento Provincial esteve por ali, afinal, a depCristina Martins.Jaime Nascimento e Clara Abreu foram os mestres rimónia do primeiro dia. Saudaram os que já se foramum minuto de silêncio... e saudaram os presentes que ram a melhorar a Casa do Alentejo.Foi a porta aberta para a Semana Cultural Alentejana, qdecorrer até ao dia 31 de Outubro . Logo na abertura,presença de ony Gouveia e seus músicos.

    Menina de 4 anos vitima de atropelamento

    Realizou-se, no sábado, o fu-neral realizada da menina, de 4anos, atingida e morta por um veículo em Markham

    Segundo a polícia, a garota,identificada como Arisa Ah-med, e sua irmã de sete anosde idade, Ayra, foram atingidospor um Mercedes SUV na áreade Riverwalk Drive e Fieldside,na quinta-feira à tarde. Am-bas as meninas foram levadosàs pressas para o hospital, masArisa mais tarde foi declarada

    morta.

    O condutor do veículo, identi-ficado como Gowry Somaseka-rampillai, de 39 anos, foi acusa-do de operação perigosa de um veículo a motor causando mor-te e perigosa operação de um veículo a motor causando danoscorporais. Deverá comparecerem ribunal a 26 de novembro

    O funeral de Arisa foi realizadana Fundação Islâmica de oron-to, na 441 Nugget Ave.

    “Rollover” trágicona DVP

    Quatro pessoas foram leva-das para o hospital, depoisde um veículo ter capotadoe colidido com um segun-do veículo, na tarde de sá-bado, Don Valley Parkway.Aonteceu nas pistas de sou-thbound, perto de Don MillsRoad, um pouco pouco an-tes das 15:00.

    Os serviços paramédicosdisseram que uma criançafoi levada ao hospital em es-

    tado grave, enquanto um se-gundo foi transportado commenos ferimentos. A Políciadisse, mais tarde, que os doismenores foram treatados e

     já estão com os familiares.Outros dois pacientes foramlevados ao hospital com feri-mentos mais leves.

    Várias faixas de tráfego fo-ram bloqueados devido àcolisão, mas, pouco depois,foram reabertas.

    Lotto Maxnão saiu a ninguémNo sorteio de sexta-feira à noi-te... ninguém alcançou o bilhetepremiado do jackpot de 50 mi-lhões do Lotto Max.Cinco prémios MaxMillions de1 milhão cada estavam dispo-níveis, e os prêmios para doisdesses prêmios foram vendidos.O jackpot para o próximo sor-teio em 30 de outubro será de55 milhões, e haverá cerca de12 prémios MaxMillions emdisputa.

    Recorder-se que o grande prê-mio Lotto Max, em 25 de se-tembro, de 60 milhões foi ganhopor um apostador no Ontario.

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    Um historial de bons serviços

    Luso Canadian Charitable Societyainda mais ricaEstá mais rica, sim. Como diria Frank Alvarez... está maisrica até das coisas do coração. Ao seu coração juntou-se o

    coração da comunidade. Que se junta sempre quando se tratade ajudar uma causa nobre e altruista.A Luso-Canadian Charitable Society tem um historial de

     bons serviços. Há muito tempo levou a cabo a iniciativade melhorar a vida dos que precisam do apoio de outros.Que nem sempre se podem ajudar a si próprios. No sábado,foi uma festa de angariação de fundos. Mais uma festa deangariação de fundos a dar a entender que a nossa gente é

    solidária. Foi no Le Treport Banquet Hall, em Mississauga.Frank Alvarez, que era o “chair” da organização, era umadas presenças quase eufórica. Satisfeita com o que estavaa acontecer. Ele, chair deste jantar de gala e animação,acompanhou tudo. Por nós, estivemos lá e, mais uma vez,vimos a falar mais alto a solidariedade da nossa gente. Era,de facto, a solidariedade a falar mais alto. Com muitosleilões e sorteios. Com preços que não eram pequenos, não.Mas que, no fundo, sumpriam a meta que estava nos sonhosdos que organizaram tudo aquilo.

    Abraços que se levamJack Prazeres – o homem forte da organização – achava quetudo aquilo era mesmo fantástico.Palavras que haveriam de ser repetidas por outros dos

     presentes. Vimos lá muita gente “colunável”, digamosassim. A deputada Cristina Martins. O ministro das FinançasCharles Sousa. Este a acompanhar a esposa, imbuída, anal,em todo aquele ambiente de bem fazer... e que vimos, até,quase de mesa em mesa, a falar com utentes daquela obra de

     benecência.Zenny Sousa estava, de facto, interessada em que tudocorresse bem.

     No fundo, muita e muita gente. Interessada, anal, em servirmelhor os que mais precisam. E com o Governo – ouvimo-lo

     – a querer ajudar mais (oxalá). Charles Sousa assim o disse.Peter Fonseca... Peter Fonseca também ali estava. De resto,estávamos no seu círculo eleitoral, que representa agora emOtava. E ali era apenas falar nos decientes e na ajuda queeles precisam e merecem. Como o fez, acentuando que eles –os utentes do Centro – precisam ainda de mais ajuda e apoio.

    Até o nosso Martin Medeiros e muitos outros “colunáveis” por ali estavam.

    António Belas levara o seu cheque – um chorudo chdigamos... – da parte do Museu Português, que tem sesuas instalações. Levou o cheque e o seu abraço.O mágico Ray Chance. Em tributo a Elvis Presley, e Frank Mwedeiros. As ginastas Aerial Silks. Tudactuação solidária. Um acto de uma comunidade que sem obras de assistência do género.Assim, com o apoio da sociedade civil, a Luso-CanCharitable Society está mais rica. Pelo menos não pestar só. E isso é importante.

    26 Outubro 2015   Comunidades  .

    Uma Câmara “amiga”?As coisas que eles fazem! O incómodo que dão ao seme-lhante! São muitas as coisas que, por esta altura, incomo-dam muita gente! Mesmo parecendo que é lógico e justo...não parece que o seja tanto assim.

    Ainda agora .- não há muito... – eram os jogos dos Blue Jaysque estavan (e estão) na moda.

    E vai daí toca a fechar ruas e estradas para que os senho-res espectadores daquele jogo de milhões possam andar à

     vontade, quer quando chegam para ver o dito cujo... querquando demandam as respectivas residências, terminadoo encontro.

    Mas tem de ser assim... não é? – É bem capaz de ter mesmode ser assim. Só que não nos venham dizer – e já nos disse-ram... – que é para beneficiar o todo geral da cidade.

    Como não será para beneficiar o todo geral da cidade ofacto de nos barrarem, a toda a hora, os lugares de esta-cionamento que temos e que, na maior parte dos casos, atépagamos.

    Basta começarem determinadas obras de restauro emterminadas artérias para nos encerrarem as mesmatráfego e ao estacionamento. Aos que pagam, mensaanualmente, o direito de estacionar ninguém perguntautoriza o alterar do que se combinou. Ninguém lhesonde é que podem estacionar e muito menos se descon

    uns tostõezinhos – por poucos que sejam... – na mendade quer têm de pagar.

    Mais do que isso... são bem capazers de aplicar multcoimas a quem tiraram o estacionamento sem lhes daternativa alguma.

    Acontece. Frequentemente. Nesta cidade que ajudamformar melhor e mais pacífica... há casos e factos que mparecem uma nota do “salve-se quem puder...” e porququem seja obrigado a isso.

    Não tenham dúvidas. A nossa querida Câmara Munice os organismos dela dependentes... são, às vezes, poamigos do público em geral.

    Fernando Cruz Gom

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    Por esta altura... todos os “caminhos” levam à animaçãodo Halloween. Ao “medo” que a festa promove e propõe.À animação constante em festas que acabam por... animar anossa gente. E depois há todo um conjunto de “coisas” queagradam a grandes e a pequenos.

    A Casa da Madeira, neste sábado, foi talvez a primeiracolectividade a levar a cabo a sua Festa de Halloween. Eser não foi a primeira... foi uma das primeiras...HaviaMúsica com M.A.N. Entertainment. E houve prémios paraos melhores mascarados. Vários concursos para os melhor

    mascarados e muitos vencedores nas diversas categorias. Não estivemos lá até ao m... mas dixerm-nos que houvedança... até de madrugada, pois claro.Dizem-nos que determinadas cenas... eram de fugir. Pois,

     pois... mas a verdade é que, nesta altura, ninguém leva a mal.Pelo contrário. Se até vimos um polícia (salvo seja) a multar

    a malta e a prender uns quantos! Dizem-nos que havia porali uns quartos de banho... que não eram muito agradáveis.

    Disseram-nos... para quê continuar?! Para o ano – juro e jurarei – que à festa do Halloween da Casa da Madeira... nãofaltarei.

    Festa de Halloween com “medos” e animação

    Já há muitos anos que acompanhamos aquela colectividade.Os seus muitos méritos e a “força” que lhe imprimem os seussócios mais em foco. No fundo, é mersmo um abraço entre adiáspora de cá e as ilhas de maravilha de onde vieram quasetodos ps fundadores.

    É isso mesmo. O Operário tem, de facto, entre nós, muitas eboas tradições. Algumas de Desporto, até com deslocaçõesfora do País. Outras, no apego à tradição dos que o fundarame lhe continuam a dar vida.

    Quem acompanha, durante o ano, as festas do Operário – e

    até já é como que uma família – concorda. emos um senhorclube.Com outras palavras, foi isso que foi dito, logo no início dafesta, por Norberto Vital, o presidente da Direcção, e EdgarSoares, o presidente da Assembleia-Geral. Um e outro “ba-luartes” seguros e “timoneiros” sabedores da dinâmica geral

     Q u e 

     m e d o  ! !

    Operário Sports Club

    de muitas e boas tradições

    da colectividade. De resto, nos últimos tempos, deva esses elementos muitos dos “degraus” que a colectivestá a subir.O artista que animou a noite foi Allan Castro, que se pocontentyo e pôs toda a gente a “mexer”. O Oásis C onvCentre tem fama de ter bons espectáculos. E este, no flevado a cabo, pelom Operário, foi um deles. Som a caNova Moda Entertainment.

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    26 Outubro 2015   Comunidades . 9

    Açores... e o prato do dia em MississaugEm Mississauga é o “Prato do dia” como se diz... Parauma associação ou clube português que queira celebrar todo

    Portugal e o que temos de bom em seu todo e em comum emvez de se concentrar só numa zona regional, e explorar variasfestas e divulgar costumes ou até comidas típicas dedicadasa cada área geográca é talvez difícil de encontrar. Mas emMississauga é... o “prato do dia”.

      Este m de semana, o Centro Cultural Português deMississauga realizou mais uma festa anual, o ‘’Baile dosAçores’’, completo com gostos e paladares da cozinhadaquelas lindas ilhas de Bruma. O jantar teve início as 20horas, este ano com uma variante, foi tudo em estilo bufete

    onde havia de tudo um pouco.

    O Baile dos Açores 2015, foi animado mais uma vez pelomais que conhecido conjunto ‘’Starlight’’, com o vocalistaTony Melo a não ter de puxar muito pelo publico para dançar

     porque a pista de dança esteve quase sempre cheia.

     Numa nota aparte este m de semana celebraram-se váriosaniversários naquele mesmo salão e entre os presentesHelena Moniz, esposa do ex-presidente Gilberto Monizcelebrou também o seu aniversario.

    Quem nos fez também a vontade de poderemos tirar umafoto “exclusiva”, foi o conjunto Starlight desta feita tambémantes de entrar em palco.

    anos. E nós só htivemos a hipóteslhe dar aquele abra

    E lembrar que eafnal, uma das noleitoras mais novas

    Chama-se TAÍSAISABEL SALVADOR.É flha de José LeonelSalvador e de SandraMarcos EspínolaSalvador. Foi a 9 deOutubro que ela fez

    Chama-se...-É ela mesmo!

    Parabéns a todos aniversariantes e parabéns ao PresTony De Sousa e a Vice Presidente Nancy Vieira por mesta linda tradição viva em Mississauga!

    - Alberto Nogueira /

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    26 Outubro 201510. Comunidades

    Bertina acentua ainda que a tarefa náo é fácil, mas “vamos

    continuando. Até porque temos um grupo de gentemaravilhosa. E há já alguns jovens, que gostam mesmodisto... mas são poucos, o que é pena”.

    Para a actual presidente, há o entendimento de que “o clubevai continuar, há boas ideias e quando assim é... tudo émais fácil”.

    A colectividade que traz até nós as tradições das duas ilhasirmãs – Pico e Faial – parece assim disposta a escrever maisuma página. Manuel Silveira é um dos sócios fundadores. Pergunt

    lhe se fosse possível voltar atrás 45 anos... se voltava atudo isto. “Decerto que sim. Voltava a fazer o mesmtenho feito até aqui. E isto, de resto, está muito Nós temos evoluido e o centro comunitário estáeconomicamente e tem pessoal bom nas Direcções”

    Ainda chegámos à fala com outro fundador. Manuel Ré, talvex, o mais antigo entre os fundadores. Acredclube e faz votos por que tudo marche a contento.

    Amor da Pátria é nome de clube. Com quase 45 anos viu passar os tempos. Acompanhou os que vinham de longesterras a enquadrar-se neste País grande. É capaz de terajudado muitos a melhor se integrarem no País onde vivemos.Às vezes, com o decorrer dos tempos, chega a parecer quevai soçobrar. Mas renasce sempre. As crises cíclicas - que

    há em todas as colectividades - são vencidas. O Amor daPátria continua. E mesmo que olhe para as ilhas do Faial edo Pico... a verdade é que se integra no todo geral Açoriano,no todo geral Português.

     No sábado, era dia de festa. Chamaram-lhe a Festa dasVindimas. E era, anal, também, a apresentação da novaDirecção.

    Pois... mas a verdade é que o Amor da Pátria continua. E vaicontinuando o melhor possível. A presidente da Direcção,Bertina Matos, vai-nos dizendo que aceitou continuar naDirecção “para continuar a pugnar pela nossa Cultura,pelas nossas tradições e tentar incentivar os nossos flhospara tentarem continuar. É um clube que já vai fazer 45anos...”

     Amor da Pátria é nome de Clube Apego e amor às tradições das nossas gentes

    A actual DirecçãoASSEMBLEIA-GERAL – Presidente, Alvarino C

    vice-presidente, Marina Fraga; e secretária, M

    Quadros.CONSELHO FISCAL – Presidente, Manuel Goulart;

     presidente, Manuel Silveira; secretária, Aida CarapinhDIRECÇÃO – Presidente, Bertina Matos; vice-presiVanessa Carapinha; secretária, Analisa Fraga; secretária, Rosa Machado; tesoureiro, José Amaral;tesoureira, Gina Terra; secretária Relações Públicas, VDasilva; vice-secretário de Relações Públicas, José FeCoordenadora de eventos, Manuela Goulart; CoGina Terra, Manuela Melo e Dina Almeida; Chefe deManuela Terra e Carlos Melo. Directores, George CRui Fraga, Berta Amaral, Lurdes Cabral, Virginia GoHumberta Goulart, José Matos, Fástima Matos, Albina Vieira e Lurdes Melro.

    Os nossos parabéns e votos de muitos sucessos.

    Poucos conhecem Jesusvir ao mundo (João 7:41-42; Miqueias 5:2).

    Ora, estas divergências de pensamentos que a multidãotinha acerca de Jesus Cristo mostra que poucos sabiam quemrealmente era Jesus. Entre eles havia alguns que pensavamque tinham a certeza que conheciam quem era Jesus. Reparemo que eles disseram: “Bem sabemos de onde este é...” (João7:27). Eles pensavam que O conheciam porque na ideia delesJesus era simplesmente o carpinteiro que eles conheciam dacidade de Nazaré, cujos pais eram José e Maria e seus irmãoseram Tiago, José, Simão e Judas (Mateus 13:55). Na ideia delesJesus era simplesmente o lho mais velho de Maria e de José.Eles viram Jesus crescer em Nazaré. Alguns deles até foramlevar as suas mobílias para serem reparadas por Jesus. Todavia,eles desconheciam que Jesus nasceu da virgem Maria pelo poder do Espírito Santo e que dentro daquele corpo humanoque eles viram tantos anos a trabalhar na ocina de carpintaria,habitava o Espírito eterno do Filho de Deus.

    Jesus respondeu aos que pensavam que o conheciam com asseguintes palavras: “Vós conheceis-me, e sabeis de onde sou;e eu não vim de mim mesmo, mas aquele que me enviou éverdadeiro, o qual vós não conheceis” (João 7:28). A respostade Jesus parecia ser de um homem doido porque Jesus lhesdisse que o seu pai não era José mas o próprio Deus e que elesnão conheciam nem a Ele nem ao seu Pai celestial. 

    Portanto, quem não conhece a Jesus como Emmanuel, oDeus connosco (Mateus 1:23), também não conhece o seuPai celestial (João 1:1,3,14; João 10:30; João 14:9). Esteconhecimento de quem é Jesus não vem do ser humano masde Deus. Por isso Jesus disse a Pedro o seguinte: “Bem-aventurado és tu, Simão Barjonas, porque to não revelou acarne e o sangue, mas meu Pai que está nos céus” (Mateus16:17).

     

    Muitos sabem muitos de Jesus Cristo. Todavia, poucosconhecem pessoalmente Jesus Cristo como o seu Senhor eSalvador.

    Aproximadamente há dois mil anos atrás, Jesus foi aJerusalém para celebrar a festa dos tabernáculos. Esta festafoi instituida por Moisés cerca de 1,500 anos antes de Cristoter nascido. Deus ordenou que todos os homens judeusdeviam ir a Jerusalém todos os anos para celebrarem trêsfestas: A festa da páscoa, a festa de pentecostes e a festa dostabernáculos (Exodo 23:14-19). Isto signica que, se Jesusnão celebrasse anualmente estas três festas nas suas datasmarcadas do calendário religioso, ele estaria pecando contraseu Pai. O capítulo 7 do evangelho de João nos diz que a festados tabernáculos estava próxima e que Jesus saiu da cidadede Cafarnaum que cava na província da Galileia da parte donorte da Palestina e viajou até Jerusalém que cava na partedo sul da Palestina da provincia da Judeia. Milhares de pessoas

    estavam em Jerusalém para celebrar a festa de Pentecostes emuitos deles queriam ver e ouvir Jesus. Esta festa durava setedias e no meio da festa Jesus começou a ensinar no templo(João 7:14).

    Ao examinarmos o capítulo 7 de João observamos quehouve várias reacções entre a multidão acerca de Jesus Cristo.Uns diziam que ele era um “bom” homem (João 7:12). Outrosdiziam que ele era um enganador (João 7:12). Alguns estavammaravilhados pelos seus milagres e ensinamentos (João 7:15).Outros pensavam que ele era digno de morte porque faziamilagres no dia do sábado e confessava que Deus era seu Pai,fazendo-se igual a Deus (João 7:19,23,25; João 5:16-18). Entrea multidão havia aqueles que pensavam que ele fosse o profetado qual Moisés profetizara que haveria de vir ao mundo (João7:49; Deut 8:15-19). E, alguns diziam que ele era o Cristo queos profetas do Velho Testamento anunciaram que haveria de

     Rev. João DuarteReligião e Fé

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    Comunidade . 26 Outubro 2015

    Dia grande do Sportingpremiado com subida ao 1.º lugar da I Liga

    Os “aflitos” tambémPor ironia, domingo dividiu-se entre os polos opostos da ta-bela classificativa. Se ao início da noite foram os ‘grandes’ afazerem acelerar os corações, ao final da tarde o protagonis-mo coube aos ‘aflitos’ ondela, que conquistou o primeiroponto como visitante no empate 1-1 com o Arouca, e Morei-rense, que prolongou o seu descalabrado ao perder 2-0 emcasa com o Vitória de Setúbal.

    Na estreia de Rui Bento, os tondelenses ‘entregaram’ umaprenda ao seu novo técnico, empatando em Arouca e perma-necendo à tona da linha de água, na 16.ª posição, com cinco

    pontos, apesar da expulsão de Dolly Menga já em período decompensação.

    Romário Baldé, aos 48 minutos, deu vantagem ao ondela,mas Ivo Rodrigues fixou o empate, aos 60, deixando o Arou-ca no nono lugar da classificação, com 11 pontos.

    Protagonista pela negativa continua a ser o Moreirense que,em casa, mostrou novamente por que lidera ‘liga dos últi-mos’, ao ser derrotado por 2-0 pelo Vitória de Setúbal.

    André Claro, aos 43 minutos, e Fábio Pacheco, aos 85, mar-caram os golos dos setubalenses e afundaram ainda mais aequipa de Moreira de Cónegos que, à oitava jornada, con-tinua a ser a única equipa sem triunfos e soma apenas trêspontos, menos um do que a Académica, a 17.ª.

    Com este triunfo, o Vitória de Setúbal subiu ao sexto com os mesmos 13 pontos do Estoril-Praia.

    Sete adeptos detidospor agressõese tentativa de roubo Sete adeptos do Benfica queagrediram e tentaram rou-bar um adepto do Sporting

     junto ao Colégio Militar, em

    Lisboa, foram detidosà agência Lusa fonte dlícia de Segurança P(PSP).

    Mas a alegria ‘leonina’ seria redobrada quando o FC Porto-S-porting de Braga terminou no Estádio do Dragão, com um0-0 no marcador.O empate a zero atrasou os ‘dragões’ na luta pelo primeiro lu-gar, deixando o Sporting isolado na liderança com 20 pontos,mais dois do que o FC Porto, que é segundo à frente do RioAve, que tem 15, e do Sporting de Braga, que soma 14.

    O Benfica, que tem um jogo em atraso, é apenas oitavo, com12 pontos.

    Em menos de 30 minutos, o Sporting marcou três golos aobicampeão nacional, através de eo Gutiérrez (09), Slimani(21) e Bryan Ruiz (36), sentenciou o dérbi da oitava jornada,garantiu a primeira vitória na Luz em nove anos – em 2006,

     venceu por 3-1 - e impôs a primeira derrota caseira aos ‘en-carnados’ desde 02 de março de 2012, dia em que o FC Porto

     venceu por 3-2 em Lisboa.

    Diante de cerca de 65.000 espetadores incrédulos, os ‘leões’igualaram ainda a maior vitória para o campeonato de fu-tebol no estádio do Benfica (4-1 em 1938/39 e 1947/48) esubiram, então, provisoriamente ao primeiro lugar do cam-peonato português.

    O Sporting viveu ontem uma noite histórica, vencendo o Benfica pela primeira vez em nove anos no Estádio da Luz e beneficiado empate do FC Porto para subir ao primeiro lugar da I Liga de futebol.

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    12 . Desporto 26 Outubro 201

    Jesus regressa à Luz para levar o Sportinga igualar maior vitória de sempre

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    O Sporting, mesmo em evidente gestão de um resultado qunos melhores sonhos anteciparia, ainda poderia ter marquarto golo, quando Jefferson, isolado perante Júlio César,a escassos centímetros do poste, e, já perto do apito final, qo atraso desastrado de Luisão foi desviado pelo guardião emda linha de golo.

    O FC Porto empatou ontem com o Sporting de Braga 0-0, na oitava jornada da I Liga de futebol, levando ‘dragões’ a perderem a lideran-ça do campeonato, agora na pertença do Sporting, com dois pontosde vantagem.Depois da vitória dos ‘leões’ frente ao B enfica (3-0), momentos an-tes deste embate, os comandados de Julen Lopetegui sabiam quenão tinham margem de erro para a segurarem a primeira posição,mas acabaram por ser surpreendidos por um Sporting de Bragaconsistente, e revelarem uma atroz falta de eficácia.A noite inspirada de Kritciuk na baliza minhota acabou por con-trastar com o parco acerto dos jogadores do FC Porto, que apesarde bem mais controladores e pressionantes, perante um Sporting deBraga inofensivo no ataque, acabaram castigados pelas várias opor-tunidades desperdiçadas.

    Os donos do terreno até entraram determinados em controlar odesafio, colocando pressão sobre o adversário desde os instantesiniciais.Ainda antes dos dez minutos, Aboubakar deixou um primeiro avisoao guardião bracarense, com um remate por cima, depois de se de-senvencilhar do defesa Ricardo Ferreira.Do outro lado, os minhotos sentiam dificuldades para se soltar dapressão contrária, e apesar de bem organizados defensivamente,poucas vezes conseguiam esboçar, de forma coerente, contra-ata-ques perigosos, transformando Casillas num mero espetador destaprimeira parte.No entanto, apesar do maior volume de jogo, o FC Porto não conse-guia abrir brechas na coesa defesa ‘arsenalista’, optando pelos rema-tes de meia distância para lograr a vantagem.André e Layun mostraram insistência nesse capítulo, mas com pou-ca pontaria, enquanto ello foi mais incisivo, mas, por duas vezes,encontrou um Kritciuk que recorreu a boas defesas para manter abaliza bracarense invicta até ao intervalo.

    No regresso para a segunda metade, os minhotos surgiram umco mais afoitos, tentando jogadas de envolvência para se ace

    baliza do FC Porto.Mas não demorou a que os locais readquirissem o controlo dfio, e se assumissem, novamente, mais pressionantes.Brahimi esteve em destaque no primeiro quarto de hora domento, mas o esforço precipitou uma lesão que o retirou dodeixou a equipa ‘órfã’ de um dos mais criativos.Com o avançar do cronómetro, Paulo Fonseca tentou estasuperioridade portista, abdicando do ponta-de-lança Stojilijreforçando o meio-campo com a entrada de Luíz Carlos.A medida criou obstáculos aos ‘dragões’ que, tal como na prparte, sentiam dificuldades para superar a defesa contrária, do a insistir em remates longos para surpreender os minhotoApesar das tentativas, Kritciuk voltou a mostrar-se intranspna baliza ‘arsenalista’, e mesmo quando Lopetegui abdicou doesquerdo Cissokho, para passar a alinhar apenas com três de raiz, a equipa, apesar de mais subida, continuou sem ee, sobretudo, sem clarividência nos últimos minutos, arrast‘nulo’ até ao final.

    FC Porto empata com Sporting

    de Braga e perde liderançado campeonato

    O Sporting igualou ontem a maior vitória para o campeonato defutebol no estádio do Benfica, ao impor-se por 3-0 numa casa ondeo treinador Jorge Jesus viveu nova jornada de glória, mas com a‘camisola errada’.Perto de 65.000 espetadores assistiram incrédulos à eficácia da equi-pa ‘leonina’, que em pouco mais de meia hora marcou três golos aobicampeão nacional, através de eo Gutiérrez, aos nove minutos,

    Slimani, aos 21, e Bryan Ruiz, aos 36, sentenciando o dérbi da oitava jornada da I Liga ainda antes do intervalo.

    O Benfica sofreu a terceira derrota no campeonato, em sete jogos- uma vez que tem o encontro com o União da Madeira em atraso- e está já está a oito pontos do invicto Sporting, que se isolou naliderança da prova e fica agora à espera que o perseguidor FC Porto‘tropece’ na receção ao Sporting de Braga.O Sporting, que não vencia no Estádio da Luz há nove anos, desde2006, quando se impôs por 3-1, igualou o seu melhor resultado norecinto benfiquista (4-1 em 1938/39 e 1947/48), impondo aos ‘en-carnados’ a primeira derrota desde 02 de março de 2012, dia em queo FC Porto venceu por 3-2 em Lisboa.O Benfica apresentou o mesmo ‘onze’ que perdeu por 2-1 na quarta-feira com o Galatasaray, para a Liga dos Campeões, mantendo-se oavançado mexicano Raúl Jiménez ao lado do goleador Jonas, em de-trimento do grego Mitroglou, e Sílvio na posição de lateral direito,em substituição do lesionado Nélson Semedo.No Sporting assistiu-se ao regresso à normalidade depois de váriaspoupanças na partida da Liga Europa frente ao Skenderbeu, com ocosta-riquenho Bryan Ruiz a regressar ao ‘onze’ após dois jogos deausência devido a lesão e João Pereira a recuperar o lugar de lateral

    direito, que parecia ameaçado por Esgaio.Com os extremos ‘trocados’ - Gonçalo Guedes no esquerdo e Gai-tán no direito -, o Benfica pareceu querer assenhorear-se do jogonos minutos iniciais, mas a primeira investida ‘leonina’ resultou nogolo inaugural, logo aos nove minutos, por intermédio de eo Gu-tiérrez.O avançado colombiano, que tinha apenas um golo marcado nocampeonato, beneficiou da assistência perfeita de Adrien e da infe-licidade do guarda-redes Júlio César - que afastou a bola contra ospés de Gutiérrez e a encaminhou, lentamente, para a baliza deserta-, num lance nascido de um passe errado de André Almeida.Jonas errou o alvo pouco depois, numa rara ocasião em que dispôsde tempo e espaço para rematar no interior da área visitante, masfoi o Sporting que aumentou a vantagem, aos 21 minutos, por in-termédio de Slimani, já depois de nova ameaça de Bryan Ruiz, queconcluiu de cabeça ligeiramente sobre a barra.O brasileiro Jefferson descobriu Slimani em plena área benfiquista,equidistante entre os centrais benfiquistas - Luisão e Jardel -, e o

    avançado argelino, segundo melhor marcador da I Liga, com seisgolos, nem sequer necessitou de saltar para desviar de cabeça para ofundo da baliza anfitriã.O Benfica, que ainda procurava recompor-se do primeiro golo so-frido, acusou claramente o segundo golpe e ficou à beira do ‘KO’ainda antes do intervalo, quando Bryan Ruiz aumentou para 3-0,aos 36 minutos, na recarga a um remate de Slimani, que percorreu,

    sem oposição, todo o meio-campo ‘encarnado’.O treinador do Benfica, Rui Vitória, procurou recuperar o equilí-brio do meio-campo com a entrada de Fejsa para o lugar de Eliseuapós o intervalo - recuando André Almeida para lateral esquerdo -,mas a bola que as ‘águias’ tiveram durante a segunda parte só pare-ceu ter sido possível com a anuência do Sporting.Os ‘assomos’ de Gaitán, ‘estrela’ pouco cintilante dos anfitriões, numremate ao lado, e de Jiménez, que ‘roubou’ a bola a Naldo, mas nãoconseguiu ultrapassar o guarda-redes Rui Patrício, foram insufi-cientes para reduzir o peso da derrota e menos ainda para apagara imagem de uma equipa sem rumo que deixou durante a primeiraparte.

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    26 Outubro 2015   Desporto . 1

     Andebol em foco

    Benfca vence na Horta e salta

    para a vice-liderançaO Benfica venceu o Sporting daHorta por 28-26 e beneficiou daderrota do Sporting para ascen-der ao segundo lugar do cam-peonato nacional de andebol.

    Resultados da 8.ª jornada:

    Domingo, 11 outubro:Madeira SAD - Fafe, 36-29

    Quarta-feira, 21 outubro:FC Porto - Belenenses, 41-26Sábado, 24 outubro:ABC - Sporting, 34-33Águas Santas - Avanca, 32-25Passos Manuel - ISMAI, 23-32Sporting da Horta - Benfica,26-28

    Classificação:1. FC Porto 27 pontos/ 9 jogos2. Benfica 25/ 93. ABC/UMinho 23/ 94. Sporting 23/ 95. Águas Santas 19/ 9

    6. Madeira SAD 18/ 97. P. Manuel 16/ 98. Avanca 14/ 89. Maia/ISMAI 14/ 910. Fafe 12/ 911. Belenenses 11/ 912. Sp. Horta 10/ 8

    Mudança de líder no Basquetebol

    FC Porto vence Maia Basket (86-45)

    O FC Porto assumiu a liderançada Liga de basquetebol depoisde vencer o Maia Basket por86-45.

    Com este resultado, os dragõessaltam para o primeiro lugar,

    posição que dividem (9 pontos)com a Oliveirense este sábadoderrotada pelo Benfica.

    Os encarnados estão noterceiro lugar com oito pontosmas menos um jogo.

    Resultados:Vitória de Guimarães - Blos, 78-70Benfica - Oliveirense, 64Ovarense -- Galitos, 84-7Eléctrico - CAB MadeiraMaia Basket - FC Porto, Folga: Lusitânia

    Classificação:1. FC Porto 9 pontos/ 5 j2. Oliveirense 9/ 53. Benfica 8/ 44. CAB Madeira 7/ 45. Barcelos 7/ 56. Ovarense 6/ 47. Galitos 4/ 28. V. Guimarães 5/ 39. Eléctrico 5/ 510. Lusitânia 4/ 411. Maia Basket 3/ 3

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    26 Outubro 20114 . Desporto

    FC Porto bate Maccabi Telavive e isola-seno grupo G

    O campeão e líder do campeonato israelita estava confortável a de-fender - porém, em velocidade, a sua defesa comprometia - e assus-tava em contra-ataque, mas tudo mudou quando o FC Porto adicio-nou imprevisibilidade e ritmo ao jogo.Os ‘dragões’ marcaram quando Layun cruzou na esquerda para acabeça de Aboubakar, que, sozinho ao segundo poste, ‘voou’ parao golo inaugural.Cinco minutos depois, o avançado camaronês, no meio de quatroadversários, lançou Brahimi em velocidade, com o argelino a ser

    bem-sucedido no duelo com o guarda-redes Pedrag Rajkovic (2-0).Com os três pontos praticamente assegurados, até pela qualidadeinferior do adversário, o FC Porto aburguesou-se no segundo tem-po, novamente com ritmo pouco intenso e confiante de que, aindaassim, o terceiro estaria mais próximo do que qualquer susto.Rikan (64) ia castigando a atitude dos ‘azuis e brancos’, mas errou

    o alvo e, na resposta, um corte defeituoso da defesa levou a poste direito de Rajkovic, na situação mais perigosa da etapplementar.

    «Equipas invencíveis só nos filmes» - LopeteguiO treinador do FC Porto desvalorizou o facto de a equipa terguido frente ao Maccabi elavive a 20.ª vitória consecutiva ndio do Dragão, rejeitando o estatuto de equipa invencível em

    «Não existem equipas invencíveis, só nos filmes. Não olhopara isso. É porque fizemos as coisas bem, mas o que nos pré o jogo seguinte. A única estatística que gosto de vencer é o jsi. Somos uma equipa que sabe o que tem de fazer para tenttinuar a ganhar. Não podemos perder o foco do que somos,solidaria e trabalhadora, que tenta melhorar diariamente noe defesa», disse em conferência de imprensa.

    Benfca derrotado pelo Galatasaray (1-2)O Benfica perdeu, quarta-feira, em Istambul, frente ao Galatasaray,para a 3.ª jornada do grupo C da Liga dos Campeões. Os encarna-dos até se adiantaram cedo no marcador, com um golo de Gaitán(2), mas permitiram a reviravolta, orquestrada por Selçuk Inan (19,g.p.) e Podolski (33), sofrendo a primeira derrota na fase de grupos.

    Rui Vitória havberia de comentar que “demos ao adversário a vita-mina que o alimentou». Rui Vitória lamentou que depois do golomadrugador de Nico Gaitán em Istambul o Benfica tivesse dado

    «oxigénio» ao Galatasaray, permitindo ao adversário acreditar quepoderia inverter o rumo dos acontecimentos.

    «Foi um jogo de Champions, não jogamos sozinhos. Entrámos bem,ter um golo cedo dá uma vantagem boa; depois tivemos alguma di-ficuldade em gerir o golo, o adversário foi reagindo e não tomámosas posições corretas na primeira parte. Demos oxigénio ao adversá-rio e a vitamina que o alimentou», analisou, observando:

    - A este nível temos de estar sempre muito concentrados, depois doprimeiro golo pensámos que o mais difícil estava feito.

    «Na segunda parte a equipa entrou determinada, mostrou qmos aqui para ganhar. Estamos na mesma posição em quemos, vamos continuar nesta luta. Vai ser difícil mas cá esafiançou Rui Vitória, deixando a garantia:

    - Dentro de 15 dias jogamos em casa com o Galatasaray e acmos que temos capacidade para ganhar.

    Um FC Porto de serviços mínimos cumpriu, terça-feira, com a obri-gação de vencer os israelitas do Maccabi elavive, por 2-0, isolando-se no comando do Grupo G da Liga dos Campeões de futebol.Aboubakar (37 minutos) e Brahimi (41) materializaram em golosa natural superioridade dos portugueses, que beneficiaram do em-pate entre Dínamo Kiev e Chelsea (0-0) para liderar a ‘poule’ comsete pontos, seguido dos ucranianos com cinco, mais um do que osingleses de José Mourinho, enquanto o Maccabi continua com zero.Este triunfo permitiu ainda ao treinador Julen Lopetegui bater orecorde de Mourinho nos portistas e conquistar a 20.ª vitória con-secutiva, em todas as competições, no Dragão.Com Rúben Neves a ser o mais jovem capitão da história da Ligados Campeões, aos 18 anos, o FC Porto começou ao ataque, masrapidamente se perdeu num futebol lento e pouco esclarecido, com-plementado com perdas de bola comprometedoras, face à velocida-de rival, principalmente de Bem Haim II e Zahavi.Depois de Aboubakar desperdiçar meio-golo oferecido por MaxiPereira, Ben Haim II ameaçou aos 13 com remate perigoso e trêsminutos depois foi travado por Martins Indi, com um corte arrisca-do, que poderia ter resultado em falta na área.

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       Ainda a tempo. 126 Outubro 2015

    Ronaldo lembra aniversário do paiO futebolista do Real Madrid deixou uma mensagem de pa-rabéns a Dinis Aveiro, falecido em 2005. Cristiano Ronaldonão deixou a data de aniversário do pai passar em branco.Se fosse vivo, Dinis Aveiro completaria a 22 de Outubro, 62anos de idade. O jogador do Real Madrid, de 30 anos, parti-lhou uma foto no Instagram ao lado do pai e da mãe, DoloresAveiro. “Parabéns, pai”, escreveu, saudoso.

    ambém a irmã, Kátia partilhou uma fotografia do pai noseu blogue. “Esta data jamais será esquecida, Mas, deixou deser celebrado este dia em que nasceu o homem que tanta fal-ta nos faz e que nos deixou num momento improvável. Foicedo demais!”, disse a cantora, de 38 anos.

    Marco Ferreira, que deixou a arbitragem no final da época passadadepois de ter sido despromovido ao segundo escalão, afirma que

    depois de ter sido nomeado para dirigir o Rio Ave-Benfica rece-beu dois telefonemas de Vítor Pereira. “Na última chamada disse-me que se não fizesse um bom jogo não poderia nomear-me parao Benfica-FC Porto, que era em abril. Disse para ter cuidado, queaquele era ‘o jogo do título do Benfica’”, referiu.

    O árbitro madeirense, escolhido para apitar a última edição da finalda aça de Portugal, anunciou o fim da carreira em julho, com crí-ticas duras a quem dirige a arbitragem.Na altura, numa mensagem divulgada nas redes sociais, Marco Fer-reira considerou “ter levado um cartão vermelho por ter caráter, porser sério e por não pactuar com injustiças”.“Saio para poder ganhar a minha liberdade de expressão e acabarcom as pessoas que destruíram e continuam a destruir anos e anosde conquistas que a arbitragem portuguesa alcançou”, referiu MarcoFerreira, garantindo não se arrepender de “nenhuma palavra quedisse contra o ‘sistema enraizado’”, escreveu.

    Vítor Pereira apresenta queixa-crime

    contra ex-árbitro Marco FerreiraO presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesade Futebol (FPF), Vítor Pereira, anunciou, este sábado, que vai apre-sentar uma queixa-crime contra o ex-árbitro Marco Ferreira, que oacusou de fazer pressões a favor do Benfica.

    “endo em conta o teor calunioso das declarações do ex-árbitroMarco Ferreira publicadas, este sábado, no diário desportivo espa-nhol AS, o presidente do CA da FPF, Vítor Pereira, vai apresentaruma queixa-crime nas instâncias jurisdicionais competentes e umaparticipação no Conselho de Disciplina da federação contra o ex-árbitro”, lê-se num comunicado agora divulgado.

    Na entrevista ao jornal espanhol, Marco Ferreira acusou o presi-dente do CA de condicionar os árbitros nomeados para os jogosdo Benfica e relatou episódios em que Vítor Pereira terá telefonadoaos árbitros nomeados para apitar jogos do Benfica para exercer

    pressão.“Eu e muitos companheiros meus recebemos chamadas do presi-dente do Conselho de Arbitragem, Vítor Pereira, na semana em quesomos nomeados para dirigir jogos do Benfica. Vítor Pereira temmuitos inimigos e muitos opositores, entre eles pessoas do próprioConselho de Arbitragem e muitos clubes da I Liga. Não o queremali. O único dos grandes que o apoia é o Benfica”, afirmou MarcoFerreira.

    O antigo árbitro, de 38 anos, contou que depois do seu trabalhonum jogo do Benfica e o Sporting de Braga ter sido contestado pelos‘encarnados’, lhe disseram que nunca mais apitaria um dos jogosimportantes.

    “E desde aí nunca mais apitei qualquer jogo importante. Na épo-ca anterior fui considerado o segundo melhor árbitro de Portugal,atrás de Proença. Apitei o Benfica-Sporting e duas vezes o FC Por-to-Benfica”, referiu.

    Para já vai levar a efeito, a partir de 1 de Novembro a suaDécima Oitava Semana Cultural. Há dias, era a explicaçãode um programa que parece ter tudo para agradar. E a queiremos fazendo referências nas próximas edições.O tema genérico é “As Nossas Origens”. alvez interessante

    até para os mais novos, aqueles que se integraram no País,aqui nasceram, até, e que talvez se interessem por conheceras suas raizes. Suzanne Cunha, a presidente da Direcção, temestado interessada nesse mesm,o ponto: dar a cvonhecer asraizes... as nossas raizes.Na mesa da conferência de Imprensa, Suzanne Cunha, Me-lissa Simas e Michele Fernandes. odas jovens. odas inte-ressadas em andar mais em frente, neste conhecvimento dassuas raizes.A verdade é que os jovens... os jovens são bem capazes deestar atentos a toda esta temática. Descobrir – por que não?– as suas raizes.

    Semana Cultural Acoreana 2015

    Casa dos Açores em jornada culturalA Casa dos Açores vai comemorar o seu trigésimo aniversá-rio, a 7 de Novembro. rinta anos ao serviço de uma causa.A semear, também, Cultura. Cultura de raiz popular.

    No fundo, uma jornada que tem, decerto, o seu interPor todos os motivos e até porque divulgamos por cmuito que temos por lá.

    Soluções nas Lajes:Trabalhadores portugues

    começam a ser colocadosnas vagas deixadas livresA maior parte dos trabalhadoresportugueses que permanecerãona base das Lajes já foi colocadaem lugares deixados vagos du-rante a redução do contingentenorte-americano, mas mais de100 continuam a ter dúvidas so-bre o posto que irão ocupar.Desde o dia 11 de setembro jádeixaram a base das Lajes, nailha erceira, cerca de 140 tra-balhadores portugueses, queassinaram rescisões por mútuoacordo, com direito a indemni-zações e nalguns casos acesso àreforma.As saídas ocorrem de formafaseada, de 15 em 15 dias, e até

    março deverão deixar a infraes-trutura militar no concelho daPraia da Vitória, nos Açores,perto de 420 funcionários por-tugueses, mas cerca de 370 op-taram por continuar a trabalharna base das Lajes.Pelas contas da Comissão Re-presentativa dos rabalhadores(CR), que não tem númerosoficiais, mais de 250 trabalha-dores terão sido recolocados di-retamente nos postos deixados vagos, mas segue-se agora umprocesso “complexo e moroso”.“O objetivo da CR é que aochegar ao fim do processo todosos trabalhadores que queiramcontinuar a trabalhar na basedas Lajes assim o possam fazer,que não haja despedimentosinvoluntários”, salientou, emdeclarações à Lusa, o presidente

    da CR, Bruno Nogueira.Na passada segunda-feira, abriuum concurso interno para opreenchimento de 170 vagas,decorrendo as inscrições atésexta-feira.No entanto, segundo BrunoNogueira, todos os trabalhado-res podem concorrer, mesmoaqueles que, já tendo sido co-locados diretamente, procuramuma vaga melhor.Os trabalhadores que aceitaramassinar rescisões por mútuoacordo tinham, na sua maioria,carreiras longas e ocupavamcargos que exigiam qualifica-ções mais elevadas.Entre os trabalhadores que nãoforam colocados diretamentehá alguma “ansiedade”, até por-que há o risco de terem qualifi-

    cações abaixo das necessexigidas nas vagas deixa vres.Ainda assim, Bruno Ndisse acreditar que exist vontade” por parte dos nmericanos para integraros funcionários.“Há esforços que estão seda parte diplomática, d verno Regional, do GoveRepública e da CR, no de ajustar algumas estrasalientou.Só depois de conhecidosultado do primeiro code colocações será possímeçar a avaliar as necess

    de trabalhadores qualifica eventual possibilidade mação de alguns funcionNa última reunião da Csão Bilateral PermanentPortugal e os Estados Uda América (EUA), que oem Washington, a 16 deos norte-americanos cometeram-se a alargar dpara 405 o número de vmanter para trabalhadortugueses na base das LajeSe até março saírem, de420 funcionários, com repor mútuo acordo, e seintegrados os 370 funrios restantes, ficam ainpreencher 35 vagas.Segundo Bruno Noguequando se completar taa redução de militares sesível avaliar as necessida

    funcionários portugueseceber se as 405 vagas propelos Estados Unidos serficientes para colmatar assidades.Os militares norte-ameestão a deixar a base datambém de forma gradmedida que vão terminasuas comissões, estand vistos maiores fluxos deem fevereiro e junho de 2efetivo vai passar 650 pamilitares. Quanto às vagtrabalhadores portuguespoderão ficar por preedepois de concluído o pso de redução, Bruno Nlembrou que a infraestruteve muitos funcionárioporários, que já têm formexperiência.

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    Candidato a Presidente dá a entender ser contra um governo de ges-tão e avisa o Chefe do Estado de que não deve deve adiar a decisão.Marcelo Rebelo de Sousa não quer ficar com a batata quente nasmãos e pressionou ontem Cavaco Silva a tomar uma decisão que as-segure a estabilidade e a durabilidade do próximo governo. O can-didato a Presidente da República não mencionou uma única vez onome do atual inquilino do Palácio de Belém, mas os recados foramclaros - e muito aplaudidos pelas pessoas que assistiam à sessão pú-blica no emblemático salão nobre d”A Voz do Operário, em Lisboa.“Não há dissoluções do Parlamento anunciadas, isto é, a apreciaçãoa ser feita deve ter lugar no momento em que se coloque a neces-sidade ou não desse exercício e não meses ou anos antes. No quedepender de mim, tudo farei para tentar não onerar o meu sucessorcom problemas evitáveis relativamente ao exercício dos poderes doEstado”, afirmou o professor catedrático da Faculdade de Direitoda Universidade de Lisboa, recebendo intensos aplausos das cercade 300 pessoas presentes, insuficientes para preencherem o espaçohabitualmente escolhido por partidos de esquerda para levarem acabo as suas iniciativas.Na apresentação da candidatura - depois de já o ter feito em Ce-lorico de Basto e no Porto -, Marcelo não fez qualquer referênciaexplícita à atual conjuntura política, mas perspetivou aquilo quefaria perante cenários similares. E sinalizou opor-se a um governode gestão. “O Presidente da República deve fazer tudo o que está aoseu alcance para obter governos viáveis e duradouros, envolvendoos Orçamentos do Estado”, sobretudo quando, acrescentou, este “é vizinho da constituição do governo”.

    Alerta a CavacoQualquer semelhança com a realidade atual não era mera coinci-dência, motivo pelo qual o ex--presidente do PSD adensou o alertaa Cavaco: “Não é bom para um país saído de uma situação de criseter de viver seis, sete, oito meses sem Orçamento do Estado, o queimplica um governo em plenitude de funções.”Num discurso com cerca de 50 minutos, e apenas com um membrodo atual governo na plateia - o secretário de Estado da Administra-ção Local, António Leitão Amaro, ao qual deu um forte abraço apósdeixar o palco -, Marcelo demarcou-se uma e outra vez de Cavaco efalou das afinidades com outros presidentes.Dizendo que o magistério de influência deve ser exercido “muito

    antes do ato eleitoral e da formação do governo” - com “discrição”e “muitas conversas” nos bastidores, o professor prometeu “traba-lhar desde o primeiro dia no sentido de aplanar os caminhos e defazer como Jorge Sampaio, de criar pontes e empatias a partir daPresidência” -, o socialista, lembrou, tomou várias diligências antesde aceitar nomear Pedro Santana Lopes como primeiro-ministroapós Durão Barroso ter rumado a Bruxelas, em 2002, e tambémquando com ele dialogou muitas vezes para viabilizar diplomas go- vernamentais na altura em que Marcelo era líder do PSD e AntónioGuterres estava em São Bento.O encontro - Marcelo recusou ter promovido um comício, até por-que justificou o facto de ter uma sala a meio gás com a ausência demáquina - servia para falar da sua visão do lugar do chefe do Estadoe o candidato recusou versões parlamentaristas ou presidencialistas.Dito de outra forma: Marcelo não quer “substituir-se ao governo”por entender que isso seria um “abuso de poder”, mas também nãotenciona ser um Presidente que “se apague” ou que “lave as mãosdas suas funções constitucionais”, em particular em “climas de in-certeza”.

    “Prometer um presidente presidencialista é enganar os portugue-ses”, advertiu; “prometer menos” que aquilo que faz seria “limitar oentendimento constitucional do papel” de Belém.Após uma nova alfinetada a Cavaco, ao considerar inoportunaqualquer revisão constitucional no atual quadro político-partidá-rio, Marcelo voltou a sinalizar que só tenciona cumprir um manda-to como primeira figura do Estado: “Um Presidente da Repúblicapode ser tentado a pensar o final do seu primeiro mandato em fun-ção da sua reeleição, o que já me levou a defender que, não haven-do em Portugal um só mandato de seis ou sete anos (como seria oideal), mas dois mandatos de cinco anos, algum dia um Presidentedará o exemplo de fazer os seus cinco anos sem qualquer reeleiçãoe, por isso, não se autocondicionando.”al como tinha feito em Celorico de Basto - onde iniciou a cami-nhada presidencial - e no Porto, Marcelo insistiu na mensagem deaproximação dos portugueses e recuperação dos consensos. E atécitou o slogan (“Ultrapassar o medo com a esperança”)do recém-eleito primeiro-ministro do Canadá, Justin rudeau para sublinhar

    que “o que nos une é muito mais do que o que nos separa”. “Nãohá portugueses inimigos de portugueses” e “temos de ultrapassar aarrogância e a crispação com a esperança” foram outras das mensa-gens marcantes a que recorreu.Afirmando-se como “naturalmente próximo das pessoas”, o militan-te n.º 3 do PSD garantiu que não vai “mudar um centímetro” a suamaneira de ser e, apesar de dizer que não vai lidar com “abstrações”mas com “problemas concretos de pessoas de carne e osso”, acres-

    centou o combate à solidão às bandeiras da sua candidatura.A rematar a longa intervenção, Marcelo deixou uma renovrantia perante a plateia onde se vislumbravam poucas caras cidas - o deputado elmo Correia e o advogado José Dias Feram duas das exceções: vai abdicar o estatuto específico pchefes do Estado. Em nome do “espírito de moderação, sie frugalidade”, sobretudo em tempos de sofrimento para portugueses.”

    Marcelo pressiona Cavacoa encontrar já uma solução

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       Ainda a tempo . 126 Outubro 2015

    Agora... diz-se que se fossem apresentadas três moções derejeição, a aprovação da primeira prejudicaria a votação dasoutras duas. Daí um só texto

    A hipótese está de facto em cima da mesa: em vez de três mo-ções de rejeição ao programa de governo que Passos Coelhoapresentará na Assembleia da República (provavelmente jánesta semana), a esquerda poderá unir-se numa só.Um ato que simbolizaria a unidade das três formações envol-

     vidas - PS, BE e PCP - e que resolveria um problema prático:se forem apresentadas três, a primeira a ser aprovada impedi-rá a votação das outras duas (porque a partir da aprovação daprimeira moção o programa de governo já estará rejeitado,sendo absurdo voltar a fazê-lo).

    Outra hipótese em cima da mesa é que essa moção única derejeição contenha já em si no seu texto o prenúncio do queserá um programa de governação das esquerdas. Esse pro-grama está a ser negociado e haverá antes um acordo porescrito que o consubstanciará, sendo possível que haja umacerimónia pública de assinatura.

    Acabou o ciclo PSD/CDS?Após a eleição de Ferro Rodrigues para presidente da Assem-bleia da República (AR), António Costa vaticinou o fim do

    ciclo PSD-CDS. “Essa maioria acabou no dia 4 de outubroe hoje ficou bem claro que essa maioria acabou”, afirmou osecretário-geral do PS, salientando que a votação mostrou“de forma inequívoca que a vontade maioritária que os por-tugueses expressaram nas urnas tem também representaçãoaqui na Assembleia da República”.

    Por isso, perspetivou logo a formação de um novo governoao referir que espera que a maioria de esquerda no hemici-clo “se expresse também na aprovação e no apoio de um go-

     verno que possa governar com estabilidade”. Executivo esseque responda a uma vontade de “mudança” mas que garantatambém “o cumprimento dos compromissos internacionais”,assinalou aos jornalistas quase em jeito de recado a CavacoSilva de que algumas das bandeiras do BE e do PCP - como arecusa do ratado Orçamental ou a saída da NAO - podemcair por terra.De resto, na sessão de instalação dos deputados naquela queé a 13.ª legislatura, o fosso entre a esquerda e a direita nãopodia ter sido mais evidente. A eleição de Ferro Rodrigues

    serviu apenas de rastilho para que a discussão - e os apartes -aquecessem. Não faltaram farpas para Belém.Para António Costa, não existe arco da governação, mas“arco da representação democrática que “dá a todos e a cadaum dos deputados, a todos e a cada um dos grupos parla-mentares a mesma dignidade, estatuto e representação da

     vontade dos portugueses”.

    Remoques a CavacoDe caminho, o remoque mais incisivo a Cavaco: “Demons-trámos que prezamos muito a nossa liberdade, mas que anossa liberdade é determinada pela vontade de nós própriose não é manipulável por qualquer força que pretenda blo-quear a mudança que os portugueses votaram e que nós re-presentamos nesta Assembleia da República.”À sua esquerda, bloquistas, comunistas e ecologistas anuíam.Pedro Filipe Soares, líder parlamentar do BE, observou que“todos os votos valem o mesmo, não há votos de primeira e

     votos de segunda”, numa crítica ao discurso de quinta-feirado Chefe do Estado - ao contrário do que disse ser o enten-dimento de Cavaco.João Oliveira, presidente do grupo parlamentar do PCP, foiparco em palavras, frisando somente que a primeira votaçãoda legislatura teve “um significado simbólico mas também

    político”, reforçando com a ideia de que existe “uma nova re-lação de forças”.Horas antes, Jerónimo de Sousa comentara a comunicaçãode Cavaco: “O Presidente da República torna-se responsávelpela atitude de confronto com a Constituição, pela instabili-dade que gera e pelas consequências políticas e institucionaisdela decorrentes.”

    Um outro entendimento do PSD/CDSA direita (visivelmente incomodada com a eleição de Ferroe a derrota de Fernando Negrão) tinha outro entendimento.Logo pela manhã, Luís Montenegro (PSD) e Nuno Maga-lhães (CDS) tinham desafiado a esquerda a revelar o jogo,isto é, a pôr em “cima da mesa” o seu programa de governo e,pela tarde, no plenário, o líder parlamentar do PSD lembrouque os portugueses “escolheram Pedro Passos Coelho”.

    “Quando há eleições, quem tem mais votos vence e tem menos votos perde. Vence e governa”, apontou.

    Minutos depois, Nuno Magalhães assinou por baixoa eleição de Ferro como âncora, alfinetou o PS: “alvefaça perceber a todos a diferença entre cumprir a tradquebrar as regras. (...) Sabemos ler as motivações de

    está disponível para quebrar regras e tradições.”

    Entretanto, o BE avançou já com os dois primeiros pr-lei desta legislatura, conforme prometeu na campanhtoral. Um dos diplomas visa revogar as taxas moderadoSNS para quem aborta voluntariamente. O outro articpretende legalizar a adoção de crianças e o apadrinhacivil por parte de casais (casados ou em união de facmesmo sexo.

    PS ainda faz contas à sobretaxa do IRe ao salário mínimo

    Negociações estiveram paradas no fim de semana. Sociestudam forma de acomodar propostas do BE e do POrçamento de 2016

    Sobretaxa de IRS, salário mínimo nacional (SMN) e IVeletricidade e do gás são os três pontos determinanteque o acordo entre PS, BE e PCP seja selado. Segundo ao DN, estas matérias têm estado no epicentro das reutécnicas que os três partidos têm mantido, uma vez queincontornáveis no desenho do Orçamento do Estado ppróximo ano (OE 2016).

    Os programas eleitorais de bloquistas e comunistas cogiam nesses pontos e as duas forças pretendem ver prbranco a eliminação da sobretaxa, a atualização do SMN600 euros e a descida do IVA