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    PORTUGUESE CANADIAN NEWSPAPER Segunda-feira, 30 Março 2015 Ano V N.º250 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

    JORNAL DE GRANDE CIRCULAÇÃO NO ONTÁRIO

    MAIS DO MESMOOntemna Madeira

    Segunda-feira, 30 Março 2015 Ano V N.º250 www.pcnewsnetwork.com  DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

     A Páscoaque

    queremos...

    O PSD conquistou, ontem, a sua 11.ª maioria absoluta consecutiva nas eleiçõeslegislativas regionais da Madeira, as primeiras sem Alberto João Jardim. O PSD/

    Madeira, liderado por Miguel Albuquerque, alcançou 44,33% dos votos e 24 dos

    47 deputados eleitos, menos um do que nas últimas eleições.O cabeça de lista da coligação Mudança (PS/PTP/MPT/PAN) às legislativas ma-

    deirenses, Victor Freitas, anunciou já a sua demissão como líder do PS regional,na sequência dos resultados eleitorais. “Como assumi integralmente nas autár-

    quicas os resultados eleitorais, e da mesma forma nas europeias, assumo aqui

    que esta estratégia foi definida por mim e apresento hoje a minha demissão do

    Partido Socialista/Madeira”, afirmou, na sede de campanha.

     Avião da Air Canadaaterra em risco

    Um Airbus A320 aterrou no Canadá d ebaixo de um

    te tempestade de neve e embateu numa torre do ae

    to de Halifax. A bordo estavam 138 pessoas, sendo deles tiveram de ser assistidas no hospital por peq

    ferimentos. «Foi uma aterragem difícil e o avião s

    pista», informou Peter Spurway, porta-voz d o Aero

    Internacional de Halifax.

    “Premier” avistou-secom manifestantesFoi numa sessão destinada a encontro com osorgãos de Informação étnicos. Só que foi recebi-

    da por manifestantes... e tentou a aproximação.

    Sabe quem éRosada Silva?

      Simples.Linearmente

    simples, como

    o sorriso destemenino. A leitorese anunciantes,desejamosuma Feliz Páscoa.

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    Visto de vesitante

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    30 Março 20152 . Mensagens

    Head Office

    1263 Wilson Avenue, Toronto ON M3M 3G3

    416 241 1183 ph  • 416 241 9845 fx • 1 877 834 1183 toll free

    Northern Office

    64 Saunders Road, Barrie ON L4N 9A8

    705 735 9890 ph  • 705 735 3479 fx • 1 888 378 1183 toll free

    Eastern Office

    560 Dodge Street, Cobourg ON K9A 4K5

    905 372 1183 ph  • 905 372 7488 fx • 1 866 261 1183 toll free

    Kingston Office

    145 Dalton Ave., Unit 1, Kingston ON K7K 6C2 

    613 542 5950 ph  • 613 542 2781 fx

    Jaime Cortez

    E-Board Member

    Nelson Melo

    President

    Luis Camara

    Secretary Treasurer

    Jack Oliveira

    Business Manager

    Bernardino Ferreira

    Vice-President

    Marcello Di Giovanni

    Recording Secretary

    Patrick Sheridan

    E-Board Member

    A Direção Executiva da Local 183 todos os seus

    representantes e funcionários saúdam a grande família

    sindical, agradecendo a comunhão de sentimentos e

    fraternidade desejando aos sócios e suas famílias e à

    Comunidade em geral

    UMA FELIZ PÁSCOA 

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    Cristina MartinsMPP Davenport

    1199 Bloor St. West

    Toronto, ON M6H 1N4

    Tel 416-535-3158

    Fax 416-535-6587

    [email protected]

    www.cristinamartins.onmpp.ca

    Charles SousaMPP Mississauga South

    120 Lakeshore Rd West, Units 1 & 2

    Mississauga, ON L5H 1E8

    Tel 905-274-8228

    Fax 905-274-8552

    www.charlessousa.ca

    Laura AlbaneseMPP York South-Weston

    99A Ingram Drive

    Toronto, ON M6M 2L6

    Tel 416-243-7984

    [email protected]

    30 Março 2015   Mensagens .

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    30 Março 20154 . Mensagem

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    30 Março 2015   Nossa gente .

    Pedro Jorge Costa B. de Barros [email protected]

    Este e um dos artigos mais difíceis que já escrevi. Não por serdifícil, mas por que o futuro é difícil e como tudo é incerto. Oocidente não tem escolha. Tem de dar as mãos ao oriente a países

    como o Iraque, o Irão, a Síria e outros e as consequências... sãoterríveis. Contudo tem de ser feito e é mesmo inevitável mas averdade é que lutar contra o estado islâmico é o que se pode chamaruma perda de tempo. Pois como é que se luta contra uma ideia, oucontra um princípio? A resposta é que não se pode lutar pois éuma luta que não se vence. Se uns desaparecem outros tomam oseu lugar. É assim uma luta sem fm e que nenhum estado ou país

     pode suportar. Não consigo pensar num cenário onde o ocidente saia vitorioso.Para além do mais, existe o risco bem real que os aliados de hojevão ser os inimigos de amanhã; tal como aconteceu no Afeganistãocom os os talibãs e os mujaidins.Como disse na semana passada é essencial que países comoa Rússia e a Índia se envolvam, mas também países como o

    Paquistão. Assim, chegou o momento de se acabar com noções deocidente e oriente. Só se pode ser minimamente bem sucedido setodos trabalharem em conjunto.Contudo, vai ser mesmo muito difícil.As pessoas que estão a lutar pelo estado islâmico, são motivadas

     por muitos pontos, mas há um que quase todos eles devem partilhar; e esse ponto é a injustiça, a desigualdade, a corrupção, ea concentração de poder e de riqueza que hoje temos. Nunca antesse observou tamanha desigualdade econômica e social. São pon toscomo estes que fazem jovens que vivem vidas confortáveis deixartudo para se juntarem a grupos como o estado islâmico.

     Nesta perspectiva, todos nós, somos responsáveis pelo que está aacontecer. Porque toleramos os políticos que toleramos e porquetodos nós de uma forma ou de outra contribuímos para que tudo

    isto continue.

    ATÉ PARA A SEMANA!

    Um futuro incerto “Despedido” o Gaspar Corte Real-Pelo menos assim parece...Já o dissemos na semana passada . Repetimo-lo por haver quem chegou até nós a a lar no tema. Mais: a sugerir que o aem Inglês, para todos entenderem. A verdade é que um Jornal, como uma Estação de Rádio, ou qualquer outro orgInormação, tem de viver paredes meias com o seu público. Interessar-se pelos problemas que, eventualmente, a todos respeito. Sem aectação. Sem tomar grandes partidos. Sem deixar entender a visão única da verdade dos actos.Há uns anos atrás – tantos que nem nos lembramos – oi inaugurado, em York., no 33 Gabian, um ediício de muitos an

    de habitação sem fins lucrativos, que chegou a ter a sua maioria de habitantes de origem portuguesa. O nome por que ocio oi baptizado oi o de Vila Gaspar Corte Real. Um nome que diz muito, até, à História do Canadá. anto que muitosideram Gaspar Corte Real como sendo dos primeiros navegadores a chegar, talvez na altura de Jacques Cartier, senãoO nome do ediício – de alto porte – era, ass im, uma homenagem a um dos pioneiros portugueses que vieram para estaLogo de início, uma grande placa de mármore indicava o nome de Gaspar Corte Real e umas quantas linhas do seu hisEra como que a tal homenagem que os de hoje... azem àqueles de ontem... que vieram primeiro.A pouco e pouco, porém, as coisas começaram a mudar. Para um ediício cujas linhas principais eram dadas pelo Govnaturalmente, começou a haver mais gente de outras origens que não a portuguesa. Os novos directores começaram a eder que era preciso mudar as coisas. E que o nome de Corte Real... era capaz de não dizer muito aos novos residentes.

     vez de manter um nome que até enchia muitas páginas da História do Canadá – a exemplo de muitos e muitos outros– começaram a aligeirar as coisas.E agora... até a placa de mármore com o nome prestigioso de Gaspar Corte Real se oi. Limparam – estão a limpar –aquilo. Uma medida que não agradou a uns quantos Portugueses ou Canadianos de origem portuguesa que ainda

     vivem.Uma medida que acaba por ser como que um “soco tômago” daqueles que, há muitos anos, mexeram os conhos para que Vila Gaspar Corte Real osse o que é hotermos de habitação social.De acto, não valia a pena ser tão radical.José Dias, para o caso, avançou com algumas palavraguns conceitos. Que, pelos vistos, ez chegar a Teresdrigues, que também aborda a questão.

    Who ghts for us?Your news re: Vila Gaspar is sad, but not surprising to all those so-cial workers who have a keen interest in our community. Te ero-sion o supports to our community is alarming. In act, I have notbeen able to house any Portuguese in that building or years, eventhough the mandate is to give the Portuguese first priority. Tesame with erra Bella and erra Nova.

    I can house a non Portuguese at Vila Gaspar and erra Bella asterthan a Portuguese.

    I am not sure where the problem lies. Aer all, we have limitedamount o time and ew resources to take the oronto Housingon. So, we move on as we are told to by our respective agencies.Notwithstanding. our Ana Bailao is on the board o the orontoHousing, I or one would love to know why we cannot house ourPortuguese people in buildings that are mandated to do so.

    I addition, I am not sure why the Portuguese are being housedin buildings that others reuse and that have no connection to theirown communities and language and or this reason become isolat-

    ed, depression and disengaged and ultimately sicker.

    Our seniors are being placed in nursing homes that offer nothingmore than imposed isolation and denial o reedom o expression,and movement.

    With supports, these seniors could be in geared to income housing,enjoying and participating in activities that enhance quality o lie,and bring meaning to their existence. Meanwhile, they are placedin nursing homes. Our people with disabilities are le in privatehousing that required 80 to 90 per cent o their incomes. In somecases i not the charity and kindness o riends and amily theywould starve.

    In act coming back to an agency that provides support to thePortuguese at Vila Gaspar is St. Clair West services or seniors. Iwould love to know rom them is how many people they help atVila Gaspar, the programs they offer, how many case workers theyhave who are Portuguese and how much money they actually re-ceive rom the city, province that is allocated to the Portuguese. Yes,

    I believe that some people would be shocked, but I would not.

    Meanwhile, the Portuguese love gathering endlessly to congratulatepeople who appear to be on perpetual lists o awards and so on.I we raise issues with some people who enjoy giving the impres-sion that they are leaders o the community they attack you, to thepoint that is easier to walk way. Te same happens with our seniors,people with disabilities, the poor and all those who do not fit theimage our politicians want the rest to the world to see.

    We are um povo que luta pelos outros, but really the question thatneeds to be asked is who fights or us? why can’t our seniors andpeople with disabilities be cared or by their own people like manyother communities? Why continue pretending that we worthy,equal and valued, but allow VIla Gaspar to be eroded and and takenaway rom us? others would would have cried loud and clear... yeap.oday is a good day. Imagine what I would share/tell in a bad day.

     Jose Dias.

    We are a greatcommunity to address andsupport good causes.It is always great to hear rom you.

    Indeed your words are so right, I wish they were not.I agree, we are ailing our seniors, I think we have somdrank a potion that makes us immune to the ails o alwho have come beore us and paved the way to our reeWe look at them as relics o the past, a hard and dpast, a past o hard work and tears, and true stories o sal, but yes, we must move on, let’s all orget. As sucmove on easily and with a sense o entitlement.

    Te experience you are going through attempting toyour ather, is not only emotional or all the reasonmake you who you are, but it also exposes you andather, to the ailures o a system that is complex, autobut contradicts everything your ather worked towardthat is a loss beyond logica l comprehension. My heart iwith.

    Indeed, I am stunned and at times silent ( rarely) thcommunity we have not been able, to grow beyond 3 ings. Tat we have no retirement homes, not even paships to accommodate our needs. Tat we have no nhomes. Tat we have no ormal agreements with Gotrain and recruit Portuguese workers overseas, it is unaable that our Portuguese citizens across the Atlantic dqualiy as care givers like many other groups. We hahabitat or care homes or people with psychiatric disabNor do we have a hospice where our own can go or palcare/ end o lie care. We don’t even have supports, liPortuguese who are decent o Canada indigenous peWe have no advocacy groups. Yes, we have scatteredports here and there, where agencies complete grant aptions to provide supports to our community, but meanwe are seeing the erosion o Vila Gaspar. We have tcare coordinators, but ew people to do the job. We also protected behind confidentiality agreements that aretimes nothing more than an excuse to do the right thinright job, the human thing to do.

    Tere is a disconnect between community leaders, inve o povo. Afer all, regardless o our wishes we will all grail and ill at one point in our journey and hope we wbe orgotten, mistreated and pushed aside.

    Keep up the good work.

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    30 Março 20156 . Material editorial

    EDITORIAL

    Aí temos nós o fim do mês de Março. Um mês que ficou marca-

    do, entre nós, por dias de muito frio e por um arremedo de bom

    tempo que a Primavera permite. E porque ainda agora foi o Dia

    da Hora do Planeta... é natural que, em muitas localidades, se tn-

    ham apagado as luzes em monumentos e outros edifícios em lem-brança das alterações climáticas. Em Portugal, o gesto aconteceu

    em 115 localidades e no Canadá também a ideia germinou nas

    nossas cidades e vilas. Para lembrar, afinal, o que temos por cá...

    Demos um volta pela Dovercourt, da Bloor St., para cima. Fom

    Lawrence, na zona da Midland... fomos um pouco por toda a

    e as nossas ruas estão, de facto, em estado lastimável. Decert

    o nosso Mayor e o pessoal camarário já por lá passaram... e d

    ter reparado que o piso das ruas (face à invernia que se abate

    sobre a cidade) está cada vez pior.

    Mesmo a lembrar o Dia da erra... é preciso falar nisso e

    mãos à obra.

    Dizer isto, aqui e agora, mais não é do que reconhecer uma

    cheia de factos. E mesmo que não tenhamos maneira de os r

    er... são problemas que comem connosco à mesa. Sobretudo que, com vários aumentos que se anunciam... vamos começa

    de pagar mais praticamente por tudo.

    No “cantinho da saudade” – a que já nos referimos bastas vezes e que

    há em cada recanto onde pára gente nossa – falou-se nisso. Disse-se,

    afinal, que o cidadão de oronto paga taxas e impostos a mais. E que

     vão aumentando, face às necessidades da cidade e da Província. E

    que têm de ser pagos.

    Por outro lado, e ainda que sem dados precisos, falou-se em que os

    pagamentos de todas essas alcavalas... não correspondem a serviços

    convenientes. Bem ao contrário, pagamos mais do que recebemos.

    Em oronto, as nossas ruas e estradas vão dando ao cidadão nor-

    mal – agora que a neve parece ter acalmado - dores de cabeça parair para o trabalho, para conduzir o veículo. E quando a neve acaba

    (e ela parece ter acabado, repete-se)... ficam os buracos por ruas e

    estradas. A massacrar os automóveis e os respectivos condutores.

    Em Dia da Terra... as nossas ruas!

    Anda por aí, nas redes sociais que estão agora na moda... um vídeo algo caricato mas sintomático e elucidativo. Numa es-cola pobre de uma cidade pobre – Bihar é um Estado indianodos mais pobres – viam-se montes de pessoas à janela, nasescadas, por toda a parte. Papéis na mão. Gritos e mais gritosa chamar a atenção de uns quantos meninos – alguns já espi-gadotes – que, lá dentro, aziam um exame escrito.E quantos, de papel na mão... iam chamando a atenção eraapenas – imaginem! – para tentar vender as respostas certase inalíveis dos exames. Muitos até o aziam para ajudar osmeninos seus amiliares. Mas outros... tinham em mira ga-nhar alguns cobres, em Estado pobre da Índia, onde tambémhá pobres... muito pobres.E a verdade é que a azer coisas erradas, os que têm menos...são mais sinceros. A enganar, roubar e matar, os pobres ex-põem-se mais. No undo, são mais desajeitados e têm menoschances de escapar. O Bihar é o mais pobre dos estados in-dianos. Isso quer dizer que é muito pobre. O Bihar tem cemmilhões de pessoas e é a terceira região do mundo demogra-ficamente mais densa.

    Por lá, humanos a cometer erros é duma transparêncaté dói.

    A oto passou a ser um testemunho escandaloso e asridades do Bihar tiveram de chumbar 600 alunos e pruns ornecedores de respostas certas. Como diz Ferreirnandes, que também comentou o caso... os pobres até batota se tramam.

    Entre nós – Portugal ou Canadá, pouco importa – as elsão preparadas por campanhas de muito alar. Há, como que muita gente com exame marcado, já para estem eleições que vão ser renhidas. E aparecem sempre,

     já, consultores políticos a azer batota. Consultores poe candidatos a dizer que azem isto e aquilo. Vão ornebatota.Pois... mas a este nível, pelos vistos, a batota não é castA não ser que o povo acorde. E se prepare, eectivampara, no dia do voto, castigar os que querem vender galebre, como diz o nosso povo.-CG

    “Ontem” dissemos...

    Não restam dúvidas. O Futebol pa-rece andar pelas ruas da amargura.Não se entende o que se passa noscampos onde se maltrata a bola...e muito menos onde, depois dos jogos, se discutem coisas. Bastouo Benfica perder mais um jogo...

    e aí tivemos nós a chinfrineira ha-bitual. E, no entanto, para além detudo, a que até já se chama “crise”,o Benfica vai ser campeão... ai vai, vai...! Isto dizemos nós que poucopercebemos da arte de bem caval-gar a bola...

    Mas, para muitos... o Futebol estápelas ruas da amargura. E se hojefalamos nele – na arte de dar opontapé na bola – é porque hágente que sabe... da poda... a darnas vistas. E nem sequer em Por-tugal. A dar nas vistas lá fora. JoséMourinho. Português dos quatrocostados. Que tem vindo a dar car-

    tas nesta cada vez mais difícil artedo chamado “futebolês”. Com mui-tas cabeçadas – ele também as dá,designadamente, na “menina” – ecom uns quantos pontapés, dadosàs vezes nos que lhe estão mais àmão... E que muitos lhe não per-doam. Mas... Mourinho está pres-tes a ser outra vez campeão, lá noPaís onde se inventou o Futebol.Pois... e para além disso, Shakirafoi arrasada. Cristiano Ronaldo ul-trapassou-a. É muito provável queCR7 tivesse preferido ultrapassarPiqué, marido de Shakira, no do-mingo passado, pela grande área

    do Barcelona adentro. Mas... paraalém do desgosto daquele jogo, ofenómeno de popularidade que éCristiano Ronaldo teve no passadofim de semana mais um momentomarcante: CR7 transformou-se nafigura mais seguida no Facebook,

    ao ultrapassar o número de ‘likes’da página oficial de Shakira. O cra-que do Real Madrid – que é nos-so, e bem nosso... – tem agora (e vimo-lo na segunda -feira passada,um dia depois do desaire no Bar-celona) 107 milhões, 132 mil e 496pessoas a segui-lo na rede social,contra 107milhões 83 mil e 552 dacantora colombiana.Ronaldo já tinha sido o primeirodesportista a ultrapassar a marcados 100 milhões de seguidores noFacebook, em outubro.Aquele astro do futebol tem maisfãs do que outras superestrelascomo Eminem (98 milhões de

    seguidores), Vin Diesel (90 mi-lhões) ou Rihanna (89milhões).Bate até o número de seguidoresdo seu próprio clube, o Real Ma-drid - que tem 82 milhões de ‘likes’-, e do grande rival Barcelona - 83milhões.

    E isto não é bom? Claro que é. Tãobom... que olhámos em redor, não vimos ninguém com um varapaupara nos bater e trouxemos o as-sunto a esta página nobre do CIRVRadio, que é mesmo o Editorial. Efalámos de flores..., perdão... de fu-tebol, também...

     António Pedro CostaPonta Del  gada

    Um marco, tal como o da LUSAINo passado domingo, a Ryanair e Easyjet passaram a voarpara o arquipélago. Um passo gigante, tão grande comoaquele que aconteceu com a chegada ao Aeroporto de PontaDelgada de um avião da LUSAIR proveniente dos EstadosUnidos.

    Nos últimos tempos não se ala noutra coisa, dentro e ora doarquipélago, pois toda a gente acredita que os Açores assisti-rão a um crescimento exponencial com a liberalização do seuespaço aéreo e que o novo modelo de transportes aéreos é oque serve melhor os Açorianos.

    No entanto, não há bela sem senão e as atenções viram-separa a situação em que ficará a SAA, constituindo agora umdever e uma prioridade para o Governo Regional trabalharpara que a SAA tenha condições para ser competitiva e sus-tentável e contribua de orma ativa para a criação de riquezana Região e se consiga preservar o maior número de postosde trabalho.

    Este modelo traz alterações significativas ao nível do trans-porte de passageiros, mas também ao nível do transportede carga aérea, nomeadamente com o incremento da oertapara valores de cerca de 50 por cento ace ao que é utilizadoatualmente e com a redução no custo das tarias associadasao transporte de carga aérea dos produtos em que a Região émais exportadora.

    Prevê-se que o crescimento na procura se deva fixar nos 22%depois da redução de preço levada a cabo pelas companhiasaéreas SAA e AP, até agora as únicas a operar para a Re-gião.

    Para os passageiros, o actor mais significativo é o preço do

    bilhete final pago pelos viajantes e que irá, seguramentpulsionar uma evolução positiva na procura. Desde alou na liberalização do espaço aéreo dos Açores, a R

    começou a assistir a uma procura crescente nas reserpassagens aéreas, o que é muito esclarecedor quanto aresse na aquisição de bilhetes.Com este novo modelo de transporte aéreo, os Açortram numa etapa nova que temos de nos preparar paro turismo será uma daquelas situações em que se verámudança muito acentuada, apenas temendo-se a masção não acautelada, que poderá trazer prejuízos para lidade de vida na nossa pacata terra de brandos costumO interesse nas rotas açorianas de dierentes compadenominadas low cost, demonstra claramente que o dAçores tem um grande potencial de crescimento, poiempresas não se metem em aventuras e estudam muito mercado onde pretendem operar.Quer queiramos, quer não, há que admitir que o paDuarte Freitas neste âmbito oi determinante para lGoverno da República a decidir uma vez por todas s

    dossier da liberalização do espaço aéreo, que estava pennas gavetas dos ministérios do erreiro do Paço, em Lisimporta dar o seu a seu dono.A Região tem um grande desafio pela rente e temos dpartido da atratividade gerada por esta nova oportunque esta liberalização provocará e os nossos empresáriode medir muito bem os potenciais investimentos que stendam levar a cabo na Região, para assim vencer toapostas.

    Castigar a “batota”?

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    30 Março 2015   Canada em foco  .

    O NDP propõe alterações ao movimento dogoverno federal para expandir a sua missão

    no Médio Oriente, que deveria acabar omais rapidamente possível.

    Os deputados começaram, na quinta-feira,a debater a proposta Conservadora para es-tender a missão atual no Iraque, por maisum ano e expandi-la para incluir ataquesaéreos na Síria. OCanadá tem a responsabilidade de enfren-tar a ameaça representada pelos militantesdo Estado Islâmico do Iraque e do Levante,disse o ministro dos Negócios Estrangei-ros, Rob Nicholson. Que levou o assuntoa debate.

    “A campanha de ISIL ameaça cidadãoscanadianos e ameaça a própria base social

    sobre a qual a nossa sociedade se baseia”,disse Nicholson. “Fá-lo através do medo,da opressão e da tirania. Fá-lo através deuma cultura de violência, governando pela

    intimidação brutal e bárbara. Embora aameaça do terrorismo continui a evoluir, anossa reacção a esta ameaça persiste comoo maior teste para esta geração. “

    Os neo-democratas da oposição dizem queo Canadá pode ser envolvido nessa luta demaneiras que não envolvam o lançar bom-

     bas ou treinar combatentes estrangeiros.“Gostaríamos de ter os nossos soldados fora

    do teatro”, disse o crítico dos Negócios Es-trangeiros do NDP, Paul Dewar.

    Em vez disso, o NDP propõe ajuda huma-nitária em áreas onde não haveria impactoimediato, aumento do apoio aos refugiados,a oferta de ajuda para a estabilização políti-ca e manter os esforços para impedir comba-tentes estrangeiros de se juntarem às leirasdo ISIL.

    “Nós podemos salvar vidas, podemostruir a paz para ajudar as pessoas no Irdisse Dewar. As alterações não descum papel para os militares em con

     propondo apoio militar para o transpoarmas para ajudar a luta contra ISILtambém pedem que o governo a elarelatórios periódicos sobre o custo datribuições militares e humanitárias.

    O debate foi criado para continuar dutodo o dia de quinta-feira e retomadosegunda-feira, com um voto no nal

     bate.

    Recorde-se que o governo não precaprovação do Parlamento para expamissão, mas os conservadores têm potume levantar questões deste géner

     plenário.

     Nem os liberais, nem o NDP têm votoalterar a decisão dos Conservadoretêm a maioria dos assentos na CâmarComuns.

     A missão do Canadá no Iraque deveterminar na óptica do NDP

    *Debate em curso no Parlamento

    O Comissário das Questões de Integridade na cidade pediu a RobFord para entregar um “sincero, especíco e público pedido de des-culpas”, no conselho, face aos insultos raciais em duas ocasiõesdistintas durante o seu mandato como Mayor.  Num relatório divulgado, na quinta-feira, Valerie Jepson dis-se que Ford agiu de uma maneira que era “imprópria para o seulugar”, quando entrou num táxi, na presença de alguns dos seuscolaboradores, no dia de St. Patrick, 2012, e chamou o motoristaum termo depreciativo e, em seguida, “fez zombaria com sons dalíngua falsos.”

    Jepson disse que Ford, novamente, violou o código de conduta,quando em 5 de março de 2014, armou que “ninguém ena o bar -rete em pessoas como eu, (depois com muito fffs...) seja qual for araça. Ninguém. Eu sou o cara mais racista ao redor. Eu sou o Mayorde Toronto. “

    Segundo o relatório da Jepson, Ford não contestou as acusaçõesquando foi abordado por seu gabinete e dirigiu um pedido de des-culpas geral que ele fez para residentes e qualquer um “, que couferido” por suas “observações e ações”, após seu retorno de reabi-litação por problemas de abuso de substâncias em junho de 2014.

    Apesar disso, Jepson disse que sentiu que uma “resposta mais es- pecíca” é necessária dada a ampla publicação dos comentáriosracistas. “Se qualquer pessoa já se perguntou se o comportamentode Mr. Ford estava em conformidade com os padrões de condutaesperados do Mayor de Toronto deve haver um registo público for-mal de que a conduta cou aquém e que não havia responsabilidade

     por essas ações”, escreveu Jepson.

    Jepson acrescentou que ela não vê a necessidade de novas medidasde correcção, uma vez que Ford pedirá desculpas, o que seu chefede gabinete indicou que ele vai fazer durante a reunião do Conselhoda próxima semana.

    A investigação de Jepson face aos insultos raciais começou na se-quência de uma queixa de um residente, Samuel Getachew. Fa-lando com a CP24, na quinta-feira à tarde, Getachew disse queapresentou a queixa na esperança de que iria gerar uma “maior con-versa” sobre o racismo na cidade de Toronto. “Em última análise, osistema deve ser um reexo dos nossos melhores valores e isso nãoé o que aconteceu com Rob Ford.”

    Criticados “comentários racistas”de Rob Ford

    As contas de energia elétrica vão aumentar a uma médiade $ 137 por ano devido a mudanças no programa geralda província.O desconto por sobre todas as contas de hidrelétricas - ochamado benefício de energia limpa, em média $ 17 pormês - termina em 01 de janeiro.Ao mesmo tempo, a taxa de reforma da dívida de cerca de5,60 dólares por mês, usado para pagar os custos do progra-ma nuclear, também vai sair das contas.

    O governo também está a iniciar um programa de descontode $ 20 a $ 50 por mês para moradores de baixos rendi-mentos. Isso vai acrescentar cerca de 70 centavos de dólar

     por mês para contas hidrelétricas para outros clientes, de- pendendo de quantas pessoas se aplicam para os descontos.

    A escala de descontos hidrelétricas vai depender do tama-nho de uma família, bem como o seu nível de renda.

    Electricidade mais cara  Acidentede alta velocidadeUm homem de 46 anos de idade, foi declarado morto,

    de um acidente em alta velocidade em Mississauga, n

    nhã quinta-feira.

    A Polícia disse que um carro estava a andar a cerca d

    quilômetros por hora, ao longo da Eglinton Avenue, peomken, quando atingiu um poste e ficou dividido ao

    perto das 12:30.

    De acordo com a Const. Lilly Fitzpatrick, os restos d

    pacto espalharam-se ao longo de uma área de 700 me

    os agentes policiais estão a vasculhar a área circundant

    garantir que nenhum outro foi ejetado do veículo.

    A polícia está a incentivar quem possa ter testemunh

    acidente para dar informações.

    Esfaqueamentos fatais

    em BramptonA polícia diz que um homem sem sinais vitais e outro

    ferimentos graves na sequência de um esfaqueamento

     vezes na McGraw Avenue em Brampton. udo acontec

     volta das 13:00 de quinta-feira.

    De acordo com a Const Fiona Tivierge, uma pessoa fo

    sa em ligação com o esfaqueamento e agentes oficiais e

    procura de outros dois suspeitos do sexo masculino.

    As zonas próximas da Escola Pública Corners Escola P

    e St. Cecilia Elementary School foram colocadas ob in

    gação como medida de precaução.

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    30 Março 20158. Cronicas de tempo que passa

    O Domingo de Ramos que vai desembocaem Sexta-Feira Santa

    A anteceder a Cruz que Lhe entregavam para ele carregar aser crucicado e entregar o espírito de Homem – que também

     – ao Supremo Criador, que também era. Ele sabia.

    Um pouco por todo o mundo, nos tempos do Tempo, suDomingo de Ramos. Com muito “bruá” de alegria. Mas... sigualmente, a Sexta-Feira Santa da Morte. A Sexta-Feira dos pde Morte. Aqui, além, mais acolá. Nas cidades rumorejanteo terrorismo campeia. Nas ruas onde o comércio suga o su

    que pagam mais do que deviam. Nas páginas dos Jornais, ondas da Rádio onde se sacrica só ao “bom” que a vida temque para tanto seja necessário espezinhar a verdade e os condignos. Nos corredores do Poder, onde se esquematizam os da bem do povo, como se propala, mas se amarfanha o concserviço público.

    E Ele, que vai passar, por ali, por entre as palmas dos vitoriam... não esquece que vai ser aquele mesmo Povo queSinédrio da nossa desgraça pedir que o cruciquem. Que lha morte.

    Ele sabe. Ele vê. E as duas grossas lágrimas que ninguém entsão as mesmas que na Sexta-Feira Santa hão-de cair por socabelos da Mãe... que ali vai estar, aos pés da Cruz, a recolho último suspiro. Ele sabe. Ele vê. - CG

    Ele vai a passar. Estenderam-lhe uma passadeira atapetada de orese de ramos. Nas mãos dos que O vitoriavam, palmas e ramos deoliveira. Gritos roucos de saudação. A euforia do momento. Homense mulheres, à compita, saudam nEle o Salvador. Elogios aosmontes. A lembrança do ressuscitar dos mortos, da transformação

    da água em vinho, de abrir os ouvidos a quem não ouvia, de darvista aos cegos.

    Era a apoteose. O “Hossana” dsa grandes ocasiões. Quiçá mesmo o“Aleluia” que haveria de surgir mais tarde, mas que já pairava no ar.

    Ele ia passando. Sentado num jumento que alma caridosa lhe pôsali mesmo à disposição. Olhando tudo e todos. Vislumbrando-lhe o pensar. Pegando-lhes nos embustes e enganos que Lhe não

     passavam despercebidos.

    O povoléu seguia-O. Ovacionando-Lhe os milagres e pedindo-Lhea protecção que – diziam – só Ele poderia dar. Naquele momento...até diziam ser seus discípulos, entender-Lhe o Evangelho,compreender-Lhe, até, o azorrague do templo. Era a glória. Asatisfação. O fulgor das cenas vividas.

    Ele ia passando. Mesmo sem o dizer... não estava satisfeito. O“seu” povo não se apercebia, mas Ele não desconhecia o continuarda História. Houve até quem visse nos seus olhos, duas grossaslágrimas. Estranhas, decerto, para quantos O saudavam. Se lhe

     percebessem o signicado...!

    Ele, o Homem Grande, passava por entre a populaça ululante.Ouvia o estrondo dos foguetes até. Entravam-lhe nos ouvidos asfrases atiradas aos céus. O “Hossana” caía-lhe cerce no coração,mas não permanecia por lá, derivando para outros meandros.

    É que Ele sabia. Ele sabia o que iria acontecer, tempos volvidos,talvez com aquela mesma gente que agora o saudava. Aquelamesma gente... haveria de se reunir, uma vez mais, mãos nas mãos,a gritar os pedidos de Morte. Haveriam de O vilipendiar. De Lhe

     bater com as canas da angústia de todos. Vergastar-Lhe os dons quetinham recebido. Soltar os impropérios com a mesma veemênciacom que agora o saudavam. Ele sabia. Eram os mesmos, sim.

    Porque, no rosário dos anos que o tempo foi deixando passar, a cenarepete-se. A saudação amiga. A dar passagem aos dichotes e aosimpropérios. As palmas de Hossana.

    De facto, as aparências iludem. Se um estranho viesse aJerusalém e visse a multidão no dia de Ramos pensaria quetodas aquelas pessoas tinham fé em Jesus Cristo.

    As Sagradas Escrituras testemunhm que, ao verem Jesussentado sobre um jumento e entrando em Jerusalém, a“multísima gente estendia os seus vestidos pelo caminho,e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelocaminho. E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava,dizendo: Hosana ao Filho de David; bendito o que vem emnome do Senhor, Hosana nas alturas!” (Mateus 21:8-9).

    A multidão naquele dia humilhou-se diante de Cristo ao permitirque os pés do jumento onde Jesus estava assentado pisasse esujasse os seus vestidos. Cantaram com alegria hinos de louvora Jesus armando que ele era o Filho de David, o título dado

    ao Messias que Deus prometeu enviar ao mundo. Os discípulosmais chegados de Jesus, como Pedro, João e Tiago, deviam tercado maravilhados naquele dia pensando que o seu Mestretinha conquistado os corações daquela multidão. Agora,

     pensavam eles, o nosso Mestre será coroado rei dos judeus enos libertará do poder de Roma.

      Uma semana depois tudo mudou. Os sonhos dos apóstolosdesvaneceram-s e e caram desiludidos ao verem o seu Mestrea ser rejeitado. A mesma multidão que cantou com tanta alegriaao ver Cristo entrar em Jerusalém o desprezou e o condenouà morte dizendo a Pilatos: “seja crucifcado” (Mateus 27:22).

    Pilatos deu ao povo a escolher a quem deviam soltar pela festa da páscoa: Jesus que fez tanto bem ao curar os doentes e ensinou aamar o próximo, ou Barrabás um salteador que só fez maldades.Pilatos pensou que a multidão iria escolher a Cristo. Anal, elesabia que na semana anterior tinham dado a Jesus uma paradaem grande. Mas Pilatos também foi enganado pelas aparências

    exteriores. Ficou desapontado quando a multidão mandou soltara Barrabás e condenou Cristo a morrer uma morte terrível nacruz. A esperança de Pilatos é que o povo escolheria Jesus e olivraria de sujar as suas mãos num acto injusto. Reparem quePilatos disse à multidão: “ Estou inocente do sangue deste justo”(Mateus 27:24).

    A fé da multidão em Jesus só durou menos do que umasemana. Em vez de cantarem hinos de alegria a Jesus, agora

     blasfemavam o seu nome e escarneciam dele ao o verem morrernuma cruz (Mateus 27:39-42).

    Dois mil anos se passaram e infelizmente a mesma coisaacontece nos nossos dias. Poucos são aqueles que têm uma

    fé genuina em Cristo. Jesus bem disse: “ Estreita é a porta,e apertado o caminho que leva à vida, e poucos são os queentram por ela;” (Mateus 7:13).

     Nos nossos dias a fé de muitos só dura durante a celebração da páscoa. As igrejas durante a celebração da páscoa cam cheiasde pessoas mas praticamente vazias no resto do ano. E muitos,em vez de pensaram no signicado da morte de Cristo só pensamnos chocolates de coelhos, nos ovos da páscoa e de outras coisasmundanas que nada têm a ver com o signicado da páscoa.

      Perguntamos, para quê tanta manifestações religiosasdurante a páscoa quando uma grande parte é feito sem uma féverdadeira em Cristo. Podemos enganar os homens mas não aDeus que conhece todos os corações. A fé verdadeira em Cristonão é temporária mas dura uma vida inteira. Como está escrito:“ Porque, nos tornamos participantes de Cristo, se retivermos

     frmemente o princípio da nossa confança até ao fm” (Hebreus3:14).

     Rev. João DuarteReligião e FéObras sem fé

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    “Compadres” e “comadres” de Torone Kitchener em festa da amizade

    Palavras. Música. Sentimentos. Sábado, no Asas do Atlântico,escreveu-se mais uma página do Livro de “Bem fazer”. É que, noafã de avançar com o tipo geral das festas... o Dia Internacionl daMulher – que se festeja, durante todo o mês de Março, foi cando

     para “novas núpcias”. E aí, na última festa de Março, foi a festa no

    feminino. Com palavras de quanto baste, sentimentos de partilha afalarem mais alto e as pessoas a entenderem que, assim, vale a pena

    ter um clube como o “Asas”.Interessante foi ainda a recolha de roupas – usadas e novas – paraentregar nos abrigos muitos que há por aí... onde meninos não têmque vestir e mães desprotegidas estão também em carência.

    Cristiano Macedo abriu, a nosso pedido, o livro. “Hoje estamosaqui no baile do nosso convívio, “A Chamarrita”, que é umadas nossas tradições...” Cristiano, o presidente, ainda não tinhadançado, mas logo a seguir vimo-lo, por ali, a saracotear.

    Como o tínhamos visto antes, muito atarefado, naas andanças devoluntário e de presidente, atarefado em que tudo corra da melhormaneira. E como o baile é, anal, o que vem a seguir ao da matançado porco... é como que o baile dos salgadinhos, das couves, dacabeça do porco... coisas assim.

    “E hoje tmbém temos aqui uma homenagem ao Dia Internacionlda Mulher, ao mesmo tempo que estamos a angariar coisas,roupas, para fundações de crianças e mulheres mais ou menosdesamparadas... Lmbrámo-nos que talvez fosse um gesto bomdo Asas, que nem sempre está à frente, nessas coisas, mas achoque valeu a pena. Que estamos a fazer o que a gente pode...”

    Peças de roupa para uma boa

    causaIsso mesmo. Ali ao lado, vimos muitas e muitas peças de roupa.Umas usadas. Outras novas. Conceição Baptista, que nos iamostrando tudo, estava satisfeita. “Nós, aqui no Asas doAtlântico, quisemos lembrar uma mensagem alusiva ao DiaInternacional da Mulher, embora já estejamos no m do mês.

    Só agora tivemos oportunidade e pensámos fazer da mmaneira... com recolha de roupas para crianças e mulhervão directamente para o refúgio de mulheres que necebastante, destas roupas, motivo porque encarámos istoalgo que vale a pena fazer...”Conceição Baptista diz-nos que não há intermediários. “Nosão mulheres solidárias com outras mulheres que necessiAinda perguntámos – coisa nossa, é bem de ver... – se em T

    nesta cidade que se diz tão rica, ainda há necessidade disto, s precisamos disto. “Precisamos. E precisamos sempre. precisar sempre. Agora. Mas, depois, quando e se tivernossas vitórias alcançadas... precisamos da união de todafestejar...”A “Chamarrita” vira, de facto, “solidariedade”. O Asas do A

    ainda em louvor... da Mulher.

    30 Março 2015    Ainda a tempo .

    A “Chamarrita” vira “Solidariedade”!*Asas do Atlântico ainda em louvor da Mulher 

    Foi na passada sext-feira. O plco do encontro foi o Clube Portuguêsde Kitchener. Era o o jantar mensal que a academia de bacalhauKitchener realiza na ultima Sexta Feira de cada mês. Desta vez,uma novidade muito interessante. Era o privilégio de ter a presençada academia “madrinha” que é a Academia de Bacalhau de Toronto.Um grande número de “comadres” e “compadres” . É que maisde 40 compadres e comadres de Toronto que ajudaram a que este

     jantar tivesse sido muito alegre. Muita conversa. Muita dança. Umexcelente bacalhau bem regado com excelente vinho português.

    Sobretudo era o excelente convívio entre as direcções de as academias. Na de Kitchener, presidente Isidro Costa

     presidente Abílio Gomes, secretario Manuel Ferreira, tesVictor do Carmo, relações publicas Domingos Sousa, e cCarlos Guterres. Pela Academia de Toronto, presidenM.Gomes,vice presidente Pedro Ferreira e Ana Ochoa, vogados Santos, relações publicas casal Azevedo,carrasco Ivo AzSabemos já que a Academia de Bacalhau de Kitchener, no p

    mês de Abril, irá retribuir esta amável visita da acade bacalhau de Toronto. Por nós, esperamos que possamos leva jantar tanto calor humano e amizade como aquele que secom a presença dos compadres e comadres de Toronto. Dé de esperar que estes convívio se venha a repetir mais vezeestas duas academias. – Lorival Cruz 

    A “Hora da Terra” fez descerconsumo de electricidadeA Toronto Hidro diz que a cidade ainda viveu o “Dia da Terra”,mesmo consumindo mais energia do que se esperava, durnte a Horado Planeta no sábado à noite.

    De acordo com a empresa concessionária, Toronto teve uma quedade 3,5 por cento de energia 20:30 - 21:30, um número que foi de6,5 por cento menor do que a meta da empresa. Durante a Hora doPlaneta no ano passado, a cidade reduziu o seu consumo de energiaem 6 por cento.

    “Fizemos denir o objetivo bastante elevado este ano”, disse a porta-voz da Toronto Hidro, Christina Basil, ando no sábado ànoite, à CP24.

    “A boa notícia é uma das razões pelas quais nós poderíamos tervisto uma queda menor este anoé que temos vindo a espalhara mensagem de conservaçãodurante todo o ano e, talvez,os clientes já tiveram isso emconta e já estão praticando aconservação em suas vidasdiárias. “

    Basílio disse que a Hora do Planeta é realmente um movimentosimbólico.

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    30 Março 201510. Comunidades

    *Folclore e desporto dão força ao PortugueseCultural Club of Vaughan

    Entre os benjamins do folclore e associativismo da comunidade portuguesa na região do Ontário, o Portuguese Cultural Club of

    Vaughan (PCCV), clube a norte da cidade de Toronto, continua amostrar que tem pernas para andar.

    A fórmula de sucesso parece passar pelo forte apoio à juventude,complementando a tradição do folclore representativo da Alta Es-tremadura, com a prática desportiva, através do futebol (soccer), e

    a (re)introdução da escola de português já em setembro próximo.

    “Toda a gente fala que nós apoiamos os jovens. Realmente faze-mos isso, tanto no grupo infantil, como no grupo juvenil e aindano nosso desporto”, salientou Valter Ferreira, presidente do PCCVe ensaiador do rancho folclórico “Os Antigos”, em declarações àmargem da celebração do 4º aniversário do clube, no dia de 28 demarço.

    Reconduzido para mais um mandato (dois anos), Ferreira indicouque este ano têm uma direção maior, com mais pessoas, o que vaiajudar a preparar mais atividades e fortalecer a dinâmica do clubecriado em 28 de março de 2011 na cidade de Vaughan.

    “Estamos a crescer muito e temos muito envolvimento da malta jovem”, sublinhou.

    Satisfeito pela presença de mais de duas centenas de pessoas nanoite de sábado, Ferreira lembrou que presentemente o clube tem45 crianças a dançar e o grupo adulto continua pujante.

    “Felizmente está a correr muito bem”, disse.

    José Mafra e a sua mensagem

    Para além da apresentação dos dos novos órgãos sociais, a noitecontou com as atuações dos ranchos folclóricos As Estrelas e OsAntigos do PCCV e entretenimento musical com DJ.

    José Mafra estava por ali. Com o Rancho Folclórico da Nazaré a ser

    o mais antigo rancho folclórico – e “padrinho” de vários dao todo) – entende que é importante continuar a chamar os j“A minha presença, hoje aqui é suportar e apoiar esta juvque está por aqui. Como membro do folclore, não poderia de vir aqui jantar com toda esta gente e dar-lhe o apoio, até

     presidente do rancho mais velho da nossa comunidade”.

    E continuou: “Tem gente nova, sim. O que é preciso é dar codade e alguém que trate da juventude e sacrique, um boca

     para que isto nunca acabe...”

     Não acaba, não.

    Cambridge Hearing Centre já funcionaCom a abertura ocial da Cambridge Hearing Centre e quecontou com a presença do presidente da câmara de destacidade, Doug Craig, é mais um passo em frente nestacidade de Cambridge. Foi a 25 deste mês, beneciando

    a região de Waterloo onde se incluem as cidades deKitchener,Waterloo,Cambridge e Guelph.

    Principalmente a comunidade portuguesa ca agora a usufruirde uma clínica que sera muito importante especialmente parao grande numero de pessoas portuguesas da terceira idadeque e quando mais precisamos destes serviços.

     Não esquecer que muitos têm diculdades de falar Inglês enesta clínica não e entrave uma vez que a dona e operadoraque efectua os testes é a Cathy Sousa que sente muito orgulhoem poder ajudar a comunidade portuguesa desta região ondea sua família vive e onde foi criada. Assim, sente que é bom

     poder ajudar a comunidade que tão bem conhece.Por isso já sabe, todos os serviços que se relacionam com

     problemas auditivos são prestados nesta clínica.

     Na foto vemos o presidente da câmara, Doug Craig,CathySousa e o marido Mark Houselander.

     Alberta já está a “apertar o cintoOs cidadãos de Alberta vão pagar mais para se casar, iracampar, tomar uma bebida, ir para uma unidade ou fazer

     praticamente qualquer outra coisa. Isto enquanro a províncialuta para sair do colapso dos preços do petróleo.

    O orçamento 2015-16, entregue quinta-feira, aumentaimpostos e taxas praticamente em toda a linha e faz correro maior déce da história de Alberta. Qualquer coia como5 biliões.

    O governo está reequipando a sua tabela de impostos. Assim,os ricos vão pagar mais.

    Também está a olhar para a imposição dos cuidadsaúde, aumentando o imposto sobre a gasolina de cêntimos por litro e aumentando os impostos sob

    cigarros e bebidas.“Este tem sido um dos orçamentos mais difícedesenvolver em muitos anos e tem exigido dedifíceis”, disse aos jornalitas o ministro das FinançasCampbell. Mas “nós vamos sair da crise do petróleo”.

    O Premier Jim Prentice tem referido o documento necessário para compensar biliões de dólares perdidreceitas de petróleo e para isolar a província de gastdia-a-dia de oscilações de montanha-russa nos preçenergia.

    O primeiro-ministro também disse que ele precisa dmandato de executar o orçamento e deverá convocar elem breve.

    Clube a norte de Toronto celebra 4º aniversáriocom conança no futuro

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    30 Março 2015   Comunidades . 1

    O Rancho “As Tricanas” avança com mérito para os novos tempos

    de um Rancho como “As Tricanas”. Para ela não é sendo preciso ter um pouco de tempo e amor à causa. Etrês anos na Direcção, tendo estado, designadamentetesoureira e sendo agora Presidente.

    Lembra-nos que não há muitos pais dos que fundaRancho. Só que a Mónica – a Mónica com quem fa

     – foi uma das dançarinas desse tempo. Paula não dmas canta. “Penso que o Rancho vai continuar. Há a

    com algumas baixas, tendo saído alguns dançarinoa idade de Univrsidade ou por outrs razões. Matudo a começar outra vez. Mas eu penso que não aVêm sempre os mais novos para animar tudo isto..

    Paula Gomes é, de momento, a Presidente, coadjuvaDirecção por Anabela Pereira e Mário Santos. Decervão continuar. Até porque... 35 anos já cimentaram, de

    o amor pelas tradições da nossa terra.

    e desde aí tem crescido, tem desenvolvido, já dançámosem várias partes do mundo, já fomos a Portugal, já esti-vemos nos Estados Unidos, aqui no Canadá, designada-

    mente no Quebeque, e assim tem continuado a evoluir.Esperamos que vá crescendo todos os anos ainda mais...”

    A Mónica já foi presidente, mas já foi também dançarina. Eagora... está a dar gente, por si. As mais novas da família jáandam por ali, já dançam. As duas lhas – a Emma e a Alícia

     – já dançam no Rancho. “E espero que continuem e queum dia também façam parte da Direcção...”

    Apresentou-nos a lha mais velha, a Emma, que nos vi di-zendo gostar muito de dançar no Rancho Folclórico “As Tri-canas”. “Já estou por aqui há 8 anos e penso que, comogosto, vou car aqui por muitos mais anos”. A mãe en-sinou-lhe muito. Mas não apenas a dançar. “Ela me ensi-nou que, mesmo se alguma coisa se passar, temos mesmode fazer o que pensamos certo fazer. E é por isso que eupenso ainda car por aqui... porque é uma coisa que eu

    quero fazer”.

    À outra lha, à outra dançarina – Alicia Alves – nãoconseguimos arrancar palavra. Ainda tentámos, mas debalde.

    Para outra vez será.

    É difícil ser Presidente?

    A Paula Gomes perguntámos nós se era difícil ser presidente

    *Alguns pais começaramo caminho há 35 anosPuzeram-lhe o nome “As Tricanas”. É um Rancho Folclórico,que atravessou os tempos – desde 5 de Abril de 1980 – adançar o folclore especialmente da região de Coimbra ede Aveiro. A zona da Bairrada é a privilegiada. E, mesmoatravessando os tempos, foi deixndo no ar o entusiasmo comque um grupo de pais da cidade de Toronto o criou. Comoaconteceu com outros Ranchos, “As Tricanas” escolheram

     para padrinho o Rancho Folclórico da Nazaré, que é, de resto,o mais antigo Rancho desta zona do mundo e, possivelmente,de todo o mundo onde os Portuguess vivem e se xaram.

    Fala-se em modas de Roda, Verde-Gaios, Corridinhos eViras, com destaque – assim nos dizem – para os Vira dequatro. Os trajos deixam entender a representação daagricultura e vinicultura da região que serve. No fundo, étodo um somatório de coisas que dizem respeito à saudade,no melhor sentido do termo.Angie Pereira ensaia “As Tricanas”. Lurdes Mirassol orancho “Os Veteranos”. Este começou quando o ano de2008 ensaiava os seus primeiros passos. É, assim, talvez,o rancho constituido por gente mais madura... mas os maisnovos estão a aprender, anal, como se ganha este amor aofolclore e à tradição.

     No sábado, era a comemoração do Trigésimo Quinto Anive-sário. Com bolo de aniversário e tudo, já que até champanhe

    havia.

    A jovem dançarina mais antigaMónica Alves, que era, por ali, apesar da sua juventude, umadas mais antigas do Rancho, já que por ali começou a dançarhá uns 30 anos, entende que “este Rancho foi começado hátrinta e cinco anos, com um grupo de pais, em Toronto,

    Kathleen “sentiu o pulso das gentes...Há casos e factos que não podem pasar despercebidos aquantos andam embrenhados nestas lides da Informação.Sobretudo se forem casos que acabam por mexer comcertas sensibilidades das pessoas. Se há caso que tem vindo

    a enleirar nesse rol de coisas... o de impôr no currículodas Escolas uma certa forma de Educação Sexual, mesmo para os verdes anos, é uma delas. Quantos navegam naságuas dos ensinamentos dos pais... podem, efectivamente,não morrer de amores por esse tema. E nós, decerto, nãofugimos à regra.De qualquer modo, há temas relacionados com essemesmo assunto... que ganham particular relevância. Comoaconteceu, quinta-feira, numa zona limítrofe de Toronto.Uma manifestação relativamente grande, e muito ruidosa

     – em palavras e em “sueltos” escritos – dizia à Premier,Kathleen Wynne, que o tema não era do seu agado. Queferia mesmo a sensibilidade das pessoas. Que era importante

     parar para... pensar. Uma manifestação ruidosa, repita-se.Kathleen ia chegar para um encontro com os órgãos deInformação étnicos. Ia chegar e deparou-se-lhe, desde logo,

    com a manifestação. Com as palavras pouco agradá para os seus ouvidos e para a sua sensibilidade. Deque muitos eram bem capazes de dar meia volta e... fDiziam, depois, que outros motivos de agenda fal

    mais alto e que ela não conseguiu estar presente.

    Kathleen Wynne não fez isso. Bem ao contrário. E emde ir lá para dentro, para a missão de falar com os orde Informação, como estava previsto... achou que dev

     parar. Que deveria mesmo ir para o meio da manifestQue não lhe caíam os parentes na lama, como soe dizese tentasse o diálogo. Que era bom para o esclarecimglobal do problema e da sua maneira de ser. E foi, aindarodeada por agentes da autoridade. Mergulhou naquelede gente que, em princípio, lhe era desafecta. Só depe mesmo assim acompanhada pelos manifestantes

     porta – entrou no salão onde os Jornalistas a esperavamUm gesto. Uma atitude. A certeza de que Kathleen Wnão desarma facilmente. Que dá a cara à luta. N

     percebemos a intenção. Entendemos a mensagem.

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    Premier avista-se com orgãoe toma o pulso a vários

    tem mesmo de proteger os orgãos chamados étnicos. Porque,de contrário, acabariam por sucumbir, com prejuizos para otodo geral da Província e do País.Era para celebrar a diversidade do Ontario que o encontrooi organizado. A maniestação deu a entender que, eecti-

     vamente, no Ontario, nem todos comungam dos mesmosideais do Governo. E entendem que a educação sexual dosfilhos... é tarea dos pais.Empunhando cartazes com muitas mensagens de protesto,afirmava-se, a todo o momento, o “Nós dizemos Não”. Aquie além, ouvia-se até o pedido de demissão de Kathleen. Isto,naturalmente, no exterior no exterior do Centro de Hospita-lidade Verdi, em Mississauga, onde Wynne organizara a re-cepção aos meios de comunicação étnicos com o objetivo de“celebrar a diversidade do Ontário”.Numa decisão vista como inesperada, mas corajosa, a pri-meira-ministra entendeu envolver-se na mniestação, ten-tando o diálogo com os maniestantes, dirigindo-se mesmopara quantos a vaiavam. Sem grandes possibilidades de ouviro que a governante dizia, entendemos ter ela dito, e por várias

     vezes, compreender que os pais e avós queiram proteger assuas crianças. Salientou, no ntanto, que o seu governo está aazer mudanças para “o melhor das crianças”.A verdade é que com os protestos a subirem de tom, Kath-leen Wynne não conseguiu passar a sua mensagem. Disse-olá dentro, rente aos orgãos de Inormação.Pormenores da tal Educação SexualDizia-se em nota a circular na Internet - www.campaignli-ecoalition.com – que o protesto dos pais do Ontário seriasilencioso. Não o oi naturalmente, como verificámos. Acen-tuavam os que organizavam a mniestação que tudo isto ti-nha a ver com o “uso altamente seletivo de Kathleen Wynneda palavra ‘diversidade’, que agora inclui o (seu) currículo deeducação sexual, e, ao mesmo tempo, exclui as sérias preocu-pações dos pais sobre a orma como a sexualidade humanaserá ensinada aos seus filhos”.Foi o que se disse. Foi o que lemos. Não oi necessariamenteo que vimos.No seu discurso, lá dentro, Kathleen haveria de insistir emque as pessoas dveriam ouvir os seus deputados provinciais,para obterem mis inormação sobre o novo currículo de edu-cação sexual.Insistiu msmo em que, relativamente a outrasProvíncias, “estamos atasados”. “Esta não é uma questão partidária”, como disse. “Quando aspessoas estão a gritar ‘Não mais Liberais’, esse não é o ponto.O ponto é que isto tem a ver com proteger as nossas crianças.”O novo currículo de educação sexual vai ensinar as criançassobre a homossexualidade e os casamentos entre pessoas domesmo sexo, no grau 3, incentivar as discussões sobre a pu-berdade, incluindo a masturbação, no grau 6, e alar sobre

    A Premier do Ontario, Kathleen Wynne, encontrou-se, quin-ta-eira, ao fim da tarde, com representantes dos orgãos deInormação étnicos. O objectivo era celebrar a diversidadedo Ontario. O encontro revestiu-se, entretanto, de motivopara uma maniestação de protesto ruidosa e bem elucidativade que há pais que não concordam com o novo currículo deEducação Sexual nas escolas.Logo à nossa chegada ao chamado Centro de HospitalidadeVerdi, em Mississauga... era a maniestação. Dezenas de paisem maniestação de protesto contra o novo currículo de edu-cação sexual do Ontario, revisto pelo Governo do Ontario,para entrar em vigor no próximo Outono.Várias mensagens de protesto. Com cartazes em que se acen-tuava o “Não” às medidas a implementar. E chegando mesmoa pedir a demissão de Kayhleen.A primeira-ministra chegava, entretanto. Deparou-se comtudo aquilo. E em vez de dar meia volta... achou que deveriatentar o diálogo. Atitudes que muitos consideraram, desdelogo, corajosa. O ruido era tanto que a voz da primeira-mini-tra não se ouvia. Deu para entender, no entanto, que Wynnedisse várias vezes compreender que estes queiram protegeras suas crianças, mas salientou que o seu governo está a azermudanças para “o melhor das crianças”. Os protestos oramsubindo de tom.Kathleen não conseguiu “dialogar”De tal orma que Kathleen Wynne saiu do local sem grandeshipóteses de diálogo. Os aniestantes seguiram-na, só não en-trando no salão, por que oram impedidos pelos segurançasali presentes. E de tal orma os agentes da segurança agiram...que muitos jornalistas ficaram cá ora, à espera de melhoroportunidade. Melhor oportunidade que para nós chegouuma boa meia hora depois da sessão ter começado.No interior do ediício, Kathleen alou no tema. Falou, desig-nadaente, que é importante evitar a gravidês precoce. O queseria um dos objctivos do currícolo. Pela inormação, evitarmales maiores.Wynne deu mesmo a entender que a maniestação de protes-to tinha como que uma componente partidária, liderada, deresto, por um candidato conservador, como afirmou.Wynne teve ainda tempo de enumerar uma ou outra medidapara a melhoria geral do tecido social da Província. Falandomo aumento do salário mínimo e na protecção aos cidadãosidosos, entre outras. Não deixou de reconhecer, entretanto,o importante papel que os meios de comunicação étnicosdesempenham para garantir um uturo próspero para o On-tário.Ajuda aos meios da Informação?No fim, era conversa inormal com Tomas Saras, do Con-selho da Imprensa Étnica. A conversa era ainda antes damaniestação. E Tomas iniste em que o Governo Provincial

    prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, no7, o que poderá incluir inormações sobre sexo oral e aEstá também previsto que os alunos começem a aprdicas aciais, logo no grau 1, para lhes dar a capacidentender o conceito de consentimento.“ABC” já o disse por aquiCarlo Miguel já o disse, nestas mesmas colunas. Seriase um dia osse obrigado a ter de escolher só um estmusica que pudesse ouvir para o resto da vida. Só Famusica clássica, só rock, ou até só pimba pimba... serianão poder ouvir todos os estilos e de tudo um pouco.

    E escrevemos, então: Como talvez já saiba, ou deveria o atual governo Liberal, liderado por Kathleen Wynne

     vou e irá introduzir já em Setembro de 2015 um novoculo de educação sexual que diz ser “um ensino undampara crianças desta mesma província”. A última vez qu

     verno Liberal desta provincia tentou introduzir praticaeste mesmo currículo em 2010 (quando a própria Wynentão Ministra da Educação) não o conseguia azer. como Primeira Ministra volta esta senhora à mesma c

    O novo currículo visa criar espaço para que educação comece a ser ensinada mais cedo nas escolas e com mais elaborados. Isto para crianças mais novas tambémeçarem a aprender coisas sobre sexo.

    Este novo currículo “que tem de acordar para as novasdades” como disse a Ministra da educação Liz Sandaltambém para que possam introduzir discussões de como masturbação, sexo oral e anal e claro, homossedade.

    12 . Comunidades 30 Março 2015

     K  a  t   h   l  e

      e  n    W  y  n  n

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    *Currícolo de Educação Sexual nas Escolas em equação

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    30 Março 2015   Comunidades .

    (Até já se ala abertamente em ter escolas separadas paracrianças homossexuais... pergunta a parte; como é que umacriança entre 7 e 10 por anos vai saber se é ou não é homos-sexual?)Em 2010 a então Ministra da Educação Kathleen Wynne

    (que por caso é homossexual e casada com uma mulher)disse que a província havia consultado com o público varias vezes durante dois anos antes de querer implementar estesnovos ensinos. Pessoalmente não me lembro de ser consul-tado, nem conheço alguém que osse.Em Fevereiro num debato no parlamento sobre este mesmotema, oram pedidos explicações vindas de varios MPP’s deambos os partidos de oposição querem saber porque é quenão consultaram maior numero de pais sobre este mesmotema, ou porque não haver mais algum tempo de estudo

    antes da introdução deste novo currículo como costuma-seazer com coisas menos importantes e a resposta vinda deSandals oi clara, “estes comentários so podem vir de homo-óbicos.”

    de Informação étnicosmanifestantes...

    ABC já tinha dito. Carlo Miguel, de resto, já há temp vantara o problema. Vamos continuar a acompanhar t

    4

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    30 Março 201514 . Mensagem

    Desejamos a toda a comunidade portuguesa, uma Santa e Feliz Páscoa!

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    Han Dong, MPPTrinity-Spadina

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    416-603-9664

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    www.handong.onmpp.ca

    twitter: @HanDongMPP

    Cristina Martins, MPPDavenport

    1199 Bloor Street West

    416-535-3158

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    www.cristinamartins.onmpp.ca

    twitter: @CMartinsMPP

    Hon. Charles Sousa, MPPMississauga South

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    twitter: @SousaCharles

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    30 Março 2015   Desporto . 1

    Triunfo sobre Sérvia deixa Portugal a lideraro grupo e perto do Euro2016

    Este lance acabou por ser decisivo, não só, claro, pelo golo, mas tam-bém porque praticamente deixou a Sérvia ‘KO’, numa altura em quepodia entrar na discussão pela vitória.Os jogadores sérvios nunca mais se levantaram e Portugal aprovei-tou para gerir o jogo até final, com alguns rasgos oensivos, massempre sem perder o controlo.

    Portugal venceu ontem a Sérvia por 2-1, e, para além de ter assumi-do a liderança do Grupo I, ficou mais perto de qualificação para oCampeonato da Europa de utebol de 2016, a decorrer em França.Ricardo Carvalho, aos 10 minutos, colocou em vantagem a seleçãodas ‘quinas’, que apresentou no banco, em substituição do castigadoselecionador Fernando Santos, o adjunto Ilídio Vale.A vantagem da seleção portuguesa oi deseita pelo ex-benfiquistaNemanja Matic, com um pontapé acrobático que surpreendeu RuiPatrício, aos 61 minutos, mas Fábio Coentrão, hoje a atuar a extre-mo, devolveu a vantagem a Portugal dois minutos volvidos, aos 63.Com os três pontos somados rente à Sérvia, Portugal ascendeu aoprimeiro lugar do Grupo I, com nove pontos, mais dois do que a Di-namarca e a Albânia, segunda e terceira posicionadas, e ficou maisperto da ase final.

    E os outros?No outro encontro do agrupamento, a Albânia esteve a perder des-de muito cedo na receção à Arménia, na sequência do tento de YuraMovsisyan, aos quatro minutos, mas deu a volta ao resultado já naase final, graças aos remates certeiros de Mergim Mavraj, aos 77, eShkelzen Gashi, aos 82.A ormação albanesa igualou, assim, a Dinamarca (perdeu hoje por2-0 em França, num particular) na segunda posição do grupo, com

    sete pontos, enquanto a Arménia mantém-se na última posição,com um ponto nos quatro jogos disputados.No grupo D, e já depois da campeã mundial Alemanha ter vencidoa Geórgia, por 2-0, e a Escócia ter goleado Gibraltar, por 6-1, a líderPolónia deixou escapar a vitória rente à Republica da Irlanda, emDublin (1-1).Slawomir Peszko, aos 26 minutos, colocou a Polónia em vantagem,mas Shane Long, já no primeiro minuto dos descontos, empatoupara a Republica da Irlanda (1-1), contribuindo para que a Alema-nha ficasse a um ponto do topo do grupo.Fletcher marcou três dos seis golos com que a Escócia goleou emcasa Gibraltar, por 6-1, tornando-se o primeiro jogador escocês aconcretizar um ‘hat-trick’ desde 1969, quando Colin Stein cometeuidêntica proeza num jogo com o Chipre.O médio Shaun Maloney inaugurou o marcador aos 18 minutos,na marcação de uma grande penalidade, mas a rágil representaçãode Gibraltar empatou aos 20, por intermédio de Lee Casciaro, antesde Fletcher (29), Maloney (34, através de novo ‘penalty’) e StevenNaismith (39) fixarem o 4-1 ao intervalo.Na segunda parte, os escoceses apenas marcaram mais dois golos,

    mas isso oi suficiente para Fletcher entrar para história do utebolnaquele país, ao consumar um ‘hat-trick’ que já não acontecia há 46anos, com tentos marcados aos 77 e 90 minutos.Roménia e Irlanda do Norte mantiveram o braço-de-erro no topodo Grupo F, com vantagem de um ponto para os romenos, apósas vitórias conquistadas hoje nas receções às Ilhas Faroé (1-0) e àFinlândia (2-1), respetivamente.Um golo de Claudiu Keseru, aos 21 minutos, oi tudo o quer a Ro-ménia conseguiu rente a uma das seleções europeias mais racas,enquanto o ‘bis’ de Kyle Lafferty (33 e 38 minutos) lançou a Irlandado Norte para o triuno sobre os finlandeses, que reduziram porBerat Sadik, em cima dos 90.ambém para o grupo F, Hungria e Grécia, que estreou em Buda-peste o selecionador uruguaio Sérgio Markarián, empataram a 0-0,resultado que deixa os helénicos em situação diícil.A Grécia manteve a última posição do grupo, apenas com dois pon-tos conquistados em cinco jogos, reerentes a dois empates.

    A seleção portuguesa de utebol, com um ‘gigante’ João Moutinhoa meio campo, ficou ontem, domingo, mais perto do apuramentodireto para o Euro2016, após vencer a Sérvia, por 2-1, com golos deRicardo Carvalho e Fábio Coentrão.

    *A seleção portuguesa de futebol, com um ‘gigante’

    João Moutinho a meio campo, ficou ontem, domin-

    go, mais perto do apuramento direto

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    30 Março 201516 . Desporto

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    Brasil vence França (3-1)da para a titularidade de Danilo (FC Porto) no lado dda deesa canarinha.

    A vantagem viria a ser dilatada por Luiz Gustavo. O médiodo Wolsburg finalizou após passe de William. Destaque ain-

    A seleção do Brasil venceu a congénere da França, por 3-1,num encontro de preparação disputado, quinta-eira, no Sta-de de France, em Paris. Sétima vitória em sete jogos desdeque Carlos Dunga assumiu o comando da canarinha.

    Os ranceses entraram da melhor orma no jogo com Ra-phael Varane a chegar ao golo à passagem do minuto 21. Os-car igualou ainda antes do intervalo, aos 40. O escrete viriaa chegar ao golo da reviravolta aos 57 minutos por intermé-dio de Neymar. O avançado do Barcelona apontou o seu 41.ºgolo ao serviço da seleção.

     Atletismo mais pobreNaide Gomestermina carreira

    Naide Gomes colocou um ponto final na sua carreira. O anúncio oi

    eito, quinta-eira, pela atleta que se notabilizou no salto em com-primento, especialidade na qual oi campeã mundial (2010) e euro-peia (2005 e 2007) em pista coberta.

    «Convidei-vos para anunciar que nós terminámos a nossa carreira,depois de longos anos e de muitos sucessos e também insucessos.Já chorei muito, já ri muito, mas principalmente rimos juntos. Vi- vemos grandes momentos», disse, em conerência de imprensa, aatleta do Sporting, reerindo-se ao treinador Abreu Matos.

    A nível nacional, Naide Gomes conquistou 17 títulos de campeã desalto em comprimento, três de salto em altura, dois de 100 metrosbarreiras e um de heptatlo. Representou ainda Portugal em dois Jo-gos Olímpicos (Atenas 2004 e Pequim 2008).

    A atleta do Sporting despede-se aos 35 anos, numa carreira que ficatambém marcada por sucessivas lesões, a última – tendão de Aqui-les - que a deixou aastada das pistas desde 2013.

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    30 Março 2015   Desporto . 17

    FC Porto ainda acredita...

    «Eliminar o Bayern não é um milagre» - AboubakarO avançado camaronês Vicent Aboubakar acredita que o FCPorto tem condições para vencer o Bayern e seguir em rentena Liga dos Campeões.

    «O sorteio oi diícil mas temos muita disciplina tática até ag-ora. Combinando todas as qualidades técnicas que temos emtodas as áreas de jogo, podemos conseguir um resultado pos-itivo. Acredito que a eliminação do Bayern não é um milagre.Se estamos aqui é porque temos qualidade», disse o avançadoque se juntou à concentração da seleção dos Camarões.

    Questionado sobre a concorrência de Jackson Martinez,Aboubakar explicou: «Sou muito competitivo e conheço asminhas qualidades.

    ambém conheço as de Jackson, ele é muito orte, e tam-bém fico eliz quando é ele a salvar a equipa. Depois, tudodepende da escolha do treinador. Acho que, sempre que tivea oportunidade, mostrei as minhas qualidades. Com ou sem

    Jackson, o FC Porto pode vencer o Bayern. Ninguém é indis-pensável.»

    Robben lesiona-se e fica em dúvida paradefrontar o FC PortoAlém de ter sido derrotado pelo Borussia Moenchenglad-bach (0-2), o Bayern Munique perdeu também o holandêsArjen Robben, substituído devido a lesão logo aos 26 minu-tos da partida.

    «É uma lesão tão dolorosa quanto a derrota», reeriu otor executivo do Bayern, Karl Heinz Rummenigge, reveque Robben vai ficar aastado dos relvados durante algsemanas.

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    30 Março 201518 . De tudo um pouco

    SC Bragaem maus lençóis

    sos disciplinares a SérgioConceição e José EduardoSimões na sequência dos in-cidentes registados no finaldo jogo.

    Do mesmo encontro resul-taram multas de 153 eurosa António Salvador e RuiCasaca, respetivamente pre-

    sidente e diretor desportivodo clube minhoto, por pro-testos junto da equipa de ar-bitragem.

    SC Braga e Académica terãode pagar 306 euros cada, poratraso no início ou reiníciodo jogo.

    O treinador do SC Braga,Sérgio Conceição, e o diretordesportivo, Rui Casaca, re-ceberam ordem de expulsãodepois do final da partidarente à Académica, para a26.ª jornada da Liga por-tuguesa, segundo escreve oJornal “A Bola”.

    Pelos vistos, houve intensasdiscussões e ambiente mui-to tenso no túnel do EstádioMunicipal de Braga, após ofinal do jogo.

    Sabe-se, entretanto, que oConselho de Disciplina daFederação Portuguesa deFutebol instaurou proces-

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    30 Março 2015   Mensagem . 19

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    30 Março 201520 . Mensagens

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    Christian Gourcuff, selecionador da Argélia, não gostou daexibição de Brahimi no encontro de preparação com o Catar

     – derrota por 0-1 – e criticou o extremo do FC Porto.

    «Não é o mesmo jogador que vi ultimamente no FC Porto.

     Não tem nada a ver», disparou o treinador que considerouBrahimi demasiado individualista no duelo com o Catar.Segundo o jornal Le Buteur, Gourcuff cou irritado com asntas do jogador, ao ponto de ter decidido deixá-lo no bancono encontro de segunda-feira com Omã.

    Selecionador argelino criticaindividualismo de Brahimi

    30 Março 2015   Desporto . 21

    O alemão Sebastian Vettel assume que o título é um dosobjetivos para esta temporada mas, por agora, só pensa emfestejar a vitória no Grande Prémio da Malásia, a primeiracom as cores da Ferrari.

    «Título? Espero que sim. É para isso que estamos aqui, éo nosso objetivo. Mas hoje vamos pensar em desfrutar, hámuito caminho pela frente.

    Hoje quero car bêbado, não penso no resto», disse após a

    corrida.

    «Estou muito feliz, o carro está fantástico e a equipa foifenomenal», acrescentou o piloto que não vencia um GrandePrémio deste novembro de 2013: «Passou algum tempodesde a última vitória. Esta é a primeira com a Ferrari,incrível, não tenho palavras.»

    Vettel mostrou igualmente orgulhoso por seguir os passos docompatriota Michael Schumacher, que brilhou na escuderiaitaliana: «Lembro se ser um menino e de ver o Michaelganhar. Agora estou a pilotar o mesmo carro.»

    “Leões” no mercadopor um substitutode Nani

    O Sporting já está no mercado à procura de um jogadocaracterísticas semelhantes às de Nani, segundo escr

     jornal “A Bola”, na edição de sábado.

    A continuidade do internacional português em Alvaum cenário pouco provável ace aos planos do MancUnited, que pretende a venda definitiva dos direitos emicos do jogador.

    Sem dinheiro para avançar para a compra do passe, oting podia conseguir uma redução do preço-base aceeventual interesse do clube inglês num jogador leoninoda assim, a SAD do Sporting não teria capacidade paportar o vencimento de Nani, na ordem dos cinco mde euros brutos por época.

    Desta orma, os leões já estão atentos ao mercado napetiva de encontrar um jogador com características dequilibrador similares às de Nani mas com um ordenadmais baixo.

    «Título? Só quero desfrutare fcar bêbado» - Vettel

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    30 Março 201522 . De tudo um pouco

    Conceição Baptista

    Como Se Fosse A Nossa Casa...

    É mesmo. Acredito mesmo que assim seria... se a Humanidadequisesse! Era só... em vez de “encher” este nosso lindo Planeta,com lixo que não dissolve... plantar flores e ávores. Era só... em vez de fazer gu erras e usar bombas de destruição... construir aPaz. E tudo isto é fácil... se a Humanidade quiser!

    É que todos os anos, quando chega a esta data, fico a pensar...que a Hora da Terra, é um acto simbólico, que demonstra soli-dariedade em proteção ao nosso Planeta - que podemos chamarde nossa casa, e que deviamos cuidar dele, mesmo como se fossea nossa casa. Infelizmente, porém, descuramos em demasia estenosso Planeta.

    Esquecemos que não é somente obrigação nossa amar o PlanetaAzul, mas que é um dever nosso cuidar dele, para que as gerações

     vindouras possam aqui habitar. E como, de uma forma geral, emtudo, queremos o melhor para os nossos filhos e netos... temos,por isso, o dever de meter mãos à obra - e tomar consciência danossa responsabilidade!

    As questões ambientais devem merecer a maior atenção de toda apopulação. E deviam tornar-se numa das maiores preocupaçõesda humanidade, um problema político, com projecções a níveleconómico e científico, pressionando actuações coerentes do go- vernantes de todo o mundo, para uma campanha esclarecida eempenhada, na informação de todos os Povos.

    E acrescento que foi com grande sensibilidade que milhares e

    milhares de pessoas seguiram os acontecimentos de há seis anosna Austrália, que deu inícío à Hora da Terra. E que envolveu,unicamente, a cidade de de Sidney. A origem desta importanteiniciativa foi lançada pelo Fundo Mundial para a Natureza e temcomo objectivo encorajar a população, do mundo inteiro, no mêsde Março de cada ano, a desligar a electricidade durante 60 minu-tos, celebrando assim o compromisso com o Planeta.

    A ideia foi apagar todas as luzes, onde estivesse, ás 20:30 horas,no horário local, para assim “dar um voto” à Terra. Por outraspalavras, pressionar os líderes mundiais para um acordo de com-bate ao aquecimento global. Todos os anos as manifestações deapoio ao meio ambiente têm sido cada vez maiores. E com as no-tícias que temos, até agora, a participação este ano parece ter sido

    a maior, a nível Mundial!

    A Hora da Terra, este ano, mais uma vez envolveu milhões depessoas, que numa chamada de atenção e unidas na defesa des-te nosso maltratado Planeta, numa manifestação cada vez maisconsciente e participada e de uma forma que claramente de-monstra como as pessoas reagem e se interessem.

    Devemos pois juntar-nos. É preciso unir esforços, para passara importante mensagem, de que sem um ambiente saudável nãopodemos ter saúde nem construir um Mundo melhor e mais jus-to, para nós e para os que virâo. Que assim seja!

    Washington apela a Israel

    para pôr fm à ocupação da PalestinaÉ isso mesmo. Pelos vistos, algo se está a passar no arraiais daCasa Branca. É que Washington acaba de apelar a Israel paraterminar com ocupação na Palestina «que dura há 50 anos»

    Ao que se diz na nota a que tivemos acesso, a Presidêncianorte-americana lançou um apelo, na segunda-eira, ao go-

     verno israelita para que termine com «uma ocupação de ter-ritórios palestinianos que dura há 50 anos», maniestando oseu interesse na solução de dois Estados, israelita e palesti-niano.

    «Não podemos azer simplesmente como se as afirmaçõesnunca tivessem sido eitas ou não levantem questões sobre o

    compromisso do primeiro-ministro (Benjamin Netanyahu)em alcançar a paz através de negociações diretas», declarou osecretário-geral da Casa Branca, Denis McDonough.

    «Os Estados Unidos nunca deixarão de trabalhar a avuma solução de dois Estados. A ocupação [de terripalestinianos] que dura há 50 anos tem de chegar aoacrescentou.

     Ataques aéreos da Arábia Sauditano Iémen deixam 39 mortos em 24 hora

    O ataque, durante a noite, tinha como alvo a base miliAl-Samaa, utilizada por unidades do exército que estsob as ordens do ex-comandante das Forças Armadamed Ali Saleh, suspeito de uma aliança com os rebeldetas.

    Ahmed Ali Saleh é filho do ex-presidente Ali Abdallah forçado a deixar o poder em 2012, após 33 anos de gove acusado agora de uma união com os rebeldes. Na mdesta sexta-feira,27, três ataques aéreos tentaram atincomplexo do palácio presidencial em Sanaa, que os rebtomaram no mês passado, de acordo com testemunhas

    Pelo menos 39 pessoas morreram em mais de 24 horas nasequência dos bombardeamentos aéreos, liderados pela Ará-bia Saudita, contra os rebeldes xiitas no Iémen, informou oministério iemenita do Interior.

    Jihadistas treinammais de 400 criançasO grupo Estado Islâmico(EI) encontra-se a dar or-mação a mais de 400 crian-ças para combater na Síria,inormou, terça-eira, oObservatório Sírio dos Di-

    reitos Humanos (OSDH),noticia a France-Presse.

    «Os jihadistas submetem ascrianças, a quem chamamde `filhos dos leões do Ca-liado”, a intensivos treinosmilitares e religiosos nosterritórios que controlamna Síria», afirma a Organi-zação Não-Governamental,com sede em Londres.

    O diretor do OSDH, RamiAbdel Rahman, indicouque os adolescentes têm a

    possibilidade de tornar-secombatentes pagos.«O EI tenta atrair as crian-ças com dinheiro e armas»,acrescentou, explicando que

    as crianças não são obriga-das a lutar, porém é o queacabam por azer já que não

     vão à escola, nem trabalham.

    Inclusivamente, o grupdical sunita já utilizoucrianças como terrosuicidas na Síria.

  • 8/9/2019 ABC n 250 Compact

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    30 Março 2015   De tudo um pouco . 23

    Sacudira terra...   Fernando

    Cruz Gomes

    “É obvio” que as relações familiares da Isabel dos Santoscontribuíram para a fortuna que a lha do Presidente

     possui”, disse o jornalista Filipe S. Fernandes, autor de umanova biograa da bilionária angolana.

    Em entrevista à Voz da América, o jornalista portuguêsdisse que não há nos negócios de Isabel dos Santos oenvolvimento de membros da sua família.

    A biograa empresarial titulada “Isabel dos Santos -Segredos e poder do dinheiro”, foi baseada em investigaçõesdo autor que, contudo, não inclui qualquer entrevista com alha do Presidente que não quis colaborar.

    Fernandes armou ter cado convencido de que ao contráriodo que se possa pensar, Isabel dos Santos tem apenas duas

    ou três áreas de negócios e são essas que ela mantém.

    Essas áreas “basilares” , disse, são as telecomunicações,energia e nanças

    “Depois obviamente e como todos os grupos económicose empresários há pequenos negócios que vão tentandoexplorar, que vão crescer ou não e que um dia se calhar elaalienará”, acrescentou.

    O autor disse que há também “um sentido de algumaestratégia que é não deixar de estar nos centros onde àsvezes se decidem estratégias que afectam os negócios”.

    “Eu penso que os investimentos dela na banca e a tentativanas telecomunicações tiveram mais a ver com o estar presenteonde se determinam estratégias que possam afectar Angolado que propriamente investir em Portugal ou ser uma grandeempresária na área das nanças e das telecomunicações

     portuguesas”, acrescentou.

    Interrogado se o seu poder económico se devia ao poder politico do pai ou da família, Filipe S. Fernandes disseser óbvio: “Se nós vemos que em países de democraciasinstaladas e de economias de mercado já muito desenvolvidasa proximidade com o poder permite ganhar contratos, num

     país centralizado, onde tem que se criar empresários, maisfácil é que a proximidade no poder permite que se crieempresários.”

    Contudo, o autor disse ser “muito evidente” que Isabel dosSantos não tem familiares nos seus negócios que envolvema Sonangol e algumas conhecidas guras da cena politicaangolana.

    O jornalista português armou ainda que nos seus contactosmuitos empresários expressaram admiração pelo facto de

    Quem me mandou a história, por esta maravilha qua Internet, diz-me, desde logo, que é história para gudar na memória. Concordo e acrescento mais. É

    é para guardar na memória e, sobretudo, no coraonde moram os sentimentos.

    Um dia, um cavalo de um camponês caiu a um poUm poço sem água. Daqueles a quem o tempo pôsuas amarras. Sem água. Estava ali... só por estaranimal não se feriu... mas vericou, logo, que não

    fácil sair. Chorou por isso. Entendeu o seu drama.

    Quando o camponês se deu conta do desaparecimedo cavalo – companheiro el de tantos anos – cor

     por toda a parte. Ao vê-lo no poço velho e seco... atou desde logo que não era fácil tirá-lo dali. Passaumas quantas horas, estudado o assunto... veio a dsão cruel. E vai daí – o cavalo já estava velho e po

    mais lucro lhe poderia dar... e o poço até nem átinha – tomou a iniciativa. Era preciso enterrar o cav

    ali mesmo. Vivo. A sofrer. Umas quantas pàzadasterra e o caso estava encerrado.

    Arquitectado o plano, pediu aos vizinhos para o ajurem. Era só atirar com umas quantas pàzadas de terir soterrando o velho cavalo...

    Logo à primeira pazada de terra que lhe caiu no lomo cavalo entendeu tudo. Entendeu o seu drama. Entdeu, mais do que isso, a ingratidão do dono. A quservira anos sem conta. Que lhe viu crescer os lh

    Tanto... que quase pensara fazer parte da família.

    anotar o aparato, ao sentir as primeiras pàzadas de ra... chorou de novo. E copiosamente...

    Só que... nem isso lhe destruiu a fé. Nem isso lhe ocou a alma. Nem isso. A cada pàzada de terra, o vecavalo, sacudia-se tudo e... saltava por sobre ela. A ra fazia-lhe aumentar o lastro e ele... ia saindo do poSó era preciso sacudir a terra... e ele sacudia, sacusempre, dando mais um passo por sobre a terra caía no chão...

    Umas pâzadas mais... e ei-lo que sai por ali fora, a tte, quase sem olhar para os seus algozes... que se traformaram, sem saber, em salvadores...

    É, de facto, uma história para guardar no coração. C problema da nossa vida é... a tal pàzada de terra. Mé também um degrau que nos conduz para cima... psair do tal buraco. Sobretudo se não nos dermos vencidos. É cada vez mais necessário saber usar a tque nos atiram... para sair por cima.

     No fundo, deixe que lhe atire com uma mensagame mais... e aceite a terra que lhe atiram. Pois a te pode ser a solução... e não o problema.

    Mensagem para guardar. Na memória, sim, mas t bém no coração...!

    a lha do presidente angolano “ter uma equipa de gestãomuito forte e muito boa”.

    “Mais do que ser ela a interferir nos negócios é ela quetraça as directrizes mas depois tem equipas muito fortes degestão”, concluiu Filipe S. Fernandes

    A bilionária e a camponesa

    Isabel dos Santos foi também alvo de um artigo de NicholasKristof do jornal New York Times escrito em Luanda com otitulo “Duas mulheres - duas sortes opostas”.

    O artigo versa, como o título indica, dois opostos dasociedade angolana. Uma é Isabel dos Santos, lha do

     presidente, bilionária e a mulher mais rica de África e a

    outra é Delna Fernandes, que vive numa aldeia no nortede Angola, numa palhota sem electricidade ou água e s