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    A. W. Pink

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    Traduzido do original em Ingls

    Practical Christianity

    By A. W. Pink

    A presente traduo consiste somente nos Captulos 2 e 9, The Power of God e Supremacy of God,

    da obra supracitada

    Via: PBMinistries.org(Providence Baptist Ministries)

    Traduo por Camila Almeida

    Reviso e Capa por William Teixeira

    1 Edio: Maro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso

    do ministrio Providence Baptist Ministries sob a licena Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    A Supremacia E O Poder De DeusPor Arthur Walkington Pink

    A SUPREMACIA DE DEUS

    Em uma de suas cartas a Erasmo, Lutero disse: Seus pensamentos sobre Deus so dema-

    siado humanos. Provavelmente esse renomado estudioso ressentia tal repreenso, tanto

    mais que ela procedia do filho de um mineiro; no entanto, ela foi bem merecida. Ns, tam-

    bm, apesar de no termos nenhuma posio entre os lderes religiosos desta poca dege-

    nerada, apresentamos a mesma acusao contra a maioria dos pregadores de nossos dias,

    e contra aqueles que, em vez de examinar as Escrituras por si mesmos, aceitam preguio-

    samente os ensinamentos deles. As concepes mais desonrosas e degradantes sobre aregra e reinado do Todo-Poderoso so agora sustentadas em quase toda parte. Para incon-

    tveis milhares, mesmo entre aqueles que professam ser Cristos, o Deus das Escrituras

    completamente desconhecido.

    No passado, Deus repreendeu um Israel apstata: pensavas que era tal como tu(Salmos

    50:21). Tal deve ser agora a Sua acusao contra a cristandade apstata. Os homens ima-

    ginam que o Altssimo movido pelo sentimento, e no movido por princpio. Eles supem

    que a Sua onipotncia uma fico indolente, que Satans est frustrando os Seus desg-

    nios por todos os lados. Eles pensam que se de algum modo Ele formou qualquer plano ou

    propsito, ento este deve ser como o deles, constantemente sujeito a mudanas. Eles

    declaram abertamente que seja qual for o poder que Ele possua, deve ser restrito, para que

    Ele no invada a cidadela do livre-arbtriodo homem e o reduza a uma mquina. Eles

    reduzem a expiao toda-eficaz, que realmente resgatou a todos por quem ela foi feita, a

    um mero remdioque as almas enfermas pelo pecado podem usar caso sintam-se dis-

    postas; e, em seguida, enfraquecem a obra invencvel do Esprito Santo a uma ofertado

    Evangelho, que os pecadores podem aceitar ou rejeitar como lhes agradar.

    A supremacia do Deus vivo e verdadeiro bem poderia ser discutida a partir da infinita distn-

    cia que separa as criaturas mais poderosas do Criador Todo-Poderoso. Ele o Oleiro, elas

    so apenas o barro nas mos de Deus, para serem moldadas em vasos de honra, ou para

    serem esmigalhadas em pedaos (Salmos 2:9) como Lhe aprouver. Se todos os habitantes

    do cu e todos os habitantes da Terra se combinassem em revolta aberta contra Ele, isso

    no Lhe seria ocasio de mal-estar, e teria menos efeito sobre o Seu trono eterno e inatin-

    gvel do que tem o borrifar das ondas do Mediterrneo sobre a imponente rocha de Gibral-

    tar. To pueril e impotente a criatura para afetar o Altssimo que a prpria Escritura nos

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    diz que quando os chefes dos gentios unem-se com Israel apstata para desafiar a Jeov

    e Seu Cristo Aquele que habita nos cus se rir(Salmo 2:4).

    A supremacia absoluta e universal de Deus clara e positivamente afirmada em muitas

    Escrituras. Tua , Senhor, a magnificncia, e o poder, e a honra, e a vitria, e a majestade;

    porque teu tudo quanto h nos cus e na terra; teu , Senhor, o reino, e tu te exaltaste

    por cabea sobre todos [...] e tu dominas sobre tudo(1 Crnicas 19:11-12), observe, domi-

    naagora, no dominar no milnio. Ah! Senhor Deus de nossos pais, porventura no s

    tu Deus nos cus? No s tu que dominas sobre todos os reinos das naes? Na tua mo

    h fora e potncia, e no h quem te possa resistir(2 Crnicas 20:6). Diante dEle, presi-

    dentes e papas, reis e imperadores, so menos do que gafanhotos.

    Mas, se ele resolveu alguma coisa, quem ento o desviar? O que a sua alma quiser, isso

    far(J 23:13). Ah, meu leitor, o Deus das Escrituras no nenhum monarca de faz deconta, um mero soberano imaginrio, mas Rei dos reis e Senhor dos senhores. Bem sei

    eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propsitos pode ser impedido(J 42:2), ou,

    em outra traduo, nenhum dos teus propsitos pode ser frustrado. Tudo o que Ele desig-

    nou, Ele faz. Tudo o que Ele decretou, Ele aperfeioa. Tudo o que Ele prometeu, Ele realiza.

    Mas o nosso Deus est nos cus; fez tudo o que lhe agradou (Salmos 115:3). E por que

    Ele o faz? Porque no h sabedoria, nem inteligncia, nem conselho contra o Senhor

    (Provrbios 21:30).

    A supremacia de Deus sobre as obras de Suas mos vividamente descrita nas Escrituras.

    A matria inanimada, as criaturas irracionais, todos executam as ordens de Seu Criador.

    Ao Seu prazer, o Mar Vermelho dividiu-se e as suas guas se levantaram como paredes

    (xodo 14); a terra abriu a sua boca, e os rebeldes culpados desceram vivos para o abismo

    (Nmeros 14). Quando Ele assim ordenou, o sol se deteve (Josu 10); e em outra ocasio

    retrocedeu dez graus no relgio de Acaz (Isaas 38:8). Para exemplificar Sua supremacia,

    Ele fez os corvos levarem comida para Elias (1 Reis 17), o ferro flutuar sobre as guas (2

    Reis 6:5), os lees serem mansos quando Daniel foi lanado no seu covil, o fogo noqueimar quando os trs hebreus foram lanados em suas chamas. Assim, Tudo o que o

    Senhor quis, fez, nos cus e na terra, nos mares e em todos os abismos(Salmo 135:6).

    A supremacia absoluta e universal de Deus afirmada com igual clareza e positividade no

    Novo Testamento. Ali nos dito que Deus faz todas as coisas, segundo o conselho da sua

    vontade, a palavra grega para fazsignifica opera eficazmente. Por esta razo, lemos:

    Porque dele e por ele, e para ele, so todas as coisas; glria, pois, a ele eternamente.

    Amm(Romanos 11:36). Os homens podem se gabar de que eles so agentes livres, com

    vontade prpria, e que tm a liberdade de fazer o que quiserem, mas a Escritura diz que

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    aqueles que se vangloriam, iremos a tal cidade, e l passaremos um ano, e contrataremos,

    e ganharemos...deveriam dizer, Se o Senhor quiser! (Tiago 4:13,15).

    Aqui, ento, h um lugar de repouso seguro para o corao. Nossas vidas no so nem o

    produto de um destino cego, nem o resultado de acaso caprichoso, mas cada detalhe delas

    foi ordenado desde toda a eternidade, e agora ordenado pelo Deus vivo e reinante. Ne-

    nhum cabelo de nossa cabea pode ser tocado sem a Sua permisso. O corao do ho-

    mem planeja o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos(Provrbios 16:9). Que

    segurana, que fora, que consolo isso deveria dar ao Cristo real! Os meus tempos esto

    nas tuas mos (Salmos 31:15). Ento, deixe-me descansar no Senhor, e esperar nEle

    (Salmos 37:7).

    O PODER DE DEUS

    Deus falou uma vez; duas vezes ouvi isto: que o poder pertence a Deus(Salmos 62:11).

    Quando no primeiro escrito sobre este assunto, ns praticamente confinamos a nossa

    ateno para a onipotncia de Deus como ela vista na e atravs da velha criao. Aqui

    propomos contemplar o exerccio de Seu poder na e sobre a nova criao. Que o povo de

    Deus muito mais lento para perceber o ltimo do que o primeiro evidente a partir de

    Efsios 1:19, onde o apstolo orou para que os santos pudessem saber qual a sobreex-

    celente grandeza do seu poder sobre ns, os que cremos, segundo a operao da fora doseu poder. Isso de fato muito impressionante. Quando Paulo fala sobre o poder Divino

    na criao, ele menciona Seu poder e divindade(Romanos 1:20); mas quando ele trata

    da obra da graa e da salvao, ele chama isso de a sobreexcelente grandeza do Seu

    poder.

    Deus distribui o Seu poder diante da natureza da Sua obra. A expulso de demnios

    atribuda ao Seu dedo(Lucas 11:20); Sua libertao de Israel do Egito Sua mo(xodo

    13:9); mas quando o Senhor salva o pecador o Seu brao santo, que Lhe alcana avitria (Salmos 98:1). Deve ser devidamente observado que a linguagem de Efsios 1:19,

    assim expressa como que para compreender toda a obra da Divina graa em e sobre os

    eleitos. Ela no se conteve ao passado, os que creram segundo; nem ao por vir, o poder

    que operar em vs; mas, em vez disso, isso a sobreexcelente grandeza do seu poder

    sobre ns, os que cremos. Isso a operao eficazdo poder de Deus, desde o primeiro

    momento de iluminao e convico at a sua santificao e glorificao.

    To densa a escurido que agora caiu sobre o povo (Isaas 60:2), que a grande maioria

    das pessoas, mesmo nas igrejasno consideram de modo algum ser algo difcil tornar-se

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    um Cristo. Eles parecem pensar que quase to fcil purificar o corao de um homem

    (Tiago 4:8), como lavar as mos; que uma questo to simples receber a luz da verdade

    Divina na alma, como o ao sol da manh em nossos quartos, pela abertura das janelas;

    que no mais difcil converter o corao do mal para o bem, do mundo para Deus, do pe-

    cado para Cristo, do que direcionar um navio com a ajuda do leme. E isto em face da decla-

    rao enftica de Cristo: Aos homens isso impossvel(Mateus 19:26).

    Mortificar os desejos da carne (Colossenses 3:5), ser crucificado diariamente para o pecado

    (Lucas 9:23), ser manso e gentil, paciente e bondoso, numa palavra, ser como Cristo,

    uma tarefa completamente alm de nossas foras; algo ao qual ns nunca ousaramos,

    ou, tendo nos aventurado a faz-lo, logo abandonaramos, mas Deus tem o prazer de aper-

    feioar a Sua fora em nossa fraqueza, e poderoso para salvar(Isaas 63:1). Para que

    isso seja o mais evidente para ns, vamos agora considerar algumas das caractersticas

    das operaes poderosas de Deus na salvao de Seu povo.

    1. Na Regenerao

    Pouco como os Cristos verdadeiros podem realizar, um poder muito maior exercido por

    Deus na nova criao do que na antiga, ao remodelar a alma, conformando-a imagem de

    Cristo, do que originalmente ao cria-la. H uma distncia maior entre o pecado e a justia,

    a corrupo e a graa, a depravao e a santidade, do que h entre o nada e alguma coisa,

    ou a nulidade e o existir; e quanto maior for a distncia, tanto maior a energia na criaode algo. O milagre maior de acordo como a maior transformao. Como uma indicao

    de demonstrao de maior poder o trazer um homem morto vida do que um homem do-

    ente sade, assim, um trabalho muito mais maravilhoso transformar da incredulidade

    f e da inimizade ao amor, do que simplesmente criar a partir do nada. Aqui -nos dito: ...

    evangelho de Cristo [...] o poder de Deus para salvao de todo aquele que cr (Roma-

    nos 1:16).

    O Evangelho o instrumento que o Todo-Poderoso usa ao realizar a mais maravilhosa ebendita de todas as Suas obras, ou seja, a busca de miserveis vermes da terra e torn-

    los idneos para participar da herana dos santos na luz(Colossenses 1:12). Quando

    Deus formou o homem do p da terra, embora o p no tenha contribudo em nada para a

    ao pela qual Deus o fez, ele no tinha nenhum princpio contrrio ao Seu desgnio. Mas

    ao converter o corao de um pecador em direo a Si mesmo, no h apenas a falta de

    qualquer princpio de assistncia dele nesta obra, mas toda a fora de sua natureza se une

    para combater o poder da graa Divina. Quando o Evangelho apresentado ao pecador,

    no somente o seu entendimento completamente ignorante de seu contedo glorioso,

    mas a vontade totalmente perversa e contrria a Ele. No somente no h nenhum desejo

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    por Cristo, mas h hostilidade inveterada contra Ele. Nada, seno o poder onipotente de

    Deus pode superar a inimizade da mente carnal. Retroceder o oceano a partir de seu curso

    no seria um ato de poder maior do que mudar a inclinao turbulenta do corao perverso

    do homem.

    2. Ao Convencer-Nos Do Pecado

    A luz da razo, da qual os homens tanto se gabam, e a luz da conscinciaque outros

    valorizam to grandemente, eram totalmente inteis quanto a fornecer qualquer inteligncia

    nas coisas de Deus que eram consideradas. Foi a este fato terrvel que Cristo se referiu

    quando disse: Se, portanto, a luz que em ti h so trevas, quo grandes sero tais trevas!

    (Mateus 6:23). Sim, to grande esta escurido que os homens ao mal chamam bem, e

    ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce

    amargo!(Isaas 5:20). To grande esta escurido que as coisas espirituais so ''lou-curapara eles (1 Corntios 2:14). To grande esta escurido que eles so completa-

    mente ignorantes dela (Efsios 4:18), e totalmente cegos quanto ao seu estado atual. No

    somente o homem natural no pode libertar-se desta escurido, mas ele no tem desejo

    algum para tal libertao, por ser morto espiritualmente ele no tem conscincia de qual-

    quer necessidade de libertao.

    por causa de seu temeroso estado que, at que o Esprito Santo realmente regenere, to-

    dos os que ouvem o Evangelho so totalmente incapacitados para qualquer entendimentoespiritual dele. A maioria dos que o ouvem imaginam que eles j esto salvos, que eles so

    verdadeiros Cristos, e nem os argumentos do pregador, nem qualquer poder sobre a terra,

    jamais podem convenc-los do contrrio. Diga-lhes: H uma gerao que pura aos seus

    prprios olhos, mas que nunca foi lavada da sua imundcia(Provrbios 30:12), e isso no

    faz mais impresso do que faz a gua nas costas de um pato. Alerte-os que: Se no vos

    arrependerdes, todos de igual modo perecereis(Lucas 13:3), e eles no so mais como-

    vidos do que so as rochas pelos borrifos do oceano. No, eles supem que no tm nada

    do que se arrepender, e no sabem que o seu arrependimento precisa se arrepender(2Corntios 7:10). Eles tm uma opinio muito elevada de sua profisso religiosa para permitir

    que eles estejam em perigo do inferno. Assim, a menos que um poderoso milagre da graa

    seja forjado dentro deles, a no ser que o poder Divino destrua a sua complacncia, no

    h nenhuma esperana para eles.

    Pois, uma alma ser salvificamente convencida do pecado uma maravilha maior do que

    uma fonte podre jorrar guas doces. Para uma alma ser levada a perceber que toda a

    imaginao dos pensamentos de seu corao era s m continuamente(Gnesis 6:5) exi-

    ge que o poder da onipotncia o produza. Por natureza o homem independente, autos-

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    suficiente, autoconfiante: que milagre da graa foi feito quando ele agora sente e confessa

    a sua impotncia! Por natureza, o homem pensa bem de si mesmo; que milagre da graa

    foi feito quando ele reconhece, em mim [...] no habita bem algum(Romanos 7:18)! Por

    natureza, os homens so amantes de si mesmos(2 Timteo 3:2); que milagre da graa

    foi feito quando os homens abominam-se (J 42:6)! Por natureza, o homem pensa que est

    fazendo um favor a Cristo ao abraar o Seu Evangelho e patrocinar a Sua causa; que mila-

    gre da graa foi feito quando ele descobre que ele totalmente indigno para estar em Sua

    santa presena, e clama: ausenta-te de mim, que sou um homem pecador(Lucas 5:8).

    Por natureza o homem orgulhoso de suas prprias habilidades, realizaes, conquistas;

    que milagre da graa foi feito quando ele pode verdadeiramente declarar: E, na verdade,

    tenho tambm por perda todas as coisas, pela excelncia do conhecimento de Cristo Jesus,

    meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escria,

    para que possa ganhar a Cristo(Filipenses 3:8).

    3. Ao Expulsar O Diabo

    Todo o mundo est no maligno(1 Joo 5:19), enfeitiado, agrilhoado, impotente. medida

    que seguimos atravs das narrativas do Evangelho e lemos sobre diferentes pessoas que

    estavam possudas de demnios, pensamentos de compaixo em relao s infelizes vti-

    mas agitam as nossas mentes, e quando contemplamos o Salvador libertando aquelas mi-

    serveis criaturas, ficamos cheios de assombro e alegria. Mas ser que o leitor Cristo

    percebe que ns tambm estivemos uma vez na mesma terrvel situao? Antes da conver-so, ermos escravos de Satans, o Diabo operava em ns a sua vontade (Efsios 2:2), e,

    portanto, andvamos segundo o prncipe das potestades do ar. Que capacidade ns

    tnhamos para libertar a ns mesmos? Menos do que ns temos para parar a chuva de cair

    ou o vento de soprar. Uma imagem da impotncia do homem para salvar-se do poder de

    Satans retratada por Cristo em Lucas 11:21: Quando o valente guarda, armado, a sua

    casa, em segurana est tudo quanto tem. O valente Satans, os seus bensso os

    cativos desamparados.

    Mas bendito seja o Seu nome, Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as

    obras do diabo (1 Joo 3:8). Isso tambm foi retratado por Cristo na mesma parbola:

    Mas, sobrevindo outro mais valente do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a sua armadura

    em que confiava, e reparte os seus despojos(Lucas 11:22). Cristo mais forte do que

    Satans, Ele o supera no dia do Seu poder (Salmos 110:3), e liberta os Seus prprios,

    que esto cativos (Isaas 61:1). Ele ainda vem por meio de Seu Esprito para pr em liber-

    dade os oprimidos (Lucas 4:19), por isso se diz que Deus nos tirou da potestade das

    trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor[Colossenses 1:13], colhendo

    ou arrebatando de um poder que de outra forma no entregaria a sua presa.

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    4. Ao Produzir Arrependimento

    O homem sem Cristo no pode se arrepender: Deus com a sua destra o elevou a Prncipe

    e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e a remisso dos pecados (Atos 5:31).

    Cristo d estas coisas como um prncipe, e, portanto, a ningum alm de Seus sditos,

    aqueles que esto em Seu reino, sobre os quais Ele governa. Nada pode atrair os homens

    ao arrependimento, seno o poder regenerador de Cristo, o qual Ele exerce mo direita

    de Deus; pois os atos de arrependimento so o dio ao pecado, tristeza por ele, a deter-

    minao a abandon-lo, e esforo sincero e constante para mortific-lo. Mas o pecado

    to transcendentalmente querido e agradvel para um homem sem Cristo, que nada, seno

    um poder infinito pode atra-lo para fora desses atos mencionados. O pecado mais

    precioso para uma alma no-regenerada do que qualquer outra coisa no cu ou na terra.

    mais caro para ele do que a liberdade, pois ele se entrega a ele por completo, e torna-se

    seu servo e escravo. mais caro para ele do que a sade, fora, tempo ou riquezas, porqueele gasta tudo isso em seu pecado. mais caro para ele do que sua prpria alma. Um

    homem perder os seus pecados ou a sua alma? Noventa e nove por cento escolhem este

    ltimo, e perdem a sua alma por conta disso.

    O pecado o eu de um homem. Assim como o I(eu, em ingls) a letra central de Sin

    (pecado, em ingls), assim o pecado o centro, o poder de movimento, a prpria vida do

    eu. Por isso Cristo disse: Se algum quiser vir aps mim, renuncie-se a si mesmo(Mateus

    16:24). Os homens so amantes de si mesmos(2 Timteo 3:2), o que o mesmo quedizer que os seus coraes so apegados ao pecado. O homem bebe a iniquidade como

    a gua(J 15:16), ele no pode existir sem isso, ele est sempre sedento pelo pecado,

    ele deve ter o seu suprimento dele. Agora, desde que o homem assim adora o pecado, o

    que transformar o seu prazer em tristeza, o seu amor pelo pecado em dio pelo mesmo?

    Nada, exceto a onipotncia.

    Aqui, ento, podemos notar a loucura daqueles que apreciam a iluso de que eles podem

    se arrepender a qualquer tempo em que se preparem para isso. Mas o arrependimentoevanglico no est disposio e clamor da criatura. Isso o dom de Deus: a ver se por-

    ventura Deus lhes dar arrependimento para conhecerem a verdade (2 Timteo 2:25).

    Ento, que loucura a que convence multides a adiarem o esforo para se arrepender at

    seus leitos de morte? Ser que eles imaginam que, quando eles so to fracos que eles j

    no podem curvar seus corpos, tero fora para desviar as suas almas do pecado? Muito

    mais cedo eles poderiam recuperar a sade fsica perfeita. Que louvor, ento, devido a

    Deus se Ele operou um arrependimento salvfico em ns.

    5. Ao Operar F Em Seu Povo

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    A f salvadora em Cristo no a simples questo que muitos vmente imaginam. Incont-

    veis milhares supem que to fcil crer no Senhor Jesus como em Csar ou Napoleo, e

    a coisa trgica que centenas de pregadores esto ajudando a propagar essa mentira.

    to fcil acreditar sobre Ele como sobre aqueles de uma forma natural, histrica, intelectual;

    mas no de uma maneira espiritual e salvadora. Eu posso crer em todos os heris do pas-

    sado, mas tal crena no gera nenhuma mudana em minha vida! Eu posso ter confiana

    inabalvel na historicidade de George Washington, mas a minha crena nele diminui o meu

    amor pelo mundo e faz com que eu odeie at a tnica manchada pela carne? A f sobrena-

    tural e salvfica em Cristo purifica a vida. Essa f facilmente alcanada? No, de fato!

    Oua ao prprio Cristo: Como podeis vs crer, recebendo honra uns dos outros, e no

    buscando a honra que vem s de Deus?(Joo 5:44). E, novamente, lemos: Por isso no

    podiam crer(Joo 12:39).

    A f em Cristo receb-lO como Ele oferecido ou apresentado a ns por Deus (Joo1:12). Ora, Deus apresenta Cristo para ns, no somente como Sacerdote, mas como Rei;

    no apenas como Salvador, mas como Prncipe(Atos 5:21) note que Prncipeprecede

    Salvador, como tomar o seu jugosobre ns ser encontrado antes do descansopara

    as nossas almas (Mateus 11:29)! Os homens esto to dispostos a Cristo para governa-los

    quanto para salv-los? Ser que eles oram to seriamente por pureza quanto por perdo?

    Eles so to ansiosos para ser libertos do poder do pecado, quanto eles so do fogo do

    inferno? Ser que eles desejam a santidade, tanto quanto eles desejam o Cu? O domnio

    do pecado to terrvel para eles quanto os seus salrios? Ser que a sujeira do pecadoos entristece tanto quanto a culpa e a condenao por ele? O homem que divide o que

    Deus uniu, quando Ele oferece Cristo para ns, no tem Lhe recebidode modo algum.

    A f um dom de Deus (Efsios 2:8-9). Ela operada nos eleitos pelo poder de Deus

    (Colossenses 2:12). Trazer um pecador da incredulidade f salvadora em Cristo um

    milagre to grande e to maravilhoso quanto o que foi para Deus ressuscitar Cristo dentre

    os mortos (Efsios 1:19-20). A incredulidade muitssimo mais do que entreter uma con-

    cepo errnea do caminho da salvao de Deus: uma espcie de dio contra isso. Assim

    tambm a f em Cristo muito mais do que a mente concordar com tudo o que dito sobre

    Ele nas Escrituras. Os demnios fazem isso (Tiago 2:19), mas isso no os salva. A f salva-

    dora no apenas o corao sendo apartado de qualquer outro objeto de confiana como

    o fundamento de minha aceitao diante de Deus, mas tambm o corao sendo apar-

    tado de qualquer outro objeto que possa competir com Ele pelos meus afetos. A f salva-

    dora aquela que que opera pelo amor(Glatas 5:6), um amor que evidenciado pela

    observncia de Seus mandamentos (Joo 14:23); mas por sua prpria natureza, todos os

    homens odeiam os Seus mandamentos. Portanto, onde h um corao crente, que dedi-

    cado a Cristo, estimando-O acima do eu e do mundo, um poderoso milagre da graa foirealizado na alma.

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    6. Ao Comunicar Um Senso De Perdo

    Quando uma alma tem sido gravemente ferida pelas flechas do Todo-Poderoso (J 6:4),

    quando a luz inefvel do Deus trs vezes santo brilhou em nossos coraes entenebreci-

    dos, revelando sua imundcia indizvel e corrupo; quando nossas inmeras iniquidades

    foram diante de nossa face, at ento o pecador condenado foi feito perceber que ele

    apto apenas para o inferno, e v-se agora mesmo beira dele; quando ele levado a sentir

    que ele tem provocado a Deus to severamente que ele teme ter pecado muito alm de

    qualquer possibilidade de perdo (e, a menos que a sua alma tenha passado por tais expe-

    rincias, meus leitores, vocs nunca nasceram de novo), ento nada, seno o poder Divino

    pode elevar a alma para fora do desespero abjeto e criar nela uma esperana de misericr-

    dia. Levantar o pecador ferido acima dessas guas escuras que tanto o assustaram, forne-

    cer a luz de conforto, bem como a luz da convico em um corao cheio do que pior que

    a escurido egpcia, um ato da Onipotncia. Somente Deus pode curar o corao que Eleferiu e acalmar a furiosa tempestade interior.

    Os homens podem enumerar as promessas de Deus e os argumentos de paz at que eles

    sejam to velhos quanto Matusalm, mas de nada vale, at que uma mo Divina derrame

    o blsamo de Gileade. O pecador no mais capaz de aplicar a si mesmo a Palavra de

    consolo Divino quando ele est sob os terrores da lei de Deus, e se contorcendo sob os

    golpes de convico do Esprito de Deus, do que ele capaz de ressuscitar os corpos em

    decomposio em nossos cemitrios. Pois, restaurar a alegria da salvao, era no julga-mento de Davi um ato de poder soberano igual ao da criao de um corao puro (Salmos

    51:10). Todos os doutores em Divindade juntos so to incapazes de curar um esprito

    ferido assim como os mdicos de medicina de animar um cadver. Silenciar uma consci-

    ncia tempestuosa uma ao mais poderosa do que a do Salvador ao acalmar os ventos

    tempestuosos e ondas bravias, embora no deva ser esperado que qualquer um ceder

    verdade disto, os que so em si mesmos estranhos a tal experincia. Como nada, seno o

    poder infinito pode remover a culpa do pecado, assim, nada, a no ser o poder infinito pode

    remover o senso de desespero pelo pecado.

    7. Ao Realmente Converter Uma Alma

    Pode o etope mudar a sua pele, ou o leopardo as suas manchas?(Jeremias 13:23). No,

    de fato; embora ele possa pinta-las ou cobri-las de novo. Assim, algum fora de Cristo pode

    restringir os atos exteriores de pecado, mas ele no pode mortificar o princpio interior disso.

    Transformar a gua em vinho foi de fato um milagre, mas transformar fogo em gua seria

    um milagre maior. Criar um homem do p da terra foi uma obra do poder Divino, mas recriar

    um homem, de forma que um pecador torne-se um santo, um leo seja transformado em

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    um cordeiro, um inimigo seja transformado em um amigo, o dio seja derretido em amor,

    uma maravilha muito maior da Onipotncia. O milagre da converso, que realizado pelo

    Esprito atravs do Evangelho, descrito assim: Porque as armas da nossa milcia [ou se-

    ja, os pregadores] no so carnais, mas sim poderosas em Deus para destruio das forta-

    lezas; Destruindo os conselhos, e toda a altivez que se levanta contra o conhecimento de

    Deus, e levando cativo todo o entendimento obedincia de Cristo(2 Corntios 10: 4-5).

    Foi bem dito: Desapropriar um homem, ento, de sua autoestima e autossuficincia, ceder

    espao para Deus no corao, onde no havia nada, seno o pecado, to querido a ele

    como a si mesmo, lanar abaixo o orgulho da natureza, fazer a imaginao robusta se incli-

    nar para a cruz, fazer os desgnios de autopromoo afundarem sob um zelo pela glria de

    Deus e um propsito prevalente pela Sua honra, no devem ser atribudos a qualquer um,

    seno a um brao estendido empunhando a espada do Esprito, de forma a ter um corao

    cheio de temor de Deus, que pouco antes era cheio de desprezo a Ele, para ter um sensode Seu poder, um olhar para a Sua glria, admirando os pensamentos de Sua sabedoria;

    ter um dio pelas suas habituais concupiscncias que o haviam levado a grande prazer

    sensvel, odi-las, viver pela f e obedincia ao Redentor, os quais antes estavam to viva-

    mente sob o domnio de Satans e do eu, um ato triunfante do poder infinito que pode

    subjugar todas as coisas a Si mesmo(Stephen Charnock).

    8. Na Preservao Do Seu Povo

    Quem so mantidos pelo poder de Deus atravs da f... pronta para ser revelada no ltimo

    tempo(1 Pedro 1:5). Mantido de qu? Ah, o mortal capaz de devolver uma resposta

    completa? Uma seo inteira pode ser proveitosamente dedicada a este aspecto de nosso

    tema. Guardados do domnio do pecado que ainda habita em ns. Guardados de serem ar-

    rastados para fora de o caminho estreito pelas sedues do mundo. Conservados das here-

    sias horrveis que enredam milhares em todos os lados. Protegidos de sermos vencido por

    Satans, que sempre procura a nossa destruio. Guardados de nos afastarmos do Deus

    vivo para que ns no faamos naufrgio na f. Preservados de transformarmos Sua graaem dissoluo. Fracos como gua em ns mesmos, ainda assim habili tados a resistir como

    quem v Aquele que invisvel. Esta a obra do Senhor, e maravilhoso aos nossos

    olhos.

    O pecado um poderoso monarca que nenhum de seus sditos pode resistir. Havia mais

    em Ado enquanto inocente para resistir ao pecado do que em qualquer outro, j que o

    pecado tem um aliado dentro da criatura cada que est sempre pronto a tra-lo a cair em

    tentao exterior. Mas o pecado no tinha essa vantagem sobre Ado, no entanto, isso o

    dominou. Os anjos no-eleitos eram ainda mais capazes de suportar o pecado do que Ado

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    foi, tendo mais excelente natureza e estavam mais perto de Deus, mas o pecado prevaleceu

    contra eles, e lanou-os para fora do cu, para o inferno. Ento, que grande poder neces-

    sria para domin-lo! Somente Aquele, que levou cativo o cativeiropode fazer o Seu povo

    mais do que vencedor.

    Como a providncia de Deus uma manifestao do Seu poder em uma criao contnua,

    assim a preservao da graa uma manifestao do Seu poder em uma contnua regene-

    rao. A fora de Deus diminui e modifica a violncia das tentaes, Seu auxlio oferece

    suporte ao Seu povo sob elas, Seu poder derrota o poder de Satans. As contraposies

    das corrupes remanescentes, as relutncias da carne contra os sopros do Esprito, as

    iluses dos sentidos e as vagueaes da mente rapidamente sufocariam e matariam a gra-

    a se ela no fosse mantida pelo mesmo sopro todo-poderoso que primeiramente a insu-

    flou. No menos poder visto em aperfeio-la, do que em implant-la (2 Pedro 1:3); no

    menos no cumprimento da obra de f, do que ao enxertar a palavra da f (2 Tessaloni-censes 1:11)(Stephen Charnock).

    A preservao do povo de Deus neste mundo grandemente glorifica o poder de Deus.

    Preservar aqueles com tantas corrupes interiores e tantas tentaes exteriores magnifica

    Seu inefvel poder mais do que se Ele os trouxesse para o cu no momento em que eles

    cressem. Em um mundo de sofrimento e tristeza, preservar a f de Seu povo em meio a

    tantas dores e provaes, julgamentos, bofetadas, decepes, traies de amigos e profes-

    sos irmos em Cristo, infinitamente mais maravilhoso do que se um homem fosse bemsucedido em carregar uma vela exposta e acesa atravs de um pntano aberto, quando

    um furaco estivesse soprando. Para a glria de Deus, o escritor carrega o testemunho de

    que se no fosse pela graa onipotente ele teria se tornado um infiel, anos atrs, como o

    resultado do tratamento que havia recebido daqueles que posavam como pregadores do

    Evangelho. Sim, pois Deus suprir fora ao Seu povo enfraquecido, e habilita-os a reter

    firmemente o princpio da nossa confiana at ao fim(Hebreus 3:14), mais maravilhoso

    do que se Ele mantivesse fogo queimando no meio do oceano.

    Como a contemplao do poder de Deus deve aprofundar a nossa confiana e crena nEle:

    Confiai no SENHOR perpetuamente; porque o SENHOR DEUS uma rocha eterna

    (Isaas 26:4). O poder de Deus foi o fundamento da segurana de Abrao (Hebreus 11:19),

    dos trs hebreus na Babilnia (Daniel 3:17), de Cristo (Hebreus 5:7). Oh, que tenhamos

    sempre em mente que Deus poderoso para fazer abundar em vs toda a graa (2

    Corntios 9:8). Nada to calculado para acalmar a mente, aquietar os nossos medos, e

    nos encher de paz quanto a apropriao de f na suficincia de Deus. Se Deus por ns,

    quem ser contra ns?(Romanos 8:3 1). Sua promessa infalvel : No temas, porque eu

    sou contigo; no te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleo, e te ajudo, e te

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    sustento com a destra da minha justia(Isaas 41:10). Aquele que conduziu uma nao

    atravs do Mar Vermelho, sem navios, e os conduziu pelo deserto por quarenta anos, onde

    no havia po nem gua, ainda vive e reina!

    ORE PARA QUE O ESPRITO SANTO use estas palavras para trazer muitos

    Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

    Sola Scriptura!

    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria!

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um DistintivoNeotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

    OUTR S LEITUR S QUE RECOMEND MOS

    Baixe estes e outros e-books gratuitamente no site oEstandarteDeCristo.com.

    Sola Scriptura Sola Fide Sola Gratia Solus Christus Soli Deo Gloria

    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

    John Flavel

    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

    Spurgeon Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

    Pink

    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo deClaraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    2 Corntios 4

    1Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade.3Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto.4

    Nos quais o deus deste sculo cegou osentendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus.5Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.6Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo.7Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns.8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos;11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal.12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida.13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos.14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco.15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus.

    16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, ointerior, contudo, se renova de dia em dia.

    17Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente;18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

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