A DOUTRINA BÍBLICA DA ORAÇÃO 3T12 – Classe da EBD Jovens – Adultos – 3ªIdade.
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A DOUTRINA BÍBLICA DA ORAÇÃO
3T12 – Classe da EBD
Jovens – Adultos – 3ªIdade
Vamos falar com Deus e ouvir sua voz
A oração no panorama
bíblico
e na igreja de hoje
TEMA DO TRIMESTREUm tema doutrinário e
inspirativo
Este tema de nossa matriz curricular, é considerado como o
mais pessoal e particular para a vida de todo o crente, pois é aquele que ele vive
única e exclusivamente em intimidade com o
Senhor Deus.
Face a agitação e a correria da vida moderna
que nos afastam cada vez mais dos momentos de reflexão e meditação,
o estudo da doutrina bíblica da oração se
torna imprescindível, como um instrumento importante para nos
fazer voltar para Deus e tal como o Senhor Jesus fez, termos sempre os
nossos momentos a sós com o Pai.
No entanto, lembremos: Oração não é algo para ser
aprendido por orientação de livros
ou de quem quer que seja. Vida de oração é resultado de joelhos em terra e de mente voltada para Deus,
inspirada pelo Espírito Santo e
abençoada pela graça de Cristo. Este deve
ser o nosso propósito em todo este
trimestre!
A doutrina bíblica da oração
Estudo 01
“Os homens começaram a invocar o nome do
Senhor”
Texto bíblico – Gênesis 2 a 4Texto áureo – Gênesis 4.26
Sentido e significado da oração
Texto áureo:
“A Sete também nasceu um filho, a quem pôs o nome de
Enos. Foi nesse tempo que os homens começaram a invocar o nome do Senhor” - Gn 4.26
Para introduzir um tema tão inspirativo
quanto este, teremos que ir
ao livro de Gênesis para tentar retirar dali o melhor
sentido e significado dele.
Sim, se a oração é o ato de ouvir e falar com Deus, foi no capítulo 2.23 do
primeiro livro da Bíblia que tudo isto começou, quando Adão exclamou.
“Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne.”
Gênesis 2.15-17 – A oração de mão única
No ambiente primeiro e único do Paraíso, não havia porque estabelecer o processo da comunicação bilateral. Na perfeição
edênica, antes que o pecado ali penetrasse para subverter a ordem, Pai e
filho pensavam e agiam juntos em perfeita conjunção de pensamentos e
atos. Deus falava, ordenava e as coisas aconteciam naturalmente em decorrência
da vontade primeira e suprema do Senhor. A oração era apenas a expressão
prática da vontade superior do Pai cumprindo-se na vida do homem.
Gênesis 2.18-22 – O início da mão dupla
Nesse segundo texto, Deus vai abrir a via de mão dupla: No primeiro
momento, apenas ele fala e sua vontade se cumpre na vida do homem: Gênesis 2.18 a 20:
“Disse mais o Senhor Deus...”
Mas, no segundo momento, o ser criado vai se manifestar. A via de mão
dupla, começa a estabelecer-se: Gênesis 2.21-25:
“Então disse o homem...”
Gênesis 3.1-8 – A quebra desta unidade
Infelizmente este relacionamento único e harmonioso vai romper-se. A
entrada do pecado na unidade da criação vai se dar e com isto, este diálogo que se fazia tão íntimo e
pessoal vai se romper e o homem vai fugir da presença do Pai como podemos ler em Gênesis 3.8:
“E ouvindo a voz do Senhor Deus... ”Sim, a presença do mal vai afastar o
homem da presença do Pai.
Gênesis 3.9-19 – Uma transformação no Éden
De repente, tudo mudou. Aquilo que era paz e tranquilidade vai transformar-se
em medo e tensão. A conversa, em monólogo ou diálogo que fluía
naturalmente passa agora a ser de desconfiança e juízo, como podemos ler
em Gênesis 3.9: “Mas chamou o Senhor Deus ao
homem... ”
E daí para a frente o receio e o medo vão instalar-se no relacionamento da
criatura para com o seu Criador
Gênesis 3.20-24 – Uma nova relação
Assim, o que se iniciara numa atmosfera de paz e concórdia, na mão única que Deus percorria para falar com a sua
criatura, vai transformar-se agora em uma via de mão dupla, onde o Senhor
continuará percorrendo o seu curso em prol do ser criado, mas este, em razão
do pecado e do mal em que se vê envolvido, distancia-se mais e mais do
Pai. Gênesis 3.23 nos fala isto:
“O Senhor Deus, pois, o lançou para fora... ”
Gênesis 4.1-7 – O diálogo reticente
Esta nova forma de relacionamento, vai gerar sempre a desconfiança e o temor
por parte do homem em seu contato com Deus. Ele se mostra sempre temeroso do diálogo com o Pai,
sentindo-se sempre em débito com o Senhor.
O primeiro diálogo com a segunda geração da criação de Deus nos vai
demonstrar claramente isto. Em Gênesis 4.6 podemos ler:
“Então o Senhor perguntou a Caim... ”
Gênesis 4.8-26 – A ausência do diálogo
Este distanciamento vai ser de tal ordem, que a descendência de Caim não vai mais estabelecer este contato com o Senhor nas seis gerações seguintes. A descendência de Adão vai precisar ser reiniciada, para que com Sete, quando
surge a sua terceira geração, esta busca pelo diálogo com o Senhor, volte a se
verificar. Em Gênesis 4.26 lemos:
“A Sete também nasceu um filho... ”
Conclusão
Para refletir:1)O que me leva a orar?
2)O que significa a oração em minha vida?
3)Eu reflito sobre a importância dela em
meu viver?4)Minha oração é uma
via de mão dupla?5)Eu preciso orar mais?