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MÍN: 18°C MÁX: 24°C www.readmetro.com | [email protected] | www.facebook.com/metrojornal | @jornal_metrocps CAMPINAS Segunda-feira, 14 de abril de 2014 Edição nº 975, ano 4 RECICLE A INFORMAÇÃO: PASSE ESTE JORNAL PARA OUTRO LEITOR A ÚLTIMA TEMPORADA PERSONAGENS DA SÉRIE ‘MAD MEN’ SE PREPARAM PARA A DESPEDIDA PÁG. 14 Ajuda da Força Nacional do SUS será pedida hoje Epidemia. Ajuda do governo federal é para combater dengue em Campinas, que somava na quinta-feira passada 3.615 casos confirmados. Saúde quer, principalmente, mão de obra, pois profissionais estão sobrecarregados com horas extras diárias PÁG. 02 Ônibus são atacados no fim de semana Aplicativo ajuda na hora de pegar carona pela cidade Transporte coletivo está na mira de vândalos, que queimam, depredam e apedrejam os veículos PÁG. 03 Ferramenta que funciona em Campinas quer reduzir frota na rua e melhorar mobilidade urbana PÁG. 04 Turma do Pânico estreia coluna semanal PÁG. 12 ITUANO É GRANDE Time do interior bate Santos nos pênaltis e é campeão Paulista PÁG. 14 Jogadores erguem a taça e comemoram título ganho em cima do Peixe no Pacaembu | LUIS MOURA/FOLHAPRESS

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CAMPINAS Segunda-feira, 14 de abril de 2014Edição nº 975, ano 4

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A ÚLTIMATEMPORADAPERSONAGENS DA SÉRIE ‘MAD MEN’ SE PREPARAM PARA A DESPEDIDA PÁG. 14

Ajuda da Força Nacional do SUS será pedida hojeEpidemia. Ajuda do governo federal é para combater dengue em Campinas, que somava na quinta-feira passada 3.615 casos confirmados. Saúde quer, principalmente, mão de obra, pois profissionais estão sobrecarregados com horas extras diárias PÁG. 02

Ônibus são atacados no fim de semana

Aplicativo ajuda na hora de pegar carona pela cidade

Transporte coletivo está na mira de vândalos, que queimam, depredam e apedrejam os veículos PÁG. 03

Ferramenta que funciona em Campinas quer reduzir frota na rua e melhorar mobilidade urbana PÁG. 04

Turma do Pânico estreia coluna semanal PÁG. 12

ITUANO É GRANDE Time do interior bate Santos nos pênaltis

e é campeão Paulista PÁG. 14

Jogadores erguem a taça e comemoram título ganho em cima do Peixe no Pacaembu | LUIS MOURA/FOLHAPRESS

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |02| FOCO

O secretário de Saúde, Car-mino de Souza, recorre hoje ao Ministério da Saúde pa-ra conseguir apoio da Força Nacional do SUS no comba-te à dengue na cidade.

A partir da solicita-ção, será montado um gru-po com integrantes do Mi-nistério e da Secretaria de Saúde que analisará os da-dos da epidemia em Cam-pinas. De acordo com o últi-mo balanço divulgado pelo Executivo, o município so-ma 3.615 casos confirma-dos, sendo que 143 pessoas tiveram complicações. Uma mulher de 69 anos morreu em decorrência da doença e outros 3.346 estão sendo in-vestigados – a expectativa da Vigilância Epidemiológi-ca é de que 80% se confirme.

Embasado por essas in-formações, o Ministério de-finirá se Campinas preci-sa ou não do apoio da Força Nacional do SUS e qual o ti-po de ajuda. O programa é uma forma de cooperação

do governo federal com es-tados e municípios, criado para a execução de medidas de prevenção, assistência às situações de surtos, epide-mias, desastres ou de desas-sistência à população.

Segundo a Secretaria de Saúde, o principal refor-ço é o de profissionais, já que a maior parte deles es-tá fazendo hora extra para dar conta da demanda. “Há uma sobrecarga na linha de frente, que são as unida-des básicas de saúde, pronto atendimentos e hospitais”, afirmou Souza. “Também precisamos de apoio no tra-balho de remoção de cria-douros e na nebulização costal”, completou.

Apesar de um aumento significativo no uso de insu-mos, essa ainda não é uma preocupação. No caso do so-ro fisiológico, a Saúde in-formou que em média são usados 4 mil litros por mês. Entretanto, este mês o uso pode bater a casa dos 40 mil

litros, tendo em vista que abril registra pico da epide-mia de dengue.

Ainda nesta segunda--feira, o Exército – que de-veria ter começado os tra-balhos na semana passada – realiza o treinamento pa-ra iniciar a colocação de te-las de proteção nas caixas d’água de residências. A ação será, de início, na re-gião Noroeste.

Nova arma de combateO juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública, Mauro Fukumoto, autorizou que os agentes de saúde entrem em qualquer imóvel desabitado, fechado, abandonado ou com acesso não permitido pelo proprie-tário em todo o município, para a eliminação de possí-veis criadouros do mosquito Aedes aegypti.

Combate à dengue. Secretário fará o pedido formal ao Ministério da Saúde nesta segunda. Exército, também hoje, inicia treinamento

80% dos criadouros estão nas casas | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Saúde solicita hoje apoio da Força Nacional do SUS

“Esperávamos uma quebra na transmissão entre o ano passado e este. Eu vejo os números da epidemia deste ano com muita preocupação.”CARMINO DE SOUZA, SECRETÁRIO DE SAÚDE

JULIANA EWERS METRO CAMPINAS

O jornal Metro circula em 24 países e tem alcance diário superior a 20 milhões de leitores. No Brasil, é uma joint venture do Grupo Bandeirantes de Comunicação e da Metro Internacional. É publicado e distribuído gratuitamente de segunda a sexta em São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, ABC, Santos, Campinas e Grande Vitória, somando 510 mil exemplares diários.

Editado e distribuído por Metro Jornal S/A. Endereço: avenida Engenheiro Antonio Francisco de Paula Souza, 2799, Jardim São Gabriel, CEP 13045-541, Campinas, SP.Tel.: 019/3779-7421. O jornal Metro é impresso na Plural Editora e Gráfica Ltda.

EXPEDIENTEMetro Brasil. Presidente: Cláudio Costa Bianchini (MTB: 70.145) Editor Chefe: Luiz Rivoiro (MTB 21.162). Diretor Comercial e Marketing: Carlos Eduardo Scappini Diretora Financeira: Sara Velloso. Diretor de Tecnologia e Operações: Luiz Mendes JuniorGerente Executivo: Ricardo Adamo Coordenador de Redação: Irineu Masiero. Editor-Executivo de Arte: Vitor Iwasso

Metro Campinas. Editora-Executiva: Zezé de Lima (MTB: 16.231) Editor de Arte: Gustavo Moura. Gerente Comercial: Simone MonfardiniGrupo Bandeirantes de Comunicação Campinas - Diretor Geral: Rodrigo V. P. O. Neves

A tiragem e distribuição desta edição são auditadas pela BDO.30.000 exemplares

FALE COM A REDAÇÃ[email protected]/3779-7518

COMERCIAL: 019/3779-7421

DISPARADANessa semana que passou, mais um possível caso de er-ro médico numa unidade municipal de saúde. Um cida-dão de 74 anos, com histórico de doença cardíaca, procura um médico com fortes dores de estômago, quase à altura do peito. Como rotineiramente acontece nesses verdadei-ros atendimentos automáticos de saúde, tipo caixa rápido, o homem é mal examinado, segundo sua própria esposa, com quem viveu a vida inteira e que pediu entre lágrimas um atendimento adequado.

Pelo contrário, a receita tradicional: Buscopan para ti-rar a dor, um remedinho para estômago e a tradicional frase “vai pra casa que você melhora”. O homem de qua-se 80 anos, com sua mulher desesperada e as dores no pei-to, até que tentou procurar um hospital para fazer, no mí-nimo, um eletrocardiograma. Não deu tempo, morreu do coração.

Há algumas semanas, em outra unidade parecida, a mãe levou o seu bebê doente e o conselho foi o mesmo: volta para casa que não é nada sério. A criança também morreu. A mãe voltou ao local e, numa crise de desespero após ser chamada de louca, ameaçou quebrar tudo. Foi le-vada para uma delegacia e indiciada por tumulto. O dele-gado nem pensou em ouvir o médico envolvido no caso.

Não tem jeito. O nosso sistema público de saúde está fa-lido, matando mais do que salvando vidas. Faltam remé-dios para aliviar a dor de pacientes terminais ou melhorar

a saúde de quem tem doenças crônicas como a diabetes, por exemplo. O que até afasta o cidadão brasileiro de pro-curar esses hospitais, onde o remédio (ou a falta dele) pode ser pior do que a doença, onde o atendimento é péssimo e gente é tratada como bicho.

Já nem falo mais do descaramento da possível rouba-lheira que houve com a famigerada cobrança CPMF e nem me pergunto onde foi parar aquele dinheiro todo. A verda-de é que, mesmo em ano de eleição, as nossas autoridades em nível federal, estadual e municipal estão pouco se li-xando para a saúde do povo. Enfiam cada vez mais dinhei-ro a fundo perdido em estádios da Copa e obras olímpicas. Cada vez há mais notícias de desmandos, desvios de ver-bas públicas que nunca chegam, principalmente, a um se-tor vital como o da saúde.

Como é possível acreditar nessa desmoralizada classe de políticos, na qual nem os bons que sobraram podem fazer alguma coisa porque são minoria e quando tentam chegam até a ser ameaçados?

Circo tem de sobra, no Brasil. O que está faltando é ver-gonha na cara, pão e remédio. A história prova que quan-do o povo se sente desamparado o resultado é revolta geral contra as instituições que, repito, como sempre são a fron-teira final para a paz e o desenvolvimento do país. Mas ins-tituições se mantêm com honradez, honestidade e respei-to pelo povo, que são coisas raras nos dias de hoje.

Cuidado, porque povo insatisfeito é como boi em dispa-rada, e aí salve-se quem puder.

Olhar cidadão

JOSÉ [email protected]

1FOCO

Eleições 2014

Chapa confirmada

A coligação PSB/Rede realiza evento hoje,

em Brasília, para confirmar a chapa para as eleições. O ex-governador

de Pernambuco Eduardo Campos será o candidato

a presidente e a ex-senadora Marina

Silva vai discursar como candidata a vice.

Dólar + 0,77%

(R$ 2,22)

Bovespa + 1,45% (51.867 pts)

Euro + 0,36%

(R$ 3,07)

Selic (11% a.a.)

Salário mínimo(R$ 724)

Cotações

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {FOCO} |03|◊◊

A onda de depredações que atinge o transporte coleti-vo em Campinas deixou na noite de sábado para domin-go mais prejuízos. Dessa vez, três ônibus. De acordo com informações passadas pela Polícia Civil, os ataques ocorreram no Jardim Ieda, Parque Universitário e Par-que Dom Pedro – todos bair-ros integram a região do Ouro Verde.

Os veículos tiveram vi-dros das janelas, câmeras de monitoramento, cam-painhas e elevador de aces-sibilidade quebrados. A di-retoria de Comunicação da Transurc (Associação das Empresas de Transporte Co-letivo Urbano de Campinas) foi procurada ontem, mas informou que apenas hoje terá mais informações so-bre os prejuízos.

O último cálculo feito pe-la entidade apontava que as concessionárias do trans-porte público de Campinas já somavam, na última sex-

ta-feira, R$ 713,55 mil de prejuízo por conta do van-dalismo neste ano.

A conta incluía um carro que foi totalmente queima-do na noite de quinta-feira e teve perda total, com pre-juízo de R$ 180 mil, além de outros três veículos apedre-jados, cujos reparos foram orçados em de R$ 3 mil.

No Carnaval, 30 veículos foram danificados, contabi-lizando o prejuízo financei-ro de R$ 80,55 mil e ainda há os três carros queimados e nove danificados duran-te protesto em 13 de janei-ro no Terminal Vida Nova, que causaram prejuízo de R$ 450 mil.

A manutenção dos veícu-los é um dos itens para o cál-culo do preço da passagem. Para o usuário ter noção, o valor de R$ 713,55 mil não contempla as depredações cotidianas, como o conserto de assentos pichados, rasga-dos ou quebrados.

METRO CAMPINAS

Depredação. Três ônibus foram atacados na região do Ouro Verde. Vidros, câmeras de monitoramento, campainhas e elevador de acessibilidade foram quebrados por vândalos

Prejuízos somam mais de R$ 700 mil no ano | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Vandalismo volta a atingir o transporte público

Um homem de 19 anos foi preso na tarde de ontem após roubar um veículo no Jardim Tropical, que fica próximo à Vila União. De-pois de cometer o crime, o rapaz saiu em disparada pa-ra o Parque Residencial Fa-zenda, onde bateu o carro em um poste. O veículo deu perda total.

Ao ser abordada enquan-to fazia o descarte de mate-rial reciclável em uma cope-rativa da região, o homem reagiu e entrou em luta cor-poral com o ladrão que, ao observar a chave do carro no contato, empurrou a víti-ma e fugiu com o carro.

Na região do Parque Resi-dencial Fazenda, o assaltan-te começou a dar “cavalo de pau” com o carro e acabou batendo em um poste. De acordo com testemunhas, o bandido saiu cambaleando do veículo para fugir, quan-do um guarda municipal à paisana observou a cena e

acionou as viaturas.Moradores da vizinhan-

ça chegaram a relatar que o ladrão chegou a pedir fós-foros para pedreiros de uma construção para tentar colo-car fogo no veículo após a batida, na rua Alcides Barel, que fica próximo à avenida John Boyd Dunlop.

O guincho da Emdec de-morou 4 horas para fazer a remoção do carro. O ho-mem foi encaminhado à 2ª Delegacia Seccional de Campinas. Ele já tinha pas-sagem recente pela polícia por porte ilegal de arma. O carro roubado não tinha se-guro. METRO CAMPINAS

Polícia. Homem rouba carro, bate, dá perda total e é preso em seguida

Homem bateu o carro próximo a av. John Boyd Dunlop|THOMAZ MAROSTEGAN/METRO

Salto alto é novo vilão na vida das crianças

Salto alto pode trazer problemas na coluna | CARLOS GIACOMELI/METRO CAMPINAS

Com a avalanche de propa-gandas e os múltiplos lança-mentos para os baixinhos, fica difícil blindar as crian-ças de, cada vez mais, que-rerem se vestir na moda, seguindo as tendências das novelas e dos comerciais. Esse cenário pode culminar na relação complicada entre a criança e o uso do sapato de salto. Uma pesquisa rea-lizada pela a fisioterapeuta Renata Augusto Martins em sua dissertação de mestrado na FCM (Faculdade de Ciên-cias Médicas) mostrou que esse conjunto pode trazer vários tipos de malefícios para os pequenos.

Os fatores envolvidos vão desde a questão ortopé-dica até a social. Fisicamen-te, o sapato de salto para a criança pode acarretar em problemas na coluna, no modo de andar, já que for-

ça uma pisada diferente. “Quando a criança, ou até mesmo uma mulher, usa salto, ela não anda da mes-ma forma que o faz quan-do está descalça ou de tê-nis. Se isso faz mal para os adultos, imagine para uma criança”, explica Renata.

Além disso, outro fator preocupa muito e foi apon-tado na pesquisa. “O salto traz algo de sensual e isso não combina com a crian-ça. Hoje nos preocupa es-sa sensualidade precoce. O salto vem sempre com um

vestido, que é associado a acessórios, batons”, cita a pesquisadora, que teve aju-da e orientação do professor pediatra Roberto Teixeira Mendes, também da FCM. “Você percebe, muitas ve-zes, em uma festa infantil. A criança chega, já tira o sa-pato e vai correndo brincar, ou seja, ela quer se livrar da-quilo”, completou.

Esse cenário é mundial e muitas vezes está escon-dido atrás do pensamento ingênuo de que a criança “parece uma mocinha” de salto, como relata a pesqui-sadora. “Claro que é normal uma criança fantasiar ser uma princesa, experimen-tar o sapato da mãe e viver um conto de fadas, mas is-so não pode fazer parte da vida real dela tão cedo. Isso é apenas uma preparação para ser adulto, não dá pa-

ra ser princesa toda hora”, afirma. Além disso, o fator comercial é um obstáculo que é difícil para a mãe su-perar. “Hoje existem sapati-nhos de salto com foto de princesas, o que faz a crian-ça querer usar o produto. Existem modelos com 5 centímetros de salto”.

A orientação é a mais simples possível: “Vejo que o sapato ideal é o tê-nis e, tanto quanto possí-vel, as crianças deveriam andar mais descalças”, ad-verte Renata.

O estudo acompanhou 12 mães com meninas na faixa etária de 1 a 7 anos, período em que a criança ainda está aperfeiçoando a sua forma de andar. O ti-po de calçado escolhido nes-se período pode diferenciar o desempenho de um cami-nhar seguro. METRO CAMPINAS

1 a 7anos de idade é a faixa de idade das meninas que foram acompanhadas pelo estudo.

4 horasfoi o tempo que a Guarda Municipal ficou esperando o guincho da Emdec para fazer o recolhimento do veículo.

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |04| FOCO

Descongestionar o trânsito e melhorar o meio ambien-te foram duas das motiva-ções do engenheiro André Paraense para desenvolver o Ponga, aplicativo gratui-to de caronas que está em funcionamento para usuá-rios dos sistema operacio-nal iOS.

Através do Ponga, moto-ristas cadastrados indicam que estão disponíveis para oferecer caronas intramu-nicipais – dentro dos mu-nicípios – e recebem no-tificações de passageiros interessados. Já com a ca-rona acertada, o passageiro pode acompanhar em tem-po real o trajeto do condu-tor e, caso perceba um equí-voco na rota, até entrar em contato por telefone. Ao fi-nal da viagem, o dispositi-vo sugere uma doação rela-

tiva aos custos da viagem. O valor é baseado em três fa-tores: distância percorrida, quantidade de pessoas no veículo e tempo da viagem. O pagamento, entretanto, é sugerido, não obrigatório, ressalta o criador.

Segundo Paraense, a ideia foi importada dos Es-tados Unidos, onde aplicati-vos semelhantes já funcio-nam há cerca de um ano. O staff do Ponga precisou apri-morar o sistema já existente à realidade brasileira. Para proporcionar segurança aos

usuários, é possível avaliar motoristas e passageiros com notas que vão de 1 a 5. “Os maus caronistas, pes-soas com notas entre 1 e 2, são banidos após uma ava-liação da nossa equipe”, ex-plica, acrescentando que é obrigatório associar a conta do Facebook ao dispositivo. “Houve uma preocupação em indicar as referências. É difícil dar carona sem ga-rantias de segurança.”

Outro desafio consis-te em apontar os interes-ses em comum dos cadas-trados – música, esportes e hobbies. A intenção é que, além da divisão de custos e do descongestionamento das vias, haja interação en-tre os usuários.

O site do Ponga é www.wabbers.com.

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Ponga. Dispositivo criado por engenheiro está disponível para usuários do sistema iOS. Adaptação à realidade brasileira é prioridade

André Paraense estudou o mercado norte-americano para lançar seu produto | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Aplicativo de caronas chega para desafogar o trânsito

de 1 a 5os motoristas e passageiros podem ser avaliados. O objetivo das notas é dar mais segurança a quem usa o sistema.

CPI aborda hoje risco de antenas à saúde

Equipamentos vêm sendo checados | THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

A CPI das Antenas ouve ho-je Ricardo Carlos Cordeiro, professor da FCM (Faculda-de de Ciências Médicas) da Unicamp, sobre eventuais impactos ao meio ambien-te e à saúde provocados por antenas de telefonia móvel.

O vereador Artur Orsi (PSDB), que propôs e presi-de a comissão que investi-ga irregularidades na insta-lação de antenas de celular em Campinas, avalia que o

médico e professor vai con-tribuir no esclarecimento de dúvidas e preocupações manifestadas com frequên-cia por entidades ligadas ao meio ambiente, e princi-palmente por famílias que residem próximas a esses equipamentos.

Na última sexta-feira, o gerente regional da Anatel (Agência Nacional de Tele-comunicações), Everaldo Gomes Ferreira, esteve na

comissão e denunciou em audiência os artifícios usa-dos pelas empresas de te-lefonia para burlar a le-gislação que disciplina a instalação de torres de transmissão.

Segundo Ferreira, as legislações municipais e a federal não se comple-mentam, e as empresas se aproveitam desses “pon-tos cegos” para driblar a fiscalização.

Ferreira lembrou aos ve-readores da CPI que a Ana-tel cuida só da emissão dos sinais e as prefeituras têm como obrigação controlar a construção das torres. E é neste ponto que ocorrem os problemas, de acordo com ele.

A reunião da CPI hoje se-rá às 9h30, no Plenarinho da Câmara Municipal de Campinas.

METRO CAMPINAS

Igreja. Semana Santa tem início com celebração do Domingo de RamosA Catedral Metropolitana de Campinas recebeu on-tem centenas de fieis para a missa de Domingo de Ra-mos, celebração que abre a Semana Santa, a mais im-portante entre os cristãos e que terminará no próximo domingo, com a comemora-ção da Páscoa.

A missa teve início com uma procissão que percor-reu um trecho da rua 13 de

Maio com os fieis seguran-do ramos que depois foram benzidos pelo arcebispo metropolitano de Campinas d. Airton José dos Santos.

O arcebispo usou a cele-bração para chamar a aten-ção dos presentes para a grandeza do exemplo de Je-sus Cristo e a importância das pessoas dedicarem a vi-da ao bem.

METRO CAMPINAS

A Prefeitura de Campinas vai reativar a CPLE (Comis-são Permanente de Legisla-ção Edilícia). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, trata-se de um colegiado formado por in-tegrantes de várias secreta-rias municipais e também por membros de entidades representativas das várias áreas do setor imobiliário da cidade.

Os convites já foram expedidos para a primei-ra reunião desta nova fa-se, marcada para a próxima quarta-feira.

Ainda segundo a assesso-ria de imprensa da prefeitu-ra, as confirmações de pre-sença indicam que será um encontro produtivo, com a casa cheia.

Com outros nomes, mas atribuições parecidas, a

CPLE foi criada na década de 60 e ficou mais conheci-da como Comissão do Códi-go de Obras.

“Em síntese, sua função é discutir e aperfeiçoar a le-gislação que rege as edifi-cações no município, mas atendo-se principalmente a itens pontuais do texto le-gislativo”, explicou a asses-soria de imprensa..

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Comissão foi criada na década de 60| THOMAZ MAROSTEGAN/METRO CAMPINAS

Executivo reativa comissão para legislação de edificações

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {BRASIL |05|◊◊

Professor titular de Éti-ca e Filosofia Política na USP (Universidade de São Paulo), Renato Jani-ne Ribeiro falou ao Me-tro Jornal sobre a onda de manifestações.

Como interpretar o cenário de protestos no país?As manifestações pelo Brasil abriram uma nova pauta de-mocrática. Em nossa história recente, passamos por três grandes momentos: o fim da ditadura em 1985, a estabili-dade monetária no governo FHC e a inclusão social no go-verno Lula. Todas muito im-portantes para a sociedade, mas as manifestações mos-

traram que a qualidade dos serviços públicos está sendo a “quarta agenda” democrá-tica. Em junho do ano pas-sado, o pivô foi o transporte público, mas a agressão poli-cial trouxe à cena a questão da segurança pública. Depois vieram a saúde e a educa-ção. Surge uma cobrança no-va da sociedade brasileira. Va-mos ter muitas mudanças nos próximos anos e acredi-to que estarão focadas nisso, já que os governos não estão sendo capazes de garantir es-sas condições.

Isso nas três esferas (muni-cipal, estadual e federal)?Sim. Avançamos muito nos

termos democráticos, nos-sas eleições e deficiências não são piores que as dos Estados Unidos, por exem-plo. Eles ainda têm fraude eleitoral, mas já superamos isso. Nosso maior proble-ma mesmo são os serviços públicos. A sociedade es-tá cheia disso. São questões que afetam a todos, mas a maioria está no plano mu-nicipal e estadual.

No que a Copa do Mundo influencia este cenário?A Copa era para ser a consa-gração deste processo de in-clusão social. A aposta do Lula de uma grande festa bra-sileira deu errado e o governo

não está sabendo lidar com isso. Mas a oposição tam-bém não está se saindo me-lhor. temos grandes Estados governados pelo PSDB e não há avanços significativos nas áreas sociais.

O que podemos esperar da campanha eleitoral?Sou pessimista em relação às campanhas, acho que sem-pre puxam os debates para baixo. Em 2010, a discussão do aborto, por exemplo, foi claramente manipulada para tirar de cena questões mais relevantes. Mas acredito que o Brasil plantou sementes políticas e sociais que vão fi-car. METRO CURITIBA

RENATO JANINE RIBEIROFilósofo e professor da Universidade de São Paulo fala ao Metro Jornal

sobre protestos, Copa do Mundo e o cenário político e social do país

‘GOVERNO E OPOSIÇÃO NÃO SABEM LIDAR COM MANIFESTAÇÕES’

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |06| {BRASIL}

O Brasil está preparado para a mudança?Do ponto de vista de dinhei-ro, não tenho dúvida. Já em relação a professores disponí-veis, não. O recurso escasso é o jovem ativo, com dispo-sição e vocação para ensinar. Hoje, na universidade, os jo-vens mais brilhantes querem fazer concurso para o Minis-tério Público, o Senado, ser advogados e engenheiros. A gente precisa de um bom tempo pagando altos salários para convencer os melhores a ser professores. Nestes 20 anos pagando R$ 9,5 mil, a gente começa a atraí-los.

Quem pagaria a conta?A gente fala como se o di-nheiro saísse do zero. Ho-je se gasta 5,6% do PIB em educação. O Plano Nacio-nal de Educação obriga a colocar 10%. Ao federali-zar, se chegaria a 6,4%, em 20 anos. Só com o Governo Federal entrando. Os Esta-dos e municípios não têm como fazer a revolução. Tem gente que acha que o prefeito não dá aumento porque é ruim, porque não gosta de educação. Pode até ter alguns assim, mas hoje nenhum tem condi-ções de dar um salário ao professor muito melhor do que ele dá hoje.

Como atuariam as prefeituras?Poderiam trabalhar como parceiros, construir os pré-dios. Como será ao longo de 20 anos, você pode escolher qual cidade pode fazer. O prefeito precisa querer. Mi-nha proposta é voluntária.

Como atrair o professor com o perfil?Precisa criar uma nova car-reira no magistério, pagando bem, dando formação nos cursos de pedagogia e crian-do outros institutos fora da universidades. Tem que aca-bar com o conceito que exce-lência se encontra somente na universidade. O Institu-to Tecnológico da Aeronáu-tica é um exemplo. Depois de ser escolhido, o professor tem que ficar um ano dan-do aula sem que o contrato seja assinado. Como é feito com os diplomatas no Insti-tuto Rio Branco: ficam dois anos ganhando para estu-dar e depois, se forem apro-vados, é que serão contrata-dos. Depois de entrarem -- e é um ponto difícil de pas-

sar politicamente, porque sem isso não resolve -- é pre-ciso acabar com a estabilida-de plena. Hoje, o professor entra no primeiro dia de au-la e já está estável, a não ser que cometa pedofilia. Não é demitido por incompetên-cia ou relaxamento. Eu pro-ponho estabilidade respon-sável. Ele precisará passar, uma vez por ano, por uma avaliação. Se demonstrar fal-ta de sintonia com resulta-dos, será exonerado.

Qual a escola que se espera?Hoje o professor do giz e do quadro negro não vai dar boas aulas. O aluno requer equipa-mentos modernos. O edifício precisa ser bonito e confor-tável. Não haverá revolução plena na educação se a gen-te continuar deixando nossos meninos em um lugar com 38 e 40 graus, sem ar condicio-nado. Nós estamos tão acostu-mados a desprestigiar a edu-cação que as pessoas riem quando se fala em ar condi-cionado em escola. Ninguém ri de ar condicionado no aero-

porto, no supermercado, nos shoppings.

A nova escola teria um novo currículo?A saída é o horário integral. Não tem escola boa em 4 ho-ras. A parcela rica da popu-lação já descobriu isso há 40 anos. Estuda num período, mas depois faz inglês, ginás-tica, natação. Isso deveria ser dentro da escola.

Essa revolução não encontraria resistências?Já há diversas escolas como essa espalhadas pelo Brasil. São escolas-modelos, como Pedro II e Colégio Militar. O desafio é transformar essas poucas em muitas. O proble-ma foi que só fizemos 400 dessas. As prefeituras só con-seguem fazer uma boa des-sas para seguir como exem-plo. Então só deve ter umas mil escolas boas no Brasil.

A lei eleitoral diz que o ple-biscito deve ser aprovado 70 dias antes das eleições para ocorrer simultanea-mente. Vai dar tempo?Eu propus plebiscito para ver se obriga o governo, mas, se ele quiser, pode fazer sem consulta. Ainda tenho espe-rança que um presidente faça isso, independentemente de plebiscito. METRO BRASÍLIA

CRISTOVAM BUARQUE Senador propõe, com investimento de 6,4% do PIB, novo modelo de educação básica,

com escolas federais em tempo integral e professores bem remunerados

EDUCAR É REVOLUCIONAR

Projeto quer federalizar a educação básica

Na incômoda 58ª posição no ranking do Pisa (Progra-ma Internacional de Avalia-ção de Estudantes) formado por 65 países, a educação básica no Brasil, hoje de-pendente de uma subjetiva prioridade de investimen-tos de prefeitos e governa-dores, poderá passar a ser integralmente financiada com recursos da União.

A mudança seria feita em dois passos. O primeiro, consultando a população. A CCJ (Comissão de Cons-tituição e Justiça) do Sena-do mantém em pauta desde o ano passado um projeto convocando um plebiscito, que ocorreria em 5 de outu-bro, junto com o primeiro turno das eleições. A vota-ção já foi adiada três vezes.

Caso seja aprovada, o Congresso deverá informar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para que progra-me as urnas eletrônicas. A aprovação deve ocorrer em até 70 dias antes do pleito, ou seja, até 27 de julho.

PEC prontaCom o aval da população, a PEC 32 (Proposta de Emen-da à Constituição) de 2013 entraria em pauta. De au-toria do senador Cristovam

Buarque (PDT-DF) prevê um conjunto de mudanças que incluem o pagamento de R$ 9,5 mil aos profissio-nais de educação, formação rigorosa de professores e um modelo de escola bási-ca que valorizaria o uso de tecnologias, mas sem a im-plantação de conteúdo pe-dagógico único.

Segundo projeções feitas na elaboração do projeto, o atual número de alunos em escolas federais daria um salto de 257 mil para 51 mi-lhões. A implantação, con-tudo, seria gradativa pelas próximas duas décadas.

A ideia de federalização da educação básica foi leva-da pelo senador à presiden-te Dilma Rousseff em 2011, mas Cristovam nunca obte-ve respostas.

Em pauta. Tramita na Comissão do Senado uma proposta que prevê uma consulta popular sobre a ideia de concentrar as despesas do magistério nas contas da União

Números

451escolas federais que são modelos de ensino estão em funcionamento em todo o país

R$ 9,5 mil é o salário proposto a ser pago aos professores que integrarem a carreira de Estado no magistério

156.164é a meta de escolas federais necessárias para implantar o novo ensino básico nas próximas duas décadas

R$ 7,3trilhões é a projeção do valor total investido na federalização da educação, equivalente a 6,4% do PIB até 2034

“Os estudantes de hoje acreditam mais no celular e na televisão do que no professor ao vivo. E a aula é muito chata.”CRISTOVAM BUARQUE, SENADOR (PDT-DF) E EX-MINISTRO DA EDUCAÇÃO

“O financiamento da educação básica pública e gratuita deverá passar a ser responsabilidade do governo federal?” PERGUNTA PROPOSTA PARA O PLEBISCITO

MARCELOFREITAS METRO BRASÍLIA

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {BRASIL} |07|◊◊

DISCIPLINA DE DIRCEU IM-PRESSIONA OS CARCEREI-ROS. Conhecido pela disciplina, José Dirceu im-pressiona até os mais céti-cos carcereiros da Papuda. Segundo relato de um de-les, logo após sua prisão, em dezembro, José Dir-ceu se apresentou como voluntário para serviços de varrição e limpeza do pátio da prisão. “Como as-sim, o senhor, varrendo?”, custou a acreditar o agen-te penitenciário. Dirceu respondeu: “Para mim, trabalho é tudo igual”. Ga-nhou a vassoura.

BICO FECHADO. Dirceu não reclama das condições do cárcere nem mesmo quando é submetido a 22 horas na cela, com direi-to a 2 horas de banho de sol.

MALHAÇÃO. Para tentar manter o tônus muscular, o ex-ministro faz exercí-cios usando, como peso, uma garrafa de coca-cola que encheu de areia.

A FALTA QUE ELA FAZ. O ex--ministro José Dirceu so-mente se queixa da falta

que lhe faz a filha mais nova, de apenas 3 anos, seu xodó.

LEITURA EM DIA. Agora trabalhando na bibliote-ca da Papuda, José Dir-ceu se dedica à leitura. Já leu 21 livros, quase todos presenteados pelos advo-gados.

SENADO APURA TORTU-RA A BRASILEIROS NO CHI-LE DE 73. A Comissão de Direitos Humanos do Senado ouvirá nesta se-gunda (14), às 9h, brasi-leiros presos e tortura-dos no Chile, em 1973. Presidida por João Capi-beribe (PSB-AP), a Subco-missão da Memória, Ver-dade e Justiça convidou Otto Brockes, Nielsen de Paula Pires, Tomás Togni Tarquinio e Edson Cam-pos a reconhecer os po-liciais brasileiros envia-dos clandestinamente ao Chile para interrogá-los.

COM ANA PAULA LEITÃO E TERESA BARROS WWW.CLAUDIOHUMBERTO.COM.BR

PODER SEM PUDORCaridade anônima

O então governador de Minas, José Maria Alkmin, velha raposa política, era conhecido “mão de vaca”. Certa vez, amigos dele, bem humorados, foram procurados por uma irmã de caridade que lhes pe-diu doação para uma ins-tituição de Belo Horizon-te. Propuseram à irmã:- O que o governador doar em dinheiro, nós doaremos em dobro.Recebida pelo governa-

dor, a irmã recebeu um cheque de vultosa quan-tia. Ela ficou muito ani-mada e logo ela procurou os amigos do governador que prometeram dobrar a parada. Só então notou que o cheque de Alkmin estava sem assinatura. Ela voltou ao seu gabinete:- O sr. esqueceu de assinar o cheque, governador.- Não esqueci, querida ir-mã. É que caridade so-mente faço no anonimato.

“CPI É PARA RESPONDER À INDIGNAÇÃO, AO

APARELHAMENTO DA

ESTATAL.”

AÉCIO NEVES (PSDB), PRÉ-CANDIDATO, PEDINDO PRESSÃO NAS REDES SOCIAIS

POR CPI

Política

José Dirceu | DANIEL GUIMARÃES/FRAME/FOLHAPRESS

CLÁUDIO [email protected]

Na primeira comunidade a receber uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), a se-gurança não chega a ser um problema. Mas as queixas são muitas em outros aspectos da comunidade Santa Marta, apontada como “favela-mode-lo” pelo governo do Estado.

Uma das principais recla-mações é o preço da conta de luz. Em dezembro, Fran-cisco Vieira da Silva recebeu a cobrança de R$ 3.321,87, va-lor que Francisco não pagou.

Em nota, a concessioná-ria de eletricidade do Rio afir-mou que o aumento do pre-

ço das contas se deu em função da elevação da tem-peratura, além do cresci-mento no número de ele-trodomésticos adquiridos pelas famílias nos últimos anos. Outro aborrecimento é a sujeira no morro. O esgo-to a céu aberto também atra-

palha a vida dos moradores.Segundo a Companhia

Municipal de Limpeza Ur-bana, 15 garis e um agente de limpeza recolhem, dia-riamente, cinco toneladas de lixo despejado indevida-mente na comunidade.

METRO RIO

Rio de Janeiro. Pacificada desde 2008, comunidade Santa Marta sofre com acúmulo de lixo. Moradores também se queixam de esgoto a céu aberto e de contas de energia muito caras

‘Favela-modelo’ falha

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |08| {ECONOMIA}

Inflação alta deixa poupança menos atrativaCom a inflação acumula-da em 12 meses batendo os 6,15%, o rendimento da maioria das aplicações mais conservadoras está deixan-do de ser atraente para pe-quenos investidores. A pou-pança, principal opção de investimento do brasileiro, está perdendo recursos. Em março, a captação da cader-neta caiu 70%.

Na opinião de Amer-son Magalhães, diretor da Easynvest Corretora, o in-vestidor deve pensar além do que encontra na rede bancária. “Para o pequeno investidor, o Tesouro Dire-to, que pode ser uma boa al-ternativa”, sugere.

“Ele permite ao pequeno investidor a compra de títu-los de renda fixa emitidos pelo governo com as mes-mas taxas e condições dos grandes investidores”.

Segundo ele, com cerca

de R$ 100 é possível entrar, e ter rendimento superior à poupança, com baixo risco.

Apesar da perda de com-petitividade, a poupança continua a ser um dos in-vestimentos favoritos dos brasileiros. Entre os paulis-tanos, segundo pesquisa da Federação do Comércio do

Estado de São Paulo (Feco-mercio), 74,1% dizem que a caderneta representa a sua principal aplicação.

“A poupança é uma boa opção de investimento mas certamente não é a mais rentável. Em um cenário de alta na inflação, a pou-pança fica cada vez menos

interessante”. A sugestão é comprar títulos indexados à taxa Selic. “A remuneração será a própria taxa, descon-tado o IR”. Magalhães calcu-la um retorno de 8,5%. “Se o investimento for manti-do por mais de dois anos, a rentabilidade pode chegar a 9,5%”, diz. METRO

Seu bolso. Especialista mostra alternativas para quem quer diversificar investimentos e diz que Tesouro Direto é a melhor opção. Captação da caderneta cai 70% em março

O RENDIMENTO DAS PRINCIPAIS APLICAÇÕES

IBOVESPA

FUNDOS DE AÇÕES LIVRE

IPCA

FUNDOS DE RENDA FIXA

FUNDOS REFERENCIADOS DI

CDI

POUPANÇA ANTIGA

POUPANÇA NOVA

DÓLAR COMERCIAL

OURO

MARÇO ANO

FONTES: BANCO CENTRAL, BM&FBOVESPA, TESOURO NACIONAL E ANBIMA

-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 -8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8

7,04 -2.121,11 -6,420,920,90

0,810,760,500,50

2,182,42

2,282,47

1,691,69

-3,13 -3,51-4,26 4,42

APLICAÇÃO

A presidente Dilma Rous-seff chamou a alta da in-flação registrada em mar-ço de “momentânea” e disse que o governo man-tém “o olho na inflação”. Ela responsabilizou as ex-tremas variações do clima pelos números.

“Nós mantemos sis-tematicamente um olho e um controle na infla-ção, mesmo quando, de-vido à seca que ocorre no Sudeste e à chuva torren-cial que ocorre no Norte e no Nordeste, nós tivemos impacto nos produtos ali-mentares”, disse Dilma na sexta-feira, em um discur-so a cerimônia de inaugu-

ração de uma estação de tratamento de esgoto em Porto Alegre.

“Mas é importante olhar, primeiro, que isso é momentâneo”, enfatizou a presidente. Ela também destacou que “há produtos que enquanto alguns so-bem outros caem”. Dilma prometeu controlar a infla-ção “sistematicamente”.

O grupo Alimentação e Bebidas foi o principal res-ponsável pela alta da in-flação em março, quando o (IPCA) atingiu 6,15% em 12 meses, aproximando-se cada vez mais do teto da meta do governo, de 4,5%.

METRO

Dilma culpa clima e diz que alta é ‘momentânea’

Copa pode ter série de greves Sindicatos que representam até 4 milhões de trabalha-dores de setores estratégicos ameaçam greves, protestos e paralisações-surpresa duran-te a Copa, que começa em ju-nho. De acordo com levanta-mento realizado pelo jornal “Folha de S.Paulo”, ao menos 16 categorias poderão cru-zar os braços no período, pa-ra forçar negociações de au-mento de salários e conquista de benefícios.

Entre as categorias que ameaçam realizar greves iso-ladas em indústrias ou protes-tos em alguma das 12 cidades--sede dos jogos e que poderão ter impacto direto na infraes-trutura da Copa estão as de bebidas (150 mil trabalha-dores no Estado de São Pau-lo), hotelaria, bares e restau-rantes (1,8 milhão em todo o país), aeroviários (35 mil em São Paulo), metroviários de São Paulo (9,8 mil), rodoviá-

rios (1,5 milhão no Estado de São Paulo), policiais federais (9 mil em todo o Brasil), taxis-tas (33 mil em São Paulo), fer-roviários da CPTM (8 mil em

São Paulo), motoristas e co-bradores de ônibus (40 mil em São Paulo) e agentes de trânsito (4,5 mil na capital).

O Dieese aponta que ope-

rários de arenas da Copa ti-veram 4,1% de reajuste aci-ma da inflação em 2012, ante 3,2% na média dos demais do setor de construção. METRO

Manifestantes diante do Mané Garrincha, em Brasília | ANDRÉ BORGES/FOLHAPRESS

HOBBY PROFISSIONALA mãe do colega de trabalho faz bolos tão bons que são dig-nos de aplausos. Você tem uma prima especialista em sal-gados, sucesso total nas festas em família. Seu amigo cria estampas para camisetas como ninguém. Eles mantêm es-sas atividades apenas como hobby, porém todos certamen-te são simpáticos à hipótese de ganhar dinheiro com elas. Afinal, não são raros os casos de gente que transformou o lazer em negócio e se deu bem. Mas como fazer disso algo profissional e rentável?

Primeiro, é preciso avaliar o mercado e identificar o po-tencial da iniciativa, oferecendo o produto a conhecidos, por exemplo, para ouvir suas opiniões. Vale deixar amos-tras para teste e até saber deles quanto estariam dispostos a pagar. É o momento de analisar possibilidades, fazer ajus-tes e desenvolver um diferencial.

Percebida a aceitação, vamos ao plano de negócio, que inclui estudar quanto será preciso investir, qual o lucro, quanto tempo será exigido para a operação funcionar, qual a estratégia para entregar encomendas no prazo, cuidar da apresentação do produto (embalagem), identificar concor-rentes, entre outros aspectos. Tudo deve ser colocado no pa-pel para o empreendimento começar a tomar forma.

Montar um catálogo dos produtos, confeccionar um car-tão de visita, partir para a divulgação (jornal de bairro, pan-fletos, parceria com lojas, visitação a feiras e eventos re-lacionados etc) e ir a campo atrás de clientes são as ações seguintes.

Ponto importante: formalização. Muitas atividades são enquadradas na categoria de Microempreendedor Indivi-dual (MEI). Além de passar a existir oficialmente, o negócio conquista credibilidade e amplia as chances de retorno.

Mas há que se considerar que, conforme ganha cor-po, o negócio exige mais do seu responsável, assim, ele de-ve aprimorar suas práticas de gestão e capacitar-se sem-pre. O hobby deixará de ser só lazer para virar obrigação. O empreendedor precisa estar ciente da mudança ou terá problemas.

Ganhar dinheiro fazendo o que gosta é ótimo. Mas na-da vem de graça. Dedicação e trabalho duro fazem parte do script.

Você tem uma história de empreendedorismo para con-tar? Escreva para mim ([email protected]). Este es-paço também é seu.

Empreendedorismo

Bruno Caetano é diretor superintendente do Sebrae-SP e mestre e doutorando em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. O Sebrae-SP é uma instituição dedicada a ajudar micro e pequenas empresas a se desenvolverem e se tornarem fortes. Saiba mais em www.sebraesp.com.br

[email protected]

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Um incêndio de grandes proporções em Valparaíso, cidade portuária no litoral central do Chile, deixou ao menos 11 pessoas mortas e mais de 500 casas destruí-das na madrugada de on-tem. As autoridades chega-ram a falar em 16 mortos, mas o número foi corrigi-do para baixo depois.

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, decla-rou estado de catástrofe e viajou à cidade, que fica a 120 quilômetros da capi-tal, Santiago.

Cerca de 5 mil pessoas ficaram feridas e 10 mil fo-ram forçadas a deixar a re-gião e levadas a abrigos ou casa de parentes, enquan-to cerca de 1,2 mil bom-beiros e centenas de briga-distas buscavam conter o fogo, que devastou aproxi-madamente 800 hectares

com chamas de até 20 me-tros de altura.

As Forças Armadas tam-bém foram mobilizadas para ajudar na operação e na segurança dos morado-res. Aviões e helicópteros foram usados para conter as chamas.

O fogo começou na noi-te do sábado em uma zo-na de floresta nos arredo-res do porto de Valparaíso, mas o vento propagou as chamas, que atingiram seis morros ao redor da ci-dade e onde há moradias. Segundo a polícia local, os mortos eram, na maior parte, idosos.

Ontem ao amanhecer era possível ver a destrui-ção deixada pelo incên-dio, o pior a atingir a ci-dade, que foi declarada patrimônio da humanida-de pela Unesco.

Ricardo Bravo, chefe do governo local, disse ontem à agência de notícias Reu-ters que o fogo ainda não estava completamente ex-tinto de manhã em partes mais altas da cidade.

A geografia de Valparaí-so, cidade formada por co-linas, e o fato de muitas casas serem feitas de ma-deira tornaram o comba-te ao incêndio mais difícil.

TerremotoUm tremor de magnitude 5,2 atingiu ontem as re-giões de Tarapacá e Anto-fagasta, no norte do Chile.

As áreas já tinham si-do afetadas por um ter-remoto de magnitude 8,2 que ocorreu no começo do mês. Segundo as au-toridades, não houve ví-timas ou danos visíveis.

METRO e agências

Catástrofe. Cidade portuária de Valparaíso foi atingida por chamas de até 20 metros, que deixaram 5 mil pessoas feridas

CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {MUNDO} |09|◊◊

Com papa cansado, Domingo de Ramos tem ‘sel� es’ e mateCom um aspecto cansado, o papa Francisco rezou a missa do Domingo de Ramos ontem na Praça São Pedro diante de mais de 100 mil pessoas, segundo o Vaticano. Depois da cerimônia, com um sermão de improviso, o pontífice argentino tomou mate e tirou fotos com fieis. O Domingo de Ramos marca o dia em que, segundo a Bíblia, Jesus entrou em Jerusalém sob aplausos da multidão, cerca de uma semana antes do dia em que cristãos acreditam que ele ressuscitou dos mortos. O papa deve canonizar dois papas no dia 27.

O governo ucraniano disse ontem que as Forças Arma-das do país devem lançar uma operação de “grande escala” contra o “terroris-mo”, para combater mili-tantes separatistas pró-Rús-sia. A declaração, feita pelo presidente em exercício, Oleksander Turchinov, ele-va o risco de um confronto militar com Moscou.

Turchinov deu prazo até hoje para que rebeldes pró-Rússia que ocupam prédios públicos em cida-des no leste da Ucrânia de-ponham as armas. Ele acu-sou a Rússia de estar por trás dos levantes na região leste da Ucrânia, que tem maioria russófona.

“O sangue de heróis ucranianos foi derrama-do na guerra que a Fede-ração Russa está travando contra a Ucrânia”, dis-se Turchinov, em um pro-nunciamento à nação. “O agressor não parou e se-gue disseminando desor-dem no leste do país”.

Ele se referia à morte de um oficial de seguran-ça em um confronto que também deixou outros dois oficiais feridos em Slaviansk.

Em nota, a chancela-ria em Moscou chamou a operação militar plane-jada por Kiev de “ordem criminosa” e afirmou que o Ocidente deve manter sob controle seus aliados na Ucrânia. “É responsa-bilidade do Ocidente evi-tar uma guerra civil na Ucrânia”, disse o minis-tério. Moscou disse ain-da que proporá ao Con-selho de Segurança da ONU uma “discussão ur-gente” sobre o assunto.

METRO E AGÊNCIAS

ALESSANDRO BIANCHI/REUTERS

GIAMPIERO SPOSITO/REUTERS - ALESSANDRO BIANCHI/REUTERS

Crise. Ucrânia anuncia ofensiva contra rebeldes

Chamas de até 20 metros deixaram 5 mil feridos | CESAR PINCHEIRA/REUTERS

Incêndio mata ao menos 11 no Chile

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Benedict Cumberbatch (esq.) vive o ciberativista, que se alia a Daniel (Daniel Brühl, de vermelho) em um momento crucial para o WikiLeaks | DIVULGAÇÃO

CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |10| {CULTURA}

2CULTURA

Não é segredo que Julian Assange não ficou nada animado com “O Quinto Poder”, em que Benedict Cumberbatch, (estrela da série britânica “Sherlock”) encarna o combativo fun-dador do WikiLeaks.

O site, que ganhou fa-ma ao revelar arquivos se-cretos do governo ameri-cano, chegou a publicar uma troca de e-mails en-tre os dois. O ator queria um encontro com o cibe-rativista, que foi rebati-do por um pedido para que ele não fizesse o fil-me. “Isso era meio espe-

rado, os argumentos de-

le eram muito fortes. Mas eu também tinha contra-argumentos”, diz o ator.

“Adoraria tê-lo encon-trado. Penso como qual-quer artista: estar frente a frente com o indivíduo vivo é muito mais produ-

tivo e informativo do que trabalhar a partir de uma fotografia”, acrescenta. “Infelizmente não tive a chance de fazê-lo. Respei-to seu ponto de vista, mas fundamentei em meu e--mail que havia bastante o que celebrar em nossa versão da história, porque ela traz de volta o foco das atenções para a importân-cia do WikiLeaks enquan-to ideia.”

Cumberbatch decidiu ir adiante mesmo com a desaprovação de Assange, que profetizou – correta-mente – o fiasco do longa

nas bilheterias pelo mun-do. O filme somou apenas US$ 8,5 milhões.

A relutância do cibera-tivista se deve ao fato de o filme narrar os momentos pré-estouro do WikiLeaks, em 2010, a partir do ponto de vista de Daniel Doms-cheit-Berg (Daniel Brühl), que trabalhou ao lado de Assange e rachou com ele por discordar de sua pos-tura sobre a divulgação de dados sigilosos. O retrato mostra um homem soli-tário, egocêntrico e mega-lômano, mas ainda assim admirável.

Para Brühl, a discus-são sobre o acesso à in-formação é essencial para os dias de hoje. “Estamos apenas no início de tudo. Os governos e as empresas precisam aprender a lidar com isso. Estamos mergu-lhados em informação de forma exagerada e errada. É preciso canalizar ou fil-trar isso, senão teremos grandes conflitos no futu-ro”, conclui ele.

Cinema. Fundador do WikiLeaks – site que ganhou fama ao revelar arquivos secretos – se opôs ao lançamento da polêmica biografia ‘O Quinto Poder’, que chegou ao Brasil direto para locação após ter fracassado nas bilheterias dos EUA

Longa revela ‘lado B’ de Julian Assange

NEDEHRBAR METRO INTERNACIONAL

“Chegamos a um ponto em que tudo parecia certo, com a certeza de que cada voz havia sido ouvida.” BILL CONDON, DIRETOR, SOBRE O EQUILÍBRIO BUSCADO PARA JULIAN ASSANGE NO FILME

Show

Maria Rita em novo CD

Sete anos depois de “Samba Meu”, Maria Rita

volta ao gênero no CD “Coração a Batucar”. A

nova turnê chega a Porto Alegre no dia 9 de maio,

com apresentação no Teatro Sesi. Ingressos à

venda nas lojas Multisom, de R$ 95 a R$ 180.

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com CULTURA |11|◊◊

Transportar as emoções humanas para os quadros é a tarefa da artista Giló Silvatti na exposição “Fa-ces de Ti”, que aporta no bar e pizzaria Piola hoje à noite. A mostra contempla expressões e estados de es-pírito das pessoas com as quais a artista convive. “Há um pouco de tristeza, ale-gria e leveza na exposição. O que mais me encanta são os olhares. Eles interpre-tam tudo que se passa no coração”, explica.

Analisar cuidadosamen-te rostos e olhares foi a

prioridade de Silvatti du-rante o período em que morou em Barcelona. Em 2008, a artista idealizou uma mostra semelhan-te a “Faces de Ti” na Ca-talunha. Para aprimorar a segunda versão, ela ob-

servou pessoas e guardou expressões de homens e mulheres na memória des-de 2012. “As telas não fo-ram nomeadas. Apenas as chamo de Elle e Ella. As-sim, cada um encontra-rá nelas o seu olhar, o seu sorriso”, acrescenta.

Dez telas fazem parte da mostra que estará à dis-posição do público no Pio-la de hoje até o dia 5 de maio. De acordo com a ar-tista, os quadros podem ser adquiridos no local. Os valores das obras não fo-ram divulgados.

Um coquetel de abertu-ra está programado para as 19h de hoje.

O Piola está localizado na rua Ferreira Penteado, 1463, no Cambuí. Mais in-formações podem ser ob-tidas pelo telefone da casa (3251-1119).

METRO CAMPINAS

No Piola. Após expor em Barcelona, Giló Silvatti disseca expressões humanas em exposição que chega hoje ao Cambuí

Pinturas ganharam apenas duas nomenclaturas: ‘Elle’ e ‘Ella’ | DIVULGAÇÃO

Artista retrata as faces da emoção em mostra

Tony Tornado confirma presença na ViradaA organização da edição deste ano da Virada Cultural anunciou as atrações que comparecerão ao palco da Estação Cultura nos dias 31 de maio e 1º de junho. Figura importante da história da música negra nacional, o cantor Tony Tornado traz o seu suingue a Campinas no primeiro dia da festa, que também terá o samba de Tatiana Rocha, Carol Ladeira e Leci Brandão. Andreia Preta, intérprete de ritmos brasileiros, completa a programação. O segundo dia será marcado pela variedade musical. Além de Chico César, conhecido por ‘Mama Africa’, o rock da banda Hos Tio, o pop de Carina Mennitto e o jazz de Alexandre Cunha conduzem o evento. | DIVULGAÇÃO

10telas compõem ‘Faces de Ti’, que ganhou uma versão na Catalunha, onde a artista morou na década passada

“O que mais me encanta são os olhares. Eles interpretam tudo” GILÓ SILVATTI, ARTISTA

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |12| {VARIEDADES}

Metro Pergunta

Metro web

Você tem notado o mau cheiro na região central de Campinas?

Leitor fala

@mjcastilhoSim. Entretanto, não há nenhuma po-lítica pública efetiva em nosso muni-cípio de reinserção dos moradores de rua.

@vipurgatoTenho. O mau cheiro tem sido uma das marcas registradas da região nos últi-mos tempos. É uma pena. Torço para que isso acabe.

@MaranhaoAntonioA Prefeitura de Campinas precisa to-mar cuidado com essa questão. Isso prejudica muito um local tão impor-tante para a cidade.

DengueExiste uma saída de Barão Geraldo pa-ra Paulínia – pela Avenida Santa Isa-bel, após a caixa d’água, praticamen-te uma marginal à Zeferino Vaz – que vem sendo utilizada como lixão. Lá, jo-gam sofás, móveis velhos, entre outros móveis. Certamente é um dos focos do mosquito em Barão Geraldo. ANDRÉ MEIRELLES – CAMPINAS, SP

André VargasSe cada mentira utilizada para enga-nar a população fosse punida com um dia de cadeia, políticos como o petista André Vargas dificilmente escapariam da prisão perpétua. Mas, infelizmen-te, o Brasil é um país subdesenvolvido e desenvolvido na corrupção de todos os partidos. ROGÉRIO BUARQUE – CAMPINAS, SP

PaulíniaMilton Serafim e o prefeito de Paulínia não são farinha do mesmo saco? Até quando essas cidades vão ser tratadas dessa maneira.LUIZ CARLOS LOPES – CAMPINAS, SP

Para falar com a redação: [email protected] também no Facebook: www.facebook.com/metrojornal

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Planeta que rege seu signo, Mercúrio faz aspecto tenso com Júpiter, influência que pede atenção com o consumismo e assuntos supérfluos.

Tendências a lidar com desafios no tra-balho em função de padrões e costumes relacionados ao am-biente ou a mente de outras pessoas.

Horóscopo Está escrito nas estrelas www.estrelaguia.com.br

Os invasores

Cruzadas

Sudoku

O momento é de atenção para não agir com impulso nas coisas que disser, especialmente junto aos fa-miliares.

Período especial para uma reflexão sobre suas crenças. Bom momento para revitalizar energias, seja por sua fé, com ou sem religião.

Há tendências para que seu senso crí-tico esteja acentuado, especialmente junto a amizades e pes-soas que mais gosta. Seja cuidadoso.

Um aspecto tenso de Mercúrio com Júpiter – que rege seu signo – recomenda jeito e cuidado com a maneira de expor seus pensamentos.

Cuide para não deixar que as-suntos antigos ou más lembranças impeçam de vivenciar mo-mentos especiais na vida afetiva.

Um desejo por romper padrões ou vi-ver mudanças será mais intenso. Só tenha cuidado para que tal conduta não afaste pessoas especiais.

A exposição de sentimentos será mais intensa. É propenso a expor algumas manias e mesmo ciúmes. Nas finanças, momento de moderação.

Propensões para repensar parcerias que envolvam trabalho e negócios. Atente-se para não perder o sen-so de diplomacia.

Um desejo por mudanças será in-tenso e capaz de fazer remanejar projetos. Atente-se para não ra-dicalizar em certas relações.

Procure se certificar melhor de informa-ções relacionadas ao seu trabalho ou alguma negociação para não cometer equívocos.

ALCKMIN! A COPA DO IMUNDO É NOSSA!Bom dia, caros e baratos leitores! Tá no ar o Pânico no Jor-nal, o seu Prozac impresso! Manchete do dia: “Rato famin-to engole o RG da Regina Casé e cospe a foto!” Hahahaha! E atenção! RACIONAMENTO DE ÁGUA! O Alckmin está com três problemas graves: falta de cabelo, falta de ca-risma e falta d’água! Mas, em compensação, ele vai lan-çar dois eventos trepidantes: SP Fashion Torneira e a Copa do Imundo! A COPA DO IMUNDO É NOSSA! E já imaginou o Cristiano Ronaldo sem poder lavar o cabelo na Copa? ELE VAI SE MATAR! E acredite se quiser! Sabe como chama a presidente da Sabesp? Dilma Pena. O quêêê? Outra Dilma?! Deus, tenha pena de nós! PETROBRAS URGENTE! Amanhã a Graça Foster vai de-por no Senado! Imagine o diálogo! “Quem aprovou a compra da refinaria?” “Foi o Noé.” “Que Noé?” “Noé da sua conta!” Kkk! E o caso André Vargas e o doleiro? O Vargas emprestou o jatinho do doleiro. Agora só fal-ta a Dilma emprestar a vassoura da Graça Foster. E sair voando! É a famosa dupla Derruba Pingolim! A Graça e a Nem de Graça! E olha que charge boa! Um cara foi procurar emprego em Brasília e deu de cara com a placa: “Pra honesto não há Vargas.” E atenção! Exclusivo! Mais uma pesquisa bombástica do Ipea! Pesquisa do Ipea afirma que 65% das mulheres que casam mudam de signo. Antes de casar a mulher é Virgem, e depois que casa vira Touro! Taí uma pesqui-sa honesta! Por falar em honestidade, ontem eu fui na padaria e perguntei: “Moça, essa coxinha é de hoje?” “Não, é de ontem.” “E esse pastel, é de hoje?” “Não, é de ontem.” “Pô, como eu faço pra comer alguma coisa de hoje?” “VEM AMANHÃ!” Kkk! E pra terminar, duas manchetes do Jornal dos Dois Echás! 1) Homem entra no banco ouvindo Iron Maiden e é bar-rado no detector de Metal.2) César Tralli de patins ultrapassa Massa e vence o GP da Malásia! Por falar nisso, eu tava seguindo o Felipe Massa no Twitter, mas ultrapassei! Kkk! Por hoje é só! Ciro Botelho e Bernardo Penteado! Os Colunáticos! Direto da redação do Pânico na Band!

Twitter: @ciraobotelho / @bernardpenteado

CIRO & BERNARDO

Ciro Botelho e Bernardo Penteado são redatores de humor no programa ‘Pânico na Band’, autores de sátiras como ‘Video Soul’, ‘Jornal dos Dois Echás’, ‘Jô Suado’, entre outros. Juntos há dez anos na TV, lançaram os livros ‘Piadas Fantárdigas de Tiririca’ e As Melhores Piadas de Bêbado’ (ed. Matrix). Também escrevem o blog ‘Colunáticos’ no site do ‘Pânico na Band’ (paniconaband.band.uol.com.br)

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com {CULTURA} |13|◊◊

Elisabeth Moss e Jon Hamm se despedem dos papéis de Peggy Olson e Don Draper na sétima temporada de ‘Mad Men’ | DIVULGAÇÃO

Estreia. Jon Hamm se prepara para dizer adeus ao publicitário Don Draper, seu personagem na premiada ‘Mad Men’. Última temporada da série chega hoje à HBO dividida em duas partes

O começo do fim Com a estreia de “Mad Men”, sete anos atrás, a vida de Jon Hamm mudou para sempre –  e ninguém tem mais ciên-cia disso do que o próprio. A estreia da última tempora-da de sua jornada como Don Draper, que acontece hoje, às 21h, na HBO, tem feito o ator refletir sobre o personagem que o colocou no mapa.

Sobre o que Hamm con-versaria se tivesse a chance de sentar frente a frente com o misterioso executivo da pu-blicidade que vem interpre-

tando há anos? “Acho que falaríamos sobre a vida e tam-bém sobre família. Dividiría-mos experiências e eu pediria para que ele entrasse em for-ma”, afirma o ator.

Uma das ideias dele para a despedida do papel é final-mente incorporar a pose que o tornou famoso. “Vou prepa-rar um copo de uísque, sentar, ficar olhando para a paisagem da janela e esperar alguém ti-rar uma foto minha”, diz ele com uma gargalhada. “Não, não vou fazer isso. Foi uma

longa jornada. Tenho certeza que será incrivelmente difícil, mas coisas boas sempre acon-tecem no fim. Esse caso não é exceção”, revela.

Na sétima temporada da premiada série, que será di-vidida em duas levas de sete episódios, encontramos mu-danças na vida de Draper. Após desistir de buscar um re-começo no novo escritório de sua agência na Califórnia, ele vê sua mulher, Megan (Jessica Paré), mudar-se sozinha para perseguir a carreira de atriz.

Enquanto isso, Peggy Ol-son (Elisabeth Moss) precisa li-dar com o afastamento de Ted Chaough (Kevin Rahm), com quem teve um affair.

Para muitos fãs, a persona-gem de Moss é a que melhor sintetiza a transformação cul-tural vivida nos anos 1960 re-tratada pela trama, já que, ao longo da série, vemos sua evo-lução de secretária a publici-tária de sucesso. O que será que a atriz espera do fim de Peggy? Mais do que apenas seguir os passos de Don, tor-

ce ela. “Espero que Peggy en-contre seu próprio lugar, um lugar melhor, mais feliz. Que-ro que ela trabalhe e seja bem sucedida, mas penso isso por-que me identifico com ela. Eu quero o que ela quer”, diz.

Pelo menos a atriz já ga-rantiu algo para si diante do iminente fim. “Tem um anel que usei em todos os episó-dios. Vou levá-lo para casa.”

NEDEHRBAR METRO INTERNACIONAL

O criador da série promete ao Metro Jornal que não vai bai-xar a guarda da qualidade de “Mad Men” nesta temporada.

O que você fez para manter o alto nível de segredo em torno da série?Ajudou o fato de os críti-cos perceberem que o públi-co não quer saber o que vai acontecer. A parte mais di-fícil é manter os convidados especiais em silêncio. Eles se empolgam muito e que-rem contar para todo mundo que estão no programa. Eu os ameaço, mas sem violência. O valor comercial da série es-

tá no segredo da narrativa.

Você pensa sobre o destino dos personagens depois do último episódio?Não. Penso em que ponto vou deixá-los e como eles se-rão lembrados quando tudo acabar. E só.

Você já sabe o que quer fa-zer em seguida?Não. Acho que saberei só um tempo depois que tudo tiver acabado. Não tiro férias há bastante tempo. Fiz um filme entre duas temporadas (“You Are Here”, sem previsão de estreia no Brasil). Se você

quer saber se vou voltar pa-ra a TV, bem, essa é uma das melhores vidas que há. Não espero algo assim de novo, mas vou adorar se acontecer.

Como a série transformou a sua vida?Não posso calcular. Ela tem sido um desafio criativo para além dos meus sonhos. Pude dirigir, aprender a produzir e a lidar com negócios. Apren-di muito sobre os Estados Unidos e sobre mim mesmo. Escrevi muito disso na série, sobre as transformações que vivi. Mas não sou o Don! (ri-sos) METRO INTERNACIONAL

MATTHEW WEINER

Ainda dá tempo de checar o que os alemães viram de espe-cial em “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”. O longa de estreia de Daniel Ribeiro, que desem-barcou nos cinemas brasilei-ros amparado por dois títulos relevantes no Festival de Ber-lim – o prêmio da crítica in-ternacional e o Teddy, voltado a produções de temática gay – ainda pode ser visto no Galle-ria Shopping.

O filme acompanha três adolescentes em fase de des-cobertas e conflitos. O pro-tagonista, Leo (Ghilherme Lobo), é cego e luta para con-seguir independência diante da superproteção dos pais. Ele e Giovanna (Tess Amorim) são amigos inseparáveis até a che-gada de Gabriel (Fabio Audi), que desperta algo desconheci-do no rapaz.

Trata-se de um filme sim-ples sobre o primeiro amor. Suas qualidades estão em exa-lar sensibilidade sem piegui-ce. “Quando estou fazendo [o filme], penso em criar um diálogo com quem está assis-tindo. Na forma, ele até pa-rece simples, com uma his-tória tradicional, sem grande ousadia. O tema é onde tento aprofundar mais para fazer as pessoas discutirem e debate-rem”, afirma Ribeiro.

Essas qualidades, já pre-sentes no curta “Eu não Que-ro Voltar Sozinho”, que deu origem ao longa e teve 3 mi-lhões de visualizações no You-Tube, contribuíram para que o burburinho em torno da produção fosse anterior ao su-cesso dela no exterior.

“A gente descobriu que o filme dizia muito sobre quem estava assistindo. As pessoas se sentiram meio representa-das e queriam compartilhar aquela mensagem”, disse o di-retor ao Metro Jornal, logo após a premiação. METRO

Berlim. Filme premiado exala frescor

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |14| ESPORTE

O surpreendente time do Ituano aprontou mais uma no Pacaembu. Depois de per-der por 1 a 0 no tempo re-gulamentar – resultado que igualou o jogo de ida –, o Ituano derrotou o favorito Santos na decisão por pênal-tis. A exemplo do que fez em 2002, levantou a taça e sa-grou-se bicampeão do Cam-peonato Paulista.

Precisando da vitória, o Santos fez desde o início o que se esperava: marcou sob pressão e partiu para ci-ma dos visitantes. Já o Itua-no tentava conter o ímpeto do Peixe, investir nos con-tra-ataques e, claro, abusa-va da catimba para o tem-po passar.

Com muita vontade na disputa de cada bola, soma-do à tensão da partida, o duelo ficou quente. Tanto que, em apenas 15 minutos de jogo, quatro lances dividi-dos acabaram em confusão.

Quando os ânimos baixa-ram e as equipes se preocu-

param mais em jogar fute-bol, o Santos colocou mais volume de ataque. Apesar de dominar as ações ofensivas, o time da Vila Belmiro peca-va na armação, lançando bo-las diretas da defesa ao ata-que, o que facilitava para a defesa do Ituano.

A chance mais perigo-sa foi na bola parada. Cíce-ro arriscou por cima da bar-reira, obrigando Vagner a fazer a defesa. A torcida in-cendiou. E o alvinegro foi no embalo. No minuto se-guinte, em cabeçada à quei-ma-roupa de Damião, o go-

leiro fez nova intervenção. Mas nada de gol.

Isso até os 42, quando Ale-mão cometeu pênalti em Cí-cero. O camisa 8, que havia perdido a cobrança no pri-meiro jogo, desta vez man-dou para o fundo das redes.

Na volta do intervalo, com o placar levando pa-ra disputa de penalidades, o panorama mudou. Especial-mente por parte do Ituano, que colocou a bola no chão e adotou uma postura mais ofensiva. Se o time de Itu se soltava, o Peixe não se en-contrava. Apesar disso, as

defesas levavam vantagem sobre os ataques.

Na melhor oportunida-de, cara a cara com o golei-ro, Geuvânio mandou para fora. Cícero, de cabeça, tam-bém teve a chance de ano-tar. O lateral Cicinho ainda foi expulso no final. O jogo ficou aberto, com chances de lado a lado, mas o resul-tado persistiu e a decisão foi para os penais.

Para o Santos, Cícero, Alan Santos, David Braz, Ga-briel, Arouca e Alison. Rildo havia perdido. Pelo Ituano, Jackson, Marcelinho, Es-querdinha, Marcinho, Jean Carlos, Dener e Josa conver-teram. Anderson Salles não teve sucesso.

Aí brilhou a estrela do go-leiro Vagner, que pegou a cobrança de Neto para de-cretar a vitória e o bicam-peonato paulista do Ituano.

Capitão Josa foi o responsável por levantar a taça para o Ituano pela segunda vez na história | DANILO VERPA/FOLHAPRESS

Agora quem dá bola é o Ituano

WILSONDELL’ISOLA METRO SÃO PAULO

“A gente ainda não percebeu o que aconteceu. Estou atônito ainda. Mas o Ituano pode dizer que é campeão” DORIVA, TÉCNICO DO ITUANO

Como de costume, a dispu-ta por pênaltis cria heróis e vilões. Os goleiros foram bem, cada um pegou um.

ARANHA VAGNER

NETOANDERSON

SALLES

Sobe e desce

“Esse é um clube de guerreiros. Conseguimos a glória máxima. Estou muito feliz. Agora só quero comemorar” VAGNER, GOLEIRO DO ITUANO

Aranha; Cicinho , Neto, David e Mena; Alison,

Arouca e Cícero; Geuvânio (Alan Santos), Thiago Ribeiro (Rildo) e Leandro Damião (Gabriel). Técnico: Oswaldo de Oliveira

Vagner; Dick, Anderson Salles, Alemão e Dener;

Josa, Paulinho (Marcinho), Jackson Caucaia e Cristian (Marcelinho); Esquerdinha e Rafael Silva (Jean Carlos). Técnico: Doriva

1 (6)

(7)0• Gol. Cícero, aos 42 minutos do 1o tempo • Arbitragem. Raphael Claus, auxiliado por Carlos Augusto Nogueira

Júnior e Danilo Ricardo Simon Manis

SANTOS

PÊNALTISITUANO

Bicampeão. Santos vence no tempo normal, leva decisão para os pênaltis, mas sucumbe ao Ituano, novo dono do título do Campeonato Paulista3

ESPORTE

Nessa, não

“A lista da Copa não está definida, mas todos

os jogadores já estão meio cientes de quais serão os convocados. Fica para próxima”

GANSO, MEIA DO SÃO PAULO, EM ENTREVISTA AO “UOL”

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com ESPORTE |15|◊◊

Paulista

Capivariano é o campeão da A2 O Capivariano comemorou o título da Série A2 no sábado, vencendo a Itapirense por 3 a 1, em casa, no Estádio Carlos Conalghi, na última rodada da competição. A conquista veio somente no final do segundo tempo, quando Georginho e Rodolfo marcaram os gols.

METRO CAMPINAS

Parabéns!

Red Bull também ascende à A1O Red Bull se sagrou como o vi-ce-campeão da Série A2 ao che-gar aos 40 pontos, ao vencer, de virada, por 2 a 1, o Grêmio Barueri no sábado. São Bento e Marília foram as outras duas equipes que também subiram, após vencerem as partidas tam-bém no sábado passado. O Gua-rani fechou a participação no torneio perdendo do Rio Bran-co, por 3 a 2. METRO CAMPINAS

Não foi apenas em São Paulo que houve decisão de título, que aca-bou com o Ituano. No Rio de Janei-ro, o Flamengo foi campeão após arrancar o empate por 1 a 1 com o Vasco no último minuto, com gol irregular de Márcio Araújo.

O Inter foi outro que soltou o grito depois de golear o rival Grê-mio por 4 a 1. Em Belo Horizonte, o Cruzeiro segurou o 0 a 0 contra o Atlético-MG e, com a vantagem do primeiro jogo, sagrou-se campeão.

No goiano, o Atlético-GO bateu o Goiás por 1 a 0 e ficou com o ca-neco. Já o Bahia ficou no 2 a 2 com o Vitória e foi campeão. Assim co-mo o Figueirense, que bateu o Joi-ville por 2 a 1 em Santa Catarina. O mesmo aconteceu no paranaense: após empate por 1 a 1, o Londrina derrotou o Maringá nos pênaltis.

METRO

Estaduais. Confira outras torcidas que soltaram o grito ontem

Brasil conhece mais campeões

Com gol aos 45’ do segundo tempo, Flamengo fatura a taçaExpulsões, pênalti, chuva de cartões amare-los e gol decisivo aos 45’ marcaram o empa-te em 1 a 1 entre Flamengo e Vasco.

Inter é tetra com goleada sobre o Grêmio

Para os gremistas será difícil es-quecer. A partida final foi mar-

cada pela goleada de 4 a 1 do Internacional, com direito a

‘olé’ da torcida.

Vadão sai e Dado Cavalcanti é o novo técnico da MacacaVadão pediu demissão no início da noite de ontem e Dado Cavalcanti já foi anunciado na sequência co-mo o novo técnico da Pon-te Preta. A apresentação oficial está marcada para a manhã de hoje, no Majesto-so. À tarde, ele já participa do treinamento da Macaca para a estreia na Série B do Campeonato Brasileiro.

METRO CAMPINAS

Como era esperado...

Cruzeiro empata e leva o título mineiro invictoO Cruzeiro sagrou-se o cam-peão mineiro ao segurar o em-pate em 0 a 0 com o Atlético--MG. A equipe celeste fechou o campeonato invicta.

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CAMPINAS, SEGUNDA-FEIRA, 14 DE ABRIL DE 2014www.readmetro.com |16| ESPORTE

O novo projeto de segu-rança apresentado pela construtora Odebrecht pa-ra a Arena Corinthians es-tá nas mãos do Corpo de Bombeiros de São Paulo. Após análise, o órgão soli-citou mudanças para ade-quar o projeto ao que pre-ga a legislação estadual. Ao “Globoesporte.com”, a construtora afirmou que as reformulações já foram providenciadas.

No início de abril, o Cor-po de Bombeiros apresen-tou um relatório com irre-gularidades do estádio de Itaquera, que será palco do jogo de abertura da Copa do Mundo, dia 12 de junho.

Neste momento, a prin-cipal pendência é o siste-ma de controle de extra-ção de fumaça do estádio,

que precisará passar por mudanças.

Segundo o jornal “Folha de S. Paulo”, haverá um evento no próximo dia 23, com a presença da presi-dente Dilma Rousseff. Um dia antes, o secretário-ge-

ral da Fifa, Jérôme Valcke, deve fazer uma visita à are-na corintiana.

Para amanhã, está agen-dada a cerimônia da entre-ga simbólica das chaves ao clube por parte da constru-tora Odebecht. METRO

Arena São Paulo. Após apresentação do novo projeto de segurança para o Itaquerão, Corinthians e Odebrecht esperam aprovação

Obras da arena estão 98% concluídas | ANTONIO MIOTTO/FOTOARENA

Timão espera aval dos Bombeiros ITÁLIA IMPROVÁVEL

O futebol italiano vivia um momento difícil em 1982. Os clubes do país não conquistavam o títu-lo europeu desde 1969 e o futebol local estava afun-dado em um escândalo de armação de resultados. Pa-ra a Copa da Espanha, da-vam esperança a boa cam-panha da azzurra quatro anos antes, na Argentina, e a boa qualidade daque-la geração. Rápido e opor-tunista, o atacante Pao-lo Rossi, que retornava de uma suspensão de dois anos por estar envolvido no escândalo, passou em branco nos primeiros qua-tro jogos. O técnico Enzo Bearzot insistiu em Rossi e foi recompensado. Primei-ro, o jogo memorável con-tra o Brasil, marcando os três golsda vitória por 3x2. Mais dois na semi contra a Polônia e um na decisão contra a Alemanha Oci-dental, para ser artilhei-

O QUE ROLOU NAS COPAS

Sergio Patrick é apresentador da Rádio Bandeirantes, que comanda a Cadeia Verde e Amarela das rádios do Grupo Bandeirantes nas transmissões da Copa do Mundo. A coluna O QUE ROLOU NAS COPAS traz histórias e personagens de todos os mundiais. Envie sua sugestão para [email protected] .

SERGIO PATRICKDA RÁDIO BANDEIRANTESAM 840 / FM 90,9

Colaborou Leandro Quesada, da Rádio Bandeirantes.

ro e craque da Copa. Aos 40 anos, o capitão Dino Zoff le-vantou a taça que fazia a Itá-lia se igualar ao Brasil com três títulos mundiais.

ADOLESCENTE EM CAMPOAos 17 anos e 41 dias, o nor-te-irlandês Norman Whitesi-de superou Pelé como o mais jovem a atuar em Copas. E a Irlanda do Norte surpreen-deu ao derrotar a dona da ca-sa, Espanha, por 1x0 e che-gar à segunda fase. O meia jogaria ainda a Copa de 86, no México, e faria carreira no Manchester United. O torneio

for ampliado para 24 times, com cinco estreantes (Argé-lia, Camarões, Honduras, Kwait e Nova Zelândia) e au-mentou o caminho para a ta-ça para sete jogos. El Salvador tomou da Hungria a maior goleada em copas: 10 a 1. Na primeira decisão por pênal-tis da história dos mundiais, a Alemanha Ocidental elimi-nou a França e foi à final.

BRASIL MÁGICOQuem viu a seleção de Telê Santana com os craques Zi-co, Falcão e Sócrates derrotar a União Soviética, golear a Es-cócia e a Nova Zelândia e pas-sar pela Argentina, viveu a expectativa do tetra. O time era excelente, mas parou na Itália antes da semi. E deixou a marca de uma derrota qua-se tão dolorosa quanto o Ma-racanazo de 1950.