Romantismo 2

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O ROMANTISMO

Professora Flávia Rudge

Ramos

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE 2

Profa. Flávia Rudge Ramos

Objetivo

Discutir a produção artística e o pensamento estético do século XIX até início do século XXI relacionando-a aos cenários históricos e sócio-culturais em que surgem os movimentos artísticos deste período.

Abordar as relações da arte com a ciência e a tecnologia, estudando os novos meios de produçãoe circulação da arte.

Apresentar os fundamentos estéticos e historiográficos, aplicados pelos historiadores e críticos nas diversas manifestações artísticas estudadas,

Promover melhor compreensão das manifestações artísticas atuais.

ARGAN, Giulio Carlo, Arte Moderna, São Paulo: Cia. das Letras, 1999

____________________Guia de História da Arte, Lisboa: Ed. Estampa, 1977

BENJAMIM, Walter, A obra de arte no tempo de sua técnica de reprodução - Sociologia da Arte, Rio de janeiro: Zahar, 1969

CHIARELLI, Tadeu, Arte Internacional Brasileira, São Paulo: Lemos Editorial, 1999

COLLINGWOOD, R. G., The Map of Knoledge, Londres: Oxford,1924

DOMAGGIO, Adriano, B iennale di V enezia: um secolo di storia, Florença: Art e Dossier, 1988

DUBY, Georges e DAVAL, Jean-Luc (organizadores), Scuplture: F rom theR enaissance to the P resent D ay, Ed. Taschen, Londres: 2006

FISCHER, Ernst, A N ecessidade da A rte, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 2002

GOMBRICH, E. H., A H istória da A rte, Rio de Janeiro: Ed. Guanabara, 1988

________________, A rte e I lusão – E studo da P sicologia da R epresentação P ictórica, São Paulo: Ed. Martins Fontes: 1986 GULLAR, Ferreira, E tapas da A rte C ontemporânea: D o C ubismo à A rte C ontemporânea, Rio de Janeiro: Ed. Revan, 1998

_______________A rgumentação contra a morte da arte, Rio de Janeiro: UFRJ, 1986

BIBLIOGRAFIA

LÉGER, Fernand, Funções da Pintura, São Paulo: Difel, 1965

LEITE, José Roberto Teixeira, Dicionário Crítico da Pintura no Brasil, Rio de Janeiro: Artlivre, 1988

KANDINSKI, W., De lo Spiritual en el Arte, Colombia: Labor, 1995

PANOFSKY, Erwin, Significado nas Artes Visuais, São Paulo: Perspctiva (Coleção Debates), 2004

PROENÇA, Graça, H istória da A rte, São Paulo: Ática, 1989

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ZANINI, Walter, org. H istória geral da arte no B rasil. Apres. Walther Moreira Salles. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles: Fundação Djalma Guimarães, 1983. v. 2

BIBLIOGRAFIA

O artista é simplesmente o homem que possui a capacidade e o desejo de transformar sua percepção visual numa forma material.

A primeira parte de sua ação é perceptiva, a segunda é expressiva, mas na prática é possível separar esses dois processos: o artista expressa o que percebe; ele percebe o que expressa.

Herbert Read, 1980, p.: 10

O juízo é, pois necessário, mas não pode reduzir-se à declaração de que uma dada obra é uma obra de arte e tem valor artístico;

nem pode constituir só por si a premissa da investigação histórica que, sabendo que aquela obra é obra de arte, deveria localizá-la no espaço e no tempo, coordená-la com outras as quais tenha relação, explicar a situação em que foi produzida e as consequências a que deu lugar.

G. C. Argan, 1977

ROMANTISMO1820-1850

Contexto Histórico:

Mudanças sociais políticas e culturais causadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa.

Liberalismo econômico. Invenção da fotografia.

ROMANTISMO1820-1850

Características: Os românticos procuraram uma maior liberdade de expressão, afastando-se das convenções acadêmicas. Valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística.

Temática ligada a vida e ao cotidiano das cidades; ou à natureza.

Presença da máquina.

Segundo Baudelaire, o Romantismo não esta situado precisamente em nenhuma questão específica mas em si mesmo, um fator inconstante.

Dinamismo e realismo.

Composição em diagonal que sugere instabilidade. Valorização da cor e dos contrastes claro – escuro, produzindo efeitos de dramaticidade.

Ao contrário do Neoclassicismo, cuja temática era voltada para mitologia greco-romana, no Romantismo há um maior interesse pelos fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas.

ROMANTISMO1820-1850

Características: Os românticos procuraram uma maior liberdade de expressão, afastando-se das convenções acadêmicas. Valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística.

Temática ligada a vida e ao cotidiano das cidades; ou à natureza.

Presença da máquina.

Segundo Baudelaire, o Romantismo não esta situado precisamente em nenhuma questão específica mas em si mesmo, um fator inconstante.

Dinamismo e realismo.

Composição em diagonal que sugere instabilidade. Valorização da cor e dos contrastes claro – escuro, produzindo efeitos de dramaticidade.

Ao contrário do Neoclassicismo, cuja temática era voltada para mitologia greco-romana, no Romantismo há um maior interesse pelos fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas.

ROMANTISMO1820-1850

Características: Os românticos procuraram uma maior liberdade de expressão, afastando-se das convenções acadêmicas. Valorização dos sentimentos e da imaginação como princípios da criação artística.

Temática ligada a vida e ao cotidiano das cidades; ou à natureza.

Presença da máquina.

Segundo Baudelaire, o Romantismo não esta situado precisamente em nenhuma questão específica mas em si mesmo, um fator inconstante.

Dinamismo e realismo.

Composição em diagonal que sugere instabilidade. Valorização da cor e dos contrastes claro – escuro, produzindo efeitos de dramaticidade.

Ao contrário do Neoclassicismo, cuja temática era voltada para mitologia greco-romana, no Romantismo há um maior interesse pelos fatos reais da história nacional e contemporânea dos artistas.

G o y a (1746-1828)

Em contraponto as obras de encomenda de temática leve e prazerosa (A F amília R eal e Leiteira de B ordéus), o artista espanhol trabalhou diversos temas sombrios como os horrores da guerra (Os F uzilamentos de 3 de M aio de1808).

Antecipou o expressionismo, o surrealismo e a psicanálise.

Através das suas pinturas, apresentou os dramas mais profundos do homem moderno.

Francisco Goya

R ei F ernando V I I de E spanha, c. 1864

Francisco Goya

D uas M ajas no B alcão, c. 1810-15

D E L A C R O IX

A morte de Sardanaulus

William Blake

O Ancião dos Dias

1794

Agua-forte com aquarela

Provérbios 8: 22-27A sabedoria diz:

O Senhor me possui no principio de Suas obras, antes de Suas obras mais antigas ...

A ntes de haver abismos eu nasci.

E le preparou os céus, eu estava lá; quando traçou o horizonte sobre a face do abismo; quando firmou as nuvens na região etérea; e quando fixou os limites do mar.

D aniel 7:9 “... o ancião de dias...”

A PAISAGEM

A Natureza deixa de ser um pano de fundo e ganha importância na pintura do Romantismo.

Ela mesma passa a ser o tema da pintura.

Calma ou agitada, a natureza adquire um dinamismo equivalente às emoções humanas.

Antecipou o impressionismo ao representar o efeito da luz solar nas cores da natureza.

ConstableThe White H orse

Turner, John Mallord William (1775-1851).

Turner

N orham, 1840

Turner

The D raw after Wreck

TURNER Tempestade de N eve 1812

O ROMANTISMO

Professora Flávia Rudge

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