PEDRO LABOURÉ Pai de Santa Catarina MADALENA GONTARD GONTARD Mãe de SantaCatarina.

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SANTA CATARINA LABOURÉ

Na pequena aldeia de Fain-

les-Moutiers, na Borgonha,

Catarina nasceu a 2 de Maio de

1806. A nona dos onze filhos de Pedro e Luísa

Labouré, agricultores

honestos e de fé profunda.

PEDRO

LABOURÉ

Pai de Santa

Catarina

MADALENA

GONTARD

Mãe deSanta

Catarina

2

Quando tinha apenas nove anos, Catarina perdeu a mãe. Após o funeral, a menina subiu a uma cadeira no seu quarto,

tirou uma imagem de Nossa Senhora da parede, beijou-a e pediu-lhe que Ela a partir daquele momento fosse a sua mãe.

Catarina, então com 12 anos, ajudada por sua irmã Tonine, com 10, assume

todas as responsabilida

des domésticas.

Foi nessa época, que ela

recebeu a Primeira

Comunhão

A partir de então, a menina passou a levantar-se todos os dias às quatro

horas da manhã, para participar na Eucaristia e rezar na igreja da aldeia

mais próxima. Apesar dos inúmeros afazeres, não descuidava da sua vida

espiritual.

IGREJA

O tempo foi passando, e Catarina crescendo em graça e

santidade.

Certo dia, sonhou que estava na

Igreja enquanto um sacerdote, já idoso, celebrava a Missa. Quando esta terminou, o sacerdote fez-lhe um sinal com o

dedo chamando-a para perto de si.

Porém, assustada, Catarina retirou-se do recinto sagrado e foi visitar

um doente.

“Minha filha, é bom visitar os

doentes; você, um dia, me

procurará. Deus tem seus desígnios sobre

você. Não O esqueça!”

O mesmo sacerdote apareceu-lhe, e disse:

CATARINA ACORDOU

SEM ENTENDER O SIGNIFICADO DO SONHO.

Mais tarde, visitando a casa das Irmãs da

Caridade de Chatillon, onde estava a sua irmã,

viu na parede um quadro representando o mesmo ancião. Perguntou quem era, e responderam-lhe que se tratava de São

Vicente de Paulo, Fundador da Companhia das Filhas da Caridade..

Catarina compreendeu então, que a sua vocação era ser Filha da Caridade.

Mas Pedro Labourépai de

Catarinanão queria ouvir falar

disso.

Já bastava ter dado uma filha a Deus, e ele tinha muito amor a Catarina. Para distraí-la dessa ideia, mandou-a para Paris, para ajudar o irmão que tinha lá uma pensão. Foi uma provação para ela ver-se no meio dos rudes clientes do estabelecimento, o que a fez redobrar a oração para manter a pureza de coração e o fervor de espírito.

Uma cunhada – convidou-a para ir para sua casa, em Chatillon, onde mantinha uma escola para moças.

Ali, Catarina podia ir frequentemente à casa das Filhas

da Caridade, que ficava perto. E foi nessa casa religiosa que ela entrou

a 22 de Janeiro de 1830, quando seu pai lhe deu finalmente a

autorização para o fazer. Catarina tinha então 24 anos de idade.

Depois de passar pelo postulantado em Chatillon, Catarina foi mandada para o noviciado na Casa-mãe das Filhas da Caridade, na

Rue du Bac, em Paris.

Nesses dias, a comunidade fazia

uma novena preparatória para a trasladação das relíquias de São

Vicente de Paulo.

Na véspera da festa de São Vicente, ainda em 1830, a Mestra de Noviças tinha feito uma palestra sobre a devoção aos santos, e especialmente a Nossa Senhora. Isso despertou no coração da Irmã Catarina o desejo de ver a Mãe de Deus.

Quando foi deitar-se, pegou um pedacinho de uma sobrepeliz de São Vicente, que a Mestra tinha dado como relíquia às noviças, e engoliu-o, julgando assim que São Vicente poderia alcançar-lhe essa graça.

• Quando tudo estava tranquilo e todas

dormiam, às onze e meia da noite, a

Irmã Catarina ouviu uma voz de criança

que a chamava.

Abriu o cortinado do leito e viu um menino de uns cinco

anos de idade, que lhe disse: “Vem à capela. A

Santíssima Virgem espera-te”. Catarina

vestiu-se rapidamente e seguiu a criança até à

capela, que estava iluminada como para a

Missa de Natal.

• O menino, que era o Anjo da Guarda de Catarina, conduziu-

a ao presbitério, para junto da

cadeira do Padre Diretor.

Aí, ela ajoelhou-se.

• Depois de um tempo que lhe pareceu longo, ouviu o ruído do roçagar de um vestido de seda, e a Santíssima Virgem veio sentar-se na cadeira. Conta-nos Catarina: “Ela disse-me como eu devia

proceder para com o meu diretor, como devia proceder

nas horas de sofrimento e muitas outras coisas que não

posso revelar”.

• Essas coisas que ela não podia contar em

1830, revelou-as depois: “Várias desgraças vão cair sobre a França; o

trono será derrubado; o mundo inteiro será

assolado por desgraças de toda sorte.

Referiu-se, em seguida, a outros acontecimentos que ocorreriam num futuro mais distante, prevendo com 40 anos de antecedência as agitações da Comuna de Paris e o assassinato do

Arcebispo; Maria prometeu uma proteção especial,

nessas horas trágicas, para os filhos e as filhas de São

Vicente de Paulo.

REVELAÇÃO DA MEDALHA MILAGROSA.

No dia 27 de Novembro de 1830, Catarina tinha

acabado de fazer a leitura da meditação, na capela,

quando ouviu o característico roçagar de um

vestido de seda.

Olhou para o lado, e viu Nossa Senhora vestida de

branco, sobre um meio globo. Tinha nas mãos um globo dourado, e olhava para o

Céu.

“De repente — narra Catarina — vi anéis nos seus dedos, cobertos de pedras

preciosas, umas maiores e mais belas do que as outras, das quais saíam raios que

eram, também, uns mais belos que os outros”. Nossa Senhora explicou-lhe que

tais raios simbolizavam as graças que derramava sobre as pessoas que as

pediam.

Continua Catarina: “Formou-se um quadro em torno da

Santíssima Virgem, de forma oval, no alto do qual estavam escritas, com letras de ouro,

estas palavras....

Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que

recorremos a vós!”

Ao mesmo tempo, uma voz disse-lhe para mandar cunhar uma

medalha conforme aquele modelo, com a promessa de que as pessoas que a trouxessem ao

pescoço receberiam muitas graças, “principalmente as que a

trouxessem com inteira confiança”.

Instantes depois, o quadro girou sobre si mesmo, e Catarina

viu o reverso da medalha.

Catarina perguntou a Nossa Senhora a

quem recorrer para cunhar a medalha. A

Mãe de Deus respondeu-lhe que deveria procurar o

seu confessor, o Pe. João Maria Aladel:

“Ele é meu servo”.

Padre Aladel

No início, o Pe. Aladel não acreditou

no que Catarina dizia; mas, após dois anos de insistência,

ele procurou o Arcebispo, que

ordenou em 20 de Junho de 1832 que fossem cunhadas

duas mil medalhas.

O modo como se difundiram as

medalhas foi tão prodigioso,

juntamente com um grande número de

graças operadas, que a medalha passou a ser conhecida como Medalha Milagrosa.

No fim de Junho, as primeiras medalhas ficaram prontas e

começaram a ser distribuídas entre os doentes atingidos por

este flagelo A partir desse momento a peste começou a abrandar, e tiveram início, em

série, os prodígios que em poucos anos tornariam a Medalha

Milagrosa mundialmente célebre.

Enquanto isso, Catarina Labouré levava sua vida normalmente.

Cuidava da horta, do galinheiro e de seus afazeres cotidianos.

VISITAVA OS POBRES E

DOENTES...

Mas a missão de Catarina

Labouré estava quase

cumprida.

Mas a missão de Catarina

Labouré estava quase

cumprida.

Aos 46 anos que lhe restaram de vida,

passou-os como uma humilde Irmã, da qual

praticamente nada havia para dizer.

Só quando se aproximou a sua morte, em 1876, a sua superiora soube que

fora ela a Irmã privilegiada que

recebera aquela sublime missão.

Irmã Catarina morre no dia

31 de Dezembro de

1876.

Cinquenta e seis anos após sua morte, o corpo

de Catarina foi encontrado inteiramente

incorrupto, e ainda se encontra hoje na capela das Filhas da Caridade,

na Rue du Bac, em Paris.

Ela foi beatificada pelo Papa Pio XI

em 1933

Reconhecida Santa por

Pio XII no dia 27 de julho de 1947

Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO, ROGAI POR NÓS QUE

RECORREMOS A VÓS!