Sanidade e enfermidade em ovinos e caprinos
Marília Gomes IsmarMarília Gomes IsmarPós-graduanda em Zootecnia
Introdução
•É melhor prevenir do que tratar
• Gastos com tratamento
• Perdas de produtividade
• Aumento da mortalidade
• Executar um calendário profilático adaptado
• Funcionar em conjunto com os manejos
reprodutivo e nutricional
Sinais de saúde
• Ruminação normal
• Olhos vivos e brilhantes
• Mucosas rosadas, úmidas e brilhantes
• Pelos lisos e sedosos
• Boa condição corporal
• Comportamento ativo
• Temperatura corporal normal Até 1 ano: 38,5°C-39,5eC
> 1 ANO: 39°C-40°C
Medidas preventivas
• Anotações zootécnicas
• Identificação de enfermos e isolamento
• Alimentação
• Reprodução - andrológico e sorológico
• Instalações adequadas
• Medidas sanitárias
• Calendário profilático adaptado
• Destinação de cadáveres - higienização
Programa de saúde animal
Conjunto de medidas planejadas e executadas
visando à manutenção do estado sanitário do
animal e do rebanho, mantendo a
produtividade em níveis ótimos
Preventivo
Curativo
Vacinação
• Objetivo: sistema imune
• Depende: Estado fisiológico
Faixa etária
Necessidades especiais
• Considerar: Risco
Ocorrência de surtos
vizinhos
Criação de outras espécies
CUIDADO COM:CUIDADO COM:
validade do lote;integridade,
limpeza e temperatura do
frasco; transporte e armazenamento
MATERIAIS:MATERIAIS:
esterilizados (água fervente por 20 min) ou
descartáveis; para via SC usar
agulhas 10x10 ou 15x10
• Agitação do frasco
• Agulha fixa
• Exposição à luz e ao calor
• Mistura de vacinas
• Trocar os princípios ativos
Problemas reprodutivo
s
Baixa produtivida
de
Mortes
Gastos medicament
os
Problemas reprodutivo
s
10 REGRAS10 REGRAS
1. Aquisição de animais
2. Quarentena
3. Isolamento - individual ou grupo
4. Limpeza das instalações - desinfecção
5. Esterqueiras - chorumeiras
6. Pedilúvios
7. Ordenha
8. Ferimentos - limpeza e curativos
9. Vacinação
10.Mineralização
Fonte: Adaptado do farmpoint
Frequência de enfermidades relatadas por produtores na
Microrregião de Patos, Paraíba, 2008
Sinais de doença
• Rebanho
Baixos índices
Queda de fertilidade
Alta mortalidade
• Animal:
Caquexia
Falta de apetite
Comportamento anormal
Pelos ásperos e arrepiados
Alteração de temperatura
Aumento dos linfonodos e lesões externas
Corrimentos anormais na vulva, nariz e olhos
Alterações das mucosas
• Aumento de volume abdominal
• Articulação aumentada – artrite e artrose
• Presença de grumos e/ou sangue no leite
• Odor desagradável das secreções
• Micção ausente, diminuída ou aumentada
• Diarréias
• Abscessos
“Vigie seus pensamentos, porque eles se tornarão
palavras; vigie suas palavras, porque elas se
tornarão atos; vigie seus atos, porque eles se
tornarão seus hábitos; vigie seus hábitos porque
eles se tornarão seu caráter; vigie seu caráter
porque ele se tornará seu destino”
Anônimo
DOENÇAS BACTERIANASDOENÇAS BACTERIANASLinfadenite caseosa, pododermatite,
ceratoconjuntivite infecciosa, clostridiose,
mastite, broncopneumonia,
pneumonia, epididimite infecciosa,
leptospirose, diarréia aguda
LINFADENITE LINFADENITE CASEOSACASEOSA
• “Mal do Caroço” ou “Falsa Tuberculose”
• Agente: Corynebacterium pseudotuberculosis
• Enfermidade infectocontagiosa
• Crônica debilitante
• Linfonodos com abscessos
• Acomete caprinos e ovinos
• Alta incidência em animais > 1 ano
• Zoonose
Frequência de microorganismos isolados em cultura pura ou em
associação, de 100 ovinos com linfadenite criados no centro-
oeste de São Paulo, Botucatu, 2009-2010
Fonte: Ribeiro et al. (2011)
• Bactérias intracelulares - cocobacilos ou filamentos
• Possuem lipídeos tóxicos na membrana
• Aumentam a permeabilidade dos vasos
• Latência prolongada - queda de imunidade
• Sensíveis:
PenicilinasG
Macrolíticos
Cefalosporinas
Lincomicinas
Cloranfenicol
Sulfamina-trimetropina-rifampicina
• Maior
freqüência:
Escapular
Auricular
Mandibular
Inguinal
Atinge também os
testículos, úberes
e órgãos internos
• O contágio ocorre por:
Secreção purulenta de doentes
Alimento
Água
Fômites
Instalações
Persistência do microorganismo:
Material Persistência (dias)
Madeira 7
Palha 15
Feno 56
Solo 240
Tratamento e controle
• Antibióticos não é recomendado
• Pouca habilidade de ultrapassar a cápsula do abscesso
• Isolamento do paciente
• Evitando o rompimento espontâneo
• Evitando a contaminação do ambiente e de outros
animais
• Higienizar e desinfetar instalações e fômites
• Comprar animais de procedência
• Reincidentes por 3 vezes devem ser eliminados
tratamento
Vacinação• DOSE: 1 ml via SC, independente
do peso do animal
• CABRITOS E BORREGOS: a partir
de 3 meses de idade, revacinar
com 30 dias e anualmente
• ADULTOS NÃO VACINADOS:
duas doses com intervalo de 30,
revacinação anual
• EFICAZ EM OVINO
PODODERMATITEPODODERMATITE
• Manqueira, podridão dos cascos, pododermatite
necrótica e “footrot”
• Crônica infecciosa
• Ferimento entre as unhas e deslocamento do casco
• Caracterizada pela formação de abscessos
Fusobacterium necrophorum (trato digestivo)
Dichelobacter nodosus (estrito de cascos)
• Maior ocorrência no período chuvoso - calor e
umidade
• Solos com pH ácido
A enfermidade se inicia com a colonização do
espaço interdigital pelo Fusobacterium
necrophorum, que em condições de anaerobiose,
desencadeia lesões sobre o tecido interdigital,
propiciando desta maneira um ambiente propício
para a instalação do Dichelobacter nodosus
Sinais clínicos
• Apatia e perda de peso
• Claudicação
• Dificuldades reprodutivas
• Queda na produção
• Descolamento do estojo córneo
• Necrose do tecido
• Casos graves - pastejo ajoelhado
• Perda do casco
• Graus de classificação:
0: ausência da doença
1: lesão inicial no espaço interdigital
2: início de envolvimento com a sola
3: envolvimento da sola e parede abaxial do
casco com presença de exsudato fétido
Tratamento
• Evitar pastos encharcados e contaminados
• Limpar e lavar o casco, retirando todos os tecidos
necrosados
• Curativos diários com pomada antibiótica ou
solução de
sulfato de zinco ou cobre 5% a 10 %
• Antibioticoterapia: penicilina G, ceftiofur,
procaína e estreptomicina
Controle
• Observar o crescimento dos
cascos
• Apará-los duas vezes ao ano
• Descartar animais com
doença crônica
• Usar pedilúvios: cal virgem
ou sulfato de zinco e de
cobre (1 vez por semana por
4 meses)
• Almofadas absorventes
• Anatomia do casco:
CERATOCONJUNTIVITE CERATOCONJUNTIVITE INFECCIOSAINFECCIOSA
• Pinkeye ou doença do olho rosado
• Infectocontagiosa
• Caracterizada por inflamação aguda
da conjuntiva e da córnea
• Acomete ovinos, caprinos e bovinos
• Animais de todas as idades e sexos
• Agentes: Moraxella ovis, Mycoplasma spp.,
Chlamydophila spp., Moraxella bovis e
Staphylococcus aureus
• Diplococo aeróbico gram-negativo
• Produzem necrose epitelial e estromal
Fatores predisponetes
• Proliferação de moscas
• Traumatismo ocular
• Alta incidência de raios solares
• Genéticos (pigmentação ocular)
• Pastagens altas
• Vento e poeira
• Falta de higiene do colaborador
Transmissão
• Contato direto
• Moscas
• Contaminação ambiental:
Aerossóis
Poeira
Fenos, rações e sementes
Cama dos animais
Animais sadios podem ser fontes de infecção
Sinais clínicos
• Hiperemia e congestão da conjuntiva
• Lacrimejamento excessivo
• Descarga ocular purulenta
• Opacidade da córnea
• Fotofobia
• Úlceras
• Cegueira
Tratamento
• Parenteral:Tetraciclina
• Tópico:Limpeza dos olhos c/ soro fisiológicoPomadas oftálmicasColírios à base de antibiótico - tetraciclina e
tilosina
• Cirúrgico
Controle
• Isolamento e tratamento dos doentes
• Controle de moscas
• Limpeza e desinfecção das instalações
• Sombreamento
• Evitar pastos altos e poeira (estábulos)
• Não existe vacina específica
CLOSTRIDIOSESCLOSTRIDIOSES
• Causadas por bactérias anaeróbias do gênero
Clostridium
• Cosmopolitas
• Encontrados no solo, nas pastagens, na água
doce e salgada, em alimentos e como parte da
flora intestinal normal dos animais e do homem
• Produzem toxinas
Frequentemente fatais
• Formam esporos
Resistência (até 40 anos)
• Maior perda econômica
Clostridium Doença causada
C. tetani Tétano
C. novyi Tipo B Hepatite infecciosa necrosante
C. perfringens Tipo A Enterotoxemia, gangrena gasosa, hepatite infecciosa
C. perfringens Tipo B Enterotoxemia/disenteria dos cordeiros
C. perfringens Tipo C Enterotoxemia
C. perfringens Tipo D Enterotoxemia/doença do rim polposo
C. septicum Edema maligno ou gangrena gasosa
C. chauvoei Carbúnculo sintomático
C. sordellii Enterotoxemia hemorrágica, morte súbita
C. heamolyticum Hemoglobinúria bacilar
TÉTANOTÉTANO
• Conhecida como mal dos sete dias
• Neurotoxina - Clostridium tetani
• Acomete animais de qualquer idade
• Porta de entrada: feridas profundas, contaminadas
por fezes ou material contendo esporos
• Através dos nervos periféricos é transportada para o
sistema nervoso central e causam os sinais clínico
Sinais clínicos
• Resposta exagerada (sons e luz)
• Aumento rigidez muscular
• Travamento da mandíbula
• Timpanismo
• Opistótono
• Tremores
• Dispnéia
• Asfixia
• Morte
DISENTERIA DOS CORDEIROSDISENTERIA DOS CORDEIROS
• Clostridium perfringens tipo B
• Mais frequente em cordeiros lactantes - 3
primeiros dias
• Desequilíbrio da microbiota intestinal -
proliferação exacerbada da bactéria no intestino
Sinais clínicos
• Falta de apetite
• Abdômen dilatado e sensível à compressão
• Diarréia pastosa no início
• Evoluindo para fluida, em seguida hemorrágica
• Morte
ENTEROTOXEMIAENTEROTOXEMIA
• Conhecida como morte súbita ou doença do
rim polposo
• Não contagiosa
• Produzida pelo Clostridium perfringens tipo D
• Enfermidade da superalimentação
Proliferação exagerada da bactéria e de toxina
• Mudanças bruscas na dieta alimentar
• Mudanças de pastagens pobres para
luxuriantes
• Dietas muito ricas em proteínas e/ou
carboidratos
• Dietas altamente energéticas e pobre em fibras
• Doenças debilitantes (verminose e coccidiose)
• Atinge a circulação geral e chega aos órgãos:
cérebro, rins, pulmões e coração
• Aguda, sub-aguda, crônica
• Rápida evolução - 6 a 24h
• Quadro agudo
• Colonização intestinal
Fatores predisponentes
• Baixa atividade proteolítica no intestino de
neonatos
• Estabelecimento incompleto da microbiota
intestinal normal em neonatos
• Influências da dieta em animais mais velhos
Sinais clínicos
• Movimentos de pedalagem
• Incoordenação motora
• Convulsões
• Cegueira
• Opistótono
• Edema pulmonar
• Espuma pelo nariz
• Diarréia
Achados de necropsia em ovinos
• Alterações de necropsia patognomônicas no encéfalo
Herniação cerebelar (casos agudos o subagudos)
Encefalomalacia focal simétrica (casos crônicos)
• Rim polposo
a) rim normal b) rim normal c) rim polposod) rim autolizado
Achados de necropsia em caprinos
• Forma crônica - colite fibrino-hemorrágica
(envolvimento ocasional do final do intestino delgado)
Vacina
DOENÇAS PARASITÁRIASDOENÇAS PARASITÁRIASHelmintose, eimeriose,
sarnas, pediculose,
criptosporidiose, toxoplasmose,
sarcocistose, neosporose,
babesiose, berne, miíases,
anaplasmose, dermatite alérgica
HELMINTOSESHELMINTOSES
• Chamada de verminose gastrointestinal
• Aspectos determinantes da epidemiologia:
Capacidade do hospedeiro de desenvolver
imunidade
Condições climáticas
Condições de instalações e pastejo
Manejo dos animais - nutrição, saúde, idade
Criações de diferentes espécies
• Parasitos de diferentes espécies
• Associados ou não
Haemonchus contortus - principal espécie parasita
de ovinos
Trichostrongylus colubriformis
Oesophagostomum columbianum
Strongyloides papillosus
Ilustração do ciclo dos principais vermes de
caprinos e ovinos
Ovos existentes nas fezes
Ovos contendo larva
Larva (L1)
Larva (L2)
Larva (L3)
Adulto
Sinais Clínicos
• Falta de apetite
• Emagrecimento
• Pelos arrepiados
• Anemia
• Diarréia
Coloração Hematócrito (%)
Atitude
Vermelho robusto
>27 Não tratar
Vermelho rosado
23 a 27 Não tratar
Rosa 18 a 22 Tratar
Rosa pálido 13 a 17 Tratar
Branco <13 Tratar
1
2
3
4
5
Profilaxia
• Medidas gerais de manejo e higiene
• Vermifugação
• Rotação de pastagens
• Controle de superlotação
Medidas de controle sanitário
Medidas de controle parasitário
Principais princípios ativos:
Princípio Via
Ivermectin Oral
Albendazol Oral
Levamisol Oral
Fenbendazol Oral
Oxfendazol Oral
Eimeriose (Coccidiose)Eimeriose (Coccidiose)
• Curso de sangue ou diarréia
vermelha
• Causada por um protozoário
• Ataca o epitélio digestivo
• Jovens e adultos (estressados)
• Responsável por consideráveis
perdas econômicas
• Ovinos: E. ahsataE. bakuensisE. ovinoidalis
• Caprinos:E. arloingiE. alijeviE. hirciE. christenseniE. ninakolhyakimovae
Patogenia
Sinais Clínicos
• Letargia
• Anorexia
• Desidratação
• Diarréia profusa e sanguinolenta
• Redução do ganho de peso
• Alta mortalidade
• Ovinos: sintomatologia nervosa
• Caprinos: sede, sonolência e pelos arrepiados
Tratamento
• Sulfas
• Amprólio
• Antibióticos ionofóricos
• Nitrofuranos
• Hidratação e reposição de eletrólitos (oral ou IV)
Profilaxia
• Manejo e higiene
• Limpeza de bebedouros e comedouros
• Evitar superlotação de pastos
• Separar lotes por idades
• Uso preventivo de drogas anticoccídicas
SARNASSARNAS • Afecções cutâneas
Quadro 1: Ácaros causadores de sarna em caprinos e ovinos:
Agente etiológico Hospedeiro
Sarcoptes scabiei var. caprae Caprino
Sarcoptes scabiei var. ovis Ovino
Psoroptes equi var. caprae Caprino
Psoroptes equi var. ovis Ovino
Psoroptes cuniculi Caprino/ovino
Demodex caprae Caprino
SARNA DEMODÉCICASARNA DEMODÉCICA
• Conhecida também como sarna folicular
• Ácaro Demodex caprae - 0,1 a 0,4mm
• Extremamente rara em ovinos
• Causam nódulos na pele - 2cm: região anterior
• Vive todo o ciclo no folículo piloso e nas
glândulas sebáceas
• Banhos e imersão em organofosforados ou
piretróides (repetindo no 10º dia) + ivermectin
subcutâneo (0,2 mg/Kg)
SARNA SARCÓPTICASARNA SARCÓPTICA
• Sarcoptes scabiei - variação caprae e ovis
• Conhecida como escabiose
• Zoonose
• Sinais: coceira intensa, escoriações, prurido,
pápulas avermelhadas, corrimento seroso e
crostas
• Predileção: cabeça - olhos e narina
• Tratamento: retirar as crostas e utilizar sarnicidas
associados à solução oleosa (1:3) de 3 em 3 dias
• Casos extremos: banhos e imersão em
organofosforados ou piretróides (repetindo no 10º dia)
SARNA PSORÓTICASARNA PSORÓTICA
• Conhecida como escabiose
• Psoroptes equi - variação caprae e ovis
• Psoroptes cuniculi
• Ácaro não escavador
• Sinais: inquietude, pequenas vesículas, prurido
intenso, coceira, crostas brancas e queda de lã,
isolamento
• Pode levar a otite e meningite séptica
• Predileção: conduto auditivo externo, as vezes, axila,
virilha e superfície interna do pavilhão auricular
• Banhos de imersão: organofosforados, diamidínicos,
piretróides, amitraz e ivermectina - 2 banhos/ano e
10 a 12 dias após tosquia
PEDICULOSEPEDICULOSE
• Parasitismo por piolho
• Ordem Mallophaga – mastigador
• Ordem Anoplura – sugador
• Sinais: inquietação, prurido, pelos eriçados e
escoriação da pele
• Vivem todas as fases no hospedeiro
• Ocorrem em todas as estações – seca
• Ciclo não identificado
• Infecção bacteriana secundária
• Míiases
• Predileção: dorso e garupa
• Controle: pulverização ou banho (piretróide)
DOENÇAS VIRAISDOENÇAS VIRAISEctima contagioso, raiva, febre aftosa,
lentiviroses de pequenos ruminantes,
broncopneumonia, língua azul,
herpesvírus, tumor etmoidal
ECTIMA CONTAGIOSOECTIMA CONTAGIOSO
• Também conhecido como dermatite pustular
contagiosa, dermatite labial infecciosa, boca
crostosa ou boqueira
• Gênero: Paropoxvirus
• Acomete ovino, caprino e eventualmente o
homem
• Porta de entrada: pele, mucosa, órgão genitais
• Eliminação: pústulas, vesículas e crostas
• Alta morbidade
• Curso agudo - 50% do rebanho
• Tem afinidade pelo epitélio de origem ectodérmica
• Sinais: anorexia, perda de peso, desidratação e
claudicação
• Controle: vacinação - vacina viva preparada em
culturas celulares; quarentena; isolamento e
higienização
Tratamento
• Solução de permanganato de potássio a 3% ou
solução de iodo a 10% acrescido de glicerina (1:3)
Ideal pulverizar áreas afetadas duas vezes ao dia,
por sete dias
• Auto-hemoterapia
• Repelentes de moscas nas bordas das feridas
RAIVARAIVA
• Enfermidade infecto-contagiosa
• Aguda
• Quase sempre fatal
• A ocorrência em pequenos ruminantes parece
estar associada a surtos epizoóticos em
populações de animais selvagens
• Reservatórios selvagens no Brasil: morcegos
hematófagos, cachorro-do-mato, raposa-do-
campo
Transmissão
• Mordida ou do contato de ferimentos por saliva
de animais infectados
• Vírus em alta concentração:
Saliva
Excreções e secreções
Sangue
• Sinais: apatia ou excitação, nistagmo, espasmo
muscular, agressividade
A doença evolui na forma de paralisia ascendente
que inicialmente pode parecer déficit
proprioceptivo
Ataxia e paralisia de pênis e cauda
Paralisia de faringe resultando em sialorréia
Evolução para decúbito, convulsões e morte
dentro de 7 a 10 dias
Tratamento
Prevenção
FEBRE AFTOSAFEBRE AFTOSA
• Família Picornaviridae
• Enfermidade infecto-contagiosa
• Transmissão:
Animais doentes
Secreções respiratórias e salivares
Fezes e urinas
Leite
Sêmen
Sinais clínicos
•Língua - Gengiva - Espaços interdigitais - Tetos
• Sialorréia
• Febre
• Apatia
• Infecções secundárias
Tratamento e controle
• Tratamento contra-indicado
• Controle baseia-se na eliminação dos animais
doentes
ESQUEMA DE ESQUEMA DE VACINAÇÃOVACINAÇÃO
Doença Esquema de VacinaçãoCategoria
Animal
RaivaAnual / a partir de 4 meses de idade (só em regiões em que haja casos confirmados)
Jovens, Repro., Matrizes
Clostridiose (onde ocorra a doença)
Animais não vacinados: aplicar 2 doses de vacina com um intervalo de 4 a 6 semanas entre as vacinações. Em filhos de mães não vacinadas, a primeira dose deve ser efetuada a partir da 3a semana de idade e a partir da 9a semana de idade em filhos de mães que foram vacinadas. Animais já vacinados: revaciná-los a cada ano. Em fêmeas gestantes, fazer a revacinação anual de 4 a 6 semanas antes do parto.
Animais Jovens, Reprodutores, Matrizes
Linfadenite Caseosa
A partir de três meses com reforço aos 30 dias e repetir anualmente.
Animais Jovens
Ectima contagioso
Autovacina, única dose repetindo-se nas matrizes na próxima parição.
Jovens, Matrizes (terço final de gestação)
ESQUEMA DE ESQUEMA DE VERMIFUGAÇÃOVERMIFUGAÇÃO
Doses Época
1ª Vermifugação: MAIO SECA
2ª Vermifugação: AGOSTO SECA
3ª Vermifugação: NOVEMBRO CHUVA
4ª Vermifugação: JANEIRO CHUVA
5ª Vermifugação: MARÇO CHUVA
*Vermifugar aos 30 dias e após 30 dias
conclusão
OBRIGADA!
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