RESULTADOS DO INQUÉRITO AOS EMPREGADORES Aplicado entre outubro e dezembro de 2018
Total de respondentes: 18 entidades (num universo de 84 convidadas a responder)
GABINETE DE GESTÃO DA QUALIDADE Página 1 de 7
As entidades empregadoras foram auscultadas no sentido de conhecermos a sua opinião acerca
dos nossos diplomados, com referência aos aspetos da formação ministrada pela Escola Superior
de Dança (ESD), e sua inserção na vida profissional. Esta informação permitir-nos-á fazer um
retrato fidedigno das trajetórias profissionais dos nossos diplomados e compreender as
dificuldades e os sucessos que lhes estão associados.
1. Caracterização das entidades empregadoras As entidades empregadoras convidadas a responder ao inquérito foram dividas em dois grupos
(Grupo Licenciatura e Grupo Mestrado) conforme a sua área de atuação se relacione mais com
cada um dos cursos da ESD.
Gráfico nº 1 - Frequência das respostas quanto à caracterização das entidades respondentes
A maioria (15 em 18) das entidades empregadoras respondentes são escolas de dança ou escolas
com cursos na área da Dança; 3 são companhias/ associações culturais.
2. Diplomado em Dança
Competências pedagógicas (5)
(4) (4)
(4)
(4) Aprendizagem rápida de repertório (1)
Capacidade de comunicação (1) Capacidade de improvisação (1)
Capacidade de motivação (1)
Entusiasmo e paixão pelas artes de espetáculo (1) Iniciativa (1)
Noção básica do que é exigido a um interprete no mercado português (1)
Responsabilidade (1)
Gráfico nº 2 - Nuvem de palavras: competências técnico-científicas/artísticas que os empregadores esperariam encontrar num licenciado em Dança (frequências das respostas dos empregadores)
70%
30%
Grupo Licenciatura
Escolas de Dança /Escolas com cursosna área da Dança
Companhias deDança / Associaçõesculturais
100%
Grupo Mestrado
Licenciado em Dança
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Competências pedagógicas (6)
Competências técnico-artísticas especializadas (6)
(3)
Boas noções de anatomofisiologia (2) Experiência profissional (2)
Boas noções de história da Dança (2) Bom espírito de liderança (1)
Brio profissional (1) Capacidade de adaptação (1) Capacidade de organização (1)
Competências relacionais (1)
Conhecimento de estratégias para resolução de problemas (1)
Conhecimento do sistema educativo português no âmbito do ensino artístico (1)
Criatividade (1) Cultura geral sobre a dança e outras artes (1) Iniciativa (1)
Profissionalismo (1)
Gráfico nº 3 - Nuvem de palavras: competências técnico-científicas/artísticas que os empregadores esperariam encontrar num mestre em Ensino de Dança (frequências das respostas dos empregadores)
Gráfico nº 4 - Frequência das respostas quanto às principais características pessoais que esperariam encontrar num diplomado em Dança (respostas cumulativas)
No global, as cinco principais características pessoais que os empregadores esperam encontrar
num diplomado em Dança são a responsabilidade, a criatividade, a motivação, a capacidade de
trabalho em equipa e o desempenho técnico-especializado.
9
9
8
5
3
4
3
3
3
1
1
1
8
6
5
6
6
3
3
2
2
1
1
2
2
2
1
Responsabilidade
Criatividade
Motivação
Capacidade de trabalho em equipa
Desempenho técnico-especializado (específico)
Autonomia
Capacidade de trabalho individual
Capacidade de organização
Polivalência
Empreendedorismo
Inovação
Capacidade de raciocínio e argumentação
Liderança
Outras
Capacidade de expressão escrita e oral
Desempenho técnico eclético
Principais caraterísticas pessoais num diplomado em Dança
Grupo Licenciatura
Grupo Mestrado
Mestre em Ensino de Dança
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3. Seleção de colaboradores
Gráfico nº 5 - Grau de importância dos requisitos aquando da seleção de colaboradores de acordo com a
escala que varia entre 1-nada importante a 5-muito importante
Os requisitos mais importantes na seleção de colaboradores apontados pelas entidades
empregadoras foram as competências pedagógicas, técnico-científicas e artísticas. Por outro
lado, aqueles considerados como menos importantes são a idade e a nota final do curso.
4. Diplomados pela Escola Superior de Dança
Todas as entidades empregadoras respondentes (18) colabora ou já colaborou com diplomados
pela ESD.
A forma de ingresso mais frequente nas entidades empregadoras é através de
convite/conhecimentos pessoais no Grupo Licenciatura e através da realização de estágio ou
trabalhos de fim de curso no Grupo Mestrado, tal como se pode ver no Gráfico nº 6.
Gráfico nº 6 - Frequência das respostas quanto à forma de ingresso nas entidades empregadoras (respostas
cumulativas)
4,8
4,4
4,6
4,0
3,8
3,7
2,6
2,5
4,9
4,8
4,4
4,0
3,9
3,6
3,4
2,2
Competências pedagógicas
Competências técnico-científicas
Competências artísticas
Recomendações externas/ conhecimentos
Currículo
Experiência profissional
Nota final de curso
Idade
Grau de importância dos requisitos na seleção de colaboradores
Grupo Licenciatura
Grupo Mestrado
8
3
1
1
1
5
1
3
3
1
1
Convite/conhecimentos pessoais
Realização de estágios ou trabalhos de fim de curso
Audição
Informações prestadas pela ESD
Concurso público
Resposta a anúncios
Outra forma
Forma de ingresso na instituição
Grupo Licenciatura
Grupo Mestrado
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Gráfico nº 7 - Avaliação aos diplomados pela ESD de acordo com a escala que varia entre 1-muito negativa a
5-muito positiva
Quanto à avaliação dos diplomados, os empregadores avaliaram todos os aspetos com uma média
positiva, entre 3,4 e 4,6.
Os empregadores do Grupo Licenciatura consideraram com a média mais alta a responsabilidade
e as competências artísticas (4,3 em ambos os aspetos); já os empregadores do Grupo Mestrado
consideraram com a média mais alta a capacidade de organização (4,6).
Com a média mais baixa foi considerada a capacidade de tratamento da informação (3,4) no
Grupo Licenciatura e a criatividade (3,9) no Grupo Mestrado.
4,0
4,1
4,1
4,3
4,3
4,2
3,5
4,2
3,8
3,9
4,1
3,4
3,5
3,7
3,5
4,6
4,4
4,4
4,4
4,1
4,3
4,3
3,9
4,1
4,1
4,0
4,1
4,1
4,0
4,0
Capacidade de organização
Autonomia
Capacidade de trabalho em equipa
Responsabilidade
Competências artísticas
Capacidade de trabalho individual
Polivalência
Criatividade
Capacidade de expressão escrita e oral
Capacidade de pesquisa
Competências técnico-científicas
Capacidade de tratamento da informação
Competências pedagógicas
Imagem global
Liderança
Avaliação aos diplomados pela ESD
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5. Formação da Escola Superior de Dança
Gráfico nº 8 - Frequência percentual das respostas das entidades empregadoras à questão “tem conhecimento dos cursos ministrados na ESD?”
De uma forma global, as entidades empregadoras têm conhecimento dos cursos ministrados na
ESD, tendo indicado os pontos fortes e fracos dos cursos de Licenciatura em Dança (Tabela n.º
1) e de Mestrado em Ensino de Dança (Tabela n.º 2), que a seguir se apresentam:
Pontos fortes e fracos do curso de Licenciatura em Dança indicados pelos empregadores (Grupo Licenciatura)
Pontos fortes Pontos fracos
Elevada qualidade do seu corpo docente; Variedade das áreas técnicas abordadas no curso; Variedade nas técnicas de dança moderna; Diferentes professores para anos diferentes; Boas aulas teóricas da história da dança; Imensas disciplinas lecionadas e com bastante importância; Professores competentes; Criatividade e sensibilidade para a dança; Excelente preparação técnica; Polivalência e oferta de experiências.
Instalações; Alguns professores pouco motivadores; Falta de conhecimento na técnica de dança clássica, bem como na metodologia do seu ensino; Falta de perspetiva teórico-prática para o mercado de trabalho português e internacional; Utilização de linguagem antiquada, em especial no âmbito contemporâneo; Produção de um imaginário intelectual, não aplicado ao mercado de dança na sua generalidade; Falta de trabalho técnico, uma vez que se produz licenciados com fraca capacidade de desempenho técnico; Pouca preparação para o mercado de trabalho; Ausência de estágios.
Tabela nº 1 - Pontos fortes e fracos do curso de Licenciatura em Dança indicados pelos empregadores
Pontos fortes e fracos do curso de Mestrado em Ensino de Dança indicados pelos empregadores (Grupo Mestrado)
Pontos fortes Pontos fracos
Boa formação teórica, técnico/científica e pedagógica; Boa organização; Boa relação com os professores; Bom nível de conhecimento científico; Conteúdos interessantes e úteis; Investimento positivo na vertente prática-performativa;
A formação poderia ser mais prática, incluindo a observação, análise e acompanhamento do trabalho de outros mestres no primeiro ano; Entrosamento do saber nos Planos de Estudo das escolas de ensino artístico; Falta de conhecimento da legislação em vigor para o ensino artístico; Nível inicial dos formandos;
Sim90,0%
Não10,0%
Conhece o curso de Licenciatura em Dança da ESD?
Sim100,0%
Não0,0%
Conhece o curso de Mestrado em Ensino de Dança da ESD?
Grupo Licenciatura
Grupo Mestrado
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Pontos fortes e fracos do curso de Mestrado em Ensino de Dança indicados pelos empregadores (Grupo Mestrado)
Exigência na formação de conteúdos profissionais que contribuam para o nível de trabalho a desenvolver no futuro; Polivalência; Possibilidade de formação e partilha de experiências alguns formadores.
Nível de exigência do ponto de vista técnico dos formandos e limitação a um programa/metodologia de treino na área da técnica de dança clássica; Ensino do clássico; O método de ensino, na minha opinião, foi demasiado rígido e autoritário, tendo sido pouco propício à partilha e expressão dos alunos, principalmente ao nível de alguns registos escritos.
Tabela nº 2 - Pontos fortes e fracos do curso de Mestrado em Ensino de Dança indicados pelos empregadores
6. Contactos com a ESD
Os contactos que as entidades empregadoras estabelecem com a ESD têm propósitos diversos.
O gráfico n.º 9 mostra os motivos de contacto com a ESD e a frequência com que este é efetuado.
Gráfico nº 9 - Grau de frequência de contactos estabelecidos entre a ESD e os empregadores
Para além das formas de contacto indicadas no gráfico n.º 9, os empregadores do Grupo
Mestrado referiram, ainda, convite a docentes para integrarem júris de concurso para
recrutamento de professores (grau de frequência 4), protocolos de estágios (grau de frequência
5) e presenças nas provas globais dos alunos do Ensino Artístico Especializado (grau de
frequência 3).
1,2
1,1
1,2
1,1
2,9
3,1
2,6
2,8
Obtenção de apoio de docentes
Participação em conferências, seminários,cursos
Colaboração no ensino
Colaboração em projetos de investigação
Grau de frequência de contactos estabelecidos com a ESD, utilizando a escala que varia entre 1 - Raramente e 5 - Frequentemente
GrupoLicenciatura
GrupoMestrado
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7. Atividades desenvolvidas pela ESD no âmbito da formação contínua dos seus diplomados
Gráfico nº 10 - Grau de utilidade da realização de atividades de complemento à formação dos
diplomados de acordo com a escala que varia entre 1-nada útil a 5-muito útil
Todas as atividades indicadas no gráfico nº 10 foram consideradas úteis no âmbito da formação
contínua dos diplomados, com um grau de utilidade que varia entre 3,1 e 4,9.
Os empregadores do Grupo Licenciatura consideraram os workshops e a organização de
seminários e cursos breves como as atividades mais úteis de complemento à formação dos
licenciados. Enquanto, os empregadores do Grupo Mestrado consideraram o apoio à divulgação
de projetos educativos e/ou artísticos, a organização de mestrados e a organização de cursos de
pós-graduação como as atividades mais úteis de complemento à formação dos mestres.
As entidades empregadoras do Grupo Mestrado indicaram, também, como atividades de
complemento à formação prestada pela ESD: a colaboração no âmbito da formação em contexto
de trabalho dos alunos do 12º ano do curso e masterclass de relevância pedagógico/artísticas,
ambas as atividades consideradas com um grau de utilidade - 5 (muito útil).
4,3
3,8
3,7
4,2
4,1
4,7
3,1
4,5
4,9
4,9
4,9
4,8
4,8
4,6
4,6
4,5
Apoio à divulgação de projetos educativos e/ouartísticos
Organização de mestrados
Organização de cursos de pós-graduação
Apoio à produção técnica/artística
Apoio à produção
Workshops
Produção e/ou divulgação bibliográfica
Organização de seminários e de cursos breves
Grau de utilidade da realização de atividades de complemento à formação dos diplomados
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