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Planejamento, Controle e Gestão de MateriaisProf. Me. Érico Pagotto

Ementa da Unidade 3

■ SEÇÃO 1: MRP, MRPII e JIT:

ferramentas da qualidade

■ SEÇÃO 2: O Sistema KANBAN na

prática

■ SEÇÃO 3: ISO 9000

■ SEÇÃO 4: Sistemas de Gestão da

Qualidade

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UNIDADE 3: Seção 1: MRP, MRPII e JIT: ferramentas da qualidade

■ O que é QUALIDADE?

– É um conceito objetivo ou subjetivo?

■ Até a Segunda Guerra Mundial:

– Qualidade era uma característica do produto

– Foco na inspeção do produto

■ Após a década de 1950:

– Aumento da concorrência entre as

empresas

– Aumento da escala de produção

– Foco nas etapas do processo

1925

1930

Conceito de qualidade

■ A partir dos anos 1950 a nova visão da produção com qualidade envolvia:

– Criação de padrões: O QUE vai ser produzido e COMO produzir

– Foco nos processos

– Comprometer os trabalhadores em cada etapa do processo

– Controles de qualidade a cada etapa

■ A partir dos anos 1970 a qualidade passou a ser vista como uma necessidade:

– conquistar o mercado,

– fidelizar uma marca

– conquistar o prestígio dos clientes

– atendimento de pós-venda

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Conceito de qualidade

■ Segundo a ISO (2000), qualidade é o grau no

qual um composto de atributos satisfaz a

requisitos

– O cliente precisa saber o que vai encontrar

ao consumir

■ A qualidade é uma variável subjetiva, precisa e

mensurável, de acordo com a conformidade dos

produtos e serviços, o grau de conformidade do

projeto e do processado, e o grau de excelência

dos custos e preços de venda praticados

(SHIGUNOV NETO; CAMPOS, 2016).

Fatores dos quais a qualidade depende

■ Conformidade:

■ Desempenho

técnico ou

funcional

■ Disponibilidade

■ Confiabilidade

■ Mantenabilidade

■ Durabilidade

■ Instalação e

orientação de uso

■ Assistência

técnica

■ Impactos

ambientais

■ Qualidade

percebida e

imagem da marca

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MRP: Material Requirement Planning

■ Para produzir, estocar, armazenar e distribuir com qualidade, é necessário em todas as atividades empresariais:

– planejar,

– organizar,

– dirigir e

– controlar as ações

■ Além disso, produtos e serviços devem possuir conformidade às especificações

■ MRP é um sistema de produção baseado na previsão da produção (ou das vendas) por meio do planejamento de compras e gestão de estoques

MRP: Material Requirement Planning

■ Para organizar qualquer atividade logística,

planejamento é essencial para o sucesso

■ Em planejamento é necessário utilizar-se de métodos

e ferramentas

■ Ferramentas de planejamento de recursos:

– MRP I: Material Requirement Planning ou

Planejamento de Requisitos Materiais

■ Foco apenas na fabricação do produto e os

recursos necessários

– MRP II: Manufacturing Resources Planning ou

Planejamento dos Recursos de Manufatura

■ Foco na produção e na integração dela com

marketing, finanças etc.

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Quando uma empresa implanta o sistema MRP, ela busca:

■ diminuir custos de armazenagem e estocagem,

■ maior controle sobre prazos, principalmente de perecíveis,

■ atender o cliente quando ele necessita do produto,

■ diminuir a ociosidade e improdutividade da equipes e equipamentos,

■ maior previsibilidade nas compras e no planejamento de manutenções,

■ observar as capacidades de produção, armazenagem e atendimento às solicitações dos clientes,

■ reduzir os custos de movimentação e transporte dos produtos:

– consolidação de lotes, expedição, cumprimento de prazos, atendimento das demandas

MRP pode ser aplicado a qualquer setor!

■ Indústrias,

■ Hospitais,

■ Agências bancárias,

■ Hotéis,

■ Restaurantes,

■ Universidades,

■ Terminais

■ Produção agrícola etc

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MRP I e MRP II

Em linhas gerais:

• MRP I: mais relacionado ao produto

• MRP II: mais relacionado à produção

Componentes de um MRP I

■ Estoques: tipo, tamanho e inventário

■ Lead times (tempos de armazenagem,

produção e entrega)

■ Plano de Produção por Produto

– O que produzir

– Quanto produzir

– Quando produzir

■ Sistemas integrados de informação MR

P-1

Solicitações de compras

Estoques

Ordens de fabricação

Especificação do produto

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MRP II

■ o MRP II serve para:

– Prever demandas futuras

– Atua junto aos Deptos de:

■ Operação

– Produção

– Estoque

■ Financeiro

■ Marketing

■ Considera as especificações,

prazos e quantidades

determinadas pelo MRP I

MR

P-2

Demanda de Marketing

Previsão financeira

Projeto do produto

MRP-1

Componentes do MRP II

■ Planejamento das necessidades dos materiais (vem do MRP I);

■ Plano de Produção Geral;

■ Plano de Compras;

■ Cronograma de produção;

■ Controle de chão de fábrica (Shop Floor Control - SFC):

– Dimensionamento dos lotes

– Alocação e coordenação de RH

– Instruções de trabalho

– Rastreabilidade das etapas

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Ciclo PDCA

■ O ciclo PDCA é uma

estratégia gerencial para

o progresso da melhoria

contínua observando-se

às práticas que geram

resultados positivos

■ Foco em PROCESSOS,

que devem estar

previamente mapeados,

documentados e

otimizados

•Observar as metas e resultados atingidos.

•Reduzir falhas, prevenir e melhorar continuamente.

•Coletar dados, treinar e executar as atividades.

•Definir metas, métodos e identificar problemas.

1. PLAN(planejar)

2. DO(fazer)

3. CHECK(checar)

4. ACT(agir em

melhorias)

Just In Time (JIT): “na hora exata”

■ Pilar do Toyotismo

■ JIT busca eliminar todas as fontes de desperdício, eliminar tudo o que não acrescenta valor à empresa, melhoria contínua dos processos produtivos e buscar uma produção enxuta

■ Um dos focos principais do JIT é a redução ou eliminação de estoques desnecessários

– Não é a eliminação COMPLETA de estoques!

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12 Regras básicas do JIT

1. Só produzir o que é pedido pelo cliente e só quando ele o pretende

• não produzir estoques, seja de produtos acabados ou intermediários em qualquer altura

2. Ter prazos curtos de fabricação;

3. Dispor de uma grande flexibilidade,

• Respostas mais rápidas às alterações do mercado

4. Fabricar pequenas quantidades de cada tipo de peça ou produtos

5. Permitir rápida mudança de ferramentas e layout de máquinas;

6. Só comprar as quantidades necessárias à produção que já foi pedida ou encomendada;

12 Regras básicas do JIT

7. Organizar a produção minimizando esperas ou perdas;

8. Armazenar as matérias-primas e os produtos semiacabados junto dos locais onde são necessários

• Isso evita perdas de tempo e deficiência no transporte

9. Dispor de máquinas e ferramentas altamente confiáveis

• Evitar risco de avarias e paradas não planejadas

10. Controlar com muito rigor a qualidade das peças a serem fabricadas;

11. Só comprar as matérias-primas de qualidade superior;

12. Empregar pessoal polivalente e que se adaptem a uma produção descontinuada

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Dúvidas?

EXERCÍCIO

■ Assista ao vídeo sobre o “TPS – Toyota Production System”, disponível em

https://www.youtube.com/watch?v=61XeVq-1xbY

■ Responda:

1. Que conceitos da qualidade e da produção enxuta estudados em aula

puderam ser identificados no estudo de caso do vídeo?

2. Cite dois exemplos que poderiam ser aplicados à empresa em que você

trabalha.

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Ementa da Unidade 3

■ SEÇÃO 1: MRP, MRPII e JIT:

ferramentas da qualidade

■ SEÇÃO 2: O Sistema KANBAN na

prática

■ SEÇÃO 3: ISO 9000

■ SEÇÃO 4: Sistemas de Gestão da

Qualidade

UNIDADE 3: Seção 2: O Sistema Kanban na prática

■ Definição e Conceito do Sistema KANBAN

– Método japonês que significa CARTÃO OU ETIQUETA

– As etiquetas e/ou cartões são aplicados para:

■ controle de processos,

■ Aumentar a coesão entre os postos de trabalho,

■ melhorar os serviços aos clientes

■ Reduzir os estoques.

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Aplicação do Kanban

■ Pode ser utilizado não apenas nas indústrias, mas

em qualquer ambiente de trabalho

■ KANBAN serve para:

– redução do tempo da utilização das máquinas

(marca início e fim do processo)

– Auxilia na redução do tamanho dos lotes a

serem produzidos (produz-se somente o

necessário)

– Corrobora a filosofia do JIT (Just in Time de

produção enxuta).

Principais objetivos do Kanban

■ Regular internamente as flutuações da procura e o

volume da produção dos postos de trabalho a fim de

evitar flutuações;

■ Minimizar as flutuações do estoque de fabricação

com o objetivo de melhorar a gestão (a sua meta é o

estoque zero);

■ Descentralizar a gestão da fábrica, criando condições

para que as chefias diretas desempenhem um papel

de gestão efetiva da produção e dos estoques em

curso de produção;

■ Regular as flutuações do estoque de matérias-primas

entre os postos de trabalho e;

■ Produzir apenas a quantidade solicitada no momento

requisitado

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Exemplo: etiquetas de hospitais

Emergência: vermelho =

atendimento imediato

Muito urgente:

laranja = até 10 minutos

Urgente: amarelo =

até 1h

Pouco urgente:

verde = até 2h

Não urgente: azul = até 4h

Condições para uso do KANBAN

■ O uso do KANBAN em uma linha de produção ou

no controle de processos e estoques de um

armazém permite identificar problemas que

podem ocorrer no desenvolvimento das atividades

■ As condições para que este método funcione são:

– um bom layout da fábrica e dos meios

produtivos,

– tempos curtos para mudança de série,

– eliminação de possíveis imprevistos,

– desenvolvimento de excelentes relações com

fornecedores,

– formação qualificada dos trabalhadores

envolvidos nas atividades

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Vantagens do uso do KANBAN

■ exposição de possíveis problemas na linha de

produção ou no controle de estoques possibilita

rápida e eficiente circulação dos produtos entre

os postos de trabalho,

■ melhora a adaptação da produção à

necessidade momentânea do mercado,

■ melhora na prestação de serviço aos clientes,

■ diminuição nos prazos de entrega,

■ possibilita a diminuição dos estoques baseados

no sistema JIT (desde que não comprometa linha

de produção e atendimento aos clientes)

Ementa da Unidade 3

■ SEÇÃO 1: MRP, MRPII e JIT:

ferramentas da qualidade

■ SEÇÃO 2: O Sistema KANBAN na

prática

■ SEÇÃO 3: ISO 9000

■ SEÇÃO 4: Sistemas de Gestão da

Qualidade

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UNIDADE 3: Seção 3: ISO-9.000

■ O aumento da competição do mercado levou as empresas a adotarem princípios para melhorarem seus processos de produção e produtos

■ A Organização Internacional de Normalização (ISO) possui cerca de 160 países associados.

■ Seu objetivo é criar normas que facilitem as trocas comerciais e promovam boas práticas de gestão e avanço tecnológico,

■ Além disso, atua na difusão do conhecimento sobre a gestão de qualidade, práticas, ferramentas e métodos

– Certificação ISO: popularizada a partir da década de 1980

Princípios de Gestão da ISO 9000

■ A NBR ISO 9000 apresenta 8 princípios que

devem ser compreendidos e aplicados para que

a cerificação possa ocorrer:

1. foco no cliente,

2. liderança,

3. envolvimento de pessoas,

4. abordagem de processo,

5. abordagem sistêmica para a gestão,

6. melhoria contínua,

7. tomada de decisão baseada em

evidências

8. benefícios mútuos nas relações com

fornecedores

PERGUNTA: COMO ISSO SE DÁ NA PRÁTICA?

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A certificação ISO-9000

■ A certificação não é um prêmio para

organização,

■ É uma declaração de conformidade com um

documento de referência no qual é apresentado

um conjunto de requisitos a serem cumpridos.

■ Logo, a gestão da qualidade é uma

responsabilidade de todos os departamentos e

colaboradores envolvidos, pois a soma de todos

os processos que vai resultar na entrega de um

serviço ou produto com a qualidade esperada

pelos clientes e/ou consumidores.

– os trabalhadores da empresa são a

principal matéria-prima de todo o processo

Requisitos da gestão da qualidade da ISO

■ Os cinco requisitos da gestão da qualidade são:

1. Sistema da qualidade: estabelece critérios para criar e

manter a documentação do sistema da qualidade, incluindo

registros das atividades

2. Responsabilidade da direção: diretores são responsáveis

por liderar a implementação de um sistema de qualidade.

3. Gestão de recursos: a empresa deve prover os recursos

necessários para a gestão da qualidade: físicos, financeiros,

humanos e de infraestrutura

4. Realização do produto: são as atividades internas de

produção relacionadas aos cumprimentos dos requisitos de

qualidade para o cliente

5. Medição, análise e melhoria: a empresa deve medir os

resultados em termos de satisfação do cliente,

conformidade do sistema, produto e processos com base

em dados para promover ações de melhoria, corretivas e

preventivas

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Dúvidas?

Ementa da Unidade 3

■ SEÇÃO 1: MRP, MRPII e JIT:

ferramentas da qualidade

■ SEÇÃO 2: O Sistema KANBAN na

prática

■ SEÇÃO 3: ISO 9000

■ SEÇÃO 4: Sistemas de Gestão da

Qualidade

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UNIDADE 3: Seção 4: Sistemas de Gestão da Qualidade

■ Nesta seção, serão observadas:

– as ferramentas disponíveis que podem atuar no auxílio do desenvolvimento

da gestão de qualidade

– os indicadores logísticos (KPIs) que pode ser trabalhados para:

■ organizar,

■ gerir e

■ produzir resultados positivos na gestão logística.

Ferramentas aplicadas na Gestão da Qualidade

■ O planejamento é essencial e fundamental em uma empresa que deseja obter o sucesso e ser competitiva no mercado

■ Realizar um planejamento de produção é necessário para orientar as estratégias da empresa, observando:

– Seu potencial do mercado e

– Sua necessidade de não incorrer em falhas

– Atendimentos aos resultados operacionais e financeiros

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Principais ferramentas de qualidade

■ Sistema Kanban✓

■ Ciclo PDCA ✓

■ Coleta de Dados e Folha de Verificação,

■ Método de Solução de Problemas (MASP),

■ 5Ss,

■ Brainstorming,

■ Diagrama de Causa e Efeito (ISHIKAWA),

■ Diagrama de Pareto

Coleta de Dados e Folha de Verificação

■ A coleta de dados e folha de verificação estão entre as ferramentas

da qualidade mais utilizadas para:

– facilitar e organizar o processo de coleta e registro de dados,

– contribuir para otimizar a posterior análise dos dados obtidos

■ Uma folha de verificação é um formulário no qual os itens a serem

examinados já estão impressos,

– Serve para facilitar a coleta e o registro dos dados

– VEJA EXEMPLO A SEGUIR

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EXEMPLO DE FOLHA DE VERIFICAÇÃO

MASP – Método de Análise e Soluçãode Problemas

■ O MASP é uma ferramenta para analisar problemas observando quais suas causas

e a partir delas sequenciar medidas a serem tomadas para que os processos

desenvolvidos possam gerar melhorias, aprendendo com as atividades aplicadas e

revisar processos se necessário.

■ O MASP permite visualizar como um problema deverá ser resolvido e não como ele

é resolvido.

■ É necessário refletir que todas as medidas que venham a ser adotadas para corrigir

os problemas poderão gerar custos em decorrência da reformulação das atividades.

■ Sendo assim, é necessário encontrar qual medida acarretará o menor impacto

financeiro nas atividades empenhadas.

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Como aplicar o MASP

■ PASSO 1: identificar o problema que gera os custos desnecessários;

■ PASSO 2: investigar as características que o problema apresenta adotando uma visão macro para compreender sua amplitude e impactos;

■ PASSO 3: analisar as causas que contribuem para a existência do problema;

■ PASSO 4: estruturar um plano de ação que tenha como objetivo barrar o problema,

■ PASSO 5: colocar em prática o plano de ação para barrar todas as causas que contribuem para a existência do problema;

■ PASSO 6: verificar as medidas adotadas para resolução do problema existente, observando se as abordagens empregadas foram eficientes;

■ PASSO 7: padronização, das medidas adotadas para evitar que o problema possa voltar a existir (criação de normas internas)

■ PASSO 8: análise final de todos os estágios envolvidos, verificando todo o processo empregado para o diagnóstico e solução do problema, evitando assim o ressurgimento do mesmo no futuro

Cinco Sensos (5S)

■ O 5Ss é um conjunto de

conceitos simples que, ao

serem praticados, são

capazes de modificar o seu

humor, o ambiente de

trabalho, a maneira de

conduzir suas atividades e

as suas atitudes

■ Visa atuar sobretudo em

pessoas

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Cinco Sensos (5S): UTILIZAÇÃO

■ O senso de utilização (SEIRI) consiste

em identificar o que é necessário e

desnecessário no local de trabalho.

■ Seus benefícios são:

– liberação de espaços,

– reaproveitamento dos recursos

– diminuição dos custos.

Cinco Sensos (5Ss): ORGANIZAÇÃO

■ O senso de ordenação (SEITON) corresponde a "cada

coisa no seu devido lugar“

■ delimitar locais apropriados para estocagem e

armazenagem com a devida segurança,

■ Objetivos:

– Evitar possíveis danos aos produtos;

– Evitar acidentes de trabalho;

– Poupar tempo no processo de movimentação,

armazenagem e expedição dos produtos;

– Evitar fadiga e desgaste dos equipamentos de

movimentação de carga;

– Facilitar o controle dos dados e geração de

informações precisas.

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Cinco Sensos (5Ss): LIMPEZA

■ O senso de limpeza (SEISOU) é destinar

adequadamente tudo que for desnecessário no

ambiente de trabalho.

■ Objetivos:

– não poluir o ambiente de trabalho com coisas

desnecessárias

– manter o local de ambiente limpo

– prevenção de acidentes,

– evitar doenças ocupacionais,

– auxiliar no bem-estar dos colaboradores

– apresentar aos clientes uma visão de

organização.

Cinco Sensos (5Ss): SAÚDE

■ O senso de saúde (SEIKETSU) abrange a saúde

mental, emocional e física dos trabalhadores

que atuam na empresa.

■ Objetivo:

– Manter o ambiente de trabalho livre de

insalubridades

– Padronizar cores, uniformes, iluminação,

sinalização etc.

– Contribuidor para que o bem-estar de todos

– Evitar problemas de absenteísmo em

decorrência de problemas de saúde

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Cinco Sensos (5Ss): AUTODISCIPLINA

■ O senso de autodisciplina (SHITSUKE)

promove a capacidade autoanalisar-se e

seguir normas, regras e procedimentos

■ Não quer dizer submissão às regras, mas

compreender que o bem- estar do próximo e

o nosso próprio depende de como agimos

■ Seguir a cultura organizacional, as medidas

de segurança, os roteiros de trabalho,

contribuem positivamente para o sucesso

profissional individual e coletivo.

Brainstorming

■ A técnica do Brainstorming (tempestade de ideias) é um processo de grupo em que os indivíduos emitem ideias de forma livre, sem críticas, no menor tempo possível.

■ O propósito do Brainstorming é lançar e detalhar ideias com certo enfoque, originais, em uma atmosfera sem inibições.

■ Busca-se diversidade de opiniões a partir de um processo de criatividade grupal

■ A chave para o Brainstorming é adiar o processo de avaliar ideias até uma última instância

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Brainstorming: três etapas

■ O brainstorming é realizado em três etapas:

– a) definição do problema: o objetivo é deixar os integrantes cientes sobre o que vão opinar;

– b) fase criativa: cada integrante deve colocar suas ideias verbalmente ou por escrito, todos devem participar;

– c) fase crítica: os membros do grupo analisam as ideias sugeridas, selecionando as melhores e excluindo as idênticas, cada integrante deve esclarecer suas ideias

Diagrama de Causa e Efeito (Espinha de Peixe de Ishikawa)

■ O diagrama de causa e efeito também é conhecido como “Espinha de Peixe” ou “Diagrama Ishikawa” em homenagem ao seu criador, prof. KauroIshikawa (1915-1989)

■ É utilizado para ilustrar as causas que afetam um processo.

■ Em sua estrutura, os tipos de problemas são classificados em seis grandes grupos:

– método,

– matéria-prima,

– mão de obra,

– máquinas,

– medição e

– meio ambiente

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Diagrama de Causa e Efeito

■ Vantagens da sua utilização :

– Permite estabelecer a relação entre o

efeito e suas causas,

– Permite detalhar as causas dos

problemas

– Foca no aperfeiçoamento dos processos,

– Fácil compreensão visual

– Auxilia o brainstorming,

– Envolve todos os membros das equipes

– Evita o esquecimento de itens

importantes

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Diagrama de Pareto

■ Princípio de Pareto: 80% dos problemas têm origem em 20% das causas

■ Sua finalidade é:

– Dividir um grande problema em um grande número de problemas menores, que são mais fáceis de serem resolvidos; como método de análise de Pareto é baseado sempre em fatos e dados, ele permite priorizar projetos com metas concretas e atingíveis.

■ Como aplicar:

– Coletam-se dados;

– Classificam-se as categorias do mais importante para o menos importante;

– Solucionam-se os problemas mais importantes

KPI – Key Performance Indicators(Indicadores Chaves de Desempenho)

■ KPIs são indicadores do desempenho de uma empresa, geralmente relacionado a aspectos da produção ou comerciais

■ Na logística, o mais utilizado é o modelo SCOR – Supply Chain OperationsReference

■ Ele apresenta quatro pontos de suma importância:

– definição dos processos da gestão logística;

– relacionamento dos dados com os processos executados;

– descrição das melhores práticas realizadas nos processos logísticos;

– apresentação das informações atreladas aos processos efetuados,

■ São as métricas de tempo de ciclo, custos, serviço/qualidade e ativos

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Dúvidas?

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EXERCÍCIO

■ Selecione um dos elementos a seguir e aplique-o a um problema prático enfrentado pela empresa na qual você trabalha:

– Coleta de Dados e Folha de Verificação,

– Método de Solução de Problemas (MASP),

– Diagrama de Causa e Efeito (ISHIKAWA),

– Tabela de KPIs

■ Fazer em grupo e entregar ao professor:

– Prazo: até o dia da prova (11/jun). Vale até 3.500 pontos

– Prova 2º. Bim: vale até 4.000 pontos

Modelo de relatório

1. Capa com nome (em ordem alfabética) e RA

2. Introdução

3. Descrição do problema

4. Descrição da técnica

5. Método: aplicação da técnica

6. Resultados esperados

7. Bibliografia consultada