Planejamento, Controle e Gestão de Materiais1 Planejamento, Controle e Gestão de Materiais Prof....
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28/05/2019
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Planejamento, Controle e Gestão de MateriaisProf. Me. Érico Pagotto
Ementa da Unidade 3
■ SEÇÃO 1: MRP, MRPII e JIT:
ferramentas da qualidade
■ SEÇÃO 2: O Sistema KANBAN na
prática
■ SEÇÃO 3: ISO 9000
■ SEÇÃO 4: Sistemas de Gestão da
Qualidade
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UNIDADE 3: Seção 1: MRP, MRPII e JIT: ferramentas da qualidade
■ O que é QUALIDADE?
– É um conceito objetivo ou subjetivo?
■ Até a Segunda Guerra Mundial:
– Qualidade era uma característica do produto
– Foco na inspeção do produto
■ Após a década de 1950:
– Aumento da concorrência entre as
empresas
– Aumento da escala de produção
– Foco nas etapas do processo
1925
1930
Conceito de qualidade
■ A partir dos anos 1950 a nova visão da produção com qualidade envolvia:
– Criação de padrões: O QUE vai ser produzido e COMO produzir
– Foco nos processos
– Comprometer os trabalhadores em cada etapa do processo
– Controles de qualidade a cada etapa
■ A partir dos anos 1970 a qualidade passou a ser vista como uma necessidade:
– conquistar o mercado,
– fidelizar uma marca
– conquistar o prestígio dos clientes
– atendimento de pós-venda
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Conceito de qualidade
■ Segundo a ISO (2000), qualidade é o grau no
qual um composto de atributos satisfaz a
requisitos
– O cliente precisa saber o que vai encontrar
ao consumir
■ A qualidade é uma variável subjetiva, precisa e
mensurável, de acordo com a conformidade dos
produtos e serviços, o grau de conformidade do
projeto e do processado, e o grau de excelência
dos custos e preços de venda praticados
(SHIGUNOV NETO; CAMPOS, 2016).
Fatores dos quais a qualidade depende
■ Conformidade:
■ Desempenho
técnico ou
funcional
■ Disponibilidade
■ Confiabilidade
■ Mantenabilidade
■ Durabilidade
■ Instalação e
orientação de uso
■ Assistência
técnica
■ Impactos
ambientais
■ Qualidade
percebida e
imagem da marca
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MRP: Material Requirement Planning
■ Para produzir, estocar, armazenar e distribuir com qualidade, é necessário em todas as atividades empresariais:
– planejar,
– organizar,
– dirigir e
– controlar as ações
■ Além disso, produtos e serviços devem possuir conformidade às especificações
■ MRP é um sistema de produção baseado na previsão da produção (ou das vendas) por meio do planejamento de compras e gestão de estoques
MRP: Material Requirement Planning
■ Para organizar qualquer atividade logística,
planejamento é essencial para o sucesso
■ Em planejamento é necessário utilizar-se de métodos
e ferramentas
■ Ferramentas de planejamento de recursos:
– MRP I: Material Requirement Planning ou
Planejamento de Requisitos Materiais
■ Foco apenas na fabricação do produto e os
recursos necessários
– MRP II: Manufacturing Resources Planning ou
Planejamento dos Recursos de Manufatura
■ Foco na produção e na integração dela com
marketing, finanças etc.
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Quando uma empresa implanta o sistema MRP, ela busca:
■ diminuir custos de armazenagem e estocagem,
■ maior controle sobre prazos, principalmente de perecíveis,
■ atender o cliente quando ele necessita do produto,
■ diminuir a ociosidade e improdutividade da equipes e equipamentos,
■ maior previsibilidade nas compras e no planejamento de manutenções,
■ observar as capacidades de produção, armazenagem e atendimento às solicitações dos clientes,
■ reduzir os custos de movimentação e transporte dos produtos:
– consolidação de lotes, expedição, cumprimento de prazos, atendimento das demandas
MRP pode ser aplicado a qualquer setor!
■ Indústrias,
■ Hospitais,
■ Agências bancárias,
■ Hotéis,
■ Restaurantes,
■ Universidades,
■ Terminais
■ Produção agrícola etc
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MRP I e MRP II
Em linhas gerais:
• MRP I: mais relacionado ao produto
• MRP II: mais relacionado à produção
Componentes de um MRP I
■ Estoques: tipo, tamanho e inventário
■ Lead times (tempos de armazenagem,
produção e entrega)
■ Plano de Produção por Produto
– O que produzir
– Quanto produzir
– Quando produzir
■ Sistemas integrados de informação MR
P-1
Solicitações de compras
Estoques
Ordens de fabricação
Especificação do produto
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MRP II
■ o MRP II serve para:
– Prever demandas futuras
– Atua junto aos Deptos de:
■ Operação
– Produção
– Estoque
■ Financeiro
■ Marketing
■ Considera as especificações,
prazos e quantidades
determinadas pelo MRP I
MR
P-2
Demanda de Marketing
Previsão financeira
Projeto do produto
MRP-1
Componentes do MRP II
■ Planejamento das necessidades dos materiais (vem do MRP I);
■ Plano de Produção Geral;
■ Plano de Compras;
■ Cronograma de produção;
■ Controle de chão de fábrica (Shop Floor Control - SFC):
– Dimensionamento dos lotes
– Alocação e coordenação de RH
– Instruções de trabalho
– Rastreabilidade das etapas
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Ciclo PDCA
■ O ciclo PDCA é uma
estratégia gerencial para
o progresso da melhoria
contínua observando-se
às práticas que geram
resultados positivos
■ Foco em PROCESSOS,
que devem estar
previamente mapeados,
documentados e
otimizados
•Observar as metas e resultados atingidos.
•Reduzir falhas, prevenir e melhorar continuamente.
•Coletar dados, treinar e executar as atividades.
•Definir metas, métodos e identificar problemas.
1. PLAN(planejar)
2. DO(fazer)
3. CHECK(checar)
4. ACT(agir em
melhorias)
Just In Time (JIT): “na hora exata”
■ Pilar do Toyotismo
■ JIT busca eliminar todas as fontes de desperdício, eliminar tudo o que não acrescenta valor à empresa, melhoria contínua dos processos produtivos e buscar uma produção enxuta
■ Um dos focos principais do JIT é a redução ou eliminação de estoques desnecessários
– Não é a eliminação COMPLETA de estoques!
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12 Regras básicas do JIT
1. Só produzir o que é pedido pelo cliente e só quando ele o pretende
• não produzir estoques, seja de produtos acabados ou intermediários em qualquer altura
2. Ter prazos curtos de fabricação;
3. Dispor de uma grande flexibilidade,
• Respostas mais rápidas às alterações do mercado
4. Fabricar pequenas quantidades de cada tipo de peça ou produtos
5. Permitir rápida mudança de ferramentas e layout de máquinas;
6. Só comprar as quantidades necessárias à produção que já foi pedida ou encomendada;
12 Regras básicas do JIT
7. Organizar a produção minimizando esperas ou perdas;
8. Armazenar as matérias-primas e os produtos semiacabados junto dos locais onde são necessários
• Isso evita perdas de tempo e deficiência no transporte
9. Dispor de máquinas e ferramentas altamente confiáveis
• Evitar risco de avarias e paradas não planejadas
10. Controlar com muito rigor a qualidade das peças a serem fabricadas;
11. Só comprar as matérias-primas de qualidade superior;
12. Empregar pessoal polivalente e que se adaptem a uma produção descontinuada
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Dúvidas?
EXERCÍCIO
■ Assista ao vídeo sobre o “TPS – Toyota Production System”, disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=61XeVq-1xbY
■ Responda:
1. Que conceitos da qualidade e da produção enxuta estudados em aula
puderam ser identificados no estudo de caso do vídeo?
2. Cite dois exemplos que poderiam ser aplicados à empresa em que você
trabalha.
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Ementa da Unidade 3
■ SEÇÃO 1: MRP, MRPII e JIT:
ferramentas da qualidade
■ SEÇÃO 2: O Sistema KANBAN na
prática
■ SEÇÃO 3: ISO 9000
■ SEÇÃO 4: Sistemas de Gestão da
Qualidade
UNIDADE 3: Seção 2: O Sistema Kanban na prática
■ Definição e Conceito do Sistema KANBAN
– Método japonês que significa CARTÃO OU ETIQUETA
– As etiquetas e/ou cartões são aplicados para:
■ controle de processos,
■ Aumentar a coesão entre os postos de trabalho,
■ melhorar os serviços aos clientes
■ Reduzir os estoques.
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Aplicação do Kanban
■ Pode ser utilizado não apenas nas indústrias, mas
em qualquer ambiente de trabalho
■ KANBAN serve para:
– redução do tempo da utilização das máquinas
(marca início e fim do processo)
– Auxilia na redução do tamanho dos lotes a
serem produzidos (produz-se somente o
necessário)
– Corrobora a filosofia do JIT (Just in Time de
produção enxuta).
Principais objetivos do Kanban
■ Regular internamente as flutuações da procura e o
volume da produção dos postos de trabalho a fim de
evitar flutuações;
■ Minimizar as flutuações do estoque de fabricação
com o objetivo de melhorar a gestão (a sua meta é o
estoque zero);
■ Descentralizar a gestão da fábrica, criando condições
para que as chefias diretas desempenhem um papel
de gestão efetiva da produção e dos estoques em
curso de produção;
■ Regular as flutuações do estoque de matérias-primas
entre os postos de trabalho e;
■ Produzir apenas a quantidade solicitada no momento
requisitado
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Exemplo: etiquetas de hospitais
Emergência: vermelho =
atendimento imediato
Muito urgente:
laranja = até 10 minutos
Urgente: amarelo =
até 1h
Pouco urgente:
verde = até 2h
Não urgente: azul = até 4h
Condições para uso do KANBAN
■ O uso do KANBAN em uma linha de produção ou
no controle de processos e estoques de um
armazém permite identificar problemas que
podem ocorrer no desenvolvimento das atividades
■ As condições para que este método funcione são:
– um bom layout da fábrica e dos meios
produtivos,
– tempos curtos para mudança de série,
– eliminação de possíveis imprevistos,
– desenvolvimento de excelentes relações com
fornecedores,
– formação qualificada dos trabalhadores
envolvidos nas atividades
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Vantagens do uso do KANBAN
■ exposição de possíveis problemas na linha de
produção ou no controle de estoques possibilita
rápida e eficiente circulação dos produtos entre
os postos de trabalho,
■ melhora a adaptação da produção à
necessidade momentânea do mercado,
■ melhora na prestação de serviço aos clientes,
■ diminuição nos prazos de entrega,
■ possibilita a diminuição dos estoques baseados
no sistema JIT (desde que não comprometa linha
de produção e atendimento aos clientes)
Ementa da Unidade 3
■ SEÇÃO 1: MRP, MRPII e JIT:
ferramentas da qualidade
■ SEÇÃO 2: O Sistema KANBAN na
prática
■ SEÇÃO 3: ISO 9000
■ SEÇÃO 4: Sistemas de Gestão da
Qualidade
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UNIDADE 3: Seção 3: ISO-9.000
■ O aumento da competição do mercado levou as empresas a adotarem princípios para melhorarem seus processos de produção e produtos
■ A Organização Internacional de Normalização (ISO) possui cerca de 160 países associados.
■ Seu objetivo é criar normas que facilitem as trocas comerciais e promovam boas práticas de gestão e avanço tecnológico,
■ Além disso, atua na difusão do conhecimento sobre a gestão de qualidade, práticas, ferramentas e métodos
– Certificação ISO: popularizada a partir da década de 1980
Princípios de Gestão da ISO 9000
■ A NBR ISO 9000 apresenta 8 princípios que
devem ser compreendidos e aplicados para que
a cerificação possa ocorrer:
1. foco no cliente,
2. liderança,
3. envolvimento de pessoas,
4. abordagem de processo,
5. abordagem sistêmica para a gestão,
6. melhoria contínua,
7. tomada de decisão baseada em
evidências
8. benefícios mútuos nas relações com
fornecedores
PERGUNTA: COMO ISSO SE DÁ NA PRÁTICA?
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A certificação ISO-9000
■ A certificação não é um prêmio para
organização,
■ É uma declaração de conformidade com um
documento de referência no qual é apresentado
um conjunto de requisitos a serem cumpridos.
■ Logo, a gestão da qualidade é uma
responsabilidade de todos os departamentos e
colaboradores envolvidos, pois a soma de todos
os processos que vai resultar na entrega de um
serviço ou produto com a qualidade esperada
pelos clientes e/ou consumidores.
– os trabalhadores da empresa são a
principal matéria-prima de todo o processo
Requisitos da gestão da qualidade da ISO
■ Os cinco requisitos da gestão da qualidade são:
1. Sistema da qualidade: estabelece critérios para criar e
manter a documentação do sistema da qualidade, incluindo
registros das atividades
2. Responsabilidade da direção: diretores são responsáveis
por liderar a implementação de um sistema de qualidade.
3. Gestão de recursos: a empresa deve prover os recursos
necessários para a gestão da qualidade: físicos, financeiros,
humanos e de infraestrutura
4. Realização do produto: são as atividades internas de
produção relacionadas aos cumprimentos dos requisitos de
qualidade para o cliente
5. Medição, análise e melhoria: a empresa deve medir os
resultados em termos de satisfação do cliente,
conformidade do sistema, produto e processos com base
em dados para promover ações de melhoria, corretivas e
preventivas
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Dúvidas?
Ementa da Unidade 3
■ SEÇÃO 1: MRP, MRPII e JIT:
ferramentas da qualidade
■ SEÇÃO 2: O Sistema KANBAN na
prática
■ SEÇÃO 3: ISO 9000
■ SEÇÃO 4: Sistemas de Gestão da
Qualidade
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UNIDADE 3: Seção 4: Sistemas de Gestão da Qualidade
■ Nesta seção, serão observadas:
– as ferramentas disponíveis que podem atuar no auxílio do desenvolvimento
da gestão de qualidade
– os indicadores logísticos (KPIs) que pode ser trabalhados para:
■ organizar,
■ gerir e
■ produzir resultados positivos na gestão logística.
Ferramentas aplicadas na Gestão da Qualidade
■ O planejamento é essencial e fundamental em uma empresa que deseja obter o sucesso e ser competitiva no mercado
■ Realizar um planejamento de produção é necessário para orientar as estratégias da empresa, observando:
– Seu potencial do mercado e
– Sua necessidade de não incorrer em falhas
– Atendimentos aos resultados operacionais e financeiros
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Principais ferramentas de qualidade
■ Sistema Kanban✓
■ Ciclo PDCA ✓
■ Coleta de Dados e Folha de Verificação,
■ Método de Solução de Problemas (MASP),
■ 5Ss,
■ Brainstorming,
■ Diagrama de Causa e Efeito (ISHIKAWA),
■ Diagrama de Pareto
Coleta de Dados e Folha de Verificação
■ A coleta de dados e folha de verificação estão entre as ferramentas
da qualidade mais utilizadas para:
– facilitar e organizar o processo de coleta e registro de dados,
– contribuir para otimizar a posterior análise dos dados obtidos
■ Uma folha de verificação é um formulário no qual os itens a serem
examinados já estão impressos,
– Serve para facilitar a coleta e o registro dos dados
– VEJA EXEMPLO A SEGUIR
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EXEMPLO DE FOLHA DE VERIFICAÇÃO
MASP – Método de Análise e Soluçãode Problemas
■ O MASP é uma ferramenta para analisar problemas observando quais suas causas
e a partir delas sequenciar medidas a serem tomadas para que os processos
desenvolvidos possam gerar melhorias, aprendendo com as atividades aplicadas e
revisar processos se necessário.
■ O MASP permite visualizar como um problema deverá ser resolvido e não como ele
é resolvido.
■ É necessário refletir que todas as medidas que venham a ser adotadas para corrigir
os problemas poderão gerar custos em decorrência da reformulação das atividades.
■ Sendo assim, é necessário encontrar qual medida acarretará o menor impacto
financeiro nas atividades empenhadas.
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Como aplicar o MASP
■ PASSO 1: identificar o problema que gera os custos desnecessários;
■ PASSO 2: investigar as características que o problema apresenta adotando uma visão macro para compreender sua amplitude e impactos;
■ PASSO 3: analisar as causas que contribuem para a existência do problema;
■ PASSO 4: estruturar um plano de ação que tenha como objetivo barrar o problema,
■ PASSO 5: colocar em prática o plano de ação para barrar todas as causas que contribuem para a existência do problema;
■ PASSO 6: verificar as medidas adotadas para resolução do problema existente, observando se as abordagens empregadas foram eficientes;
■ PASSO 7: padronização, das medidas adotadas para evitar que o problema possa voltar a existir (criação de normas internas)
■ PASSO 8: análise final de todos os estágios envolvidos, verificando todo o processo empregado para o diagnóstico e solução do problema, evitando assim o ressurgimento do mesmo no futuro
Cinco Sensos (5S)
■ O 5Ss é um conjunto de
conceitos simples que, ao
serem praticados, são
capazes de modificar o seu
humor, o ambiente de
trabalho, a maneira de
conduzir suas atividades e
as suas atitudes
■ Visa atuar sobretudo em
pessoas
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Cinco Sensos (5S): UTILIZAÇÃO
■ O senso de utilização (SEIRI) consiste
em identificar o que é necessário e
desnecessário no local de trabalho.
■ Seus benefícios são:
– liberação de espaços,
– reaproveitamento dos recursos
– diminuição dos custos.
Cinco Sensos (5Ss): ORGANIZAÇÃO
■ O senso de ordenação (SEITON) corresponde a "cada
coisa no seu devido lugar“
■ delimitar locais apropriados para estocagem e
armazenagem com a devida segurança,
■ Objetivos:
– Evitar possíveis danos aos produtos;
– Evitar acidentes de trabalho;
– Poupar tempo no processo de movimentação,
armazenagem e expedição dos produtos;
– Evitar fadiga e desgaste dos equipamentos de
movimentação de carga;
– Facilitar o controle dos dados e geração de
informações precisas.
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Cinco Sensos (5Ss): LIMPEZA
■ O senso de limpeza (SEISOU) é destinar
adequadamente tudo que for desnecessário no
ambiente de trabalho.
■ Objetivos:
– não poluir o ambiente de trabalho com coisas
desnecessárias
– manter o local de ambiente limpo
– prevenção de acidentes,
– evitar doenças ocupacionais,
– auxiliar no bem-estar dos colaboradores
– apresentar aos clientes uma visão de
organização.
Cinco Sensos (5Ss): SAÚDE
■ O senso de saúde (SEIKETSU) abrange a saúde
mental, emocional e física dos trabalhadores
que atuam na empresa.
■ Objetivo:
– Manter o ambiente de trabalho livre de
insalubridades
– Padronizar cores, uniformes, iluminação,
sinalização etc.
– Contribuidor para que o bem-estar de todos
– Evitar problemas de absenteísmo em
decorrência de problemas de saúde
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Cinco Sensos (5Ss): AUTODISCIPLINA
■ O senso de autodisciplina (SHITSUKE)
promove a capacidade autoanalisar-se e
seguir normas, regras e procedimentos
■ Não quer dizer submissão às regras, mas
compreender que o bem- estar do próximo e
o nosso próprio depende de como agimos
■ Seguir a cultura organizacional, as medidas
de segurança, os roteiros de trabalho,
contribuem positivamente para o sucesso
profissional individual e coletivo.
Brainstorming
■ A técnica do Brainstorming (tempestade de ideias) é um processo de grupo em que os indivíduos emitem ideias de forma livre, sem críticas, no menor tempo possível.
■ O propósito do Brainstorming é lançar e detalhar ideias com certo enfoque, originais, em uma atmosfera sem inibições.
■ Busca-se diversidade de opiniões a partir de um processo de criatividade grupal
■ A chave para o Brainstorming é adiar o processo de avaliar ideias até uma última instância
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Brainstorming: três etapas
■ O brainstorming é realizado em três etapas:
– a) definição do problema: o objetivo é deixar os integrantes cientes sobre o que vão opinar;
– b) fase criativa: cada integrante deve colocar suas ideias verbalmente ou por escrito, todos devem participar;
– c) fase crítica: os membros do grupo analisam as ideias sugeridas, selecionando as melhores e excluindo as idênticas, cada integrante deve esclarecer suas ideias
Diagrama de Causa e Efeito (Espinha de Peixe de Ishikawa)
■ O diagrama de causa e efeito também é conhecido como “Espinha de Peixe” ou “Diagrama Ishikawa” em homenagem ao seu criador, prof. KauroIshikawa (1915-1989)
■ É utilizado para ilustrar as causas que afetam um processo.
■ Em sua estrutura, os tipos de problemas são classificados em seis grandes grupos:
– método,
– matéria-prima,
– mão de obra,
– máquinas,
– medição e
– meio ambiente
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Diagrama de Causa e Efeito
■ Vantagens da sua utilização :
– Permite estabelecer a relação entre o
efeito e suas causas,
– Permite detalhar as causas dos
problemas
– Foca no aperfeiçoamento dos processos,
– Fácil compreensão visual
– Auxilia o brainstorming,
– Envolve todos os membros das equipes
– Evita o esquecimento de itens
importantes
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Diagrama de Pareto
■ Princípio de Pareto: 80% dos problemas têm origem em 20% das causas
■ Sua finalidade é:
– Dividir um grande problema em um grande número de problemas menores, que são mais fáceis de serem resolvidos; como método de análise de Pareto é baseado sempre em fatos e dados, ele permite priorizar projetos com metas concretas e atingíveis.
■ Como aplicar:
– Coletam-se dados;
– Classificam-se as categorias do mais importante para o menos importante;
– Solucionam-se os problemas mais importantes
KPI – Key Performance Indicators(Indicadores Chaves de Desempenho)
■ KPIs são indicadores do desempenho de uma empresa, geralmente relacionado a aspectos da produção ou comerciais
■ Na logística, o mais utilizado é o modelo SCOR – Supply Chain OperationsReference
■ Ele apresenta quatro pontos de suma importância:
– definição dos processos da gestão logística;
– relacionamento dos dados com os processos executados;
– descrição das melhores práticas realizadas nos processos logísticos;
– apresentação das informações atreladas aos processos efetuados,
■ São as métricas de tempo de ciclo, custos, serviço/qualidade e ativos
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Dúvidas?
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EXERCÍCIO
■ Selecione um dos elementos a seguir e aplique-o a um problema prático enfrentado pela empresa na qual você trabalha:
– Coleta de Dados e Folha de Verificação,
– Método de Solução de Problemas (MASP),
– Diagrama de Causa e Efeito (ISHIKAWA),
– Tabela de KPIs
■ Fazer em grupo e entregar ao professor:
– Prazo: até o dia da prova (11/jun). Vale até 3.500 pontos
– Prova 2º. Bim: vale até 4.000 pontos
Modelo de relatório
1. Capa com nome (em ordem alfabética) e RA
2. Introdução
3. Descrição do problema
4. Descrição da técnica
5. Método: aplicação da técnica
6. Resultados esperados
7. Bibliografia consultada