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O sucesso só acontece quando um time comprometido acredita no seu trabalho. Assim é a SETA.
‘‘ “
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4
Com o Relatório Anual de 2015, a Diretoria Executiva da SETA Engenharia busca apresentar aos seus acio-nistas, clientes e ao público em geral as informações da Companhia, bem como as estratégias e oportuni-dades que nortearam o ano de 2015.
É um instrumento de prestação de contas e também uma oportunidade de comunicar ações desenvolvi-das, desafios enfrentados e projetos concluídos. Com uma estratégia de crescimento sustentável estabe-lecida, baseada nos pilares econômico, financeiro, social e ambiental, buscamos gerar valor para a Companhia e nortear o horizonte a ser seguido.
Apresentação
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08Sumário
09
12
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Palavra do Presidente
11GovernançaCorporativa
Quem Somos
Histórico
Obras Realizadas
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24
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Responsabilidade Social e Ambiental
Visão de Futuro
Resultados
DemonstraçõesFinanceiras
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Expediente
Diretoria Executiva
Carlos Alberto Biesuz Diretor Presidente
Milton Luiz MassoliniDiretor Técnico
Rodolfo de Sousa Pinto Diretor de Operações e Contratos
Saionara Pinto Biezus Diretora Administrativa e Financeira
Janival Luis Sartoretto Diretor de Patrimônio
Conselho Consultivo
Carlos Alberto Biesuz
Milton Luiz Massolini
Rodolfo de Sousa Pinto
Luiz Schneider (Conselheiro Externo)
Arcides de David (Conselheiro Externo)
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Palavra do Presidente
Transformar projetos em realidade. É isso que fazemos.
‘‘ ‘‘
Transformar projetos em realidade. É isso que fa-zemos. Está em nossa missão ‘‘construir obras de engenharia com excelência, superando a expecta-tiva dos nossos clientes em total harmonia com o meio ambiente, proporcionando melhor qualidade de vida para todas as pessoas”. E assim somos referência no mercado, cujo cresci-mento ao longo dos últimos anos é consequência dos investimentos que fizemos em capacitação de nossas equipes, melhoria contínua de nossos processos, busca permanente por qualidade de nosso produto, segurança de nosso colaborador, novos equipamentos e soluções tecnológicas. A valorização de nossos colaboradores, suas ne-cessidades e expectativas de crescimento fizeram com que em 2015 estivéssemos entre as Melhores Empresas em Gestão de Pessoas da Revista Valor
Carreira.Também neste ano se consolidou ainda mais o Sistema SETA de Sustentabilidade – S3, com ações desenvolvidas em todas as obras, fortalecendo nosso compromisso com o meio ambiente, promovendo ações de saúde e se-gurança dos nossos colaboradores, respon-sabilidade social e ética.Nossa administração, baseada em processos de Governança Corporativa, busca conduzir a empresa de forma alinhada com o que o mercado e a sociedade esperam. Desta forma estamos cumprindo nossa missão. O sucesso só acontece quando um time comprometido acredita no seu trabalho. Assim é a SETA.
Carlos Alberto Biesuz – Diretor Presidente
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QuemSomos A SETA Engenharia S.A., fundada em Santa Catarina, em 01 de agosto de 1982, atua na indústria da construção civil pesada com foco na execução de obras civis e terraplenagem em empreendimentos de geração de energia, obras de artes especiais, serviços de terraple-nagem em geral, edificações comerciais e industriais.
Para garantir seu desenvolvimento e crescimento, a empresa investe na aquisição de equipamentos modernos e principalmente na qualificação de suas equipes, buscando sempre vencer desafios e prestar serviços com qualidade.
Seu Sistema de Gestão é certificado pela ABNT NBR ISO 9001:2008 e atualmente está em processo de certifica-ção da ISO 14001 e OHAS 18001.
EscritórioAnita Garibaldi, 365 Concórdia - SC +55 (49) 3425-5000
Central de EquipamentosAnita Garibaldi, 2227 Concórdia - SC +55 (49) 3442-1731
EscritórioRua Emilio Blum, 131Torre B - Sala 207Centro - Florianópolis+55 (48) 3364-5100
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MISSÃO
Construir obras de engenharia com excelência, superando as expectativas dos nossos clientes, em total harmonia com o meio ambiente, propor-cionando melhor qualidade de vida para todas as pessoas.
VISÃO
Sermos uma empresa referência na área de construção pela qualidade de nossos serviços, de nossos relacionamentos e principalmente de nossas equipes, sempre gerando riqueza de forma sustentável.
VALORES
CLIENTES – Queremos superar a expectativa dos nossos clientes, sempre de forma ética e extre-mamente profissional;
SUSTENTABILIDADE – Promovemos a segurança, a saúde e o meio ambiente em nosso dia a dia, servindo de exemplo para a sociedade;
ESPÍRITO DE EQUIPE – Reconhecemos a fundamen-tal importância do trabalho em equipe e devemos sempre valorizar o espírito colaborativo entre todos;
TALENTOS – Queremos ser referência pela quali-dade de nossos profissionais, valorizando-os e dando suporte para o contínuo desenvolvimento de todos.
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GovernançaCorporativa Em 2015 a SETA Engenharia iniciou trabalhos na direção do aperfeiçoa-mento das suas práticas de governança corporativa afim de atender às crescentes demandas, fruto do acelerado crescimento da Companhia.
Para esta tarefa foi contratada a J Valério Consultoria, empresa especia-lizada na implantação de sistemas de Governança Corporativa com mais de vinte anos de experiência neste tema.
Com a conclusão dos trabalhos em curso, o Grupo SETA, hoje conta com a estrutura formalizada de Governança, sendo instituídos os seus principais órgãos com os seus respectivos instrumentos: Conselho de Acionistas, Conselho de Administração e Diretoria Executiva. A figura ao lado ilustra o desenho da governança implantado.
Conselho de Acionistas
Conselho de Administração
Diretoria Executiva
Histórico
1982A SETA é fundada em Concórdia, Santa Cata-rina, com o objetivo inicial de executar pro-jetos e serviços de engenharia, topografia e agrimensura. Foi daí que surgiu o nome SETA, criado a partir das letras iniciais das palavras Serviços de Engenharia, Topogra-fia e Agrimensura.
1985Acontece a alteração da razão social da empresa que passa a se chamar SETA Enge-nharia Ltda.A SETA passa a executar a administração e construção de condomínios em Concórdia. Também entra no segmento de empreitada de edificações residenciais.
1990A SETA compra os primeiros equipamentos. Passa a atuar no segmento de pavimenta-ção de ruas com paralelepípedos. Também constrói o primeiro conjunto habitacional na cidade de Caçador, SC. Na sequência, mais dois grandes conjuntos habitacionais foram executados em Itajaí e Concórdia, ambas ci-dades de Santa Catarina.
2000É neste ano que a SETA inicia a sua primeira obra no segmento de geração de energia. A SETA foi contratada para fazer a recupe-ração do Vertedouro II da Hidrelétrica de Itá e executar a pavimentação e drenagem dos acessos externos da usina.
1995Neste período novas frentes de negócios foram abertas no segmento industrial e também na execução de obras de infraes-trutura na área dos reservatórios das hidre-létricas de Itá, SC, e Campos Novos, SC.
2005Com imagem solidificada no setor de gera-ção de energia, a SETA é contratada para construir as duas primeiras hidrelétricas: São Bernardo e Esmeralda, ambas localiza-das em Barracão, RS.
12
13
2007Ao completar 25 anos, a SETA Engenharia S.A. renova sua identidade visual, apresen-tando uma nova logomarca. A partir deste período a SETA expande sua área de atu-ação, com obras nos estados SC, RS, RJ e MG, atingindo a marca de 1.700 funcionários diretos.
2010A SETA Engenharia recebe a certificação ISO 9001, reconhecendo a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade implantado pela empresa em suas obras. Neste mesmo pe-ríodo iniciamos mais duas obras no estado de SP.
2015Buscando diversificar suas linhas de negó-cio, a SETA ingressa no mercado com a mo-dalidade de Contratos de EPC Turn Key, com dois Contratos fechados no período. A valorização de nossos colaboradores, suas necessidades e expectativas de cres-cimento foram reconhecidos em 2015, quan-do ficamos entre as Melhores Empresas em Gestão de Pessoas da Revista Valor Carreira.
2014Confirmando sua trajetória de crescimento, a SETA Engenharia inicia no estado da Bahia a construção do Complexo Eólico Alto Ser-tão III, um dos maiores da América Latina. Também, no estado do Rio Grande do Norte, é iniciada nossa primeira obra de linha de transmissão de energia.
2012 A SETA Engenharia, sempre diversificando suas atividades, volta-se também para energia eólica. Uma das primeiras inicia-tivas é a construção do Complexo Eólico Atlântica, em Palmares do Sul, RS.
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Obras Realizadas2015 O ano de 2015 foi marcado por um enorme desafio para a SETA: a construção de
um dos maiores parques Eólicos da América Latina. Esta obra nos levou a atingir
números expressivos, passando pelo faturamento mensal e anual, até chegar aos
mais de 1500 funcionários envolvidos em um só projeto, sendo possível atingir
assim a marca de 11.000 m³ de concreto/mês. Nos consolidamos na execução de
PCH’s no modal Turn-key, com mais de meio bilhão de contratos fechados nesse
segmento.
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CONTORNO VIÁRIO DE CONCÓRDIADescrição: Construção do novo
traçado do Contorno Viário Norte, além
de revitalização, melhorias e aumento
na capacidade de tráfego do traçado
existente.
Cliente: Secretaria de Estado de Infra-
estrutura de Santa Catarina
Localização: Concórdia - SC
Características:
LOTE 01Extensão: 9,12 kmEscavação em Solo: 34.846,00 m³Escavação em Rocha: 32.985,00 m³Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ): 30.746,00 tConclusão: 2015
LOTE 02Extensão: 4,40 kmEscavação em Solo: 79.950,00 m³Escavação em Rocha: 23.820,00 m³Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ): 7.690,00 tAsfalto Borracha: 6.176,00 t
COMPLEXO EÓLICO ALTO SERTÃO IIIDescrição: Elaboração de projetos
executivos e execução das obras
civis das bases, terraplenagem de
acessos e canteiros de obras.
Cliente: Renova Energia S.A
Localização: Caetité, Igaporã,
Riacho de Santana, Urandi e Licínio
de Almeida - BA
Características: Acessos internos
e externos, Platôs das subes-
tações, Plataformas dos aero-
geradores, Platôs das áreas de
estocagem dos aerogeradores e
Execução das fundações e bases
para instalações dos aerogerado-
res. O Complexo Eólico Alto Sertão
III é composto por dois blocos -
Bloco I e Bloco II.
Potência Instalada: 736,8 MW
Número de Parques: 46
Número de Aerogeradores: 265
Altura das Torres: 89,00 m
Comprimento de Acessos: 181,17 km
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COMPLEXO EÓLICO POVO NOVODescrição: Execução de serviços de
obras civis de acessos e fundações
para a implantação das instalações
das Centrais Geradoras Eólicas Povo
Novo, Curupira e Vera Cruz.
Cliente: CEEE
Localização: Rio Grande – RS
Características:
Potência Instalada: 52,50 MW
Número de Parques: 3
Número de Aerogeradores: 25
Altura das Torres: 120 m
Comprimento de Acessos: 24,50 km
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PCH SERRA DOS CAVALINHOS I
Descrição: Execução dos serviços
de desmatamento, desenvolvimento
de projeto executivo, terraplenagem,
escavações, obras civis, montagem e
comissionamento dos equipamentos.
Cliente: Brookfield
Localização: Monte Alegre dos Campos e
Bom Jesus – RS
Características:
Potência Instalada: 25,00 MW
Escavação Comum: 122.356,00 m³
Escavação em Rocha: 155.195,00 m³
Escavação em Rocha Subterrânea (túnel
de desvio): 15.908,00 m³
Aterro em Solo: 69.558,00 m³
Concreto CCR: 60.560,00 m³
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PCH VERDE 4ADescrição: Execução de obras civis,
atividades de projeto, montagem
eletromecânica, fornecimento de
equipamentos e comissionamento
necessários ao perfeito funcionamento
da PCH Verde 4A.
Cliente: Brookfield
Localização: Ribas do Rio Pardo e
Água Clara – MS
Características:
Potência Instalada: 28,00 MW
Escavação Comum: 937.547,00 m³
Escavação em Rocha: 191.142,20 m³
Aterro em Solo: 827.030,00 m³
19
VIADUTO NO ACESSO A CANASVIEIRAS
Descrição: Execução de obras e serviços
de interseção com viaduto no acesso
ao bairro Canasvieiras, Cachoeira do
Bom Jesus, Ponta das Canas e Centro de
Convenções.
Cliente: Secretaria de Estado de Infraes-
trutura de Santa Catarina
Localização: Florianópolis - SC
Características:
Extensão: 400 m
Escavação em Solo: 9.244,00 m³
Concreto Betuminoso Usinado a Quente
(CBUQ): 3.814,00 t
Cravação de Estacas Centrifugadas de
Concreto Armado: 3.600,00 m
Obra concluída em Novembro/2015
20
21
Responsabilidade Social e Ambiental O Sistema SETA de Sustentabi-lidade – S3 integra ações dos Setores de Qualidade, Saúde Ocupacional, Segurança do Tra-balho, Meio Ambiente, Responsa-bilidade Ética, Social e Gestão de Talentos.
Tem o objetivo de criar um único sistema de gerenciamento entre as áreas, contribuindo para a integridade da qualidade de vida
de seus colaboradores, melho-rando o desempenho de suas atividades laborais, desenvol-vendo processos e rotinas a fim de aumentar a eficiência na execução das tarefas, evitando possíveis impactos ambientais, além de engajar-se em ações sociais para o bem-estar da comunidade.
Entre as iniciativas sociais realizadas em 2015, muitas delas beneficiaram escolas nos estados da BA, SC e RS. Essas ações proporcionaram impactos positivos na qualidade de ensi-no, interação com a comunidade local e disseminação de valores relacionados à preservação ambiental.
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Além disso, em torno de 72 mil horas de treinamentos foram realizadas em 2015, envolvendo os setores corporativo e obras. Foram realizados investimentos de forma contínua na capaci-tação e desenvolvimento de nossos colaboradores, como o projeto piloto de “Facilitadores de Segurança”.
Desenvolvemos também em todas as obras a “Semana de Sustentabilidade”, com partici-pação de 93% de toda a equipe, onde o engajamento e a troca de experiências entre colabo-
radores, clientes e parceiros proporcionou a conscientização sobre as ferramentas neces-sárias para o desenvolvimento sustentável.
Ainda foram promovidos Encon-tros de Gestão Participativa e Workshops de Gestão, nos quais foram discutidos o planejamento estratégico, elaboradas metas e melhorias contínuas para os processos produtivos.
Outra conquista para a SETA em 2015 foi a classificação na Revista Valor Carreira, categoria
1001 a 1500 funcionários, entre as Melhores Empresas na Gestão de Pessoas, o que mostra o reconhecimento de um trabalho diário voltado para o desenvolvi-mento de todos os envolvidos na história da empresa.
Incorporar a sustentabilidade entre os pilares de crescimento da empresa, mitigando impactos e induzindo a práticas sustentá-veis, são ações essenciais para gerar valor à Companhia, garan-tindo nossa responsabilidade, confiabilidade e a satisfação de nosso cliente.
SISTEMA SETADE SUSTENTABILIDADE
QUALIDADE
SEGURANÇADO TRABALHO
GESTÃO DETALENTOS
MEIO AMBIENTE
SAÚDEOCUPACIONAL
RESP. SOCIAL
RESP. ÉTICA
2323
Visão de Futuro
Nossas expectativas para os próximos anos
são bastante positivas. Manteremos nosso
foco principal no setor elétrico, pois vemos
nele um sólido potencial de crescimento.
Acreditamos que as fontes renováveis,
como hidrelétricas, PCHs e Eólicas, conti-
nuem a representar o foco principal dos
investimentos no setor e que a partir de 2016
a energia solar também assuma um papel
relevante em nossa matriz energética. Neste
cenário, somando-se ainda obras de linhas
de transmissão, acreditamos ser possível
manter nosso processo de crescimen-
to e amadurecimento.
Ainda, de forma estratégica e com
uma visão de médio prazo, vamos
reforçar nossas atividades nas áreas
de rodovias e também de construção
industrial. Esperamos, com isso,
atingir um bom nível de diversificação,
atuando em obras que possam trazer
sinergias para o nosso modelo de
negócios.
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Resultados
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, submetemos à apreciação de V.Sas. as De-monstrações Financeiras de SETA Engenharia SA, referentes ao exercício social findo em 31 de dezem-bro de 2015, comparativamente ao encerrado em 31 de dezembro de 2014.
A SETA Engenharia apresentou, no ano de 2015, volumes crescentes em participação de empreendi-mentos de geração de energia, perfazendo o total de R$ 568 milhões em obras contratadas, contra R$ 495 milhões de Contratos no mesmo período de 2014, com uma variação de + 13%.
O lucro antes dos impostos e resultado financeiro, depreciação e amortização (EBITDA), auferido no encerramento deste exercício, totalizou o montante de R$ 14 milhões, mediante R$ 9 milhões de 2014 (R$ 15 milhões, se expurgado os efeitos da desconstituição de provisões sobre litígios – evento não recorrente).
Os ativos totais da Companhia passaram de R$ 54 milhões em dezembro de 2014, para R$ 126 milhões em dezembro 2015.
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A SETA Engenharia encerrou 2015 com uma receita líquida de 262 milhões, crescimento de 47% em relação ao ano anterior.
A diversificação do portfólio e a busca pela eficiência nos negócios fazem parte da estratégia de crescimento e têm contribuído para o sólido crescimento da companhia.
Quanto ao lucro líquido, houve um crescimento de 47% em relação ao ano anterior.
A margem líquida permaneceu a mesma comparada ao exercício anterior. Apesar do crescimento ser maior, a proporção se mante-ve a mesma em relação ao lucro líquido.
Receita Líquida
Margem Líquida
PRINCIPAIS INDICADORES
2015
2014
valores em milhares
262.567
122.265
2015
2014
valores em milhares
0,04
0,04
A geração de caixa, expressa pelo EBITDA, totalizou 14 milhões, crescimento de 39%.
Em 2015, a remuneração do Patrimônio Líquido teve um crescimento, consequência do aumento da receita bruta, corres-pondendo a 47% de aumento em relação ao ano anterior.
Em 2014, a empresa passou por uma Cisão, quando transferiu parte de seu Patrimônio Líquido para outra empresa do grupo, reflexo este que se manteve em 2015.
Ebitda
Rentabilidade do Patrimônio Líquido
Liquidez Geral
2015
2014
valores em milhares
14.260
8.850
2015
2014
valores em milhares
0,55
0,37
2015
2014
valores em milhares
1,19
1,23
Além disso, investimentos foram realizados e aquisição de capital de terceiros, o que ocasionou a redução da Liquidez Geral, que é medida pela capacidade da empresa frente a suas obrigações de longo prazo.
26
A empresa mostra-se solvente através deste indicador, demons-trando sua capacidade de cum-prir seus compromissos com recursos do seu Ativo. A redução deste, no ano 2015, é devido aos novos investimentos adquiridos através de capital de terceiros e aumento de suas obrigações oriundas do aumento de sua re-ceita anual.
Representa o quanto a empresa necessita de recursos para pagar seus investimentos. O indicador aumentou em 2015, consequên-cia do aumento das obrigações de curto e longo prazo, reflexo do aumento da receita anual e dos investimentos realizados.
Solvência Geral
Endividamento Geral
2015
2014
valores em milhares
1,19
1,32
2015
2014
valores em milhares
0,84
0,76
28
Demonstrações Financeiras
ÍndiceDemonstrações financeiras
Balanço patrimonialDemonstração do resultado Demonstração do resultado abrangenteDemonstração das mutações do patrimônio líquidoDemonstração dos fluxos de caixaNotas explicativas às demonstrações financeiras
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS SETA ENGENHARIA S.A, EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015.
293131323334
29
Demonstrações financeiras
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixaAplicações financeirasClientes e contas a receberImpostos a recuperarDespesas antecipadasOutros ativos
Total ativo circulante
Realizável a longo prazo
Depósitos judiciaisDespesas antecipadasImpostos diferidosOutros ativos
InvestimentosIntangível Imobilizado
Total ativo não circulante
Total do ativo
Nota
5
6
7
15
8
9
2015
7.200
1.573 103.827
2.295 404 312
115.611
109 305
493 80
987
684 5
8.425
10.101
125.712
2014
20.903 -
28.203 -
825 80
50.011
- -
- -
-
480 1.688 1.941
4.109
54.120
Balanço PatrimonialEm 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
30
Passivo
Circulante
Fornecedores e outras contas a pagarEmpréstimos e financiamentosSalários, provisões e encargos sociaisAdiantamento de clientesImpostos a recolherOutros passivos circulantes
Total passivo circulante
Não circulante
Empréstimos e financiamentosObrigações tributáriasProvisão para litígios
Total passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital socialReserva de lucros
Total Patrimônio Líquido
Total do passivo e patrimônio líquido
Nota
1110
12
10
13
1414
2015
21.421
11.665 5.195 54.567 996 3.240
97.084
8.263 39
610
8.912
5.312
14.404
19.716
125.712
2014
5.794
3.837 2.514 19.146
824 2.920
35.035
5.861 164
-
6.025
5.312
7.748
13.060
54.120
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
31
Resultado
Receitas operacionais
Receita líquidaCustos dos serviços prestados
Lucro bruto
Despesas operacionais
Despesas administrativasDespesas comerciais Outras despesas operacionaisResultado de equivalência
Lucro operacional
Receitas financeirasDespesas financeiras
Resultado do exercício antes dos impostos sobre a renda
Impostos sobre o lucroImpostos diferidos
Lucro líquido do exercício
Lucro do exercício, básico e diluído, em reais
Lucro líquido do exercícioOutros resultados abrangentes
Resultado abrangente total
Nota
1617
8
1818
1515
Nota
2015
262.567
(237.960)
24.607
(7.941)(655)
(1.804)1.376
15.583
2.281(1.576)
16.288
(6.027)493
10.754
2,02
2015
10.754-
10.754
2014
122.265
(111.459)
10.806
(4.026)(697)(468)
-
5.615
1.720(97)
7.238
(2.455)-
4.783
0,90
2014
4.783 -
4.783
Demonstração do resultadoExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de reais, exceto lucro por ação, em reais)
Demonstração do resultado abrangenteExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014
(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
Descrição SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013
Redução de capitalLucro líquido do exercícioReserva legalDividendos obrigatórios Dividendos ou lucros distribuídos Reserva de lucros para investimentoCisão ParcialSALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014
Ajuste de exercícios anterioresReserva legalLucro líquido do exercícioDividendos obrigatórios Dividendos ou lucros distribuídos Reserva de lucros para investimentoSALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015
Lucros a destinar
-
- -
- -
- - --
-
- ---
4.6544.654
Lucros e Prejuízos
acumulados -
- 4.783 (239) (1.196)
- 1.430
- 4.778
- -
10.754 (123)
(2.565) (12.843)
-
Reserva Legal
1.573
- -
239 - - - -
1.812
- (750) - - - -
1.062
Reservas p/Investimentos
12.811
- -
- -
- (1.430) (10.223)
1.158
(1.532) 750
- - -
8.189 8.565
Capital Social Integralizado
11.919
(6.607) -
- - - - -
5.312
--
- - - -
5.312
Patrimônio liquido
26.303
(6.607) 4.783
- -
(1.196) -
(10.223) 13.060
(1.532)
- 10.754
- (2.565)
- 19.716
Reserva de dividendos
obrigatórios -
- -
- 1.196 (1.196)
- -
-
- -
-123
--
123
Demonstração das mutações do patrimônio líquidoExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
32
33
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido do exercícioDepreciação e amortizaçãoEquivalência patrimonial Juros e variação cambialImpostos diferidos Baixas do ativo permanenteProvisão (reversão) de litígios
Ajuste de itens sem desembolso de caixa Ajustes de capital de giro
Redução (aumento) dos créditos a receberRedução (aumento) de outros ativosAumento (redução) de fornecedores Aumento (redução) de obrigações trabalhistas e sociaisAumento (redução) de obrigações tributáriasAumento (redução) de adiantamentos recebidosAumento (redução) de outros passivos
Fluxo de caixa originado de atividades operacionais Atividades de investimentos
Aquisição de imobilizado e intangível Aportes financeiros em investidas Dividendos recebidos Aplicações financeiras
Fluxo de caixa aplicado em atividades de investimento Atividades de financiamento
Dividendos distribuídos Captação (amortização) de empréstimos
Fluxo de caixa aplicado em atividades de financiamento
Saldo inicial de caixas e equivalentes Saldo final de caixas e equivalentes Variação líquida do caixa e valores equivalentes
2015
10.754 773
(1.377)738
(493)724610
11.728
(75.929)(2.295)15.6272.681
4735.421
320
(12.400)
(7.830)(6)
1.178(1.500)
(8.158)
(2.565)9.420
6.855
20.9037.200
13.703
2014
4.783 4.857
- -
- - -
9.640
(6.332)(909)11.123(627)
- -
(1.796)
11.099
(240)(26)
- -
(266)
(1.195) (3.265)
(4.460)
14.53020.903
6.373
Demonstração dos fluxos de caixaExercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de reais)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
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1. Contexto operacional A SETA ENGENHARIA S.A é uma Sociedade Anônima, iniciou suas atividades em 01 de agosto de 1982, encon-tra-se sediada no Município de Concórdia, SC, Rua Anita Garibaldi, nº 365, sala 405, e tem como objeto social a execução de serviços de engenharia civil em obras de construção civil pesada para empreendimentos de geração de energia. Atualmente tem participação em consórcios para execução de obras.
2. Apresentação das demonstrações financeiras
As demonstrações financeiras para o exercício findos em 31 de dezembro de 2015 foram preparadas de acor-do com as práticas contábeis adotadas no Brasil que compreendem os pronunciamentos, interpretações e orientações do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), os quais são consistentes com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS).
Na preparação destas demonstrações financeiras, a Companhia adotou todas as normas, revisões de nor-mas e interpretações emitidas pelo CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2015.
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.
As demonstrações financeiras foram elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis, apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administra-ção para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações financeiras. Itens significa-tivos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e do intangível e de sua recuperabilidade nas operações, ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como a análise dos demais riscos para deter-minação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas pelo menos anualmente.
A autorização para conclusão da preparação desta demonstração financeira ocorreu na reunião de direto-ria realizada em 10 de abril de 2016.
Notas explicativas às demonstrações financeiras 31 de dezembro de 2015 e 2014(Em milhares de reais)
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3. Principais práticas contábeis adotadas
3.1. Regime de reconheci-mento da receita e base de mensuração
O critério adotado para o reconhe-cimento/apropriação dos ativos e passivos, das receitas e despesas e/ou custos é o regime de compe-tência.
Prestação de serviçosAs receitas são reconhecidas de acordo com o avanço físico da obra. Os custos e despesas são os incorridos e reconhecidos no mês de competência.
Receita de jurosPara todos os instrumentos finan-ceiros avaliados ao custo amor-tizado e ativos financeiros que rendem juros, a receita financeira é contabilizada utilizando-se a taxa de juros efetiva, que desconta os pagamentos ou recebimentos fu-turos estimados de caixa ao longo da vida estimada do instrumento financeiro ou em um período de tempo mais curto, quando apli-cável, ao valor contábil líquido do ativo ou passivo financeiro. A re-ceita de juros é incluída na rubrica receita financeira, na demonstra-ção do resultado.
3.2. Custo dos serviços prestados
O custo dos serviços prestados é registrado no resultado quan-do incorrido.
3.3. Determinação do resultado
O resultado foi apurado em 31 de dezembro de 2015 e está em obediência ao regime de competência.
3.4. Impostos
Impostos correntesA Companhia é tributada pelo lucro real. A alíquota do IR é de 15% sobre a base de lucro tributável, acrescida do adicio-nal de 10% conforme determina a legislação vigente. A alíquota da contribuição social sobre o lucro tributável é de 9%.
Impostos diferidosImpostos diferidos são gerados na data do balanço por diferen-ças temporárias entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis.
Impostos diferidos ativos são
reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutí-veis, créditos e perdas tributá-rias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível no futuro para que as diferen-ças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e per-das e créditos tributários não utilizados possam ser utilizados. Impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças tributárias temporá-rias.
Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados à taxa de imposto que é esperada de ser aplicável no ano em que o ativo será realizado ou o pas-sivo liquidado, com base nas taxas de imposto (e lei tributá-ria) que foram promulgadas na data do balanço.
Imposto diferido relacionado a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido, também é reconhecido no patrimônio líquido, e não na demonstração do resultado. Itens de imposto diferido são reconhecidos de acordo com a transação que originou o imposto diferido, no resultado abrangente ou direta-mente no patrimônio líquido.
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Impostos diferidos ativos e pas-sivos são apresentados líquidos se existe um direito legal ou
contratual para compensar o ativo fiscal contra o passivo fis-cal e os impostos diferidos são
relacionados à mesma entidade tributada e sujeitos à mesma autoridade tributária.
Impostos sobre prestação de serviçosReceitas, despesas e ativos são reconhecidos líquidos dos impostos sobre venda, exceto:
• Quando os impostos sobre vendas incorridos na compra de bens ou serviços não forem recuperáveis junto às autori-dades fiscais, hipótese em que os impostos sobre vendas são reconhecidos como parte do custo de aquisição do ativo ou do item de despesa, conforme o caso; e
• Quando os valores a receber e a pagar forem apresentados junto com o valor dos impostos sobre vendas.
O valor líquido dos impostos sobre vendas, recuperável ou a pagar, é incluído como compo-nente dos valores a receber ou a pagar no balanço patrimonial.As receitas de vendas das operações realizadas no Brasil estão sujeitas aos seguintes impostos e contribuições, pelas seguintes alíquotas básicas:
Imposto/Contribuição Alíquota
PIS
COFINS
ISSQN
CPRB
0,65%
3,00%
5,00%
2,00%
Programa de Integração Social
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (variável)
Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta
Benefício do REIDI (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraes-trutura)Através do benefício do REIDI, conforme Lei n. 11.488/2007, o governo incentiva o crescimen-to e desenvolvimento, com a isenção do PIS e COFINS para importação de máquinas, apa-relhos, instrumentos e equipa-mentos, novos, e de materiais bem como os serviços, para utilização ou incorporação em obras de infraestrutura.
3.5. Instrumentos Financeiros
Ativos financeirosOs ativos financeiros da Com-panhia incluem caixa e equi-valentes de caixa, aplicações financeiras, contas a receber de clientes e outras contas a receber.Exceto quanto ao caixa e equivalentes e às aplicações
financeiras, que são avaliados a valor justo através do resultado, os demais ativos financeiros estão classificados na categoria de empréstimos e recebíveis, representando ativos finan-ceiros não derivativos com pagamentos fixos ou determi-náveis, porém não cotados em mercado ativo. Após reconheci-mento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros, menos perda por redução ao valor recuperável. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos.
Passivos financeirosOs passivos financeiros da Companhia incluem contas a pagar a fornecedores, emprés-timos e financiamentos e outras contas a pagar.São classificados como “em-
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préstimos e financiamentos”, pois incluem passivos financei-ros não derivativos e que não são usualmente negociados antes do seu vencimento. Após o reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado, através do método da taxa efetiva de juros. Ganhos e perdas com juros, atualização monetária, são reconhecidos no resultado no momento da baixa dos passivos, bem como
durante o processo de amorti-zação pelo método da taxa de juros efetiva.
Classificação entre circulante e não circulanteInstrumentos financeiros são classificados como circulante ou não circulante com base na análise do fluxo de caixa contratado. É segregada como não circulante a parcela do ins-trumento financeiro cujo fluxo
de caixa excede o período de 12 meses da data do balanço.
3.6. Ajustes a valor presente de ativos e passivos
A Companhia realizou o cálculo do ajuste a valor presente para os ativos e passivos, não apre-sentando impactos relevantes para registros no exercício.
3.7. Imobilizado
O ativo imobilizado é registrado pelo valor de custo, o qual é formado pelo custo de aquisição, formação ou construção, adicionado dos juros e demais encargos financeiros incorridos durante a construção ou desenvolvimento de projetos, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso.
3.8. Ativos intangíveis
Ativos intangíveis adquiridos se-paradamente são mensurados no reconhecimento inicial ao custo de formação ou aquisição
A depreciação é calculada pelo método linear, usando as seguintes taxas de depre-ciação anual:
Edificações 4%
Máquinas e Equipamentos 10%
Móveis e Utensílios 10%
Veículos 20%O valor residual e vida útil dos ativos são revistos no encer-ramento de cada exercício, e ajustados de forma prospectiva, quando for o caso.Os gastos incorridos com ma-nutenção e reparo são contabi-lizados somente se os benefí-cios econômicos associados a esses itens forem prováveis
e os valores mensurados de forma confiável, enquanto que os demais gastos são registra-dos diretamente no resultado quando incorridos.Um item de imobilizado é baixa-do quando vendido ou quando
e, posteriormente, deduzidos da amortização acumulada e perdas do valor recuperável, quando aplicável. Os ativos in-tangíveis com vida útil definida são amortizados de acordo com
sua vida útil econômica estima-da e, quando são identificadas indicações de perda de seu valor recuperável, submetidos a teste para análise de perda no seu valor recuperável. Os
nenhum benefício econômico futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultante da baixa do ativo são incluídos na demons-tração do resultado no exercício em que o ativo for baixado.
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intangíveis atualmente detidos pela Companhia são amortiza-dos em 5 anos, pelo método linear. O período e o método de amortização para um ativo intangível com vida definida são revisados no mínimo ao final de cada exercício social.
Custos de pesquisa e desenvolvimento
Os gastos com pesquisas são registrados como despesas quando incorridos, e os gastos com desenvolvimento vincula-dos a inovações tecnológicas dos produtos existentes são capitalizados, se tiverem viabili-dade tecnológica e econômica, e amortizados pelo período esperado de benefícios dentro do grupo de despesas opera-cionais.Os custos de desenvolvimen-to de um projeto específico são reconhecidos como ativo intangível sempre que se puder demonstrar: (i) a viabilidade técnica de concluir o ativo intangível da forma que estará disponível para uso ou venda; (ii) a intenção de concluir o ativo e a habilidade de usar ou vender o ativo; (iii) como o ativo gerará benefícios econômicos futuros; (iv) a disponibilidade de recursos para concluir o ativo; e (v) a capacidade de avaliar de forma confiável os gastos incorridos durante a fase de
desenvolvimento.Após o reconhecimento inicial, o ativo é apresentado ao custo menos amortização acumulada e perdas de seu valor recupe-rável. A amortização é iniciada quando o desenvolvimento é concluído e o ativo encontra-se disponível para uso, pelo perío-do dos benefícios econômicos futuros. Durante o período de desenvolvimento, o valor recuperável do ativo é testado anualmente.
3.9. Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
A Companhia revisa anualmen-te o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deteriora-ção ou perda de seu valor recu-perável. Sendo tais evidências identificadas e o valor contábil líquido exceder o valor recu-perável, é constituída provisão para desvalorização ajustando o valor contábil líquido ao valor recuperável.
3.10. Custos dos empréstimos
Custos dos empréstimos diretamente relacionados com a aquisição, construção ou pro-
dução de um ativo que neces-sariamente requer um tempo significativo para ser concluído para fins de uso ou venda são capitalizados como parte do custo do correspondente ativo. Todos os demais custos de empréstimos são registrados em despesa do período em que são incorridos. Custos de empréstimos compreendem juros e outros custos incorridos por uma entidade relativos ao empréstimo.
3.11. Provisões
LitígiosProvisões são reconhecidas quando a Companhia tem uma obrigação presente em conse-quência de um evento passa-do, é provável que benefícios econômicos sejam requeridos para liquidar a obrigação e uma estimativa razoável do valor da obrigação possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as juris-prudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advo-gados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em consideração altera-ções nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição apli-
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cável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
Outras provisõesNo decorrer do presente exer-cício foram constituídas tão somente provisões para o pa-gamento do Imposto de Renda e Contribuição Social Sobre o Lu-cro e, para pagamento de férias, 13º salário e encargos sociais, estes que, são provisionados de acordo com os direitos adquiridos pelos colaboradores durante o exercício.
3.12. Demonstração dos fluxos de caixa
Preparada pelo método indireto, de acordo com as normas e procedimentos do CPC 03 (R2). Os juros pagos e recebidos são classificados como atividades de financiamento ou investi-mento, em função do evento gerador.
3.13. Caixa e equivalente de caixa
Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A Companhia considera equiva-lentes de caixa uma aplicação
financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estan-do sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qualifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo; por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação.
3.14. Investimentos em consórcios
Os investimentos da Companhia em consórcios são contabiliza-dos com base no método daequivalência patrimonial. Com base no método da equivalên-cia patrimonial, o investimento em um consórcio é reconhe-cido inicialmente ao custo. O valor contábil do investimento é ajustado para fins de reco-nhecimento das variações na participação da Companhia no patrimônio líquido do consórcio a partir da data de aquisição.
A demonstração do resultado reflete a participação da Compa-nhia nos resultados operacio-nais dos consórcios. Eventual variação em outros resultados abrangentes desses consórcios é apresentada como parte de outros resultados abrangentes da Companhia. Adicionalmen-te, quando houver variação
reconhecida diretamente no patrimônio do consórcio, a Companhia reconhecerá sua participação em quaisquer variações, quando aplicável, na demonstração das mutações do patrimônio líquido. As demons-trações financeiras dos con-sórcios são elaboradas para o mesmo período de divulgação que a da Companhia. Quando necessário, são feitos ajustes para que as políticas contábeis fiquem alinhadas com as da Companhia.
Após a aplicação do método da equivalência patrimonial, a Companhia determina se é necessário reconhecer perda adicional do valor recuperá-vel sobre o investimento da Companhia no consórcio. A Companhia determina, em cada data de fechamento do balanço patrimonial, se há evidência objetiva de que o investimento no consórcio sofreu perda por redução ao valor recuperável. Se assim for, a Companhia calcula o montante da perda por redução ao valor recupe-rável como a diferença entre o valor recuperável do consórcio e o valor contábil e reconhece a perda na rubrica relativa na demonstração do resultado.
Ao perder influência significativa sobre o consórcio, a Companhia mensura e reconhece qualquer
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investimento retido ao valor justo. Eventual diferença entre o valor contábil do consórcio, no momento da perda de influên-cia significativa, e o valor justo do investimento retido e dos resultados da alienação serão reconhecidos no resultado.
3.15. Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela pri-meira vez em 2015 e pronuncia-
mentos do IFRS ainda não em vigor em 31 de dezembro 2015
As normas e interpretações novas e alteradas que estão em vigência a partir de 1º de janeiro de 2015 não trouxeram impacto sobre as demonstrações finan-ceiras da Companhia.Da mesma forma, as normas e interpretações emitidas, mas ainda não adotadas até a data
de emissão das demonstrações financeiras da Companhia, não estão sendo apresentadas pelo fato de, na avaliação da Administração, não trazerem impacto relevante. A Companhia pretende adotar essas normas, se aplicável, quando entrarem em vigor.
JulgamentosA preparação das demonstra-ções financeiras da Companhia requer que a administração faça julgamentos e estimativas e adote premissas que afetam os valores apresentados de receitas, despesas, ativos e passivos, bem como as divulga-ções de passivos contingentes, na data base das demonstra-ções financeiras. Contudo, a incerteza relativa a essas pre-missas e estimativas pode levar a resultados que requeiram um ajuste significativo ao valor con-tábil do ativo ou passivo afetado em períodos futuros.
Estimativas e premissasAs principais premissas relati-vas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras
4. Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
importantes fontes de incerte-za em estimativas na data do balanço, envolvendo risco sig-nificativo de causar um ajuste relevante no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discuti-das a seguir:
Valor justo de instrumentos financeiros Quando o valor justo de ativos e passivos financeiros apresenta-dos no balanço patrimonial não puder ser obtido de mercados ativos, é determinado utilizando técnicas de avaliação, incluindo o método de fluxo de caixa des-contado. Os dados para esses métodos se baseiam naqueles praticados no mercado, quando possível, contudo, quando isso não for viável, um determinado
nível de julgamento é requerido para estabelecer o valor justo. O julgamento inclui considerações sobre os dados utilizados como, por exemplo, risco de liquidez, risco de crédito e volatilidade.Mudanças nas premissas sobre esses fatores poderiam afetar o valor justo apresentado dos instrumentos financeiros.
Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeirosUma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, que é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é
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5. Caixa e equivalentes de caixa
baseado em informações dispo-níveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicio-nais para descartar o ativo.
ImpostosExistem incertezas com relação à interpretação de regulamen-tos tributários complexos e ao valor e época de resultados tri-butáveis futuros. A Companhia constitui provisões, com base em estimativas cabíveis, para possíveis consequências de eventuais fiscalizações por par-te das autoridades fiscais das respectivas jurisdições em que opera. O valor dessas provisões baseia-se em vários fatores, como experiência de fiscaliza-ções anteriores e interpretações divergentes dos regulamentos
tributários pela entidade tribu-tável e pela autoridade fiscal responsável. Essas diferenças de interpretação podem surgir numa ampla variedade de assuntos, dependendo das condições vigentes no respecti-vo domicílio da Companhia.
Provisões para litígios (riscos tributários, cíveis e trabalhis-tas)A Companhia reconhece provisão para todas as causas cuja probabilidade de perda seja estimada como provável. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hie-rarquia das leis, as jurisprudên-cias disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento
jurídico, bem como a avalia-ção dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescri-ção aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
A liquidação das transações envolvendo estimativas poderá resultar em valores signifi-cativamente divergentes dos registrados nas demonstrações financeiras devido às impreci-sões inerentes ao processo de sua determinação. A Compa-nhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anual-mente.
São classificados como caixa e equivalentes de caixa, numerário em espécie, depósitos bancários dis-poníveis e aplicações financeiras onde a empresa tem a possibilidade e intenção de utilização imediata. A conta caixa e equivalentes de caixa é composta pelas seguintes subcontas:
CaixaBancos Conta MovimentoAplicações de Liquidez imediataTotal
2015
193138
6.8697.200
2014
93395
20.41520.903
42
6. Clientes e contas a receber
7. Despesas antecipadas
As contas a receber de clientes são representadas por vendas realizadas dentro do mercado nacional, e são representadas pela conta Contas a Receber, conforme ao lado é demonstra-do:
O aumento verificado no saldo de clientes no ano de 2015 em relação ao exercício de 2014 é resultado da execução de diversas obras civis ao longo do exercício de 2015. Desta forma, houve um crescimento nos saldos em atraso em relação ao exercício anterior.
A grande maioria dos proje-tos em atraso têm crédito em
Contas a Receber de Clientes por Vencimento
Clientes por Segmento:
ConsórciosObras de infraestruturaSubestaçãoLinha de TransmissãoHidrelétricasEólicaTotal
2015
79282336
1.66918.555
82.906103.827
2014
388-
1.1731.508
6.96018.174
28.203
Aging
A vencerVencidos:
De 1 a 30 diasDe 31 a 60 diasDe 61 a 90 diasDe 90 a 360 diasAcima de 361 dias
Total
2015
28.609
30.040 20.285 20.071
4.822 -
103.827
2014 18.036
9.024 318 -
623 202
28.203
negociação com o BNDES, por se tratar em de projetos estruturados, cujo o modelo de Project Finance é amplamen-te reconhecido no mercado brasileiro de energia. O atraso de tais repasses se justifica em função da situação política e econômica do Brasil, onde entidades de crédito aumenta-ram sensivelmente o rigor de suas operações, mesmo para
clientes tradicionais ou financei-ramente sólidos.
A Companhia avaliou as condi-ções financeiras e econômicas de seus clientes, incluindo os pagamentos realizados após 31 de dezembro de 2015, e manteve suas atividades na obra sem qualquer paralização e que os valores serão realizáveis.
São classificados nesta conta, quando existentes, os custos e despesas do exercício seguinte pagas ante-cipadamente, como prêmio de seguros e seguro garantia de obras, apropriadas de acordo com o regime de competência.
43
8. Participação em consórcios
9. ImobilizadoEstá demonstrado pelo custo de aquisição, formação ou construção, deduzido de depreciação calculada pelo mé-todo linear, às taxas anuais abaixo mencionadas, levando-se em consideração a estimativa de vida útil econômica dos bens e reduzidos ao seu valor recuperável quanto aplicável. Os custos dos itens do Ativo Imobilizado incluem: seu preço de aquisição; custos diretos para colocar o ativo em condições de funcionamento; estimativa inicial de custos e desmontagem, remoção e restauração do local. A Administração da Companhia determinou a taxa de depreciação a ser reconhecida de forma sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, não existindo valor residual a ser recuperado por meio de venda ou sucateamento ao final de sua vida útil. A conta de imobilizado é composta pelas seguintes subcontas com as respectivas taxas e valores de depreciação/amortização:
Os saldos da participação em consórcios estavam compostos como segue, em 31 de dezembro:
(Dividendos Distribuídos)/
Aportes (2.000)
(342)
Participação
50,00%
50,00%
Saldo investimento
31/12/2015 1.624
(940)
684
Resultado exercício 2015
3.197
(444)
Investimento
Consórcio
SETA IConsórcio
SETA II
Saldo investimento
31/12/2014 1.026
(546)
480
Patrimônio líquido em 31/12/2015 3.249
(1.879)
Patrimônio líquido em 31/12/2014
2.052
(1.093)
Equivalência patrimonial
20151.599
(222)
1.377
Custo do imobilizado:
Saldo em 31/12/2013AquisiçõesBaixasTransferênciasSaldo em 31/12/2014AquisiçõesBaixasSaldo em 31/12/2015
Depreciação acumulada Saldo em 31/12/2013BaixasDepreciaçãoSaldo em 31/12/2014BaixasDepreciaçãoSaldo em 31/12/2015 Valor residual líquido:Saldo em 31/12/2015Saldo em 31/12/2014
Terrenos
581
581 12 (512) 81
-
-
-
81 81 581
Edificações
388
388
388
(39)-
(10) (49)
- (10)
(59)
329329339
Máquinas e Equipamentos
17.914 714 (17.330)
1.298 7.801 (152) 8.947
(5.936)6.959
(1.748) (725)
100 (693) (1.318)
7.629 7.629
573
Móveis e Utensílios
27
27
(9) 18
(18)-
(2) (20)
10 (2) (12)
6 67
Veículos
20.377 1.036 (20.818)
595
595
(9.906)
13.123 (3.371)
(154)-
(61) (215)
380 380441
Total
39.287 1.750
(38.148)-
2.8997.813
(673)10.029
(15.899)20.082 (5.131)(948)
110 (766)
(1.604)
8.425 8.425
1.941
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10. Empréstimos e financiamentosInstituição
Banco De Lage Landen Banco De Lage Landen Banco do BrasilBanco do BrasilBanco do BrasilBanco do BrasilBanco do BrasilBanco do BrasilBanco HSBCBanco ItaúBanco ItaúBanco ItaúBanco ItaúBanco ItaúBanco ItaúBanco ItaúBanco SafraBanco SafraBanco SafraBanco SafraBanco SafraBanco SantanderBanco VolkswagenBanco VolkswagenBanco VolkswagenBanco VolkswagenBanco VolkswagenBanco VolkswagenBanco VolkswagenBanco VolkswagenBanco VolkswagenCaixa Econômica Federal
Modalidade
FinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameLeasingEmpréstimoFinameFinameFinameFinameFinameLeasingFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFinameFiname
Encargos nominais Anuais
5,50%13,35%3,25%3,50%4,50%5,50%6,50%
7%16,56%
22%10%
3,50%4,50%5,50%
8%16,56%3,00%
8%10%
TJLP + 5,1%5,50%5,50%13,35%2,50%3,00%3,25%3,50%5,50%
7%8%
TJLP + 5,1%8%
Total Passivo circulantePassivo não circulante
2015
- - 548 602 - 263 322 40 4.250 7.500 - 838 - 163 91 1.973
82 124 176
98 176
- 118
284 1.434
321 60 362 - - 103
-
19.928 11.665
8.263
2014
147 12
750 764
12 382 501 78 - - 20
1.052 56 307 330 - 128 198 344 153
276 54 163 387 2.047
572 86 574 47 71 156 31
9.698 3.837 5.861
As contas de empréstimos e financiamentos são compostas pelas operações financeiras indivi-dualizadas, com as respectivas taxas, encargos, valores e demais dados, confor-me ao lado é demonstrado:
Vencimento20152016201720182019
2020Total
2015-
11.6655.626
1.516917
204 19.928
2014 3.8372.5532.234
855110
109 9.698
Os vencimentos da parcela registrada no passi-vo circulante e não circulante estão demonstra-dos como segue:
45
11. Fornecedores e outras contas a pagar
12. Adiantamento de clientes
13. Provisão para litígios
Fornecedores serviçosFornecedores insumosFornecedores locaçãoTotal
2015
10.4372.6098.375
21.421
2014
2.9042.890
- 5.794
Contrato CE Alto Sertão IIIContrato PCH Serra dos CavalinhosContrato PCH Verde 4ATotal
2015
29.550
11.02913.988
54.567
2014
19.146--
19.146
A conta adiantamento de clientes é com-posta pelos adiantamentos estabelecidos em contratos, sendo a composição em 31 de dezembro de 2015, como ao lado des-crito:
A Companhia é parte em ações ju-diciais e processos administrati-vos, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo ques-tões tributárias, trabalhistas, as-pectos cíveis e outros assuntos.A Administração, com base em informações de seus assessores jurídicos, análise das demandas judiciais pendentes e, quanto às ações trabalhistas, com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas, consti- Trabalhistas
Total
2015
610 610
2014
- -
tuiu provisão em montante con-siderado suficiente para cobrir as perdas estimadas com as ações em curso.Mensalmente, o departamento ju-rídico atualiza a situação dos pro-cessos e faz as análises neces-sárias para obter entendimento do avanço das causas.
CíveisTotal
2015
140140
2014
70 70
A Companhia é parte (réu) em ações de naturezas tributária, cível e trabalhista, envolvendo riscos de perda classificados pela administração como perdas “possíveis”. Cabe ressaltar que tais valores foram analisados pe-los consultores externos, tendo cunho apenas informativo e não havendo provisão contábil para tais causas.
14. Patrimônio líquidoCapital Social O capital social da Companhia é de R$ 5.311.800 (cinco milhões trezentos e onze mil e oitocentos reais), dividido em 5.311.800 (cinco milhões trezentos e onze mil e oitocentos) ações ordinárias nominativas integralizadas em moeda corrente nacional, com valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, perten-
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centes exclusivamente a Acio-nistas residentes no País. Em 2014 a Companhia realizou uma Cisão de ativos, os quais foram incorporados pela SETA Locadora S.A., companhia tam-bém controlada pelos mesmos acionistas que a SETA Enge-nharia S.A. Com a cisão, o ca-pital da Companhia foi reduzido no montante de R$ 10.222.701 (dez milhões duzentos e vinte de dois mil e setecentos e um reais) equivalentes a 10.222.701 (dez milhões duzentos e vinte e duas mil e setecentos e uma) ações ordinárias.
Dividendos propostos Nos termos do Estatuto So-cial, a administração propôs a retenção e consequente ca-pitalização da totalidade do lucro líquido remanescente, já descontado dos valores even-tualmente distribuídos anteci-padamente e dos valores des-tinados à eventuais reservas, a fim de que os Acionistas, em Reunião, se pronunciem e deli-berem posteriormente.
Reserva LegalEssa reserva é constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício so-
Reconciliação da alíquota efetiva
Impostos diferidos
As operações para aplicar os créditos fiscais diferidos de Imposto de Renda e Contribuição Social foram apuradas em conformidade com o Pronunciamento Técnico CPC 32, que trata de tributos sobre o lucro e tem por base diferenças temporárias. Composição de imposto de renda e contribuição social diferidos:
Resultado contábil antes do imposto de renda e da contribuição socialAlíquota fiscalImposto de renda e contribuição social pela alíquota fiscal
Diferenças Permanentes:OutrosImposto de renda e contribuição social
Total impostos correntesTotal impostos diferidos
2015
16.28834%
(5.538)
4
(5.534)
(6.027)493
2014
7.23834%
(2.461)
6
(2.455)
(2.455)-
15. Impostos sobre a renda
Provisão para litígiosProvisões diversas IR e CS diferido ativo
2015
207286
493
2014
- -
-
cial nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
Reservas de investimentosEssa reserva é constituída conforme deliberação dos acionistas em Assembleia Ge-ral Ordinária e Extraordinária (AGO/E) quando da aprovação das Demonstrações Financei-ras e destinação dos resul-tados. Em 31 de dezembro de 2015, através da AGO datada em 10.06.2015, foi constituído complemento das Reservas de investimentos no montante de R$ 8.189.
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Os custos de produto vendido, por natu-reza, estão demons-trados da seguinte forma:
A receita líquida está demons-trada da seguinte forma:
Custos por natureza
Com pessoalGastos indiretosVeículos e equipamentosMateriaisServiços
Receita de serviçosImpostos federaisImpostos municipais
2015
(71.708)
(34.424) (9.382) (27.500) (94.946)(237.960)
2015
284.176 (8.151)
(13.458)262.567
2014
(25.861)
(18.542) (15.646) (15.260) (36.150)
(111.459)
2014
130.399 (3.482) (4.652)
122.265
17. Custos de serviços vendidos por natureza
16. Receita líquida
18. Receitas e despesas financeirasReceitas financeiras
Juros recebidosDescontos obtidosRendimento aplicações financeirasTotal
2015
524
2.2252.281
2014
87
1.7051.720
Despesas financeiras
Despesas bancáriasJuros pagosJuros sobre empréstimos e financiamentosDespesas financeiras LeasingTotal
2015
(291)(474)(302)(509)
(1.576)
2014
(14)(83)
(97)
A Companhia adota a política de con-tratar cobertura de seguros para os bens sujeitos a riscos. Os valores são determinados e contratados com bases técnicas, as quais, a administração con-sidera suficientes para cobrir eventuais perdas decorrentes de sinistros.
Incêndio, queda de raios, danos elétricos, Fenômenos naturais e explosão de gás.Responsabilidade CivilRisco de engenhariaTotal
Valor da cobertura31/12/2015
489.150
130.741139.939
19. Cobertura de seguros
48
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