Mestrado em Gestão da UFJF Oficina de Avaliação
Grupo 09 Chico Verde (CE), Dalila(CE), Elisângela (RJ), Flavio(MO),
Sandrine(SP),Valéria (MG)
AVALIAÇÃO ESCOLAR
DESAFIO COTIDIANO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Professor Chico Verde [email protected]
(88) 9711 3092
Válido pelo sábado letivo do dia 23 de Junho.
AULAAULA
Espaço onde se constrói o Espaço onde se constrói o
conhecimento com a participação de conhecimento com a participação de
todos e onde se buscam respostas todos e onde se buscam respostas
para os problemas do meio onde para os problemas do meio onde
vivemosvivemos
EDUCAÇÃO: DESAFIOS
CONTEMPORÂNEOS
- ERA DAS INCERTEZAS
- GLOBALIZAÇÃO ECONÔMICA E CULTURAL
- DESENVOLVIMENTO DA TECNOLOGIA
- DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMÁTICA- GENERALIZAÇÃO DAS FONTES DE INFORMAÇÃO E DO ACESSO A ELAS.
- INTERNET
EDUCAÇÃO: DESAFIOS
CONTEMPORÂNEOS
A Aprendizagem constitui-se em um processo contínuo e dinâmico em que se afirma, se constrói e se desconstrói.Se faz na incerteza, com flexibilidade, aceitando novas dúvidas, comportando a curiosidade, a criatividade que perturba, que levanta conflitos.
Nesse cenário:
EDUCAÇÃO: DESAFIOS
CONTEMPORÂNEOS
Aprender a Conhecer Aprender a Conviver
Aprender a Fazer Aprender a Ser.
Desenvolvimento das Competências:
FORMAÇÃO DA CIDADANIA
Construir um novo olhar
Síntese
Análise
Transformação
Investigação
Documentação
Interpretação
Crítica
Ação
EDUCAÇÃO: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS
REALIDADE (se faz através de processo contínuo)
MEDIDA
AVALIAÇÃO
JULGAMENTO
AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO DEVE PARTIR DA REALIDADE E A
ELA RETORNAR PARA TRANSFORMÁ-LA. SE
NÃO REALIZAR ESSE PROCESSO, NÃO PODE
SER CONSIDERADA COMO TAL. SUA RAZÃO
DE SER TERÁ DEIXADO DE EXISTIR.
(Silza Valente)
AVALIAÇÃO
NÍVEIS DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
• CONTEXTO MEGA
• CONTEXTO MACRO
• CONTEXTO MESO
• CONTEXTO MICRO
AVALIAÇÃOCONTEXTO MEGA
ABRANGÊNCIA INTERNACIONAL
As avaliações são desenvolvidas com o propósito de comparar o desempenho
dos estudantes de diversos países
Programa Internacional de Avaliação dos Alunos – PISAPrograma Mundial de Indicadores Educacionais - WEILaboratório Latino-Americano de Qualidade da Educação - LLECE
AVALIAÇÃO
CONTEXTO MACRO
DIMENSÃO SÓCIO-POLÍTICO-ECONÔMICAABRANGÊNCIA NACIONAL/ESTADUAL
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB)
• SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR
(SINAES)
• EXAME NACIONAL DE DESEMPENHO DO ESTUDANTE (ENADE)
• SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (SAEB) /
PROVA BRASIL
• EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM)
• SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DO CEARÁ (SPAECE)
• AVA (Paraná), PAEBES (Espírito Santo), SAERJ (Rio), SARESP (São
Paulo) etc.
AVALIAÇÃO
CONTEXTO MESO
ABRANGÊNCIA: INSTITUIÇÃO ESCOLAR
• Legislação emanada dos Conselhos Estaduais
de
Educação
• Características culturais do entorno social
• Experiência educacional da instituição
• (Re)Elaborações Curriculares - PP
PROJETO PEDAGÓGICO
Avaliação do espaço escolar
Avaliação
do(s) curso(s)
avaliação das
Disciplinas
Avaliação dos Professores
Avaliação dos funcionários
AVALIAÇÃO
CONTEXTO MESO
AVALIAÇÃO CONTEXTO MICRO
ABRANGÊNCIA: • SALA DE AULA/CAMPO DE ESTÁGIO
MODALIDADES:• DIAGNÓSTICA• FORMATIVA• SOMATIVA
Avaliar na ótica seletiva é diferente de avaliar na concepção
de processo. O Professor da Educação básica
defende este entendimento achando ser correto.
ELE ESTÁ EQUIVOCADO.
É IMPORTANTE SABER...
ENSINO x AVALIAÇÃO
Pedagogia Tradicional Ensino → ênfase nos conteúdosAvaliação → Vigiar e punir.
Pedagogia Nova ou Renovada
Ensino → ênfase nos métodos Avaliação → acompanhar, acolher.
Pedagogia TecnicistaEnsino → ênfase nos objetivosAvaliação → verificação do alcance dos objetivos
ENSINO x AVALIAÇÃO
Pedagogia Sócio-Cultural (Libertadora, Libertária, Histórico-crítica)
Ensino → ênfase no contextoAvaliação → Possibilitar a formação do cidadão crítico/transformador
Pedagogia das Competências
Ensino →ênfase no mundo do trabalhoAvaliação → verificar o desenvolvimento de competências
CONFLITOS SOBRE O SIGNIFICADO DA AVALIAÇÃO
CONFLITO DE CONFLITO DE CULTURASCULTURAS
INSTITUIÇÃOINSTITUIÇÃO
ESTADOESTADO
FAMÍLIAFAMÍLIA
ALUNOALUNO
PROFESSORPROFESSOR
SOCIEDADESOCIEDADE
AVALIAÇÃ0 JULGAMENTOJULGAMENTO
RAZÃORAZÃO SENSIBILIDADESENSIBILIDADE
ACOLHIMENTOACOLHIMENTO
NOTAS: elementos interveninentes
EFEITO DE CONTAMINAÇÃO Opinião dos colegas Histórico Escolar
EFEITO DE ESTEREOTIPIA Sistematização da opinião a respeito do
aluno
EFEITO DE HALO Vestimenta, verbalização, atitudes com
relação à instituição etc
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
CONTEÚDOS
• FACTUAIS.
• CONCEITUAIS.
• PROCEDIMENTAIS.
• ATITUDINAIS.
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
OBJETIVOS
• Educação Infantil
• Séries iniciais e finais do Ensino Fundamental
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
Ensino Médio
Ensino Superior
Técnicas e Instrumentos de Gestão
Técnicas Instrumentos
Listas de checagem Escalas de classificação Escala de atitudes
Questionário
Entrevista Inventário
Testes padronizados
Testes construídos pelo professor
Provas com I tens objetivos
Provas com I tens dissertativos
Observação
Inquirição
Testagem
EXEMPLOS DE INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
• Auto-avaliação dos alunos.
• Portfólio/Dissertações.
• Diário.
• Seminários.
• Questões construídas pelos alunos
• Relatório (individual ou em grupo)
• Criação de exercícios pelos alunos
• Provas
PROVAROTEIRO PARA ELABORAÇÃO
Dados de identificação: Institucionais Aluno
• Seleção de conteúdos, objetivos ou competências e habilidades
• Preparação da tabela de especificação• Seleção de tipos e elaboração de questões• Montagem da prova• Elaboração de instruções e chave de correção• Aplicação e correção da prova• Revisão e análise das questões• Comunicação dos resultados
Modelo de Cabeçalho
AVALIAÇÃO DE SOCIOLOGIA – PROFESSORA ELIEUDAAnalisada pela Coordenação Pedagógica e/ou PCA e Corrigida pelo Professor Regente da referida Disciplina.
Aluno(a): Nº
Série: Nível:Ensino Médio
Turma: Turno:
Professor: NOTA: Escala de Rendimento:
VERMELHO( 0 a 3): Muito Crítico LARANJA(4 e 5): Crítico VERDE CLARO(6 e 7): Intermediário VERDE ESCURO(8 a 10): Adequado
OBS:
Tipos de Itens Objetivos
ESPÉCIES
Resposta curta
Resposta simples Completamento Falso-verdadeiro Associação
Múltipla escolha
Resposta única Resposta múltipla Associação Afirmação incompleta Lacuna Interpretação Asserção e razão
É IMPORTANTE LEMBRAR:
No Ensino Fundamental é sugestivo observações escritas ao lado da questão
corretiva. e/ou correção coletiva antes da entrega de avaliações corrigidas.
No Ensino Médio adota-se o modelo do Ensino Superior que é divulgar os resultados
comentados ou os gabaritos em blogs e sites.
Teste de Múltipla Escolha.
Normas para construção dos itens:Normas para construção dos itens:
• Redigir 4 ou 5 opções para cada questão
• Redigir todas as opções com a mesma extensão
• Fazer todas as opções plausíveis
• Evitar incluir, no enunciado, palavras como
“todo”, “nenhum”,”somente”,”nunca”
Teste de Múltipla Escolha.
Normas para construção dos itens:Normas para construção dos itens:
• Não incluir nas opções corretas expressões como “às vezes, geralmente, muitas vezes, é provável”, pois sugerem, em geral, que a declaração é verdadeira
• Construir opções formalmente corretas do ponto de vista gramatical: concordância entre o tronco e as opções
• Padronizar a forma de início das opções
Teste de Múltipla Escolha.
Elaborar questões que não contenham informações desnecessárias
Cobrar, em cada item, apenas uma parte ou aspecto do contexto
Incluir no suporte, o máximo de palavras, a fim de tornar as opções mais resumidas
Não usar opções sinônimas nem tampouco opções que abranjam outras alternativas
Teste de Múltipla Escolha.
Não usar as alternativas “todas as respostas acima” ou “todas as respostas anteriores”
Fazer uso limitado da alternativa “nenhuma das respostas anteriores”
Destacar a negativa quando empregá-la no enunciado
Incluir no enunciado tudo o que a questão estiver pedindo
Itens discursivos.
Pontos Positivos– Comparados aos objetivos, são de mais
fácil elaboração– Dificultam a cola– Apresentam reduzida possibilidade de acerto
por sorte.
Pontos Negativos São de difícil correção Desfavorecem o aluno que não sabe redigir
bem Não permitem a cobrança de grande
quantidade de conteúdo numa mesma prova
Itens discursivos.
Normas de Construção
• Redigir o item, de tal forma que seu conteúdo fique delimitado com precisão, não usando expressões vagas como “comente”, “fale sobre”, “o que pensa de”, “escreva o que sabe”
• Organizar, logo após sua elaboração, a chave de correção do item – feita com antecedência, possibilita identificar falhas de construção
• Não incluir informações desnecessárias
Itens discursivos.
DISCIPLINA POR DISCIPLINA
• LP: (DEFINIR PARTES)interpretação de texto, literatura, gramática, produção de texto.
• LE: gramática, interpretação, tradução
• MT, QUI, FÍS, GE: Questões com fórmulas (sempre presentes).
• OBS: Aconselhável uso de calculadora quando o tempo for limitado.
• BIO, HI, FIL, SOC: questões objetivas ou interpretativas (dissertativas).
• AE, EF: Análise práticas, percepção crítica.
Tempo de prova.
Análise contextualizada através de Pesquisa (2009).
• EF 1º ao 5º ano: 30 a 40 minutos.
• EF 6º ao 9º ano: 40 a 60 minutos.
• EM: 1 h a 1 h e 30 minutos.
• Simulados EF: 1 hora.
• Simulados EM: 2 h a 2 h e 30 min.
• Graduação: 2 a 3 h.
• Pós-graduação: 2 a 4 horas.
• OBS: a prova que inclui produção textual acrescentar mais 30 minutos no EF (15/20) e 1 h no EM/ES (25/35).
Normas de Aplicação.
• EF (1º ao 5º ano): pelo próprio professor sem uso de cronometragem do tempo.
• EF (6º ao 9º Ano): pelo próprio professor com uso de cronometragem do tempo.
• EM/ES: através do serviço de tutoria ou revezamento de professores que não seja da disciplina aplicada.
• Na etapa final da educação básica é sugestivo o uso contínuo de provas com gabaritos.
Gabaritos.
Normas de Construção
• Presente no final, ao lado ou anexo a prova. Nunca no início.
• Espaço para dados simplificados do aluno.
• Orientar pintura geral. Nunca marcar X.
• Descrever orientações de uso (como preencher).
• Sempre em ordem lógica (crescente) e nunca em ordem decrescente.
Gabaritos.
Questão A B C D
01
02
03
Exemplo
Itens discursivos.
Normas de Correção
• Organizar uma chave de correção (caso não tenha organizado previamente).
• Corrigir questão por questão e não prova por prova. (Não interromper a correção antes de terminar a leitura de todas as questões iguais).
• Fazer ajustes na chave de correção incluindo aspectos não antecipados e retirando os previstos, porém não abordados por ninguém.
• No caso de querer julgar as respostas pelo seu todo, agrupar, em relação à questão em pauta, as provas em ótimas, muito boas, boas, regulares, fracas e muito fracas.
Itens discursivos .
Normas de Correção
• Corrigir as provas sem identificar os autores
• Quando as provas forem numerosas, reler, de quando em vez, uma das que já foram julgadas, para manter o mais hegemônico possível o critério de correção
• Escrever pequenos comentários nas provas, a fim de estabelecer pontos de referência para a justificativa do critério de correção adotado
Orientações Técnicas.
Cabe ao professor:coordenador:
• Analisar rendimentos e propor intervenção.
• Tabular dados e apresentar através da Estatística e das Regras de probabilidade o resultado da avaliação. O painel da sala de aula ou do pátio da escola deverá ser utilizado para essa ação.
• Não nomear publicamente os resultados, mas demonstrar dados coletivos, já que o resultado geral de uma turma ou da escola predomina acima dos resultados individuais. Os casos críticos devem ser tratados de forma particular.
Aprecie o que o mundo virtual disponibiliza para você:
http://verdeufjf.wordpress.com/Biblioteca do Gestor – Pedagógico –
Financeiro – Administrativo – Gestão na Net – Fotos – Vídeos - Slides
Fichas, testes, enquetes, artigos, documentos, planilhas, vídeos, slides etc...
UM DIA, NUMA AULA, A NOSSA PROFESSORA
ENSINOU-NOS QUE O VENTO
É SIMPLES MASSA DE AR.
E EU ACREDITEI. SE A PROFESSORA O DIZ ...
MAS NÃO COMPREENDI.
E PUS-ME A COGITAR ...
DE VOLTA PARA A ALDEIA, ONDE NINGUÉM ESTUDOU,
RESOLVI PERGUNTAR.
Autor Desconhecido
E DISSE O ZÉ MOLEIRO – O VENTO É PÓ DE TRIGO, SÃO VELAS A RODAR. O VENTO É UM AMIGO.
O LUÍS PESCADOR GRITOU, SEM SE CONTER:- O VENTO FAZ AS ONDAS E FEZ MEU PAI MORRER!O VENTO É ASSASSINO, O VENTO FAZ DOER.
- NEM SEMPRE, LEMBREI EU. LEVANTA OS PAPAGAIOS E FÁ-LOS SER ESTRELAS NUM CÉU AZUL DE SOL.
E GEMEU A VELHINHA, NUM CANTO DO PORTAL:
- O VENTO É DOR NOS OSSOS ...
- É ROUPA NO VARAL SEQUINHA NUM INSTANTE!
AFIRMOU MINHA MÃE
CORRENDO ATAREFADA, ENTRE CASA E QUINTAL.
MAS EXPLICOU UM VELHO JARDINEIRO:
- O VENTO, MEUS AMIGOS, DESTRUIU-ME AS ROSEIRAS
E FEZ CAIR AS FLORES DAS MINHAS TREPADEIRAS.
O VENTO É MUITO MAU.
UM POETA SORRIU ...
- O VENTO É A BELEZA, AS SEARAS SÃO MAR
SE O VENTO AS FAZ MOVER, NO CAMPO A ONDULAR.
ENTÃO SENTEI-ME À MESA E ESTUDEI A LIÇÃO.
JÁ SEI O QUE É O VENTO:
É DOR, É MEDO, É PÃO.
É BELEZA E CANÇÃO.
É A MORTE NO MAR.
E POR TRÁS DISSO TUDO
É UMA MASSA DE AR ...
E EU DISSE CÁ PARA MIMQUE A MINHA PROFESSORACOM TUDO QUE ESTUDOUNÃO SOUBE ENSINAR / AVALIARPORQUE NUNCA ESCUTOU.
Pela atenção, obrigado!GRUPO 09 – TURMA 2011 - UFJF
Top Related