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INTERAÇÃOINTERAÇÃO

“Somos seres de linguagem porque somos seres simbólicos.”

Representamos os que existe e o que não existe.

Para ‘ingressarmos’ no mundo, interagimos.

Como? Textos falados ou escritos.

(verbais, não-verbais, mistos)

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O DARWINISMO DA LINGUAGEM

“A linguagem altera a sociedade, que altera a linguagem. É por isso que a língua muda enquanto funciona (interage com o meio, com os falantes) e funciona enquanto muda. Se parasse de evoluir, cairia em desuso, pois não daria mais conta da mudança social.”

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A LINGUAGEM VERBAL

letras

frases

léxico

palavras

sílabas

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O HOMEM DAS BEXIGAS

O britânico Ian Ashpole bateu no domingo 28 o recorde de altitude em vôo com bexigas: subiu 3350 metros amarrado a 600 balões, superando sua maca de 3 mil metros. Ian subiu de bexiga e voltou de pára-quedas. “Quando eu era criança, assisti a um filme chamado Balão Vermelho. Desde então me apaixonei por esse esporte”, disse ele.

(IstoÉ, 7/11/2001)

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VARIEDADES LINGUÍSTICAS

• Falares diferentes (padrão, coloquial, formal, informal, popular, ‘não culta’, regional etc.)

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E ai, Papai Noel? Belê? 

A parada é a seguinte: eu __________________, tô muito a fim, tô a finzaço mesmo, de ter um Mini System Titanium da Gradiente no meu quarto, aquele que reproduz MP3 com 5.000 watts de potência, tá ligado? Sabe como é: eu queimo uns CDs MP3, convido a mina para ouvir um som da hora, a gente troca umas idéias e aí, meu velho, você tá ligado, né?

E então? Quebra essa pra mim, mano.O senhor, que já tá velhinho, não sabe

como é difícil hoje em dia agradar a mulherada.

(Veja, 18/12/2002.)

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O poeta da roça 

Sou fio das mata, cantô da mão grossa,Trabaio na roça, de inverno e de estio.A minha chupana é tapada de barro, Só fumo cigarro de paia de mio. Sou poeta das brenha, não faço o papeDe argum menestré, ou errante cantoQue veve vagando, com sua viola, Cantando, pachola, à percura de amô. Não tenho sabença, pois nunca estudei, Apenas eu sei o meu nome assiná. Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre, E o fio do pobre não pode estudá. Meu verso rastero, singelo e sem graça, Não entra na praça, no rico salão,Meu verso só entra no campo e na roça, Nas pobre paioça, da serra ao sertão. 

Só canto o buliço da vida apertada, Da lida pesada, das roça e dos eito.E às vez, recordando a feliz mocidade, Canto uma sodade que mora em meu peito. Eu canto o caboco com suas caçada, Nas noite assombrada que tudo apavora, Por dentro das mata, com tanta corage Topando as visage chamada caipora Eu canto o vaquero vestido de coro, Brigando com o toro no mato fechado, Que pega na ponta do brabo novio, Ganhando lugio do dono do gado. Eu canto o mendigo de sujo farrapo, Coberto de trapo e mochila na mão, Que chora pedindo o socorro dos home, E tomba de fome, sem casa e sem pão. E assim, sem cobiça dos cofre luzente, Eu vivo contente e feliz com a sorte, Morando no campo, sem vê a cidade, Cantando as verdade das coisa do Norte.

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À MODA CAIPIRA U musquitu ca mutucanum cumbina.U musquitu pulai a mutuca impina.

U patu ca patanum afina.U patu comi gramai a pata qué coisa fina.

U gatu cum u ratuvivi numa eterna luita.U ratu vai cumê queiju,vem um gatu i insurta.

U galu ca galinhanum pareci casadu.A galinha vai atrais delii u galu sarta di ladu.

U pavão ca pavoamais pareci muléqui.A pavoa passa réivae eli só abri u léqui.

U macacu ca macacanum pareci qui si ama:ela pedi um abraçu,ele dá uma banana…

Eu mais ocê cumbinaqui dá gostu di vê:eu iscrevu essas poesiai ocê cuida di lê…