Experiência no cuidado ambulatorial
de usuários com úlceras de perna
As úlceras de perna são uma doença crônica e
recorrente, afetam gravemente o paciente, a família e
a sociedade ( impacto econômico ).
Podem ser de origem arterial, venosa, mista,
hipertensiva ou neuropática.
As úlceras venosas são causadas principalmente
pela Insuficiência Venosa Crônica (IVC) e
representam 70 - 80% das úlceras de perna.
Cerca de 20% das úlceras cicatrizam em três
meses, 30% entre 3 e 12 meses, 40% entre 1 e 5
anos e 10% levam mais de 10 anos.
Dor
Odor fétido
Necessidade de curativos
frequentes
Dificuldade na obtenção de
consultas médicas e a
eventual hospitalização
Custo do tratamento
• Trabalho (faltas, perda ou abandono do emprego)
• Estilo de vida
• Higiene pessoal
• Deformidades
• Doenças Associadas
Nas úlceras
venosas a terapia
compressiva tem
sido o tratamento
mais eficaz para a
cicatrização e
prevenção, uma
vez que age no
fator causal, a
hipertensão
venosa.
Centro de Saúde IAPI
• Realiza a contenção mecânica da panturilha.
• Indicada para pacientes que deambulam.
• Proporcionam alta pressão quando os
músculos são contraídos e pequena pressão
ao repouso.
• É eficaz na cicatrização da úlcera venosa,
quando associado com a sistematização do
acompanhamento ambulatorial pelo
enfermeiro.
Desenvolvida em 1883 por Paul Gerson
Unna.
Bandagem de tecido saturada com oxido de
zinco, glicerina, gelatina, carbonato de calcio,
vaselina, entre outros.
Tratamento de baixo custo.
Pode permanecer no paciente de 3 a 14 dias.
A média é de uma semana.
É colocada desde a base dos dedos do pé e
sobe pela perna até 2 cm abaixo do joelho.
Pode ser colocada fazendo-se movimentos
circulares ou espirais.
Deve ter 50% de sobreposição, no mínimo, e
não deve ser colocada exercendo pressão.
Pode-se usar uma cobertura indicada para a
lesão e após, a Bota de Unna.
Para completar o procedimento, são
colocadas 2 ou 3 ataduras exercendo
pressão.
Antes da última atadura, coloca-se um
apósito para absorver o excesso de
exsudato.
O paciente é orientado a proteger o membro
afetado na hora do banho.
PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
SERVIÇO DE CURATIVOS CS IAPI
Especialidade: Curativo Enfermagem – Área 4
PARA: Área 7 – Marcação de curativo
Usuário: ____________________________________________________
ORIENTAÇÕES PARA O CURATIVO:
Frequência: ( ) segunda ( ) terça ( ) quarta ( ) quinta ( )sexta
Produto:( ) dexametasona ( ) vaselina ( ) AGE
( ) colagenase/SAF/hidrogel ( ) Espuma/ Espuma prata/ hidrofibra/alginato
( ) bota de unna ( ) tela não aderente/gaze seca/tela AGE
( ) /carvão ativado ( ) filme
Outros: ______________________________________________________
Compressão: ( ) sim ( ) não
Data: Funcionário:
Registros em prontuário
Após a alta
acompanhamento
sistemático
Trabalho educativo
para diminuir as
possibilidades
de recidivas
folder
grupos
estímulo ao
autocuidado
Controle e Manipulação de
bandagens de óxido de zinco
Obrigada
1. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de
Atenção Básica. Manual de condutas para úlceras neurotróficas e traumáticas. Brasília:
Ministério da Saúde, 2009.
2. Borges, Eline Lima. Feridas: úlceras dos membros inferiores, Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
3. Frade, M.A.C. et al. Úlcera de perna: um estudo de casos em Juiz de Fora-MG ( Brasil
) e região. Anais Brasileiros de Dermatologia, v.80, n.1, p. 41-46, 2005.
4. Marcondes F. O uso da compressão na insuficiência venosa nos membros inferiores.
Terapia de compressão: uma visão global. Úlcera varicosa. Disponível em
http://www.meiaelástica.com.br/capítulo.hmt ( 20 out. 2015 ).
5. O’Meara s, Cullum NA, Nelson EA. Compression for venous leg ulcers. Cochrane
Database Syst Ver. 2009; ( 1 ): CD000265.
6. Principles of compression in venous disease: a practitioner’s guide to treatment and
prevention of venous leg ulcers. Wounds International, 2013.
7. WOCN Society, 2005; Valencia et al, 2001.
8. Wordl Union of Wound Healing Societies ( WUWHS ). Principles of best practice:
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Partnership; 2008.
9. Yamada BFA, Santos VLCG. Insuficiência Venosa Crônica. 2005. Disponível em:
www.enfmedic.com.
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