8/10/2019 Consagrar a Pemba
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A Pemba
por Rubens Saraceni
A Umbanda tem no uso da pemba um dos seus recursos mgicos, e ela
pode ser usada de vrias formas, tais como:
-Para riscar pontos cabalsticos;
-Para cruzar os filhos de f;
-Para ps purificadores;
-Para limpa pessoas;
-Para cruzarem imagens ou outros objetos;
-Para assentamentos;
Pemba significa e um elemento mgico mineral.
A confeco das pembas acontece desta forma: um mineral, tipo calcrio
(um gesso - Gipsita) branco modo e coado, depois moldado em
formas ovais que lhe proporcionam fcil manuseio e boa resistncia, no
sendo muito duro nem muito mole.
A pemba ideal aquela que risca facilmente sem esfarelar-se.
Os guias espirituais gostam de riscar pontos cabalsticos quando vo
trabalhar. Cada um com seu prprio ponto, raramente repetido por outrosguias, ainda que alguns smbolos, signos e ondas sejam comuns.
Porm, sempre vemos diferenas entre os pontos de guias pertencentes a
uma mesma linha ou corrente de trabalho espiritual.
As pembas podem ser consagradas ou no, tudo depende da orientao
dos guias espirituais.
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A) Uma consagrao simples:
Pode ser feita por todos os mdiuns e se processa desta forma:
1. Risca-se um crculo, firmam-se sete velas coloridas sobre ele e uma vela
branca no centro.
2. Colocam-se as pembas brancas ou coloridas (menos a de cor preta)
dentro dele.
3. Evoca-se Deus e os sagrados orixs, pedindo-lhes irradiao sobre
aquele crculo e a imantao das suas vibraes divinas sob as pembas ali
colocadas. Que as consagrem para serem usadas segundo as necessidades
dos guias e dos mdiuns (para riscarem pontos, cruzarem pessoas,fazerem ps especficos, tornando-as condensadoras e anuladoras de
energias negativas etc.).
Aps a queima das velas, devem ser recolhidas as pembas j consagradas
pelos sagrados orixs e guardadas em uma caixa ou envolvidas em tecidos
com suas respectivas cores, s voltando a manuse-las quando forem
usadas.
Esta forma de consagrao a mais simples de ser feita. Sendo realizada
dentro do cong ou na casa do mdium, em um local adequado.
As Ervas e sua Utilizao
Por Alexandre Cumino
Defumao
A defumao consiste no ato de queimar ervas e resinas aromticas no
carvo em brasa, o que feito dentro de um turbulo (defumador), aonde
as ervas e resinas exalam seu aroma e essncia no ar. uma prtica
milenar usada em todas as culturas, alguns utilizavam a queima direta em
piras e fogueiras.
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O uso ritualstico, ancestral, da defumao tem a finalidade de promover a
limpeza astral de ambientes e pessoas. Aqui ressaltamos a importncia de
seus elementos para a queima de larvas e miasmas astrais, bem como a
purificao das energias negativas. Podemos utilizar muitas ervas e resinas
diferentes, dependendo dos objetivos propostos, pois ato magstico-
religioso, onde associamos as qualidades, propriedades, que a erva ou
resina possui com as que desejamos adquirir. Para fazer sua defumao
em casa, muna-se de um turbulo (defumador) colocando carvo para
queimar dentro do mesmo (tomar cuidado com o lcool e evitar o
manuseio perto de crianas), quando j estiver em brasa despeje aos
poucos as ervas e resinas aromticas. Oferea s divindades guardis dos
reinos vegetais e pea para que atravs desta defumao as pessoaspossam ser limpas e descarregadas, assim purificando todas as energias
negativas que se encontram em seus corpos astrais. Manuseie seu
defumador de forma que a fumaa aromtica envolva as pessoas a
serem limpas e purificadas na defumao.
Lembre-se que na defumao utilizamos ervas secas.
As resinas
A Mirra, o incenso e o beijoim so resinas aromticas (seiva natural),
milenarmente conhecidas e utilizadas ritualisticamente dentro de quase
todas as tradies religiosas.
Dentre as suas diversas utilidades a mais tradicional e conhecida
defumao. Todas estas trs resinas tm a capacidade de agir em nosso
campo astral e medinico sutilizando-o e desagregando energias
negativas, por esta razo as mais antigas tradies religiosas se utilizavam
e ainda utilizam delas, so usadas tambm para facilitar o contato
espiritual. Pela sua alta capacidade de volatilizao e por sua qualidade
potencializadora so muito utilizadas em conjunto com ervas secas j
direcionadas para os campos aos quais estas atuam.
Banhos de limpeza astral
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A exemplo da defumao os banhos de ervas tambm so excelentes para
limpeza de nosso corpo astral assim como nosso corpo material tambm
limpo das impurezas e estimulado pela essncia vegetal, aqui ns
impregnamos com a fora e propriedade das ervas.
Ns utilizamos ervas frescas ou secas para o banho, preparadas como um
ch, apagando o fogo assim que comea a ferver e deixando, enquanto
esfria um pouco, a gua absorver o elemento vegetal. Aps o banho
normal de higiene, despejamos aos poucos o banho de ervas, do
pescoo para baixo, entoando nossos pedidos ao Criador e s Divindades.
Aps, deixe que a essncia vegetal seja absorvida por um minuto,
enxugue-se normalmente e aproveite este contato com a natureza.
Banhos na Natureza
Os banhos feitos na natureza, de cachoeira ou mar, tambm so
excelentes para desagregar energias enfermias localizadas nos rgos do
corpo etrico. Tem na natureza energia e magnetismo que limpa e sutiliza
nosso corpo energtico (nos sentimos mais leves) expandindo nosso
aura, a energia salina do mar queima as larvas e miasmas astrais.
As ervas
A seguir daremos uma sequncia de ervas com suas caractersticas e
qualidades a serem trabalhadas ritualisticamente nos banhos e ou
defumaes.
Arruda (Ruta graveoleos)timo protetor astral, desagrega as larvas
astrais e energias enfermias. Quebra as formaes energticas negativas,
resultantes das egrgoras de pensamentos negativos e atuaes do baixo
astral.
Alecrim (Rosmarinus officinalis)Desagrega energias enfermias, limpa e
purifica ambiente criando uma esfera de proteo, boa contra obsesso
e afasta a tristeza.
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Alfazema (Lavandula augustifolia ou Vera)Ajuda a equilibrar nossas
energias, limpa e purifica o ambiente trazendo a paz e harmonia.
Anis estrelado (Illicium verum)Atua melhorando nosso humor, desperta
a intuio, torna o ambiente agradvel e desagrega energias negativas
AbsintoLosna (Artemisia absinthium)Em banhos, desagrega fluidos
negativos. Na defumao afasta influencia negativa.
Alho (casca) (Allium sativum)desagrega as energias negativas de ordem
sexual , protege contra influencias negativas e purifica o ambiente
Artemsia (Artemsia Vulgaris)Quebra as egrgoras de pensamentos
negativos e traz proteo
Bambu (Oxytenanthera abyssinica)contra influencias negativas
Botes de flor de laranjeiraPara o amor
Camomila (Matricaria chamomilla)Calmante, contra depresso e
ansiedade
Cana de acar (palha e bagao)D fora e vigor para enfrentar as
situaes do dia a dia
Canela (Cinnamomun zeylanicun Ness)Condensador de fluidos
benficos, destri miasmas astrais, afrodisaco e atrai a prosperidade.
Cebola (casca)desagrega energias negativas de ordem sexual, afasta
fluidos indesejados.
Capim limo / Capim Santo (Cymbopogon citratus)Bom para acalmar e
trazer bons fluidos
Cravo (Syzygium aromaticum)Afrodisaco, estimulante, aumenta o
magnetismo pessoal e atrai a prosperidade.
Eucalipto (Eucalyptus globulus labill)Desagrega as energias negativas e
enfermias, renova nossas energias, equilibra o emocional.
Erva Doce (Pimpinella anisum)Acalma e harmoniza o ambiente,
desagregando energias enfermias e nocivas
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Girassol (folhas)Excelente condensador de fluidos positivos e ajuda a
aguar a intuio
Guin (Petiveria alliacea)Quebra formas pensamento baixas e ajuda na
comunicao com os bons espritos. Bom contra obsesses de naturezasexual
Hortel (Mentha piperita)Bom para proteo e contra o desanimo Ip
amarelopara harmonizar ambientes
Laranja (flor, folhas e casca)Estimula o amor nos tornando mais
atraentes, tambm torna o ambiente mais agradvel e leve.
LevanteBom para proteo e abertura de caminhos
Limo (casca)Queima os fluidos negativos e enfermios arrancando
Lriobom para nos tornar mais puros simples e humildes, estimula nosso
lado compreensivo e amoroso.
Louro (Laurus nobilis) (a folha do sacerdote)Excelente para aguar a
intuio e para a prosperidade
Ma (folhas, flores e casca)Desperta nossa sensibilidade ao amor e
aumenta nosso poder magntico de atrair o que nos agrada. Malva (Malva
parviflora)Acalma e desperta a sensibilidade
Manjerico (Ocimun basilicum)timo para tirar as energias negativas,
trazer vida ao ambiente e as pessoas, aumenta o magnetismo pessoal,
atua contra a depresso e ansiedade.
Maracuj (Passiflora alata dryand) (flor)Para fortalecer nossos laos deamizade
Melissa (Melissa oficinallis)Acalma os nimos nos tornando mais
alegres, limpa e sutiliza o corpo astral
Morango (folhas e fruto)Desperta o prazer em todos os sentidos
Noz-MoscadaAgua a intuio, ajuda na comunicao astral e boa
para a prosperidade.
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Poejotima para proteo e para acalmar os nimos
Pitanga (Eugenia uniflora) (folhas)Prosperidade e proteo
Patchuli (Pogostemon patchouly)Bom para amor, prosperidade e
intuio fortalecendo o magnetismo pessoal SalsaUsada para a
proteo afasta a negatividade
Salvia (Salvia officinalis)considerada a erva da sade serve para limpeza,
proteo e intuio
Rosa BrancaDesperta o amor e espiritualidade
Rosa vermelha - Desperta a paixo Rosa cor de rosaDesperta o amor
maternal, filial e fraternal.
Rom (casca e flores)Utilizada para a prosperidade e protege contra as
emanaes provindas de inveja e dio
OrqudeaDesperta a libido
Obs: Ao trabalhar com as essncias das ervas, banhos ou defumao,estamos entrando em um universo vegetal que vai alm da matria.
Assim, como no somos apenas carne e as divindades no so apenas
arqutipos, as plantas tambm possuem um esprito vegetal que as
anima e tem seus respectivos gnios e divindades guardis responsveis
pela fora vegetal. Portanto ao trabalhar com ervas entre em contato com
estes espritos, gnios e guardies vegetais pedindo sua licena e sua fora
para realizarmos nossa tarefa. Dentro do conceito de divindades podemos
recorrer a Oxossi como Guardio do reino vegetal e Ossain como gnio
deste reino e da cura pelas ervas.
Receitas de Banhos e Defumao
Para depresso e purificar a aura:
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Salsinha, aniz estrelado e alecrim.
Acabar com os males e desagregar energias negativas:
Banho de cerveja
Prosperidade financeira:
Salsinha com noz moscada
Para ajudar no comrcio:
Alecrim, abre-caminho, hortel, levante, girassol, cana, acar mascavo.
Fazer banho, defumao e passar no cho do escritrio ou loja.
Banho para o amor:
Aniz estrelado, calndula, rosa vermelha, pathuli, malva branca e jasmim.
Banho para atrair a sorte: Milho de galinha, abre-caminho, caf e acar
mascavo.
Defumao de prosperidade:
Noz moscada, cana, insenso, folha de louro, canela em p,aroz com casca
e alfazema.
Purifica o esprito e fortalece o mental:
Levante, alecrim e hortel.
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Bom para a sade, ajuda a fortalecer pessoas debilitadas:
Banho de leite com levante (feito as teras e quintas feiras)
Para Prosperidade:
P de caf, acar, louro, manjerico, folha de pitanga, hortel.
Para descarga forte:
Folhas de eucalipto, casca de alho, palha ou bagao de cana (seco), folha
de bambu, folha de pinho roxo.
Para descarga de energias sexuais densas:
Cravo, canela, casca de alho roxo, erva-doce, casca de limo
Para cansao ou depresso:
(Respirar bastante) sementes de girassol, semente de imburana, anis
estrelado.
Contra a insnia:
Ptalas de rosa, Erva-sndalo, Hortel e cravo da ndia
Descarrego de energias pesadas:
Manjerico, Alecrim, Mirra, Alfazema e Arruda.
Para afastar a obsesso e alcoolismo:
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Alho, salso, arruda, guin, espada de So Jorge, folha de fumo, folha de
mangueira, levante e cip mil-homens.
Para abrir caminhos:
Aucena, agrio, angico, aroeira e espada de So Jorge.
Para ajudar no desenvolver da espiritualidade:
Jasmim, anis estrelado e alfazema
DESCARGAS
Por Ruben Saraceni
As descargas ou "descarregos" significa afastar determinadas
perturbaes espirituais ou obsesses que esto atuando sobre uma
pessoa, uma residncia, uma casa de comrcio ou at mesmo contra os
mdiuns de um templo de Umbanda.
A plvora um dos elementos mais usados em um descarrego, quando
riscado um ponto mgico com ela e ateado fogo. Com a queima da
plvora acontece uma exploso e um deslocamento de energia que
penetra no campo magntico da pessoa, desagregando casces astrais,
queimando acmulos de energias e possveis espritos perturbadores. A
quantidade de plvora deve ser pouca e tm que ser cuidadosos na hora
de sua queima, seno pode acontecer de algum se queimar. Uns fazem
buchas de plvora e ateiam fogo numa ponta do papel. J outros riscam
algum ponto cabalstico especfico e colocam um pouco, uma colher de
ch de plvora em cima de algum dos riscos, queimando-a em seguida.
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Enfim, vrias so as formas de se usar os pontos de fogo, sempre para
descarregar uma pessoa, uma residncia, etc.
Recomendao: s usem os pontos de fogo caso saibam como faz-lo. E
antes, firmem vosso Orix, vosso Mentor e vosso Exu guardio, pois a sim,estaro protegidos durante a descarga, e de possveis reaes ao choque
que o outro lado receber.
Mas h outros tipos de descargas ou descarregos, e alguns so feitos com
pipoca; outros com folhas de ervas especficas, quando so feitos os
sacudimentos; banhos de mar e de cachoeira, dentro de todo um ritual,
tambm realizam descargas nas pessoas.
Enfim, h todo um universo a ser conhecido neste campo magstico, que
recomendamos que estudem, colocando em prtica aqueles recursos que
mais os atrair.
As Cores de Colares, Braceletes, Pulseiras, Anis, Tiaras, etc.
Texto extraido do Livro " Formulrio de Consagraes Umbandistas"
Editora Madras /Rubens Saraceni
Os Colares ou " Guias" Consagrar uma guia, como so chamados os
colares dentro da Umbanda, um procedimento correto, pois somente
ele estando consagrado poder ser usado como protetor ou instrumento
mgico nas mos dos guias espirituais. O procedimento regular tem sido o
de lav-los (purificao), de ilumin-los com velas (energizao) e deentreg-los nas mos dos guias espirituais para que sejam cruzados
(consagrao). Eventualmente so deixados nos altares por determinado
nmero de dias para receber uma imantao divina que aumenta o poder
energtico deles. Os guias espirituais sabem como consagr-los
espiritualmente, imantando-os de tal forma que, aps cruz-los, esto
prontos para ser usados pelos mdiuns como filtros protetores ou pelos
seus guias como instrumentos mgicos, ainda que s uma minoria dos
guias os utilize efetivamente com essa finalidade e a maioria os prefira
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como pra-raios protetores ou descarregadores das cargas energticas
negativas trazidas para dentro dos locais de trabalhos espirituais pelos
seus consulentes.
Os procedimentos consagratrios dos colares usados pelos umbandistastm sido estes e poucos tm mais alguns outros. Eles tm ajudado os
mdiuns durante seus trabalhos e auxiliado os consulentes a se proteger
das pesadas projees fludicas que recebem de pessoas ou espritos no
dia-a-dia. Mas esses cruzamentos ou consagraes, com finalidades
especficas e com imantao espiritual, so apenas o lado aberto ou
exotrico e, numa escala de 0 a 100, s obtm 10% do poder dos mesmos
objetos que, se forem consagrados internamente ou receberem uma
consagrao completa, tero 100% de poder.
Normalmente, consagram-se ou cruzam-se colares a pedido dos guias
espirituais e cada linha tem suas cores especficas, iguais s dos seus
orixs regentes. Como algumas cores mudam conforme a regio, ento
eventuais alteraes de cores impedem a uniformizao da identificao
dos orixs simbolizados nos colares usados pelos mdiuns. Na confeco
dos colares, algumas regras devem ser seguidas:
1 Os colares dos orixs costumam ser de uma s cor.
2 H algumas excees (Obaluai = preto-branco), (Omolu = preto-
branco-vermelho), (Nan = branco-lils-azul-claro), (Exu = preto-vermelho;
preto; vermelho), (Pombagira = vermelho; preto e vermelho; dourado).
Enfim, h certa flexibilidade no uso das cores dos colares consagrados aos
orixs na Umbanda. E isso se deve ao fato de que eles, na verdade,
irradiam-se em padres vibracionais diferentes e em cada um mudam as
cores das energias irradiadas. Ento, no podemos dizer que esto erradas
as cores usadas na Umbanda. Apenas cremos que deveramos padroniz-
las e no recorrer ao uso individual delas. Tambm no deveramos adotar
as cores usadas em outros cultos afros.
O uso de "quel" tambm no deve ser adotado pelos umbandistaspois privativo do Candombl.
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"Quel" um colar curto, feito de pedras trabalhadas; mais grosso
que o normal e usado ao redor do pescoo, indicando que a pessoa uma
iniciada no seu orix em ritual tradicional e s dele. Portanto, o seu usono deve ser copiado, pois no um colar umbandista.
Para a Umbanda, vamos dar as cores mais usadas ou aceitas pela maioria:
Oxal = branca
Nan = lils
Iemanj = azul-leitoso
Omolu = branco-preto-vermelho
Ogum = vermelho
Obaluai = branco-preto
Xang = marrom
Exu = preto e vermelho
Ians = amarelo
Pombagira = vermelho
Oxum = azul-vivo
Oxssi = verde
Ob, Oxumar, Oi-Tempo e Egunit no so cultuados regularmente.
Como na Umbanda no so cultuados regularmente, alguns orixs foram
incorporados por ns, pois ocupam plos energo-magnticos nas Sete
Linhas de Umbanda. Ento vamos dar as suas cores:
Egunit = laranja
Oi-Tempo = fum
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Ob = magenta
Oxumar = azul-turquesa
S que h um problema porque no so fabricadas regulamente contas de
cristais ou de porcelanas nessas cores. Por isso, recomendamos que os
umbandistas passem a usar colares de pedras naturais sempre que
possvel, porque s eles (e todos os elementos naturais) conseguem
absorver e segurar as imantaes divinas condensadas nas suas
consagraes "internas". Contas e outros objetos artificiais ou sintticos,
produzidos industrialmente, no so capazes de reter as imantaes
poderosas dessas consagraes internas. Ento, aqui h uma relao das
pedras dos orixs:
Oxal = quartzo transparente
Oi-Tempo = quartzo fum
Oxum =ametista
Oxumar = quartzo azul
Oxssi = quartzo verde
Ob = madeira petrificada
Xang = jaspe marrom
Egunit = gata de fogo
Ogum = granada
Ians = citrino
Obaluai = quartzo branco e turmalina negra
Nan = ametrino
Iemanj = gua-marinha
Omolu = nix preto nix verde
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Exu = nix preto hematita turmalina negra
Pombagira = nix gata
Obs.: Outras pedras podem ser usadas, pois a variedade de espcies
grande, assim como a de cores em cada espcie, certo? Agora, com as
linhas de trabalhos formadas por guias espirituais, a coisa complica
porque tudo depende das energias manipuladas por eles e pelos mistrios
nos quais foram "iniciados" e que ativam durante seus atendimentos aos
consulentes.
Para a linha dos Baianos, recomendamos o uso de colares feitos decoquinhos.
Para a linha das Sereias, recomendamos os colares feitos de conchinhas
recolhidas beira-mar.
Para a linha dos Boiadeiros, recomendamos colares feitos de "jaspe
leopardo".
Para a linha das Crianas, recomendamos colares de quartzo rosa, deametista, de gua-marinha e quartzo branco.
Quanto aos colares para descarga, recomendamos que tenham grande
variedade de espcies de pedras naturais, de porcelana de cristais
industriais, de sementes, etc. No captulo seguinte, comentaremos com
detalhes fundamentais os colares de descarga. Um colar em si um
crculo e um espao mgico poderoso, se for consagrado corretamente.
Ento, supondo que os seus colares tenham sido consagrados
corretamente, vamos aos comentrios necessrios para que voc comece
a us-los com mais respeito e trate-os como objetos sacros de sua religio:
a Umbanda.
Ns sabemos que no existem comentrios sobre os muitos tipos de
espaos-mgicos usados pelos praticantes de magia. Sabemos que usam o
tringulo; o duplo tringulo entrelaado, o pentagrama, etc, mas tambm
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que seus fundamentos ocultos ou esotricos no foram revelados ou
comentados por nenhum autor umbandista at a publicao do nosso
livro A Magia Divina das Velas (Madras Editora), no qual comentamos
superficialmente os espaos mgicos formados por velas. Bem, o fato
que o crculo um espao mgico, e um colar um crculo, ainda que
malevel, pois se movimenta ao redor do pescoo da pessoa que o est
usando. Por isso, chamamos os colares de crculos maleveis. E, por ser
um espao mgico fechado, se devidamente consagrado, um espao
mgico permanente e que "trabalha" o tempo todo recolhendo e
enviando para outras dimenses ou faixas vibratrias as cargas
energticas projetadas contra o seu usurio. Como ele um crculo, ento
o espao mgico formado dentro dele multidimensional e interage comtodas as dimenses, planos e faixas vibratrias, enviando para eles as
cargas energticas projetadas contra o seu usurio.
Ele interage com as dimenses elementais.
Ele interage com as dimenses puras.
Ele interage com as dimenses bielementais.
Ele interage com as dimenses trielementais.
Ele interage com as dimenses tetraelementais.
Ele interage com as dimenses pentaelementais.
Ele interage com as dimenses hexaelementais.
Ele interage com as dimenses heptaelementais.
A ROUPA BRANCA
Extrado do site http://umbandadejesus.blogspot.com
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E, quando o seu usurio o coloca no pescoo, ele comea a puxar para
dentro do espao mgico (que em si) as irradiaes projetadas desde
outras faixas vibratrias negativas, dimenses ou planos da vida,
recolhendo-as e enviando-as de volta s suas origens. Os guias espirituais,
quando consagram colares para os seus mdiuns ou para os consulentes,
para serem usados como protetores, imantam esses colares com uma
vibrao especfica que os tornam repulsores ou anuladores de projees
energticas negativas, mas no os tornam espaos mgicos em si porque,
para fazerem isso, teriam de ir a locais especficos da natureza e, ali, abrir
campos consagratrios tambm especficos e imant-los com as vibraes
divinas dos seus orixs correspondentes, dotando-os de poderes mgicos
multidimensionais. Mas, como os fundamentos consagratrios internosestavam fechados ao plano material at agora, ento eles faziam isso de
forma velada quando seus mdiuns iam oferend-los, ou aos orixs, nos
campos vibratrios na natureza. Os guias espirituais sempre respeitaram o
silncio sobre a consagrao interna e sempre fizeram o que tinham de
fazer de forma que os seus mdiuns no percebiam que, ao tirarem os
colares do pescoo, trabalhando-os na verdade estavam imantando-os
com as vibraes elementais e divinas existentes nos pontos de foras da
natureza.
Ento, agora voc j sabe que o seu colar de cristais, porcelana, sementes,
dentes, etc. no s um adereo de enfeite ou identificador dos seus
orixs ou de seus guias espirituais, mas que, se corretamente consagrado,
um espao mgico circular, certo? E tambm sabe que, se for
confeccionado com elementos colhidos na natureza, mais poderoso que
os feitos com elementos artificiais ou industrializados.
Dentre os principios da Umbanda,um dos elementos de grande
significancia e fundamento, o uso da roupa branca.A cor branca um dos
maiores simbolos de unidade e fraternidade ja utilizados.A roupa branca
transmite a sensao de assepsia,calma,paz espiritual,serenidade e outros
valores de elevada estirpe.A cor branca contem dentro de si todas as
demais cores existentes.Portanto,a cor branca tem sua azo de ser naUmbanda,pois temos que lembrar que a religio que abraamos
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capitaneada por Orixs,sendo que Oxal,que tem a cor branca como
representao,supervisiona os Orixs restantes.A roupa branca usada
pelos mdiuns,no dar oportunidade s pessoas que adentram um
terreiro,etc...de saber qual o nvel social,cultural,intelectual dos mdiuns
que fazem parte do mesmo,pois o branco significa IGUALDADE.Essa roupa
branca, a vestimenta para a qual devemos dispensar muito carinho e
cuidado.Devem ser conservadas limpas,bem cuidadas,devem estar
sempre longe do contato direto com as foras deletrias,devem estar
dentro do vestiario do terreiro ou em casa sendo lavadas.Quando essas
roupas ficam velhas,estragadas,jamais deve-se jogar fora ou dar,dever
ser despachada,pois trata-se de um instrumento de trabalho do
mdium.Nunca se deve vir vestido de casa,e sim, vestir suas roupasbrancas,pois se voce vai trabalhar sem o banho e com roupas que andou
pelas ruas,tento o mdium quanto as roupas esto impregnados de cargas
fluidico-magnticas negativas,que por conseguinte interferema no campo
aurico e perispiritual do mdium.Portanto,tomar o banho e vestir as
roupas brancas de grande importancia.Alm disso,o branco uma cor
relaxante,que induz o psiquismo calma e tranquilidade.
Em 16 de novembro de 1908, data da anunciao da Umbanda no planofsico e tambm ocasio em que foi fundado o primeiro templo de
Umbanda, Tenda Esprita Nossa Senhora da Piedade, o esprito Caboclo
das Sete Encruzilhadas, entidade anunciadora da nova religio, ao fixar as
bases e diretrizes do segmento religioso, exps, dentre outras coisas, que
todos os sacerdotes (mdiuns) utilizariam roupas brancas. Mas, por
qu?.Teria sido uma orientao aleatria, ou o reflexo de um profundo
conhecimento mtico, mstico, cientfico e religioso da cor branca? No
decorrer de toda a histria da Humanidade, a cor branca aparece como
um dos maiores smbolos de unidade e fraternidade j utilizados. Nas
antigas ordens religiosas do continente asitico, encontramos a citada cor
como representao de elevada sabedoria e alto grau de espiritualidade
superior. As ordens iniciticas utilizavam insgnias de cor branca; os
brmanes tinham como smbolo o Branco, que se exteriorizava em seus
vesturio e estandartes. Os antigos druidas tinham na cor branca um de
seus principais elos do material para o espiritual, do tangvel para ointangvel. Os Magos Brancos da antiga ndia eram assim chamados
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porque utilizavam a magia para fins positivos, e tambm porque suas
vestes sacerdotais eram constitudas de tnicas e capuzes brancos. O
prprio Cristo Jesus, ao tempo de sua misso terrena, utilizava tnicas de
tecido branco nas peregrinaes e pregaes que fazia. Nas guerras,
quando os adversrios, oprimidos pelo cansao e perdas humanas, se
despojavam de comportamentos irracionais e manifestavam sincera
inteno de encerrarem a contenda, o que faziam? Desfraldavam
bandeiras brancas! O que falar ento do vesturio dos profissionais das
diversas reas de sade. Mdicos, enfermeiros, dentistas etc., todos se
utilizando de roupas brancas para suas atividades. Por qu? Porque a
roupa branca transmite a sensao de assepsia, calma, paz espiritual,
serenidade e outros valores de elevada estirpe. Se no bastasse tudo oque foi dito at agora, vamos encontrar a razo cientfica do uso da cor
branca na Umbanda atravs das pesquisas de Isaac Newton. Este grande
cientista do sculo XVII provou que a cor branca contm dentro de si
todas as demais cores existentes. Portanto, a cor branca tem sua razo de
ser na Umbanda, pois temos que lembrar que a religio que abraamos
capitaneada por Orixs, sendo que Oxal, que tem a cor branca como
representao, supervisiona os Orixs restantes. Assim como a cor branca
contm dentro de si todas as demais cores, a Irradiao de Oxal contm
dentro de sua estrutura csmico-astral todas as demais irradiaes
(Oxossi, Ogum, Xang, etc.).A implantao desta cor em nossa religio,
no foi fruto de opo aleatria, mas sim pautada em seguro e inequvoco
conhecimento de quem teve a misso de anunciar a Umbanda.
PONTOS CANTADOS
Por Anna Chrystina
Desde os primrdios da humanidade que as diversas religies
encontravam nos cnticos uma forma de louvao e expresso da
religiosidade.
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Normalmente acompanhada de dana ritualstica, os pontos cantados so
tambm um elo que facilita a conexo dos mdiuns com suas entidades
de trabalho.
Os Pontos Riscados na Umbanda
Texto extrado do Livro Umbanda Sagrada, Rubens Saraceni, Ed. Madras.
Os pontos riscados so um mistrio e um dos fundamentos divinos dareligio umbandista, pois desde as primeiras manifestaes espirituais os
guias de lei de Umbanda j riscavam seus pontos de "firmeza" de
trabalhos, de identificao da sua "linha", de "descargas" etc.
Isso de conhecimento amplo, e muitos escritores umbandistas da
primeira metade do sculo XX registraram em seus livros muitos pontos
riscados dos "seus" guias ou de outros, coletados por eles em seus
estudos sobre esse mistrio da Umbanda.
Os pontos riscados sempre despertaram a curiosidade dos mdiuns
umbandistas e no foram poucos os que se dedicaram ao estudo deles,
procurando entender o segredo de suas funcionalidades, assim como os
significados dos signos e smbolos "cabalsticos" inscritos neles pelos guias
espirituais.
Muitos livros com pontos riscados foram publicados, e eu tenho alguns
impressos de cerca de 50 anos atrs, cujos autores visitavam os centros e
copiavam os pontos que os guias riscavam, pois era comum o hbito de se
riscar pontos para firmeza, descarga ou virada de magias negativas.
Mas se os guias deixavam que fossem copiados e publicados, no entanto
eram reticentes quanto aos significados dos signos e smbolos que
inscreviam.
O mximo que revelavam era sobre a "falange" qual pertenciam ou qualeram as linhas de orixs ali firmadas.
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Esse silncio dos guias levou muitos umbandistas a buscar informaes
em autores estrangeiros e em antigos livros de magia importados da
Europa, pois o assunto era instigante e muitos dos signos e smbolos
riscados nos pontos eram iguais aos dos "selos", pantculos e alfabetos
mgicos coletados por iniciados e pesquisadores europeus que se
dedicavam ao estudo da magia, da teurgia, da escrita mgica e da
simbologia.
Mas como faltavam os reais fundamentos dos alfabetos mgicos, dos
signos e dos smbolos, porque desconheciam o mistrio das divindades
que os regem, os umbandistas continuaram sem saber muita coisa sobre
os pontos riscados pelos seus guias espirituais, que pouco revelavam
sobre este mistrio.
Eu mesmo me dediquei por vrios anos ao assunto e pouco descobri nos
livros disposio. Quando eu inquiria algum guia sobre o mistrio dos
pontos riscados, s obtinha explicaes parciais ou evasivas, e ouvia a
recomendao de continuar minha busca porque um dia eu encontraria
em mim mesmo a resposta sobre este mistrio.
Depois de procur-la por anos e anos, acabei desistindo e aquietandominha curiosidade. E quando recebi mensagens de alguns espritos, que
posteriormente resultaram na primeira edio deste livro, escrevi em sua
apresentao que os mdiuns de Umbanda deviam confiar nos seus guias,
pois eles dominavam a cincia dos pontos riscados durante os trabalhos
espirituais.
Em 1990, na sua apresentao, escrevi isto: Para aqueles que se dedicam
ao ritual (de Umbanda) de uma maneira inicitica, podemos argumentarcom aquilo que os mestres da luz nos transmitiram em outras obras (de
outros autores inspirados), e que nos inspiram profunda sabedoria, ou
seja, que a Umbanda traz em si energia divina viva e atuante, qual nos
sintonizamos a partir de nossas vibraes mentais, racionais e emocionais.
Energias estas que se amoldam segundo nosso entendimento do mundo.
Hoje, 11 anos depois, estou mais convencido ainda sobre o acerto dessa
minha afirmao. Mdiuns sem conhecimentos ocultistas, mas movidospela f e pelo amor, tm realizado um trabalho magnfico dentro da
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Umbanda, pois esta mesma f e amor so as chaves-mestras que ativam
os mistrios dos nossos amados Orixs durante seus trabalhos espirituais.
Estes mdiuns (a maioria dentro da Umbanda) entendem pouco de
ocultismo e esoterismo, e, no entanto, curam pessoas, abrem seuscaminhos, cortam demandas, harmonizam lares etc., movidos
unicamente pela
f e amor que vibram e que os colocam em sintonia vibratria com a
energia divina viva e atuante (os orixs) que a Umbanda traz em si.
Esses mdiuns, movidos pela f e amor, so a prova viva de que, em
religio, os sentimentos valem mais que os conhecimentos ocultistas,
iniciticos ou esotricos. J que, se no vibrarmos f e amor, no ativamos
os sagrados orixs (as energias vivas divinas e atuantes que a Umbanda
traz em si).
Mas tambm escrevi isto:
queles que se interessam pelos aspectos iniciticos, podemos dizer que
tudo o que disserem ou fizerem, desde que esteja de acordo com a lei, e
vier a ser fonte elucidativa dos mistrios contidos na Umbanda,encontrar correspondncia energtica no astral, pois o princpio (o
mistrio) se amoldar ao conhecimento que transmitem.
Mais uma vez o tempo me confirmou, pois nestes 11 anos posteriores
encontrei mdiuns dotados de conhecimentos ocultistas, que os
adquiriram em fontes no umbandistas, mas que os adaptaram aos seus
trabalhos espirituais e tm sido luzes na vida das pessoas que atendem.
Tambm escrevi isto:
Se dizemos isto porque os mestres nos ensinam que o verbo. no est
contido numa s lngua ou grafia inicitica (alfabeto ou escrita mgica),
mas que, quando verdadeira a lngua ou grafia, atravs dela o verbo.
(Deus) se manifesta.
Logo, se um irmo de f num grau no inicitico, mas instrudo pelo seu
mentor, riscar um ponto anlogo s foras do seu regente (orix), ativar
foras anlogas quelas ativadas pelo mais profundo dos conhecedores da
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lei de pemba, ainda que no tenha conhecimento desta, pois no se deu
ao trabalho de conhec-la ou de buscar nveis conscienciais
(conhecimentos) mais sutis (elevados).
Isto assim porque todo mdium de Umbanda, no importando seu grau, o aparelho incorporado pelos guias, mentores e orixs. E esta
incorporao se processa tanto no mdium que est se iniciando no ritual
quanto no mdium j iniciado nos seus mistrios mais profundos.
O tempo mais uma vez confirmou quando, finalmente, encontrei as
respostas sobre as escritas mgicas, e fui autorizado a ensin-la de forma
aberta nos meus cursos de magia. Vi pessoas que no so mdiuns
riscarem pontos cabalsticos, e aps ativa-los com as evocaes que lhesensinei realizarem aes magnficas, tais como: anular magias negras,
curar pessoas, harmonizar famlias etc., sempre movidos pela f, amor,
confiana e determinao (as chaves da magia e de tudo o mais a que nos
propomos realizar em nossa vida).
De fato, o verbo, que Deus, no est contido numa s lngua (um
alfabeto mgico) ou numa s grafia (escrita mgica), pois todas as lnguas
e grafias j compiladas no campo da magia so partes de um cdigodivino, no qual as lnguas (mantras) e as grafias (os signos mgicos), at
agora abertos para o plano material, so to poucos e to limitados que
no devemos nos envaidecer ou nos assoberbar com o que recebemos.
A abertura do mistrio das ondas vibratrias geradas e irradiadas pelos
sagrados orixs nos revelou algo inimaginvel at ento em toda a histria
da magia: todos os alfabetos (lnguas) e todas as grafias (smbolos e
signos) so inscries dessas ondas vivas divinas e atuantes, cujospedacinhos formam letras ou signos com poderes mgicos.
Aps abertura do mistrio das escritas mgicas no ano de 1995, tudo o
que eu sempre havia procurado me foi revelado e comecei a entender os
alfabetos, os smbolos e os signos da magia riscada simblica usada pelos
guias de Umbanda. E isso s confirmou o que eu havia escrito na primeira
apresentao deste livro, agora revisado e ampliado, pois junto com esta
revelao vieram muitas outras sobre os sagrados orixs e osfundamentos divinos da nossa religio.
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De fato, se um mdium, incorporado ou instrudo pelo seu guia, mentor
ou orix, risca um ponto cabalstico, este ter um poder de realizar toda
uma ao magstica, pois ele conhece profundamente este mistrio da
Umbanda.
O mdium pode no conhec-lo, mas seu guia de lei conhece e usa
sempre que preciso, pois ele (o guia) um esprito iniciado nos
mistrios dos orixs e uns se apresentam como de Ogum, outros se
apresentam como de Oxssi etc.
Com estas minhas explicaes de agora, espero que as pessoas, que ento
me criticaram, entendam que eu havia escrito uma verdade. Elas que
no se deram ao trabalho de refletir sobre ela, porque, com certeza, noinventamos as grafias mgicas usadas, j que nas suas primeiras
manifestaes os guias de lei j riscavam seus pontos de descarga ou de
firmeza dos terreiros de Umbanda onde incorporavam.
Se riscavam, riscam e sempre riscaro flechas, espadas, luas, cruzes, sis,
tringulos etc. em seus pontos, hoje sabemos que todos esses signos e
smbolos mgicos so parte de uma escrita mgica to vasta,
que o livro A Escrita Mgica dos Orixs s uma pgina do imenso Cdigo
da Magia Riscada, a ser publicado futuramente por ns.
Saibam que tudo o que j sabemos e que um dia ainda haveremos de
aprender faz parte do Cdigo Divino da Magia Riscada, que onde os
guias de lei da Umbanda estudam.
Este livro vivo e divino formado pelas ondas vibratrias dos sagrados
orixs. E quando um esprito-guia se assenta sob a irradiao de um deless ento recebe a outorga divina de inscrever com a pemba seus signos,
seus smbolos e suas ondas vibratrias em seus pontos riscados.
Se um esprito no se assentar na irradiao de um ou vrios orixs, ele
no tem a permisso de riscar pontos de firmeza, de descarga ou de
anulao de magias negativas, pois no ativar nada e s estar
mistificando, porque no assumiu o grau de guia de lei de Umbanda.
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10Na Umbanda, manifestam-se atravs de nomes simblicos muitos
poderes divinos que so em si, mistrios cujas atuaes esto voltadas
para o crescimento religioso dos seres e dos smbolos riscados pelos guias,
nos seus pontos, esto indicando mistrios firmados e ativados por eles.
11At recentemente, todo o mistrio da escrita mgica sagrada usada
pelos guias espirituais era assunto fechado dentro da Umbanda e o que
tnhamos nossa disposio eram coletneas de pontos riscados pelos
guias, mas que no nos esclarecia muito porque, apesar de sabermos que
eram poderosos e capazes de realizar trabalhos, tudo era muito vago e
ficavam sempre pairando dvidas sobre quando utiliz-los, uma vez queeram de uso exclusivo dos guias espirituais e, s raramente, eles
autorizavam seus mdiuns a risc-los para que, sem incorporarem,
pudessem ajud-los nas suas necessidades ou dificuldades.
12Faltava-nos muitas informaes que pudessem permitir um
aprofundamento neste mistrio e nos faltava mais informaes, que a
sim, o tornaria compreensvel por todos.
13O que andaram escrevendo sobre os pontos riscados pelos guias,
incutia receio e medo nas pessoas, principalmente quanto aos pontos
riscados das linhas da esquerda, e isso no ajudou em nada o
desenvolvimento desta cincia espiritual dentro da Umbanda.
14Pelo contrrio, alguns autores umbandistas, tal como Emanuel Zespo,
chegaram a escrever que s os profundos conhecedores e iniciados na
famosssima, mas desconhecida LEI DE PEMBA que poderiam riscar
pontos e trabalhar com eles. Outros como W. W. da Matta e Silva
chegaram ao absurdo de coletar uma ou duas dezenas de signos e dizer
que eles sim, eram a genuna LEI DE PEMBA (sabe-se l o que isso quer
dizer) eram o ponto de raiz, e a partir da, auto nomearam-se profundos
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conhecedores da desconhecida, mas muito famosa Lei de Pemba, e
comearam a desclassificar os pontos riscados usados pelos guias
espirituais desde as primeiras manifestaes deles na Umbanda, e que
vinham ajudando a dar sustentao aos trabalhos realizados dentro dos
centros assim como davam proteo aos seus mdiuns.
15Graas a estes, a magia do ponto riscado no desapareceu por
completo dos centros de Umbanda, fato este que privaria a religio deste
importantssimo instrumento de trabalho.
16Quanto aos supostos e pseudo iniciados e auto nomeados Mo de
Pemba, por desconhecerem os verdadeiros fundamentos existentes por
trs dos pontos riscados, seus escritos empacaram e no levaram a lugar
algum, e muito menos compreenso e ao desenvolvimento desta cincia
divina. Na verdade, eles atrasaram em 50 anos a abertura deste mistrio
dentro da Umbanda, quase levando-o ao esquecimento.
17Leiam e releiam estes escritos destes pseudos mos de pemba e
vero que eles criaram uma iluso que no tem fundamento e por 50
anos, ficaram repetindo e afirmando a mesma coisa: A Lei de Pemba
existe mas no pode ser revelada aos no iniciados.
Publicado no Jornal de Umbanda Sagrada de Junho de 2008.
Continua ... em breve!
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