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ENFERMAGEM SMS SO PAULO
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PROTOCOLOS DE
ENFERMAGEM SMS SO PAULO
APRESENTAO
A coordenao do Programa
Sade da Famlia do Municpio de
So Paulo apresenta o Protocolo
de Enfermagem na Ateno ao
Ciclo de Vida do Adulto,
respondendo demanda
institucional de respaldar esubsidiar a prtica assistencial
destes profissionais.
A elaborao destematerial fruto de intensotrabalho do Grupo Tcnico,composto a partir doSeminrio dos Enfermeiros
do PSF promovido em junhode 2002, e contou comdiscusses junto s reastemticas afins daCoordenao deDesenvolvimento da Gesto
Descentralizada - COGest,tendo inclusive sidoapreciado e aprovado peloConselho Regional deEnfermagem - COREN-SP.
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PROTOCOLOS DE
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APRESENTAO
A elaborao deste material fruto de intenso
trabalho do Grupo Tcnico, composto a partir do
Seminrio dos Enfermeiros do PSF promovido em
junho de 2002, e contou com discusses junto sreas temticas afins da Coordenao de
Desenvolvimento da Gesto Descentralizada -
COGest, tendo inclusive sido apreciado e aprovadopelo Conselho Regional de Enfermagem - COREN-
SP.
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PROTOCOLOS DE
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APRESENTAO
Esperamos que este protocolo possa contribuir para a
melhoria da prtica assistencial dos enfermeiros, com
a ressalva de que foi elaborado na perspectiva de
complementar outras publicaes existentes.
So Paulo, 10 de janeiro de 2003.
DRA. ANNA MARIA CHIESACOORDENADORA - PSF - SMS
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ASSISTNCIA DE ENFERMAGEMATENO SADE DO ADULTO
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I - INTRODUO A equipe de sade da famlia tem como objetivo
reduzir a morbimortalidade por essas doenas
por meio da preveno dos fatores de risco e
atravs do diagnstico precoce e tratamento
adequado dos portadores, visando prevenir
complicaes agudas e crnicas e mediante
aes educativas de promoo sade na
populao de risco.
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I - INTRODUO
A fim de instrumentalizar
a(o) enfermeira(o) para
desenvolver estas aes de
preveno, promoo e
recuperao da sade,
surgiu a necessidade da
elaborao deste protocolo.
Este documento no tema inteno de abordartodos os aspectosrelativos a este assunto,
mas constitui-se como umnorteador importante paraa prtica diria da(o)enfermeira(o), respaldadopela LEP 7498/86 e
Resolues do COFEN195/97 e 271/2002.
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II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)
1 - FAIXA ETRIA 20 a 60 ANOS:
O que deve ser avaliado:
Riscos familiares (obesidade, hipertenso, diabetes, etc.);
Nvel pressrico;
Hbitos e vcios (sexual, alimentar, tabaco, lcool, drogas, etc.);
Medicao: orientao, reviso do uso e transcrio;
Perfil psicolgico (ansiedade, depresso, estresse, etc.);
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II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)
1 - FAIXA ETRIA 20 a 60 ANOS:
O que deve ser avaliado:
Colpocitologia onctica (feminino); Mamografia a partir dos 40 anos de idade (ver antecedentes
familiares);
Prstata (a partir dos 40 anos de idade, exame clnico e
laboratorial);
Colesterol, triglicrides e glicemia de jejum.
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II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)
O que orientar:
Atividade fsica regular;
Alimentao com calorias adequadas e balanceadas (anexo 2); Fotoproteo solar;
Vacinao;
Sexo seguro;
Hbitos e vcios (abandono).
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II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)
2 - FAIXA ETRIA > 60 ANOS:
O que deve ser avaliado:
Riscos familiares (obesidade, hipertenso, infarto do miocrdio,
artrose e diabetes, etc.);
Atividades da vida diria (higiene, alimentao, vesturio,
locomoo, trabalho); Nvel pressrico;
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II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)
Hbitos e vcios (sexual, alimentar, tabaco, lcool, drogas, etc.);
Perfil psicolgico (ansiedade, depresso, estresse, etc.);
Risco para cncer de mama, colo de tero, pele, cavidade oral e
prstata;
Deficincia sensoriais (auditiva, visual), funcional, cognitiva
(memria, ateno), linguagem;
Distrbio de equilbrio e riso de queda; Medicao: orientao, reviso do uso e transcrio;
Colesterol, triglcrides e glicemia de jejum.
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II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)
O que orientar:
Atividade fsica regular;
Hbitos e vcios (abandono);
Alimentao com calorias adequadas e balanceadas;
Adequao para a segurana ambiental;
Fotoproteo solar;
Medicamentos: s fazer uso dos prescritos, evitar a polifarmcia;
Vacinao; Sexo seguro.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
1 - CONCEITO
Ocorre quando a presso arterial sistlica igual ou maior
que 140 mmHg e a diastlica igual ou maior que 90 mmHg,
segundo as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertenso Arterial.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
2 - CLASSIFICAO DA HIPERTENSO ARTERIALPAS mmHg PAD mmHg Classificao
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
3 - RECOMENDAES PARA SEGUIMENTO(prazos mximos para reavaliao)*
Presso Arterial inicial (mmHg)** Seguimento
Sistlica Diastlica
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
* Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condio
clnica do paciente.
** Se as presses sistlica ou diastlica forem de estgios
diferentes, o seguimento recomendado deve ser definido pelo
maior nvel pressrico.
*** Considerar interveno de acordo com a situao clnica do
paciente (fatores de riscos, maiores, comorbidades e danos em
rgos alvos).
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4 - FLUXOGRAMA DEATENDIMENTOA - FLUXOGRAMA DEBUSCA ATIVA
* Os grupos de busca ativadevem contar comprofissional mdico ouenfermeira(o).
** Fatores de risco:tabagismo, dispilidemias,diabetes mellitus, idade
acima de 60 anos, histriafamiliar de doenacardiovascular em mulherescom menos de 65 anos ehomens com menos de 55anos.
III - HIPERTENSO ARTERIAL
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III - HIPERTENSO ARTERIAL4 - FLUXOGRAMA DE
ATENDIMENTOA - FLUXOGRAMA DEACOMPANHAMENTO
Obs.: O atendimento deenfermagem realizado pelo
Auxiliar de Enfermagem paraverificao de pressoarterial e orientaes sobre otratamento.A periodicidade deve serestabelecida pelomdico/enfermeira(o) da
equipe.O cliente portador dehipertenso arterial nocontrolada dever passar porconsulta de enfermagem e aperiodicidade depende daavaliao individual.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
- Anamnese:
Identificao: sexo, idade, raa, condio socioeconmicae profisso;
Identificar conhecimento sobre sua doena e os riscos queela acarreta;
Histria atual e pregressa:
durao conhecida de hipertenso arterial e nveis de presso,adeso e reaes adversas aos tratamentos prvios;
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Sintomas de doena arterial coronria;
Sinais e sintomas sugestivos de insuficincia cardaca; Doenas vasculares enceflicas; Insuficincia vascular das extremidades; Doena renal; Gota e Diabetes mellitus.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Investigao sobre diversos aparelhos e fatores de risco:
Dislipidemia; Tabagismo; Sobrepeso e obesidade; Atividade sexual;
Doenas pulmonares obstrutivas crnicas; Sedentarismo.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Antecedentes familiares: Acidente vascular enceflico;
Doenas arteriais coronariana prematura (homens < 55 anos,mulheres < 65 anos); Morte prematura e sbita de familiares prximos.
Perfil psicossocial: fatores ambientais e psicossociais,
sintomas de depresso, ansiedade e pnico, situaofamiliar, condies de trabalho e grau de escolaridade.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Avaliao diettica, incluindo consumo de sal, bebidas
alcolicas, gorduras saturadas e cafena;
Uso de medicamentos (anticoncepcionais, corticosteride,
descongestionantes nasais, anti-hipertensivos, etc.);
Atividade fsica.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
- Exame fsico geral e especfico (anexo 1):
* Avaliar:
Peso, altura, estabelecer IMC, presso arterial e freqncia
respiratria;
Fcies que podem sugerir doena renal ou disfuno glandular
(tireide, supra-renal e hipfise);
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Pescoo para pesquisa de sopro em cartidas;
Ausculta cardaca com possvel presena de arritmias, sopros e
freqncia cardaca;
Ausculta pulmonar: estertores, roncos e sbilos;
Examinar no abdmen massas palpveis e rudos hidroareos;
Avaliao de eventual edema
Estado neurolgico e fundo de olho.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
* Verificao da PA nas consultas:
Em cada consulta devero ser realizados no mnimo duasmedidas, com intervalo de 1 a 2 minutos entre si;
Caso as presses diastlicas obtidas apresentemdiferenas superiores a 5 mmHg, sugere-se que sejamrealizadas novas aferies, at que seja obtida medidacom diferena inferior a esse valor.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
De acordo com a situao clnica presente, recomenda-se
que as medidas sejam repetidas em pelo menos duas oumais visitas.
As medies na primeira avaliao devem ser obtidas emambos os membros superiores.
As posies recomendas na rotina para a medida depresso arterial so sentada e/ou deitada.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEM
B CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQUENTE
Exame fsico.
Avaliar os cuidados prescritos e resultados obtidosconjuntamente com o cliente;
Adequar se necessrio os cuidados de enfermagem.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEM
B CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQUENTE
Exame fsico.
Avaliar os cuidados prescritos e resultados obtidos
conjuntamente com o cliente;
Adequar se necessrio os cuidados de enfermagem.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB AVALIAO LABORATORIAL*
Solicitar anualmente: Creatinina, potssio, glicemia de jejum, colesterol total e
fraes (HDL, LDL, VLDL), triglicrides e urina I.
* Outros exames complementares, tais como ECG, fundo de olho eRaio-X de trax PA/P, podem ser solicitados de acordo com arotina interna da unidade.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Oferecer ao cliente informaes em relao a doenas e preveno das complicaes;
Estimular a adeso ao tratamento: Estabelecendo objetivos junto com o cliente;
Atravs do vnculo com o paciente e familiares;
Considerando e adequando crenas, hbitos e cultura dopaciente;
Realizando visita domiciliar para sensibilizar osfamiliares na adeso ao tratamento;
Atravs de busca de faltosos;
Incentivando a participao do cliente e familiares emgrupos educativos.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Tratamento No-Medicamentoso
A(o) enfermeira(o) como os demais membros da equipe de
sade da famlia atua na sensibilizao do cliente para intervir
em fatores de riscos cardiovasculares associados
hipertenso como: tabagismo, obesidade, sedentarismo e
dislipidemia (vide anexo 2 e 4).
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Tratamento Medicamentoso
Os anti-hipertensivos so classificados em seis:
Diurticos,
Inibidores adrenrgicos,
Vasodilatadores diretos,
Inibidores da enzima conversora de angiotensina, Antagonistas dos canais de clcio, e
Antagonistas do receptor da angiotensina II.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Tratamento Medicamentoso
A indicao do anti-hipertensivo dever ser a critrio mdico,
sendo de competncia da(o) enfermeira(o) a transcrio do
medicamento durante a consulta de enfermagem nos casos
de clientes com a presso arterial controlada.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL
Crianas:
A determinao da presso arterial em crianas
recomendada como parte integrante de sua avaliao clnica.
Critrios a serem observados:
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
1. A largura da bolsa de borracha do manguito devecorresponder a 40% da circunferncia do brao.
2. O comprimento da bolsa do manguito deve envolver 80%a 100% da circunferncia do brao.
3. A presso diastlica deve ser determinada na fase V deKorotkoff (apenas diminuio da intensidade dos sons,pois nem sempre ocorre o seu desaparecimento total).
6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL
Idosos:
Na medida da presso arterial do idoso, existem dois aspectos
importantes:
1. Maior freqncia de hiato auscultatrio, que consiste nodesaparecimento dos sons na ausculta durante adeflao do manguito.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL
2. Pseudo-hipertenso, caracterizada por nvel de presso
arterial falsamente elevado em decorrncia do enrijecimento
da parede da artria. Pode ser detectada por meio da
manobra de Osler, que consiste na inflao do manguito at
o desaparecimentos do pulso radial. Se a artria continuarpalpvel aps esse procedimento, o paciente considerado
Osler positivo.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL
Gestantes:
Devido s alteraes na medida da presso arterial em
diferentes posies, atualmente recomenda-se que a medidada presso arterial em gestantes seja feita na posiosentada. A determinao da presso diastlica dever serconsiderada na fase V de Korotkoff.
Eventualmente, quando os batimentos arterias permanecerem
audveis at o nvel zero, deve-se utilizar a fase IV pararegistro da presso arterial diastlica.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL
Obesos:
Em pacientes obesos deve-se utilizar manguito de tamanhoadequado circunferncia do brao. Na ausncia deste, pode-se: Corrigir a leitura obtida com manguito padro (13cm x 24cm);
Colocar o manguito no antebrao e auscultar a artria radial,
sendo esta a forma menos recomendada.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
7 DIMENSES RECOMENDADAS DA BOLSA DO MANGUITOA tabela abaixo apresenta os diferentes tamanhos de manguito, de
acordo com a circunferncia do brao.
Dimenses aceitveis da bolsa de borracha para braos de diferentes
tamanhos
Circunferncia Denominao Largura Comprimentodo brao (cm) do manguito da bolsa (cm) da bolsa (cm)
6 Recm-nascido 3 6
6-15 Criana 5 15
16-21 Infantil 8 21
22-26 Adulto pequeno 10 24
27-34 Adulto 13 30
35-44 Adulto grande 16 38
45-52 Coxa 20 42
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL
A aferio da presso arterial dever ser obrigatoriamente
realizada em toda avaliao clnica de pacientes de ambos ossexos.
Alguns estudos tm mostrado que na prtica clnica nem
sempre a aferio da presso arterial realizada de formaadequada. Os erros, no entanto, podem ser evitados com o
preparo apropriada do paciente, uso de tcnica padronizada
de medida da presso arterial e equipamento calibrado.
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
1. Explicar o procedimento ao paciente, orientar que no
fale e deixar que descanse por 5 a 10 minutos em
ambiente calmo, com temperatura agradvel. Promoverrelaxamento para atenuar o efeito do avental branco.
2. Certificar-se de que o paciente no est com a bexiga
cheia; no praticou exerccios fsicos h 60-90 minutos;
no ingeriu bebidas alcolicas, caf, alimentos, ou fumou
at 30 minutos antes; e no est com as pernas cruzadas.
8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao brao do
paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital,
centralizando a bolsa de borracha sobre a artria braquial.
4. Manter o brao do paciente na altura do corao, livre de
roupas, com a palma da mo voltada para cima e cotoveloligeiramente fletido.
8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL
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III - HIPERTENSO ARTERIAL
5. Posicionar os olhos no mesmo nvel da coluna de
mercrio ou do mostrador do manmetro aneride.
6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito at seu
desaparecimento, para a estimativa do nvel da presso
sistlica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto
antes de inflar novamente.
8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL
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ENFERMAGEM SMS SO PAULO
III - HIPERTENSO ARTERIAL
7. Posicionar a campnula do estetoscpio suavemente
sobre a artria braquial, na fossa cubital, evitando
compresso excessiva.
8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, at ultrapassar,
de 20 a 30 mmHg, o nvel estimado da presso sistlica.
Proceder deflao, com velocidade constante inicial de
2 a 4 mmHg por segundo. Aps identificao do som quedetermina a presso sistlica, aumentar a velocidade
para 5 a 6 mmHg para evitar congesto venosa e
desconforto para o paciente.
8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL
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ENFERMAGEM SMS SO PAULO
III - HIPERTENSO ARTERIAL
9. Determinar a presso sistlica no momento de
aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff),
seguido de batidas regulares que se intensificam com o
aumento da velocidade de deflao. Determinar a
presso diastlica no desaparecimentos do som (fase V
de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo
do ltimo som para confirmas seu desaparecimento e
depois proceder deflao rpida e completa. Quando
os batimentos persistirem at o nvel zero, determinar a
presso diastlica no abafamento dos sons (fase IV de
Korotkoff), anotar valores da sistlica zero.
8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL
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IV DIABETES MELLITUS
A Diabetes Mellitus uma sndrome de etiologia mltipla,
decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade dainsulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-
se por hiprglicemia crnica cm distrbios do metabolismo dos
carboidratos, lipdeos e protenas.
1 CONCEITO
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IV DIABETES MELLITUS
Os tipos de diabetes mais freqentes so:
2.1 Tipo1: tambm chamado diabetes infanto-juvenil,
instvel ou insulino-dependente (IDDM sigla americana).
Ocorre predominantemente em crianas e jovens, mas
tambm pode ser observado menos freqentemente em
pacientes adultos (incio tardio de diabetes tipo 1 do adulto).Pacientes com este tipo de diabetes necessitam serem
tratados pelo o uso dirio de insulina exgena.
2 TIPOS DE DIABETES MAIS FREQENTES
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IV DIABETES MELLITUS
2.2 Tipo2: tambm chamado diabetes do adulto ou da
maturidade, estvel ou no insulino-dependente (NIDDM
sigla americana). Ocorre principalmente em adultos e
particularmente os obesos. Alm dos subtipos obeso e no-
obesa, existe outro pouco freqente denominado Tipo MODY
(Maturity Onset Diabetes of the Young), que aparece em
jovens antes dos 25 anos e tratvel sem insulina por um
perodo mnimo de 5 anos.
Atualmente foram descritos seis tipos de diabetes Tipo MODY,
conforme o defeito gentico: MODY 1, MODY 2, MODY 3,
MODY 4, MODY 5, MODY 6.
2 TIPOS DE DIABETES MAIS FREQENTES
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PROTOCOLOS DE
ENFERMAGEM SMS SO PAULO
IV DIABETES MELLITUS
2.3 Outros tipos especficos: Defeitos genticos funcionais da clula beta;
Defeitos genticos na ao da insulina;
Doenas do pncreas excrino; Endocrinopatias;
Induzidos por frmacos e agentes qumicos;
Infeces;
Outras sndromes genticas geralmente associadas ao
diabetes.
2.4 Diabetes gestacional:aparece na gravidez, persistindo ou
no aps o parto
2 TIPOS DE DIABETES MAIS FREQENTES
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IV DIABETES MELLITUS
DIFERENAS ENTRE O DIABETES TIPO 1 E TIPO 2TIPO 1* TIPO 2*infanto juvenil adultoInstvel Estvelinsulino-dependente No insulino-dependente
Idade deAparecimento Crianas e jovens** Mais de 40 anos
Aumento depeso (obesidade) Raro Comum
Nveis de Insulina Baixos Normais ou elevados
Viroses comoDesencadeantes Freqentes Raros
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IV DIABETES MELLITUS
DIFERENAS ENTRE O DIABETES TIPO 1 E TIPO 2TIPO 1* TIPO 2*infanto juvenil adultoInstvel Estvelinsulino-dependente No insulino-dependente
Anticorpos anticlulas Freqentemente Incomumbeta-pancreticas presentes
Hereditariedade Incomum Freqente
Tendncia cetoacidose Freqente Rara
Necessidadede insulina Freqente Ao redor de 30%
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IV DIABETES MELLITUS
DIFERENAS ENTRE O DIABETES TIPO 1 E TIPO 2TIPO 1* TIPO 2*infanto juvenil adultoInstvel Estvelinsulino-dependente No insulino-dependente
Resistncia perifrica ao da insulina Incomum Freqente
Aumento do glucagon Absoluta Relativa
Prevalncia(populao afetada) 0,1-0,3% 7,6%***
Incidncia/100.000Habitantes (novoscasos por ano) 0,5 a 35 100 a 150
Fonte: Manual de Hipertenso Arterial e Diabetes Mellitus, Ministrio da Sade, 2002.
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DIFERENAS ENTRE O DIABETES TIPO 1 E TIPO 2
* Denominao moderna. Foram mantidas as outras denominaesapenas para efeito didtico.
** e 8% dos adultos maiores de 30 anos.
*** populao brasileira de 30 a 69 anos.
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3 CONFIRMAO DIAGNSTICA
Pode ser feita nas seguintes situaes:
Sintomas clssicos de DM e valores de glicemia de
jejum iguais ou superiores a 126 mg/dl;
Sintomas clssicos de DM e valores de glicemia
realizada em qualquer momento do dia, iguais ou
superiores a 200 mg/dl;
Indivduos assintomticos, porm com nveis de
glicemia de jejum iguais ou superiores a 126 mg/dl,
em mais de uma ocasio.
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4 FLUXOGRAMA DEACOMPANHAMENTOObs.: O atendimento de
enfermagem realizado peloAuxiliar de Enfermagem paraverificao da glicemia capilarprescrita pelo mdico ouenfermeira(o) e orientaes sobreo tratamento.
A periodicidade deve serestabelecida pelomdico/enfermeiro(a) da equipe.
O cliente portador de diabetes nocontrolado dever passar porconsulta de enfermagem e aperiodicidade depende daavaliao individual.
* Para o controle glicmico, deve-se procurar atingir os valores mais prximos aonormal, aceitando-se valor de glicose plasmtica em jejum at 126 mg/dl e de duashoras ps-prandial at 160 mg/dl.
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5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Questionar sobre:
ANAMNESE
O conhecimento do cliente em relao a diabetes mellitus;
Sintomas (polidipsia, poliria, polifagia, emagrecimento),apresentao inicial, evoluo estado atual, tempo de
diagnstico;
Exames laboratoriais anteriores;
Padres de alimentao, estado nutricional, evoluo do peso
corporal;
Tratamento(s) prvio(s) e resultados;
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5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Prtica de atividade fsica;
Intercorrncias metablicas anteriores (cetoacidose, hiper ou
hipoglicemia);
Infeces de ps, pele, dentria e geniturinria;
lceras de extremidades, parestesias, distrbios visuais;
Infarto agudo do miocrdio (IAM) ou acidente vascular enceflico
(AVE) no passado;
Uso de medicaes que alteram a glicemia;
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5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Fatores de risco para aterosclerose (hipertenso, dislipidemia,
tabagismo, histria familiar);
Histria familiar de DM ou outras endocrinopatias;
Histrico gestacional;
Passado cirrgico.
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5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
EXAME FSICO
Peso e altura: excesso de peso tem forte relao com o aumentoda presso arterial e da resistncia insulnica. Uma das formas de
avaliao do peso atravs do clculo do ndice de massa
corporal (IMC). Esse indicador dever estar, na maioria das
pessoas, entre 20 a 25Kg/m2.
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5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
ndice de Massa Corporal:
IMC = Peso(Kg)
Altura2
(m)
Classificao IMC Risco de co-morbidade
Normal 18,5 24,9 Baixo
Sobrepeso 25 29,9 Pouco aumentado
Obeso classe I 30 34,9 Moderado
Obeso classe II 35 39,9 Grave
Obeso classe III >40 Muito grave
*Organizao Mundial da Sade, 1998
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5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Palpao da tireide;
Circunferncia da cintura e do quadril para clculo da RCQ
Relao Cintura-Quadril (RCQ normal: homens at 1cm,mulher at
0,80mm); Tcnica de medida: paciente em p, sem roupa, fita mtrica
inelstica; medir entre o rebordo costal e crista ilaca.
Sexo Aumentado Muito aumentadoMasculino 94cm 102cm
Feminino 80cm 88cm
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5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM
Exame da cavidade oral (gengivite, problemas odontolgicos,
candidase);
Avaliao dos pulsos arteriais perifricos e edema de MMII;
Exame dos ps: leses cutneas (infeces bacterianas ou
fngicas), estado das unhas, calos e deformidades;
Exame neurolgico: reflexos tendinosos profundos,
sensibilidade trmica, tctil e vibratria e doloroso;
Medida de PA.
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6 AVALIAO LABORATORIAL*
Os exames laboratoriais necessrios para o segmento so:
Glicemia de jejum;
Hemoglobina glicada;
Colesterol total e fraes; Triglicrides;
Creatinina;
Uria;
Urina I; e
Proteinria de 24 horas.
* Outros exames complementares, tais como ECG e fundo de olho, podemser solicitados de acordo com a rotina interna da unidade.
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7 METAS DO TRATAMENTO Glicose plasmtica:
Jejum: 110 mg/dl (at 126)
2 horas ps-prandial: 140 mg/dl (at 160).
Hemoglobina glicada: at um ponto percentual acima do limite
superior do mtodo utilizado.
Colesterol:
Total < 200mg/dl HDL > 45mg/dl
LDL < 100 mg/dl
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7 METAS DO TRATAMENTO
Triglicrides
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8 CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQENTE
Anamnese:
Avaliao da aderncia medicao atual;
Identificar aderncia atividade fsica; Hbitos (fumo, cool, alimentares, etc.).
Exame fsico geral:
Peso, altura, presso arterial, avaliao da cavidade oral.
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8 CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQENTEExame fsico especfico:
Avaliao de riscos dos membros inferiores: sensibilidade
trmica, ttil, dolorosa e vibratria;
Identificar:
Uso do sapato adequado;
Corte das unhas; deformidades, calosidades;
Diminuio ou ausncia de pulso;
Dores, cimbras, parestesia, sensao de queimao.
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9 TRATAMENTO NO-MEDICAMENTOSO
Compete a(o) enfermeira(o) a transcrio das medicamentos
durante a realizao da sistematizao da assistncia de
enfermagem.
O tratamento do DM inclui a sensibilizao do cliente para
modificaes do estilo de vida, educao, reorganizao dos
hbitos alimentares e aumento da atividade fsica (anexo 4).
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10 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Os medicamentos anti-diabticos devem ser empregados, porindicao mdica, quando no se tiver atingido os nveis
glicmicos desejveis aps o uso das medidas citadas no
tratamento no-medicamentoso.
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10 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Os medicamentos indicados so:
insulina em caso de diabetes tipo 1,
os anti-diabticos orais como:sulfonilurias,
metformina, ascarbose e tiazolodonedionas;
alguns pacientes diabticos tipo 2 iro necessitar de
terapia insulnica logo aps o diagnstico e muitos aolongo do tratamento.
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11 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECFICOS
Preveno das complicaes
IV DIABETES MELLITUS
Dependero do controle glicmico e, por isso, torna-se de
grande importncia a realizao dos exames anualmente e
sensibilizar o cliente e os familiares quanto ao tratamento
medicamentoso e no-medicamentosos, como descrito
anteriormente.
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11 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECFICOS Preveno das complicaes
IV DIABETES MELLITUS
As complicaes crnicas podem ser divididas em trs grupos
principais:
Microangiopatia: retinopatia e nefropatia;
Neuropatia: autonmica e/ou perifrica;
Macroangiopatia: aterosclerose coronariana, cerebral e perifrica
dos membros inferiores.
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11 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECFICOS
Classificao do risco no p do diabtico, abordagem eseguimento clnico
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Neuropatia Grupo educativoausente Risco 0 Avaliao anual
Neuropatia Grupo educativopresente, sem Risco 1 Uso de calados adequadosdeformidades Avaliao semestral
Neuropatia Grupo educativopresente, Risco 2 Uso de calados adequados/
deformidades especiais, palmilhas, rteses.Presente Avaliao trimestral
lcera/ Grupo educativoAmputao prvia Risco 3 Uso de calados adequados/
especiais, palmilhas, rteses.Avaliao bimestral
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)A) Teste de sensibilidade (Realizar com monofilamento de 10
gramas)
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Perda da sensibilidadeprotetora:
Insensvel em pelomenos 2 dos 6 pontos
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)B) Classificao da lcera Neuroptica em MMII (p do
diabtico)
IV DIABETES MELLITUS
Grau 0 doena vascular perifrica ou neuroptica, deformidadesdos ps e unhas, sem leso
Grau 1 lcera superficial
Grau 2 lcera profunda (tendo, ligamentos e/ou articulaes)
Grau 3 infeco localizada
Grau 4 gangrena local (dedo, antep ou calcanhar)
Grau 5 gangrena extensa (todo o p)
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
C) Problemas mais freqentes:
IV DIABETES MELLITUS
Bolhas/calos;
Verrugas plantares;
Infeco por micose interdigital
Pequena infeces nas unhas;
Unhas encravadas;
Pequenos ferimentos; e
Fissuras.
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
D) Tratamento:
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Bolhas serosas:
Medidas preventivas;
No perfurar as bolhas;
Bolhas perfuradas: AGE+Hidrocolide
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
D) Tratamento:
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Calos:
Hidratao: 15 minutos em gua morna com leo mineral Lubrificao AGE: Hidratante (lanolina ou uria)+leos
vegetais;
Colocar protetores ou palmilhas vazadas;
Banhar os ps com gua morna; Remoo cirrgica ou desbridamento mecnico, por
profissional capacitado;
No recortar com tesouras ou alicates.
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
D) Tratamento:
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Fissuras:
Hidratao AGE+ Lubrificao leos vegetais
Medidas preventivas;
Atentar para sinais de infeco;
Indicar o uso de pomada com vitamina A e D parapreveno.
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
D) Tratamento:
IV DIABETES MELLITUS
Micose interdigital:
Manter dedos secos Avaliao mdica
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
D) Tratamento:
IV DIABETES MELLITUS
Unhas com micose:
Avaliao mdica Cuidados locais: se tratamento tpico coadjuvante (lixar
unhas para melhor absoro).
Manter local ventilado;
Usar meias de algodo; Secar os ps aps o banho.
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
D) Tratamento:
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Leses queratsicas:
Banhar com gua morna; Lubrificao AGE
leos vegetais
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
D) Tratamento:
IV DIABETES MELLITUS
Infeco:
Avaliao mdica; Controle glicmico.
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)
CUIDADOS COM OS PS
IV DIABETES MELLITUS
Lavar com gua morna e sabo neutro.
Evitar gua muito quente.
Secar cem os ps, especialmente entre os dedos. Utilizar um hidratante, no passando entre os dedos.
Cortar as unhas de forma reta e horizontal, sem cortar os
cantos, podendo ser aparados com uma lixa fina de unha.
No remover calos nem tentar corrigir unhas encravadas. Usar sapatos que no apertem, preferencialmente de couro e
sem costuras em cima.
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)CUIDADOS COM OS PS
IV DIABETES MELLITUS
No usar sapatos sem meias (de l no inverno e algodo no
vero).
Comprar os sapatos novos no final do dia e devero ser usadosprimeiro em casa, durante 2 horas, para amaciar.
Evitar o uso do mesmo sapato todos os dias.
No usar calados muito largos, pois favorecem o atrito e
formao de bolhas. Examinar os ps diariamente e, se detectar alguma alterao,
procurar a equipe de sade.
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12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)CUIDADOS COM OS PS
IV DIABETES MELLITUS
Evitar andar descalo ou de chinelos.
No recomendvel o corte e o uso de substncias
qumicas para remoo de calos e calosidades.
A confeco de calados especiais poder ser indicada
nos casos de deformidades, especialmente a de Charcot.
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13 AUTOMONITORAMENTO
IV DIABETES MELLITUS
a parte fundamental do controle glicmico e seu teste de
referncia a glicemia capilar. No entanto, razes de ordem
psicolgica, econmica ou social dificultam ou impedem arealizao desta tcnica.
Nestes casos, a medida da glicose, especialmente ps-prandial,
pode ser uma alternativa para os paciente portadores de diabetes
tipo 2.
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13 AUTOMONITORAMENTO
IV DIABETES MELLITUS
Convm lembrar que testes de glicose urinria so mtodos
indiretos de avaliao do controle glicmico e testes negativos
no permitem a distino entre hipoglicemia, euglicemia ou
hiperglicemia leve ou moderada.
Os resultados devem ser revisados juntamente com a equipe de
sade e os clientes orientados sobre os objetivos do tratamento
e as providncias a serem tomadas.
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13 AUTOMONITORAMENTO
IV DIABETES MELLITUS
Clientes em uso apenas de insulina, ou durante a gestao,
ou durante intercorrncias clnicas, devem realizar medidas
freqentes pelo menos 4 vezes ao dia (jejum, antes das
refeies e ao deitar). Devem ser feitas tambm sempre que
houver suspeita de hipoglicemia.
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13 AUTOMONITORAMENTO
IV DIABETES MELLITUS
Clientes usurios de dose noturna de insulina e medicamentos
orais durante o dia, ou apenas medicamentos orais, medidas de
glicemia capilar antes do caf e antes do jantar so suficientes.
medida em que os nveis glicmicos permanecem estveis,
avaliaes da glicemia capilar podem ser realizadas apenas uma
vez por dia, em diferentes horrios.
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14 TCNICA RECOMENDADA PARA COLETA DESANGUE CAPILAR
IV DIABETES MELLITUS
Lavar bem as mos com gua e sabonete;
Fazer movimento com os dedos ou esfrega-los para que fiquem
avermelhados ou menos plidos. Outro mtodo deixar o brao
cado por 30 segundos;
Passar o chumao de algodo com pouco cool na face lateral
da ponta do dedo. Esperar secar;
S S
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14 TCNICA RECOMENDADA PARA COLETA DESANGUE CAPILAR
IV DIABETES MELLITUS
Puncionar a face lateral da ponta do dedo (pele mais fina e di
menos) com lanceta, agulha de insulina, qualquer outra agulha
desde que esteja esterilizada ou lancetadores;
Pressionar levemente o dedo, da base para a ponta, para que
saia a gota de sangue suficiente para cobrir toda rea da fita;
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14 TCNICA RECOMENDADA PARA COLETA DESANGUE CAPILAR
IV DIABETES MELLITUS
Com a regio do dedo puncionada, voltada para baixo, colocar
a gota de sangue na superfcie de toda a rea da fita ou em
locais designados para tal, conforme a fita e aparelho
empregado;
Exatamente no momento em que o sangue toca a fita iniciar a
marcao do tempo. Nos aparelhos modernos no h
necessidade de marcar tempo.
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14 TCNICA RECOMENDADA PARA COLETA DESANGUE CAPILAR
IV DIABETES MELLITUS
Indicao do Monitoramento na Unidade Bsica de Sade
atravs da Glicemia Capilar
Suspeita de hiperglicemia ou hipoglicemia;
Ajuste de dose e/ou alterao de medicao;
Busca ativa de indivduos de grupo de risco.
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15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA
IV DIABETES MELLITUS
A hipoglicemia ocorre quando o valor glicmico inferior a
60mg/dl.
CAUSAS DA HIPOGLICEMIA
Alimentao insuficiente, atraso no horrios ou
esquecimento de alguma refeio;
Excesso de exerccio (esporte e trabalhos pesados) ou faltade planejamento para a realizao de exerccios;
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IV DIABETES MELLITUS
CAUSAS DA HIPOGLICEMIA
Excesso de insulina;
Vmitos ou diarria;
Ingesto de bebidas alcolicas, principalmente de
estmago vazio.
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA
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IV DIABETES MELLITUS
SINAIS E SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA
Leve Tremores, fraqueza, suor intenso, palpitao, palidez,
ansiedade e fome.
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA
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IV DIABETES MELLITUS
SINAIS E SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA
Moderada
Tontura, diplopia, esquecimento, incapacidade de concentrao,dor de cabea, irritabilidade, choro, rebeldia, fala confusa, perda de
coordenao motora;
Grave
Sonolncia, convulso e inconscincia.
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA
IV DIABETES MELLITUS
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TRATAMENTO
Nas hipoglicemias leves e moderadas
Verificar a glicemia: se menor que 60 mg/dl tomar um copo naturalde frutas ou refrigerante normal ou 3 colheres (ch de acar ou de
gelias normal;
Esperar 15 minutos e verificar novamente a glicemia ou a regresso
dos sintomas;
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E
PREVENO DE HIPOGLICEMIA
IV DIABETES MELLITUS
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TRATAMENTO
Nas hipoglicemias leves e moderadas
Se a glicemia continuar menor que 60 mg/dl ou persistirem os
sintomas, repetir tratamento;
Aps o desaparecimento dos sintomas fazer um pequeno
lanche (uma fatia de queijo com 4 biscoitos ou 1 copo de leite
integral e meio sanduche).
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA
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TRATAMENTO
Nas hipoglicemias mais graves
Se o paciente estiver sonolento e sem vontade de ingerir
alimentos ou lquidos e/ou j estiver apresentando convulses,
administrar glicose hipertnica, 30 a 40 ml/EV ou glucagon 01
ampola (1ml) SC ou conforme prescrio mdica ou transferisao proto-socorro.
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E
PREVENO DE HIPOGLICEMIA
IV DIABETES MELLITUS
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PREVENO
Alimentar-se em quantidades adequadas e em horrios
regulares, conforme recomendado;
Verificar a glicemia capilar com regularidade;
Ingerir alimentos habituais antes da realizao dos exerccios;
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E
PREVENO DE HIPOGLICEMIA
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PREVENO
O consumo de lcool deve ser evitado e, se consumido, deve
ser na dose recomendada (1 clice de vinho ou 1 lata de
cerveja no mximo 2 vezes por semana para clientes bem
controlados) e sempre junto com as refeies;
Reconhecer e tratar rapidamente os sintomas;
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E
PREVENO DE HIPOGLICEMIA
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PREVENO
Certificar-se de que a dose de insulina corresponde com a
prescrio;
Carregar sempre algum alimento (recomendado para o
tratamento) e um carto de identificao sou portador de
diabetes;
Ensinar a comunidade sobre hipoglicemia.
15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA
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16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPERGLICEMIA
IV DIABETES MELLITUS
A hiperglicemia ocorre quando o valor glicmico superior a 200 mg/dl.
CAUSAS DE HIPERGLICEMIA
Excesso de alimentao;
Inatividade fsica ou reduo na atividade fsica habitual;
Quantidade insuficiente de insulina, esquecimento da
aplicao, aplicao em local incorreto ou uso de insulinavencida;
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16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPERGLICEMIA
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CAUSAS DE HIPERGLICEMIA
Prtica de exerccio fsico com glicemia elevada e presena
de cetonria;
Estresse emocional intenso;
Uso de drogas hiperglicemiantes;
Presena de doenas febris e traumticas agudas.
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16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPERGLICEMIA
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SINAIS E SINTOMAS DE HIPERGLICEMIA
Polidipsia;
Xerostomia; Poliria; Hlito cetnico; Dor abdominal; Rubor facial;
Perda de peso;
Nusea e vmitos; Respirao rpida e profunda; Cefalia; Viso turva; Fadiga; Alterao do humor; Sonolncia e prostrao.
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16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E
PREVENO DE HIPERGLICEMIA
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TRATAMENTO
Verificar a glicemia capilar e, se maior que 250 mg/dl, realizar
orientaes de enfermagem e referir para o atendimento
mdico. Orientaes de Enfermagem:
Plano alimentar;
Uso correto da medicao prescrita;
Atividade fsica;
Ingerir pequenas quantidades de gua a cada 20 ou 30minutos.
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16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPERGLICEMIA
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PREVENO
Incentivar a participao do cliente e familiares nos grupos
educativos;
Visita domiciliar mensal do ACS;
Estimular a participao nos grupos de caminhada;
Planejar com o cliente uma alimentao adequada.
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17 TCNICA DE APLICAO DE INSULINA
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1. Lave bem as mos.
2. Separe a seringa de insulina e algodo embebido em lcool.
3. Misture a insulina, girando levemente o frasco entre as mos. Nunca
agite o frasco rapidamente.4. Limpe bem a tampa de borracha do frasco da insulina com algodo
embebido em lcool. Espere secar.
5. Pegue a seringa, retire o protetor branco do mbolo, se houver. Puxe
o mbolo at a marca da escala que indica a quantidade de insulina
que ir tomar (faa isso com a agulha protegida).
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17 TCNICA DE APLICAO DE INSULINA
IV DIABETES MELLITUS
6. Tire o protetor da agulha. Injete essa quantidade de ar dentro do
franco, pressionando o mbolo da seringa.
7. No retire a agulha e inverta o frasco de insulina, virando-o de boca
para baixo. Puxe o mbolo lentamente at a marca da escala queindica a quantidade de insulina que ir tomar.
8. Se houver bolhas de ar na seringa, elimine-as batendo levemente
com o dedo na parte onde elas se encontram. Quando as bolhas
atingirem o bico da seringa, empurre o mbolo para que elas voltem
no frasco de insulina. Repita isso at que todas as bolhas
desapaream.
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17 TCNICA DE APLICAO DE INSULINA
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9. Utilizando agulhas 13x4,5mm, faa a prega cutnea, pressionando
entre os dedos polegar e indicador uma camada de pele e gordura
de mais ou menos 5 cm.
10. Limpe o local a ser aplicado com algodo embebido em lcool e
espere secar.11. Faa a prega cutnea, introduza a agulha e injete a insulina.
Aguarde cinco segundos ainda com a agulha na pele para garantir
que toda a insulina foi aplicada.
12. Retire a agulha e passe um algodo com lcool sobre o local.
13. Aps a aplicao, coloque a seringa ou agulha no coletor demateriais prfuro cortantes.
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17 TCNICA DE APLICAO DE INSULINA
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18 CONSERVAO DA INSULINA
IV DIABETES MELLITUS
A insulina um produto de boa estabilidade, que preserva sua ao
biolgica por dois anos a partir da data de fabricao, desde que
adequadamente conservada. A insulina sensvel luz direta e s
temperaturas muito altas ou muito baixas.
1 Recomendaes quanto temperatura
Frascos em reserva devem ser armazenados em geladeira (entre
2 e 8C). A insulina no deve ser congelada. Quando congelada
e posteriormente descongelada, no tem atividade biolgica
previsvel. Seu uso deve ser evitado.
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IV DIABETES MELLITUS
18 CONSERVAO DA INSULINA1 Recomendaes quanto temperatura
O frasco em uso pode ficar fora da geladeira em local
fresco por at 30 dias.
Frascos abertos podem ser mantidos em refrigerador por
3 meses sem prejuzo da potncia da insulina.
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18 CONSERVAO DA INSULINA
IV DIABETES MELLITUS
2 Recomendaes quanto ao transporte
Durante o transporte de curta durao, a insulina pode ser mantida em
condies no refrigeradas, desde que no exposta ao calor excessivo.
Nunca deixar a insulina exposta ao Sol;
Durante o transporte de longa durao, retirar a insulina da geladeira e
conserv-la em recipiente de isopor sem gelo, recolocar a insulina na
geladeira logo que chegar ao destino;
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18 CONSERVAO DA INSULINA
IV DIABETES MELLITUS
2 Recomendaes quanto ao transporte
Lembre-se: a insulina pode ficar inativa aps contato com
o gelo;
Durante viagens, alm dos cuidados j citados, mantenha
a insulina, assim como todo o material para a aplicao,
na bagagem de mo.
V DISLIPIDEMIA
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1 CLASSIFICAO LABORATORIAL
V DISLIPIDEMIA
a) Hipercolesterolemia isolada: aumento do colesterol total.
b) Hiperlipidemia mista: aumento do colesterol total CT e
triglicrides TG.
c) Diminuio do HDL: isolada ou em associao com
aumento do LDL e/ou triglicrides.
V DISLIPIDEMIA
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2 CLASSIFICAO ETIOLGICA
V DISLIPIDEMIA
Dispilidemias primrias: origem gentica.
Dispilidemias secundrias a doenas: causadas por outras
doena como: hipotireoidismo, diabetes mellitus tipo 2,
sndrome nefrtica, insuficincia renal crnica, obesidade,
etc.
V DISLIPIDEMIA
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2 CLASSIFICAO ETIOLGICA
V DISLIPIDEMIA
Dispilidemias secundrias a medicamentos: as dispilidemias geralmente
ocorrem em associao com outros fatores de risco que requerem
tratamento, como a hipertenso. Alguns agentes anti-hipertensivos comuns
podem causar efeitos adversos nos nveis sricos lipdicos.
Dispilidemias secundrias a hbitos de vida inadequados: causadas por
tabagismo, etilismo, ingesto de alimentos ricos em coleterol e/ou gosrdura
saturada (queijo, manteiga, midos, creme de leite, salame, presunto,
biscoitos amanteigados, etc.)
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V DISLIPIDEMIA
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3 VALORES DE REFERNCIA DOS LPIDES PARAINDIVDUO > 20 ANOS DE IDADE
V DISLIPIDEMIA
Colesterol Total
Categoria timo Limtrofe Alto
Valores (mg/dl)
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3 VALORES DE REFERNCIA DOS LPIDES PARAINDIVDUO > 20 ANOS DE IDADE
V DISLIPIDEMIA
HDL - Colesterol
Categoria Baixo Alto
Valores (mg/dl) 60
Triglicrides
Categoria timo Limtrofe Alto Muito Alto
Valores (mg/dl)
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4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
V DISLIPIDEMIA
As dispilidemias Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia com
HDL colesterol baixo so importantes fatores de risco
cardiovascular, e a base do controle representada por
mudanas dietticas, com reduo do consumo de gordura e
substituio parcial das gorduras saturadas por mono e
poliinsaturadas e reduo da ingesto diria de colesterol.
V DISLIPIDEMIA
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5 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
S
As vastatinas ou estatinas so os medicamentos de escolha para se
reduzir o LDL-C em adultos e tambm elevam o HDL-C de 5% para
15% e reduzem os TG de 70% para 30%, podendo assim tambm ser
utilizados nas hipertrigliceridemias leves e moderadas.
Destacamos que a indicao do uso de medicamentos dever estar
a critrio do mdico da equipe ou se necessrio, de outros servios.
VI ANEXOS
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ANEXO 1PRIMEIRA CONSULTADE ENFERMAGEM DO
ADULTO
VI ANEXOS
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ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES
Na educao alimentar, alguns itens devem ser considerados emtodas as atividades de informao, educao e comunicao:
Esclarecer que a alimentao e nutrio adequadas so
direitos humanos universais;
Promover o peso saudvel atravs de mensagens positivas;
Promover a substituio do consumo de alimentos pouco
saudveis para alimentos saudveis;
No discriminar alimentos, mas propor a reduo do
consumo dos menos adequados;
VI ANEXOS
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ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES
Evitar a personificao do obeso, j discriminado
socialmente;
Esclarecer que a alimentao saudvel no cara;
Garantir a sustentabilidade das atividades de informao,
educao e comunicao;
No reforar padres estticos.
VI ANEXOS
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ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES
Os dez passos para a manuteno do peso saudvel:
1 Passo: Coma frutas e verduras variadas, pelo menos duas
vezes ao dia.
2 Passo: Consuma feijo pelo menos quatro vezes por semana.
3 Passo: Evite alimentos gordurosos como carnes gordas,
salgadinhos e frituras.
4 Passo: Retire a gordura aparente das carnes e a pele dofrango.
VI ANEXOS
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ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES
5 Passo: Nunca pule refeies, faa trs refeies e um lanche
por dia. No lanche, escolha uma fruta.
6 Passo: Evite refrigerantes e salgadinhos.
7 Passo: Faa as refeies com calma e nunca na frente da
televiso.
8 Passo: Aumente a sua atividade fsica dirias. Ser ativo se
movimentar. Evite ficar parado, voc pode fazer isto em
qualquer lugar.
VI ANEXOS
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ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES
9 Passo: Suba escadas ao invs de usar o elevador; caminhesempre que possvel e no passe longos perodos sentadoassistindo TV.
10 Passo: Acumule trinta minutos de atividade fsica todos
os dias.
VI ANEXOS
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ANEXO 3 DIETA HIPOSSDICA
Alimentos a serem evitados:
Salsicha, lingia, mortadela, salame, presunto, chourio, carne
seca.
Alimentos em conserva como: ervilha, sardinha, palmito, etc.
Toucinho defumado, bacalhau, camaro seco, maionese
industrializada.
Queijos salgados.
VI ANEXOS
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ANEXO 3 DIETA HIPOSSDICA
Alimentos a serem evitados:
Molhos prontos (tipo ingls, soja, catchup, mostarda).
Bolachas salgadas.
Margarina e manteiga com sal.
Salgadinhos.
Sopas e temperos industrializados.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
Diabetes Mellitus, Hipertenso Arterial e Dislipidemia
O tratamento no-medicamentoso tem como objetivo principal
diminuir a morbidade e mortalidade por meio de modificaes
no estilo de vida. Dentre essas modificaes citamos:
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
1. Exerccio fsico regular
O exerccio fsico reduz a presso arterial, alm de produzir
benefcios adicionais, tais como: coadjuvante no tratamento
das dispilidemias, da resistncia insulina, do abandono do
tabagismo e do controle do estresse.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
1. Exerccio fsico regular
Exerccios fsicos tais como: caminhada, ciclismo, natao e
corrida com durao de 30 a 45 minutos, trs a cinco vezes por
semana, reduzem a presso arterial de indivduos hipertensos.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
1. Exerccio fsico regular
Pacientes em uso de medicamentos anti-hipertensivos que
interferem na freqncia cardaca, como betabloqueadores,
devem ser previamente submetidos avaliao mdica.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
2. Reduo do peso corporal
Todos os hipertensos e diabticos com excesso de peso devem
ser includos em programas de reduo de peso de modo a
alcanar ndice de massa corprea (IMC) inferior a 25Kg/m2 e
circunferncia abdominal (homens inferior a 102cm e mulheres
inferior a 88cm).
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
3. Princpios da terapia diettica esto apresentados abaixo:
Respeitar a dieta hipocalrica balanceada, evitando o jejum ou
as dietas milagrosas.
Manter o consumo dirio de colesterol inferior a 300mg.
Substituir gorduras animais por leos vegetais (mono e
poliinsaturados).
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
3. Princpios da terapia diettica esto apresentados abaixo:
Reduzir o consumo de sal a menos de 6 g/dia (1 colher de ch).
Evitar acar e doce.
Preferir ervas, especiarias e limo para temperar os alimentos.
Ingerir alimentos cozidos, assados, grelhados e refogados.
Utilizar alimentos integrais, hortalias e legumes, preferencialmente.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
4. Reduo na ingesto de sal/sdio
O sal (Cloreto de Sdio NaCl) tem sido considerado importante
fator no desenvolvimento e na intensidade da hipertenso arterial.
Os estudos mostram a forte correlao entre ingesto excessiva
de sal e a elevao da presso arterial.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
4. Reduo na ingesto de sal/sdio
Alguns at mostram a relao entre a reduo salina e a diminuio da
mortalidade por acidente vascular enceflico (AVE) e reduo da hipertrofia
ventricular esquerda.
Desta forma, a restrio de sal na dieta recomendada para a populao de
modo geral.
A ingesto de sal deve ser em torno de 100 mEq/dia (6g de sal=1 colher dech).
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
4. Reduo na ingesto de sal/sdio
Deve-se evitar a ingesto de alimentos processados
industrialmente, tais como enlatados, conservas, embutidos e
defumados.
Orientar os pacientes a utilizar o mnimo de sal no preparo dos
alimentos, alm de evitar o uso do saleiro mesa durante asrefeies.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
5. Abandono ou reduo do consumo de bebidas alcolicas
O consumo excessivo de bebida alcolica eleva a presso
arterial, variabilidade pressrica, prevalncia da hipertenso e
causa de resistncia anti-hipertensiva.
Alm disso, cada ml de lcool fornece 7 calorias, o que interfere
no controle do peso corpreo.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
5. Abandono ou reduo do consumo de bebidas alcolicas
Para homens o consumo mximo dirio de lcool/etanol no deve
ultrapassar 30ml, o que corresponde a 60ml de bebida destilada (usque,
aguardente) ou 240ml de vinho ou 720ml de cerveja.
Em relao s mulheres e indivduos de baixo peso, a ingesto alcolica
no deve ultrapassar 15ml de etanol/dia.
Lembramos que os indivduos devem ser estimulados a abandonar o
lcool.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
6. Abandono do Tabagismo
O tabagismo um poderoso fator de risco de doena
cardiovascular. Cada cigarro fumado acompanhado de umaumento significativo da presso arterial.
A interrupo do tabagismo deve ser acompanhada de
recomendaes de restrio calrica e do aumento da atividadefsica, para evitar o ganho de peso.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
7. Medidas antiestresse
A reduo do estresse psicolgico recomendvel para diminuir
a sobrecarga de influncias neurohumorais do sistema nervoso
central sobre a circulao.
Algumas medidas podem ser adotadas para se lidar com
estresse:
- Alimentao rica em legumes, verduras e frutas.- Utilizar-se de tcnicas de relaxamento.
VI ANEXOS
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
7. Medidas antiestresse
- Realizar atividades fsicas (andar pelo bairro, passear nas
praas, subir escadas).
- Repouso, sono apropriado s necessidades.
- Lazer e diverso.
- Psicoterapias e medicao, se necessrio.
VI ANEXOS
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PROTOCOLOS DE
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
8. Controle do Diabetes Mellitus
Para o controle alimentar, nos casos de diabetes,
necessrios que no sejam consumidos acares (refinado,
mascavo ou cristal), mel, melado, caldo de cana, doces em
geral, refrigerantes e sucos adoados com acar.
ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
VI ANEXOS
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PROTOCOLOS DE
ENFERMAGEM SMS SO PAULO
ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
8. Controle do Diabetes MellitusOs produtos dietticos podero ser usados com moderao,
aps anlise cuidadosa dos rtulos, para se ter certeza que no
existe nenhum produto contra-indicado.
- Alimentos diet = isentos de sacarose, quandodestinados a indivduos diabticos, mas que podem ter valorcalrico elevado, por seu teor de gorduras ou outroscomponentes.
- Alimentos light= de valor calrico reduzido, em relaoaos alimentos convencionais
VI ANEXOS
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PROTOCOLOS DE
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO9. Controle das dislipidemias
Medidas para o controle das dispilidemias:
a. Aumentar o contedo de fibras da dieta: as fibras alimentares so
importantes para retardar o tempo de esvaziamento gstrico e
diminuir a absoro de colesterol e de glicose, favorecendo assim o
controle da colesterolemia e da glicemia, alm de aumentar a
sensao de saciedade, contribuindo assim para a normalizao do
peso corpreo.
ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
VI ANEXOS
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PROTOCOLOS DE
ENFERMAGEM SMS SO PAULO
ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
9. Controle das dislipidemias
b. Substituir os carboidratos simples (acar, mel e doces) pelos
complexos (massas, cereais, frutas, gro, razes e legumes).
c. Restringir bebidas alcolicas.
d. Aumentar atividade fsica.
e. Abandonar o tabagismo.
f. Reduzir a ingesto de gorduras saturadas utilizando preferencialmentegorduras mono e poliinsaturadas na dieta.
ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
VI ANEXOS
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PROTOCOLOS DE
ENFERMAGEM SMS SO PAULO
ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
10. Evitar drogas que podem elevar a presso arterial
Anticoncepcionais orais.
Antiinflamatrios no esterides.
Anti-histamcos descongestionantes.
Antidepressivos tricclicos.
Corticostecorides, esterides anabolizantes.
Vasoconstritores nasais.
Carbenoloxona. Ciclosporina.
ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
VI ANEXOS
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PROTOCOLOS DE
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ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO
10. Evitar drogas que podem elevar a presso arterial
Inibidores da monoaminoxidase (IMAO).
Chumbo, cdmio, tlio.
Moderadores do apetite.
Hormnios tireoideanos (altas doses).
Anticidos ricos em sdio.
Eritropoetina.
Cocana.
Cafena.
VI ANEXOS
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ANEXO 5 AES EM GRUPOS
Atividades educativas e teraputicas, desenvolvidas com grupos de
pacientes e seus familiares, sendo adicionais s atividades individuais,
estimulam a relao social, troca de informao e apoio mtuo.
A-Busca Ativa
Populao Alvo: cadastramento maiores de 20 anos,
especialmente aqueles com histria familiar.
Objetivos: captao de casos novos.
N de participantes: mximo de 30.
ANEXO 5 AES EM GRUPOS
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ANEXO 5 AES EM GRUPOS
Metodologia:
Apresentao da equipe completa.
Proposta do grupo, nfase na importncia epidemiolgica da
hipertenso arterial e diabetes mellitus e preveno.
Verificao de peso, estatura, IMC, PA, glicemia capilar (no
caso de busca para Diabetes)
Encaminhamento de acordo com fluxo do programa.
Periodicidade: variando de acordo com a realidade da UBS.
ANEXO 5 AES EM GRUPOS
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ANEXO 5 AES EM GRUPOS
OBS.: Se glicemia capilar:
>126 mg/dl - solicitar glicemia de jejum;
200 mg/dl - com sintomas clssicos, iniciar tratamento.
B-Grupo Educativo
Populao Alvo: aberto a todos os usurios.
Objetivos: estimular aderncia ao tratamento, conhecimento sobre
a patologia, preveno de complicaes e abordar temas de
interesse do grupo, como: atividade fsica, auto-estima, alimentaoadequada, etc.
ANEXO 5 AES EM GRUPOS
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ANEXO 5 AES EM GRUPOSN de participantes: mximo de 20.
Metodologia: da problamatizao, proporcionando troca de experinciaentre os participantes. Convite por meio de cartazes, divulgao nas VDS e
consultas, etc.
Periodicidade: de acordo com a UBS, garantindo no mnimo 2 ao ano.
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ANEXO 6SUGESTO DEFICHA DE EVOLUODOS DADOS
ANEXO 7 SUGESTO DE FICHA DE AVALIAO DO P
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DIABTICO
Preencha com S ou N as ocorrncias encontradas abaixo:P Direito P Esquerdo
Existe um histrico de ulceraes nos ps?
O p apresenta uma forma anormal?
Existe uma deformao dos dedos?
As unhas so grossas ou encravadas?
Existem calos?
Existe edema?
O cliente apresenta uma elevao de temperatura da pele?
Existe fraqueza muscular?
O cliente pode avaliar as plantas de seu p?
O cliente utiliza sapatos adequados?
H presena de amputaes?
ANEXO 7 SUGESTO DE FICHA DE AVALIAO DO PDIABTICO
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DIABTICO
Indique o nvel de sensibilidade nos crculos.(+) Pode perceber o monofilamento de 10 gramas
(-) No pode perceber o monofilamento de 10 gramas
Indique no desenho locais que possuam:
VII REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
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