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    APRESENTAO

    A coordenao do Programa

    Sade da Famlia do Municpio de

    So Paulo apresenta o Protocolo

    de Enfermagem na Ateno ao

    Ciclo de Vida do Adulto,

    respondendo demanda

    institucional de respaldar esubsidiar a prtica assistencial

    destes profissionais.

    A elaborao destematerial fruto de intensotrabalho do Grupo Tcnico,composto a partir doSeminrio dos Enfermeiros

    do PSF promovido em junhode 2002, e contou comdiscusses junto s reastemticas afins daCoordenao deDesenvolvimento da Gesto

    Descentralizada - COGest,tendo inclusive sidoapreciado e aprovado peloConselho Regional deEnfermagem - COREN-SP.

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    APRESENTAO

    A elaborao deste material fruto de intenso

    trabalho do Grupo Tcnico, composto a partir do

    Seminrio dos Enfermeiros do PSF promovido em

    junho de 2002, e contou com discusses junto sreas temticas afins da Coordenao de

    Desenvolvimento da Gesto Descentralizada -

    COGest, tendo inclusive sido apreciado e aprovadopelo Conselho Regional de Enfermagem - COREN-

    SP.

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    APRESENTAO

    Esperamos que este protocolo possa contribuir para a

    melhoria da prtica assistencial dos enfermeiros, com

    a ressalva de que foi elaborado na perspectiva de

    complementar outras publicaes existentes.

    So Paulo, 10 de janeiro de 2003.

    DRA. ANNA MARIA CHIESACOORDENADORA - PSF - SMS

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    ASSISTNCIA DE ENFERMAGEMATENO SADE DO ADULTO

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    I - INTRODUO A equipe de sade da famlia tem como objetivo

    reduzir a morbimortalidade por essas doenas

    por meio da preveno dos fatores de risco e

    atravs do diagnstico precoce e tratamento

    adequado dos portadores, visando prevenir

    complicaes agudas e crnicas e mediante

    aes educativas de promoo sade na

    populao de risco.

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    I - INTRODUO

    A fim de instrumentalizar

    a(o) enfermeira(o) para

    desenvolver estas aes de

    preveno, promoo e

    recuperao da sade,

    surgiu a necessidade da

    elaborao deste protocolo.

    Este documento no tema inteno de abordartodos os aspectosrelativos a este assunto,

    mas constitui-se como umnorteador importante paraa prtica diria da(o)enfermeira(o), respaldadopela LEP 7498/86 e

    Resolues do COFEN195/97 e 271/2002.

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    II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)

    1 - FAIXA ETRIA 20 a 60 ANOS:

    O que deve ser avaliado:

    Riscos familiares (obesidade, hipertenso, diabetes, etc.);

    Nvel pressrico;

    Hbitos e vcios (sexual, alimentar, tabaco, lcool, drogas, etc.);

    Medicao: orientao, reviso do uso e transcrio;

    Perfil psicolgico (ansiedade, depresso, estresse, etc.);

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    II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)

    1 - FAIXA ETRIA 20 a 60 ANOS:

    O que deve ser avaliado:

    Colpocitologia onctica (feminino); Mamografia a partir dos 40 anos de idade (ver antecedentes

    familiares);

    Prstata (a partir dos 40 anos de idade, exame clnico e

    laboratorial);

    Colesterol, triglicrides e glicemia de jejum.

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    II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)

    O que orientar:

    Atividade fsica regular;

    Alimentao com calorias adequadas e balanceadas (anexo 2); Fotoproteo solar;

    Vacinao;

    Sexo seguro;

    Hbitos e vcios (abandono).

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    II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)

    2 - FAIXA ETRIA > 60 ANOS:

    O que deve ser avaliado:

    Riscos familiares (obesidade, hipertenso, infarto do miocrdio,

    artrose e diabetes, etc.);

    Atividades da vida diria (higiene, alimentao, vesturio,

    locomoo, trabalho); Nvel pressrico;

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    II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)

    Hbitos e vcios (sexual, alimentar, tabaco, lcool, drogas, etc.);

    Perfil psicolgico (ansiedade, depresso, estresse, etc.);

    Risco para cncer de mama, colo de tero, pele, cavidade oral e

    prstata;

    Deficincia sensoriais (auditiva, visual), funcional, cognitiva

    (memria, ateno), linguagem;

    Distrbio de equilbrio e riso de queda; Medicao: orientao, reviso do uso e transcrio;

    Colesterol, triglcrides e glicemia de jejum.

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    II - ANAMNESE DO ADULTO(anexo 1)

    O que orientar:

    Atividade fsica regular;

    Hbitos e vcios (abandono);

    Alimentao com calorias adequadas e balanceadas;

    Adequao para a segurana ambiental;

    Fotoproteo solar;

    Medicamentos: s fazer uso dos prescritos, evitar a polifarmcia;

    Vacinao; Sexo seguro.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    1 - CONCEITO

    Ocorre quando a presso arterial sistlica igual ou maior

    que 140 mmHg e a diastlica igual ou maior que 90 mmHg,

    segundo as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertenso Arterial.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    2 - CLASSIFICAO DA HIPERTENSO ARTERIALPAS mmHg PAD mmHg Classificao

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    3 - RECOMENDAES PARA SEGUIMENTO(prazos mximos para reavaliao)*

    Presso Arterial inicial (mmHg)** Seguimento

    Sistlica Diastlica

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    * Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condio

    clnica do paciente.

    ** Se as presses sistlica ou diastlica forem de estgios

    diferentes, o seguimento recomendado deve ser definido pelo

    maior nvel pressrico.

    *** Considerar interveno de acordo com a situao clnica do

    paciente (fatores de riscos, maiores, comorbidades e danos em

    rgos alvos).

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    4 - FLUXOGRAMA DEATENDIMENTOA - FLUXOGRAMA DEBUSCA ATIVA

    * Os grupos de busca ativadevem contar comprofissional mdico ouenfermeira(o).

    ** Fatores de risco:tabagismo, dispilidemias,diabetes mellitus, idade

    acima de 60 anos, histriafamiliar de doenacardiovascular em mulherescom menos de 65 anos ehomens com menos de 55anos.

    III - HIPERTENSO ARTERIAL

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL4 - FLUXOGRAMA DE

    ATENDIMENTOA - FLUXOGRAMA DEACOMPANHAMENTO

    Obs.: O atendimento deenfermagem realizado pelo

    Auxiliar de Enfermagem paraverificao de pressoarterial e orientaes sobre otratamento.A periodicidade deve serestabelecida pelomdico/enfermeira(o) da

    equipe.O cliente portador dehipertenso arterial nocontrolada dever passar porconsulta de enfermagem e aperiodicidade depende daavaliao individual.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    - Anamnese:

    Identificao: sexo, idade, raa, condio socioeconmicae profisso;

    Identificar conhecimento sobre sua doena e os riscos queela acarreta;

    Histria atual e pregressa:

    durao conhecida de hipertenso arterial e nveis de presso,adeso e reaes adversas aos tratamentos prvios;

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Sintomas de doena arterial coronria;

    Sinais e sintomas sugestivos de insuficincia cardaca; Doenas vasculares enceflicas; Insuficincia vascular das extremidades; Doena renal; Gota e Diabetes mellitus.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Investigao sobre diversos aparelhos e fatores de risco:

    Dislipidemia; Tabagismo; Sobrepeso e obesidade; Atividade sexual;

    Doenas pulmonares obstrutivas crnicas; Sedentarismo.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Antecedentes familiares: Acidente vascular enceflico;

    Doenas arteriais coronariana prematura (homens < 55 anos,mulheres < 65 anos); Morte prematura e sbita de familiares prximos.

    Perfil psicossocial: fatores ambientais e psicossociais,

    sintomas de depresso, ansiedade e pnico, situaofamiliar, condies de trabalho e grau de escolaridade.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Avaliao diettica, incluindo consumo de sal, bebidas

    alcolicas, gorduras saturadas e cafena;

    Uso de medicamentos (anticoncepcionais, corticosteride,

    descongestionantes nasais, anti-hipertensivos, etc.);

    Atividade fsica.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    - Exame fsico geral e especfico (anexo 1):

    * Avaliar:

    Peso, altura, estabelecer IMC, presso arterial e freqncia

    respiratria;

    Fcies que podem sugerir doena renal ou disfuno glandular

    (tireide, supra-renal e hipfise);

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Pescoo para pesquisa de sopro em cartidas;

    Ausculta cardaca com possvel presena de arritmias, sopros e

    freqncia cardaca;

    Ausculta pulmonar: estertores, roncos e sbilos;

    Examinar no abdmen massas palpveis e rudos hidroareos;

    Avaliao de eventual edema

    Estado neurolgico e fundo de olho.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    * Verificao da PA nas consultas:

    Em cada consulta devero ser realizados no mnimo duasmedidas, com intervalo de 1 a 2 minutos entre si;

    Caso as presses diastlicas obtidas apresentemdiferenas superiores a 5 mmHg, sugere-se que sejamrealizadas novas aferies, at que seja obtida medidacom diferena inferior a esse valor.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    De acordo com a situao clnica presente, recomenda-se

    que as medidas sejam repetidas em pelo menos duas oumais visitas.

    As medies na primeira avaliao devem ser obtidas emambos os membros superiores.

    As posies recomendas na rotina para a medida depresso arterial so sentada e/ou deitada.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEM

    B CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQUENTE

    Exame fsico.

    Avaliar os cuidados prescritos e resultados obtidosconjuntamente com o cliente;

    Adequar se necessrio os cuidados de enfermagem.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEM

    B CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQUENTE

    Exame fsico.

    Avaliar os cuidados prescritos e resultados obtidos

    conjuntamente com o cliente;

    Adequar se necessrio os cuidados de enfermagem.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB AVALIAO LABORATORIAL*

    Solicitar anualmente: Creatinina, potssio, glicemia de jejum, colesterol total e

    fraes (HDL, LDL, VLDL), triglicrides e urina I.

    * Outros exames complementares, tais como ECG, fundo de olho eRaio-X de trax PA/P, podem ser solicitados de acordo com arotina interna da unidade.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    Oferecer ao cliente informaes em relao a doenas e preveno das complicaes;

    Estimular a adeso ao tratamento: Estabelecendo objetivos junto com o cliente;

    Atravs do vnculo com o paciente e familiares;

    Considerando e adequando crenas, hbitos e cultura dopaciente;

    Realizando visita domiciliar para sensibilizar osfamiliares na adeso ao tratamento;

    Atravs de busca de faltosos;

    Incentivando a participao do cliente e familiares emgrupos educativos.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    Tratamento No-Medicamentoso

    A(o) enfermeira(o) como os demais membros da equipe de

    sade da famlia atua na sensibilizao do cliente para intervir

    em fatores de riscos cardiovasculares associados

    hipertenso como: tabagismo, obesidade, sedentarismo e

    dislipidemia (vide anexo 2 e 4).

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    Tratamento Medicamentoso

    Os anti-hipertensivos so classificados em seis:

    Diurticos,

    Inibidores adrenrgicos,

    Vasodilatadores diretos,

    Inibidores da enzima conversora de angiotensina, Antagonistas dos canais de clcio, e

    Antagonistas do receptor da angiotensina II.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5 CONSULTA DE ENFERMAGEMB CUIDADOS DE ENFERMAGEM

    Tratamento Medicamentoso

    A indicao do anti-hipertensivo dever ser a critrio mdico,

    sendo de competncia da(o) enfermeira(o) a transcrio do

    medicamento durante a consulta de enfermagem nos casos

    de clientes com a presso arterial controlada.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL

    Crianas:

    A determinao da presso arterial em crianas

    recomendada como parte integrante de sua avaliao clnica.

    Critrios a serem observados:

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    1. A largura da bolsa de borracha do manguito devecorresponder a 40% da circunferncia do brao.

    2. O comprimento da bolsa do manguito deve envolver 80%a 100% da circunferncia do brao.

    3. A presso diastlica deve ser determinada na fase V deKorotkoff (apenas diminuio da intensidade dos sons,pois nem sempre ocorre o seu desaparecimento total).

    6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL

    Idosos:

    Na medida da presso arterial do idoso, existem dois aspectos

    importantes:

    1. Maior freqncia de hiato auscultatrio, que consiste nodesaparecimento dos sons na ausculta durante adeflao do manguito.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL

    2. Pseudo-hipertenso, caracterizada por nvel de presso

    arterial falsamente elevado em decorrncia do enrijecimento

    da parede da artria. Pode ser detectada por meio da

    manobra de Osler, que consiste na inflao do manguito at

    o desaparecimentos do pulso radial. Se a artria continuarpalpvel aps esse procedimento, o paciente considerado

    Osler positivo.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL

    Gestantes:

    Devido s alteraes na medida da presso arterial em

    diferentes posies, atualmente recomenda-se que a medidada presso arterial em gestantes seja feita na posiosentada. A determinao da presso diastlica dever serconsiderada na fase V de Korotkoff.

    Eventualmente, quando os batimentos arterias permanecerem

    audveis at o nvel zero, deve-se utilizar a fase IV pararegistro da presso arterial diastlica.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    6 SITUAES ESPECIAIS DE AFERIO DAPRESSO ARTERIAL

    Obesos:

    Em pacientes obesos deve-se utilizar manguito de tamanhoadequado circunferncia do brao. Na ausncia deste, pode-se: Corrigir a leitura obtida com manguito padro (13cm x 24cm);

    Colocar o manguito no antebrao e auscultar a artria radial,

    sendo esta a forma menos recomendada.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    7 DIMENSES RECOMENDADAS DA BOLSA DO MANGUITOA tabela abaixo apresenta os diferentes tamanhos de manguito, de

    acordo com a circunferncia do brao.

    Dimenses aceitveis da bolsa de borracha para braos de diferentes

    tamanhos

    Circunferncia Denominao Largura Comprimentodo brao (cm) do manguito da bolsa (cm) da bolsa (cm)

    6 Recm-nascido 3 6

    6-15 Criana 5 15

    16-21 Infantil 8 21

    22-26 Adulto pequeno 10 24

    27-34 Adulto 13 30

    35-44 Adulto grande 16 38

    45-52 Coxa 20 42

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL

    A aferio da presso arterial dever ser obrigatoriamente

    realizada em toda avaliao clnica de pacientes de ambos ossexos.

    Alguns estudos tm mostrado que na prtica clnica nem

    sempre a aferio da presso arterial realizada de formaadequada. Os erros, no entanto, podem ser evitados com o

    preparo apropriada do paciente, uso de tcnica padronizada

    de medida da presso arterial e equipamento calibrado.

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    1. Explicar o procedimento ao paciente, orientar que no

    fale e deixar que descanse por 5 a 10 minutos em

    ambiente calmo, com temperatura agradvel. Promoverrelaxamento para atenuar o efeito do avental branco.

    2. Certificar-se de que o paciente no est com a bexiga

    cheia; no praticou exerccios fsicos h 60-90 minutos;

    no ingeriu bebidas alcolicas, caf, alimentos, ou fumou

    at 30 minutos antes; e no est com as pernas cruzadas.

    8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao brao do

    paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital,

    centralizando a bolsa de borracha sobre a artria braquial.

    4. Manter o brao do paciente na altura do corao, livre de

    roupas, com a palma da mo voltada para cima e cotoveloligeiramente fletido.

    8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    5. Posicionar os olhos no mesmo nvel da coluna de

    mercrio ou do mostrador do manmetro aneride.

    6. Palpar o pulso radial e inflar o manguito at seu

    desaparecimento, para a estimativa do nvel da presso

    sistlica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto

    antes de inflar novamente.

    8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    7. Posicionar a campnula do estetoscpio suavemente

    sobre a artria braquial, na fossa cubital, evitando

    compresso excessiva.

    8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, at ultrapassar,

    de 20 a 30 mmHg, o nvel estimado da presso sistlica.

    Proceder deflao, com velocidade constante inicial de

    2 a 4 mmHg por segundo. Aps identificao do som quedetermina a presso sistlica, aumentar a velocidade

    para 5 a 6 mmHg para evitar congesto venosa e

    desconforto para o paciente.

    8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL

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    III - HIPERTENSO ARTERIAL

    9. Determinar a presso sistlica no momento de

    aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff),

    seguido de batidas regulares que se intensificam com o

    aumento da velocidade de deflao. Determinar a

    presso diastlica no desaparecimentos do som (fase V

    de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo

    do ltimo som para confirmas seu desaparecimento e

    depois proceder deflao rpida e completa. Quando

    os batimentos persistirem at o nvel zero, determinar a

    presso diastlica no abafamento dos sons (fase IV de

    Korotkoff), anotar valores da sistlica zero.

    8 ORIENTAO PARA AFERIO DA PRESSOARTERIAL

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    IV DIABETES MELLITUS

    A Diabetes Mellitus uma sndrome de etiologia mltipla,

    decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade dainsulina de exercer adequadamente seus efeitos. Caracteriza-

    se por hiprglicemia crnica cm distrbios do metabolismo dos

    carboidratos, lipdeos e protenas.

    1 CONCEITO

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    IV DIABETES MELLITUS

    Os tipos de diabetes mais freqentes so:

    2.1 Tipo1: tambm chamado diabetes infanto-juvenil,

    instvel ou insulino-dependente (IDDM sigla americana).

    Ocorre predominantemente em crianas e jovens, mas

    tambm pode ser observado menos freqentemente em

    pacientes adultos (incio tardio de diabetes tipo 1 do adulto).Pacientes com este tipo de diabetes necessitam serem

    tratados pelo o uso dirio de insulina exgena.

    2 TIPOS DE DIABETES MAIS FREQENTES

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    IV DIABETES MELLITUS

    2.2 Tipo2: tambm chamado diabetes do adulto ou da

    maturidade, estvel ou no insulino-dependente (NIDDM

    sigla americana). Ocorre principalmente em adultos e

    particularmente os obesos. Alm dos subtipos obeso e no-

    obesa, existe outro pouco freqente denominado Tipo MODY

    (Maturity Onset Diabetes of the Young), que aparece em

    jovens antes dos 25 anos e tratvel sem insulina por um

    perodo mnimo de 5 anos.

    Atualmente foram descritos seis tipos de diabetes Tipo MODY,

    conforme o defeito gentico: MODY 1, MODY 2, MODY 3,

    MODY 4, MODY 5, MODY 6.

    2 TIPOS DE DIABETES MAIS FREQENTES

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    IV DIABETES MELLITUS

    2.3 Outros tipos especficos: Defeitos genticos funcionais da clula beta;

    Defeitos genticos na ao da insulina;

    Doenas do pncreas excrino; Endocrinopatias;

    Induzidos por frmacos e agentes qumicos;

    Infeces;

    Outras sndromes genticas geralmente associadas ao

    diabetes.

    2.4 Diabetes gestacional:aparece na gravidez, persistindo ou

    no aps o parto

    2 TIPOS DE DIABETES MAIS FREQENTES

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    IV DIABETES MELLITUS

    DIFERENAS ENTRE O DIABETES TIPO 1 E TIPO 2TIPO 1* TIPO 2*infanto juvenil adultoInstvel Estvelinsulino-dependente No insulino-dependente

    Idade deAparecimento Crianas e jovens** Mais de 40 anos

    Aumento depeso (obesidade) Raro Comum

    Nveis de Insulina Baixos Normais ou elevados

    Viroses comoDesencadeantes Freqentes Raros

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    IV DIABETES MELLITUS

    DIFERENAS ENTRE O DIABETES TIPO 1 E TIPO 2TIPO 1* TIPO 2*infanto juvenil adultoInstvel Estvelinsulino-dependente No insulino-dependente

    Anticorpos anticlulas Freqentemente Incomumbeta-pancreticas presentes

    Hereditariedade Incomum Freqente

    Tendncia cetoacidose Freqente Rara

    Necessidadede insulina Freqente Ao redor de 30%

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    IV DIABETES MELLITUS

    DIFERENAS ENTRE O DIABETES TIPO 1 E TIPO 2TIPO 1* TIPO 2*infanto juvenil adultoInstvel Estvelinsulino-dependente No insulino-dependente

    Resistncia perifrica ao da insulina Incomum Freqente

    Aumento do glucagon Absoluta Relativa

    Prevalncia(populao afetada) 0,1-0,3% 7,6%***

    Incidncia/100.000Habitantes (novoscasos por ano) 0,5 a 35 100 a 150

    Fonte: Manual de Hipertenso Arterial e Diabetes Mellitus, Ministrio da Sade, 2002.

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    DIFERENAS ENTRE O DIABETES TIPO 1 E TIPO 2

    * Denominao moderna. Foram mantidas as outras denominaesapenas para efeito didtico.

    ** e 8% dos adultos maiores de 30 anos.

    *** populao brasileira de 30 a 69 anos.

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    IV DIABETES MELLITUS

    3 CONFIRMAO DIAGNSTICA

    Pode ser feita nas seguintes situaes:

    Sintomas clssicos de DM e valores de glicemia de

    jejum iguais ou superiores a 126 mg/dl;

    Sintomas clssicos de DM e valores de glicemia

    realizada em qualquer momento do dia, iguais ou

    superiores a 200 mg/dl;

    Indivduos assintomticos, porm com nveis de

    glicemia de jejum iguais ou superiores a 126 mg/dl,

    em mais de uma ocasio.

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    4 FLUXOGRAMA DEACOMPANHAMENTOObs.: O atendimento de

    enfermagem realizado peloAuxiliar de Enfermagem paraverificao da glicemia capilarprescrita pelo mdico ouenfermeira(o) e orientaes sobreo tratamento.

    A periodicidade deve serestabelecida pelomdico/enfermeiro(a) da equipe.

    O cliente portador de diabetes nocontrolado dever passar porconsulta de enfermagem e aperiodicidade depende daavaliao individual.

    * Para o controle glicmico, deve-se procurar atingir os valores mais prximos aonormal, aceitando-se valor de glicose plasmtica em jejum at 126 mg/dl e de duashoras ps-prandial at 160 mg/dl.

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    5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Questionar sobre:

    ANAMNESE

    O conhecimento do cliente em relao a diabetes mellitus;

    Sintomas (polidipsia, poliria, polifagia, emagrecimento),apresentao inicial, evoluo estado atual, tempo de

    diagnstico;

    Exames laboratoriais anteriores;

    Padres de alimentao, estado nutricional, evoluo do peso

    corporal;

    Tratamento(s) prvio(s) e resultados;

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    5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Prtica de atividade fsica;

    Intercorrncias metablicas anteriores (cetoacidose, hiper ou

    hipoglicemia);

    Infeces de ps, pele, dentria e geniturinria;

    lceras de extremidades, parestesias, distrbios visuais;

    Infarto agudo do miocrdio (IAM) ou acidente vascular enceflico

    (AVE) no passado;

    Uso de medicaes que alteram a glicemia;

    IV DIABETES MELLITUS

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    5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Fatores de risco para aterosclerose (hipertenso, dislipidemia,

    tabagismo, histria familiar);

    Histria familiar de DM ou outras endocrinopatias;

    Histrico gestacional;

    Passado cirrgico.

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    5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    EXAME FSICO

    Peso e altura: excesso de peso tem forte relao com o aumentoda presso arterial e da resistncia insulnica. Uma das formas de

    avaliao do peso atravs do clculo do ndice de massa

    corporal (IMC). Esse indicador dever estar, na maioria das

    pessoas, entre 20 a 25Kg/m2.

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    5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    ndice de Massa Corporal:

    IMC = Peso(Kg)

    Altura2

    (m)

    Classificao IMC Risco de co-morbidade

    Normal 18,5 24,9 Baixo

    Sobrepeso 25 29,9 Pouco aumentado

    Obeso classe I 30 34,9 Moderado

    Obeso classe II 35 39,9 Grave

    Obeso classe III >40 Muito grave

    *Organizao Mundial da Sade, 1998

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    5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Palpao da tireide;

    Circunferncia da cintura e do quadril para clculo da RCQ

    Relao Cintura-Quadril (RCQ normal: homens at 1cm,mulher at

    0,80mm); Tcnica de medida: paciente em p, sem roupa, fita mtrica

    inelstica; medir entre o rebordo costal e crista ilaca.

    Sexo Aumentado Muito aumentadoMasculino 94cm 102cm

    Feminino 80cm 88cm

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    5 PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM

    Exame da cavidade oral (gengivite, problemas odontolgicos,

    candidase);

    Avaliao dos pulsos arteriais perifricos e edema de MMII;

    Exame dos ps: leses cutneas (infeces bacterianas ou

    fngicas), estado das unhas, calos e deformidades;

    Exame neurolgico: reflexos tendinosos profundos,

    sensibilidade trmica, tctil e vibratria e doloroso;

    Medida de PA.

    IV DIABETES MELLITUS

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    6 AVALIAO LABORATORIAL*

    Os exames laboratoriais necessrios para o segmento so:

    Glicemia de jejum;

    Hemoglobina glicada;

    Colesterol total e fraes; Triglicrides;

    Creatinina;

    Uria;

    Urina I; e

    Proteinria de 24 horas.

    * Outros exames complementares, tais como ECG e fundo de olho, podemser solicitados de acordo com a rotina interna da unidade.

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    7 METAS DO TRATAMENTO Glicose plasmtica:

    Jejum: 110 mg/dl (at 126)

    2 horas ps-prandial: 140 mg/dl (at 160).

    Hemoglobina glicada: at um ponto percentual acima do limite

    superior do mtodo utilizado.

    Colesterol:

    Total < 200mg/dl HDL > 45mg/dl

    LDL < 100 mg/dl

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    7 METAS DO TRATAMENTO

    Triglicrides

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    8 CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQENTE

    Anamnese:

    Avaliao da aderncia medicao atual;

    Identificar aderncia atividade fsica; Hbitos (fumo, cool, alimentares, etc.).

    Exame fsico geral:

    Peso, altura, presso arterial, avaliao da cavidade oral.

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    8 CONSULTA DE ENFERMAGEM SUBSEQENTEExame fsico especfico:

    Avaliao de riscos dos membros inferiores: sensibilidade

    trmica, ttil, dolorosa e vibratria;

    Identificar:

    Uso do sapato adequado;

    Corte das unhas; deformidades, calosidades;

    Diminuio ou ausncia de pulso;

    Dores, cimbras, parestesia, sensao de queimao.

    IV DIABETES MELLITUS

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    9 TRATAMENTO NO-MEDICAMENTOSO

    Compete a(o) enfermeira(o) a transcrio das medicamentos

    durante a realizao da sistematizao da assistncia de

    enfermagem.

    O tratamento do DM inclui a sensibilizao do cliente para

    modificaes do estilo de vida, educao, reorganizao dos

    hbitos alimentares e aumento da atividade fsica (anexo 4).

    IV DIABETES MELLITUS

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    10 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

    Os medicamentos anti-diabticos devem ser empregados, porindicao mdica, quando no se tiver atingido os nveis

    glicmicos desejveis aps o uso das medidas citadas no

    tratamento no-medicamentoso.

    IV DIABETES MELLITUS

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    10 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

    Os medicamentos indicados so:

    insulina em caso de diabetes tipo 1,

    os anti-diabticos orais como:sulfonilurias,

    metformina, ascarbose e tiazolodonedionas;

    alguns pacientes diabticos tipo 2 iro necessitar de

    terapia insulnica logo aps o diagnstico e muitos aolongo do tratamento.

    IV DIABETES MELLITUS

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    11 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECFICOS

    Preveno das complicaes

    IV DIABETES MELLITUS

    Dependero do controle glicmico e, por isso, torna-se de

    grande importncia a realizao dos exames anualmente e

    sensibilizar o cliente e os familiares quanto ao tratamento

    medicamentoso e no-medicamentosos, como descrito

    anteriormente.

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    11 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECFICOS Preveno das complicaes

    IV DIABETES MELLITUS

    As complicaes crnicas podem ser divididas em trs grupos

    principais:

    Microangiopatia: retinopatia e nefropatia;

    Neuropatia: autonmica e/ou perifrica;

    Macroangiopatia: aterosclerose coronariana, cerebral e perifrica

    dos membros inferiores.

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    11 CUIDADOS DE ENFERMAGEM ESPECFICOS

    Classificao do risco no p do diabtico, abordagem eseguimento clnico

    IV DIABETES MELLITUS

    Neuropatia Grupo educativoausente Risco 0 Avaliao anual

    Neuropatia Grupo educativopresente, sem Risco 1 Uso de calados adequadosdeformidades Avaliao semestral

    Neuropatia Grupo educativopresente, Risco 2 Uso de calados adequados/

    deformidades especiais, palmilhas, rteses.Presente Avaliao trimestral

    lcera/ Grupo educativoAmputao prvia Risco 3 Uso de calados adequados/

    especiais, palmilhas, rteses.Avaliao bimestral

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)A) Teste de sensibilidade (Realizar com monofilamento de 10

    gramas)

    IV DIABETES MELLITUS

    Perda da sensibilidadeprotetora:

    Insensvel em pelomenos 2 dos 6 pontos

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)B) Classificao da lcera Neuroptica em MMII (p do

    diabtico)

    IV DIABETES MELLITUS

    Grau 0 doena vascular perifrica ou neuroptica, deformidadesdos ps e unhas, sem leso

    Grau 1 lcera superficial

    Grau 2 lcera profunda (tendo, ligamentos e/ou articulaes)

    Grau 3 infeco localizada

    Grau 4 gangrena local (dedo, antep ou calcanhar)

    Grau 5 gangrena extensa (todo o p)

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    C) Problemas mais freqentes:

    IV DIABETES MELLITUS

    Bolhas/calos;

    Verrugas plantares;

    Infeco por micose interdigital

    Pequena infeces nas unhas;

    Unhas encravadas;

    Pequenos ferimentos; e

    Fissuras.

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    D) Tratamento:

    IV DIABETES MELLITUS

    Bolhas serosas:

    Medidas preventivas;

    No perfurar as bolhas;

    Bolhas perfuradas: AGE+Hidrocolide

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    D) Tratamento:

    IV DIABETES MELLITUS

    Calos:

    Hidratao: 15 minutos em gua morna com leo mineral Lubrificao AGE: Hidratante (lanolina ou uria)+leos

    vegetais;

    Colocar protetores ou palmilhas vazadas;

    Banhar os ps com gua morna; Remoo cirrgica ou desbridamento mecnico, por

    profissional capacitado;

    No recortar com tesouras ou alicates.

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    PROTOCOLOS DE

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    D) Tratamento:

    IV DIABETES MELLITUS

    Fissuras:

    Hidratao AGE+ Lubrificao leos vegetais

    Medidas preventivas;

    Atentar para sinais de infeco;

    Indicar o uso de pomada com vitamina A e D parapreveno.

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    D) Tratamento:

    IV DIABETES MELLITUS

    Micose interdigital:

    Manter dedos secos Avaliao mdica

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    PROTOCOLOS DE

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    D) Tratamento:

    IV DIABETES MELLITUS

    Unhas com micose:

    Avaliao mdica Cuidados locais: se tratamento tpico coadjuvante (lixar

    unhas para melhor absoro).

    Manter local ventilado;

    Usar meias de algodo; Secar os ps aps o banho.

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    PROTOCOLOS DE

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    D) Tratamento:

    IV DIABETES MELLITUS

    Leses queratsicas:

    Banhar com gua morna; Lubrificao AGE

    leos vegetais

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    PROTOCOLOS DE

    ENFERMAGEM SMS SO PAULO

    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    D) Tratamento:

    IV DIABETES MELLITUS

    Infeco:

    Avaliao mdica; Controle glicmico.

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)

    CUIDADOS COM OS PS

    IV DIABETES MELLITUS

    Lavar com gua morna e sabo neutro.

    Evitar gua muito quente.

    Secar cem os ps, especialmente entre os dedos. Utilizar um hidratante, no passando entre os dedos.

    Cortar as unhas de forma reta e horizontal, sem cortar os

    cantos, podendo ser aparados com uma lixa fina de unha.

    No remover calos nem tentar corrigir unhas encravadas. Usar sapatos que no apertem, preferencialmente de couro e

    sem costuras em cima.

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)CUIDADOS COM OS PS

    IV DIABETES MELLITUS

    No usar sapatos sem meias (de l no inverno e algodo no

    vero).

    Comprar os sapatos novos no final do dia e devero ser usadosprimeiro em casa, durante 2 horas, para amaciar.

    Evitar o uso do mesmo sapato todos os dias.

    No usar calados muito largos, pois favorecem o atrito e

    formao de bolhas. Examinar os ps diariamente e, se detectar alguma alterao,

    procurar a equipe de sade.

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    12 AVALIAO DA SENSIBILIDADE DOS PS(ANEXO 7)CUIDADOS COM OS PS

    IV DIABETES MELLITUS

    Evitar andar descalo ou de chinelos.

    No recomendvel o corte e o uso de substncias

    qumicas para remoo de calos e calosidades.

    A confeco de calados especiais poder ser indicada

    nos casos de deformidades, especialmente a de Charcot.

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    13 AUTOMONITORAMENTO

    IV DIABETES MELLITUS

    a parte fundamental do controle glicmico e seu teste de

    referncia a glicemia capilar. No entanto, razes de ordem

    psicolgica, econmica ou social dificultam ou impedem arealizao desta tcnica.

    Nestes casos, a medida da glicose, especialmente ps-prandial,

    pode ser uma alternativa para os paciente portadores de diabetes

    tipo 2.

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    13 AUTOMONITORAMENTO

    IV DIABETES MELLITUS

    Convm lembrar que testes de glicose urinria so mtodos

    indiretos de avaliao do controle glicmico e testes negativos

    no permitem a distino entre hipoglicemia, euglicemia ou

    hiperglicemia leve ou moderada.

    Os resultados devem ser revisados juntamente com a equipe de

    sade e os clientes orientados sobre os objetivos do tratamento

    e as providncias a serem tomadas.

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    13 AUTOMONITORAMENTO

    IV DIABETES MELLITUS

    Clientes em uso apenas de insulina, ou durante a gestao,

    ou durante intercorrncias clnicas, devem realizar medidas

    freqentes pelo menos 4 vezes ao dia (jejum, antes das

    refeies e ao deitar). Devem ser feitas tambm sempre que

    houver suspeita de hipoglicemia.

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    13 AUTOMONITORAMENTO

    IV DIABETES MELLITUS

    Clientes usurios de dose noturna de insulina e medicamentos

    orais durante o dia, ou apenas medicamentos orais, medidas de

    glicemia capilar antes do caf e antes do jantar so suficientes.

    medida em que os nveis glicmicos permanecem estveis,

    avaliaes da glicemia capilar podem ser realizadas apenas uma

    vez por dia, em diferentes horrios.

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    14 TCNICA RECOMENDADA PARA COLETA DESANGUE CAPILAR

    IV DIABETES MELLITUS

    Lavar bem as mos com gua e sabonete;

    Fazer movimento com os dedos ou esfrega-los para que fiquem

    avermelhados ou menos plidos. Outro mtodo deixar o brao

    cado por 30 segundos;

    Passar o chumao de algodo com pouco cool na face lateral

    da ponta do dedo. Esperar secar;

    S S

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    14 TCNICA RECOMENDADA PARA COLETA DESANGUE CAPILAR

    IV DIABETES MELLITUS

    Puncionar a face lateral da ponta do dedo (pele mais fina e di

    menos) com lanceta, agulha de insulina, qualquer outra agulha

    desde que esteja esterilizada ou lancetadores;

    Pressionar levemente o dedo, da base para a ponta, para que

    saia a gota de sangue suficiente para cobrir toda rea da fita;

    IV DIABETES MELLITUS

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    14 TCNICA RECOMENDADA PARA COLETA DESANGUE CAPILAR

    IV DIABETES MELLITUS

    Com a regio do dedo puncionada, voltada para baixo, colocar

    a gota de sangue na superfcie de toda a rea da fita ou em

    locais designados para tal, conforme a fita e aparelho

    empregado;

    Exatamente no momento em que o sangue toca a fita iniciar a

    marcao do tempo. Nos aparelhos modernos no h

    necessidade de marcar tempo.

    IV DIABETES MELLITUS

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    14 TCNICA RECOMENDADA PARA COLETA DESANGUE CAPILAR

    IV DIABETES MELLITUS

    Indicao do Monitoramento na Unidade Bsica de Sade

    atravs da Glicemia Capilar

    Suspeita de hiperglicemia ou hipoglicemia;

    Ajuste de dose e/ou alterao de medicao;

    Busca ativa de indivduos de grupo de risco.

    IV DIABETES MELLITUS

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    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

    A hipoglicemia ocorre quando o valor glicmico inferior a

    60mg/dl.

    CAUSAS DA HIPOGLICEMIA

    Alimentao insuficiente, atraso no horrios ou

    esquecimento de alguma refeio;

    Excesso de exerccio (esporte e trabalhos pesados) ou faltade planejamento para a realizao de exerccios;

    IV DIABETES MELLITUS

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    IV DIABETES MELLITUS

    CAUSAS DA HIPOGLICEMIA

    Excesso de insulina;

    Vmitos ou diarria;

    Ingesto de bebidas alcolicas, principalmente de

    estmago vazio.

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

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    IV DIABETES MELLITUS

    SINAIS E SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA

    Leve Tremores, fraqueza, suor intenso, palpitao, palidez,

    ansiedade e fome.

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

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    IV DIABETES MELLITUS

    SINAIS E SINTOMAS DE HIPOGLICEMIA

    Moderada

    Tontura, diplopia, esquecimento, incapacidade de concentrao,dor de cabea, irritabilidade, choro, rebeldia, fala confusa, perda de

    coordenao motora;

    Grave

    Sonolncia, convulso e inconscincia.

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

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    IV DIABETES MELLITUS

    TRATAMENTO

    Nas hipoglicemias leves e moderadas

    Verificar a glicemia: se menor que 60 mg/dl tomar um copo naturalde frutas ou refrigerante normal ou 3 colheres (ch de acar ou de

    gelias normal;

    Esperar 15 minutos e verificar novamente a glicemia ou a regresso

    dos sintomas;

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E

    PREVENO DE HIPOGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

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    IV DIABETES MELLITUS

    TRATAMENTO

    Nas hipoglicemias leves e moderadas

    Se a glicemia continuar menor que 60 mg/dl ou persistirem os

    sintomas, repetir tratamento;

    Aps o desaparecimento dos sintomas fazer um pequeno

    lanche (uma fatia de queijo com 4 biscoitos ou 1 copo de leite

    integral e meio sanduche).

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

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    IV DIABETES MELLITUS

    TRATAMENTO

    Nas hipoglicemias mais graves

    Se o paciente estiver sonolento e sem vontade de ingerir

    alimentos ou lquidos e/ou j estiver apresentando convulses,

    administrar glicose hipertnica, 30 a 40 ml/EV ou glucagon 01

    ampola (1ml) SC ou conforme prescrio mdica ou transferisao proto-socorro.

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E

    PREVENO DE HIPOGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

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    IV DIABETES MELLITUS

    PREVENO

    Alimentar-se em quantidades adequadas e em horrios

    regulares, conforme recomendado;

    Verificar a glicemia capilar com regularidade;

    Ingerir alimentos habituais antes da realizao dos exerccios;

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E

    PREVENO DE HIPOGLICEMIA

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    IV DIABETES MELLITUS

    PREVENO

    O consumo de lcool deve ser evitado e, se consumido, deve

    ser na dose recomendada (1 clice de vinho ou 1 lata de

    cerveja no mximo 2 vezes por semana para clientes bem

    controlados) e sempre junto com as refeies;

    Reconhecer e tratar rapidamente os sintomas;

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E

    PREVENO DE HIPOGLICEMIA

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    IV DIABETES MELLITUS

    PREVENO

    Certificar-se de que a dose de insulina corresponde com a

    prescrio;

    Carregar sempre algum alimento (recomendado para o

    tratamento) e um carto de identificao sou portador de

    diabetes;

    Ensinar a comunidade sobre hipoglicemia.

    15 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPOGLICEMIA

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    16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPERGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

    A hiperglicemia ocorre quando o valor glicmico superior a 200 mg/dl.

    CAUSAS DE HIPERGLICEMIA

    Excesso de alimentao;

    Inatividade fsica ou reduo na atividade fsica habitual;

    Quantidade insuficiente de insulina, esquecimento da

    aplicao, aplicao em local incorreto ou uso de insulinavencida;

    IV DIABETES MELLITUS

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    16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPERGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

    CAUSAS DE HIPERGLICEMIA

    Prtica de exerccio fsico com glicemia elevada e presena

    de cetonria;

    Estresse emocional intenso;

    Uso de drogas hiperglicemiantes;

    Presena de doenas febris e traumticas agudas.

    IV DIABETES MELLITUS

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    16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPERGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

    SINAIS E SINTOMAS DE HIPERGLICEMIA

    Polidipsia;

    Xerostomia; Poliria; Hlito cetnico; Dor abdominal; Rubor facial;

    Perda de peso;

    Nusea e vmitos; Respirao rpida e profunda; Cefalia; Viso turva; Fadiga; Alterao do humor; Sonolncia e prostrao.

    IV DIABETES MELLITUS

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    16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO E

    PREVENO DE HIPERGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

    TRATAMENTO

    Verificar a glicemia capilar e, se maior que 250 mg/dl, realizar

    orientaes de enfermagem e referir para o atendimento

    mdico. Orientaes de Enfermagem:

    Plano alimentar;

    Uso correto da medicao prescrita;

    Atividade fsica;

    Ingerir pequenas quantidades de gua a cada 20 ou 30minutos.

    IV DIABETES MELLITUS

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    16 RECONHECIMENTO, TRATAMENTO EPREVENO DE HIPERGLICEMIA

    IV DIABETES MELLITUS

    PREVENO

    Incentivar a participao do cliente e familiares nos grupos

    educativos;

    Visita domiciliar mensal do ACS;

    Estimular a participao nos grupos de caminhada;

    Planejar com o cliente uma alimentao adequada.

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    17 TCNICA DE APLICAO DE INSULINA

    IV DIABETES MELLITUS

    1. Lave bem as mos.

    2. Separe a seringa de insulina e algodo embebido em lcool.

    3. Misture a insulina, girando levemente o frasco entre as mos. Nunca

    agite o frasco rapidamente.4. Limpe bem a tampa de borracha do frasco da insulina com algodo

    embebido em lcool. Espere secar.

    5. Pegue a seringa, retire o protetor branco do mbolo, se houver. Puxe

    o mbolo at a marca da escala que indica a quantidade de insulina

    que ir tomar (faa isso com a agulha protegida).

    IV DIABETES MELLITUS

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    17 TCNICA DE APLICAO DE INSULINA

    IV DIABETES MELLITUS

    6. Tire o protetor da agulha. Injete essa quantidade de ar dentro do

    franco, pressionando o mbolo da seringa.

    7. No retire a agulha e inverta o frasco de insulina, virando-o de boca

    para baixo. Puxe o mbolo lentamente at a marca da escala queindica a quantidade de insulina que ir tomar.

    8. Se houver bolhas de ar na seringa, elimine-as batendo levemente

    com o dedo na parte onde elas se encontram. Quando as bolhas

    atingirem o bico da seringa, empurre o mbolo para que elas voltem

    no frasco de insulina. Repita isso at que todas as bolhas

    desapaream.

    IV DIABETES MELLITUS

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    17 TCNICA DE APLICAO DE INSULINA

    IV DIABETES MELLITUS

    9. Utilizando agulhas 13x4,5mm, faa a prega cutnea, pressionando

    entre os dedos polegar e indicador uma camada de pele e gordura

    de mais ou menos 5 cm.

    10. Limpe o local a ser aplicado com algodo embebido em lcool e

    espere secar.11. Faa a prega cutnea, introduza a agulha e injete a insulina.

    Aguarde cinco segundos ainda com a agulha na pele para garantir

    que toda a insulina foi aplicada.

    12. Retire a agulha e passe um algodo com lcool sobre o local.

    13. Aps a aplicao, coloque a seringa ou agulha no coletor demateriais prfuro cortantes.

    IV DIABETES MELLITUS

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    121/172

    PROTOCOLOS DE

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    17 TCNICA DE APLICAO DE INSULINA

    IV DIABETES MELLITUS

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    122/172

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    18 CONSERVAO DA INSULINA

    IV DIABETES MELLITUS

    A insulina um produto de boa estabilidade, que preserva sua ao

    biolgica por dois anos a partir da data de fabricao, desde que

    adequadamente conservada. A insulina sensvel luz direta e s

    temperaturas muito altas ou muito baixas.

    1 Recomendaes quanto temperatura

    Frascos em reserva devem ser armazenados em geladeira (entre

    2 e 8C). A insulina no deve ser congelada. Quando congelada

    e posteriormente descongelada, no tem atividade biolgica

    previsvel. Seu uso deve ser evitado.

    IV DIABETES MELLITUS

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    IV DIABETES MELLITUS

    18 CONSERVAO DA INSULINA1 Recomendaes quanto temperatura

    O frasco em uso pode ficar fora da geladeira em local

    fresco por at 30 dias.

    Frascos abertos podem ser mantidos em refrigerador por

    3 meses sem prejuzo da potncia da insulina.

    IV DIABETES MELLITUS

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    PROTOCOLOS DE

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    18 CONSERVAO DA INSULINA

    IV DIABETES MELLITUS

    2 Recomendaes quanto ao transporte

    Durante o transporte de curta durao, a insulina pode ser mantida em

    condies no refrigeradas, desde que no exposta ao calor excessivo.

    Nunca deixar a insulina exposta ao Sol;

    Durante o transporte de longa durao, retirar a insulina da geladeira e

    conserv-la em recipiente de isopor sem gelo, recolocar a insulina na

    geladeira logo que chegar ao destino;

    IV DIABETES MELLITUS

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    125/172

    PROTOCOLOS DE

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    18 CONSERVAO DA INSULINA

    IV DIABETES MELLITUS

    2 Recomendaes quanto ao transporte

    Lembre-se: a insulina pode ficar inativa aps contato com

    o gelo;

    Durante viagens, alm dos cuidados j citados, mantenha

    a insulina, assim como todo o material para a aplicao,

    na bagagem de mo.

    V DISLIPIDEMIA

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    1 CLASSIFICAO LABORATORIAL

    V DISLIPIDEMIA

    a) Hipercolesterolemia isolada: aumento do colesterol total.

    b) Hiperlipidemia mista: aumento do colesterol total CT e

    triglicrides TG.

    c) Diminuio do HDL: isolada ou em associao com

    aumento do LDL e/ou triglicrides.

    V DISLIPIDEMIA

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    PROTOCOLOS DE

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    2 CLASSIFICAO ETIOLGICA

    V DISLIPIDEMIA

    Dispilidemias primrias: origem gentica.

    Dispilidemias secundrias a doenas: causadas por outras

    doena como: hipotireoidismo, diabetes mellitus tipo 2,

    sndrome nefrtica, insuficincia renal crnica, obesidade,

    etc.

    V DISLIPIDEMIA

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    PROTOCOLOS DE

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    2 CLASSIFICAO ETIOLGICA

    V DISLIPIDEMIA

    Dispilidemias secundrias a medicamentos: as dispilidemias geralmente

    ocorrem em associao com outros fatores de risco que requerem

    tratamento, como a hipertenso. Alguns agentes anti-hipertensivos comuns

    podem causar efeitos adversos nos nveis sricos lipdicos.

    Dispilidemias secundrias a hbitos de vida inadequados: causadas por

    tabagismo, etilismo, ingesto de alimentos ricos em coleterol e/ou gosrdura

    saturada (queijo, manteiga, midos, creme de leite, salame, presunto,

    biscoitos amanteigados, etc.)

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    PROTOCOLOS DE

    ENFERMAGEM SMS SO PAULO

    V DISLIPIDEMIA

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    130/172

    PROTOCOLOS DE

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    3 VALORES DE REFERNCIA DOS LPIDES PARAINDIVDUO > 20 ANOS DE IDADE

    V DISLIPIDEMIA

    Colesterol Total

    Categoria timo Limtrofe Alto

    Valores (mg/dl)

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    PROTOCOLOS DE

    ENFERMAGEM SMS SO PAULO

    3 VALORES DE REFERNCIA DOS LPIDES PARAINDIVDUO > 20 ANOS DE IDADE

    V DISLIPIDEMIA

    HDL - Colesterol

    Categoria Baixo Alto

    Valores (mg/dl) 60

    Triglicrides

    Categoria timo Limtrofe Alto Muito Alto

    Valores (mg/dl)

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    PROTOCOLOS DE

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    4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    V DISLIPIDEMIA

    As dispilidemias Hipercolesterolemia e Hipertrigliceridemia com

    HDL colesterol baixo so importantes fatores de risco

    cardiovascular, e a base do controle representada por

    mudanas dietticas, com reduo do consumo de gordura e

    substituio parcial das gorduras saturadas por mono e

    poliinsaturadas e reduo da ingesto diria de colesterol.

    V DISLIPIDEMIA

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    5 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

    S

    As vastatinas ou estatinas so os medicamentos de escolha para se

    reduzir o LDL-C em adultos e tambm elevam o HDL-C de 5% para

    15% e reduzem os TG de 70% para 30%, podendo assim tambm ser

    utilizados nas hipertrigliceridemias leves e moderadas.

    Destacamos que a indicao do uso de medicamentos dever estar

    a critrio do mdico da equipe ou se necessrio, de outros servios.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 1PRIMEIRA CONSULTADE ENFERMAGEM DO

    ADULTO

    VI ANEXOS

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    ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES

    Na educao alimentar, alguns itens devem ser considerados emtodas as atividades de informao, educao e comunicao:

    Esclarecer que a alimentao e nutrio adequadas so

    direitos humanos universais;

    Promover o peso saudvel atravs de mensagens positivas;

    Promover a substituio do consumo de alimentos pouco

    saudveis para alimentos saudveis;

    No discriminar alimentos, mas propor a reduo do

    consumo dos menos adequados;

    VI ANEXOS

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    ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES

    Evitar a personificao do obeso, j discriminado

    socialmente;

    Esclarecer que a alimentao saudvel no cara;

    Garantir a sustentabilidade das atividades de informao,

    educao e comunicao;

    No reforar padres estticos.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES

    Os dez passos para a manuteno do peso saudvel:

    1 Passo: Coma frutas e verduras variadas, pelo menos duas

    vezes ao dia.

    2 Passo: Consuma feijo pelo menos quatro vezes por semana.

    3 Passo: Evite alimentos gordurosos como carnes gordas,

    salgadinhos e frituras.

    4 Passo: Retire a gordura aparente das carnes e a pele dofrango.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES

    5 Passo: Nunca pule refeies, faa trs refeies e um lanche

    por dia. No lanche, escolha uma fruta.

    6 Passo: Evite refrigerantes e salgadinhos.

    7 Passo: Faa as refeies com calma e nunca na frente da

    televiso.

    8 Passo: Aumente a sua atividade fsica dirias. Ser ativo se

    movimentar. Evite ficar parado, voc pode fazer isto em

    qualquer lugar.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 2 ORIENTAES ALIMENTARES

    9 Passo: Suba escadas ao invs de usar o elevador; caminhesempre que possvel e no passe longos perodos sentadoassistindo TV.

    10 Passo: Acumule trinta minutos de atividade fsica todos

    os dias.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 3 DIETA HIPOSSDICA

    Alimentos a serem evitados:

    Salsicha, lingia, mortadela, salame, presunto, chourio, carne

    seca.

    Alimentos em conserva como: ervilha, sardinha, palmito, etc.

    Toucinho defumado, bacalhau, camaro seco, maionese

    industrializada.

    Queijos salgados.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 3 DIETA HIPOSSDICA

    Alimentos a serem evitados:

    Molhos prontos (tipo ingls, soja, catchup, mostarda).

    Bolachas salgadas.

    Margarina e manteiga com sal.

    Salgadinhos.

    Sopas e temperos industrializados.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    Diabetes Mellitus, Hipertenso Arterial e Dislipidemia

    O tratamento no-medicamentoso tem como objetivo principal

    diminuir a morbidade e mortalidade por meio de modificaes

    no estilo de vida. Dentre essas modificaes citamos:

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    1. Exerccio fsico regular

    O exerccio fsico reduz a presso arterial, alm de produzir

    benefcios adicionais, tais como: coadjuvante no tratamento

    das dispilidemias, da resistncia insulina, do abandono do

    tabagismo e do controle do estresse.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    1. Exerccio fsico regular

    Exerccios fsicos tais como: caminhada, ciclismo, natao e

    corrida com durao de 30 a 45 minutos, trs a cinco vezes por

    semana, reduzem a presso arterial de indivduos hipertensos.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    1. Exerccio fsico regular

    Pacientes em uso de medicamentos anti-hipertensivos que

    interferem na freqncia cardaca, como betabloqueadores,

    devem ser previamente submetidos avaliao mdica.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    2. Reduo do peso corporal

    Todos os hipertensos e diabticos com excesso de peso devem

    ser includos em programas de reduo de peso de modo a

    alcanar ndice de massa corprea (IMC) inferior a 25Kg/m2 e

    circunferncia abdominal (homens inferior a 102cm e mulheres

    inferior a 88cm).

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    3. Princpios da terapia diettica esto apresentados abaixo:

    Respeitar a dieta hipocalrica balanceada, evitando o jejum ou

    as dietas milagrosas.

    Manter o consumo dirio de colesterol inferior a 300mg.

    Substituir gorduras animais por leos vegetais (mono e

    poliinsaturados).

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    3. Princpios da terapia diettica esto apresentados abaixo:

    Reduzir o consumo de sal a menos de 6 g/dia (1 colher de ch).

    Evitar acar e doce.

    Preferir ervas, especiarias e limo para temperar os alimentos.

    Ingerir alimentos cozidos, assados, grelhados e refogados.

    Utilizar alimentos integrais, hortalias e legumes, preferencialmente.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    4. Reduo na ingesto de sal/sdio

    O sal (Cloreto de Sdio NaCl) tem sido considerado importante

    fator no desenvolvimento e na intensidade da hipertenso arterial.

    Os estudos mostram a forte correlao entre ingesto excessiva

    de sal e a elevao da presso arterial.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    4. Reduo na ingesto de sal/sdio

    Alguns at mostram a relao entre a reduo salina e a diminuio da

    mortalidade por acidente vascular enceflico (AVE) e reduo da hipertrofia

    ventricular esquerda.

    Desta forma, a restrio de sal na dieta recomendada para a populao de

    modo geral.

    A ingesto de sal deve ser em torno de 100 mEq/dia (6g de sal=1 colher dech).

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    4. Reduo na ingesto de sal/sdio

    Deve-se evitar a ingesto de alimentos processados

    industrialmente, tais como enlatados, conservas, embutidos e

    defumados.

    Orientar os pacientes a utilizar o mnimo de sal no preparo dos

    alimentos, alm de evitar o uso do saleiro mesa durante asrefeies.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    5. Abandono ou reduo do consumo de bebidas alcolicas

    O consumo excessivo de bebida alcolica eleva a presso

    arterial, variabilidade pressrica, prevalncia da hipertenso e

    causa de resistncia anti-hipertensiva.

    Alm disso, cada ml de lcool fornece 7 calorias, o que interfere

    no controle do peso corpreo.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    5. Abandono ou reduo do consumo de bebidas alcolicas

    Para homens o consumo mximo dirio de lcool/etanol no deve

    ultrapassar 30ml, o que corresponde a 60ml de bebida destilada (usque,

    aguardente) ou 240ml de vinho ou 720ml de cerveja.

    Em relao s mulheres e indivduos de baixo peso, a ingesto alcolica

    no deve ultrapassar 15ml de etanol/dia.

    Lembramos que os indivduos devem ser estimulados a abandonar o

    lcool.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    6. Abandono do Tabagismo

    O tabagismo um poderoso fator de risco de doena

    cardiovascular. Cada cigarro fumado acompanhado de umaumento significativo da presso arterial.

    A interrupo do tabagismo deve ser acompanhada de

    recomendaes de restrio calrica e do aumento da atividadefsica, para evitar o ganho de peso.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    7. Medidas antiestresse

    A reduo do estresse psicolgico recomendvel para diminuir

    a sobrecarga de influncias neurohumorais do sistema nervoso

    central sobre a circulao.

    Algumas medidas podem ser adotadas para se lidar com

    estresse:

    - Alimentao rica em legumes, verduras e frutas.- Utilizar-se de tcnicas de relaxamento.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    7. Medidas antiestresse

    - Realizar atividades fsicas (andar pelo bairro, passear nas

    praas, subir escadas).

    - Repouso, sono apropriado s necessidades.

    - Lazer e diverso.

    - Psicoterapias e medicao, se necessrio.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    8. Controle do Diabetes Mellitus

    Para o controle alimentar, nos casos de diabetes,

    necessrios que no sejam consumidos acares (refinado,

    mascavo ou cristal), mel, melado, caldo de cana, doces em

    geral, refrigerantes e sucos adoados com acar.

    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    8. Controle do Diabetes MellitusOs produtos dietticos podero ser usados com moderao,

    aps anlise cuidadosa dos rtulos, para se ter certeza que no

    existe nenhum produto contra-indicado.

    - Alimentos diet = isentos de sacarose, quandodestinados a indivduos diabticos, mas que podem ter valorcalrico elevado, por seu teor de gorduras ou outroscomponentes.

    - Alimentos light= de valor calrico reduzido, em relaoaos alimentos convencionais

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO9. Controle das dislipidemias

    Medidas para o controle das dispilidemias:

    a. Aumentar o contedo de fibras da dieta: as fibras alimentares so

    importantes para retardar o tempo de esvaziamento gstrico e

    diminuir a absoro de colesterol e de glicose, favorecendo assim o

    controle da colesterolemia e da glicemia, alm de aumentar a

    sensao de saciedade, contribuindo assim para a normalizao do

    peso corpreo.

    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    9. Controle das dislipidemias

    b. Substituir os carboidratos simples (acar, mel e doces) pelos

    complexos (massas, cereais, frutas, gro, razes e legumes).

    c. Restringir bebidas alcolicas.

    d. Aumentar atividade fsica.

    e. Abandonar o tabagismo.

    f. Reduzir a ingesto de gorduras saturadas utilizando preferencialmentegorduras mono e poliinsaturadas na dieta.

    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    10. Evitar drogas que podem elevar a presso arterial

    Anticoncepcionais orais.

    Antiinflamatrios no esterides.

    Anti-histamcos descongestionantes.

    Antidepressivos tricclicos.

    Corticostecorides, esterides anabolizantes.

    Vasoconstritores nasais.

    Carbenoloxona. Ciclosporina.

    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    VI ANEXOS

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    ANEXO 4 TRATAMENTO NO MEDICAMENTOSO

    10. Evitar drogas que podem elevar a presso arterial

    Inibidores da monoaminoxidase (IMAO).

    Chumbo, cdmio, tlio.

    Moderadores do apetite.

    Hormnios tireoideanos (altas doses).

    Anticidos ricos em sdio.

    Eritropoetina.

    Cocana.

    Cafena.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 5 AES EM GRUPOS

    Atividades educativas e teraputicas, desenvolvidas com grupos de

    pacientes e seus familiares, sendo adicionais s atividades individuais,

    estimulam a relao social, troca de informao e apoio mtuo.

    A-Busca Ativa

    Populao Alvo: cadastramento maiores de 20 anos,

    especialmente aqueles com histria familiar.

    Objetivos: captao de casos novos.

    N de participantes: mximo de 30.

    ANEXO 5 AES EM GRUPOS

    VI ANEXOS

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    ANEXO 5 AES EM GRUPOS

    Metodologia:

    Apresentao da equipe completa.

    Proposta do grupo, nfase na importncia epidemiolgica da

    hipertenso arterial e diabetes mellitus e preveno.

    Verificao de peso, estatura, IMC, PA, glicemia capilar (no

    caso de busca para Diabetes)

    Encaminhamento de acordo com fluxo do programa.

    Periodicidade: variando de acordo com a realidade da UBS.

    ANEXO 5 AES EM GRUPOS

    VI ANEXOS

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    ANEXO 5 AES EM GRUPOS

    OBS.: Se glicemia capilar:

    >126 mg/dl - solicitar glicemia de jejum;

    200 mg/dl - com sintomas clssicos, iniciar tratamento.

    B-Grupo Educativo

    Populao Alvo: aberto a todos os usurios.

    Objetivos: estimular aderncia ao tratamento, conhecimento sobre

    a patologia, preveno de complicaes e abordar temas de

    interesse do grupo, como: atividade fsica, auto-estima, alimentaoadequada, etc.

    ANEXO 5 AES EM GRUPOS

    VI ANEXOS

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    ANEXO 5 AES EM GRUPOSN de participantes: mximo de 20.

    Metodologia: da problamatizao, proporcionando troca de experinciaentre os participantes. Convite por meio de cartazes, divulgao nas VDS e

    consultas, etc.

    Periodicidade: de acordo com a UBS, garantindo no mnimo 2 ao ano.

    VI ANEXOS

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    ANEXO 6SUGESTO DEFICHA DE EVOLUODOS DADOS

    ANEXO 7 SUGESTO DE FICHA DE AVALIAO DO P

    VI ANEXOS

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    DIABTICO

    Preencha com S ou N as ocorrncias encontradas abaixo:P Direito P Esquerdo

    Existe um histrico de ulceraes nos ps?

    O p apresenta uma forma anormal?

    Existe uma deformao dos dedos?

    As unhas so grossas ou encravadas?

    Existem calos?

    Existe edema?

    O cliente apresenta uma elevao de temperatura da pele?

    Existe fraqueza muscular?

    O cliente pode avaliar as plantas de seu p?

    O cliente utiliza sapatos adequados?

    H presena de amputaes?

    ANEXO 7 SUGESTO DE FICHA DE AVALIAO DO PDIABTICO

    VI ANEXOS

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    DIABTICO

    Indique o nvel de sensibilidade nos crculos.(+) Pode perceber o monofilamento de 10 gramas

    (-) No pode perceber o monofilamento de 10 gramas

    Indique no desenho locais que possuam:

    VII REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

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