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Escola EB 2/3 de Jovim

Área de Projecto

O ESCRITOR DO MÊS

Álvaro Magalhães e a sua carreira literária:

inspiração para a “estória”

“A Serpente do Egipto”

Trabalho realizado pelo

5º D

ANO LECTIVO 2008/2009

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ÍNDICE

Introdução ......................................................................... 2

1. Quem é Álvaro Magalhães ...........................................3

1.1. Biografia .................................................................... 3

1.2. Bibliografia ............................................................... 8

2. A nossa crítica literária ............................................. 12

3. A nossa “estória” ....................................................... 16

4. Tratamento dos dados dos inquéritos...................... 17

Referências bibliográficas .............................................25

Anexos..............................................................................27

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Introdução

O objectivo do nosso trabalho, realizado no âmbito da actividade O Escritor do Mês, foi dar a conhecer à comunidade educativa do Agrupamento de Jovim e Foz do Sousa quem é Álvaro Magalhães, as suas obras, o que também nos permitiu construir a nossa “estória”.

Para tal, recorremos a várias fontes de pesquisa a fim de redigirmos as suas biografia e bibliografia e lemos algumas obras deste escritor.

A partir dessas leituras, escrevemos uma pequena crítica literária sobre cada uma, escolhemos alguns trechos para divulgar durante a actividade A Hora da Leitura e inventámos uma estória a partir de palavras dos títulos de obras deste escritor.

Organizámo-nos em grupos e o trabalho de cada um ficou assim distribuído:

GRUPO PROJECTO

A - Bernardino, Guilherme, Renato, Ricardo Biografia

B - Ana, André, Celso, Licínio Bibliografia; Pesquisa das obras existentes na

BECRE

C - Gonçalo, Hugo, Pedro Teixeira, Rafael Crítica literária

D - Cátia, Ivo, Juliana, Pedro Sousa Mini-feira do livro; Inquérito aos visitantes

E - André, Bernardino, Cátia, Cristiana, Gonçalo, Hugo

A hora da leitura

F - Cristiana, Juliana, Sérgio, Sónia Publicitação; Inquérito à comunidade escolar

G - Bernardino, Hugo, Pedro Teixeira, Rafael Estória escrita a partir de palavras retiradas dos títulos de obras de Álvaro Magalhães

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1. Quem é Álvaro Magalhães

1.1. Biografia

Álvaro Magalhães nasceu no Porto, no dia 1 de Janeiro de 1951, tendo, portanto, completado este ano 58 anos.

Começou por se tornar conhecido através da poesia, durante a década de 80. Na sua produção literária e infantil existe muita imaginação e sonho, datando de 1982 o primeiro livro que escreveu para crianças. Esse livro chama-se Uma história com muitas letras.

A sua obra é diversificada. Vai da poesia ao conto, passando pela novela e pelo texto dramático, mas é no domínio da literatura infanto-juvenil que tem as obras mais importantes, dando-lhe, desde há muito, um lugar de grande importância em relação a todos os/as autores/as portugueses/as.

A partir de 1989 acrescentou ainda à sua obra a série Triângulo Jota, conjunto de narrativas de mistério que já cativou cerca de um milhão de leitores/as.

Em 2000 publicou o livro de poesia intitulado O limpa- -palavras e outros poemas, obra que o nomeou para a lista de honra do International Board on Books for Young People (IBBY) em 2002.

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Deixamos aqui o testemunho da sua vida relatado pelo seu próprio punho no Netescrit@.

“O meu nome é Álvaro Magalhães. Nasci no ano de 1951 na cidade do Porto, onde sempre vivi (e onde sempre viverei, acho eu). Quando era pequeno brincava na rua estreita onde morava, envolvendo-me sobretudo em renhidos jogos de futebol que eram interrompidos quando passava um automóvel. Às vezes, porém, faltava aos jogos e passeava sozinho pelas ruas à volta, onde não conhecia ninguém. Ou então ficava em casa a imaginar coisas. Nessas alturas, a rua inquietava-me, com os seus vários ruídos e a ofegante respiração de tudo. Preferia encher cadernos pautados com poemas e intermináveis histórias. Já então necessitava de inventar poemas e histórias. Aliás comecei por escrever e publicar poesia, e também fui editor de poesia durante alguns anos. Ainda hoje, a poesia é a matriz de quase tudo o que escrevo, seja o que for, e está sempre presente, não como resíduo mas enquanto essência.

Por volta dos meus 11, 12 anos, na escola, descobri que, afinal, a escrita era a minha vocação mais forte, graças a um professor de Português, o “setôr” Órfão. Nos dias de teste, ele escrevia as perguntas de gramática e interpretação no quadro negro com uma letra aflitivamente miudinha. Acontece que eu era míope, mas recusava-me a admiti-lo para evitar que os meus pais me obrigassem a usar os óculos que me iriam desqualificar aos olhos dos outros. Quem ia admitir que um “caixa-de-óculos” defendesse a baliza da equipa de futebol da turma? E as raparigas? E o resto? Como podia eu encontrar o meu lugar num mundo tão vasto e tão perigoso com uns óculos de lentes grossas pousados no nariz? Da minha carteira, a meio da sala, só via no quadro uma névoa de poeira esbranquiçada e, então, pedia autorização para me levantar e subir ao estrado, onde as letrinhas brancas ganhavam uma nitidez luminosa.

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Quando regressava ao lugar as frases misturavam-se na minha cabeça e às vezes nem de uma questão inteira eu me lembrava. Voltava a repetir a operação mais uma ou duas vezes e depois desistia e investia tudo na composição escrita, a que chamávamos redacção.

O setôr Órfão apreciava desmedidamente as minhas composições, que lia muitas vezes em voz alta, e dava-me sempre uma positiva elevada, apesar de eu permanecer alheio à maior parte das questões que ele levantara. Não faltava quem me superasse nos conhecimentos de gramática, quem lesse mais e melhor do que eu, mas o “setôr” Órfão considerava que nada disso era tão importante como as minhas redacções e no final do ano ofereceu-me a inesquecível coroa de glória de "melhor aluno" a Português, algo que nunca mais se repetiria. Levantei-me, incrédulo, para receber o troféu (uma edição de “Uma Família Inglesa", de Júlio Dinis, que ainda hoje guardo carinhosamente), a pensar na gloriosa injustiça dessa eleição.

Todos temos o dom de ser capazes. Mas de quê? Quando temos doze anos precisamos muito de saber essa resposta e raramente a encontramos. O “setôr” Órfão falava-me de livros e de poemas e de histórias e de escritores mas não me mandava ler, o que teria feito de mim um leitor melhor do que o que sou. Mandava-me escrever. O que eu quisesse. Por quê e para quê é que nunca me explicou e hoje compreendo que não o poderia ter feito. Além disso, tratava-me como se eu tivesse uma estrela negra na testa que indicava com toda a clareza o meu destino, mais a sua natureza obscura. E se ele não tinha dúvidas, porque haveria eu de as ter? Passei a escrever desesperadamente, como se disso dependesse a minha própria sobrevivência. Claro que tanta competência literária acabou por me valer a exclusão da equipa de futebol. Como podiam os outros continuar a dormir descansados se a baliza da turma ficasse à guarda de um intelectual que, ainda por cima, era míope e mal via a bola? (Leiam o poema “O guarda-redes míope” e ficarão a saber mais sobre o assunto). Tudo isto se passou no ano em que eu tive "dezoito" a Português e "sete" a Matemática, e o meu pai não sabia se havia de me premiar ou castigar e acabou por fazer as duas coisas

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para ter a certeza de que estava a ser justo. Ainda hoje tenho as minhas dificuldades em questões matemáticas, só que agora já não me faz diferença nenhuma. Além disso, vinguei-me relativamente quando escrevi o conto "Maldita matemática!", um título que suscita sempre uma aclamação calorosa quando o menciono em assembleias escolares, e apaziguei-me quando escrevi o poema "Na aula de matemática", onde reencontrei plenamente esse rapaz que fui e a quem estava, finalmente, dando voz: “Enquanto resolves o problema / olhas pela janela da sala / e lá fora passa a vida / - esse problema”. Era assim mesmo. O mundo parecia um monstruoso problema de matemática e eu fui-me convencendo de que só as palavras me podiam salvar de tanta complicação inútil. A elas me agarrei com unhas e dentes, como um náufrago que se agarra à tábua salvadora, e aqui estou eu agora, são e salvo, juntando pequenos feixes de palavras que brilham como constelações e me levam ao centro de toda a beleza. Imaginem!

Como disse, quando era novo sonhava ser poeta e, por isso, comecei por publicar quatro livros de poesia no início dos anos 80 antes de escrever o meu primeiro conto para crianças e descobrir que era essa a minha principal vocação. Quando a minha filha andava a aprender a ler eu escrevi para ela a história de uma menina que visitava o país das letras e das palavras: "História com muitas letras". Daí em diante nunca mais parei e até hoje já escrevi cerca de 40 livros para os mais novos. De vez em quando, lá faço um livro para adultos, mas logo regresso apressadamente ao meu habitat natural, uma espécie de “estado de infância”, onde reina a delicadeza de percepção da vida. Esse estado, que se alimenta também do que soube arrecadar da minha própria infância devolve-me a uma espécie de primeira natureza por oposição a uma segunda natureza, do pensamento racional e da realidade objectiva. E é muito consolador porque satisfaz a minha necessidade de sonho e de vida inconsciente. Há quem diga que enlouqueceríamos se não sonhássemos durante a noite. Eu acho que enlouqueceria se não sonhasse também durante o dia.

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Claro que muitas outras vezes sou apenas o adulto corrompido pela usura do mundo, mas nessas alturas uso a minha orelha verde. É a orelha esquerda. Essa orelha ouve a linguagem das árvores, dos pássaros, das nuvens, das pedras, enquanto a outra, a direita, apenas ouve o que lhe interessa: as coisas úteis e exactas, as coisas que servem para alguma coisa, ou seja, a prosa da vida comum, quotidiana. Histórias fantásticas, maravilhosas, poemas, nada disso é com ela, são coisas que lhe soam estranhamente. Essa orelha, a verde, ficou-me dos meus tempos de menino, foi a mais preciosa das heranças, e continua a entender os mais novos e a ouvir e a ver coisas que os adultos já não conseguem distinguir.

É essa orelha, quer dizer, é essa abertura à vida, que me permite aceder à totalidade mágica da existência e entender os mais novos como se fossem companheiros da minha própria infância ou adolescência.

Agora que lhes contei o meu segredo, vejam lá se o sabem guardar.

E pronto, foi assim que tudo se passou. Quanto ao que se vai passar, apenas sei que, apesar de já ter escrito tantos livros, me parece que ainda estou a começar. Todos os dias escrevo e todos os dias tenho novas ideias para novas histórias. Só tenho medo de não ter tempo para as poder contar todas.”

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1.2. Bibliografia

Álvaro Magalhães construiu uma obra singular e diversificada que conta, actualmente, com mais de três dezenas de títulos e integra contos, poesia, narrativas juvenis e textos dramático para as crianças e jovens.

É considerado um dos mais importantes escritores da sua geração, pela originalidade e singular irreverência da sua obra.

Parte do seu trabalho está traduzido em Espanha e em França e cinco dos seus livros para crianças (Uma História com Muitas Letras, O menino Chamado Menino, Isto é

que foi Ser!, Histórias Pequenas de Bichos Pequenos e

O Homem que não Queria Sonhar e outras Histórias) foram premiados pela Associação Portuguesa de Escritores e Ministério da Cultura, em cinco anos consecutivos, entre 1981 e 1985. Acrescente-se, ainda, que, em 2002, a narrativa Hipopóptimos – Uma História de Amor recebeu o Grande Prémio Calouste Gulbenkian de Literatura para Crianças e Jovens.

Integrou a Delegação Portuguesa ao Salão do Livro de Genebra de 2001, em que Portugal foi convidado de honra.

Nesse mesmo ano, o título Hipopóptimos - Uma História de Amor foi seleccionado para integrar o projecto BARFIE (Books and Reading for Intercultural Education) que visa a construção de uma biblioteca Europeia composta por obras de reconhecida importância para a promoção da educação intercultural.

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É, como se pode concluir, um grande escritor. Aconselhamos vivamente a leitura das suas obras. Nós gostámos muito das que lemos!

Listamos a seguir as suas obras, e indicamos, a azul, as que se encontram na BECRE do nosso Agrupamento.

Boas leituras!

Uma história com muitas letras

A bela horrível

A história de uma alma

A ilha do chifre de ouro

A rapariga dos anúncios *

A rosa do Egipto *

Corre, Michael! Corre! *

Enquanto a cidade dorme

Ao serviço de sua Majestade *

O beijo da serpente

Era uma vez...Eu (versão azul)

Era uma vez...Eu (versão rosa)

F.C.Porto-100 anos de História

Guardado no coração-1ª Parte *

Guardado no coração-2ª Parte *

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Hipopóptimos - Uma História de Amor

Histórias Pequenas de Bichos Pequenos *

Isto é que foi ser

O último Grimm

Maldita Matemática *

O assassino leitor *

O brincador

O circo das palavras voadoras *

O Homem que não queria sonhar

O limpa-palavras e outros poemas

O morto contente

O menino chamado Menino *

O olhar do Dragão *

O rei Lagarto *

O reino perdido

O senhor dos pássaros*

Os três presentes *

O vampiro do dente de ouro *

Pelos teus lindos olhos

O segredo

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Sete dias e sete noites *

Todos os rapazes são gatos *

Três histórias de Amor *

As três Pedras do Diabo 1 *

As três Pedras do Diabo -2 *

As Três Pedras do Diabo 3

Histórias e Canções em Quatro Estações - Inverno

O Rapaz da Bicicleta Azul

História Natural do Futebol

Contos da Mata dos Medos

Jogo Perigoso

Rapaz que Voou 3 Vezes

O Rapaz de Pedra

A Menina Curiosa

A Princesa Cobra

A Criatura Medonha

O Senhor do Seu Nariz

*Obras de Álvaro Magalhães existentes na BECRE da Escola EB 2/3 de

Jovim

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2. A nossa crítica literária de algumas obras de Álvaro Magalhães

Álvaro Magalhães tem uma obra muito variada, com textos de poesia, conto, novela e texto dramático. Publicou muitos livros de literatura infanto-juvenil, que são sempre muito originais e criativos. As obras de Álvaro Magalhães têm muitas edições, o que significa que as crianças e jovens gostam muito dos seus livros.

Obras lidas

Uma história com muitas letras

A nossa crítica literária:

Este livro foi publicado em Janeiro de 1982. É uma história muito interessante, pois o autor tem uma forma muito criativa de contar as histórias. Nesta obra, o autor fala- nos de uma menina que uma vez teve curiosidade de conhecer as letras e de que sítio elas vinham. Ao início, ela não percebia nada sobre as palavras e trocava as letras todas. As personagens desta história são muito originais: o pai da Vanessa, a Vanessa, o professor Alfabeto, as suas alunas Letras, o doutor Pontinho e o doutor Travessão. Foi muito agradável ler esta história! É fantástica a forma como o autor nos fala do alfabeto e das palavras! Este tipo de estrutura é uma forma diferente e divertida de aprendermos os conteúdos da Língua Portuguesa.

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Enquanto a Cidade Dorme

A nossa crítica literária:

Esta peça de teatro de Álvaro Magalhães é de agradável leitura, é muito descritiva, muito imaginativa e fala sobre muitas coisas da cidade “enquanto ela dorme”. A história tem personagens muito interessantes: Rui, Ana, Martim, o anão, o relojoeiro, o pescador, Fly, Puc, Eva e Pedra. Na nossa opinião, os diálogos são imaginativos, porque o autor tem uma grande capacidade de inventar acontecimentos e escrever de uma forma diferente da qual estamos habituados/as. A edição que lemos saiu em Maio de 2000 e a editora é a Campo das Letras. A Companhia de Teatro Pé de Vento encenou esta obra em 1999 e 2000.

Maldita Matemática

A nossa crítica literária:

Esta obra de Álvaro Magalhães é de agradável leitura, muito imaginativa e criativa. O texto fala de um menino que não percebia nada de matemática. Ele também inventa muitas coisas para o texto ficar mais criativo e para o enriquecer. Nós gostamos muito dos textos dele, porque são muito engraçados. A primeira edição saiu em 1989 e o nome da editora é Areal Editores. Em Dezembro de 2008 foi dramatizada no Teatro Carlos Alberto.

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Histórias pequenas de bichos pequenos

A nossa crítica literária:

Esta obra de Álvaro Magalhães é muito gira e tem muitas personagens. Elas são: joaninha, escaravelho, bicho-carpinteiro, pulga, bicho de seda, peixe-cabeçudo, barata, mosquito, libelinha, traças, bicha-solitária, grilo e hipopótamo. Esta história também tem retratos de todas as suas personagens e fala das suas aventuras. É fabulosa e muito interessante. A quarta edição saiu em 2000 e o nome da editora é Asa.

Isto é que foi ser!

A nossa crítica literária:

A obra foi publicada em 1984. Esta história fala-nos de um menino chamado Miguel que, depois de ter nascido, quis voltar para o lugar “quentinho” de onde tinha vindo. Ao longo da história vamos percebendo as etapas do crescimento e a confusão que o mundo é para a cabeça de um bebé. É um texto muito criativo e diferente, que faz pensar em muitas coisas sobre o funcionamento do mundo e nos faz rir. A forma como esta história está escrita é muito interessante, aprendemos coisas novas e temos vontade de continuar sempre a ler.

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O menino chamado menino

A nossa crítica literária:

O texto está bem imaginado. Editado pela primeira vez em 1983, fala de um menino que se chama Menino e andava triste na rua. Um dia sentou-se num banco de jardim com um autor de uma história por fazer. A partir daqui, o texto vai ficando mais engraçado e interessante. É muito divertido, fala de animais inventados que acabam por ser os animais comuns. Nós gostámos!

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3. A nossa “estória”

A Serpente do Egipto

Havia uma lenda de uma serpente do Egipto que certos rapazes desejavam investigar. Para isso, viajaram até ao Egipto. Eles chamavam-se Rafael, Hugo, Pedro e Dino.

Já lá, resolveram ir ao deserto averiguar se essa serpente existia de facto, mas... foram ferrados! O Rafael foi mordido por uma iguana, o Hugo por uma cobra, o Pedro por uma tarântula e o Dino por um escorpião.

Eles transformaram-se nos animais que os morderam.

Enquanto animais que eram, iam dizendo:

-Eu sou um escorpião gigante! - exclamou o Dino.

-Eu sou uma iguana de cabeça azul. - informou o Rafael.

-Eu sou uma cobra real coral! – disse o Hugo.

-E eu sou uma tarântula! – acrescentou o Pedro.

Eles sentiram-se ser Super – Bichanos!

Entretanto, souberam pela televisão de uma notícia estrondosa: a Serpente do Egipto dera sinal de vida! Era, afinal, verdade e toda a população andava muito assustada!

Então, os Super – Bichanos foram à procura dessa serpente, pois era para isso que lá estavam. Passadas algumas horas, encontraram-na.

Quando a viram, desafiaram-na para um duelo na cabine dos terrores! Quem saísse de lá vivo, seria o vencedor e ganharia uma taça. Uma para cada um, no caso de o grupo vencer! O Rafael receberia uma taça em forma de iguana, o Pedro receberia uma taça em forma de tarântula, uma em forma de escorpião para o Dino e outra em forma de cobra para o Hugo!

Depois de uma luta terrível, os super – bichanos saíram vencedores e a serpente foi morta!

E, assim, se formou uma nova lenda, mais poderosa e mais famosa do que a da Serpente do Egipto: a lenda dos Super-Bichanos!

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4. Tratamento dos dados dos inquéritos

ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

Alunos/as

Concluímos, pelos resultados obtidos, que o escritor Álvaro Magalhães é pouco conhecido por parte das/os 22 alunas/os que responderam ao inquérito. A opção “Muito” não foi assinalada.

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ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

Professoras/es

Os resultados mostram que o escritor Álvaro Magalhães é relativamente conhecido pelas/os 16 Professoras/es inquiridas/os.

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ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

Auxiliares de Acção Educativa

Ao nível das/os Auxiliares de Acção Educativa, o escritor Álvaro Magalhães é praticamente desconhecido. A opção “Muito” não foi assinalada.

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ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

Outros

Neste público-alvo incluem-se outras/os inquiridas/os: Funcionárias/os Administrativas/os e elementos da comunidade educativa, familiares e vizinhas/os das/os alunas/os desta turma. Constatamos que o escritor Álvaro Magalhães é praticamente desconhecido. A opção “Muito” não foi assinalada.

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ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

Alunas/os

A leitura deste gráfico indica que apenas um número muito reduzido de alunas/os, 7, leu uma obra do escritor Álvaro Magalhães. A opção “Algumas” não foi assinalada.

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ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

Professoras/es

Verificamos, através dos dados deste gráfico, que 6, menos de metade, das/os Professoras/es inquiridos leram obras do escritor Álvaro Magalhães.

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ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

Auxiliares de Acção Educativa

Os resultados mostram que as obras do escritor Álvaro Magalhães não são lidas por este público-alvo.

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ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

Outros

Neste público-alvo incluem-se outras/os inquiridas/os: Funcionárias/os Administrativas/os e elementos da comunidade educativa, familiares e vizinhas/os das/os alunas/os desta turma. Concluímos que mais de metade nunca leu qualquer obra do escritor Álvaro Magalhães. A opção “Algumas” não foi assinalada.

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Referências bibliográficas

Internet:

http://www.nonio.uminho.pt/netescrita/pt/autores/alvaro/bio_alvaro1.html

http://www.criticaliteraria.com/%C1lvaro-Magalh%E3es

http:// www. instituto-camoes.pt/iniciativas/Álvaro.htm

http://www.estudioraposa.com/index.php/06/01/2007/075-alvaro-magalhaes/

http://recursoseb1.com/eraumavez/2007/07/15/o-rapaz-da-bicicleta-azul-alvaro-magalhaes/

Livro: Enquanto a cidade dorme [Teatro]

Autor: Álvaro Magalhães

Data: Maio de 2000

Editora: Campo das Letras

Livro: Maldita Matemática

Autor: Álvaro Magalhães

Data: Junho de 2001

Editora: Asa

Livro: Histórias pequenas de bichos pequenos

Autor: Álvaro Magalhães

Data: 2000

Editora: Asa

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Livro: Isto é que foi ser!

Autor: Álvaro Magalhães

Data: Novembro de 2001

Editora: Asa

Livro: O menino chamado Menino

Autor: Álvaro Magalhães

Data: Junho de 2001

Editora: Asa

Livro: História com muitas letras

Autor: Álvaro Magalhães

Data: Janeiro de 1982

Editora: Asa

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ANEXOS

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O ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

1) Assinale a sua ocupação.

Aluno/a Professor/a

Auxiliar de Acção Educativa Outros

2) O que sabe sobre o escritor Álvaro Magalhães?

Muito Pouco Nada

3) Quantas obras deste escritor já leu?

Algumas Uma Nenhuma

Obrigado/a pela participação

NOTA: Inquérito passado à comunidade escolar antes da actividade.

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O ESCRITOR DO MÊS

ÁLVARO MAGALHÃES

INQUÉRITO

1) Assinale a sua ocupação.

Aluno/a Professor/a

Auxiliar de Acção Educativa Outros

2) Conhece o escritor Álvaro Magalhães?

Sim Não

3) Se respondeu Sim, já leu alguma obra deste escritor?

Sim Não

4) Esta exposição permitiu-lhe conhecer melhor Álvaro Magalhães e a sua obra?

Sim Não

5) Classifique de 1 a 4 esta actividade realizada pelas/os alunas/os do 5º D.

1 Má

2 Suficiente

3 Boa

4 Muito boa

Obrigado/a pela participação

NOTA: Inquérito passado aos visitantes durante a actividade.

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“HORA DA LEITURA”:

VENHAM OUVIR EXCERTOS DE

OBRAS DE ÁLVARO MAGALHÃES

HORA:

DIA:

LOCAL:

VISITEM A “MINI-FEIRA DO LIVRO”

DEDICADA AO ESCRITOR ÁLVARO

MAGALHÃES

HORA:

DIA:

LOCAL:

VENHAM LER A ESTÓRIA CRIADA PELOS

ALUNOS DA TURMA D DO 5º ANO A PARTIR

DE TÍTULOS DE OBRAS DE ÁLVARO

MAGALHÃES

HORA:

DIA:

LOCAL: