Acalásia e Megaesôfago
Módulo 1 - Esôfago
Ivan Folchini de BarcelosR1 Cirurgia Geral HGCR
1. Fisiopatologia
Causas: Doença de chagas▪ Reação Ag-Ac▪ Parasitismo + inflamação músculo liso e os
neurônios do plexo de Auerbach Idiopática
Acalásia
1. Fisiopatologia
Degeneração dos neurônios da parede esofágica (plexo Auerbach)
Comprometimento dos neurônios inibitórios (NO e VIP)
Neurônios excitatórios (Ach) estão poupados
Ach NO
Contração Relaxamen
to
1. Fisiopatologia
1. Fisiopatologia
Megaesôfago Hipertrofia muscular esôfago
Atrofia da parede muscular dilatação aperistalse e megaesôfago
2. Diagnóstico
Quadro clínico
Raio-x contrastado/SEED Dilatação, ondas terciárias, estase, nível
hidroaéreo, floculação do contraste, sinal do bico de pássaro
Classificação de Mascarenhas/Câmara Lopes /Ferreira Santos: Grau 1 - 4
Acalásia
2. Diagnóstico
2. Diagnóstico
EDA Dilatação esofágica + conteúdo alimentar Inflamação/úlceras Afastar neoplasia
Manometria EEI com pressão elevada >45mmhg Incompleto relaxamento EEI à deglutição Aperistalse
2. Diagnóstico
Manometria
Acalásia
3. Tratamento não Cirúrgico Medicamentoso
Bloq canal de Ca Relaxantes musculatura lisa
Dilatação Pneumática Melhor tratamento não cirúrgico Pacientes contra-indicação para cirurgia
Toxina Botulínica Inibe a liberação Ach -> inibe contração do EEI Desvantagem: recidiva por rerbotamento da inervação
Revisão da Cochrane: Endoscopic pneumatic dilation versus botulinum toxin injection in the management of primary achalasiaLeyden Jan E, Moss Alan C, MacMathuna Padraic
Acalásia
3. Tratamento não Cirúrgico
4. Operações Conservadoras
Indicação Megaesôfago não avaçado (<7cm) Grau 1: até 4cm Grau 2: 4-7cm
Tipos: Cardiomiotomia/Cardiomiectomia +
procedimento anti-refluxo Heller/dor; Heller –toupet; Pinotti
Acalásia
4. Operações Conservadoras
Heller-Dor
4. Operações Conservadoras
Heller-Toupet
4. Operações Conservadoras
Pinotti
5. Megaesôfago avaçado
Esofagectomia subtotal Trans-hiatal Torácica
Mucosectomia Esofágica (Aquino) Retirada da mucosa e submucosa do esôfago por
meio da sua invaginação completa, através da via cervicoabdominal combinada sem toracotomia e conservando por inteiro a túnica muscular esofágica.
Profilaxia de lesões mucosas pré-neoplásicas e evitando as complicações da dissecção e do descolamento do esôfago no mediastino
Acalásia
5. Megaesôfago avaçado
Mucosectomia Esofágica
Acalásia
6. Recidiva: como tratar? Desde procedimentos mais simples e
conservadores como dilatação pneumática e cardioplastia, até operações complexas e mutiladoras como a cardioplastia associada à antrectomia e gastrojejunostomia em Y de Roux, a esofagectomia subtotal
Recorrencia disfagia por: miotomia imcompleta, cardiomiotomia em megaesôfago grave, fibrose, esofagite de refluxo
Acalásia
6. Recidiva: como tratar?
Cardioplastia de Serra-Dória
6. Recidiva: como tratar?
Cardioplastia de Thal-Hatafuku
Referências
Aquino, JLB; Said M; Pereira EVA; Vernaschi B; Oliveira MB; TRATAMENTO CIRÚRGICO DO MEGAESÔFAGO RECIDIVADO
Kaufman JA, Lal DR, Oelschlager BK Surgical treatment for achalasia: disponível em http://www.nature.com/gimo/contents/pt1/full/gimo53.html
Leyden JE, Moss AC, Padraic M ; Endoscopic pneumatic dilation versus botulinum toxin injection in the management of primary achalasia; Revisão Cochrane
Spechler SJ; Overview of the treatment of achalasia. Disponivel em www.uptodate.com
Aquino JLB; Reis JÁ; Muraro CLPM; Camargo, JGP; MUCOSECTOMIA ESOFÁGICA NO TRATAMENTO DO/MEGAESÔFAGO AVANÇADO: ANÁLISE DE 60 CASOS
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