WN Magazine - May Edition

nº 01

Grande Entrevista

Johnny Kidd

CZW14 anos de Carnificina e um torneio recheado de violênciaPG 33

WWEToda a história do Money In

The Bank Ladder MatchPG 15

TNAToda a história do

SlammiversaryPG 24

Magazine

CONTEÚDOSDezTaques do Mês ..............................................3

WWEReportagem Raw/Smackdown ........................ 7Reportagem NXT .................................................12 História Money In The Bank .............................15

Wrestling Beats - Randy Orton .................. 17

TNAReportagem Impact Wrestling .......................19História Slammiversary .....................................24

IndependentesReportagem EVOLVE Wrestling ......................26Reportagem Ring Of Honor .............................28Reportagem PROGRESS Wrestling ................31História CZW Tournament of Death ..............33

LuchaReportagem Lucha Underground .................35Reportagem AAA / CMLL .................................37

Puroresu - Reportagem NJPW ................... 40

Grande Entrevista - Johnny Kidd .............. 42

CONTEÚDOS

E aqui espreito, surjo, marco território, estabeleço-me, estorvo! E o formato nem é novidade, é mesmo algo familiar. Só que, em vez de vos maçar todas as semanas com um resumo quase alargado da semana, aqui recorda-se muita coisa boa que nos marcou e ficou deste passado mês de Maio! Um mês a agrado de todos? Quem sabe. Muita coisa aconteceu por todo o lado!

Foi principalmente a bizarria que mais marcou este estreante combate no Extreme Rules. A feud entre Chris Jericho e Dean Ambrose até, que foi engraçada e conseguiu dar protagonismo a uma planta e destruir o extravagante casaco de Jericho. Agitada, a coisa. Como é tudo doido, um asilo era um bom sítio para os instalar.E acabou por ser mesmo isso... Em combate? Dentro de uma jaula, tinham ao seu dispôr armas tanto vulgares - canas de bambu - como únicas - uma esfregona! Uma espécie de Lethal Lockdown individual sem temporizadores. Também foi estranho, o encontro. Demasiado longo, de desenvolvimento lento e uma culminação surpreendente, com Jericho a levar um doloroso bump em pionés - escondidos no balde da esfregona! - para elevar a fasquia violenta e sangrenta desta brincadeira. Uns dez minutinhos menos e isto era mais jeitoso. Com o que temos, marca pela estreia - seguir-se-á mais algum destes? - pela peculiaridade e por aqueles momentos finais!

No anterior mês, todos foram surpreendidos pela notícia que invadiu os feeds das nossas viciantes redes sociais, por entre as lamúrias de uma adolescente angustiada e um fanático futebolístico queixoso, um choque inesperado: Samoa Joe conquistava o NXT Championship a Finn Bálor num house show. A nós caiu-nos o queixo.

Mas sabem quem também não estava à espera disso? Finn Bálor. E enquanto nós lá repetimos a informação na cabeça para nos convencermos, assegurarmos e habituarmos, com ele não seria bem assim. Regressou, possesso, no NXT, com sede de sangue. Depois de partir Elias Samson a meio e de ficar a este niquinho de o fazer a Samoa Joe, William Regal concede-lhe o rematch no próximo Takeover. Dentro de uma jaula. Vai ser bonito, vai.

... É trazê-los! É assim que se pensa lá para os lados daquele templo. Lá é tudo tolo, já isso sabemos. E quando há colisão entre os dois tolos mais medonhos, o ideal seria talvez evacuar o templo. Mas quem quereria perder o espectáculo? É que o “Grave Consequences” é especialidade de Mil Muertes, que desafiava peloLucha Underground Championship. Então se é para brincar, que seja em escala maior. Mais caixões, “Graver

maio 2016

DEZTAQUES DO MES

Estranho demais... Ate para um asilo10.

Regressa o demonio9.

se cabem mais caixoes...8.

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Consequences”! E mais violência porque é assim que se favorece o Lucha Underground Champion Matanza. E como o caos não bastaria com estes dois, têm que vir os dois respectivos “ventríloquos”, Catrina e Dario Cueto. Porque esses são finos, saudáveis, seguros e civilizados. Como a gente mais gosta. O combate não é dos que esteja mais a jeito para descrições pormenorizadas ou com muitas palavras. O melhor é lembrar que foi pancadaria velha, sangrenta, com praticamente tudo destruído. Chega? Então é rever! E que se preste atenção lá ao artista do King Cuerno a infiltrar-se e a deixar-nos repletos de perguntas.

É assim. Frieza. Com um reinado rico como Campeã e a encabeçar a divisão feminina da WWE, existe uma bela porção desse seu domínio em que pôde contar com alguém indispensável. O seu papá, o lendário multi-Campeão e até multi-Hall of Famer Ric Flair. Que lhe ensinou umas coisas e não era propriamente etiqueta. Era a roubar, a jogar

sujinho como já dizia o outro. E ela era uma estupenda aprendiz. As coisas complicavam-se nas suas defesas em PPV e depois de uma totalmente escusada recriação do Screwjob no Payback, Ric foi banido do ringue no combate de Submissão do Extreme Rules. Foi a Dana Brooke tratar das asneiras. Deu asas a um desconfortável segmento no Raw que tem aqui o seu destaque: num segmento que seria de celebração, Charlotte lança umas quantas linhas tortas à toa ao pai, deixa-o em lágrimas - mesmo que haja coisas mais difíceis que isso - despacha-o e, como cereja podre no topo de um bolo queimado, ainda diz ao pobre homem que ele está morto para ela. Parece que aprendeu. Aprendeu bem demais!

É no ringue. É pela arena fora. É no ginásio. O TNA World Heavyweight Champion Drew Galloway e o seu pretendente Lashley não pareciam passar um sem o outro. Era à pancada de meia-noite, mas sempre juntinhos. As motivações são as mais básicas, Lashley tem uma nova atitude e quer o título que já lhe pertenceu. E Galloway podia ser desafiado por um T-Rex montado pelo Chuck Norris que não tinha medo e aceitava o desafio. Não foram pelo caminho que eu esperava e que lhes daria a liberdade que eles tanto precisavam para a sua violência mútua - Falls Count Anywhere - e optaram por dar-nos, no Impact Wrestling, um Lumberjack para ver se conseguiam manter aquela louqueira toda no ringue. Não serve de muito. De nada. Os próprios Lumberjacks também têm mais vontade de dar aos punhos que de fazer o trabalho deles e interromperam o combate. Levamos a mal um final televisivo com um chão repleto de corpos? Nunca!

Parece impensável, mas às vezes basta isto. Tanto trabalho em resgatar malta velha, querer fazer segmentos de outro mundo, escrever estórias que já estão escritas, recriar episódios vezes sem conta. Por vezes basta dar à luz verde aos mais talentosos que lá têm e dão-nos um combate de categoria. Foi o que aconteceu

no Extreme Rules. The Miz defendia o seu título Intercontinental contra um elenco de luxo - até me saiu

Maio 2016 - Deztaques do mes

Filha de quem?7.

e quem os segura?6.

o povo gosta e disto!5.,

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daqui um trocadilho com a sua pseudo-carreira cinematográfica - constituído por Cesaro, Sami Zayn e Kevin Owens. Como falhar? Não se falha. Sai um combate brilhante onde não faltou nada. Quase-fins então, esses eram a murro. E devo sublinhar que foi um trabalho colectivo, nada de cismas de que foram os outros três a carregar o Miz. É que o Campeão saiu vencedor para desagrado de muitos mas o seu desempenho esteve à altura. Combate da noite. E sim, muitas das vezes basta isto.

Confesso que nunca tive nenhuma das minhas duas irmãs a saltar-me para cima, de uma altura de metros, por uma mesa dentro. Logo não posso estar muito familiarizado com a sensação. Diz que ao Matt Hardy não lhe soube nada bem aquela Swanton Bomb do Jeff Hardy há umas boas semanas atrás. Tremendo spot num combate“I Quit” que marcou bem o Impact Wrestling recentemente e até deixámos de ver Matt Hardy por algum tempo. Mas ele voltou. E de que maneira que ele foi voltar. Inicialmente disfarçado de Willow, Matt Hardy revela-se um homem alterado e rompido. O seu visual aterrador serve para reforçar a ideia de que ficou bem apanhado. Não faço ideia porque é que ele ganhou um sotaque mas isso também está lá. Medonho como a noite na A32, Matt Hardy volta com uma missão. Acabar com o “Brother Nero”!

Será assim que competem todas as lutadoras femininas? Com medo de estragar as unhas, aos puxões de cabelo, aos gritos e com medo de se esfolar um pouco? Na WWE parecem ter atinado em dar-lhes o devido mérito. A TNA sempre se gabou de uma divisão de Knockouts mais à frente. Nas independentes, vemo-las a fazer de tudo.

No Lucha Underground? São mais tolas que eles! Que o diga qualquer espectador que tenha deixado cair o queixo ao assistir ao combate “No Mas” entre Sexy Star e Mariposa. Era o derradeiro momento de imposição de Star para superar o seu trauma e medo de Mariposa. E fê-lo. Mas não sem antes pintar o templo com o seu sangue, deixar o público boquiaberto, proporcionar uma sessão de pancada anciã e ainda largar umas “F Bombs” em pleno TV-14. A El Rey Network não quer saber. Elas também não querem saber se se magoam ou não. Já nós queremos saber. Queremos saber do bem delas e queremos saber quando vem o próximo destes!

Bem dizem eles. Qualquer um pode aparecer no NXT. E agora todos querem ir lá parar! Enquanto a malta ainda recupera de Samoa Joe a vencer o título tão repentinamente - isto sem contar que ainda pode haver aquela fatia de fãs que vê Samoa Joe com um título da WWE como algo ainda surreal - este decide lançar um desafio a qualquerum. Responde um velho amigo dele que nós também conhecemos de outras andanças. Eric Young! O doido Canadiano ex-Campeão Mundial na TNA reencontra o seu velho amigo e logo nessa noite o enfrenta num bom combate do qual sai por baixo. Eric Young chega à WWE, ao NXT! E é isso que temos. Um combate entre Samoa Joe e Eric Young num ringue da WWE. Bem-vindos a 2016, senhoras e senhores.

Pirou!4.

com medo de se aleijar?3.

conheco este gajo!2. ,

5


E as saudades que tínhamos dele! Devo já reparar que não há aqui o destaque, mas também não há a omissão. Não estou a pôr de parte os encontros entre AJ Styles e Roman Reigns, pelo WWE World Heavyweight Championship, no Payback e no Extreme Rules. Posso apenas simplificar e dizer que foram combatões do caraças e isto

reduzindo o meu calão. Apenas acrescento e sublinho um outro acontecimento muito importante. É que quando o Extreme Rules fechava e a pancadaria entre Styles e Reigns não chegava, cabia mais. Como quando acabamos de comer uma tremenda refeição das boas, ficamos cheios, mas cabe sempre a sobremesa? Então feliz Natal porque ainda cabe um regresso de Seth Rollins! O seu objetivo é claríssimo e ele ainda verificou que não deixava sequer espaço para dúvidas. Ele quer aquele cinto de volta. Que lho devolvam que a malta sentia a falta dele e da sua risada! Bem-vindo!

- Numa nota bem mais negra e negativa, tivemos um susto com Enzo Amore. Na abertura do Payback, quando ele e Big Cass competiam na final do torneio para definir os candidatos aos Tag Team Championships contra os Vaudevillains, uma má execução origina uma má queda e um momento assustador enquanto o carismático lutador jazia inconsciente. Felizmente recuperou, voltou e os Vaudevillains seguiram em direção aos títulos... Mas sem sucesso.

- Bem, é 2016 mas os McMahons ainda são o foco. Surpreendidos? Pois parece que nos tentam surpreender a todo o custo ao dar-nos Stephanie e Shane McMahon a gerir o Raw em conjunto. Há tréguas para já. E também há um anúncio de um Smackdown ao vivo às Terças-Feiras com plantel exclusivo, trazendo de volta a “brand split”. Aí a coisa fica mais doce!

- EC3 é colocado à prova após o seu maior tombo. Mike Bennett acabou-lhe com a streak. EC3 agora quer vingança. Mas para isso tem que superar desafios impostos por Bennett, como Rockstar Spud e Tyrus em combates como uma jaula ou um Last Man Standing, de modo a redimir-se e “apurar-se” para um combate com Bennett no Slammiversary. Bennett, claro, sabota o último desafio, causando a desqualificação num embate com Matt Hardy, no qual apenas um pin ou submissão lhe serviria.

Nada mau, nada mau. Longe disso. Nada que dê para se instalar o histerismo. Mesmo que tenhamos momentos para isso. Seth Rollins a regressar, moçoilas a desfazer-se no templo, cada vez mais colossos a chegar ao NXT, o que quer que esteja a falhar na medicação do Matt Hardy. Tudo isso é entretenimento. PPVs bem sólidos, programas semanais mistos, mas com muito bom a extrair. Marcado pela negativa pelas ausências por lesões ou despedimentos injustos. Também é altura para regressos. Que venha daí mais um mês! E aqui fica esta especialíssima edição mensal daquele que já foi um espaço semanal. Espero que tenham gostado e que recebam de braços abertos a iniciativa no próximo mês. Até é da maneira que vos chateio menos! Feedback é tão ou mais bem-vindo que antes. Até à próxima, fiquem bem, umas boas entradas para o Verão, boas férias, tudo! Portem-se bem!

The man is back!1.

outros acontecimentos de relevo

classificacao do mes

por chris jrm

~, ^

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WWE

REPORTAGEM

RAW / SMACKDOWNNa World Wrestling Entertainment, o mês de Maio foi muito agitado, pois as coisas começaram logo no primeiro dia do mês com o WWE Payback, onde decisões foram tomadas, lesões ocorreram, títulos foram defendidos e controvérsia ocorreu a um grande nível.

Baron Corbin tem sido o que mais aproveitou para marcar um impacto, pois ao estrear-se na Wrestlemania como um lutador do NXT a vencer a 3ª edição do Andre The Giant Memorial Battle Royal, iria rapidamente começar a atacar alguém muito adorado pelo público chamado Dolph Ziggler. Estes dois colidiram no Kickoff Show do WWE Payback, onde Dolph Ziggler iria obter a vitória depois de alguns ataques provocados por Baron nas semanas anteriores ao evento.

No entanto a rivalidade entre os dois continuaria nos próximos programas, onde no dia a seguir ao WWE Payback, Ziggler acabaria por eliminar Baron Corbin numa “Battle Royal” para determinar o próximo pretendente ao United States Championship e Baron iria ajudar Rusev a eliminar Ziggler. Passado uma semana disto ter acontecido, ocorreu uma desforra do WWE Payback entre os dois no Raw, onde Baron Corbin acabou por provar que consegue derrotar o “Showoff” aplicando um “End Of Days” para equilibrar as contas.

Para saber quem realmente dominaria nesta rivalidade, foi marcado um “No Disqualification Match” para o Kickoff Show do WWE Extreme Rules no dia

22 de Maio, onde Ziggler acabaria por perder depois de um simples golpe baixo (que era válido neste combate). Graças a esta forma de ganhar, Ziggler mostrou passado uma semana de ocorrer este evento que está farto destas brincadeiras e quando era suposto ser um combate de wrestling técnico, Ziggler apanhou Baron Corbin desprevenido e aplicou-lhe um golpe baixo como vingança.

Kalisto era United States Champion desde o WWE Fastlane (já ocorrido em Fevereiro) e até ao WWE Payback estaria ocupado com Ryback que, antes da Wrestlemania, mostrou uma mudança de atitude e que queria ser ele só a ter destaque e para isso teria de conquistar um título para a mudança estar completa. No entanto, Kalisto iria estragar-lhe os planos no Kickoff Show do WWE Payback, ao derrotá-lo numa desforra do Kickoff Show da Wrestlemania e portanto, com dois combates já ocorridos entre os dois e com Kalisto a cimentar a sua posição enquanto United States Champion, teria de ser determinado um próximo pretendente ao título.

Entra Rusev que no dia a seguir ao WWE Payback no Monday Night Raw, venceu uma “Battle Royal” para se tornar no próximo pretendente ao título, eliminando em último o ex-Intercontinental Champion Zack Ryder, que no Smackdown a seguir iria sofrer a brutalidade que há algum tempo que não se via do Rusev. Nas semanas a seguir, Rusev iria destruir o parceiro de Kalisto nos Lucha Dragons (Sin Cara) e no Raw antes do WWE Extreme Rules, Kalisto iria perder contra Alberto Del Rio graças a Rusev, que após o combate, tratou de passar para o ataque, permitindo a que Kalisto ficasse lesionado até ao evento.

No WWE Extreme Rules, Kalisto iria ser dominado como nunca antes e Rusev sagraria-se o novo

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United States Champion, derrotando Kalisto com uma versão modificada do “Camel Clutch”. A partir daí, Rusev iria auto declarar-se como um grande americano e depois de ter derrotado e dominado Kalisto numa desforra do WWE Extreme Rules no Smackdown pelo título, Rusev iria encontrar um novo adversário do seu tamanho. Titus O’Neil, que já não o víamos desde o discurso de retirada do Daniel Bryan, iria regressar e trazer algum medo ao búlgaro, tanto que no Raw de 30 de Maio, Titus deu um grande murro a Rusev, que o expulsou do ringue.

Já a divisão de equipas na WWE tem tido muitas rivalidades com diferentes equipas e a começar pelos WWE Tag Team Championships, os New Day (Kofi Kingston, Xavier Woods e Big E.) continuam a extender mais o seu segundo reinado enquanto campeões, já estando numa marca de mais de 280 dias. No entanto, não tem sido fácil para eles, pois no WWE Payback, Enzo Amore e Big Cass estavam a enfrentar The Vaudevillains (Aiden English e Simon Gotch), até que os New Day assistiram à lesão que Enzo sofreu nas mãos de Simon Gotch, depois deste último ter atirado Enzo de forma agressiva contra as cordas, provocando uma concussão.

Isto permitiu aos Vaudevillains serem os pretendentes aos títulos no WWE Extreme Rules, no qual têm saído sempre por cima dos New Day em quase todos os programas antes do evento ocorrer, mas quando os títulos estiveram em jogo tanto no evento como no Raw a seguir, a experiência dos New Day como campeões provou ser um factor para prevalecer contra os ex-NXT Tag Team Champions. Depois desta situação, no Raw de 30 de Maio, os New Day iriam descobrir os seus próximos pretendentes, quando foram atacados pela equipa internacionalmente

reconhecida de Karl Anderson e Luke Gallows durante a desforra do WWE Extreme Rules entre os New Day e os Vaudevillains.

Dentro da divisão de equipas, Karl Anderson e Luke Gallows têm andado a marcar um impacto, especialmente contra os Usos (Jimmy e Jey Uso), visto que ambas as equipas andaram a interferir muito na rivalidade entre AJ Styles e o WWE World Heavyweight Champion Roman Reigns. Antes do WWE Extreme Rules, Anderson e Gallows (juntamente com AJ) iriam enfrentar os Usos (juntamente com Reigns) por algumas vezes e todos os combates acabariam sempre num caos autêntico, o que gerou um “Texas Tornado Tag Match” (já não visto há algum tempo) entre as duas equipas no WWE Extreme Rules, onde Gallows e Anderson provaram que chegaram à WWE para serem campeões e podem estar a caminho de serem os que irão destruir o reinado longo dos New Day.

Graças à lesão que Enzo Amore sofreu às contas de Simon Gotch no WWE Payback, Big Cass iria continuar a marcar um impacto dentro da divisão de equipas mesmo sem o seu parceiro, confrontando a equipa veterana dos Dudley Boyz (Bubba Ray e D-Von Dudley) por múltiplas vezes e mostrando a eles que a Nova Era chegou à WWE e que este rapaz com mais de 2 metros de altura está pronto para dar cabo de toda a gente e a verdade é que, neste mês de maio, todos os combates em que Big Cass está dentro do ringue com os Dudleys, estes últimos acabam sempre por perder, tanto que no Kickoff Show do WWE Extreme Rules, Big Cass expulsou ambos os Dudleys, enquanto estes falavam mal sobre a Nova Era… nos dois Raws após este evento, Enzo Amore iria regressar da lesão e juntamente com Big Cass, iriam novamente dominar os Dudleys.

WWE - Reportagem RAW / SMACKDOWN8

Faz já alguns meses que Goldust e R-Truth andaram a trocar vários segmentos a promover uma possível união entre ambos, no entanto, tanto Goldust como R-Truth iriam descobrir novos parceiros respetivamente para esquecerem a possível parceria dos Golden Truth. Goldust iria fazer equipa com Fandango, enquanto que Truth iria juntar-se ao homem das “selfies”, Tyler Breeze. No entanto estas parcerias acabariam por durar muito pouco tempo, pois rapidamente Breeze e Fandango decidiram unirem-se para atacar os seus ex-parceiros no dia 12 de Maio no Smackdown.

Graças ao ataque, Goldust e R-Truth iriam finalmente formar uma equipa para enfrentar os Breezango (Tyler Breeze e Fandango), mas Goldust e Truth não estão a começar bem como equipa, já perdendo duas vezes para Breezango, mas os Golden Truth não iriam calar-se e acabaram com a onda de vitórias dos rivais Breezango, fazendo com que estes perdessem para os Usos (Jimmy e Jey Uso) e depois do combate, tanto Goldust como R-Truth finalmente mostraram o seu trabalho de equipa, ao trabalharem em equipa para se defenderem dos Breezango.

A destacar ainda na divisão de equipas, temos visto alguns segmentos a promover o regresso de Primo e Epico como as “Shining Stars” de Puerto Rico até que no Raw do dia 16 de Maio, eles regressaram ao ringue, mostrando que o trabalho de equipa deles continua muito bom, dominando uma equipa local e a partir daí, temos só visto de novo alguns segmentos onde Primo e Epico só querem dar-nos as boas-vindas a Puerto Rico, a Estrela Brilhante das Caraíbas.

Passando para o cenário do Intercontinental Championship, um renovado The Miz (juntamente com a sua mulher que regressou à WWE há pouco tempo, Maryse) procurou provar o seu valor enquanto campeão no mês de Maio, estando ocupado com três grandes adversários. Kevin Owens e Sami Zayn são enormes rivais e a verdade é que depois de Owens provar a Zayn quem é o melhor lutador dos dois no WWE Payback e de Owens ter revelado as suas intenções de voltar a conquistar o Intercontinental Championship, eis que o caos começou-se a instalar no combate entre The Miz e Cesaro pelo título, onde Zayn atacou Owens ao pé da mesa de comentadores

e isso permitiu a que Miz conseguisse uma vitória depois de Cesaro ficar distraído com a guerra entre os dois rivais.

Até ao WWE Extreme Rules, The Miz continuava a recear o seu futuro enquanto campeão, pois não só tinha Cesaro na luta pelo título, como também tinha estes dois grandes rivais (Sami Zayn e Kevin Owens) à disputa pelo título. Cesaro e Owens tinham argumentos válidos em serem pretendentes ao título, mas Sami Zayn teve de provar que merecia estar na batalha pelo título num combate contra The Miz sem o título em jogo no Raw do dia 9 de Maio. Portanto, The Miz esteve até ao WWE Extreme Rules com dificuldades em sair de cada programa ou de cada evento com o título nas mãos, mas quando chegou a altura da defesa, a rivalidade entre Owens e Zayn falou mais alto e The Miz aproveitou a oportunidade para fazer o “pinfall” em Cesaro num combate certamente candidato a combate do ano e saiu do evento ainda campeão, deixando Zayn frustrado com aquilo que acabou de acontecer.

Na divisão feminina da WWE, o ego de Charlotte enquanto campeã está cada vez maior e tem usado todas as estratégias sujas para continuar campeã. A começar no WWE Payback, numa reedição do “Montreal Screwjob”, Charlotte aplicaria um “Sharpshooter” a Natalya (o golpe final desta última) e sem desistir, o árbitro Charles Robinson mandou tocar a campainha, permitindo a que Charlotte escapasse do evento com o título juntamente com o seu pai. As coisas iriam continuar entre Charlotte e Natalya, quando foi anunciado um “Submission Match” entre as duas pelo título no WWE Extreme Rules, mas com uma condição adicional de que Ric Flair não poderia estar presente ao pé de Charlotte durante o combate e se isso acontecesse, Charlotte perderia o título.

Charlotte iria continuar a perder alguma confiança

WWE - Reportagem RAW / SMACKDOWN 9

em alguns combates antes do WWE Extreme Rules, chegando a perder para Paige (uma ex-Divas Champion por 2 vezes) sem o título estar em jogo e sem o seu pai estar presente. No entanto, no WWE Extreme Rules, Charlotte iria aproveitar para se aliar a Dana Brooke, uma recente estreante na WWE (que já competiu no NXT) e acabou por reter o título usando Dana como distração e usando a música e robe do Ric Flair para distrair Natalya. Esta atitude de aliança entre Dana e Charlotte levou a que esta última se livrasse do seu pai de uma vez por todas, dizendo tudo o que sentia naquele momento e a partir de agora, Ric Flair é simplesmente o pai de Charlotte.

Falando na Dana Brooke por um bocado, esta também tem estado a marcar alguma diferença na divisão feminina juntando-se em primeiro à suagrande colega do NXT, Emma (que acabou por ficar lesionada há umas semanas atrás) e depois no WWE Extreme Rules a revelar-se como a nova aliada de Charlotte. Dana estreou-se na WWE a derrotar nomes de peso nesta divisão neste mês, derrotando nomes como Becky Lynch, Paige e até a mais recente pretendente ao título, Natalya. Mais recentemente, Natalya encontrou uma nova aliada nesta batalha contra Charlotte e Dana Brooke e o nome dela é a recente rival de Dana, Becky Lynch.

A rivalidade entre Dean Ambrose e Chris Jericho continuou no mês de Maio, mas numa forma mais pessoal, pois naquilo que seria um simples combate por causa do “Highlight Reel” ter sido cancelado e trocado pelo “Ambrose Asylum”, tornou-se numa autêntica guerra com muitas armas, inclusive a utilização de um vaso com uma planta e a destruição de um casaco de luzes que custou cerca de 15 mil dólares. E apesar de, no WWE Payback, Ambrose ter derrotado Jericho de forma limpa, a rivalidade extendeu-se até ao WWE Extreme Rules, onde ambos colidiram no primeiro de sempre “Asylum Match”.

Este novo combate basicamente só podia acabar em “pinfall” ou “submission” dentro de uma jaula, onde no topo da estrutura estava armas fora do normal, como um vaso com uma planta, um balde com outras armas, uma vara de kendo, entre outras coisas. Naquilo que foi um combate longo, muitas armas foram usadas, mas no final de contas, Ambrose iria provar a Jericho que aquele era o seu território e que ninguém poderia ser mais maluco do que ele e acabou por enviar Jericho de costas contra uma bela quantidade de pioneses.

Antes de chegar ao cenário do “main-event”, Mr. McMahon tinha uma decisão importante a fazer no WWE Payback, que era ou colocar Shane McMahon a comandar o Raw ou colocar a Stephanie McMahon a comandar esse programa. No entanto, acabou por dizer que gosta de ver rivalidades acesas e colocou ambos os filhos a comandar o mesmo programa, deixando tanto Shane como Stephanie chocados, pois Shane procurava o melhor do Raw, enquanto que Stephanie queria continuar a reinar com The Authority (juntamente com Triple H). O mais surpreendente nisto tudo é que ambos os filhos de Mr. McMahon têm provado uma grande química enquanto equipa de controlo do Raw e têm tomado grandes decisões juntos sem problemas.

E é aqui onde entra o sucedido entre AJ Styles e o WWE World Heavyweight Champion Roman Reigns, pois no WWE Payback era a primeira oportunidade de AJ conquistar o título máximo da WWE, mas acabou em controvérsia, no qual AJ Styles venceu Reigns via “count-out” (e o título não podia mudar de mãos neste cenário). Shane McMahon veio anunciar que o combate iria ser reiniciado para um “No Count-Out Match” entre os dois, mas novamente acabaria em

WWE - Reportagem RAW / SMACKDOWN10

controvérsia, onde Reigns venceu AJ via DQ depois de acidentalmente acertar com um golpe baixo. Nisto apareceria Stephanie McMahon (que também já tinha poder) e anunciou que o combate seria reiniciado novamente mas desta vez seria um “No-DQ, No Count-Out Match” pelo título, onde apesar de terem estado presentes os Usos e a equipa de Gallows e Anderson, Reigns iria reter o título após aplicar um “Spear”.

Este caos e controvérsia levou a que tanto Shane como Stephanie concordassem numa desforra para o WWE Extreme Rules, onde Reigns defenderia o título contra AJ mas desta vez num “Extreme Rules Match”. Até ao evento, Reigns e AJ não se controlariam e iriam ter muitas colisões caóticas em combates de equipas juntamente com os Usos e a equipa de Anderson e Gallows, mas quando chegou a hora, Reigns iria acabar por prevalecer sobre AJ apanhando-o no ar com um “Spear” para reter o título. E aqui ficaria provado que AJ Styles precisa de continuar a trabalhar mais para chegar ao topo da WWE, mas Reigns não ficaria descansado, porque imediatamente após o combate no WWE Extreme Rules ter acabado, eis que aparece alguém que já não víamos há uns belos meses.

Seth Rollins, o homem que nunca perdeu o WWE World Heavyweight Championship ataca Reigns com um devastador “Pedigree” para grande satisfação do público. Rapidamente na noite a seguir, depois de tanto elogio do público, Seth Rollins continuou a mostrar que nunca precisou de ninguém para chegar onde chegou e só queria saber dele. Para o WWE Money In The Bank, Shane McMahon anunciou que Roman Reigns irá enfrentar Seth Rollins pelo WWE World Heavyweight Championship num combate

digno de “main-event” da Wrestlemania e a verdade é que Seth Rollins continua a mostrar que os seus jogos psicológicos ainda mexe com muitos lutadores.

E para finalizar, o aguardado regresso do ex-campeão mundial por 15 vezes, John Cena deixou muitos fãs a falar graças a um único lutador chamado AJ Styles que marcou um impacto. AJ Styles estaria separado dos seus amigos, Karl Anderson e Luke Gallows, dizendo que queria ganhar por si mesmo... no entanto, não passou de simples jogos psicológicos, pois na semana a seguir mostraria a Cena que a nova era na WWE acaba de chegar, ficando no mesmo ringue que John e quando Gallows e Anderson disseram que estavam a marcar um impacto sem AJ e que iriam continuar a fazê-lo ao atacar a maior estrela da WWE, eis que AJ ataca o ex-campeão mundial assim do nada de forma agressiva e este combate de sonho ficou marcado para o WWE Money In The Bank, onde John Cena colide contra AJ Styles.

Ainda para o WWE Money In The Bank, temos o tradicional “Money In The Bank Ladder Match”, onde conta com 6 participantes distintos e cheios de rivalidade… Cesaro, Chris Jericho, Sami Zayn, Kevin Owens, Alberto Del Rio e Dean Ambrose são os elementos que irão batalhar por uma oportunidade única da vida, pois o vencedor obtém uma mala que pode cobrar por uma oportunidade pelo WWE World Heavyweight Championship a qualquer momento que ocorra o campeão estar no ringue.

Com tanto a ocorrer na WWE, muitas perguntas se fazem como é o caso…

- Será que a aliança entre Shane e Stephanie McMahon irá resultar nos próximos meses?

- Será que a aliança de Dana Brooke e da Women’s Champion Charlotte conseguirá ser parada? - E o que irá acontecer ao WWE World Heavyweight Champion Roman Reigns?

- Quem irá prevalecer entre John Cena e AJ Styles?

- Com o WWE Money In The Bank a aproximar-se, o que irá acontecer no mês de Junho na WWE?

WWE - Reportagem RAW / SMACKDOWN

por FaBiNhO

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WWE

REPORTAGEM

NXTMês de Maio no NXT é mês de preparação para uma entrada em grande no mês de Junho, ao qual escancaram os portões de entrada com um Takeover, muito sugestivamente intitulado “NXT Takeover: The End”. E nem muitos tiveram propriamente direito a folgas ao chegar o evento.

No NXT Takeover: Dallas, os NXT Tag Team Champions The Revival, de Scott Dawson e Dash Wilder foram surpreendidos pela supremacia dos American Alpha, de Chad Gable e Jason Jordan. Mas talvez fossem os únicos surpreendidos, com a popularidade e ímpeto dos American Alpha em constante crescimento. Venceram e tornaram-se os novos NXT Tag Team Champions.

Mas os apologistas da filosofia “No flips, just fists” não podiam ficar de braços cruzados e partiram de imediato em direção ao seu rematch. Mas não o fizeram da forma pacífica, respeitosa e discreta. Foi com barulho e provocações. Na sua ideia, a vitória dos American Alpha tinha sido um mero golpe de sorte, aquilo a que chamam de “fluke”. Ainda eram a melhor equipa em atividade e ainda eram merecedores dos cintos. Tão crentes nas suas palavras que não tinham medo de partir para a atividade física.

Teve que acontecer e William Regal oficializou o rematch pelos títulos no NXT Takeover: The End. Gable e Jordan mostram-se prontíssimos e não aparentam deixar-se intimidar pelos brigueiros a quem conquistaram os cintos. Ainda por cima quando estes parecem ter

mais alguém à perna com quem se preocupar logo. É que Johnny Gargano e Tommaso Ciampa também não param de crescer como equipa e querem chegar ao topo. Os Revival parecem aparecer pelo meio e parece que as ideias da sua superioridade em relação às restantes equipas são um pouco contraditórias àsdo par sensação das independentes!

Se há estrela que sabe como roubar a atenção para si, esse é Austin Aries, “The Greatest Man That Ever Lived” Um dos Superstars com maior nome, com maior presença e dizer isto também não é esticar: com maior talento. Rouba o show por onde passa e sugere um ego que não gosta de ser ofuscado. Mas acontece que pouco depois da sua chegada, houve outra gigante. Shinsuke Nakamura. Como se valesse a pena aprofundar em relação à sua presença, talento e persona. O primeiro palpite será de que Aries não seja o maior apreciador desse roubo de atenção. Mas não logo porque ainda podia usufruir de tal. Após algumas altercações com os ex-NXT Tag Team Champions Blake e Murphy, assim como a bela Alexa Bliss, Aries ficou de escolher um parceiro para os enfrentar. Serviu-se bem. Shinsuke Nakamura veio ao seu auxílio e dominaram. Talvez Nakamura tenha dominado demais. Pode pegar-se já no momento final em que Nakamura não lhe fez o tag para entrar e ficou com a vitória para si. Tudo bem. A vitória é de ambos. Mas... E depois?

Aries já teve que se pronunciar e falou dos talentos de Nakamura, do quanto o podem ofuscar e, claro, do que mais deve interessar: o NXT Championship. Acontece que Nakamura também gosta desse brinquedo e também o quer para ele. E parece encantado com o desafio de

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Fácil domínio das duas estrelas internacionais e mais uma derrota para Blake e Murphy. Alexa não se conteve mais e abandonou os dois atletas. Não se ficou por aí. Blake também aproveitou a boleia e abandonou Murphy, deixando-o completamente desamparado e a deixar-nos a pensar no que estará guardado para o futuro destes ex-Campeões.

Não é competição leve, muito menos o termo derrogatório “de meninas”, o que se passa na divisão feminina do NXT, à volta do NXT Women’s Championship de Asuka. A raíz ainda está na ex-Campeã Bayley, que retomou os seus problemas e a sua rivalidade com Nia Jax, perigosa competidora que já derrotou anteriormente pelo título, em Londres. Mas apanhou uma Nia Jax mais focada e, sendo isso possível, mais perigosa ainda. Nia Jax venceu desta vez e já tinha um alvo definido.

Não é que isso fosse mistério algum. Já Asuka e Nia Jax tinham trocado olhares que não eram propriamente de amigabilidade. A fortíssima vitória sobre Bayley foi apenas um passo muito grande em direção ao NXT Women’s Championship e já se considerava que partia em vantagem em relação às colegas. Ainda assim se pensava quando se marcou uma Triple Threat de procura da candidata principal ao título, entre Nia Jax, Alexa Bliss e Carmella.

Austin Aries, à sua singular e peculiar maneira.Ora, os dois em ringue, já se vê dinheiro a chover. Tinha que ser William Regal a fechar e a oficializar o encontro para o NXT Takeover: The End.

Ficou a antecipação para o enorme encontro. Os dois atletas mantêm o respeito mútuo, mas o bichinho da competição e as suas personalidades fortes e únicas proporcionaram segmentos entretidos e combates individuais a manter a procura de se superar um ao outro antes do frente-a-frente propriamente dito. Já se pode supor que o vencedor tenha uma certa vantagem na fila para o NXT Championship...

E por falar em Blake e Murphy, as coisas não estão nada fáceis para estes ex-Campeões. Já foi tempo em que dominavam toda a divisão de equipas do NXT mas atualmente tem sido difícil conseguir uma vitória. Nem com a Alexa Bliss a dar o exemplo e a mostrar-se cada vez mais frustrada e farta.

Acontece que as desavenças com Austin Aries e a aliança temporária deste a Shinsuke Nakamura acabaram por ser a gota-de-água para a dupla/trio.

WWE - Reportagem NXT 13

A vitória sorriu a quem se esperava. A Asuka também sorriu. E bem sabemos como são os sorrisos dela.

A tensão instalou-se entre as duas. O ambiente era claramente pesado. Mas curioso. Nia Jax é grande, forte e quase imóvel. Asuka é rápida, uma autêntica badass e quase imóvel. Aqui ninguém tinha medo de ninguém. Eram, na verdade, as duas de quem todas as outras têm medo. Frente a frente, como vimos num segmento de assinar de contrato que acabou em pancadaria, com supremacia de Nia Jax. Fisicamente, a mais forte? Aqui foi. Mas mais balanço que isto é difícil conseguir!

Choque é o que se pode dizer quanto ao inesperado acontecimento. E souberam quase todos da mesma maneira. Enquanto navegavam, desprevenidos, no seu feed do Facebook, ou do Twitter, de qualquer rede social ou até mesmo nas visitas aos habituais sites especializados na modalidade. A notícia surpreendente de que Samoa Joe acabara de derrotar Finn Bálor pelo NXT Championship num house show/live event!

Foi uma notícia que não se digeriu imediatamente. Não estamos habituados a este tipo de coisa. Parece que ficou mais oficial quando Samoa Joe se apresentou ao

público com o título e a lançar um desafio... respondido pelo velho camarada Eric Young! Venceu e rumou a um novo desafio... Que por acaso era o velho desafio. Finn Bálor regressa ainda abalado da sua colossal derrota e não volta manso. Promovido como o “Regresso do Demon”, Bálor vinha possuído, pronto para distribuir enxertos de lenha a quem lhe aparecesse à frente – perguntem ao Elias Samson. E quem tinha em vista era Samoa Joe.

Uma rivalidade já longa e da qual se deveria desvendar eventualmente um fim. Quando já estavam possuídos e incapazes de controlar. O melhor seria mesmo enjaulá-los. Foi o que William Regal fez para acalmar as rédeas e controlar um pouco a situação destes dois. Um combate Steel Cage para o NXT Takeover: The End, pelo título e para colocar um ponto final nesta tão pessoal feud entre dois Superstars já formados. Os segmentos e entrevistas que se seguiram falaram por si.

Um mês de Maio cheio de eventos e a saber manter a atenção para um Takeover que marca, de imediato, o início de Junho. Ainda para mais com toda a especulação à volta do nome “The End” do Takeover, fica no ar a questão se o mês de Maio terá sido o último do NXT como o conhecemos, o fechar de uma era, a transição para outra. A gente vai continuar a ver, de qualquer forma!

WWE - Reportagem NXT

por chris jrm

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Chris JerichoO “criador” deste conceito de combate mas que nunca conquistou a mala prestigiosa, estando a entrar pela 5ª vez, sendo o mais experiente lutador neste combate

Dean Ambrose3ª participação deste homem, outro claro favorito a vencer esta edição tendo em conta o ambiente caótico e a história que existe entre ele, Rollins e Reigns

CesaroTambém a 2ª participação para este homem, no entanto nunca foi WWE World Heavyweight Champion e esta mala poderá ser o passe que necessita

Kevin OwensOutro estreante neste combate e um ex-Intercontinental Champion por múltiplas vezes, este homem é um dos claros favoritos a vencer esta mala

Alberto Del RioCom múltiplos títulos já conquistados, este homem entra pela 2ª vez neste combate e como o único participante que venceu e cobrou com sucesso a mala

Participantes (2016)

Sami ZaynUm dos estreantes neste combate é claramente o “underdog” e um ex-NXT Champion que onde quer que esteja, o seu rival Kevin Owens está sempre por perto

WWE

HISTORIA

MONEY IN THE BANK LADDER MATCHProvavelmente um dos conceitos com mais sucesso na história da WWE, este combate tem o objetivo de conquistar uma mala que dá uma oportunidade no período de um ano pelo WWE World Heavyweight Championship em qualquer momento num ringue da WWE.

“Criado” por Chris Jericho e começado na Wrestlemania 21, este combate viu o seu grande primeiro sucesso graças a Edge que esteve com a mala durante 9 meses até que viu a oportunidade perfeita para fazer “cash-in” no New Year’s Revolution, ao conquistar o WWE Championship das mãos de John Cena, depois deste ter saído de um brutal e sangrento “Elimination Chamber Match”. Foi graças a esse momento e ao conceito do combate que Edge ficou conhecido como o “Ultimate Opportunist”.

Este conceito de combate tem muito sucesso graças ao sentido de oportunidade que esta mala dá por não se saber em que momento é que irá ocorrer o “cash-in”. Graças a esse sucesso, a WWE começou a criar um evento dedicado a este combate chamado WWE Money In The Bank que normalmente ocorre no mês de Junho ou Julho.

Até 2010, este combate era conquistar a mala que continha uma oportunidade ou pelo WWE Championship ou pelo World Heavyweight Championship. No entanto nesse mesmo ano, não só foi criado o evento WWE Money In The Bank, como também criaram duas malas para haver dois combates deste conceito, onde uma mala continha uma oportunidade pelo WWE Championship e a outra mala continha uma oportunidade pelo World

Números e Percentagens

Edge é o lutador que ganhou a 1ª edição e até hoje é o lutador que mais dias segurou a mala do Money In The Bank até cobrar com sucesso no New Year’s Revolution de 2006, onde capturou o seu 1º título

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2 7

3

Durante 273 dias que Seth Rollins segurou a mala do Money In The Bank, estando perto de ultrapassar o recorde do lutador que mais dias segurou a mala até a cobrar com sucesso

Heavyweight Championship. O conceito das duas malas acabou no final de 2013, quando a WWE uniu ambos os títulos!

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3

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WWE - Historia MONEY IN THE BANK LADDER MATCH

- Jack Swagger- The Miz- Daniel Bryan

- Alberto Del Rio- John Cena- Seth Rollins

- Edge- Rob Van Dam- Mr. Kennedy

87,5%

44%

FactosDaniel Bryan

Único lutador que fez “cash-in” com sucesso, mas que viu a decisão

revertida devido a Mark Henry (campeão na altura) não estar em condições de competir

Dolph ZigglerLutador que mais vezes defendeu a mala do Money In The Bank, tendosaído com sucesso em dois combates (um contra Chris Jericho e outro contra John Cena)

Mr. KennedyÚnico lutador que venceu o combate mas que nunca cobrou a mala,

pois perdeu-a num combate em que a mala estava em jogo contra Edge

Nº de WWE Hall Of Famers que já participaram neste combate (Booker T, Edge e Ric Flair)Nº de combates que ocorreu no mesmo ano, onde em 2010 ocorreu 1 na Wrestlemania XXVI e os outros 2 no WWE Money In The Bank

CM Punk é o único lutador na história que conquistou a mala por duas vezes consecutivas (em 2008 e em 2009)

Sucesso atingido com os “cash-in” da mala visto que

já ocorreram 15 “cash-in”, onde apenas 2 lutadores falharam no combate de “cash-in”

Lutadores que só participaram neste combate uma única vez visto

que em 15 edições, já participaram 50 lutadores únicos e apenas 23 lutadores é que fizeram a sua única aparição neste combate

John CenaO 1º Lutador que não teve sucesso a fazer o “cash-in” da mala, apesar de tersaído vitorioso via DQ no combate contra CM Punk (campeão na altura)

Seth Rollins Primeiro lutador a fazer “cash-in”

- No maior evento da WWE, ou seja, a Wrestlemania - Enquanto decorria um combate pelo título mundial - Com sucesso sem fazer “pinfall” no campeão

49Minutos foi o que Kane aguentou, sendo o único lutador a cobrar a mala no mesmo evento e a segurá-la por menos tempo

Ric Flair é o lutador que entrou pela 1ª vez neste combate (aos 57 anos) como o mais velho participante de sempre

Drew McIntyre foi o lutador que entrou pela 1ª vez neste combate (aos 24 anos) como o participante mais novo de sempre

Nº de participantes diferentes que já entraram neste combate com o objetivo de vencer a mala

Nº de combates já ocorridos neste conceito, onde no dia 19 de Junho será a 16ª edição deste combate

Maior nº de participantes neste combate, onde em 2010, na Wrestlemania XXVI estiveram em ação 10 lutadores

Nº de lutadores que conquistaram a mala na sua estreia, entre eles estão:

Kane é o lutador mais experiente deste combate, onde em 1 dos 7 combates que já participou, conseguiu conquistar a mala

Christian e Kofi Kingston são os lutadores mais experientes no combate sem nunca terem conquistado a mala

Menor nº de participantes neste combate, onde no WWE Money In The Bank 2012 estiveram em ação 5 lutadores

Nº de lutadores que tiveram de defender a mala que conquistaram, entre eles estão:- Edge (defendeu 1 vez contra Matt Hardy)- RVD (defendeu 1 vez contra Shelton Benjamin)- Mr. Kennedy (defendeu sem sucesso 1 vez contra Edge)- Dolph Ziggler (defendeu 2 vezes, uma contra Chris Jericho e outra contra John Cena)

Damien SandowJá este lutador foi o 1º Lutador que oficialmente não teve sucesso no “cash-in” da mala, perdendo o combate

contra John Cena (campeão na altura) de forma limpa

Rob Van DamFoi o 1º Lutador que fez o “cash-in” com sucesso relevando em antemão a todos qual o campeão em que irácobrar, qual a localização e o combate a ocorrer

Quem vencerá o Money In The Bank de 2016?

por Fabinho

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RANDY ORTON

WRESTLING

BEATS

Randy Orton é daquelas Superstars que num mês um fã pode gostar, mas no mês seguinte o odeiam. O Orton que conhecemos é frio e calculista. Há quem diga que se lhe olharmos nos olhos, vemos apenas um vazio. Mas Orton nem sempre foi assim!

Houve uma altura em que Orton sorria (nem que fosse sarcasticamente ou de maneira arrogante) e era um completo garanhão, roubando beijos a donzelas e quebrando corações a raparigas inocentes. Era numa altura em que Orton era ainda um novato, uma futura estrela, sob a alçada dos Evolution (Triple H, Batista e Ric Flair).

Mas, eis que tudo descamba, o Orton começa a ter sucesso e o lado invejoso do Triple H aparece. A traição é inevitável, e Randy Orton é expulso dos Evolution. Até aqui, Orton era apenas um membro dos Evolution, sendo que todo o seu sucesso se devia a esse grupo. E a 30 de Agosto de 2004, o Randy Orton dos Evolution desaparece, e no seu lugar nasce, não só uma Superstar favorita dos fãs, mas, também, uma das músicas mais populares e preferidas, dos fãs, de sempre, “Burn in my light”.

Pessoalmente, como fã, sempre que ouvia o início da música do Orton, para além de imitar aquele movimento com os braços, no início, também ficava com arrepios, pois sabia que estava ali uma

futura grande estrela, capaz de feitos épicos. E não demorou muito até Orton se afastar dos Evolution e começar a ter rivalidades com lendas, tornando-se o “Legend Killer”. O que é desconhecido é que, não só a música em si se adequava perfeitamente à entrada do Orton, mas as letras da música descreviam perfeitamente a sua personagem. Vejamos, por exemplo, a primeira parte do refrão:

Hey! Nothing you can say! Nothing’s gonna change what you’ve done to me!

Podemos analisar estas palavras como a resposta a uma ação imperdoável, como a traição dos Evolution. Estas palavras também simbolizam o avanço de carreira e facto de Orton nunca voltar para junto dos seus ex-amigos.

Now, its time to shine! I’m gonna take what’s mine..You’re gonna burn in my light!

Esta segunda parte do refrão é, claramente, uma indicação do que poderíamos esperar de Randy Orton, um futuro brilhante. Como estrela de terceira geração, Orton estava destinado e prometido a grandes coisas, e ele sempre teve intenções de conquistá-las.

Obviamente que nesta primeira análise, considerei a rivalidade e separação, de Orton, dos Evolution. Afinal, foi com esta separação que Orton começou a usar esta música. A letra desta música continua a fazer sentido se pensarmos na rivalidade que Orton teve com várias lendas, incluindo o Undertaker, ou os DX, juntamente com Edge. Orton não tem respeito por ninguém, nem mesmo por lendas e pisará tudo e todos, para ter aquilo que quer.

Durante quatro anos, Randy Orton usou a música “Burn in my light” e, segundo rumores e algumas entrevistas, Orton, durante esse quatros, odiou essa música. Ao fim desse tempo todo, a WWE decidiu satisfazer o desejo de Orton e retirar-lhe a música e ainda bem que o fez. Orton estava a atravessar uma mudança de personagem, já ninguém o tratava como um novato inexperiente. Aliás, nesta altura, em 2008, Randy Orton já era campeão mundial por várias vezes e estava mais próximo do Orton dos dias de hoje.

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Randy Orton chegou ainda a usar uma música dada pela WWE, “This Fire Burns”, a qual foi imediatamente rejeitada. Esta música acabaria por ser usada por CM Punk.

“Voices”, a música atual de Orton e a última que falarei neste texto, tem origens um pouco desconhecidas. É possível que esta música tenha sido feita, pelos Rev Theory, especialmente para Orton, ou que a música já existisse e Orton é que a escolheu e apresentou à WWE. Independentemente das

origens, esta música já parece ser do agrado de Orton, e até lhe assenta como uma luva. Vejamos algumas letras:

You got your rules and your religion, all designed to keep you safe! But when rules start getting broken,

you start questioning your faith!

Imaginem que a WWE é uma sociedade, com uma hierarquia de poder: Vince Mcmahon, Shane Mcmahon e Stephanie Mcmahon. Agora, imaginem que nessa sociedade, com uma estrutura bem organizada e perfeita, existem abusos de poder, das entidades de topo aos mais pequenos. Continuando com as letras seguintes:

I have a voice that is my savior, hates to love and loves to hate! I have the voice that has the knowledge, and the power to rule your fate!

As pessoas, injustiçadas, começam a ter voz própria e a separar-se da sociedade. Ou seja, os seus ideais começam a ser exatamente os opostos a essa sociedade. As pessoas são obrigadas a começar a ter pensamento próprio para sobreviver, e líderes de rebelião começam a surgir.

Ora, o que é que uma música, que fala de sociedades com o governo corrupto, tem a ver com Randy Orton? Simples! Em 2008, quando Randy Orton surgiu com

esta música, liderava um grupo de estrelas com antecedentes no wrestling, os Legacy. Este grupo atacava principalmente os inimigos de Orton. No início de 2009, Orton começou uma rivalidade contra o poder sobre, supostamente, ser injustiçado e não estar a ter aquilo que merece. E quem é a figura desse poder? Vince Mcmahon. Orton acabou por atacar Vince, Shane e até a Stephanie Mcmahon, abalando por completo a hierarquia e o poder da WWE. Já estão a ver a semelhança? Triple H, campeão na altura, acabou por se envolver, e parece que este era o plano original de Orton, chamar a atenção de Triple H, aproveitando a relação deste com Stephanie.

Parece que afinal, Orton pode não ter o sentido de justiça de lutar contra o poder, a não ser que ele tire proveito disso. Contudo, talvez as próximas letras, presentes na música, possam confirmar este comportamento de Orton.

I hear voices in my head! They council me, they understand! They talk to me!

Eu não quero julgar ninguém, mas ouvir vozes na cabeça pode indicar que uma pessoa sofre demência, ou falta de controlo próprio. E é exatamente isso que a personagem de Orton representa. Se calhar, na sua mente perversa, as vozes dizem que estes atos horrendos que ele faz, na verdade, são atos heroicos.

Atualmente, Orton, está muito mais focado, calculista e frio. Mas em certos momentos, quando se prepara para um RKO ou um Punt Kick, pode-se ver que as vozes ainda falam com ele. E é por esta razão, que a música atual do Orton ainda continua a ser perfeita para ele.

Wrestling Beats - RANDY ORTON

por cell

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TNA

REPORTAGEM

IMPACT WRESTLING

Eli Drake iria cobrar a mala durante um “Lumberjack Match”, onde tanto Bram e Eli estavam inseridos como “Lumberjacks”.No entanto, Eli Drake não conseguiria naquela noite conquistar o título, mas no último IMPACT Wrestling de Maio, este último iria novamente aproveitar uma oportunidade de ouro e depois de Bram ter sofrido dois “Spears” à conta de Lashley, eis que o homem com a mala do Feast or Fired aparece para cobrá-la e passado um minuto, tínhamos um novo TNA King of The Mountain Champion chamado Eli Drake e agora no Slammiversary teremos a desforra pelo título entre o novo campeão Eli Drake e o ex-campeão Bram.

Passando um bocado para a divisão de equipas, os novos TNA World Tag Team Champions Decay (Abyss e Crazzy Steve acompanhados da maníaca Rosemary) conseguiram derrotar a melhor equipa na história da TNA (os Beer Money) para conquistar os títulos num “Valley of Shadows Match” e desde esse momento, que têm andado um pouco sem grandes pretendentes e a fazer o trabalho sujo de outras pessoas. Mas, para o Slammiversary já foram determinados novos pretendentes e esses são os reunidos BroMans (Robbie E e Jessie Godderz) que regressam com uma nova “manager” que poderá ajudá-los a chegar de novo aos títulos.

Para os leitores brasileiros, a “manager” nova dos BroMans é a ex-Gabi Castrovinci do Tough Enough da WWE, que agora na TNA é a Raquel e no IMPACT Wrestling do dia 17 e do dia 24 de Maio, promoveram alguns vídeos dos BroMans a encontrarem a guru queirá ajudá-los a conquistar os títulos e a fazerem exercício juntamente com ela. E na realidade, é que no IMPACT Wrestling do dia 31 de Maio, os BroMans estiveram envolvidos num combate para determinar os pretendentes aos TNA World Tag Team Championships, onde acabaram por derrotar Rockstar Spud e Tyrus e agora vão tentar tirar os títulos das mãos dos maníacos Decay.

A construção para o evento que comemora os 14 anos do nascimento da TNA (Slammiversary) tem estado muito quente especialmente neste último mês, havendo algumas rivalidades muito pessoais e outras que simplesmente o que importa é retirar o título das mãos do campeão e é por aí que começamos.

Depois de Bram ter derrotado Eric Young no IMPACT Wrestling especial do dia 27 de Abril (Sacrifice) num “Falls Count Anywhere Match” para se tornar no novo TNA King of The Mountain Champion, este novo campeão teria que se preocupar em manter o título sem se esquecer que havia alguém com uma mala do Feast or Fired pronto para cobrar a qualquer altura que Bram estivesse sem possibilidade de defender-se. E o seu nome é Eli Drake, que durante alguns meses, tem carregado a mala com uma oportunidade por este título e podia cobrar a qualquer altura e a qualquer momento que o campeão estivesse no ringue.

Mas antes disso acontecer, Bram teria a sua primeira defesa do título num “King Of The Mountain Match” no primeiro IMPACT de Maio contra Eddie Edwards, Andrew Everett, Eli Drake e Jessie Godderz e seria uma defesa com sucesso. Passado uma semana, Eli Drake continuaria a gabar-se que irá conquistar todos os títulos na TNA, inclusive iria conquistar os títulos de equipas sozinho e a verdade é que passado ainda mais uma semana, quase veríamos um novo TNA King of The Mountain Champion quando parecia que

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TNA - Reportagem IMPACT WRESTLING

E já que falamos em Decay, Rockstar Spud e Tyrus, passemos para a rivalidade que tem ocorrido entre os irmãos Hardy, onde depois de Jeff Hardy ter aplicado uma “Swanton Bomb” do topo da estrutura através da mesa pousada no chão a Matt Hardy, nunca mais vimos grandes sinais deste último. No entanto, os Decay foram mandados por alguém para conquistar a oportunidade de Jeff Hardy ser o pretendente ao TNA World Heavyweight Championship ao atacarem-no durante um “Triple Threat Match” que ocorreu no primeiro IMPACT Wrestling de Maio. E a verdade acabaria por ser revelada na semana a seguir pelos Decay, onde estes afirmariam que a cabeça de Jeff estava a ser um prémio bem caro.

Quando os Decay defenderam os títulos contra James Storm e Jeff Hardy, aparece a personagem obscura que Jeff Hardy tinha criado há uns anos atrás, um Willow falso para distrair Jeff e permitindo aos Decay reterem os títulos. No entanto, não apareceria só um Willow falso naquela noite e Jeff Hardy iria descobrir isso nos bastidores, quando foi atacado por mais dois Willows falsos e isso deixaria Jeff irritado sem perceber quem é que estava a fazer isto. Porém, isto tudo seria um plano maquiavélico do próprio irmão dele, Matt Hardy que regressaria no dia 17 de Maio ao revelar uma mudança de visual mais obscuro dele, dizendo a Jeff (que estava a ser segurado por outros dois Willows falsos) que Jeff só se preocupava com esta criação dele e que o seu irmão não é nada.

Jeff Hardy continuaria muito preocupado com a situação, mas quis acabar com o assunto de uma vez por todas desafiando o seu irmão para um “Full Metal Mayhem Match” no Slammiversary, no qual Matt aceitou mas com uma condição… Jeff teria de derrotar tanto Rockstar Spud como Tyrus num “Ladder Match” no dia 24 de Maio e poderia ter o combate à vontade.

Quem parecia estar preocupado com este novo Matt Hardy era Reby Sky (a mulher de Matt) que pediu a Tyrus e Spud para ganharem o “Ladder Match”, só que mais uma vez foi um plano bem executado por este novo Matt Hardy. No IMPACT Wrestling de 31 de Maio, Jeff Hardy iria assinar o contrato em casa do seu irmão, mas Matt quis levá-lo ao santuário onde ambos foram criados e com um ringue montado na garagem, Matt desafiou Jeff a aproximar-se da mesa ao lado do ringue para assinarem o contrato. Quando Matt quis que Jeff entrasse no ringue, aparece Reby Sky que trazia um bebé falso e atirou a Jeff, permitindo a que Matt aplicasse um “Side Effect” através da mesa, mostrando que está pronto para enfrentar o irmão naquele estilo de combate em que todas as armas são legais.

Passando agora para uma rivalidade de veteranos contra juventude, Al Snow (um dos agentes para a TNA) tem andado a fazer de tudo para o wrestling não se transforme numa comédia como Grado e Mahabali Shera estão a tentar fazer (isto no ver de Al Snow). É graças a essa mentalidade que no IMPACT Wrestling do dia 10 de Maio, filmaram Al Snow na sua própria academia a dizer que lá se formam grandes lutadores e que Grado e Shera não passam de simples comédias no wrestling. No entanto, nessa mesma noite, Grado iria regressar da lesão provocada por Al Snow há umas semanas atrás distraindo Snow para que este perdesse contra Mahabali Shera.

As coisas iriam ficar mais pessoais para Al Snow, quando este passado duas semanas jurou que iria derrotar Grado numa “Street Fight” e depois de Grado mostrar que tinha armas prontas para usar e que teria a ajuda de Mahabali Shera, eis que aparecem duas estrelas do NXT (Marcus Louis e Slyvester LeFort) a estrearem-se no IMPACT Wrestling do dia 24 de Maio

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ao atacarem Mahabali Shera no exterior, permitindo a que Al Snow aplicasse o “Snow Plow” para a vitória sobre o jovem Grado. No último IMPACT Wrestling de Maio, Al Snow introduziu ao público o grupo The Tribunal, onde agora Marcus e Slyvester são conhecidos como respetivamente Baron Dax e Basile Baraka e agora no Slammiversary estão prontos para colidirem num combate de equipas muito pessoal.

Já na divisão feminina da TNA, as coisas têm andado quentes, especialmente entre Gail Kim e a nova líder das Knockouts, Maria Kanellis Bennett. Esta última ajudou Jade a tornar-se na nova TNA Knockouts Champion e quando quis oferecer mais ajuda a Jade no primeiro IMPACT Wrestling de Maio, eis que a nova campeã recusou e iria sofrer as grandes consequências, sendo logo atacada pela Knockout estreante, Sienna (a ex-Allysin Kay) que deixou a campeã estendida no ringue e isto seria o começo de um mês marcante para Sienna, pois não só atacaria a campeã, como na semana a seguir, a mando de Maria, atacaria ambas Jade e Gail Kim quando estava a ocorrer a desforra pelo TNA Knockouits Championship e deixaria ambas estendidas no ringue.

Os poderes de Maria enquanto líder das Knockouts começavam-se a sentir cada vez mais quando ela introduziu no IMPACT Wrestling do dia 17 de Maio à sua nova aprendiz Allie (ex-Cherry Bomb) e basicamente mandou-a informar Velvet Sky que a sua carreira na TNA estaria em jogo num combate contra Sienna nessa mesma noite. Sienna acabou por começar a provar que está na TNA para dominar ao derrotar facilmente Velvet Sky e na semana a seguir, parecia que Gail Kim estaria no mesmo perigo, mas acabaria por escapar apesar de ter sido dominada quase todo o combate.

Com este caos todo criado e com tanta animosidade

existente entre Maria e Gail Kim, a presidente da TNA (Dixie Carter) juntamente com Billy Corgan anunciaram que o sobrinho de Dixie chamado Ethan Carter III estaria a comandar o último IMPACT Wrestling de Maio e graças a essa decisão, EC3 anunciou que no Slammiversary, esta rivalidade de quase 6 meses vai acabar num combate entre Maria e Gail Kim e nessa mesma noite, tanto Gail como Jade mostraram a Maria que estão aqui para batalhar contra tudo o que ela lhes meter à frente, ao derrotarem Allie (que tinha medo de entrar no ringue) e Sienna.

Falando em EC3, este jovem tem estado a passar por uma fase complicada, pois Mike Bennett provaria a todo o mundo que num simples combate pode acabar tudo, ao ter derrotado EC3 via “pinfall” sendo o primeiro homem a quebrar os 2 anos e meio de invencibilidade sem sofrer um “pinfall” ou “submission” de EC3. Como é óbvio, EC3 queria uma desforra e no primeiro IMPACT Wrestling de Maio anunciou a Bennett que eles irão encontrar-se de novo, mas Bennett iria dificultar-lhe a vida, pois EC3 teria de ultrapassar alguns demónios para chegar a uma possível desforra entre ambos.

Tudo começou com um “Six Sides of Steel Match” no IMPACT Wrestling de 10 de Maio, onde EC3 teve de derrotar Rockstar Spud para passar a primeira fase… depois na semana a seguir, quando Mike Bennett derrotou o árbitro Earl Hebner e preparava-se para continuar o ataque, eis que EC3 aparece para salvar o dia, mas o segundo demónio apareceria e um “Last Man Standing Match” entre EC3 e Tyrus ocorreria naquele momento, no qual EC3 conseguiu também sair

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vitorioso… finalmente na última fase, em que só poderia derrotar Matt Hardy via “pinfall” ou “submission”, Mike Bennett provocou uma desclassificação e anunciando a todos que EC3 não cumpriu o acordo e que portanto não haveria uma desforra.

Porém com Dixie Carter a anunciar que EC3 estaria ao cargo por uma noite no IMPACT Wrestling do dia 31 de Maio, este jovem tratou logo de anunciar que no Slammiversary a desforra entre EC3 e Mike Bennett iria ocorrer e EC3 tratou também de castigar Bennett por tudo o que lhe tem feito sofrer nestes últimos meses, especialmente a colocá-lo a lavar casas de banho. Com a desforra anunciada, Bennett só queria estar em ação no ringue e isso levou a que EC3 trouxesse James Storm para o enfrentar e Bennett acabaria por o derrotar, mas Storm ficou com o último riso ao aplicar um “Last Call Superkick” com EC3 a gostar do que viu. A X-Division é uma das divisões que a TNA gosta de promover como aquela que ajudou jovens a chegar ao topo da companhia e neste mês de Maio, tem-se centrado em Eddie Edwards, DJ Z e os capangas de Gregory Shane Helms (Andrew Everett e o TNA X-Division Champion Trevor Lee), onde depois de Andrew Everett ter-se juntado à Helms Dynasty, Eddie Edwards teve de arranjar alguém para combater este grupo e DJ Z (um ex-TNA X-Division Champion) foi a pessoa indicada para o cargo.

Ambos Eddie e DJ Z acabaram por derrotar Trevor e Andrew num combate de equipas rápido e isso fez com que estes quatro batalhassem pelo título num “Ultimate X Match”, no qual parecia que Eddie estava para ganhar o título mas quando o retirou das cordas, o árbitro estava distraído com Shane Helms e Trevor

aproveitou-se enquanto campeão e apanhou o título que Eddie retirou da estrutura com as cordas, permitindo assim a vitória de Trevor.

Finalmente no “main-event”, o TNA World Heavyweight Champion Drew Galloway tem andado a ser perseguido pelo ex-campeão por múltiplas vezes Lashley, onde no primeiro IMPACT Wrestling de Maio, as coisas começaram quentes ao mostrarem Drew a ser atacado por Lashley num ginásio perto da arena e quando Lashley colocou Drew dentro de uma jaula de artes marciais mistas, a guerra entre os dois tornou-se ainda mais pessoal, tendo ambos os lutadores a serem separados por colegas que lá estavam a treinar no ginásio, mas isto foi só um cheiro daquilo que seria um mês caótico para ambos os lutadores.

Isto porque Drew Galloway teria de arbitrar na mesma noite um “Three-Way Match” para determinar o próximo pretendente ao TNA World Heavyweight Championship, onde Lashley acabaria por dominar tanto Jeff Hardy e Mike Bennett e obteve a vitória, apesar de Drew não ter gostado de fazer a contagem. Drew Galloway é um campeão que luta com o coração e na semana a seguir, teve de derrotar Eli Drake para reter o título, mas acabaria por receber um “Spear” inesperado de Lashley após o combate, mostrando que está com esta atitude para chegar ao topo de novo.

Mas o verdadeiro caos instalou-se no IMPACT Wrestling do dia 17 de Maio, onde Drew reteve o título contra Lashley num “Lumberjack Match” via desclassificação depois de todos os lutadores no exterior interferirem

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e começarem o caos. Esse caos acabaria com Drew a sair por cima de todos aplicando um “Somersault Plancha” a todos no exterior e ficando em pé com o título. No entanto, essa felicidade acabaria muito cedo, pois na semana a seguir, a presidente da TNA anunciaria o “main-event” para o Slammiversary, onde Drew defenderá o título contra Lashley, só que desta vez, o combate só pode acabar em “Knockout” ou “Tapout”, duas das especialidades de Lashley, visto que tem o currículo de ser também um lutador de MMA!

Após este anúncio, Drew e Lashley começariam um novo caos no ringue, onde Lashley acabou por dominar, atacando árbitros e sufocando o TNA World Heavyweight Champion Drew com uma corda, mostrando que fará de tudo para voltar a conquistar o título. No último IMPACT Wrestling de Maio, Drew teve direito a escolher o adversário de Lashley para aquela noite e acabou por escolher o TNA King of The Mountain Champion Bram, onde acabou por perder via desclassificação após atacar Bram sem perdão. Também Lashley teve direito a escolher os adversários de Drew naquela noite e acabou por escolher os TNA World Tag Team Champions Decay (Abyss e Crazzy Steve c/ Rosermary), onde Drew acabou por derrotá-los depois de Lashley ter aplicado um “Spear” acidental a Abyss, seguido de um “Future Shock DDT” de Drew a Crazzy Steve. Portanto, com o Slammiversary à porta, muitas rivalidades terão de ser resolvidas...

- Com a TNA a promover a estreia de Braxton Sutter (ex-Pepper Parks) na companhia, será que esta nova estrela irá marcar um impacto brevemente?

- Tudo indica que Sienna poderá ser a próxima

pretendente ao título de Jade, mas se for, veremos o reinado de Jade a acabar mais cedo do que o costume?

- E na X-Division, será que Eddie Edwards irá vingar-se do que aconteceu no “Ultimate X Match” e tentar conquistar o seu primeiro título individual na TNA?

- Será que os BroMans, agora que têm uma nova guru chamada Raquel, estarão os Decay em perigo de perderem os títulos?

- E nas rivalidades mais pessoais, será que Matt Hardy irá obter a vingança que tanto deseja sobre o seu irmão?

- Estará EC3 finalmente a um passo de derrotar o rival que acabou com a sua “streak” de 30 meses chamado Mike Bennett?

- Finalmente, será que Lashley, com esta repentina mudança de atitude irá conquistar de novo o TNA World Heavyweight Championship na sua especialidade de combate?

Slammiversary 2016 - Card

TNA World Heavyweight Championship

Knockout or Tapout Match

Drew Galloway (c) vs. Lashley

Full Metal Mayhem Match

Matt Hardy vs. Jeff Hardy

Singles Match

Ethan Carter III vs. Mike Bennett

Singles Match

Gail Kim vs. Maria

TNA World Tag Team Championship Match

Decay (Abyss & Crazzy Steve c/ Rosemary) (c) vs. The

BroMans (Robbie E & Jessie Godderz c/ Raquel)

TNA King of the mountain Championship Match

eli drake (C) vs. Bram

TNA Knockouts Championship Match

Jade (c) vs. Sienna

TNA X-Division Championship

Four-Way Match

Trevor Lee (c) vs. Eddie Edwards vs. Andrew Everett vs.

DJ Z

Tag Team Match

Mahabali Shera & Grado vs. The Tribunal (Baron Dax &

Basile Baraka c/ Al Snow)

por fabinho

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TNA

Um conceito criado neste evento por Dixie Carter, a presidente da TNA onde apareceu no Slammiversary de 2012, revelando ao público que por estarem a comemorar10 anos de existência, era necessário criar algo para homenagear os lutadores que deram o seu grande contributo à companhia e foi anunciado a criação do TNA Hall Of Fame e a partir dali, todos os anos, seriam anunciados novos membros para este prémio

TNA World Heavyweight Title* Foi em 2007 que a TNA coroou o primeiro TNA World Heavyweight Champion de sempre neste combate, onde Kurt Angle acabou por sair com o título

* É o título que tem um currículo bem equilibrado neste evento, pois já teve 5 defesas bem sucedidas e outras 5 defesas em que acabaram com um novo campeão

Por volta do mês de Junho, existe um evento que celebra anualmente o aniversário da existência da TNA e o nome deste evento especial é o Slammiversary, onde muitos momentos especiais já ocorreram.

Este ano, o Slammiversary terá a sua 12ª edição, onde a TNA irá comemorar o seu 14º aniversário de existência com um “main-event” pelo TNA World Heavyweight Championship, no qual Drew Galloway defenderá contra Lashley num “Knockouts or Tapout Match”. Sem dúvida que são 14 anos de sacríficio e de muitas pessoas a dizerem que esta companhia não duraria nem 6 meses nem 1 ano mas a verdade é que este evento já criou grandes momentos na história desta companhia.

Não há propriamente uma edição que tenha sido mais memorável que a outra, mas a verdade é que neste evento é onde ocorrem os grandes anúncios e acontecem momentos que os fãs ficam a falar e a lembrar-se durante os anos. Aqui fica uma lista dos momentos que já ocorreram na história deste evento:

Combate que foi criado neste evento onde o objetivo é pendurar no topo da estrutura o título, mas para chegar a esse patamar, um lutador terá

de derrotar um dos 4 adversários via “pinfall” ou “submission” em qualquer lugar para não só se qualificar, mas também para enviar o adversário diretamente para uma jaula durante 2 minutos.

Raven1º Lutador de sempre a vencer este combate e também foi no Slammiversary que conquistou o seu 1º título mundial na sua carreira

HISTORIA

SLAMMIVERSARY

,

King of The Mountain Match

Jeff JarrettConhecido por “King Of The Mountain”, fez parte da controvérsia deste combate neste evento em 2006, vencendo o título graças à ajuda do árbitro Earl Hebner

TNA X-Division Title* Um título que já foi defendido neste combate, pertenceu também à história deste evento, pois em 2009 foi o único ano neste evento em que ocorreram2 combates destes, um por este título e outro pelo TNA World Heavyweight Title* Curiosamente é o título que teve mais sucesso em defesas neste evento, tendo já sido defendido por 8 vezes com sucesso e apenas 2 combates é que viram um novo campeão* Também foi o título que teve o combate mais longo na história do Slammiversary, onde curiosamente num “King of The Mountain Match”, Suicide defendeu com sucesso contra Alex Shelley, Chris Sabin, Jay Lethal e Consequences Creed

TNA King of the Mountain Title* Julgava-se até 2009 que este combate seria a marca deste evento, mas depois da entrada de Hulk Hogan e Eric Bischoff, este combate ficou ausente durante 5 anos,

até que Jeff Jarrett regressou para marcar o regresso deste combate, onde se determinaria o 1º campeão deste título* Visto que já foi um título com vários nomes (Legends, Global e TV), este título teve o combate mais curto da história deste evento, onde Devon defendeu o título (TV Title na altura) com sucesso contra Joseph Park via “count-out”

TNA Hall Of Fame

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TEAM 3D - 2014

Sting - 2012* Ex-TNA World Heavyweight Champion por múltiplas vezes e um dos principais nomes a ajudar a TNA a ter direito a um programa numa rede de televisão

* Foi introduzido pelo seu melhor amigo, Lex Luger no fim-de-semana do Bound For Glory em Outubro de 2012* Lutador que detém o recorde (juntamente com Kazarian) de maior número de derrotas consecutivas neste evento, entre 2010 e 2013* Também é o lutador que mais vezes entrou em combates pelo TNA ou NWA World Heavyweight Championship neste evento, no qual em 5 vezes entrou apenas uma vez como campeão e 4 vezes como pretendente ao título

Em 2015, o anúncio para o TNA Hall Of Fame não ocorreu no Slammiversary, mas entraram duas pessoas no mesmo ano a nível individual, que foram Jeff Jarrett (o fundador desta companhia) e Earl Hebner (o árbitro mais velho e mais controverso na história do wrestling)

Kurt Angle - 2013* Lutador que já conquistou todos os títulos da TNA (excepto o TNA King Of The Mountain Championship)* Foi a cabeçada a Samoa Joe na sua estreia que fezfez trazer mais fãs de wrestling para a TNA e é considerado um dos melhores momentos na história desta companhia* Introduzido pela própria presidente da TNA, Dixie Carter no fim-de-semana do Bound For Glory de 2013* É o lutador com um recorde de vitórias neste evento, tendo obtido 6 vitórias em 7 eventos, que também lhe permite ser o lutador que tem mais vitórias consecutivas neste evento, no qual conseguiu 5 vitórias (entre 2009 e 2013)

TNA - historia Slammiversary,

Bully Ray

* Lutador que participou em mais Slammiversarys consecutivos, participando em todos os 9 eventos entre 2006 e 2014* Já como lutador individual, conquistou o TNA World Heavyweight Championship por 2 vezes na sua carreira quando reinventou a sua personagem

Devon* Como já referido, foi o lutador que fez parte do combate mais curto na história deste evento, derrotando Joseph Park em pouco menos de 1 min* Como lutador individual, Devon conquistou por múltiplas vezes o TNA Television Title e fazendo parte de um grupo chamado Aces & Eights com Bully Ray

* Kurt Angle foi quem anunciou a entrada desta equipa para o TNA Hall Of Fame em 2014* Foram ambos introduzidos pelo seu melhor amigo Tommy Dreamer no fim-de-semana do Bound For Glory no Japão em 2014* São também a equipa que mais vezes participou neste evento em combates pelos títulos de equipas (3 vezes), onde apenas 1 vez saíram como campeões

Mais Curiosidades

TNA Knockouts TitleÉ o título que possuí um recorde mais limpo neste evento, tendo já havido 4 defesas bem sucedidas e apenas 1 combate viu uma nova campeã

TNA World Tag Team TitlesEste título é também aquele que possuí um recorde equilibrado, pois já foi defendido com sucesso 4 vezes e coroou-se 4 novos campeões neste evento

KazarianEste lutador é o que tem um recorde de derrotas perfeito neste evento, tendo competido em 5 Slammiversarys e perdendo todos os 5 combates

James Storm* Caso este lutador participe em algum combate no Slammiversary deste ano, será o lutador que teve mais aparências em combates na história deste evento, tendo já participado em 10 eventos* Também Storm foi o único lutador deste evento que participou em 4 combates pelos NWA/TNA World Tag Team Titles com 4 parceiros diferentes (Chris Harris, Bobby Roode, Alex Shelley e Gunner)

Chris SabinLutador que mais vezes participou em combates em que o TNA X-Division Title estava em jogo, no qual por 3 vezes saiu como campeão e só 1 vez é que ficou sem o título

Angelina LoveJá no lado das Knockouts, esta lutadora foi a que teve mais historial de combates pelo TNA Knockouts Title, saindo 2 vezes como campeã e só 1 vez sem o título

AJ StylesJuntamente com Bully Ray, este lutador partilha o recorde de lutador que participou em mais Slammiversarys consecutivos, participando em todos os 9 eventos entre 2005 e 2013

AbyssA competir este ano pelos TNA World Tag Team Titles, passa a ser o único lutador que batalhou por todos os títulos masculinos desta empresa neste evento

Taryn Terrell vs. Gail KimNuma altura em que a divisão das Knockouts estava a precisar de alguma atenção e que, para muitos, Taryn é só mais uma cara bonita, tanto ela como Gail Kim arrasaram

num grande “Last Man Knockout Standing Match” neste evento em 2013, sendo até falado pelos media (a TMZ)

por fabinho

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Independentes

REPORTAGEM

EVOLVE WRESTLING

A EVOLVE realizou apenas dois shows durante este mês de Maio, nos passados dias 06 e 07 de Maio, EVOLVE 60 e EVOLVE 61. Mas foram dois shows com vários acontecimentos importantes e que trouxeram algum mediatismo à empresa que poucas vezes na sua história tem visto.

Drew Galloway e Johnny Gargano são os ex-EVOLVE Tag Team Champions, tendo perdido os títulos no EVOLVE 59 para os Catch Point de Drew Gulak e Tracy Williams. Após desse combate, o TNA World Champion virou-se contra o seu parceiro, criticando a forma como Gargano e a EVOLVE em geral se têm “inclinado” pertante o NXT e a WWE. Ficou assim marcado um combate entre os dois para o main-event do EVOLVE 61. Antes os dois estiveram em acção, com Gargano a derrotar Marty Scurll e Drew Galloway a derrotar Ethan Page no EVOLVE 60.

Chegamos então ao aguardado combate entre ex-parceiros. Decorriam mais de 15 minutos de acção quando Ethan Carter III, lutador da TNA, apareceu de forma surpreendente e atacou Johnny Gargano, estabelecendo assim uma aliança com Drew Galloway. Carter não se ficou por aí e fez uma promo bastante agressiva e com alguns elementos “da vida real” contra Triple H e a máquina da WWE, que nunca os apoiaram mas que não os conseguiram impedir de se tornar nos lutadores de sucesso que são hoje,

transformando esta rivalidade quase num WWE vs. TNA em plena EVOLVE.

No EVOLVE 62, a 10 de Junho, Galloway e EC3 farão equipa para defrontar Johnny Gargano e TJP numa Non-Sanctioned Street Fight. Na noite seguinte, no EVOLVE 63, Drew Galloway enfrentará Ethan Page num combate Anything Goes e Ethan Carter III fará um Open Challenge.

Durante os últimos meses, Zack Sabre Jr. participou numa série de combates intitulada “Best in the World Challenge Series”, onde defrontou alguns dos talentos de topo na cena Indy da atualidade. O último adversário desta série foi Chris Hero, no WWN Mercury Rising. Hero derrotou Sabre Jr., continuando assim a provar a sua alcunha de “Greatest of All Time”.

No combate principal do EVOLVE 60, estes dois tiveram uma desforra, com Sabre a procurar finalmente derrotar o seu rival e Hero a querer

continuar meter o jovem inglês no seu lugar. A história repetiu-se, e mais uma vez não foi uma noite se sorte para para aquele que muitos consideram o melhor lutador técnico da atualidade. Com um violento Piledriver, Hero derrotou mais uma vez Zack Sabre Jr., num excelente combate de wrestling com muito drama e intensidade, após quase 30 minutos.

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independentes - Reportagem EVOLVE WRESTLING

O EVOLVE Champion Timothy Thatcher não combateu nestes dois shows, mas já tem muitas dores de cabeça à espera se quer continuar a honrar o seu longo reinado. Com a sua vitória convincente frente a Zack Sabre Jr. no EVOLVE 60, Chris Hero recebeu

uma oportunidade pelo EVOLVE Championship no EVOLVE 62 do próximo dia 10 de Junho. Também Marty Scurll terá em breve uma oportunidade por este título, por via de ter derrotado o campeão Thatcher num non-title match no fim-de-semana da WrestleMania. O inglês teve um fim-de-semana misto, perdendo para Johnny Gargano no EVOLVE 60, mas derrotando Zack Sabre Jr. no EVOLVE 61. Scurll defrontará o campeão da EVOLVE 65, a 16 de Julho.

Depois do No Contest no EVOLVE 58, Matt Riddle e o resto dos Catch Point também procuram ter uma nova oportunidade de conquistar o principal cinto da empresa, mas ainda nada é oficial.

Os Catch Point estiveram em grande destaque ao longo deste fim-de-semana da EVOLVE. Um dos combates principais do EVOLVE 60 colocou quatro dos membros da stable frente-a-frente, com os EVOLVE Tag Team Champions Drew Gulak e Tracy Williams a defenderem com sucesso os seus títulos contra os seus parceiros Fred Yehi e TJ Perkins.

Este combate foi só um prelúdio para o que estava em jogo na noite seguinte, onde estes quatro homens voltariam a ser adversários: dois lugares no WWE Cruiserweight Classic. TJ Perkins derrotou Fred Yehi e Drew Gulak derrotou Tracy Williams, marcando assim o seu lugar no torneio que arrancará no mês de Julho. Matt Riddle, o outro membro dos Catch Point, também saiu vitorioso destes dois shows, derrotando Anthony Nese no EVOLVE 60 e Lio Rush no EVOLVE 61.

No que diz respeito à divisão de tag team, houve outra equipa em destaque nestes dois shows: The Bravado Brothers (Harlem Bravado & Lancelot Bravado). Derrotaram os estreantes Devastation Corporation (Blaster McMassive & Flex Rumblecrunch) no EVOLVE 60 e Chris Dickinson & Ethan Page no EVOLVE 61, e terão um combate pelo EVOLVE Tag Team Championship no EVOLVE 62 frente aos Catch Point.

Cody Rhodes fará a sua estreia na EVOLVE no próximo dia 19 de Agosto, no EVOLVE 66. Ainda não é conhecido quem será o seu adversário, mas no roster da empresa de Gabe Sapolsky são regulares alguns dos nomes da famosa lista que Rhodes publicou no Twitter, como Chris Hero e Trevor Lee. Aceitam-se apostas!

por renato simoes

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REPORTAGEM

RING OF HONOR

O mês de Maio da Ring of Honor ficou marcado por mais um capítulo na cada vez mais frutífera relação entre ROH e New Japan Pro Wrestling, com um conjunto de shows onde estiveram presentes vários grandes nomes da empresa: o PPV Global Wars, no dia 08 de Maio, e três shows intitulados War of the Worlds na semana que se seguiu, entre os quais se incluiu uma noite de gravações para o shows televisivo semanal.

Colt Cabana fez o seu regresso à Ring of Honor no Supercard of Honor, no fim-de-semana da WrestleMania, com o objetivo de alcançar o objetivo que sempre lhe falhou na carreira: ganhar um grande título. Depois de derrotar o ROH World Champion Jay Lethal num non-title match na segunda noite do SCOH, ficou marcado um combate com o título em jogo para o Global Wars, onde Cabana estaria a jogar em casa, já que o show ocorreu na cidade de Chicago.

Decorria o combate há quase 15 minutos quando de repente os Young Bucks (Matt Jackson & Nick Jackson) apareceram e aplicaram Superkicks em Taeler Hendrix (parceira de Jay Lethal) e no árbitro da contenda. Quando parecia que os Bucks estavam a tentar aliciar Lethal e Cabana a juntar-se aos Bullet Club, eis que as luzes na arena se apagam e o novo membro dos Bullet Club surgiu: ADAM COLE BAYBAY! A partir daí pouco tempo bastou para Cole, os Bucks e os Guerrillas of Destiny (Tama Tonga e Tanga Loa)

instalarem o caos no ringue, com Lethal, Cabana, Kevin Kelly, Mr. Wrestling III, cameraman e seguranças a serem todos atacados pelos Bullet Club, deixando um rasto destruição poucas vezes visto, e deixando também o main-event do PPV sem vencedor.

Mas o crescimento em números dos Bullet Club não ficaria por aqui. Os cinco membros dos Bullet Club defrontavam os Briscoes (Jay Briscoe & Mark Briscoe), Motor City Machine Guns (Alex Shelley & Chris Sabin) e Adam Page no main-event da primeira noite de War of the Worlds no dia seguinte, quando Page se virou contra os seus colegas de equipa e revelou-se como novo membro da nova stable dominadora da ROH.

Depois do No Contest no combate principal do Global Wars, Jay Lethal já tem o seu próximo adversário pelo ROH World Championship definido para o Best in the World, o próximo PPV da Ring of Honor, no dia 24 de Junho. Para surpresa de muitos, não é novamente Colt Cabana nem nenhum dos membros dos Bullet Club.

Jay Briscoe, o ex-ROH World Champion, irá receber finalmente a sua desforra pelo título, depois de há precisamente um ano atrás, no Best in the World 2015, ter sido derrotado por Lethal num combate Champion vs. Champion com ambos os títulos em jogo (Lethal era na altura o Television Champion e Briscoe o World Champion). Briscoe tem desde aí estado focado quase em exclusivo na divisão de tag team e na sua parceria com o irmão Mark. Mas durante o Conquest Tour no mês de Abril, Jay Briscoe esteve com o ROH World Champion derrotado num non-

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independentes - Reportagem RING OF HONOR

title match, não fosse o facto não haver árbitro para contar a vitória. O ex-2 vezes campeão exigiu ao ROH Matchmaker Nigel McGuinness uma oportunidade pelo título, que acabou por lhe ser concedida.

No que a títulos diz respeito, falemos agora do ROH World Television Championship, que também esteve em destaque durante este mês de Maio. Tomohiro Ishii, lutador da New Japan Pro Wrestling, chocou o mundo no mês de Fevereiro ao derrotar o então Television Champion Roderick Strong durante os shows conjuntos Honor Rising em pleno Korakuen Hall no Japão durante o mês de Fevereiro. No ROH 14th Anniversary, uma semana depois, o “Stone Pitbull” derrotou o ex-campeão Roderick Strong e Bobby Fish, que supostamente era o Number One Contender ao título. No Supercard of Honor, no fim-de-semana da WrestleMania, Fish derrotou Strong num 2 out of 3 Falls Match e estabelecer-se como verdadeiro candidato ao título de Ishii, que entretanto defendia o título com sucesso tanto na NJPW como na ROH.

No Global Wars, o parceiro de Kyle O’Reilly teve nova oportunidade pelo título, naquela que foi vendida como aquela que podia ser a última da sua carreira, e finalmente conseguiu conquistar o seu primeiro título de singulares na Ring of Honor, fazendo o japonês

desmaiar através de um Sleeper Hold, num combate bastante intenso.

Bobby Fish já tem o seu primeiro adversário pelo Television Championship definido. Também no Global Wars, Dalton Castle derrotou Adam Page, ACH e Roderick Strong num Four Corner Survial para se tornar no Number One Contender pelo título secundário da ROH. O combate irá acontecer também também no Best in the World, o próximo PPV da empresa.

Na divisão de tag team, Maio foi igualmente mês de mudanças. No Global Wars, os War Machine (Hanson & Rowe) conseguiram a vitória que tanto desejavam para dar legitimidade ao seu reinado, defendendo os títulos frente aos Briscoes (Jay Briscoe & Mark Briscoe), a equipa de maior sucesso na história da Ring of Honor, num combate que para muitos foi o melhor da noite.

Na noite seguinte, depois de derrotarem Kazuchika Okada e Gedo num combate sem os títulos em jogo, os The Addiction (Christopher Daniels e Frankie Kazarian) desafiaram os campeões para um combate na mesma noite, mas pelos títulos de tag team, desafio aceite. Para surpresa de 99% dos fãs presentes na arena e dos fãs da ROH em geral, os The Addiction venceram o combate e conquistaram o ROH World Tag Team Championship, com algumas táticas menos legais à mistura.

Nas gravações do show semanal da ROH que também decorreram no seio deste conjunto de shows, os Motor City Machine Guns derrotaram os Roppongi Vice (Rocky Romero & Beretta) e os próprios The Addiction num Triple Threat para conquistarem uma oportunidade pelos títulos. Esse combate acontecerá no Best in the World.

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independentes - Reportagem RING OF HONOR

A grande atração desta tour de show Global Wars e War of the Worlds foi a presença de vários lutadores da New Japan Pro Wrestling, incluíndo grandes estrelas como Hiroshi Tanahashi, Kazuchika Okada, o IWGP Heavyweight Champion Tetsuya Naito e o IWGP Junior Heavyweight Champion KUSHIDA. No Global Wars, Jushin Thunder Liger fez equipa com Cheeseburger para derrotar os The Addiction, Kazuchika Okada & Moose derrotaram Hiroshi Tanahashi e Michael Elgin, os Young Bucks e os Guerillas of Destiny derrotaram ACH, Matt Sydal e os Motor City Machine Guns, e como já referido Tomohiro Ishii perdeu o seu ROH Television Championship para Bobby Fish.

Ao longo das três noites de War of the Worlds, foram vários os duelos entre lutadores da NJPW e da ROH, a maior parte deles sem grande significado para as storylines de qualquer uma das empresas, funcionando apenas como “Dream Matches” para o público presente.

Esta tournée terminou com um combate Three Way no main-event do War of the Worlds – Night 3, entre uma equipa da ROH, com Jay Lethal e Roderick Strong, contra Adam Cole e Matt Jackson, representando os Bullet Club, contra Kazuchika Okada e Tomohiro Ishii dos CHAOS. A equipa “da casa” fechou o show com chave de ouro, conquistando a vitória através de Roderick Strong que derrotou Ishii e de certa forma vingou assim a sua derrota no Japão no mês de Fevereiro frente ao “Stone Pitbull”.

Em termos dos shows televisivos semanais da Ring of Honor na Comet e noutras estações afiliadas ao Sinclair Broacasting Group, donos da ROH, este foi um mês algo estranho. Nas últimas semanas de construção para o Global Wars, a ROH não exibiu

qualquer conteúdo atual, dedicando vários episódios com repetições de alguns dos combates do ROH/NJPW Honor Rising, no mês de Fevereiro, incluíndo combates com homens como Karl Anderson e Doc Gallows, que já não têm qualquer ligação e nenhuma das duas empresas, seguindo-se a fechar o mês mais dois episódios “Best of”, dedicados um a Jay Lethal e outro aos Bullet Club, com conteúdo que pouca ou nenhuma relação tem com as histórias atuais. Com a TV Taping realizada durante o War of the Worlds, é de esperar que esta situação se altere nas próximas semanas, e ainda bem.

Best In The World - Card

ROH World Championship Match

Jay Lethal (c/ Taeler Hendrix) © vs. Jay Briscoe

ROH World Tag Team Championship Match

The Addiction (Christopher Daniels & Kazarian) © vs.

Motor City Machine Guns (Chris Sabin & Alex Shelley)

ROH World Television Championship Match

Bobby Fish © vs. Dalton Castle

Unsanctioned Fight Without Honor

Steve Corino vs. BJ Whitmer

6-Man Tornado Rules Match

Moose & War Machine (Hanson & Raymond Rowe) vs.

Bullet Club (Adam Cole & Young Bucks)

Singles Match

Roderick Strong vs. Mark Briscoe

Singles Match

Kamaitachi vs. Kyle O’Reilly

Singles Match

Silas Young vs. ACH

por renato simoes

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Independentes

REPORTAGEM

PROGRESS WRESTLING

O mês da PROGRESS Wrestling ficou marcado pelo torneio Super Strong Style 16, que deu nome ao Chapter 30 da empresa, que teve o Electric Ballroom em Londres como casa, nos passados dias 28 e 29 de Maio.

Esta foi apenas a segunda edição do torneio depois da estreia com sucesso no ano passado, mas com o rápido crescimento do wrestling britânico e das suas estrelas, este torneio já conquistou uma grande popularidade dentro e fora do Reino Unido, havendo quem já o compare com outros prestigiados torneios das Indys como o PWG Battle of Los Angeles e o wXw 16 Carat Gold. Basta dizer que nas meias-finais do torneio do ano passado tivemos Will Ospreay, Roderick Strong, Marty Scurll e Zack Sabre Jr., que hoje reconhecemos como quatro dos lutadores mais talentosos do mundo.

A grande ausência do torneio deste ano foi mesmo a do vencedor de 2015 e uma das maiores estrelas da PROGRESS, o “Aerial Assassin” Will Ospreay, que assinou recentemente um contrato com a NJPW e se encontra por estes dias a participar no Best of Super Juniors XXIII.

Para além do torneio propriamente dito, a divisão de tag team teve destaque nestes dois dias. Na primeira noite deste Chapter 30, tivemos novos PROGRESS Tag Team Champions, com os The London Riots (James Davis & Rob Lynch) a derrotarem os The Origin (El Ligero & Nathan Cruz) no combate principal do evento e a terminarem assim com o seu reinado de seis meses com os títulos, para delírio do público presente no Electric Ballroom. Na segunda noite do torneio tivemos um combate Street Fight para determinar os novos candidatos aos títulos de equipas, onde The Dazzler Team (Darrell Allen & Earl Black Jr.) derrotaram os Sweet Jesus (Chuck Mambo & William Eaver), numa contenda onde não faltaram mesas, cadeiras, pioneses e outros materiais que no wrestling são sempre sinónimo de violência extrema.

O funcionamento do Super Strong Style 16 é bastante simples. 16 lutadores a competir em rondas de eliminação, Oitavos-de-Final no primeiro dia e depois Quartos, Meias e Final no dia seguinte, com o vencedor a conquistar uma oportunidade pelo PROGRESS Wrestling Championship. O último combate de qualificação para o Super Strong Style 16 ocorreu no ENDVR:16 (uma espécie de NXT da PROGRESS), no passado dia 15 de Maio, com uma Battle Royal entre alunos da escola da PROGRESS, ganha por TK Cooper. Destaque para a participação neste combate do português David Francisco, que acabou por ser o penúltimo eliminado desta Battle Royal.

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independentes - Reportagem PROGRESS WRESTLING

Tal como no ano passado, estiveram presentes no Electric Ballroom em Londres alguns convidados de reconhecido valor e popularidade na cena independente: Chris Hero, Sami Callihan e Matt Cross (Son of Havoc no Lucha underground). Callihan e Cross encontraram-se logo na primeira ronda do torneio, com o “Callihan Death Machine” a levar a melhor e avançar para os Quartos-de-Final do dia seguinte, onde viria a ser eliminado por Tommy End. Já Chris Hero teve um torneio mais positivo, derrotando Mark Andrews nos Oitavos-de-Final e Big Daddy Walter nos Quartos, sendo derrotado por Tommy End nas Meias-Finais, num combate que segundo reports dos fãs presentes na arena foi o melhor combate do fim-de-semana, o que não surpreendende, sendo estes dois dos melhores strikers do mundo.

Um dos combates da primeira ronda teve um aperitivo extra, aquele em que Big Daddy Walter derrotou Dave Mastiff. Para além do SSS16, este combate contou também para o torneio que decorre para determinar o primeiro Atlas Championship da PROGRESS. Ao contrário do que muitas vezes vemos, este é um título exclusivamente destinado aos talentos mais “pesados” da PROGRESS, acima das 205 libras. Oito lutadores participam neste, divididos em dois grupos de quatro onde todos se irão defrontar, com a final já marcada para o “Chapter 36: We’re gonna need a bigger room... again”, a 25 de Setembro.

A grande história do torneio envolveu um nome que poucos pensariam vir a ter tanto destaque nestes dois dias: Mark Andrews. Na sequência do seu combate da primeira ronda, Mark Haskins sofreu um problema físico grave (não se sabe exatamente de que ordem) que obrigou a PROGRESS a anunciar a poucas horas dos Quartos-de-Final que Haskins teria que ficar de fora do evento, apesar de ter vencido o seu duelo frente

a Pete Dunne. Assim, para determinar o adversário de Mikey Whiplash nos Quartos-de-Final, o segundo dia de SSS16 abriu com um Redemption Scramble Match envolvendo os oito lutadores eliminados no dia anterior e os ex-PROGRESS Tag Team Champions Nathan Cruz e El Ligero. Mark Andrews venceu esse combate e deu início a uma noite que quase seria histórica para a carreira do também lutador da TNA.

Logo após este combate de 10 homens, Mikey Whiplash apareceu e atacou Andrews, exigindo que a sua contenda do torneio se iniciasse imediatamente. O galês conseguiu surpreender Whiplash com um roll-up para avançar para as Meias-Finais, onde viria a defrontar o fã número um do Liverpool na PROGRESS: Zack Gibson. Andrews voltou a conseguir a vitória, a sua terceira da noite, para avançar para a final. O conto de fadas do galês terminou às mãos de Tommy End na final, saíndo derrotado em pouco mais de seis minutos, não aguentando a pressão física e psicológica de estar a lutar no seu quarto combate na noite.

No PROGRESS Chapter 28: Please, Please, Please, Let Me Get What I Want, o PROGRESS Champion Marty Scurll lançou um desafio aberto a qualquer lutadorpara um non-title match. Tommy End aceitou o desafio e acabou por derrotar o campeão. Ficaria marcada uma desforra para o Chapter 29, mas desta vez com o título principal da empresa em jogo. Esse combate acabou por não ter o final que o holandês desejava, com Mikey Whiplash a fazer então o seu regresso à PROGRESS, atacando End com uma cadeira e causando assim o final do combate por desqualificação. Com a vitória no Super Strong Style, Tommy End receberá assim em breve uma nova oportunidade pelo título de Marty Scurll. À segunda será de vez para o ex-membro dos Sumerian Death Squad?

por renato simoes

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HISTORIA

CZW TOURNAMENT OF DEATH

(14 ANOS DE CARNIFICINA)

A Combat Zone Wrestling (federação hardcore norte-americana) realizará no próximo dia 11 de Junho a 15ª edição do seu Tournament Of Death. Que é o Tournament Of Death, perguntam vocês? Trata-se de um torneio de eliminação com todos os combates relativos ao mesmo a serem deathmatches, ou seja, combates com uso de arame farpado, painéis de vidro, lâmpadas incandescentes, fogo, etc.

E qual o objetivo? Bom, a verdade é que, por norma, não há nenhum em concreto a não ser um troféu (quase do tamanho do vencedor). Não há títulos nem title shots em jogo. Como tal, podemos pensar que o prémio é somente glória e a distinção de “mais duro”.A grande ausência do torneio deste ano foi mesmo a do vencedor de 2015 e uma das maiores estrelas da PROGRESS, o “Aerial Assassin” Will Ospreay, que assinou recentemente um contrato com a NJPW e se encontra por estes dias a participar no Best of Super Juniors XXIII.

Provavelmente a edição mais memorável do torneio foi a segunda, com a carreira de “Sick” Nick Mondo a chegar a um termo com a vitória do mesmo na final

sobre Ian Rotten. Contudo, não é propriamente a final a ser relembrada, mas sim o combate das semi-finais com John Zandig (2/3 Light Tube Log Cabins Death Match) em que Nick Mondo recebeu uma Motherf’n Bomb de cima de uma casa para cima de mesas, lâmpadas e... Alcatrão. Sobre esse bump, Mondo respondeu-me em entrevista em 2013:

“Estava KO, inconsciente mesmo por breves segundos e quando voltei a acordar não me conseguia mexer e depois percebi que o Zandig estava em cima de mim a pressionar o meu ombro contra vidro partido. Demorou mais ou menos um minuto para a minha visão, audição, movimento e fala voltar ao normal e lembro-me de ter dito ao Zandig: “podes sair de cima de mim?”, o Zandig não é pequeno e estava a aleijar-me. Quando me tentei levantar, aí foi quando eu pensei pela primeira vez que era tempo de acabar a minha carreira. Parecia que tinha partido metade dos meus ossos.”

E garantiu não ter recebido 300 dólares pelos três combates dessa noite.

Participantes (2016)

Para esta edição, haverão três estreias nos oito lutadores presentes: Alex Colon, Jeff Cannonball e Tim Donst. O restante elenco será completo por Conor Claxton, Danny Havoc, Masada, Matt Tremont e Rickey Shane Page.

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independentes - Historia CZW TOURNAMENT OF DEATH (14 ANOS DE CARNIFICINA)

Eis o line-up da primeira ronda: 1. Alex Colon vs. Danny Havoc (Light Tube Bundles Death Match) 2. Conor Claxton vs. Masada (Barbed Wire Madness Death Match) 3. Jeff Cannonball vs. Matt Tremont (Home Run Derby Death Match) 4. Rickey Shane Page vs. Tim Donst (2/3 Light Tube Log Cabins Death Match)

- Na verdade, já se realizaram 18 edições do torneio, uma vez que já quatro spin-offs tiveram lugar: a primeira: ToD Fast Forward em 2007 não teve semi-finais e coroou um CZW Ultraviolent Underground champion. Seguiu-se em 2009 o Rewind com o mesmo intuito. Finalmente, em 2010 e 2012 realizaram-se dois torneios em conjunto com a Westside Xtreme Wrestling (wXw) da Alemanha.

- Em cinco edições, lutadores da Big Japan Pro-Wrestling (BJW) participaram no Tournament Of Death. Isso aconteceu a partir de 2010 com a presença de Abdullah Kobayashi e continuou até 2014 com presenças de Jaki Numazawa, Masashi Takeda, Takumi Tsukamoto e Jun Kasai. Este último em 2014 venceu o torneio

- Atualmente o torneio tem lugar no Ultraviolent Underground em Townsend, Delaware. Trata-se, nem mais nem menos, do quintal da casa dos avós de DJ Hyde, dono da CZW. A casa encontra-se atualmente hipotecada por Hyde,

que usou o dinheiro da hipoteca para investir na CZW. É provável que nunca amortize a dívida.

- Entre uma grande quantidade de lutadores que já pisaram o ringue do torneio, destacam-se dois lutadores atualmente contratados pela WWE: Jon Moxley (atualmente Dean Ambrose) que participou nas edições de 2008 e2009 e Drake Younger (atualmente Drake Wuertz - seu nome real - árbitro do NXT). Este último, no ano de 2007 venceu o torneio.

- A final do ToD VIII (2009) terminou em no-contest. Nick Gage, oponente de Thumbtack Jack, cortou uma artéria numa lâmpada incandescente e teve de ser socorrido de helicóptero. Gage foi dado como clinicamente morto durante seis minutos a caminho do hospital até ser reanimado.

1. ToD (2002) - Wifebeater2. ToD II (2003) - “Sick” Nick Mondo3. ToD III (2004) - Wifebeater4. ToD IV (2005) - Necro Butcher5. ToD V (2006) - Nick Gage6. ToD VI (2007) - Drake Younger7. ToD: Fast Forward (2007) - Brain Damage8. ToD VII (2008) - Danny Havoc9. ToD VIII (2009) - Thumbtack Jack (depois perdeu para DJ Hyde)10. ToD Rewind (2009) - Thumbtack Jack11. ToD IX (2010) - Scotty Vortekz12. ToD vs. Gorefest (2010) - Nick Gage13. ToD X (2011) - Masada14. ToD XI (2012) - Masada15. ToD Europe (2012) - Masada16. ToD 12 (2013) - Danny Havoc17. ToD 13 (2014) - Jun Kasai18. ToD 14 (2015) - Matt Tremont

Curiosidades

Lista de Vencedores

,

por Moore

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Lucha

REPORTAGEM

LUCHA UNDERGROUND

Maio na Lucha Underground ficou marcado por muitos acontecimentos de grande relevância e que mudaram o cenário de todo o programa para o mês de Junho.

Uma das principais rivalidades desta segunda temporada de Lucha Underground envolve uma amizade entre The Mack e Sexy Star, por este a ter salvo, e a dupla de irmãos Marty The Moth Martinez e Mariposa que durante muito tempo mantiveram Sexy Star numa espécie de cativeiro, onde foi torturada, tendo posteriormente durante muito tempo sido atormentada por essa experiência perdendo a sua confiança e sentimento de segurança.

Esta rivalidade atingiu o seu ponto máximo, e o culminar da mesma, num combate entre Mariposa e Sexy Star, que teve lugar a 4 de Maio, que lutavam não só pela supremacia de uma sobre a outra, mas igualmente para ganharem um dos 7 medalhões astecas que estava em jogo, num combate “No Mas”.

Entre muita acção e com o envolvimento de Marty The Moth e posteriormente de The Mack – que também lutaram previamente por um dos medalhões, nesse mesmo dia, tendo The Mack saído vitorioso – Sexy Star mostrou todo o seu talento para se fazer valer frente a Mariposa, num combate com muita intensidade e muita emoção do início ao fim, acabando

por ganhar o medalhão que lhe dá acesso à luta pelo Gift of The Gods Championship e colocar um ponto final na sombra de Mariposa e Marty The Moth que pairava sobre ela.

Após uma entrada de rompante no templo, onde se tornou imediatamente campeão, durante o mês passado, o irmão de Dário Cueto, The Monster Matanza Cueto viu-se a enfrentar um Mil Muertes muito descontente com o facto de ter perdido o seu título, o que além de no mês passado ter levado os dois a mandarem-se pelo telhado dentro do escritório de Dário Cueto, levou o desafio ainda mais além num combate “Grave Consequences” entre os dois e com o título em jogo.

Este combate teve lugar a 11 de Maio e só seria dado como terminado quando um dos oponentes fosse fechado num caixão e carregado para o Underworld. Um combate entre dois pesos pesados tem sempre uma expectativa alta e estes dois acabaram por corresponder na mesma medida num combate bastante fluido, com muita acção por todo o lado numa demonstração de toda a bruteza que estes dois têm dentro deles.

Mil Muertes acabou por sair derrotado e a Catrina desapareceu misteriosamente depois de ter sido enfiada dentro de um caixão pelo The Monster Matanza Cueto após ter dado uma estalada a Dario Cueto. É de salientar que se fez notar a presença de outro alguém, uma vez que, um dos servos do Dia da Morte que carregaram o caixão de Mil Muertes para o Underworld revelou-se ser King Cuerno, de quem tivemos um vislumbre neste último episódio do mês, a 25 de Maio, guardando o caixão e Mil Muertes dentro dele na sua sala de troféus.

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Lucha - Reportagem LUCHA UNDERGROUND

Igualmente durante o episódio que foi exibido a 11 de Maio, e após um incrível torneio pelos títulos de Trios protagonizado por várias equipas e que culminou com a vitória de Rey Mysterio, Prince Puma e Dragon Azteca Jr, a agora dupla de Son of Havoc e Ivelisse, devido a lesão do Angelico, que assim se viu afastado da sua equipa, teve de se aliar a Johnny Mundo, com a presença de Taya, na tentativa de recuperarem os seus títulos o que resultou num bom combate de wrestling. Contudo o ponto mais notório deste momento foi o despoletar de diversas desavenças entre Johnny Mundo e Taya que aqui mostraram toda a sua sede em querer vencer e de preferência vencer sempre como os dois campeões que são.

Contudo o ponto mais notório deste momento foi o despoletar de diversas desavenças entre Johnny Mundo e Taya que aqui mostraram toda a sua sede em querer vencer e de preferência vencer sempre como os dois campeões que são.

A sorte não demorou muito a sorrir-lhes, ajudados pela astucia dos dois, uma vez que no episódio de 25 de Maio, perante um combate agendado para a

defesa dos títulos de Trios frente à equipa de Fenix, PJ Black e Jack Evans, a dupla Johnny Mundo e Taya resolveram fazer a sua sorte com a suas próprias mãos e arredar o Fenix desta oportunidade tendo assim Johnny ocupado o seu lugar neste combate. Uma defesa de títulos por parte dos campeões Prince Puma, Rey Mysterio e Dragon Azteca Jr, que foi o típico combate de equipas de trios da Lucha Underground, com acção rápida e muita fluidez, momentos incríveis em todo o lado, com tempo para cada um dos intervenientes mostrar o seu total valor.

Com a ajuda de Taya do lado de fora do ringue, a fazer sentir a sua presença bem como a sua influência, após uma luta soberba, a recentemente formada equipa de Johnny Mundo, PJ Black e Jack Evans, conseguiram ultrapassar a luta e garra de Prince Puma, Dragon Azteca Jr e Rey Mysterio, e as suas respostas a tudo, para vencerem o combate e assim se tornarem nos novos campeões de trios de Lucha Underground.

Entre muitas lutas para arrecadar um dos 7 medalhões astecas que formam o Gift of The Gods Championship, há algo a ter em conta, nomeadamente, o sempre trapaceiro Chavo Guerrero que roubou o medalhão ganho por Cage e conseguiu colocá-lo no cinto do título aquando de todos os restantes participantesgarantindo assim acesso ao combate final.

No episódio do dia 18 de Maio teve lugar a luta pelo título Gift of The Gods que opôs no ringue Sexy Star, The Mack, Joey Ryan, Chavo Guerrero, El Texano, Aero-Star e El Siniestro de La Muerte com vários momentos bons ao longo do combate. Talvez este não tenha sido um combate tão fantástico com o primeiro do género, na temporada anterior, mas serviu um propósito diferente uma vez que acabou de forma surpreendente com Cage, afetado por ter sido roubado do seu momento neste combate,

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Lucha - Reportagem LUCHA UNDERGROUND

a praticamente dar a vitória ao Chave Guerrero sinalizando que não tardará muito a tirar-lhe o título.

Efectivamente tal não tardou tempo quase nenhum porque no derradeiro episódio do mês, a 25 de Maio, Chavo Guerrero teve a sua primeira e verdadeira prova de fogo ao ter de enfrentar um enfurecido Cage com o Gift of The Gods em jogo. Esta luta foi surpreendente e atrevo-me a dizer mais pelo lado do Chavo Guerrero que deu uma resposta incrível durante todo o combate.

Chavo Guerrero fez-se valer de toda a experiência que leva na sua carreira para fazer frente a este Cage, que “não é um homem, é uma máquina”, e que poderia ter levado muitos a achar que seria uma vitória fácil para o mesmo. Não foi, e Cage teve de lutar muito para conseguir manter Chavo no ringue para a última

contagem, uma vez que este Guerrero mostrou todo o seu valor e explorou todos os pontos fracos possíveis de Cage tendo inclusivo feito recurso aos famosos “Three Amigos” e “Frogsplash”. No entanto o poderio de Cage levaria a melhor no final frente ao seu oponente num combate muito entusiasmante que culminou com a vitória deste sendo agora o novo campeão Gift of The Gods, tendo estabelecido justiça por Chavo lhe ter roubado o seu medalhão asteca.

Assim se concluiu o mês de Maio no templo de Lucha Underground. O próximo mês será repleto de mais acção e será palco de quem sabe, diversas decisões.

- Cage exigiu uma luta pelo título de Lucha Underground já no primeiro show do mês de Junho, mas será que será ele capaz de destruir o irmão de Dario Cueto, The Monster Matanza Cueto, actual campeão?

- Vimos King Cuerno a guardar Mil Muertes como seu troféu, mas o que será feito de Catrina que desapareceu misteriosamente após ter sido colocada num caixão? Será que perdeu todos os poderes que tinha com o seu servente Mil Muertes?

- Quanto aos novos campeões de Trios, quem será a equipa que lhes irá fazer frente, e terá o Fenix a sua vingança por ter sido colocado fora do combate?

- E Pentagon Jr, estará finalmente pronto para enfrentar um novo desafio com mentalidade e força renovada após a influência de Vampiro?

- E quem será o homem misterioso a quem Delgado chamou de “my Lord” e que deixou o próprio Dario Cueto desconfortável perante a possibilidade de chegar ao templo?

por Yahtzee

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Lucha

REPORTAGEM

AAA / CMLL

O Mês de maio da AAA começou da pior forma possível, logo no primeiro dia, Electroshock anunciou a sua saída da empresa, e três dias depois foi confirmado que Angelico havia sofrido uma lesão.

Outro problema que vem incomodando os diretores da AAA são as declarações de Konnan. O ex-lutador usou de suas redes sociais e de seu podcast para dizer que a empresa explora os seus funcionários e não paga o que lhes deve.

Mas nem todas as noticias foram ruins. Neste mês também confirmado a realização da segunda edição da Lucha World Cup. Este ano o torneio apresentará algumas novidades como 2 noites de shows e uma divisão feminina. As empresas que irão participar do torneio esse ano são: AAA, NOAH, Zero-1, Oudou, TNA, Lucha

Underground, Zero-1, WAVE e OZ-Academy. Informações sobre equipes participantes e transmissão podem ser encontradas no site da AAA.

Outra noticia importante neste mês para a AAA foi a confirmação de que os shows da empresa serão transmitidos no Canada pela Fight Network.

Outro fato a se destacar é a participação de alguns dos principais nomes da empresa em shows fora do México. Lutadores como Pentagón Jr., Fénix, Aerostar e Drago vem participando de inúmeros shows independentes nos EUA e conseguindo grande apoio do publico.

A AAA continua a promover a LLWC que irá ocorrer nos dias 3 e 5 de Junho, depois disso o foco será totalmente no Verano de Escandalo, que ocorrerá no dia 19 de Junho.

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Lucha - Reportagem AAA / CMLL

O Mês de maio começou de forma excelente para Mephisto. No dia 29 de Abril, ao lado de Mistico, o Kaiser del Infierno ganhou o torneio de Parejas Increibles, e 4 dias depois ele derrotou Mascara Dorada para conquistar o CMLL Welterweight Title.

Outro que começou o mês bem foi Volador Jr. que pela primeira vez foi anunciado como participante do Best of The Super Jr.

O dia 7 de Maio foi marcado pela morte de Kato Kung Lee, um dos principais lutadores no México durante as décadas de 1970 e 80.

O show do dia 13 na Arena Mexico de Maio foi marcado pelo fim dos Ingobernables. Rush e La Mascara já vinham tendo desentendimentos a algumas semanas e neste show a tensão entre os dois chegou ao limite. Rush e Pierroth atacaram La Mascara que não se conteve e desafiou Rush para uma Lucha de Apuestas.

Durante o dia 15 a CMLL anunciou que os shows de sábado na Arena Coliseo” seriam cancelados. Os shows eram realizados na arena a alguns anos e tinham um conceito retro. Não foi divulgado o motivo do cancelamento, nem se a arena será usada para algum outro evento.

A Liga Elite, torneio que vem ganhando cada vez mais destaque graças aos excelentes combates, coroou no

dia 21 os seus primeiros campeões em dois combates Torneo Cibernetico (Battle Royal). Caristico (Sín Cara na WWE) derrotou outros 10 lutadores e se tornou o primeiro campeão Middleweight da Liga Elite.

O cinturão Heavyweight da Liga Elite foi decidido de forma polemica. Rush e Cibernetico foram os dois últimos a permanecerem no ringue, mas Rush usou de suas táticas ilegais e foi desqualificado, Cibernetico mesmo estando desacordado foi considerado o vencedor do combate e primeiro campeão Heavyweight da Liga Elite.

Ultimo Guerrero e Stuka Jr. trocaram fortes golpes durante o show do dia 24 na Arena Mexico, o que fez com que um combate entre os dois fosse marcado. O NWA Historic Middleweight, que está em posse de Ult. Guerrero estará em jogo neste combate.

Uma das principais noticias da CMLL neste mês foi o anuncio do retorno do International Grand Prix. O torneio que reúne lutadores diversos países voltará a ser realizado após 8 anos. Este ano o torneio terá lutadores do México, Japão, Canadá, Itália, Ilha Tonga, Nova Zelândia e Estados Unidos.

Por fim, o tradicional show de sexta-feira na Arena Mexico guardou algumas surpresas. Dragon Lee apareceu para se desculpar com o publico por não poder lutar devido a uma lesão no joelho, mas ele foi atacado por La Mascara. Pierroth (pai de Lee) apareceu para o defender e desafiar La Mascara para uma Lucha de Apuestas.

Para os proximos dias espera-se anuncios relacionados ao International Grand Prix (Datas, Participantes,...), bem como uma possivel Mascara contra Mascara entre Pierroth e La Mascara.

por ivaldo azevedo

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Puroresu

REPORTAGEM

NEW JAPAN PRO WRESTILING

O mês de Maio começou logo em grande com o Wrestling Dontaku. No Main Event tivemos a continuação da rivalidade, desta autentica guerra, entre os Ingobernables de Japon de Tetsuya Naito e a CHAOS de Kazuchika Okada.

Mas desta vez Tetsuya Naito não tinha combate contra o “Rainmaker”. Desta vez Naito enfrentava Tomohiro Ishii. Antes do combate, Naito dizia não ter duvidas que iria ganhar. Que seria impossível de perder para alguém da CHAOS, quando já tinha vencido o seu melhor membro, Kazuchika Okada.

Nesse mesmo evento tínhamos mais dois embates entre membros das duas stables, sendo que EVIL venceu Hirooki Goto e Kazuchika Okada venceu SANADA num excelente combate, em que Okada se vingou de SANADA após este lhe custar o seu título no Invasion Attack.

No main event, após meia hora de um combate épico, Tetsuya Naito consegue defender com sucesso o seu IWGP Heavyweight Title após vitória sobre o experiente Tomohiro Ishii, que continua assim sem conseguir vencer o titulo principal da companhia. Após o combate, Naito é confrontado por Okada e é mais tarde anunciado que estes dois irão combater novamente pelo título de Tetsuya Naito no dia 19 de Junho no Dominion, o mesmo evento onde Kazuchika Okada venceu o título o ano passado ao vencer AJ Styles.

Este não foi o único combate a ser marcado para esse evento sendo que também foi marcado combate entre Kenny Omega e Hiroshi Tanahashi pelo IWGP Intercontinental Title de Omega. Esta rivalidade já vinha a acontecer há algum tempo com Tanahashi a tentar ter direito a uma desforra depois da sua derrota em Fevereiro deste ano. No Wrestling Dontaku, após Kenny Omega e os Young Bucks terem vencido a equipa de Hiroshi Tanahashi, Yoshitatsu e Michael Elgin pelos NEVER Openweight 6-Man Tag Team Titles, a equipa vencedora começou a atacar a equipa adversária com um escadote.

No fim, Kenny Omega diz a Tanahashi que se este quisesse um combate pelo seu título, a resposta de Omega seria não, mas, se Tanahashi quisesse um Ladder Match, a sua resposta já seria sim. E é assim então que ficamos com um Ladder Match pelo Titulo Intercontinental marcado para o Dominion 6.19 in Osaka JO-HALL. Dias mais tarde, Kenny Omega ganha mais um membro na sua stable, os Bullet Club, quando o ex ROH World Champion Adam Cole se revelou ser um membro da stable.

Outro combate no Dominion 6.19 será a desforra entre Yuji Nagata e Katsuyori Shibata pelo NEVER Openweight Title. Yuji Nagata venceu Shibata em Fukuoka no Wrestling Dontaku e no próximo mês Katsuyori Shibata terá uma oportunidade de recuperar o título que ganhou no Wrestle Kingdom deste ano ao derrotar Tomohiro Ishii.

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puroresu - Reportagem NEW JAPAN PRO WRESTILING

Mais tarde neste mês, começou então o tão aguardado Best of the Super Jr. XXIII. Este torneio de cruiserweights existe desde 1994 e foi palco de grandiosos combates ao longo dos anos. Este ano, o Bloco A é constituído por KUSHIDA, Ryusuke Taguchi, Kyle O´Reilly, Matt Sydal, Rocky Romero, Gedo, BUSHI e David Finlay. O Bloco B é constituído por Jushin “Thunder” Liger, Tiger Mask, Bobby Fish, Beretta, Chase Owens, Ricochet, Volador Jr e Will Ospreay. O vencedor do torneio será decidido num combate a realizar no dia 7 de Junho entre os dois primeiros lugares de cada bloco.

No 1ºdia para além de alguns combates do torneio, entre os quais um excelente combate entre KUSHIDA e Kyle O´Reilly, tivemos também um combate entre membros da CHAOS e dos Ingobernables De Japon. Nesse combate a equipa de Naito levou a melhor, tendo como parceiros de equipa SANADA e EVIL, que venceram Kazuchika Okada, YOSHI-HASHI e Hirooki Goto. Ocorreu também um combate entre membros destas duas stables a contar para o torneio. Gedo conseguiu vencer BUSHI em 11 minutos num combate muitíssimo bem disputado. Nos dias seguintes continuaram a ocorrer combates a contar para o torneio Best of the Super Jr., entre os quais um combate que pode muito bem ser dos melhores deste ano até agora entre o britânico Will Ospreay, a mais recente contratação da companhia nipónica, e Ricochet. Num combate de 16 minutos, o britânico levou a melhor, entre cânticos de This is Awesome por parte do público japonês. Momentos completamente impressionantes deixaram os fãs boquiabertos e a querer ver mais entre estes dois, que demonstraram uma grande química dentro de ringue.

Também continuaram a ocorrer combates entre a CHAOS e os Ingobernables de Japon, na qual a stable de Tetsuya Naito conseguiu maioritariamente a vitória. Maioritariamente até é dizer muito pouco nesta ocasião visto que desde o início do Best of the Super Jr. ocorreram 9 combates entre estas stables e a stable de Tetsuya Naito alcançou a vitória em 8 deles, mostrando assim estar mais preparado para o combate do Dominion.

De momento, faltam 5 shows para terminar o torneio e já se começam a definir os favoritos em cada grupo, com o objetivo de se qualificarem para a final do dia 7. No Bloco A Ryusuke Taguchi e Matt Sydal têm 8 pontos, seguidos por Kyle O´Reilly e KUSHIDA com 6.Rocky Romero e Bushi têm 4 e Gedo e David Filay têm 2. O Bloco B encontra-se muito equilibrado com Ricochet na frente com 6 pontos e 6 outros wrestlers com 4 pontos, muito próximos de Ricochet, sendo eles Tiger Mask, Chase Owens, Bobby Fish, Volador Jr., Jushin “Thunder” Liger e Beretta. No último lugar encontra-se Will Ospreay com 2 pontos.

Durante o mês de Junho teremos o fim deste torneio que promete ser fantástico. Quem será o vencedor da 23ª edição do Best of the Super Jr. e assim suceder a KUSHIDA e meter o seu nome na lista de vencedores do tão prestigiado torneio?

Teremos também o Dominion, um dos maiores eventos do ano da NJPW, que, como já é habitual está com um card prometedor e um main-event que não deixa ninguém indiferente. Irá Naito vencer o “Rainmaker” mais uma vez? Ou irá Kazuchika Okada recuperar o seu título e mostrar porque é o Ace da NJPW?

por bernardo santos

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Johnny Kidd

GRANDE

ENTREVISTA

O Centro de Treinos de Wrestling (CTW) realizou nos dias 12 e 13 de março mais um dos seus seminários, com lutadores lendários. Desta vez, a figura central foi Johnny Kidd, antiga estrela do World of Sports, um dos nomes sonantes da “Era Dourada” do Wrestling Britânico e um dos maiores embaixadores do estilo europeu.

O Wrestling Notícias não poderia deixar passar esta oportunidade e esteve no local, à conversa com o “Mr. Smooth”.

Como é que o wrestling surgiu na sua vida?Kidd – Eu interessei por wrestling desde muito cedo e fui wrestler amador durante quatro anos, antes de me envolver nos circuitos profissionais. Naquela altura, ingressar no wrestling profissional era mesmo muito difícil, porque era um meio muito fechado, em que precisavas de conhecer pessoas para aceder.

Ainda assim, a minha carreira profissional começou em 1978 e tive o meu primeiro combate em Salisbury, na Inglaterra, que perdi, obviamente. Mas progredi a partir daí, e tive a sorte de nunca parar de lutar nos 30 anos que se seguiram! Na verdade, eu tinha três ambições no wrestling.

O primeiro era lutar com o maior nome daquela altura, que era o campeão britânico Mick Mcmanus, cujo nome não deve ser estranho para a maioria de vocês. O outro era lutar no Royal Albert Hall em Londres, que é uma arena fantástica e o último era lutar para a televisão. E cumpri todos eles! Por isso posso dizer que fui um privilegiado ao longo da minha carreira, porque estabeleci objetivos e consegui cumprir todos eles.

Como viveu a “Era Dourada” (Golden Era) do Wrestling Britânico?Kidd – Mais uma vez digo que fui muito sortudo, porque cheguei ao wrestling profissional quando ele era muitíssimo bom, na “Era Dourada” do Wrestling

Britânico, na época de nomes como Mick Mcmanus e Les Kellett, e mais tarde de outros como Big Daddy, Giant Haystacks e Kendo Nagasaki. O wrestling era extremamente popular em Inglaterra e tínhamos sempre casas cheias nos espetáculos, eram bons tempos. Por isso, é como digo, tenho de me lembrar que eu estive no wrestling quando ele era muito bom.

Porque estive! E fui sortudo o suficiente para lutar na televisão 24 vezes, ao longo de 7 anos, até ao fim do World of Sports. Lutei por todo o país, lutei no estrangeiro. Por isso alcancei aquilo que desejava no wrestling. Por isso tenho que me lembrar de como esses tempos foram bons, tínhamos muito público, todos nos conheciam graças à televisão … a televisão, nessa altura, foi a “montra” do wrestling britânico. Essa foi mesmo a “Era Dourada”!

O que sentiu com o fim do World of Sports?Kidd - O World of Sports terminou em 1988, e eu estive no último show que foi filmado. Creio que acabou porque, era um programa que juntava todo o tipo de desportos, e decidiram que o wrestling deveria ter um programa só para si. E esse programa de wrestling passou a dar na hora de almoço, o que fez com que as audiências caíssem a pique.

O diretor de programas da altura decidiu que o wrestling era algo ultrapassado e acabou com o programa. Foi estranho, porque passamos de ter milhões de espetadores, para terem noção, em 1963, existiram mais pessoas a assistir à transmissão de um combate entre o Mick Mcmanus e o Jackie Pallo, do que à da final da Taça de Inglaterra de Futebol, no mesmo. O fim de tudo aquilo foi bastante triste, mas tivemos de seguir em frente.

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Johnny Kidd - GRANDE ENTREVISTA

Como foi a sua passagem pelo Chikara? Quais acha que são as maiores diferenças entre ser wrestling na Europa e na América?Kidd - A minha passagem pelo Chikara é uma história interessante! O diretor do Chikara Mike Quackenbush é um grande amigo meu. Tive a sorte de lutar contra ele na Alemanha e quando lá estávamos ele perguntou-me se gostaria de ir para a América, para lutar no Chikara. Eu disse que sim, mas achei que nunca iria acontecer. Mas realmente aconteceu! Em 2011, eu e o Johnny Saint, que provavelmente vocês conhecerão, fomos convidados para irmos até à América, onde lutamos duas vezes um contra o outro, no Chikara, em julho desse ano. No fundo, demonstramos o estilo britânico de wrestling aos fãs americanos, que adoraram. Depois, estivemos num combate de tag team, onde eu fiz equipa com o Colt Cabana e o Johnny como Mike Quackenbush e, mais uma vez, foi fantástico!

Vou ser sempre grato ao Mike por me ter levado para a América, ele é um excelente atleta e treinador e tem feito um trabalho excelente com o Chikara. Entre o wrestling britânico e o americano existem imensas diferenças. No nosso tempo, os combates eram decididos por rounds de 5 minutos, na América eles sempre fizeram um combate contínuo ou, no máximo, “à melhor de 3”. Eles sempre tiveram condições à volta do wrestling com as quais não conseguimos competir, as arenas excelentes, os atletas de primeira classe … Mas, é como digo, quando nós estávamos bem, estávamos mesmo muito bem. Hoje, infelizmente, não estamos assim tão bem! Eu não posso tirar mérito ao wrestling americano, até costumava acompanhar as Wrestlemanias. Hoje em dia, tento concentrar-me mais no que fazemos por cá, mas as coisas que eles fazem têm de ser admiradas.

Quem acha que será o próximo nome sonante do wrestling britânico?Kidd - É estranho responder a isso, porque a maioria dos wrestlers britânicos tendem a ir para o estrangeiro, seja para a América ou para o Japão. Eu lutei com alguns atletas muito bons, ainda assim, não consigo destacar um para ser o próximo grande nome. Até porque, sem exposição televisiva eles nunca serão extremamente conhecidos. Obviamente que posso

falar do James Mason, do Zack Sabre Jr. ou do Doug Williams. Mas é como digo, eles normalmente estão a lutar no estrangeiro. Eu, por exemplo, já tentei lutar com o Zack, mas não consegui porque ele está sempre no Japão. Não posso apontar um britânico destinado ao sucesso na Grã-Bretanha, porque isso será muito difícil!

Em que projetos está envolvido atualmente? Quais são os próximos grandes desafios para o “Mr. Smooth”?Kidd - Atualmente, estou numa fase de transição porque tenho estado ativo no wrestling há tanto tempo. Vou dizer aos vossos leitores algo que não é do domínio público, em maio deste ano, em Manchester vou ter o último combate da minha carreira e não penso voltar aos ringues depois disso. Não posso revelar muito mais, porque ainda é secreto com quem vou lutar nesse dia, mais vai ser pelo Chikara. O Mike Quackenbush é alguém que admiro muito e pensei, se tiver que escolher uma promotora para meu último combate, quero que seja o Chikara! Além disso, tenho sempre alguns convites. É um grande privilégio, por exemplo, estar em Lisboa este fim-de-semana, a trabalhar pelo CTW, juntando-me a estes fabulosos wrestlers portugueses. Aliás, eu gosto muito de seminários deste género, porque me sinto muito bem a partilhar algum do conhecimento que adquiri com as novas gerações, e espero continuar sempre envolvido neste tipo de iniciativas. Mas voltarem a ver competir realmente, depois do final de maio, não será possível!

por carla sousa

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Esta revista contou com o apoio de

Seminários com lutadores estrangeiros

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WN Magazine - May Edition

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