Watson Piaget

download Watson Piaget

of 36

Transcript of Watson Piaget

Watson e Piaget

Clique para editar o estilo do subttulo mestre

4/21/12

John Broadus Watson (1878 -1958)John Broadus Watson um psiclogo norteamericano nascido em 1878 foi considerado o fundador do comportamentalismo Clique para editar o estilo do subttulo mestre (bahaviorismo), Watson estudou na Universidade de Chicago, onde inicialmente frequentou o curso de filosofia, mas desiludido com a escolha, mudou para Psicologia, acabando por se doutorar em Neuropsicologia, defendendo a tese sobre a relao entre o comportamento dos ratos brancos e o sistema nervoso central. Na Universidade de John Hopkins, como professor desenvolveu as suas investigaes sobre o comportamento de animais, sobretudo de ratos, 4/21/12 atravs de experincias.

CliqueEm 1913 publicou a obra "Asubttulo mestre um para editar o estilo do Psicologia tal como comportamentista a v", onde apresentou as suas teorias, Watson argumentava que os psiclogos no deveria estudar os processos mentais nem conscientes nem os inconscientes, pois para ele a psicologia s podia ser o estudo do que observvel e verificvel. Mais tarde, depois de ter interrompido o sua actividade profissional, dedicou-se divulgao das suas teorias ,dando continuidade s suas investigaes em psicologia, depois de abandonar o ensino universitrio.4/21/12

A perspectiva behavioristaFoi atravs da experincia de Pavlov relacionada com o fenmeno da digesto dos ces, onde o estilo do subttulo Clique para editar mostrava a forma objectiva como certos animais adquiriam novos comportamentos, que surgiu em Watson a ideia de que o condicionamento poderia ser aplicado ao comportamento humano. Assim, numa famosa experincia com uma criana de 11 meses de idade, chamada Little Albert, o psiclogo Watson mostrou que o comportamento humano tambm 4/21/12 ser condicionado. podia

mestre

Little Albert era um beb alegre que gostava de ratinhos e de coelhos brancos .Quando lhe mostraram um destes pequenos animais no caso um ratinho branco - e a criana se preparava para lhe tocar, Watson fez soar um barulho estridente .Repetindo isto vrias vezes fez com que a criana associasse o rato branco ao desagradvel e assustador rudo. Ao fim de algum tempo, bastava ver o rato para o estilo do subttulo mestre Clique para editar comear a chorar e a tentar fugir.

4/21/12

Aconteceu o que Watson previra: o pequeno Albert comeava a

chorar e a gatinhar aterrorizado sempre que lhe era mostrado um rato branco, j no sendo preciso o som barulhento. O rato branco tinha-se tornado um estmulo condicionado que induzia respostas condicionadas como chorar e fugir gatinhando. Albert aprendeu, por generalizao, a ter medo no s de ratos, mas de todas as coisas peludas (mesmo sem o barulho estridente).

Clique para editar o estilo do subttulo mestre

Os nossos medos e todos os outros comportamentos so aprendidos e no herdados.

4/21/12

O conceito behaviorista de comportamentoO behaviorismo uma corrente que define a psicologia como a cincia do comportamento

Clique para editar o estilo do subttulo mestre um conjunto de respostas observveis a estmulos igualmente observveis provenientes do meio em que um organismo se insere.

4/21/12

Estmulo qualquer impresso ou dado proveniente do meio ambiente em que algum est situado. Ex: Ondas sonoras e luminosas, os anncios publicitrios,o choro de um beb.

Tendo em conta a perspectiva behaviorista, a tarefa da psicologia seria a de prever, dado certo estmulo, a reaco de um organismo e, perante determinada resposta, identificar o estmulo (ou estmulos) que a desencadearam. Estamos, portanto, perante uma concepo causalista do comportamento que pode ser explicada pela frmula estmulo-resposta:

Clique para editar o estilo do subttulo mestre v R=f (s)

R a resposta e S a situao (factores ambientais, histricos, culturais, educativos) que a condiciona e determina. A letra f indica que as respostas ou comportamentos variam em funo das situaes que O que somos o resultado de vrios condicionamentos a que nos condicionam.v

desde o incio da vida fomos submetidos.4/21/12

O poder dos factores ambientais e educacionaisWatson defendeu que todo o nosso comportamento exclusivamente Clique para editar o estilo do subttulo mestre influenciado pela experincia, por factores sociais e educativos, ou seja, somos produtos do meio e por ele somos modelados. Como o comportamento humano determinado pelo meio, alterando as situaes, poderemos modificar os comportamentos.

A aprendizagem por meio da experincia ser um tema recuperado e desenvolvido por B.F.Skinner a partir de 1930. Se o que importa o ambiente,se a conduta depende do ambiente, reformemos favoravelmente o ambiente e melhoraremos o 4/21/12 ser humano.

A fraca relevncia do factor hereditrioWatson pe o acento mximo na importncia do ambiente. Declara que os factores hereditrios tm escassa influncia no comportamento humano. Acredita que, se o comportamento depende do ambiente, reformando favoravelmente o meio social, poderemos Clique para editar o estilo do subttulo mestre melhorar o ser humano.

No incio do sculo XX, muitos psiclogos afirmavam que quase todas as importantes mudanas do desenvolvimento eram controladas por factores biolgicos ou genticos. Um dos grandes defensores desta perspectiva foi Arnold Gesell (1880-1961), propondo a teoria maturacionista. Segundo esta teoria, o desenvolvimento cumpre, numa sequncia temporalmente ordenada, um plano biolgico pre-estabelecido ao nvel do seu patrimnio gentico, sendo pouco relevante o papel do meio ou da experincia.

4/21/12

Para outros psiclogos era inaceitvel conceber o desenvolvimento como uma sequncia geneticamente determinada,em grande parte alheia s influncias ambientais. E assim, adoptaram uma perspectiva oposta, como foi o caso de John Watson, que defendia uma teoria mecanicista, onde no era atribuda importncia ao processo maturacional. Assim o desenvolvimento modelado pela experincia, estimulado pelo meio, resultando a aquisio de novas competncias da aco de factores externos. Clique para editar o estilo do individual mestre Para Watson, o desenvolvimento subttulo um processo lento, gradual, cumulativo, sem alteraes bruscas de ritmo. Esta forma de desenvolvimento acentua a mudana quantitativa, pois o desenvolvimento contnuo, logo os conhecimentos, aptides, competncias e habilidades acrescentam-se gradualmente a um ritmo relativamente uniforme e deste modo que se produzem mudanas significativas.v

4/21/12

Jean Piaget (1896-1980)

Um dos mais importantes pesquisadores de educao e pedagogia, Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuchtel, na Sua. Durante a sua infncia interessou-se por Histria Natural, publicando aos seus 11anos o seu primeiro trabalho sobre a sua observao de um pardal albino, dando assim incio a sua brilhante Clique para editar o estilo do subttulo mestre carreira cientfica. Frequentou a universidade de Neuchtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Depois de formar-se, foi para Zurique, onde trabalho como psiclogo experimental num laboratrio, onde desenvolveu testes de inteligncia. Durante a tarefa rotineira de medir os resultados dos testes, Piaget detectou que as crianas da mesma idade cometiam o mesmo tipo de erros, concluindo que o pensamento lgico se desenvolve gradualmente. Sendo assim que iniciou os seus estudos experimentais sobre a mente humana, comeando a pesquisar sobre o desenvolvimento das habilidades cognitivas.4/21/12

Em 1921, voltou para a Sua, onde aprofundou o seu estudo sobre o desenvolvimento intelectual das crianas, observando-as e entrevistando-as. Depois de 1923, as suas teorias passaram a ser em grande parte, baseadas em estudos e observaes das suas trs filhas. E foi assim, que Jean Piaget deu o nome de epistemologia gentica editar o pois procurava Clique parasua teoria, estilo do subttulo mestre compreender a gnese das estruturas cognitivas que nos permitem compreender o mundo e realizar a adaptao realidade. A sua obra inovadora alterou a forma de ver o desenvolvimento intelectual desde a infncia at Piaget nega a concepo behaviorista, pois diz que o adolescncia. objecto da psicologia no se reduz ao simples estudo dos processos mentais, nem se limita ao estudo do comportamento observvel e que o nosso desenvolvimento intelectual no depende 4/21/12 exclusivamente do meio.

O conceito de comportamento segundo PiagetDevemos a Piaget uma comportamento humano.

frmula

inovadora

de

explicar

o

concluiu que a evoluo intelectual um processo em que os esquemas e estruturas mentais se alteram e modificam no contacto com o mundo (os objectos) e que o contacto com o mundo se modifica de acordo com os esquemas que vamos construindo na relao com o meio. v Piaget apresentou a seguinte frmula explicativa do comportamento: R = f (s p)4/21/12

Atravs do estudo do desenvolvimento da inteligncia, Clique para editar o estilo do subttulo mestre Piaget

Esta frmula traduz-se do seguinte modo: O comportamento (R) uma resposta que varia em funo da interaco entre a personalidade do sujeito (P) e a situao (S). Assim, para compreendermos o comportamento de um indivduo em determinado caso, temos de considerar dois factores:

A influncia da personalidade na situao (P -> S). A influncia das situaes anteriormente vividas por algum na Clique para editar o estilo do subttulo mestre formao da sua personalidade (S -> P).

Os factores S e P no podem ser considerados isoladamente.

Para Piaget o comportamento no uma resposta absolutamente condicionada por um conjunto de estmulos externos, pois uma mesma situao pode motivar reaces (respostas ou comportamentos) diferentes.

4/21/12

O construtivismo uma abordagem psicogentica e interaccionista do comportamento, pois mostra como as estruturas que nos permitem conhecer e agir sobre a realidade se formam e desenvolvem na interaco com o meio. O comportamento humano no algo determinado pelo meio,mas construdo ao longo de um desenvolvimento em que interagem predisposies biolgicas do sujeito (potencialidades genticas), a aprendizagem efectuada com os outros e a nossa actividade sobre o meio. Para compreender o meio e entender editar o estilo do subttulo mestre Clique para como ele pode influenciar o sujeito, preciso dar ateno ao sujeito, conhecendo, por exemplo, como se processa o seu desenvolvimento intelectual e moral.

Assim, ao contrrio do que pensava Watson, Piaget entende que a compreenso dos processos mentais e do seu grau de desenvolvimento necessria para esclarecer o comportamento.v

4/21/12

O desenvolvimento cognitivo segundo Jean PiagetOs trs princpios em que se baseia a teoria de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo ou intelectual :1.

O desenvolvimento intelectual implica mudanas qualitativas Clique parah uma diferena do subttulo mestre e a Para Piaget, editar o estilo qualitativa entre o adulto criana quanto ao modo de funcionamento intelectual.

2.

3.

O conhecimento uma construo activa do sujeito. O desenvolvimento cognitivo no consiste na recepo passiva da informao proveniente do meio nem na pura e simples actualizao de um potencial gentico e na aplicao de estruturas e esquemas dados a priori. O construtivismo de Piaget supera quer o empirismo quer o inatismo. O desenvolvimento cognitivo descontnuo, qualitativamente diferenciado, processando-se ao longo de momentos distintos denominados estdios. 4/21/12

Segundo Piaget, nas diferentes fases do desenvolvimento intelectual, pensamos e raciocinamos de forma qualitativamente diferente. E no podemos saltar estdios nem passar por eles numa ordem diferente, mas cada indivduo tem o seu ritmo prprio para atingir cada um dos estdios.

Clique para editar o estilo do subttulo mestreA organizao do desenvolvimento segundo estdios significa que a ordem da progresso no varia e que todos os seres humanos seguem uma previsvel srie de transformaes.

4/21/12

Os factores que condicionam o desenvolvimento cognitivoO desenvolvimento cognitivo, processando-se atravs de estdios cuja ordem de sucesso invariante e as aquisies so progressivamente mais complexas, influenciado pela aco combinada dos seguintes factores:1)

Clique para editar maturao fsica - Piaget refere-se A hereditariedade e a o estilo do subttulo mestre a mudanas biologicamente determinadas no desenvolvimento fsico e neurolgico que ocorrem de forma relativamente independente em relao s experincias.A experincia Por ela entende Piaget, que a actividade do sujeito sobre os objectos - fsica e mental - que permite distinguilos e organiz-los. Dando-se atravs dessa actividade, a formao de estruturas ou de esquemas que possibilitam a aco e a compreenso da realidade.4/21/12

2)

3)

A transmisso social - Piaget refere-se ao processo atravs do qual somos influenciados, pelo contexto social, pela observao dos outros e pela educao. A equilibrao - A equilibrao assegura formas de equilbrio cada vez mais estveis na adaptao ao meio.

4)

Clique para editar o estilo do subttulo mestrePara Piaget, o desenvolvimento cognitivo implica que a actividade do sujeito na interaco com o meio responda aos desequilbrios cognitivos. Assim, procurando atingir um estado de equilbrio entre a assimilao e a acomodao.

4/21/12

Os instrumentos e os processos fundamentais do desenvolvimento cognitivo

Influenciado pela sua formao em Biologia, Piaget via o desenvolvimento cognitivo imagem dos processos biolgicos. A necessidade de conhecer um impulso inato, uma manifestao particular da necessidade de sobrevivncia que s possvel adaptando-nos ao meio, assim o desenvolvimento cognitivo Cliqueforma de adaptao ao do subttulo mestre uma para editar o estilo meio, o que implica mudanas estruturais e funcionais que aumentem as probabilidades de sobrevivncia do organismo individual.

necessrio compreender trs conceitos fundamentais da teoria de Piaget, para compreender o processo adaptativo : os conceitos de esquema, de assimilao e de acomodao.

4/21/12

Mecanismos de adaptao ao meio:

Esquemas : So Padres de aco e categorias ou estruturas mentais que organizam a interaco do sujeito com o meio. A adaptao envolve a construo de esquemas atravs da interaco com o meio, sendo possvel devido a duas actividades complementares: a assimilao e a acomodao. Durante os primeiros meses de vida, os esquemas baseiam-se em aces. Os objectos so agrupados conforme as aces que as crianas realizam, assim, chupando e agarrando, as crianas criam categorias de objectos que podem ser chupados e agarrados.

Clique para editar o estilo do subttulo mestre

Estes esquemas so a forma de as crianas marcarem mentalmente os objectos com os quais se relacionaram.

4/21/12

Assimilao: o processo adaptativo que consiste em incorporar novas informaes nos esquemas existentes. H assimilao quando um novo objecto ou situao suscita uma actividade que j faz parte do nosso repertrio. Ex: Os bebs usam o esquema da suco no s para se alimentarem, mas tambm para chuchar no dedo ou a criana que aprendeu a segurar num garfo demonstra assimilao ao segurar numa colher. Acomodao: o processo adaptativo que consiste em ajustar Clique para editar o estilo do subttulo mestre os esquemas existentes s novas informaes e experincias, modificando-os. O processo de assimilao implica sempre um mnimo de acomodao, no pura e simples receptividade.

H uma situao de acomodao, quando se d as primeiras vezes de comer a uma criana com uma colher, esta tenta absorver o contedo da colher utilizando um esquema (o da suco) at a bem sucedido. Mas, em breve a criana aprender a adaptar a boca e a lngua ao novo meio de alimentao. Realiza-se ento uma alterao do esquema que possua para conseguir responder a uma nova 4/21/12 situao.

Equilibrao: o processo que consiste em procurar estabelecer um equilbrio entre assimilao e acomodao. Quando o equilbrio entre assimilao e acomodao perturbado, d-se um estado de desequilbrio. H conscincia desse desequilbrio quando nos apercebemos de que os nossos actuais esquemas j no so adequados porque passamos muito mais tempo a acomodar do que apara editar o estilo do subttulo mestre Clique assimilar. Portanto, quando o desequilbrio ocorre, o sujeito que procura dar sentido s suas experincias reorganiza os seus esquemas, criando novos esquemas que lhe permitam responder s novas situaes e aos novos desafios da realidade a que deve adaptar-se.

Assimilao (Da experincia mente)

4/21/12

Acomodao (Da mente nova experinncia) Equilibrao (Estados de equilbrio de adaptao cada vez

O estdios do desenvolvimento cognitivoPiaget dividiu o desenvolvimento cognitivo em quatro grandes estdios, caracterizados por nveis de adaptao qualitativamente distintos que so possveis devido ao progressivo surgimento de novos esquemas. Os estdios so os seguintes: Estdio da inteligncia sensrio-motora (do nascimento aos 2 Clique para editar o estilo do subttulo mestre anos)

1.

Estdio em que a inteligncia da criana se desenvolve atravs de aces motoras e de actividades perceptivas (baseadas nos sentidos) que captam impresses sensoriais.v

O estdio sensrio-motor o perodo em que a inteligncia totalmente prtica.v

4/21/12

CARACTERSTICAS : Ao longo de seis subestdios, a criana progride de simples actos reflexos para comportamentos sensrio-motores mais complexos.

No incio, as respostas do beb so essencialmente reflexas, automticas. A criana repete acessubttulo mestre virtude Clique para editar o estilo do no aprendidas em do resultado satisfatrio que as acompanha. uma evoluo relativa porque j no se trata de um mecanismo puramente reflexo.

O nvel seguinte da evoluo da inteligncia prtica consistir em repetir aces aprendidas. Repetem-se aces com objectos explorando as suas propriedades, como o som e a dureza. Surgem assim, os primeiros indcios de comportamento intencional (utilizar uma aco como meio para um fim).

4/21/12

Entre os 12 e os 18 meses, surge o comportamento experimental: adaptao do comportamento a situaes especficas de forma intencional e mediante o mtodo do ensaio e erro.

H, portanto, uma inteligncia anterior ao pensamento e linguagem: a inteligncia prtica, baseada nas consequncias das aces.

Clique para editar o estilo do subttulo mestre

A grande aquisio do estdio sensrio-motor o conceito de objecto permanente ou de permanncia do objecto, sinal da emergncia da capacidade de representao simblica.

Com tal aquisio termina o estdio sensrio-motor, a intelegncia prtica d lugar inteligncia representativa, iniciando-se o estdio pr-operatrio.

4/21/12

2.

O estdio da inteligncia pr-operatrio (dos 2 aos 7 anos)

Durante este estdio o pensamento sofre uma transformao qualitativa, assim, as crianas j no esto limitadas ao seu meio sensorial imediato, onde comearam a desenvolver algumas imagens mentais, como por exemplo, a permanncia do objecto, neste estdio, expandem essa capacidade e aumentam a capacidade de armazenamento Clique como as palavras e as estruturas de imagens,para editar o estilo do subttulo gramaticais da lngua. O desenvolvimento do vocabulrio, especialmente notvel.v

mestre

A caracterstica geral do pensamento pr-operatrio a centrao ou o egocentrismo que pode ser entendida de dois modos: a) o sujeito incapaz de compreender que h vrias perspectivas acerca da realidade e dos objectos, considerando somente o seu ponto de vista; b)4/21/12 o sujeito concentra-se num aspecto de um problema ou de uma

v

O estdio pr-operatrio divide-se em duas etapas: A fase do pensamento pr-conceptual, dominada pela imaginao, ou seja, a relao da criana com a realidade centrase na imaginao (dura dos 2 aos 4 anos). um pensamento mgico, que transforma o imaginrio em realidade.

1.

Clique para editar o estilo do subttulo mestrev

caractersticas mentais que resultam do pensamento mgico: O animismo: a tendncia para atribuir aos objectos fsicos e aos fenmenos naturais qualidades psicolgicas (sentimentos e emoes). Ex: Crianas que dizem que o Sol est a deitar-se porque est com sono.

a)

4/21/12

b)

O realismo: Tendncia para atribuir a realidades psicolgicas (desejos e fantasias) uma existncia fsica. Assim, o Pai Natal no so fices. O artificialismo: Tendncia para acreditar que os objectos fsicos e acontecimentos naturais so produzidos por pessoas. Ex: O cu foi pintado por um grande artista.

c)

Clique para editar o estilo do subttulo mestred)

O finalismo: Tendncia para acreditar que nada acontece por acidente e que tudo tem uma justificao . Assim, as nuvens movimentam-se para encobrirem o Sol, que existe para que no vivamos sempre de noite.4/21/12

2.

A fase do pensamento intuitivo, centrada na percepo dos dados sensoriais e a ela submetida (prolonga-se dos 4 aos 7 anos).

Neste estdio, h uma reduo do egocentrismo pois o pensamento passa a ser dominado pela percepo. No entanto, a centrao ou o egocentrismo continuam a condicionar o funcionamento intelectual havendo vrias evidncias:v

Clique para editar o estilo do subttulo mestre

a)

Raciocnio pr-causal: Traduz a dificuldade de entendimento das relaes causa-efeito. Ex: uma criana pode pensar que um tmulo a causa da morte porque as pessoas mortas esto l enterradas;

4/21/12

Dificuldade em distinguir uma classe de objectos de um nico objecto: A criana confunde o todo com uma das suas partes, o geral com o particular, identificando todos com alguns. Assim, a criana baseia a maioria das suas inferncias num acontecimento particular ou num simples atributo de um objecto. Ex: Uma criana que conclui que, por todos os camies,autocarros e automveis, terem volantes ento so objectos idnticos. No associando-os ao meio de transporte rodovirio. Clique para editar o estilo do subttulo mestre c) O pensamento pr-operatrio caracterizado pela irreversibilidade: Por isso, h dificuldades evidentes em compreender conceitos como a conservao da quantidade, do volume ou do nmero. Ex: Quando se mostra a um criana, duas bolinhas de massa iguais e depois se d a uma delas a forma de salsicha, a criana nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas so diferentes.b)

4/21/12

3.

Estdio das operaes concretas (dos 7 aos 11 anos)

Estdio cognitivo em que, devido progressiva descentrao, se desenvolve a capacidade de pensar logicamente, a criana comea a construir conceitos, consolida a conservao de quantidade e constri o conceito de nmero, ou seja o pensamento apesar de lgico, ainda est preso aos conceitos concretos, no fazendo ainda abstraces. Clique para editar o estilo do subttulo mestre v Caractersticas:

A aquisio do conceito de conservao, isto a capacidade de reconhecer que determinadas propriedades das coisas (quantidade, peso, volume) permanecem constantes independentemente de alteraes de forma, comprimento ou posio. Ex: Compreende-se que vazar lquido de um copo largo e baixo para outro estreito e alto no produz qualquer aumento do seu volume.

4/21/12

A classificao, isto a capacidade de organizar objectos em determinadas categorias segundo critrios lgicos. Ex: Compreender que uma pessoa pode ser ao mesmo tempo pai, irmo e av. A seriao o processo que consiste em organizar os objectos segundo uma ordem sequencial e determinado aspecto (dimenso, peso ou volume).

Clique para editar o estilo do subttulo mestre

Comea a formar-se e a desenvolver-se o raciocnio lgico indutivo, isto um raciocnio baseado na experincia que atinge princpios gerais.

4/21/12

4.

O estdio das operaes-formais ( dos 11 anos em diante)

Fase em que o adolescente constri o pensamento abstracto, hipottico dedutivo, conseguindo ter em conta as hipteses possveis, os diferentes pontos de vista e sendo capaz de pensar cientificamente. Ex: Se pedem a uma criana para analisar um provrbio como "gro a gro, enche a galinha o Cliquea criana trabalha com a lgica da idia (metfora) e para editar o estilo do subttulo mestre papo", no com a imagem de uma galinha a comer o gro.

As trs aquisies fundamentais do estdio das operaes formais so:v 1)

A distino entre o real e o possvel amplia o campo dos objectos do pesamento.

4/21/12

2)

A capacidade de pensar e de raciocinar de forma hipotticadedutiva: O adolescente confronta o real com o possvel, o que com o que pode ser e o que com o que deve ser e assim clarifica os seus valores e atitudes, o que importantes para a formao da sua identidade.

A forma sistemtica de resoluo de problemas OClique para procura o estilo doe metodicamente a adolescente editar sistemtica subttulo mestre resposta a uma questo, colocando hipteses e testando-as e recorrendo ao raciocnio lgico.3)

4/21/12