W. nee-o-tempo-de-cruz

10

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Page 1: W. nee-o-tempo-de-cruz

"O qual (Jesus Cristo) convém que o céu contenha até aos tempos

da

de tudo, dos quais Deus falou pela boca de todos os

seus santos profetas, desde o princípio." (Atos 3:21).

restauração

A

é uma entidade sem fins lucrativos

criada

para publicar todo tipo de material que seja útil à

restauração e edificação da Igreja de Jesus Cristo.

O sustento espiritual e material desta entidade depende

exclusivamente das orações e doações feitas pelos santos que

forem tocados pelo Senhor para

com este ministério.

O material publicado pela Editora Restauração é isento de

reserva de direitos autorais estando, portanto, desde

liberado

para a reedição e reprodução por qualquer pessoa que deseje

participar deste trabalho.

Agradecemos a Deus por nos confiar este importante ministério,

que certamente contribuirá com a preparação da Noiva para a

vinda do Rei e Senhor Jesus Cristo.

O Editor.

www.editorarestauracao.com.br

Editora Restauração

com o propósito de bem utilizar os recursos de comunicação

disponíveis

contribuírem

Editora

Atos 3:21

O

TEMPO

DA CRUZ

EST

A M

EN

SA

GE

M É

APR

OPR

IAD

A P

AR

A T

OD

O

CR

IST

ÃO

QU

E D

ESE

JA C

OM

PR

EE

ND

ER

MA

IS

PR

OFU

ND

AM

EN

TE

A O

BR

A E

TE

RN

A D

A C

RU

Z

WATCHMAN NEE

Page 2: W. nee-o-tempo-de-cruz

Trad

uzido do

artigo: “Th

e Time of The Cross”

Autor: Watcham

an Nee

Publicado pela prim

eira vez na revista “O Cristão” Volum

e 1, Núm

ero 3 de

jane

iro de 1926

1a E

dição

Curitiba

–Junho 2009

Este livreto é de distribuição gratuita.

Libe

rada a re

produção parcial ou integral.

Correspondê

ncias de

vem ser envidas para:

EDITORA RES

TAURAÇ

ÃO

CAIXA

POST

AL 1945

CEP

80-01

1-970 – CURITBA

– PAR

ANÁ – BR

ASIL

editor@

editorarestau

racao.com.br

A EDITORA RES

TAURAÇ

ÃO publica a revista quadrim

estra

l

O VENCEDOR

O VENCEDOR

O VENCEDOR

O VENCEDOR

Esta re

vista é a versão na língua portu

guesa da

“The Overcom

er”

publicad

a na In

glaterra desde 1909 e fundada pela

Sra. Jessie Pe

nn-Lew

is.

Su

a distribuição é gratuita a to

da pessoa interessada em

seguir o

caminho do crescimento na graça e no conhecimento do

Senhor Jesus Cristo.

Os pedidos de assinatura podem ser fe

itos pelo endereço da

Editora Restauração ou pela internet

ovencedor@

editorarestauracao.com.br

Page 3: W. nee-o-tempo-de-cruz

16

RUDE CRUZ

George Bennard (1873-1958)

Rude cruz se erigiu! Dela o dia fugiu,

Em sinal de vergonha e de dor!

Mas eu amo essa cruz, sobre a qual meu Jesus

Deu a vida por mim, pecador.

Sim, eu amo a mensagem

da cruz;

Até morrer eu a vou proclamar.

Levarei eu também

minha cruz,

Até por uma coroa trocar.

Desde a glória dos Céus, o Cordeiro de Deus

Ao Calvário humilhante baixou;

E essa cruz tem pra m

im atrativos sem fim,

Pois Jesus nela me resgatou.

Nessa cruz padeceu, desprezado, morreu

Meu Jesus para dar-me o perdão.

Eu me alegro na cruz, dela vem

graça e luz

Para minha santificação.

Eu aqui, com Jesus, a vergonha da cruz

Quero sem

pre levar e sofrer;

Ele vem

me buscar, e com Ele, no lar,

Uma parte na glória hei de ter.

1

PR

EFÁ

CIO

DO

ED

ITO

R

mui

to t

empo

que

ven

ho n

otan

do u

ma

desc

onsi

dera

ção

dos

cris

tãos

de

uma

man

eira

ger

al, p

or a

quil

o qu

e é

fund

amen

tal

para

um

a vi

da

cris

tã n

orm

al, a

sab

er, a

cru

z de

Cri

sto.

P

arec

e qu

e a

mod

erni

dade

tro

uxe

com

ela

a b

anal

izaç

ão d

o qu

e ac

onte

ceu

mui

to

tem

po,

faze

ndo

com

qu

e fa

tos

fund

amen

tais

da

hu

man

idad

e se

jam

con

side

rado

s ul

trap

assa

dos

e, e

m a

lgun

s ca

sos,

com

o se

o ti

vess

em n

enhu

m s

igni

fica

do t

ão i

mpo

rtan

te a

ssim

. E

sse

é o

caso

da

cruz

que

o S

enho

r Je

sus

tom

ou s

em m

erec

er, e

m f

avor

de

todo

s os

hom

ens.

A

cru

z é,

na

mai

oria

das

vez

es,

apen

as u

m o

bjet

o de

cora

tivo

pe

ndur

ado

na p

ared

e da

s ca

sas,

esc

ritó

rios

ou

no p

esco

ço d

as p

esso

as.

E

isso

mai

s po

r m

otiv

os s

uper

stic

ioso

s do

que

por

cre

nça.

Na

verd

ade,

ess

e co

stum

e de

fab

rica

r cr

uz e

usá

-la

por

supe

rsti

ção

é um

cos

tum

e pa

gão

que

tem

sua

s or

igen

s m

uito

ant

es d

a pr

ópri

a cr

ucif

icaç

ão d

e C

rist

o. N

os r

itua

is

satâ

nico

s, a

cru

z é

um s

ímbo

lo d

e vi

tóri

a po

rque

nel

a o

Fil

ho d

e D

eus

foi

brut

alm

ente

ass

assi

nado

. E i

sso

agra

da a

s tr

evas

e f

az a

fron

ta a

Deu

s. T

odo

cris

tão

que

tem

dis

cern

imen

to d

a cr

uz f

ísic

a e

visí

vel,

jam

ais

a ut

iliza

po

rque

ele

sab

e qu

e a

cruz

tra

z tr

iste

s le

mbr

ança

s ao

Pai

que

viu

Seu

Fil

ho

ser

preg

ado

nela

. A

cru

z qu

e nó

s cr

istã

os p

reci

sam

os e

xper

imen

tar

não

é es

ta q

ue é

sica

e v

isív

el,

mas

é a

cru

z qu

e é

eter

na.

Aqu

ela

que

não

está

lim

itad

a ao

te

mpo

ou

espa

ço. É

aqu

ela

que

é se

mpr

e at

ual

e pr

esen

te n

a vi

da d

o cr

istã

o no

rmal

. O

ap

ósto

lo

Pau

lo

foi,

por

assi

m

dize

r,

o pr

imei

ro

cris

tão

a ex

peri

men

tar

isso

. E

le

fala

em

ria

de

suas

ep

ísto

las

sobr

e a

expe

rim

enta

ção

da

cruz

. E

le

diz,

po

r ex

empl

o,

em

Gál

atas

: “E

stou

cr

ucif

icad

o co

m C

rist

o”.

Ess

a de

ve s

er a

ver

dade

ira

expe

riên

cia

cris

tã.

Ele

di

z ta

mbé

m n

a pr

imei

ra c

arta

aos

Cor

ínti

os:

“Lev

ando

sem

pre

por

toda

pa

rte

o m

orre

r de

Cri

sto”

. E

le n

unca

fal

a da

cru

z e

da c

ruci

fica

ção

com

o al

go d

o pa

ssad

o, m

as a

lgo

do p

rese

nte,

alg

o at

ual e

sem

pre

novo

. O

irm

ão W

atch

man

Nee

, em

sua

exp

eriê

ncia

cri

stã,

pro

vou

de

pert

o a

cruz

do

S

enho

r.

Ele

te

ve

uma

reve

laçã

o pr

ofun

da

e um

a ex

peri

men

taçã

o in

tens

a da

cru

z de

Cri

sto.

Foi

por

iss

o qu

e se

mpr

e fa

lava

de

la e

sem

pre

busc

ava

esti

mul

ar o

s ir

mão

s a

tê-l

a pr

esen

te e

m s

ua v

ida

diár

ia. E

m q

uase

tod

as a

s pr

egaç

ões

do i

rmão

Nee

, ele

faz

ia m

ençã

o à

cruz

de

Cri

sto.

Iss

o po

rque

em

sua

jor

nada

de

preg

ador

do

evan

gelh

o, p

ode

Page 4: W. nee-o-tempo-de-cruz

2

obse

rvar

que

a m

aior

fra

quez

a do

pov

o de

Deu

s es

tava

na

falt

a de

um

a ex

peri

ênci

a pr

ofun

da c

om a

cru

z de

Cri

sto.

E

m

min

ha e

xper

iênc

ia p

esso

al,

com

a p

erm

issã

o do

s ir

mão

s,

quer

o te

stem

unha

r qu

e a

cruz

foi

um

mar

co i

mpo

rtan

tíss

imo.

Som

ente

co

mec

ei a

ter

alg

uma

com

pree

nsão

da

obra

de

Cri

sto,

dep

ois

que

cons

egui

ve

r al

go d

a S

ua c

ruz.

Não

que

ten

ha v

isto

mui

to o

u tu

do,

mas

um

peq

ueno

vi

slum

bre

da c

ruz

foi

o su

fici

ente

par

a ca

usar

um

a gr

ande

tra

nsfo

rmaç

ão

em m

inha

vid

a.

Aco

nsel

ho

a le

itur

a e

estu

do

do

cont

eúdo

de

sse

livr

eto,

em

es

píri

to e

em

ora

ção

dian

te d

o S

enho

r e

de S

ua P

alav

ra.

O p

oder

que

est

á co

ntid

o na

obr

a qu

e o

Sen

hor

Jesu

s C

rist

o fe

z po

r nó

s es

tá e

scon

dido

na

cruz

do

Cal

vári

o. T

udo

o qu

e D

eus

tem

par

a nó

s ho

je e

ter

á et

erna

men

te

está

em

Cri

sto

e na

ope

raçã

o da

Sua

cru

z em

nós

. Q

ue o

Esp

írit

o S

anto

nos

enc

amin

he p

ara

a pl

enit

ude

da o

pera

ção

da c

ruz

do S

enho

r Je

sus

em n

ós, h

oje

e se

mpr

e. A

mém

15

holo

caus

to s

erá

quei

man

do a

té a

alv

orad

a! N

a er

a pr

esen

te,

o m

érit

o da

re

denç

ão d

o S

enho

r es

tá r

ogan

do c

onti

nuam

ente

por

nós

! D

e no

ite,

os

isra

elit

as

pode

m

aind

a es

tar

no

acam

pam

ento

m

urm

uran

do,

mas

o

holo

caus

to n

o al

tar

cont

inua

men

te i

nter

cede

por

ele

s! D

ever

íam

os p

erce

ber

que

do m

esm

o m

odo

o sa

ngue

est

á in

terc

eden

do p

or n

ós.

Um

a ve

z qu

e ac

eita

mos

a c

ruz,

ela

fal

a po

r nó

s se

mpr

e! E

sta

é a

salv

ação

ete

rna.

N

o fu

turo

, qu

ando

vem

os a

cru

z no

céu

, el

a nã

o se

tor

nará

vel

ha

por

caus

a da

s er

as. P

or e

ssa

razã

o, a

sal

vaçã

o qu

e re

cebe

mos

não

se

torn

ará

em u

m m

ero

mon

umen

to p

or c

ausa

do

tem

po.

A e

tern

idad

e nã

o se

rá u

ma

vida

mon

óton

a e

insí

pida

. A e

tern

idad

e po

de s

er l

onga

, mas

ela

não

tir

ará

a gl

ória

da

cruz

. N

a et

erni

dade

, ve

rem

os D

eus

reve

land

o a

glór

ia d

a cr

uz a

s po

nto

por

pont

o. S

enho

r, n

os e

nsin

e a

atua

lida

de e

tern

a da

cru

z!

Por

que

raz

ão o

s ho

stes

cel

esti

ais

glor

ific

am a

o S

enho

r? “

Dig

no é

o

Cor

deir

o qu

e fo

i m

orto

, de

rec

eber

o p

oder

, e

riqu

ezas

, e

sabe

dori

a, e

fo

rça,

e h

onra

, e

glór

ia e

açõ

es d

e gr

aça”

(A

p 5:

12).

Naq

uele

dia

, ta

mbé

m

louv

arem

os a

o S

enho

r pa

ra s

empr

e po

r ca

usa

da S

ua c

ruz.

A c

ruz

é o

assu

nto

da B

íbli

a na

Ter

ra h

oje.

Ela

ser

á o

mot

ivo

do l

ouvo

r na

gló

ria

no

futu

ro.

Irm

ãos,

quã

o at

ual

é a

cruz

! A

cru

z nã

o co

nhec

e o

que

é o

tem

po.

A c

ruz

não

conh

ece

o qu

e é

a ve

lhic

e. P

ossa

mos

nós

ser

con

stan

tem

ente

m

ovid

os p

or e

la!

Ah,

pos

sam

os n

ós s

er d

espe

rdiç

ados

na

cruz

tod

os o

s di

as

de n

ossa

vid

a! A

h, p

ossa

a c

ruz

não

perd

er s

eu p

oder

sob

re n

ós n

em u

m

dia!

Ah,

pos

sam

os n

ós p

erm

itir

que

a c

ruz

faça

um

a ob

ra p

rofu

nda

em n

ós

todo

s os

dia

s! P

ossa

o P

ai a

brir

nos

sos

olho

s pa

ra v

erm

os o

mis

téri

o es

cond

ido

na c

ruz

de S

eu F

ilho

. “M

as lo

nge

este

ja d

e m

im g

lori

ar-m

e a

não

ser

na c

ruz

de n

osso

Sen

hor

Jesu

s C

rist

o” (

Gl.

6:14

).

Page 5: W. nee-o-tempo-de-cruz

14

O a

grad

am o

u ca

usam

a E

le t

rist

eza?

É p

orqu

e fa

lta

para

nós

a e

tern

a re

vela

ção

atua

l da

cruz

dia

nte

de n

ós m

enos

prez

amos

o a

mor

do

Sen

hor.

S

e a

cruz

na

qual

o S

enho

r m

orre

u po

r nó

s é

sem

pre

atua

l, no

ssa

cruc

ific

ação

com

Ele

vai

tam

bém

se

torn

ar i

mut

ável

. S

e nó

s te

mos

um

a re

vela

ção

atua

l da

cru

z di

a ap

ós d

ia,

adic

iona

rem

os a

nós

mes

mos

mui

tas

expe

riên

cias

atu

ais

de f

é em

nos

sa m

orte

junt

amen

te c

om E

le. É

por

que

não

vem

os

uma

cruz

di

ária

qu

e te

mos

m

uita

s ex

peri

ênci

as

de

peca

do

ress

urgi

ndo

em n

ós.

Se

nós

vem

os a

atu

alid

ade

eter

na d

a cr

uz e

sua

im

utáv

el

natu

reza

, no

ssa

mor

te

para

o

peca

do

tam

bém

se

imut

ável

. M

uito

s fi

lhos

de

Deu

s ca

em p

orqu

e nã

o pe

rceb

em q

ue a

mor

te d

a cr

uz n

ão

é ap

enas

alg

o qu

e ac

onte

ceu

de u

ma

vez

por

toda

s, m

as a

lgo

que

está

co

nosc

o co

ntin

uam

ente

o te

mpo

todo

. S

abem

os

que

mui

tas

veze

s nó

s ca

ímos

in

cons

cien

tem

ente

. A

grad

ecem

os a

Deu

s o

Pai

, qu

e nã

o no

s re

jeit

a po

r ca

usa

diss

o. A

Bíb

lia

diz

que

“o s

angu

e de

Jes

us S

eu F

ilho

nos

pur

ific

a de

tod

o pe

cado

” (1

Jo

1:7)

. E

le n

ão n

os l

impa

uma

vez.

O s

angu

e de

Seu

Fil

ho a

inda

est

á no

s pu

rifi

cand

o co

ntin

uam

ente

. A p

alav

ra “

puri

fica

” no

ori

gina

l tem

um

sen

tido

de

um

a aç

ão c

ontí

nua.

Ess

a é

a ob

ra p

erpé

tua

da c

ruz.

Quã

o m

arav

ilho

so é

qu

e D

eus

tenh

a pr

epar

ado

para

s ta

l sa

lvaç

ão!

Se

trop

eçam

os

acid

enta

lmen

te,

e va

mos

a E

le e

con

fess

amos

nos

sos

peca

dos,

Ele

nos

pe

rdoa

rá,

e o

sang

ue d

e S

eu F

ilho

nos

pur

ific

ará

de t

odo

peca

do.

Que

at

uali

dade

ete

rna

há n

a cr

uz!

SALV

ÃO

ET

ER

NA

S

e pe

rceb

erm

os i

sso,

irr

ompe

rem

os e

m a

ltos

lou

vore

s a

Deu

s o

Pai

. In

feli

zmen

te,

mui

tas

pess

oas

não

sabe

m q

ue s

ão s

alva

s pa

ra s

empr

e.

Não

som

os a

pena

s sa

lvos

ou

salv

os p

ara

sem

pre.

Se

uma

vez

acei

tam

os

verd

adei

ram

ente

o

sacr

ifíc

io

do

Sen

hor

pelo

pe

cado

, e

se

uma

vez

verd

adei

ram

ente

con

fiam

os n

o m

érit

o de

Sua

cru

z, S

ua c

ruz

irá

para

sem

pre

fala

r a

noss

o fa

vor.

“E

sta

é a

lei

do h

oloc

aust

o: o

hol

ocau

sto

será

que

imad

o so

bre

o al

tar

toda

a n

oite

até

pel

a m

anhã

, e o

fog

o do

alt

ar a

rder

á ne

le”

(Lv

6:9)

. O h

oloc

aust

o é

um ti

po d

e C

rist

o, e

o a

ltar

é u

m ti

po d

a cr

uz. A

noi

te é

um

tip

o da

pre

sent

e er

a cr

istã

. É a

mes

ma

noit

e co

mo

a de

Rom

anos

13:

12.

Des

de q

ue o

Sol

d j

usti

ça (

o S

enho

r Je

sus)

par

tiu

dest

e m

undo

, est

e m

undo

se

tor

nou

a no

ite.

Ele

per

man

ecer

á a

noit

e at

é qu

e ve

nha

de n

ovo.

O

3

A E

TE

RN

IDA

DE

DA

CR

UZ

S

empr

e qu

e co

nsid

eram

os a

cru

z, e

la c

ausa

adm

iraç

ão e

m n

ós!

Sem

pre

que

nos

lem

bram

os d

a re

denç

ão d

o S

enho

r Je

sus,

nos

so c

oraç

ão é

ch

eio

tant

o co

m t

rist

eza

com

o co

m a

legr

ia. P

ara

nós

a cr

uz d

o S

enho

r nã

o é

só u

ma

cruz

de

mad

eira

, m

as u

m s

ímbo

lo d

e S

ua o

bra

rem

issó

ria

com

plet

a e

da s

alva

ção

com

plet

a co

nsum

ada

por

esta

obr

a re

mis

sóri

a.

Qua

ndo

a pr

incí

pio

rece

bi o

Sen

hor,

fre

qüen

tem

ente

per

gunt

ava

com

o os

hom

ens

no A

ntig

o T

esta

men

to,

que

vier

am a

ntes

do

tem

po d

a cr

ucif

icaç

ão d

o S

enho

r, p

odei

am s

er s

alvo

s. N

aque

la o

casi

ão e

ra u

m b

ebê

no S

enho

r e

esta

va b

asta

nte

perp

lexo

com

est

a pe

rgun

ta.

Em

ano

s re

cent

es,

não

vi m

uito

do

pode

r re

nova

dor

da c

ruz

man

ifes

tado

nos

cre

ntes

. Par

ece

para

ele

s qu

e a

mor

te d

o S

enho

r é

algo

que

ac

onte

ceu

há m

uito

tem

po,

mai

s de

dez

enov

e sé

culo

s at

rás.

C

omo

tal,

ela

pare

ce n

ão te

r qu

alqu

er f

orça

. A

grad

eço

ao

Pai

po

r te

r re

cent

emen

te

mos

trad

o a

mim

a

eter

nida

de

da

cruz

. D

evid

o ao

s do

is

conc

eito

s ac

ima

men

cion

ados

, co

nsid

ero

nece

ssár

ios

que

os s

anto

s de

Deu

s es

teja

m f

amil

iari

zado

s co

m o

en

sino

da

“e

tern

idad

e”

da

cruz

. S

e pe

rceb

erm

os

que

a cr

uz

aind

a é

extr

emam

ente

atu

al, q

uant

o se

rem

os to

ucad

os p

or e

la!

A M

OR

TE

DO

SE

NH

OR

EM

RE

LA

ÇÃ

O A

VE

LH

A

E A

NO

VA A

LIA

A

Pod

emos

ler

prim

eiro

Heb

reus

9:1

5-17

: “E

por

isso

é m

edia

dor

de

uma

nova

al

ianç

a,

para

qu

e,

inte

rvin

do

a m

orte

pa

ra

rem

issã

o da

s tr

ansg

ress

ões

com

etid

as d

ebai

xo d

o pr

imei

ro p

acto

, os

cham

ados

rec

ebam

a

prom

essa

da

hera

nça

eter

na. P

ois

onde

test

amen

to [

a m

esm

a pa

lavr

a qu

e al

ianç

a no

or

igin

al],

ne

cess

ário

é

que

inte

rven

ha

a m

orte

do

tes

tado

r.

Por

que

um t

esta

men

to [

alia

nça]

não

tem

for

ça s

enão

pel

a m

orte

, vi

sto

que

nunc

a te

m

valo

r en

quan

to

o te

stad

or

vive

.”.

Ess

es

pouc

os

vers

os

nos

mos

tram

a r

elaç

ão e

ntre

a m

orte

de

Cri

sto

na c

ruz

e a

velh

a e

a no

va

alia

nça.

Sob

a v

elha

ali

ança

, os

hom

ens

peca

vam

da

mes

ma

form

a co

mo

o fa

zem

ago

ra.

Já q

ue h

avia

o p

ecad

o, h

avia

a n

eces

sida

de d

o S

alva

dor.

Se

Page 6: W. nee-o-tempo-de-cruz

4

um h

omem

pec

ou e

não

rec

ebeu

o p

erdã

o de

Deu

s, e

le te

rá q

ue c

arre

gar

seu

próp

rio

julg

amen

to d

o pe

cado

. Deu

s nã

o po

de p

erdo

ar o

pec

ado

do h

omem

si

mpl

esm

ente

por

Sua

mis

eric

órdi

a. A

o fa

zer

assi

m p

oria

a S

i m

esm

o em

in

just

iça.

Por

ess

a ra

zão,

na

form

a de

Deu

s re

dim

ir E

le e

stab

elec

eu o

ca

min

ho d

a su

bsti

tuiç

ão.

Sob

a ve

lha

alia

nça,

Ele

uso

u m

uito

s sa

crif

ício

s e

ofer

tas

para

faz

er e

xpia

ção

pelo

s pe

cado

s do

hom

em.

Des

de e

ntão

mui

tos

anim

ais

mor

rera

m c

omo

repr

esen

tant

es d

o ho

mem

, pa

ra q

ue o

hom

em

rece

bess

e o

just

o pe

rdão

de

Deu

s. A

pal

avra

“ex

piaç

ão”

em H

ebrá

ico

sign

ific

a “c

ober

tura

”. S

ob a

vel

ha a

lian

ça,

a ex

piaç

ão e

ra a

pena

s um

a co

bert

ura

dos

peca

dos

do h

omem

com

o s

angu

e do

s an

imai

s, p

orqu

e a

Bíb

lia

diz

clar

amen

te:

“Por

que

é im

poss

ível

que

o s

angu

e de

tou

ros

e de

bo

des

tire

pec

ados

” (H

b 10

:4).

Por

ess

a ra

zão,

na

plen

itud

e do

s te

mpo

s D

eus

envi

ou S

eu F

ilho

ao

mun

do p

ara

mor

rer

pelo

s ho

men

s.

Atr

avés

de

Sua

ofe

rta

únic

a de

Si

mes

mo,

a s

alva

ção

eter

na p

ela

rede

nção

foi

con

sum

ada.

Os

peca

dos

que

não

eram

rem

ovid

os p

elo

sang

ue

de t

ouro

s e

cabr

as n

o A

ntig

o T

esta

men

to s

ão a

gora

rem

ovid

os p

or S

ua

mor

te,

pois

Ele

é “

o C

orde

iro

de D

eus

que

tira

o p

ecad

o do

mun

do”

(Jo

1:29

). A

mor

te d

e C

rist

o as

sina

lou

uma

gran

de m

udan

ça n

a hi

stór

ia.

Sua

m

orte

div

idiu

a e

ra d

o A

ntig

o T

esta

men

to d

a er

a do

Nov

o T

esta

men

to.

Ant

es d

e su

a m

orte

, ho

uve

a er

a do

Ant

igo

Tes

tam

ento

; de

pois

de

Sua

m

orte

, a

era

do

Nov

o T

esta

men

to.

As

leit

uras

da

E

scri

tura

ac

ima

men

cion

adas

cob

rem

ess

e po

nto.

E

stes

trê

s ve

rsos

fal

am d

os d

ois

tipo

s de

rel

acio

nam

ento

s qu

e a

mor

te d

o S

enho

r te

m c

om a

vel

ha e

nov

a al

ianç

a. H

ebre

us 9

:15

mos

tra

com

o E

le é

o M

edia

dor.

Os

vers

os 1

6 e

17 m

ostr

am c

omo

Ele

se

torn

ou

Aqu

ele

que

fez

o te

stam

ento

. V

imos

que

cad

a um

na

prim

eira

ali

ança

era

um

pec

ador

. E

mbo

ra

ofer

eces

sem

an

imai

s a

Deu

s co

mo

expi

ação

pe

los

seus

pe

cado

s,

seus

pe

cado

s er

am a

pena

s co

bert

os; e

sses

pec

ados

não

era

m r

emov

idos

. Naq

uela

oc

asiã

o D

eus

perd

oou

os p

ecad

os d

eles

por

que

atra

vés

do s

angu

e do

s m

uito

s sa

crif

ício

s vi

u a

dist

ânci

a o

sang

ue d

e S

eu F

ilho

e s

ua e

ficá

cia.

C

ontu

do, a

men

os q

ue o

Sen

hor

Jesu

s fo

sse

mor

to, D

eus

aind

a nã

o po

deri

a co

loca

r um

fim

no

prob

lem

a do

pec

ado

na p

rim

eira

ali

ança

. O

pec

ado

prec

isa

ser

rem

ovid

o. Q

uand

o C

rist

o m

orre

u, o

pec

ado

sob

a pr

imei

ra

alia

nça

foi

rem

ovid

o. P

odem

os v

er a

rel

ação

ent

re a

mor

te d

o S

enho

r e

a pr

imei

ra a

lian

ça p

or o

utro

âng

ulo.

Tod

a al

ianç

a te

m s

uas

cond

içõe

s. A

ve

lha

alia

nça

tam

bém

tev

e su

as d

eman

das.

Qua

ndo

o ho

mem

vei

o a

falt

ar

com

est

es r

equi

sito

s, e

le p

ecou

. O

cas

tigo

do

peca

do é

a m

orte

. É

por

iss

o

13

É u

ma

pena

que

ten

ham

os p

erdi

do a

ins

pira

ção

da c

ruz

do S

enho

r Je

sus.

A c

ruci

fica

ção

do S

enho

r Je

sus

deve

ria

ser

ampl

amen

te r

etra

tada

di

ante

dos

nos

sos

olho

s o

tem

po to

do (

Gl 3

:1).

Nun

ca d

evem

os c

onsi

dera

r a

cruz

do

Sen

hor

com

o um

mer

o m

onum

ento

his

tóri

co.

O l

ivro

de

Gál

atas

é u

ma

epís

tola

sob

re a

cru

z. Q

uand

o a

cruz

foi

am

plam

ente

ret

rata

da d

iant

e do

s gá

lata

s, q

uão

livr

es e

les

eram

! Q

uand

o el

es

tent

aram

re

cebe

r o

Esp

írit

o S

anto

po

r gu

arda

rem

a

lei

ou

sere

m

aper

feiç

oado

s pe

la o

bra

da c

arne

, pe

rder

am a

atu

alid

ade

da c

ruz.

Alg

uém

po

de d

escr

ever

a c

ondi

ção

espi

ritu

al d

e um

san

to a

pena

s pe

la s

ua a

titu

de

em r

elaç

ão a

cru

z. S

e el

e co

nsid

era

a cr

uz c

omo

algo

vel

ho, m

ostr

a qu

e es

sepa

rado

da

font

e de

sua

for

ça.

A C

RU

Z E

A E

SPIR

ITU

AL

IDA

DE

Q

uais

são

os

bene

fíci

os d

e co

nhec

er a

atu

alid

ade

da c

ruz?

Os

bene

fíci

os s

ão i

num

eráv

eis.

Sab

emos

que

qua

lque

r co

isa

nova

fac

ilm

ente

to

ca o

s ho

men

s. S

e al

go a

cont

eceu

mui

to t

empo

, nã

o te

m o

pod

er d

e m

exer

com

os

hom

ens.

Se

tive

rmos

a c

ruz

do S

enho

r am

plam

ente

ret

rata

da

dian

te d

e nó

s to

dos

os d

ias,

o q

uant

o se

rem

os m

ovid

os p

or e

la!

José

de

Ari

mat

éia

nos

tem

pos

antig

os s

ó qu

is s

er d

iscí

pulo

de

Cri

sto

em s

egre

do.

Nic

odem

os s

omen

te s

e at

reve

u a

ir v

er o

Sen

hor

de n

oite

. M

as q

uand

o am

bos

vira

m a

cru

cifi

caçã

o do

Sen

hor,

for

am g

rand

emen

te m

ovid

os. C

omo

resu

ltad

o, e

les

arri

scar

am o

fend

er a

mul

tidã

o e

pedi

ram

pel

o co

rpo

do

Sen

hor

para

o s

epul

tam

ento

. A c

ruz

pode

faz

er d

os h

omen

s m

ais

med

roso

s os

mai

s co

rajo

sos.

Qua

ndo

cont

empl

aram

Jes

us n

a cr

uz e

a f

orm

a co

m q

ue

sofr

eu e

foi

des

prez

ado

pelo

s ho

men

s, o

am

or d

a cr

uz o

s in

spir

ou e

os

mov

eu. D

este

mod

o, s

e te

mos

a m

orte

de

Cri

sto

dian

te d

e nó

s o

tem

po to

do,

sere

mos

mov

idos

do

mes

mo

mod

o qu

e el

es f

oram

. A c

ruz

entã

o se

torn

ará

a no

ssa

forç

a.

“Per

man

ecer

emos

no

peca

do p

ara

que

a gr

aça

abun

de?”

(R

m 6

:1).

D

ever

íam

os

esta

r ca

paci

tado

s pa

ra

resp

onde

r a

esta

pe

rgun

ta.

Se

verd

adei

ram

ente

vem

os a

cru

z do

Sen

hor

o te

mpo

tod

o, s

e ve

rdad

eira

men

te

vem

os c

omo

Ele

sof

reu

ali,

se v

emos

as

feri

das

em S

uas

mão

s e

pés

e a

coro

a de

esp

inho

s em

Sua

cab

eça,

se

vem

os c

omo

o S

eu a

mor

e o

Seu

sa

ngue

fo

ram

m

istu

rado

s,

e se

ve

mos

os

S

eus

sofr

imen

tos

e tr

iste

za,

sere

mos

pro

fund

amen

te m

ovid

os,

e nã

o ce

ssar

mos

de

faze

r co

isas

que

não

Page 7: W. nee-o-tempo-de-cruz

12

eter

na g

aran

te a

sal

vaçã

o et

erna

. A c

ruci

fica

ção

do C

orde

iro

se t

orna

nos

so

mem

oria

l et

erno

. D

eus

jam

ais

pode

m s

e es

quec

er d

isso

. O

s an

jos

jam

ais

pode

m s

e es

quec

er d

isso

, e

aque

les

asce

ndid

os e

sal

vos

jam

ais

pode

se

esqu

ecer

a r

eden

ção

da c

ruz.

Que

m r

eceb

erá

esta

sal

vaçã

o et

erna

? A

cru

z é

o ún

ico

luga

r in

abal

ável

. Tod

os a

quel

es q

ue p

ecar

am d

evem

vir

.

O M

EM

OR

IAL

DA

CR

UZ

D

eus

mes

mo

conh

ece

o va

lor

eter

no d

a cr

uz d

e S

eu F

ilho

. E

le

man

ifes

tou

a to

dos

a at

uali

dade

ete

rna

da c

ruz

de S

eu F

ilho

. A

gora

Ele

de

seja

alc

ança

r os

red

imid

os p

ara

que

eles

pos

sam

tam

bém

con

hece

r es

se

fato

. A c

ompr

eens

ão d

a at

uali

dade

ete

rna

da c

ruz

traz

for

ça. A

com

pree

nsão

da

atu

alid

ade

eter

na d

a cr

uz t

raz

amor

. A c

ompr

eens

ão d

a at

uali

dade

ete

rna

da c

ruz

traz

vit

ória

. A

com

pree

nsão

da

atua

lida

de e

tern

a da

cru

z tr

az

long

anim

idad

e.

Se

real

men

te

conh

ecem

os

a at

uali

dade

da

cr

uz,

que

insp

iraç

ão r

eceb

erem

os d

ela!

Que

mot

ivaç

ão v

amos

obt

er d

ela!

Se

a cr

uz

não

é ve

lha

em n

osso

cor

ação

, nó

s se

gura

men

te t

erem

os u

ma

com

unhã

o ín

tim

a co

m n

osso

Sen

hor.

Se

um c

rent

e se

esq

uece

u da

cru

z, i

sso

sign

ific

a qu

e es

quec

eu o

Sen

hor.

O

Sen

hor

pret

ende

que

a S

ua c

ruz

seja

sem

pre

atua

l em

nos

so

espí

rito

e e

m n

ossa

men

te.

É p

or i

sso

que

Ele

nos

dis

se:

“Faz

ei i

sso,

tod

as

as v

ezes

que

beb

erde

s, e

m m

emór

ia d

e M

im”

(1 C

o 11

:25)

. A

s pa

lavr

as

“tod

as a

s ve

zes”

im

plic

am e

m “

freq

üent

emen

te”.

A r

azão

de

o S

enho

r es

tabe

lece

r a

Sua

cei

a é

para

que

os

Seu

s sa

ntos

se

lem

brem

Del

e se

mpr

e em

Sua

mor

te.

Ele

pre

viu

que

mui

tos

cons

ider

aria

m a

Sua

cru

z ob

sole

ta.

Foi

por

isso

que

Ele

enc

arre

gou

Seu

s di

scíp

ulos

de

sem

pre

se le

mbr

arem

de

Sua

mor

te n

a ce

ia d

o S

enho

r. E

le s

abia

que

os

negó

cios

des

se m

undo

, as

di

stra

ções

, e

as t

enta

ções

vir

iam

e i

riam

sec

reta

men

te r

ouba

r de

nós

a

atua

lida

de d

a cr

uz.

É p

or i

sso

que

Ele

nos

enc

arre

gou

de t

omar

a c

eia

freq

üent

emen

te e

nos

lem

brar

Del

e. Q

uão

atua

l foi

a c

ruz

para

nós

qua

ndo

a pr

incí

pio

crem

os!

Mas

dep

ois

de m

uito

s di

as,

a cr

uz p

arec

e te

r se

tor

nada

ne

bulo

sa.

Qua

ndo

a pr

incí

pio

perc

ebem

os a

vit

ória

da

cruz

, qu

ão a

tual

ela

fo

i pa

ra n

ós!

Mas

pel

a fr

eqüe

nte

men

ção

da s

ua g

lóri

a, a

cru

z pa

rece

ter

se

torn

ado

com

um. C

ontu

do, o

Sen

hor

não

quer

nos

ver

per

der

a at

uali

dade

da

cruz

. E

le d

esej

a qu

e no

s le

mbr

emos

da

cruz

fre

qüen

tem

ente

e s

empr

e te

nham

os a

mor

te d

o S

enho

r di

ante

de

nós.

5

que

o S

enho

r Je

sus

teve

qu

e m

orre

r co

mo

repr

esen

tant

e da

quel

es

da

prim

eira

al

ianç

a e

os

redi

mir

de

se

us

peca

dos.

E

le

cum

priu

to

dos

os

requ

erim

ento

s da

pri

mei

ra a

lian

ça, a

term

inou

, e in

icio

u a

nova

ali

ança

. A

trav

és

de

Sua

m

orte

E

le

redi

miu

o

hom

em

dos

peca

dos

com

etid

os n

a pr

imei

ra a

lian

ça e

se

torn

ou o

Med

iado

r da

nov

a al

ianç

a. S

er

o M

edia

dor

da n

ova

alia

nça

está

bas

eado

em

Sua

red

ençã

o pe

los

peca

dos

daqu

eles

da

prim

eira

ali

ança

. O

rigi

nalm

ente

, o

hom

em r

eceb

eu a

pro

mes

sa

da h

eran

ça e

tern

a. C

ontu

do, d

evid

o ao

seu

pec

ado,

hom

em f

oi i

mpe

dido

de

herd

á-la

. A

gora

o S

enho

r Je

sus

mor

reu.

O h

omem

foi

red

imid

o do

pec

ado,

e

os

cham

ados

es

tão

qual

ific

ados

pa

ra

rece

ber

a he

ranç

a et

erna

. C

onse

qüen

tem

ente

, o

Sen

hor

Jesu

s se

tor

nou

o M

edia

dor

atra

vés

da m

orte

na

cru

z. P

or u

m la

do, E

le c

oloc

ou u

m f

im n

os p

ecad

os d

a ve

lha

alia

nça.

Por

ou

tro,

Ele

tro

uxe

a bê

nção

da

nova

ali

ança

. T

odos

ess

es a

ssun

tos

estã

o re

laci

onad

os a

o fa

to D

ele

ser

o M

edia

dor.

L

ogo

deve

mos

con

side

rá-L

o co

mo

Aqu

ele

que

fez

o te

stam

ento

. A

pal

avra

“te

stam

ento

” é

“ali

ança

” na

lin

guag

em o

rigi

nal.

Na

disc

ussã

o ac

ima,

tiv

emos

a l

ei d

o te

stam

ento

. T

odos

aqu

eles

que

tra

nsgr

edir

am a

lei

m

orre

ram

. C

rist

o m

orre

u a

fim

de

nos

redi

mir

do

peca

do.

Dep

ois

diss

o en

tão

pode

mos

con

side

rar

o te

stam

ento

da

alia

nça.

Um

tes

tam

ento

sig

nifi

ca

um a

cert

o fe

ito

por

um t

esta

dor

para

a p

assa

gem

de

suas

pos

ses

ao s

eu

herd

eiro

na

mor

te d

o te

stad

or. O

Sen

hor

Jesu

s é

o T

esta

dor,

Aqu

ele

que

fez

o te

stam

ento

. T

odas

as

bênç

ãos

dest

a er

a e

das

próx

imas

per

tenc

em a

Ele

. Já

que

Ele

foi

que

m q

uis

tom

ar o

s pe

cado

s da

quel

es d

a pr

imei

ra a

lian

ça,

é ta

mbé

m q

uem

que

r pa

ssar

adi

ante

tud

o o

que

está

pro

met

ido

nest

a al

ianç

a (t

esta

men

to).

Par

a re

dim

ir o

hom

em d

e se

us p

ecad

os,

Ele

tev

e qu

e m

orre

r.

Par

a qu

e o

hom

em h

erde

o t

esta

men

to, E

le ta

mbé

m t

eve

que

mor

rer.

Se

um

hom

em e

stá

vivo

, o t

esta

men

to q

ue e

le f

az n

ão t

erá

efei

to. E

le d

eve

mor

rer

ante

s qu

e o

herd

eiro

po

ssa

rece

ber

a he

ranç

a.

Aqu

i ve

mos

a

rela

ção

prof

unda

ent

re a

mor

te d

e C

rist

o e

a ve

lha

e a

nova

ali

ança

. E

m r

esum

o, s

em a

Sua

mor

te n

ão h

aver

ia a

vel

ha e

a n

ova

alia

nça.

S

em

a S

ua

mor

te,

o A

ntig

o T

esta

men

to

não

esta

ria

com

plet

o,

pois

o

requ

isit

o da

sua

lei

não

teri

a si

do c

umpr

ido.

Sem

a S

ua m

orte

não

hav

eria

o

Nov

o T

esta

men

to,

porq

ue n

ão h

aver

ia f

orm

a da

bên

ção

do s

eu t

esta

men

to

ser

pass

ada

adia

nte

para

os

cham

ados

. M

as o

Sen

hor

mor

reu.

Ele

ter

min

ou

a pr

imei

ra

alia

nça

e de

cret

ou

a se

gund

a al

ianç

a.

De

fato

, o

Nov

o T

esta

men

to f

oi d

ecre

tado

pel

o S

eu s

angu

e.

Page 8: W. nee-o-tempo-de-cruz

6

CO

MO

OS

HO

ME

NS

ER

AM

SA

LVO

S N

O A

NT

IGO

T

EST

AM

EN

TO

? S

e o

sang

ue d

e to

uros

e c

abra

s nã

o er

a ca

paz

de r

emov

er o

pe

cado

, co

mo

nós

men

cion

amos

ant

es,

com

o en

tão

aque

les

do A

ntig

o T

esta

men

to e

ram

sal

vos?

Pel

a cr

uz. O

hom

em p

ecou

. Por

iss

o, s

omen

te u

m

hom

em p

oder

ia r

eali

zar

a re

denç

ão d

o pe

cado

. E

mbo

ra o

s an

imai

s fo

ssem

in

ocen

tes,

e e

mbo

ra f

osse

m s

em m

anch

a, n

ão p

oder

iam

red

imir

o h

omem

do

s se

us p

ecad

os. P

orqu

e en

tão

Deu

s pr

omet

e em

Lev

ític

o 17

que

o s

angu

e da

s cr

iatu

ras

era

capa

z de

red

imir

alg

uém

do

peca

do?

Dev

e ha

ver

algu

m

sign

ific

ado

mui

to p

rofu

ndo

aqui

. A

s co

isas

da

lei

“são

um

a so

mbr

a da

s co

isas

que

vir

iam

, m

as o

cor

po é

de

Cri

sto”

(C

l 2:

17).

Por

iss

o, t

odos

os

sacr

ifíc

ios

e as

of

eren

das

no

Ant

igo

Tes

tam

ento

se

re

fere

m

a C

rist

o.

Em

bora

Cri

sto

aind

a nã

o ti

vess

e m

orri

do n

o te

mpo

da

prim

eira

ali

ança

, D

eus

pret

endi

a qu

e to

dos

os s

acri

fíci

os o

fere

cido

s na

quel

e te

mpo

fos

sem

um

tip

o de

Cri

sto.

A m

orte

del

es e

ra c

onsi

dera

da c

omo

a m

orte

de

Cri

sto.

A

trav

és d

o sa

ngue

de

mui

tos

anim

ais,

Deu

s vi

a o

sang

ue d

e S

eu F

ilho

am

ado.

Atr

avés

de

mui

tos

tour

os e

cab

ras,

Ele

via

“o

Cor

deir

o de

Deu

s”.

Atr

avés

dos

mui

tos

sacr

ifíc

ios,

Ele

via

a m

orte

sub

stit

utiv

a de

Cri

sto.

Q

uand

o E

le a

ceit

ava

aque

las

ofer

enda

s, e

ra c

omo

se E

le a

ceit

asse

o m

érit

o da

mor

te d

e S

eu F

ilho

. Po

r ca

usa

diss

o, o

hom

em e

ra r

edim

ido

de s

eus

peca

dos.

Ele

con

side

rava

os

inoc

ente

s to

uros

e c

abra

s co

mo

Seu

Fil

ho

quer

ido.

Por

iss

o, E

le p

ôde

perd

oar

os p

ecad

ores

bas

eado

nos

sac

rifí

cios

qu

e el

es o

fere

ciam

. T

odas

as

veze

s qu

e as

ofe

rtas

era

m s

acri

fica

das,

ela

s fa

lava

m d

o sa

crif

ício

vin

dour

o do

Fil

ho d

e D

eus

com

o a

ofer

ta p

elo

peca

do

no G

ólgo

ta e

da

Sua

cons

umaç

ão d

a ob

ra e

tern

a de

sal

vaçã

o. P

orqu

e o

Sen

hor

é um

hom

em,

Ele

é c

apaz

de

redi

mir

o h

omem

do

peca

do.

Por

que

Ele

é D

eus,

Ele

est

á ca

paci

tado

par

a re

dim

ir t

odos

os

hom

ens,

do

pass

ado

e do

pre

sent

e, d

os s

eus

peca

dos.

A

quel

es

que

ofer

ecia

m

os

sacr

ifíc

ios

no

Ant

igo

Tes

tam

ento

, co

nsci

ente

men

te

ou

inco

nsci

ente

men

te,

acre

dita

vam

nu

m

Sal

vado

r cr

ucif

icad

o qu

e vi

ria.

T

odos

se

us

sacr

ifíc

ios

eram

pa

ra

volt

á-lo

s ao

S

alva

dor

que

viri

a. E

mbo

ra o

Sen

hor

Jesu

s ai

nda

não

tive

sse

nasc

ido

naqu

ele

tem

po,

a fé

não

olh

ava

para

o q

ue p

odia

ser

vis

to.

Ant

es,

olha

va

para

o q

ue n

ão p

odia

ser

vis

to.

A f

é vi

a um

Sal

vado

r vi

cári

o ao

lon

ge e

co

nfia

va N

ele.

Qua

ndo

cheg

ou a

hor

a, o

Fil

ho d

e D

eus

veio

e m

orre

u pe

los

hom

ens.

O q

ue e

ra a

pena

s um

a qu

estã

o de

entã

o se

torn

ou u

m f

ato.

11

peca

dos

do c

orre

nte

ano.

Se

Deu

s nã

o co

nsid

eras

se o

sac

rifí

cio

rem

issó

rio

do S

enho

r co

mo

eter

nam

ente

atu

al,

terí

amos

per

ecid

o há

mui

to t

empo

. G

raça

s ao

Sen

hor

que

a cr

uz é

ete

rnam

ente

atu

al d

iant

e do

Sen

hor.

O

Sen

hor

cons

ider

a a

cruc

ific

ação

com

o al

go r

ecen

tem

ente

con

sum

ado.

E

ste

cam

inho

é t

ambé

m “

vivo

”. E

ssa

pala

vra

tam

bém

pod

e se

r tr

aduz

ida

com

o “v

ivo

para

sem

pre”

. E

sse

cam

inho

é u

m c

amin

ho q

ue é

“r

ecém

ofe

reci

do”.

É ta

mbé

m u

m c

amin

ho q

ue é

“vi

vo p

ara

sem

pre”

. Cri

sto

mor

reu

e re

ssus

cito

u; E

le c

onsu

mou

a s

alva

ção

para

nós

e n

os c

ondu

ziu

a D

eus.

Dev

ería

mos

sab

er q

ue C

rist

o re

ssus

cito

u e

que

a S

ua r

essu

rrei

ção

perm

anec

e at

é ho

je.

Dev

ería

mos

sab

er t

ambé

m q

ue C

rist

o m

orre

u e

que

a S

ua

mor

te

subs

titu

tiva

con

tinu

a at

é ho

je.

Os

mai

ores

ev

ento

s na

vi

da

terr

ena

de

Cri

sto

fora

m

a S

ua

mor

te

e re

ssur

reiç

ão.

Am

bos

não

são

pass

ados

, ev

ento

s ob

sole

tos.

H

oje

aind

a sã

o at

uais

. Já

qu

e te

mos

ta

l S

alva

dor

atua

l e

rem

idor

, dev

emos

rec

ebê-

Lo

e ir

a D

eus

atra

vés

Del

e pa

ra

rece

ber

o pe

rdão

e a

ben

ção.

E

m A

poca

lips

e 5

está

reg

istr

ado

quan

do J

oão

viu

ao S

enho

r Je

sus

Cri

sto

no c

éu.

Ele

dis

se:

“Vi

no m

eio

do t

rono

e d

as q

uatr

o cr

iatu

ras

vive

ntes

, e n

o m

eio

dos

anci

ões,

um

Cor

deir

o em

com

o ha

vend

o [r

ecém

] si

do m

orto

” (v

erso

6,

de a

cord

o co

m o

ori

gina

l).

Est

e é

um q

uadr

o do

fu

turo

. Q

uand

o Jo

ão v

iu o

Sen

hor

no C

éu,

foi

mui

tos

anos

dep

ois

do

Gól

gota

. C

ontu

do o

Sen

hor

era

com

o A

lgué

m q

ue h

avia

sid

o m

orto

. A

s pa

lavr

as

“hav

endo

si

do

mor

to”

pode

m

tam

bém

se

r tr

aduz

idas

co

mo

“hav

endo

sid

o re

cent

emen

te m

orto

”. N

o cé

u no

tem

po d

a in

trod

ução

da

eter

nida

de, o

Sen

hor

aind

a se

rá A

quel

e qu

e é

recé

m m

orto

! A

h, a

atu

alid

ade

eter

na d

a cr

uz!

Ver

dade

iram

ente

a c

ruz

pass

a po

r to

das

as e

ras

e pe

rman

ece

atua

l! S

e a

cruz

ser

á at

ual

no c

éu n

aque

le d

ia,

com

o po

dem

os c

onsi

derá

-la

com

o se

ndo

velh

a ho

je?

No

futu

ro q

uand

o a

glór

ia c

eles

tial

irr

ompe

r, a

gl

ória

da

cruz

se

com

prov

ará

imar

cesc

ível

! Q

uand

o os

rem

idos

de

Deu

s as

cend

erem

ao

céu,

ain

da a

char

ão a

red

ençã

o da

cru

z tã

o at

ual

quan

to

ante

s!

Um

pon

to m

erec

e no

ssa

aten

ção.

No

Ant

igo

Tes

tam

ento

Cri

sto

é du

as v

ezes

cha

mad

o de

o C

orde

iro

(Is

53:7

; Jr

11:1

9). N

os e

vang

elho

s e

em

Ato

s é

men

cion

ado

com

o o

Cor

deir

o tr

ês v

ezes

(Jo

1:2

9, 3

6; A

t 8:

32).

Nas

E

píst

olas

é m

enci

onad

o co

mo

o C

orde

iro

uma

vez

(1 P

e 1:

19).

Con

tudo

, em

A

poca

lips

e é

men

cion

ado

com

o o

Cor

deir

o vi

nte

e oi

to v

ezes

! A

gló

ria

da

cruz

do

Sen

hor

exce

derá

em

bri

lho

por

toda

s as

era

s! D

eus

prop

osit

alm

ente

ch

ama

o S

eu F

ilho

de

Cor

deir

o ne

ste

livr

o da

ete

rnid

ade.

O C

orde

iro

aqui

é

vist

o co

mo

have

ndo

sido

rec

ém m

orto

. A

fer

ida

aind

a es

tá a

li!

A f

erid

a

Page 9: W. nee-o-tempo-de-cruz

10

entr

avam

no

sant

o do

s sa

ntos

tin

ham

que

pas

sar

pelo

véu

. A g

lóri

a de

Deu

s er

a m

anif

esta

da d

entr

o do

san

to d

os s

anto

s. N

enhu

ma

pess

oa c

omum

pod

ia

entr

ar n

o sa

nto

dos

sant

os.

Som

ente

o s

umo

sace

rdot

e po

dia

entr

ar a

li u

ma

vez

por

ano.

Ant

es d

e en

trar

ali

, ti

nha

que

ofer

ecer

pri

mei

ro s

acri

fíci

os e

fa

zer

expi

ação

por

ele

mes

mo

e pe

las

pess

oas

e ti

nha

que

entr

ar c

om o

sa

ngue

de

tour

os e

cab

ras.

Par

a nó

s ag

ora,

ent

ram

os n

o sa

nto

dos

sant

os

pelo

san

gue

do S

enho

r Je

sus.

Iss

o si

gnif

ica

a cr

uz.

Ant

igam

ente

o s

umo

sace

rdot

e en

trav

a no

san

to d

os s

anto

s so

men

te u

ma

vez

por

ano.

Ago

ra,

pela

cru

z do

Sen

hor

Jesu

s nó

s po

dem

os e

ntra

r no

san

to d

os s

anto

s a

qual

quer

hor

a. Q

ual

é o

sign

ific

ado

de e

ntra

r no

san

to d

os s

anto

s? S

igni

fica

qu

e po

dem

os i

r a

Deu

s pa

ra c

onfe

ssar

nos

sos

peca

dos,

ter

com

unhã

o co

m

Ele

, e e

star

em

Sua

pre

senç

a.

Aqu

eles

que

ent

rava

m n

o sa

nto

dos

sant

os t

inha

m q

ue p

assa

r pe

lo

véu.

O v

éu s

igni

fica

o c

orpo

do

Sen

hor

Jesu

s. Q

uand

o E

le f

oi c

ruci

fica

do, o

u do

tem

plo

foi r

asga

do a

o m

eio

de a

lto

a ba

ixo.

Se

o vé

u nã

o ti

vess

e si

do

rasg

ado,

os

hom

ens

não

pode

riam

pas

sar

por

ele.

Se

o S

enho

r Je

sus

não

tive

sse

mor

rido

e n

ão t

ives

se p

arti

do o

Seu

cor

po, o

s ho

men

s nã

o po

deri

am

pass

ar p

or E

le e

não

pod

eria

m e

ntra

r no

san

to d

os s

anto

s. N

o te

mpo

pr

esen

te,

vam

os a

Deu

s at

ravé

s da

mor

te d

o S

enho

r Je

sus.

Iss

o ta

mbé

m

sign

ific

a a

cruz

. N

ossa

Bíb

lia

nos

diz

que

esse

cam

inho

atr

avés

do

véu

foi

aber

to

para

nós

pel

o S

enho

r Je

sus.

Na

verd

ade,

Ele

vol

unta

riam

ente

abr

iu m

ão d

e S

ua v

ida

para

nos

red

imir

. P

reci

sam

os p

rest

ar a

tenç

ão n

o fa

to d

e qu

e es

se c

amin

ho é

“no

vo e

vi

vo”.

A p

alav

ra “

novo

” na

lin

guag

em o

rigi

nal

se r

efer

e a

algo

rec

ém

ofer

ecid

o ou

rec

ém s

acri

fica

do.

Aqu

i ve

mos

a a

tual

idad

e et

erna

da

cruz

! O

su

mo

sace

rdot

e nã

o po

dia

conf

iar

nas

ofer

tas

ou

sacr

ifíc

ios

dos

anos

an

teri

ores

. T

inha

que

hav

er o

fert

as r

ecen

tes

e sa

crif

ício

s re

cent

es.

Ele

so

men

te o

usav

a en

trar

e e

stav

a ca

paci

tado

par

a en

trar

no

sant

o do

s sa

ntos

pe

lo s

angu

e de

stes

ani

mai

s. Q

ue t

al n

ós a

gora

? V

amos

a D

eus

pelo

san

gue

do S

enho

r e

atra

vés

do S

eu c

orpo

. Tod

as a

s ve

zes

que

vam

os p

ara

dian

te d

e D

eus,

não

tem

os q

ue o

fere

cer

novo

s sa

crif

ício

s. N

osso

Sac

rifí

cio

é se

mpr

e at

ual!

A

cr

uz

do

Senh

or J

esus

o se

tor

na

velh

a co

m

os

anos

. S

ua

atua

lida

de é

a m

esm

a ho

je e

sem

pre,

com

o fo

i na

oca

sião

de

cruc

ific

ação

. S

empr

e qu

e va

mos

par

a di

ante

de

Deu

s, p

odem

os s

enti

r a

atua

lida

de d

a cr

uz d

o S

enho

r. N

os t

empo

s an

tigo

s, a

men

os q

ue o

sum

o sa

cerd

ote

tive

sse

sang

ue n

ovo

de s

acri

fíci

os r

ecém

ofe

reci

dos,

pod

eria

mor

rer

dian

te d

o S

enho

r. O

s sa

crif

ício

s do

s an

os a

nter

iore

s nã

o po

diam

rem

i-lo

de

seus

7

CO

MO

OS

HO

ME

NS

ER

AM

SA

LVO

S N

O N

OV

O

TE

STA

ME

NT

O?

Sab

emos

que

est

amos

no

tem

po d

o N

ovo

Tes

tam

ento

. C

omo

som

os s

alvo

s ne

ste

tem

po?

Cri

sto

mor

reu

e a

salv

ação

est

á co

nsum

ada.

Se

crer

mos

no

Sen

hor

Jesu

s, o

que

sig

nifi

ca q

ue p

ela

fé O

rec

eber

mos

com

o S

alva

dor,

ser

emos

sal

vos.

Alg

uns

têm

tem

pos

difí

ceis

até

ent

ende

rem

com

o C

rist

o pô

de m

orre

r po

r el

es a

ntes

de

tere

m a

té n

asci

do.

Rea

lmen

te i

sso

apre

sent

a um

pro

blem

a pa

ra o

s se

ntim

ento

s fí

sico

. Con

tudo

par

a a

fé, e

ssa

é um

a ve

rdad

e gl

orio

sa.

Pri

mei

ro, p

reci

sam

os p

erce

ber

que

o te

mpo

não

pod

e re

stri

ngem

a

Deu

s. P

ara

nós

mor

tais

, um

as p

ouca

s dé

cada

s sã

o um

lon

go t

empo

. M

as

noss

o D

eus

é um

D

eus

eter

no.

Par

a E

le,

até

mes

mo

mil

an

os

não

repr

esen

tam

m

uito

. E

mbo

ra

o te

mpo

po

ssa

nos

rest

ring

ir,

não

pode

re

stri

ngir

a E

le.

Por

iss

o, a

inda

que

acr

edit

emos

num

Sen

hor

que

mor

reu

uma

vez

por

nós

há m

uito

s an

os a

trás

, som

os s

alvo

s.

A B

íbli

a di

z qu

e o

Sen

hor

Jesu

s of

erec

eu a

Si

mes

mo

uma

vez

e co

nsum

ou a

obr

a de

red

ençã

o (H

b 7:

27).

Ele

é D

eus.

É p

or i

sso

que

Ele

po

de t

rans

cend

er o

tem

po p

ara

redi

mir

aqu

eles

que

exi

stir

am a

mil

hare

s de

an

os a

ntes

Del

e as

sim

com

o aq

uele

s a

mil

hare

s de

ano

s de

pois

Del

e. E

le

não

apen

as p

ode

redi

mir

aqu

eles

a m

ilha

res

de a

nos

depo

is D

ele;

se,

in

feli

zmen

te,

o m

undo

pro

sseg

uir

por

mil

hões

de

anos

mai

s, S

ua r

eden

ção

mes

mo

assi

m s

erá

efet

iva.

Um

a ve

z qu

e E

le t

erm

inou

a S

ua o

bra,

ela

foi

co

nsum

ada

para

sem

pre.

Se

um p

ecad

or d

esej

a se

r sa

lvo

agor

a, o

Sen

hor

não

prec

isa

mor

rer

por

ele

de n

ovo.

Est

e al

guém

pre

cisa

som

ente

ace

itar

o

mér

ito

da o

fert

a ún

ica

do S

enho

r, e

ser

á sa

lvo.

Nos

sa f

é nã

o es

tá r

estr

ingi

da

pelo

tem

po.

A f

é po

de c

ondu

zir

algu

ém p

ara

a re

alid

ade

da e

tern

idad

e.

Com

o os

hom

ens

do A

ntig

o T

esta

men

to o

lhav

am p

ara

um S

alva

dor

que

viri

a e

eram

sal

vos,

do

mes

mo

mod

o nó

s ol

ham

os p

ara

um S

alva

dor

no

pass

ado

e so

mos

sal

vos.

O f

ato

de q

ue a

que

stão

est

á no

pas

sado

não

si

gnif

ica

que

tenh

a pa

ssad

o. A

ntes

, si

gnif

ica

que

está

fei

to.

Os

hom

ens

do

Ant

igo

Tes

tam

ento

olh

aram

adi

ante

. N

ós n

o pr

esen

te t

empo

olh

amos

par

a tr

ás.

A f

é fe

z co

m q

ue a

quel

es d

o A

ntig

o T

esta

men

to a

ceit

asse

m u

m

Sal

vado

r qu

e vi

ria.

Não

far

á a

noss

a fé

com

que

ace

item

os u

m S

alva

dor

no

pass

ado?

Ao

lerm

os H

ebre

u 9:

12-1

5 se

ria

mui

to s

igni

fica

tivo

se

ligá

ssem

os

os t

rês

“ete

rnos

” de

stes

ver

sos.

O q

ue o

Sen

hor

real

izou

foi

um

a re

denç

ão

Page 10: W. nee-o-tempo-de-cruz

8

eter

na. P

or is

so, s

empr

e qu

e os

hom

ens

crêe

m N

ele,

rec

ebem

ess

a re

denç

ão.

Dev

emos

per

cebe

r qu

e o

valo

r da

cru

z nã

o fo

i de

term

inad

o pe

lo h

omem

. A

ntes

, foi

det

erm

inad

o po

r D

eus.

Deu

s co

nsid

era

a re

denç

ão d

a cr

uz c

omo

eter

na.

Por

tant

o, n

ós p

ecad

ores

que

não

tem

os j

usti

ça e

m n

ós m

esm

os

deve

mos

rec

onhe

cer

a pa

lavr

a de

Deu

s co

mo

a ve

rdad

e e

deve

mos

agi

r em

co

nfor

mid

ade

com

a S

ua p

alav

ra e

cre

r na

cru

z de

Seu

Fil

ho e

ser

sal

vo.

O T

EM

PO

DA

CR

UZ

E

ste

é o

pont

o m

ais

cruc

ial.

Em

bora

a B

íbli

a di

ga q

ue o

Sen

hor

Jesu

s of

erec

eu u

ma

vez

o sa

crif

ício

pel

os p

ecad

os, e

la a

pont

a qu

e “h

aven

do

ofer

ecid

o um

sac

rifí

cio

pelo

s pe

cado

s, [

Ele

] es

tá a

ssen

tado

par

a se

mpr

e...”

(H

b 10

:12)

. A

pal

avra

“um

” si

gnif

ica

que

o sa

crif

ício

do

Sen

hor

pelo

s pe

cado

s fo

i pe

rfei

to;

Ele

pre

ciso

u re

dim

ir o

hom

em d

os p

ecad

os a

pena

s um

a ve

z. C

ontu

do,

esse

sac

rifí

cio

pelo

s pe

cado

s é

para

sem

pre.

É u

m

sacr

ifíc

io e

tern

o pe

los

peca

dos!

Iss

o si

gnif

ica

que

não

apen

as o

efe

ito

dess

e sa

crif

ício

pel

os p

ecad

os é

ete

rno,

mas

que

o s

acri

fíci

o em

si

mes

mo

é et

erno

. E

mbo

ra C

rist

o te

nha

ress

usci

tado

e v

iva

para

sem

pre,

é c

omo

se a

S

ua c

ruz

cont

inua

sse

a ex

isti

r! P

ossa

mos

nós

per

cebe

r a

eter

nida

de d

a cr

uz!

Não

é u

m e

vent

o pa

ssad

o de

dez

enov

e sé

culo

s at

rás.

Ele

per

man

ece

atua

l ai

nda

hoje

. Apo

cali

pse

13:8

diz

: “O

Cor

deir

o qu

e fo

i m

orto

des

de a

fun

daçã

o do

mun

do”.

O n

osso

Sen

hor

é o

Cor

deir

o qu

e fo

i m

orto

des

de a

fun

daçã

o do

mun

do a

té a

gora

e p

ara

sem

pre.

Par

a E

le,

a cr

uz n

ão é

mer

amen

te u

m

even

to d

e um

cer

to t

empo

, nu

ma

cert

a da

ta d

e um

cer

to m

ês d

e um

cer

to

ano.

Ant

es,

é al

go q

ue e

xist

iu d

esde

a f

unda

ção

do m

undo

até

ago

ra.

Qua

ndo

Ele

cri

ou o

hom

em,

Ele

ante

viu

o pr

eço

da r

eden

ção

vind

oura

. E

le c

riou

o h

omem

com

a S

ua f

orça

. D

o m

esm

o m

odo

Ele

red

imiu

o

hom

em c

om o

Seu

san

gue.

É c

omo

se E

le f

osse

cru

cifi

cado

des

de o

pr

incí

pio

quan

do

crio

u ho

mem

. P

or

mil

hare

s de

an

os

Ele

so

freu

o

prol

onga

do

sofr

imen

to

da

cruz

. A

quel

a m

orte

no

G

ólgo

ta

mer

amen

te

sign

ific

ou o

pes

ar q

ue o

Esp

írit

o de

Deu

s ti

nha

agüe

ntad

o po

r um

lon

go

tem

po.

Que

gra

ça é

iss

o! Q

ue m

arav

ilha

é i

sso!

Não

tem

os p

alav

ras

para

ex

pres

sar

o si

gnif

icad

o de

sse

vers

o. A

ntes

de

o S

enho

r Je

sus

deix

ar o

céu

, e

enqu

anto

ain

da e

stav

a na

gló

ria,

Ele

sabi

a do

sof

rim

ento

da

cruz

. E

le o

sa

bia

dura

nte

os m

ilha

res

de a

nos

ante

s de

vir

. Ele

sab

ia d

isso

no

tem

po d

a

9

cria

ção.

Des

de a

ete

rnid

ade

pass

ada,

a c

ruz

tem

est

ado

no c

oraç

ão d

e D

eus.

Q

uand

o co

nsid

eram

os o

qua

nto

na e

tern

idad

e pa

ssad

a D

eus

sabi

a qu

e es

tava

par

a cr

iar

o ho

mem

e q

ue o

hom

em s

e to

rnar

ia c

aído

, pe

rceb

emos

qu

anto

o S

eu c

oraç

ão,

hum

anam

ente

fal

ando

, de

ve t

er s

ido

afli

gido

por

is

so.

Por

que

Ele

am

ou t

anto

os

hom

ens,

que

ord

enou

ant

es d

a fu

ndaç

ão d

o m

undo

que

Cri

sto

mor

reri

a em

nos

so f

avor

(1

Pe

1:20

). E

mbo

ra C

rist

o te

nha

apar

ecid

o so

men

te u

ma

vez

nos

últi

mos

tem

pos

pelo

s no

ssos

pec

ados

, po

r ca

usa

do S

eu a

mor

pel

os d

este

mun

do E

le f

oi a

flig

ido

e so

freu

des

de a

fu

ndaç

ão d

o m

undo

, co

mo

se j

á fo

sse

cruc

ific

ado

mil

vez

es!

Que

pen

a qu

e ta

ntas

pes

soas

ain

da a

gora

est

ão a

flig

indo

a E

le,

com

o se

O c

ruci

fica

ssem

no

vam

ente

. Q

uand

o pe

rceb

emos

Seu

am

or,

não

pode

mos

dei

xar

de n

os

mar

avil

har

e no

s co

loca

r em

tem

or d

iant

e D

ele!

Ess

e é

o co

raçã

o de

Deu

s!

Se

perc

eber

mos

is

so,

não

irem

os

amar

a

Deu

s ai

nda

mai

s?

Por

is

so,

hum

anam

ente

fal

ando

, aq

uele

s do

Ant

igo

Tes

tam

ento

cre

ram

num

a cr

uz

que

viri

a, e

nqua

nto

que

aque

les

do N

ovo

Tes

tam

ento

crê

em n

uma

cruz

que

vei

o. N

a ve

rdad

e, n

ão e

xist

e di

stin

ção

de t

empo

e é

poca

. A

cru

z do

A

ntig

o T

esta

men

to é

alg

o pr

esen

te, e

a c

ruz

do N

ovo

Tes

tam

ento

é ta

mbé

m

algo

pre

sent

e. P

ossa

o S

enho

r ab

rir

noss

os o

lhos

par

a ve

rmos

que

a c

ruz

é et

erna

. A

AT

UA

LID

AD

E E

TE

RN

A D

A C

RU

Z

Aqu

eles

do

Ant

igo

Tes

tam

ento

mor

rera

m.

Dev

emos

, po

rtan

to,

pres

tar

aten

ção

som

ente

na

quel

es

do

tem

po

pres

ente

. M

uita

s pe

ssoa

s em

purr

am a

cru

z de

vol

ta p

ara

deze

nove

séc

ulos

atr

ás e

a c

onsi

dera

m c

omo

velh

a, a

ntiq

uada

, e

obso

leta

. E

mbo

ra s

eja

verd

ade

que

a hi

stór

ia d

o m

undo

co

nsid

ere

o G

ólgo

ta d

e C

rist

o co

mo

um e

vent

o hi

stór

ico,

na

expe

riên

cia

espi

ritu

al d

os c

rent

es a

cru

z de

Cri

sto

aind

a é

um e

vent

o at

ual.

Não

é v

elho

, an

tiqu

ado,

ou

obso

leto

. Pod

emos

con

side

rar

uns

pouc

os v

erso

s.

Heb

reus

10:

19 e

20

dize

m:

“Ten

do p

ois

irm

ãos,

ous

adia

par

a en

trar

no

sant

uári

o pe

lo s

angu

e de

Jes

us, p

elo

novo

e v

ivo

cam

inho

, que

Ele

no

s co

nsag

rou,

pel

o vé

u, i

sto

é, p

ela

Sua

car

ne”.

A f

im d

e co

mpr

eend

er

esse

s do

is v

erso

s, t

emos

que

ent

ende

r as

coi

sas

men

cion

adas

no

Ant

igo

Tes

tam

ento

. Nos

tem

pos

anti

gos,

o ta

bern

ácul

o er

a di

vidi

do e

m d

uas

part

es.

A p

rim

eira

par

te e

ra c

ham

ada

de lu

gar

sant

o, e

a o

utra

par

te e

ra c

ham

ada

de

sant

o do

s sa

ntos

. A

s du

as p

arte

s er

am d

ivid

idas

por

um

véu

. A

quel

es q

ue