Vygotsky peb 1

5

Click here to load reader

Transcript of Vygotsky peb 1

Page 1: Vygotsky peb 1

VYGOTSKY,. A formação Social da Mente. No livro Formação Social da Mente – Vygotsky tem por objetivo caracterizar os aspectos tipicamente humanos do comportamento e elaborar hipóteses de como essas características se desenvolveram durante a vida do indivíduo e enfatiza três aspectos: • Relação entre seres humanos e o seu ambiente físico e social. • Novas formas de atividade que fizeram com que o trabalho fosse o meio fundamental de relacionamentos entre o homem e a natureza e as conseqüências psicológicas dessas formas de atividade.• A natureza das relações entre o uso de instrumento e desenvolvimento da linguagem.COLOMER, Teresa. Aprender a Ler e a Escrever. Em nossa sociedade, no decorrer do século XX a língua escrita (alfabetização) se torna tecnologia fundamental, como pré-requisito para qualquer progresso, potencialização dos conhecimentos e acesso aos diferentes usos da mesma.Estudos realizados concebem a língua como código oral e código escrito escrita”, Wells (1987) trabalha o domínio da escrita a partir de quatro níveis coexistentes:epistêmico instrumental funcional executivo executivo : insiste na posse do código como tal; diz respeito ao domínio da língua para traduzir a mensagem do código escrito.

funcional inclui-se saber como a língua escrita varia segundo o contexto; refere-se a utilizar os conhecimentos para enfrentar exigências cotidianas como ler jornal ou seguir instruções

instrumental usa-se tanto o código quanto a forma textual e reside na possibilidade de buscar e registrar informações escritas

Epistêmico usa-se a língua escrita como meio de atuação e transformação sobre o conhecimento: refere-

se ao interpretar e avaliar

A partir da decada 50 a leitura “passa a ser considerada como um processo psicológico específico, formado pela integração de um conjunto determinado de habilidades e que pode desenvolver-se a partir de um certo grau de maturação de cada uma delasSe tratar da

avaliação, mesmo que não se tenha claro qual seu objetivo principal, alguns critérios devem ser respeitados - considerando a nova concepção de leitura e escrita. P.H. Johnson afirma que o objetivo da avaliação deve ser “o grau de integração, inferência e coerência com que o leitor integra a informação textual com a anterior”.Podemos considerar como critérios importantes na avaliação:1. Atitude emocional no momento da leitura;2. Buscar informações em um determinado texto;3. Solicitar que os alunos verbalizem suas idéias em relação ao texto;4. Verificar a velocidade da leitura e a leitura silenciosa;5. Explorar os conhecimentos prévios dos alunos com questões relacionadas ao texto;6. Solicitar que realizem sínteses, dêem títulos a textos;7. Solicitar que apontem em um texto seus erros e incoerências (previamente preparado pelo professor); O enfoque principal da avaliação é para que serve? Nesse sentido deve-se utilizá-la como instrumento tanto para o professor quanto para o aluno, na medida em que pode ir controlando seus avanços e onde necessita maior atenção para melhorar.

AQUINO, Julio Groppa Indisciplina na EscolaOs comportamentos indisciplinados simplesmente obedecem a uma tentativa de impor a própria vontade sobre a do restante da comunidade Também se entende por indisciplina as atitudes ou comportamentos que vão

contra as regras estabelecidas, as normas do jogo, o código de conduta adotado pela escola para cumprir sua principal missão: educar e instruir.Então, muitas vezes, o problema consiste em que não existem tais normas, a escola funciona de acordo com um código não-escrito, conhecido somente por poucos, o qual não é divulgado entre a comunidade escolarO QUE SE SABE E SOBRE A INDISCIPLINA ESCOLAR? Deixaram de ser encarados como eventos esporádicos para se tornarem, uma das razões nucleares do alegado desgaste ocupacional dos profissionais da Educação. Parece ter relação imediata com o estilo de ação do professor, mostrando-se como resposta a falta de autoridade ou seu excessoO ápice do fenômeno parece se dar, na maioria das vezes, entre a etapa final do ensino Fundamental e o início do ensino Médio. Temática, que tomou entre nós, maior visibilidade a partir dos anos 1990. A maioria dos educadores não sabe ao certo como administrar o ato indisciplinado (dialogar? Punir? Encaminhar? Ignorar?)O QUE SE SUSPEITA SOBRE A INDISCIPLINA ESCOLAR?Manifestação de uma agressividade latente dirigida contra as figuras de autoridade, agressividade gerada pela “desestruturação” do ambiente familiar (prejuízos psíquicos difusos). Más influências a que as novas gerações foram expostas (o excesso de televisão, de internet, etcRELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO COMO RECORTE O que deve regular a relação é uma proposta de trabalho fundamentada intrinsecamente no conhecimento. Por meio dela, pode-se fundar e/ou resgatar a moralidade discente na medida em que o trabalho do conhecimento pressupõe a observância de regras, de semelhanças e diferenças, de regularidades e exceções. Este trabalho de incessante indagação, no trabalho científico, não requer que o aluno seja estático, calado, obediente. O trabalho do conhecimento, pelo contrário, implica a inquietação, o desconcerto, a desobediência. A questão fundamental está na transformação desta turbulência em ciênciaPOR UMA NOVA ORDEM PEDAGÓGICA É preciso, pois, reinventar continuamente os conteúdos, as metodologias, a relação. Esta guinada na compreensão e no manejo disciplinares vai requerer enfim, uma conduta dialógica por parte do

educador, pois é ele quem inaugura a intervenção pedagógica. O ofício docente exige a negociação constante, quer com relação às estratégias de ensino ou avaliação, quer com relação aos objetivos e até mesmo aos conteúdos preconizados – sempre com vistas à flexibilização das delegações institucionais e das formas relacionais.Quesitos principais dessa relação: Investimento nos vínculos concretos (onde essa relação é foco principal)

Fidelidade ao contrato pedagógico – que este seja razoável para ambas as partes.

Permeabilidade para mudança e para a invenção – reaprender seu ofício e reinventar seu campo de conhecimento a cada encontro Emilia Ferreito reflexão sobre alFabetização.Principios:1-A criança é um ser inteligente e ativo na construção doconhecimento 2-Na Alfabetização o processo de elaboração conigtiva não é consequencia do ensino sistematico Promovido pela escola Ainda que distante da escrita convencional a criança é capaz de elaborar. A criança ver mais letras fora da escola do que dentro dela. A Evidente distancia de informação que separa um grupo social do outro no inicio da escolarização explica-se pela desigualdade das experiências vividas, não podendo atribuir a fatores puramente cognitivosEstágios da Leitura entes da vida escolar.1-Distinção entre o modo de representação icônica e não icônica o que permite compreender a leitura como um meio alternativo de representação.2-buscas de formas diferenciadas para a produção escrita a partir de critérios qualitativos e quantitativos3-compreensão do caráter fonético da escrita e atenção as propriedades sonoras das palavras. Ao desconsiderar a psicogênese da língua escrita, isto é os problemas enfrentados pela criança e as soluções que ela admite em cada estagio de evolução os educadores tratam o individuo como um ser passivo, incapaz de construir o seu próprio conhecimento. A consequência disso se faz sentir na pretensão de controlar o processo de aprendizagem na seriação de dificuldades do Fácil para o difícil, numa sequencia artificial e estranha á criança. Por não coincidir com as conceituações naturais destas que os métodos de alfabetização estão longe de intervir satisfatoriamente na

evolução da aprendizagem infantil.A CONTRIBUIÇÃO DA OBRA Promover uma revisão das praticas pedagógicas e das próprias concepções subjacentes ao ensino elementar que:1° Subestimam os conhecimentos já conquistados pelas crianças, suas vivencias linguísticas, e suas produções escritas (consideradas como simples rabiscos) 2° Subestima a capacidade infantis pois mesmo partindo de um marco zero de conhecimento a criança traz conhecimentos de casaCOLOMER, Tereza; CAMPOS, AnnaCom o desenvolvimento econômico-social, principalmente a partir do século XVI, na Europa, a escolarização se tornou fundamental. Com a chegada da industrialização no século XVIII, a escolarização se tornou obrigatória. Vejamos um breve esquema.ESCOLARIZAÇÃOALFABETIZAÇÃOMUDANÇAS SOCIAISIsso quer dizer que a escrita é um fator essencial, um pré-requisito,para a potencialização dos conhecimentosFALA representação de primeira ordem. É a representação direta que se tem do mundo físicoESCRITA representação de segunda ordem. Representa os sons da fala, que, por sua vez, já é uma forma de representaçãoO domínio progressivo contempla a seguinte ordem:1-EPISTÊMICO análise da língua escrita como meio de ação e transformação sobre o conhecimento2-INSTRUMENTAL probabilidade de buscar e escrever elementos escritos3-FUNCIONALleitura ou seguimento de instruções4- EXECUTIVOtradução da mensagem do código escrito Os métodos tradicionais de alfabetização trazem arraigados consigo uma distinção entre aprender a ler e ler para aprenderNa leitura significativa, o leitor utiliza dois tipos de informação: uma inforvisual e outra não visual.A leitura de um texto estabelece hipóteses (significados abreviados, deduções.Assim como a língua escrita, a leitura também possui suas funções sociais da leitura estar associada a comunicar algo a alguém; provocar a consciência metalingüística1; emprego de textos de movimento social, concebido para a leitura; apresentação de experimentos com textos variados; e trabalho da leitura sem a oralidadeMas, o que fazer para tornar a aprendizagem da leitura mais significativa? Alguns apontamentos: utilizar estratégias para levantamento das ideias principais; construir projetos e diagramas; oferecer exemplos de entendimento; utilizar textos com erros distintos; ajudar os alunos a utilizarem as estratégias de leitura;

produzir textos como produto final da leitura mas Atenção tudo planejado Nesse sentido, a leitura é considerada um processo interativo, podendo dizer que, sem o engajamento do conhecimento prévio do leitor, não existirá compreensãocomo deve ser realizado o planejamento da leitura na escola?1. efetivar a pedagogia de projeto, em que o professor sai do centro da prática educativa e permite aos alunos adotarem papéis importantes e significativos. 2. considerar que a leitura literária destina-se a apreciar o ato de expressão do autor, e desenvolver o imaginário pessoal a partir dessa apreciação e permitir o reencontro da pessoa consigo mesma em sua interpretação

A exploração do erro também é importante e, para isso, é possível realizar a correção no próprio textoA boa avaliação depende da observação de alguns pontos, tais como: a) a atitude emocional do aluno no momento da leitura; b) a capacidade de busca de determinadas informações no texto; c) a verbalização e expressão das opiniões sobre o texto; d) a atividade da leitura silenciosa; e) o conhecimento prévio dos alunos; f) a capacidade de síntese; g) e a capacidade de reconhecer no textos os próprios erros.LERNER, Delia. Ler e escrever na escola. O real, o possível e o necessárioA leitura e a escrita são “passaportes” para a inserção do sujeito no meio cultural ao qual pertenceA interpretação e a produção de textos são direitos legítimos de serem exercidos e responsabilidades necessárias de serem assumidasDificuldades que a escola apresenta:o aprendizado da leitura e da escrita não são passíveis de se submeterem a uma programação seqüencial; a leitura e a escrita são práticas que foram, históricamente, patrimônio mais de alguns grupos sociais do que de outros; no interior da escola a democratização do ensino se conflita com a tendência conservadora de reprodução da ordem estabelecida; o ato de ensinar a ler e escrever na escola tem finalidade puramente didática (mera transmissão de saberes e comportamentos culturais), distante de sua função social: ler para se comunicar com o mundo. a estruturação do ensino conforme um eixo temporal único, segundo uma progressão linear acumulativa e irreversível entra em contradição com a própria natureza da aprendizagem da leitura e da escrita; a necessidade da escola em controlar a aprendizagem da leitura, privilegiando mais o aspecto ortográfico do que os interpretativos; o sistema de avaliação tradicional, que não permite ao aluno a oportunidade de auto-correção e reflexão Assim, o desafio da escolapassa a ser conciliar e

atender: as necessidades

inerentes a instituição escolar +formar leitores e escritores competentes para o exercício da cidadania

E o que deve ser feito?PRIMEIRO: tornar explícitos aos profissionais da educação os aspectos implícitos nas práticas educativas que estão acessíveis graças aos estudos sociolingüísticos, psicolingüísticos, antropológicos e históricos (nos ensinam como a criança aprende a ser leitora e escritora e esclarecem as prerrogativas essenciais para essa aprendizagem). SEGUNDO: trabalhar com projetos (abordagem multidisciplinar) capazes de articular os propósitos didáticos com os comunicativos (articulação dos saberes sociais e escolares). TERCEIRO: repensar a avaliação para que ela, apesar de necessária, não prevaleça sobre a aprendizagem desafio e o objetivo do ensina da leitura e da escrita é formar o indivíduo crítico, que seja capaz de ler entrelinhas e assumir um posicionamento de forma consciente e autônoma. Como é possível alcançar esse objetivo? A escola precisa favorecer a aprendizagem significativa, evitando-se atividades mecânicas e sem sentido para os alunos. O aluno não pode compreender a leitura e a escrita como atividades unicamente escolares. O desafio se torna ainda maior, pois, nesse caso, a escola precisa fazer o aluno mergulhar na literatura para compreender os seus significados e, então, formar produtores de escrita conscientes de sua função e poder sociais. A produção de textos pelo aluno também contribui para que este reflita sobre o seu próprio pensamento. Assim, a escrita se torna instrumento de criação e não de mera reproduçãoA TRANFORMAÇÃO DO ENSINO REQUER:ir além da capacitação de professores; revalorizar o professor pessoal e profissionalmente; o estabelecimento de objetivos por ciclos que abrangem os conhecimentos de forma interdisciplinar; objetivos que são essenciais à educação e lhe conferem significados; que a alfabetização seja compreendida como processo de desenvolvimento da leitura e da escrita Capacitação dos professores é importante ressaltarmos alguns pontos que são importantes: criação de espaços de discussão, de troca de experiências e de informações; percepção pelo professor de que a diversidade cultural não acontece apenas na sala de aula; a formação do professor como leitor e produtor de textos; aprofundamento e atualização dos saberes do professor, de forma permanente; formação continuada realizada por meio de oficinas e uso de bibliografias ricas Ensinar a ler e escrever foi, e ainda é, a principal missão da escola. fatores parecem contribuir para que a escola não obtenha sucesso:1. A tendência de supor que existe uma única interpretação possível a cada texto; 2. A crença - como diria Piaget - de que a maneira como as crianças aprendem difere da dos adultos, e que, portanto, basta ensinar-lhes o que julgarem pertinente, sem que haja preocupação com o sentido ou significado que tais conteúdos têm para as crianças, o que, além de tudo, facilita o controle da aprendizagem, já que essa concepção permite uma padronização do ensinoLEITURA: objeto de

ensino+LEITURA: deve ser transformada em objeto de aprendizagem na escola+LEITURA: sua apropriação será possível se houver sentido e significado ao sujeito que aprende+LEITURA: o sentido varia de acordo com as experiências prévias do sujeito+LEITURA: para manter esse sentido a escola não poderá dissociar o objeto de ensino da sua função socialO trabalho com projetos de leitura de leitura e escrita apresentam:a) Proposta do projeto às crianças e discussão do plano do trabalho; b) Curso de capacitação para as crianças visando prepará-las para a busca e consulta autônoma dos materiais a serem utilizados quando da realização das etapas do projeto; c) Pesquisa e seleção do material a ser utilizado e/ou lugares a serem visitados; d) Divisão das tarefas em pequenos grupos; e) Participação dos pais e da comunidade; f) Discussão dos resultados encontrados pelos grupos; g) Elaboração escrita dos resultados encontrados pelos grupos (que passará pela revisão de outro grupo e depois pelo professor); h) Redação coletiva do trabalho final; i) Apresentação do projeto à comunidade interessada. j) Avaliação dos resultadosO PAPEL DO CONHECIMENTO DIDÁTICO NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR Considerações gerais sobre o saber didático: é construído para resolver problemas próprios da comunicação do conhecimento; é resultado do estudo sistemático das interações que se produzem entre professor, os alunos e o objeto de ensino; é produto da análise das relações entre ensino e aprendizagem de cada conteúdo específico; é construído através da interação entre sujeito e objeto (em sala de aula)LERNER, D. e SADOVSKY, P. O sistema de numeração:um problema didático. In: PARRA, Cecília; SAIZ IrmãDidática da Matemática

As crianças utilizavam métodos convencionais nas operações de adição e subtração (vai um) sem entenderem os conceitos de unidades, dezenas /centenasMesmo naquelas que pareciam acertar, não demonstravam entender os algarismos convencionais na organização de nosso sistema de numeraçãoFoi verificado que as práticas pedagógicas não consideravam os aspectos sociais e históricos vividos pelas crianças, ou seja, o dia-dia que traziam para escola não era importante quando os alunos chegavam à escola, e mesmo no decorrer do ano letivo; a preocupação estava centrada apenas na fixação da representação gráfica.Através das respostas das crianças entrevistadas chegou-se a suposição que elas elaboram uma hipótese de "quanto maior a quantidade de algarismos de um número, maior é o número", ou

Page 2: Vygotsky peb 1

"primeiro número é quem mandaAo generalizarem estes critérios, outras crianças mostraram dificuldades com afirmações contraditórias quando afirmavam que "o numeral 112 é maior que 89, por que tem mais números, mas logo muda apontando para o 89 como maior por que - 8 mais 9 é 17 -, então é maisA posição dos algarismos como critério de comparação ou "o primeiro é quem mandapor exemplo: que 31 é maior que 13 por que o 3 vem primeiroPara as crianças da 1a série que ainda não conhecem as dezenas, mas conseguem ver a magnitude do número, fazem a seguinte comparação: o 31 é maior porque o 3 de 31 é maior que o 2 do 25, Assim "os dados sugerem que as crianças se apropriam primeiro da escrita convencional da

potência de base. Na numeração falada a justaposição de palavras supõe sempre uma operação aritmética de soma ou de multiplicação - elas escrevem um número e pensam no valor total desse número. Como exemplo: duzentos e cinquenta e quatro -escrevem somando 200+ 50+ 4 ou 200504 e quatro mil escrevem 41000- dando a ideia de multiplicaçãoComo intervir para que as crianças avancem na manipulação da sequência oral? Pode-se sugerir as crianças que procurem um material que tenha sequência correspondente e descubra-se por si mesma a regularidade. Buscar nos números de um a cem quais os que terminam em nove, identificar e nomear os números seguintes do noveAs crianças são capazes de inventar algarismos próprios e colocam em jogo as propriedades das operações como conhecimento implícito sobre o sistema de numeração, importante para descobrir as leis que regem o sistema.Um critério importante para trabalhar é estabelecer primeiro as regularidades para um determinado intervalo. A partir daí passar a sua generalização através do uso de materiais que contenham números maiores. Só então o indivíduo começa a questionar o seu significado

SOLÉ, Isabel. Estratégias de leituraPara compreender o texto leitor utiliza seus conhecimento de mundo e os conhecimentos do texto. Controlar a própria leitura e regulá-la, implica ter um objetivo para ela, assim como poder gerar hipóteses sobre o conteúdo que se lê.

Por isso a leitura pode ser considerada um processo constante de elaboração e verificação de previsões que levam a construção de uma interpretação Na leitura de um texto encontramos, inicialmente o título, subtítulo, negrito, itálico, e esquema. Isso pode ser utilizado como recursos para prever qual será o assunto do texto, por exemplo Esses indicadores servem para ativar o conhecimento prévio e serão úteis quando se precisar extrair as idéias centrais A LEITURA NA ESCOLA Um dos objetivos mais importante das escola é fazer com que os alunos aprendam a ler corretamente. Essa aquisição da leitura é indispensável para agir com autonomia nas sociedades letradas. Pesquisas realizadas apontam que a leitura não é utilizada tanto quanto deveria. Isto quer dizer que não lemos o bastante. Uma questão que se coloca é a seguinte: será que os professores e a escola têm clareza do que é ler.No Ensino Fundamental a leitura e a escrita aparecem como objetivos prioritários. Acredita-se que ao final dessa etapa os alunos possam ler textos de forma autônoma e utilizar os recursos ao seu alcance para referir as dificuldades dessa área É necessário que sinta que é capaz de ler e de compreender o texto que tem em mãos. Só será motivadora, se o conteúdo estiver ligado aos interesses do leitor e, naturalmente, se a tarefa em si corresponde a um objetivo. Como isso pode ser transferido para a sala de aula: sabe-se que na diversidade da classe torna-se muito difícil contentar o interesse de todas as crianças com relação à leitura, portanto, é papel do professor criar o interesse Ao professor cabe o cuidado de analisar o conteúdo que veiculam CÓDIGO, CONSCIÊNCIA METALINGÜÍSTICA E LEITURA Devemos considerar como fundamental a leitura realizada por outros (família, amigos, pessoas) por familiarizar a criança com a estrutura do texto escrito e com sua linguagem. Na escola ao se deparar com a linguagem escrita, a crianças, em muitos casos se encontra diante de algo conhecido, sobre o que já aprendeu várias coisas. O fundamental é que o escrito

transmite uma mensagem, uma informação, e que a leitura capacita para ter acesso a essa linguagem. Na aquisição deste conhecimento, as experiências de leitura da criança no seio da família desempenham uma função importantíssima.O ENSINO INICIAL DA LEITURA Na escola, as atividades voltadas para o ensino inicial da leitura devem garantir a interação significativa e funcional da criança com a língua escrita, como um meio de construir os conhecimentos necessários para poder abordar as diferentes etapas de sua aprendizagem. Para isso é fundamental trazer para a sala de aula, como ponto de partida, os conhecimentos que as crianças já possuem e a partir de suas idéias, ampliar suas significações. A leitura e a escrita são procedimentos e devem ser trabalhados como tal em sala de aula. Um aspecto importante que precisa ser garantido é o acesso a diferentes materiais escritos para as crianças: jornais, revistas, gibis, livros, rimas, poemas, HQ, e gêneros diversos.Um conjunto de propostas para o ensino de estratégias de compreensão leitora pode ser considerado segundo BAUMANN (1985;1990) nos processos: 1. Introdução. Explica-se aos alunos os objetivos daquilo que será trabalhado e a forma em que eles serão úteis para a leitura. 2. Exemplo. Exemplifica-se a estratégia a ser trabalhada mediante um texto.3. Ensino Direto. O professor mostra, explica e escreve a habilidade em questão, dirigindo a atividade. 4. Aplicação dirigida pelo professor. Os alunos devem por em prática a habilidade aprendida sob o controle e supervisão do professor. 5. Prática individual. O aluno deve utilizar independe habilidade com material novoAlguns autores, entre eles ADAM (1985), classificam os textos da seguinte forma: 1. Narrativo: texto que pressupõe um desenvolvimento cronológico e que aspira explicar alguns acontecimentos em uma determinada ordem. 2. Descritivo: como o nome diz, descreve um objeto ou fenômeno, mediante comparações e outras técnicas. 3. Expositivo: relaciona-se à análise e síntese de representações conceituais ou explicação de determinados fenômenos. 4. Instrutivo-indutivo: tem como pretensão induzir a ação do leitor com palavras de ordem, por exemplo

Apresentam-se aqui seis passos importantes para a compreensão, que devem ser seguidos antes da leitura propriamente dita: 1. Idéias Gerais São algumas idéias que o professor tem sobre a leitura: · ler é muito mais do que possuir um rico cabedal de estratégias e técnicas. · ler é um instrumento de aprendizagem, informação e deleite. · a leitura não deve ser considerada uma atividade competitiva. · quem não sente prazer pela leitura não conseguirá transmiti-lo aos demais. · a leitura para as crianças tem que ter uma finalidade que elas possam compreender e partilhar. · a complexidade da leitura e a capacidade que as crianças têm para enfrentá-la. 2. Motivação para a leitura Toda atividade deve ter como ponto de partida a motivação das crianças: devem ser significativas, motivantes, e a criança deve se sentir capaz de fazê-la. 3. Objetivos da leitura Os objetivos dos leitores, ou propósitos, com relação a um texto podem ser muito variados, de acordo com as situações e momentos. Vamos destacar alguns dos objetivos da leitura, que podem e devem ser trabalhados em sala de aulaler para obter uma informação precisa; · ler para seguir instruções; · ler para obter uma informação de caráter geral; · ler para aprender; · ler para revisar um escrito próprio; · ler por prazer; · ler para comunicar um texto a um auditório; · ler para praticar a leitura em voz alta; e · ler para verificar o que se compreendeuÉ função do professor promover atividades significativas de leitura, bem como refletir, planejar e avaliar a própria prática em torna da leitura. Para finalizar esse livro se faz necessário ressaltar que as mudanças na escola acontecem quando são feitas em equipe. Reestruturar o ensino da leitura deve passar por isso: uma construção coletiva e significativa para os alunos, e também para os professores

João Wanderley GeraldiBuscando um único interlocutor, o professor, organizados pelo autor em três grupos: primeiramente, os textos que tratam do ensino da língua materna; depois, textos que tratam mais especificamente da leitura; e, finalizando, de textos que apontam para um

trabalho com base em textos produzidos por alunos.Neste texto, Geraldi argumenta que o estudo e o ensino de uma língua não podem deixar de considerar as diferentes instâncias sociais, pois os processos interlocutivos se dão no interior das múltiplas e complexas instituições de uma dada formação socialAo olhar para a história da educação, Geraldi conclui que a preocupação com a linguagem, com o ensino da língua, não resulta da existência da escola, mas, pelo contrário, que a escola pode ter surgido justamente para atender a uma preocupação muito específica com a linguagemPara Comenius, a escola e a sua universalidade poderiam ser o contraponto ao poder de persuasão e convencimento do discurso (da palavra que convence) de posse, até então, das clas-ses dominantesGeraldi atenta, entretanto, para o risco presente nesta visão instrumental do ensino de língua que acaba por separar forma de conteúdo – como se houvesse dois momentos: um primeiro em que se apren-de a linguagem e um segundo em que se aprende o conteúdo transmitido por essa linguagemGeraldi identifica que muitas das ‘indisciplinas’ se dá justamente pelo não-domínio das re-gras de uso da linguagem em situações como as de sala de aulaO documento sugere um ensino cen-trado em três atividades: a prática de leitura de textos, a prática da produção de textos e a

práti-ca da análise linguística

Por isso que no processo pedagógico, segundo Geraldi, não se trata de substituir uma vari-edade pela outra, mas de construir possibilidades de novas interações dos alunos

WEISZ, Telma O diálogo entre o ensino e a aprendizagemAcho que o professor continua chegando hoje à escola com as mesmas insuficiências com que eu cheguei em 1962. Ele acaba ganhando experiência e também algum conhecimento de natureza intuitiva, mas, dependendo da formação que recebe, continua tão cego e perdido quanto eu estava.

Segundo Emilia Ferreiro mostrou a psicogênese da língua escrita, em uma sociedade letrada as

crianças constroem conhecimentos sobre a escrita desde muito cedo, a partir do que não compreendem quando ainda não se alfabetizaram, as crianças elaboram hipóteses muito interessantes sobre o funcionamento da escrita Na verdade, o conhecimento se constrói freqüentemente por caminhos diferentes daqueles que o ensino supõeAs crianças vindas de um mundo cultural semelhante ao que é valorizado na escola já chegam com enormes vantagens em relação às demais. Para elas a escola será muito mais fácil, porque está em consonância com a cultura da família e do seu ambienteNão se pode dizer o mesmo das crianças que vêm de comunidades onde as pessoas têm menor grau de escolaridade e estão, portanto, mais distantes dos usos cotidianos dos conteúdos que a escola propõe Essa equalização das oportunidades de aprendizagem das crianças que chegam é, como já vimos, tarefa da escola, e, diante dela, a escola precisa refletir sobre suas práticas.É preciso, pois, educar o olhar para enxergar o que sabem as crianças que aparentemente não sabem nada Um instrumento poderoso para um professor que pretende ampliar o horizonte cultural e o repertório de informações de seus alunos é o jornalNo momento em que alguns começam a se mostrar perdidos e atrapalhados em relação aos conteúdos trabalhados, a escola que assume responsabilidade com a aprendizagem de todos tem obrigação de criar um sistema de apoio para que esses alunos não se percam pelo caminhomais poderosa de todas as formas de documentação é, no entanto, a gravação da atividade em vídeo. A esta gravação deve-se anexar o relato/reflexão escrito pelo professor, sempre que possívelIntrodução ao pensamento deBakhtinSegundo este filósofo, toda compreensão de um texto, falado ou escrito, implica uma responsividade e, conseqüentemente, em um juízo de valor. O que isto quer dizer é que, ao se apropriar de umdeterminado texto, o leitor se posiciona em relação a ele, por meio de atitudes distintas: pode concordar ou não, pode adaptá-lo, pode

acrescentar ou retirar informações, pode exaltá-lo... Ou seja, sua reação consiste numa resposta, o que caracteriza uma compreensão responsiva ativaFiorin aponta para a importância dos diversos sentidos que esse conceito pode assumir, tais como: a) aquele que não é mostradono enunciado, ainda que este tenha sido constituído em sua oposição. Ou seja, todo enunciado é uma réplica de um outro,constitui-se a partir de outro Nestesentido, o discurso do outro pode ser inserido no enunciado de duas maneiras: abertamente citado e nitidamente separado do discurso citante ou de forma não muito nítida, chamado bivocalPodemos concluir, assim, que o livro desse autor cumpre o papel para o qual foi concebido: por se tratar de uma introdução,desperta no leitor a vontade de aprofundar suas leituras, através da busca e auxílio de outros autores e da própria obra de Bakhtin. Agrandiosidade dos escritos bakhtinianos, onde um conceito gera e se apóia em outro, sua heterogeneidade e seu contínuo inacabamento, provoca a necessidade de contemplação de outras publicações especializadas que também procuram responder como estes e outros conceitos, categorias e noções do Círculo foram se construindo. E esta é a expectativa de resposta proposta pelo autor na introdução de seu livro

Objetivos gerais do ensino da Língua Portuguesa (Leitura, Escrita e Comunicação Oral) no Ciclo IO ensino da Língua Portuguesa nas quatro primeiras séries da escolaridade deve garantir que, no decorrer do Ciclo I, os alunos se tornem capazes de:1-integrar uma comunidade de leitores, compartilhando diferentes práticas culturais de leitura e escrita;2-adequar seu discurso às diferentes situações de comunicação oral, considerando o contexto e os interlocutores3-ler diferentes textos, adequando a modalidade de leitura a diferentes propósitos e às características dos diversos gêneros4-escrever diferentes textos, selecionando os gêneros adequados a diferentes situações comunicativas, intenções e interlocutoresRosita Edler CarvalhoEducação Inclusiva: do que estamos falando?inclusão educacional tem ocupado

significativo espaço de reflexões em todo o mundo,particularmente a partir da década de 90. Deve ser entendida como princípio (um valor) e como processocontínuo e permanente. Não deve ser concebida como um preceito administrativo, dado a priori, que levaa estabelecer datas, a partir das quais as escolas passam a ter o estado de inclusivas, em obediência àhierarquia do poder ou a pressões ideológicasPrecisamos, portanto, colocar os pingos nos “is”, o que significa, em linguagem figurada, deixarclaras algumas idéias, nem sempre consensuais entre aqueles que se debruçam sobre o temanossas reflexões sobre inclusão, iniciam-se com a letra /i/... Este é o caso de integração,identificação, identidade, individualização, ideais democráticos e do próprio vocábulo /inclusiva/ que atétem dois “is” a serem assinaladosOs sete saberes necessários à educação do futuro. Edgar Morin1-O Conhecimento. O primeiro buraco negro diz respeito ao conhecimento. Naturalmente, o ensino fornece conhecimento, fornece saberes. Porém, apesar de sua fundamental importância, nunca se ensina o que é, de fato, o conhecimento. E sabemos que os maiores problemas neste caso são o erro e a ilusão.2-O Conhecimento Pertinente. O segundo buraco negro é que não ensinamos as A Identidade Humana. 3-O terceiro aspecto é a identidade humana. É curioso que nossa identidade seja completamente ignorada pelos programas de instrução. Podemos perceber alguns aspectos do homem biológico em Biologia, alguns aspectos psicológicos em Psicologia, mas a realidade humana é indecifrável. Somos indivíduos de uma sociedade e fazemos parte de 4-A Compreensão Humana. O quarto aspecto é sobre a compreensão humana. Nunca se ensina sobre como

Page 3: Vygotsky peb 1

compreender uns aos outros, como compreender nossos vizinhos, nossos parentes, nossos pais. O que significa compreender? A palavra compreender vem do latim, compreendere, que quer dizer: colocar junto todos os elementos de explicação, ou seja, não ter somente um elemento de explicação, mas diversos uma espéciecondições de um conhecimento pertinente, isto é, de um conhecimento que não mutila o seu objeto. Nós seguimos, em primeiro lugar, um mundo formado pelo ensino disciplinar. É evidente que as disciplinas de toda ordem ajudaram o avanço do conhecimento e são insubstituíveis5-A Incerteza. O quinto aspecto é a incerteza. Apesar de, nas escolas, ensinar-se somente as certezas, como a gravitação de Newton e o eletromagnetismo, atualmente a ciência tem abandonado determinados elementos mecânicos para assimilar o jogo entre certeza e incerteza, da micro-física às ciências humanas. É necessário mostrar em todos os domínios, sobretudo na história, o surgimento do inesperado. Eurípides dizia no fim de três de suas tragédias que: “os deuses nos causam grandes surpresas, não é o esperado que chega e sim o inesperado que nos acontece”. É a velha idéia de 2.500 anos, que nós esquecemos sempre6-A Condição Planetária. O sexto aspecto é a condição planetária, sobretudo na era da globalização no século XX – que começou, na verdade no século XVI com a colonização da América e a interligação de toda a humanidade. Esse fenômeno que estamos vivendo hoje, em que tudo está conectado, é um outro aspecto que o ensino ainda não tocou, assim como o planeta e seus problemas, a aceleração histórica, a quantidade de informação que não conseguimos processar e organiza7-A Antropo-ética. O último aspecto é o que vou chamar de antropo-ético, porque os problemas da

moral e da ética diferem a depender da cultura e da natureza humana. Existe um aspecto individual, outro social e outro genético, diria de espécie. Algo como uma trindade em que as terminações são ligadas: a antropo-ética. Cabe ao ser humano desenvolver, ao mesmo tempo, a ética e a autonomia pessoal (as nossas responsabilidades pessoais), além de desenvolver a participação social (as responsabilidades sociais), ou seja, a nossa participação no gênero humano, pois compartilhamos um destino comumterezinha rios ética Cultura é tudo que é construído pelo o homemA educação é a transmissão de cultura.Necessidade e desejo é cultura e não há desejo sem tralho que a transformação do mundo Para Terezinha escola é espaço sistemático na construção da sociedade Problema da educação está excluída e nem acesso a escola de qualidade ,e o que estão na escola não se apropriam do que ela oferece isso. Para a autora há dois problema –acesso e qualidade conteúdos e técnicas não são absolutamente neutros são escolhidos passados e transformados de acordo com interessesTudo com dimensão politicas ;competência para Rios é Saber fazer bem que igual a dimensão técnica e politica e mediação étnica Para ela o prof é mero mediador através de conhecimento e projetosA Historia das ideias pedagógicas 1-período: as idéias pedagógicas no Brasil entre 1549 e 1759: monopólio da vertente religiosa da pedagogia tradicional2-período: as idéias pedagógicas no Brasil entre 1759 e 1932: coexistência entre as vertentes religiosa e leiga da pedagogia tradicional3-período: as idéias pedagógicas no Brasil entre 1932 e 1969: predomínio da pedagogia nova4-período: as idéias pedagógicas no Brasil entre 1969 e 2001: configuração da concepção pedagógica produtivista

Ao final da 1ª série do Ciclo I, o aluno deverá ser capaz de:

1-participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção e formulando perguntas sobre o tema tratado2-planejar sua fala, adequando-a a diferentes interlocutores em situações comunicativas do cotidianoapreciar textos literários (OD1 2.1; 2.2; 2.4)3-recontar histórias conhecidas, recuperando algumas características da linguagem do texto lido pelo prof.4-ler, com ajuda do professor, diferentes gêneros (textos narrativos literários, textos instrucionais, textos de divulgação científica e notícias), apoiando-se em conhecimentos sobre o tema do texto, as características de seu portador, do gênero e do sistema de escrita5-ler, por si mesmo, textos conhecidos, tais como parlendas, adivinhas, poemas, canções, trava-línguas, além de placas de identificação, listas, manchetes de jornal, legendas, quadrinhos e rótulos;6-compreender o funcionamento alfabético do sistema de escrita, ainda que escreva com erros ortográficos (ausência de marcas de nasalização, hipo e hipersegmentação, entre outros7-escrever alfabeticamente2 textos que conhece de memória (o texto falado e não a sua forma escrita), tais como: parlendas, adivinhas, poemas, canções, trava-línguas, entre outros8-reescrever – ditando para o professor ou colegas e, quando possível, de próprio punho – histórias conhecidas, considerando as idéias principais do texto fonte e algumas características da linguagem escrita9-produzir textos de autoria (bilhetes, cartas, instrucionais), ditando para o professor ou colegas e, quando possível, de próprio punho (OD 4.3; 4.4; 4.8; 4.9);10-revisar textos coletivamente com a ajuda do professor (OD 4.7Ao final da 2ª série do Ciclo I, o aluno deverá ser capaz de:1-participar de situações de intercâmbio oral, ouvindo com atenção, formular e responder perguntas, explicar e compreender explicações, manifestar opiniões sobre o assunto tratado apreciar textos literários (OD 2.1; 2.2;2.4)2-ler, por si mesmo, diferentes gêneros (textos narrativos literários, textos instrucionais, textos de divulgação científica e

notícias), apoiando-se em conhecimentos sobre o tema do texto, as caracte-rísticas de seu portador, do gênero e do sistema de escrita;3-ler, com ajuda do professor, textos para estudar os temas tratados nas diferentes áreas de conhecimento (enciclopé-dias, informações veiculadas pela internet e revistas)4-reescrever, de próprio punho, histórias conhecidas, considerando as idéias prin-cipais do texto fonte e algumas características da linguagem escrita;5-produzir textos de autoria de próprio punho (OD 4.3; 4.4; 4.8; 4.9), utilizando recursos da linguagem escrita6-revisar textos coletivamente com a ajuda do professor ou em parceria com cole-gas (OD 4.7 Ao final da 3ª série do Ciclo I, o aluno, deverá ser capaz de1-participar de situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder perguntas justificando suas respostas, explicar e compreender explicações, manifestar e acolher opiniões, fazer colocações considerando as falas anteriores2-apreciar textos literários (OD 2.1; 2.2; 2.4);3-selecionar, em parceria, textos em diferentes fontes para busca de informações (OD 2.7);4-localizar, em parceria, informações nos textos, apoiando-se em títulos, subtítulos, imagens, negritos, e selecionar as que são relevantes, utilizando procedimentos de estudo como: copiar a informação que interessa, grifar, fazer anotações (em enciclopédias, informações veiculadas pela internet e revistas);5-ajustar a modalidade de leitura ao propósito e ao gênero (OD 2.3; 2.6; 2.7; 2.8);6-reescrever e/ou produzir textos de autoria, com apoio do professor, utilizando procedimentos de escritor: planejar o que vai escrever considerando a inten-cionalidade, o interlocutor, o portador e as características do gênero; fazer rascunhos; reler o que está escrevendo, tanto para controlar a progressão temática quanto para melhorar outros aspectos – discursivos ou notacionais – do texto7-revisar textos (próprios e de outros), coletivamente, com a ajuda do professor ou em parceria com colegas, do ponto de vista da coerência e da coesão, considerando o leitor8-revisar – coletivamente, com ajuda do professor – textos (próprios e de

outros), do ponto de vista ortográfico.Ao final da 4ª série do Ciclo I, o aluno deverá ser capaz de:1-participar de situações de intercâmbio oral que requeiram: ouvir com atenção, intervir sem sair do assunto tratado, formular e responder perguntas, justificando suas respostas, explicar e compreender explicações, manifestar e acolher opiniões, argumentar e contra-argumentar2-planejar e participar de situações de uso da linguagem oral, sabendo utilizar alguns procedimentos de escrita para organizar sua exposição (OD 1.3);3-apreciar textos literários (OD 2.1; 2.2; 2.44-propósitos de sua leitura, sabendo antecipar a natureza de seu conteúdo e utilizando a modalidade de leitura mais adequada (OD 2.3; 2.6; 2.7; 2.8);4-utilizar recursos para compreender ou superar dificuldades de compreensão durante a leitura (pedir ajuda aos cole-gas e ao professor, reler o trecho que provoca dificuldades, continuar a leitura com intenção de que o próprio texto permita resolver as dúvidas ou consultar outras fontes);5-reescrever e/ou produzir textos de autoria utilizando procedimentos de escritor: planejar o que vai escrever considerando a intencionalidade, o interlocutor, o portador e as características do gênero; fazer rascunhos; reler o que está escrevendo, tanto para controlar a progressão temática quanto para melhorar outros aspectos – discursivos ou notacionais – do texto;6-revisar textos (próprios e de outros), em parceria com os colegas, assumindo o ponto de vista do leitor com intenção de evitar repetições desnecessárias (por meio de substituição ou uso de recursos da pontuação); evitar ambigüidades, articular partes do texto, garantir concordância verbal e nominal;7-revisar textos (próprios e de outros), do ponto de vista ortográficoPráticas de produção de textoPara que as expectativas de aprendizagem dos alunos em relação às práticas de produção de texto possam ser concretizadas é necessário que se planeje e organize situações didáticas tais como:1-Atividades em que os diferentes gêneros sejam apresentados aos alunos através da leitura pelo professor, tornando-os familiares, de modo a

reconhecer as suas diferentes funções e organizações discursivas;2-Atividades em que o professor assuma a posição de escriba para que os alunos produzam um texto oralmente com destino escrito, levando-os a verificar a adequação do escrito do ponto de vista dis-cursivo, relendo em voz alta, levantando os problemas textuais;3-Atividades de escrita ou reescrita em duplas, em que o professor orienta os papéis de cada um: quem dita, quem escreve e quem revisa, alternadamente4-Atividades de produção de textos definindo o leitor, o propósito e o gênero de acordo com a situação comunicativa;5-Atividades de revisão de textos, em que os alunos são chamados a analisar a produção, do ponto de vista da ortografia das palavras6-Atividades em que os alunos são convidados a analisar textos bem escritos de autores consagrados, com a orientação do professor, destacando aspectos interessantes no que se refere à escolha de palavras, recursos de substituição, de concordância e pontuação, marcas que identificam estilos, reconhecendo as qualidades estéticas do texto7-Atividades em que os alunos revisem textos (próprios ou de outros) – coletivamente ou em pequenos grupos –, bus-cando identificar problemas discursivos (coerência, coesão, pontuação, repeti-ções) a serem resolvidos, assumindo o ponto de vista do leitor;8-Atividades para ensinar procedimentos de produção de textos (planejar, redigir rascunhos, reler, revisar e cuidar da apresentação);8-Projetos didáticos ou seqüências didáticas em que os alunos produzam textos com propósitos sociais e tenham que revisar distintas versões até considerar o texto bem escrito, cuidando da apresentação final.Quadro de avaliação das aprendizagensA avaliação deve ser um processo formativo, contínuo, que não necessita de situações distintas das cotidianas. Portanto, o que aqui se apresenta são alguns critérios para que os professores possam melhor analisar e avaliar o que se passa na sala de aula, parti-cularmente o avanço dos alunos em relação às expectativas de aprendizagem. Na primeiracoluna de cada quadro estão as expectativas, na segunda, as atividades que devem fazer parte do planejamento semanal (conforme já indicado nas orientações didáticas) e, na última coluna, estão alguns tópicos que podem ser observados e

indicam se o aluno alcançou as expectativas.As situações propostas na segunda coluna são praticamente as mesmas ao longo das quatro séries. Isso ocorre porque o que deve variar é a complexidade do gênero textual abordado e o grau de expectativaPrograma “Ler e Escrever”, no Ciclo IA Secretária de Estado da Educação, considerando:

-a urgência em solucionar as dificuldades apresentadas pelos alunos de Ciclo I com relação às competências de ler e escrever, expressas nos resultados do SARESP 2005; a necessidade de promover a recuperação da aprendizagem de leitura e escrita dos alunos de todas as séries do Ciclo I;

a imprescindibilidade de se investir na efetiva melhoria da qualidade de ensino nos anos iniciais da escolaridade, resolve:

Art. 1º Fica instituído, a partir do ano de 2008, o Programa “Ler e Escrever “, com os seguintes objetivos:

I – alfabetizar, até 2010, a todos os alunos com idade de até oito anos do Ensino Fundamental da Rede Estadual de Ensino; II – recuperar a aprendizagem de leitura e escrita dos alunos de todas as séries do Ciclo I do Ensino Fundamental. Art. 2º Integram o Programa mencionado no artigo anterior, os Projetos: I– Ler e Escrever na 1ª série do Ciclo I;II – Ler e Escrever na 2ª série do Ciclo I; III – Projeto Intensivo no Ciclo - 3ª série – PIC 3ª série; IV – Projeto Intensivo no Ciclo – 4ª série – PIC – 4ª série. Parágrafo único – A atribuição das classes indicadas nos incisos deste artigo obedecerá às normas referentes à atribuição de classes e aulas ao pessoal docente do Quadro do Magistério contidas na Resolução SE Nº 90/2005. Art. 3º Os docentes, regentes de classe de 1ª a 4ª série do Ciclo I do Ensino Fundamental, envolvidos no Programa, farão jus à atribuição de mais 4 (quatro) horas semanais, destinadas ao trabalho de planejamento e capacitação para os projetos. Parágrafo único – O pagamento referente à carga horária complementar a que se refere o caput deste artigo é devido ao regente em exercício da respectiva classe, não sendo estendido em casos de afastamento a qualquer título. Art. 4º As orientações para implantação do Programa de que trata esta resolução serão publicadas em Comunicado SE. Art. 5º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação

INDICAÇÃO CEE Nº 22/97 - CP - Aprovado em 17.12.97ASSUNTO: Avaliação e Progressão Continuadamais poderosa de todas as formas de documentação é, no entanto, a gravação da atividade em vídeo. A esta gravação deve-se anexar o relato/reflexão escrito pelo professor, sempre que possível No contexto da progressão continuada perdem sentido as expressões habituais de “aprovação”.e “reprovação”. Entram os conceitos de progressão, aprendizagens diferenciais e desenvolvimento global, orientados por maior clareza quanto aos objetivos do ensino fundamental na sociedade contemporânea, nacomunidade onde a escola se insere, em um contexto de democratização da educação

tratamento nominal das pessoas transexuais e travestis nos órgãos públicosDecreta

Artigo 1º - Fica assegurado às pessoas transexuais e travestis, nos termos deste decreto, o direito à escolha de tratamento nominal nos atos e procedimentos promovidos no âmbito da Administração direta e indireta do Estado de São Paulo.

Artigo 2º - A pessoa interessada indicará, no momento do preenchimento do cadastro ou ao se apresentar para o atendimento, o prenome que corresponda à forma pela qual se reconheça, é identificada, reconhecida e denominada por sua comunidade e em sua inserção social.

§ 1º - Os servidores públicos deverão tratar a pessoa pelo prenome indicado, que constará dos atos escritos.

§ 2º - O prenome anotado no registro civil deve ser utilizado para os atos que ensejarão a emissão de documentos oficiais, acompanhado do prenome escolhido.

§ 3º - Os documentos obrigatórios de identificação e de registro civil serão emitidos nos termos da legislação própria.

Artigo 3º - Os órgãos da Administração direta e as entidades da Administração indireta capacitarão seus servidores para o cumprimento deste decreto.

Artigo 4º - O descumprimento do disposto nos artigos 1º e 2º deste decreto ensejará processo administrativo para apurar violação à Lei nº 10.948, de 5 de novembro de 2001, sem prejuízo de infração

Page 4: Vygotsky peb 1

funcional a ser apurada nos termos da Lei nº 10.261, de 28 de outubro de 1968 - Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado.

Artigo 5º - Caberá à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, por meio da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual do Estado de São Paulo, promover ampla divulgação deste decreto para esclarecimento sobre os direitos e deveres nele assegurados.