UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Rudney Peixer...
-
Upload
trinhnguyet -
Category
Documents
-
view
217 -
download
0
Transcript of UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA Rudney Peixer...
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA
Rudney Peixer
EXERCiclOS DE ALONGAMENTOS EM ACADEMIAS
Curitiba2005
32
Rudney Peixer
EXERCiclOS DE ALONGAMENTOS EM ACADEMIAS
7rabalho de Conclu5ao do Curso de Educar;ao Fisica,Aprofundado em Treinamento DesportivQ, daFaculdade Ciancias Biol6gicas e da Salide daUniversidade Tuiuti do Parana.
Orientador: Professor Mestre Eduardo MendontyaScheeren
Curitiba2005
AGRADECIMENTOS E DEDICATORIAS
Agradetyo em primeiro lugar, a Deus, pela forc;a e coragem durante toda esta
longa caminhada.
Quere agradecer tambem a todos as professores que me acompanharam
durante 0 curso, aos meus ealegas e todas aquelas pessoas que de alguma forma
contribuiram para mais urna conquist'a de minha vida.
Dedico esta, bern como todas as minhas demais conquistas, aos meU$ amados
pais Ralnei Peixer e Ivelise Vendramin Peixer, me us irma.os Junior, Ivelyn e Isis que sao
me us maiores e melhores presentes ..
Obrigado.
TERMO DE APROVAC;Ao
Rudney Peixer
EXERCiclOS DE ALONGAMENTOS EM ACADEMIAS
Este Trabalho de Conclusao de Curso foi julgado e aprovado para a obten9ao
do titulo de licenciado em Educa9ao Fisica da Universidade Tuiuti do Parana,
Aprofundamento em Treinamento Desportivo.
Curltiba, 07 de Novembro de 2005.
Orientador: Prof. Mestre Eduardo Mendon98 Scheeren
no Krug - Cadeira de TOCC
SUMARIO
LlSTA DE APENDICES ...
RESUMO ...
1. INTRODUc;:AO ...
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA ...
1.2 OBJETIVOS ..
1.2.1 Objetivo geral ...
1.2.2 Objetivos Especificos ...
1.3 PROBLEMA ..
2. REVISAO DE LlTERATURA ...
2.1 CONCEITOS DE ALONGAMENTO ...
. 05
...... 06
. 07
......... 07
. 08
. 08
. 08
. 08
. 09
.................. 09
2.2 CONHECIMENTO NECESsARIO PARA 0 ALONGAMENTO ...
2.3 CLASSIFICAC;:OES TRADICIONAIS DE ALONGAMENTO ...
2.4 ALONGAMENTO BALisTICO .
2.5 ALONGAMENTO ESTATICO .
. 09
. 11
. 11
. 12
2.6 ALONGAMENTO PASSIVO... . 14
2.7 ALONGAMENTO ATIVO- PASSIVO... . 15
2.8ALONGAMENTO ATIVO ASSISTIDO... . 16
2.9 ALONGAMENTO ATIVO... . 16
2.100UAL E 0 MELHOR MOMENTO PARA OS EXERCiclOS DE
ALONGAMENTO NO AOUECIMENTO?.. . 18
2.11 TEMPO NOS EXERCiclOS DE ALONGAMENTO ..
2.12 TENSAo DE ALONGAMENTO ...
. 18
. 20
2.13 NUMEROS DE SERIES DOS EXERCiclOS DE ALONGAMENTO 21
2.14 FREOOIONCIA DE EXERCiclOS DE ALONGAMENTO 22
2.15 SEOOIONCIA DE EXERCiclOS DE ALONGAMENTO 22
2.16 TEMPO DE REPOUSO ENTRE AS SERIES DE ALONGAMENTO 22
2.17 MOVIMENTO PARA EXERCiclOS DE ALONGAMENTO.... ...23
2.18 OSI<;:AO CORPORAL NO ALONGAMENTO ...
2.19 ASES PARA EXERCiclOS DE ALONGAMENTO ...
3. METODOLOGIA ...
3.1 TIPO DE PESQUISA ...
3.2 POPULAc;:AO E AMOSTRA ...
3.2.1 Populacao ...
3.2.2 Amostra ...
3.3 INSTRUMENTO ....
3.3.1 Validacao ...
3.4 COLETA DE DADOS .
3.5 ANALISE DE DADOS .
.. 23
.. 23
........... 26
.. .26
. 26
....26
.. 26
.. 27
............. 27
.. 27
.. .28
3.6 LlMITAc;:OES... .. 28
4. APRESENTA.;;Ao E DISCUssAo DOS RESULTADOS.. .. .29
5. CONCLUSOES... .. 38
5.1 CONCLUSOES... . 38
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAs... .. ..39
APENDICES.. . .40
APENDICE 1 - VALlDA.;;Ao DE INSTRUMENTO ....
APENDICE 2 - INSTRUMENTO ...
.. .41
. .42
RESUMO
EXERCiclOS DE ALONGAMENTOS EM ACADEMIAS
Autor: Rudney Peixer
Orientador: Prof. Mestre Eduardo Mendon<;:a Scheeren
Curso de EducaC;ao Fisica
Universidade Tuiuti do Parana
o prop6sito deste estudo foi verificar 0 nivel de conhecimento dos professores de
academias em exercicio5 de alongamento. Esta pesquisa foi descritiva, que observa,
registra e analisa fatores, procurando verificar 0 nivel de conhecimento deles.
A populaC;ao e amostra foi constituida par prolessores de academias de Curitiba/
PRo
o instrumento utilizado para a realizaC;ao desta pesquisa foi urn questionarioelaborado com perguntas fechadas e abertas sendo este instrumento construido e
apreciado par tres profissionais da area. Os resultados demonstraram que os
professores de academias estao limitados quando se tala em exercicios de
alongamento. Os motivQs que levaram a execu9ao dessa pesquisa, partiu do interesse
despertado atraves da convivencia diaria em academias observando a falta de ateneyao
que os professores t~m quando se fala em alongamento.
PALAVRAS CHAVES: nivel, conhecimento, prolessores e alongamento
Rua Prolessor Francisco Zardo, 272
BAIRRO: Santa Felicidade - CEP: 82320- 000 Curitiba-PR
e-mail: [email protected]
1. INTRODUCAO
EXERCiclOS DE ALONGAMENTOS EM ACADEMIAS
1.1 JUSTIFICATIVA DO TEMA
Hoje em dia milhOes de pessoas estao descobrindo os beneficios do
movimento. Para cnde quer que se olhe, la estao pessoas se exercitando cada vez
mais.
Estamos descobrindo que as pessoas ativas t~m vidas mais intensas. Tern
mais vigor, resistem as doen~as e permanecem em forma. sao mais auto confiantes,
menes deprirnidas e e freqOente que , mesma em fases avam;adas da vida, ainda
estejam trabalhando com grande energia.
Eo que e que as alongamentos tern em comum com tude isso? Po is entaD, sao
eles as importantes elos entre a vida sedentaria e a vida ativa. Exercicios de
alongamento mantem as museu los flexiveis, preparam-nos para 0 movimento e
ajudam-nos a concretizar a transi9a.o dicfuia da inatividade para a atividade vigorosa,
sem tens6es indevidas. sao especialmente importantes no caso de pessoas que
praticam exercicios desgastantes, pais atividades como essas promovem
inflexibilidade. Alongamentos antes e depois da exercita<;ao mant~m a flexibilidade e
ajudam na preven9ao de lesOes.
A necessidade de informac;6es corretas e vital agora que existe uma quantidade
enorme de pessoas exercitando~se. Alongar-se e tacil, mas quando realizados de
forma incorreta podem, na realidade, fazer mais mal do que bern. Por este motivo, eessencial entendermos as tecnicas corretas.
1.1 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo Geral
Investigar as exercicios de alongamento que os professores utilizam ern
academias.
1.2.2 Objetivos Especificos
1. Levantar dados gerais dos exercicios de alongamento que os professores
utilizam em academias.2. Verificar em que momento do treino e realizado os exercicios de
alongamento.
3. Analisar qual 0 tempo estimado em cada movimento de alongamento.
4. Verificar qual 0 tipo de alongamento que as profissionais aplicam em seus
clientes.
5. Analisar qual 0 objetivo dos exercicios de alongamento.
1.2 PROBLEMA
Quais exercicios de alongamento utilizados pelos professores de academias?
2. REVISAo DE LlTERATURA
2.1 CONCEITOS DE ALONGAMENTO
Tradicionairnente, muitos esportes e disciplinas aceitaram a abordagem do
ferimento- dor- agonia para treinamento. Essa filosofia tern side amplamente adotada e
aceita. Contudo, esse procedimento tern origem na falta de conhecimento sobre a
amplitude de movimento normal, as causas de movimento restrito e as metodos mais
efetivos e eficientes de aumentar a flexibilidade, entre outras coisas.
Muitas pessoas naD t~m 0 conhecimento adequado sabre 0 alongamento e de
como deve ser executado. Muitos educadores fisicos e tecnicos ensinam a filosofia de
que, quando se faz urn alongamento que nao cause dor, este na.o esta fazendo
nenhum bern.
a que precisa ser ensinado e que 0 alongamento e benefico e potencialmente
agradavel. Deve tambem salientar que a qualidade do alongamento e nao a
quantidade e que posteriormente determina 0 grau de fiexibilidade. Alter (2001 p. 166)
Segundo Alter (2001 p. 166). "Se uma pessoa deseja obter desempenho de
flexibilidade favoravel, 0 conceito de ferimenfo- dor- agonia deve ser descartado.
2.2 CONHECIMENTO NECESsARIO PARA 0 ALONGAMENTO
Determinado conhecimento e necessario e basi co para execuvao dos
alongamentos. Conhecimento basico do mecanismo neuromuscular normal,
desenvolvimento motor, anatomia, neurofisiologia e cinesiolofia, e muito util se nao
essenclaL Alem disso, qualquer que seja 0 metodo de alongamento usado, a pessoa
deve estar completamente familiarizada com a estrutura e fun9aO da articula9aO em
questao.
10
A pessoa deve saber nao somente 0 grau de limita9a.o de movimento, mastambem quais tecidos sao respons,;veis pelas limita,Oes. (Alter, 2001 p. 167)
11
2.3 CLASSIFICACOES TRADICIONAIS DE ALONGAMENTO
o alongamento balistico esta, geralmente. associ ado com movimentos de
balanC;ar, saltar, ricochetear e movimentos ritmicos. Muitas vezes, as termos dinamico,
rapid 0, isotonico ou cinetico sao usados para referir- se a esse tipo de alongamento.
Em compara<;ao, 0 alongamento estBtico envolve 0 usa de uma posiC;ao que e mantida
e que pade au nao ser repetida. as sinOnimos para 0 alongamento estatico sao
alongamento isometrica, controlado au lento.
Independenle do metoda empregado, a possibilidade de alongamento alem do
limite de seguranya de uma pessoa depende de uma variedade de fatores, incluindo a
intensidade do alongamento, a dura~lio do alongamento, a freqGencia, ou numero de
movimentos realizados em urn deterrninado period a e a velocidade ou natureza do
alongamento.
2.4 ALONGAMENTO BALisTICO
o alongamento balistico esta associado com movimentos de balanc;ar, saltar e
movimentos ritmicos. as termos dinamico, rapido, isotonico ou cinetico sao usados
para referir- se a esse tipo de alongamento. Ja 0 alongamento estatico envolve 0 usa
de uma posic;ao que e mantida e que pode ou na.o ser repetida.
a alongamento balistico utiliza-se de varios esfon;os musculares ativos
insistidos, na tentativa de maior alcance do movimento, atuando como uma seqO~ncia
do alongamento ativo, com varias insiste!'ncias de movimento, usando a fo~ muscular
dos agonistas durante os exercicios de alongamento.
Quando a rnusculo e seus tecidos conjuntivos de sustentac;ao sao rapidamente
alongados, nlio e dado a eles tempo adequado para se adaptar. Se os tecidos forem
along ados muito rapidamente, a flexibilidade constante na.o podera desenvolver-se de
forma favoravel.
No alongamento balistico as lesiles podem onginar pela supera~o de for~ do
grupo muscular em especial quando houver leslio previa. Tambem a for~a atiada avelocidade do movimento aumenta a tensao, via fuso muscular, estimuJado a reflexo
12
miotatico. Deve- se entao, evita- 10 pelo lata do mesmo gerar grandes quantidades de
momentos angulares; au seja, quando 0 movimento alcan<;a seu limite e para
repentinarnente, 0 momento angular pade muitas vezes exceder a capacidade de
absor930 dos teddos que estao sendo alongados.
Em qualquer caso, a resultado e a dar au a diminui930 da amplitude do
movimento. Pade-se citar ainda 0 reflexo de alongamento. IS50 acontece quando urn
alongamento repentino e aplicado ao museu 10, uma ayao refiexa e colocada em
movimento, fazendo com que este se contraia.
Observa-se que a alongamento balistico tambem pode ser usado no ultimo
estagio do aquecimento e ou depois dos exercicios de alongamento estatica. No
entanto, as exercicios de alongamento balistico encontram-se em desuso, pais
parecem nao Ter outras vantagens que as dos diferentes metodos de fJexibilidade, a
ponto de justificar a sua continuidade no desemprenho atletico
2.5 ALONGAMENTO ESTATICO
a alongamento estatico envolve uma posic;:ao que e mantida par urn periodo de
tempo e que pode ou nao ser repetida. Sua execu~o implica em contrale maximo,
pouco ou nenhum movimento e nenhuma velocidade de movimento.
"Entende·se par alongamento estatico quando move-se 0 membra lentamente,
mantendo·se 0 segmento muscular determinado pela ten sao muscular logo acirna da
amplitude do movimento habrtuaL" (Achour Jr., 1996, p. 167)
Costuma-se utilizar a alongamento estatico pela seguran"" e comodidade da
t.ecnica do movimento. Sabe·se que excessiva tensao muscular aumenta a pressao
sangOinea e desperdic;:a energia mecanica, diminuindo a produtividade no trabalho.
Em relac;:ao a saude, e 0 mais indicado para ambientes escolares e empresariais tendo
como urn de seus objetivos, a carre9aO postural.
Para a habilidade atletica, 0 exercicio de alongamento estatico tern side efetiva
no aquecirnento e no resfriamento. Tambem e de valar como processo profilatico em
detenninado tipos de lesoes e importante recuperar a amplitude do movimento ap6s a
recupera930 das lesOes.
13
Segundo Wathen citado por Achour Jr, (1996 p. 163), "0 exercicio de
alongamento estatico obtem ganhos de flexibilidade em qualquer vantagem para 0
desempenho desportivo antes, durante e depois das atividades fisicas, exceto na
parte psicoI6gica".
Observa-s8 que 0 alongamento estatica pade dar uma methor consci~nciado
movimento evitando a desatem;:ao com as assuntos especificos nas habilidades
motoras.
Sabe-se que 0 alongamento ativo e mais importante em desportos de
velocidade, mas nao significa que os exercicios de alongamento ativo sejam ctimos
para desenvolver a flexibilidade, quando, na habilidade atletica, a velocidade for
exigida. Porem a relac;ao de interdependencia entre as exercicios de alongamento
ativo e estatico e favortlve!.
Entretanto, exercicios de alongamento estatica nao reforyam os musculos
agonistas relacionados com as habilidades atleticas e tambem nao utilizam-se do
componente coordenativo. Alem disso, 0 desenvolvimento da flexibilidade atraves dos
exercicios de alongamento estatico e passiv~ devem ser realizados a medida que
sejam uteis para 0 desenvolvimento e manutengao de atividades atleticas dinamicas.
Entre outras vantagens do alongamento estatico, e que ele reune as restrigOes
tipicas de provisOes de tempo limitado e ainda, requer imenso espago.
Segundo Matveyev (1986 p. 263), "0 exercicio de alongamento estatico nM
garante indices 6timos de flexibilidade ativa, par iS50 deve constituir~seapenas uma
parte do treino".
Todavia, 0 exercicio de alongamento estatico tern sido realizado como parte
inicial do aquecimento, antes dos exercicios de alongamento ativo e depois do
treinamento, na fase do resfriamento, sendo este preferivel ao alongamento balistico
par requerer menor con sumo de energia, 0 que resultara em menor sofrimento
muscular podendo aS5im, fornecer alivio qualitativo da dar muscular.
Entre argumentagoes encontradas contra a utilizac;a.o do alongamento estatico,
ha a reclamac;a.o do mesmo quanta a sua pratica ser desagradavel. Urn argumento
mais persuasivo contra 0 alongamento estiltico e que ele pode ser praticado
exclusivamente a custa do aiongarnento balistico.
14
Apesar do alongamento estatico nao facilitar no redirecionamento do fluxo
sangOineo para fora dos museu los que foram exercitados, nao pode auxiliar no
relaxamento; porem alivia 0 sofrimento muscular retard ado.
2.6 ALONGAMENTO PASSIVO
No alongamento passiv~. 0 individuo nao contribui para gerar for"" de
alon9amento, quando na ausencia da contrac;a.o aliva (por exemplo, esforyo muscular
voluntario); 0 movimento e realizado par urn agente extema (aparelhos,
companheiros), em urn estado de relaxamento da musculatura a ser along ada.
o profissional desempenha um papel importante para assegurar 0 limite de
extensibilidade do segmento muscular da pessoa durante 0 exercicio de alon9amento;
da mesma forma, e fundamental a confianc;a do aUela, para conseguir a descontrac;ao
necessaria (relaxamento) do grupo muscular durante 0 alongamento, sendo ainda
possivel que a habilidade em relaxar a grupo muscular durante a exercicio de
alongamento influencie as nlveis de excitat;6es no controle do fuso muscular, evltando
o reflexo miotatico.
E sugerida uma tensao muscular leve au moderada nos exercicios de
alongamento, com descontraC;8o muscular do executante.
E: diflcil relaxar~se nos exercicios de alongamento com forte tensao muscular;
entretanto, a descontraryao do grupo muscular, se nao for essencial para desenvolver
a fiexibilidade. e fundamental para diminuir as possibilidades de lewes.
Os exercicios de alongamento devem ser conduzidos com leveza e suavidade.
E os movimentos de soltura devem ser feitos no angulo do movimento realizado.
Segundo Irrigang, citado por Alter, (2000, p. 176), "ha uma OIVISOO em!"?:exerclcio fisiol6gico passivo em amplitude e alongamento. A amplitude demovimenlo fisio\6gi<Alpassiva e 0 movimenlo que ocorre dentro da amplitude demovimenlo limitada: a amplitude de movimento normal para uma determinadaarticulac:w. Ja 0 alongamento fisiol6gico passiv~ incorpora movimenlos alern daamplitude limitada: a amplitude de movimento disponlvel em uma articulayaoespeclfica com movimento restrito e limitado s:.o executado!i na tentativa deaumentaro movimento.~
I;
Movimentos acess6rios passivos sao aqueles movimentos de a<;Oes onde a
individuo naD e capaz de produzir contra~o muscular voluntaria, como par exemplo,
manipula<;Oes au imobiliza<;Oes.
Com a utilizagao da teeniea de alongamento passiv~, a movimentagao forgada
restaura a amplitude de movimento nom1al se ela e limitada pela perda da
extensibilidade do tecido mole. Seu efeito sabre 0 musculo e estender a paryao
elastica passivamente. A extens80 maior consequentemente permitira maior amplitude
de rnovimento nas articulac;oes envolvidas.
Entre outras indicac;:Oes. 0 alongamento passivQ e recomendado porque 0
agonista (au motor principal) e muito fraco para mover a articulac;a.o ou quando as
tentativas para inibir 0 musculo antagonista naD sao bern sucedidas.
As contra- indicac;:oes mais citadas a respeito do alongamento passiYo e que
este nao e a tecnica fayorayel para tratar a tensao ou tentar recuperar a amplitude de
movimento ap6s uma lesao, classifica-Io como doloroso e nao haver a retem;a.o da
flexibilidade pelo fato de 0 desequilibrio muscular nao ser erradicado pela mensagem
inibitoria breve Orgao Tendinoso de Golgi podendo ainda promover 0 aquecimento
dos mesmos com 0 alongamento extremo.
Ao realizar 0 alongamento passiv~ muito rapidamente 0 complexo do fuso
muscular pode ser ativado e 0 reflexo de alongamenta resultante iniciara a contrac;aa
muscular anulando assim a verdadeira abjetivo do procedimento.
2.7 ALONGAMENTO ATIVO- PASSIVO
Este tipo de alongamento e levemente diferente do alongamento passiv~. Em
principia, a alongamento e completada par uma farc;a externa, ap6s 0 individuo tenta
segurar a posiyaa, contra indo isometricamente as musculos agonistas par varios
segundos. Esta tecnica fortalece a musculatura agonista fraca que se opOe 80
musculo tenso.
16
2.8 ALONGAMENTO ATIVO ASSISTIDO
o alongamento ativa- passivD e completado pela contralfao ativa initial do
grupo de museulos agonistas. Sua vantagem e que pode-se ativar ou fortalecer 0
agonista fraco que se opoe ao musculo tenso, ajudando a estabelecer a padrao para 0
movimento coord en ado.
2.9 ALONGAMENTO ATIVO
o alongamento ativa caracteriza-se e determinado pelo maior alcance do
movimento voluntario, utilizando-se a fDrya dos museu los agonistas e 0 relaxamento
dos musculos antagonistas, sem ajuda.Pode-se dividir 0 exercicio ativa em duas classes distintas, a ativa livre e 0
resistido. a ativa livre oeerre quando as museu los produzem movimento sem
aplicatyao de resistemcia externa adicional. Exercicios ativas de amplitude de
movimento contem movimentos dentro da amplitude ilimitada disponivel e s~o
produzidos por contrac;oesvoluntarias dos museulos do individuo. Sao realizados com
o intuito de manter 0 nivel de movimento atual.
Os exercicios resistidos sao definidos como aqueles em que 0 individuo utiliza
contraC;Oes musculares voluntiuias para mover-se contra uma resistencia aplicada.
Essa resistencia pode ser mecanica ou manual. A Facilita9i!o Neuronal Proprioceptiva
e a Tecnica de Energia Muscular podem ser citadas como exemplos de exercicio
resistido que visa 0 aumento da amplitude de movimento.
Verifica·se que os valores da amplitude de movimento ativo sao rna is baixos
que os passiv~s, tendo porem a flexibilidade ativa uma correlac;ao mais alta com 0
nivel de realiza,ao dos esportes que a mobilidade passiva.
o relaxamento dos musculos antagonistas tern maior valor no impedimento da
fiexibilidade. Isto e perceptivel durante 0 exercicio de alongamento. quando a
continuidade do movimento e impedida pela tensao dos musculos antagonistas.
o exercicio de alongamento ativo e importante no ambiente desportivo por
beneficiar 0 aporte sangOineo na regiao necessitada das habilidades atleticas par
17
contribuir para 0 aquecimento especifico e aumentar 0 desempenho atletico. Nos
desportos com paradas subitas e mudan<;asbruscas de direl'ao do movimento, 0
exercicio de alongamento ativo pede contribuir para 0 condicionamento requerido.
Recomenda-se a utilizac;a.o dos exercicios de alongamento ative nas
modalidades de contral'oes e extensoes abruptas para relorl'ar os extremos
musculares em repostas a contray80 muscular dada pelos fusos musculares, alemdisso, 0 alcance do movimento usanda 0 alongamento ativo e determinado, em parte,
pela for<;a muscular.
Os exercicios de alongamento ativo podem ser realizados com maior seguranc;a
se precedido pelo alongamento estatico nas mesmas angulal'Oes em que as
habilidadeatieticasserao leitas posteriormente.
SegundoHardyapudAlter, (2000, p. 179),ganhos maiores na flexibilidade ativa loram
associados a periodos mais lon905 de contrac;ao isometrica no grupo muscular ativD.o alongamento ativo pade ser balistico au esiatico.
De acordo com Mantveyev apud Alter, (2000 p. 179), ~osexercfcios ballsticos
devem ser reatizados em serie, com um aumento gradual no tamanho dos
movimentos. 0 numero de repet~Oes em uma serle geralmente varia de oito a
doze. As repetil;Oes deve, cessar quando a amplitude dos movimentos diminui
devido a fadiga. Atletils bem treinadas podem realizar quarenta au mais
repetM;Oes com amplitude maxima-.
Verifica-se que os exercicios ativo e passivo contribuem para a melhora da
flexibilidade e seus efeitos sabre a flexibilidade ativa e passiva s~odiferentes.
o alangamento passivo e preferivel quando a elasticidade dos museu las a
serem alongados (antagonistas) restringe a Iraqueza daqueles musculos que
produzem0 movimento(agonistas) restringea Ilexibilidade.
13
2.10 QUAL E 0 MELHOR MOMENTO PARA EXERCiclOS DE
ALONGAMENTO NO AQUECIMENTO?
o momento mais adequado para realizar 0 exercicio de alongamento parece
ser antes e apes 0 treino desportivo.
o exercicio de alongamento antes do esforyo fisico, tern a finalidade de
preparar 0 conjunto musculo- articular para efetivar a amplitude habitual do movimento
e para antever urna imprevisibilidade no movimento.
o exercicio de alongamento no final do esfor90 fisico. tem por objetivo evitar 0
encurtamento muscular adaptativD, devido as fortes e sucessivas contrat;Oes
museu lares ocasionadas pelo treinamento.
P6s- esfor9Q fisico 0 grupo muscular parcialmente contraido pode desenvolver
o encurtamento muscular cronico, reduzindo a eficiEmcia do movimento.
Ap6s as esfort;os rnaximos desportivQs, ocorre aumento de sensibilidade dos
fuscs museu lares. IS50 sugere que apas 0 esfon;o fisico nao S8 utilize exercicios de
alongamento ativo, pois, alem de 0 cansa9Q influir na redU9aO da for9a dos musculos
agonistas, ocorrem mudanc;as no trafego do impulso neuromotor com prejuizo na
coordena.ya.o, 0 que enfraquece a tecnica do exercicio de alongamento.
Segundo Brukner & Khan (1994) citado por Achour Jr, (2001 p. 164), ·Orientam
que se fal):Clmexercicios de alongamento ap6s a competiyao, quando houver duas
etapas de exercicios no mesmo dia ou em dias altemados."
Segundo Pollock & Wilmore (1990) citado por Achour Jr, (2001 p. 164).
~Preconizam 5 a 10 minutos de resfriamento ap6s esforyos intensos, com exercicios
fisicos leves de corrida e ciclismo, tenninando 0 treino com exercicios de
alongamento.
2.11 TEMPO NOS EXERCiclOS DE ALONGAMENTO
Em geral recomenda-se, entre 30 e 60 segundos em pennanEmcia no
alongamento, para se desenvolver a flexibilidade.
19
M Autores propOem uma ten sao muscular leve em alongamento et ap6s 30
segundos, alongar urn pouco mais, pelo fata do grupo musculo- articular acionado pelo
reflexo de alongamento inverso provocar 0 relaxamento muscular. Essa progressa.o do
alongamento e estruturado lentamente, abaixo do limite da dor, acusada pelo
desconforto muscular". (Achour Jr, 2001, p. 170)
o exercicio de alongamento inferior a trinta segundos nao resulta em
relaxamento muscular, nao obtendo 0 relaxamento 6timo. Manter...se em alongamento
ocorre 0 relaxamento muscular, emenDS tensao e requerida para se permanecer na
mesma extensao. 0 relaxamento muscular e fundamental durante as exercicios de
alongamento, para que se evitem lesOes museu lares.
Nos exercicios de alongamento a pouco tens:1o imposta e 0 tempo moderado,
produzem resultados superiores aos obtidos com forte tensao muscular e pouco
tempo em alongamento.
Quanto mais tempo se permanecer no alongamento. maio res podem ser as
possibilidades de aumentar a flexibilidade e menor a frequt!ncia semanal de exercicios
de alongamento precisaram ser necessarios para desenvolver a f1exibilidade.
Quando se tem encurtamento muscular pode-se ficar um pouco mais em
alongamento. mas evitando fazer antes de um treino forte ou de uma competiyao. pois
n:1o e conveniente permanecer muito tempo em alongamento.
Recomenda que os grupos musculares mais expostos a lesOes, fiquem mais
tempo em alongamento. Alongamentos mantidos entre 15 e 25 segundos,
proporcionam desenvolver mais a flexibilidade.
Sugere-se que para aumentar significativamente a flexibilidade. tempo superior
a 60 segundos, no maximo duas vezes por semana.
Em outros dias, utilizar de tempo entre 20 e 30 segundos, perfazendo de duas a
tres series.
2.12 TEN SAO DE ALONGAMENTO
:-..=mos a diferen~ entre a tens:io moder-ada de alongamento, abaixo da dar, e
o alongamento com dar. ~ que a dar permanece e a ten sao diminui com a posiyao
mantida no alongamento. Nos exercicios de alongamento, geralmente com a dar, a
pessoa contra; 0 corpo, utiliza de caretas para mostrar 0 sofrimento da dor e torce
para a extensao aeabar. Pessoas acredilam que exercicios que causam dar, sao
melhores os beneficios e mais rapido de alcanc;ar, mas isso leva as pessoas a se
enganarern.
Para Blurn (1998) citado por Achour Jr. (2001 p. 172), "a tensao ideal de
alongamento se alcan9a quando a forte sensa<;iio de ten sao cede entre 3 e 4
segundos, sendo facilmente suportada a manutenc;a.o do alongamento~. Se a forte
tensao nao cede, deve-s8 corrigir 0 angulo do exercicio de alongamento para que a
tens30 seja suportavel e assim agradilVel.
Alongamento estatico com tensao muscular baixa tern sido muito utilizado e
indicada para desenvolver a flexibilidade.
Nao se desenvolve a flexibilidade somente como consequencia da forte tensao
muscular colocada durante os exercicios de alongamento.
Devemos lembrar que as expressoes de dor e contrac;ao do musculo que esta
sendo alongado, sao bern visiveis quando realizado os exercicios de alongamento
com forte ten sao muscular.
A partir que as fibras se arientam na direc;ao da carga, ocarre urn aumento na
rapidez dos tecidos. Exercicios de alongamento com forte tensao muscular pode lesar
as fibras consideravelmente, a ponto de levar a clcatrizayOes nas estruturas do
cola.geno, assim tornando 0 tecldo muscular mais fraco.
Pessoas podem perceber a dar quase no mesmo grau que a outra, mas nem
todas as pessoas iram reagir do mesmo modo a dor com a mesma tensao.
Devemos perceber que enquanto algumas pessoas acusam a dor, outras
suportam tensOes grandes antes de esbo98rem qualquer tipo de rea~o. A razao disso
ocorrer e das diferenyas no arcabouc;o psiquico das pessoas.
21
Alongamento com forte ten sao deve ser alertado ao atleta para n~o contrairainda mais 0 grupo museu 10- articular, pois dificultaria a desenvolvimento da
flexibilidade. Se a tensilo do alongamento ultrapassar a limite de extensibilidade do
museu 1o, aumentariam as possibilidade de acontecer micro lesOes musculo-
tendineos.
Nao devemos desenvolver a fiexibilidade as custas do rompimento de fibras
musculares. pois, se assim fizermos, a flexibitidade sera transit6ria, ande ocorrera urnadiminuic;ao da amplitude do movimento, atraves da lesao muscular.
A fiexibilidade nao deve ser desenvolvida com rompimento de fibras, pais, alem
da cicatrizayao impedir 0 tramite dos impulsos nervosos, 0 tecida cicatrizado torna-se
inelastico, permitindo assim as fibras adjacentes fica rem mais suscetiveis a lesac, parrazao de 0 rompimento do tecida coorrer sempre no local mais trace.
Podemos perceber, pelos dados apresentados. que as exercicios dealongamento com baixo tensao muscular e curta duraIYao sao rna is uteis quandofeitos antes de esforyos rnaximos (Ievantarnento de peso), por utilizarern·-se doscomponentes elasticos, nao afetando as niveis de forya.
2.13 NUMEROS DE SERIES DOS EXERCiclOS DE ALONGAMENTO
Frequentemente, indicam entre 3 e 5 series de alongamento com tempos de 30
segundos em alongamento. Aumentando 0 tempo para urn minuto au mais, poder-se·ia se diminuir a numero de series de alongamento.
Para atletas iniciantes, a sugestao e aumentar gradativamente a tempo em
alongamento, altemando grupos musculares, para amenizar a percepc;ao subjetiva detensao muscular. Se a f1exibilidade for suficiente, n~o e precise permanecer muitetempo em alongamento.
22
2.14 FREQOENCIA DE EXERCiclOS DE ALONGAMENTO
Alongamentos de longa durageo, acima de 1 minuto com tenseo moderada,
sugerem-se duas series de along amenta, com freqliencia de duas e no maximo tres
vezes par semana, altemando ao maximo as dias entre as sessOes.
Se for necessaria a desenvolvimenta de flexibilidade propOem-se exercicios de
alongamento com tensao moderada e de longo tempo em perman~ncia. Utilizam-se
de treinos tecnicos e/ou faticos para este fim, se houver condic;:Oes.
2.15 SEQOENCIA DE EXERClclOS DE ALONGAMENTO
Ainda naa se sa be ao certa par onde deve comec;ar a alongamento, pela regiaa
superior ou inferior do corpo.
Segundo Kisner & Colby (1992) citado par Achour Jr, (2001 p. 176),
"preconizam que, para minimizar as forc;:as compressivas nas articulac;:oes pequenas, enecessaria fazer exercicias de alongamenta. Primeiro, para as partes ditais do corpo e
depois para as partes proximas."
Blum (1998) citado por Achour Jr, (2001 p. 177), "sugere que devido adisposic;:ao de tempo, primeiro se alonguem as grupos musculares maiores dos
membras inferiores para depois passar para a tranco e membros inferiores.
Neo podemos esquecer, que 0 importante e nM esquecer de nenhum grupo
muscular necessaria e importante para 0 desporto, e realizar as exercicios de
alongamento alternando as grupos musculares, caso se esperem menores resultados
de flexibilidade.
2.16 TEMPO DE REPOUSO ENTRE AS SERIES DE ALONGAMENTO
Ainda nao se sabe da importancia do tempo de repouso entre as series de
alongamento. Sugere-se descontrair a grupo musculo- articular com balanceios, trotes
e movimentos dos antagonistas, num periodo de tempo equivalente, no minimo, ao
tempo que se permaneceu em alongamento.
23
2.17 MOVIMENTO PARA EXERCiclOS DE ALONGAMENTO
Para se abter urn melhor aproveitamento dos exercicios de alongamento,
recomenda~sealongar no meio do dia, devido ao menor limiar de sensibilidade do fusa
muscular.
Na parte da manha, se urn aquecimento for bern elaborado, inclusive com
formas de aquecimento passivo (dependendo da condi9ao clim,lIica) e apropriada
para realizar exercicios de alongamento, sem prejudicar a amplitude do movimento. 0exercicio de alongamento, realizado no perlodo da manha, ajuda a eliminar a rigidez
matinal.
a ideal e determinar que as exercicios de alongamento sejam feitos em
horilrios correspondentes aos da competi~ao.
Os alletas devem compreender que todo tempo dispensado duranle os
exercicios de alongamento, provavelmente sera revertido em melhor desempenho
desportivo.
2.18 POSI<;:AOCORPORAL NO ALONGAMENTO
Ao iniciar as exercicios de along amenta, mantenha-se numa posi~o estitvel.
Ap6s faze-los, deve-se mudar a posi,ao lenlamenle, descontraindo-se 0 grupo
musculo- articular. Isto e fundamental, pois hi! possibilidade de lesao ao retornar do
alongamento, se a movimento for brusco. Par fim, e interessante perceber as
alterac;Oes em cada exercicio, e no final da sessao de alongamento.
2.19 BASES PARA EXERCiclOS DE ALONGAMENTO
As freqOentes criticas Ii tecnicas de alguns exercicios de alongamento
considerados impr6prios para algumas pessoas. A conslata,ao dos prejuizos
importantes, que compOem as flexibilidade tendineas, 6sseas, ligamentos e
musculares, sao os men as freqOentes.
24
Profissionais poderao escolher, milhares de exercicios de alongamento, mas a
escolha deve ser cuidadosa ern razao que nao sao todos as exercicios bons para
todas as pessoas.
Exercicios de alongamento que requer muitas f1exibilidade de alguma
articula<;ao pode ser prejudicial para as estruturas museu 10· articulares de pessoas
pouco f1exiveis, especialmente, quando naD se tern genetica para ser f1exivel.
A flexibilidade e uma das capacidades motoras que precisa ser mantida au
desenvolvida com exercicios de alongamento. Os exercicios de alongamento tern que
ser graduais, entre baixa e moderada tensao.
Se verificarmos quanta de exercicios de alongamento se deixaram de fazer e
quantos fcram feitos incorretamente, S8 compreende 0 porqu~ de tantas lesOes.
A quantidade de exercicios de alongamento naa cambina necessariamente com
a qualidade.
Muitas pessoas acreditam que a variedade de exercicios de alongamento possa
romper a monotonia da aula comparado com poucos exercicios de alongamento. Por
outro lado, e passivel que a pr6pria funyao de alongamento seja 0 mais importante,
entao, se estes exercicios de alongamento forem eficazes, nao e necessaria mente
importante 0 numero de exercicios de alongamento para determinada regiao corporal.
Por Dutro lado, algumas vezes e preciso realizar mais de um exercicia de alongarnento
para um mesmo grupo musculo- articular desenvolver a f1exibilidade com plenitude.
Oeve-se analisar assim se 0 angula de cada exercicio de cada alongamento
consegue abranger tada a amplitude do movimento dos musculos que envolvam duas
ou mais articula90es, sendo que muitas vezes, e insuficiente urn exercicio alcan9ar
todas as porgoes musculares, e camum 0 uso de outros exercicios para se obter esse
intento.
Quanto maior a variedade de alongamento, maior deve ser 0 cuidado e °conhecimento dos ajustes corporais.
Os exercicios de alongamento, estruturam-se com a avaliayao fisica no inicio
de qualquer programa de fiexibilidade e, na interpreta9ao do profissional de atividade
fisica, a respeito da importancia do alongamento, tanto no desempenho aUetico ou
para a popula<;iio em geral nao atietica.
25
Conscientizar as pessoas de que devem dispor de paci~ncia para se adaptarem aos
processos de flexibilidade e fundamental, ainda mais quando alguem passou muito
tempo com htlbitos de vida pouco ativos.
3. METODOLOGIA
3.1 TIPO DE PESQUISA
Este estudo e de natureza descritiva que, segundo THOMAS e NELSON (2002)
a pesquisa descritiva e urn estudo com status de pesquisa cientifica e e amplamente
utilizada na educaC;:80 e nas ciencias comportamentais. 0 seu valor esm baseado na
premissa de que as problemas podem ser resolvidos e as praticas melhoradas por
meio da observayao analise e descric;:ao objetivas e completas.
• A pesquisa descritiva visa descrever as caracteristicas de determinada
popula~o ou fenomeno ou 0 estabelecimento de rela,Oes entre variaveis. Envolve 0
usa de tecnicas padronizadas de coleta de dados: questionarios e observa~o
sistematica". (MAGALHAES. 2002. p. 13)
3.2 POPULAc;:Ao E AMOSTRA
3.2.1 Populayao
A popula~o do trabalho foi de profissionais das academias de Curitiba I PR
3.2.2 Amostra
A amostra foi constituida de 12 profissionais, de diferentes academias de
Curitiba I PR
3.2 INSTRUMENTO
Questionario, este contendo 10 perguntas, sendo 8 fechadas e 2 abertas. Este
que vern avaliar a nivel de conhecimento dos professores de academias em exercicios
de alongamento.
3.3.1 Validac;:ao
Especialista 1:
Considero valida relatando que a instrumento atende as necessidades da
pesquisa.
Especialista 2:
Est.e fez algumas corre¢es no que diz respeito a inten~o da pergunta numero
3, que questiona em que parte do treino e realizado 0 alongamento, opinando elaborar
uma questao aberta e clara. Issa fai observado.
Especialista 3:
Orientou quanta a elaborac;ao das perguntas, observando as cuidados na
interpreta<;llo dos dados elaborados. Apes a analise das sugestoos, 0 instrumento foi
dado com validade podendo, enta~, ser aplicado.
3.3 COLETA DE DADOS
o questionario foi apresentado a recepcionista de cada academia, cnde a
repassava para os professores, estipulando urn prazo para que se efeluasse a
recolha.
3.4 ANALISE DE DADOS
Os dados foram analisados em conteudos, categorias e percentagens,organizados em graficos representando os dados.
3.5 LlMITAC;;OES
Fai passive I observar a falta de iniciativa por parte de algumas academias, que
nao deram muita importancia ao questionario, pela atitude minima de atenyao e
coJabora<;l!o, ou simpJesmente peJa forma que responderam aJgumas perguntas,
parecendo desleixo e falta de interesse.
29
4. APRESENTACAO E DISCUSSAO DOS RESULTADOS
Este capitulo apresenta as resultados dos estudos e as discussOes dos
mesmos. Os resultados do estudo sabre a nivel de conhecimento dos professores de
academia em exercicios de alongamento foram coletados atraves de questiom3rios e
os dados serao apresentados em forma de grafico e porcentagem.
Quadro 1 - Conhecimento sabre exercicios de alongamento;
Nao Sim
Quantidade de respostas 0 12
Percentual 0% 100%
..Grafico 1 - Conhecimento sabre exerclclos de alongamento,
IINao 0%c!)I
oSim 100%
IOSirnl
\.N~
30
Analisando-se 0 9n\fico acima, verifica-se que 100% dos 12 professores
entrevistados tern conhecimento sabre exercicios de alongamento.
Quadro 02 - Voce realiza exercicios de alongamento com seus alunos;
31
Nao Sim
Quantidade de respostas 0 12
Percentual 0% 100%
Grafico 2 - Exercicios de Alongamento;
IIN:io 0%
c!)I
oSim 100%
IDS~~
Observando 0 grafico acima , verifica-se que 100% dos 12 professores
entrevistados realizam exercicios de alongamento com seus alunos.
32
Quadro 03 - Quais partes do treino sa.o realizadas os exercicios de alongamento;
Apes Durante 0 Final do
IInicio
Aquecimento Treino Treino
Quantidade de I3 9 1 12respostas
48%-l-Percentual 12% 36% 4%
!Grafieo 3 - Quais partes do treino voce realiza exercicios de alongamento;
o Durilnte 0 treino
4'1(,
o Inlcio 12%
o Final do treino !48% \ m Ap65
lolnfcio I \(j ~quecimento! II Ap6s aquedmento \ I 36%!0 Durante 0 treino
o Final do treino .--- -
Verifica-se no grafico aeirna , que 12% dos professores entrevistados fazem
alongamento com seus alunos no Inicio do Treino, 36% no apes aquecimento, 4%
durante 0 treino e 48% aD final do treino.
JJ
Quadro 04 - Quais tipos de alongamento voce procura passar;
Estatico Balistico Passivo Ativo Nenhum DessesQuantidade de
9 0 6 3 0respostas
Percentual 50% 0% 33% 17% 0%
Grafico 4 - Tipos de Alongamento;
o Alongam • dNenhum
e~~,:tIVO~! eS:'N::gamento
estatlCO50%
OA~~::;?to\ (I Alongamento
33'.4 l ballstic:o
0%
o Alongamentoestatico
BI Alongamentobalistico
o Alon.gamentopassiv~
o Alangamento alivo
i.N:humd"S~
Analisando a grafico acima , verifica-se que 50% dos professores entrevistados
utilizam alongamento estatica, 33% utilizam alongamento passiv~, 17% utilizam
alongamento ativo e nenhum dos entrevistados utilizam 0 alongamento balistico em
seus alunos.
34
Quadro 5 - Quais os tempos nos exercicios de alongamento voce procura passar;
,. ,. 2. 2. 3. 1 Maia de 1Segundo. Segundo. Segundo. Segundo. Segundos Minuto Minuto
Quantidade0 7 2 0 3 0 0
de respostas
Percentual 0% 58% 17% 0% 25% 0% 0%
Grafica 5 - Tempos nos exercicios de alongamento;
~segundosID 15 segundos
020 segundos025 segundos
.30 segundo!01 minutoc mais de 1 minute
IJmaisde 1
• 30 01 minuto / minuto ;
segundo. 0% / 0%
25% \ I 0 10\ '._---~ segundos
o 25 ~ 0%segundos-
0%
o seg~~d) \ mSeg~~dOS17% 56%
Verifica-se no grafico acima, que 15% dos professores entrevistados fazem
alongamentos em seus alunos com 0 tempo de 15 segundos, 17% com 0 tempo de 20
segundos, 25% como tempo de 30 segundos, nenhum dos entrevistados utilizam os
tempos de 10, 25 segundos e as de 1 au mais minutos.
Quadro 6 - Qual a tensao de alongamento voce utiliza;
Moderada Abaixo da Dor Alongamento com Dar
Quantidade de011 1
respostas
Percentual 92% 8% 0%
Grafico 6 - Tensao de alongamento;
C)\0 Mederada
92%
--Federada
Is Abaixo da dor
o Alongamento com dor
II Abaixo da dor I 0"8%',
o Alongamento condor
Observou-se neste gnjfico que 92% dos professores entrevistados uUlizam em
seus alunos a tensao moderada, 8% utilizam a tensao abaixo da dar e nenhum dcsentrevistados utilizam tensao com dor.
36
Quadro 7 - Qual 0 numero de series dos exercicios de alongamento que voce passa;
Abaixo da DorAlongamento
Abaixo da DorModeradacom Dor
Quantidade11 1 0 0
de res pastas
Percentual 92% 8% 0% 0%
Grafico 7 - Numero de series dos exercicios de alongamento;
omais de 5~ries
0%
.2 a 3;8%
/0102 l1112a3
103a4Lo mllis de 5 series
01a292%
Neste 9",fico analisamos que 92% dos prolessores entrevistados passam de 1 a
2 series de exercicios de alongamento para seus alunos, 8% passam de 2 a 3 seriespara seus alunos, nenhum dos entrevistados utilizam mais do que 3 series de
exercicios de alongamento.
37
Quadro 8 - Qual 0 objetivo principal do alongamento;
ManterEvitar
FlexibilidadeAmplitude Aquecimento Relaxamentoleslles
Articular
Quantidade de110 2 1 7
respostas
Percentual 47% 10% 5% 33% 5%
Grafico 8 - Objetivo principal do alongamento;
o Aquecimento
muscular5%
Ell Manteramplitudearticular
10'%
• Flexibilidade5%
roEvil"r lesOesJIiii Manter amplilud
articular
o Aquecimentomuscular
o Relaxamentomuscular
• Flexibilidade
o Relaxamenlo
mUSCUlar\ /1 E ·ta33% CJ VI r~ I lesOes
~I 47'%
Neste ultimo grafico perguntei para as professores entrevistados qual 0 principalobjetivo para eles do alongamento e 47% dos entrevistados me responderao evitar
lesOes, 33% relaxamento muscular, 10% manter amplitude. 5% aquecimento muscular
e outros 5% para flexibilidade dos alunos.
33
5. CONCLUSOES
5.1 CONCLUSOES
Diante dos resultados obtidos, pode·se conciuir sobre esta pesquisa, que os
professores, tern conhecimento sabre alongamento e as aplicam na pratica com seus
alunos.
Observou-se que a maiaria dos professores realiza as exercicios de
alongamento no inicio e ao final do treino, e a tempo destinado durante a treino varia
entre 5 e 10 minutos em exerciciosde alongamento.
Verificou-se que as alongamentos mais utilizados s:io as alongamentos
esmtico, passiv~ e alivD,alongando a musculatura em urn tempo de 15 segundos em
cada exercicio .
Os professores de todas as academias procuram passar a tensao maderada de
alongamento, utilizando entre uma a duas series nos exercicios.
Os principais objetivos do alongamento observados pelos professores fcram,
evrtar e prevenir lesOes, relaxamento muscular, aumento de amplitude de movimento e
da flexibilidade e tambem aquecimento da musculatura.
Devemos conscientizar de que 0 alongamento e muito importante para 0 dia- a-
dia e para a saude. Devemos come~r desde cedo os exercfcios de alongamento para
que na~ precisemos nos preocupar mats tarde com possiveis problemas que a falta de
alongamento pode fazer.
Os alongamento na rnedida em que relaxam a mente e regulam a carpo,
deveriam constituir-se em parte da vida diana. Voce ira perceber que realizar
alongarnento de modo regular acarretara a reduc;ao de tensDes museu lares e sensac;ao
de urn corpo mais relaxado, podendo tarnbern trazer beneficios para a coordena930 e a
prevenc;ao de lesoes.
)9
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ACHOUR JR, Abdalah. FLEXIBILIDADE. Londrina Midiograf, 2001.
ACHOUR JR. Abdalah. BASES PARA EXERCiclOS DE ALONGAMENTO. Londrina
Midiograf, 1996.
ACHOUR JR. Abdalah. BASES PARA EXERCiclOS DE ALONGAMENTO. Phorte.
2001.
ALTER, Michael J. CIENCIA DA FLEXIBILIDADE. Rio de Janeiro Guanabara e
Koogan, 2001.
ANDERSON, Bob. ALONGUE-SE. Sao Paulo Summus, 1983.
40
APENDICES
41
APENDICE 1 - VALIDACAo DO INSTRUMENTO
Prezado Professor,
Eu, Rudney Peixer solicito sua colabora<;ao no sentido de avaliar e validar este
instrumento de pesquisa que estarei utilizando como fonna de avalia~o de meu
Trabalho de Concluslio de Curso com 0 titulo "Nivel de conhecimento dos professores
de academias com bases em exercicios de alongamento", para a graduac;ao do Curso
de Educa.,ao Fisica da Universidade Tuiuti do Parana (UTP). 0 presente estudo tern
como objetivo destacar e relatar a importancia do alongamento para praticantes de
atividade fisica relacionado ao exercicio antes, durante e ap6s as treinos de
muscula<;ao.
Rudney PeixerNome: _
Formayao: (curso, area) _
Grau que detem: ( ) licenciado () Especialista () Doutar () MestreTempo de Servi90: _Unidade onde atua: _
Opiniao: _
Curitiba, de de 2005
Assinatura Professor
2) Vore reaJiza exercicios de alongamento com seU5 alunos?()SIM ()NAO
3) Em qual(s) parte(s) do treino voce realiza exercicios de alongamento com seusalunos?
( ) inicio () ap6s aquecimento () durante 0 treino ( ) final do treino
42
APENDICE 2 - INSTRUMENTO
Caro correspondente: solicito sua preciosa colaborac;::'o, respondendo a este
questionario 0 qual me permitira obter dados para 0 trabalho de conclus~o de curso de
Educac;:ao Fisica da Universidade Tuiuti do Parana.
Atenciosamente,
Rudney Peixer (acad~mico do 4° ana)PROFESSOR: _
FORMAGAo:
MODALIDADE: _
1) Vore tern conhecimento sabre exercicios de alongamento?
( ) SIM () NAo
2) Vocl! realiza exercicios de alongamento com seus alunos?
( ) SIM () NAO
3) Em qual(s) parte(s) do treino voce realiza exercicios de alongamento com seu!
alunos?
( ) iniciD () apes aquecimento () durante 0 treino ( ) final do treino
3.1) Por quanto tempo: _
4) Qual(s) tipe(s) de alongamento voce procura utilizar em seus alunos?
( ) alongamento eslatica () alongamento passiv~ () alongamento alivo
( ) alongamento balistico () nenhum desses
5) Qual(s) o(s) tempo(s) nos exercicios de alongamento voce procura passar para seus
alunos?
( ) 10 segundos () 15 segundos () 20 segundos () 25 segundos
( ) 30 segundos () 1 minuto () mais de 1 minuto
43
6) Qual a tens~o de alongamento voce utiliza ern seus alunos?
( ) moderada () abaixo da dor () alongamenlo com dor
7) Qual 0 numero de series dos exercicios de alongamento que voce passa para
seus alunos?
( ) 1 a 2 () 2 a 3 () 3 a 4 () mais de 5 series
8) Qual(s) o(s) objetivo(s) principal(s) do alongamento?