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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ FELIPE AUGUSTO PIACENTINI GRABARSKI PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS CURITIBA 2013

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

FELIPE AUGUSTO PIACENTINI GRABARSKI

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

CURITIBA

2013

FELIPE AUGUSTO PIACENTINI GRABARSKI

PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Trabalho apresentado à disciplina de

Eletrificação Rural, Departamento de

Solos e Engenharia Agrícola, Setor de

Ciências Agrárias, Universidade Federal

do Paraná. Orientador: Prof. Jorge Luiz

Moretti de Souza.

CURITIBA

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...........................................................................................................4

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO/PROPRIEDADE.............................................5

2.1 Dados da propriedade/proprietário.........................................................................5

2.2 Dados da instalação...................................................................................................5

2.3 Critérios gerais utilizados para fazer o levantamento de cargas..........................5

3. LEVANTAMENTO DE CARGAS............................................................................7

3.1 Cálculo da iluminação e do número de luminárias com o método dos “Lumens

Simplificado” ...................................................................................................................7

3.2 Cálculo do número e potência das tomadas............................................................8

3.3 Estabelecimento do quadro auxiliar para quantificação da iluminação e

tomadas da instalação das tomadas...............................................................................9

3.4 Estabelecimento do quadro de cargas preliminar................................................10

3.5 Determinação da potência nominal instalada, potência demandada na

instalação e escolha do sistema elétrico (entrada de serviço) ...................................11

4. DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DOS CONDUTORES.......................................12

4.1 Critério da mínima seção dos condutores.............................................................12

4.2 Critério da máxima corrente (aquecimento) ........................................................12

4.2.1 Tipos de instalação (maneira de instalar) do condutor...........................................13

4.2.2 Tipo de isolação do condutor..................................................................................13

4.2.3 Material do condutor..............................................................................................13

4.2.4 Número de condutores do circuito..........................................................................14

4.2.5 Cálculo da corrente de projeto corrigida................................................................14

4.3 Critério da queda de tensão....................................................................................16

4.4 Escolha da seção mínima do condutor neutro......................................................17

4.5 Escolha da seção mínima do condutor de proteção..............................................17

5. DIMENSIONAMENTO DOS DIJUNTORES........................................................17

6. DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS............................18

6.1 Dimensionamento do eletroduto.............................................................................18

7. DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DOS CONDUTORES (PRELIMINAR)..........19

8. DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR E ESCOLHA DA SEÇÃO

DEFINITIVA DO CIRCUITO.....................................................................................20

9. DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS............................21

10. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS....................................................22

11. DIAGRAMA MULTIFILAR.................................................................................23

12. DIAGRAMA UNIFILAR........................................................................................24

13. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DETALHADO.................................25

14. PLANTA BAIXA.....................................................................................................26

15. PLANTA SITUAÇÃO.............................................................................................27

16. PLANTA ELÉTRICA.............................................................................................28

4

1. INTRODUÇÃO

Uma instalação elétrica é definida pelo conjunto de materiais e componentes

elétricos essenciais ao funcionamento de um circuito ou sistema elétrico. As instalações

elétricas são projetadas de acordo com normas e regulamentações definidas,

principalmente, pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT. A legislação

pertinente visa a observâncias de determinados aspectos, bem como, Segurança,

Eficiência e Qualidade Energética.

A) Local de realização da instalação do projeto: Sítio localizado a 17 km do

munícipio de Pato Branco – PR. O sítio contem uma área de 10ha, tendo como

predominância a agricultura familiar. No local do projeto vão morar uma família de 4

pessoas, sendo pai, mãe e dois filhos, com a finalidade de produzirem hortaliças para

venda direta em mercados e casas da vizinhança.

B) A instalação vai ser do tipo casa, contendo 3 quartos, 1 sala, 1 cozinha, 1

área de serviço, 1 despensa, 2 banheiros e 1 garagem coberta para 2 carros.

C) A finalidade do projeto é o dimensionamento das instalações elétricas para

melhor aproveitamento da mesma pelas pessoas, bem como a segurança e o conforto

que a energia elétrica proporciona. Como se trata de instalação rural, o padrão a ser

instalado na propriedade é considerado padrão baixo, e também vai ser instalado em um

sistema bifásico.

D) O objetivo do trabalho prevê a precaução de acidentes elétricos em função

das más instalações feitas por eletricistas despreparados ou sem formação alguma,

visando à segurança familiar e segurança da própria moradia contra curtos, choques,

incêndios, etc.

5

2. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO/PROPRIEDADE

2.1 Dados da propriedade/proprietário

A) Nome do proprietário: Celso Piacentini

B) Local: Sítio do proprietário, localizado 17 km de Pato Branco

C) Município: Pato Branco – PR

D) Área total da propriedade: 10 ha

E) Tensão disponível na linha de baixa-tensão da propriedade ou região

(alimentação): Tensão fase/neutro: 127V; Tensão fase/fase: 220V;

2.2 Dados da instalação

A) Destinação no projeto: projeto elétrico de uma casa rural.

B) Área total construída: 136,2 m².

2.3 Critérios gerais utilizados para fazer o levantamento de cargas

A) Determinação do número e a potência das TUGs

- Método utilizado: será estabelecido segundo a norma NBR 5410/97.

- Altura que serão instaladas as tomadas:

Baixa: 0,30m Alta: 2,10m

Média: 1,50m

B) Determinação do número de luminárias e potências das lâmpadas.

- Método utilizado: será determinado pelo método dos “Lumens Simplificado”.

- Nível de iluminamento (e – em lux) predominante utilizado: 100 lux para

toda a instalação.

- Iluminação predominante: (x) Incandescente ( ) Fluorescente

( ) outro _____________

- Altura predominante do pé direito (H): 3,0 m

- Plano útil de trabalho predominante (Pu): 1,0 m

- Plano da altura predominante das luminárias (hL): 0,15 m

6

C) Determinação da seção dos condutores.

- Métodos utilizados para calcular a seção dos condutores:

- Circuitos terminais de TUGs: mínima seção, máxima corrente;

- Circuitos terminais de TUEs: mínima seção, máxima corrente e queda de

tensão;

- Circuitos de distribuição: mínima seção, máxima corrente e queda de tensão;

- Circuito alimentador: mínima seção, máxima corrente e queda de tensão;

- Tipo de isolação e de cobertura do condutor elétrico

(x) PVC ( ) PET ( ) XLPE ( ) EPR

- Tipo predominante de instalação dos eletrodutos no teto:

(x)

embutidos

( )

aparentes

( ) ao

ar livre

( ) outro

________________

- Tipo predominante de instalação dos eletrodutos na parede

(x)

embutidos

( )

aparentes

( ) ao

ar livre

( ) outro

________________

- Material condutor: (x) cobre ( = 0,0178 mm2m

–1) ( ) alumínio ( =

0,03 mm2m

–1)

- Temperatura ambiente na instalação: 30 oC

D) Tipo de dispositivo de proteção utilizado:

- Para proteger os circuitos terminais: (x) disjuntor ( ) fusível

- Para proteger o(s) circuito(s) de distribuição: (x) disjuntor ( ) fusível

- Para proteger o ramal alimentador: (x) disjuntor ( ) fusível

7

3. LEVANTAMENTO DE CARGAS

3.1 Cálculo da iluminação e do número de luminárias com o método dos

“Lumens Simplificado”

A) Número de luminárias

)(5,1 LhPuHDT

Sendo: DT – distância teórica (m); H – altura do pé-direito (m); Pu – plano útil de

trabalho (m); hL – altura da luminária (m).

DT

CNLC

Sendo: NLC – número de luminárias do comprimento (unidade); C – comprimento do

cômodo ou dependência (m).

DT

LNLL

Sendo: NLL – o número de luminária na largura (unidade); L – largura do cômodo ou

dependência (m).

LLLCTL NNN

Sendo: NTL – o número total de luminárias (unidade).

B) Fluxo luminoso total e por luminária

Calculado pelas fórmulas abaixo:

5,0

)( eSLT

Sendo: LT – fluxo luminoso total (lumens); S – área do cômodo ou dependência (m2); e

– nível de iluminamento (lux ou lumens m2).

TL

LTLL

N

Sendo: LL – fluxo luminoso por luminária (lumens/luminária); NTL o número total de

luminárias (unidade).

Obtido o fluxo luminoso por luminária e sabendo o tipo de lâmpada a ser

utilizado, mediante uma tabela apropriada do fabricante, encontra-se a potência da

lâmpada necessária.

8

3.2 Cálculo do número e potência das tomadas

A NBR 5410/90 estabelece as seguintes condições e recomendações para o

estabelecimento do número e potência mínima das tomadas de uso geral (TUG´s) e

específico (TUE´s).

A) Condições para se estabelecer a quantidade e potência mínima de tomadas

de uso geral (TUG´s):

Tabela – Condições e recomendações da NBR 5410/90 para o estabelecer do número e potência mínima das tomadas de uso geral (TUGs)

Cômodos ou dependências Número mínimo de TUG´s Potência mínima das

TUG´s

Residências: casas e apartamentos

Cômodos ou dependências com área 6

m2

Uma TUG no mínimo 100 VA

Cômodos ou dependências com área > 6

m2

Uma TUG a cada 5 m ou fração de

perímetro, no mínimo, instaladas em

local adequado

100 VA

Cozinha, copas, copas-cozinhas Uma TUG a cada 3,5 m ou fração de

perímetro, no mínimo, sendo que

acima de cada banca de pia, com

largura igual ou superior a 30 cm,

deve ser prevista pelo menos 1

tomada

600 VA por tomada,

até 3 tomadas e 100

VA para as demais

Subsolos, varandas, garagens ou sótãos Uma TUG no mínimo 100 VA por tomada

Banheiros Uma TUG junto ao lavatório com

uma distância de 60 cm do limite do

boxe, no mínimo

600 VA por tomada,

até 3 tomadas e 100

VA para as demais

Comerciais

Escritórios com áreas 40 m2 Uma tomada para cada 3 m ou fração

de perímetro, ou 1 tomada para cada

4 m2 ou fração de área (adota-se o

critério que conduzir ao maior

número de tomadas)

200 VA por tomada

Escritórios com áreas > 40 m2 10 tomadas para os primeiros 40 m2,

1 tomada para cada 10 m2 ou fração

de área restante

200 VA por tomada

Lojas Uma tomada para cada 30 m2 ou

fração, não computadas as tomadas

destinadas a lâmpadas, vitrines e

demonstração de aparelhos

200 VA por tomada

B) Condições para estabelecer a quantidade e potência mínima das tomadas de uso

específico (TUE´s):

– A quantidade de TUE´s é estabelecida de acordo com o número de aparelhos de

utilização, com a corrente nominal superior a 10 A;

– Atribuir a potência nominal (de entrada) do equipamento a ser alimentado.

– As tomadas de uso específico devem ser instaladas no máximo a 1,5 m do local

previsto para o equipamento a ser alimentado.

9

3.3 Estabelecimento do quadro auxiliar para quantificação da iluminação e tomadas da instalação das tomadas

Quadro auxiliar para quantificação da iluminação e tomadas da instalação

Dados sobre as dependências da instalação ---------------------------- Iluminação (Método dos Lumens Simplificado) ---------------------------- ------- Tomadas (conforme NBR 5410) -------

Cômodo L C Área Perímetro H Pu hL DT NLC NLL NTL e LT LL Lâmpadas Potência Divisor TUG´s Potência TUE´s Potência

(m) (m) (m²) (m) (m) (m) (m) (m) (Quantidade) (lux) (lumens) (lumens) (tipo) (quantidade) (VA) (m) Qtde. (VA) Tipo (VA)

Sala de

Estar 3,70 3,85 14,27 15,10 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 60 1712,4 1712,4 Inc1 1 100 5,0 3 100

Quarto 1 3,50 3,85 14,27 14,70 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 40 1141,6 1141,6 Inc1 1 60 5,0 3 100

Quarto 2 2,80 3,70 10,34 13,00 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 40 827,2 827,2 Inc1 1 60 5,0 3 100

Quarto 3 2,65 3,80 10,07 12,90 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 40 805,6 805,6 Inc1 1 60 5,0 3 100

Banheiro 1 2,65 1,40 3,71 8,10 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 60 445,2 445,2 Inc1 1 40 < 6 m2 1 600 CH3 5400

Banheiro 2 2,65 1,30 3,45 7,90 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 60 414,0 414,0 Inc1 1 40 < 6 m2 1 600 CH3 5400

Cozinha 3,80 4,90 16,17 17,40 3,0 1,0 0,15 2,78 2 1 2 150 4851,0 2425,5 Fluo² 4 40 3,5 2

3

100

600

Área de

Serviço 3,50 3,50 12,27 14,00 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 80 1963,2 1963,2 Inc1 1 100 3,5

1

3

100

600

Corredor 1,05 4,75 4,99 11,60 3,0 1,0 0,15 2,78 2 1 2 60 598,8 299,4 Inc1 2 40 < 6 m2 1 100

Despensa 1,40 2,65 3,71 8,10 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 40 296,8 296,8 Inc1 1 40 < 6 m2 1 100

Varanda 1,40 3,70 5,68 10,20 3,0 1,0 0,15 2,78 1 1 1 60 681,6 681,6 Inc1 1 60 — 1 100

Garagem 3,50 8,35 29,71 23,70 3,0 1,0 0,15 2,78 3 1 3 60 3565,2 1188,4 Inc1 3 100 — 1 100

Total 1100 6700 10800 1 – lâmpada incandescente 2 – lâmpada fluorescente 3 – chuveiro

10

3.4 Estabelecimento do quadro de cargas preliminar

Estabelecimento do quadro de cargas preliminar

Circuito Tensão

Local

Potência (VA) Ip Cargas nas

fases (VA)

No Tipo (V)

Qtde x

Potência Total (A) R S T

1 Iluminação 127

Sala

Quarto 1

Quarto 2

Quarto 3

BWC1

BWC2

Área de serviço

Cozinha

Corredor

Varanda

Despensa

Garagem

1 x 100

1 x 60

1 x 60

1 x 60

1 x 40

1 x 40

1 x 100

4 x 40

2 x 40

1 x 60

1 x 40

3 x 100

1100 8,7 1100 —

2 TUG 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4 1200 —

3 TUG 127

Cozinha

Quarto 3

1 x 600

2 x 100

3 x 100

1100 8,7 1100 —

4 TUG 127 Área de Serviço 2 x 600 1200 9,4 1200 —

5 TUG 127

Área de Serviço

Garagem

1 x 600

1 x 100

1 x 100

800 6,3 800 —

6 TUG 127

Despensa

Banheiro 2

Banheiro 1

1 x 100

1 x 600

1 x 600

1300 10,24 1300 —

7 TUG 127

Quarto 1

Sala de Estar

Quarto 2

Varanda

Corredor

3 x 100

3 x 100

3 x 100

1 x 100

1 x 100

1100 8,7 1100 —

8 TUE 220 Chuveiro 1 5400 5400 24,5 2700 2700 —

9 TUE 220 Chuveiro 2 5400 5400 24,5 2700 2700 —

Carga Instalada 18600 — 9500 9100 —

11

3.5 Determinação da potência nominal instalada, potência demandada na

instalação e escolha do sistema elétrico (entrada de serviço)

A) Potência nominal instalada

p

kkTUEn

m

jjTUGn

n

iiILUMnINSTn PPPP

1

1

1

Pn INST = 1100 + 6700 + 10800 = 18600 VA

sendo: Pn INST – a potência nominal instalada (VA); iILUMnP – potência nominal do i-ésimo ponto de

iluminação (VA); jTUGnP – potência nominal da j-ésimo ponto de TUG (VA ou W);

kn TUEP –

potência nominal da k-ésimo ponto de TUE (VA).

B) Potência demandada na alimentação instalação

p

kkTUEnd

m

jjTUGn

n

iiILUMndALIMd PfPPfP

1

2

1

1

1

Pd ALIM = 0,35 . (1100 + 6700) + 1 . (5400 + 5400) = 13530 VA

sendo: Pd ALIM – potência máxima provavelmente demandada na alimentação da instalação (VA); fd1

– fator de demanda aplicado ao somatório das cargas com iluminação e tomadas de uso geral

(adimensional); iILUMnP – potência nominal do i-ésimo ponto de iluminação (VA);

jTUGnP –

potência nominal da j-ésima TUG (VA); fd2 – fator de demanda aplicado ao número de

equipamentos de uso específico (adimensional);kn TUEP – potência nominal da k-ésima TUE (VA); n

– número de pontos de iluminação (unidade); m – número de TUG´s; e, p – número de TUE´s.

C) Escolha do sistema elétrico ou tipo de fornecimento de energia (entrada de

serviço)

De acordo com a concessionária de energia elétrica, Copel, da região de Pato

Branco, a potência máxima provavelmente demandada na alimentação da instalação

(VA) indica que o tipo de fornecimento será:

Monofásico: a instalação é realizada em dois fios, sendo um neutro e uma fase

Fornecimento para: ALIMdP ≤ 9 kVA, sendo UFN = 127V

X Bifásico: a instalação é realizada em três fios, sendo um neutro e duas fases

Fornecimento para: 9 kVA < ALIMdP ≤ 15 kVA, sendo UFN = 127 V e UFF = 220 V

Trifásico: A instalação é realizada em quatro fios, sendo um neutro e três fases

Fornecimento para: 15 kVA < ALIMdP ≤ 75 kVA, sendo UFN = 127 V e UFF = 220 V

12

4. DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DOS CONDUTORES

Critérios utilizados para o dimensionamento dos condutores elétricos:

(a) Seção Mínima;

(b) Máxima Corrente (aquecimento);

(c) Queda de Tensão.

Considerações: A partir do maior valor de seção nominal determinada (com os

três critérios), escolhe-se em tabelas de capacidade de condutores padronizados e

comercializados o fio ou cabo cuja seção, por excesso, mais se aproxime da seção

calculada. Os condutores, neutro (N) e proteção (PE) são determinados a partir da seção

do condutor fase do circuito. Os condutores elétricos devem ser compatíveis com a

capacidade dos dispositivos de proteção contra sobrecarga e curto-circuito. Em circuito

de distribuição de apartamentos e pequenas residências, em geral, é suficiente a escolha

do condutor baseando-se apenas nos critérios da “Seção Mínima” e “Máxima Corrente”.

4.1 Critério da mínima seção dos condutores

Tabela. Seção mínima do condutor fase a partir do critério da Mínima Seção.

4.2 Critério da máxima corrente (aquecimento)

Calculo da intensidade da corrente de projeto Ip de um circuito:

Sendo: Ip – corrente de projeto do circuito contendo iluminação, tomada(s) de uso geral

ou tomada(s) de uso específico (A); Si – potência aparente da i-ésima carga pertencente

ao circuito (VA); U –tensão a que o circuito estará submetido (V); n – número de cargas

do circuito.

13

Entre os fatores que devem ser considerados na escolha da seção de um fio ou

cabo, supostamente operando em condições de aquecimento normais, destacam-se: A

maneira de instalar os cabos; O tipo de isolação e de cobertura do condutor; O número

de condutores carregados do circuito, isto é, de condutores “vivos”, efetivamente

percorridos pela corrente; O material condutor (cobre ou alumínio); A temperatura

ambiente ou do solo, se o condutor for enterrado diretamente no mesmo; A proximidade

de outros condutores (outros circuitos); A proximidade de outros eletrodutos.

4.2.1 Tipos de instalação (maneira de instalar) do condutor

Tabela. Tipos de instalação dos condutores elétricos (maneiras de instalar).

4.2.2 Tipo de isolação do condutor

Escolher o tipo de isolação de acordo com as temperaturas de regime constante

de operações e de sobrecarga.

4.2.3 Material do condutor

- Condutores de cobre;

- Condutores de alumínio.

14

4.2.4 Número de condutores do circuito

Pode-se ter:

(a) 2 Condutores corregados:

F-N (fase e neutro)

F-F (fase-fase)

(b) 3 Condutores corregados:

2F-N;

3F;

3F-N (supondo o sistema de circuito equilibrado)

(c) 4 Condutores carregados

3F-N

Tabela. Capacidade de condução de corrente elétrica (em amperès – A) para condutores e cabos de cobre

ou alumínio, com isolação de PVC, para os tipos de instalação A, B, C e D, com 2 ou 3 condutores

carregados, temperatura ambiente de 30 oC e temperatura do condutor de 70 oC.

4.2.5 Cálculo da corrente de projeto corrigida

15

16

4.3 Critério da queda de tensão

17

4.4 Escolha da seção mínima do condutor neutro

A escolha da SN de um circuito baseia-se no dimensionamento da SFase do

mesmo circuito, determinado com os critérios da Mínima Seção, Máxima Corrente ou

Queda de Tensão.

(a) A SN deve possuir a mesma SFase do circuito nos seguintes casos:

− Circuitos monofásicos e bifásicos, para qualquer seção;

− Circuitos trifásicos, quando SFase<25 mm2, em cobre ou alumínio;

− Circuitos trifásicos, na presença de harmônicos, em qualquer seção.

(b) A SN é diferente da SFase do circuito nos seguintes casos:

− Circuito trifásico, quando SFase >25 mm2, em cobre ou alumínio (Tabela a

seguir)

Obs.: Os condutores fase e neutro devem ser constituídos pelo mesmo metal; e,

o condutor neutro não pode ser comum a vários circuitos.

4.5 Escolha da seção mínima do condutor de proteção

A escolha da SPE de um circuito também baseia-se na SFase do mesmo circuito,

determinada com os critérios da Mínima Seção, Máxima Corrente e Queda de Tensão.

5. DIMENSIONAMENTO DOS DIJUNTORES

A NBR 5410/90, prescreve que "devem ser previstos dispositivos de proteção

para interromper toda corrente de sobrecarga nos condutores dos circuitos antes que esta

possa provocar um aquecimento prejudicial à isolação, aos terminais ou às vizinhanças

das linhas".

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6. DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS

Funções gerais dos eletrodutos:

– Proteção dos condutores contra ações mecânicas e contra corrosão;

– Proteção do meio contra perigos de incêndio, resultantes do

superaquecimento dos condutores ou de arcos.

Obs.: Não é permitida a instalação de condutores sem isolação no interior de

eletrodutos.

6.1 Dimensionamento do eletroduto

Consiste em determinar o diâmetro nominal (Dn) do eletroduto, em mm,

considerando o trecho da instalação e a seção dos condutores dos circuitos que passaram

em seu interior. Tem-se duas possibilidades para a determinação do diâmetro do

eletroduto:

(a) Tabelas que consideram o tipo de eletroduto (PVC ou aço)

e número de condutores;

(b) Equações que consideram o diâmetro externo dos

condutores.

19

7. DETERMINAÇÃO DA SEÇÃO DOS CONDUTORES (PRELIMINAR)

Determinação da seção provisória dos condutores dos circuitos com os critérios da Mínima Seção, Máxima Corrente e Queda de Tensão (TUEs e Alimentador)

Circuito Carga

circuito Tensão Ip Temp.*

Coeficientes

(adimensional) Ip’ Dados sobre o condutor os condutores Distância Ufios Seção calculada (mm

2)

No

Tipo (VA) (V) (A) (oC) k1 k2 k3 (A)

Material

isolante

Tipo de

instalação Material**

**

( mm2m–1)

Nº cond.

carregados (m) (%)

Mínima

seção

Máxima

corrente

Queda

tensão

Escolhida

(Provisória)

1 Iluminação 1100 127 8,7 30 1,0 1,0 1,0 8,7 PVC B Cu 0,0178 2 - - 1,5 1,0 - 1,5

2 TUG 1200 127 9,4 30 1,0 1,0 1,0 9,4 PVC B Cu 0,0178 2 - - 2,5 1,0 - 2,5

3 TUG 1100 127 8,7 30 1,0 1,0 1,0 8,7 PVC B Cu 0,0178 2 - - 2,5 1,0 - 2,5

4 TUG 1200 127 9,4 30 1,0 1,0 1,0 9,4 PVC B Cu 0,0178 2 - - 2,5 1,0 - 2,5

5 TUG 800 127 6,3 30 1,0 1,0 1,0 6,3 PVC B Cu 0,0178 2 - - 2,5 1,0 - 2,5

6 TUG 1300 127 10,24 30 1,0 1,0 1,0 10,24 PVC B Cu 0,0178 2 - - 2,5 1,0 - 2,5

7 TUG 1100 127 8,7 30 1,0 1,0 1,0 8,7 PVC B Cu 0,0178 2 - - 2,5 1,0 - 2,5

8 TUE 5400 220 24,5 30 1,0 1,0 1,0 24,5 PVC B Cu 0,0178 2 6,9 2 2,5 4,0 1,5 4,0

9 TUE 5400 220 24,5 30 1,0 1,0 1,0 24,5 PVC B Cu 0,0178 2 8,4 2 2,5 4,0 2,5 4,0

Alimentador 7600 127 59,8 30 1,0 1,0 1,0 59,8 PVC C Cu 0,0178 3 15,5 2 2,5 16,0 16,0 16,0

* Temperatura do ambiente ou solo onde se encontra instalado os condutores

** Material condutor: Cu – cobre; Al – alumínio

– resistividade do material condutor

20

8. DIMENSIONAMENTO DO DISJUNTOR E ESCOLHA DA SEÇÃO DEFINITIVA DO CIRCUITO Determinação dos disjuntores dos circuitos elétricos e escolha definitiva da seção dos condutores

Circuito Seção

provisória Ip Ic

k1 k2 k3 Iz TDisjuntor Primeira condição

Seção está

adequada

Segunda condição

Seção está

adequada

Seção

definitiva

(mm2)

Seleção do disjuntor

No

Tipo (mm2) (A) (A) (Ad.) (Ad.) (Ad.) (A) (

oC) Ip Ind Iz I2 1,45_._Iz Tipo

No

pólos

Icomercial

(A)

1 Iluminação 1,5 8,7 17,5 1,0 1,0 1,0 17,5 40 8,7 13,50 17,5 Sim 18,22 25,38 Sim 1,5 TM 1 15

2 TUG 2,5 9,4 24,0 1,0 1,0 1,0 24,0 40 9,4 18,00 24,0 Sim 24,30 34,80 Sim 2,5 TM 1 20

3 TUG 2,5 8,7 24,0 1,0 1,0 1,0 24,0 40 8,7 18,00 24,0 Sim 24,30 34,80 Sim 2,5 TM 1 20

4 TUG 2,5 9,4 24,0 1,0 1,0 1,0 24,0 40 9,4 18,00 24,0 Sim 24,30 34,80 Sim 2,5 TM 1 20

5 TUG 2,5 6,3 24,0 1,0 1,0 1,0 24,0 40 6,3 18,00 24,0 Sim 24,30 34,80 Sim 2,5 TM 1 20

6 TUG 2,5 10,24 24,0 1,0 1,0 1,0 24,0 40 10,24 18,00 24,0 Sim 24,30 34,80 Sim 2,5 TM 1 20

7 TUG 2,5 8,7 24,0 1,0 1,0 1,0 24,0 40 8,7 18,00 24,0 Sim 24,30 34,80 Sim 2,5 TM 1 20

8 TUE 4,0 24,5 32,0 1,0 1,0 1,0 32,0 40 24,5 27,60 32,0 Sim 37,26 46,40 Sim 4,0 TM 2 30

9 TUE 4,0 24,5 32,0 1,0 1,0 1,0 32,0 40 24,5 27,60 32,0 Sim 37,26 46,40 Sim 4,0 TM 2 30

Alimentador 16,0 59,8 76,0 1,0 1,0 1,0 76,0 40 59,8 70,00 76,0 Sim 94,50 110,20 Sim 16,0 TM 2 70

Tipo de disjuntor: TM – termomagnético; DR – diferencial residual

Temperatura para escolha do disjuntor: Tdisjuntor = temperatura ambiente + 10 oC

Corrente de atuação do disjuntor (I2): I2 = 1,35 . Ind

21

9. DETERMINAÇÃO DO DIÂMETRO DOS ELETRODUTOS

– Eletrodutos contendo dez ou menos condutores em seu interior: a escolha do eletroduto foi realizada em tabelas.

– Eletrodutos contendo mais de dez condutores em seu interior: o cálculo e escolha do eletroduto foi realizado com a equação,

n

iii

DD1

2condutoresext

2eletroduto .int 3

Sendo: i

D2eletroduto .int – diâmetro interno do eletroduto para garantir ocupação máxima dos condutores inferior a 33% (mm);

iD2

condutoresext – diâmetro externo (incluindo

revestimento) dos condutores que estão ocupando o eletroduto (mm).

Quadro auxiliar para quantificação e escolha do eletrodutos da instalação - (Tabela 12.5, página 147 do manual)

Trecho (local)

Mater

ial do

eletro

duto

Número de

condutores

Condutor de

maior seção

(mm2)

Diâmetro

do

eletroduto

(tabelado)

(mm)

Comprimento

real trecho

(Lreal: m) Obs.: vertical +

horizontal

Número

curvas

Comprimento máximo

(Lmax: m)

Número ampliações

(A)

Diâmetro do

eletroduto (mm)

QM–QD PVC 3 16,0 25 15,5 1 Lmax = 15 – 3 . 1 = 12 A = (15,5 – 12) / 6 1 32

QD–CP1 (Cozinha) PVC 10 2,5 25 3,0 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 25

CP1 (cozinha) – CP2(quarto 3) PVC 4 2,5 16 3,0 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20

CP1 (cozinha) – CP3(cozinha) PVC 12 2,5 25 2,0 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 25

CP3 (cozinha) – CP4(área serviço) PVC 6 2,5 20 3,5 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20

CP4 (área serviço) – CP5(garagem) PVC 4 2,5 16 3,7 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20 CP5 (garagem) – CP6 (garagem) PVC 2 2,5 16 2,6 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20 CP6 (garagem )– CP7 (garagem) PVC 2 2,5 16 2,6 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20 QD – CP8 (corredor) PVC 4 2,5 16 1,4 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20 CP8 (corredor) – CP9 (corredor) PVC 6 2,5 20 1,7 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20

CP9 (corredor) – CP10(quarto 2) PVC 4 2,5 16 2,9 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20 CP10 (quarto 2) – CP11 (sala) PVC 4 2,5 16 3,5 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20 CP11 (sala) – CP12 (varanda) PVC 4 2,5 16 2,8 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20 CP11 (sala) – CP13 (quarto 1) PVC 4 2,5 16 4,3 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 20 QD – CP14 (despensa) PVC 9 4,0 25 1,1 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 25

CP14 (despensa)–CP15(banheiro 1) PVC 9 4,0 25 1,5 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 25

CP15(banheiro 1)–CP16(banheiro 2) PVC 7 4,0 25 1,5 0 Lmax = 15 – 3 . 0 = 15 Lreal < Lmax : A = 0 25

22

10. QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CARGAS

Circuito Tensão

(V) Local

Potência (VA) Ip

(A) f

Ip ́ (A)

Seção

de Cond.

(mm²)

Proteção Cargas nas

fases (VA)

No Tipo

Qtde x

Potência Total Tipo

Polos

In

(A) R S T

1 Iluminação 127

Sala 1 x 100

1100 8,7 1 8,7 1,5 DTM 1 15 1100 —

Quarto 1 1 x 60

Quarto 2 1 x 60

Quarto 3 1 x 60

BWC1 1 x 40

BWC2 1 x 40

Área de

serviço 1 x 100

Cozinha 4 x 40

Corredor 2 x 40

Varanda 1 x 60

Despensa 1 x 40

Garagem 3 x 100

2 TUG 127 Cozinha 2 x 600 1200 9,4 1 9,4 2,5 DTM 1 20 1200 —

3 TUG 127

Cozinha 1 x 600

1100 8,7 1 8,7 2,5 DTM 1 20 1100 — 2 x 100

Quarto 3 3 x 100

4 TUG 127 Área de

Serviço 2 x 600 1200 9,4 1 9,4 2,5 DTM 1 20 1200 —

5 TUG 127

Área de Serviço

1 x 600

800 6,3 1 6,3 2,5 DTM 1 20 800 — 1 x 100

Garagem 1 x 100

6 TUG 127

Despensa 1 x 100

1300 10,2 1 10 2,5 DTM 1 20 1300 — Banheiro 2 1 x 600

Banheiro 1 1 x 600

7 TUG 127

Quarto 1 3 x 100

1100 8,7 1 8,7 2,5 DTM 1 20 1100 —

Sala de Estar 3 x 100

Quarto 2 3 x 100

Varanda 1 x 100

Corredor 1 x 100

8 TUE 220 Chuveiro 1 5400 5400 24,5 1 25 4,0 DTM 2 30 2700 2700 —

9 TUE 220 Chuveiro 1 5400 5400 24,5 1 25 4,0 DTM 2 30 2700 2700 —

Carga Instalada 18600 DTM 2 70 9500 9100 —

23

11. DIAGRAMA MULTIFILAR

QD - I

VEM DO QM

2#16(16)16mm² - PVCØ32mm

R S N PE

TM

70A

2

1 3

5 7

6

4

RESERVA

8 9

15 A

20 A

20 A

20 A

20 A

20 A

20 A

30 A 30 A

24

TM 70 A

12. DIAGRAMA UNIFILAR

RS CIRC. 9 – CHU 2#4,0( )4,0 mm²

CIRC. 8 – CHU 2#4,0( )4,0 mm²

CIRC. 7 – TUG`s 1#2,5(2,5) mm²

CIRC. 6 – TUG`s 1#2,5(2,5) mm²

CIRC. 5 – TUG`s 1#2,5(2,5) mm²

CIRC. 4 – TUG`s 1#2,5(2,5) mm²

CIRC. 3 – TUG`s 1#2,5(2,5) mm²

CIRC. 2 – TUG`s 1#2,5(2,5) mm²

CIRC. 1 – ILUM. 1#1,5(1,5) mm²

30 A

30 A

20 A

20 A

20 A

20 A

20 A

20 A

15 A

VEM DO QM

2#16(16)16mm²

PVCØ32mm

R

R

R

R

RS

S

S

S

S

RESERVA

25

13. LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES DETALHADO

ESPECIFICAÇÃO DO MATERIAL QUANTIDADE

Fio 1,5mm 180 metros

Fio 2,5mm 150 metros

Fio 4,0mm 22 metros

Fio 16,0mm 50 metros

Caixas de Passagem 16 caixas

Luminárias 16 luminárias

Tomadas 27 tomadas

Interruptores 15 interruptores

Lâmpadas incandescentes 14 lâmpadas

Lâmpadas fluorescentes 4 lâmpadas

Disjuntores - 1 polo – 15A 1 disjuntor

Disjuntores - 1 polo – 20A 6 disjuntores

Disjuntores - 2 polos – 30A 2 disjuntores

Disjuntores - 2 polos – 70A 1 disjuntor

Eletrodutos – 32mm 17 metros

Eletrodutos – 25mm 100 metros

Quadro de Distribuição 1 quadro

Entrada de serviço bifásica 1 entrada