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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA LARISSA VIEIRA DE FREITAS FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR NA LICENCIATURA EM QUÍMICA: CONCEPÇÃO E ANÁLISE VIÇOSA MINAS GERAIS 2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

LARISSA VIEIRA DE FREITAS

FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR NA LICENCIATURA EM

QUÍMICA: CONCEPÇÃO E ANÁLISE

VIÇOSA – MINAS GERAIS

2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

LARISSA VIEIRA DE FREITAS

FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR NA LICENCIATURA EM

QUÍMICA: CONCEPÇÃO E ANÁLISE

Monografia apresentada ao Departamento de Química

da Universidade Federal de Viçosa, como parte das

exigências para a conclusão do Curso de Licenciatura

em Química.

ORIENTADORA: Regina Simplício Carvalho

VIÇOSA – MINAS GERAIS

2018

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

LARISSA VIEIRA DE FREITAS

FORMAÇÃO DO PROFESSOR PESQUISADOR NA LICENCIATURA EM

QUÍMICA: CONCEPÇÃO E ANÁLISE

Monografia aprovada em 30 de novembro de 2018.

____________________________________ __________________________________

Profª. Aparecida de Fatima Andrade da Silva Profª. Cristiane Lopes Rocha de Oliveira

Departamento de Química – UFV Departamento de Educação – UFV

Avaliador do Trabalho Avaliadora do Trabalho

_________________________________ _________________________________

Profª. Regina Simplício Carvalho Profº. Vinícius Catão de Assis Souza

Departamento de Química – UFV Departamento de Química – UFV

Orientadora do Trabalho Coordenador da Disciplina

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Dedico este trabalho aos meus pais Otavio e Zaidia.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente, agradeço a Deus, porque com Ele todas as coisas são possíveis.

Agradeço aos meus pais, Otavio e Zaidia, por toda a confiança, dedicação e apoio

incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

mesmo com a distância e a vida corrida estavam sempre mandando forças para eu continuar.

Agradeço a minha orientadora Regina, que desde o início da minha graduação esteve

comigo me auxiliando tanto no profissional quanto no pessoal.

Ao Flavio e Ludmilla pela parceria e amizade durante todo esse tempo se fazendo

presentes nos momentos difíceis e felizes com todo o amor e alegria, sendo meus irmãos em

Viçosa.

Agradeço ao Luiz por todo amor, apoio e paciência, fazendo-se presente sempre. Aos

meus amigos de Viçosa e as meninas da minha república por estarem comigo nessa parte da

minha história.

Por fim, agradeço aos meus professores, em especial a Regina, Fátima e Robson, e aos

professores e colegas do PIBID, pela experiência e aprendizado que vocês me

proporcionaram.

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“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela

tampouco a sociedade muda”.

Paulo Freire

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RESUMO

FREITAS, Larissa Vieira de. Formação do Professor Pesquisador na Licenciatura em

Química: Concepção e Análise. Monografia de conclusão do Curso de Licenciatura em

Química. Universidade Federal de Viçosa, Novembro de 2018. Orientadora: Profª. Regina

Simplício Carvalho.

Esse trabalho foi idealizado a partir da necessidade, sentida pela autora, de conhecer sobre a

formação inicial do professor pesquisador em cursos de Licenciatura em Química no Brasil.

Para análise foram selecionados os campi mineiros de Instituições Públicas que oferecem o

curso de Licenciatura em Química na categoria presencial. A análise constou que 17

Instituições Públicas oferecem cursos de Licenciatura em Química na modalidade presencial

em 21 campi. As matrizes curriculares, os projetos pedagógicos dos cursos e ementas das

disciplinas da área de Ensino de Química foram analisados. Criaram-se categorias a partir da

análise de conteúdo de Bardin para 34 disciplinas pesquisadas. Tendo como base os

programas analíticos e ementas das disciplinas analisadas foi proposto um programa analítico

para uma nova disciplina a ser futuramente incorporada a Matriz Curricular do Curso de

Licenciatura em Química do campus Viçosa da UFV.

Palavras-chave: Professor pesquisador, Pesquisa em Ensino, Ensino de Química.

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ABSTRACT

FREITAS, Larissa Vieira de. Teacher training researcher at licenciatura in Chemistry:

conception and analysis. Undergraduate Thesis Submitted to the Department of Chemistry in

Partial Fulfillment of the Requirements for the Degree of Bachelor in Chemistry. Federal

University of Viçosa, November 2018. Supervisor: Dra. Regina Simplício Carvalho.

This work was conceived based on the need, felt by the author, to understand the initial

training of the researcher professor in programs of Licenciate Degree in Chemistry in Brazil.

For analysis were selected the campi of Public Institutions in Minas Gerais that offer the

Licenciate Degree in Chemistry in the attendance category. The analysis reported 17 Public

Institutions offering courses of Licenciate Degree in Chemistry in attendance at 21 campi.

The course curricula, the pedagogical projects of the programs and the syllabi of the

disciplines in the area of Chemistry Teaching were analyzed. Categories were created from

the Bardin content analysis for 34 disciplines surveyed. Based on the analytical programs and

syllabi of the analyzed disciplines, an analytical program for a new discipline was proposed to

be incorporated in the Course Curriculum of the Licenciate Degree in Chemistry of the

Viçosa campus of UFV.

Keywords: Research Professor, Research in Teaching, Chemistry teaching.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO _____________________________________________________ 10

2 OBJETIVOS _______________________________________________________ 11

3 REFERENCIAL TEÓRICO ___________________________________________ 11

3.1 O Professor Pesquisador _________________________________________ 11

3.2 Pesquisa em Ensino de Química ___________________________________ 12

4 METODOLOGIA ___________________________________________________ 13

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO _______________________________________ 14

5.1 Matrizes Curriculares ___________________________________________ 18

5.2 Disciplina em Pesquisa em Ensino de Química para a UFV _____________ 32

6 CONCLUSÃO ______________________________________________________ 32

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ___________________________________ 33

8 APÊNDICE ________________________________________________________ 35

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1 INTRODUÇÃO

Essa monografia começou a ser pensada a partir da minha participação no Simpósio

Mineiro de Ensino de Química - IV SMEQ. Esse evento foi realizado em setembro de 2017

em Uberlândia- MG, onde, além de apresentar o meu trabalho e assistir à apresentação de

vários outros, conheci outros pesquisadores em Ensino de Química e outros alunos de

licenciaturas em Química do Brasil.

Ao final do evento me deparei com a seguinte frase de Paulo Freire:

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que fazeres se encontram

um no corpo do outro. Enquanto ensino continuo buscando, reprocurando. Ensino

porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar,

constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que

ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade. (FREIRE, 2007, p. 29).

Comecei, então, a refletir sobre a minha formação como professora pesquisadora, o

que a Universidade me oferecia e o que eu poderia sugerir para agregar ao curso de

Licenciatura em Química da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Na UFV, participei por três anos e seis meses do Programa Institucional de Bolsas de

Iniciação à Docência (PIBID) em um projeto na área de Ensino de Química. Nesse contexto

pude aprender e aprimorar o trabalho docente na prática, elaborando projetos de intervenção e

confeccionando e ministrando aulas inovadoras, que tinham como objetivo a criação e

aplicação de metodologias não tradicionais. No entanto, sentia que ainda me faltava o

embasamento teórico e o conhecimento dos pesquisadores na área de Ensino de Química.

Procurei, então, por essa formação nas disciplinas de Ensino de Química, como as

Instrumentações para o Ensino de Química I e II e os Estágios Supervisionados I e II. Nessas

disciplinas o contato com as metodologias de pesquisa na área não foi aprofundado,

discutíamos mais as vivências práticas e sobre a legislação pertinente.

Nesse momento do curso, no qual estou cursando o Estágio Supervisionado em

Química III e desenvolvendo a monografia, percebo a oportunidade ímpar de pesquisar sobre

o referido assunto. O foco será investigar como o “fazer pesquisa” é abordado na formação

inicial de licenciando em Química e a importância do professor pesquisador. Restringirei a

minha pesquisa à análise dos currículos dos cursos de Licenciatura em Química das

Instituições Públicas de Ensino Superior de Minas Gerais (IPESMG) em busca de disciplinas

que trabalham a pesquisa em Ensino de Química, para que, ao fim, eu possa contribuir com

sugestões que visam incrementar o nosso curso de Licenciatura em Química.

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2 OBJETIVOS

O presente trabalho tem como objetivo analisar as matrizes curriculares e as ementas

das disciplinas de cursos de Licenciatura em Química de IPSEMG e a partir dessa análise

elaborar uma proposta de programa analítico para uma disciplina de Pesquisa em Ensino de

Química para o curso de Licenciatura em Química da UFV.

Uma revisão bibliográfica sobre pesquisa em ensino de Química e a importância do

professor como pesquisador foi feita para subsidiar o trabalho.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 O Professor Pesquisador

Segundo Fagundes (2016) a “revolução” de professores pesquisadores começou na

Inglaterra na década de 60 do século anterior, com a busca dos professores por pesquisas que

interagissem com a realidade escolar, a fim de reformular o currículo das escolas básicas

inglesas para alunos com baixos desempenhos acadêmicos. Formando, assim, uma parceria

entre professores do ensino básico e pesquisadores das universidades, nesse tipo de pesquisa,

segundo Elliot (1998, apud FAGUNDES, 2016), há uma colaboração entre professores e

especialistas.

No Brasil, a ideia do professor como pesquisador tem cerca de 40 anos, começou na

década de 1980 e se intensificou nos anos 1990 concomitante à ascensão da pesquisa

qualitativa (ANDRÉ, 2008). Essa nova forma de pesquisar a educação ampliou os campos de

investigação e aproximou a pesquisa acadêmica da realidade em sala de aula, pois segundo

Lüdke (2006) as variáveis em uma escola não podem ser previstas ou controladas de maneira

simples e, portanto, a pesquisa quantitativa não abrangia todas essas variáveis.

Dentre as pesquisas em educação, várias linhas foram investigadas. Segundo Marli

André (2008), pelo menos cinco áreas foram estudadas, como: a pesquisa como ciência e

educação, a união entre pesquisa e prática, o papel didático da pesquisa, pesquisa como

reflexão sobre a prática e a pesquisa colaborativa entre universidade e o ensino básico.

Conforme esse campo de pesquisa foi crescendo, incentivos governamentais

aconteceram por meio de algumas leis, como por exemplo, o inciso acrescido a Lei no. 9394

de 20 de dezembro de 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/96), que no artigo

43, trata do Ensino Superior e recomenda que se deve promover a aproximação da

universidade e ensino básico “[...] mediante a formação e a capacitação de profissionais, a

realização de pesquisas pedagógicas e o desenvolvimento de atividades de extensão que

aproximem os dois níveis escolares” (BRASIL, 1996, grifo nosso). Ou seja, as pesquisas na

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área de Educação devem fazer parte da formação dos professores. Esse inciso, contudo, só foi

adicionado à lei em 2015, através da Lei no. 13174 de 21 de outubro do referido ano.

Apesar da demora de ações governamentais sobre o professor pesquisador, a literatura

está repleta de autores que, segundo Lüdke (2011), afirmam a importância de um professor

pesquisador no ensino básico como um processo de reflexão. Um deles é Kincheloe (1993,

apud LÜDKE, 2011). Para esse autor, somente os professores das escolas de ensino básico e

seus esforços serão capazes de tornar a pesquisa em educação mais real e passível de

respostas aos problemas enfrentados na Educação Básica. Sendo assim, segundo Adriana

Dickel (2011), professores pesquisadores são capazes de promover e defender uma educação

e uma escola em uma sociedade justa.

Dorigon e Romanowski (2008) analisam os fundamentos da abordagem reflexiva com

bases nos conceitos de John Dewey (1859-1952) e Donald Schön (1930 – 1997). Segundo as

autoras, Dewey propõe cinco passos do pensamento reflexivo, o primeiro implica que toda

investigação começa com uma dúvida, o segundo que uma pergunta bem elaborada “é meia

resposta dada”, o terceiro envolve a formulação das hipóteses que deve ser construída a partir

da análise dos fatos cuidadosamente, o quarto o desenvolvimento do raciocínio e o quinto e

último a aplicação da hipótese colocando-a em prova.

Já, para Donald Schön (1997, apud DORIGON; ROMANOWSKI, 2008, p. 14) “há a

reflexão na ação, a reflexão sobre a ação e a reflexão sobre a reflexão na ação”.

[...] a partir da observação das práticas profissionais, a conversa reflexiva que ocorre

durante a ação junto com outros participantes ou colegas é o centro da reflexão sobre

a prática, e que essas conversas reflexivas podem colaborar e contribuir para tomada

de decisões, compreensão e troca de conhecimento e experiências. (DORIGON;

ROMANOWSKI, 2008, p. 14).

3.2 Pesquisa em Ensino de Química

A pesquisa em Ensino de Química no Brasil data dos anos 1980, com a realização em

1982 do primeiro Encontro Nacional de Ensino de Química (ENEQ) no instituto de Química

da Universidade de Campinas (UNICAMP), onde se viu necessária a criação de uma nova

área na Química/Ciências para resolução de problemas que não cabiam às outras áreas e vem

se desenvolvendo (SCHNETZLER, 2002).

Outro marco importante na pesquisa em Ensino de Química foi a fundação, em 1988,

da Divisão de Ensino de Química da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), durante a 11ª

Reunião Anual da SBQ. Em 1994 essa divisão, no VII ENEQ, reforçou a ideia da criação de

uma revista voltada ao ensino de Química e em maio de 1995 foi lançada a primeira edição da

Revista Química Nova na Escola (QNEsc) (RAMOS et al., 2015).

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Durante esse período foram observadas algumas tendências de pesquisa, como o

predomínio de projetos de ensino nos primeiros anos da revista e a ampliação das pesquisas

para a abordagem de metodologias alternativas, ensino investigativo, ensino de Ciência,

Tecnologia e Sociedade (CTS), formação de professores, currículo e avaliações e tecnologia

nas escolas (CACHAPUZ et al., 2001, apud SCHNETZLER, 2004).

Com essas pesquisas se faz entender uma nova perspectiva de ensino, que foge do

tradicional que “concebe que para ensinar basta saber um pouco do conteúdo específico e

utilizar algumas técnicas pedagógicas” (SCHNETZLER; ARAGÃO, 1995, p. 27), para uma

abordagem mais ampla, que requer pesquisa e estudo por parte do professor.

A partir do momento em que se conhece mais sobre as pesquisas que estão sendo

realizadas, é possível uma mudança significativa na educação (SCHNETZLER; ARAGÃO,

1995). Schnetzler (2004) afirma que a maioria dos professores que não fazem uso das

contribuições das pesquisas não foram apresentados a elas na sua formação inicial. E as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de professores para a Educação Básica de

2001 (BRASIL, 2001) traz como algo essencial a pesquisa na formação docente com foco no

processo de ensino e aprendizagem. Essa posição se mantem na Resolução Nº 2 de 1º de

Julho de 2015 que trata das “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial em

Nível Superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e

cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada” (BRASIL, 2015, p. 1), que por

diversas vezes reforça a importância da articulação entre ensino e pesquisa na formação

docente.

4 METODOLOGIA

Essa pesquisa foi realizada com uma abordagem qualitativa, que de maneira geral,

parte de temas amplos que vão sendo definidos durante o estudo, trabalhando com dados

descritivos dos fenômenos em várias situações (GODOY, 1995). A pesquisa foi feita por

meio de pesquisa bibliográfica e documental para o levantamento de dados. O percurso

metodológico adotado compreendeu seis etapas:

1ª etapa: revisão bibliográfica com ênfase sobre o professor pesquisador e sua

importância no ensino básico, a formação desses professores com cunho de pesquisador em

ensino e um breve relato histórico da pesquisa em ensino de química no Brasil.

2ª etapa: identificação das IPESMG que oferecem cursos de Licenciatura em Química,

uma visão geográfica.

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3ª etapa: analise das matrizes curriculares dos cursos selecionados na segunda etapa,

carga horária total e número de disciplinas da área de educação.

4ª etapa: analise das ementas e dos programas analíticos das disciplinas de educação,

em busca de tópicos referentes à pesquisa em ensino e referências bibliográficas utilizadas.

5º etapa: analise dos artigos da Revista QNEsc dos últimos 5 anos (2014 a 2018)

procurando as palavras chaves professor pesquisador. Essa busca foi feita no site da revista

baixando os artigos e utilizando a ferramenta de procura no pdf com a palavra pesquisador,

conforme a palavra aparecia analisava se esse termo estava associado com a palavra

professor, se sim o artigo era contabilizado.

6ª etapa: elaboração de uma proposta de programa analítico para uma futura disciplina

de pesquisa em Ensino de Química para o curso de Licenciatura em Química na UFV.

Na quarta etapa fez-se uma análise de conteúdo que compreende três fases: a pré-

análise, onde houve a busca por materiais e o levantamento de hipóteses, a classificatória,

onde se separou os documentos em categorias como tema ou palavras chave, e a interpretação

dos resultados, que se buscou a inferência entre os polos de comunicação e a volta ao

referencial teórico (BARDIN, 2011 apud SANTOS, 2012).

A validação dos dados foi feita por meio de triangulação, onde a autora e a orientadora

debateram os dados a luz da teoria de Bardin e do referencial teórico. No intuito de uma

triangulação das fontes de dados, foi feita uma pesquisa nas edições da revista Química Nova

na Escola entre o período de 2014 e 2018 (até a edição de agosto) com as palavras chaves

professor pesquisador e foram contabilizados quantos artigos com esse termo são encontrados

por ano. A triangulação proposta por Denzin (2012), onde o mesmo assunto é estudado desde

várias perspectivas que se complementam e se verificam está resumida na imagem a seguir

(figura1).

Figura 1 - Triangulação

Fonte: <https://pt.slideshare.net/MargaridaMonteirodeB/seminrio-doutoral-

sobreontologiaepistemologiametodologiamonteiro-de-barros-siqueira-nov2015>.

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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A coleta de dados iniciou-se com a busca pelos cursos de Licenciatura em Química em

Minas Gerais credenciados ao Ministério da Educação (MEC). No site do e-MEC1 constam

que 41 instituições oferecem cursos de Química em Minas Gerais na forma presencial ou à

distância, dessas, 17 são Instituições Públicas que oferecem o curso de Licenciatura em

Química na categoria presencial, em 21 campi pelo estado, apresentados na tabela 1 a seguir.

Tabela 1 - Instituições Públicas mineiras que oferecem o curso de Licenciatura em

Química

Instituição SIGLA/ Campus

Instituto Federal de Educação e Ciência e Tecnologia do

Sudoeste de Minas Gerais IFSEMG/ Barbacena

Instituto Federal de Educação e Ciência e Tecnologia do Norte

de Minas Gerais IFNMG/ Salinas

Instituto Federal de Educação e Ciência e Tecnologia do

Triângulo Mineiro IFTM/ Uberaba

Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sul de

Minas Gerais

IF Sul de Minas/ Pouso

Alegre

Universidade Estadual de Minas Gerais

UEMG/Ituiutaba

UEMG/ Divinópolis

UEMG/ Ubá

Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES/ Bocaiúva

Universidade Federal de Lavras UFLA/ Lavras

Universidade Federal de São João Del Rei UFSJ/ São João Del Rei

Universidade Federal de Alfenas UNIFAL/ Alfenas

Universidade Federal de Uberlândia UFU/ Uberlândia

Universidade Federal do Triângulo Mineiro UFTM/ Iturama

UFTM/ Uberaba

Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri UFVJM/ Diamantina

1 <http://emec.mec.gov.br>. Acesso em 27 de out de 2018.

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Universidade Federal de Viçosa UFV/ Florestal

UFV/ Viçosa

Universidade Federal de Ouro Preto UFOP/ Ouro Preto

Universidade Federal de Minas Gerais UFMG/ Belo Horizonte

Universidade Federal de Juiz de Fora UFJF/ Juiz de Fora

Universidade Federal de Itajubá UNIFEI/ Itajubá

Fonte: Autoria própria

Na tabela 2 constam as Mesorregiões de Minas Gerais e os campi localizados em cada

uma delas. O mapa (figura 2) mostra o número de campi das Instituições Públicas com o

curso de Licenciatura em Química por Mesorregião de Minas Gerais.

Tabela 2 - Instituições Públicas com o curso de Licenciatura em Química por

Mesorregião de Minas Gerais

Mesorregião Sigla/ Campus

Campo das Vertentes

IFSEMG/ Barbacena

UFLA/ Lavras

UFSJ/ São João Del Rei

Norte de Minas IFNMG/ Salinas

UNIMONTES/ Bocaiúva

Triângulo Mineiro e Alto de Paranaíba

IFTM/ Uberaba

UEMG/ Ituiutaba

UFU/ Uberlândia

UFTM/ Iturama

UFTM/ Uberaba

Jequitinhonha UFVJM/ Diamantina

Metropolitana de Belo Horizonte

UFMG/ Belo Horizonte

UFV/ Florestal

UFOP/ Ouro Preto

Oeste de Minas UEMG/ Divinópolis

Zona da Mata

UFV/ Viçosa

UEMG/ Ubá

UFJF/ Juiz de Fora

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Sul e Sudoeste de Minas

IF Sul de Minas/ Pouso Alegre

UNIFAL/ Alfenas

UNIFEI/ Itajubá

Fonte: Autoria própria

Figura 2 - Mapa do número de campi de Instituições Públicas com Licenciatura em

Química por Mesorregião do Estado de Minas Gerais.

Fonte: Mapa adaptado de Raphael Lorenzeto de Abreu, 2006. Disponível em

<https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/c/cc/MinasGerais_Mesorregions.svg>. Acesso em 27 de out

de 2018.

Nota-se que na região Sul e Sudeste assim como no Triangulo Mineiro há uma

concentração maior de campi que oferecem o curso. Na Mesorregião do Triangulo Mineiro e

Alto de Paranaíba são cinco cursos oferecidos pelas Instituições Públicas seguidas pelas

Mesorregiões Zona da Mata, Campos das Vertentes, Metropolitana de Belo Horizonte e Sul e

Sudoeste com três cada. No Norte de Minas há duas instituições oferecendo o curso. Nas

Mesorregiões Jequitinhonha e Oeste de Minas existem um em cada. No Noroeste de Minas,

na Central Mineira, no Vale do Rio Doce e no Vale do Mucuri não há cursos dessa

modalidade nas Instituições Públicas.

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Quando se compara a distribuição dos cursos de Licenciatura em química no Estado

com a distribuição da produção de alguns bens minerais (figura 3), observa-se várias regiões

de incidência coincidentes.

Figura 3 - Mapa de Minas Gerias com distribuição da produção de alguns bens minerais

Fonte: <http://www.ibram.org.br/sites/1300/1382/00004355.pdf>. Acesso em 19 de novembro de 2018.

Não foram obtidos dados suficientes que pudessem vincular a criação dos cursos com

a distribuição dos bens minerais, ou seja, verificar se os cursos foram criados para suprir a

demanda de pessoal ou se a riqueza propiciada pelos bens minerais estimularam a criação dos

cursos nas respectivas localidades.

5.1 Matrizes Curriculares

Tendo sido selecionados os campi com cursos de Licenciatura em Química, a pesquisa

se voltou aos sites dessas instituições a fim de encontrar as matrizes curriculares, programas

analíticos das disciplinas ou projetos pedagógicos que contivessem dados sobre a carga

horária total do curso, as disciplinas, suas ementas e programas analíticos.

Analisando as matrizes curriculares dos cursos de Licenciatura em Química das

IPESMG notou-se que somente 12 dos 21 cursos cumprem a nova carga horária mínima

exigida pelo MEC de 3200 horas, definida no artigo 13 inciso 1º da Resolução Nº 2 de 1º de

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Julho de 2015 (BRASIL, 2015). A tabela 3 apresenta os cursos com suas respectivas cargas

horárias.

Tabela 3 - Carga Horária dos cursos por campi

Instituições/ Campi Carga Horária Total

IFNMG/ Salinas 3860

IFSEMG/ Barbacena 3000

IF Sul de Minas/ Pouso Alegre 3200

IFTM/ Uberaba 3200

UEMG/ Divinópolis 3540

UEMG/ Ubá 3390

UEMG/ Ituiutaba 3285

UNIFAL/ Alfenas 3194

UNIMONTES/ Bocaiúva 2940

UNIFEI/ Itajubá 3648

UFJF/ Juiz de Fora 2940

UFLA/ Lavras 3304

UFU/ Uberlândia 3180

UFOP/ Ouro Preto 2975

UFVJM/ Diamantina 3150

UFTM/ Uberaba 3675

UFTM / Iturama 3200

UFMG/ Belo Horizonte 3060

UFSJ/ São João Del Rei 2940

UFV/ Florestal 3210

UFV/ Viçosa 3200

Fonte: Autoria própria

A tabela 4 mostra o número de disciplinas de Educação por campi.

Tabela 4 – Número de disciplinas da área de Ensino dos cursos por campi

Instituições/ Campi Número de disciplinas

IFNMG/ Salinas 23

IFSEMG/ Barbacena 20

IF Sul de Minas/ Pouso Alegre 16

IFTM/ Uberaba 29

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UEMG/ Divinópolis 9

UEMG/ Ubá 9

UEMG/ Ituiutaba 18

UNIFAL/ Alfenas 10

UNIMONTES/ Bocaiúva 12

UNIFEI/ Itajubá 18

UFJF/ Juiz de Fora 24

UFLA/ Lavras 16

UFU/ Uberlândia 14

UFOP/ Ouro Preto 14

UFVJM/ Diamantina 9

UFTM/ Uberaba 12

UFTM / Iturama 23

UFMG/ Belo Horizonte 9

UFSJ/ São joão Del Rei 8

UFV/ Florestal 9

UFV/ Viçosa 9

Fonte: Autoria própria

A média de disciplinas de educação, incluindo os estágios e excluindo disciplinas de

Monografia e Libras é de 14,8 disciplinas, que varia desde cursos com 8 disciplinas ate cursos

com 29 disciplinas. A disciplina de Monografia não foi contabilizada pelo entendimento que a

mesma aborda obrigatoriamente a pesquisa em Ensino de Química e o foco da busca era de

disciplinas que tratariam desse assunto antes da monografia. A disciplina Libras também não

foi contabilizada, pois a partir de 2005 essa disciplina passou a ser obrigatória para todos os

cursos de licenciatura.

O curso de Licenciatura em Química da UFV tem 9 disciplinas da área de Ensino, são

elas: Instrumentação para o Ensino de Química I e II, Estágios Supervisionados I, II e III,

Educação e Realidade Brasileira, Psicologia do Desenvolvimento da Aprendizagem, Didática

e Estrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental e Médio. Percebe-se que o curso está

entre os que têm o menor número de disciplinas da área, com cinco disciplinas a menos que a

média apresentada pelas instituições do estado, isso abre a oportunidade de se incluir mais

disciplinas, uma delas a que será proposta nesse trabalho para pesquisa em Ensino de

Química.

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A Tabela 5 (Apêndice 1) foi elaborada a partir das matrizes curriculares dos cursos e

ementários das disciplinas. Na referida tabela constam os nomes, ementas e referências

bibliográficas das disciplinas que apresentam alguma menção à pesquisa e os dados estão

especificados por Instituição. As disciplinas selecionadas deveriam apresentar seja no nome

ou no ementário a palavra pesquisa. Ao todo foram mensuradas 34 disciplinas.

Essas disciplinas foram dividas em três categorias, para analisar qual a relação com a

pesquisa está sendo trabalhada durante a formação inicial dos professores de Química. As

categorias são: Pesquisa em Geral, Pesquisa em Educação e Pesquisa em Ensino de Química.

Para a disciplina ser classificada como Pesquisa em Geral deveria, no nome e/ou na

ementa, tratar a pesquisa acadêmica de modo amplo sem especificar área de estudo. Já, para

ser classificada como Pesquisa em Educação deveria conter a área de Educação ou Ensino

como foco de pesquisa. E, para ser classificada como Pesquisa em Ensino de Química, a

disciplina deveria citar especificamente esse campo de pesquisa. As tabelas 6, 7 e 8 constam

os nomes e os termos das ementas que possibilitaram a classificação em determinada

categoria.

Na categoria de Pesquisa em Geral, as seguintes disciplinas foram selecionadas e os

seguintes termos permitiram a categorização:

Tabela 6 - Categoria Pesquisa em Geral: Nome das disciplinas e termos

Nome da disciplina Termos

Métodos e Técnicas

de Estudos e

Pesquisa

Técnicas de Pesquisa Bibliográfica

Metodologia

Científica Elaboração do projeto de pesquisa

Metodologia

Científica Básica

Pesquisa bibliográfica. Pesquisa descritiva. Pesquisa experimental.

Projeto de pesquisa

Metodologia da

Pesquisa Científica

II

Etapas do projeto de pesquisa. Apresentação oral da pesquisa.

Metodologia

Científica Projetos de pesquisa. A pesquisa científica

Metodologia A pesquisa e suas aplicações. Tipos e fases da pesquisa. Técnica de

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Científica pesquisa. Os principais tipos de pesquisa. A pesquisa como princípio

científico e educativo. Utilização de pesquisa científica como meio de

solucionar os problemas educacionais. O processo de pesquisa.

Elaboração de projetos de pesquisa.

Metodologia

Científica Tipos de pesquisas

Filosofia e

Metodologia da

Ciência

Pesquisa bibliográfica. Pesquisa descritiva. Pesquisa experimental.

Projeto de pesquisa

Metodologia.

Científica

Não foi encontrada a ementa, porém o nome é sugestivo, pois esse

título de disciplina para pesquisa em geral aparece em outras

Universidades.

Metodologia do

Trabalho e da

Pesquisa Científica

Classificação e formas de pesquisa. Etapas e planejamento da pesquisa.

Elementos do projeto de pesquisa. Elaboração de projeto de pesquisa.

Metodologia

Científica Ética em pesquisa. Projeto e relatório de pesquisa.

PRAE: Natureza da

Ciência Metodologias de pesquisa

Fonte: Autoria própria

Com as ementas foi feita a imagem de nuvem de palavras a partir de um site2 que

reconhece as palavras mais citadas e dá ênfase a elas. A figura 4 apresenta a nuvem de

palavras para a categoria Pesquisa em Geral.

2 < https://www.wordclouds.com>. Acesso em 21 de nov. de 2018.

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Figura 4 - Nuvem de palavras para a categoria Pesquisa em Geral

Fonte: Autoria própria

Na categoria de Pesquisa em Educação, as seguintes disciplinas foram selecionadas e

os seguintes termos foram os que permitiram a categorização:

Tabela 7 - Categoria Pesquisa em Educação: Nome das disciplinas e termos

Nome da disciplina Termos

Produção e Gestão

do Conhecimento

Pesquisa em educação. Tipos e abordagens de pesquisa desenvolvidas

em educação. Principais fases do processo de pesquisa. Projeto

pesquisa

Metodologia

Científica Básica Métodos de pesquisa para o ensino.

Metodologia da

Pesquisa Científica I Pesquisa em educação

Estágio

Supervisionado III Professor-pesquisador. Reflexão-ação-reflexão.

Estágio

Supervisionado IV Professor-pesquisador. Reflexão-ação-reflexão.

Pesquisa em

Educação

Introdução à pesquisa em Ciências Sociais e em Educação:

fundamentos teóricos e metodológicos da pesquisa em educação; a

pesquisa em educação no Brasil; A pesquisa como princípio educativo

e como parte integrante da formação profissional do educador;

Experiências (teoria e prática) de pesquisa em educação.

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Métodos e Técnicas

de Pesquisa em

Educação

Pesquisa em educação; tendências da pesquisa em educação: desafios

e perspectivas; modalidades da pesquisa em educação.

Estágio

Supervisionado de

Química I

Professor-pesquisador.

Estágio

Supervisionado de

Química III

Professor prático-reflexivo

Orientação e Estágio

Curricular

Supervisionado I

Perspectivas e tendências das pesquisas sobre a educação em espaços

não formais

Estágio

Supervisionado em

Química I

Introdução ao estudo da pesquisa em educação.

Estágio

Supervisionado em

Química III

Estudo da importância da participação docente em atividades de

pesquisa

Estágio

Supervisionado em

Química III

Desenvolvimento de projetos de pesquisa. Estudo da importância da

participação docente em atividades de pesquisa

Fonte: Autoria própria

A figura 5 traz a nuvem de palavras para a categoria Pesquisa em Educação.

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Figura 5 - Nuvem de palavras para a categoria Pesquisa em Educação

Fonte: Autoria própria

Nessa categoria emerge o termo professor-pesquisador, reflexão-ação-reflexão e a

pesquisa relaciona-se aos estágios supervisionados, ou seja, à práxis.

Segundo Selingardi e Menezes (2017) referendando Schön:

a racionalidade prático-reflexiva, proposta por Schön (2000) propõe uma reflexão

crítica e intencional proveniente da prática e da ação do professor ao se deparar, em

sua atividade profissional, com as incertezas do ambiente escolar. Assim, esse

modelo propõe que o professor deverá observar e refletir sobre suas ações e

ocorrências em sala de aula, para poder resolver os problemas encontrados. Schön

(2000), ao propor esse modelo, afirma que existem problemas que, uma vez

identificados pelo professor, são passíveis de soluções advindas das técnicas por ele

aprendidas, sem a necessidade de muita reflexão. (SELINGARDI, MENEZES,

2017, p. 271).

Na categoria de Pesquisa em Ensino de Química, as seguintes disciplinas foram

selecionadas e os seguintes termos foram os que permitiram a categorização:

Tabela 8 - Categoria Pesquisa em Ensino de Química (Ciências): Nome das disciplinas e

ementa

Nome da disciplina Termos

Instrumentação para o

Ensino de Química I Pesquisa no ensino de Química

Metodologia de

Pesquisa em Química

Pesquisa em Ensino de Química. A sala de aula como ambiente de

pesquisa.

Metodologia de

Pesquisa no Ensino de

Química

Metodologia e sistematização dos procedimentos de estudo e pesquisa

no ensino de química. Elaboração de projetos para atuação no Ensino

de Química com base na problematização vivenciada nos estudos de

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pesquisa.

Introdução à Pesquisa

em Ensino de

Ciências

Reconhecer algumas das opções teóricas e metodológicas do campo

de pesquisa em Ensino de Ciências.

Introdução à

Educação Química

Análise das principais tendências para o Ensino de Ciências com

ênfase na pesquisa em ensino de Química desenvolvida no Brasil.

Iniciação à Pesquisa

no Ensino de Química

Estudo de metodologias qualitativas para pesquisa em Educação

Química e bases para a redação de um projeto de pesquisa em Ensino

de Química. Estudo de textos e apresentações sobre Linhas de

Pesquisa na área de Ensino de Química. Depoimentos e debate de

projetos de pós-graduandos da área. Elaboração e aplicação de um

projeto de pesquisa em Ensino de Química e a elaboração de um

artigo a partir do projeto.

Instrumentação para o

Ensino de Química 1 Contribuição da pesquisa em ensino de Ciências

Estágio

Supervisionado II

Desenvolvimento de projetos de pesquisa em Educação em Química e

Ciências

Prática Pedagógica

para o Ensino De

Química II

A pesquisa em sala de aula: limites e possibilidades. Investigações no

ensino de Química. Levantamento de temas e problemas para a

elaboração e construção de projetos de trabalho pedagógico em

Química.

PRAE:

Instrumentação para o

Ensino de Química IV

A pesquisa na área do ensino de ciências e de química.

Fonte: Autoria própria

A nuvem de palavras para essa categoria é apresentada na figura 6.

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Figura 6 - Nuvem de palavras para a categoria Pesquisa em Ensino de Química

Fonte: Autoria própria

Ao fazer uma pesquisa, buscando a frequência de ocorrência das palavras chaves

professor pesquisador em edições dos últimos cinco anos da revista Química Nova na Escola,

notou-se que ainda é baixo o número de publicações sobre o assunto. O gráfico 1 a seguir

apresenta a relação entre a quantidade de artigos sobre professor pesquisador e a quantidade

total de artigos publicados por ano.

Gráfico 1 - Número de artigos da Revista Química Nova na Escola sobre Professor

Pesquisador por número de artigos totais e por ano

Fonte: Autoria própria

2014 2015 2016 2017 2018 Ao todo

Professor Pesquisador 3 8 1 4 2 18

Total 36 65 49 40 26 216

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

me

ro d

e A

rtig

os

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Percebe-se que o número de artigos publicados com esse contexto na revista é baixo,

representa 8% do total de publicados ao longo dos anos. Relacionando esse número baixo de

publicações com as nuvens de palavras nota-se que o termo professor pesquisador aparece

mais corriqueiramente na categoria Pesquisa em Educação, portanto pode-se inferir que o

termo, apesar de frequente em pesquisa em Educação ainda não é preponderante em pesquisa

em Ensino de Química e por isso o número ainda baixo de artigos com o termo.

Analisando a Tabela 9, que contêm os nomes dos artigos, seus autores, universidade e

ano de publicação, podemos perceber que somente 3 artigos tem pesquisadores de Minas

Gerais 1/6 do total de artigos, número baixo comparado a Goiás e Brasília com 6 artigos, o

dobro, e Rio Grande do Sul com 5 artigos.

Tabela 9 - Artigos da Revista QNEsc por título, autores, Universidades e ano de

publicação

Título do artigo Autores Universidade/

Campus Ano

A Prática da Escrita e Reescrita

em Aulas de Química como

Potencializadora do Aprender

Química

Judite Scherer Wenzel;

Otavio Aloisio Maldaner.

UFFS – Cerro

Largo

UNIJUI - Ijuí

2014

Abordagem Ambiental em

Livros Didáticos de Química:

Princípios da Carta de Belgrado

Karla Ferreira Dias

Cassiano; Agustina Rosa

Echeverría.

IF Goiano –

Inhumas

UFG – Goiânia

2014

Contribuições ao Currículo da

Licenciatura a Partir de Histórias

de Sala de Aula: O PIBID de

Química da FURG

Fernanda Medeiros de

Albuquerque; Maria do

Carmo Galiazzi.

IFRS – Osório

FURG – Rio

Grande

2014

A Seção Química e Sociedade:

Contribuições para um Ensino

em Diferentes Contextos

Roberto Ribeiro da Silva;

Verenna Barbosa Gomes. UnB – Brasília 2015

Espaço Aberto: Interface do

Ensino de Química com a

Educação

José Luis de Paula Barros

Silva UFBA - Salvador 2015

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29

Fazeres/Saberes em Interação no

Cenário dos 20 Anos da Seção

Relatos de Sala de Aula

Lenir Basso Zanon; João

Carlos Segatto Leite. UNIJUI - Ijuí 2015

Perfil dos Alunos de

Licenciaturas em Química que

Atuam no Programa Institucional

de Bolsa de Iniciação à Docência

e as Influências para sua

Formação Inicial

José Gonçalves Teixeira

Júnior; Guimes Rodrigues

Filho.

UFU - Ituiutaba 2015

Perspectiva de Estudantes de

Química sobre Uma Proposta de

Produção e Aplicação de

Unidades Didáticas e o Impacto

do PIBID na Formação Docente

Luciana Passos Sá; Andoni

Garritz.

UESC – Ilhéus

Universidad

Nacional

Autónoma de

México, Distrito

Federal – México

2015

QNEsc e Cadernos de Pesquisa:

Uma Nova Perspectiva na

Formação do Professor

Investigador

Wildson Luiz Pereira dos

Santos

UnB – Brasília 2015

Química Nova na Escola:

Contribuições para o

Desenvolvimento de Atividades

Didáticas

Salete Linhares Queiroz; Lea

Veras. USP – São Carlos 2015

Um Estudo sobre as

Características das Provas do

Novo ENEM: Um Olhar para as

Questões que Envolvem

Conhecimentos Químicos

Laís Basso Costa-Beber;

Otavio Aloisio Maldaner. UNIJUÍ - Ijuí 2015

Digerindo a Química

Biologicamente: A

Ressignificação de Conteúdos a

Partir de Um Jogo

Luciana Medeiros Leite;

Jeane Cristina Gomes Rotta UnB – Brasília 2016

A constituição do Vivian dos Santos Calixto; UFGD – Dourados 2017

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30

professor/pesquisador no

componente curricular de

Monografia por meio da escrita

em diários de pesquisa

Maria do Carmo Galiazzi. FURG – Rio

Grande

Do Senso Comum à Elaboração

do Conhecimento Químico: Uso

de Dispositivos Didáticos para

Mediação Pedagógica na Prática

Educativa

Francisco José Mininel;

Regina Célia Galvão Frem

Di Nardo; Luiz Antonio

Andrade de Oliveira; Maria

Eliza Brefere Arnoni.

Universidade

Brasil-

Fernandópolis

UNESP –

Araraquara e São

José do Rio Preto

2017

O Ensino de Química para

alunos surdos: o conceito de

misturas no Ensino de Ciências

Nislaine C. S. Mendonça;

Aline Prado de Oliveira;

Anna M. Canavarro Benite.

UFG - Goiânia 2017

O papel da Prática como

Componente Curricular na

Formação Inicial de Professores

de Química: possibilidades de

inovação didático-pedagógica

Amadeu Moura Bego;

Ricardo Castro de Oliveira;

Roberta Guimarães Corrêa.

UNESP –

Araraquara

IFSP – Catanduva

UFMG – Belo

Horizonte

2017

Estudo da Motivação do Aluno

no Processo de Ensino e

Aprendizagem Promovida pelo

Uso de Modelos Moleculares,

Validado por Meio de Áudio e

Vídeo

Paulo Henrique Fabri;

Rosana Aparecida

Giacomini.

IFES – Alegre

UENF -

Goytacazes

2018

Modelizações Astronáuticas na

Perspectiva da Educação CTS:

Proposta de Atividade

Integradora ao Ensino de

Ciências

Paulo Vitor Teodoro de

Souza; Nicéa Quintino

Amauro; Marcos

Fernandes-Sobrinho.

IF Goiano –

Catalão e Urutaí

UFU – Uberlândia

2018

Fonte: Autoria própria

Ressalta-se que no ano de 2015, onde aparece o maior número de artigos, foram

publicados dois volumes especiais da revista.

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Nota-se ainda que na categoria Pesquisa em Ensino de Química emerge as disciplinas

Instrumentação para o Ensino de Química e Práticas Pedagógicas, demonstrando um esforço

da comunidade em cumprir as horas estabelecidas para a Prática como Componente

Curricular (PCC) e também um entendimento dessa nova formação do professor.

A Resolução do Conselho Nacional da Educação, Conselho Pleno (CNE/CP) 2, de 19

de fevereiro de 2002 (BRASIL, 2002) instituiu a duração e carga horária das licenciaturas

incluindo 400 horas de PCC ao longo do curso. E essa carga horária da PCC foi mantida pela

Resolução CNE/CP nº 2 de 2015 (BRASIL, 2015).

Também foram analisados os principais autores citados nas referências bibliográficas

de cada categoria. Na categoria Pesquisa em Geral os três mais citados são Marina Marconi,

Eva Lakatos e Antônio Severino, com os textos Fundamentos da Metodologia Científica das

duas primeiras autoras e Metodologia do Trabalho Científico do último autor. Percebe-se que

são textos generalistas que abordam o como fazer uma pesquisa acadêmica.

Em pesquisa em Ensino de Química os autores mais citados foram: Roseli Schnetzler,

com A Pesquisa em Ensino de Química no Brasil: conquistas e perspectivas, Wildson Santos,

com Educação em Química: compromisso com a Cidadania, e Anna Maria Pessoa de

Carvalho, com Aprendendo Metodologia Científica: uma orientação para alunos de

graduação.

Já em pesquisa em Educação percebeu-se tanto os autores da Pesquisa em Geral

quanto os autores da Pesquisa em Ensino de Química, isso se deve provavelmente ao fato de

que algumas das disciplinas enquadradas em pesquisa em Educação serem disciplinas de

Estágio, com ênfase nas práxis, e não específica sobre esse assunto.

Dentre todos os cursos analisados, somente a UFMG não apresentou disciplinas cujos

ementários continham algum viés à pesquisa, o que é inquietante, pois a UFMG é a maior

IPESMG, referência para o estado, e pode ter sido essa uma das causas da queda de

desempenho dos seus estudantes no ENADE/2017.

No contexto, porém é satisfatório saber que as outras 20 Instituições do estado buscam

inserir o licenciando no ambiente de pesquisa.

Nota-se, também, que os números de disciplinas dentre as categorias propostas são

praticamente iguais. Analisando somente as disciplinas cujo foco principal é a pesquisa, 12

das 23 disciplinas são da categoria de Pesquisa em Geral o que nos deixa em dúvidas sobre

qual pesquisador está sendo formado, se é o professor pesquisador ou o pesquisador de

bancada. Galiazzi (2003) ressalta a importância de se incentivar a pesquisa em Educação já na

graduação e para todos os licenciados de modo a formar professores capazes de fazer pesquisa

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em suas futuras salas de aulas, aproximando, então, a pesquisa acadêmica da realidade

escolar.

5.2 Proposta de uma disciplina em Pesquisa em Ensino de Química para a UFV

A partir dos dados recolhidos e analisados elaborou-se uma proposta de programa

analítico (Apêndice 2) para uma futura disciplina de Pesquisa em Ensino de Química,

obrigatória para o curso de Licenciatura em Química noturno e diurno da UFV. A carga

horária proposta seria de 30 horas equivalendo a 02 créditos. A disciplina teria como co-

requisito o Estágio Supervisionado em Química I para que o licenciando possa pensar a

pesquisa durante sua vivência no estágio, em processo reflexivo conforme apontado por

Schön (1997, apud DORIGON; ROMANOWSKI, 2008, p. 14).

A disciplina terá como objetivos entender a diferença de pesquisa qualitativa e

quantitativa, entender a importância do professor pesquisador no Ensino Básico, conhecer as

principais frentes de pesquisa em Ensino de Química e os principais autores brasileiros. A sua

ementa traz sobre metodologia da pesquisa em Ensino de Química, análise dos artigos e textos

dos principais autores e grupos de pesquisa em Ensino de Química. A importância do

professor pesquisador na sala de aula. Breve histórico da pesquisa em Ensino de Química no

Brasil.

Dentre as referências uma se sobrepõem a referência da disciplina de Monografia –

campus UFV, isso ocorre devido a importância do texto para a pesquisa em Ensino de

Química e que ele seria, nessa disciplina, o texto base para os seminários dos alunos.

Nessa disciplina proposta não está prevista a elaboração de um projeto de pesquisa,

pois esse tópico já é trabalhado na disciplina Monografia. O objetivo principal é apresentar

aos alunos a importância do professor pesquisador, como fazer pesquisa e quais são as

pesquisas em Ensino de Química que estão sendo realizadas no Brasil, antes que o estudante

inicie a confecção de sua monografia.

6 CONCLUSÃO

A análise das matrizes curriculares dos cursos de Licenciatura em Química das

IPESMG’s indicou que as Instituições estão empreendendo esforços na formação de

professores pesquisadores o que condiz com as leis nacionais e com a importância que vários

pesquisadores da área atribuem a formação desses profissionais.

O número de disciplinas com enfoque exclusivo em pesquisa em Ensino de Química

ainda é pequeno. Aqui na UFV a pesquisa é tratada somente no Estágio Supervisionado III e

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33

apenas como um tópico. O curso do campus-UFV está entre os que têm o menor número de

disciplinas na área, portanto aumentar esse número com a inserção de uma disciplina em

pesquisa em Ensino de Química é recomendável e possível.

Para aprimoramento dessa pesquisa sugerimos entrevistas com coordenadores de

cursos de Licenciatura e professores que ministrem disciplinas em pesquisa a fim de entender

como a disciplina ocorre e qual a influência no curso. Também sugerimos entrevistas com os

alunos dessas disciplinas a fim de investigar o impacto dessas disciplinas na sua formação.

Outra análise interessante a ser feita é com relação à Iniciação Científica na área de

Ensino de Química, em quais instituições é oferecida e quais as temáticas de pesquisa que

estão sendo trabalhadas.

A frequência da ocorrência do termo professor pesquisador foi investigada nos artigos

da revista QNEsc dos últimos cinco anos. Com tal análise, no período pesquisado, observou-

se uma baixa ocorrência do termo, 8%, e não foi possível estabelecer um padrão crescente ou

decrescente de ocorrência. Para a complementação dos dados seria interessante ampliar a

pesquisa para as edições desde o ano em que a revista foi lançada, 1995.

Para um estudo do percurso histórico da formação do professor pesquisador em

Licenciatura em Química das IPESMG’s sugere-se analisar as matrizes curriculares dos

cursos a fim de identificar a época da inserção das disciplinas de pesquisa nos mesmos.

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um patrimônio dos educadores Químicos. Química Nova na Escola, v. 37, n. Especial 2, p.

116–120, 2015.

SANTOS, F. M. Análise de conteúdo: a visão de Laurence Bardin. Revista Eletrônica de

Educação. São Carlos, SP: UFSCar, v.6, n. 1, p.383-387, mai. 2012.

SCHNETZLER, R. P. A pesquisa em ensino de Química no Brasil: conquistas e perspectivas.

Química Nova, v. 25, n. 1, p. 14–24, 2002.

______. A pesquisa no ensino de Química e a importância da Química Nova na Escola.

Química Nova na Escola, n. 20, p. 49-54, 2004.

______; ARAGÃO, R. M. R. Importância, sentido e contribuições da pesquisa no ensino de

Química. Química Nova na Escola, v. 1, p. 27–31, 1995.

SELINGARDI, G. Compreendendo o que é ser um professor reflexivo ante a ação

pedagógica. ACTIO: Docência em Ciências, Curitiba, v. 2, n. 3, p. 270-286, out./dez. 2017.

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35

8 APÊNDICE

Apêndice 1

Número de Cursos de

Química em MG

Número de Universidades

Públicas com curso de

Química Licenciatura em

MG

Número de Campis de

Universidades Públicas com

curso de Química

Licenciatura em MG

41 Instituições 17 Instituições 21 Campis

Tabelas com disciplinas ementas e bibliografias das disciplinas que citam pesquisa

Instituto Federal de Educação Ciência

e tecnologia do Norte de Minas Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria

total do curso

IFNMG Salinas 23 3860

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

1

Instrumentação

para o Ensino

de Química I

A origem, a evolução, a

importância e o campo atual de

estudo da área de ensino de

Química. O ensino-

aprendizagem, a

interdisciplinaridade e a

contextualização no ensino

básico de Química. Função da

Linguagem no processo de

formação de conceitos. O

conhecimento Químico na

Educação Básica. Reflexões

sobre a aula expositiva. As

atividades da prática docente:

planejamento, desenvolvimento e

avaliação. Análise da utilização

de modelos, simulações e seus

SANTOS dos,

W.L.P. e

Schnetzler, R.P.

Educação em

Química,

compromisso

com a

Cidadania.

Editora UNIJUI,

p. 160. 4ª

Edição, 2010.

SANTOS, W. L.

P. dos;

MALDANER,

O. A. (Orgs).

Ensino de

Química em

CARVALHO, A.

M. P. et al.

Ensino de

ciências por

investigação:

condições para

implementação

em sala de aula.

São Paulo:

Cengage

Learning, p. 164,

2014.

Coleção de

Revistas

Química Nova

na Escola.

Publicação

Page 36: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

36

reflexos no ensino de Química.

Análise de artigos e seminários

de pesquisa no ensino de

Química, estudo de casos.

Foco. Editora

UNIJUI, p. 368.

4ªed, 2010.

TRINDADE,

L.S. Alquimia

dos processos de

Ensino e de

aprendizagem

em Química.

Editora

MADRAS, p.

128. 1ª Edição,

2010.

Sociedade

Brasileira de

Química.

LEITE, B.S.

Tecnologias no

Ensino de

Química –

Teoria e Prática

na Formação

Docente. Editora

Appris, p. 365. 1ª

ed., 2015.

MAGALHÃES,

M. Tudo o que

você faz tem a

haver com

Química. Editora

Livraria da

Física, p. 70, 1ª

ed., 2007.

MATEUS, A. L.

Química na

cabeça. Vol. 1,

Editora UFMG,

p. 128. 1ª ed.

2001.

MATEUS, A. L.

Química na

cabeça. Vol. 2,

Editora UFMG,

p. 117. 1ª ed.

2010.

QUEIROZ, S.

Page 37: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

37

L.; SÁ, L. P.

Estudo de Casos

no Ensino de

Química. Editora

Átomo, p. 93. 2ª

ed. Revisada,

2010.

2

Métodos e

Técnicas de

Estudos e

Pesquisa

Teoria da Ciência: conhecimento

do senso comum e conhecimento

científico. Técnicas de Estudo.

Leitura científica: análise e

interpretação. Técnicas de

elaboração de textos acadêmicos:

planejamento, organização e

estrutura. Técnicas de escrita:

fichamento, resumo, esquema,

resenhas, relatórios Técnicas de

Pesquisa Bibliográfica. Recursos

para obtenções de informações

em ambientes físicos e virtuais.

Normas técnicas do trabalho

acadêmico: normatização da

comunidade científica (Normas

da ABNT).

LAKATOS,

E.M;

MARCONI,

M.A.

Fundamentos da

metodologia

cientifica. 8ª ed.

São Paulo:

Atlas, 2017.

MEDEIROS,

J.B. Redação

cientifica: a

prática de

fichamentos,

resumos,

resenhas. São

Paulo: Atlas,

1996.

SEVERINO, A.

J. Metodologia

do trabalho

científico. São

Paulo: Cortez,

2007.

BARROS, A.J.S.

e LEHFELD,

N.A.S.

Fundamentos de

Metodologia

Científica. 3ª Ed.

Editora: Pearson,

2007.

BASTOS, C. L.;

KELLER, V.

Aprendendo a

aprender:

introdução à

metodologia

científica. 15. ed.

Petrópolis: Ed.

Vozes, 2001.

FREIRE, A. A

importância do

ato de ler: em

três artigos que

se completam.

São Paulo:

Autores

Associados:

Cortez, 2005.

Page 38: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

38

OLIVEIRA, S.L.

de. Tratado de

metodologia

científica. 2. ed.

São Paulo: Ed.

Pioneira,1999.

SALOMON, D.

V. Como fazer

monografias. 11.

ed. São Paulo:

Martins Fontes,

2004

3

Produção e

Gestão do

Conhecimento

O método científico e a pesquisa

em educação. Tipos e abordagens

de pesquisa desenvolvidas em

educação. Principais fases do

processo de pesquisa. Projeto

pesquisa: noções preliminares;

escolha do tema; elementos

básicos na estrutura do projeto

(tema e sua delimitação;

Objetivos; Justificativa;

Problema; Hipóteses e Variáveis;

Metodologia (abordagem,

procedimento/operacionalização

e técnicas/instrumentos de

pesquisa, delimitação do

universo/descrição da

população/caracterização e

seleção de amostragem/coleta e

tabulação dos dados); marco

teórico (Teoria de Base, Revisão

de Literatura e Definição de

BARROS, A. J.

P.; LCHFEL, N.

A. S. Projeto de

Pesquisa:

propostas

epistemológicas.

23ª ed.

Petrópolis:

Vozes, 1990.

128pgs.

FAZENDA, I.

(org).

Metodologia da

Pesquisa

Educacional.

6.ed. São Paulo:

Cortez, 1997.

LUDKE, M.;

ANDRÉ, M.

Pesquisa em

Educação:

COSTA, M. A.

F.; COSTA, M.

F. B. Projeto de

pesquisa:

entenda e faça.

Petrópolis, RJ:

Vozes, 2011.

LUNA, S. V. de.

Planejamento de

pesquisa: uma

introdução. São

Paulo: EDUC,

2000.

MARCONI, M.

A. e LAKATOS,

E. M.

Fundamentos de

metodologia

científica. 6ª ed.

São Paulo: Atlas,

2005.

Page 39: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

39

Termos); Cronograma;

Orçamento; Referências;

Apêndice(s); Anexo(s) Comitê de

Ética em Pesquisa.

abordagens

qualitativas. São

Paulo: EPU,

1986.

RONCA, P, C.

Prova operatória.

São Paulo.

Editora Edisplan,

2002.

SEVERINO, A.

J. Metodologia

do trabalho

científico. São

Paulo: Cortez,

2000.

<https://www.ifnmg.edu.br/cursos-sal1/cursos-superiores/336-portal/salinas/salinas-cursos-

superiores/licenciatura-em-quimica/13574-licenciatura-em-quimica>. Acesso em 29 de out de

2018.

Page 40: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

40

Instituto Federal de Educação Ciência

e tecnologia do Sudoeste de Minas

Gerais

Campus Disciplinas de

Educação

Carga horaria

total do curso

IFSEMG Barbacena 20 3000

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

4 Metodologia

Científica

Método científico.

Normas científicas e

técnicas de redação de

monografias. Como

analisar trabalho

científico. Definição do

tema. Organizar e redigir

uma dissertação

científica. Elaboração do

projeto de pesquisa.

Como redigir um artigo

científico. Como

apresentar um trabalho

científico.

MARCONI, M.A. &

LAKATOS, E.M.

Fundamentos de

metodologia

científica. 6 ed. São

Paulo. Ed. Atlas.

2005.

SANTO, R.A.

Metodologia

Científica: a

construção do

conhecimento. 6 ed.

Rio de Janeiro. Ed.

DP&A. 2002.

CARVALHO, A.M.

et al. Aprendendo

metodologia

científica: uma

orientação para

alunos de graduação.

3 ed. São Paulo. Ed

O Nome da Rosa.

2000.

GONSALVES, E.P.

Iniciação à Pesquisa

Científica. 3 ed.

Campinas. Ed. Alínea.

2003.

MORAES, I.N.

Elaboração de pesquisa

cientifica. São Paulo.

Ed. Atheneu. 1990.

AZEVEDO, C.B.

Metodologia Científica

ao Alcance de Todos. 2

ed. São Paulo. Ed.

Manole. 2009.

SAMPIERI, R.H.

Metodologia de

Pesquisa. 3 ed. Rio de

Janeiro. Ed. Artmed.

2006.

EL-GUINDY, M.M.

Metodologia e Ética na

Pesquisa Científica.

São Paulo. Ed.

Guanabara Koogan.

2004.

Page 41: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

41

<http://www.barbacena.ifsudestemg.edu.br/sites/default/files/7degp._metodologia_cientifica.

pdf>. Acesso em 29 de out de 2018.

<https://www.ifsudestemg.edu.br/sites/default/files/BC%20-

%20Licenciatura%20em%20Qu%C3%ADmica.pdf>. Acesso em 29 de out de 2018.

Page 42: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

42

Instituto Federal de Educação Ciência

e tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria

total do curso

IF Sul de Minas Pouso

Alegre 16 3200

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

5

Metodologia

Científica

Básica

História da Ciência.

Conhecimento

científico. Método

científico. Pesquisa

bibliográfica.

Pesquisa descritiva.

Pesquisa

experimental.

Técnicas de coleta de

dados. Projeto de

pesquisa. Redação

técnica. Métodos de

pesquisa para o

ensino.

ANDRADE, Maria

Margarida de;

MARTINS, João

Alcino Andrade

(Colab.). Introdução à

metodologia do

trabalho científico:

elaboração de

trabalhos na

graduação. 10. ed.

São Paulo: Atlas,

2010.

SEVERINO, Antonio

Joaquim. Metodologia

do trabalho científico.

24. ed. rev. e atual.

São Paulo: Cortez,

2016.

MARCONI, Marina

de Andrade;

LAKATOS, Eva

Maria. Metodologia

do trabalho científico:

procedimentos

básicos, pesquisa

bibliográfica, projeto

MEDEIROS, João

Bosco. Redação

científica: a prática de

fichamentos, resumos,

resenhas. 12. ed. São

Paulo: Atlas, 2014.

MARCONI, Marina de

Andrade; LAKATOS,

Eva Maria. Fundamentos

de metodologia

científica. 7. ed. São

Paulo: Atlas, 2010.

ECO, Umberto. Como se

faz uma tese. 26. ed. rev.

e atual. São Paulo:

Perspectiva, 2016.

FRANÇA, Júnia Lessa;

VASCONCELLOS, Ana

Cristina de. Manual para

normalização de

publicações técnico-

científicas. 9. ed. Belo

Horizonte: UFMG, 2013.

GONÇALVES,

Hortência de Abreu.

Manual de projetos de

Page 43: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

43

e relatório

publicações e

trabalhos científicos.

7. ed. São Paulo:

Atlas, 2007.

pesquisa científica. 3. ed.

rev. e atual. São Paulo:

Avercamp, 2015.

<https://portal.poa.ifsuldeminas.edu.br/images/2018/Setembro/20/Resolu%C3%A7%C3%A3

o.048.2017_Disp%C3%B5e_sobre_a_aprova%C3%A7%C3%A3o_ad_referendum_da_altera

cao_de_PPCLicenciatura_Qu%C3%ADmica-compressed.pdf>. Acesso em 29 de out de 2018.

Page 44: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

44

Instituto Federal de Educação Ciência

e tecnologia do Triângulo Mineiro Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria

total do curso

IFTM Uberaba 29 3200

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

6

Metodologia

da Pesquisa

Científica I

A concepção de ciência

e a sua importância

para a pesquisa em

educação. A pesquisa

enquanto caminho para

inovação. Construção

da pesquisa científica.

Técnicas de

formatação.

FUCHS, A. M. S.;

FRANÇA, M. N.;

PINHEIRO, M. S. de

F.Guia para

normalização de

publicações técnico-

científicas.

Uberlândia: EDUFU,

2013. 286 p.

GIL, A. C. Métodos

e Técnicas de

Pesquisa Social.

6.ed. São Paulo:

Atlas, 2008. 200 p.

SEVERINO, A. J.

Metodologia do

Trabalho Científico.

23. ed. rev. ampl. 3.

reimpressão. São

Paulo: Cortez, 2007.

304 p.

LAKATOS, E. M.;

MARCONI, M. de A.

Metodologia científica:

ciência e conhecimento

científico, métodos

científicos, teoria,

hipóteses e variáveis.

São Paulo: Atlas, 1991.

245 p.

MARCONI, M. de A.

Metodologia do

trabalho científico:

procedimentos básicos,

pesquisa bibliográfica,

projeto, relatório,

publicações e trabalhos

científicos. 7. ed. São

Paulo: Atlas, 2007. 244

p.

PERROTTA, C. Um

texto pra chamar de

seu: preliminares sobre

a produção do texto

acadêmico. São Paulo:

Martins Editora, 2004.

180 p.

7 Metodologia Etapas do projeto de FUCHS, A. M. S.; LAKATOS, E. M.;

Page 45: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

45

da Pesquisa

Científica II

pesquisa: tema,

justificativa, problema,

objetivos (geral e

específicos), hipóteses,

referencial teórico,

metodologia,

cronograma e

referências. Formatação

do Projeto.

Apresentação oral da

pesquisa.

FRANÇA, M. N.;

PINHEIRO, M. S. de

F. Guia para

normalização de

publicações técnico-

científicas.

Uberlândia: EDUFU,

2013. 286 p.

GIL, A. C. Métodos

e Técnicas de

Pesquisa Social.

6.ed. São Paulo:

Atlas, 2008. 200 p.

SEVERINO, A. J.

Metodologia do

Trabalho Científico.

23. ed. rev. ampl. 3.

reimpressão. São

Paulo: Cortez, 2007.

304 p.

MARCONI, M. de A.

Metodologia científica:

ciência e conhecimento

científico, métodos

científicos, teoria,

hipóteses e variáveis.

São Paulo: Atlas, 1991.

245 p.

MARCONI, M. de A.

Metodologia do

trabalho científico:

procedimentos básicos,

pesquisa bibliográfica,

projeto, relatório,

publicações e trabalhos

científicos. 7. ed. São

Paulo: Atlas, 2007. 244

p.

PERROTTA, C. Um

texto pra chamar de

seu: preliminares sobre

a produção do texto

acadêmico. São Paulo:

Martins Editora, 2004.

180 p.

8

Metodologia

de Pesquisa

em Química

Pesquisa em Química.

Pesquisa em Ensino de

Química. A sala de aula

como ambiente de

pesquisa. O laboratório

como ambiente de

pesquisa. Métodos de

apresentação de

ANDRADE, M. M.

Introdução à

metodologia do

trabalho científico:

elaboração de

trabalhos na

graduação. São

Paulo, SP: Atlas,

BAGNO, M. Pesquisa

na escola: o que é,

como se faz. São Paulo,

SP: Loyola, 2009.

DEMO, P. Pesquisa e

construção do

conhecimento. Rio de

Janeiro/RJ: Tempo

Page 46: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

46

resultados. Elaboração

de Projeto de Pesquisa

em Química.

2007.

CARVALHO, P. R.

Boas práticas

químicas em

biossegurança. Rio

de Janeiro/RJ:

Interciência, 1999.

DIAS, A. G. Guia

prático de química

orgânica: técnicas e

procedimentos

aprendendo a fazer.

Rio de Janeiro:

Interciência, 2004.

Brasileiro, 2009.

FAZENDA, I.

Metodologia da

pesquisa educacional.

São Paulo/SP: Cortez,

2008.

GIL, A. C. Como

elaborar projetos de

pesquisa. 4. ed. São

Paulo: Atlas, 2009. 73

HENNIG, G. J.

Metodologia do ensino

de ciências. Porto

Alegre/RS: Mercado

Aberto, 1994.

<http://www.iftm.edu.br/uberaba/cursos/graduacao-presencial/licenciatura-em-quimica/ppc/>.

Acesso em 29 de out de 2018.

Page 47: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

47

Universidade Estadual de

Minas Gerais Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UEMG Divinópolis 9 3540

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

9 Metodologia

Científica

Epistemologia e

construção do

conhecimento. Do

senso comum ao

conhecimento

científico.

Metodologia

científica. Normas

técnicas para

elaboração de

trabalhos

acadêmicos. Projetos

de pesquisa. A

pesquisa científica.

Características da

linguagem científica.

Análise de

comunicações

científicas.

CARVALHO,

Maria Cecília

Maringoni de (org.).

Construindo o Saber

– Metodologia

Científica:

Fundamentos e

Técnicas. 11 ed.

Campinas, SP:

Papirus, 2001. 175

p.

FRANÇA, Júnia

Lessa. Manual para

Normalização de

Publicações

Técnico-Científicas.

7 ed. rev. e amp.

Belo Horizonte,

MG: Ed. UFMG,

2009. 242 p.

LÜDKE, Menga;

ANDRÉ, Marli E.

D. A. Pesquisa em

Educação:

abordagens

qualitativas. 1 ed.

São Paulo, SP:

CARVALHO, Alex

Moreira et al. Elementos

constitutivos de um

projeto de pesquisa. In:

__________________.

Aprendendo Metodologia

Científica: Uma

orientação para os alunos

de graduação. 2 ed. São

Paulo: O Nome da Rosa,

2000. P. 99-110.

DEMO, Pedro. Educar

pela pesquisa. 2 ed.

Campinas, SP: Autores

Associados, 1997. 129 p.

DEMO, Pedro. Introdução

à metodologia da ciência.

2 ed. São Paulo: Atlas,

1997. 118 p.

LUNA, Sérgio

Vasconcelos de.

Planejamento de pesquisa:

uma introdução. 1 ed. São

Paulo, SP: EDUC, 2000.

108 p.

RAMPAZO, Lino. O

conhecimento. A pesquisa.

Page 48: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

48

EPU, 1986. 99 p. In: ______________

Metodologia Científica:

Para alunos de graduação

e pós-graduação. 3 ed. São

Paulo, SP: Loyola, 2005.

P. 17-27. P. 49-60.

10

Metodologia

de Pesquisa

no Ensino de

Química

Metodologia e

sistematização dos

procedimentos de

estudo e pesquisa no

ensino de química,

análise de artigos,

comunicações e

publicações na

pesquisa científica.

Elaboração de

projetos para atuação

no Ensino de

Química com base na

problematização

vivenciada nos

estudos de pesquisa.

Prática de ensino nos

ambientes escolares.

CHASSOT, A. A

ciência através dos

tempos. 6ed. São

Paulo: Ed.

Moderna, 1997.

SANTOS dos,

W.L.P. e

SCHNETZLER,

R.P., Educação em

Química,

compromisso com a

Cidadania, Editora

UNIJUI, 1997.

Revista Química

Nova e Química

Nova na Escola,

Orgão de

Divulgação da

Sociedade Brasileira

de Química, São

Paulo.

FRANCO, Sérgio Roberto

Kieling. Informática na

educação: estudos

interdisciplinares. 1. ed.

Porto Alegre: UFRGS,

2004. 199 p.

LÉVY , Pierre.

Cibercultura. São Paulo:

Editora 34, 1999. 260 p.

______.Tecnologias da

inteligência: o futuro do

pensamento na Era da

Informática. Rio de

Janeiro: Editora 34, 2001.

203 p.

França, J.L.; Manual para

Normatização de

Publicações Técnico-

científicas; 5º ed.; Editora

UFMG; Belo Horizonte-

MG; 2001.

SCHAFF, Adam.

Sociedade informática: as

consequências sociais da

segunda revolução

industrial. São Paulo:

Brasiliense, 2001. 157 p.

Page 49: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

49

<http://intranet.uemg.br/comunicacao/arquivos/Arq20160118155016PP.pdf>. Acesso em 29

de out de 2018.

Page 50: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

50

Universidade Estadual de

Minas Gerais Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UEMG Ubá 9 3390

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

11 Metodologia

Científica

Os tipos e o processo de

construção do

conhecimento. As

concepções teóricas do

conhecimento. O método

científico. A pesquisa e suas

aplicações. Tipos e fases da

pesquisa. Técnica de

pesquisa. Os principais tipos

de pesquisa, destacando-se

os aspectos lógicos e

práticos do desenvolvimento

do trabalho científico e da

prática de pesquisa. A

pesquisa como princípio

científico e educativo.

Utilização de pesquisa

científica como meio de

solucionar os problemas

educacionais. O processo de

pesquisa. Elaboração de

projetos de pesquisa. As

etapas da elaboração:

determinação do tema-

problema-tese do trabalho.

Revisão de literatura.

Leitura e análise de artigos

MARCONI, M.;

LAKATOS, E. M.

Fundamentos da

Metodologia do

Trabalho Científico.

São Paulo: Atlas,

2004.

LAKATOS, E. M.,

MARCONI, M.

Fundamentos de

Metodologia

Científica. São

Paulo: Atlas, 2007.

LAKATOS, E. M.,

MARCONI, M.

Metodologia do

Trabalho Científico:

procedimentos

básicos, pesquisa

bibliográfica, projeto

e relatório,

publicações e

trabalhos científicos.

São Paulo: Atlas,

2006.

FILHO, D. P.;

SANTOS, J. A.

Metodologia

Científica. São

Paulo: Futura,

1998.

PEREIRA, J. E.

D.; ZEICHNER,

K. M. Pesquisa na

Formação e no

Trabalho Docente.

Belo Horizonte:

Autêntica, 2002.

MARCONI, M. de

A.; LAKATOS, E.

M. Metodologia

Científica. São

Paulo: Atlas, 2004.

DEMO, P.

Pesquisa: princípio

científico e

educativo. São

Paulo: Cortez,

1991.

MATTAR, N. J.

Metodologia

científica na era da

Page 51: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

51

científicos. Redação de

trabalhos científicos.

Aspectos técnicos da

redação: apresentação

gráfica geral do trabalho.

Normas de apresentação de

trabalho científico. Trabalho

científico e monografia.

Normas ABNT de

referências bibliográficas.

informática. São

Paulo: Saraiva,

2010.

<http://intranet.uemg.br/comunicacao/arquivos/Arq20161223155540PP.pdf>. Acesso em 29

de out de 2018.

Page 52: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

52

Universidade Estadual de

Minas Gerais Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UEMG Ituiutaba 18 3285

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

12 Metodologia

Científica

Ciência e conhecimento

científico. Tipos de

conhecimentos Métodos

científicos. Diretrizes

metodológicas para a leitura,

compreensão e

documentação de textos e

elaboração de seminários,

artigo científico, resenha e

monografia. Tipos de

pesquisas. Leitura e escrita

acadêmico-científica. A

monografia e outros

processos e técnicas de

elaboração do trabalho

científico. Normas de

padronização do trabalho

acadêmico. Linguagem

científica e as normas da

ABNT.

BAGNO, M.,

Pesquisa na

escola. SP:

Edições Loyola.

2000.

LAKATOS, E.

M.; MARCONI,

M. A.

Metodologia do

trabalho

científico. 7ª ed.

São Paulo:

Atlas, 2011.

CHASSOT, A.

A ciência

através dos

tempos. São

Paulo-SP:

Moderna, 1994.

OLIVEIRA, S. L.

Tratado de

metodologia

científica. São Paulo:

Pioneira Thomson

Learning, 2001.

FREIRE, P.

Pedagogia do

Oprimido. Rio de

Janeiro: Paz e Terra,

2005.

LIBÂNEO, J. C.;

OLIVEIRA, J. F.;

TOSCHI, M. S.

Educação Escolar:

políticas, estrutura e

organização. São

Paulo: Cortez, 2005.

OLIVEIRA, P. S. de.

Introdução à

Sociologia da

Educação. São Paulo:

Ática, 2007.

<http://intranet.uemg.br/comunicacao/arquivos/Arq20170119161934PP.pdf>. Acesso em 29

de out de 2018.

Universidade Federal de Campus Disciplinas de Carga horaria total do

Page 53: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

53

Alfenas Educação curso

UNIFAL Alfenas 10 3194

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

13

Filosofia e

Metodologia

da Ciência

Técnicas de estudo e aprendizagem.

História da Ciência, Conhecimento

científico. Método científico.

Pesquisa bibliográfica. Pesquisa

descritiva. Pesquisa experimental.

Técnicas de coleta de dados. Projeto

de pesquisa. Redação técnica.

- -

<https://www.unifal-

mg.edu.br/graduacao/system/files/imce/Cursos/quimica/lic/Projeto%20Pedag%C3%B3gico%

20com%20todas%20as%20Resolu%C3%A7%C3%B5es%20-%20at%C3%A9%2024-02-

2017%20-%20PDF%20-%20Publicado.pdf>. Acesso em 29 de out de 2018.

Page 54: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

54

Universidade Estadual de

Montes Claros Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UNIMONTES Bocaiúva 12 2940

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

14 Metodologia

Cientifica -

- -

<http://www.unimontes.br/images/arquivos/ensino/QU%C3%8DMICA.pdf>. Acesso em 29

de out de 2018.

Page 55: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

55

Universidade Federal de

Itajubá Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total do

curso

UNIFEI Itajubá 18 3648

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

15

Estágio

Supervisionado

III

Elaboração e

execução de

propostas educativas

de Química em

atividades de

regência na Escola de

Ensino Médio

articulados com o

referencial do

professor-

pesquisador.

Vivenciar e analisar o

cotidiano escolar a

partir de um processo

ativo de reflexão-

ação-reflexão.

PIMENTA, S. G.;

LIMA, M. S. L.

Estágio e docência.

7.ed. São Paulo:

Cortez, 79 2012.

PICONEZ, S. B.

(coord.). A prática de

ensino e o estágio

supervisionado.

15.ed. Campinas, SP:

Papirus, 1991.

BARREIRO, I. M. F.;

GEBAN, R. A.

Prática de ensino e

estágio

supervisionado na

formação de

professores. São

Paulo: Avercamp,

2006. 126p.

CANTO, Eduardo

Leite; PERUZZO,

Francisco Miragaia.

Química na

Abordagem do

Cotidiano. Ed.

Moderna. São Paulo,

2010.

DELIZOCOIV, D.;

ANGOTTI, J.A.;

PERNAMBUCO,

M.M. Ensino de

Ciências:

fundamentos e

métodos. São Paulo:

Cortez, 2009.

LISBOA, Julio Cesar

Foschini. Ser

Protagonista –

Química. Ed. SM.

São Paulo, 2010.

MORTIMER,

Eduardo Fleury;

MACHADO, Andréa

Horta Machado.

Química. Ed.

Scipione. São Paulo,

Page 56: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

56

2011.

ZANON, L.B.;

MALDANER, O.A.

Fundamentos e

Propostas de Ensino

de Química para a

Educação Básica no

Brasil. Ijuí: Editora

UNIJUÍ, 2007.

16

Estágio

Supervisionado

IV

Elaboração e

execução de

propostas educativas

de Química em

atividades de

regência na Escola de

Ensino Médio

articulados com o

referencial do

professor-

pesquisador.

Vivenciar e analisar o

cotidiano escolar a

partir de um processo

ativo de reflexão-

ação-reflexão.

PIMENTA, S. G.;

LIMA, M. S. L.

Estágio e docência.

7.ed. São Paulo:

Cortez, 2012.

PICONEZ, S. B.

(coord.). A prática de

ensino e o estágio

supervisionado.

15.ed. Campinas, SP:

Papirus, 1991.

BARREIRO, I. M. F.;

GEBAN, R. A.

Prática de ensino e

estágio

supervisionado na

formação de

professores. São

Paulo: Avercamp,

2006. 126p.

CANTO, Eduardo

Leite; PERUZZO,

Francisco Miragaia.

Química na

Abordagem do

Cotidiano. Ed.

Moderna. São Paulo,

2010.

DELIZOCOIV, D.;

ANGOTTI, J.A.;

PERNAMBUCO,

M.M. Ensino de

Ciências:

fundamentos e

métodos. São Paulo:

Cortez, 2009.

LISBOA, Julio Cesar

Foschini. Ser

Protagonista –

Química. Ed. SM.

São Paulo, 2010.

MORTIMER,

Eduardo Fleury;

MACHADO, Andréa

Page 57: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

57

Horta Machado.

Química. Ed.

Scipione. São Paulo,

2011.

ZANON, L.B.;

MALDANER, O.A.

Fundamentos e

Propostas de Ensino

de Química para a

Educação Básica no

Brasil. Ijuí: Editora

UNIJUÍ, 2007.

17

Introdução à

Pesquisa em

Ensino de

Ciências

Reconhecer algumas

das opções teóricas e

metodológicas do

campo de pesquisa

em Ensino de

Ciências.

BACHELARD,

Gaston. O novo

espírito científico; A

poética do espaço.

São Paulo: Nova

Cultural, 1988. 266 p.

(Os pensadores).

LAKATOS, E. M;

MARCONI, M. de A.

Metodologia do

Trabalho Científico:

procedimentos

básicos, pesquisa

bibliográfica, projeto

e relatório,

publicações e

trabalhos científicos.

4ª ed. São Paulo:

Atlas, 1994. 214 p.

SEVERINO, Antonio

Joaquim.

BARROS, A. J. P. de;

LEHFELD, N. A. de

S. Fundamentos de

Metodologia: um guia

para iniciação

científica. São Paulo:

McGraw-Hill do

Brasil, 1986. 132 p.

LAKATOS, I;

MUSGRAVE, A. A

Crítica e o

Desenvolvimento do

Conhecimento. São

Paulo: USP, 1979.

343 p.

7. LAKATOS, Eva

Maria; MARCONI,

Marina de Andrade.

Fundamentos de

Metodologia

Cientifica. 3ª rev.

Page 58: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

58

Metodologia do

Trabalho Científico.

2ª ed. São Paulo:

Cortez & Moraes,

1976. 111 p.

TRIVIÑOS, Augusto

Nibaldo Silva.

Introdução à pesquisa

em ciências sociais: a

pesquisa qualitativa

em educação: o

Positivismo, a

Fenomenologia, o

Marxismo. 1ªed. São

Paulo: Atlas, 2008.

175 p.

ampl. São Paulo:

Atlas, 1991. 270 p.

MARCONI, Marina

de Andrade;

LAKATOS, Eva

Maria. Técnicas de

pesquisa. 3ªed. São

Paulo: Atlas, 1996.

231 p.

PRIGOGINE, Ilya.

Ciência, razão e

paixão. 2ª ed. rev. e

amp

<https://sigaa.unifei.edu.br/sigaa/public/curso/ppp.jsf?lc=pt_BR&id=43969939>. Acesso em

29 de out de 2018.

Page 59: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

59

Universidade Federal de Juiz

de Fora Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total do

curso

UFJF Juiz de

Fora 24 2940

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia Bibliografia complementar

18

Introdução

à

Educação

Química

Análise das

principais

tendências para

o Ensino de

Ciências com

ênfase na

pesquisa em

ensino de

Química

desenvolvida no

Brasil. Estudo

introdutório da

legislação sobre

o Ensino Básico

e discussão

introdutória

sobre o Projeto

pedagógico

Curso de

Licenciatura em

Química.

Hamburger,

E.W. O

Desafio de

Ensinar

Ciências no

Século XXI.

São Paulo:

Edusp, 2000.

352 págs.

Nardi, R.;

Bastos, F.

Pesquisas em

Ensino de

Ciências:

Contribuições

Para a

Formação de

Professores.

1a. edição. São

Paulo:

Escrituras,

2004.

Artigos do

periódico

Química Nova

na Escola e de

Maldaner, O.A. A Formação Inicial e

Continuada de Professores de

Química: Professores/Pesquisa. 2ª.

Edição. Ijuí: Unijuí, 2003. 424 págs.

Page 60: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

60

outros

periódicos da

área de Ensino

de Ciências.

19

Iniciação à

Pesquisa

no Ensino

de

Química

Estudo de

metodologias

qualitativas para

pesquisa em

Educação

Química e bases

para a redação

de um projeto de

pesquisa em

Ensino de

Química. Estudo

de textos e

apresentações

sobre Linhas de

Pesquisa na área

de Ensino de

Química.

Depoimentos e

debate de

projetos de pós-

graduandos da

área. Elaboração

e aplicação de

um projeto de

pesquisa em

Ensino de

Química e a

elaboração de

um artigo a

Freitas, J.V. e

Galiazzi, M.C.

(org.)

Metodologias

Emergentes de

Pesquisa em

Educação

Ambiental.

Ijuí: Unijuí.

Galiazzi, M.C.

Educar Pela

Pesquisa:

Ambiente de

Formação de

Professores de

Ciências. Ijuí:

Unijuí, 2003.

Santos, F.M.T.

e Greca, I.M.A

Pesquisa em

Ensino de

Ciências no

Brasil e Suas

Metodologias.

Ijuí: Unijuí,

2006.

Maldaner, O.A. A formação inicial e

continuada de professores de Química.

2ª Edição. Ijuí: Unijuí, 2003. 424 págs.

Zanon, L.B.; Maldaner, O.A.

Fundamentos e Propostas de Ensino de

Química para a Educação Básica no

Brasil. 1ª Edição. Ijuí: Unijuí, 2007.

224 págs.

Periódicos: Química Nova na Escola,

Química Nova (seção de educação),

Journal of Chemical Education,

Journal of Science Education, Ensaio,

Revista Virtual de Química RVq,

Ciência & Educação, Ensino &

Pesquisa, etc.

http://almadeeducador.blogspot.com;

http://www.pontociencia.org.br/

Page 61: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

61

partir do projeto.

<http://www.ufjf.br/cat/graduacao/cursos/curriculos-ativos/grade

curricular/?CodCurso=83A&CodCurriculum=12012&Ano=2012&Semestre=1>. Acesso em 20 de nov. de 2018.

Page 62: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

62

Universidade Federal de

Lavras Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total do

curso

UFLA Lavras 16 3304

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

20

Pesquisa

em

Educação

Introdução à pesquisa em Ciências

Sociais e em Educação: fundamentos

teóricos e metodológicos da pesquisa em

educação; a pesquisa em educação no

Brasil; A pesquisa como princípio

educativo e como parte integrante da

formação profissional do educador;

Experiências (teoria e prática) de

pesquisa em

educação.

- -

<https://drive.google.com/file/d/1zILJFsRXcrzXn9RyesdoPhRr3jX6aaMq/view>. Acesso em

29 de out de 2018.

Page 63: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

63

Universidade Federal de

Uberlândia Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total do

curso

UFU Uberlândia 14 3180

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

21

Instrumentação

para o Ensino

de Química 1

Principais concepções

sobre a natureza da

Ciência; Ciência e

tecnologia;

Contribuição da

pesquisa em ensino de

Ciências; Principais

concepções das

diversas correntes

sobre ensino e

aprendizagem de

ciências; Tendências

atuais no ensino.

CHALMERS, A.F. O que

é ciência afinal? São

Paulo: Brasiliense, 1993.

FREIRE-MAIA, N. A. A

ciência por dentro.

Petrópolis: Vozes, 1991.

KNELLER, G.F. A

Ciência como atividade

humana. Rio de Janeiro:

Zahar Editores: São Paulo:

Edusp, 1980.

KUHN, T.S. A estrutura

das revoluções científicas.

São Paulo: Editora

Perspectiva, 1978.

LUTFI, m. Cotidiano e

educação em química.

Ijuí: Livraria Unijuí, 1988.

MIZUKAMI, M G. N.

ensino: as abordagens do

processo. São Paulo, EPU,

1986.

SANTOS, B.S. Um

discurso sobre as ciências,

São Paulo: Cortez, 1999.

SCHNETZLER, R.P. E

-

Page 64: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

64

ARAGÃO. R. M. R.

(orgs) Ensino de Ciências:

Fundamentos e

abordagens. Campinas: R.

Vieira Gráfica e Editora,

2000.

Textos selecionados dos

periódicos: Journal of

Chemical Education;

Enseñanza de lãs Ciências;

Journal of Research in

Science Teaching;

Química Nova; Química

Nova na escola; Eduction

in Chemistry;

International Journal of

Science Education;

Science Education.

<http://www.iq.ufu.br/sites/iq.ufu.br/files/Anexos/Bookpage/LQ_FD_07_InstrumentacaoPara

OEnsinoQuimica1.pdf>. Acesso em 29 de out de 2018.

Page 65: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

65

Universidade Federal de

Ouro Preto Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total do

curso

UFOP Ouro

Preto 14 2975

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

22

Métodos e

Técnicas de

Pesquisa em

Educação

A distinção fundamental entre os

métodos e as técnicas de pesquisa; o

planejamento da investigação

científica; dado, realidade e

interpretação: a construção do

objeto de análise; amostragem:

tipos de pesquisas; técnicas de

pesquisa; definição do tema e objeto

de estudo; escolha de

procedimentos para a realização de

pesquisa em educação; tendências

da pesquisa em educação: desafios e

perspectivas; modalidades da

pesquisa em educação.

- -

23

Estágio

Supervisionado

de Química I

Estágio Supervisionado com o

objetivo de contribuir para a

formação do professor-pesquisador.

- -

24

Estágio

Supervisionado

de Química III

Estágio Supervisionado com o

objetivo de contribuir para a

formação do professor prático-

reflexivo e para o desenvolvimento

de habilidades pedagógicas.

- -

<https://zeppelin10.ufop.br/HorarioAulas/index.xhtml;jsessionid=t8XL5uuRYCnrmla_Y8rC_

wNgfuHolKc_fmE2TFwv.zeppelin11:zeppelin11c>. Acesso em 29 de out de 2018.

<https://www.dequi.ufop.br/arquivos/matriz/MatrizLicenciatura.pdf>. Acesso em 29 de out

de 2018.

Page 66: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

66

<https://zeppelin10.ufop.br/HorarioAulas/index.xhtml;jsessionid=t8XL5uuRYCnrmla_Y8rC_

wNgfuHolKc_fmE2TFwv.zeppelin11:zeppelin11c>. Acesso em 29 de out de 2018.

Page 67: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

67

Universidade Federal dos Vales do

Jequitinhonha e Mucuri Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria

total do curso

UFVJM Diamantina 9 3150

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

25

Metodologia do

Trabalho e da

Pesquisa

Científica

Ciência, Pesquisa e

Tipos de Conhecimento.

Canais de comunicações

científicas.

Classificação e formas

de pesquisa. Métodos

científicos. Etapas e

planejamento da

pesquisa. Revisão

Bibliográfica. Fontes de

informação. Leitura,

Fichamento e Resumo.

Normas da ABNT.

Formulação do

problema e da hipótese

em pesquisa científica.

Elementos do projeto de

pesquisa. Elaboração e

apresentação de

relatórios científicos.

Normas da ABNT para

apresentação gráfica de

teses e dissertações.

Normas da ABNT para

elaboração de artigos

científicos. Elaboração

de projeto de pesquisa.

RÚDIO, F. V.

Introdução ao projeto

de pesquisa

científica. 34ª Ed.,

Petrópolis: Vozes,

2007. 144 p.

RUIZ, J. A.

Metodologia

científica: guia para

eficiência nos

estudos. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2006.

180 p.

SEVERINO, A. J.

Metodologia do

trabalho científico.

23. ed. São Paulo:

Cortez, 2007. 304 p.

MARCONI, M. A.;

LAKATOS, E. M.

Fundamentos de

metodologia

científica. 6.ed. São

Paulo: Atlas, 2007.

315p.

BASTOS, L. R.

Manual para a

elaboração de

projetos e relatórios

de pesquisas, teses,

dissertações e

monografias. 6. ed .

Rio de Janeiro:

LTC , 2003. 222 p.

MINAYO, M. C. S.

O desafio do

conhecimento. São

Paulo:

Hucitec,1993. 24

MARTINS, R. M.;

CAMPOS, V. C.

Guia prático para

pesquisa científica.

Rondonópolis:

Unir, 2003. 89 p.

MORAES, I. N.

Elaboração da

pesquisa científica.

3.ed. ampl. Rio de

Janeiro, RJ:

Atheneu, 1990. 243

p.

Page 68: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

68

KÖCHE, J. C..

Fundamentos da

metodologia

científica: teoria da

ciência e prá¡tica da

pesquisa. 16.ed.

Petrópolis, RJ:

Vozes, 1999. 180p.

26

Estágio

Supervisionado

II

Monitoria. Regência

para o Ensino Médio

enfocando conceitos

básicos de Química.

Planejamento de aulas e

materiais-didáticos a

partir da análise das

condições de trabalho,

das metodologias de

ensino e dos recursos

didáticos.

Desenvolvimento de

projetos de pesquisa em

Educação em Química e

Ciências iniciados no

Estágio Supervisionado

I. A coparticipação em

sala de aula

PIMENTA, S. G. O

estágio na formação

de professores:

unidade teoria e

prática?. 7. ed. São

Paulo: Cortez, 2006.

200 p. 44

BURIOLLA, M. A.

F. O estágio

supervisionado. 6. ed.

São Paulo: Cortez,

2009. 182 p.

DELIZOICOV, D.;

ANGOTTI, J. A.;

PERNAMBUCO, M.

M. Ensino de

ciências:

fundamentos e

métodos.

Colaboração Antônio

Fernando Gouvêa da

Silva. 3. ed. São

Paulo: Cortez, 2009.

364 p.

BRASIL.

Ministério da

Educação.

Secretaria de

Educação Básica.

Orientações

curriculares para o

ensino médio.

Brasília: MEC,

2008. v. 2. 137 p.

SECRETARIA DE

ESTADO DE

EDUCAÇÃO DE

MINAS GERAIS,

2007. Conteúdo

Básico Comum –

Química. Educação

Básica - Ensino

Médio.

PICONEZ, S. C. B.

(Coord.). A prática

de ensino e o

estágio

supervisionado. 14.

ed. Campinas, SP:

Page 69: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

69

Papirus, 2007. 139

p.

SILVA, S. P. Da

(Org.). Teoria e

prática na

educação: o que

dizem: novas

tecnologias;

currículo; inclusão;

avaliação; história;

estágio; psicologia;

didática e

antropologia

filosófica?. Catalão,

GO: UFG, 2008.

LIBÂNEO, J. C.

Adeus professor,

adeus professora?:

novas exigências

educacionais e

profissão docente.

10.ed. São Paulo:

Cortez, 2007. 104

p.

FREIRE, P.

Pedagogia da

autonomia: saberes

necessários à

prática educativa.

37. ed. São paulo:

Paz e Terra, 2008.

148 p.

CUNHA, M. I.. O

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70

bom professor e sua

prática. 19. ed.

Campinas, SP:

Papirus, 2007. 184

p.

Revista Química

Nova na Escola,

Órgão de

Divulgação da

Sociedade

Brasileira de

Química, São

Paulo.

<http://site.ufvjm.edu.br/dequi/files/2017/08/PPC_quimica_2009.pdf>. Acesso em 29 de out

de 2018.

Page 71: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

71

Universidade Federal do

Triângulo Mineiro Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UFTM Uberaba 12 3675

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

27

Orientação e

Estágio

Curricular

Supervisionado

I

Caderno e relatório de

estágio. Organização do

projeto de trabalho de

estágio. Reconhecimento,

análise e reflexões sobre

o campo de estágio.

Caracterização dos

processos educativos

formais, não formais e

informais. Relação

Museu-Escola. Processos

de ensino e aprendizagem

em espaços não formais

de Educação.

Perspectivas e tendências

das pesquisas sobre a

educação em espaços não

formais. Divulgação

científica, popularização

da ciência e da tecnologia

e os espaços de educação

não formais. Cultura

científica e mostra de

saberes. Produção,

avaliação e uso de textos

e materiais didáticos

relacionados à temática

CARVALHO,

A.M.P. Os estágios

nos cursos de

licenciatura. São

Paulo: Cengage

Learning, 2013.

FRANTZ, L. M;

MALDANER, M.

B. Estágio

curricular

supervisionado.

Ijuí: Ed. Unijuí,

2010. Coleção

educação a

distância. Série

livro-texto.

MARANDINO, M.

(Org.). Educação

em museus: a

mediação em foco.

São Paulo: Grupo

de Estudo e

Pesquisa em

Educação Não-

formal e

Divulgação em

Ciências, 2008.

CARVALHO, A.

M. P; GIL-PÉREZ,

D. Formação de

Professores de

Ciências:

Tendências e

Inovações. 9ª

Edição. São Paulo:

Editora Cortez,

2009

NAKASHATO, G.

A Educação Não

Formal como

Campo de Estágio.

Contribuições na

Formação Inicial

do Arte/ Educador.

São Paulo: SESI-

SP, 2012.

PETEROSSI, H.G.;

MENESES, J.G.C.

(orgs.) Revisitando

o saber e o fazer

docente. São Paulo:

Pioneira Thomson

Learning, 2005.

PIMENTA, S.G.;

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72

da disciplina. LIMA, M.S.L.

Estágio e Docência.

São Paulo: Editora

Cortez, 2004.

PIMENTA, S. G. O

Estágio na

Formação de

Professores:

Unidade Teoria e

Prática? 4ª ed. São

Paulo: Cortez,

2001.

<http://sistemas.uftm.edu.br/integrado/?to=N29zTFVkdGh2bjcyeC9odGFlSlRIRGthNjZ1V

WY5Z1N1blFtdTJLUnFmbDdkU0V1YzVvZEtjbkZhTyt2UFBaeXRFSnpFbEMweitJNWV6

NXR3RWZBVGE2T2dYMityc3JqbVp5UitkT3Z4LzFiNFNtNHdwU2ZNRTQ0R3RCVURje

nluR0hnVzE4Ynd2T0psYkdwZFJUeHRpTXBUQmVDVFNyM1FZZFM1Mzd4VHpBc3NR

bHp4eW1xdHk2UlE1R21abFdM&secret=uftm>. Acesso em 29 de out de 2018.

Page 73: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

73

Universidade Federal do

Triângulo Mineiro Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UFTM Iturama 23 3200

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

28 Metodologia

Científica

O conhecimento

científico. O método

científico. Ética em

pesquisa. Projeto e

relatório de pesquisa.

Coleta, tratamento e

interpretação de

dados. Citação e

referências. Normas

para apresentação

escrita e oral de

trabalhos científicos.

DALBÉRIO, O.;

DALBÉRIO, M. C.

B. Metodologia

científica: desafios e

caminhos. 2. ed., São

Paulo: Oaulus, 2011

SEVERINO, A. J.

Metodologia do

trabalho científico.

22. ed., São Paulo:

Cortez, 2010.

MARCONI, M. de

O.; LAKATOS, E.

M. Fundamentos de

metodologia

científica. 6. ed. São

Paulo: Atlas, 2007

BARROS, A. J. P.;

LEHFELD, N. A. S.

Projetos de pesquisa:

propostas

metodológicas. 15. ed.

Petrópolis: Vozes, 2004.

DALBÉRIO, O.; JOSÉ

FIILHO, M. Prática de

pesquisa. Franca:

UNESP, 2006. GIL,

A.C. Como elaborar

projeto de pesquisa. São

Paulo, Atlas, 1987.

LEHFELD, N. A. S.;

JOSÉ FILHO, P. M.

Prática de pesquisa.

Franca: UNESP, 2004.

RICHARDSON, R. J.

(colaboradores).

Pesquisa social:

métodos e técnicas. 3.

ed., São Paulo: Atlas,

2007.

29

Prática

Pedagógica

para o Ensino

De Química

A pesquisa em sala de

aula: limites e

possibilidades.

Investigações no

CASTRO, A. D.;

CARVALHO, A. M.

P. (orgs.). Ensinar a

ensinar: didática para

BIANCHI, J. C. A.;

ALBRECHT, C. H.;

MAIA, D. J. Universo

da química. São Paulo:

Page 74: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

74

II ensino de Química. A

organização do

currículo em projetos

de trabalho:

levantamento de temas

e problemas para a

elaboração e

construção de projetos

de trabalho

pedagógico em

Química.

a escola fundamental

e média. São Paulo:

Pioneira Thompson

Learning, 2001.

SANTOS, W. P.;

SCHNETZLER, R.

P. Educação

Química:

compromisso com a

cidadania. 3. ed.,

Ijuí: Editora da

Unijuí, 2003.

SCHNETZLER, R.

P.; ARAGÃO, R.;

CERRI, Y. L. N. S.

Modelos de Ensino:

Corpo Humano,

Célula, Reações de

Combustão.

Piracicaba,

UNIMEP, 2000.

FTD, 2005.

MACHADO, N. J.

Epistemologia e

Didática: As

Concepções de

Conhecimento e

Inteligência e a Prática

Docente. São Paulo:

Cortez, 1994.

PITOMBO, L. R.;

MARCONDES, M. E.

R. (Org) Interação e

transformações: química

para o 2º grau. São

Paulo: EDUSP, 1994.

SANTOS, W. L. P.;

MOL, G. S. (coords).

Química &

Sociedade/PEQUIS. 1.

ed., São Paulo: Nova

Geração, 2005.

VASCONCELLOS, C.

S. Para onde vai o

professor? Resgate do

professor como sujeito

de transformação. São

Paulo: Libertad,1995.

<http://sistemas.uftm.edu.br/integrado/?to=N29zTFVkdGh2bjcyeC9odGFlSlRIRGthNjZ1V

WY5Z1N1blFtdTJLUnFmbDdkU0V1YzVvZEtjbkZhTyt2UFBaeXRFSnpFbEMweitJNWV6

NXR3RWZBVGE2T2dYMityc3JqbVp5UitkT3Z4LzFiNFNtNHdwU2ZNRTQ0R3RCVURje

nluR0hnVzE4Ynd2T0psYkdwZFJUeHRpTXBUQmVDVFNyM1FZZFM1Mzd4VHpCWGR

WV3l6SlQvK2hGdXZqalYwUG1p&secret=uftm>. Acesso em 29 de out de 2018.

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75

Universidade Federal de

Minas Gerais Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UFMG Belo

Horizonte 9 3060

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia Bibliografia complementar

- - - -

<https://ufmg.br/cursos/graduacao/2355/90304>. Acesso em 29 de out de 2018.

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76

Universidade Federal de São

João Del Rei Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UFSJ São João

Del Rei 8 2940

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia Bibliografia complementar

30

PRAE:

Natureza da

Ciência

Concepções

sobre a ciência

e o cientista.

Valores e

pressuposições

associadas a

uma visão

científica de

mundo.

Metodologias

de pesquisa,

divulgação

científica e

popularização

da ciência.

Educação sobre

a Natureza da

Ciência.

CHALMERS, A.

La teoria

anarquista del

conocimiento de

Feyerabend. In:

CHALMER, A.

Que es esa cosa

llamada ciência.

Madrid: Siglo

Veintiuno

Editores, 1984.

CHAMIZO, J.

A.;

IZQUIERDO,

M. Avaliação das

competências de

pensamento

científico.

Química Nova

na Escola, n. 27,

p. 4-8, 2008.

COBERN, W.

W.; LOVING, C.

C. Defining

“Science” in a

Multicultural

Alves, R. Filosofia da ciência:

introdução ao jogo e suas regras.

12. ed., São Paulo: Brasiliense,

1993.

LACEY, H. Valores e Atividade

Científica. São Paulo: Discurso

Editorial, 1998.

SAGAN, C. O mundo

assombrado pelos demônios: a

ciência vista como uma vela no

escuro. São Paulo: Companhia

das Letras, 1996.

LEDERMAN, N.G. Students´

and Teachers´ Conceptions of

the Nature of Science: a review

of the literature. Journal of

Research in Science Teaching, v.

29, n. 4, p. 331-359, 1992.

Projeto Ockam: ciência e

pensamento crítico.

http://www.projetoockham.org/

Sítios do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Científico e

Tecnológico – CNPq e da

Coordenação de

Aperfeiçoamento de Pessoal do

Page 77: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

77

World:

Implications for

Science

Education.

Science

Education, v. 85,

p. 50-67, 2001.

DRIVER, R.;

ASOKO, H.;

LEACH, J.;

MORTIMER, E

F.; SCOTT, P.

Construindo

conhecimento

científico na sala

de aula. Química

Nova na Escola,

n. 9, p. 31-40,

1999.

EICHLER, M;

DEL PINO, J. C.

Popularização da

ciência e mídia

digital no ensino

de química.

Química nova na

escola, n.15, p.

24-27, 2002.

KOSMINSKY,

L; GIORDAN,

M. Visões sobre

Ciências e sobre

o cientista entre

Ensino Superior – CAPES/MEC.

Notícias da mídia, filmes e

vídeos extraídos da internet, do

youtube e da televisão.

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78

estudantes do

ensino médio.

Química Nova

na Escola, n. 15,

p. 11- 18, 2002.

KUHN, T. A

Estrutura das

Revoluções

Científicas. 9. ed.

São Paulo:

Perspectiva,

2007.

POPPER, K. O

realismo e o

objectivo da

ciência. Lisboa:

Dom Quixote,

1956, p. 39-42.

HAWKING, S.;

MLODINOW, L.

O grande

projeto: novas

respostas para as

questões

definitivas da

vida (Trad.

Mônica Gagliotti

Fortunato

Friaça). Rio de

Janeiro: Nova

Fronteira, 2011.

VÁZQUEZ-

ALONSO, A.;

Page 79: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

79

MANASSERO-

MAS, M. A.;

ACEVEDO-

DIAS, J. A.;

ACEVEDO-

ROMERO, P.

Consensos sobre

a Natureza da

Ciência: a

ciência e a

tecnologia na

Sociedade.

Química Nova

na Escola, n. 27,

p. 34-50, 2008.

ZIMAN, J. An

introduction to

science studies:

The

philosophical

and social

aspects of

science and

technology.

Cambridge:

Cambridge

University 27

Press. [Capítulo

1], 1984.

VÍDEOS “A

Explosão do

saber” e “A

razão do

Page 80: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

80

projeto”, da

coleção

Ensinando

Ciência com

Arte. UFRJ:

Instituto de

Bioquímica

Médica, e “A

vida de Leonardo

da Vinci”.

31

PRAE:

Instrumentação

para o Ensino

de Química IV

A pesquisa na

área do ensino

de ciências e de

química.

Metodologias

de pesquisa.

Registro de

dados. Análise

de estudos.

Cachapuz, A.;

Gil-Perez, D.;

Carvalho, A. M.;

Praia, J.; Vilches,

A. (orgs.) A

necessária

renovação do

ensino das

ciências, Cortez

Editora: São

Paulo, 2004.

Schnetzler, R. P.

A Pesquisa em

Ensino de

Química no

Brasil:

conquistas e

perspectivas.

Química Nova,

v. 25, Supl. 1, p.

14-24, 2002.

Schnetzler, R. P.

A Pesquisa no

Santos, F. T.; Greca, I. M. (org.)

A pesquisa em Ensino de

Ciências no Brasil e suas

Metodologias, Editora Unijuí,

2006.

Carvalho, A. M. P. (org.) Ensino

de Ciências: unindo a pesquisa e

a prática, Thomson, 2004.

Artigos da Seção Pesquisa em

Ensino De Química da Revista

Química Nova na Escola.

Artigos da Revista Investigações

em Ensino de Ciências (on-line).

Teses e dissertações na área de

ensino de ciências e de química.

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81

Ensino de

Química e a

importância da

Química Nova

na Escola.

Química Nova

na Escola, v. 20,

2004, p. 49-54.

Schnetzler, R. P.

Importância,

sentido e

contribuições de

pesquisas para o

ensino de

química.

Química Nova

na Escola, v. 1,

1995, p. 27-31.

<https://ufsj.edu.br/portal2-repositorio/File/coqui/Ementario-Quimica-Licenciatura-

2014.pdf>. Acesso em 29 de out de 2018.

Page 82: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

82

Universidade Federal de

Viçosa Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total

do curso

UFV Florestal 9 3210

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

32

Estágio

Supervisionado

em Química I

Análise e elaboração

de projetos políticos

pedagógicos.

Reflexão crítica sobre

a atuação do docente

em química.

Introdução ao estudo

da pesquisa em

educação.

CHASSOT, A. A

Ciência Através dos

Tempos. 2ª edição.

Editora Moderna,

2004.

CHASSOT, A.

Alfabetização

Cientifica: Questões

e Desafios para a

Educação. 5ª edição.

Editora Unijuí,

2010.

PERRENOUD, P.

Dez novas

competências para

ensinar. 1ª edição.

Artmed, 2000.

KRASILCHIK, M.

Educação em ciências

no Brasil: panorama

atual.

MORTIMER, E. F.;

MACHADO, A. H.;

ROMANELLI, L. I. A

Proposta Curricular do

Estado de Minas

Gerais: Fundamentos

e Pressupostos.

Química Nova, nº 23,

2000.

MORTIMER, E. F.;

SCOTT, P. Atividade

discursiva nas salas de

sula de ciências: uma

ferramenta

sociocultural para

analisar e planejar o

ensino. Investigações

em Ensino de

Ciências, nº 7, 2004.

Revista Ensenanza de

Las Ciencias.

SANTOS, F. M. T.;

MORTIMER, E. F.

Page 83: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

83

Estratégias e táticas de

resistências no

primeiro dia de aula

de Química. Química

Nova na Escola, nº 10,

1999.

33

Estágio

Supervisionado

em Química III

Realização de

paralelo reflexivo

entre diferentes

realidades escolares.

Planejamento de

atividades avaliativas,

formativas e

somativas. Estudo da

importância da

participação docente

em atividades de

pesquisa e de

formação continuada.

GIL-PEREZ, A.;

CARVALHO D.;

PRAIA A. M.;

CACHAPUZ, J. A

necessária Formação

do Ensino das

Ciências. 2ª edição.

Editora CORTEZ,

2005.

PERRENOUD, P.

Dez novas

competências para

ensinar. 1ª edição.

Editora Artmed,

2000.

SANTOS, W. L. P.

S.; MALDANER O.

A. Ensino de

Química Em Foco.

1ª edição. Editora

Unijuí, 2010.

Cadernos temáticos:

Química Nova na

Escola. Sociedade

Brasileira de Química.

GIL, A. C. Como

elaborar projetos de

pesquisa. São Paulo:

Atlas, 2006. 6 -

LAVILLE, C.;

DIONNE, J. A

construção do saber.

1ª edição. Artmed,

1999.

NUSSBAUM, J.

Classroom Conceptual

Change. International

Journal of Science

Education, nº 11,

1989.

ZANON, L. B.;

PALHARINI, E. M. A

química

<http://www.novoscursos.ufv.br/graduacao/caf/lcq/www/wp-

content/uploads/2011/05/PROJETO-PEDAG%C3%93GICO-.pdf>. Acesso em 29 de out de

2018.

Page 84: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

84

Universidade Federal de

Viçosa Campus

Disciplinas de

Educação

Carga horaria total do

curso

UFV Viçosa 9 3200

Nome da

disciplina Ementa Bibliografia

Bibliografia

complementar

34

Estágio

Supervisionado

em Química III

Elaboração de

materiais

instrucionais

(teórico / prático) e

avaliativos para as

aulas. Estágio de

observação e

regência em escolas

de Educação Básica.

Desenvolvimento de

projetos de pesquisa.

Realização de

paralelo entre as

diferentes realidades

escolares. Trabalho

com atividades

avaliativas,

formativas e

somativas. Estudo

da importância da

participação docente

em atividades de

pesquisa e de

formação

continuada.

GIL, A.C. Como

elaborar projetos

de pesquisa. São

Paulo: Atlas,

2006.

LOPES, Renato

Matos; SILVA

FILHO, Moacelio

Veranio;

MARSDEN,

Melissa.

Aprendizagem

baseada em

problemas: uma

experiência no

ensino de química

toxicológica.

Química Nova,

vol. 34, nº 7,

2011. p. 1275-

1280.

SCHNETZLER,

R. P. &

ARAGÃO, R. M.

R. Importância,

sentido e

contribuições de

DAVIS, Cláudia; NUNES,

Mariana M. R.; NUNES,

Cesar A. A. Metacognição

e sucesso escolar:

articulando teoria e

prática. Cadernos de

Pesquisa, vol. 35, nº 125,

p. 205-230, 2005.

MACHADO, A. H. Aula

de Química: discurso e

conhecimento. Ijuí: Ed.

Unijuí, 2004.

SÁ, Luciana Passos;

FRANCISCO, Cristiane

Andretta & QUEIROZ,

Salete Linhares. Estudos

de Casos em Química.

Química Nova,vol. 30, nº

3, p. 731-739, 2007.

SANGIOGO, Fábio

André;

WOYCIECHOSWSKY,

Raquel; ROSA, Simone

Albrecht da;

MALDANER, Otávio

Aloísio. A pesquisa

educacional como

Page 85: UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E … · 2018-12-18 · incondicional, pois nada disso seria possível sem eles. Aos meus irmãos, Lilian e Marcos, que

85

pesquisas para o

ensino de química.

Química Nova na

Escola, 1995. p.

27-31.

atividade curricular na

formação dos licenciandos

de química. Ciência &

Educação, v. 17, nº 3, p.

523-540, 2011.

SCHNETZLER, R. P. O

professor de Ciências:

problemas e tendências de

sua formação. Ensino de

Ciências: fundamentos e

abordagens.

CAPES/UNIMEP, 2000.

<http://www.catalogo.ufv.br/interno.php?ano=2018&curso=LCQ&campus=vicosa&complem

ento=LIC&periodo=1>. Acesso em 29 de out de 2018.

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86

Apêndice 2

Programa Analítico de Disciplina

Pesquisa em Ensino de Química

Número de Créditos: 2

Duração em semanas: 15

Períodos – oferecimento: II

Co-requisitos: Estágio Supervisionado em Química I – QUI 444

Objetivos: Entender a diferença de pesquisa qualitativa e quantitativa. Entender a

importância do professor pesquisador no Ensino Básico. Conhecer as principais frentes de

pesquisa em Ensino de Química e os principais autores brasileiros.

Ementa: Metodologia da pesquisa em Ensino de Química, análise dos artigos e textos dos

principais autores e grupos de pesquisa em Ensino de Química brasileiros. A importância do

professor pesquisador na sala de aula. Breve histórico da pesquisa em Ensino de Química no

Brasil.

Cursos oferecidos:

Curso Modalidade Período

Licenciatura em Química (LIC) Obrigatória 8

Química (LIC) Obrigatória 6

Química (BAC) Optativa -

Sequência de Aulas:

Seq Aulas Teóricas Horas/Aula

1 Apresentação da disciplina 2

2 Introdução a Pesquisa Acadêmica:

qualitativa e quantitativa 2

3 Normas da ABNT 2

4 Breve histórico da pesquisa em Ensino de

Química no Brasil 2

5 Professor pesquisador no Ensino Básico 6

6 Grupos de pesquisa em Ensino de Química

no Brasil 4

7 Frentes de Pesquisa em Ensino de

Química 4

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87

8 Seminários sobre as Frentes de Pesquisa

em Ensino de Química 6

9 Debate sobre os possíveis projetos de

pesquisa para a monografia 2

Metodologia e Avaliação: Leitura e discussão de textos e artigos e apresentação de

seminário.

Referências Bibliográficas:

ANDRÉ, M. E. Pesquisa, formação e prática docente. In:______. (Org.). O papel da

pesquisa na formação e na prática dos professores. 8. ed. São Paulo: Papirus. p. 55-69.

2008.

DORIGON, T. C.; ROMANOWSKI, J. P. A reflexão em Dewey e Schön. Revista

Intersaberes, Curitiba, ano 3, n. 5, p. 8 - 22, jan/jul 2008.

FAGUNDES, T. B. Os conceitos de professor pesquisador e professor reflexivo: perspectivas

do trabalho docente. Revista Brasileira de Educação, v. 21, n. 65, p. 281–298, 2016

GALIAZZI, M. do C. Educar pela pesquisa: ambiente de formação de professores de

Ciência. Ijuí: Ed. Unijuí. 288 p. 2003.

LÜDKE, H. A. L. M. A pesquisa em educação e sua evolução em um país de tradição

científica recente. p. 1–12, 2006.

______. Pesquisa em Educação: conceitos, políticas e práticas. In: GERALDI, C. M. G. et al.

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