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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
RUAN CLÉBER ALVES SILVA
AVALIAÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UMA ESCALA DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO EM ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO - PE
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2016
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO ACADÊMICO DE VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
EDUCAÇÃO FÍSICA LICENCIATURA
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E CIÊNCIAS DO ESPORTE
RUANCLÉBER ALVES SILVA
AVALIAÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UMA ESCALA DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO EM ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO - PE
VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
2016
TCC apresentado ao Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de Licenciado em Educação Física. Orientador: Ms. Saulo Fernandes Melo de Oliveira
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Catalogação na Fonte
Sistema de Bibliotecas da UFPE. Biblioteca Setorial do CAV.
Bibliotecária Ana Ligia Feliciano dos Santos, CRB-4/2005
S586a Silva, Ruan Cléber Alves. Avaliação e reprodutibilidade de uma escala do comportamento adaptativo em escolares com deficiência intelectual no município de Ribeirão-PE./ Ruan Cléber Alves Silva. Vitória de Santo Antão, 2016.
33 folhas: il.; tab.
Orientador: Saulo Fernandes Melo de Oliveira.
TCC (Graduação) – Universidade Federal de Pernambuco, CAV, Licenciatura em Educação Física, 2016.
Inclui referências, anexo e apêndices.
1. Educação Física e Treinamento. 2. Crianças com Deficiência. 3. Educação de Pessoa com Deficiência Intelectual. I. Oliveira, Saulo Fernandes Melo de (Orientador). II. Título.
362.2083 CDD (23.ed.) BIBCAV/UFPE-134/2016
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RUAN CLÉBER ALVES SILVA
AVALIAÇÃO E REPRODUTIBILIDADE DE UMA ESCALA DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO EM ESCOLARES COM DEFICIÊNCIA
INTELECTUAL NO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO - PE
TCC apresentado ao Curso de Educação Física Licenciatura da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico de Vitória, como requisito para a obtenção do título de Licenciado em Educação Física.
Aprovado em: 14/12/2016.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________
Profº. Ms. Saulo Fernandes Melo de Oliveira (Orientador) Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________ Profº. Dr. Francisco Xavier dos Santos (Examinador Interno)
Universidade Federal de Pernambuco
_________________________________________ Profº. Dr. Haroldo Moraes de Figueredo (Examinador Interno)
Universidade Federal de Pernambuco
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In Memoriam
Aos meus avós José Muderno e Josefa Herminia.
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, que foi, é e sempre será minha fonte de
energia para nunca desistir de meus sonhos;
aos meus pais, Marcelo e Conceição, por serem meu bem maior e sempre
estarem ao meu lado me dando sustento e estímulo pra seguir em frente;
a minha família, por todos os conselhos e carinho a mim concedidos;
ao Professor Saulo, por toda paciência e dedicação neste estudo;
aos Professores que aceitaram fazer parte da banca, como também a todos
que fizeram parte da minha graduação;
à Secretaria Municipal de Educação de Ribeirão, em especial a minha tia,
como Secretária e minha mãe, como Diretora de Ensino, por terem abraçado esta
causa;
à toda equipe da Sala de Recursos, pelo empenho e dedicação na pesquisa;
aos meus amigos/irmãos por estarem sempre comigo nos momentos bons e
ruins, me incentivando e dando força no decorrer do curso;
aos colegas que me acompanharam nesta caminhada acadêmica;
enfim, à todos aqueles que sempre torceram por meu sucesso profissional e
pessoal, meu muito obrigado.
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“Incluir não é simplesmente levar uma
criança com deficiência a frequentar o
ensino regular. A inclusão é uma conquista
diária para a escola, para a criança e para
seus pais. Todo dia é um dia novo na
inclusão”.
(FACION, 2009, p. 203).
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RESUMO
A presente pesquisa teve como objetivo avaliar a reprodutibilidade de uma escala de
comportamento adaptativo (CA) em escolares com deficiência intelectual (DI), a fim
de caracterizar o nível de desenvolvimento geral dos mesmos. Trata-se de uma
perspectiva metodológica de caráter quanti-qualitativa, em que buscou-se, através
de visitas numa escola do município de Ribeirão-PE, aplicar a escala que avalia o
CA em escolares com DI. O preenchimento da escala foi realizado pelos próprios
professores e auxiliares que atuam com os estudantes, conforme explicações
prévias sobre a forma de preenchimento por parte da equipe de pesquisa. Os dados
foram analisados por meio das medidas de tendência central e variabilidade, bem
como com a verificação dos critérios de normalidade dos dados. Para todas as
análises o nível de significância considerado foi de 5% (P
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ABSTRACT
The present research had as objective, assess the reproducibility of an adaptive
behavior scale In students with intellectual disabilities to characterize the overall
development level of the same. This is a methodological perspective of quantitative
and qualitative character, where it was sought through visits in a school in the city of
Ribeirão-PE to apply the scale that evaluates adaptive behavior in students with
intellectual disabilities. The completion of the scale was carried out by the teachers
and auxiliaries who work with the students, according to previous explanations on the
form of filling by the research team. The data were analyzed through measures of
central tendency and variability, as well as verification of the normality of the data.
For all analyzes, the significance level considered was 5% (P
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 12
2 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................. 15
3 OBJETIVOS ........................................................................................................... 18
4 METODOLOGIA ..................................................................................................... 19
5 RESULTADOS ....................................................................................................... 21
6 DISCUSSÃO .......................................................................................................... 23
7 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 26
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 27
ANEXO A ................................................................................................................. 30
APÊNDICE A ............................................................................................................ 31
APÊNDICE B ............................................................................................................. 33
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1 INTRODUÇÃO
É sabido que pessoas - e no caso específico alunos - com deficiência
intelectual sofrem por causa dos déficits cognitivos e adaptativos, os que geram
faltas de autonomia e independência. Por esse motivo, alguns estudiosos, a
exemplo de Ribeiro (2008), colocam como importante avaliar o comportamento
adaptativo desses indivíduos para que possamos saber como intervir de maneira
benéfica com esses alunos.
Neste sentido, em se tratando do âmbito escolar, é importante considerar tal
avaliação com esses alunos com DI (deficiência intelectual), para que possamos
saber como auxiliar no desenvolvimento adaptativo desses indivíduos, como
também inseri-los em nossas aulas.
Buscamos, portanto, com esta pesquisa avaliar a escala de comportamento
adaptativo em escolares com deficiência intelectual a fim de caracterizar o nível de
desenvolvimento geral dos mesmos.
Em se tratando da escola - local de nossa pesquisa – a compreensão que
temos deste espaço é que se trata de universo onde a qualidade do conhecimento a
ser propiciado deve ser a melhor possível, e neste sentido citamos Libâneo, que em
um de seus estudos mostra cinco objetivos que devem ser alcançados no âmbito
escolar:
1. Promover o desenvolvimento de capacidades cognitivas, operativas e
sociais dos alunos (processos mentais, estratégias de aprendizagem,
competências do pensar, pensamento crítico), por meio dos conteúdos
escolares.
2. Promover as condições para o fortalecimento da subjetividade e da
identidade cultural dos alunos, incluindo o desenvolvimento da criatividade,
da sensibilidade, da imaginação.
3. Preparar para o trabalho e para a sociedade tecnológica e
comunicacional(...)
4. Formar para a cidadania crítica, isto é, formar um cidadão-trabalhador
capaz de interferir criticamente na realidade para transformá-la e não
apenas formar para o mercado de trabalho.
5. Desenvolver a formação para valores éticos, isto é, formação de
qualidades morais, traços de caráter, atitudes, convicções humanistas e
humanitárias. (LIBÂNEO, 2004, p.53-4).
Tomado, portanto, como base esses cinco pontos tratados pelo autor, a
escola deve ser o ambiente onde o indivíduo possa ter contato com a realidade em
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que está inserido, de tal maneira que consiga se envolver com a sociedade de forma
que possa nela intervir, de maneira crítica e consciente.
Ainda nesta linha de pensamento e de acordo com o art. 58 da Lei de
diretrizes e bases da educação nacional, nº 9393 de 20 de dezembro de 1996:
Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade
de Educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de
ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. (LDB,1996,
art. 58)
Deste modo entendemos que a Educação Especial deve ser tratada de igual
maneira com a educação regular, sempre com o objetivo de inserir os indivíduos
com necessidades especiais à sociedade, de tal maneira que adquiram autonomia
nas atividades cotidianas.
Diversos fatores podem ser apontados a fim de retratar a importância de um
estudo como este envolvendo escolares e nível de desenvolvimento geral. Em um
sentido mais amplo, é possível afirmar que não existe no universo geográfico em
que se encontra localizado a pesquisa, a saber a cidade de Ribeirão– PE e
municípios circunvizinhos, nada deste porte investigativo. De igual modo,
desconhecemos que haja produção acadêmica no âmbito do CAV – UFPE algo
desta natureza, portanto, esses dois motivos por si só são suficientes para
evidenciar o relevo de tal estudo.
Muito embora exista evidência de que o comportamento adaptativo é variável
de qualidade de vida, saúde e funcionalidade de pessoas com deficiência intelectual,
no âmbito escolar ainda são reduzidas às investigações no sentido de padronizar
instrumentos para esta avaliação.
Outro fator determinante para realização deste estudo é a falta de
padronização dos professores que atuam com estudantes com algum tipo de
necessidade educacional especial, o que pode ser considerado um problema que
apresenta repercussões em diversas áreas do ensino, tais como: metodologias e
estratégias para o aprendizado dos alunos e a avaliação do seu desenvolvimento
como um todo.
Sendo assim, o presente estudo busca também a partir da reprodutibilidade
de uma escala de comportamento adaptativo, mostrar que a avaliação rotineira dos
alunos com deficiência intelectual faz-se necessária para o bom desempenho do
professor nas aulas, para isso, trabalhamos com a hipótese de que a escala de
comportamento adaptativo pode ser utilizada com segurança por professores que
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atuam em turmas de educação especial, pois ela se mostrou eficaz em sua
aplicabilidade.
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2 REVISÃO DE LITERATURA
Segundo o senso comum, entende-se por Deficiência Intelectual (DI) o
atraso/retardo, por parte do individuo, em seu aprendizado e desenvolvimento, seja
ele social, motor ou cognitivo.
Para Associação Americana de Retardo Mental - AAMR (2002) Deficiência
Intelectual é
Deficiência caracterizada por limitações significativas no funcionamento
intelectual e no comportamento adaptativo, como expresso nas habilidades
práticas, sociais e conceituais, originando-se antes dos dezoito anos de
idade. (AAMR, 2002, p.8)
De acordo com Shimazaki e Mori (2012) a DI já passou por inúmeras
conceptualizações. Já foi denominada de Oligofrenia, que quer dizer pouco
inteligente. Também já foi tido como retardo mental, atraso mental, deficiência
mental entre outros.
Já para o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-IV),
Deficiência Intelectual
[...]é o estado de redução notável do funcionamento intelectual,
significativamente abaixo da média, oriundo no período de desenvolvimento
(antes dos 18 anos), e associado às limitações de pelo menos dois
aspectos do funcionamento adaptativo ou da capacidade do indivíduo em
responder adequadamente as demandas da sociedade em comunicação,
cuidado pessoais, competências domesticas, habilidades sociais, utilização
dos recursos comunitários, autonomia, saúde e segurança, aptidões
escolares, lazer e trabalho. (DSM-IV, 2002 apud ALCALÁ, 2009, p. 1)
Com isso pode-se afirmar que a DI são limitações que alguns indivíduos têm
em realizar algumas atividades. Desse modo, as pessoas com deficiência devem ser
tratadas de igual maneira, sem qualquer restrição.
No âmbito escolar, o que pode ser observado atualmente é a falta de preparo,
falta de subsídios que esse ambiente propicia a esse público. Vale ressaltar também
o professor, que por muitas vezes não é capacitado como deveria em sua
graduação para lidar com alunos com deficiência.
Trabalhar a inclusão no ambiente escolar é de total importância para o
desenvolvimento dos escolares, visto que é na escola onde o aluno começa a ter o
real contato com a sociedade, aprende a conhecer as diferenças e saber conviver
com elas.
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No artigo 2 da Resolução CNE/CEB 2/2001, as Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica determinam que
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às
escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com
necessidades educacionais especiais, assegurando as condições
necessárias para uma educação de qualidade para todos. (BRASIL, 2001,
p. 1)
A escola deve se adequar a seu alunado, deve proporcionar conforto e
seguridade para que todos os alunos consigam aprender e compreender os
conteúdos de maneira igualitária, sem segregar nem abster nenhum conhecimento
para aqueles que de certa forma tenham dificuldades/limitações em seu
aprendizado.
Para Sassaki (1997, p.5) “A inclusão é a modificação da sociedade como pré-
requisito para que pessoa com necessidades especiais possa buscar seu
desenvolvimento e exercer a cidadania”. Portanto, a escola deve ser esse ambiente
de modificação, para que o aluno com deficiência consiga desenvolver sua
autonomia e, consequentemente, ser um ser ativo na sociedade.
No que se diz respeito à Educação Física Adaptada, pode-se afirmar que é
uma área da Educação Física que tem como objeto de estudo a motricidade humana
para as pessoas com necessidades educativas especiais, e adequa metodologias de
ensino para o atendimento às características de cada portador de deficiência,
respeitando suas diferenças individuais. (DUARTE ; WERNER, 1995 apud CIDADE;
FREITAS, 2002, p.27 )
Assim, pode-se afirmar que a Educação Física tem papel de extrema
importância no âmbito escolar, visto que é nela onde os alunos têm maior contato
físico, podem se desenvolver e compreender os limites um do outro.
Todo programa de ensino deve conter desafios a serem superados pelos
alunos, deve estimular a cooperação de todos, sempre respeitando o limite do
próximo, como também promover a autonomia e enfatizar o domínio motor de cada
estudante. (PEDRINELI, 1994 apud CIDADE; FREITAS, 2002, p.28)
Este é o principal papel da Educação Física Adaptada: propiciar desafios a
fim de que o aluno com deficiência possa buscar sua autonomia e independência
através das práticas corporais.
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Visto que a Deficiência Intelectual é caracterizada por limitações de
habilidades do indivíduo e que essas influenciam diretamente em seu
comportamento adaptativo (CA), torna-se de suma importância saber como avaliar
este público.
O CA pode ser entendido como uma constelação de habilidades que permite
às pessoas se adaptarem efetivamente nas atividades diárias, em casa, na escola,
no trabalho e na comunidade (OAKLAND; HARRISON, 2008 apud FERREIRA, E.F,
2015, p. 194). Também pode ser classificado como uma coleção de habilidades
conceituais, sociais e práticas, as quais as pessoas apreendem e utilizam no seu
cotidiano.
De maneira geral, entende-se por Comportamento Adaptativo, toda situação
de vida diária em que o indivíduo está sujeito a passar. Logo, torna-se viável estudar
o CA, relacionado a pessoas com DI, pois ele é composto por uma série de
habilidades necessárias para atingir a independência na vida diária e proporcionar o
auto ajuste às situações estressantes interpessoais (GAL; HARDAL-NASSER;
ENGEL-YEGER, 2011; BELVA, 2011). Portanto, pode-se afirmar que déficits no
comportamento adaptativo influenciam diretamente na independência dessas
pessoas.
O ato de avaliar nunca foi e nem será fácil, principalmente se tratando do
comportamento de pessoas. No âmbito escolar, torna-se indispensável, visto que a
avaliação faz parte de todo processo ensino-aprendizagem. Fica evidente, portanto,
a necessidade de instrumentos que sejam capazes de mensurar o nível de
funcionamento adaptativo de forma simples e clara (DUJIN et al., 2010).
Avaliar o comportamento adaptativo vem sendo um dos grandes desafios em
meio à educação especial. As formas comumente relatadas da avaliação do
comportamento são baseadas em situações de análise de observações (GRESHAM;
WATSON, 1998), entrevistas, questionários, observação direta, entre outras
(AGUIAR, 2003). Entretanto, há ausência de estudos que apontem informações
sobre a sua aplicabilidade e, principalmente, critérios de autenticidade científica.
O objeto de estudo desta pesquisa se encaixa perfeitamente no que dizem os
autores supracitados. Trata-se de uma escala de comportamento adaptativo, a ser
respondida pelos professores através de observações rotineiras, para,
posteriormente, mensurar os resultados e saber o nível de adaptabilidade de seus
alunos.
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3 OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Avaliar a reprodutibilidade de uma escala de comportamento adaptativo em
escolares com deficiência intelectual, a fim de caracterizar o nível de
desenvolvimento geral dos mesmos.
Objetivos Específicos:
Caracterizar o comportamento adaptativo de alunos em regime de Educação
Especial;
Identificar o entendimento dos professores ao utilizarem a escala de
comportamento adaptativo, proposta no presente estudo;
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4 METODOLOGIA
Da pesquisa:
Neste projeto nos valemos de uma perspectiva metodológica de caráter
quanti-qualitativa, posto que tanto trataremos com números e estatísticas, como
também analisaremos esses dados.
Segundo Gil (2002), tal estudo pode ser classificado como uma pesquisa
exploratória, visto que tratará da reprodutibilidade de uma escala de comportamento
adaptativo, para posteriormente legitimar sua aplicabilidade.
Em linhas gerais, buscamos através de visitas numa escola do município de
Ribeirão-PE aplicar a escala que avalia o comportamento adaptativo em escolares
com deficiência intelectual. As amostras adquiridas nesse processo servirão como
base para estabelecer critérios de autenticidade para tal escala, para que ela possa
ser utilizada como base para aqueles que pretenderão atuar na área de Educação
Física adaptada.
Da Escala de Comportamento Adaptativo proposta:
A escala do comportamento adaptativo de cada estudante foi construída
usando os critérios propostos pela Associação Americana de Retardo Mental
(AAMR, 2006), que propõe avaliar o desempenho da criança na escola (habilidades)
e em casa (atividades). No âmbito escolar, sugere três dimensões principais que
devem ser avaliadas: habilidades conceituais, sociais e práticas (ANEXO 1). Já, no
âmbito residencial, sugere avaliar duas dimensões principais: atividades da vida
diária e atividades instrumentais da vida diária. Para o propósito da presente
investigação, optamos por utilizar apenas a subescala que avalia as dimensões do
comportamento adaptativo presentes no âmbito escolar.
Das coletas de Dados:
As coletas foram realizadas nas próprias escolas municipais que contém
turmas ou alunos em regime de educação especial. O preenchimento da escala
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(ANEXO 2) foi realizado pelos próprios professores e auxiliares que atuam com os
estudantes, conforme explicações prévias sobre a forma de preenchimento por parte
da equipe de pesquisa. A referida escala foi empregada em dois momentos distintos,
com intervalo de quinze dias entre o primeiro e o segundo momentos. Os
professores foram instruídos a preencherem utilizando o mesmo critério de análise
nas duas ocasiões.
Da Análise dos dados:
Os dados foram analisados por meio das medidas de tendência central e
variabilidade, bem como com a verificação dos critérios de normalidade dos dados.
Para verificar a reprodutibilidade da Escala foi realizado o procedimento gráfico
proposto por Bland-Altman e também calculado o coeficiente de correlação
intraclasse. Para todas as análises, o nível de significância considerado foi de 5%
(P
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5 RESULTADOS
Na tabela 1 seguem os dados descritivos/pessoais das professoras
envolvidas na pesquisa. Foi detectado que todas as professoras possuem nível
superior completo, apenas metade delas possuem alguma pós-graduação e
nenhuma delas possui mestrado ou doutorado.
Tabela 1- Dados pessoais das professoras (N=6)
Variáveis Média Desvio-padrão Mínimo Máximo
Idade (anos) 37 5,65 27 41
Tempo de experiência 12 8,48 4 18
Frequência (%)
Formação (graduação) SIM: 100 NÃO: 0
Especialização SIM: 50 NÃO: 50
Mestrado SIM: 0 NÃO: 100
Doutorado SIM: 0 NÃO: 100
Sexo MASCULINO: 0 FEMININO: 100
Fonte: SILVA, Ruan, 2016
Já na tabela 2, seguem os dados pessoais dos alunos envolvidos na
pesquisa. Alguns dados valem a pena ser salientados, como: apenas 4,65% dos
alunos tem, ou já tiveram, contato direto com a Educação Física; um número mínimo
(2,32%) participa de programas de reabilitação e apenas 9,30% são alfabetizados.
Tais fatores deixam transparecer o quanto a educação inclusiva ainda tem a evoluir.
Tabela 2 - Dados pessoais dos estudantes avaliados
Variáveis Média Desvio-padrão Mínimo Máximo
Idade 21,40 12,24 5 53
Anos de estudo 9,95 6,96 2 29
Tempo de contato 3,59 1,59 0,25 6
N(%)
Gênero MASCULINO: 55,81 FEMININO: 44,19
Educação Física SIM: 4,65 NÃO: 95,35
Reabilitação SIM: 2,32 NÃO: 97,68
Alfabetização SIM: 9,30 NÃO: 90,70
Fonte: SILVA, Ruan, 2016
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A tabela 3 traz os resultados das comparações entre as duas amostras
realizadas. A partir destes dados pode-se afirmar o quão significativo foi a
aplicabilidade da escala, visto que os resultados não diferiram tanto do primeiro dia
para o segundo. Porém deve ser ressaltado o fato de duas habilidades (autoestima e
credulidade) terem ficado abaixo dos 0,6%, ambas apresentaram certa dificuldade
de entendimento por parte das professoras no momento de responderem a escala.
Tabela 3 - Resultados das comparações entre os dias de avaliação
Habilidades CCI Valor de p
HABILIDADES CONCEITUAIS
Leitura Receptiva 0,864 0,000
Leitura Expressiva 0,880 0,000
Escrita 0,813 0,000
Leitura 0,780 0,000
Dinheiro 0,889 0,000
Auto direcionamento 0,834 0,000
HABILIDADES SOCIAIS
Interpessoais 0,904 0,000
Responsabilidade 0,846 0,000
Autoestima 0,598 0,000
Credulidade 0,228 0,068
Evitar a ingenuidade 0,810 0,000
Seguir regras 0,870 0,000
Obedecer Leis 0,881 0,000
Evitar a vitimização 0,690 0,000
HABILIDADES PRÁTICAS
Comer 0,877 0,000
Locomover 0,792 0,000
Usar o banheiro 0,798 0,000
Vestir-se 0,914 0,000
Higiene 0,853 0,000
Ambientes Seguros 0,908 0,000
Legenda: CCI (Coeficiente de Correlação Intraclasse) Fonte: SILVA, Ruan, 2016
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6 DISCUSSÃO
O estudo trouxe como proposta avaliar a reprodutibilidade de uma escala de
comportamento adaptativo em escolares com deficiência intelectual a fim de
caracterizar o nível de desenvolvimento geral dos mesmos. Tal escala mostrou-se
eficiente, já que a mesma respondeu positiva e satisfatoriamente a problemática
lançada.
É de total interesse para o pesquisador a criação de instrumentos de baixo
custo e fácil administração em situações que tenha públicos variados e em grande
quantidade. A escala de comportamento adaptativo se enquadra neste contexto,
tanto por ser de fácil acesso, como também de fácil manuseio e preenchimento.
Com a escolha de materiais desta natureza, é descomplicada e viável sua
reprodutibilidade.
Estudos de validação e reprodutibilidade são de suma importância, pois
garantem a fidedignidade das informações obtidas, para que posteriormente o objeto
avaliado/reproduzido possa ser utilizado. Investigações a respeito da
reprodutibilidade de escalas observacionais/comportamentais e subjetivas são
recorrentes na área da Educação Física.
Conti (2009) avaliou a validação e reprodutibilidade de uma escala de silhueta
para adolescentes. Para tanto, pesquisou 386 jovens (meninos e meninas) de uma
Escola Particular de Ensino. Desenvolveram-se análises de validação de construto e
reprodutibilidade. O resultado encontrado foi que na comparação das médias dos
escores da escala (teste-reteste) confirmou-se a reprodutibilidade somente para o
grupo dos meninos, visto que o resultado referente às meninas diferiu muito da
primeira para segunda amostra.
Santos e Reis (2009) desenvolveram um instrumento a fim de avaliar
barreiras para a prática de atividade física em adolescentes. O conteúdo do
instrumento foi obtido através da metodologia de grupos focais e as entrevistas
iniciais foram conduzidas com adolescentes. Após verificar a clareza, o questionário
foi submetido à testagem de validade (fatorial e construto) e fidedignidade
(consistência interna e reprodutibilidade). Apenas três fatores apresentaram valores
adequados de reprodutibilidade, consistência interna e correlação com os escores
de atividades físicas. As questões destes fatores foram incluídas na versão final do
instrumento.
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Alguns estudos vêm ao longo do tempo mostrando a importância de
desenvolver habilidades adaptativas em indivíduos com DI, porém para tal estímulo
faz-se necessária uma avaliação prévia. É importante salientar que a avaliação deve
ser utilizada tanto para o diagnóstico da DI como para o planejamento de
intervenções. Nesta perspectiva, é imprescindível que as limitações intelectuais e
adaptativas sejam mensuradas dentro de padrões culturalmente significativos e
qualificadas como deficitários (FREITAS; RODRIGUES, 2007).
Carvalho e Maciel (2003, p.5) afirmam que “O Sistema 2002 (AAMR) indica
para a avaliação do comportamento adaptativo a utilização de instrumentos objetivos
de mensuração.” Estes instrumentos são encontrados em grande quantidade nos
Estados Unidos, o que limita sua aplicabilidade em nosso país, visto que a cultura
difere de um região para outra, fator este que interfere diretamente nos resultados.
Portanto, aconselha-se primeiramente a reprodutibilidade para avaliar a
confiabilidade em sua aplicação, justamente o que nosso estudo remete.
Após a aplicação da escala, ficou perceptível o quão grande foi a dificuldade
das professoras em avaliarem a autoestima de seus alunos. Muito disso se dá ao
fato da autoestima ser algo tão pessoal que terceiros sintam certo desconforto em
avaliar. Esta dimensão do comportamento de pessoas com DI está bastante sujeita
a modificações causadas por influências sociais e pessoais intrínsecas ao próprio
sujeito.
Quanto à autoestima, entende-se que é “um conjunto de sentimentos e
pensamentos do indivíduo sobre seu próprio valor, competência e adequação, que
se reflete em uma atitude positiva ou negativa em relação a si mesmo”.
(ROSENBERG, 1965, apud SBICIGO, 2010, p. 1)
Existe uma escala própria para avaliar a autoestima, a EAR (Escala de
Autoestima de Rosenberg). Porém um fator deve ser ressaltado: trata-se de uma
escala auto avaliativa, em que o próprio indivíduo responde perguntas sobre si. No
fim da aplicação desta escala, a autoestima é mensurada em alta, média ou baixa.
Vale destacar que a EAR não foi utilizada em nosso estudo.
Muito embora os resultados de nossa pesquisa tenham sido positivos,
observamos algumas limitações que devem ser pontuadas. As análises de
reprodutibilidade desse estudo foram realizadas considerando apenas os elementos
educacionais; sabemos que a avaliação do comportamento adaptativo deve levar
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em consideração também as dimensões de habilidades relacionadas ao âmbito
doméstico, que devem ser avaliadas/reportadas pelos pais e/ou cuidadores.
O fato de não ter ocorrido a avaliação das habilidades domésticas, se deu à
demanda de tempo e disponibilidade dos pais ou cuidadores de cada aluno. Essa
acabou sendo uma limitação de nossa pesquisa, porém os resultados encontrados e
expostos nos mostram o quão positiva foi a reprodutibilidade da escala.
Portanto, pode-se afirmar que a escala de comportamento adaptativo pode
ser utilizada por todo profissional que deseja avaliar o indivíduo com Deficiência
Intelectual, entretanto, a atenção deve ser redobrada no momento de responder as
habilidades adaptativas sociais, especialmente credulidade e autoestima.
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7 CONCLUSÃO
A presente pesquisa mostrou-se eficaz e reprodutível, uma vez que esta
respondeu positivamente aos objetivos propostos. A partir do pressuposto de que
avaliar o comportamento adaptativo do indivíduo é extremamente difícil, o objeto da
pesquisa (a escala) oferece ampla utilidade por parte dos professores, visto que
torna bem mais prático o ato de avaliar os alunos.
Em se tratando da área da Educação Física, a escala de comportamento
adaptativo torna-se mais um subsídio para auxiliar o professor, tanto na elaboração
das aulas, quanto para aplicabilidade de determinadas atividades, como também no
acompanhamento e avaliação dos alunos com DI.
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REFERÊNCIAS
AAMR - Anerican Association on Mental Retardation. Retardo Mental: Definição,
Classificação e Sistemas de Apoio. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
AGUIAR, A. A. R. Análise das habilidades comunicativas de adultos portadores
de retardo mental. 2003. 92 p. Dissertação (Mestrado em Educação do Indivíduo
Especial) - Centro de Educacao e Ciencias Humanas, Universidade Federal de São
Carlos, São Carlos, 2003.
ALCALÁ, N. C. S; Deficiência Mental: A Inclusão do Aluno com Deficiência na
Escola Regular. Paraná. Disponível em:
, Acesso em: 30. Nov. 2016
ALMEIDA, G. M. F; Deficiência Mental: Avaliação e Classificação do
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30
ANEXO A - DIMENSÕES DO COMPORTAMENTO ADAPTATIVO (SETOR
EDUCACIONAL).
Fonte: ALMEIDA, Geciely, 2007
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31
APÊNDICE A - ESCALA UTILIZADA NO PRIMEIRO DIA DE AMOSTRA
1º DIA
Dados pessoais do estudante
Nome
Tipo de deficiência Mental ( ) Sensorial ( ) Motora ( ) Múltipla ( )
Idade (anos)
Anos de estudo
Data da avaliação
Sexo Masculino ( ) Feminino ( )
Tempo de contato
É alfabelizado(a) Sim ( ) Não ( )
Pratica atividades físicas
e/ou esportivas Sim ( ) Há quanto tempo: ______ Não ( )
Participa de atividades de
reabilitação Sim ( ) Há quanto tempo: ______ Não ( )
Escala do Comportamento Adaptativo – Setor Educacional (ECASE)
Professor (a), selecione uma das notas abaixo para atribuir ao seu estudante.
DIMENSÕES NOTAS
Habilidades Adaptativas Conceituais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Linguagem receptiva
Linguagem expressiva
Escrita
Leitura
Conceitos de dinheiro
Auto-direcionamento
Habilidades Adaptativas Sociais
-
32 Relações interpessoais
Responsabilidade
Auto-estima
Credulidade
Evitar a ingenuidade
Seguir regras
Obedecer leis
Evitar a vitimização
Habilidades Adaptativas Práticas
Comer
Locomover-se
Usar o banheiro
Vestir-se
Habilidade ocupacionais e higiene pessoal
Manter os ambientes seguros
-
33
APÊNDICE B - Escala utilizada no segundo dia de amostra.
2º DIA
Dados pessoais do estudante
Nome
Escala do Comportamento Adaptativo – Setor Educacional (ECASE)
Professor (a), selecione uma das notas abaixo para atribuir ao seu estudante.
DIMENSÕES NOTAS
Habilidades Adaptativas Conceituais 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Linguagem receptiva
Linguagem expressiva
Escrita
Leitura
Conceitos de dinheiro
Auto-direcionamento
Habilidades Adaptativas Sociais
Relações interpessoais
Responsabilidade
Auto-estima
Credulidade
Evitar a ingenuidade
Seguir regras
Obedecer leis
Evitar a vitimização
Habilidades Adaptativas Práticas
Comer
Locomover-se
Usar o banheiro
Vestir-se
Habilidade ocupacionais e higiene pessoal
Manter os ambientes seguros