UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · segundo certa ordem e método; organizar;...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
O Papel do Supervisor Escolar na atualidade
Por: Vânia Cristina Gonçalves Pecli
Orientador
Prof. Mery Sue
Rio de Janeiro
2012
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
O PAPEL DO SUPERVISOR NA ATUALIDADE
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em..Educação..
Por: . Vânia Cristina Gonçalves Pecli
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AGRADECIMENTOS
..Agradeço a Deus por ter me
dado forças e iluminado meu
caminho, ao meu amor
Fernando Wanzeller, aos
amigos, aos meus Irmãos
Sergio, Valdecir e Moisés, a
minha Doce Mãe Eronita de
Castro Pecli. Minha gratidão não
se expressa nem se esgota em
palavras...
‘’Deus abençoe a todos ”
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DEDICATÓRIA
.....Eu dedico ao meu Deus que me tem
concedido forças para a realização de
mais uma conquista Pessoal .A meu
Esposo Fernando Wanzeller por todo o
amor e dedicação, aos Meus Irmãos, e
claro a minha doce Mãezinha Eronita de
Castro por acreditar e contribuir para
refinar o meu caráter e me tornar a
Pessoa que hoje sou.
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RESUMO
Essa pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de estudar o Supervisor
Escolar como articulador da qualidade da educação. Apresentando as
dificuldades, os desafios e os avanços referentes ao trabalho deste profissional
na Instituição de ensino.
A supervisão, em sua atuação, precisa prever todo o seu trabalho para
um período letivo, anual e semestral, bem como precisa prever a execução de
suas tarefas particulares.
Mas estas se desenrolam segundo o esquema: planejamento,
acompanhamento e controle.
O planejamento refere-se ao que e como fazer, o acompanhamento à
execução e o controle à avaliação.
Ciente de que essa temática é alvo de inúmeros estudos na atualidade,
espera-se que este estudo possa constituir-se de uma compilação de um
referencial teórico capaz de contribuir, mesmo que minimamente, para as
discussões acerca da temática.
Palavras-chave: Supervisão Escolar, Liderança, Motivação, Projeto Político
Pedagógico.
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METODOLOGIA
Os métodos que levam ao problema proposto, como leitura de livros,
jornais, revistas, questionários.... e a resposta, após coleta de dados, pesquisa
bibliográfica, pesquisa de campo, observação do objeto de estudo, as
entrevistas, os questionários, etc. Contar passo a passo o processo de
produção da monografia. É importante incluir os créditos às instituições que
cederam o material ou que foram o objeto de observação e estudo.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 09
CAPÍTULO I - A Supervisão Escolar nos dias atuais 12
CAPÍTULO II - O Perfil do Supervisor Escolar 21
CAPÍTULO III – Relacionamento Interpessoal do Supervisor Escolar 30
CONCLUSÃO 38
ANEXOS 39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADAS 40
ÍNDICE 43
FOLHA DE AVALIAÇÃO 44
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INTRODUÇÃO
O Supervisor Escolar tem como objetivo de trabalho a produção do
Professor – o aprender do Aluno – e preocupa-se de modo especial com a
qualidade dessa produção. O Supervisor deverá ser um visionário com um
enorme desafio profissional pois o Professor, o educando, o quadro
administrativo, os Pais e toda a comunidade precisam desempenhar
adequadamente suas funções: Quais são as necessidades e o papel do
Supervisor em nossa atualidade? Qual a influencia do Supervisor no
relacionamento da Equipe Escolar ?
Na atualidade temos falado sobre o papel do Supervisor Educacional.
Afinal, por que ele é necessário?
Quem dera coordenar fosse simples como diz o dicionário: dispor
segundo certa ordem e método; organizar; arranjar; ligar.
O Supervisor, muito antes de ganhar esse status, já povoava o
imaginário da escola sob as mais estranhas caricaturas. Às vezes, atuava
como fiscal, alguém que checava o que ocorria em sala de aula e normatizava
o que podia ou não ser feito.
Pouco sabia de ensino e não conhecia os reais problemas da sala de
aula e da instituição. Obviamente, não era bem aceito na sala dos professores
como alguém confiável para compartilhar experiências.
Participar do planejamento global da Escola, coordenar o
Planejamento de ensino buscando formas de assegurar a participação atuante
e coesiva da ação docente. Realizar , coordenar, pesquisar, planejar atividades
que buscam integrar e suprir as necessidades dos Docentes, Discentes e
comunidade. Coordenando e dinamizando mecanismos que visam
instrumentalização dos Professores quanto ao seu fazer Docente são
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atribuições do Supervisor Escolar. Pois valorizando a todos é fundamental que
a Escola que atuamos seja sempre uma instituição valorizada pela sociedade.
Existem hoje Profissionais que não cumprimentam os demais colegas,
apenas trocam um ‘ bom dia ’ ou ‘ boa tarde ’ esquecendo-se da importância
da relação interpessoal.
Um outro aspecto é ressaltar que na Escola convivem Pessoas com
diferentes tipos de pensamentos e histórias de vida. O Supervisor Escolar tem
como objetivo tornar o ambiente harmonioso, com respeito acima de tudo para
que o processo de ensino aprendizagem aconteça com sucesso.
A Motivação representa a busca de uma fonte inspiradora para
qualquer Pessoa ir a busca de uma meta, é o que nos impulsiona para lutar
todos os dias pelos nossos sonhos.
A Liderança bem sucedida é também uma questão de aprendizagem
,de respeito as Pessoas e de fazer a coisa certa no tempo certo e devido. A
Importância de Líderes que desenvolvem Líderes, que desenvolvem outros
Líderes. Esses Líderes são aqueles que focalizam sempre os aspectos fortes
dos liderados, investem tempo nos outros e não tem medo de perder o poder
ou ser substituído.
Conhecimentos, competências profissional, formação contínua são
algumas das condições para a atuação do Supervisor neste contexto de
mudanças paradigmáticas.
O Supervisor, entendido aqui como articulador da proposta
pedagógica da Escola, precisa estar ciente das mudanças que se processam
no mundo e na escola para poder auxiliar os educadores neste processo. Os
desafios para o supervisor, como a busca constante por uma formação
continuada dos professores, a fim de que estes estejam aptos a responder às
necessidades e mudanças produzidas pelas interações que ocorrem no
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universo escolar, criando soluções adequadas a cada realidade, ou seja,
desenvolvendo a sua resiliência mediante os problemas apresentados. Precisa
também, reconhecer limites e deficiências do próprio trabalho pedagógico com
o intuito de mudar práticas originadas de visões de mundo, valores e
interesses que interferem na prática diária, o que implica o enfrentamento
inevitável e delicado de conflitos entre professores, alunos, pais e a hierarquia
do sistema escolar. Porem mudar práticas pedagógicas significa empreender
mudanças em toda a cultura organizacional.
O Supervisor precisa ter clareza destas questões ,ter conhecimento
teórico, para exercer o papel de liderança e auxiliar os Professores a
perceberam as mudanças, propondo novas formas de atuação em sala de
aula.
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CAPÍTULO I
A SUPERVISÃO ESCOLAR NOS DIAS ATUAIS
...A Escola dos nossos sonhos só será possível quando todos os
Educadores tiverem consciência de que não basta apenas criticar, é
preciso em permissa maior, vestir a camisa de sua própria profissão com
total responsabilidade.
Roberto Giancaterino
.
Hoje nas Escolas convivemos com Pessoas nos diferentes tipos de
pensamentos, necessidades e histórias de vida. O supervisor, é capaz de
pensar e agir com inteligência, equilíbrio, liderança e autoridade, valores esses
que requerem habilidade para exercer suas atividades de forma responsável e
comprometida.
Pois a Educação não se faz somente com amor, se faz também com
qualidade, competências e seriedade, conforme Rangel, reconhece a
necessidade de estabelecer uma relação do Supervisor com os outros
profissionais da Escola, diz que:
“Um trabalho de assistência ao Professor, em forma de
planejamento, coordenação, controle, avaliação e
atualização do desenvolvimento do processo ensino
aprendizagem. ” ( RANGEL, 1988, p.13 ).
De acordo com Nérici (1978, p. 29-30), o conceito de supervisão
escolar sofreu singular evolução até chegar à atual conceituação. Para esse
autor, a supervisão escolar, passou por três fases distintas que são:
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a) Fase fiscalizadora:
A fase fiscalizadora foi a primeira a se confundir com inspeção escolar,
interessada mais no cumprimento das leis de ensino, condições do prédio,
situação legal dos professores, cumprimento de datas e prazos de atos
escolares, como provas, transferências, matrículas, férias, documentação
dos educandos etc. [...]
b) Fase construtiva:
A fase construtiva ou de supervisão orientadora, a segunda na evolução do
conceito de supervisão escolar, é a que reconhece a necessidade de
melhorar a atuação dos professores. Os inspetores escolares, então,
passaram a promover cursos de aperfeiçoamento e atualização dos
professores. Assim, são examinadas falhas na atuação dos professores, e
essas falhas são motivo para realização de trabalhos visando à remoção
das mesmas.
c) Fase criativa:
A fase criativa, a atual, é aquela em que a supervisão se separa da
inspeção para montar um serviço que tenha em mira o aperfeiçoamento de
todo o processo ensino aprendizagem, envolvendo todas as pessoas nele
implicadas, em sentido de trabalho cooperativo e democrático. [...] percebe-
mos que a supervisão prioriza a atuação a preocupação com uma
constante atualização, evitando uma defasagem entre escola e comunidade.
O Supervisor que trabalha dando enfoque a esta visão de instituição
escolar, de forma democrática, participativa e coletiva, será capaz de junto
com os demais profissionais da escola, transformar a realidade educacional
de sua comunidade escolar, pois ele precisa sempre pensar no fator
primordial no desenvolvimento de suas funções, priorizando as ações
educativas tanto com relação ao desenvolvimento do trabalho docente como
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a aprendizagem do aluno, uma vez que estes são seus objetos de trabalho
e é para eles que suas ações devem estar voltadas.
1.1 – BREVE HISTÓRICO DA SUPERVISÃO ESCOLAR
A idéia da Supervisão surgiu com a industrialização, no sentido de
melhorar a quantidade e qualidade da produção, sendo a supervisão uma
forma de reprimir, vigiar, controlar, monitorar manteve durante muito tempo nos
séculos XVIII e início do século XX .
As pesquisas e estudos voltados para a Supervisão Escolar fizeram
com que esta função fosse conceituada sob vários enfoques. Trazendo a
origem etimológica da palavra ‘supervisionar’, temos: ’SUPERVISIONAR =
SUPERVISAR’ e ‘SUPERVISAR = dirigir ou orientar em plano superior;
superintender, supervisionar’
(FEREIRA, 1993, p. 520).
.
Somente em 1841, que a Supervisão começa a ter um olhar
direcionado para o ensino, com intuito da busca de um melhor desempenho da
escola em sua tarefa educativa e verificação das atividades docentes.
Nessa perspectiva, Nérici (1978, p. 27) afirma que Supervisão Escolar
é a “visão sobre todo o processo educativo, para que a escola possa alcançar
os objetivos da educação e os objetivos específicos da própria escola”. Esse
olhar exclui os sujeitos envolvidos no processo educativo, ou seja, a escola e
os objetivos da educação são o foco do trabalho, sem que sejam considerados
os professores, alunos, especialistas, demandas sociais ou qualquer outra
variável dentro desse processo.
No início do Século XX com a melhoria do ensino e das aprendizagens
dos alunos, a Supervisão obtém uma nova função: de transmitir, explicar,
mostrar, julgar e recompensar o trabalho escolar; com isso começa a ser um
líder democrático, pois assume um “caráter de liderança, de esforço
cooperativo para o alcance dos objetivos, com a valorização dos processos de
grupo na tomada de decisões.” ( RANGEL, 2001)
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A Supervisão Escolar propriamente dita surge pela primeira vez no
Brasil com Reforma de Francisco Campos decreto Lei 19.890 de 18/04/31,
mas assumindo um papel bem diferente daquele que vinha sendo realizado, de
fiscalizar e inspecionar o trabalho docente, “... cabia também ao inspetor geral
presidir os exames dos professores e lhes conferir o diploma, autorizar a
abertura das escolas particulares e até rever os livros, corrigi-los ou substituí-
los por outros.” (FERREIRA, 1999).
A Inspeção Escolar neste período era muita rígida. A escola se
preparava toda para receber o inspetor, este só aparecia na escola para
observar e fiscalizar todo o trabalho, desde o administrativo até o pedagógico.
Na década de 1950, no Brasil a nomenclatura Inspetor passa para
supervisor escolar que permeia a educação atual.
Neste período a formação dos primeiros supervisores foi mediante os
cursos promovidos pelo Programa América - Brasileiro de Assistência ao
Ensino Elementar (PABAEE), sendo que o supervisor atenderia somente o
ensino primário. Este curso PABAEE se expandiu pelo Brasil inteiro durante os
períodos de 1957 a 1963.
Assim a formação do supervisor escolar passou para o ensino normal
designada pela LDB 4.024/61, após sua promulgação ficou estabelecido que
os governos estaduais e municipais a incumbência de organizar e executar os
serviços educativos.
Neste âmbito, com as mudanças ocorrendo e com a política do
governo pós-64 a educação começou explicitamente atender os interesses
econômicos de segurança nacional, ou seja, o Supervisor Escolar tinha o papel
de controlar a qualidade e promover a melhoria do ensino, sendo que este
especialista deveria ter formação específica.
E foi a partir da lei 5540/68, que a Supervisão passa a ter a sua
formação em nível superior.
Na década de 70 a Supervisão Escolar engloba todas as atividades de
assistência técnica – pedagógica e de inspeção administrativa, afim de não só
atender a escola, mais todo ensino, nos anos 80, surgiram críticas sobre os
papéis dos especialistas afins de eliminá-los das escolas.
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Analisou-se melhor esta situação e percebeu-se que o serviço da
Supervisão Escolar tem uma atuação eficaz, para a organização do trabalho
pedagógico.
Já nos anos 90, retoma-se a supervisão com a nova LDB 9394/96 que
propõe: que a formação de especialistas será oferecida nos Cursos de
Pedagogia em nível de Pós-Graduação ou Complementação, com intuito de
formação em exercício das práticas pedagógicas e como estas deverão ser
desenvolvidas, visto que o supervisor é aquele que contextualiza, auxilia,
pesquisa, coordena as atividades pedagógicas em parceria com os
professores.
Segundo Alves & Garcia (1986): Se a educação é a preparação para o
exercício da cidadania, a luta em favor de uma escola pública de qualidade é
condição para que se realiza o direito fundamental de todos os brasileiros á
cidadania. Uma escola em que todos tenham não só o direito de acesso, mas
a possibilidade de permanência e a garantia de nela se apossarem do
conhecimento que os capacite para o exercício da cidadania.
Após esta retrospectiva, na qual aconteceram várias mudanças no
âmbito educacional interferindo nos papéis dos responsáveis pela escola,
pretende-se que o Supervisor Escolar do século XXI tenha uma postura de
pesquisador, cooperador, companheiro, flexível, integral e acima de tudo
comprometido com a eficiência do trabalho pedagógico e seja um conhecedor
das leis, para poder entender as normas que o regem.
1.2 – ATRIBUIÇÂO DO SUPERVISOR ESCOLAR
O Supervisor Escolar deve está presente no dia-a-dia da Escola, sua
principal função é : Planejar a ação docente, Administrar o Projeto Político
Pedagógico promovendo o bom relacionamento entre Professores, Alunos e
Funcionários .Realizar programações, comissões de voluntariados, atuar junto
a comunidade pela busca de apoio, avaliando as ações para uma Escola de
qualidade.
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O Supervisor promove trocas de experiências socializando o saber,
promovendo encontros para divulgar as ações pedagógicas de sugestões
apresentado pela sua equipe de trabalho em internet, jornal da escola,
certificado de participação e etc.
Ele é o especialista nas diversas didáticas e o parceiro mais
experiente do professor. É ele quem responde por esse trabalho junto ao
diretor, formando assim uma relação de parceria - e cumplicidade - para
transformar a escola num espaço de aprendizagem.
O que ocorre em muitos casos é que, sem formação adequada, ele
acaba assumindo funções administrativas - e a formação permanente fica em
segundo plano ou desaparece.
E enfim é o funcionário destacado pela Secretaria de Educação,
geralmente um educador, para dar apoio às escolas e fazer a interface do
Executivo com elas. As redes mais bem estruturadas dispõem de uma equipe
de supervisores que divide responsabilidades e se articula para fazer a
orientação dos Diretores e apoiá-los nas questões do dia a dia, formar os
coordenadores pedagógicos e os professores e garantir a implementação das
políticas públicas. O trabalho do Supervisor é mais do que nunca, uma prática
social, uma capacidade de viver juntos e em harmonia e cooperação com
todos os atuantes da empresa.
O trabalho em equipe é uma das principais características das atuais
gestões, e para isso é preciso investir nas relações humanas. Saber ouvir, ou
seja, receber a mensagem e interpretá-la adequadamente porem ouvir sem
preconceito o outro e não ouvir apenas o que se quer ouvir. Saber transmitir,
falar, sinalizar a mensagem para que ela seja adequadamente interpretada por
quem a receba. Saber a hora certa de elogiar, dar um feed back construtivo e
avaliar a performance individual e grupal estando disponível para desenvolver
pontos fracos e fortalecer os pontos fortes estimulando-a ao crescimento.
Uma empresa líder é formada por pessoas que a tornaram líder e,
consequentemente, exercem grande influência sobre as demais pessoas, não
só na visão dos negócios, mas principalmente na canalização de esforços e
direcionamentos das atitudes para que objetivos sejam alcançados.na
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empresa. Uma das principais habilidades que formam um líder é a de se
comunicar e se relacionar com as pessoas, haja visto que um líder vende suas
idéias, influencia, motiva, conduz, incentiva, levanta o ânimo, representa o
grupo, define, compartilha, ouve, tem sensibilidade para perceber as
diferenças individuais, adequa-se ao contexto. Além disso é bem quisto,
respeitado e admirado. modificar a vida das pessoas, o líder deve ter grande
sensibilidade para perceber cada ser humano como verdadeiramente é,
inspirar confiança de forma a ter seguidores.
Quem é um líder? Não é alguém que diz para você o que fazer.
Alguém que simplesmente diz para você o que fazer é um chefe. Você faz
assim porque ele disse para fazer assim.
Um líder é alguém que você deseja seguir, mas não quem você é
obrigado a seguir. A autoridade é necessária como parte da vida em sociedade
e para se trabalhar nas empresas, mas, isso por si só, não basta para fazer um
líder. O significado original da palavra ‘liderança’ é continuar uma jornada na
companhia dos outros. Assim, um líder está indo para algum lugar, ele tem
uma meta e uma visão. Ele atrai os outros, então ele tem apelo, e influencia os
outros. Aqueles que se unem a ele na jornada, confiam que ele conheça o
caminho.
O líder tem interesse em seu pessoal, ele conhece seu pessoal como
indivíduos, e ele conhece e respeita o que é importante para eles. Ele sabe
que o mesmo incentivo não funciona para todos e assim ele não tenta impor
isto para todos.
Um chefe tem poder, um líder tem influência. Um chefe depende de
sua posição de autoridade; um líder conquista a autoridade ao ser respeitado
pelo seu pessoal. Um chefe consegue que pessoas façam as coisas e um líder
consegue que as pessoas queiram fazer as coisas. Porque eles estão
motivados e inspirados pelo que é importante para eles e isso é liderança
baseada em valores.
É obrigação do líder, fazer aflorar em seu colaborador os motivos que
ele tem para agir, que estão lá dentro dele, mas adormecidos. E isto não é no
geral, é no particular, é um a um. Pessoas não são iguais, têm motivos
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diferentes. Manter um Funcionário motivado é uma MISSÃO DIÁRIA do líder e
o resultado de vários fatores. Pois mante-lo motivado, vestindo a camisa da
empresa requer conhecimentos de LIDERANÇA do líder, dar o exemplo – fazer
o que fala, ser educado, gentil, cortês, cordial, empático sem ser piegas ou
falso".
O líder motivado e motivador é fundamental na organização. Seu
papel é de extrema importância e sua função é estratégica, para que os
objetivos organizacionais sejam atingidos. Liderança é a qualidade de líder,
que tem habilidades peculiares, como coordenar, liderar, dirigir e apoiar.
Liderança é uma capacidade, que nasce com a pessoa, ou que é
desenvolvida por ela, dependendo da sua necessidade. É uma habilidade
muito procurada pelas empresas, porém, o que se espera delas, é ser
praticamente um “super-herói”, o que é um erro, não apenas porque super-
heróis não existem, mas também porque se trata de um ser humano,
conduzindo outros seres humanos.
Liderar é saber como explorar os mananciais da motivação humana e
também, conhecer a base do relacionamento com os colegas. Sua função
como líder é fazer com que sua equipe pense e aja sobre a missão: como
ganhar dinheiro e como construir capital humano para futuras estratégias.
Mas como entusiasmar as pessoas? Uma maneira é explicar ao seu
pessoal que suas ações são únicas e que ninguém jamais fez isso antes.
Deixe claro que eles são os desbravadores do caminho. É absolutamente
verdadeiro dizer que “quanto mais alto você for, maior é o talento, e mais duros
são os clientes com quem você lida.” No entanto, bons líderes não se
intimidam. Você deve aprender a prosperar com esse fato. Lidar com pessoas
difíceis, de alto nível, fará você executar melhor sua função.
O próximo importante elemento de liderança é como organizar sua
equipe para que todos trabalhem juntos e se apóiem no caminho de atingir os
objetivos. O maior desafio para os líderes está em garantir que o time se
mantenha unido e se apoiando. O líder eficaz é um incentivador dos conflitos
de idéias e é também um competente solucionador de conflitos pessoais. A
sua grande habilidade neste aspecto é que ele distingue claramente os fatos
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das pessoas, e assim pode corrigir aqueles sem magoar ou diminuir a auto-
estima dos envolvidos. uma característica dos lideres eficazes é que eles ficam
tão envolvidos e acreditam tão profundamente em sua visão que seu
entusiasmo natural ajuda a inspirar outras pessoas.
“O líder, quando eficaz, desenvolve as seguintes características: a
capacidade de expressar-se bem de forma articulada, de falar a respeito de
suas várias visões, transmitir idéias com clareza para outros, ter paixão,
entusiasmo, firme vontade de fazer a organização prosperar e alcançar um
determinado conjunto de metas.”,
O supervisor atual sabe que precisa se dividir em muitas habilidades e
criar elos entre as atividades de supervisionar, orientar e coordenar,
desenvolvendo relações verdadeiramente democráticas (FERREIRA, 2007)
20
CAPÍTULO II
O PERFIL DO SUPERVISOR ESCOLAR
A Supervisão é uma função que existe em vários graus e em várias
formas em qualquer organização escolar. O processo de supervisão é visto
pelos professores, alunos e outras pessoas como um todo, contínuo, esten-
dendo-se de forma positiva ou indiferente. A visão de cada um depende, em
grande parte, de sua experiência anterior com as práticas de supervisão.
Rangel (2003, p. 72) ressalta essa questão ao afirmar que do sonhar ao
transformar há uma distância. Por isso essa revolução, no que
concerne ao supervisor, não transforma ou reelabora, mas evolui, regride,
rechaça o conceito, o papel a existência desse ‘especialista’. [...] entende-se
que a especialidade isola, desarticula , setoriza os serviços , as atividades
escolares, desconectando-as entre si e com a problemática social.
O Supervisor que trabalha dando enfoque a esta visão de instituição
escolar de uma forma democrática, participativa e coletiva, será capaz de
junto com os demais profissionais da escola, transformar a realidade
educacional de sua comunidade escolar. Pois ele precisa sempre pensar no
fator primordial no desenvolvimento de suas funções, priorizando as ações
educativas tanto com relação ao desenvolvimento do trabalho docente como a
aprendizagem do aluno. Uma vez que estes são seus objetos de trabalho e é para eles que suas ações devem estar voltadas para o trabalho do Supervisor,
para que não venham a surgir impedimento, que o mesmo possa criar na sua
atividade profissional meios de mudar esta realidade e fazer com que a escola
se transforme na escola de nossos sonhos.
21
2.1 – O SUPERVISOR ESCOLAR E O CORPO DOCENTE
. Na parceria entre professor e supervisor há posições definidas que
indicam o objeto de ação/reflexão para a ação supervisora, a fim de superar
impasses conceituais do termo supervisão.
De acordo com Nérici (1978, p. 26) “a supervisão escolar visa à
melhoria do processo ensino-aprendizagem, para o que tem de levar em conta
toda a estrutura teórica, material e humana da escola”.
Dessa forma, acredita-se que o supervisor escolar tem a possibilidade
de transformar a escola no exercício de uma função realmente comprometida
com uma proposta política e não como o cumprimento de um papel alienado
assumido. Esse profissional, antes de tudo, deverá estar envolvido nos
movimentos e nas lutas justas e necessárias aos educadores.
Essa aprendizagem passa a ser objeto de trabalho do supervisor que a
problematiza, pondera, discute e acompanha junto com o professor os
conteúdos lógicos e as condições existenciais dos alunos. Tomando como
objeto de trabalho a produção do professor.
Nesse sentido, Medina (1997, p. 22) afirma que:
O papel do supervisor passa, então a ser redefinido com base em seu
objeto de trabalho, e o resultado da relação que ocorre entre o professor que
ensina e o aluno que aprende passa a constituir o núcleo do trabalho do
supervisor na escola.
Em seu agir, o supervisor buscará sempre promover a participação de
todos nos momentos do planejamento e discutir as diferentes formas de se
encaminhar a aprendizagem do educando, buscando através do diálogo
caminhos próprios na intervenção da qualidade do trabalho realizado pelo
professor em sala de aula.
Nesse contexto: O supervisor é o profissional que sustenta a proposta
pedagógica da escola através da ação de orientar e acompanhar, controlar e
avaliar o trabalho dos professores. (MEDINA, 1997. p. 11)
22
Portanto, a busca de novas técnicas ou métodos que auxiliem na
aprendizagem do educando é algo que deve ser constante na ação do
supervisor escolar, que juntamente com o professor estará comprometido com
o processo de ensinar, aprender e educar. Procurando conhecer todas as
possibilidades que possa auxiliar no desenvolvimento de um ensino e de uma
aprendizagem em que a criatividade e a interação sejam as principais
características.
Nessa abordagem, Medina (1997, p. 32), refere-se dizendo:
Considerando as características próprias do professor, o supervisor
desenvolve com ele as formas possíveis de controlar o processo de ensinar e
do aprender. Ao abdicar do seu poder e controle sobre a prática docente, o
supervisor é capaz de assumir uma postura de problematizador do
desempenho docente, tornando-se um parceiro político-pedagógico do
professor que contribui para integrar e desintegrar, organizar e desorganizar o
pensamento do professor num movimento de participação contínua, no qual os
saberes e conhecimentos se confrontam.
Essa reflexão fará o professor valorizar o saber que produz em seu
trabalho cotidiano, empenhando-se no seu próprio aperfeiçoamento, e terá a
consciência de sua dignidade como ser humano e a consciência de sua
identidade como profissional da educação.
Enfim compete ao supervisor trabalhar junto com o corpo docente e
discente, no sentido de tornar dinâmica a proposta pedagógica assumida e
vivenciada por todos os participantes da escola.
Todo o serviço de supervisão escolar deve ter desempenho
participativo, articulando toda a escola de forma organizada em torno dos
propósitos e da filosofia da escola.
Muitos dizem que ensinar é uma arte e que servir é um dom. Para nos
Supervisores Escolares e Pedagogos é muito mais que isto. É um modo de
vida ,é o modo como escolhemos viver. Com suas dificuldades e seus desafios
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com suas recompensas e suas frustrações.
Se pensarmos que será um mar de rosas é melhor para aqui. Mas se
quiser entrar nesta nave chamada "Conhecimento Humano", não se
arrependerá. Pois trará um enorme beneficio a sua vida e a de todos que o
rodeiam.
A Supervisão Escolar é um exercício de cidadania, amor, altruísmo e
abnegação onde só os fortemente determinados terão êxito. Não como todos
acham como riqueza, mas sucesso na sua vida emocional. Na sua psique, pois
nada dá mais prazer na vida do que ver seres humanos crescendo no seu
Saber e se transformando seus sonhos em realidade.
2.2 – O SUPERVISOR ESCOLAR E O CORPO DISCENTE
. Na Uma escola de qualidade, antes de tudo, tem de preocupar-se
com a qualidade do conhecimento a ser produzido por seus alunos.
Uma escola que pretenda uma educação de qualidade, que se
preocupe com a democratização do acesso e da permanência do aluno na
escola, deve primordialmente preocupar-se em com o saber do seu aluno e
para isso faz- se necessário uma sólida base cientifica, formação critica de
cidadania e solidariedade de classe social (CORTELLA, 2005, p. 15).
Para Demo (2005, p. 31) menos que:
dominar conteúdos que envelhecem e desaparecem rapidamente, é
importante que o professor consiga que aluno saiba pensar, porque esta
habilidade representa a aprendizagem que se confunde com a vida [...] a
relação pedagógica implica sua politicidade à flor da pele; toda influencia que
se exerce sobre o aluno precisa purificar em sua autonomia. Cuidar da
aprendizagem toma o rumo da forja da autonomia.
O que se pretende não é uma escola pública que forme o trabalhador
que aprende hoje, para usar amanhã no seu dia a dia, mas aquela que
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selecione e apresente conteúdos que possibilitem aos alunos uma
compreensão de sua realidade e seu fortalecimento como cidadão, de modo a
que sejam capazes de transformá-la no interesse da maioria social.
Dentro das perspectivas de educação propostas pela escola, cabe ao
Supervisor Escolar atuar de forma a contribuir com a direção do
desenvolvimento de um trabalho administrativo e burocrático; orientar os
professores no desenvolvimento de seu trabalho cotidiano, procurando
esclarecer-lhes as dúvidas e estudar com estes na busca de solução de
problemas, mantendo uma postura democrática e de respeito ao outro e
contribuir na busca de atendimento ao ideal de educação pretendido pela
escola, e ainda desenvolver junto ao aluno um trabalho pedagógico de
orientação e apoio.
2.3 – O SUPERVISOR ESCOLAR E O P. P. PEDGOGICO
A escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos
a realizar a soma dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las,
é o que dá forma e vida ao chamado Projeto Político-Pedagógico.
Chamamos Projeto porque reúne propostas de ação concreta a
executar durante determinado período de tempo. É político por considerar a
escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e
críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os
rumos que ela vai seguir. É pedagógico porque define e organiza as
atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e
aprendizagem.
Apresentaremos resumidamente o que é planejamento dialógico de
Paulo Freire segundo Padillha (2002). Se todos participarem da tomada de
decisões, devemos estabelecer regras claras sobre como se dará essa
participação, sobre como as decisões serão tomadas e em que cada segmento
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poderá contribuir desde a concepção do projeto até a avaliação e o
replanejamento.
A participação de todos os segmentos escolares e comunitários se
refere às diferentes dimensões do trabalho escolar e comunitário, passando
desde às decisões financeiras/orçamentárias, pedagógicas/curriculares, ou
administrativas/de gestão
Nesta perspectiva Libâneo, em "Organização e Gestão da Escola",
destaca:
De fato, a escola não pode ser mais uma instituição isolada em si
mesma, separada da realidade circundante, mas integrada numa comunidade
que interage com a vida social mais ampla. Todavia, não tendo consenso entre
pesquisadores e educadores sobre as formas concretas dessa participação, de
forma delegada, na associação de Pais e Mestre (onde existir), no Conselho
de Escola e outros órgãos colegiados que venha a existir (2001, p. 90).
Dessa forma, o autor afirma que na realidade concreta, todavia surgem
questões não desprezíveis referentes à possibilidade de síntese entre
interesses e competências diversas, como é o caso da presença dos pais (e
estudantes) em órgãos colegiados da escola. Nesse sentido não se pode
ignorar que cada categoria de sujeitos componentes da organização escolar
(professores, alunos, diretores, coordenadores, pais, funcionários) possui
interesses específicos, implicando diferentes culturas e hábitos e diferentes
visões das questões escolares como ao abordar problemas pedagógicos-
didáticos os pais possam assumir uma atitude preconcebida de censura aos
professores, num campo em que em que, a rigor, não são especialistas.
Lembramos que os pais precisam realmente participar da vida escolar
dos seus filhos, umas das melhores formas é no processo de construção do
Projeto Político Pedagógico. Para que a proposta seja eficaz é preciso atraí-
los. Sabemos que é uma tarefa difícil, pois estão acostumados a serem
chamados somente para receber notícias – geralmente más – sobre seus
filhos. Alguns pontos que os afetam de perto deverão também ser
apresentados e discutidos, para que compreendam que aquelas ações estão
26
sendo desenvolvidas pensando neles e para eles só assim, eles se sentirão
valorizados.
Já as associações de bairro, entidades comunitárias e as ONGs
podem contribuir em uma parceria com a escola, integrando suas atividades às
atividades curriculares e extra - curriculares.
Os diretores da escola ou dirigente de unidade escolar e seu vice, são
responsáveis pela coordenação de todas as atividades escolares, devem ser
capazes de "seduzir" os demais segmentos para a melhoria da qualidade de
trabalho desenvolvido na escola. Isso significa, por exemplo, criar mecanismos
e condições favoráveis para envolvê-los na elaboração do P .P. Pedagógico da
unidade, contando para esse fim com as diversas atividades de planejamento
.
Para que o processo de construção do projeto P. P .Pedagógico seja
eficaz é necessário que o Supervisor Escolar coloque-se de fato a serviço do
pedagógico assumindo o seu papel na organização administrativa como líder
pedagógico. Para que aconteça o envolvimento da turma, ele precisa
estimular um ambiente democrático, pois é uma tarefa difícil, uma vez que
aqueles que ocupam os cargos de liderança precisam aprender a aceitar novas
idéias e críticas. Portanto, ele deve ser o articulador da proposta pedagógica e
além disso decifrar e compartilhar as informações contidas em leis que afetam
o cotidiano escolar. Ressaltar as funções educativas de todos os funcionários
providenciar condições materiais e estruturais para que todos possam realizar
seu trabalho e enfim, nesse momento de discussão definir tempo e espaço
para que todos participem.
Supervisionar com uma visão democrática implica em saber ouvir,
contestar e ceder sendo que em meio às discussões podem surgir vários
confrontos e soluções, pois as pessoas analisam de diferentes formas cada
situação. Portanto, cabe a ele definir problemas e identificar soluções levando
em consideração a opinião de todos.
O Supervisor Educacional durante o ano letivo articula a equipe
pedagógica em torno do melhor cumprimento do que foi estabelecido no
projeto político-pedagógico, coordenando seus diversos desdobramentos em
27
planos de curso, de currículo, de ensino ou de aula. Ele exerce uma
responsabilidade da maior relevância durante todo o processo, desde a fase
de organização das reuniões de planejamento das atividades pedagógicas da
unidade escolar até a da execução, desenvolvimento e avaliação do projeto da
escola.
.Durante o processo de desenvolvimento do Projeto Político
Pedagógico é papel também do coordenador estar em constante busca em
pesquisas e bibliografias para orientar os professores na busca de soluções
dos conflitos que vierem acontecer. Ouvir as queixas dos docentes e criar uma
rotina de reflexão coletiva sobre as possíveis soluções. Além disso, estar em
clima de avaliação das ações didáticas, organizar estudos e leituras que
possam levar o professor a ter autonomia sobre a sua docência. Portanto,
diretor e coordenador-pedagógico devem desempenhar papéis diferentes que
costumavam ter em uma administração baseada em hierarquia. .A gestão
democrática na escola, que compreende um modelo no qual a direção deve
ser eleita pela comunidade escolar, se constitui num dos condicionantes da
construção do Projeto Político Pedagógico.
A idéia de que a eleição direta para diretores das escolas é um
elemento importante para a democratização das relações do cotidiano escolar,
e pode contribuir decisivamente no debate e na formulação do Projeto Político
Pedagógico. No entanto, a nossa prática nos leva à constatação de que o fato
de se ter um diretor eleito na escola não significa necessariamente, que o
Projeto Político Pedagógico seja fruto da construção coletiva dos profissionais
da educação. Paradoxalmente, a realidade nos tem mostrado que em alguns
casos em que as direções são indicadas, essa mesma construção se efetiva
de forma democrática.
Vivemos numa sociedade que funciona basicamente de forma
hierarquizada. No mundo do trabalho há nítida separação entre os que
determinam/ decidem e os que se limitam ao cumprimento das decisões.
Enquanto profissional da educação é necessário que o professor conheça de
fato o que está implícito na LDB 9394/96, o que dá suporte ao professor para
participar ativamente da construção coletiva de propostas que venham
28
fundamentar o Projeto Político Pedagógico, sendo assim possibilitarão
desfazer a dicotomia entre a concepção e execução do trabalho pedagógico no
interior do espaço escolar.
29
CAPÍTULO III
RELACIO NAMENTO INTERPESSOAL DO
SUPERVISOR ESCOLAR .
O relacionamento interpessoal do supervisor com a equipe escolar.
Os objetivos específicos são:
§ Determinar a função do supervisor escolar;
§ Discutir a função da família e seu relacionamento com a equipe escolar;
§ determinar como deve ser o relacionamento do supervisor com o diretor,
professor e alunos;
§ Descrever o relacionamento do supervisor e da equipe escolar.
O Supervisor Escolar não desqualifica o professor, ao contrário, tem
a função de auxiliar o educador em sua prática diária, de forma que o discente
possa desenvolver toda a sua potencialidade.
O Supervisor Escolar é um profissional especializado em manter a
motivação do corpo docente, deve idealista, criativo e dinâmico, buscando
constantemente ser transformador, trabalhando em parceria, exercitando o
trabalho de equipe, integrando a escola e a comunidade.
Uma das principais habilidades que formam um líder é a de se
comunicar e se relacionar com as pessoas, haja visto que um líder vende suas
idéias, influencia, motiva, conduz, incentiva, levanta o ânimo, representa o
grupo, define, compartilha, ouve, tem sensibilidade para perceber as
diferenças individuais, adequa-se ao contexto. Além disso é bem quisto,
respeitado e admirado.
Quem é um líder? Não é alguém que diz para você o que fazer.
Alguém que simplesmente diz para você o que fazer é um chefe. Você faz
assim porque ele disse para fazer assim. Um líder é alguém que você deseja
seguir, mas não quem você é obrigado a seguir.
30
A autoridade é necessária como parte da vida em sociedade e para
se trabalhar nas empresas, mas, isso por si só, não basta para fazer um líder.
O significado original da palavra ‘liderança’ é continuar uma jornada na
companhia dos outros. Assim, um líder está indo para algum lugar, ele tem
uma meta e uma visão. Ele atrai os outros, então ele tem apelo, e influencia os
outros. Aqueles que se unem a ele na jornada, confiam que ele conheça o
caminho, chefe tem poder, um líder tem influência. Um chefe depende de sua
posição de autoridade; um líder conquista a autoridade ao ser respeitado pelo
seu pessoal enfim um chefe consegue que pessoas façam as coisas e um
líder consegue que as pessoas queiram fazer as coisas.
3.1 – CONCEITO DE LIDERANÇA
Liderar significa “dirigir na condição de líder” (FERREIRA, 1993, p.
335), e líder é sinônimo de “guia, chefe” (p. 334). Liderar, dirigir ou
comandar, incentivar e motivar os membros da organização por
forma a criar as condições necessárias para que estes contribuam,
voluntariamente e da melhor forma possível, para os interesses da
Instituição Escolar, nomeadamente para que esta atinja os seus
objetivos.
Uma das principais habilidades que formam um líder é a de se
comunicar e se relacionar com as pessoas, haja visto que um líder vende suas
idéias, influencia, motiva, conduz, incentiva, levanta o ânimo, representa o
grupo, define, compartilha, ouve, tem sensibilidade para perceber as
diferenças individuais, adequa-se ao contexto. Além disso é bem quisto,
respeitado e admirado.
Para exercer tal influência de até modificar a vida das pessoas, o líder
deve ter grande sensibilidade para perceber cada ser humano como
verdadeiramente é, inspirar confiança de forma a ter seguidores.
31
O líder eficaz é um incentivador dos conflitos de idéias e é também um
competente solucionador de conflitos pessoais.
A sua grande habilidade neste aspecto é que ele distingue claramente
os fatos das pessoas, e assim pode corrigir aqueles sem magoar ou diminuir a
auto-estima dos envolvidos. uma característica dos lideres eficazes é que eles
ficam tão envolvidos e acreditam tão profundamente em sua visão que seu
entusiasmo natural ajuda a inspirar outras pessoas.
“O líder, quando eficaz, desenvolve as seguintes características: a
capacidade de expressar-se bem de forma articulada, de falar a respeito de
suas várias visões, transmitir idéias com clareza para outros, ter paixão,
entusiasmo, firme vontade de fazer a organização prosperar e alcançar um
determinado conjunto de metas.”
Para ilustrar esta afirmação, traz-se o que diz Johnson (1972 apud
ANJOS, 1988, p. 22), sobre liderança:
A influência que a pessoa exerce sobre os outros componentes do
grupo e que transcende o puro cumprimento do papel que lhe cabe na
organização. Liderar significa ajudar o grupo a alcançar seus objetivos através
de uma realização de atos. Esses atos são denominados funções grupais e as
funções do líder consistem em fixar metas, ajudar o grupo a aceitá-las e prover
recursos necessários para alcançá-las.
Liderança é uma capacidade, que nasce com a pessoa, ou que é
desenvolvida por ela, dependendo da sua necessidade, é a qualidade de líder,
que tem habilidades peculiares, como coordenar, liderar, dirigir e apoiar . É
uma habilidade muito procurada pelas empresas, porém, o que se espera
delas, é ser praticamente um “super-herói”, o que é um erro, não apenas
porque super-heróis não existem, mas também porque se trata de um ser
humano, conduzindo outros seres humanos.
Liderar é saber como explorar os mananciais da motivação humana e
também, conhecer a base do relacionamento com os colegas.
32
3.2 – MOTIVAÇÃO
As pessoas podem perder a motivação, quando as necessidades
básicas não são satisfeitas, desde fisiológicas até as do ego. Para Maslow (apud HERSEY e BLANCHARD, 1986) o comportamento é ditado por motivos diversos, resultantes de necessidades de caráter biológico, psicológico e
social, hierarquizados como uma pirâmide . À medida que essas
necessidades são satisfeitas, a motivação direciona-se para outra
necessidade e passa a dominar o comportamento da pessoa. Assim o é para
todos os níveis da pirâmide. Existem várias teorias para a motivação, e uma
das mais aplicadas é a de Maslow. Abraham Maslow (1908-1970) foi um
psicólogo americano, considerando o pai do humanismo na psicologia.
Para o Supervisor manter seus Funcionários motivados é uma
MISSÃO DIÁRIA. Pois mantê-lo motivado, vestindo a camisa da Escola requer
33
conhecimentos de LIDERANÇA do Supervisor, dar o exemplo – fazer o que
fala, ser educado, gentil, cortês, cordial, empático sem ser piegas ou falso.
Acredite nas pessoas, faça-as entenderem que isto é verdadeiro; Dê a
oportunidade para que elas se manifestem, ouça suas opiniões, coloque em
prática suas idéias, mesmo que isso no primeiro momento pareça absurdo;
Preocupe-se com os problemas delas, problemas são passageiros,
nada é para sempre. E afinal, quem não têm?
Crie um clima de amizade e comprometimento. Isto só será possível se
você realmente mostrar por gestos e atitudes diários que ouve o que ela tem
para dizer; Sorria muito, pois o sorriso contagia as pessoas.
Renove-se sempre, pois oferecer ao outro o melhor de nós é
fundamental. Desenvolva em você a paciência e estimule-a no outro.
A paciência rima com sabedoria ! Adote a postura desarmada, pois ela
transforma as relações pessoais e de trabalho em convivência harmônica.
A harmonia produz cumplicidade ! Crie o sistema de associação
familiar, convidando a família do aluno para conhecer a Escola e as tarefas
desempenhadas. Esta atitude resulta no apoio e maior compreensão. E
finalmente, entenda que nada é mais importante do que adotarmos uma
postura de aprendiz. O tempo pode ser o nosso mestre e ele entende muito
sobre estratégias de motivação.
3.3 – A IMPORTANCIA DA FORMAÇÃO CONTINUADA
“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos
alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa, por isso aprendemos
sempre”.
Paulo Freire
34
Podemos, então, definir a formação contínua como sendo o conjunto
de atividades desenvolvidas pelos professores em exercício com objetivo
formativo, realizadas individualmente ou em grupo, visando tanto ao
desenvolvimento pessoal como ao profissional, na direção de prepará-los para
a realização de suas atuais tarefas ou outras novas que se coloquem (Garcia,
1995).
Na Supervisão Escolar temos visto diversas experiências
significativas no que se refere à formação continuada de professores. Notando
que os professores vem percebendo a importância e a necessidade de um
agente mediador que o auxilie na busca de soluções inteligentes para o
gerenciamento e a qualidade do seu trabalho na escola, pois é lá que está o
foco e a razão do seu trabalho de educador - o educando.
“O professor que faz uma escola de qualidade não pode ser um
'aplicador de atividades'. Ele precisa conhecer a turma, aquilo que ele quer
ensinar e como vai fazer isso na prática, sabendo que, na classe, ninguém
aprende da mesma maneira. Já o coordenador tem de ir além da orientação.
Ele deve conhecer e acompanhar cada professor e, na medida do possível,
cada criança. É seu papel vivenciar a sala de aula, observando, analisando e
sugerindo intervenções.”
“Há uma tendência de culpar o professor pela má utilização do tempo
de trabalho fora da sala de aula. Muitas vezes, não é preguiça ou má vontade,
mas falta de uma proposta organizada de reflexão sobre a prática.Aí,
naturalmente, esse tempo fica sem sentido e os professores se vêem
sozinhos".
O profissional consciente sabe que sua formação não termina na
Universidade. Esta lhe aponta caminhos, fornece conceitos e idéias, a matéria-
prima de sua especialidade. O resto é por sua conta. Muitos professores,
mesmo tendo sido assíduos, estudiosos e brilhantes, tiveram de aprender na
prática, estudando, pesquisando, observando, errando muitas vezes, até
chegarem ao profissional competente que hoje são.
35
Que deve fazer o professor consciente e comprometido com seu
trabalho? Investir em sua formação, continuá-la para não frustrar-se
profissionalmente, para poder exigir respeito e, mesmo, melhorias salariais.
O dia cheio e estafante não reserva tempo para a leitura, o estudo, a
preparação de aula. Os cursos propostos, geralmente aos sábados ou em
horários impossíveis, não atraem o professor que, ao menos, nos fins de
semana, quer ficar com a família e muitas vezes com os cadernos e provas
para corrigir. Entretanto, "o profissional do futuro (e o futuro já começou) terá
como principal tarefa aprender. Sim, pois, para executar tarefas repetitivas
existirão os computadores e os robôs. Ao homem competirá ser criativo,
imaginativo e inovador" (Seabra, 1994:78).
Diante desse quadro, não é utopia desejar uma escola de ensino
fundamental e médio com eqüidade, que ofereça bom ensino, que prepare
para os desafios da modernidade?Não acreditamos que a solução esteja tão
somente na justa remuneração do professor. Ela tem que envolver outros
setores e de modo global e profundo. A escola está à margem da sociedade,
não dispõe dos atrativos da mídia: esportes, brinquedos, diversões. O
professor, sem base sólida cultural e específica, não tem descortino e firmeza
para construir com o aluno o conhecimento. Ambos pararam no tempo.
Alonso desenha o perfil do novo profissional:
Torna-se um profissional efetivo, em contraposição ao
tarefeiro ou funcionário burocrático; Esse profissional terá
que ser visto como alguém que não está pronto, acabado,
mas em constante formação; Um profissional
independente com autonomia para decidir sobre o seu
trabalho e suas necessidades; Alguém que está sempre
em busca de novas respostas, novos encaminhamentos
para seu trabalho e não simplesmente um cumpridor de
tarefas e executor mecânico de ordens superiores e,
finalmente, alguém que tem seus olhos para o futuro e
não para o passado. (1994:6).
36
Mesmo supondo que o professor tenha recebido adequada formação, a
atualização é uma exigência da modernidade. Tabus caem, métodos são
questionados, conceitos são substituídos, o mundo da ciência, do trabalho, da
política, da empresa caminha velozmente para mudanças de padrões e
exigências. Se o diploma abre as portas do mercado de trabalho, não garante
a permanência nele. Os medíocres, serão preteridos pelos melhores
classificados.
37
CONCLUSÃO
O supervisor escolar faz parte do corpo de professores e tem a
especificidade do seu trabalho caracterizado pela coordenação, organização
das atividades didáticas e curriculares, a promoção, e o estímulo de
oportunidades coletivas de estudo.
Nesta perspectiva, na atualidade pode-se dizer que o papel do
supervisor está ligado à gestão da escola como um todo. Uma vez que ele
busca junto com o professor minimizar as eventuais dificuldades do contexto
escolar em relação ao ensino-aprendizagem. A motivação é um problema
complexo, dinâmico, mutável e fluido. Ela varia no tempo e no espaço, de
acordo com a situação e o indivíduo. Varia no mesmo indivíduo em épocas e
situações diferentes. Seus fatores ou razões, ou seja, os motivos humanos,
exibem forças diversas, tanto em pessoas e situações diferentes, quanto na
mesma pessoa em situação e época distintas. O que é bom hoje, poderá ter
efeito oposto amanhã, dependendo da personalidade do indivíduo (sua
inteligência, caráter, valores, atitudes, expectativas e percepções) e da
situação (com seus inúmeros aspectos e influências ambientais, pessoais,
financeiros, políticos, econômicos, religiosos, sociais, psicológicos, culturais,
educacionais, científicos, técnicos, tecnológicos, gerenciais e administrativos).
38
ANEXOS
1 - SOBRE O AUTOR
Prof. Dr. Roberto Giancaterino, PhD, nasceu em 1964, na cidade de
Campinas, estado de São Paulo. Residente em São Bernardo do Campo - SP.
É Pós-Doutorado em Educação; Doutor em Filosofia, Tecnologia Educacional
e Mestre em Ciências da Educação e Valores Humanos. Especialista em
Psicopedagogia Clínica e Institucional; Valores Humanos Transdisciplinares;
Docência do Ensino Superior; Administração e Supervisão Educacional.
Também é Bacharel e Licenciado em: Filosofia, Física, Matemática e
Pedagogia. Escritor, Pesquisador, Palestrante, Conferencista e Seminarista na
área Educacional. É autor de vários trabalhos científicos reconhecidos por
acadêmicos, entre eles: O best-seller “Escola, Professor, Aluno - Os
Participantes do Processo Educacional” editado pela editora Madras que já é
sucesso mundial. Iniciou-se no magistério em 1984 na disciplina de
Matemática, posteriormente, ao final da mesma década já lecionava também
na disciplina de Física. Atualmente atua como professor universitário em
cursos de pós-graduação em disciplinas pedagógicas, e, na rede pública
estadual leciona Matemática e Física. Em seu caminhar pela educação,
Giancaterino idealiza com uma educação de qualidade e completa para todos,
principalmente aos menos favorecidos e que associe todas as dimensões do
sujeito como ser humano.
Contato: [email protected]
39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
E CITADA
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Orientadores .São Paulo: Loyola,1986.
ANJOS, Almerinda dos. Relação entre a função de liderança do Supervisor
Escolar e a satisfação de professores: estudo de caso na 1ª D. E. de Porto
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Editora Saraiva, 1988.
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1996
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CUNHA, L. A. A Universidade Brasileira nos anos Oitenta: sintomas de
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FERREIRA, Naura Syria C. Supervisão Educacional para uma Escola de
Qualidade. São Paulo: Cortez, 1999.
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http://site.suamente.com.br/a-piramide-de-maslow/
42
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 9
CAPÍTULO I
A Supervisão nos dias atuais 12
1.1 – Breve Histórico da Supervisão Escolar 14
1.2 – Atribuição do Supervisor Escolar 16
CAPÍTULO II
O Perfil do Supervisor Escolar 21
2.1 – O Supervisor Escolar e o Corpo Docente 22
2.2 – O Supervisor Escolar e o Corpo Discente 24
2.3 – O Supervisor Escolar e o P. P. Pedagógico 25
CAPÍTULO III
Relacionamento Interpessoal do Supervisor Escolar 30
3.1 – Conceito de Liderança 31
3.2 – Motivação 33
3.3 – A Importancia da Formação Continuada 34
CONCLUSÃO 38
ANEXOS 39
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA E CITADA 40
ÍNDICE 43