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"Um Pequeno Mapa do Comunismo e as ligações entre Rússia, Coréia do Norte, MST, Cuba, alguns governos Latinos Americanos e a Guerra!"

A República Popular Democrática da Coréia é uma ditadura proletária estabelecida por

Kim II Sung desde o final da década de 1940 até a sua morte, em 1994, quando o cargo de

líder máximo passa para seu filho, Kim Jong Il.

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No final da Segunda Guerra Mundial, os norte-americanos e russos começaram a disputar

territórios do derrotado Japão no Pacífico e na Ásia. A rendição do país, em agosto de

1945, levou a imediata divisão da península coreana em duas áreas de ocupação.

A parte Norte ficou sob domínio da Rússia e tornou-se comunista, a parte sul ficou sob o

domínio dos Estados Unidos.

A Republica Popular e Democrática da Coréia (RPDC) foi criada em 9 de setembro de

1948 na parte do país que se estende ao norte do Paralelo 38. Nos termos do um acordo

assinado com os americanos em 1945, a URSS havia sido encarregada de administrar

"provisoriamente" essa zona, enquanto os E.U.A administrariam a Coréia Meridional, ao

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sul do mesmo paralelo.

Muito rapidamente, a Coréia do Norte revelou-

se como o Estado comunista mais fechado do

mundo. As autoridades Russas depressa

vedaram o acesso ao Norte a qualquer

representante da comunidade internacional.

Esse isolamento iria acentuar-se ainda mais

durante os dois primeiros anos de existência da

RPDC.

O comunismo coreano não foi fundado por Kim

II Sung. O seu nascimento é mais antigo, uma

vez que em 1919 existiam dois grupos que se

reclamavam bolchevistas. Uma vez que

Moscou não deu o seu aval imediato a nenhuma

das suas facções, a luta entre elas foi feroz.

As primeiras vítimas do comunismo coreano são, portanto, os próprios comunistas.

Guerrilheiros comunistas e antijaponeses do "PC Coreano pan-russo", conhecidos como

"grupo Irkutsk", confrontaram-se de armas na mão com outros guerrilheiros comunistas de

um grupo que fundara um "Parido Comunista

Coreano" em julho de 1921. O caso fez várias

centenas de mortos e obrigou o Komitern a sair

da sua reserva e a tentar impor a unidade do

movimento coreano.

Os comunistas coreanos estiveram

frequentemente na linha de frente na luta contra

os japoneses (recordemos que, em 1910, o Japão

fez da Coréia uma colônia), e a ferocidade da

repressão colonialista causou numerosas vítimas

nas suas fileiras. No entanto, é difícil não

atribuir aos próprios comunistas coreanos uma

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parte dos quadros formados no estrangeiro e a vontade possivelmente heróica - mas de

conseqüências catastróficas - de organizar manifestações em dias de importância simbólica,

como o 1 de maio.

Kim Il Sung, simples comandante de uma unidade de guerrilha antijaponesa nos confins da

Manchuria, é escolhido pelos Sovieticos, em detrimento de comunistas que militavam no

interior do país havia muito tempo. Em setembro de 1945, em Pyongyang, ocorreram

diversos assassinatos de comunistas que se opuseram a Kim Il Sung, como Hyon Chun

Hyok.

Os nacionalistas, que em Pyongyang, nesse inverno de 1945-1946, ainda tinham direito de

cidadania, foram também perseguidos e presos. Cho Man Sik, um dos líderes, foi

perseguido, preso e executado.

A repressão exerce-se igualmente sobre a população. Nessa parte setentrional do país, os

soviéticos forjam praticamente de alto a baixo um Estado à sua imagem: reforma agrária

para abrir caminho a coletivização, partido único, enquadramento ideológico da população

em associações de massa e etc. Qualquer adversário político, qualquer proprietário de terra,

qualquer opositor à reforma agrária,

qualquer cidadão suspeito de ter

colaborado com os japoneses, é

perseguido.

No entanto, acrescenta-se na "conta do

comunismo" as vítimas de uma

depuração que, provavelmente, não teria

sido menos severa nas mãos dos

dirigentes nacionalistas. Embora o

fechamento do Norte a organismos

internacionais ou provenientes da zona

sul se faça muito rapidamente, continua

a ser fácil passar para o Sul, mais ou menos facilmente até 1948.

Os arquivos recentemente abertos em Moscou mostram um King II Sung impaciente por

derrubar aqueles a quem eles chamam de "marionetes" dos americanos: As "marionetes"

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em questão têm um exercito muito mais fraco que o do Norte.

Kim Il Sung insiste, pois, junto a Stalin, que dá finalmente luz verde no fim do inverno de

1949-1950. Em 25 de junho de 1950, ocorre a premeditada invasão. As tropas norte-

coreanas invadem o sul de surpresa. É o inicio de uma guerra terrível que fará mais de meio

milhão de mortos, na totalidade da população Coreana, sendo 400.000 mortos e um pouco

mais de feridos entre os chineses vindos em socorro aos norte-coreanos, pelo menos

200.000 mortos entre os soldados norte-coreanos, 50.000 entre os sul-coreanos, mais

50.000 americanos, além de milhões de desabrigados. O batalhão francês contara com 300

mortos e 800 feridos.

Raras são as guerras cuja origem não está tão obviamente

ligada à "vontade comunista de expandir" – “para o bem

do povo” - a sua zona de influência...

Na época, numerosos intelectuais franceses de esquerda -

Jean Paul Satre, por exemplo - apoiaram a posição

comunista, fazendo da Coréia do Sul o "agressor de um

país pacífico" ou Coréia do Norte.

Hoje, principalmente graças aos estudos de arquivos da época, já não se permite a dúvida:

esses sofrimentos e outros, como os que suportaram os prisioneiros (6000 soldados

americanos e quase outros tantos provenientes de outros países, na maior parte sul-coreano,

morreram na prisão) ou como o calvário do pessoal diplomático francês e inglês que ficou

em Seul, preso e depois deportado pelas tropas norte-coreanas os dos missionários que

trabalhavam na Coréia do Sul, igualmente deportados, devem ser postos na "conta do

Comunismo".

Sabemos que acabo de três anos de guerra foi assinado, em julho de 1953, uma armistício

que estabelecia uma zona desmilitarizada entre as duas Coréias, mais ou menos sobre a

linha de partida do conflito, ou seja, o Paralelo 38. Um armistício, e não paz.

A continuação de incursões e ataques por parte da Coréia do Norte causou numerosas

vítimas. Entre os golpes desferidos pelo Norte contra o Sul e que visaram tanto civis como

militares, podemos citar o ataque, em 1968, por um comando de 31 homens, ao palácio

presidencial sul-coreano (um único sobrevivente entre os assaltantes), o atentado de

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Rangoon, na Birmânia, dirigido em 9 de outubro de 1983 contra sul-coreanos - ou a

explosão, em pleno vôo, de um avião da Koreia Air Line, em 29 de novembro de 1987,

com 115 pessoas a bordo.

Contudo o comunismo não se resume a Coréia do Norte. Dentro deste eixo encontra-se

inserida também a China.

O governo da China tem sido descrito como autoritário, comunista e socialista, com

pesadas restrições em diversas áreas, em especial no que se refere às liberdades de

imprensa, de reunião, de movimento, de direitos reprodutivos e de religião, além de

obstáculos ao livre uso da internet. Seu atual chefe supremo é o Presidente Hu Jintao; o

primeiro-ministro é Wen Jiabao. O país é governado pelo Partido Comunista da China

(PCC), cujo monopólio sobre o poder é garantido pela constituição chinesa. Há outros

partidos políticos no país, que participam da Conferência Consultiva Política do Povo

Chinês e do Congresso Nacional Popular, embora sirvam principalmente para endossar as

políticas adotadas pelo PCC.

Portanto ao contrario do que alguns pensam o comunismo continua forte e está se tornando

uma ameaça cada vez maior.

Em 2008, no mesmo dia em que a

“sorridente” China abria as

Olimpíadas, desempenhando o papel

de “superpotência”, a Rússia de

Putin, sua aliada ideológica,

incendiava uma região do Cáucaso.

Há anos Moscou instigava as

províncias georgianas Ossétia do Sul

e Abkházia a rebelarem-se contra o

governo da Geórgia. Em 8 de agosto,

o caso estourou. Ainda se discutirá

quem começou o conflito — como

até hoje debate-se quem iniciou a

crise dos Sudetos, quando Hitler

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estava na iminência de desencadear a II Guerra Mundial. A mobilização quase instantânea

do exército russo leva à suposição de que a invasão há tempos estava planejada e pronta

para ser executada.

A sucessão dos fatos foi vertiginosa. A pequenina força militar georgiana foi aniquilada

num abrir e fechar de olhos. Colunas de blindados russos perfuraram em vários pontos as

fronteiras do país. Atrás dos tanques

vinham milicianos que assassinavam

homens, seqüestravam crianças,

estupravam mulheres, saqueavam

propriedades e ateavam fogo em casas e

florestas. Cidades, portos, pontes,

instalações militares e infra-estrutura civil

foram demolidos em poucos dias.

Aplicou-se a “Política de Terra Arrasada”,

segundo o velho estilo soviético. A

Geórgia cometera o crime imperdoável de

escapar da esfera de influência da ex-URSS. O ataque russo constituiu uma vingança e um

aviso para o mundo.

A questão da invasão da Geórgia, tem

vindo a ser objeto de várias análises por

entidades internacionais. Não só as

primeiras pesquisas efetuadas pela Human

Rights Watch, ou as primeiras impressões

tiradas por jornalistas ocidentais em

Tskhinvali, quando as forças georgianas

ainda estavam a se retirar mostram que a Rússia exagerou completamente nos relatos de

numero de mortos, como além disso a soma e compilação de dados demonstra que toda a

operação de invasão da Geórgia estava preparada desde o mês de Abril de 2008.

Analistas militares ocidentais, concluíram que a operação foi preparada com muita

antecedência e que se destinava claramente a remover do poder o governo de Mikhai

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Sakasvilii e a substituí-lo por um mais condizente com o governo de Moscou.

A preparação começou em Abril de 2008, e foi influenciada pelo resultado da reunião de

Bucareste na Roménia, em que a Geórgia viu o seu pedido de adesão à Aliança Atlântica

ser recebido com alguma frieza por parte de alguns países europeus, nomeadamente a

Alemanha. Moscou achou que era um sinal de que Tbilisi estava sozinha.

Embora as várias análises ocidentais sejam em grande parte coincidentes, também na

Rússia há quem tenha a mesma opinião.

A ofensiva russa pode ser tracejada desde 2007, altura em que a Rússia se retirou do tratado

europeu sobre armamentos convencionais, que estabelece o limite de veículos blindados,

artilharia, tanques ou aviões que os países europeus podem ter ao serviço.

Quando deixou de cumprir com este tratado, a Rússia teve mão livre para transferir

livremente armamentos que tinha colocado na reserva fora da Europa a leste dos Urais. Em

meados de Abril de 2008, a Rússia colocou mais 1.500 soldados na região da Abkhazia,

muitos deles, equipados com armamento pesado.

Poucos dias depois da chegada dessas forças os russos abateram um drone de vigilância

georgiano, uma aeronave desarmada, que foi abatida por um MiG-29 da força aérea russa

no espaço aéreo georgiano.

A Rússia não tinha autorização para efetuar aquele tipo de operações. Os russos negaram a

ocorrência até o momento em que os georgianos mostraram as imagens.

Em Junho, novos contingentes de tropas russas foram colocados na Abkhazia, aumentando

ainda mais a tensão com a Geórgia. Nessa mesma altura os russos começaram a construir

uma linha ferroviária entre Tsukhumi (a capital da Abkhazia) e a fronteira russa, alegando

que se tratava de uma ”medida humanitária”.

Os analistas ocidentais vêm agora essa construção apressada de uma linha ferroviária, como

uma das formas utilizadas pelos russos para garantir o envio rápido de tropas para o

noroeste da Geórgia.

Na última semana de Julho de 2008, a Rússia iniciou as manobras militares conhecidas

como Caucaso-2008, isto apenas quinze dias antes da invasão da Geórgia ter ocorrido. Na

altura os mesmos analistas militares avisaram que as tropas russas iam começar os

exercícios Caucaso 2008 na mesma altura que tropas americanas estariam a treinar tropas

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georgianas.

O envio de tropas russas para a Abkhazia, com muitas semanas de antecedência, explica a

rapidez de ação das tropas russas na Geórgia em Agosto de 2008, ao mesmo tempo que

explica porque os russos abateram tão depressa o avião drone que servia para vigiar o

território georgiano da Abkhazia.

A Rússia nega veementemente qualquer preparação inicial da operação, embora os

responsáveis do país tenham geralmente negado todo e qualquer fato que possa parecer

menos positivo para a imagem internacional da Rússia mesmo quando praticamente todos

esses fatos acabam posteriormente por ser confirmados.

Entre os argumentos apresentados pela Rússia está o fato de o primeiro-ministro do país se

encontrar na China e o presidente de férias.

No entanto, na verdade o

presidente da Geórgia

também se encontrava de

férias na Itália.

Está ainda por explicar,

como é que não tendo

havido qualquer

preparação russa e estando

presidente e primeiro-

ministro russos fora, as

forças russas conseguiram aparecer no terreno 12 a 14 horas depois das ações georgianas,

tendo segundo algumas fontes, chegado à frente em Tskhinvali, apenas 90 minutos depois

de os combates terem começado.

A rapidez russa em afirmar que as suas tropas agiam para evitar um genocídio e a morte de

mais civis (depois de já terem morrido 2.000 pessoas segundo o próprio presidente da

Rússia), também esbarra aparentemente com o fato de nenhum observador independente,

nem nenhum observador russo contatado por meios de comunicação ocidentais ter

conseguido demonstrar que ocorreu de fato qualquer genocídio.

Assim, os vários dados conhecidos apontam para uma preparação russa que tinha que

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coincidir com o final dos exercícios militares de Verão em que participaram essencialmente

unidades do 58º exército russo.

As forças que participaram desse exercício estavam portanto não só prontas, como estavam

preparadas e treinadas para uma operação prevista, previamente delineada e devidamente

montada.

O único problema, era a necessidade de fazer aparecer a Geórgia como "o agressor" perante

a opinião pública internacional.

A prestável colaboração das milícias pró-russas na Ossétia foi para isso de grande utilidade.

Varias escaramuças ocorreram no dia 6 e no dia 7 de Agosto. Segundo fontes georgianas os

russos foram contatados pelos georgianos, mas responderam que iam ver o que se passava,

sem ter efetuado qualquer diligência.

Perante a continuação dos disparos dos milicianos da Ossétia sobre as aldeias onde

habitavam georgianos - os quais deveriam ser protegidos pelos russos - o presidente

georgiano deu ordens às suas forças para intervir na Ossétia do Sul.

Estava então criado o precedente necessário. As primeiras tropas libertadoras russas

chegaram na forma de uma Blitzkrieg ou guerra relâmpago.

A partir daí, as forças russas avançaram sobre tropas georgianas, as quais não tinham

qualquer possibilidade de reagir. Sem um plano de ação pré-concebido os georgianos

recuaram desordenadamente para as planícies de Gori, e aí foram fortemente bombardeados

pela artilharia e aviação russas.

Mesmo depois de as forças georgianas se retirarem os russos continuaram a bombardear a

cidade, enquanto os restos das tropas georgianas se retiraram para a área da capital.

Posteriormente os Estados Unidos anunciaram que começariam a enviar ajuda humanitária

para a Geórgia e os aviões C-17 começaram a pousar

em Tbilisi. As tropas russas avançaram até cerca de

30km da capital da Geórgia, mas não avançaram até

lá.

Na terça-feira 12 de Agosto foi anunciado que a

Rússia retiraria as tropas enviadas na última sexta-

feira à Geórgia, mas manteria suas forças de paz na

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Ossétia do Sul e na Abkházia, como antes da guerra. A Geórgia aceitou mais tarde o plano

de cessar-fogo.

O mundo foi assim posto diante desta realidade: o conflito Ocidente-Oriente reacendeu-se.

No cerne dele, voltou o enfrentamento: comunismo (embora metamorfoseado) e anti-

comunismo. O parêntese histórico aberto com a queda do Muro e da Cortina de Ferro

parece estar se fechando: o flagelo moscovita, sob novas roupagens, ameaça novamente o

mundo. A Rússia ergue-se com renovado furor, ameaçando o Ocidente.

A ideologia comunista é violenta, destrutiva e autoritária. Seu nome vem do latim

communis = "comum", é um sistema econômico, bem como uma doutrina política e social,

cujo objetivo é a criação de uma sociedade sem classes, sem Estado, baseada na

propriedade comum dos meios de produção, com a conseqüente abolição da propriedade

privada.

O Comunismo tenta oferecer uma alternativa aos problemas que são entendidos como

inerentes à economia capitalista e ao legado do imperialismo e do nacionalismo. De acordo

com a ideologia comunista, a forma para superar esses problemas seria a derrocada da rica

burguesia, tida como classe dominante, em prol da classe trabalhadora - ou proletariado –

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para estabelecer uma sociedade pacífica, livre, sem classes, ou governo.

O pensamento comunista é normalmente considerado parte de um mais amplo movimento

socialista, originário nos trabalhos de teóricos da Revolução Industrial e Revolução

Francesa, que remontam às obras de Karl Marx. As formas dominantes do comunismo,

como o Leninismo, o Trotskismo e o Luxemburguismo, são baseadas no Marxismo.

Aqui no Brasil temos o exemplo do MST que já está fazendo suas vitimas.

Após ver o que está acontecendo no mundo, a

conclusão a que se chega é cristalina: os que ainda se

guiam ou simpatizam com as idéias de Stalin, Lênin,

Marx e outros líderes do comunismo internacional,

tais como os que apóiam o MST, ou são ignorantes,

que foram transformados em inocentes úteis; ou são

tão criminosos quanto o foram (alguns ainda o são

como na Coréia do Norte ) os genocidas do

comunismo.

MST, só existe, porque conta com apoio financeiro e

operacional do governo Lula e do partido PT,

composto por uma considerável quantidade de ex-terroristas, tais como Dilma Rousseff,

Tarso Genro, Carlos Minc, Franklin Martins, Zé Dirceu, Genoíno e outros.

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A reportagem da VEJA visitou duas escolas dos acampamentos do MST, ambas no Rio

Grande do Sul. Tanto a escola Nova Sociedade, em Nova Santa Rita, quanto a Chico

Mendes, em Hulha Negra, exibem, nas classes e no pátio, a bandeira do MST; no currículo,

abordagens ausentes da cartilha do Ministério da Educação e que transmitem a ideologia

sem-terra. Os professores utilizam, por exemplo, uma espécie de calendário alternativo que

inclui a celebração da revolução chinesa, a morte de Che Guevara e o nascimento de Karl

Marx. O Sete de Setembro virou o "Dia dos Excluídos", e a Independência do Brasil é

grafada entre aspas. "Continuamos dependentes dos países ricos", justifica o professor de

história da escola Nova Sociedade, Cícero Marcolin. Seus alunos aproveitaram o Dia da

Independência, ou

"independência", para sair

em passeata pelas ruas da

cidade carregando faixas

com críticas à Área de

Livre Comércio das

Américas (Alca).

No fim da exibição de um

filme, o professor

pergunta quem da classe

come margarina. A

maioria das crianças levanta o braço. Tem início o sermão: "Margarina é à base de soja, que

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pode ser transgênica e, por isso, ter ve-ne-no!" A atividade seguinte foi uma encenação

teatral. No pátio, carregando bandeiras do MST, crianças entoaram uma música que dizia:

"Traga a bandeira de luta / Deixe a bandeira passar / Essa é a nossa conduta / Deixe fluir

para mudar". Para encerrar, deram o grito de guerra conclamando para a revolução.

Esse movimento nada tem a ver com a pacífica reivindicação de terras agricultáveis, pois se

converteu em agressiva milícia, que interrompe estradas, ocupa repartições públicas, invade

e depreda fazendas produtivas. Seus integrantes podem ter sido, nos primeiros tempos,

lavradores sem terra, ansiosos por obter uma gleba própria, onde fixar-se e trabalhar na

agricultura.

Hoje não passam, em sua maioria, de aventureiros recrutados na periferia das cidades, sob

a liderança de revolucionários encapuzados, que lhes prometem benesses de terra doada e

de vida fácil. A maior parte deles não têm a menor experiência de trabalho agrícola, de que

são prova os numerosos assentamentos improdutivos, que apenas sobrevivem pelo auxílio

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governamental, pela distribuição de cestas básicas e dos benefícios sociais do bolsa-família

e assemelhados.

Existe um conjunto de ações que estão sendo desencadeadas no MST. Foi constatado

através de um levantamento que o Ministério Público fez, de que o objetivo do movimento

não é a luta pela conquista da terra. O Ministério Público considera hoje o MST um

movimento político. No Rio Grande do Sul eles escolheram territórios estratégicos para

ocupação. Um deles, por exemplo, fica em Nova Santa Rita. É um local estratégico. Uma

granja que faz divisa com o pólo petroquímico, por onde passa um duto da refinaria

(Alberto) Pasqualini e quatro linhas de redes de alta tensão que abastecem dois terços do

estado do Rio Grande do Sul. Ali eles também têm acesso ao rio Guaíba. É o melhor lugar

que o movimento poderia conseguir para paralisar o Estado. Para o Ministério Público o

MST é um braço de guerrilha da Via Campesina. Eles não têm personalidade jurídica e se

valem dessa ilegalidade e clandestinidade em que vivem para praticar os atos de

vandalismo e destruição. É nítido para qualquer órgão de inteligência no mundo civilizado

que o MST possui um processo de formação de guerrilha. Este movimento busca atentar

contra o Estado Democrático de Direito.

Ainda no eixo comunista Soviético temos Cuba.

Cuba é uma república socialista, organizada

segundo o modelo marxista-leninista (partido

único, sem eleições diretas para cargos

executivos, ou imprensa livres), da qual Fidel

Castro foi o primeiro-secretário do Comitê

Central do Partido Comunista de Cuba e o

presidente dos Conselhos de Estado e de

Ministros (presidente da República), e que

governou desde 1959 como chefe de governo e

a partir de 1976 também como chefe de estado e

comandante das forças armadas.

Em 1º de dezembro de 1961, no entanto, Fidel

declarou-se marxista-leninista e estabeleceu

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acordos com a União Soviética.

Cuba era um país altamente desenvolvido e com

uma qualidade de vida equiparado a vários

países europeus, em 1959. Tinha a segunda

melhor qualidade de vida na América Latina e

sua população era majoritariamente alfabetizada,

(80% da população). Sua renda per capita era

semelhante a da Itália e proporcionalmente tinha

mais médicos do que a Finlândia. A maior parte

de sua população vivia nas cidades e, embora o

açúcar fosse o principal produto de exportação,

no entanto, ele correspondia a apenas um terço

da economia do país. Dois terços da economia cubana dependiam de outras atividades

comerciais e prestação de serviços urbanos.

A influência americana tinha vertiginosamente diminuído na economia do país. Para se ter

uma idéia dessa “nacionalização” privada da economia cubana, em 1935, das 161 centrais

açucareiras cubanas, apenas 50 eram cubanas.

Em 1959, 121 propriedades açucareiras já

estavam em mãos nacionais. Em 1939, os

bancos cubanos manejavam 23% dos negócios

privados. Em 1958, essa estatística já chegava a

mais de 60% dos bancos privados em mãos de

nacionais. Isso porque o capital norte-

americano preconizava, em 1958, apenas 14% do capital investido em Cuba, com tendência

a decrescer mais ainda.

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O único grande problema no país era político, em particular, a corrupta ditadura de

Fulgêncio Batista, que desagradava, quase que por unanimidade, os grupos sociais do país.

Quando Fidel Castro chegou à Havana, em 1º de janeiro de 1959, teve um sólido apoio

popular, precisamente porque a guerrilha de Serra Maestra prometia acabar com a ditadura

e instaurar a democracia.

A maioria da população não queria um regime comunista.

Atualmente, estima-se que em Cuba, 20 mil pessoas foram fuziladas, 80 mil morreram

afogadas ou metralhadas pela polícia de Fidel Castro no Golfo da Flórida e cerca de 1% da

população, ou seja, mais de 100 mil presos, em um país de 11 milhões. Isso corresponde a

quase metade da população carcerária brasileira, com quase 300 mil presos e,

proporcionalmente menor do que o número de presos nos Eua, que corresponde a 0,5% da

população do pais. Contam-se quase 20% da população fora do país, ou seja, 2 milhões de

cubanos.

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Na Venezuela não é diferente.

A Venezuela está "vivendo em uma

ditadura", já que todos os poderes

estaduais são "controlados" pelo

Executivo do presidente venezuelano,

Hugo Chávez, afirmou o prefeito

metropolitano de Caracas, o opositor

Antonio Ledezma.

"Aqui, temos um Parlamento e um

Poder Judiciário controlados

totalmente pelo presidente Chávez,

portanto estamos vivendo em uma

ditadura", acusou o prefeito da capital

venezuelana.

Ledezma fez as declarações pouco após participar da abertura do fórum "Encontro

Internacional Democracia e Liberdade", que reuniu intelectuais e políticos latino-

americanos como Jorge Quiroga, ex-presidente da Bolívia, o escritor peruano Mario Vargas

Llosa e o ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda.

"Estamos a caminho de nos convertemos

na segunda Cuba (...). Chávez não

escondeu, sendo Cuba o mar da

felicidade e Fidel Castro, seu

paradigma", afirmou Ledezma no hotel

em Caracas onde aconteceu o fórum

organizado pelo Centro de Divulgação do

Conhecimento Econômico para a

Liberdade (Cedice).

Além disso, o prefeito falou sobre o

incidente com Vargas Llosa, onde ficou retido durante 90 minutos ao chegar ao aeroporto

de Caracas, e advertido de que, segundo disse, poderia ser expulso do país se fizesse

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declarações sobre a política venezuelana.

"Este é um Governo intolerante, incapaz de tolerar a dissidência e que criminaliza a

oposição (...). Este é um fórum onde se debatem idéias e Vargas Llosa é um homem de

idéias", disse.

O Presidente da Venezuela,

Hugo Chávez, convidou a

Rússia a instalar bases militares

de apoio em território

venezuelano, informou a

agência noticiosa russa Interfax,

em Moscou, onde o chefe de

Estado venezuelano se

encontrou com o Presidente

russo.

“A Rússia tem suficiente

potencial para garantir a sua presença em diferentes partes do mundo. Se as Forças

Armadas russas quiserem instalar-se na Venezuela, serão recebidas calorosamente”,

indicou Chávez.

Chávez argumentou que a Venezuela tem tão boa posição estratégica como Cuba.

“Içaremos as bandeiras, bateremos nos tambores e cantaremos canções porque os nossos

aliados chegaram, com quem partilhamos a mesma visão do mundo”, afirmou Hugo

Chávez numa conferência de imprensa.

Grupos paramilitares venezuelanos estão dispostos a defender a revolução à bala. " Quando

falo de matar uma pessoa, falo do inimigo. Esses “carajos” nos obrigaram a agir dessa

maneira” afirma Valentín Santana, o líder do grupo La Piedrita.

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"Bem vindos a La Piedrita em paz. Se vens em guerra, te combateremos. Pátria ou morte".

Nem a polícia nem a Guarda Nacional

estão autorizadas a entrar nos

domínios do Grupo La Piedrita, no

bairro 23 de Janeiro de Caracas, um

dos mais pobres e populosos da

capital venezuelana, distante a um

quilômetro e meio apenas de

Miraflores, o Palácio de Governo.

Somente em dias previamente

combinados, os combatentes do La Piedrita admitem a entrada de outras armas em seu

território, como as da Guarda de Honra presidencial. O permitem em cortesia a revolução,

pela qual os integrantes do La Piedrita e de outros cinco grupos sociais que trabalham como

paramilitares dizem estar dispostos a morrer e a matar.

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"Somos um grupo coletivo que faz trabalho social, porém, também como afirmou nosso

comandante Hugo Chávez, estamos armados e dispostos a defender esta revolução pela via

das armas", disse Valentín Santana, o líder do grupo.

Hugo Chaves não para por aí. Irritado com críticas a sua atuação, o presidente pretendeu

expulsar os jornalistas do país que lhe fazem oposição. O pedido de retirada da cidadania

foi aprovado pela Assembléia Nacional, onde o presidente tem folgada maioria, e

encaminhado à Justiça. O motivo alegado pelo governo foi "traição à pátria"

Enquanto isso o presidente da Bolívia, Evo

Morales, declarou-se em greve de fome em

protesto pela demora do Congresso em aprovar

uma lei eleitoral que colocava em risco a

realização das eleições gerais de 6 de dezembro.

“Face à negligência de um grupo de deputados

neo-liberais somos obrigados a usar esta medida

para protestar”, anunciou Evo Morales e

dirigentes do sindicato Central Operária

Boliviana (COB), o Conselho Nacional para a

Mudança (Conalcam) e a Confederação Sindical

de Trabalhadores Agrários, próximos do

presidente.

Em seguida, a Coordenadora Nacional pela

Mudança (Conalcam) alertou: "estaremos em greve de fome junto com Morales e outros

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líderes sindicais da Central Operária Boliviana (COB).

Na região central de Cochabamba, o prefeito (governador) oficialista, Jorge Ledezma,

anunciou sua adesão à greve de fome "para que o Parlamento reflita e aprove a lei

eleitoral". Junto dele estavam funcionários e camponeses leais ao Governo.

Após cinco dias de debates parlamentares e de intensas negociações, as forças políticas da

Bolívia chegaram a um relativo acordo à aprovação de uma norma que contempla a

elaboração de um novo padrão eleitoral, tal como exigia a oposição a fim de evitar uma

suposta fraude. As forças políticas também concordaram com a reserva de uma quota de

lugares no Congresso para os indígena e a permissão de voto dos emigrantes.

Em 2006 num Sábado de forte sol em Cochabamba. Milhares de pessoas se dirigiram ao

Estádio Pillares, onde aconteceu o encontro histórico de presidentes presentes à 2ª. Cúpula

Sulamericana de nações e os movimentos sociais reunidos simultaneamente nesta cidade

andina.

Após a chegada dos presidentes e representantes dos países, foram apresentadas músicas

feitas especialmente para o momento com apelo social para as transformações em curso nos

diversos países do continente.

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Logo após, Blanca Chancoso, Kichuwa do Equador, dirigiu a palavra aos presidentes e à

multidão de mais de 25 mil pessoas presentes. Em seu discurso destaca-se a passagem:

“Dizemos não aos tratados de morte, os Tratados de Livre Comércio: TLC e ALCA. Não

queremos a militarização de nossos países e nem a presença de bases militares nos

territórios indígenas. Não aceitamos a privatização das águas e o desenvolvimento que

privilegia apenas a acumulação e privilégios de uns poucos. Que a comunicação esteja cada

vez mais na mão dos povos e não apenas de

grupos econômicos. Vamos construir o poder

do povo, apoiando as políticas de Evo

Morales contra a conspiração das

oligarquias. Estivemos reunidos e nos unindo

pela libertação, soberania e dignidade dos

nossos povos”.

Hugo Chaves, com sua eloqüência poética e

cativante, falou por mais de quarenta

minutos. “Bolívia é o coração da América e

Cochabamba é o coração do coração do

continente”. Em função de sua localização

central, Cochabamba, por sugestão de Lula,

acabou sendo aprovada por unanimidade como sede do Parlamento Sulamericano.

Hugo Chaves dirigiu sua palavra aos

revolucionários desta hora,

conclamando a todos para a construção

da “Pátria Grande”. Conclamou a todos

para a união e luta contra a “extrema

direita que não tem pátria”. E ao se

referir às ameaças contra Evo Morales,

foi enfático. “Digam e pensem o que

queiram a respeito do que vou dizer,

pois já o declarei outras vezes. Se o

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império norte americano e seus lacaios aliados arremeterem contra o governo de Evo

Morales, não ficaremos de braços cruzados. Aqui estaremos ao lado do bravo povo

boliviano, combatendo a todos os que querem derrubar o governo legitimamente eleito pelo

povo, e suas lutas em favor de seu povo oprimido e explorado por séculos por oligarquias.”

Terminou sua fala relembrando momentos com Fidel, a quem classificou como

“imprescindível”. Com vivas a Fidel e Cuba revolucionária, lembrou um bilhete que Fidel

lhe mandou numa das Cúpulas do Continente “Chaves, creio que agora já não sou mais o

único diabo”.

Devemos parar por aqui pois se formos analisar toda esta rede precisaremos de vários

livros. Contudo talvez seja necessário ressaltar alguns pequenos pontos.

Kim Jong Il (Coréia do Norte), Fidel Castro (Cuba)e Hugo Chaves (Venezuela) estão

declaradamente conectados a Rússia com o objetivo de derrubar o “Imperialismo Norte

Americano”. Para isto a Coréia iniciou suas ameaças enquanto a Rússia forma bases na

Venezuela e Fidel Castro com sua família aguardam o

momento da ascensão.

Simultaneamente a isto temos a China comunista que

compartilha de ideais parecidos. Evo Morales que aos

poucos introduz a Bolívia na jogada. Lula aqui no

Brasil com seus aliados do PT e MST que tentam

levantar o comunismo no Brasil, pois sabemos que o

PC brasileiro não tem muita atuação. O Movimento

dos Sem Terra e sua filosofia Marxista.

Todos eles juntos formam um todo perigoso a paz no

mundo.

Se começamos a fazer um mapa a partir da Coréia do

Norte veremos uma escala de piores e melhores. E se

não estivéssemos fazendo nada e se não intensificarmos a luta não irá demorar para que o

terrorismo Norte Coreano chegue à América Latina através de seus aliados. Pior ainda será

no caso de chegar ao Brasil.

Assim como na Georgia a Russia está fazendo bases militares na Venezuela e iniciou suas

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atividades na Coreia.

Por isso tudo que seja comunismo, marxismo, anti-imperialismo, etc. deve ser riscado de

nossas vidas, pois não passam de desculpas para fazer guerra.

Para evitar um final desta categoria devemos depurar nosso país e consequentemente a

América Latina e o mundo. Obviamente sem guerras pois quem gosta desta estratégia são

os comunistas.

Basta que não votemos em lideres que tenham ligação com o comunismo.

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Por fim lembre-se amigo leitor:

Raras são as guerras cuja origem não está tão obviamente ligada à "vontade comunista de

expandir" – “para o bem do povo” - a sua zona de influência... Fazendo do inimigo um

suposto "agressor" perante a opinião pública internacional.

Em governos comunistas e socialistas, sempre existem pesadas restrições em diversas

áreas, em especial no que se refere às liberdades de imprensa, de reunião, de movimento, de

direitos reprodutivos e de religião, além de obstáculos ao livre uso da internet.

Para aqueles que são opositores da Ditadura Militar fica um comentário: durante os

primeiros governos da ditadura o Brasil foi depurado daqueles que pretendiam transformar

a nossa nação em um país de guerra. O período negro da ditadura se deu mais ao final,

quando obviamente foi finalizada. Os assassinos da ditadura foram criminosos que se

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aproveitaram da situação para cometer seus crimes.

Contudo, como já sabemos, em uma nação democrática tudo segue a vontade da maioria

que, em nosso caso, optou pelo fim da ditadura.

Mas isto não acontece no comunismo. Não devemos esquecer que em 2008 a Russia

invadiu a Georgia e fez em "um mês" o mal que a ditadura ficou longe de fazer em "20

anos" de sua existência.

A Rússia nega veementemente qualquer preparação inicial da operação, embora os

responsáveis do país tenham geralmente negado todo e qualquer fato que possa parecer

menos positivo para a imagem internacional da Rússia mesmo quando praticamente todos

esses fatos acabam posteriormente por ser confirmados.

O mundo portanto está sendo posto diante desta realidade: o conflito Ocidente-Oriente

reacendeu-se. No cerne dele, voltou o enfrentamento: comunismo (embora

metamorfoseado) e anti-comunismo. O parêntese histórico aberto com a queda do Muro e

da Cortina de Ferro parece estar se fechando: o flagelo moscovita, sob novas roupagens,

ameaça novamente o mundo. A Rússia ergue-se com renovado furor, ameaçando o

Ocidente.

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Após ver o que está acontecendo no mundo, a conclusão a que se chega é cristalina: os que

ainda se guiam ou simpatizam com as idéias de Stalin, Lênin, Marx e outros líderes do

comunismo internacional, tais como os que apóiam o MST, ou são ignorantes, que foram

transformados em inocentes úteis; ou são tão criminosos quanto o foram (alguns ainda o

são como na Coréia do Norte ) os “genocidas do comunismo”.

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Leia também:

http://www.anticomunismo.kit.net/coreanorte.htm

http://www.ternuma.com.br/mstagita.htm

http://www.ogalileu.com