Trabalho Analise Viabilidade

29
PRODETEC - LACTEC VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DE PROJETOS ESTUDO DE CASO: MODERNIZAÇÃO DA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ACUMULADORES ELÉTRICOS CHUMBO ÁCIDO

description

ESTUDO DE CASO: MODERNIZAÇÃO DA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ACUMULADORES ELÉTRICOS CHUMBO ÁCIDO

Transcript of Trabalho Analise Viabilidade

Page 1: Trabalho Analise Viabilidade

PRODETEC - LACTEC

VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DE PROJETOS

ESTUDO DE CASO: MODERNIZAÇÃO DA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ACUMULADORES ELÉTRICOS CHUMBO ÁCIDO

Curitiba, 2013

Page 2: Trabalho Analise Viabilidade

CARLOS ANDRÉ BARBOSA DE ALMEIDAHARLEN FEIJÓ BÓRIO

WAGNER DE PAULA RODRIGUES

VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DE PROJETOS

ESTUDO DE CASO: MODERNIZAÇÃO DA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ACUMULADORES ELÉTRICOS CHUMBO ÁCIDO.

Trabalho apresentado como requisito parcial para

obtenção de aprovação na disciplina Viabilidade

Técnica Econômica de Projetos, do Curso de

Mestrado Profissional em Desenvolvimento de

Tecnologia, no LACTEC.

Prof. Emerson Luis Alberti - MSc.

Curitiba, 2013

Page 3: Trabalho Analise Viabilidade

RESUMO

Este trabalho apresenta a análise e modelagem do projeto de modernização da linha de produção de placas para baterias, avaliando os diversos indicadores de viabilidade econômica do projeto.

Palavras-chave: Projetos, Análise, Viabilidade.

Page 4: Trabalho Analise Viabilidade

Índice de FigurasFigura 1 – Faturamento real consolidado – variação em %.........................................7

Figura 2 - Sensibilidade à variação da TMA..............................................................14

Figura 3 - Distribuição normal....................................................................................15

Índice de Tabelas

Tabela 1- SWOT do Mercado de baterias chumbo-ácido...........................................8

Tabela 2 - Dados macroeconômicos.........................................................................10

Tabela 3 - Aliquotas de impostos previstos...............................................................10

Tabela 4 – Depreciação.............................................................................................11

Tabela 5 – DRE.........................................................................................................11

Tabela 6 - Fluxo de caixa projetado sem empréstimo...............................................12

Tabela 7- Fluxo de caixa projetado com empréstimo................................................13

Tabela 8 - Dados do financiamento...........................................................................13

Tabela 9 - Análise de risco........................................................................................15

Page 5: Trabalho Analise Viabilidade

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4

2. OBJETIVO...............................................................................................................5

2.1 OBJETIVO GERAL.............................................................................................5

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................5

3. MERCADO DE AUTO-PEÇAS PARA REPOSIÇÃO...............................................6

4. METODOLOGIA.....................................................................................................9

4.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO.................................................................................9

4.2 MODELO DO PROJETO....................................................................................9

4.3 INFORMAÇÕES MACROECONÔMICAS........................................................10

4.4 ALÍQUOTAS DE IMPOSTOS...........................................................................10

4.5 INVESTIMENTOS E DEPRECIAÇÃO..............................................................11

4.6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE........................11

4.7 FLUXO DE CAIXA SEM EMPRÉSTIMO.........................................................12

4.8 FLUXO DE CAIXA COM EMPRÉSTIMO.........................................................13

4.9 SENSIBILIDADE DO PROJETO À VARIAÇÃO DA TMA................................14

4.10 ANÁLISE DE RISCO.....................................................................................15

5. CONCLUSÕES......................................................................................................16

REFERÊNCIAS.........................................................................................................17

ANEXO 1...................................................................................................................18

Page 6: Trabalho Analise Viabilidade

18

1. INTRODUÇÃO

Um projeto, enquanto empreendimento deve ser precedido de um estudo de

viabilidade para ser realizado.

Segundo Leal apud Gehbauer (2003), o estudo de viabilidade de um

empreendimento é a comparação entre a estimativa de custo do mesmo e os

rendimentos que se espera obter através da sua comercialização. Ele compreende o

planejamento técnico básico necessário desde sua concepção inicial até elaboração

do anteprojeto.

As técnicas de engenharia econômica permitem que seja feita uma análise

quantitativa e qualitativa que considera os diversos fatores como horizonte de

projeto, taxas de atratividade, taxas de retorno do projeto, tempo de retorno do

investimento, lucratividade e nível de risco envolvido no empreendimento.

O planejamento é uma ferramenta essencial para a implantação de qualquer

tipo de projeto, tendo como ponto de início um estudo para a análise da viabilidade

técnica e econômica, antes da sua implantação.

Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a viabilidade de

modernização de uma linha de produção de baterias, especificamente no setor de

fabricação das placas, visando redução de custos, aumento de produção e aplicação

de tecnologia que emprega menos matéria prima, no caso o chumbo.

Page 7: Trabalho Analise Viabilidade

5

2. OBJETIVO

O estudo de viabilidade de projetos requer a aplicação de técnicas de

engenharia econômica, visando identificar possíveis riscos do projeto bem como

o retorno financeiro que se pode esperar da sua implementação.

2.1 OBJETIVO GERAL

Apresentar um estudo de caso da viabilidade de modernização da linha de

produção de placas de uma fábrica de baterias do tipo chumbo-ácido.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- realizar a análise de custos de produção atual;

- realizar a análise de custos da adequação da linha;

- realizar análise de custos de produção com a nova linha;

- analisar a demonstração do resultado

- analisar o fluxo de caixa do projeto

- simular o projeto usando planilha em Excel

- apresentar as conclusões sobre as análises

Page 8: Trabalho Analise Viabilidade

6

3. MERCADO DE AUTO-PEÇAS PARA REPOSIÇÃO

As empresas do setor de autopeças estão envolvidas em ambientes

mercadológicos cada vez mais turbulentos, tendo que enfrentar diversas

transformações, como variações da demanda e economia, mudança de hábitos e

preferências dos clientes finais.

Drucker (2008) preconiza que os gestores devem gerenciar essas mudanças,

de forma que não se aguarde que o futuro seja apenas uma extensão do presente,

logo, planejamentos, atitudes e ações devem fazer parte de um cotidiano, em um

processo contínuo de renovação.

Com relação ao mercado de autopeças, o setor registrou o crescimento de

5,8% no faturamento real acumulado de janeiro a setembro de 2013 e de 1,9% nos

últimos doze meses. A evolução acumulada das vendas reais por segmento dos

nove primeiros meses de 2013 assinalou a taxa de crescimento de 11,3% nas

vendas para as montadoras, que podem ser explicadas pelo crescimento da

produção brasileira de autoveículos. Para 2014 a ANFAVEA prevê um acréscimo de

aproximadamente 5% para o ano de 2014 frente à produção de 2013, ainda sob a

influência do Inovar-Auto, cujo regime automotivo se encerra em 2017 (ESTADAO,

2013)

Seguindo a mesma base de comparação, as vendas reais para a reposição

evoluíram 4,9%; as vendas intrassetoriais -7,7% e as exportações -19,4%. O

declínio acentuado das exportações é reflexo das dificuldades competitivas das

autopeças em seus principais mercados internacionais. (SINDIPEÇAS e ABIPEÇAS,

2013).

Page 9: Trabalho Analise Viabilidade

7

Figura 1 – Faturamento real consolidado – variação em %

Fonte: SINDIPEÇAS (2013)

Ainda conforme o SINDIPEÇAS (2013), os investimentos totais esperados do

segmento de autopeças para 2013 são na ordem de 1,43 bilhões de dólares e, o

faturamento nominal pode chegar a 83,92 bilhões de reais, com isso, o número de

colaboradores poderá ter um crescimento esperado de 0,5% e somar 219,5 mil

postos de trabalho.

Com o aumento na frota de veículos em todo país (ABIPEÇAS, 2013), a

tendência é que o setor de autopeças tende a se tornar mais atrativo e competitivo.

Com isso, as empresas que atuam com autopeças necessitam de um mapeamento

estratégico e um plano de investimentos em linhas de montagem mais eficientes

para melhor se posicionarem frente aos anseios da demanda. Para melhor entender

o setor e posicionar a estratégia da empresa em relação ao ambiente, elaborou-se a

matriz SWOT abaixo para avaliar as principais forças competitivas da empresa de

nosso estudo de caso.

Page 10: Trabalho Analise Viabilidade

8

Tabela 1- SWOT do Mercado de baterias chumbo-ácido

Forças

Equipes Industriais e Administrativas possuem

experiência no setor;

Equipe de vendas com expertise sobre os

produtos;

Flexibilidade em negociações e adaptações.

Fraquezas

Pouco uso de novas mídias para divulgação da

marca e produtos;

Parque fabril não atualizado;

Planejamento estratégico ainda com pouca

maturidade

Oportunidades

Aumento da frota;

Redução de impostos para veículos pesados e

frotistas;

Aumento da renda da população;

Expansão do setor;

Expansão de novas tecnologias;

Servitização;

Ameaças

Novos concorrentes;

Crescimento do poder de clientes e

fornecedores;

Instabilidade legislativa;

Fonte: Os autores

Defronte disso, é relevante realizar análises e planejamento de novos

investimentos para aumento de capacidade de produção a fim de atender à

demanda de mercado.

Page 11: Trabalho Analise Viabilidade

9

4. METODOLOGIA

4.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO

A projeção dos números de produção são apresentados de forma detalhada

no Anexo 1, considerando uma capacidade instalada de produção de 10.56 milhões

de placas por mês, a fábrica tem um consumo interno mínimo de 4.5 milhões de

placas, de forma que o excedente de 6.06 milhões de placas serão vendidas no

mercado para outras fábricas, por meio de contratos de fornecimento garantido.

O custo de produção interna com a tecnologia atual é de R$ 0,84 por unidade,

com a nova tecnologia obtém-se uma redução de 59% no consumo de chumbo,

resultando num custo de R$ 0,51 por unidade.

4.2 MODELO DO PROJETO

As premissas de projeto são:

a) a produção deve atender à demanda mínima da fábrica;b) o excedente de produção deverá ser vendido no mercado, a preços

competitivos ou usado para futura expansão da produção interna;c) o horizonte do projeto deverá ser de 5 anos;d) a taxa mínima de atratividade será a taxa SELIC de 13% a.a.;e) PIS/COFINS: 9,25% sobre as receitas brutas;f) IPI: 10% sobre o faturamento bruto;g) ICMS: 18% sobre as receitas brutas;h) Capital de Giro: R$ 500.000,00;i) Depreciação: Linear NORMAL;j) Investimento total: R$ 12.765.800,00;k) Valor residual: R$ 3.000.000,00l) Despesas operacionais de 15%;m) Despesas gerais e administrativas de 10%;n) Imposto de renda de 25% sobre o LAIR;o) Foram considerados os riscos de oscilação da receita bruta decorrente da

reação do mercado, com probabilidade de variação de 10% acima e 5% abaixo durante toda a vida útil do projeto.

Na análise financeira do projeto são apresentados os dados obtidos pelo DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, e do Fluxo de Caixa.

Page 12: Trabalho Analise Viabilidade

10

4.3 INFORMAÇÕES MACROECONÔMICAS

Tabela 2 - Dados macroeconômicos

2014 2015 2016 2017 2018INFLAÇÃOFipe 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%IPCA 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%IGP-DI 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%IPA-Ind. 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%IGP-M 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%Inflação americana 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%

TAXA DE CÂMBIO (R$/US$)Taxa de câmbio no início do Ano 2,664 2,704 2,744 2,785 2,827

Taxa de câmbio no final do Ano 2,704 2,744 2,785 2,827 2,869

Taxa de câmbio média 2,684 2,724 2,765 2,806 2,848Desvalorização média 1,5% 1,5% 1,5% 1,5% 1,5%

TAXA DE JUROSSELIC 13,0% 13,0% 13,0% 13,0% 13,0%Real (SELIC / IGP) 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8%Real (SELIC / US$) 7,8% 7,8% 7,8% 7,8% 7,8%TJLP 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%

Fonte: Itau Research

4.4 ALÍQUOTAS DE IMPOSTOS

Tabela 3 - Aliquotas de impostos previstos

Alíquotas

PIS 1,65% Sobre a Receita Bruta

COFINS 7,60% Sobre a Receita Bruta

ICMS 18% Sobre a Receita Bruta

Imposto de Renda 15% Sobre o Lucro Antes do IR - LAIR

Adicional de IR 10% Sobre o Lucro Antes do IR - LAIR

IPI 10% Sobre a Receita Bruta

Contribuição Social sobre Lucro Líquido 1% Sobre o Lucro Antes do IR - LAIR

Fonte: Receita Federal

Page 13: Trabalho Analise Viabilidade

11

4.5 INVESTIMENTOS E DEPRECIAÇÃO

Tabela 4 – Depreciação

Depreciação Normal 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Investimento 0,00 (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87

) (1.914,87)

(R$) x 1000

Depreciação Acelerada 2014 2015 2016 2017 2018 2019

Investimento 0,00 (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87) 0,00 0,00

(R$) x 1000

Máquinas R$ 12.000,00Imóveis R$ 715,80Equipamentos PCP R$ 50,00Total investimento R$ 12.765,80

 (R$) x 1000

Fonte: Os autores

4.6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE

Tabela 5 – DRE

I - Demonstrção do Resultado 2013 2014 2015 2016 2017 2018

(+) 01. Receita Bruta 0,00 11.860,00 11.860,00 11.860,00 11.860,00 11.860,00

(-) 02. PIS/COFINS 0,00 (1.097,05) (1.097,05) (1.097,05) (1.097,05) (1.097,05)

(-) 03. ICMS 0,00 (2.134,80) (2.134,80) (2.134,80) (2.134,80) (2.134,80)

(-) 03.1 IPI 0,00 (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00)(=) 04. Receita Líquida 0,00 7.442,15 7.442,15 7.442,15 7.442,15 7.442,15

(-) 05. Custos Operacionais 0,00 (1.779,00) (1.779,00) (1.779,00) (1.779,00) (1.779,00)(=) 06. Lucro Operacional Bruto 0,00 5.663,15 5.663,15 5.663,15 5.663,15 5.663,15

(-) 07. Despesas Gerais Administrativas 0,00 (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00)

(-) 08. Depreciação 0,00 (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87)

(-) 09. Amortização (Desp. Pré-operacionais) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) 10. Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00(=) 11. Lucro Antes de Imposto de Renda (LAIR) 0,00 2.562,28 2.562,28 2.562,28 2.562,28 2.562,28

(-) 12. Imposto de Renda 0,00 (640,57) (640,57) (640,57) (640,57) (640,57)(=) 13. Lucro Após o Imposto de Renda 0,00 1.921,71 1.921,71 1.921,71 1.921,71 1.921,71

Page 14: Trabalho Analise Viabilidade

12

(R$) x 1000Fonte: Os autores

4.7 FLUXO DE CAIXA SEM EMPRÉSTIMO

A tabela 6 apresenta o fluxo de caixa projetado para os cinco anos do projeto, sendo o ano de 2013 considerado o de planejamento e aporte de recursos iniciais.

Tabela 6 - Fluxo de caixa projetado sem empréstimo

II - Fluxo de Caixa do Projeto 2013 2014 2015 2016 2017 2018

(=) 01. Entradas/Disponibilidades 0,00 3.836,58 3.836,58 3.836,58 3.836,58 7.336,58

(+) 1.1 - Lucro Após do IR 0,00 1.921,71 1.921,71 1.921,71 1.921,71 1.921,71

(+) 1.2 – Empréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(+) 1.3 – Depreciação 0,00 1.914,87 1.914,87 1.914,87 1.914,87 1.914,87

(+) 1.4 - Amortizações (Desp. Pré-operacionais) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(+) 1.5 - VR Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.000,00

(+) 1.6 - Valor Capital de Giro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00

(=) 02. Saídas (13.265,80) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) 2.1 – Investimentos (12.765,80) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) 2.2 – Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) 2.3 - Amortização de Débito 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) 2.4 - Valor do Capital de Giro (500,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) 2.5 - Reposição do Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(=) 03. Fluxo de Caixa Final (13.265,80) 3.836,58 3.836,58 3.836,58 3.836,58 7.336,58

(=) 3.1 – Anual (13.265,80) 3.836,58 3.836,58 3.836,58 3.836,58 7.336,58

(=) 3.2 – Acumulado (13.265,80) (9.429,22) (5.592,64) (1.756,06) 2.080,52 9.417,10

(=) Payback Descontado (anos) 3,85 anos

(=) Taxa Interna de Retorno – TIR 18,79%

(=) Valor Presente Líquido - VPL (R$ x 1000) 2.128,00

(R$) x 1000Fonte: Os autores

O VPL é positivo, indicando que existe um resultado positivo ao final do projeto.

Page 15: Trabalho Analise Viabilidade

13

4.8 FLUXO DE CAIXA COM EMPRÉSTIMO

Tabela 7- Fluxo de caixa projetado com empréstimo

II - Fluxo de Caixa do Projeto 2014 2015 2016 2017 2018 2019

(=) 01. Entradas/Disponibilidades 1.000,00 3.849,08 2.512,33 2.509,83 2.507,33 6.004,83

(+) 1.1 - Lucro Antes do IR 0,00 1.884,21 557,46 564,96 572,46 579,96

(+) 1.2 - Empréstimos 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(+) 1.3 - Depreciação 0,00 1.914,87 1.914,87 1.914,87 1.914,87 1.914,87

(+) 1.4 - Amortizações (Desp. Pré-operacionais) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(+) 1.5 - Juros DR 0,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00

(+) 1.6 - VR Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.000,00

(+) 1.7 - Valor Capital de Giro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00

(=) 02. Saídas (13.265,80) (250,00) (240,00) (230,00) (220,00) (210,00)

(-) 2.1 - Investimentos (12.765,80) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) 2.2 - Juros FC 0,00 (50,00) (40,00) (30,00) (20,00) (10,00)

(-) 2.3 - Amortização de Débito 0,00 (200,00) (200,00) (200,00) (200,00) (200,00)

(-) 2.4 - Valor do Capital de Giro (500,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(-) 2.5 - Reposição do Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

(=) 03. Fluxo de Caixa Final (12.265,80) 3.599,08 2.272,33 2.279,83 2.287,33 5.794,83

(=) 3.1 - Anual (12.265,80) 3.599,08 2.272,33 2.279,83 2.287,33 5.794,83

(=) 3.2 - Acumulado (12.265,80) (8.666,72) (6.394,39) (4.114,56) (1.827,23) 3.967,60

(=) Payback Descontado (anos) 4,82 anos

(=) Taxa Interna de Retorno - TIR 9,28%

(=) Valor Presente Líquido - VPL (R$ x 1000) -1.173,11

(R$) x 1000

Fonte: Os autores

A TIR para a situação com empréstimo é menor do que a TMA, e o VPL é negativo, o que indica que o projeto não se mostra viável se houver necessidade de financiamento externo.

Tabela 8 - Dados do financiamento

Investimento (Equity) - R$ 12.766

Financiamento (Debt) - R$ 1.000

Taxa de Financiamento (%) 5,00%

Carência (anos) 0

Tempo de Financiamento 5

Page 16: Trabalho Analise Viabilidade

14

Fonte Os autores (x R$ 1000)

4.9 SENSIBILIDADE DO PROJETO À VARIAÇÃO DA TMA

A análise da sensibilidade permite avaliar qual a influência que a variação da TMA pode ter sobre o VPL, indicando assim qual o máximo valor de TMA que ainda torna o projeto atrativo financeiramente aos investidores.

Figura 2 - Sensibilidade à variação da TMA

Fonte: Os autores

No projeto em análise observa-se que até uma taxa de 18% ainda é viável

sua implantação, demonstrando a robustez do projeto.

Page 17: Trabalho Analise Viabilidade

15

4.10 ANÁLISE DE RISCO

A tabela 7 apresenta o resumo das simulações realizadas com 100 iterações geradas aleatoriamente considerando uma variação entre 5% abaixo e 10% acima da receita bruta esperada.

Tabela 9 - Análise de risco

Fonte: Os autores

A figura 3 apresenta o gráfico da distribuição normal da variação do VPL em

função das variações da receita bruta, tanto para uma situação do projeto sem

empréstimo como com empréstimo.

-1596.51

-1189.28

-782.05

-374.8232.41

439.65

846.88

1254.11

1661.34

2068.57

2475.80

2883.03

3290.26

3697.49

4104.72

4511.96

4919.190.00%

0.02%

0.04%

0.06%

0.08%

0.10%

0.12%

VPL sem Emp. VPL com Emp.

Figura 3 - Distribuição normal

Fonte: Os autores

Page 18: Trabalho Analise Viabilidade

16

5. CONCLUSÕES

A análise dos dados financeiros, particularmente a Taxa Interna de Retorno –

TIR, é superior à Taxa mínima de Atratividade – TMA, o Valor presente liquido é

positivo e o baixo risco indica uma grande probabilidade de sucesso no projeto.

Adicionalmente, a competitividade da empresa aumentará com a

modernização da linha de produção.

No entanto, observou-se que se houver necessidade de captação de recursos

através de um financiamento externo por meio de um empréstimo, o projeto torna-se

inviável, em função da TMA prevista e da taxa de juros do mercado.

Page 19: Trabalho Analise Viabilidade

17

REFERÊNCIAS

SINDIPEÇAS. Desempenho da Indústria Brasileira de Autopeças. São Paulo,

mar.2013.Disponível em: <http://www.sindipecas.org.br/paginas_NETCDM/

modelo_detalhe_generico.asp?subtit=&ID_CANAL=17&id=36283> Acesso em:

12/12/2013.

SINDIPEÇAS; ABIPEÇAS. Relatório da Pesquisa Conjuntural. São Paulo, 27 ed.,

nov. 2013. Disponível em: < http://www.sindipecas.org.br/arquivos/RPCNOV2013.pdf

> Acesso em: 12/12/2013.

DRUCKER, P. F. Administração em tempos turbulentos. São Paulo: Pioneira,

1980.

ESTADAO. Anfavea prevê alta acima de 5% na produção em 2014. Economia & Negócios. São Paulo. <http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,anfavea-preve-alta-acima-de-5-na-producao-em-2014,167980,0.htm> Acesso em: 12/12/2013

LEAL, CARLOS E. S. TCC Análise de Viabilidade Técnica Econômica. Universidade Anhembi Morumbi. SP. 2007

Page 20: Trabalho Analise Viabilidade

18

ANEXO 1

Planejamento de produção com custosItem Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Produção Mês 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000

Placas (Média) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60

Total de Placas 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000

Necessidade Interna 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000

Vlr Unit. (21% Markup) R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02

Receita Interna R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95

Capacidade Ampliada 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000

dif Sobra Capacidade 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000

Vlr Unit. (45% Makup) R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20

Receita com Venda R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81

Receita Total R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76

Fonte: Os autores.

Page 21: Trabalho Analise Viabilidade

18