Trabalho Analise Viabilidade
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PRODETEC - LACTEC
VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DE PROJETOS
ESTUDO DE CASO: MODERNIZAÇÃO DA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ACUMULADORES ELÉTRICOS CHUMBO ÁCIDO
Curitiba, 2013
CARLOS ANDRÉ BARBOSA DE ALMEIDAHARLEN FEIJÓ BÓRIO
WAGNER DE PAULA RODRIGUES
VIABILIDADE TÉCNICO ECONÔMICA DE PROJETOS
ESTUDO DE CASO: MODERNIZAÇÃO DA LINHA DE PRODUÇÃO DE UMA FÁBRICA DE ACUMULADORES ELÉTRICOS CHUMBO ÁCIDO.
Trabalho apresentado como requisito parcial para
obtenção de aprovação na disciplina Viabilidade
Técnica Econômica de Projetos, do Curso de
Mestrado Profissional em Desenvolvimento de
Tecnologia, no LACTEC.
Prof. Emerson Luis Alberti - MSc.
Curitiba, 2013
RESUMO
Este trabalho apresenta a análise e modelagem do projeto de modernização da linha de produção de placas para baterias, avaliando os diversos indicadores de viabilidade econômica do projeto.
Palavras-chave: Projetos, Análise, Viabilidade.
Índice de FigurasFigura 1 – Faturamento real consolidado – variação em %.........................................7
Figura 2 - Sensibilidade à variação da TMA..............................................................14
Figura 3 - Distribuição normal....................................................................................15
Índice de Tabelas
Tabela 1- SWOT do Mercado de baterias chumbo-ácido...........................................8
Tabela 2 - Dados macroeconômicos.........................................................................10
Tabela 3 - Aliquotas de impostos previstos...............................................................10
Tabela 4 – Depreciação.............................................................................................11
Tabela 5 – DRE.........................................................................................................11
Tabela 6 - Fluxo de caixa projetado sem empréstimo...............................................12
Tabela 7- Fluxo de caixa projetado com empréstimo................................................13
Tabela 8 - Dados do financiamento...........................................................................13
Tabela 9 - Análise de risco........................................................................................15
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................4
2. OBJETIVO...............................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL.............................................................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..............................................................................5
3. MERCADO DE AUTO-PEÇAS PARA REPOSIÇÃO...............................................6
4. METODOLOGIA.....................................................................................................9
4.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO.................................................................................9
4.2 MODELO DO PROJETO....................................................................................9
4.3 INFORMAÇÕES MACROECONÔMICAS........................................................10
4.4 ALÍQUOTAS DE IMPOSTOS...........................................................................10
4.5 INVESTIMENTOS E DEPRECIAÇÃO..............................................................11
4.6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE........................11
4.7 FLUXO DE CAIXA SEM EMPRÉSTIMO.........................................................12
4.8 FLUXO DE CAIXA COM EMPRÉSTIMO.........................................................13
4.9 SENSIBILIDADE DO PROJETO À VARIAÇÃO DA TMA................................14
4.10 ANÁLISE DE RISCO.....................................................................................15
5. CONCLUSÕES......................................................................................................16
REFERÊNCIAS.........................................................................................................17
ANEXO 1...................................................................................................................18
18
1. INTRODUÇÃO
Um projeto, enquanto empreendimento deve ser precedido de um estudo de
viabilidade para ser realizado.
Segundo Leal apud Gehbauer (2003), o estudo de viabilidade de um
empreendimento é a comparação entre a estimativa de custo do mesmo e os
rendimentos que se espera obter através da sua comercialização. Ele compreende o
planejamento técnico básico necessário desde sua concepção inicial até elaboração
do anteprojeto.
As técnicas de engenharia econômica permitem que seja feita uma análise
quantitativa e qualitativa que considera os diversos fatores como horizonte de
projeto, taxas de atratividade, taxas de retorno do projeto, tempo de retorno do
investimento, lucratividade e nível de risco envolvido no empreendimento.
O planejamento é uma ferramenta essencial para a implantação de qualquer
tipo de projeto, tendo como ponto de início um estudo para a análise da viabilidade
técnica e econômica, antes da sua implantação.
Este trabalho apresenta um estudo de caso sobre a viabilidade de
modernização de uma linha de produção de baterias, especificamente no setor de
fabricação das placas, visando redução de custos, aumento de produção e aplicação
de tecnologia que emprega menos matéria prima, no caso o chumbo.
5
2. OBJETIVO
O estudo de viabilidade de projetos requer a aplicação de técnicas de
engenharia econômica, visando identificar possíveis riscos do projeto bem como
o retorno financeiro que se pode esperar da sua implementação.
2.1 OBJETIVO GERAL
Apresentar um estudo de caso da viabilidade de modernização da linha de
produção de placas de uma fábrica de baterias do tipo chumbo-ácido.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- realizar a análise de custos de produção atual;
- realizar a análise de custos da adequação da linha;
- realizar análise de custos de produção com a nova linha;
- analisar a demonstração do resultado
- analisar o fluxo de caixa do projeto
- simular o projeto usando planilha em Excel
- apresentar as conclusões sobre as análises
6
3. MERCADO DE AUTO-PEÇAS PARA REPOSIÇÃO
As empresas do setor de autopeças estão envolvidas em ambientes
mercadológicos cada vez mais turbulentos, tendo que enfrentar diversas
transformações, como variações da demanda e economia, mudança de hábitos e
preferências dos clientes finais.
Drucker (2008) preconiza que os gestores devem gerenciar essas mudanças,
de forma que não se aguarde que o futuro seja apenas uma extensão do presente,
logo, planejamentos, atitudes e ações devem fazer parte de um cotidiano, em um
processo contínuo de renovação.
Com relação ao mercado de autopeças, o setor registrou o crescimento de
5,8% no faturamento real acumulado de janeiro a setembro de 2013 e de 1,9% nos
últimos doze meses. A evolução acumulada das vendas reais por segmento dos
nove primeiros meses de 2013 assinalou a taxa de crescimento de 11,3% nas
vendas para as montadoras, que podem ser explicadas pelo crescimento da
produção brasileira de autoveículos. Para 2014 a ANFAVEA prevê um acréscimo de
aproximadamente 5% para o ano de 2014 frente à produção de 2013, ainda sob a
influência do Inovar-Auto, cujo regime automotivo se encerra em 2017 (ESTADAO,
2013)
Seguindo a mesma base de comparação, as vendas reais para a reposição
evoluíram 4,9%; as vendas intrassetoriais -7,7% e as exportações -19,4%. O
declínio acentuado das exportações é reflexo das dificuldades competitivas das
autopeças em seus principais mercados internacionais. (SINDIPEÇAS e ABIPEÇAS,
2013).
7
Figura 1 – Faturamento real consolidado – variação em %
Fonte: SINDIPEÇAS (2013)
Ainda conforme o SINDIPEÇAS (2013), os investimentos totais esperados do
segmento de autopeças para 2013 são na ordem de 1,43 bilhões de dólares e, o
faturamento nominal pode chegar a 83,92 bilhões de reais, com isso, o número de
colaboradores poderá ter um crescimento esperado de 0,5% e somar 219,5 mil
postos de trabalho.
Com o aumento na frota de veículos em todo país (ABIPEÇAS, 2013), a
tendência é que o setor de autopeças tende a se tornar mais atrativo e competitivo.
Com isso, as empresas que atuam com autopeças necessitam de um mapeamento
estratégico e um plano de investimentos em linhas de montagem mais eficientes
para melhor se posicionarem frente aos anseios da demanda. Para melhor entender
o setor e posicionar a estratégia da empresa em relação ao ambiente, elaborou-se a
matriz SWOT abaixo para avaliar as principais forças competitivas da empresa de
nosso estudo de caso.
8
Tabela 1- SWOT do Mercado de baterias chumbo-ácido
Forças
Equipes Industriais e Administrativas possuem
experiência no setor;
Equipe de vendas com expertise sobre os
produtos;
Flexibilidade em negociações e adaptações.
Fraquezas
Pouco uso de novas mídias para divulgação da
marca e produtos;
Parque fabril não atualizado;
Planejamento estratégico ainda com pouca
maturidade
Oportunidades
Aumento da frota;
Redução de impostos para veículos pesados e
frotistas;
Aumento da renda da população;
Expansão do setor;
Expansão de novas tecnologias;
Servitização;
Ameaças
Novos concorrentes;
Crescimento do poder de clientes e
fornecedores;
Instabilidade legislativa;
Fonte: Os autores
Defronte disso, é relevante realizar análises e planejamento de novos
investimentos para aumento de capacidade de produção a fim de atender à
demanda de mercado.
9
4. METODOLOGIA
4.1 CUSTOS DE PRODUÇÃO
A projeção dos números de produção são apresentados de forma detalhada
no Anexo 1, considerando uma capacidade instalada de produção de 10.56 milhões
de placas por mês, a fábrica tem um consumo interno mínimo de 4.5 milhões de
placas, de forma que o excedente de 6.06 milhões de placas serão vendidas no
mercado para outras fábricas, por meio de contratos de fornecimento garantido.
O custo de produção interna com a tecnologia atual é de R$ 0,84 por unidade,
com a nova tecnologia obtém-se uma redução de 59% no consumo de chumbo,
resultando num custo de R$ 0,51 por unidade.
4.2 MODELO DO PROJETO
As premissas de projeto são:
a) a produção deve atender à demanda mínima da fábrica;b) o excedente de produção deverá ser vendido no mercado, a preços
competitivos ou usado para futura expansão da produção interna;c) o horizonte do projeto deverá ser de 5 anos;d) a taxa mínima de atratividade será a taxa SELIC de 13% a.a.;e) PIS/COFINS: 9,25% sobre as receitas brutas;f) IPI: 10% sobre o faturamento bruto;g) ICMS: 18% sobre as receitas brutas;h) Capital de Giro: R$ 500.000,00;i) Depreciação: Linear NORMAL;j) Investimento total: R$ 12.765.800,00;k) Valor residual: R$ 3.000.000,00l) Despesas operacionais de 15%;m) Despesas gerais e administrativas de 10%;n) Imposto de renda de 25% sobre o LAIR;o) Foram considerados os riscos de oscilação da receita bruta decorrente da
reação do mercado, com probabilidade de variação de 10% acima e 5% abaixo durante toda a vida útil do projeto.
Na análise financeira do projeto são apresentados os dados obtidos pelo DRE – Demonstração do Resultado do Exercício, e do Fluxo de Caixa.
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4.3 INFORMAÇÕES MACROECONÔMICAS
Tabela 2 - Dados macroeconômicos
2014 2015 2016 2017 2018INFLAÇÃOFipe 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%IPCA 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%IGP-DI 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%IPA-Ind. 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%IGP-M 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%Inflação americana 2,0% 2,0% 2,0% 2,0% 2,0%
TAXA DE CÂMBIO (R$/US$)Taxa de câmbio no início do Ano 2,664 2,704 2,744 2,785 2,827
Taxa de câmbio no final do Ano 2,704 2,744 2,785 2,827 2,869
Taxa de câmbio média 2,684 2,724 2,765 2,806 2,848Desvalorização média 1,5% 1,5% 1,5% 1,5% 1,5%
TAXA DE JUROSSELIC 13,0% 13,0% 13,0% 13,0% 13,0%Real (SELIC / IGP) 5,8% 5,8% 5,8% 5,8% 5,8%Real (SELIC / US$) 7,8% 7,8% 7,8% 7,8% 7,8%TJLP 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%
Fonte: Itau Research
4.4 ALÍQUOTAS DE IMPOSTOS
Tabela 3 - Aliquotas de impostos previstos
Alíquotas
PIS 1,65% Sobre a Receita Bruta
COFINS 7,60% Sobre a Receita Bruta
ICMS 18% Sobre a Receita Bruta
Imposto de Renda 15% Sobre o Lucro Antes do IR - LAIR
Adicional de IR 10% Sobre o Lucro Antes do IR - LAIR
IPI 10% Sobre a Receita Bruta
Contribuição Social sobre Lucro Líquido 1% Sobre o Lucro Antes do IR - LAIR
Fonte: Receita Federal
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4.5 INVESTIMENTOS E DEPRECIAÇÃO
Tabela 4 – Depreciação
Depreciação Normal 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Investimento 0,00 (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87
) (1.914,87)
(R$) x 1000
Depreciação Acelerada 2014 2015 2016 2017 2018 2019
Investimento 0,00 (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87) 0,00 0,00
(R$) x 1000
Máquinas R$ 12.000,00Imóveis R$ 715,80Equipamentos PCP R$ 50,00Total investimento R$ 12.765,80
(R$) x 1000
Fonte: Os autores
4.6 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
Tabela 5 – DRE
I - Demonstrção do Resultado 2013 2014 2015 2016 2017 2018
(+) 01. Receita Bruta 0,00 11.860,00 11.860,00 11.860,00 11.860,00 11.860,00
(-) 02. PIS/COFINS 0,00 (1.097,05) (1.097,05) (1.097,05) (1.097,05) (1.097,05)
(-) 03. ICMS 0,00 (2.134,80) (2.134,80) (2.134,80) (2.134,80) (2.134,80)
(-) 03.1 IPI 0,00 (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00)(=) 04. Receita Líquida 0,00 7.442,15 7.442,15 7.442,15 7.442,15 7.442,15
(-) 05. Custos Operacionais 0,00 (1.779,00) (1.779,00) (1.779,00) (1.779,00) (1.779,00)(=) 06. Lucro Operacional Bruto 0,00 5.663,15 5.663,15 5.663,15 5.663,15 5.663,15
(-) 07. Despesas Gerais Administrativas 0,00 (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00) (1.186,00)
(-) 08. Depreciação 0,00 (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87) (1.914,87)
(-) 09. Amortização (Desp. Pré-operacionais) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) 10. Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00(=) 11. Lucro Antes de Imposto de Renda (LAIR) 0,00 2.562,28 2.562,28 2.562,28 2.562,28 2.562,28
(-) 12. Imposto de Renda 0,00 (640,57) (640,57) (640,57) (640,57) (640,57)(=) 13. Lucro Após o Imposto de Renda 0,00 1.921,71 1.921,71 1.921,71 1.921,71 1.921,71
12
(R$) x 1000Fonte: Os autores
4.7 FLUXO DE CAIXA SEM EMPRÉSTIMO
A tabela 6 apresenta o fluxo de caixa projetado para os cinco anos do projeto, sendo o ano de 2013 considerado o de planejamento e aporte de recursos iniciais.
Tabela 6 - Fluxo de caixa projetado sem empréstimo
II - Fluxo de Caixa do Projeto 2013 2014 2015 2016 2017 2018
(=) 01. Entradas/Disponibilidades 0,00 3.836,58 3.836,58 3.836,58 3.836,58 7.336,58
(+) 1.1 - Lucro Após do IR 0,00 1.921,71 1.921,71 1.921,71 1.921,71 1.921,71
(+) 1.2 – Empréstimos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(+) 1.3 – Depreciação 0,00 1.914,87 1.914,87 1.914,87 1.914,87 1.914,87
(+) 1.4 - Amortizações (Desp. Pré-operacionais) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(+) 1.5 - VR Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.000,00
(+) 1.6 - Valor Capital de Giro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00
(=) 02. Saídas (13.265,80) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) 2.1 – Investimentos (12.765,80) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) 2.2 – Juros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) 2.3 - Amortização de Débito 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) 2.4 - Valor do Capital de Giro (500,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) 2.5 - Reposição do Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(=) 03. Fluxo de Caixa Final (13.265,80) 3.836,58 3.836,58 3.836,58 3.836,58 7.336,58
(=) 3.1 – Anual (13.265,80) 3.836,58 3.836,58 3.836,58 3.836,58 7.336,58
(=) 3.2 – Acumulado (13.265,80) (9.429,22) (5.592,64) (1.756,06) 2.080,52 9.417,10
(=) Payback Descontado (anos) 3,85 anos
(=) Taxa Interna de Retorno – TIR 18,79%
(=) Valor Presente Líquido - VPL (R$ x 1000) 2.128,00
(R$) x 1000Fonte: Os autores
O VPL é positivo, indicando que existe um resultado positivo ao final do projeto.
13
4.8 FLUXO DE CAIXA COM EMPRÉSTIMO
Tabela 7- Fluxo de caixa projetado com empréstimo
II - Fluxo de Caixa do Projeto 2014 2015 2016 2017 2018 2019
(=) 01. Entradas/Disponibilidades 1.000,00 3.849,08 2.512,33 2.509,83 2.507,33 6.004,83
(+) 1.1 - Lucro Antes do IR 0,00 1.884,21 557,46 564,96 572,46 579,96
(+) 1.2 - Empréstimos 1.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(+) 1.3 - Depreciação 0,00 1.914,87 1.914,87 1.914,87 1.914,87 1.914,87
(+) 1.4 - Amortizações (Desp. Pré-operacionais) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(+) 1.5 - Juros DR 0,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00
(+) 1.6 - VR Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3.000,00
(+) 1.7 - Valor Capital de Giro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 500,00
(=) 02. Saídas (13.265,80) (250,00) (240,00) (230,00) (220,00) (210,00)
(-) 2.1 - Investimentos (12.765,80) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) 2.2 - Juros FC 0,00 (50,00) (40,00) (30,00) (20,00) (10,00)
(-) 2.3 - Amortização de Débito 0,00 (200,00) (200,00) (200,00) (200,00) (200,00)
(-) 2.4 - Valor do Capital de Giro (500,00) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(-) 2.5 - Reposição do Investimento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
(=) 03. Fluxo de Caixa Final (12.265,80) 3.599,08 2.272,33 2.279,83 2.287,33 5.794,83
(=) 3.1 - Anual (12.265,80) 3.599,08 2.272,33 2.279,83 2.287,33 5.794,83
(=) 3.2 - Acumulado (12.265,80) (8.666,72) (6.394,39) (4.114,56) (1.827,23) 3.967,60
(=) Payback Descontado (anos) 4,82 anos
(=) Taxa Interna de Retorno - TIR 9,28%
(=) Valor Presente Líquido - VPL (R$ x 1000) -1.173,11
(R$) x 1000
Fonte: Os autores
A TIR para a situação com empréstimo é menor do que a TMA, e o VPL é negativo, o que indica que o projeto não se mostra viável se houver necessidade de financiamento externo.
Tabela 8 - Dados do financiamento
Investimento (Equity) - R$ 12.766
Financiamento (Debt) - R$ 1.000
Taxa de Financiamento (%) 5,00%
Carência (anos) 0
Tempo de Financiamento 5
14
Fonte Os autores (x R$ 1000)
4.9 SENSIBILIDADE DO PROJETO À VARIAÇÃO DA TMA
A análise da sensibilidade permite avaliar qual a influência que a variação da TMA pode ter sobre o VPL, indicando assim qual o máximo valor de TMA que ainda torna o projeto atrativo financeiramente aos investidores.
Figura 2 - Sensibilidade à variação da TMA
Fonte: Os autores
No projeto em análise observa-se que até uma taxa de 18% ainda é viável
sua implantação, demonstrando a robustez do projeto.
15
4.10 ANÁLISE DE RISCO
A tabela 7 apresenta o resumo das simulações realizadas com 100 iterações geradas aleatoriamente considerando uma variação entre 5% abaixo e 10% acima da receita bruta esperada.
Tabela 9 - Análise de risco
Fonte: Os autores
A figura 3 apresenta o gráfico da distribuição normal da variação do VPL em
função das variações da receita bruta, tanto para uma situação do projeto sem
empréstimo como com empréstimo.
-1596.51
-1189.28
-782.05
-374.8232.41
439.65
846.88
1254.11
1661.34
2068.57
2475.80
2883.03
3290.26
3697.49
4104.72
4511.96
4919.190.00%
0.02%
0.04%
0.06%
0.08%
0.10%
0.12%
VPL sem Emp. VPL com Emp.
Figura 3 - Distribuição normal
Fonte: Os autores
16
5. CONCLUSÕES
A análise dos dados financeiros, particularmente a Taxa Interna de Retorno –
TIR, é superior à Taxa mínima de Atratividade – TMA, o Valor presente liquido é
positivo e o baixo risco indica uma grande probabilidade de sucesso no projeto.
Adicionalmente, a competitividade da empresa aumentará com a
modernização da linha de produção.
No entanto, observou-se que se houver necessidade de captação de recursos
através de um financiamento externo por meio de um empréstimo, o projeto torna-se
inviável, em função da TMA prevista e da taxa de juros do mercado.
17
REFERÊNCIAS
SINDIPEÇAS. Desempenho da Indústria Brasileira de Autopeças. São Paulo,
mar.2013.Disponível em: <http://www.sindipecas.org.br/paginas_NETCDM/
modelo_detalhe_generico.asp?subtit=&ID_CANAL=17&id=36283> Acesso em:
12/12/2013.
SINDIPEÇAS; ABIPEÇAS. Relatório da Pesquisa Conjuntural. São Paulo, 27 ed.,
nov. 2013. Disponível em: < http://www.sindipecas.org.br/arquivos/RPCNOV2013.pdf
> Acesso em: 12/12/2013.
DRUCKER, P. F. Administração em tempos turbulentos. São Paulo: Pioneira,
1980.
ESTADAO. Anfavea prevê alta acima de 5% na produção em 2014. Economia & Negócios. São Paulo. <http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,anfavea-preve-alta-acima-de-5-na-producao-em-2014,167980,0.htm> Acesso em: 12/12/2013
LEAL, CARLOS E. S. TCC Análise de Viabilidade Técnica Econômica. Universidade Anhembi Morumbi. SP. 2007
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ANEXO 1
Planejamento de produção com custosItem Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Produção Mês 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000 75000
Placas (Média) 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60
Total de Placas 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000
Necessidade Interna 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000 4500000
Vlr Unit. (21% Markup) R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02 R$ 1,02
Receita Interna R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95 R$ 4.576.546,95
Capacidade Ampliada 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000 10560000
dif Sobra Capacidade 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000 6060000
Vlr Unit. (45% Makup) R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20 R$ 1,20
Receita com Venda R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81 R$ 7.283.643,81
Receita Total R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76 R$ 11.860.190,76
Fonte: Os autores.
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