tgi i_2012_yara boscolo bragatto

PASSEIO PÚBLICO URBANO TGI I . YARA BOSCOLO BRAGATTO

DIRETRIZES CONCEITOS

Toda cidade pode ser percorrida, pode ser visitada. Alguns espaços são previamente qualificados para esse tipo de situação, outros não. TORNAR ESPAÇOS MAIS AGRADÁVEIS para esse tipo de atividade é um dos objetivos desse trabalho. As caminhadas podem acontecer sob a sombra de uma árvore, reuniões de pessoas em um espaço mais adequado, esportes em grupo ou individuais tem a possibilidade de acontecer em ambientes mais estáveis e apropriados. RECONHECER AS NECESSIDADES DO AMBIENTE URBANO é o outro objetivo dessa investigação. E como nenhuma cidade é capaz de existir sem seus habitantes, é essencial ouvir suas necessidades e agir para eles. AGIR NA ESCALA DO PEDESTRE é priorizar quem faz todo o ambiente urbano funcionar. Mas o urbano é carregado de cinza, de monotonia, e a sensibilidade está cada vez mais polida. CRIAR AMBIENTES CAPAZES DE GERAR SENSAÇÕES e impressões seria uma maneira de retomar um lado muitas vezes esquecido pelo habitante do ambiente urbano. A APROXIMAÇÃO COM A NATUREZA pode auxiliar nessa busca por paz e tranquilidade. Fazer o que for possível para criar um ambiente agradável, cheio de possibilidades, capaz de ser percorrido e passeado, não importando a origem do usuário, apenas sua necessidade de “fugere urbem”.

DIRETRIZES O TERRITÓRIO

Apesar da área escolhida estar entre quatro bairros, ela se mostra como sendo uma área maior, e mesmo que não sejam claros seus limites, suas características de uso e de seus usuários fazem desta uma região muito marcada e de grande influência na cidade como um todo.

Jardim Brasil

Jardim Nova Nise

Vila Samaritana

Jardim Dona Sahra


O uso predominante no território escolhido é o residencial, com comércio e serviços. Mas o local apresenta um elemento completamente distinto de toda a morfologia do restante da cidade, que é o campus universitário da USP. Por se tratar de cursos na área de saúde, com atendimento a população, a área é cercada de comércios relacionados à área de saúde, além de muitas clínicas e moradias estudantis. Esses elementos garantem um grande fluxo constante de usuários.


Foram reconhecidas também na área a existência de duas quadrículas diferentes, e o encontro delas, a maneira como se articulam no território escolhido, foram de grande importância para a elaboração do projeto.

PROJETO O TERRITÓRIO


A maquete de estudos foi realizada para melhor visualização das quadrículas existentes e de suas relações. A escolha por trabalhar com tecidos e linhas é uma alusão ao objeto de pré-tgi, que tratava a cidade como um conjunto de retalhos diferentes, costurados entre si e conformando um todo capaz de se expandir, apenas com a adesão de mais um retalho. O material utilizado foi um tecido xadrez, servindo como uma simplificação dos desenhos das vias e conformações dos lugares. A Usp se apresenta como um elemento destacado pois, comparativamente, é como se funcionasse com um retalho diferente do que existe ao seu redor, somo se fosse sobreposto no desenho da cidade. As vias principais estão representadas por uma fita, que passa por cima das demais vias, representadas com barbante.


A maquete de estudos foi realizada para melhor visualização das quadrículas existentes e de suas relações. A escolha por trabalhar com tecidos e linhas é uma alusão au objeto de pré-tgi, que tratava a cidade como um conjunto de retalhos diferentes, costurados entre si e conformando um todo capaz de se expandir, apenas com a adesão de mais um retalho. O material utilizado foi um tecido xadrez, servindo como uma simplificação dos desenhos das vias, e conformações dos lugares. A Usp se apresenta como um elemento destacado pois, comparativamente, é como se funcionasse com um retalho diferente do que existe ao seu redor, somo se fosse sobreposto no desenho da cidade. As vias principais estão representadas por uma fita, que passa por cima das demais vias, representadas com barbante.


O estudo realizado se concentrou na somatória dos conceitos baseados na teoria de Kevin Lynch em a Imagem da Cidade, e na observação de como a área escolhida se comporta. Algumas situações foram levantadas e além de um percurso delimitado em uma via, toda a área poderia receber o tratamento projetado, e alguns elementos poderiam se repetir no resto da cidade. Seguem, portanto alguns estudos das situações reconhecidas no território a ser trabalhado. Esses estudos serviriam como uma espécie de “vocabulário” para facilitar as ações do projeto. Embora esses estudos tenham levado em consideração muitas vezes o uso dos lotes, é fato que o maneira como um lote é utilizado, assim como a sua ocupação não são elementos permanentes. Porém, as situações estudadas levaram em consideração um certo “padrão” de ocupação observado na área, além do mais, as alterações propostas não são irreversíveis, nem drásticas a ponto de, caso o uso seja modificado, o desenho seja insatisfatório.

O TERRITÓRIO

Situação 1: cruzamento em “T”, a existência da Usp, que conforma um grande muro, quase sem entradas, formando uma extensa calçada, cercado por edifícios de apoio à instituição, ou residências.

O TERRITÓRIO

Situação 2: cruzamento em 90 graus, uso predominantemente residencial, com casas no alinhamento da calçada, ou edifícios no meio do lote, mas com muros também no alinhamento da calçada.

O TERRITÓRIO

Situação 3: cruzamento em 90 graus, porém com uso mais diversificado, como clínicas e comércios. Os diferentes usos trazem consigo alterações na calçada e nas vias, com trechos mais largos ou estreitos.

O TERRITÓRIO

Situação 4: proximidade com as praças, gerando uma conformação do espaço de maneira que as calçadas possam ser um extensão da própria praça, e o uso do entorno imediatos também pode conferir mais atratividade durante o período noturno, por exemplo.

PROJETO AS PRAÇAS

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Esquemas de desenvolvimento do desenho do parque. Ocorreu o prolongamento das quadrículas reconhecidas e o trabalho de curvas e tangentes relacionadas com essas quadrículas.

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Esquemas de desenvolvimento do desenho do parque. Nessa imagem, o que foi utilizado das curvas e retas, seguindo uma hierarquia de importância.

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Planta com o desenho de piso e diferentes coberturas do solo.

“jatos de água”

semi - permeável ou impermeabilizado

gramado

água

Área aproximada: 57 mil metros quadrados

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Planta com as diferentes coberturas de vegetação.

apoio

área de parque infantil

palco e concha acústica

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Planta com a topografia e as linhas de corte.

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Planta completa.

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Corte A-A’.

Corte B- B’.

PARQUE VITÓRIA RÉGIA

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Zoom.

PARQUE VITÓRIA RÉGIA Perspectivas.

PRAÇA PORTUGAL Esquemas de desenvolvimento do desenho do parque. Ocorreu o prolongamento das quadrículas reconhecidas e o trabalho de curvas e tangentes relacionadas com essas quadrículas.

PRAÇA PORTUGAL Esquemas de desenvolvimento do desenho do parque. Linhas e curvas utilizadas.

PRAÇA PORTUGAL Planta com o desenho de piso e diferentes coberturas do solo.

semi - permeável ou impermeabilizado

gramado

Área aproximada: 22 mil metros quadrados

PRAÇA PORTUGAL Planta com as diferentes coberturas de vegetação.

apoio

cafés área de parque infantil e aparelhos de ginástica

quadras/área para feiras

PRAÇA PORTUGAL Planta com a topografia e as linhas de corte.

PRAÇA PORTUGAL Planta completa.

PRAÇA PORTUGAL Corte B-B’’.

Corte A-A’.

PRAÇA PORTUGAL Zoom.

PRAÇA PORTUGAL Perspectivas.

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