TEMPORADA 2019 • FORA DE SÉRIE 9 CONEXÕES€¦ · 4 5 Arildo de Barros é natural de...
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CONEXÕESTEMPORADA 2019 • FORA DE SÉRIE 9
MÚSICA E LITERATURA
PROG
RAM
A
RICHARD WAGNER Abertura Fausto, WWV 59
HEITOR VILLA-LOBOS Poema de Itabira: Viagem na família
HECTOR BERLIOZ Romeu e Julieta, op. 17: Cena de amor
INTERVALO
MAURICE RAVEL Don Quixote à Dulcineia • Canção romanesca
• Canção épica
• Canção para brindar
PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Francesca da Rimini, op. 32
CARLOS GOMES O Guarani: Protofonia
Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais apresentam
FORA DE SÉRIE • MÚSICA E LITERATURA
FABIO MECHETTI, regenteARILDO DE BARROS, atorLICIO BRUNO, baixo-barítono
16 DE NOVEMBRO
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FABIO MECHETTI diretor artístico e
regente titular
Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de nove álbuns, sendo quatro para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é Regente Emérito. Regente Associado
de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio. Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
Suas apresentações se estendem ao Canadá, Costa Rica, Dinamarca, Escócia, Espanha, Finlândia, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Suécia e Venezuela. No Brasil, regeu todas as importantes orquestras brasileiras.
Natural de São Paulo, Fabio Mechetti é Mestre em Regência e em Composição pela Juilliard School de Nova York e vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, da Dinamarca.
das obras mais célebres do repertório sinfônico. Foram escolhidas para este programa obras literárias fundamentais, como Romeu e Julieta de Shakespeare e o Inferno de Dante, mostrando a gama intelectual que abrangeu séculos e inf luenciou gerações.
Nossa identidade brasileira é aqui representada pela versão de O Guarani de José de Alencar, pela veia lírica de Carlos Gomes, e a genialidade expressa na poesia de Carlos Drummond de Andrade guiada musicalmente pelo nosso compositor maior.
Obrigado e bom concerto a todos.
CAROS amigos e amigas,
FABIO MECHETTI
Encerramos nesta noite a série Fora de Série 2019, mostrando a estreita conexão entre a Música e a Literatura. Com a presença de Arildo de Barros e de Licio Bruno, vivenciaremos como cada compositor foi inf luenciado por obras consagradas da literatura universal.
Dos ideais eternos exemplificados por Don Quixote à tortuosa angústia tipicamente romântica introduzida por Goethe em Fausto, a música e a literatura se unem de forma íntegra para revelar algumas
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Arildo de Barros é natural de
Paraisópolis, Minas Gerais.
Formou-se na Faculdade de Direito
da Universidade Federal de Minas
Gerais em 1966. No mesmo
ano, participou da montagem de
Agamêmnon, de Ésquilo, dirigido por
Ítalo Mudado. No Teatro Experimental,
a partir de 1968, fez Numância, de
Miguel de Cervantes, com direção de
Amir Haddad; Procura-se uma Rosa,
dirigido por Carlos Alberto Ratton;
e Futebol, Alegria do Povo, metáfora
da ditadura militar, dirigido por
Jota D’Ângelo. Com Ratton fez
ainda Doroteia vai à guerra e
Depois do Corpo, em 1970. Atuou
em Frei Caneca e O Interrogatório,
encenados também por Jota D’Ângelo;
As Visitas, de José Antônio de Souza;
e Fala baixo senão eu grito, dirigido por
Eid Ribeiro, este último grande sucesso
de crítica e público em 1973. Em
1982, participou de outro grande êxito
do teatro belo-horizontino: O Encontro
Marcado, adaptado do romance de
Fernando Sabino e dirigido por Paulo
César Bicalho, sob cuja direção atuou
também em Tute Cabrero, em 1987.
Entre 1985 e 1994 foi professor
de Teatro no Departamento
de Comunicação da Pontifícia
Universidade Católica de Minas
Gerais, tendo levado à cena, como
diretor ou como supervisor de direção,
cerca de quarenta textos nacionais
Artista de trajetória notável entre
os cantores brasileiros, Licio Bruno
atua como cantor, diretor cênico,
professor universitário e consultor
artístico. Bacharel em Canto pelo
Conservatório Brasileiro de Música,
Mestre em Performance – Práticas
Interpretativas pelo Proemus-UNIRIO,
cursou aperfeiçoamento em Ópera e
Repertório Sinfônico pela Franz Liszt
Academy of Music, Budapeste.
Licio Bruno é professor do
bacharelado em Canto da Escola de
Música da Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ) e professor
de Canto e de Interpretação Vocal
do bacharelado em Teatro da CAL –
Casa de Artes Laranjeiras, no Rio
de Janeiro. É coordenador do curso
de pós-graduação em Canto e
Expressão da FACI/Alpha Cursos,
no Espírito Santo.
Recebeu o Prêmio Carlos Gomes
2004 como Melhor Cantor Erudito.
Também recebeu a Ordem do Mérito
Cultural Carlos Gomes, dada pela
Sociedade Brasileira de Artes,
Cultura e Turismo (SBACE-SP) e a
Medalha Cinquentenário da Forças
Brasileiras Internacionais de Paz
da ONU (ABFIP-ONU). Seus trinta
anos de sólida carreira incluem dez
primeiros prêmios em concursos
nacionais e internacionais e mais
de 75 personagens em óperas de
e estrangeiros. Em 1992, chegou ao Grupo Galpão para
fazer a assistência de Gabriel Villela em Romeu e Julieta.
Em 1994, atuou em A Rua da Amargura e, desde então,
integrou o elenco das montagens do grupo até 2013.
No cinema, Arildo participou de O Grande Mentecapto,
de Osvaldo Caldeira; Allegro ma non Troppo, de Bob Faria;
Outras Estórias, de Pedro Bial; O Viajante, de Paulo César
Saraceni; Moscou, de Eduardo Coutinho; Cinema Instantâneo,
de Sergio Penna, Rodrigo Campos e Chico Pelúcio; e
O Homem Provisório, de Gibi Cardoso. Na TV, fez parte de
A Paixão Segundo Ouro Preto, programa especial produzido
e exibido pela TV Globo, com base no espetáculo A Rua da
Amargura, do Grupo Galpão, dirigido por Gabriel Villela.
Arildo foi premiado pelo jornal Diário de Minas como
Melhor Ator do ano por Fala baixo senão eu grito,
em 1973; recebeu o Prêmio Sinparc de Melhor Ator
Coadjuvante por Um homem é um homem, do Galpão,
em 2005. Foi também indicado ao prêmio de Melhor
Ator Coadjuvante por O Encontro Marcado, em 1982,
e ao de Melhor Ator Protagonista por seu trabalho em
Pequenos Milagres, produção do Galpão, em 2007.
diferentes autores e estilos. É, até hoje, o único brasileiro
a ter interpretado o Wotan/Wanderer na integral da
tetralogia wagneriana O Anel do Nibelungo. Atua no Brasil,
Europa, América Latina e Indonésia. Foi membro e artista
convidado da Ópera Estatal Húngara entre 2001 e 2008.
Em 2015 Licio Bruno lançou, com a pianista Cláudia
Marques, o CD Ê vida, ê voz! – Canções de Edmundo
Villani-Côrtes, primeiro registro inteiramente dedicado a
uma coletânea de canções do compositor, celebrando os
seus 85 anos de vida.
Diretor artístico do II Festival Sesi de Ópera, dirigiu e
cantou o papel-título na montagem da ópera O Caixeiro
da Taverna, de Guilherme Bernstein, contemplada pelo
edital Funcultura, Secult, Espírito Santo. Cantou com
a Orquestra Filarmônica de Goiás a obra emblemática
8 Songs for a Mad King, de Peter Maxwell Davies,
obtendo sucesso de público e crítica. Licio Bruno
participou do concerto inaugural da Filarmônica de
Minas Gerais, em 2008, e também do concerto de
comemoração dos dez anos da Orquestra, além de
outras aparições como artista convidado.
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ARILDO DE BARROS LICIO BRUNO
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Nl o universo das relações entre as artes, o
namoro mais longevo e perene sempre
foi, indiscutivelmente, entre a Música e
a Literatura. De fato, houve épocas e há
gêneros em que o namoro foi, na verdade, um casamento
bem sólido, em que uma não pôde ser vista (ou ouvida)
sem a outra. Era assim na poesia dos Clássicos, inclusive
a Tragédia. É assim na canção, inclusive na canção
popular, ou em gêneros que se desenvolveram a partir
dela, como o Rap. Nesse sentido, é na união entre a
Música e a Poesia que essa relação aparece mais forte
e é na canção que ela se consubstancia.
No campo das linguagens, por sua vez, ou da inter-
relação entre as linguagens, essa relação se mostra ainda
mais complexa, na medida em que Música e Literatura
estabelecem tamanha analogia, que, por vezes, é difícil
distinguir a qual das duas linguagens pertence um ou
outro aspecto, ou de qual delas primeiro se origina. Ora,
na relação entre Música e Literatura, as analogias ficam,
por vezes, enevoadas, tamanha a sua complexidade e
tamanha a semelhança dos materiais com que ambas
as linguagens trabalham. Que se comece pelo som: ora,
a palavra, além de conceito e de mecanismo gramatical
é também som... Ou tem uma dimensão sonora. Há,
na música, métrica e ritmo... Também os há na poesia,
mesmo quando são irregulares. Há obras musicais
que têm uma dimensão narrativa, ou que observam
a construção lógica de uma forma pré-determinada.
Também as há na Literatura. Por fim, é mister mencionar
o aspecto temporal de ambas: o fio de tempo em que
se desenvolvem. Em ambas, a Gestalt não pode ser
percebida senão a posteriori, depois de decorrido o
tempo integral de sua evolução.
Já não se diga do compartilhamento de conceitos entre as
teorias de ambas as linguagens, às vezes com o mesmo
nome, às vezes com nomes distintos, mas com o mesmo
sentido funcional: anacruse, tema, desenvolvimento,
epílogo, frase, acento... Tudo isso são apenas exemplos,
para demonstrar a complexidade dessa inter-relação que é,
reforce-se, analógica: nunca a Música deixa de ser Música ou a
Literatura deixa de ser Literatura. Mesmo na canção, em que a
fusão é indissolúvel, se se separar a poesia da música, ambas
farão sentido por si. Quando ambas se unem, porém, o que se
cria é uma resultante, no sentido matemático do termo: uma
outra coisa, onde a Música não é só Música, nem a Poesia é só
Poesia. Juntas, elas são a Canção.
Na dimensão dos processos criativos, individuais ou
coletivos, a complexidade dessa relação se torna tão
grande que só pode ser observada caso a caso. Cite-se,
por exemplo, o Poema Sinfônico, que tem uma motivação
literária, mas que nem sempre se pode dizer descritivo ou
narrativo. É o caso de Francesca da Rimini, de Tchaikovsky,
composto durante uma visita do compositor a Bayreuth, no
outono de 1876. Tchaikovsky motiva seu poema sinfônico na
trágica história da personagem de Dante, narrada no Canto
Quinto do Inferno da Divina Comédia: Francesca da Rimini se
apaixona pelo irmão de seu marido, que os mata quando os
descobre juntos. Assim, os amantes, na obra de Dante, são
condenados ao inferno, sempre impedidos de se tocarem,
separados por uma tempestade violenta.
Caso parecido é o da Abertura Fausto, de Wagner, que quis
compor uma sinfonia baseado na obra de Goethe. Esboçada
entre 1839 e 1840, mas finalizada, como obra independente,
entre 1843 e 1844, já desvinculada da ideia de sinfonia, a
obra é uma das poucas peças puramente sinfônicas de Wagner.
É o caso, também, do monumental Romeu e Julieta de
Berlioz, baseado na peça homônima de Shakespeare. Berlioz,
no entanto, levou a termo a ideia de sinfonia e inventou uma
“Sinfonia Dramática” (subtítulo que atribuiu à obra), com libreto
de Émile Deschamps, estreada em 1839. Nela, se intui que a
orquestra parece assumir a função dos protagonistas, enquanto
as vozes se ocupam do aspecto narrativo, o que constitui uma
estratégia de grande originalidade.
Cite-se, também, a ópera, cujos
enredos, originais ou não, são o fio
condutor dos processos de composição
musical. É o caso de O Guarani, de
Carlos Gomes, estreado no Scala de
Milão em 1870, baseado no célebre
romance de José de Alencar. Sua
Protofonia, a despeito da grande
popularização que a mídia lhe atribuiu,
é um grande exemplo de abertura à
maneira italiana, nos moldes de Verdi.
No entanto, nenhuma relação entre
a Música e a Literatura é tão íntima
como a que se estabelece na canção.
Pode-se ver isso nas impressionantes
três canções de Ravel, baseadas
na personagem de Cervantes, mas
com poemas de Paul Morand. Como
muito da música de Ravel, elas foram
primeiro compostas para canto e piano,
entre 1832 e 1833 e, mais tarde,
orquestradas por ele mesmo. Por fim,
Villa-Lobos reelabora Viagem na Família,
antológico poema de Carlos Drummond
de Andrade. Sem nenhuma pretensão,
aí, de citações nacionalistas, Villa-Lobos
é, como Drummond, ao mesmo tempo,
duro, em suas dissonâncias, como o
ferro do minério, brasileiro, em sua
singularidade, e universal, como são
a Música e a Poesia.
MOACYR LATERZA FILHO Pianista e cravista,
Doutor em Literaturas de Língua Portuguesa,
professor da Universidade do Estado
de Minas Gerais e da Fundação de
Educação Artística.
RICHARD WAGNERLeipzig, Alemanha, 1813 – Veneza, Itália, 1883
Abertura Fausto, WWV 59 1839/1840, revisão 1855 — 12 min
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 3 fagotes, 4 trompas, 2 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, cordas.
Editora: Kalmus
HEITOR VILLA-LOBOS Rio de Janeiro, Brasil, 1887 – 1959
Poema de Itabira: Viagem na família 1956 — 13 min
Piccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, clarone, 2 fagotes, contrafagote,
4 trompas, 2 trompetes, 4 trombones, tuba, tímpanos, percussão, piano, celesta, harpa, cordas.Editora: Edition Durand-Salabert-Eschig
Representante: Melos Ediciones Musicales S. A.
HECTOR BERLIOZ La Côte Saint-André, França, 1803 – Paris, França, 1869
Romeu e Julieta, op. 17: Cena de amor 1839 — 18 min
2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 4 fagotes, 4 trompas, cordas.
Editora: Kalmus
MAURICE RAVEL Ciboure, França, 1875 – Paris, França, 1937
Don Quixote à Dulcineia 1832/1833 — 7 min
2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes, 2 fagotes, 4 trompas, trompete, percussão, harpa, cordas.
Editora: Edition Durand-Salabert-EschigRepresentante: Melos Ediciones Musicales S. A.
PIOTR ILITCH TCHAIKOVSKY Votkinsk, Rússia, 1840 – São Petersburgo, Rússia, 1893
Francesca da Rimini, op. 32 / 1876 — 22 minPiccolo, 2 flautas, 2 oboés, corne inglês, 2 clarinetes,
2 fagotes, 4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.
Editora: Kalmus
CARLOS GOMES Campinas, Brasil, 1836 – Belém, Brasil, 1896
O Guarani: Protofonia / 1871 — 7 min2 piccolos, 2 flautas, 2 oboés, 2 clarinetes, 2 fagotes,
4 trompas, 4 trompetes, 3 trombones, tuba, tímpanos, percussão, harpa, cordas.
Editora: Funarte
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OUVIR, ASSISTIR E LERpara
José Miguel Wisnik – O som e o sentido –
Companhia das Letras – 1999
WAGNER
CD Mahler: Symphony No. 1; Wagner:
Faust Overture; Siegfried Idyll – NBC
Symphony Orchestra – Bruno Walter, regente –
Music & Arts Programs – 2012
Staatskapelle Dresden –
Christian Thielemann, regente
Acesse: fil.mg/wfausto
VILLA-LOBOS
Maura Moreira, contralto
Acesse: fil.mg/vlitabira
BERLIOZ
CD Berlioz – Romeo et Juliette – London
Symphony Orchestra – London Symphony
Chorus – Sir Colin Davis, regente – LSO Live
– 2018
Radio Filharmonisch Orkest
Acesse: fil.mg/bromeu
RAVEL
CD Ravel – L'Heure Espagnole; Don Quichotte à Dulcinée –
Orchestre de Chambre de Láusanne – Armin Jordan, regente –
Philippe Huttenlocher, barítono – Erato – s/d
Orquesta Sinfónica de RTVE – Pieter-Jelle de Boer, regente –
Sebastià Peris, barítono
Acesse: fil.mg/rquixote
TCHAIKOVSKY
CD Tchaikovsky – Symphonies Nos. 4, 5 & 6; 1812 Overture;
Romeo & Juliet; Francesca da Rimini – New York Philharmonic;
Israel Philharmonic – Leonard Bernstein, regente – Deutsche
Grammophon – 2007
Deutsche Symphony Orchestra Berlin – Vladimir Ashkenazy, regente
Acesse: fil.mg/trimini
CARLOS GOMES
CD Carlos Gomes – Il Guarany – Beethovenhalle Orchestra –
John Neschling, regente – Sony – 1996 (2 CDs)
Osesp – Wagner Polistchuck, regente
Acesse: fil.mg/cgguarani (a partir de 15 minutos)
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Filarmônica, nosso encontro na Música.
5 anos da Sala Minas Gerais57 concertos em 5 séries48 artistas convidadosFestival Beethoven
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novas assinaturas
ATÉ 26 / JAN 2020
O período poderá ser reduzido caso os assentos disponíveis para assinaturas se esgotem.
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Nesse encontro, tivemos ao nosso lado o PÚBLICO, os AMIGOS DA
FILARMÔNICA e os PARCEIROS.
A VOCÊS, NOSSO MUITO OBRIGADO.
CA: 2018.13609.0021
INSPIRAMOS BELEZA, REUNIMOS TALENTOS E, JUNTOS, OCUPAMOS NOSSO LUGAR NA MÚSICA EM 2019.
Conselho Administrativo
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DIRETOR ARTÍSTICO E REGENTE TITULAR
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Orquestra Filarmônica de Minas Gerais
PRIMEIROS VIOLINOS
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Spalla associado
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Spalla assistente
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Ana Zivkovic
Arthur Vieira Terto
Joanna Bello
Laura von Atzingen
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Hyu-Kyung Jung ***
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Lina Radovanovic
Lucas Barros
William Neres
CONTRABAIXOS
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André Geiger ***
Marcelo Cunha
Marcos Lemes
Pablo Guiñez
Rossini Parucci
Walace Mariano
FLAUTAS
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OBOÉS
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José Francisco dos Santos
Lucas Filho
Fabio Ogata
TROMPETES
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TROMBONES
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ARQUIVISTA
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ASSISTENTES
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Rodrigo Castro
MONTADORES
Hélio Sardinha
Jussan Meireles
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FORA DE SÉRIE
Música e Literatura novembro 2019
COORDENADORA
DA EDIÇÃO Merrina
Godinho Delgado
EDIÇÃO DE TEXTO
Berenice Menegale
IMAGEM DA CAPA
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Andrade (1970) — Crédito:
Fundo Correio da Manhã
OS — Organização Social — Lei 23.081 / Ago 2018
Instituto Cultural FilarmônicaOSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público – Lei 14.870 / Dez 2003
15
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12 E 13 DE DEZEMBRO, 20h30PRESTO E VELOCEWagner / Berlioz / Rimsky-Korsakov
18 E 19 DE DEZEMBRO, 20h30ESPECIAL DE NATALAnderson / Tchaikovsky / Adam / Haendel /
Cavalcanti / Berlin
24 DE NOVEMBRO, 11hJUVENTUDEHaendel / Mozart / Haydn / Brahms /
Dvorák / Offenbach / Tchaikovsky / Fauré /
Nepomuceno / Santoro
28 E 29 DE NOVEMBRO, 20h30PRESTO E VELOCEHaydn / C. Lindberg / Shostakovich
5 E 6 DE DEZEMBRO, 20h30ALLEGRO E VIVACEChabrier / Shostakovich / Tchaikovsky
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