Tcc Corrigido Para Capa Dura Ok
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE
Laureate International Universities
CURSO ADMINISTRAÇÃO
DIGIORGIA SOUZA D`OLIVEIRA
JEAN SILVA DE SOUZA
KAMILA HIGINO BOTELHO
MARCOS PAULO FERREIRA MORAES
PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE OTIMIZAÇÃO DE
LAYOUT
ESTUDO DE CASO DA EMPRESA GRUPO SUCESSO
MANAUS 2012
1
DIGIORGIA SOUZA D`OLIVEIRA
JEAN SILVA DE SOUZA
KAMILA HIGINO BOTELHO
MARCOS PAULO FERREIRA MORAES
PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO DE OTIMIZAÇÃO DE
LAYOUT
ESTUDO DE CASO DA EMPRESA GRUPO SUCESSO
Relatório Final, Estágio Supervisionado ( I, II e III), Turma ADN 0801, apresentado ao Centro Universitário do Norte – UNINORTE - LAUREATE como pré-requisito para obtenção do grau de bacharel em Administração.
Orientador: Prof. Sandro Murilo Medim Cavalcante da Silva, MSc.
MANAUS 2012
2
D 659 p D’OLIVEIRA, Digiorgia Souza.
Proposta de Implementação de otimização de layout físco:
Estudo de Caso da Empresa Grupo Sucesso / Digiorgia Souza D’Oliveira/
Jean Silva de Souza/ Kamila Higino Botelho/ Marcos Paulo Ferreira Moraes.
Manaus: 2012.
160 p.
Relatório Final apresentado ao Curso de Administração
Centro Universitário do Norte/Laureate, 2012.
Orientador: Sandro Murilo M. C. da Silva, MSc.
1. Layout 2. Otimização 3. Melhorias.
CDD 700
CDD xxx.xxx
3
DIGIORGIA SOUZA D`OLIVEIRA
JEAN SILVA DE SOUZA
KAMILA HIGINO BOTELHO
MARCOS PAULO FERREIRA MORAES
PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇÃO OTIMIZAÇÃO DE LAYOUT
FÍSICO
ESTUDO DE CASO EMPRESA GRUPO SUCESSO – MATRIZ
Relatório de estágio apresentado ao Centro Universitário do Norte – UNINORTE, como um dos pré-requisitos para a obtenção do grau de bacharel em Administração.
Aprovada em ____/____/____
BANCA AVALIADORA
___________________________________________________________________
Prof. Sandro Murilo Cavalcante da Silva, MSc. Orientador do Relatório
Centro Universitário do Norte – Uninorte - Laureate
___________________________________________________________________
Prof. Antonio Carlos Polesel Pizzelo , MSc. Orientador do Projeto
Centro Universitário do Norte – Uninorte - Laureate
________________________________________________________________
Prof. Ulisses Siza Silva, Esp. Orientador do Diagnóstico
Centro Universitário do Norte – Uninorte - Laureate
4
Digiorgia Souza D’Oliveira A Deus
Aos meus pais, familiares e Amigos Aos meus mestres
Jean Silva de Souza
A Deus Aos meus pais, familiares e Amigos
Aos meus mestres
Kamila Higina Botelho
A Deus Aos meus pais, familiares e Amigos
Aos meus mestres
Marcos Paulo Ferreira Moraes
A Deus Aos meus pais, familiares e Amigos
Aos meus mestres
5
AGRADECIMENTOS
Digiorgia Souza D’Oliveira
O que falar de Jesus? Se não for falar de GRATIDÃO, sentimento esse a qual é
imenso e honroso, que dedico fielmente a ele, por ter concedido a mim sabedoria,
paciência, discernimento e competência para chegar até o fim de mais uma grande
etapa de minha vida, proporcionando momentos inesquecíveis e de grandes vitórias.
Pela família maravilhosa que me destes, pelos amigos que conquistei, pelos
professores que conosco compartilharam seus conhecimentos e principalmente pela
tua fidelidade, amor e dedicação. OBRIGADA JESUS!!!
Agradeço com todo amor aos meus pais (Sérgio e Climene), pessoas fundamentais
no meu crescimento pessoal e profissional. Mãe, seu cuidado e dedicação foi que
deram, em alguns momentos, esperança para seguir. Pai, sua presença significou
segurança e certeza de que não estou sozinha nessa caminhada. Obrigada, por
acreditarem em mim, Amo vocês!
Obrigada aos dois homens da minha vida Paulo Filho (esposo) e Paulo Neto (meu
amorzinho, meu filho), pela paciência, dedicação, amor e carinho, pelo tempo que
dediquei à monografia. Amo vocês!
À minha irmã, Diceriê, pelo carinho e força que me dá, por estarmos sempre juntas
nos momentos mais importantes, por "contar" com você!
Ao “QUARTETO FANTÁSTICO”, Kamila, Jean, Marcos e a quarta integrante sou
eu, pela verdadeira amizade que construímos e por todos os momentos que
passamos durante esses quatro anos, meu especial agradecimento. Sem vocês
essa trajetória não seria tão prazerosa;
Agradeço também ao Grupo Sucesso a pessoa de Gilberto Sucesso pela
colaboração e presteza em fornecer informações valiosas para a conclusão deste
trabalho.
Por fim gostaria de agradecer aos amigos e familiares, pelo carinho e pela
compreensão nos momentos em que a dedicação aos estudos foi exclusiva, a todos
que contribuíram direta ou indiretamente para que esse trabalho fosse realizado meu
eterno AGRADECIMENTO.
6
Jean Silva de Souza
“Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus” (I Tessalonicenses 5: 18),
assim com esta passagem, quero primeiramente agradecer a Deus por estar sempre
ao meu lado dando-me a oportunidade de realizar este sonho e por me conduzir em
todos os momentos de decisão, realizando maravilhas em minha vida. À minha
família pelo incentivo e apoio proporcionado em todos os momentos, aos meus
amigos da Igreja Adventista de Coroado I, pelo estímulo e paciência quando não
podia comparecer em alguns momentos sociais. Aos meus amigos da faculdade
Digiorgia Souza, Kamila Botelho e Marcos Paulo Moraes (amigão) que sempre
esteve ao meu lado, pelos momentos maravilhosos que passamos juntos e pela
paciência comigo (risos). Aos meus professores, Ullisses Siza Silva, Antonio Carlos
Polesel Pizzelo e Sandro Murilo, pela dedicação na concretização deste trabalho.
Kamila Higina Botelho Agradeço a Deus, meu motivo, razão do meu existir, Dono dos meus projetos e a
inspiração dos meus sonhos. À mamãe Mara, vovó Dolores e papai Júnior, vocês
são o meu exemplo e a minha base.
Digiorgia, Jean, Marcos : “Qual o som de uma só mão batendo?” (Hakvin, Mestre
Zen. 1686-1769). Meu amor, respeito e gratidão à vocês, amigos com quem aprendo
muito todos os dias.
Agradeço à todos que direta ou indiretamente contribuíram para a minha formação e
crescimento profissional.
Marcos Paulo Ferreira Moraes
Primeiramente gostaria de agradecer a Deus, porque até aqui ele tem nos ajudado e
nos dado forças para não desistir jamais. Dedico este trabalho de conclusão de
curso a mulher que sempre esteve ao meu lado em todos os momentos, sejam eles
difíceis ou alegres e essa mulher é a minha mãe Berenice Ferreira, sem ela e sem
seus esforços eu não teria chegado até aqui. Ao meu pai Carlos Moraes que sempre
me incentivou a querer chegar cada vez mais longe e hoje com mais uma etapa da
minha vida concluída só posso pensar em querer chegar cada vez mais longe e
vislumbrar um futuro brilhante. Muito obrigado a vocês Pai e Mãe!
7
Dedico também aos meus amigos que fizeram parte deste Trabalho de Conclusão
de Curso – TCC a qual faço parte, Digiorgia Souza, Jean Silva e Kamila Botelho ao
esforço, aos incentivos e principalmente pelo trabalho em equipe. E por fim gostaria
de dedicar também a minha irmã Silvanira que me deu forças para seguir em frente
e as minhas duas sobrinhas (Julia e Laura) que são as princesinhas que movem
meu mundo e me motivam a querer vencer. A todos vocês muito obrigado.Aos
nossos professores que nos auxiliaram durante esses três períodos, obrigado pela
dedicação de todos.
.
8
RESUMO
Este projeto de pesquisa científica tem como objetivo a análise e o estudo da empresa Grupo Sucesso – Unidade Matriz, localizada na Rua Ferreira Pena, N. 222, Centro. Manaus/AM – o principal objetivo da implementação deste projeto é a otimização do layout físico da empresa. A presente pesquisa científica está subdividida em três capítulos. O primeiro capítulo conhecido como Diagnóstico Organizacional foi realizado no primeiro semestre de 2011, onde foram realizadas pesquisas para avaliar a real situação na organização. As metodologias utilizadas para a realização da pesquisa foram a análise documental, técnicas de entrevista e observação direta, tornando possível a realização das análises dos ambientes externos e internos da organização, possibilitando a identificação dos pontos fortes, fracos e a melhorar por meio da análise do gráfico radar das áreas críticas da empresa. Assim, identificou-se a área mais crítica da organização, o seu layout físico. No segundo capítulo, por meio da abordagem da problemática identificada no Diagnóstico Organizacional tornou-se possível elaborar uma proposta de solução e melhoria com o objetivo de solucionar o problema detectado por meio da implementação de uma proposta de otimização de layout físico da organização. E finalmente o terceiro capítulo, que trata do Relatório de Implementação de um plano de melhoria com o objetivo de solucionar os problemas detectados nos capítulos anteriores, afim de fazer com que a organização cresça e desenvolva-se de maneira eficiente e eficaz, através da otimização adequada de seu layout físico. Para tanto no desenvolvimento desta pesquisa foram utilizadas as ferramentas da qualidade tais como PDCA, Fluxogramas Atual e Proposto, 5W2H, Diagrama de Ishikawa, Folha de Verificação e Cronograma, que tornaram possível a realização desta proposta. Palavras-Chaves: Layout, Otimização e Melhorias.
9
ABSTRACT
This scientific research project aims at the analysis and the study of Enterprise Grupo
Sucesso - Array unit, located at Street Ferreira Pena, no. 222, Center. Manaus/AM -
the main objective of the implementation of this project is the optimization of the
physical layout of the company. This scientific research is subdivided into three
chapters. The first chapter known as Organizational Diagnosis was carried out in the
first half of 2011, where they were carried out research to assess the real situation in
the Organization. The methodologies used for the realization of research were the
documentary analysis, direct observation and interview techniques, making it
possible to carry out the analysis of the Organization's internal and external
environments, enabling the identification of strengths, weaknesses and improve
through the analysis of radar chart of the critical areas of the company. In this way,
identified the most critical area of the Organization, its physical layout. In the second
chapter, through the problematic approach identified in Organizational Diagnosis
became possible to draw up a proposal for a solution and improvement with the aim
of solving the problem detected by implementing a proposal for optimization of
physical layout of your organization. And finally the third chapter, which deals with
the implementation report plan of improvement with the aim of solving the problems
detected in the previous chapters, in order to make the organization grow and
develop yourself effectively and efficiently, through the proper optimization of your
physical layout. For both in the development of this research were used as tools of
quality such as PDCA, Current and proposed, 5W2H Flowchart, Ishikawa diagram,
check sheet and timeline, which made possible the realization of this proposal.
Keywords: Layout, optimization and improvements.
10
LISTA DE FIGURAS
FIGURA 1 – Fachada da Empresa Grupo Sucesso .................................................. 22
FIGURA 2 – Organograma da Empresa Grupo Sucesso .......................................... 40 FIGURA 3 – Fachada da Empresa Grupo Sucesso .................................................. 74
FIGURA 4 – Organograma do Grupo Sucesso ......................................................... 77
FIGURA 5 – Ciclo do PDCA ..................................................................................... 98
FIGURA 6 – Modelo de Fluxograma ...................................................................... 101
FIGURA 7 – Estabelecimento de Metas ................................................................ 102
FIGURA 8 – Modelo de 5W2H ................................................................................ 108
FIGURA 9 – Modelo de Diagrama de Ishikawa ...................................................... 111
11
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1 – Número de colaboradores por faixa etária ......................................... 36
GRÁFICO 2 – Número de colaboradores por gênero .............................................. 37
GRÁFICO 3 – Número de colaboradores por nível hierárquico ................................ 37
GRÁFICO 4 – Número de colaboradores por grau de escolaridade ........................ 38
GRÁFICO 5 – Número de colaboradores por nível salarial ...................................... 39
GRÁFICO 6 – Gráfico Radar ..................................................................................... 43 GRÁFICO 7 – Gráfico de Ishikawa da Meta 01....................................................... 127
GRÁFICO 8 – Gráfico de Ishikawa da Meta 02 ...................................................... 128
GRÁFICO 9 – Gráfico de Ishikawa da Meta 03....................................................... 129
12
LISTA DE QUADROS
QUADRO 1 – Cronograma das Atividades do Estágio II ......................................... 82
QUADRO 2 – Exemplo de folha de verificação ....................................................... 113
QUADRO 3 – Exemplo de Cronograma .................................................................. 117
QUADRO 4 – Fluxograma Atual do Processo......................................................... 120
QUADRO 5 – Fluxograma Proposto do Processo ............................. .....................121
QUADRO 6 – Proposta de Fluxograma para Mudança de Layout ......................... 122
QUADRO 7 – Cronograma das Atividades ............................................................. 123
QUADRO 8 – Plano de Ação Meta 01 .................................................................... 125
QUADRO 9 – Plano de Ação Meta 02 .................................................................... 126
QUADRO 10 – Plano de Ação Meta 03 .................................................................. 126
QUADRO 11 – Folha de Verificação Metas 1,2 e 3 ................................................ 127
13
LISTA DE TABELAS
TABELA 1 – Tabela do Gráfico Radar 10M’S .......................................................... 42 TABELA 2 – Psicodinâmica das Cores .................................................................... 69
TABELA 3 – Tabela de padrões de utilização das cores .......................................... 70
14
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. 6
RESUMO..................................................................................................................... 9
ABSTRACT ............................................................................................................... 10
LISTA DE FIGURAS ................................................................................................ 11
LISTA DE GRÁFICOS .............................................................................................. 12
LISTA DE QUADROS ............................................................................................... 13
LISTA DE TABELAS ................................................................................................ 14
CAPÍTULO I - DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL ................................................ 20
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 21
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................... 22
1.1 MISSÃO ............................................................................................................. 23
1.2 VISÃO ................................................................................................................ 24
1.3 VALORES E PRINCÍPIOS ................................................................................. 25
1.4 POLÍTICAS ORGANIZACIONAIS ...................................................................... 26
1.4.1 Política de Treinamento ................................................................................ 27
1.4.2 Política de Plano de Carreiras ...................................................................... 27
1.4.3 Política de Avaliação de Desempenho ........................................................ 28
1.5 OBJETIVOS E METAS ....................................................................................... 29
1.5.1 Objetivos e Metas da Empresa Grupo Sucesso ......................................... 29
1.5.2 Metas da Empresa Grupo Sucesso .............................................................. 30
1.6 HISTÓRICO DA EMPRESA ............................................................................... 31
2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO ................................................................................ 32
2.1 PRODUTOS E SERVIÇOS ................................................................................. 33
15
2.1.1 Produtos e Serviços da Empresa Grupo Sucesso ...................................... 34
2.2 PORTE DA EMPRESA ....................................................................................... 34
2.3 PRINCIPAIS TECNOLOGIAS ............................................................................. 35
2.3.1 Principais Tecnologias utilizadas pela Empresa Grupo Sucesso ............. 35
2.4 CARACTERÍSTICAS DO QUADRO FUNCIONAL ............................................. 36
2.5 ORGANOGRAMA ............................................................................................... 39
3 ASPECTOS ORGANIZACIONAIS ......................................................................... 40
3.1 ANÁLISE INTERNA ............................................................................................ 41
3.1.1 Pontos Fortes, Pontos Fracos e Pontos a Melhorar ................................... 41
3.1.2 Gráfico das áreas críticas .............................................................................. 42
3.2 ANÁLISE EXTERNA........................................................................................... 45
3.2.1 Oportunidades e Ameaças ............................................................................ 46
3.2.2 Catalisadores e Ofensores ............................................................................ 47
3.2.3 Stakholders ..................................................................................................... 48
3.2.4 Principais Clientes ......................................................................................... 49
3.2.5 Diferencial Competitivo ................................................................................. 50
3.2.6 Concorrência .................................................................................................. 51
3.2.7 Fornecedores .................................................................................................. 51
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 53
CAPÍTULO II - PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO ................................................. 54
1 JUSTIFICATIVA ..................................................................................................... 56
2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA .......................................................................... 58
3 OBJETIVOS DO PROJETO .................................................................................. 59
3.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................ 59
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................... 59
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 60
16
4.1 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA ...................................................................................... 60
4.2 LAYOUT .............................................................................................................. 61
4.2.1 Objetivos do Layout ....................................................................................... 62
4.2.2 Importância do Layout ................................................................................... 62
4.2.3 Tipos de Layout .............................................................................................. 63
4.2.4 Estratégias para o Estudo de Layout ........................................................... 64
4.2.5 Ruído ............................................................................................................... 66
4.2.6 O ruído e as Fontes ........................................................................................ 66
4.2.7 Medidas profiláticas para o ruído ................................................................. 67
4.2.8 Climatização ................................................................................................... 67
4.2.9 Cores ............................................................................................................... 68
4.2.10 A psicodinâmica das cores ......................................................................... 69
4.2.11 Controle espacial e Segurança ................................................................... 70
4.2.12 Iluminação ..................................................................................................... 71
4.2.13 Divisórias ...................................................................................................... 71
4.2.14 Ergonomia ..................................................................................................... 72
5 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA .................................................................... 74
5.1 ORGANOGRAMA DA EMPRESA ..................................................................... 77
6 METODOLOGIA DO PROJETO ........................................................................... 78
6.1 ANÁLISE DOCUMENTAL ................................................................................. 78
6.2 ENTREVISTA ..................................................................................................... 79
6.3 OBSERVAÇÃO DIRETA ................................................................................... 79
7 PROPOSTA DE SOLUÇÃO .................................................................................. 81
7.1 PLANEJAMENTO DA SOLUÇÃO DO PROJETO ............................................ 81
8 CRONOGRAMA ................................................................................................... 83
CAPÍTULO III – RELATÓRIO DE IMPLEMENTAÇÃO ........................................... 84
17
APRESENTAÇÃO .................................................................................................... 86
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................. 87
1.1 TEORIA SOBRE IMPLEMENTAÇÃO................................................................ 90
1.2 FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO ............................................................ 93
1.2.1 O PDCA ........................................................................................................... 96
1.2.2 O Fluxograma ................................................................................................. 99
1.2.3 Estabelecimento de Metas ........................................................................... 102
1.2.4 O 5W2H .......................................................................................................... 105
1.2.5 O Diagrama de Ishikawa .............................................................................. 109
1.2.6 A Folha de Verificação ................................................................................. 112
1.2.7 O Cronograma .............................................................................................. 115
2 PLANEJAMENTO (PLAN) ................................................................................... 118
2.1 METAS .............................................................................................................. 118
2.2 FLUXOGRAMA DE PROCESSOS ................................................................... 119
2.3 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES ................................................................ 123
3 DESENVOLVIMENTO (DO) ................................................................................. 124
3.1 METODOLOGIA UTILIZADA ........................................................................... 124
3.1.1Análise Documental ...................................................................................... 124
3.1.2 Entrevista ...................................................................................................... 124
3.1.3 Observação Direta ........................................................................................ 124
3.2 Plano de Ação 5W2H ....................................................................................... 125
4 CHECAGEM (CHECK) ....................................................................................... 127
4.1 FOLHA DE VERIFICAÇÃO ............................................................................. 127
5 AÇÃO (ACT) ........................................................................................................ 128
5.1 GRÁFICO DE ISHIKAWA – META 01 .............................................................. 128
5.2 GRÁFICO DE ISHIKAWA – META 02 .............................................................. 129
5.3 GRÁFICO DE ISHIKAWA – META 03 .............................................................. 130
18
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ................................................................... 131
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 133
APÊNDICES ........................................................................................................... 137
APÊNDICE A – Roteiro de Entrevista para o Diagnóstico ................................. 138
APÊNDICE B – Relatório de Visita Técnica I ....................................................... 143
APÊNDICE C – Relatório de Visita Técnica II ...................................................... 146
APÊNDICE D – Relatório de Visita Técnica III ..................................................... 149
ANEXOS ................................................................................................................. 153
ANEXO A – Visita de Observação Direta .............................................................143
ANEXO B – Pesquisa em Documentos Existentes ............................................. 156
ANEXO C – Questionário ...................................................................................... 158
19
CAPÍTULO I
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
20
DIGIORGIA SOUZA D`OLIVEIRA
JEAN SILVA DE SOUZA
KAMILA HIGINO BOTELHO
MARCOS PAULO FERREIRA MORAES
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
GRUPO SUCESSO
Diagnóstico, Estágio Supervisionado I, Turma ADT0601, apresentado ao Centro Universitário do Norte – UNINORTE - LAUREATE como um dos requisitos para obtenção do grau de bacharel em Administração.
Orientador: Prof. Ullisses Siza Silva, Esp
MANAUS 2011
21
APRESENTAÇÃO
O presente diagnóstico organizacional é uma atividade acadêmica que tem
como objetivo destacar a Empresa Grupo Sucesso, que atua no mercado de
Educação e Ensino, pontos como Missão, Visão, Políticas, Objetivos e Metas que
são apresentados para sustentação teórica do trabalho apoiada em autores de
importância reconhecida nos temas supracitados.
É exposta de maneira sucinta a estrutura da Empresa, suas estratégias, seu
histórico, perfil, portfólio de produtos e serviços, assim como as tecnologias das
quais a empresa se utiliza para a conquista de seu público-alvo.
Através de um levantamento de dados foram analisados os pontos fortes, pontos
fracos e pontos a melhorar, para que a partir desta análise torne-se possível
visualizar com mais abrangência e objetividade os pontos acima através do Gráfico
Radar.
Posterior a análise será sugeridas as ações de melhoria para a área que se
mostra mais crítica na organização que na ocasião foram as áreas de meio-físico e
mensagem. Além de apresentar o Gráfico Radar serão analisados os fatores do
ambiente externo, conceituando-os e expondo como são aplicados no cotidiano das
atividades do Grupo Sucesso.
Através de tabelas e gráficos a análise do ambiente interno será viável para
melhor entendimento de pontos como: o quadro funcional, nível salarial, nível de
escolaridade, gênero sexual e nível hierárquico.
Assim, o objetivo deste diagnóstico é permitir ao acadêmico por em prática todas
as ferramentas ensinadas na academia, proporcionando ao estudante visualizar a
organização como se o mesmo estivesse a frente dirigindo, controlando e
preparando-se desta forma para os desafios provenientes desta profissão.
22
1 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
A Empresa que tem por nome Sucesso Cursos Livres Ltda. como razão social e
nome fantasia GRUPO SUCESSO, Instituição de Educação e Ensino, localizada a
Matriz na Rua Ferreira Pena, 222, Centro, de CEP: 69010-140, Manaus – AM.
Possui 26 filiais distribuídas em, 23 na capital de Manaus, 01 no município de
Manacapuru, 01 no município de Parintins e 01 no município de Itacoatiara. Fundada
em 27 de Março de 1995, disponibilizando Cursos Profissionalizantes em
Informática, Gestão Empresarial, Idiomas, Pós-Graduação e Cursos Especiais.
Figura 1- Fachada da Empresa Grupo Sucesso
Fonte: Própria, 2011.
23
1.1 MISSÃO
A missão é a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que dá
direção e significado a essa existência. A missão da organização está ligada
diretamente aos seus objetivos institucionais, motivos pelos quais foi criada, à
medida que representa a sua razão se ser.
Missão é um dos instrumentos necessários para a definição de estratégias da
Organização, onde será o caminho a ser percorrido. Conforme Chiavenato (2000, p.
252) “A missão de uma organização significa a razão de sua existência. É a
finalidade ou o motivo pelo qual a organização foi criada e para o que ela deve
servir”.
A missão descreve o que será oferecido à comunidade em geral seja serviço
seja produto, seu objetivo é estreitar e delimitar suas atividades a um ramo
especifico para direcionar a empresa, é formulada a partir de suas atividades e
processos visando expressar de forma objetiva a razão de ser da organização.
Segundo Oliveira (2002, p.76) afirma, que:
(...) a missão é a determinação do motivo central do planejamento estratégico, ou seja, a determinação de onde a empresa quer ir. Corresponde a um horizonte dentro do qual a empresa atua ou poderá atuar. Portanto, a missão representa a razão de ser da empresa.
É o ponta pé inicial, pois apresenta a empresa de uma forma que oferece aos
colaboradores um senso de comprometimento, para que vivam realmente o que
pregam dentro das corporações. Indica o ponto em que a empresa vai focar seu
negócio e uma importante característica dela é que deve estar focada no cliente,
para que o mesmo tenha pleno conhecimento do que aquela organização tem a
oferecer.
Sendo assim, a Missão do Grupo Sucesso é através do seu sistema de
Educação Informatizada, “Capacitar e preparar pessoas com qualidade,
responsabilidade e paixão utilizando os modernos métodos e tecnologias disponíveis
no mercado”.
Tornando desta forma a organização como um referencial de educação
profissional no Estado do Amazonas, por meio da utilização eficiente e eficaz de
todos os recursos disponíveis na organização, buscando a satisfação de seus
clientes e colaboradores.
24
1.2 VISÃO
Visão é o que a empresa almeja em um determinado tempo e espaço, uma idéia
mental, deve ser definida de maneira simples, objetiva, abrangente, mas
compreensível para todos, tornando-se, assim, útil e funcional para os envolvidos
com a organização.
De acordo com Costa (2007 p. 35), “A visão é um conceito operacional muito
preciso que procura descrever a auto-imagem da organização: como ela se vê, ou
melhor, como ela gostaria de se ver no futuro”.
Entende-se, portanto a visão como um modelo mental, uma projeção e
preparação para uma realidade futura, é como se fechássemos os olhos e
contemplássemos os objetivos conquistados, fazendo da empresa que temos um
sonho a ser realizado, levando em conta que a visão é um propósito da organização
para longo prazo.
Segundo Chiavenato (2007, p.69) a visão de futuro não é algo estático; ela é
continuamente revisitada por exercícios permanentes de atualização, adequação
aos novos conceitos de vida adquiridos ao longo do tempo, ajustamento aos novos
patamares que forem sendo continuamente alcançados.
A visão precisa ser prática, realista e visível, pois não passará de uma mera
alucinação, se ela sugerir ou propuser resultados inatingíveis, pois sua função é
explicitar o que a empresa quer, ou seja, dar um sentido de direção, ajudar no
envolvimento e comprometimento das pessoas, facilitar na comunicação,
incrementar sua participação de mercado e lucratividade, agregando valor aos
membros da organização e transformando seus sonhos em realidade.
Assim sendo, o conceito de visão busca descrever o futuro desejado da
empresa, isso pode ser observado por meio de esforços individuais e por equipes,
de todos os participantes da organização utilizando, recursos que permitam a prática
da visão da organização pelo esforço de todos.
Portanto, o Grupo Sucesso tem como visão “Ser o maior grupo de empresas do
Brasil que preparam pessoas para conquistarem sucesso na vida pessoal e
profissional”. Para tanto, a empresa necessita estar bem apresentável perante seus
clientes e colaboradores para que a mesma possa de maneira eficaz atingir seus
objetivos almejados com satisfação garantida.
25
1.3 VALORES E PRINCÍPIOS
Valores são normas ou padrões sociais geralmente aceitos ou mantidos por
determinado indivíduo, classe ou sociedade, portanto, em geral, dependem basicamente da
cultura relacionada com o ambiente onde estamos inseridos.
Quando falamos de valores, estamos falando de crenças, princípios que vão facilitar o
desenvolvimento e o comprometimento entre os colaboradores e clientes ou ate mesmo
uma sociedade, estabelecendo valores que representam a motivação tanto para a
tomada de decisões como para da um suporte no alcance de resultados da
empresa.
Pode-se observar em Chiavenato (2005, p.135) que “os valores são os
elementos construtores da integridade e responsabilidade que definem o que as
pessoas e organizações são”.
Como citado acima se pode concluir que os valores mostram aquilo que a
empresa realmente é por seus atos. Se forem os valores que guiam uma
organização devem eles ser bem traçados e compartilhados para que todos sigam
essas normas e procedimentos baseados naquilo que se considera aceitável.
Princípios são preceitos, leis ou pressupostos considerados universais que definem as
regras pela qual uma sociedade civilizada deve se orientar, pertence à dimensão
permanente da empresa; um posicionamento entre o “certo” e o “errado”, sem meio
termo; uma indicação do que é devido, levando em conta princípios de respeito,
flexibilidade, confiança e qualidade de vida.
Sobre este assunto afirma Costa (2005, p.) afirma que:
“Princípios são aqueles pontos e tópicos que a organização não está disposta a mudar aconteça o que acontecer. Em alguns casos podem vir expressos como uma carta de princípios, credo ou profissão de fé, declarando quais são suas crenças básicas da organização. Outras organizações criam um código de ética, declarando aquilo que é considerado aceitável e aquilo que não é admissível naquela casa”.
Princípios são intrínsecos, já se faz inerente ao caráter e a personalidade da
organização. Envolve fatores como integridade, respeito, transparência, ética, entre
outros em que se acredita ser crucial para que o sucesso seja alcançado. Os
princípios são como uma bussola para saber em que direção seguir no cotidiano
dentro das corporações. Sendo assim, o Grupo Sucesso tem como Valores e
Princípios:
26
Comprometimento com objetivos do grupo
Transparência nas informações e comunicações
Integridade
Respeito mútuo
Espírito de trabalho em equipe
Buscar atender integralmente a satisfação do cliente
Vontade de vencer e fazer sucesso
1.4 POLÍTICAS ORGANIZACIONAIS
As políticas organizacionais surgem da necessidade das organizações em
superar as expectativas dos clientes, atender a demanda e conquistar um lugar no
mercado atual, tão acirrado. Expõe aos envolvidos as ações que deverão ser
tomadas para o cumprimento dos processos.
Uma política empresarial procura estabelecer as bases sobre como os objetivos e desafios serão alcançados, procura mostrar as pessoas o que elas poderiam ou não fazer para contribuir para o alcance dos objetivos e desafios da empresa. (OLIVEIRA, 2002, p.239)
Contudo, pode-se concluir que desperta nas pessoas a idéia do
comprometimento, onde se pode destacar a identificação do funcionário com a
organização em que ele esta inserido gerando satisfação e orgulho em trabalhar
para contribuir para o sucesso da empresa, desejando cada vez mais estar
vinculado com aquela empresa.
Política é o processo pelo qual o poder na sociedade é gerado, organizado, distribuído e exercido. Conjunto de declarações escritas a respeito das intenções da instituição em relação ao determinado assunto. As políticas indicam o conjunto sistêmico de meios e a forma desejada para atingir os objetivos principais. (LACOMBE 2004, p.245)
Assim sendo, políticas organizacionais são atitudes e posturas que não são
exigidas formalmente e nem são inerentes a um cargo desempenhado por um
funcionário, porém, influenciam no andamento do fluxo de atividades que cabe a
este funcionário desenvolver com qualidade e seriedade, tendo em vista o alcance
de metas e o cumprimento de prazos.
27
Uma política estabelece linhas norteadoras das quais as decisões subseqüentes
deverão ser tomadas. É uma base para que sejam colocadas em prática as ações
que darão andamento aos processos.
Segue Políticas Organizacionais a serem implantadas no Grupo Sucesso:
1.4.1 Política de Treinamento
Compromete-se a continuamente melhorar seus processos, no que tange a
comunicação entre a diretoria da Empresa com os coordenadores da escola, com
intuito de desenvolver e capacitar seus colaboradores através de demonstrativo de
metas e novidades do mês seguinte, onde os mesmos expõem suas dificuldades e
necessidades para cumprirem as metas estabelecidas de forma a contribuir
positivamente com o treinamento corporativo que tem como objetivo aperfeiçoar o
relacionamento e o desempenho da equipe de trabalho do Grupo Sucesso.
1.4.2 Política de Plano de Carreira
O Grupo Sucesso com intuito de proporcionar aos funcionários condições de
crescimento dentro da organização, considerando as premissas que serão
estabelecidas dentro das políticas, valoriza e proporciona o crescimento contínuo
dos seus colaboradores, através de seu plano de carreira que possibilita em
participar do Plano de Aprimoramento Profissional – Assistente de vendas, mediante
seu desempenho passa a ser Trainee, onde o mesmo é premiado com uma bolsa
(ajuda de custo) obtendo conhecimento sobre todos os cursos, auxiliando,
orientando e fazendo o acompanhamento dos alunos, dependendo da sua aptidão,
ele é avaliado onde possui três funções a ser escolhida pela Empresa, visando à
melhor função a qual o colaborador se adequou, dentre elas: Atendente de Vendas
Júnior; Ouvidor ou Instrutor Júnior. De acordo com os conhecimentos um Atendente
de Vendas Sênior; Ouvidor ou Instrutor Sênior, obtendo habilidades a captar e reter
alunos; a partir do que foi desenvolvido anteriormente o colaborador toma a si parte
da responsabilidade da Unidade a qual atua, chegando ao nível de Sub-
coordenador, executando de forma clara e objetiva as normas da Organização; o
28
sub-coordenador dependendo de seu desempenho recebe treinamentos adequados
a assumir a Coordenação da Unidade, possibilitando uma melhor interação com a
Direção da Organização a fim de atender e agregar valor a mesma.
1.4.3 Política de Avaliação de Desempenho
1 - Avaliar como a pessoa organiza mentalmente as informações para se
comunicar, identificar e se há objetividade e ordem de seqüência nas frases e
palavras para que haja um bom entendimento pelo ouvinte.
2 - Verificar se a pessoa age de forma natural, se esta sempre disposta e se faz
as coisas sem precisar pedir.
3 - Analisar se a pessoa é positiva e se busca soluções ou somente aponta
problemas. Identificar se a pessoa tem perfil de líder e se sabe delegar atividades
para outros membros da equipe.
4 - Observar se a pessoa é acessível, se permite que se aproximem e se esta
pessoa atrai outras pessoas pela simpatia e rapidamente consegue um bom
relacionamento através da empatia.
5 - Identificar o grau de escolaridade da pessoa e se esta atualizada através de:
jornais revistas, rádio, internet, cursos, etc.
6 - Avaliar se a pessoa esta apta a adquirir e assimilar novos conhecimentos.
7 - Verificar o grau de parentesco com algum funcionário do grupo.
8 - Verificar se a pessoa é amiga ou tem um relacionamento com algum
funcionário do grupo.
9 - Avaliar se a pessoa tem conhecimento das técnicas de negociação e se tem
raciocínio rápido para criar novas situações.
10 - Identificar se a pessoa tem disponibilidade para trabalhos extras, atividades
fora de sua função. Avaliar também se a pessoa, fala de outras empresas e
pessoas, sem relacionar fatos e dados concretos.
11 - Avaliar se a pessoa precisa trabalhar para se manter, ou manter sua família
e se é mantida por alguém e se tem dívidas e bens adquiridos ou herdados.
12 - Avaliar se a pessoa vive com a família ou não, se tem relacionamentos fixos
ou voláteis.
29
Assim, as políticas de avaliação de desempenho auxiliam a organização na
realização dos procedimentos mais eficazes dentro da organização.
1.5 OBJETIVOS E METAS
A principal razão de se escrever os objetivos e metas do negócio é procurar
adequar e orientar o caminho a ser seguido para que a empresa esteja cumprindo
sua missão em direção à sua visão.
Com isso se faz saber que objetivo é um ponto concreto que se pretende atingir,
são alvos que se pretende alcançar dentro de certo tempo, criando prioridades em
nossos planos para garantir que as ações venham corresponder com os objetivos e
planos que a empresa almeja chegar. São ações para se chegar aos resultados.
Objetivo da empresa é o resultado da somatória e composição dos objetivos de seus dirigentes. Como conseqüência, verifica-se que os objetivos da empresa refletem de forma ponderada, as diferentes motivações dos dirigentes desta empresa. (OLIVEIRA, 2002, p.162)
Meta é um segmento do objetivo, em que o aspecto quantitativo tem uma maior
importância, as quais a empresa assume um compromisso definitivo. As metas
definidas para a empresa devem ditar as opções de negócio, orientando o processo
decisório em toda a organização, contribuindo assim com ações para empresa e sua
missão.
Salienta Costa (2007, p.39) que “os objetivos e metas devem percorrer das
estratégias propostas e não o contrário. Por uma questão metodológica, sugere-se
agrupar os objetivos e metas em períodos de longo, médio e curto prazo”.
Portanto, vale ressaltar que objetivos e metas não podem ser ambiciosos, pois
pode prejudicar a Organização, com isso a s metas são resultados quantitativos e
qualitativos que se propõe a alcançar, em pré-determinada data, com medidas
objetivas e verificação escalonada das estratégias estabelecidas.
1.5.1 Objetivos da Empresa Grupo Sucesso
Aumentar o desempenho Financeiro;
Identificar o número de clientes perdidos por mês;
30
Padronizar, profissionalizar e manter a qualidade dos serviços
oferecidos pelo grupo;
Entender as necessidades dos clientes, vender novos produtos, serviços e
atender suas expectativas;
Tomar decisões e manter o controle do negócio.
1.5.2 Metas da Empresa Grupo Sucesso
Aumentar a taxa de ocupação nas unidades de ensino no mínimo 40%;
Levantar o fator: clientes que procuram o Grupo Sucesso versus o número de
matrículas efetivadas, de forma que 10 clientes que visitam a Unidade 7 sejam
matriculados;
Levantar o perfil, formação e treinamentos necessários para cada cargo e
função dos funcionários do Grupo Sucesso;
Implantar um setor de assistência individualizado para todos os alunos
(ouvidoria), onde busca atender 100% as necessidades dos alunos;
Implantar os indicadores financeiros e econômicos, com o intuito de melhorar
o desempenho das unidades de ensino em 20% ao ano.
31
1.6 HISTÓRICO DA EMPRESA
"Uma iluminação de Deus para que pudesse ajudar a qualificar as pessoas de
baixa renda".
É assim que Gilberto Sucesso define sua inspiração para concretizar o que é
hoje o Grupo Sucesso.
Tudo começou em 1994, quando Gilberto Sucesso veio realizar um trabalho em
Manaus/AM e visualizou a oportunidade de abrir seu próprio negócio no ramo de
cursos livres.
O Grupo começou em uma sala com apenas 03 computadores na Av. Boulevard
Álvaro Maia, 639 sala 01, no dia 27 de março de 1995.
Sem possuir recurso próprio para realizar as compras de materiais e
equipamentos, obteve a oportunidade de fazer empréstimo de pessoas que
acreditaram no seu potencial, no primeiro momento, mandou confeccionar panfletos,
para realizar divulgação nas escolas municipais e estaduais. Como ainda não
possuía equipamentos, expunha as pessoas apenas às dependências onde os
novos alunos iriam estudar. De forma ousada, confiou no capital que iria adquirir,
com dinheiros das novas matriculas, para realizar a compra de computadores e
equipamentos eletrônicos.
Teve visão empreendedora, acreditou no seu potencial e trabalhou
incessantemente, esta foi à receita para, em apenas seis meses, mudar da humilde
sala com três computadores para um enorme prédio com nove apartamentos, onde
transformou em 27 salas de aulas, investiu massivamente em propaganda na
televisão.
Cinco anos depois, em 2000, tinha 12 unidades na cidade de Manaus onde era
considerada uma empresa que estava na mentes das pessoas – troféu Medalha de
Ouro a Qualidade do Brasil – o que antes se chamava Sucesso Informática agora
passa a se chamar Grupo Sucesso, devido aos inúmeros cursos oferecidos pela
escola de cursos profissionalizantes.
Em 2001, por falta de administração, reduziu para sete unidades, com isso teve
mais tempo para repensar as estratégias e analisar os ocorridos para poder voltar a
crescer com qualidade e credibilidade. Em 2009, aderiu à estratégia de Gestão
Participativa, aonde com esta nova visão, cada colaborador exerce sua função com
32
a atitude empreendedora, pois sabe que irá ter participação no resultado da unidade,
com isso o Grupo Sucesso passou a ter um crescimento vertiginoso, quebrando
todos os seus recordes de produtividade.
Em 2009, foi inaugurada a primeira unidade no interior do Amazonas, Parintins.
Em 2010 foi à vez de Manacapuru receber uma unidade do Grupo Sucesso.
Atualmente possui 23 unidades e está em pleno crescimento abrindo novas
unidades. Desde sua fundação, o Grupo Sucesso mostrou que o seu diferencial está
na qualidade da prestação de serviço no atendimento ao cliente, onde seu lema é:
"Por que você nasceu para ter sucesso." e deu certo.
Hoje o Grupo Sucesso é uma empresa sólida e séria no que faz, sempre
buscando melhoria na qualidade do serviço que presta à sociedade e
acompanhando o avanço da tecnologia da informação e a necessidade do mercado,
implantando não só os cursos de informática, como também Inglês e cursos
profissionalizantes.
Sua infra-estrutura técnica e humana cresce a cada ano. A qualidade na
prestação de serviço e a dedicação de seus profissionais fizeram a empresa crescer
e se firmar no mercado e na comunidade inserida. Através de seu titular, Gilberto
Sucesso, o grupo realizou contatos importantes que firmaram seu prestígio no
mercado regional, pois o Grupo Sucesso recebe todos os dias diversas solicitações
de empresas para realizar treinamentos profissionalizantes.
Hoje, o Grupo Sucesso é um dos maiores grupos de treinamento em formação
profissional da região norte e Nordeste.
2 PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
O Grupo Sucesso Instituição de Educação e Ensino vem diversificando seus
produtos ao longo dos anos conquistando com isso cada vez mais clientes. Sua
principal atividade é a ministração de cursos livres nas áreas de Informática, Gestão
Empresarial, Inglês, Pós-graduação e Cursos Especiais. Além disso, prepara e
encaminha seus respectivos alunos, para o mercado de trabalho em parceria com o
comércio. Procura sempre investir em novas tecnologias, mantendo também uma
equipe qualificada e atualizada freqüentando e proferindo palestras. Assim o objetivo
do Grupo Sucesso no Estado do Amazonas é proporcionar um ensino de qualidade
33
a seus clientes com profissionais capacitados que contribuam com a educação e a
profissionalização dos clientes da empresa.
2.1 PRODUTOS E SERVIÇOS
O produto é algo que possa ser oferecido a um mercado para aquisição, uso ou
consumo e que possa suprir a necessidade de um bem material ou pessoal, vale
ressaltar fatores como custo e qualidade, com isso muitas empresas necessitam
colocar cada vez mais produtos no mercado para se manterem competitivos e
adquirir um crescimento rentável, afirma Kotler (1998, p. 255) que, “Um produto é
algo que pode ser oferecido a um mercado para criar atenção, ser adquirido, usado
ou consumido, satisfazendo um desejo ou uma necessidade”.
Em virtude disto o Grupo Sucesso participa junto aos seus clientes do
desenvolvimento profissional, possibilitando uma melhor qualificação para o
mercado de trabalho, o que torna esta parceria benéfica para ambas as partes.
Os serviços estão em todos os lugares, pra todo tipo de clientela vinculando o
lucro da empresa com a satisfação do consumidor. Não há duvidas sobre o valor
que o cliente gera hoje para as empresas, pra isso a lealdade, o desempenho, o
esforço com eles deve ser um diferencial primordial na hora da prestação de serviço,
ou seja, muitas empresas utilizam isso como ferramenta para que possa gerar mais
confiabilidade e maior valor e qualidade do serviço.
São atividades, benefícios ou satisfações oferecidas para venda. Os serviços são intangíveis e ao mesmo tempo produzidos e consumidos, não são palpáveis, não podem ser cheirados, são perecíveis e não podem ser armazenados. Requerem alto controle de qualidade, credibilidade e adaptabilidade.(COBRA, 1992, p. 340).
Os serviços servem de suporte para ajudar e oferecer vários benefícios com a
finalidade de satisfazer as necessidades coletivas ou individuais. Portanto a
prestação de serviço para ter eficiência e eficácia deve ter um bom desempenho
para a satisfação dos clientes proporcionando a eles, antes e após a venda, um
atendimento com excelência gerando nele a fidelidade como consumidor da
empresa.
34
2.1.1 Produtos e Serviços da Empresa Grupo Sucesso
Cursos de Qualificação:
Prático em Atendimento em Vendas;
Profissional em Programação;
Profissional Completo em Técnicas de Vendas. Operador de caixa e
Telemarketing;
Primeiros passos em informática;
Auxiliar Técnico Administrativo;
Auxiliar Técnico Departamento Comercial;
Profissional de Computador Completo;
Profissional Gestão Empresarial II;
Auxiliar Técnico em Rede, Manutenção de Computadores, Notebooks e Eletrônica;
Profissional em Computação Gráfica I;
Profissional em Web Designer;
Profissional Desenho Técnico Digital;
Profissional em Criação e Animação Gráfica;
Profissional em rotinas Administrativas nas áreas de Hotelaria e Turismo;
Inglês Essencial.
2.2 PORTE DA EMPRESA
O Grupo Sucesso Instituição de Educação e Ensino é considerado uma
Empresa de médio porte, por possuir em média 500 funcionários, onde cada
unidade abrange de 10 a 30 funcionários, 1000 computadores, 26 prédios entre eles
próprios e alugados, cada um possui em torno de 150m², totalizando em média
3450m² de área construída divididas em: Recepção; Sala de espera; Coordenação;
Laboratório de Inglês; Laboratório de Informática; Laboratório de Montagem e
Manutenção de Computadores.
Mesmo sendo considerada, como uma empresa de médio porte é reconhecida
na cidade de Manaus como uma das empresas mais reconhecidas no Estado do
Amazonas por sua excelência na prestação de serviços de educação profissional no
Estado.
35
2.3 PRINCIPAIS TECNOLOGIAS
O Grupo Sucesso atualmente está concentrando grande parte de seus
investimentos em tecnologia, visando aprimorar seus sistemas de qualificação
profissional tornando um atrativo ao seu público – alvo, contudo afirma Kotler (2003,
p.210) que as novas tecnologias são forças de destruição criativa. É mais provável
que a empresa seja soterrada por novas tecnologias do que por seus atuais
concorrentes.
Além disso, o Grupo através de tecnologias de última geração tem reorganizado
sua estrutura para o mercado através de informações corretas fornecidas no
momento correto, impulsionando o crescimento da empresa como um todo.
Aplicação sistemática de conhecimento científico ao processo produtivo, especialmente com objetivos industriais e comerciais, incluindo todo o conjunto de conhecimentos, técnicas, métodos, produtos, equipamentos e materiais que podem ser usados de forma combinada para tais objetivos, tendo como finalidade a satisfação das necessidades humanas, pela transformação de insumos de produtos ou serviços. É um fator fundamental no processo econômico. Não se deve confundir com ciência, uma vez que a tecnologia aplica conhecimentos para fins práticos no processo de produção. (LACOMBE, 2004, p.298)
No entanto, vale ressaltar que a tecnologia vem para agregar valor ao
crescimento da empresa, através dos grandes recursos que estão disponíveis no
mercado proporcionando a otimização de processos, qualificação e excelência, não
apenas informações, permitindo assim uma melhor interação e maior flexibilidade no
que está sendo oferecido aos seus clientes.
2.3.1 Principais Tecnologias utilizadas pela Empresa Grupo Sucesso
Banco de Dados – Currículos Gerais (alunos que ainda não possuem cursos de
qualificação profissional ou que ainda não passaram pela avaliação do Grupo) – Site
específico do Grupo Sucesso;
Banco de Dados - Alunos Qualificados (alunos que possuem graduação e cursos
profissionalizantes) - Site específico do Grupo Sucesso;
Método de Aula Interativo – Alunos em diferentes níveis de curso estudando,
aprendendo simultaneamente, através de um aplicativo (Software), onde o aluno
36
interage com o computador e ao término de cada aula é aplicado um teste de
conhecimento das aulas ministradas;
Computadores de última geração;
2.4 CARACTERÍSTICAS DO QUADRO FUNCIONAL
Gráfico 1 – Faixa Etária Fonte – Recursos Humanos da Empresa Grupo Sucesso, 2011.
No GRÁF. 1 verificou-se que o Grupo Sucesso possui grande parte do seu
quadro de funcionários jovens com idade média de 17 a 34 anos e que busca a
evolução de sua equipe junto à empresa, aprimorando seus conhecimentos e
respeito mútuo.
Assim, o Grupo Sucesso busca por meio da contratação de jovens do Estado do
Amazonas, colaborar com a profissionalização ofertando oportunidade de emprego
com o intuito de tornar cada vez mais a organização reconhecida não só por sua
qualidade na oferta de cursos profissionalizantes como também fornecedora de
oportunidades aos jovens da cidade.
0
50
100
150
200
250
300
17 à 34 ANOS 35 à 70 ANOS
274
69
FAIXA ETÁRIA
37
Gráfico 2 - Gênero Sexual Fonte – Recursos Humanos da Empresa Grupo Sucesso, 2011.
Diante do exposto no GRÁF. 2 o Grupo Sucesso, possui 343 funcionários, sendo
240 mulheres e 103 homens, atuando em diversas áreas da empresa, como:
Recepção, Atendimento, Ouvidoria, Laboratório de Informática e Inglês, Serviços
Gerais entre outros.
Gráfico 3 - Hierarquia Fonte – Recursos Humanos da Empresa Grupo Sucesso, 2011.
0
50
100
150
200
250
FEMENINO MASCULINO
240
103
GÊNERO SEXUAL
0
10
20
30
40
50
60
70
1 10 11
69 69 69 69
22 23
HIERARQUIA
38
De acordo com o GRÁF. 3, o nível de hierarquia é dividido: 01 – Diretor
Presidente, 10 – Diretores que atuam junto as unidades bem como orientando, para
o desenvolvimento da mesma em Projetos, Recursos Humanos, Financeiro,
Manutenção, Pedagogia, T.I., Secretaria, Compras, Marketing, Comercial; 11 –
Coordenadores que recebem orientações da Diretoria e repassam para os demais
funcionários para que os mesmos possam interagir em comum acordo; 69 –
Atendentes Sênior, que atuam no atendimento ao público e recepção; 69 – Instrutor
Sênior, que efetuam o fechamento das aulas e orientam os professores no
laboratório; 69 – Atendente Júnior é responsável por efetuar negociações
direcionadas e pela concretização de vendas, além de realizar cobranças; 69 –
Instrutor Júnior que tem como função dominar todos os cursos ministrados no Grupo
Sucesso, realiza a chamada dos alunos e controla as apostilas da biblioteca; 22 –
Trainne deve ser conhecedor de todos os cursos oferecidos pelo Grupo Sucesso,
auxilia e orienta no que for necessário os alunos durante o curso; 23 –
Recepcionistas, executam tarefas como realização de matrículas, são responsáveis
pela área da recepção e divulgar informações referentes os cursos aos interessados.
Assim, pode-se perceber que o nível hierárquico na empresa Grupo Sucesso,
encontra-se bem distribuído e de certa forma faz com que a organização possa
caminhar rumo aos seus objetivos.
Gráfico 4 - Escolaridade Fonte – Recursos Humanos da Empresa Grupo Sucesso, 2011.
0
50
100
150
200
250
300
350
GRADUADOS ENSINO MÉDIO E GRADUANDOS
6
337
NÍVEL ESCOLAR
39
No GRÁF. 4 detectou-se que o nível preponderante é o de ensino médio, pois a
maior parte dos cargos ocupados não exige ensino superior por ser uma empresa
que busca qualificar seus funcionários de acordo com o mercado de trabalho, a
maioria dos colaboradores iniciaram na empresa após o término do curso, devido
seu excelente desempenho.
Gráfico 5 – Nível Salarial Fonte – Recursos Humanos da Empresa Grupo Sucesso, 2011.
Em relação ao GRÁF. 5, Nível Salarial observa-se que 45 dos 343 funcionários
estão no grupo dos que ganham na faixa de um salário mínimo mensalmente; 138
funcionários recebem em torno de 1 a 3 salários mínimos mensais; 149 funcionários
do grupo recebem de 3 a 5 salários mínimos e 11 funcionários recebem acima de 5
salários.
2.5 ORGANOGRAMA
O organograma é um gráfico que representa a estrutura formal de uma
organização, permitindo a visualização do nível hierárquico da empresa, baseando-
se em diferentes noções fundamentais, tais como: tarefa, atribuição, função e cargo,
objetivando assim, uma melhor comunicação superior - subordinado, mas para isso
ele deve ser flexível e de fácil interpretação. Sobre este assunto afirma Chiavenato
0
20
40
60
80
100
120
140
160
ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO
ENTRE 1 A 3 SALÁRIOS MÍNIMOS
ENTRE 3 A 5 SALÁRIOS MÍNIMOS
ACIMA DE 5 SALÁRIOS MÍNIMOS
45
138 149
11
NÍVEL SALARIAL
40
(1998, p.151) que, “as estruturas organizacionais caracterizam-se por uma cadeia de
comando, ou seja, por uma linha de autoridade que interliga as posições da
organização e especifica quem se subordina a quem”
Figura 2- Organograma da Empresa Grupo Sucesso Fonte: Própria, 2011
Portanto, o Grupo Sucesso visa de forma clara e objetiva a divisão de
trabalho, as relações entre funcionários para que cada um saiba a quem se
direcionar e como desenvolver seu trabalho.
3 ASPECTOS ORGANIZACIONAIS
Os Aspectos Organizacionais são de suma importância para a tomada de
decisão em uma organização, pois requer a sensibilidade e atitude do administrador
em avaliar seus pontos fortes, fracos e a melhorar, de forma que possibilite detectar
oportunidades que o ambiente possa oferecer e procurar eliminar os seus pontos
fracos que podem se tornar uma ameaça para a organização.
41
3.1 ANÁLISE INTERNA
A análise interna, através da matriz SWOT, identifica os pontos fortes (stengths)
e os pontos fracos (weaknesses) da organização em uma determinada fase de seu
ciclo de vida. Segundo Costa (2007, p.386) análise interna serve para, “identificar e
avaliar os principais pontos fortes, pontos fracos e pontos a melhorar na empresa”.
O conhecimento desses pontos é considerado como ponto crítico para definição
dos aspectos relacionados ao sucesso da empresa. A listagem desses pontos
(fracos e fortes) traz um senso de direcionamento e orientação. A partir da analise
dos pontos define-se o que poderá ser feito como ação corretiva em relação às
fraquezas e como aprimorar as forças.
Consistem nos fatores dentro de uma organização que constituem os recursos organizacionais, principalmente os fatores financeiros, físicos, humanos e tecnológicos. O nível de tecnologia dentro de uma organização é diferente do nível de tecnologia externa. (MONTANA, p.53, 1998)
O ambiente interno pode ser controlado pelos gestores da organização, pois é
derivado do planejamento e das estratégias traçadas anteriormente. Sendo assim
quando detectado um ponto forte deve-se trabalhar para desenvolvê-lo e explorá-lo
e quando detectado um ponto fraco unir forças e estratégias para controlar e
minimizar seus efeitos.
3.1.1 Pontos Fortes, Pontos Fracos e Pontos e a Melhorar
Pontos fortes são atributos que afetam positivamente o resultado da
organização; Pontos fracos, por sua vez, são atributos que afetam negativamente no
resultado e deverão ser eliminados; e Pontos a melhorar são os atributos que não
influenciam diretamente no resultado, mas podem representar melhorias futuras.
São estes pontos que vão nortear o futuro da organização, ou seja, é por meio
deles que se poderá verificar e analisar o que a organização tem de bom, o que se
tem de ruim e em quais pontos a mesma deverá melhorar para que possa atingir de
forma eficiente e eficaz seus propósitos e objetivos. Assim, cada ponto observado
deve ser minuciosamente analisado
42
Tabela 1 - Construção do Gráfico Radar através dos 10M’s
Localização Pontos Fortes
Pontos a Melhorar
Pontos Fracos
Cor Zonas
Management 3 6 1
3
Mão- de- Obra 3 5 2
3
Máquinas 5 3 2
1
Marketing 4 5 1
3
Materiais 5 4 1
2
Meio Ambiente 1 5 4
3
Meio Físico 1 6 3
4
Mensagens 1 6 3
4
Método 4 5 1
3
Money 5 5 0
2
Fonte – Empresa Grupo Sucesso, 2011.
A tabela dos 10M’s é utilizada com a finalidade de fornecer dados importantes
que auxiliam na identificação de pontos fortes, pontos fracos e pontos a melhorar,
visto que os dados são tabulados, mediante pesquisa interna realizada na
organização.
Para alcançar os resultados da pesquisa foi utilizado o questionário que envolve
10 áreas importantes da organização que contribuem para a gestão de seus
processos administrativos, é por meio da tabulação dos 10M’s que se pode elaborar
o gráfico-radar das áreas críticas da Empresa, ou seja, aquelas áreas que
apresentam ou possuem grandes possibilidades de falhas, buscando remedia-las
antes de tornarem-se problemas críticos no ambiente organizacional.
3.1.2 Gráfico de áreas críticas
Segundo Costa (2007, p. 116): “o gráfico radar é uma forma clara e pictórica de
representar o resultado da análise de cada uma das dez áreas mencionadas. Trata-
se de um gráfico construído de forma circular, espalhando-se, de forma radial [...]”.
43
Gráfico 6 – Gráfico Radar Fonte – Empresa Grupo Sucesso, 2011.
O Gráfico corresponde à atual situação da empresa, com intuito de conhecer
seus pontos fortes, pontos fracos e a melhorar observando seus recursos,
capacidade e resultados atuais. Em virtude disto observou-se que a Empresa Grupo
Sucesso possui características positivas, porém, necessitam de aprimoramento com
a finalidade de conquistar o resultado positivo para organização. Com relação à área
Máquinas, observou-se que a mesma está localizada na Zona 1, considerada ponto
forte da organização. Tal elemento é classificado como ponto forte, pois no Grupo
Sucesso existe a preocupação em oferecer equipamentos de qualidade nos serviços
prestados, onde é visto como um fator competitividade. Por este motivo o Grupo
Sucesso injeta em suas escolas um ato investimento em tecnologia e equipamentos
visando fornecer as devidas ferramentas aos alunos com intuito de oferecer
aprendizado de qualidade.
Na Zona 2 do Gráfico 6 estão situadas as áreas Materiais e Money,
representadas pela cor verde. Isso demonstra que para o gerenciamento de
materiais, os fatores que abrangem conservação de equipamentos, escolha
criteriosa de fornecedores, garantiam de qualidade no momento da aquisição de
novos materiais e equipamentos estão sendo planejados e controlados. Para área
Money a Zona 2 representa que o faturamento e a iniciativa estão dentro do
0
1
2
3
4 Management
Mão-de-Obra
Máquinas
Marketing
Materiais
Meio Ambiente
Meio Físico
Mensagens
Método
Money
GRÁFICO RADAR
Série1
44
esperado numa esfera de um planejamento voltado para investimentos estratégicos
que tragam retorno financeiro á organização.
Detectou-se que a área Management está situada na Zona 3 do Gráfico
representada pela cor amarela, onde representa características positivas na
Administração como um todo, na busca da descentralização de autoridade.
Referente ao Marketing pode-se observar que a um alto investimento em
campanhas publicitárias no intuito de divulgar a qualidade, nos serviços prestados,
em contrapartida nota-se o desfalque no investimento no Endomarketing
ocasionando a desmotivação de alguns colaboradores.
Para o elemento Meio-Ambiente a organização não possui uma gestão
ambiental estruturada, toda via demonstra preocupação nas questões ambientais e
está em fase de criação de projeto voltado ao meio-ambiente, tais como: reciclagem
e uso consciente de papel.
A área Métodos encontra-se na Zona 3 apresentando pontos a melhorar a que
demonstra a necessidade de melhoria nos processos desempenhados na
organização, esta que por sua vez possui normas e regras soltas seguidas no dia-a-
dia no desenvolver das tarefas. Sugere-se que os procedimentos sejam
formalizados através de um fluxograma no intuito de organizar a seqüência das
tarefas. Para Chiavenato (2004, p.22), para que haja comunicação, é necessário que
o destinatário da informação a receba e a compreenda.
Está classificada como Zona 3 pois, a empresa há pouco tempo começou a
investir em um modelo de valorização do colaborador e de sua qualidade de vida
oferecendo benefícios como Plano de Saúde e Plano Odontológico, investindo em
treinamentos para o aprimoramento profissional, de modo que o desempenho das
atividades influenciam diretamente no retorno financeiro, alinhando questões como
horas trabalhadas e salário pago.
Constatou-se que área Mensagens é tida como crítico pois encontra-se na Zona
4, estando entre as mais afastadas do centro do Gráfico, isso se dá pela detecção
de falhas na transmissão de mensagens no que se refere á treinamentos
corporativos e apresentação de novos projetos. Uma vez que a informação
divulgada não é compreendida, ocasiona em transtornos na realização de matrículas
ou captação de alunos, em virtude disto faz-se necessário o domínio de informações
de forma transparente, fazendo o uso da ética, com a finalidade de proporcionar a
viabilização de estreitamento de relações e isso só é possível através de
45
treinamentos que expõem a importância das informações nos processos e
fidelização de clientes.
Analisando os dados obtidos no Gráfico 6, percebeu-se uma grande tendência
para área crítica de Meio-Físico, sendo esta a opção da equipe de Consultores, para
estudo, sugestões e implementação de melhoria.
Pode-se destacar como sugestão de melhoria a implementação da ferramenta
de 5’S que tem sua origem japonesa e permite desenvolver um planejamento de
classificação, ordem, limpeza, permitindo assim de imediato, maior produtividade,
segurança, clima organização, motivação dos funcionários e conseqüentemente
melhoria da competitividade organizacional. Sugestões para desenvolvimento do
projeto:
Demarcação de mesas e baías, gerando otimização de espaço utilizando apenas
objetos necessários;
Fazer da limpeza uma atividade diária ocasionando melhoria da qualidade de
produtos e serviços;
Estabelecer regras em relação ao uso de materiais afim de reduzir custos e
desperdícios;
Utilizar da padronização para aplicação de sinalização visual, com placas
indicando setores e placas de orientação;
Auditorias periódicas avaliando critérios como organização, limpeza, estrutura,
layout, iluminação entre outros.
3.2 ANÁLISE EXTERNA
Para compor a analise externa devemos levar em consideração os elementos
que formam o ambiente externo a uma organização, a fim de entender a relação
entre a empresa e seu ambiente em termos de oportunidades e ameaças. É certo
que a empresa está sempre interagindo com seu ambiente, por isso deve-se levar
em consideração a constante mudança do mercado, a velocidade com a qual se
evolui a tecnologia e as tendências derivadas e dependentes da economia, da
política. Como afirma Montana e Charnov (1998, p.54) “São os fatores externos de
uma organização que a influenciam, estão incluídos os fatores econômicos,
políticos, sociais e de tecnologia avançada”.
46
A análise externa mostra como a empresa poderá minimizar as ameaças e como
fazer o bom uso das oportunidades. Para esses momentos faz-se necessário a
habilidade e experiência dos gestores a fim de prever, dentro do possível,
acontecimentos futuros que podem atingir a organização para que ela esteja
preparada para quando a s mudanças, que estão totalmente fora do controle da
administração não tragam prejuízos na sua forma de atuação. Uma empresa que
consegue enxergar as mudanças no ambiente externo terá um tempo hábil e uma
vantagem para agilizar sua adequação a essas mudanças, sofrendo menos com as
ameaças.
3.2.1 Oportunidades e Ameaças
As oportunidades podem contribuir de maneira positiva e em grau relevante para
o desempenho da organização. As oportunidades ocorridas influenciam nos
processos e pode ser tudo aquilo que em sua conseqüência agrega valor aos
negócios. Podemos pontuar como exemplo de oportunidade a internet, atuando
como meio de comércio eletrônico, fatores que uma vez implantados trazem consigo
vantagens competitivas, barateando os custos.
Segundo Costa (2007, p.86) “Oportunidades são fatores externos previsíveis
para o futuro que, se ocorrerem, afetarão positivamente as atividades da empresa”,
temos como exemplo de oportunidade o aumento da terceirização e da digitalização
de processos agilizando a realização das tarefas. Dessa forma podemos observar o
tamanho do impacto causado pelas oportunidades dentro das empresas. São estes
os impactos que proporcionam crescimento às empresas. Se bem administradas
essas oportunidades fazem com que as empresas passem por uma fase de
transição em aspectos de crescimento, de ajustes às mudanças no ambiente
externo, são situações que a corporação deve aproveitar da maneira mais eficaz.
Com isto, o Grupo Sucesso obtém como oportunidade de negócio, o
Desenvolvimento Econômico do País, pois o investimento em educação advém do
fato de que estes não apenas influenciam as condições de vida daqueles que se
educam, mas também geram benefícios os quais servirão como qualificação
profissional para o mercado de trabalho.
47
Assim como as oportunidades, as ameaças são condições ou situações
ocorridas no ambiente externo afetando negativamente a organização a qual não se
pode estabelecer controle, pois existem elementos externos os quais as
organizações são involuntariamente submetidas.
Segundo Costa (2007, p.86) “Ameaças são fatores externos previsíveis para o
futuro que, se ocorrerem, afetarão negativamente as atividades da empresa”,
citamos como exemplo a internet utilizada por algumas empresas como comércio
eletrônico canalizando na divulgação de seu portfólio de produtos e/ou serviços. No
entanto, para empresas mais tradicionais que atuam através de lojas ou de
consultores de vendas, passam a enxergar esta ferramenta como uma ameaça para
seus negócios. As ameaças são subjetivas, o que para uma organização pode ser
considerada uma bela oportunidade para o crescimento de uma empresa para outra
pode ser uma grande ameaça.
As ameaças são fatores externos e são consideradas como riscos para a
empresa, pois poderá prejudicar seu bom desempenho por tempo indeterminado.
As ameaças que podem ocorrer com o passar do tempo para o Grupo, está
relacionado à má qualidade de ensino, pois a grande desestímulo por parte dos
profissionais da escola e principalmente o desinteresse por parte das famílias em relação
ao que acontece com seus filhos no ambiente escolar; outro ponto negativo a ser citado é a
disponibilidade de materiais didáticos como: CD’s, DVD’s de aulas sem controle e finalidade
na educação contribuindo assim para o baixo nível de aprendizagem.
3.2.2 Catalisadores e Ofensores
Catalisadores são elementos que trazem vantagem à organização mediante ao
mercado e sua concorrência. Para Costa (2007, p. 86) “os catalisadores são fatores
externos prevalecentes que afetam positivamente, de imediato as atividades da
organização”. Com isso podemos notar que para as empresas os catalisadores são
de suma importância, pois impulsionam os negócios de maneira que influenciam de
maneira rápida, trazendo bons resultados de imediato para aquela instituição.
Propõe-se que as empresas avaliem seus catalisadores e que trabalhem em prol de
manter-los, impedindo o fortalecimento dos concorrentes e fidelizando cada vez
mais sua marca. Em virtude disto o Grupo Sucesso tem posto em prática Projetos
48
exclusivos da Instituição como: Projeto TAS – Talento de Sucesso, onde proporciona
ao aluno descobrir suas aptidões profissionais; PQP – Projeto de Qualificação
Profissional, visa preparar e encaminhar profissionais para o mercado de trabalho.
Segundo Costa (2007, p.86), “Ofensores são fatores externos atuais que
afetam negativamente, de imediato, as atividades da organização”. Podemos
considerar ofensores como empecilhos que dificultam a expansão de uma
determinada marca agente de um produto ou serviço. É importante os impactos
causados pelos ofensores, para que haja tempo suficiente para uma ação que freie
suas conseqüências, uma empresa bem firmada deve estar alerta aos riscos que o
ambiente externo a submete e para isso deve ter traçado um plano de ação para os
casos de urgência para que seja preparada para uma brusca adequação ao
ambiente em que está inserida.
O Grupo Sucesso possui como Ofensores: Baixa qualidade nos serviços de
banda larga – internet na região; dependência de equipamentos eletrônicos de
outros Estados e mão-de-obra qualificada para o crescimento do Grupo.
3.2.3 Stakholders
Os negócios compõem-se a partir da junção de grupos que estão direta ou
indiretamente ligados à empresa, mas que, porém possui interesse e influências
sobre a mesma. Esses são os Stakeholders.
A importância dos stakeholders em uma organização é muitas vezes
questionada e não recebe a devida importância por parte de alguns gestores, no
entanto, sobre esse assunto Chiavenato (2007, p.43) diz: “Todos os stakeholders
têm de ser contemplados pelo negócio: o cliente, o empregado, o fornecedor, o
investidor ou proprietário e a sociedade. A empresa de excelente desempenho deve
satisfazer todos os seus stakeholders.”
Nota-se a partir daí a importância dos membros envolvidos no negocio, pois
todos estão engajados e têm a expectativa de atingir objetivos através da empresa
em que estão envolvidos, pois nela foi investido e depositado tempo e esforços para
seu crescimento, por este motivo todos devem assistir serem atendidas as suas
necessidades enquanto stakeholders.
49
Sendo assim o Grupo Sucesso possui como Stakeholders: Rede Amazônica; TV
Á Crítica; TV Em Tempo; ABRH – Associação Brasileira de Recursos Humanos;
SEDUC; SEMED e fornecedores.
3.2.4 Principais Clientes
Clientes são aqueles que buscam atender seus desejos ou suas necessidades
consumindo produtos e serviços. O contato com os clientes fortalece o
relacionamento que faz como conseqüência fidelização, levando em consideração a
opinião do cliente manifestando a devida importância ao atendimento, sabendo que
os futuros clientes de uma empresa são os atuais clientes da concorrência. Segundo
Kotler (1998, p. 48) afirma que, “a empresa deve estudar seus clientes e cada tipo
de mercado, pois, cada tipo de mercado tem características especiais que exigem
um cuidadoso estudo por parte do vendedor”.
Um cliente pode sentir-se atraído por um produto ou serviço oferecido por uma
empresa, no entanto se for recepcionado com frieza e descaso pelo atendente logo
perderá o interesse e se sentirá desmotivado a consumir e poderá não retornar,
disseminando para aqueles que conhecem uma péssima imagem daquela
organização.
Segundo Tavares (1998, p. 126).
“Como as necessidades dos clientes não são estáticas e a tendência da empresa é centrar o seu negócio nessas necessidades, observa-se que essas mudanças obrigam freqüentemente a empresa a alterações nas estratégias de marketing”.
Sabe-se que o bom atendimento é um critério bastante valorizado através dele a
organização conseguirá constituir parcerias, mantendo uma relação sincera onde
ambas as partes são beneficiadas.
O Grupo Sucesso possui como principais clientes e público – alvo: graduados
que pretendem cursar uma pós-graduação com o objetivo à qualificação profissional
50
em uma área específica; pessoas que pretendem desenvolver habilidades em
informática, inclusive crianças, pois dispõe de um programa kids e os que buscam o
desenvolver e aperfeiçoar a língua estrangeira o Grupo oferece curso de inglês.
3.2.5 Diferencial Competitivo
O Grupo Sucesso conta como diferencial competitivo o acompanhamento direto
do desempenho do aluno através de um Ouvidor, cuja tarefa é apurar as
dificuldades de aprendizado, fazer o levantamento do nível de evolução e satisfação
com o curso, ouvir ocasionais sugestões ou queixas, acompanhando o processo e
gerando os pontos onde se possa aplicar uma melhoria a fim de atingir a satisfação
do aluno, conta também com o Método de Aula Interativo, onde alunos em diferentes
níveis de curso estudando, aprendendo simultaneamente, através de um aplicativo
(Software), interage com o computador e ao término de cada aula é aplicado um
teste de conhecimento das aulas ministradas, possibilitando aulas individuais e sem
formação de turma.
De acordo com Tavares (2000, p. 338):
A empresa procura ser única em sua indústria, ao longo de algumas dimensões amplamente valorizadas pelos compradores. A diferenciação dá-se em termos relativos. Precisa ser comparada com o valor proporcionado por concorrentes para tornar-se efetivamente uma vantagem competitiva. Sem uma diferenciação perceptível, o cliente não encontrará razão para comprar o produto da empresa.
Portanto, enquanto muitas escolas de informática são limitadas em relação a
seus portfólios de serviços e produtos, o Grupo Sucesso procura moldar seus alunos
de forma que estejam aptos a atuar no mercado de trabalho ao término do curso,
para isso possui um programa de aptidão para que o aluno inicie um curso de
acordo com suas habilidades. Sua formação será de acordo com os resultados do
teste, em paralelo ao desenvolvimento pessoal que orienta o aluno a obter postura,
atitudes, conhecimento, habilidades e informações referentes ao mercado de
trabalho.
51
3.2.6 Concorrência
Para alcançar seus objetivos, uma organização deve estar atenta em relação à
análise de seu ambiente externo. Um dos fatores de maior peso e influência para as
empresa é a concorrência. Seu estudo é de extrema importância para obtenção de
uma visão abrangente do mercado.
Sobre este assunto, afirma Tavares (1998, p. 162):
“A análise dos diversos fatores referentes ao setor é também de suma importância: grau de concentração, rentabilidade, relacionamento com canais de distribuição, poder local, imprensa, grau de inovação, agilidade, posicionamento face ás questões locais e assim por diante”.
São através do estudo da concorrência que se obtém informações para que se
possam traçar objetivos estratégicos, analisando a situação da imagem que a
organização possui diante do mercado e para seus clientes e stakeholders.
A concorrência possui fatores que podem prejudicar ou beneficiar a atuação de
uma empresa, sabendo que é dinâmico o comportamento do consumidor. De acordo
com Costa (2007, p. 88) “Teoricamente, os concorrentes são outras organizações
que disputam o atendimento das mesmas necessidades do mercado ou público-
alvo”.
Com isso, observa-se que para ter sucesso em suas atividades a empresa deve
atender as necessidades de seus clientes melhor que seus concorrentes para que
assim possa abrir vantagem competitiva no mercado em que está inserida. Mediante
isto o Grupo Sucesso atualmente não possui concorrentes ao seu nível, pois a
maioria das escolas que atuam na região junto ao grupo não possui portfólio
suficiente que possam ameaçar a estrutura organizacional da empresa, ressaltando
que o mesmo possui concorrentes indiretos como escolas que oferecem cursos de
informática e inglês, tais como: INTERDIGITOS, COMPUTEC, IEL, entre outros os
quais não possui um diferencial competitivo.
3.2.7 Fornecedores
Os fornecedores são considerados como peça-chave no que diz respeito ao
funcionamento eficaz da engrenagem de uma cadeia produtiva. Dos fornecedores
vem à matéria-prima, máquinas, mão-de-obra e os recursos necessários para
desenvolver seus produtos ou serviços. É vista com grande importância a habilidade
52
da empresa de manter um bom relacionamento com seus fornecedores, para que
não haja interrupções no processo por motivos frívolos como desentendimentos
causados por interesses incompatíveis.
Segundo Kotler (p.52, 1996), “os recursos necessários são obtidos de
fornecedores, por meio de procura de mercado, distribuição física, comunicação,
negociações e transferência de propriedade”. Por este motivo o relacionamento das
organizações e seus fornecedores devem ser baseados na parceria, onde condições
justas devem ser impostos para ambas as partes, um vinculo deverá ser criado em
prol dos objetivos organizacionais que dependem do bom andamento do fluxo de
atividades que por sua vez estão diretamente ligados as atividades dos
fornecedores.
Principais fornecedores do Grupo Sucesso:
Visual Mídia – Método de Ensino Interativo;
English Express – Curso de Inglês Interativo;
DKSOFT – Sistema de Controle Escolar e Financeiro;
FC Cartuchos – Materiais diversos de Marketing;
Estamparia – Fardas;
SMART – Computadores.
53
CONCLUSÃO
A Empresa Grupo Sucesso, atuante no mercado de Educação e Ensino, visa
proporcionar aos seus clientes qualidade no ensino, através de cursos
profissionalizantes, porém como toda organização a mesma tem buscado
incessantemente o aperfeiçoamento na prestação de seus serviços, com a finalidade
de ser reconhecida em sua região e por seu público-alvo. Com isto, foi realizada
pesquisa de ambiente interno na organização, tendo como base da análise o
questionário avaliativo, onde seu principal objetivo é expor a situação atual da
empresa, contando com a total colaboração e presteza de seus funcionários.
Através das análises das pesquisas que foram realizadas, detectou-se que as
hipóteses levantadas no inicio do projeto foram de fato confirmadas no decorrer do
desenvolvimento do mesmo, ocorrendo dificuldades no entendimento e
aplicabilidade de sugestões junto aos problemas detectados, porém obtiveram-se
orientações tanto da diretoria da Empresa concedente, quanto da Instituição de
Ensino detentora do projeto de pesquisa, contribuindo de forma satisfatória para o
aprendizado, capacitação profissional e desenvolvimento do diagnóstico.
Diante do exposto, constatou-se que a Empresa Grupo Sucesso possui a área
de Meio-físico como um ponto a ser melhorado, pois a mesma não possui
iluminação adequada, sinalizações visuais dos setores e organização padronizada,
contribuindo de forma negativa para desmotivação dos funcionários e
posteriormente a insatisfação de seus clientes.
Em virtude disto, a equipe de consultores sugere como plano de melhoria a
implementação da ferramenta 5’S que tem sua origem japonesa e permite
desenvolver um planejamento de classificação, ordem, limpeza, permitindo assim de
imediato, maior produtividade, segurança, clima organizacional, motivação dos
funcionários e conseqüentemente melhoria da competitividade organizacional.
54
CAPÍTULO II
PROJETO DE IMPLEMENTAÇÃO
55
DIGIORGIA SOUZA D`OLIVEIRA
JEAN SILVA DE SOUZA
KAMILA HIGINO BOTELHO
MARCOS PAULO FERREIRA MORAES
PROPOSTA DE OTIMIZAÇÃO DE LAYOUT
ESTUDO DE CASO EMPRESA GRUPO SUCESSO - MATRIZ
Projeto, Estágio Supervisionado II, Turma ADT 0701 apresentado ao Centro Universitário do Norte – UNINORTE - LAUREATE como um dos requisitos para obtenção do grau de bacharel em Administração. Com Linha de informação em Administração Empresarial e Pública.
Orientador: Antonio Carlos Polesel Pizzello, MSc.
MANAUS 2011
56
1 JUSTIFICATIVA
Por meio do diagnóstico organizacional foram detectados alguns pontos críticos
da empresa Grupo Sucesso Matriz que precisam ser melhorados, principalmente no
que diz respeito ao meio físico, onde se observou a ausência de organização do
espaço físico da empresa.
Deste modo então, baseado neste ponto fraco da organização verificou-se a
possibilidade de implementar uma proposta de otimização de layout na empresa que
atenda às expectativas da organização favorecendo neste sentido o trabalho e
desempenho da empresa no alcance dos objetivos e metas da mesma.
Assim, a importância da otimização no ambiente físico da organização auxiliará
no atendimento de seus clientes com maior garantia de satisfação, bem como no
desempenho de seus colaboradores, possibilitando ao colaborador da organização a
busca por melhorias na empresa gerando desta maneira um desenvolvimento
eficiente e eficaz da organização.
A importância deste projeto para a organização é demonstrar que mudanças no
ambiente físico da empresa podem de certa forma acarretar em melhorias de
qualidade dos serviços prestados pela instituição, bem como facilitar o atendimento
e a circulação de funcionários e clientes dentro do ambiente organizacional
proporcionando cooperação e melhoria de qualidade de desempenho entre
empregados e empregador garantindo desta forma uma visão satisfatória da
organização por partes dos clientes atendidos na instituição. Desta forma, o gestor
da organização terá a possibilidade de evidenciar melhorias dentro do ambiente
organizacional que de certa forma farão com que suas idéias futuras tragam
benefícios à organização e conseqüentemente fazendo com que a mesma prossiga
com seus objetivos e metas propostas, obtendo êxito no mercado competitivo.
Quanto à importância deste projeto para a vida acadêmica, possibilitará ao
acadêmico a identificação e análise de diversos parâmetros do ambiente
organizacional agregando assim referencial teórico referente a otimização de layout
organizacional visto que serão realizados pesquisas na organização, e em autores
consagrados no tema específico, implementando desta forma todos os
conhecimentos adquiridos em sala de aula oferecendo a ampliação de horizontes
ao acadêmico bem como possibilitando ao mesmo uma visão holística do ambiente
57
empresarial contribuindo para a formação do administrador de empresas do mundo
contemporâneo.
Não se pode deixar de mencionar que o projeto para o acadêmico servirá como
uma importante ferramenta de pesquisa científica que de certa forma irá contribuir
para sua capacitação e desenvolvimento no curso de Administração de empresas,
consolidando assim a teoria e a prática que são indispensáveis e devem ser
considerados de extrema importância, visto que teoria e prática são habilidades
relevantes para o futuro administrador que deseja estar preparado para os desafios
desta profissão.
58
2 FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Segundo Vergara (2009, p. 21) “problema é uma questão não resolvida, é algo
para o qual se vai buscar resposta, via pesquisa. Uma questão não resolvida pode
estar referida a alguma lacuna epistemológica ou metodológica percebida, a alguma
dúvida quanto a sustentação de uma afirmação geralmente aceita”.
Por meio do diagnóstico organizacional verificou-se na empresa que a mesma
possui uma estrutura física adequada, porém, existe uma grande necessidade de
otimização de layout o que muitas vezes dificulta em um atendimento satisfatório de
seus clientes bem como da satisfação de seus colaboradores sendo necessário um
planejamento voltado para a adequação de seu espaço físico.
Diante do exposto constatou-se que a estrutura física de uma empresa é de
grande importância para a satisfação de seus colaboradores e clientes na prestação
de serviços com qualidade, assim, o ambiente de trabalho torna-se cada vez mais
relevante para a empresa no alcance de seus objetivos, pois o mesmo quando bem
estruturado faz com a organização aumente a sua produtividade elevando desta
forma o nível de qualidade de seus serviços prestados.
Com base neste levantamento questiona-se: Como otimizar o layout da empresa
Grupo Sucesso – Matriz?
59
3 OBJETIVOS DO PROJETO
De acordo com Lacombe (2008, p. 169), “objetivos são propósitos permanentes
a serem atingidos, constituem a primeira etapa no processo de planejamento, sendo
conseqüência direta das premissas básicas”.
Assim, o Objetivo Geral pode ser considerado como a base de início para todas
as decisões e ações a serem tomados ao longo deste projeto, enquanto que os
Objetivos Específicos podem ser vistos ou relacionados com as possíveis respostas
ao problema detectado na organização que buscam encontrar e prever soluções
para o problema visando resultados satisfatórios para a organização.
3.1 OBJETIVO GERAL
Conforme Ferreira (2004, p. 526) “objetivo geral indica a uma questão mais
vasta que, por isso ela deve ser baseada na questão da investigação.”
Devido o objetivo geral estabelecer uma questão mais vasta, este projeto tem
como objetivo geral implementar melhorias no meio físico - layout da empresa Grupo
Sucesso unidade matriz.
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Segundo Ferreira (2004, p. 528) “objetivos específicos estão em especificar de
que forma se pretende atingir um objetivo global, isto é, são os meios pelos quais se
pretende atingir o seu objetivo.”
Por este motivo, os objetivos específicos deste projeto são:
Identificar o layout da organização e suas áreas mais críticas para avaliar a
possibilidade de se fazer modificações;
Verificar possibilidades de melhorias no meio físico da organização, visando sua
eficiência na prestação de seus serviços por meio de um melhor aproveitamento de
seu layout;
Apresentar proposta de melhorias no layout da empresa.
60
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA
Segundo Etzel (2001, p. 421):
“uma distribuição física eficiente também pode ser a base sobre a qual uma empresa ganha e mantém uma vantagem diferencial. A entrega pontual, que exige uma distribuição física eficiente, pode dar uma margem de superioridade”.
Para o autor é de suma importância que a distribuição física da organização
esteja adequada à sua infra-estrutura, principalmente pelo material físico que é
utilizado em seus processos, que de certa forma influenciam e muito no arranjo
físico de uma organização, bem como em seus canais de distribuição, custos e
marketing, demonstrando que uma organização que possui uma distribuição física
eficiente estará sempre focada em seus processos.
Ainda segundo Etzel (2001), a distribuição física que atende principalmente às
necessidades da empresa, é influenciada diretamente em sua rotina, pois, uma
estrutura física adequada tende a oferecer melhores serviços tanto aos seus
colaboradores como aos seus clientes. Quando se fala em distribuição física se
estar querendo expressar um local próprio para negociações, onde a organização
que oferece aos seus colaboradores um espaço físico bem distribuído, proporciona
melhor qualidade e segurança na realização de seus negócios, com melhores
condições de trabalho e maior conforto no desenvolvimento de suas atividades.
Como afirma Farias (1997, p. 128) “é a procura da produtividade, por meio da
adequação do meio físico, da facilidade de comunicações, e movimentação interna e
da satisfação do homem em seu ambiente de trabalho.” Ou seja, o autor afirma que
a distribuição física adequada pode proporcionar à empresa maior economia e
produtividade, baseados na boa distribuição dos instrumentos de trabalho e
principalmente pela utilização otimizada de seus equipamentos de trabalho e da
mão-de-obra humana alocada no sistema.
Para Farias (1997) o estudo da distribuição física é de suma importância para
que se possa otimizar as condições de trabalho na organização, possibilitando desta
forma um aumento de rendimento e produtividade das pessoas envolvidas no
processo, visando a redução de espaço para estoque, matéria prima e produtos
acabados, evitando desta forma retrabalhos, proporcionando assim um fluxo
61
contínuo e organizado dos processos da organização, objetivando aumento de
produção.
4.2 LAYOUT
De acordo com Cury (2007, p. 396):
“o layout corresponde ao arranjo dos diversos postos de trabalho nos espaços existentes na organização, envolvendo, além da preocupação de melhor adaptar as pessoas ao ambiente de trabalho, segundo a natureza da atividade desempenhada, a arrumação dos móveis, máquinas equipamentos e matérias-primas”.
Nesse sentido, para este autor o layout nada mais é que a distribuição física de
elementos em determinado espaço, objetivando desta maneira atender com
satisfação as necessidades de seus clientes, fornecedores e funcionários por meio
da interação com o ambiente organizacional aumentando assim a produtividade da
organização e reduzindo custos.
Para Farias (1997), o layout está intimamente relacionado com a relação do
trabalhador com seu instrumento e ambiente de trabalho, influencia no ambiente
organizacional, procurando estabelecer qualidade no trabalho humano dentro da
empresa, pois condições favoráveis de trabalho tornam o seu desenvolvimento mais
produtivo. Além disso, reduz a fadiga influenciando na motivação de seus
colaboradores gerando desta forma maior ou menor eficiência na execução do
trabalho. E está também inserido no quadro de objetivos do arranjo físico, revelando
que a disposição inadequada das condições de trabalho se não observado com
antecedência pode acarretar em prejuízos para a organização.
Portanto, Farias (1997) afirma que o layout de uma organização quando
detectado falhas, deve ser analisado e melhorado logo após um profundo estudo
das informações coletados no interior da organização, seu planejamento deve
envolver a distribuição de pessoas, moveis e equipamentos no espaço onde se
encontram como forma de otimizá-los de forma correta, considerando-se que o
mesmo quando bem estruturado tenha a possibilidade de influenciar a satisfação do
cliente, bem como no desempenho de seus colaboradores visando eliminar
atividades que não agregam valor à organização.
62
4.2.1 Objetivos do Layout
Segundo Cury(2000,p.386) os objetivos do layout de um projeto são:
Otimizar as condições de trabalho do pessoal nas diversas unidades
organizacionais;
Racionalizar os fluxos de fabricação ou tramitação de processos;
Racionalizar a disposição física dos postos de trabalho, aproveitando todo o
espaço útil disponível;
Minimizar a movimentação de pessoas, produtos materiais e documentos
dentro da ambiência organizacional.
Assim, para Cury (2000), o desenvolvimento de layout adequado pode de certa
forma contribuir e muito para a consecução dos objetivos de uma organização, é por
este motivo que o estudo eficiente da organização é de grande importância na
otimização dos trabalhos desenvolvidos, bem como na satisfação e no rendimento
dos colaboradores.
Sobre este assunto Farias (1997) afirma que, os objetivos de um projeto de
layout devem levar em consideração a utilização eficiente dos espaços, oferecendo
uma amplitude flexível, ou seja, considerar aspectos como circulação de clientes e
funcionários, entrada e saída de pessoas e materiais, e sugerir aos seus clientes
melhores condições de direção para avaliarem as mercadorias disponíveis, sem que
nada os impeça ou desvie sua atenção ou interesse dos produtos expostos.
4.2.2 Importância do Layout
De acordo com Lenner (1996, p.325) o arranjo físico deve ser implementado a
partir de um estudo planejado do sistema de informações que demonstre a relação
da distribuição dos moveis, pessoas, equipamentos e espaço disponível da maneira
mais racional possível, levando em consideração também que o arranjo físico influi
na motivação de seus colaboradores. Araújo (2001, p.51) afirma que o estudo do
layout pode acarretar em conseqüências desastrosas, caso não seja observadas
algumas recomendações, ou seja, o autor afirma que deve haver um minucioso
cuidado no estudo do layout, visto que este é um agente de transformação estrutural
da organização.
63
4.2.3 Tipos de Layout
Segundo Slack (1999, p. 212) existem quatro tipos de layout:
Arranjo Físico Posicional – Conhecido também como arranjo físico de posição fixa
que de certa forma pode ser considerado como uma contradição em termos, visto
que os recursos transformados não se movem entre os recursos transformadores,
mas ao contrario. Em vez de matérias, informações ou clientes fluírem através de
uma operação, quem sofre o processamento fica estacionário, enquanto
equipamentos, maquinários, instalações e pessoas movem-se de cena do
processamento na medida do necessário.
Ainda sobre este assunto afirmam Martins e Laugeni (2002, p.112) “o material
permanece fixo em uma determinada posição e as maquinas se deslocam até o
local executando as alterações necessárias”. Assim nesse caso de layout o produto
final não se movimenta ficando ao encargo de operadores e maquinas.
Gaither (2002,p.197) afirma “são usados quando um produto é muito volumoso,
grande, pesado ou frágil. A natureza da posição física do layout minimiza a
quantidade necessária de movimento do produto”. Ou seja, é usado geralmente
quando a produção e pequena e o custo para a movimentação do produto é muito
alto.
Arranjo Físico por processo – Considerado desta forma porque as necessidades e
conveniências dos recursos transformadores que constituem os processos da
operação dominam a decisão sobre o arranjo físico. Neste tipo de arranjo processos
similares são localizados juntos um do outro a razão pode ser que seja conveniente
para a operação mantê-los juntos, ou que dessa forma a utilização dos recursos
transformadores seja beneficiada.
Sobre este assunto afirmam Martins e Laugeni (2002, p. 110) “nesse tipo de
layout, todos os processos e os equipamentos do mesmo tipo são desenvolvidos na
mesma área e também operações e montagens semelhantes são agrupadas na
mesma área.
Arranjo Físico Celular – O arranjo físico celular pode ser considerado como aquele
onde os recursos transformados, entrando na operação são pré-selecionados para
movimentar-se para uma parte especifica da operação (ou célula) onde todos os
recursos transformadores necessários a atender as suas necessidades imediatas de
processamentos se encontram. A célula em si pode ser arranjada segundo um
64
arranjo físico por processo ou por produto isto é são agrupados juntos de alguma
forma.
Arranjo Físico por produto – Esta relacionada com a localização dos recursos
produtivos transformadores inteiramente segundo a melhor conveniência do recurso
que esta sendo transformado. Cada produto, elemento de transformação ou cliente
segue um roteiro pré definido no qual a seqüências de atividades requeridas
coincide com a seqüência na qual os processos foram arranjados fisicamente.
Sobre este assunto Camarotto (1998, p. 69) afirma:
“a disposição dos postos de trabalho obedece a seqüência do processamento do produto, formando um agrupamento de equipamentos e atividades distintas entre si, mantendo em comum o processamento seqüencial de partes de um produto”.
4.2.4 Estratégias Para o Estudo de Layout
De acordo com Araújo (2001, p. 53):
“após a verificação das informações preliminares, a gerência deve dar início ao estudo do layout com uma sequência de etapas voltadas ao melhor arranjo da ambiente. Observando-se que os responsáveis por este estudo devem estar sempre próximos das pessoas, que também compõem seu objeto de estudo”.
São as seguintes etapas de conforme Araújo (2001, p. 53-55):
Calcular a área (necessária ou existente): o primeiro movimento parece simples,
mas não é. O que se quer evitar são os estudos de layout baseados no olhar. É
comum o desenrolar desse tipo de estudo cuja origem é o frequente “eu acho que”,
“eu penso que”, “não vai dar pra colocar a mesa aqui”, e assim por diante;
Fazer a planta baixa: vinculada à fase anterior está a busca ou elaboração da
planta da situação real da área em análise. As plantas das salas de trabalho são
facilmente encontradas nos arquivos relativos à construção ou compra do imóvel.
São, entretanto, plantas de engenharias utilizadas para fins de construção e de
comprovação do cumprimento de exigências das mais variadas posturas municipais.
O trabalho, então, é o de elaborar a planta com os arquivos, mesas, cadeiras, enfim,
65
tudo o que dá vida, ritmo, àquele espaço. De posse da planta baixa, fica o gerente
responsável pelo estudo, pronto para dar início ao processo de mudança efetiva do
espaço físico;
Verificar o fluxo de pessoas e de papéis: o correto conhecimento da movimentação
de pessoas e papéis garantirá um melhor resultado final. O objetivo é identificar os
vários fluxos existentes, os fluxos principais e secundários e o trânsito de
documentos em geral (formulários, correspondência etc.);
Determinar a quantidade e natureza dos móveis e equipamentos: essa etapa é de
mera constatação da existência e das formas de utilização dos móveis e
equipamentos. Faz-se necessário questionar sobre a utilização de móveis e
equipamentos, já que as propostas de mudança deverão estar acompanhadas de
informações ou de propostas de fornecedores que comprovem o conhecimento
desses equipamentos. Essa especificação terá sua utilidade na proposição de troca
do mobiliário e de equipamentos;
Determinar e extensão e localização das instalações elétricas e hidráulicas:
considerada como uma fase simples, devido depender apenas de uma rápida
visualização na planta no próprio local onde está sendo realizado o estudo. Com o
avanço da tecnologia eletroeletrônica, não se torna difícil realizar modificações
nesse campo. A função do gerente é perceber as necessidades e tentar facilitar o
fluxo interno, valendo-se das inovações tecnológicas. O mesmo é válido para a parte
hidráulica que, embora não tenha conseguido o mesmo padrão de crescimento,
oferece alternativas mais adequadas do que no passado, ainda que recente;
Preparar e dispor as miniaturas de móveis e equipamentos: Dessa forma é
possível arranjar um melhor espaço para diretores, assessores e secretárias com o
uso de uma planta em escala mais miniaturas dos móveis e equipamentos, também
em escala correta;
Apresentar as alternativas do novo layout: o novo arranjo físico deverá,
necessariamente, ser discutido pelo maior número de pessoas envolvidas no estudo,
senão por sua totalidade. A função do gerente da área é apontar opções,
procurando explicar e tridimensionar seu trabalho. É sua responsabilidade interpretar
gráficos, plantas baixa e análogos (disposição dos móveis e equipamentos), afim de
tornar mais simples a escolha final;
66
Implantar e acompanhar: nessa etapa é importante verificar algumas
especificações peculiares ao estudo do arranjo físico como, por exemplo:
1 O transtorno causado em função de mudanças físicas (pessoas, máquinas,
arquivos etc.);
2 Adaptação do pessoal ao novo espaço;
3 Adaptação do corpo social (novas relações em virtude de novo posicionamento) no
espaço modificado e;
4 Observação dos novos fluxos (principal e secundários) e das repercussões na
distribuição do trabalho, afetado em função das modificações ditadas pelo estudo.
Dessas especificações a que requer maior cuidado, é a adaptação do corpo
social ao novo posicionamento interpessoal e grupal de razoável grandeza. Mudar
de ambiente é como mudar de residência. A mudança de um funcionário de um local
para outro irá criar nele uma expectativa em relação ao novo território a ser
descoberto. Essa certeza deve estar sempre presente enquanto é feito o
acompanhamento das mudanças espaciais. Reações individuais e/ou grupais devem
ser entendidas como relevantes ao estudo do arranjo físico.
4.2.5 Ruído
Segundo Carrreira (2009, p. 197):
“o ruído não deve ser confundido com som ambiente, pois este é desejável, enquanto aquele é indesejável. O administrador deve saber identificá-lo para poder eliminá-lo ou reduzi-lo a níveis aceitáveis. Porém, um cuidado muito especial antes de tomar uma decisão sobre ruído: solicitar um diagnóstico feito por um profissional especializado”.
4.2.6 O ruído e as fontes
Para Carreira (2009), as fontes de ruído podem ser internas ou externas. A fonte
de ruído interna pode ser provocada por:
Máquinas desreguladas, ou com defeitos, utilizadas dentro do ambiente;
Falta de educação dos funcionários em conviver em ambientes comunitários;
Conversas paralelas ao trabalho, não inerentes ao serviço executado;
Tratamento acústico inadequado que provocam eco e ampliam o som produzido
internamente no ambiente.
67
Já os ruídos externos penetram nos escritórios pelas aberturas das fachadas
dos edifícios, como as janelas e portas que, somados ao ruído próprio do ambiente,
causam um cansaço anormal no final do dia resultando em estresse.
4.2.7 Medidas profiláticas para o ruído
Segundo Carreira (2009), medidas simples podem produzir resultados imediatos
e devem ser adotadas pelo administrador para reduzir os níveis de ruídos:
O controle na fonte: programas de treinamento para mudança comportamental dos
usuários, projetos adequados de máquinas, equipamentos e instalações;
O isolamento da fonte: confinamento da fonte de ruído em um certo espaço, por
meio de câmaras acústicas, salas especiais ou paredes separadoras;
Uso de abafadores: envolver a fonte de ruído de forma a separá-la das pessoas.
As máquinas que produzem ruídos elevados e requerem abafadores, como as capas
de material acústico, silencioso dos veículos, reguladores de som dos telefones;
Tratamento acústico: instalação de painéis de material acústico nas paredes,
forros, pisos, portas e janelas, tendo por efeito reduzir a reverberação, como vidros
duplos nas esquadrias das janelas, cortiça, lã de vidro e gesso.
O ruído é um ponto crítico que o administrador precisa considerar quando da
concepção do cenário organizacional, pois os ruídos provocam aumento das
tensões a que o homem está normalmente sujeito, os indivíduos tensos tornam-se
irritáveis com facilidade, as pessoas predispostas à depressão podem ter seu estado
de angústia agravado.
Ao trabalhar na criação do cenário organizacional, ao administrador deverá
evitar os danos que o ruído poderá causar aos usuários.
4.2.8 Climatização
Carreira (2009, p. 200) afirma que “a climatização está relacionada com as
condições adequadas que um ambiente de trabalho deve ter para receber os
clientes, fornecedores, visitantes, funcionários, materiais, produtos, máquinas e
equipamentos da empresa”. Para este autor os seres humanos têm limitações
68
climatológicas e o desrespeito desses limites pode causar danos irreparáveis à sua
saúde.
Ainda segundo Carreira (2009) existe uma relação direta entre produtividade e
temperatura. A temperatura ideal para os ambientes de trabalho deve acompanhar
aproximadamente a temperatura ambiental, a fim de não provocar choques térmicos
nos indivíduos quando saírem de um ambiente para outro. Há três formas básicas
para se climatizar o ambiente:
Temperatura Ambiente: é a ideal, pois não provoca alterações climáticas entre um
ambiente e outro;
Ventilação do ar: a ventilação natural nem sempre é possível, embora seja
recomendável por ser mais barata e saudável;
Condicionamento de ar: os objetivos dos condicionadores de ar são manter o
ambiente com temperatura ideal constante e proporcionar um nível maior de
conforto termoacústico. Requer estudos técnicos que deverão levar em
consideração a área do ambiente, tipo de uso, divisão do espaço, número de
pessoas, posicionamento do edifício e número de janelas.
4.2.9 Cores
Sobre este assunto afirma Carreira (2009, p. 205) que:
“as cores aplicadas em um ambiente de trabalho provocam diversos fenômenos psíquicos se associadas a um programa de motivação. As sensações mais conhecidas podem ser classificadas entre cores claras e escuras. As primeiras, mais luminosas e alegres, tendem a tornar ao ambiente mais claro e incentivar a limpeza, e as segundas absorvem a luz e causam a sensação de depressão, fadiga, repulsa e a tendência a retirar-se desses ambientes”.
Diferentes tratamentos devem ser dados para as cores nos diversos ambientes
de escritórios, dependendo da finalidade a que se destinam. Em ambientes onde
são desenvolvidas atividades monótonas, que não exigem muita concentração,
deve-se aplicar cores estimulantes nos corredores, portas e divisórias. Nos
ambientes onde o trabalho exige maior concentração, deve-se optar por cores não
excitantes, como claras ou neutras.
69
4.2.10 A psicodinâmica das cores
Sobre a psicodinâmica das cores exara Carreira (2009, p. 205-206) que “as
sensações causadas pelas cores vão depender fundamentalmente do estado
emocional e motivacional de cada indivíduo”. O autor apresenta algumas sensações
psicológicas e físicas causadas pelas cores apresentadas na tabela 1:
Tabela 2 – Tabela da Psicodinâmica das Cores
Cor Efeitos Psicológicos Ilusão Física
Amarela
Sensações de conforto, prazer e estado de alerta produzidas pelas flores, pela luz. Ao mesmo tempo de esperança, orgulho, mas incita à inveja, ao ódio, à paixão da adolescência. É a cor do verão.
Impressão de calor e de aumento de volume
Azul
Sensação de frio, refrescância e repouso. Apelo à natureza, incitação à verdade, ao sentido da vida, à paz, ao amor ao próximo. É a cor da feminilidade.
Refrescante, diminuição de peso
Branca
Sensação de otimismo da juventude por seus ideais quando associadas ao trabalho de criação, e de dignidade e afirmação das pessoas maduras quando associadas às atividades de comando. Por seu alto índice de reflexão, é cansativa, portanto, não recomendável para recuperação de pacientes, salas de trabalho ou de estar.
Aumento de volume
Cinza
Cuidado, produz efeitos psicológicos, não muito interessantes nos funcionário, tais como tédio, tristeza, aborrecimento, sensação de pena, apatia, depressão. Porém é a cor da sabedoria.
Diminuição de volume
Laranja Sensação de alegria, prazer e senso de humor. De tão quente que é, lembra fogo, a luz. Muito usada nas sinalizações de advertência.
Impressão de calor e de aumento de volume
Marrom
Cor difícil de trabalhar, o administrador precisa levar seus funcionários ao estágio de pleno vigor e resistência a frustrações, pois ela atua, simultaneamente, nos limites da saúde e da doença, da excitação e da depressão, da sensualidade e do pesar.
Diminuição de volume
70
Preta
É repousante, produz os estímulos visuais, poré é necessário tomar cuidado, pois pode provocar depressão, uma vez que está associada à sujeira, à miséria, à desgraça.
Aumento de peso e calor, diminuição de volume
Verde
Sensação de paz, saúde, bem-estar, segurança, equilíbrio. Cor da natureza. Moderadamente fria e muito repousante, por isso, muitos hospitais estão adotando a cor verde-claro nos leitos de repouso.
Impressão de refrescura e leveza
Vermelha
É a mais envolvente, quente, estimulante e excitante. Em situações dramáticas inclina à violência, à ira, à guerra, ao combate, à conquista e à glória, no sentido mais amplo. É a cor do coração que representa a vida, a força, a energia,a ação, a alegria e a paixão.
Aumento de volume, peso e calor
Fonte – CARREIRA, 2009, p. 206.
4.2.11 Controle espacial e segurança
Segundo Carreira (2009) além do objetivo de causar sensações diversas nas
pessoas, as cores podem ser utilizadas para divisão visual dos ambientes de
trabalho e como recurso de segurança. Usar código de cores para definir o nível de
acesso à empresa é um controle interessante. A ABNT, por meio da sua NR 76 de
1959, estabelece padrões de utilização de cores na segurança do ambiente de
trabalho que devem ser de conhecimento dos administradores.
Um cuidado muito especial antes de tomar uma decisão sobre uso das cores no
ambiente de trabalho: solicitar um projeto técnico elaborado por profissionais
especializados.
Carreira (2009, p. 208) apresenta os padrões de utilização das cores, conforme
a tabela abaixo:
Tabela 3 – Tabela de Padrões de utilização de cores na segurança do ambiente de trabalho
Cores
710-043 Branca Indica corredores de circulação, áreas em torno de equipamentos de emergência, áreas de armazenagem, coletores de resíduos e bebedouros.
710-064Preta Indica coletores de resíduos.
71
710-049 Amarela
Indica "atenção" e sinaliza acidentes de piso, partes salientes de estrutura, cavaletes, avisos de advertência, pára-choques de veículos pesados. Indica, ainda, "cuidado" em escadas, vigas, bordas perigosas, equipamentos de transporte e de manipulação de material.
710-063 Laranja Indica "alerta" e identifica as partes móveis e perigosas de máquinas e equipamentos, tais como polias, engrenagens e tampas de caixas protetoras.
710-055 Verde-folha
Indica "segurança", sinalizando portas de entradas de socorro, equipamentos de primeiro socorro, caixas e equipamentos de socorro, quadros para exposição de cartazes sobre avisos de segurança etc.
710-052 Azul-mar Indica "cuidado" contra o uso de equipamentos for a de serviço, caixas de controles elétricos, sinais de advertência ou fontes de energia.
710-070 Vermelha
Indica e distingue locais, equipamentos e aparelhos de proteção e combate a incêndio, tais como extintores, hidrantes, caixas de alarme. Em casos excepcionais, pode indicar advertência e perigo, por meio de luzes ou botões interruptores de circuitos elétricos.
Fonte – CARREIRA, 2009, p. 208.
4.2.12 Iluminação
Para Carreira (2009):
“a iluminação do ambiente de trabalho produz ganho de produtividade. O volume de trabalho aumenta em função da melhoria qualitativa do ambiente, da melhoria do relacionamento de seus funcionários, da maior concentração no trabalho, da redução do número de erros e acidentes em função da redução de esforço empregado na realização da tarefa e dos baixos níveis de absenteísmo pela redução da fadiga”.
Para o autor quando o administrador estiver levantando dados para realizar um
planejamento de layout, deverá classificar os ambientes de acordo com as classes
de iluminamentos médios por classes de tarefas visuais, de acordo com as normas
de iluminação de interiores estabelecidas na NBR 5.413/1992 da ABNT.
4.2.13 Divisórias
Segundo Carreira (2009) “muitos ambientes de trabalho permitem o
desenvolvimento de estudos que proporcionam um espaço aberto sem a utilização
de divisórias, refletindo uma integração total de vários ambientes”.
72
Porém o autor afirma que há rotinas de trabalho que exigem a instalação de
divisórias e apresenta algumas condições determinantes para a instalação:
O ruído – deve ser controlado, pois há funcionários que têm necessidade de
concentração elevada para o desenvolvimento das atividades, como as financeiras,
outras são fontes de ruído, como atendimento ao público, compras e vendas;
A climatização – é um fator condicionante para o isolamento físico de um órgão.
Há ambientes de trabalho e equipamentos que exigem uma temperatura e umidade
relativa do ar diferente dos demais ambientes, como o centro cirúrgico de um
hospital ou arquivo de documentos;
A segurança - por isolamento físico de alguns órgãos é exigência legal. É o caso
dos almoxarifados, pois contêm parte do ativo da empresa;
A iluminação – outro fator condicionante para o isolamento físico de um órgão em
virtude do tipo de tarefas realizadas.
A vantagem da utilização das divisórias é a possibilidade de serem conectadas
umas às outras com grande facilidade. A conexão, feita por encaixes, permite a
maleabilidade das divisórias e , com esse recurso, o administrador poderá dispô-las
em diversos ângulos.
4.2.14 Ergonomia
De acordo com Carreira (2009, p. 219) “ergonomia é o estudo da adaptação do
trabalho ao homem”. O autor destaca as seguintes áreas que a ergonomia estuda:
As relações do homem com a superfície de trabalho – a área de trabalho
compreendida entre o seu posto de trabalho e a sala do chefe, com altura de 170 cm
(altura máxima dos armários onde ele guarda documentos);
As características dos controles – exercidos pelo homem em relação a uma
máquina. Estudos empíricos sugerem que quanto mais simples for o controle,
menos erros serão cometidos;
Os dispositivos de informação – composto pelo sentido da visão, como
mostradores de instrumentos de advertência, pelo sentido da audição, como fala,
apito, campainha, e pelo sentido tátil, como os estáticos do código Braille e
dinâmicos do vibrador do telefone celular;
O homem quanto : a) a aspecto energéticos voltados à alimentação e ao
metabolismo; b) ao ritmo biológico voltado à adaptação da atividade e ao ritmo
73
diário; c) à adaptação ao trabalho voltada a treinamento e curvas de aprendizagem;
d) à fadiga e pausa voltadas à fadiga neuromuscular, mental, monotonia;
A iluminação, as cores, o clima, o som, os ruídos – que atuam diretamente sobre o
homem no seu ambiente de trabalho;
Carreira (2009) considera ainda que o administrador deverá levar em
consideração os conceitos de ergonomia ao desenhar o perfil psicológico e
profissional de um cargo, a fim de garantir que a pessoa que vier a ocupá-lo tenha
condições de realizar as suas tarefas sem prejuízo da sua saúde e com
possibilidade de atingir os padrões de produtividade estabelecidos.
74
5 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
Figura 3- Fachada da Empresa Grupo Sucesso Fonte: Dos autores, 2011.
"Uma iluminação de Deus para que pudesse ajudar a qualificar as pessoas de
baixa renda".
É assim que Gilberto Sucesso define sua inspiração para concretizar o que é
hoje o Grupo Sucesso, visto na FIG.1.
Tudo começou em 1994, quando Gilberto Sucesso veio realizar um trabalho em
Manaus/AM e visualizou a oportunidade de abrir seu próprio negócio no ramo de
cursos livres.
O Grupo começou em uma sala com apenas 03 computadores na Av. Boulevard
Álvaro Maia, 639 sala 01, no dia 27 de março de 1995.
Sem possuir recurso próprio para realizar as compras de materiais e
equipamentos, obteve a oportunidade de fazer empréstimo de pessoas que
acreditaram no seu potencial, no primeiro momento, mandou confeccionar panfletos,
para realizar divulgação nas escolas municipais e estaduais. Como ainda não
possuía equipamentos, expunha as pessoas apenas às dependências onde os
75
novos alunos iriam estudar. De forma ousada, confiou no capital que iria adquirir,
com dinheiros das novas matriculas, para realizar a compra de computadores e
equipamentos eletrônicos.
Teve visão empreendedora, acreditou no seu potencial e trabalhou
incessantemente, esta foi à receita para, em apenas seis meses, mudar da humilde
sala com três computadores para um enorme prédio com nove apartamentos, onde
transformou em 27 salas de aulas, investiu massivamente em propaganda na
televisão.
Cinco anos depois, em 2000, tinha 12 unidades na cidade de Manaus onde era
considerada uma empresa que estava na mentes das pessoas – troféu Medalha de
Ouro a Qualidade do Brasil – o que antes se chamava Sucesso Informática agora
passa a se chamar Grupo Sucesso, devido aos inúmeros cursos oferecidos pela
escola de cursos profissionalizantes.
Em 2001, por falta de administração, reduziu para sete unidades, com isso teve
mais tempo para repensar as estratégias e analisar os ocorridos para poder voltar a
crescer com qualidade e credibilidade.
Em 2009, aderiu à estratégia de Gestão Participativa, aonde com esta nova
visão, cada colaborador exerce sua função com a atitude empreendedora, pois sabe
que irá ter participação no resultado da unidade, com isso o Grupo Sucesso passou
a ter um crescimento vertiginoso, quebrando todos os seus recordes de
produtividade.
Em 2009, foi inaugurada a primeira unidade no interior do Amazonas, Parintins.
Em 2010 foi à vez de Manacapuru receber uma unidade do Grupo Sucesso.
Atualmente possui 23 unidades e está em pleno crescimento abrindo novas
unidades. Desde sua fundação, o Grupo Sucesso mostrou que o seu diferencial está
na qualidade da prestação de serviço no atendimento ao cliente, onde seu lema é:
"Por que você nasceu para ter sucesso." e deu certo.
Hoje o Grupo Sucesso é uma empresa sólida e séria no que faz, sempre
buscando melhoria na qualidade do serviço que presta à sociedade e
acompanhando o avanço da tecnologia da informação e a necessidade do mercado,
implantando não só os cursos de informática, como também Inglês e cursos
profissionalizantes.
Sua infra-estrutura técnica e humana cresce a cada ano. A qualidade na
prestação de serviço e a dedicação de seus profissionais fizeram a empresa crescer
76
e se firmar no mercado e na comunidade inserida. Através de seu titular, Gilberto
Sucesso, o grupo realizou contatos importantes que firmaram seu prestígio no
mercado regional, pois o Grupo Sucesso recebe todos os dias diversas solicitações
de empresas para realizar treinamentos profissionalizantes.
Hoje, o Grupo Sucesso é um dos maiores grupos de treinamento em formação
profissional da região Norte e Nordeste.
Referente a missão de uma organização, pode ser considerada como um dos
instrumentos necessários para a definição de estratégias da Organização, onde será
o caminho a ser percorrido. Conforme Chiavenato (2000, p. 252) “A missão de uma
organização significa a razão de sua existência. É a finalidade ou o motivo pelo qual
a organização foi criada e para o que ela deve servir”.
Sendo assim, a Missão do Grupo Sucesso é através do seu sistema de
Educação Informatizada, “Capacitar e preparar pessoas com qualidade,
responsabilidade e paixão utilizando os modernos métodos e tecnologias disponíveis
no mercado”.
E relacionado à visão de acordo com Costa (2007 p. 35), “A visão é um conceito
operacional muito preciso que procura descrever a auto-imagem da organização:
como ela se vê, ou melhor, como ela gostaria de se ver no futuro”.
Assim sendo, o conceito de visão busca descrever o futuro desejado da
empresa, isso pode ser observado por meio de esforços individuais e por equipes,
de todos os participantes da organização utilizando, recursos que permitam a prática
da visão da organização pelo esforço de todos.
Portanto, o Grupo Sucesso tem como visão “Ser o maior grupo de empresas do
Brasil que preparam pessoas para conquistarem sucesso na vida pessoal e
profissional”.
77
5.1 ORGANOGRAMA DA EMPRESA
Sobre este assunto afirma Chiavenato (1998, p.151) que, “as estruturas
organizacionais caracterizam-se por uma cadeia de comando, ou seja, por uma linha
de autoridade que interliga as posições da organização e especifica quem se
subordina a quem”.
Pode-se observar desta forma que a função do organograma é representar a
estrutura organizacional, e que sua principal finalidade é permitir uma visualização
imediata da maneira como a empresa está organizada bem como as relações
funcionais de autoridades e responsabilidades dentro da organização.
Ainda de acordo com Simcsik (2001, p.140):
“organograma é uma representação gráfica do ambiente interno e da estrutura organizacional da empresa sob um determinado aspecto ou ponto de vista, procurando representar a situação formal da hierarquia, as linhas de comunicação aplicadas à empresa, a disposição dos órgão da empresa e a estrutura do poder e da autoridade, e, em alguns casos, o perfil, os indicadores de seus ocupantes e as possíveis relações como ambiente externo”.
Portanto, o Grupo Sucesso visa de forma clara e objetiva a divisão de trabalho,
as relações entre funcionários para que cada um saiba a quem se direcionar e como
desenvolver seu trabalho.
Figura 4- Organograma da Empresa Grupo Sucesso
Fonte: Dos autores, 2011.
78
6 METODOLOGIA DO PROJETO
A metodologia de um projeto pode ser considerada como uma explicação
detalhada, minuciosa e exata das atividades e ações a serem desenvolvidos em um
trabalho de pesquisa. É a contextualização do tipo de pesquisa a ser realizada e dos
instrumentos de pesquisa que serão utilizados para o alcance dos objetivos do
projeto. Sobre este assunto afirmam Marconi e Lakatos (2007, p.83):
“é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior segurança e economia, permite alcançar os objetivos-conhecimentos válidos e verdadeiros-, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as decisões do cientista”.
Os instrumentos de pesquisa para a análise do projeto serão: Análise
documental, entrevista e observação direta.
6.1 ANÁLISE DOCUMENTAL
A análise documental pode ser considerada como uma das técnicas mais
confiáveis para a realização de um projeto como afirma Godoy (1995, p. 21) “os
dados coletados na análise documental possibilitarão a validação das informações
obtidas durante a entrevista como informantes chaves das perguntas da primeira
etapa da coleta de dados”. Ou seja, a análise de documentos permite que sejam
examinados diversos documentos da empresa que forneçam informações referentes
a quantidade de pessoas na empresa, sobre a área por metro quadrado, quantidade
de máquinas e etc.
Portanto, a análise documental pode ser considerada como um grande processo
de investigação que visa compreender a organização como um todo. Contudo para
que se realizasse a análise documental utilizou-se o critério onde as decisões
tomadas estão estabelecidas a partir das técnicas de manuseio dos documentos,
sendo analisados os manuais e procedimentos da organização, tratando - se de
qualquer registro escrito que pode ser usado como fonte de informação.
79
6.2 ENTREVISTA
Segundo Lakatos e Marconi (2001, p. 195):
“a entrevista é um encontro entre duas pessoas, afim de que uma delas obtém informações a respeito de determinados assuntos, mediante uma conversação da natureza profissional. É um procedimento utilizado na investigação social, para a coleta de dados ou para ajudar no diagnostico ou no tratamento de um problema social”.
Durante a fase da entrevista para que se fossem coletados os dados, foram
utilizados como recurso um formulário para a análise e a observação de alguns
fatores considerados relevantes na composição do layout da empresa, sendo
considerados os ambientes internos e externos que possivelmente possam
influenciar no desenvolvimento da organização. Buscando-se com isso a
possibilidade de perceber a percepção dos colaboradores da empresa quanto ao
trabalho desenvolvido e sua relação com meio físico da empresa.
6.3 OBSERVAÇÃO DIRETA
Para Marconi e Lakatos (2007, p. 192) “observação direta é uma técnica de
coleta de dados para conseguir informações e utilizar os sentidos na obtenção de
determinados aspectos da realidade”. Porém, pode-se utilizar a observação direta
para obter informações que não estão disponíveis nos documentos.
Neste tipo de técnica é possível ao pesquisador analisar a situação de um
determinado fato sob várias ópticas, permitindo ao mesmo uma analise mais
completa dos dados observados.
Mediante isto, foi realizada uma visita de campo na Empresa Grupo Sucesso,
possibilitando a análise do ambiente corporativo com a finalidade de detectar
anomalias presentes na organização, bem como: Iluminação inadequada, pois o
ambiente por se tratar de uma Instituição de Educação e Ensino, possui áreas de
grande circulação pouco iluminadas. Departamentos como: Financeiro; Recursos
Humanos; Secretaria, não possuem divisão física estruturada, visto que alguns
departamentos encontram-se em uma mesma área. As escolas também não
possuem moveis e nem quadros de avisos padronizados, contribuindo assim, com
uma visibilidade distorcida de uma escola renomada na Região Norte como o Grupo
Sucesso. Outro ponto a ser analisado está relacionado ao arquivamento de
80
documentos, visto que a Empresa não possui um local adequado, tais documentos
acabam impactando de forma negativa na agilidade dos processos internos e
circulação de funcionários. Observou-se também que algumas instalações elétricas,
ficam expostas, comprometendo assim a segurança de alunos, colaboradores e
fornecedores da Empresa. Propõe-se que a Organização aplique o Programa 5’s no
intuito de padronizar os processos além de estabelecer regras e normas que estão
atreladas aos princípios da segurança e organização do ambiente de trabalho.
Para que haja melhor viabilidade dos serviços, é necessário que o layout
também se torne um fator importante na Empresa, pois planejar o espaço certo de
cada setor é proporcionar a maior eficiência do colaborador, afetando assim
positivamente na produtividade da empresa, evitando perca de tempo, eliminando
esforços desnecessários e evitando a fadiga dos colaboradores.
81
7 PROPOSTA DE SOLUÇÃO
A finalidade da proposta é a implantação de mudanças na estrutura física interna
da Empresa. No entanto, para que a Empresa possa propiciar qualidade nos
serviços prestados, a mesma deve atentar-se a harmonia de todos os processos,
pois o seu layout enquadra-se como fator fundamental na conquista e satisfação de
seus clientes e fornecedores. Pois, a junção de todos os processos aplicados e
administrados de maneira correta possibilita a qualidade total da organização. Sobre
este assunto, afirma Dias (1993, p. 137):
“o layout deve levar em conta as modificações que dever ser feitas para atenuar o efeito ruído, das temperaturas anormais, presença de agentes agressivos, enfim, todos os fatores que podem afetar o rendimento de trabalho do elemento humano”.
Portanto, um layout bem definido mostra a importância na qualidade de trabalho
dentro das empresas, extraindo o máximo da capacidade produtiva dos funcionários,
bem como, solucionar problemas futuros. Uma empresa deve buscar
constantemente a qualidade desde o início de qualquer processo, pois este afetará
positivamente uma próxima etapa, e assim por diante. E o resultado, pode-se afirmar
que é a conquista dos objetivos e metas da organização.
7.1 PLANEJAMENTO DA PROPOSTA DE SOLUÇÃO DO PROJETO
Após o término da pesquisa de campo, observou-se que a Empresa necessita
reestruturar seu layout, para então proporcionar um ambiente mais agradável e
coerente com as atividades desenvolvidas no ambiente organizacional.
Através desta proposta será realizado um acompanhamento de todos os passos
da implantação do layout, bem como, dos recursos utilizados para tal investimento.
Assim, as propostas deverão ser especificadas, determinando as etapas do projeto
de forma que, se tenha um controle adequado na aplicação das propostas de
melhoria apresentadas a seguir, no Quadro 1:
82
Quadro 1 – Cronograma de Atividades Estagio II
ITENS ATIVIDADES RESPONSAVÉL TEMPO
1 Demarcação de estações de trabalho Kamila Botelho 02 semanas
2 Iluminação adequada Marcos Moraes 01 semana
3 Identificação dos departamentos da
empresa Jean Silva 01 semana
4 Implementação da ferramenta 5`s Kamila Botelho 1 mês
5 Padronização dos móveis Digiorgia Souza 02 meses
6 Padronização dos quadros de avisos Jean Silva 02 semanas
7
Simplificar a circulação e
arquivamento de documentação de
cada departamento
Digiorgia Souza 01 mês
8 Instalações elétricas adequadas Marcos Moraes 03 meses
TOTAL
Fonte: Dos autores, 2011.
83
8 CRONOGRAMA
Etapas Atividades do Projeto RESPONSAVÉL AGO SET OUT NOV DEZ
01 Apresentação Jean Silva
02 Identificação do Problema Digiorgia Souza
03 Definição do tema Kamila Botelho
04 Definição dos Objetivos Jean Silva
05 Fundamentação teórica Marcos Moraes
06 Metodologia do projeto Marcos Moraes
07 Elaboração da proposta de solução
Jean Silva
08 Planejamento da proposta de solução
Digiorgia Souza
09 Digitação e formatação do projeto
Marcos Moraes
10 Apresentação do seminário Kamila Botelho
Fonte: Dos Consultores, 2011.
Legenda:
Previsto
X Realizado
84
CAPITULO III
RELATÓRIO DE IMPLEMENTAÇÃO
85
DIGIORGIA SOUZA D’OLIVEIRA
JEAN SILVA DE SOUZA
KAMILA HIGINO BOTELHO
MARCOS PAULO FERREIRA MORAES
PROPOSTA DE IMPLEMENTAÇAO DE OTIMIZAÇÃO DE LAYOUT
ESTUDO DE CASO EMPRESA GRUPO SUCESSO – MATRIZ
Implementação, Estágio Supervisionado III,
Turma ADN0801, apresentado ao centro
Universitário do Norte – UNINORTE -
LAUREATE como um dos requisitos para a
obtenção do grau de bacharel em
Administração.
Orientador: Prof. Sandro Murilo M. C. da Silva,
Esp.
MANAUS 2012
86
APRESENTAÇÃO
O presente estudo tem como finalidade a realização da implementação da
proposta de otimização de layout da empresa Grupo Sucesso, unidade matriz.
Essa é uma proposta baseada nos estudos realizados anteriormente no projeto
de implementação, cujo objetivo visa enriquecer e auxiliar na proposta da área mais
critica da organização, tornando as operações realizadas na empresa muito mais
ágeis, seguras e otimizadas, capacitando a organização para o atendimento mais
eficiente das necessidades mais crescentes de seus diversos clientes. Este relatório
está dividido em cinco partes, além de conter conclusão e recomendações.
Na primeira parte tratar-se-á sobre a fundamentação teórica focalizando a área
critica da organização, objetivando reforçar a formulação da pesquisa científica bem
como dos conceitos expostos neste relatório, além da exposição da fundamentação
serão consideradas as ferramentas de planejamento como: o PDCA (método de
melhoria que considera 4 etapas, planejamento, execução, verificação e ação); o
fluxograma (método de descrição gráfica de um processo); estabelecimento de
metas; o 5W2H (ferramenta relacionada a sete perguntas na língua inglesa); o
diagrama de Ishikawa (conhecido como espinha-de-peixe e diagrama de causa e
efeito); a folha de verificação (ferramenta utilizada para coletar dados nas empresas)
e o cronograma (ferramenta de controle gerencial discriminando etapas com prazos
determinados). Na segunda parte serão abordados temas como planejamento do
projeto, bem como o estabelecimento das metas relacionadas aos objetivos
específicos deste relatório e o fluxograma da empresa onde serão mapeados os
processos das atividades realizadas na organização (seus fluxos, insumos e clientes
de maneira realista e propondo melhorias) e o cronograma estabelecendo etapas e
prazos. A terceira parte leva em consideração o desenvolvimento dos planos de
ação para cada meta por meio dos dados coletados na empresa disponibilizados
nas entrevistas aplicadas, nos documentos verificados e na observação direta
efetuada. Na quarta parte será considerada a verificação da implementação da
proposta utilizando a ferramenta, folha de verificação. E na etapa cinco serão
identificadas as causas para os problemas apresentados por meio do diagrama de
Ishikawa, tomando-se ações e medidas para a solução definitiva dos problemas,
possibilitando desta maneira um melhor aproveitamento do layout da empresa.
25
87
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O objetivo da fundamentação teórica é a apresentação de estudos sobre um
determinado problema ou tema, sendo este já realizado por outros autores, dando
credibilidade científica ao projeto de implementação, norteando o entendimento do
tema do projeto de pesquisa.
Pode ser considerada como a ferramenta que sustentará os estudos teóricos,
as análises e conclusões apontadas, por meio das informações e dados coletados
durante as fazes de entrevista, observação direta e verificação de documentos
fornecidos, contextualizados por autores especialistas, na área de estudo da
temática proposta no projeto.
Sobre este assunto Vergara (2007, p. 35), afirma que a fundamentação teórica
tem por objetivo:
[...] apresentar os estudos sobre o tema, ou especificamente sobre o problema, já realizado por outros autores. Faz, portanto, uma revisão da literatura existente, no que concerne não só ao acervo de teorias e suas críticas, como também a trabalhos realizados que as tomam como referência.
Pode-se considerar desta forma, a importância da relação da pesquisa
científica por meio do embasamento teórico, que proporcionará a leitura e
interpretação eficiente dos dados coletados e levantados durante a fase de
implementação do projeto, auxiliando na formulação de possíveis soluções e
conceitos científicos concretos, que nortearão ao levantamento das possíveis
soluções, de forma a tratar de maneira objetiva e clara a problemática exposta no
relatório de pesquisa.
Para Lakatos e Marconi (2009, p. 43) a fundamentação teórica “trata-se de um
levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas,
publicações avulsas e imprensa escrita”. Desta maneira pode-se considerar que a
fundamentação teórica está relacionada como uma apresentação, exposição ou
discussão crítica sobre o estudo de uma determinada temática que está sendo
apresentada, e que de certa forma auxiliam no estudo e no desenvolvimento de
possíveis soluções em determinados projetos de pesquisa, haja vista a
disponibilidade de contextualizações por profissionais da área. É por meio da
fundamentação teórica que se atribui ao trabalho científico credibilidade, é ela que
88
dá o devido reconhecimento à pesquisa científica por meio de conhecimentos já
construídos e publicados anteriormente.
Como afirmam Lakatos e Marconi (2001, p. 224):
Todo projeto de pesquisa deve conter as premissas ou pressupostos teóricos sobre os quais o pesquisador (o coordenador e os principais elementos de sua equipe) fundamentará sua interpretação. Para tal, é imprescindível correlacionar a pesquisa com o universo teórico, optando-se por um modelo teórico que serve de embasamento à interpretação do significado dos dados e fatos colhidos ou levantados.
É importante destacar ainda que a fundamentação teórica não se trata apenas
de uma simples transcrição de textos ou citações, mas que deve ser considerado
como um sistema de idéias, conceitos, fundamentações e preposições de diversos
autores que de certa maneira servem para apresentar de maneira lógica, clara e
objetiva as idéias propostas em um projeto de pesquisa científico, demonstrando
assim que foram estudadas e analisadas pelo seu autor.
A finalidade da pesquisa científica não é apenas um relatório ou descrição de
fatos levantados empiricamente, mas o desenvolvimento de um caráter
interpretativo, no que se refere aos dados obtidos. Nesse sentido, a fundamentação
teórica deve sempre estar alicerçada junto à diferentes fontes documentais, como
revistas, livros, obras de referência, artigos científicos, dissertações, monografias
dentre outros.
Lakatos e Marconi (2001, p. 225) ressaltam que:
Pesquisa alguma parte hoje da estaca zero. Mesmo que exploratória, isto é, de avaliação de uma situação concreta desconhecida, em um dado local, alguém ou um grupo, em algum lugar, já deve ter feito pesquisas iguais ou semelhantes, ou mesmo complementares de certos aspectos da pesquisa pretendida. Uma procura de tais fontes, documentais ou bibliográficas, torna-se imprescindível para a não-duplicação de esforços, a não “descoberta” de idéias já expressas, a não-inclusão de “lugares-comuns” no trabalho.
É através da fundamentação teórica que se situa o projeto dentro da grande
área de pesquisa do qual ele faz parte. Isso é de grande importância tanto para o
leitor quanto para o escritor, pois desta maneira pode-se identificar a linha teórica de
discussão em que o trabalho se insere e define-se os autores necessários para
89
fundamentar o trabalho. Na fundamentação teórica é possível certo afunilamento do
assunto até o ponto específico que comporá o tema do projeto em questão. É por
meio dela que são extraídos e avaliados conhecimentos, procedimentos, resultados,
discussões e conclusões de relevante interesse e que auxiliarão e muito na pesquisa
desenvolvida. Também é interessante ressaltar o nível de desenvolvimento das
pesquisas, bem como seu avanço.
Para Vergara (2004), a fundamentação teórica:
Divide-se em várias seções e subseções que variam em função da abordagem do tema e do método. Logo, deve apresentar os estudos já realizados por outros autores acerca do tema ou problema em questão. Isto não significa fazer um resumo de várias obras, as posições teóricas não devem ser apenas relatadas de forma resumida, antes devem ser analisadas e relatadas.
Existem alguns movimentos que são essenciais a uma Fundamentação
Teórica:
Estabelecer o interesse profissional no tópico: esse passo consiste numa
continuação da contextualização feita na introdução. No entanto, o foco agora está
na área do mercado de trabalho e nos seus respectivos profissionais para os quais
a pesquisa é importante.
Fazer generalizações do tópico: normalmente tais generalizações são oriundas do
senso comum, ou seja, são informações do conhecimento de grande parte das
pessoas. Elas não necessitam de referências para provar sua veracidade.
Citar pesquisas prévias: o escritor vai coletar e relatar alguns autores que tenham
contribuído para a evolução das pesquisas até o momento. Tais autores devem
realmente ser importantes a ponto de serem citados e terem suas pesquisas
mencionadas.
Estender pesquisas prévias: nessa etapa há um desenvolvimento, um maior
aprofundamento das teorias dos autores encontrados. São analisados suas
contribuições para a evolução das pesquisas. Assim o desenvolvimento do projeto
é fundamentado em autores especialistas nos assuntos abordados.
Contra-argumentar pesquisas prévias: são analisadas as visões de cada autor
acerca do tema estudado. O escritor vai funcionar como um agente que fará uma
inter-relação entre eles, constatando e relatando em que pontos elas se
90
aproximam e em que pontos elas se distanciam: se elas se complementam, se
opõem se contrapõem, se são diametralmente opostas. Depois dessa complexa
análise, o autor do artigo vai decidir qual linha teórica seguir: a linha de um ou mais
autores da fundamentação ou se vai ser originada uma nova teoria.
1.1 TEORIA SOBRE IMPLEMENTAÇÃO
Toda organização busca principalmente atingir seus objetivos e suas metas,
todo esse esforço visa melhorar seu desempenho e sua popularidade num mundo
totalmente globalizado e cada vez mais competitivo.
Para isso, muitas organizações estão procurando de certa forma adaptar-se às
diversas mudanças de mercado, o que acaba por exigir novas abordagens no seu
sistema de gestão e em suas políticas organizacionais. Diversos procedimentos que
são considerados como fonte de sucesso na prática das empresas, necessitam de
certa maneira ser investigados para que possam ser melhorados, melhor
aproveitados e entendidos. E assim, serem mais otimizados, para que por meio de
sua difusão e de sua correta aplicação na organização possam proporcionar
melhores resultados à organização como um todo.
Assim, a implementação pode ser entendida como a introdução de um
processo em um determinado local, provendo recursos suficientes para que esse
processo possa ocorrer de forma satisfatória, elevando desta maneira o nível de
qualidade na prestação de serviços de uma organização, bem como do desempenho
das atividades de seus colaboradores.
Barbosa e Bordoni (2005 p. 122) comentam que:
A implementação de um planejamento estratégico ou ate mesmo a simples idéia da elaboração de um projeto deste porte dentro de uma organização, pode trazer em um primeiro momento certa descrença por parte de alguns, o que é perfeitamente normal, tendo em vista a publica e notória resistência do ser humano a mudanças, principalmente dentro de grupos conservadores defensores da tese do “sempre foi feito assim pra que mudar?”.
Desta maneira, o projeto para implementação de uma ou mais estratégias
organizacionais deve considerar como principal objetivo auxiliar a organização a
elevar um determinado posicionamento atual para outro muito mais vantajoso no
futuro, não só no que diz respeito ao posicionamento econômico, mas também
91
perante os seus concorrentes e sociedade em geral. O projeto de elaboração de
estratégias, ação, análise de viabilidade e implementação pode ser repetido para
cada nova oportunidade em que se queira propor mudança organizacional, o que, se
analisado de maneira holística, pode proporcionar à organização um aumento
expressivo de sua complexidade e do seu gerenciamento, visto que possibilita a
inclusão de projetos em diferentes níveis de maturidade ou diferentes fases de
evolução da organização; e não menos importante deve-se deixar de considerar
aqueles projetos que se originam de outros posicionamentos da empresa: infra-
estrutura, tecnologia, organização da empresa e muitos outros projetos diferentes,
que disputam os mesmos recursos e que de certa forma podem facilitar ou dificultar
a implementação de outros que muito poderiam contribuir, de maneira distinta, para
o alcance dos objetivos e das metas dos negócios organizacionais.
Segundo Campos (1992):
a implementação de um programa é um processo de aprendizado, sendo assim não deve haver muita rigidez, porém este processo deve estar adaptado às necessidades, uso e costumes da empresa. Um programa de qualidade deve ser visto como o aperfeiçoamento do gerenciamento já existente.
Na tentativa de uma síntese, pode-se dizer que a palavra implementação faz
referência a idéia de projetar, lançar para, a ação intencional e sistemática, onde
estão presentes a continuidade e a confiança que de alguma maneira irão
proporcionar à empresa novos rumos e caminhos a serem projetados e seguidos.
Para Kotler (1992, p.64):
A organização de uma empresa consiste em sua estrutura, suas políticas e sua cultura, que podem se tornar disfuncionais em um ambiente de negócios em rápida transformação. Enquanto a estrutura e as políticas podem ser alteradas (com dificuldade), a cultura da empresa é quase impossível de ser mudada. Entretanto, a mudança da cultura corporativa é freqüentemente a chave para a implementação bem-sucedida de uma estratégia.
A implementação de um projeto em uma organização ou até mesmo a simples
idéia da elaboração de uma pesquisa deste porte dentro de uma organização, pode
trazer de certa maneira em um primeiro momento uma possível descrença por parte
de alguns gestores da organização, o que pode ser considerado como perfeitamente
92
normal, tendo em vista a pública e notória resistência do ser humano a mudanças,
principalmente dentro de grupos conservadores defensores da tese como “sempre
foi feito desta maneira para que precisamos mudar?”.
Deste modo, pode-se perceber que a realização de mudanças na organização,
mesmo que seja a implementação de um projeto não é muitas vezes realizada de
maneira muito fácil, devido às questões culturais que muitas das vezes estão
arraigadas nas ações e pensamentos tanto de gestores como também de seus
colaboradores.
As ações de implementação devem ser traduzidas em projetos e administradas
com o máximo de eficiência e eficácia.
Segundo Campos (1992):
a implantação é um processo de mudança comportamental e cultural e, portanto, ela depende do esforço do treinador para que a mesma obtenha a eficácia almejada. Dessa maneira, os facilitadores deverão ser responsáveis por combater as resistências às mudanças, sendo necessário não somente palestras, mas também muitos treinamentos para que todos consigam modificar o pensamento a fim de criar uma sinergia entre os objetivos da empresa e os objetivos individuais de cada colaborador.
Portanto, é de responsabilidade dos gestores todo o processo de
implementação do projeto que está sendo realizado, é seu dever de alguma forma
tentar mudar a opinião daqueles que ainda resistem ou que por ventura venham a
resistir e de demonstrar a importância que este tipo de planejamento proporcionará
para a organização, onde toda a organização só tem a ganhar inclusive os seus
colaboradores, por meio do aumento de sua eficiência e eficácia e principalmente o
acréscimo em competitividade que a organização poderá agregar para que desta
maneira venha a enfrentar o dinâmico mercado do mundo globalizado.
Se observado atentamente o contexto altamente competitivo do mundo
globalizado, a rapidez, a capacidade das organizações oferecerem novos produtos e
serviços com qualidade cada vez mais superiores, bem como a facilidade de
adaptação e implementação de novas e modernas técnicas de ferramentas
estratégicas, torna-se evidente que estas organizações obtém vantagens
consideráveis sobre suas concorrentes, e isso pode ser considerado como um pré-
requisitos para a sobrevivência de muitas organizações. O projeto pode ser
93
considerado como um empreendimento altamente planejado baseado num conjunto
de atividades inter-relacionadas e coordenadas, com o propósito de alcançar
objetivos específicos dentro de limites de um orçamento, e de um período de tempo
determinado. Como é considerado temporário, o projeto deve obrigatoriamente, ter
início e término especificados. Isso não significa, necessariamente, que sejam curta
ou longa duração, mas que devem ser vistos como tendo início, meio e fim.
1.2 FERRAMENTAS DE PLANEJAMENTO
SegundoTachizawa (1997, p. 229):
A utilização de ferramentas empregadas para efeito de análises organizacional possibilita que os problemas empresariais potenciais possam ser resolvidos pelos técnicos ou gestores. Estas ferramentas e técnicas de análise procuram dar suporte ao planejamento empresarial com base na definição das missões, metas e objetivos corporativos.
Assim, podem-se considerar as ferramentas de planejamento como técnicas
que auxiliam na redução de muitas incertezas que certamente são provocadas pelo
processo de decisão em grande parte das organizações.
Para Robbins (2000, p. 116) o planejamento:
Compreende a definição das metas de uma organização, o estabelecimento de uma estratégia global para alcançar essas metas e o desenvolvimento de uma hierarquia de planos abrangentes para integrar e coordenar atividades. Diz respeito, portanto, aos fins (o que será feito) e também aos meios (como será feito).
Desta maneira, pode-se entender que a elaboração de planejamentos dentro
da organização, pode ser considerado como o estabelecimento de ações específicas
que poderão ser realizadas em um dado período de tempo já estipulado no plano de
ação do projeto. Quando uma empresa planeja o principal objetivo dela deve ser o
de identificar de maneira muito precisa o seu nicho mercadológico, buscar minimizar
os desperdícios, fixar suas metas e objetivos, de certa forma tentar reduzir os
impactos sofridos durante a transição de mudanças, e ter um foco, ou seja,
94
visualizar seu horizonte, o objetivo que se deseja alcançar, melhorando assim o
desempenho da organização como um todo.
Segundo Campos (1992, p. 15) “as ferramentas de planejamento são utilizadas
para auxiliar as pessoas, com o intuito de direcionar os mesmos ao alcance dos
objetivos da empresa”. O Planejamento é algo faz parte da vida cotidiana da grande
maioria das pessoas durante muitos séculos. A humanidade vive a planejar, seja de
modo empírico ou até mesmo científico, nas organizações o foco do planejamento
deve estar atrelado ao âmbito empresarial. O planejamento deve ser considerado
por aqueles que dele se utilizam, como um processo sistemático, que de forma clara
e objetiva proporciona à organização segurança, permitindo seu crescimento, e,
além disso, sua continuidade e sobrevivência no mercado, dado que está inserida
em um mundo de mercados altamente competitivos e globalizados, adequando de
forma contínua suas estratégias às estratégias evidenciadas neste imenso território,
onde a busca por melhores oportunidades possibilita o enfrentamento de muitas das
mudanças observadas ou desconhecidas do ambiente externo.
De acordo com Rotondaro et al (2008, p. 12):
As organizações de sucesso possuem métodos padronizados e ferramentas projetadas para melhorar suas saídas e explorar oportunidades que resultarão em ganhos financeiros tangíveis. Elas têm iniciativas baseadas em melhorias repetitivas. Conseguiram padronizar guias de como implementar e desenvolver estratégias, táticas e ferramentas e a liderança necessária para criar e manter o sucesso.
Dessa forma, pode-se concluir que ferramentas de planejamento aparecem
principalmente como ferramentas instigadoras dos processos empresariais, ou seja,
elas dão de uma certa forma suporte a todos os setores da organização,
objetivando o alcance dos objetivos organizacionais, bem como a busca da
qualidade apropriada dos serviços ou produtos oferecidos pela empresa que de
certo modo agregarão valor à empresa e que certamente trarão consigo o
reconhecimento dos seus clientes por meio de conhecimentos, tecnologias e
metodologias que auxiliarão na gestão otimizada da organização como um todo.
Deve-se deixar bem claro para todos os que estão envolvidos neste processo,
que na execução de um planejamento o seu principal foco deverá ser a seleção de
objetivos e metas para a organização que deverão elevá-la a um patamar
consideravelmente bem diferenciado dos seus demais concorrentes. Estabelecendo-
95
se objetivos para todas as divisões e subdivisões pertencentes à organização seus
departamentos, diretorias, gerencias e assim por diante. E é importante considerar
que uma vez estabelecidos e determinados os objetivos da organização, devem-se
iniciar de forma imediata e sistemática os programas e ações para sua consecução
de maneira eficiente e eficaz. Deve-se compreender ainda que, no momento em que
se estão selecionando os objetivos estabelecendo os programas e ações que serão
tomados na organização, o gestor deve de maneira muito perspicaz levar em
consideração sua viabilidade para a empresa e se eles poderão ser aprovados ou tá
mesmo revogados pela cúpula da organização e por seus demais colaboradores.
O planejamento sempre deverá ter o seu início com base nos levantamentos de
dados, realizados durante as entrevistas para que desta forma se tenha
conhecimento do ambiente de atuação em que as ações serão executadas. Depois
desta primeira etapa devem ser determinados quais serão os objetivos e definir as
ações a serem desenvolvidas. É de suma importância que haja um
acompanhamento e avaliação contínua por meio de um sistema de informações
gerenciais eficiente e eficaz, uma estrutura de organização totalmente desenvolvida
e aceita por todos, o que exige uma equipe coesa, onde todos de certa forma falarão
a “a mesma língua”.
De acordo com Cobra (1992):
“[...] tudo começa como uma auto avaliação acerca do negócio da organização em que o negócio está e em qual deveria estar. É nesse ponto, portanto, que tem início a primeira fase do planejamento estratégico, que deve ter enfoque no momento atual, bem como no próximo desafio, a fim de constituir na dimensão crítica para o sucesso permanente”.
Assim, o planejamento estratégico é o primeiro passo do processo de
implementação e se bem utilizado com as ferramentas de planejamento é certo que
a organização irá obter informações, norteamento, e conseqüentemente de
direcionamento estratégico para todas as decisões que deverão ser implementadas.
Deve ser por meio das ferramentas de planejamento estratégico que as
empresas deverão de certa forma manter-se atualizadas quanto à suas metas, seus
objetivos buscando sempre a atualização de seu conhecimento não só sobre si
própria, mas também quanto ao seu ambiente externo, de forma que possa de
96
maneira eficaz identificar, bem como, monitorar todas as variáveis competitivas que
certamente poderão lhe afetar. Portanto, por meio da eficiente utilização destas
ferramentas a organização poderá de maneira muito mais otimizada se antecipar às
diversas mudanças ocorridas no mundo cada vez mais competitivo, preparando-se
para agir quando preciso, de maneira eficaz considerando seus ambientes internos e
externos. Cabe aos administradores das organizações portanto, busca por soluções
cada vez mais eficientes e que estejam de acordo com as verdadeiras necessidades
da empresa, para desta forma auxiliar no consecução dos objetivos da mesma.
1.2.1 O PDCA
O ciclo PDCA está intimamente relacionado à melhoria contínua em todas as
atividades e processos que são desenvolvidos dentro de uma organização, o
acompanhamento de todas as ações realizadas na empresa deve ser considerado
como um fator de primordial importância para que seus objetivos e metas possam
ser alcançados. Para que as organizações sejam capazes de promover e
desenvolver mudanças necessárias em determinado tempo, é necessário antes de
tudo que tenham um sistema de gestão que as ajude a enfrentar os diversos
desafios que certamente, vez ou outra irão encontrar. E esse sistema de gestão, dos
quais as organizações poderão se utilizar, e defrontar tais desafios são conhecidos
como ciclo PDCA, sistema esse que está diretamente focado no gerenciamento
pelas diretrizes.
De acordo com Aguiar (2006, p.17) gerenciamento pelas diretrizes: “é um
sistema de gestão dirigido para solucionar problemas (atingir metas) que são
fundamentais para a permanência das empresas no mercado”. Deste modo, pode-se
observar que o gerenciamento pelas diretrizes visa asa necessidades da empresa,
bem como a sua visão de futuro, estabelecendo planos estratégicos na organização
de curto, médio e longo prazo. Assim, o PDCA pode ser considerado como uma
ferramenta utilizada necessariamente para resolução de qualquer problema, bem
como na realização de qualquer gerenciamento dependendo do foco em que é
utilizado dentro da organização.
Para Manganote (2005, p. 180 e 181,), o ciclo PDCA “fornece um meio
sistemático para vislumbrar uma melhoria contínua. Primordialmente utilizado na
97
fase do desenvolvimento como um método de planejamento, é, na verdade, útil em
todo ciclo de vida do produto ou serviço”.
Pode ser aplicado primordialmente em normas de sistemas de gestão e
utilizado em qualquer organização, garantindo desta forma o sucesso dos negócios
empresariais independentemente do departamento ou área em que ele está sendo
utilizado. Dado que todo gerenciamento de um processo realizado na empresa
consiste em estabelecer melhorias dos padrões montados na organização, que
servem como referência para o bom andamento das atividades desenvolvidas e
aplicadas na organização, proporcionando status de um gerenciamento eficiente.
Sobre PDCA Abrantes (2009, p. 303) afirma que “é uma técnica simples que visa ao
controle do processo, podendo ser usado de forma contínua para o gerenciamento
das atividades de uma empresa. É um eficiente modo de apresentar uma melhoria
no processo”.
Segundo Vieira Filho (2010, p. 24) “O ciclo PDCA é método gerencial de
tomada de decisões para garantir o alcance das metas necessárias à sobrevivência
de uma organização”.
E Marshall (2008, p. 92) afirma que “o ciclo PDCA é um método gerencial para
a promoção da melhoria e reflete em suas quatro fases, a base da filosofia do
melhoramento contínuo”.
Assim, pode-se perceber claramente que o PDCA, trata-se de uma técnica que
principalmente visa controlar os processos e atingir resultados eficazes. E como já
foi observado anteriormente é um eficiente modo de se apresentar melhorias em um
processo, pois, padroniza as informações de controle da qualidade, e evita erros
lógicos nas análises, tornando as informações mais fáceis de entender. Assim como
também, ser usado como meio de facilitar a transição para o estilo de administração
direcionada para a melhoria contínua.
Este ciclo está composto de quatro fases básicas:
1. Fase – PLAN (Planejamento): No planejamento é definida a meta de interesse e
estabelecidos os meios (planos de ação) necessários para se atingir a meta
proposta.
2. Fase - DO (Execução): Para a execução dos planos de ação, as pessoas são
treinadas nesses planos. Os planos são implementados e são coletados dados
que possam fornecer informações sobre a obtenção de meta.
98
3. Fase – CHECK (Verificação): Com o uso dos dados coletados na etapa de
execução, é feita uma avaliação dos resultados obtidos em relação ao alcance
da meta.
4. Fase – ACTION (Ação): Nesta etapa, a ação a ser realizada depende dos
resultados obtidos, avaliados na etapa de verificação:
Se a meta foi alcançada, são estabelecidos os meios de manutenção dos bons
resultados obtidos;
Se a meta não foi alcançada, inicia-se novo giro do PDCA, com o objetivo de se
encontrarem meios que levem o processo a obter resultados que superem a
diferença entre valor da meta e o resultado alcançado com a implementação do
plano de ação. Para se atingir a nova meta, que tem:
Objetivo: o mesmo da meta inicial;
Valor: lacuna entre o valor da meta inicial e o resultado alcançado;
Tempo: será o estabelecido na meta inicial, se ele ainda for adequado, ou um
novo tempo será definido.
Figura 5 – Ciclo PDCA Fonte: MARSHAL JUNIOR, 2006.
Para Rodrigues (2006, p.89), “o ciclo PDCA busca monitorar com eficácia a
gestão dos processos produtivos, através do diagnóstico das situações indesejáveis
e busca de soluções, que devem ser precedidas de uma definição e de um
planejamento adequado do processo”.
99
1.2.2 O Fluxograma
O fluxograma é o início da padronização de um processo, a qual possui baixo
custo, oferecendo um alto impacto nos serviços prestados, já que, analisa fluxos de
trabalho e identifica oportunidades de melhoria. O fluxograma permite uma ampla
visualização do processo e facilita a participação das pessoas na decisão de
implantar qualquer modificação. Segundo Simcsik (2001, p. 404), o fluxograma ”é
um método gráfico que procura facilitar a análise de dados, informações e sistemas
completos e que possuem alto grau de detalhamento visual”.
O fluxograma, por meio de símbolos convencionais, representa de forma
dinâmica o fluxo ou a seqüência normal de trabalho. Pois segundo Marshall (2008),
este fato se deve a função principal do fluxograma que é permitir a criação dos
procedimentos.
O fluxograma mostra como se faz o trabalho e penetra em problemas cuja solução
interessa, diretamente, ao exercício de uma administração racional. Mostrando a
circulação de papéis e formulários entre as diversas unidades organizacionais da
empresa ou entre pessoas, ele é usado para a pesquisa de falhas na distribuição de
cargos e funções nas relações funcionais, na delegação de autoridade, na atribuição
de responsabilidade e em outros aspectos do funcionamento do processo
administrativo. Segundo Marshall (2008, p. 107):
“Fluxograma é uma representação gráfica que permite a fácil visualização dos passos de um processo. Apresenta a seqüência lógica e de encadeamento de atividade e decisões, de modo a se obter uma visão integrada do fluxo de um processo técnico, administrativo ou gerencial, o que permite a realização de análise crítica para detecção de falhas e de oportunidades de melhorias”.
Para Oliveira (2006, p.253) fluxograma é a representação gráfica que
demonstra a seqüência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as
operações, os responsáveis e ou unidades organizacionais envolvidas no processo,
dando uma percepção holística do processo realizado pela organização. Através
deste método de utilização de gráfico pode-se visualizar a seqüência do processo
organizacional desde o inicio até o fim. Ele permite verificar como funcionam,
realmente, todos os componentes de um sistema, mecanizado, ou não, facilitando a
análise de sua eficácia. É bastante utilizado nas indústrias para organização dos
100
processos e produtos. Basicamente, o fluxograma representa os passos de um
processo. É uma ferramenta muito útil quando se pretende determinar como um
processo funciona realmente.
Segundo Manganote (2005, p.173) é um modo para descrever graficamente um
processo já existente, ou um novo processo proposto, usando símbolos simples,
linhas e palavras, de forma a apresentar de forma gráfica as atividades e a
seqüência do processo.Por ser representado graficamente o fluxograma facilita a
visualização das várias etapas do processo, identificando os pontos que realmente
precisam ser trabalhados na melhoria.
O fluxograma objetiva evidenciar a seqüência de um trabalho, permitindo a
visualização dos movimentos ilógicos e a dispersão de recursos materiais e
humanos. Desta forma, os fluxogramas auxiliam a descobrir os pontos que,
representando falhas de naturezas diversas, pode responder pelas deficiências
constatadas na execução dos trabalhos, fluxograma pronto abrange grande número
de operações, em um espaço relativamente pequeno.
O fluxograma apresenta uma série de vantagens, que podem ser resumidas
em:
Apresentação real do funcionamento de todos os componentes de um método
administrativo. Esse aspecto proporciona e facilita a análise da eficiência do
sistema;
Possibilidade da apresentação de uma filosofia de administração, atuando,
principalmente, como fator psicológico;
Possibilidade de visualização integrada de um método administrativo, o que
facilita o exame dos vários componentes do sistema e de suas possíveis
repercussões tanto positivo quanto negativo. Normalmente os outros métodos
apresentam um mecanismo de leitura mais lento e menos claro, o que pode
dificultar sua análise;
Propiciar o levantamento e a análise de qualquer método administrativo desde o
mais simples ao mais complexo, desde o mais específico ao de maior
abrangência;
Um dos principais benefícios da utilização de um fluxograma são o
entendimento mais simples e objetivo do que o de outros métodos descritivos. Há
101
diferentes tipos de fluxogramas. Cada um serve para uma situação específica. Estes
são:
1. Diagrama de blocos: proporciona uma rápida noção do processo;
2. Fluxograma Padrão: que analisa a interação detalhada de um processo. Este tipo
de fluxograma é o da American National Standards Institute (ANSI), um
renomado Instituto de medidas;
3. Fluxogramas funcionais: que visualizam o fluxo do processo entre empresas ou
áreas;
4. Fluxogramas geográficos: demonstram o fluxo do processo entre as localidades.
Abaixo será apresentado um modelo de fluxograma para melhor entendimento
dos objetivos desta ferramenta, como segue:
Figura 6 – Modelo de Fluxograma Fonte: MARSHAL JUNIOR, 2008.
Desta maneira, o fluxograma pode ser visto como uma ferramenta de aumento
da eficiência da organização e de condução de avaliações de desempenho.
102
1.2.3 Estabelecimento de Metas
Segundo, Manganote (2001, p.166):
Metas e objetivos revelam propósito, as ambições, intenções e os projetos da organização. Posicionar objetivos não-realista causa frustração na organização bem como nos indivíduos. As metas devem ser traduzidas em objetivos quantificáveis e conhecidos pela organização. As metas são necessárias para um caminho e como um estabelecimento de propósito nas organizações para garantir a todos se movam na mesma direção.
Por isso, meta é uma segmentação do objetivo, em que o aspecto quantitativo
tem uma importância maior, ou seja, é mais preciso em valor e em data, pois é mais
próximo que o objetivo. Nas Metas estão a quantificação e prazos dos Objetivos.
Não podem ser exageradamente altos ou trazer desânimo para as pessoas, medir o
mercado e conhecer o que acontece é um primeiro passo dado em busca de metas
viáveis e que agreguem conhecimento aos colaboradores e conseqüentemente à
própria organização.
Figura 7 – Estabelecimento de Metas Fonte: MANGANOTE, 2001.
Para Mangatone (2001, p.209) “o estabelecimento de metas ou gerenciamento
por objetivos é o cerne de qualquer esforço do planejamento. Um objetivo é a
definição quantitativa de uma expectativa futura com uma identificação de quando
poderá ser atingida”.
103
Metas são resultados abrangentes com os quais a empresa assume um
compromisso definitivo. Para atingir suas metas, a empresa deve estar disposta a
comprometer os recursos, dinheiro e pessoas, necessários para alcançar os
resultados almejados. As metas definidas para a empresa devem ditar as opções de
negócio, orientando o processo decisório em toda a organização.
Exara, Costa (2007, p. 207) que “metas são valores quantitativos ou qualitativos
a serem atingidos em certo momento futuro preestabelecido. As metas revelam o
propósito, as ambições, aspirações, intenções e projetos das organizações”. O
processo de estabelecimento de metas pode ser razoavelmente complexo e
dispendioso. Ele depende de vários fatores como ambiente de vendas, cultura da
força de vendas, disponibilidade de dados e pode ser expressa como receita de
vendas, unidades vendidas, lucros, fatias de mercado. Para tanto, é preciso traçar
metas para que a empresa tenha um direcionamento a seguir. Não basta, “achar”
que conhece a empresa em que se trabalha ou se administra, é imprescindível,
entende-la, estar atento aos pontos fortes e fracos, para que exista um equilíbrio, e
novas perspectivas possam ser criadas sem prejuízo em nenhum dos setores da
mesma.
Segundo Mangatone (2001, p. 266) as metas são aplicadas nas organizações
porque indicam o caminho e estabelece propósitos garantindo que todos se movam
na mesma direção. Estas decorrem da definição da visão e estratégia da empresa e
são estabelecidas em itens de forma bem clara e numérica, com prazos, números ou
percentuais a serem alcançados em determinado espaço de tempo. Em suma,
formular estratégias envolve determinar cursos de ação apropriados para alcançar
os objetivos, incluindo atividades como análise, planejamento e seleção de
estratégias que aumentam as chances de que as metas de uma organização
possam ser alcançadas. As metas devem fluir do gerenciamento da qualidade, das
metas estratégicas para objetivos gerenciais e para operacionais, por sua vez, tem a
capacidade de priorizar o que é importante na cultura para que ela possa auxiliar no
atingimento dos objetivos. Cultura e metas, portanto, estão entrelaçadas, sendo as
metas o parâmetro da cultura. Certas culturas privilegiam o foco nas pessoas e
atividades e outras privilegiam o foco nos resultados para o cliente e para a
empresa. Essa dicotomia cultural forma a base de uma das principais discussões na
determinação de metas: as metas devem ser fixadas em termos de pessoas e
atividades de vendas ou em termos de resultados.
104
O estabelecimento de metas não é uma tarefa fácil, mas como ela é parâmetro
para a avaliação do desempenho e remuneração, deve ser feita de maneira simples,
justa, realista e motivadora.
As metas além do mais revelam qual é a expectativa da empresa em relação às
vendas e desempenho.
As metas devem ser vistas como uma ação de longo prazo. Para que não
ocorram frustrações no percurso, é necessário que sejam estabelecidos
mecanismos de acompanhamento do trabalho.
De acordo com as análises de Campos (2004), estabelecer metas é
comprometer-se com o estabelecimento de novas diretrizes de controle e o
estabelecimento de metas, em qualquer nível hierárquico, pode provir de várias
fontes. O estabelecimento de metas se baseia na premissa de que se você sabe
aonde está indo, embora possa se perder, você saberá o quanto já andou e em qual
direção.
Costa afirma que:
Metas são valores quantitativos e qualitativos a serem atingidos em certo momento futuro preestabelecido. Quando o período para implementação de uma estratégia é muito longa e as mudanças planejadas são substanciais, devem-se determinar uma ou mais metas intermediárias, para permitir melhor acompanhamento ao longo do tempo. As metas podem ter, também, um caráter qualitativo, desde que verificável. (2007, p.209).
As metas devem também compor o estabelecimento da visão da organização
ou ser derivados diretamente dela. Embora a alta gerência seja responsável por
isso, de modo que as metas sejam realistas, as informações devem ser solicitadas a
todos os níveis da organização.
Estratégias de longo alcance é a base para as metas de médio alcance, e as
estratégias de médio alcance tornam-se metas de curto prazo. Por isso, as metas
devem ser realistas e atingíveis. Expectativas não realistas podem causar sérios
danos a organização, já que operam individualmente.
É importante ressaltar ainda que o estabelecimento das devem ser planejados
e projetados de modo que a realização de cada uma das metas estipuladas para o
desenvolvimento do projeto, contribuam para a realização dos objetivos mais amplos
da organização. A vantagem de se estabelecer tais metas é que estas ajudam a
entender exatamente aquilo que se espera e que se quer atingir dentro da
105
organização. Assim, as metas estabelecidas refletem a missão da organização, e
são muito importantes no auxílio das tomadas de decisão.
1.2.4 O 5W2H
O 5W2H pode ser considerado como uma ferramenta muito importante para as
organizações, visto que é utilizado para o mapeamento, elaboração de planos de
ação, padronização dos processos organizacionais e de grande auxílio no
estabelecimento de novos procedimentos.
É considerada uma ferramenta que tem por objetivo orientar os diversos tipos
de ação que possivelmente poderão ser implantados em uma organização, no qual é
utilizado um formulário que orienta de forma eficiente e eficaz a execução e o
controle de diversas atividades, atribuindo responsabilidades e determinando as
circunstâncias em que a tarefa será executada.
Segundo Abrantes (2009, p. 305), é uma ferramenta que “está relacionada a
sete perguntas na língua inglesa e é muito utilizada quando e está planejando em
projeto ou execução de atividades”.
Assim, o 5W2H é utilizado para determinação de atividades que precisam ser
gerenciadas e desenvolvidas dentro da organização, as atividades que deverão ser
realizadas são mapeadas estabelecendo-se o que deverá ser feito, quem fará, em
que período de tempo fará, em que área da organização será realizada e quais são
as razões para que a atividade seja desenvolvida.
Cury (2005, p. 18), afirma que “o 5W2H é uma ferramenta auxiliar na utilização
do PDCA, principalmente na fase de planejamento das ações que for desenvolver”.
Para Campos (2004, p.59) “é normalmente utilizada quando se pretendem
analisar ou planejar um processo qualquer”.
Antes de tudo, é de suma importância que se saiba que antes da aplicabilidade
da ferramenta 5WH2 em qualquer organização é necessário que se estabeleça uma
estratégia de ação para identificação e proposição de soluções de determinados
problemas que a organização queira sanar.
Marshall (2008, p. 113) teoriza que:
106
Esta ferramenta é utilizada principalmente no mapeamento e padronização de processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores. É de cunho basicamente gerencial e busca o fácil entendimento através da definição de responsabilidades, métodos, prazos, objetivos e recursos associados. O 5W2H representa as iniciais das palavras. Em inglês, why (por que), what (o que), where (onde), when (quando), who (quem), how (como) e how much (quanto custa).
Assim, para cada um dos objetivos e metas planejados, deve ser preparado um
plano de ação específico de forma que assegure que todas as atividades a serem
desenvolvidas na organização sejam necessariamente executadas e acompanhadas
por pessoas alocadas na organização, tornando desta maneira o trabalho
desenvolvido na empresa mais claro e preciso, para que as metas e objetivos se
tornem a realidade da organização. Esta ferramenta pode ainda ser considerada
como uma das atividades que não puderam ser implantadas de pronto pela
organização, que possivelmente serão armazenadas e em determinado período de
tempo deverão ser efetivadas, mensurando-se a relação custo/benefício de acordo
com as perspectivas concebidas pela organização.
Para Costa (2007, p. 217) “um verdadeiro plano estratégico não estará
completo se não estiverem prontos os planos de ação, ao menos para aquela,
estratégia competitiva e corporativa vitais”.
Assim, o 5W2H pode ser facilmente entendido conforme as diretrizes
demonstradas abaixo:
What ? - Que atividade deve ser feita? Quais são os passos e quais as etapas?
Who ? - Quem fará? Qual pessoa (ou equipe) fará a atividade? Quem vai
supervisionar a execução e responder os prazos?
When ? - Quando deve ser feito? Em que data e em que prazo? Estabelecem-se
os prazos para o planejamento, avaliação e realização dos objetivos.
Where ? - Onde será feito? Em que lugar (espaço físico)?
Why ? – Por que deve ser feito? Qual a razão de se fazer esta atividade?
How ? Como será feito? Quais recursos materiais serão utilizados? Define os
meios para a avaliação e realização dos objetivos.
How Much ? Quanto custará? Quanto se gastará de recursos financeiros?
Determina os custos para a realização dos objetivos traçados durante o
planejamento do 5W2H.
Essas são as diretrizes que deverão ser seguidas, e que servirão de
orientação, para que os planos traçados mediante a utilização desta ferramenta
107
sejam concretizados de forma que só venham a contribuir com o desenvolvimento
dos objetivos da organização.
Desta forma pode-se perceber que o 5W2H é uma das ferramentas da
qualidade que de forma direta pode auxiliar e muito nos procedimentos da
organização, bem como mostra um problema que deve ser solucionado dentro da
organização, mostrando cada passo detalhado daquilo que deverá ser executado
para que a organização possa alcançar seus objetivos e metas de forma cada vez
mais eficiente e eficaz.
Cabe aos dirigentes da organização a utilização eficiente desta ferramenta,
para a solução de possíveis problemas que venham a surgir na organização,
propiciando aos seus dirigidos uma melhor visão da empresa e de como ela está
sendo conduzida pelo seu gestor.
Abaixo temos uma representação bem simples de tabela utilizada de Tabela
5W2H:
108
Figura 8 - Ferramenta 5W2H Fonte: MARSHAL JUNIOR, 2008.
Para que se possa compreender, a utilização da ferramenta 5W2H é utilizada
principalmente no mapeamento e padronização de processos, na elaboração de
planos de ação e no estabelecimento de procedimentos associados a indicadores.
Pode se considerada de cunho basicamente gerencial, e pela busca do fácil
entendimento através da definição de responsabilidades, métodos, prazos, objetivos
e recursos associados. Tem como função o planejamento de ações a serem
tomadas. Estas mesmas ações devem ser acompanhadas através de uma planilha
que leva em conta os critérios que devem ser respondidos de forma clara e objetiva.
Assim, o 5W2H deve ser ferramenta essencial na estratégia empresarial, dado que é
uma ferramenta de grande auxilio nas decisões empresariais que de certa maneira
norteará os rumos da organização.
109
1.2.5 O Diagrama de Ishikawa
Após estudos na área da qualidade, em 1968 o professor Kaoru Ishikawa
propõe as 7 ferramentas da qualidade, entre elas o Diagrama de Ishikawa, também
conhecido como Diagrama Espinha de Peixe.
Auxiliando os processos de controle de qualidade e criando links entre as
causas e os efeitos (problemas), o Diagrama de Causas e efeitos tem foco na
resolução dos problemas.
Segundo Colenghi (1997, p. 179) “o diagrama de Causas e efeitos é uma
técnica japonesa que possui múltiplas funções sendo utilizada para levantar e
identificar as causas dos diversos problemas existentes nos processos”.
O Diagrama de Causas e Efeitos é uma representação gráfica que envolve 6
componentes que são as causas. Os componentes são:
1. Mão de obra;
2. Métodos;
3. Materiais;
4. Máquinas;
5. Medições;
6. Meio ambiente (Ambiente de trabalho)
Em forma de espinha de peixe, por isso a nomenclatura, possui a coluna
principal que aponta para o efeito ou conseqüência, suas subdivisões descrevem as
causas que estão influenciando o processo.
O estabelecimento de possíveis causas leva a um determinado efeito, e para
isso o Diagrama de Ishikawa envolve a discussão do assunto em grupo, trazendo
para a discussão as áreas envolvidas no processo que está sendo afetado, expondo
no lado direito do diagrama o efeito.
Deve-se adequar as possíveis causas nas categorias do Diagrama, depois de
elaborado o diagrama, aplica-se a técnica dos porquês que apresentará a causa raiz
do problema e que segundo Colenghi (1997, p.180) “deve ser utilizada uma duas ou
quantas vezes forem necessárias até chegar à causa fundamental do problema”.
A partir das respostas que são derivadas do questionamento descobrem-se as
causas que impedem o desenvolver do processo.
110
Com a eliminação das demais causas que impedem o desenvolver do processo
na elaboração do diagrama, a solução do problema especifico é apresentada, e a
ação corretiva com o intuito de alinhar o processo é tomada, sanando as variações
no processo e tornando eficaz o diagrama de Ishikawa.
Para que seja constituído um diagrama de causas e efeitos o primeiro passo é
a definição de um único efeito e a suposição de suas causas. Após esta fase o
método dos porquês traz à tona as razões pelo qual o processo está sofrendo
variações que impedem a conquista do objetivo principal. É utilizado na solução de
variações a fim de descobrir sua principal causa. Ao chegar ao quinto por que são
grandes as chances de descobrir a causa mais importante.
Através do método dos cinco por quês obtêm-se a eliminação de causas, a
análise da variação do processo, a formulação de alternativas e a posterior
implementação da solução.
Para a implementação do diagrama de Ishikawa não há limites. As empresas
que preferem ir além dos padrões convencionais podem identificar e demonstrar em
diagramas específicos a origem de cada uma das causas do efeito, isto é, as causas
das causas do efeito. A riqueza de detalhes pode ser determinante para uma melhor
qualidade dos resultados do projeto. Quanto mais informações sobre os problemas
da empresa forem disponibilizadas maiores serão as chances de livrar-se deles.
Essa ferramenta nos da uma lista de itens para serem conferidos por meio do
qual se consegue uma rápida coleta de dados para várias analises, essas
informações são utilizadas para se obter uma localização da causa dos defeitos
obtidas através do diagrama.
Daí a importância do gráfico de Ishikawa, que deve ser utilizado sempre que se
achar necessário intervenções na organização, como forma de suprir uma possível
falha par a correção da mesma.
Um diagrama de causa e efeito bem detalhado tomará a forma de um a espinha
de peixe e por isso o nome alternativo de diagrama espinha de peixe. A partir de
uma definida lista de possíveis causas, as mais prováveis são identificadas e
selecionadas para uma melhor análise.
Abaixo temos uma demonstração de diagrama de Ishikawa, no qual podemos
perceber as seis áreas abrangentes que deverão ser analisadas e estudadas uma a
uma para que se possa detectar as causas e os efeitos sobre a organização que
poderão auxiliar e muito no desempenho da empresa.
111
Figura 9 – Diagrama de Ishikawa Fonte: MANGANOTE, 2005.
Quando examinar cada causa, observe fatos que mudaram, por exemplo,
desvios de norma ou dos padrões. Lembrando de eliminar a causa e não o sintoma
do problema. Investigando as causas e seus contribuidores tão fundo quanto
possível.
Oliveira (2006, p. 145) afirma que:
O diagrama de Ishikawa é a representação gráfica das causas de um fenômeno. Ishikawa identificou e criou o método de identificação a partir da identificação das causas principais de qualquer problema, que também são chamadas de 6 M’s: “mão de obra”, qualquer fator relacionado à falha humana ou relacionado às pessoas; “materiais”, problemas ou fatores relacionados com componentes, insumos ou matérias-primas; “máquinas” problemas ou fatores relacionados com equipamentos; “métodos” problemas ou fatores relacionados com métodos; “meio ambiente” problemas ou fatores relacionados com meio/ local; “medição”, problemas ou fatores.
Sendo assim, o Diagrama de Ishikawa tem a finalidade de indicar um problema
oferecendo a possibilidade de análise de forma dinâmica, envolvendo contribuições
de todas as áreas relacionadas ao processo que tem apresentado variações.
Oferecendo diversas causas à um efeito, o diagrama criado por Ishikawa traz para a
realidade da empresa melhorias, ações corretivas e implementação de soluções
resultando na qualidade dos processos desenvolvidos. Com esta ferramenta torna-
se fácil ao gestor notar as causas relacionadas á um problema além de identificar as
causas e chegar á causa raiz do problema expõe várias resoluções que podem
sanar a variação estudada.
112
Sendo aplicado nas organizações o Diagrama mostra-se completo e eficaz
contemplando o problema, a solução e a ação definida para evitar defeitos, falhas,
variabilidade e todos os fatores que implicam em barreiras nos resultados que se
deseja ter, tais como sucesso, alcance dos objetivos, bom desempenho e processos
sem gargalos englobando as principais áreas que influenciam o desenvolver dos
processos. Dessa maneira, as situações inicialmente difíceis de serem interpretadas
ganham suposições que mostram o caminho para se chegar à causa raiz da
situação estudada. Portanto, o diagrama de Ishikawa, ou o diagrama de causa e
efeito quando bem detalhado, pode definir uma lista de possíveis causas, as mais
prováveis são identificadas e selecionadas para urna melhor análise da situação.
1.2.6 A Folha de Verificação
As folhas de Verificação são tabelas usadas para facilitar a coleta e analise de
dados. A sua utilização economiza tempo, eliminado o trabalho de desenhar figuras
ou até de escrever números repetitivamente. São utilizadas para coletar dados nas
empresas, sendo possível levantar as informações necessárias para uma posterior
análise.
Para Paladini (1997, p. 63):
Uma folha de verificação é normalmente utilizada no início dos ciclos de solução de problemas, visando identificar o número de ocorrências de um determinado tipo. É um quadro simples, de fácil utilização e compreensão. Ajuda a transformar em dados concretos as sensações ou impressões sobre determinada questão.
“A folha de verificação é uma ferramenta usada para quantificar a frequência
como que certos eventos ocorrem num certo período de tempo.” (MARSHALL
JUNIOR et al. 2008, p. 109). Com as informações obtidas é possível afirmar, com
dados concretos, opiniões confiáveis a respeito de determinado estudo.
Abaixo temos um modelo de folha de verificação que serve de fundamentação
para quando da utilização do mesmo em determinadas situações que porventura
venham a ocorrer dentro do ambiente interno ou externo organizacional, que deverá
113
ser analisado e a partir daí ser utilizado de acordo com as informações constantes
na folha:
Quadro 2 – Exemplo de Folha de Verificação
Fonte: CAMACHO, 1998.
De acordo com Ritzman e Krajewski (2004) a coleta de dados por meio de uma
folha de verificação muitas vezes é o primeiro passo na análise dos problemas de
qualidade. Uma folha de verificação é um formulário usado para a frequência de
ocorrências de certas características de produto ou serviço relacionadas à
qualidade. As características podem ser medidas em escala contínua (peso,
diâmetro, tempo ou comprimento) ou em uma base sim ou não. De acordo com a
apostila de SEBRAE (2005) embora a finalidade da folha de verificação seja o
acompanhamento de dados e não a sua análise, ela normalmente indica qual é o
problema e permite observar, entre outros, os seguintes aspectos:
Número de vezes em que alguma coisa acontece;
Tempo necessário para que alguma coisa seja feita;
Custo de uma determinada operação ao longo de certo período de tempo;
Impacto de uma ação ao longo de um dado período de tempo.
Conforme Montgomery (2004) nos estágios iniciais do CEP, será
frequentemente necessário coletar dados operacionais históricos ou atuais sobre o
processo sob investigação. Uma folha de verificação por ser muito útil nesse tipo de
atividade para a coleta de dados. Ela se relaciona com a maior parte das
ferramentas da qualidade, pois é um passo básico, onde vamos encontrar as
informações, principalmente para determinar a problema. De acordo com Campos
(1992) a folha de verificação é usada para investigar as causas dos efeitos, sendo
114
que os dados relativos à causa e os dados relativos aos defeitos. Relaciona-se com
a maioria das ferramentas, pois é um passo básico, onde vamos encontrar as
informações, principalmente para determinar a causa, especiações, extensões, onde
e quando ocorre o problema. Portanto o formato da folha de verificação é livre,
devendo, porém ser simples, de fácil manuseio e capaz de comparar o efetivo e
planejado. Esta ferramenta, além de favorecer o monitoramento, auxilia a avaliar a
eficácia de ações corretivas adotadas.
Segundo Araújo (2001, p. 217) “esta ferramenta fornece uma lista de itens a
serem conferidos por meio da qual se consegue a coleta rápida de dados para
análise quantitativa”.
Assim, pode-se considerar que por meio das folhas de verificação é possível
mostrar a localização e as maneiras de ocorrência dos defeitos, visto que essas
folhas são utilizadas para coleta rápida de dados, economizando desta forma tempo
e eliminando o desperdício. Pode-se verificar o tipo de defeito e sua porcentagem
evitando o comprometimento da análise das informações.
A Folha de Verificação deve ser indicada principalmente para a facilitação das
anotações dos dados coletados. Ela deve apresentar as variáveis de interesse na
análise, sendo que para isso é necessário que tenha campos que permitam o
preenchimento de forma correta com o mínimo de erros possíveis.
De acordo com Miranda (1994, p. 40):
o uso de folhas de verificação é utilizado para coleta de dados, eliminando a falta e o erro no processo de verificação, economiza tempo, eliminando o trabalho de se desenhar figuras ou escrever números repetitivos. Além disso, elas evitam comprometer a análise dos dados.
As folhas de verificação devem ser vistas como ferramentas que facilitam o
entendimento de um determinado problema existente na organização, porque a
coleta dos dados deve ser realizada de maneira orientada, procurando de certa
forma evitar decisões baseadas somente em opinião, e buscando embasando em
fatos concretos e atualizados. A finalidade da folha de verificação é principalmente
informar dados relacionados a determinados problemas que há muito tempo vem se
alastrando na organização, também pode ser utilizada na observação de possíveis
problemas que podem ocorre em determinado processo, por tratar-se de um
formulário estruturado para coleta de dados que torna fácil o registro e a análise dos
115
dados, e contribuindo para a busca de soluções, extinguindo desta maneira o
problema e evitando perca de tempo. A folha de verificação pode ser considerada
como uma opção imprescindível para iniciação da maior parte dos ciclos de solução
de problemas de qualquer organização. De certa maneira pode-se considerar
questão existe um modelo padrão de folha de verificação, portanto, a folha pode ser
estruturada de acordo com as necessidades do momento observadas na
organização, assim como do processo em questão. O que é mais importante
ressaltar, é que a folha de verificação deve estar relacionada com todos os
problemas existentes na empresa, e que a sua utilização durante certo período de
tempo deve ser essencial na demonstração da performance real do processo
organizacional.
Portanto, pode-se verificar que a folha de verificação é geralmente utilizada
para a verificação da freqüência de um determinado problema que possa ocorrer na
organização, e de que forma esse problema se manifesta. Considere ainda que o
uso de folhas de verificação de certa forma economizam tempo, eliminando o
retrabalho e a coleta de dados repetitivos, que não agregam valor à organização.
Além disso, é uma forma de evitar comprometimento da análise de dados coletados.
1.2.7 O Cronograma
De acordo com Colenghi (1997):
o cronograma é um gráfico que possibilita dispor todas as atividades a serem desenvolvidas. Sendo assim, entende-se que o cronograma tem como objetivo proporcionar uma visão organizada e graficamente representada de tarefas que deverão ser cumpridas em um determinado prazo anteriormente definido.
As tarefas são distribuídas de acordo com as etapas do projeto permitindo um
aproveitamento do tempo estipulado para a realização do projeto.
Para Furasté (2008):
cronograma é onde as distribuições de tarefas são determinadas de acordo com as etapas a serem desenvolvidas. Este conceito traz a ideia de praticidade onde quanto menos alterado for o cronograma no decorrer da execução do projeto é sinal de excelência no planejamento inicial.
116
O cronograma busca não mostrar apenas o inicio e o fim de cada projeto, mas
seu foco está em programar cada etapa, tornando-se um instrumento de
planejamento e uma ferramenta de controle que possibilita o acompanhamento e
controle da execução planejada.
Expõe o tempo real que demandará cada fase relacionando-o com os prazos
determinados para cada etapa, permitindo a visualização do andamento do projeto
agregando o fator de controle e divisão precisa das etapas.
O cronograma permite visualizar qual fase está terminando e qual fase será
iniciada, tende a diminuir as interrupções e permite controlar o tempo de execução
das atividades. Se bem utilizado se obedecido os passos estabelecidos no
planejamento inicial o Cronograma traz otimização aos processos.
Define o levantamento de custos de um projeto revelando a viabilidade do
mesmo definindo minuciosamente custos e prazos para a realização do projeto e
delegando responsáveis para o cumprimento de cada etapa.
É classificado como uma ferramenta de gerenciamento que de forma dinâmica
representa o tempo consumido para a conclusão das fases que constituem o
diagrama evoluindo até a conclusão do projeto.
Consiste na previsão do tempo e no levantamento de necessidades para a
conclusão de uma etapa de um projeto especifico, monitorando o andamento de
cada atividade afim de garantir que o projeto finalize na data planejada, prevendo e
incluindo possíveis variações que podem implicar na entrega do projeto na data
planejada inicialmente.
O Cronograma é uma previsão dos eventos que deverão acontecer para a
execução de um projeto nele indicam-se os prazos para a realização de várias
etapas, em outras palavras é a estratificação de um projeto com o intuito de
visualizar o que cada etapa irá demandar em termos de investimentos, de tempo
para execução das atividades e delegação de responsabilidades, situando as ações
e os procedimentos exigidos para o cumprimento do projeto.
Para Vergara (2007, p. 63):
O cronograma refere-se à uma discriminação das etapas do trabalho com sues respectivos prazos. Desse modo como a pesquisa se desenvolve em várias etapas, é necessário fazer a previsão do tempo necessário para se passar de uma fase para a outra. Como também, determinadas fases são desenvolvidas simultaneamente, é necessário ter a indicação de como isso ocorre.
117
Abaixo se pode observar um exemplo de cronograma, que poderá ser ou não
aplicado na organização, conforma as necessidades da mesma, lembrando que o
cronograma quando utilizado deve ser seguido rigorosamente de acordo com o
estabelecido:
Quadro 3 – Exemplo de Cronograma
Fonte: CAMPOS, 1992
Um cronograma de implementação deve ser estabelecer os grandes objetivos
da implementação de todos os projetos estabelecido pra a organização, deve incluir
as datas nas quais são esperados resultados mensuráveis e observáveis, bem como
os responsáveis pelos respectivos projetos e investimentos, isso sem dúvida é
essencial para que os objetivos seja alcançados de forma que a organização só
venha a ganhar com isso. As atividades ser ordenadas de acordo com os critérios de
importância e tempo, de forma que possam ser avaliadas, aprovadas e
acompanhadas por toda a cúpula da organização, bem como, por seus demais
colaboradores.
Devido a pesquisa ser desenvolvida em várias etapas, se faz muito necessário
realizar uma previsão do tempo necessário para se passar de uma fase pra outra,
lembrando que isso é essencial para que o desenvolvimento de cada etapa seja feito
da melhor maneira possível, sem perca de tempo e nem de recursos financeiros que
venham prejudicar a organização perante seus gestores, demais colaboradores e
118
sociedade em geral. É certo que determinadas fases devam ser desenvolvidas
simultaneamente, assim já é possível identificar que se faz necessário ter a
indicação de quando isso ocorre, para que se tenha um maior controle daquilo que
está sendo desenvolvido. Para tanto, é necessário definir um cronograma que
indique de forma clara e concisa o tempo de execução previsto para as diversas
fases do planejamento, bem como, dos momentos em que estas deverão se
interpor.
O cronograma pode ser divulgado numa representação bastante prática, como
por exemplo, os que são constituídos por linhas, que demonstram as fases da
pesquisa, e por colunas, que indicam o tempo previsto.
Deve-se deixar bem claro que o cronograma de pesquisa corresponde apenas
a uma estimativa que se quer indicar do tempo.
Assim, é possível considerar que devido a uma série de fatores imprevistos, os
prazos podem deixar de ser observados. Porém, à medida que o pesquisador
adquire ampla experiência e conhecimento dos fatos e a organização a que pertence
possa dispor de recursos necessários para a execução do projeto, o cronograma
elaborado poderá ter grandes chances de ser observado e dar certo.
Portanto, o cronograma pode ser considerado como uma ferramenta que se se
refere diretamente à discriminação das etapas do trabalho a ser desenvolvido na
organização com seus respectivos objetivos com prazos a serem observados. Uma
das principais características de um projeto é ser limitado pelo tempo.
Assim, pode-se ver a grande necessidade de ser feita uma programação das
ações que serão realizadas ao longo do tempo, de maneira que ao final do prazo
determinado se possa obter com êxito a conclusão do projeto especificado para
aquela organização, propiciando melhoras consideráveis no que diz respeito aos
procedimentos realizados na empresa trabalhada.
2 PLANEJAMENTO (PLAN)
2.1 METAS
Manganote (2005, p. 184) afirma que:
Para cada meta estabelecida, haverá um ou mais objetivos. Para esses objetivos deve haver uma estratégia correspondente. Estratégias são abordagens que devem ser adotadas para acompanhar as metas de médio alcance, e as estratégias de médio alcance tornam-se e/ ou equipe, os indivíduos devem determinar táticas e logísticas apropriadas.
119
De acordo com as pesquisas realizadas na empresa Grupo Sucesso,
identificou-se a necessidade de melhoria no layout físico organizacional, como um
fator a ser trabalhado e melhorado para benefício de todos os seus integrantes.
Por este motivo, as metas estabelecidas deste projeto são:
Meta 1 - Identificar o layout da organização e suas áreas mais críticas para
avaliar a possibilidade de se fazer modificações; realizado em 20 de setembro
de 2011;
Meta 2 - Verificar possibilidades de melhorias no meio físico da organização,
visando sua eficiência na prestação de seus serviços por meio de um melhor
aproveitamento de seu layout; a partir de 17 de março até 17 abril de 2012;
Meta 3 - Apresentar proposta de melhorias no layout da empresa; com data
prevista da visita técnica 2 a ser agendada.
2.2 FLUXOGRAMA DE PROCESSOS
O Grupo Sucesso desenvolveu seu próprio fluxograma de processos de acordo com
as atividades realizadas na organização de forma que atendesse as necessidades
da empresa e de seus clientes. O fluxograma atual da empresa pode ser
evidenciado abaixo:
120
Fonte: Grupo Sucesso, 2012.
121
FLUXOGRAMA DE PROCESSOS PROPOSTO
Fonte: Dos Consultores, 2012.
122
QUADRO 6 - PROPOSTA DE FLUXOGRAMA PARA MUDANÇA DE LAYOUT
Fonte: Dos Consultores, 2012.
123
2.3 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
QUADRO 7 – CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES
Fonte: Dos Consultores, 2012.
124
3 DESENVOLVIMENTO (DO)
3.1 METODOLOGIA UTILIZADA
3.1.1 Análise Documental
Segundo Lakatos (2001,p 174) “é a fase da pesquisa realizada com o intuito de
recolher informações previas sobre o campo de interesse”.
O levantamento de dados é feito de duas maneiras: pesquisa documental
(fontes primarias) e pesquisa bibliográfica (fonte secundaria).
As informações documentais disponíveis serviram de base para a criação de
formulário de observação importante na coleta de dados e que possibilitaram a
precisão nas tomadas de decisões.
3.1.2 Entrevista
Durante a fase da entrevista para que se fossem coletados os dados, foram
utilizados como recurso um formulário para a análise e a observação de alguns
fatores considerados relevantes na composição do layout da empresa, sendo
considerados os ambientes internos e externos que possivelmente possam
influenciar no desenvolvimento da organização. Buscando-se com isso a
possibilidade de perceber a percepção dos colaboradores da empresa quanto ao
trabalho desenvolvido e sua relação com meio físico da empresa.
A entrevista foi aplicada com o gestor da empresa e com os responsáveis pelo
setores: financeiro, R.H e Projetos.
3.1.3 Observação Direta
Foi realizada uma visita de campo na Empresa Grupo Sucesso, possibilitando a
análise do ambiente corporativo com a finalidade de detectar anomalias presentes
na organização, bem como: Iluminação inadequada, pois o ambiente por se tratar de
uma Instituição de Educação e Ensino, possui áreas de grande circulação pouco
iluminadas. Departamentos como: Financeiro; Recursos Humanos; Secretaria, não
possuem divisão física estruturada, visto que alguns departamentos encontram-se
em uma mesma área. As escolas também não possuem moveis e nem quadros de
avisos padronizados, contribuindo assim, com uma visibilidade distorcida de uma
escola renomada na Região Norte como o Grupo Sucesso. Outro ponto a ser
125
analisado está relacionado ao arquivamento de documentos, visto que a Empresa
não possui um local adequado, tais documentos acabam impactando de forma
negativa na agilidade dos processos internos e circulação de funcionários.
Observou-se também que algumas instalações elétricas, ficam expostas,
comprometendo assim a segurança de alunos, colaboradores e fornecedores da
Empresa. Propõe-se que a Organização aplique o Programa 5’s no intuito de
padronizar os processos além de estabelecer regras e normas que estão atreladas
aos princípios da segurança e organização do ambiente de trabalho.
Para que haja melhor viabilidade dos serviços, é necessário que o layout também se
torne um fator importante na Empresa, pois planejar o espaço certo de cada setor é
proporcionar a maior eficiência do colaborador, afetando assim positivamente na
produtividade da empresa, evitando perca de tempo, eliminando esforços
desnecessários e evitando a fadiga dos colaboradores.
3.2 Plano de Ação - 5W2H
QUADRO 8 – PLANO DE AÇÃO (META 1)
Fonte: Dos Consultores, 2012.
126
QUADRO 9 – PLANO DE AÇÃO (META 2)
Fonte: Dos Consultores, 2012.
QUADRO 10 – PLANO DE AÇÃO (META 3)
Fonte: Dos Consultores, 2012.
127
4 CHECAGEM (CHECK)
4.1 FOLHA DE VERIFICAÇÃO
QUADRO 11 – FOLHA DE VERIFICAÇÃO METAS 1,2,3
Fonte: Dos Consultores, 2012.
128
5 AÇÃO (ACT)
5.1 GRÁFICO DE ISHIKAWA - META 01
Meta 1- Identificar o Layout da organização e suas áreas mais críticas.
Gráfico 7 – Diagrama de Ishikawa da Meta 01 Fonte: Elaborado pelos Consultores, 2012.
Causa raiz: Pode ser considerada como a perda da produtividade da empresa,
a insatisfação dos funcionários e falta de identificação dos departamentos da
organização, isso se deve de acordo com a pesquisa realizada à deficiência na
organização da empresa no que diz respeito à limpeza dos ambientes o que gera
um certo desconforto e insatisfação interna de seus funcionários acarretando perda
de produtividade da organização, bem como da falta de identificação de seus
departamentos. Assim, a equipe de consultores sugere que sejam realizadas
palestras e treinamentos dos funcionários por meio da implementação da ferramenta
5s e que sejam confeccionadas placas de identificação dos departamentos, tornando
desta maneira o ambiente muito mais agradável não somente para seus
colaboradores como também aos seus clientes.
Material
Perda de produtividade,
funcionários insatisfeitos
e falta de identificação
dos departamentos. Identificação insuficiente dos
departamento da empresa
Falta de organização e limpeza dos ambientes da empresa
Medição Meio Ambiente
Mão-de-obra Máquinas Método
129
5.2 GRÁFICO DE ISHIKAWA - META 02
Meta 2- Verificar possibilidades de melhorias no meio físico da organização.
Gráfico 8 – Diagrama Ishikawa da Meta 02 Fonte: Elaborado pelos Consultores, 2012.
Causa raiz: Neste caso pode ser considerada como a falta de organização e
estruturação do espaço físico da empresa, chegou-se a esta conclusão devido
principalmente a deficiência da organização em sua estrutura física, bem como nas
instalações elétricas e iluminação dos ambientes, possibilitando desta maneira a
insatisfação dos funcionários da organização e tornando de certa forma o trabalho
ocioso. Desta forma, a equipe de consultores sugere a implementação de uma nova
planta baixa da estrutura física da empresa para um melhor aproveitamento de seu
espaço físico, bem como um novo projeto de instalação elétrica e otimização da
iluminação dos ambientes da empresa proporcionando o bem estar de todos os seus
colaboradores e clientes.
Método Máquinas Mão-de-obra
Falta de organização estrutural do espaço físico da empresa
Deficiência de iluminação
Instalações elétricas precárias
Deficiência na estrutura organizacional do ambiente Físico
Medição Meio Ambiente Material
130
5.3 GRÁFICO DE ISHIKAWA - META 03
Meta 3- Apresentar proposta de melhorias no Layout da empresa.
Gráfico 9 – Diagrama Ishikawa da Meta 03 Fonte: Elaborado pelos Consultores, 2012.
Causa raiz: Desse problema está relacionada diretamente com a inexistência de
padronização de móveis, utensílios e documentos que de certa maneira acarretam a
perda de clientes e insatisfação dos funcionário, para tanto este problema foi
detectado a partir das pesquisas realizadas na empresa que apontaram essa
deficiência, que poderá influenciar de alguma maneira de forma negativa a imagem
de uma empresa organizada e bem estruturada. Assim, a equipe de consultores à
organização que invista na padronização de seus móveis e utensílios, bem como na
padronização dos procedimentos de controle documental para que desta forma a
empresa possa atrair mais clientes, manter seus funcionários sempre ativos e
produtivos, gerando desta maneira o alcance dos objetivos e metas da organização.
Falta de padronização de móveis e utensílios
Insuficiência de quadros de aviso padronizados
Falta de Controle Documental
Inexistência de padronização de móveis, utensílios e documentos que acarretam perda de clientes e insatisfação dos funcionários
Máquinas
Material Meio Ambiente
Método
Medição
Mão-de-obra
131
CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES
Com esta proposta de implementação de otimização de Layout Físico da
empresa Grupo Sucesso, foi possível identificar de forma muito clara a união da
teoria com a prática na realidade. Por meio das metodologias de pesquisa, foi
observado a possibilidade de se elaborar um diagnóstico da organização, assim
como a realização de uma proposta de melhoria focada no estudo da otimização do
layout físico da empresa. Na empresa Grupo Sucesso Unidade Matriz, foi estudado
principalmente o seu layout físico como um dos problemas mais urgente a ser
trabalhado na organização, devido a sua deficiência organizacional e estrutural. Com
isso, optou-se por dar ênfase nessa deficiência da empresa por ser considerada a
que mais está causando à empresa perda de produtividade, e muitas vezes
insatisfação não só de seus clientes, como também de seus funcionários. Observou-
se problemas na identificação dos departamentos da empresa, falta de organização
nos ambientes, deficiência de iluminação, instalações elétricas precárias, falta de
padronização dos móveis, bem como, insuficiência de quadros de aviso
padronizados, e falta de ambiente para organização de documentos. Problemas
esses que de acordo com estudos realizados podem ser facilmente solucionados.
No estudo da empresa não se obteve muitas dificuldades em coletar informações
devido a direção da empresa estar sempre disposta anos auxiliar em todas as
questões e sempre proporcionando contato direto com gestor da organização.
Assim, a equipe de consultores deste projeto considera que este estudo trará
benefícios tanto para os consultores, quanto para a organização.
A empresa poderá utilizar este projeto e desta forma melhorar o desempenho
da organização, alcançando de forma satisfatória suas metas e objetivos, garantindo
ao mesmo tempo a satisfação de seus clientes, bem como, de seus colaboradores.
Por ser considerado um projeto viável para a organização que detalha passo-a-
passo o processo de implementação do mesmo. Desta maneira, observou-se que
este estudo tornou-se fundamental para o enriquecimento de aprendizagem quanto
ao curso de administração, possibilitando uma visão holística de mercado, conflitos
organizacionais, da realidade de uma empresa com seus problemas, bem como de
oportunidades e riscos. Assim, percebeu-se e importância dos uso das ferramentas
da qualidade apresentadas no curso durante a jornada acadêmica e que são
pertinentes para a atuação nesta área de grande importância atualmente.
132
Para tanto, este projeto é recomendado aos profissionais de administração, aos
futuros concluintes do curso, assim como, para a sociedade, que podem de certa
forma utilizar este estudo detalhado sobre otimização de layout físico, para
resolução de problemas referentes ao tema em questão, fundamentados com
autores consagrados na área, observando a utilização das ferramentas da qualidade
empregadas neste estudo.
133
REFERÊNCIAS
ABRANTES, José. Gestão da Qualidade. Rio de Janeiro: Interciência, 2009.
AGUIAR, Silvio. Integração das Ferramentas da Qualidade ao PDCA e ao Programa Seis Sigma. Minas Gerais: INDG TecS, 2006. ARAUJO, Luis César G de. Organização, Sistemas e Métodos e as modernas ferramentas de gestão organizacional. São Paulo: Atlas, 2001. CAMPOS, Paulo Fernando. O Conselho de Administração na Sociedade Anônima: Estrutura, Função e Poderes, Responsabilidades dos Administradores.Ed. Atlas, 2004. CAMPOS, V.F. T.Q.C. – Controle da Qualidade Total (no estilo japonês). Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni. Escola de Engenharia, 1992. CARREIRA, Dorival. Organização, sistemas e métodos: Ferramentas para racionalizar as rotinas de trabalho e a estrutura organizacional da empresa. São Paulo, 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Elsevier, 1999. CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria, processo e prática. 3 ed. São Paulo: Makron Books, 2000. COBRA, Marcos. Administração de Marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
COLENGHI, Witor Matury. O e M e qualidade total: uma integração perfeita. Rio de Janeiro:Ruditymok, 1997. COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica. São Paulo: Saraiva, 2005.
COSTA, Eliezer Arantes da. Gestão Estratégica: da empresa que temos para a empresa que queremos. 2.ed.. São Paulo: Saraiva, 2007.
134
CURY, Antony. Organização e Métodos. São Paulo: Atlas, 2000.
CURY, Antônio. Organização e métodos: uma visão holística. 7ª. ed. rev. e ampliada. São Paulo: Atlas, 2005.
CURY, Antonio. Organização e Métodos. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
ETZEL, Michael. Marketing, tradução técnica. Arão Sapiro; São Paulo: MAKRON Books, 2001.
FERREIRA, A.B.H. Minidicionário da língua portuguesa. 2. Ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004.
FURASTÉ, Pedro Augusto. Normas técnicas para trabalho científico. 14. ed. Porto Alegre: SN, 2008.
GAITHER, Norman. FRAIZER Greg. Administração da produção e operações. 8. Ed. São Paulo:2002.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1992.
KOTLER, Philip. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
LACOMBE, Francisco José Masset. Dicionário de Administração. São Paulo: Saraiva 2004. LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos. Principios e tendências. 2. Ed. São Paulo: Saraiva, 2008. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Fundamentos de Metodologia Científica. 4ª. ed. Ver e ampl. São Paulo: Atlas, 2001. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2005.
135
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico: procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e trabalhos científicos. 7. ed. 4. São Paulo: Atlas, 2009. MANGANOTE, Edmilson J. T. Brainstorming. 3ª. ed. São Paulo: Alinea. 2001.
MARIANI, C. A. Gestão pela Qualidade e Produtividade; Curso de Graduação em Administração. Apucarana: FAP- Faculdade de Apucarana: Apucarana, 2005. MARSHALL JUNIOR, I., CIERCO, A. A.; ROCHA, A. V. E. B. Gestão da Qualidade. 2ª Edição – Rio de Janeiro: FGV, 2003.
MARSHALL, JUNIOR, Isnard; CIERCO, Agliberto Alves; ROCHA Alexandre Varanda; MOTA,Edmarson Bacelar; LEUSIN, Sergio. Gestão da Qualidade, 9ª. ed.Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008.
MONTGOMERY, Douglas C. Introdução ao controle estatístico da qualidade. Rio de Janeiro: LTC, 2004.
OLIVEIRA, Djalma de Pinto Rebouças de. Planejamento Estratégico – Conceito, Metodologia e Práticas. 17 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: conceitos, metodologia e prática. 26. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
PALADINI, Edson Pacheco. Qualidade total na prática – Implantação e avaliação de sistema de qualidade total. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.
PATRICK, J.Montana & BRUCE H. Charnov. Administração. Ed. Saraiva 1998.
RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J. Administração de produção e operações. Tradução de Roberto Galman; Revisão técnica de Carlos Eduardo Mariano Silva. São Paulo: Pearson Prenice Hall, 2004.
ROBBINS, Sthephen Paul. Administração: Mudanças e Perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000.
136
ROTONDARO, Roberto Gilioli et al. Seis sigma: estratégia gerencial para a melhoria de processos, produtos e serviços. São Paulo: Atlas, 2008.
SIMCSIK, Tibor. Organização, Sistemas e Métodos. São Paulo: Futura, 2001.
SLACK, N. et al. Administração da produção: Edição compacta. 1. Ed. São Paulo: Atlas, 1999. TACHIZAWA, Takeshy. Organização Flexível: Qualidade na Gestão por Processos. 2ª. ed. São Paulo. 1997. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 4ª. ed. São Paulo: Atlas, 2003. VERGARA, Sylvia Constant. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 2ª. ed. São Paulo: Atlas, 2007. VERGARA, Sylvia Constant. Gestão de pessoas. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2007.
VIEIRA FILHO, Geraldo. Gestão da Qualidade Total: uma abordagem prática. São Paulo: Alínea, 2010.
137
APÊNDICES
138
APÊNDICE A – Roteiro de Entrevista para o Diagnóstico
1. ROTEIRO DE ENTREVISTA
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL ROTEIRO DE ENTREVISA
EMPRESA: _______________________________________________
PESQUISADOR: ___________________________________________
Data da Entrevista: ___/___/___
Hora de Inicio: ___:___ Horário de Término: ___:___
Nome (opcional): _______________________________________________
Cargo: _______________________________________________________
Departamento / Área:____________________________________________
1) Qual a razão social da empresa (incluindo o nome fantasia)?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
2) Qual o endereço da empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
3) Qual ramo de atividade da empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4) Qual a missão da empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
5) Qual a visão da empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
6) Quais os princípios e valores da empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
7) Que políticas organizacionais existem na empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
139
8) Quais são as metas e objetivos da empresa?
___________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________
9) Qual o histórico de evolução da empresa (principais mudanças)?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
PERFIL DA ORGANIZAÇÃO
10) Quais os principais produtos, produzidos e comercializados da empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
11) Qual o porte da empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
12) Quais as características de suas instalações físicas (m², distribuição por área,
filiais)?
Pesquisa de observação direta.
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
13) Quais são suas principais tecnologias utilizadas (gestão, maquinário, pessoas
entre outras)?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
14) Qual a característica do quadro funcional:
15) Qual a quantidade de funcionário?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
16) Quantos colaboradores estão distribuidos para cada nível de escolaridades
abaixo?
a) Ensino Fundamental Incompleto ______
b) Ensino Fundamental Completo ______
c) Ensino Médio Incompleto _____
d) Ensino Médio Completo ______
140
e) Ensino Superior Cursando ______
c) Ensino Superior Completo ______
17) Quantos colaboradores possuem beneficios da empresa?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
18) Qual o tipo de trabalho social que a empesa oferece para a sociedade?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
19) Quantos colaboradores indiretos trabalham na empresa?
a) Estagiário _____
b) Tercerizados _____
c) Menor aprendiz _____
20) Qual o número de colaboradores conforme o sexo?
a) Masculino: ________
b) Feminino: ________
21) Qual a faixa etária dos colaboradores?
a) Menor de Idade _______________
b) De 18 a 23 anos _______________
c) De 24 a 29 anos _______________
d) De 30 a 35 anos _______________
e) De 36 a 41 anos _______________
f) De 42 a 47 anos _______________
g) De 48 a 53 anos _______________
h) De 54 a 59 anos _______________
i) Maior de 60 anos _______________
22) Quantos colaboradores existem por níveis hierárquicos dentro da empresa:
( ) Presidente ( ) Administrativo ( ) Terceirizados
( ) Diretor ( ) Auxiliar administrativo
( ) Gerente ( ) Auxiliar de serviços gerais
( ) Supervisores ( ) Técnico operacional
( ) Consultores ( ) Estagiários
23) A empresa possui organograma?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
141
ANÁLISE INTERNA
24) Quais os pontos fortes da empresa (tabelas e análises)?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
25) Quais os pontos fracos da empresa (tabelas e análises)?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
26) Quais os pontos a melhorar (tabelas e análises)?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
. Apresentar gráfico de área críticas.
ANÁLISE EXTERNA
27) Quais as oportunidades? (Oportunidades são fatores externos previsíveis para o
futuro que, se ocorrerem, afetarão positivamente as atividades da empresa)
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
28) Quais são as ameaças? (As ameaças são fatores externos previsíveis para o
futuro que, se ocorrerem, afetarão negativamente as atividades da empresa)
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
29) Quais os catalisadores? (Os catalisadores são fatores externos prevalecentes
que afetam positivamente, de imediato, as atividades da Organização)
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
30) Quais são os ofensores? ( Os ofensores são fatores externos atuais que afetam
negativamente, de imediato, as atividades da Organização)
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
142
31) Quem são os stakeholders (pessoas, grupos de pessoas, formal ou informal
organizado? (Stakeholders, ou parte interessada, pode ser definido como qualquer
instituição, pessoa, grupo de pessoas, formal ou informalmente organizado, que
tenha algum tipo de interesse que possa afetar ou ser afetado pelo funcionamento,
operação, comercialização, desempenho, resultados presentes ou futuros da
organização em questão).
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
32) Quais os principais clientes?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
33) Qual o principal diferencial competitivo?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
34) Quais são seus principais concorrentes no mercado onde a empresa atua?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
35) Quais são os principais fornecedores?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
143
APÊNDICE B – Relatório de Visita Técnica I
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO DDDEEE AAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEE CCCOOOMMMPPPLLLEEEMMMEEENNNTTTAAARRR (((EEESSSTTTÁÁÁGGGIIIOOO IIIIIIIII)))
Curso Administração
Professor Sandro Murilo M. C. da Silva
Disciplina Estágio Supervisionado III - Implementação GRUPO N.o.: 17
Tipo VISITA TÉCNICA 01 -
Organização GRUPO SUCESSO
Data 21/03/2012 Duração: 1h
Objetivo Avaliar a Situação Atual da Empresa
Relato de Atividades
Reunião com o presidente d organização (dono da empresa), Sr. Gilberto
Sucesso em sua sala, Visita ao setor de ouvidoria, Compras, Departamento
Pessoal, Secretaria, gráfica, sala de reuniões, laboratório de aulas práticas em
manutenção de computadores, sala de língua inglesa, recepção da empresa e
laboratório de informática.
Resultados Alcançados
A equipe de consultores primeiramente reuniu-se com o presidente da
organização Sr. Gilberto Sucesso que nos recebeu muito bem, onde apresentamos
as sugestões de mudança no layout físico da organização, conforme pesquisas
realizadas anteriormente, detectando-se o ponto fraco da organização, sugestão
essa que foi confirmada pelo presidente do grupo e que já está sendo realizada em
unidades mais recentes. Observou-se ainda que a unidade matriz continua da
mesma forma, com problemas em seu layout e que merece atenção especial, por
tratar-se de referência para as demais unidades.
A reunião teve início às 10h da manhã e estendeu-se até às 11h.
144
RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO DDDEEE AAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEE CCCOOOMMMPPPLLLEEEMMMEEENNNTTTAAARRR
CCCOOOMMMPPPOOONNNEEENNNTTTEEESSS DDDOOO GGGRRRUUUPPPOOO
Digiorgia Souza D’Oliveira 04009169
Jean Silva de Souza 08191867
Kamila Higino Botelho 08165920
Marcos Paulo Ferreira Moraes 08180180
IIInnnfffooorrrmmmaaaçççõõõeeesss CCCooommmpppllleeemmmeeennntttaaarrreeesss /// OOOcccooorrrrrrêêênnnccciiiaaasss
Data 21/03/2012
Assinatura
Professor
Observações
145
REGISTRO FOTOGRÁFICO
Foto 1 Escritório do Gestor da Empresa Sr. Gilberto Sucesso
Foto 2
Laboratório de Informática
146
APÊNDICE C – Relatório de Visita Técnica II
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO DDDEEE AAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEE CCCOOOMMMPPPLLLEEEMMMEEENNNTTTAAARRR (((EEESSSTTTÁÁÁGGGIIIOOO IIIIIIIII)))
Curso Administração
Professor Sandro Murilo M. C. da Silva
Disciplina Estágio Supervisionado III - Implementação GRUPO N.o.: 17
Tipo VISITA TÉCNICA 02 -
Organização GRUPO SUCESSO
Data 13/06/2012 Duração: 1h30
Objetivo Apresentar as Ferramentas de Solução
Relato de Atividades
Reunião com o gestor da empresa para apresentação do projeto
demonstrando o Plano de Ação bem como o Cronograma, propondo as
Ferramentas de soluções.
Resultados Alcançados
A visita Técnica II foi realizada na sede matriz da empresa no dia 13 de
junho de 2012, das 14h às 15h30, onde se observou que as mudanças propostas
anteriormente pela equipe de consultores já estão sendo observadas unidades
filiais. A equipe de consultores reuniu-se com o gestor da empresa Sr. Gilberto
Sucesso, reunião esta que foi considerada de grande importância para a equipe,
pois foi o momento de apresentar mais sugestões de melhoria que foram muito
bem aceitas pelo gestor. Foi possível identificar o interesse do gestor na proposta
de otimização do layout da empresa e os benefícios que as mudanças agregariam
à organização na prestação de seus serviços.
147
RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO DDDEEE AAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEE CCCOOOMMMPPPLLLEEEMMMEEENNNTTTAAARRR
CCCOOOMMMPPPOOONNNEEENNNTTTEEESSS DDDOOO GGGRRRUUUPPPOOO
Digiorgia Souza D’Oliveira 04009169
Jean Silva de Souza 08191867
Kamila Higino Botelho 08165920
Marcos Paulo Ferreira Moraes 08180180
IIInnnfffooorrrmmmaaaçççõõõeeesss CCCooommmpppllleeemmmeeennntttaaarrreeesss /// OOOcccooorrrrrrêêênnnccciiiaaasss
Data 13/06/2012
Assinatura
Professor
Observações
148
REGISTRO FOTOGRÁFICO
Recepção da Empresa – Foto 1
Foto 2
Setor de Recursos Humanos
149
APÊNDICE D – Relatório de Visita Técnica III
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO DDDEEE AAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEE CCCOOOMMMPPPLLLEEEMMMEEENNNTTTAAARRR (((EEESSSTTTÁÁÁGGGIIIOOO IIIIIIIII)))
Curso Administração
Professor Sandro Murilo M. C. da Silva
Disciplina Estágio Supervisionado III - Implementação GRUPO N.o.: 17
Tipo VISITA TÉCNICA 03 -
Organização GRUPO SUCESSO
Data 17/06/2012 Duração: 1h30
Objetivo Verificar se as ações propostas foram realizadas
Relato de Atividades
Reunião com o gestor da empresa Sr. Gilberto Sucesso, registro fotográfico
da estrutura física das unidades onde a proposta está sendo implementada,
verificação dos resultados obtidos pelas ferramentas de solução.
Resultados Alcançados
Por meio da Visita Técnica III que foi realizada no dia 17 de junho de 2012,
das 14h às 15h30, foi observado que as mudanças propostas para o layout
apresentado na reunião anterior com o gestor da empresa estão sendo
implementadas nas unidades filiais do grupo. Sugerimos ao gestor que as
mudanças fossem o mais breve possível realizada na unidade matriz para um
melhor desempenho da organização perante seus clientes e satisfação de seus
colaboradores, as sugestões foram o Sr. Gilberto Sucesso acatou a sugestão da
equipe e comprometeu-se em realizar a implementação do projeto no segundo
semestre de 2012 na unidade matriz, visto que a proposta já está sendo realizada
nas novas unidades do grupo.
150
RRREEELLLAAATTTÓÓÓRRRIIIOOO DDDEEE AAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEE CCCOOOMMMPPPLLLEEEMMMEEENNNTTTAAARRR
CCCOOOMMMPPPOOONNNEEENNNTTTEEESSS DDDOOO GGGRRRUUUPPPOOO
Digiorgia Souza D’Oliveira 04009169
Jean Silva de Souza 08191867
Kamila Higino Botelho 08165920
Marcos Paulo Ferreira Moraes 08180180
IIInnnfffooorrrmmmaaaçççõõõeeesss CCCooommmpppllleeemmmeeennntttaaarrreeesss /// OOOcccooorrrrrrêêênnnccciiiaaasss
Data 17/06/2012
Assinatura
Professor
Observações
151
REGISTRO FOTOGRÁFICO
Móveis Padronizados para realização de palestras – Foto 1
Foto 2
Recepção com novo Layout
152
REGISTRO FOTOGRÁFICO
Sala de Eventos e Palestras Climatizada e estruturada – Foto 3
Foto 4
Laboratório de Informática otimizado
153
ANEXOS
154
ANEXO A - Visita de Observação Direta
VISITA DE OBSERVAÇÃO
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL VISITA DE OBSERVAÇÃO DIRETA
EMPRESA: _______________________________________
DATA: ____/____/____ Hora de Inicio: ___:___ Horário de Término: ___:___
Pesquisador: ________________________________________________
3.3 CHECK LIST DE
OBSERVAÇÃO
SIM
NÃ
O
RU
IM
REG
ULA
R
BO
M
ÓTI
MO
OBSERVAÇÕES
AMBIENTE INTERNO
1 Iluminação
2 Segurança
2.1Câmeras
2.2 Guarda
2.3 Sistemas de Segurança
2.4 Extintor
3 Banheiros
4 Salas para reuniões
5 Máquinas e Equipamentos
6 Pintura
7. Limpeza
8. Layout (moveis em lugar adequado, circulação, identificação dos produtos)
9. Instalações elétricas
10. Instalações hidráulicas
155
AMBIENTE EXTERNO
1 Estacionamento de funcionários
2 Estacionamento de clientes
3 Localização
4 Iluminação
5 Segurança (guarita)
6 Sinalização para veículos
7 Pintura
8 Estrutura Patrimonial
10 Identificação visual (logo, telefone, cores adequadas)
OBSERVAÇÕES DIVERSAS
Fonte: SILVA, 2010, p.16.
156
ANEXO B - Pesquisa em Documentos Existentes
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
PESQUISA EM DOCUMENTOS EXISTENTES
EMPRESA: ________________________________________________________
DATA: ____/____/____ Pesquisador: ___________________________________
DOCUMENTOS PARA PESQUISA SIM
NÃ
O
AC
ES
SO
Informações a coletar
1. Contrato Social
Razão social, Endereço,
Natureza do negócio, Porte
da empresa, Políticas
Organizacionais.
2. Listagem de funcionários
Cargo, função, Quantidade
de funcionários, Sexo,
Escolaridade.
3. Manual da Qualidade
Políticas de qualidade,
valores e princípios da
Organização, Visão,
Procedimentos internos e
Índices de aceitação e
índices de rejeição.
4. Site
Missão, histórico, clientes,
fornecedores, produtos,
serviços, promoções e
premiações e eventos.
5. Quadro de aviso
Segurança e
oportunidades,
treinamentos.
6. Histórico da organização Evolução da empresa.
7. Planejamento estratégico
Objetivo, Metas, Ponto
fortes, Pontos Fracos,
Pontos a Melhorar,
Oportunidades, Ameaças,
Catalisadores, Ofensores e
Stakeholders.
157
8. Sistema de Recursos Humanos
Organograma e
Característica do quadro
funcional.
OBSERVAÇÕES GERAIS
Fonte: SILVA, 2010, p.17.
158
ANEXO C – Questionário
EMPRESA X
QUESTIONÁRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO ORGANIZACIONAL
Data: ____/____/____
Nome (opcional): ___________________________________________________________________
Cargo:____________________________________________________________________________
Departamento / Área: _______________________________________________________________
Orientações:
O Objetivo deste Questionário é obter informações com a finalidade de melhoria do ambiente
interno organizacional. Para cada atributo relacionado deve-se marcar com um ‘X’ na posição
correspondente caso represente um ponto forte, fraco ou a melhorar. Se possível, justifique a opção
com um breve comentário a respeito da escolha. Para esclarecimento:
Pontos fortes são atributos que afetam positivamente o resultado da organização;
Pontos fracos, por sua vez, são atributos que afetam negativamente no resultado e deverão ser eliminados; e
Pontos a melhorar são os atributos que não influenciam diretamente no resultado, mas podem representar melhorias futuras.
Responda os questionamentos com o máximo de sinceridade e atenção para que possamos
contribuir de forma eficaz para uma avaliação correta da organização.
Após o preenchimento do questionário, favor entregar a sua chefia imediata.
Seq Atributos Ponto
Forte
Ponto
a Melhorar
Ponto
Fraco
1.G
est
ão
1.1 Tomada de decisão
1.2 Controle de tecnologias e informações
1.3 Tomadas de decisões pela gerência
1.4 Controle de Departamentos
1.5 Relacionamento com clientes, fornecedores, governo,
imprensa, público e acionistas (stakeholders)
TOTAL (Não Preencher)
2. R
ecu
rso
s H
um
ano
s
2.1 Recrutamento e seleção
2.2 Treinamento dos colaboradores
2.3
Gerentes e supervisores preparados para lidar com as
pessoas
2.4 Motivação
2.5 Comprometimento
159
2.6 Remuneração
2.7 Reconhecimento
2.8 Satisfação
TOTAL (Não Preencher)
3. M
áqu
inas
3.1 Equipamentos de trabalho
3.2 Veículos
3.3 Instalações elétricas
3.4 Instalações hidráulicas
3.5 Instalações de Segurança
3.6 Máquinas, equipamentos e sistemas de produção
3.7 Redes, intranet, extranet e Internet
TOTAL (Não Preencher)
Seq Atributos Ponto
Forte
Ponto
a Melhorar
Ponto
Fraco
4. M
arke
tin
g
4.1 Conhecimento do mercado e dos concorrentes
4.2 Flexibilidade e negociações
4.3 Divulgação de novo produtos
4.4 Pós-venda, garantia e assistência técnica
4.5 Preocupação de satisfação dos clientes
TOTAL (Não Preencher)
5. M
ater
iais
5.1 Parcerias com fornecedores
5.2 Os fornecedores supri as necessidades de matérias
5.3 Entrega de Materiais é entrega no prazo
5.3 Estoques: quantitativos, qualitativos, preservação
5.4 Especificações para aquisição de materiais
5.5 Qualidade assegurada na aquisição
160
TOTAL (Não Preencher)
6. M
eio
Am
bie
nte
6.1 Proteção do meio ambiente
6.2 Economia de energia elétrica
6.3 Economia de água
6.4 Economia de matérias primas para produção de produtos
finais
6.5 Coleta de lixo seletiva (separação de lixo)
6.6 Controle de saída de resíduos
6.7 Reutilização de materiais
6.8 Procedimento diante de reclamações de vizinhos, da
imprensa
TOTAL (Não Preencher)
7. M
eio
fís
ico
7.1 Circulação interna
7.2 Estacionamentos
7.3 Iluminação
7.4 Limpeza e arrumação
7.5 Infra-estrutura
7.6 Proteção e segurança pessoal
7.7 Proteção e segurança patrimonial
7.8 Sinalização visual interna
7.9 Sinalização visual externa
TOTAL (Não Preencher)
8. C
om
un
icaç
ão
8.1 Comunicação para clientes, fornecedores, governo, imprensa
e público
8.2 Comunicação entre gerentes, supervisores, funcionários
8.3 Comunicação escrita
8.4 Comunicação por meio de circulares
161
8.5 Comunicação por quadro de avisos
8.6 Comunicação verbal
8.7 Comunicações da direção de forma clara
8.8 Respostas às reclamações e sugestões de clientes
8.9 Respostas às reclamações e sugestões de funcionários
TOTAL (Não Preencher)
Fonte: SILVA, 2010, p.18-20.
Seq Atributos Ponto Forte
Ponto a Melhorar
Ponto Fraco
9. P
roce
dim
ento
s
9.1 Métodos para a realização de projetos
9.2 Métodos para desenvolvimento de produtos
9.3 Normas, padrões e procedimentos de produção
9.4 Normas, padrões e procedimentos administrativos
9.5 Sistemas de garantia da qualidade
TOTAL (Não Preencher)
10
. Fin
ança
s
10.1 Acompanhamento gerencial por centros de resultados
10.2 Fluxo de caixa, contas a pagar e contas a receber
10.3 Faturamento e recebimento
10.4 Investimentos em tecnologia
10.5 Investimentos em recursos humanos (treinamento, palestras
e etc)
10.6 Orçamento e acompanhamento orçamentário
TOTAL (Não Preencher)