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s&RMUBS ...' S'- m^MiWI^Wpg ANNO L-N. 491 RECIFE, SABBADQ, 16 DE JULHO DE 1921 COMPOSTA EM MACHIÇIAS DA ''MERGÉNTHAÍJÉR UNOTYPE CO." jAfiPROVINCI PERNAMBUCO BRASIL r--n iii -_fii —iiwi hiiii mim m ¦ da r%fY £ Sf*OfÜÈító* £M MACHINA , °D DUP^tEX PRESS DIRECTOR - DINIZ PBRYtl O ¦¦¦>'•'- i:lV>, A PRQVWÇIA EXPEDIENTE . liCNPApA. WI 1872 ¦ ii-siriplurí", rwlacvla * oifie)n»s \vciilda ¦ MhI'»iih»« "rte Olliitln, 213 ' ncclfe — ''wnautüuco ¦ . BÍUSIL ormlo: • £ ''o Lucçna e Mollo. T(h<I>lHitics — Ilcüacçao:. 11)73 ; Escri- ptuiio ;' tfó5-"'-'.; ':'"¦'¦'¦!,'"_ ¦"'. "'. .'".". it.m b correspondência dove ser dlrl- ,-làa 80 sr; gerente- . ' . ./ as, nossos .aircniéf» ¦ do- anmmclos nu MnHli Insríafwrá o .'Sulssa: L. Mayeuco 4 OU- UUO Tronchei 0, PARlá. - Liero! do ma .;;,'..¦ ...'.,, ',;.', púmciu airaziitlo ..... ,•;'¦.....'.- '.. $5011 NOI) Arino ...•¦ .iflllrsll-ü - Tílmesu-e Anno .'• .i ASSIGNATUBAS , .lirifell Exterior -ÍS-Í00O J5?00l) 801000. .Elll 15 dò- .TulhO-llé' I0i'l . / ;'- Xoticlmiüo Iwjò .o mercado dc-Ccrcncs, i-inüí n dizer quo sc 'inteirou cotu rcgii- láí movimento c Interesse-para os prin- cintos jícncrüs, . os quaes,'¦' por su.i vez tòiilInuHráni a ser cotado.-' , :-pm sustento na pi'ii';a, aos; preços Ciup 'colamos abaixo.' IOLSA COMMERCIAL 0* PERNAMBUCO Cambio sXdiidrssaoodlV.ct.VlCi ü :ii|:w c y<í. pur i*oco'(io rtaneii 'uia \_y- lilein, Idem r-arls: lclcni-í"Ò o franco por- l-vouo il,, imnco Ula-ní -, lOc-m. lilwi Landros :l \-].i;l D :i|i ú'_ ,.. IStKM d» lliinco liu.ic. Mem Mem, ld>DDl à'Wi (l|,v 7 3|io ü poi' lioim lianel piirilcular- líojc. ,, -'. Idem Idcnr Hamburgo ,il vista SI35 o iiarcu do li.iin-o- líojc. . ¦¦ . .«.Mucar. demorara ao preto do 0?000-os lü klloâ onsiiecados, - posio. na fstaçíio ou liarem,'», cnirffri. ¦ até o dia 1-3 -ds solrni. dro o lido outubro'I9?l (no dia 13 do :,irrpnln). - ' " - \ ; .'•' ., jnãn v. Antunes — ^presidente. Jusi DaiiiLS O; Uc OIIu-.íih — societário. MERCADO DO CAMBIO fíi lii-fllulDfi-,.ile cvotlllo abriram com la.tli'de 0 IJ^tO/d. sobro Londres a ou Ji».i du ,vl(ilá. Tt ,' , . Km sca-uitla, ás noticias do-'nio, os ban: :in ¦ saravam dom n iiiosnm base, a iituil "¦ mintlda iiliSjHíinlf,-quando' o nrr- :íh\. reeliou com''us btfiíhs tio _ In|l0 d. I 7(1.'. .'••'. ,\- ¦'¦ Km pupcl particular lioiiyo .ncg-oclo . !..lfio tl:'-¦' - •-'.. :•" %. ' Air.ariuetra: 9*5ot o r»*i8á. ;;. MERCADO DO RIO Os o.talieleílmáitos bancários abriram min a bn.-50'.d-e 0 15H* d.; (itó ds ultima- «lida-; diivnm as basos dc 0 :)l|!(0 d. u lioj-. os inslluilos .(lc\'i-'cUllos niio run- ¦ccfuiiariTci.: '•¦"'.'' TAXA? DE COBRANÇA • M dia* • ¦ vtitm IIANCO llll IHIASIl. l..,nares; :ty_\i d'., il-vlita.. l-i-hi-á c--lcrllria''r.. ¦'..-¦.. Vrailco .. ..•''•'-.-','"..'.'.'-..'¦.¦.'.'—-—- 1'tfUlCO siilsío .'.'. .. _..'.'. ¦-'.' ' '' re-^tii Llra' ni.MlO mi AEOtFiC l.omli-cs. (i i.Vljj _U. o Ó 3lt il. ¦um-, '. $775 l.ilira cslcrllüir frarit-ci Pullsr . P--.-CU ..-..,,'.''—:— MaíCO .;;- .:.;, ''¦ "J.\ ' l-irn : ,. .;'.'.-'..;—-—• l?.-('l)Ü'l¦.-.-' '..;','. - ii.. . Iraui-ií íiilriso .. ..'..:.',. 1'1-iniw UMya , .'.- .-.'-'." -—^- «iítovMw -'¦¦';¦ ' Londres. 0 i:,|li)'il. -0.0 a1,!1 d. l.lbiii ostei-tluu „ ...-:..- 3l*D&( 1'nilico .. .. '..'•.-. :.'¦: .'.' .- ;' \tii bullnr ..-.:. :-i LONPON i.ontiTcs. o i.-,;io ll-ilira estc.rll-.ili -.. .'. lFrínco .. ..' ..' .: .. lüolliir ., muni»-"- d. ó.'Ò 1)1-1 d. im .31*304 ',--:' , 3772 Í7S0 O980Õ: ?7SH -0ÍSOO HSJÜ0 $1,10 «180 1*300 1Í7'XI \.~_y>.-'-> «SC 9*800 UüSi>5ô «áil 9-ÍS00 RANÇO llI,TR\M»niNO l.'.'mlrcs,;-,ll-:iri'lij il.ee 11IÍ0 d- l.ilira or-1<M;lllíí»' .. .. ..' ÍH$501 fiMiinj ,v (., ...... .. .. • S772 . •ii-iulo ( t.l-tiOa n 1'ui-lo)-.'—— s---i:dü (Província-) .'. .. —— i."-,i ,, ,;, .. -.-. • L 'csela (Capital) .. .: '.. -—— >-i.t- (1'rovliiclí )'¦.-.¦. '.'.:•.'—— franco sulsso .. ..' .. .. ¦ — -— Pesa «rijrnllilii: '«liar ....,..,¦ »»n ., -,, \\ ',',- \\ -..,. WEBCAVní,R BANK Londres, o i5|iü d. o 0 311. d. •ini-a esterlina. .. -.". ' .. 34Í30I raneu , í,-7í; -ira.J 'ollai- .. .. : ¦ '. • ¦ '" 'encia•.¦•¦¦¦ '¦'¦ '¦' '' TUrco Ucmlo :i,-p$s8: *76ti 1*300 m;i 1*280 INOO 1*730 9Í800 ?78Ü OífiOO »• •• -Mr •• fím «AMI ,. ¦ l.onilrp., :'C--l;»IÍ0" U.'-c 0 -ibra c?1cl-Ul)a- .'; --¦..- /, ram-i) .. .. ¦ .¦ 'r»iiiv sui.-j.-o '.."..'"'.-.'''•.(' ¦Ira-.. .. ¦. - • ¦ 'cscih .. ".;" ":!' •- ;'Mi» .. ..' " '"'.'¦¦"' ' iillai- .. •,••-••¦ y,: v- -. ITortm .. .. ',', •'¦ ';-" .'.'. ll . 5*o nrugiiajo *•«? iruentlno Jfmici) iiciga ,, Marco .. --. ^cuü,! ..".." i ¦• :)U d. BJÍ301Í33*533 íi?2««; -^-—lytn-i —-z_»io.-, ——H'Í90 (Oli N» (P»pel) gM . ÍSJ85 91-10 1Í3W1 ¦Mf«HJB FHWCAISB, BTr1TllUB«W l-ondi-e?-,. « lofioi(1.-o 0-311. d. !Libra cslórllnii Ir.-tiieo ' "!'° beViin'-' 3IM91. ' $772 ¦Pra: 11'rani-u Ura-.. r'-wmi() Slltò •; S780 ÜÍSOl) -*77fi 1Í1JÍ" ?I70 nnmsn ram l-ondrw, o lòUC d. o 0 3!) ü. .... .. ,. 3I*,"íli ...-.- .. . Í772 Ulira - c-Uerltiià ra,ieo .. ;lra -. ...".'.' ';-• l^feia ... V. í!S''.r.wn,,11»'WWO*' jw arBentlno (ouro) $!í„Urum»>'<0U"» >r0 iàü ;;'' ;';¦•;- :i."i*,"wü .!__ 'JÍSOO MERCADO DE ASSUCAR icíUt, " ~ "(-'''«-'ndo' :aliiKi.-' - Na inaeu ,.^1-lrar.i,,,.,,, uivbrsos ne-if.clts dos ty: "postoí,. iis ba»rs abaixo. HOI «ilna i.í izlna " t '.' 'laú-avaàu '. '. "raiieo . Crj-jlal . ' ' ucincrara • "ruio mclflKL. «vuio seceu Romenos Htiaincs . ' NAo ---(louvo Veiidlu- K5o Iiotue vendas "-W0O a 3Ç700 33200 a 5-fOOO N.lo hotivo-veudas . Nío liouvo vendas -Nüo,liouve vendas ¦ :i?100 a 3Í700 - - i*xk> a -($000 Nao houve vendas MERCÁpd DE ALGODÃO .X&t_u ~ O* etneros sento 1/ sar» aí & v""' 'orani. cotados hojoils bases "lii-m. ° "^>0O l>?los 15 mios, respe- ¦uiicnte. som ebhswr íiííoelo. O mer- 0 '"hou cm poslçiió' calma: MERCADO DE CERRAO SSf. - 12*000 X 12»300. |,n — riciiTo hiiv,,- do sul :i:l»090 a t ' % (PÉLÓ TELEGRAPHO ) BRASIL PROPOSTA PARA A VENDA DE UM PREDIO RIO, 14. — O sr. José Duque de Amorim,; propòz ao ministério da fa- zenda a venda pela quantia de aOOrOOOJtOOO de um grande predio dc sua propriedade no bairro central de Maceió para a i-nstallaçio da Dele- gacia fiscal de Alagoas. A propósito desta .proposta^ o dr. Homero Baptistá, ministro da fazen- da. vae ouvir o sr. Tobias Rios, que actualmente está em commissão de inspeeção na Delegacia Fiscal d'aquel- le estado. O CENTENÁRIO DA INDEPENDEN- CIA DO MÉXICO RIO, 14. — A legação do Mexi- co.. r-ecebeu do ministério das' rela- ções exteriores- uma nota official, de- clarando !que o Brasil se fará repre- sentar nas festas do centenário da independência mexicana em 21 de sc- tembro de 1921." A representação será composta de uma embaixada -especial, que ficou assim constituída : Embaixador extraordinário, plenipo- tençlarió em missão especial, Nasci- mento Feitoza; primeiro secretario, Gurgel Amaral. 1." secretario da em- baixada em Washington; 2." secreta- rio, Galvão Bueno, 2." secretario d* nossa embaixada em Washington; ad- dido naval, capitão de fragata Mar- ques lAzevçldo. addido naval na embai- xadit de Washington e addido militar, capitão Rertholdo. Klinger. addido ml- ütar junto á embaixada de Lima. MAIS UM DISPENSARIO DE MOLES- TIAS VENEREAS RIO, 1'4. — O dr. Alfredo Pinto, ministro da Justiça, e o director da "Sa'u'de Publica" assistiram á inau- iruracão de mais um disrensario de moléstias venereas, situado na aveni- da "Pedro Ivo". DECISÃO DO TRIBUNAL DE CONTAS RIO. 14. — Apreciando a legalvla- de da abertura' do credito de ..... •H.qoorooosooo em apólices para o pagamento das despezas provenientes do contracto da ' "Great Western" d-çidiu-se o triliuna! de contas ma- nifeshr-se a- respeito, tendo votado -.'o-itra-'ós-niinistros Tavares de Lvra, Aíjrsdo Víalhdão, Camillo Soares e Pa.ssos Miranda.. Viitarím a favor os srs. A. Cardo- so, Leoiv' Resende. Barros Lima é b auiHtor Thomnson Flores. Ve.nTicado o empate, o presidente ¦lo. tribuna! emittin Ví seu voto. do <"jiiil resultou a d-'-cisão em sentido contrario ao' referido credito. UMA NOTA D'"O DIA" RIO, IS. — "O Dia" .publica hoje o- seguinte : . O .sr. AiidraAle Bezerra pronunciou ha pouco na câmara um excellènte discurso, tendente a intensificar a immigraçãò estrangeira para todo p paiz.'':.';. Em sua notável, oração, o deputado pernambucano teve ensejo de demons- trar cabalmente quanto nos tem sido proveitoso o concurso d'aquelle ele- mento e encarecer a necessidade de estender-se por' todo . o território^ á locaíisação dos colonos europeus. Realmente estes vêem prestando imgni-ficos serviços ás regiões para onde .têm sido encaminhados como em s! P?íHo. F:' natural e lógico qus se -procurem d'èlks obter os mesmos benefícios nas zonas do norte do Bra- sll, onde o cultivo dos campos se faz áiiída ipelos .processos mais primitivos. Ao governo cumpre pois pmviden- ciar nesse sentido. Tara 'que não con- tiiiue a parecer grotesco o qualificati- vo que mos deram de paiz essencial- mente -agrícola. Visando tal objectivo é que' o sr. Andrade Bezerra sub- metteu á apreciação da câmara o pro- lecto que merece sem duvida alguma ser transformado ein lei. CEARÁ' F»JIcc!mento — Viajante FORTALEZA,.- 15. — (Do nosso correspondente ). — Falleceu afoga- da uma creança de doze annos de ida- de. ... — E' esperado amanhã o deputado estadoal dr. José Luiz. CHILE UMA NOTA DO MINISTRO DA INSTRUCÇÃO LA' PAZ, 14..—''O.mimstro.da ins- trucção' pulílica sr. ' Ricardo Freire publicou .em, todos os. jornaes desta capitaIJ.um.i extensa nota, explicando á ]sua..attitude' póljtica como niem- bro! da; minonia parlamentar. Tal ex- plicação, segundo pensa o sr. Ricardp Freira, de forma alguma pode dimí. nuir a sua autoridade, pois elle não é como membro do gabinete ministe rial nem procurador nem agente de qualquer grupo .político e sim repre- síiitante da política de concórdia- na- cional, evidentemente benéfica para o paiz. ESTADOS UNIDOS A RESPOSTA DO JAPÃO AO CON- V1TE DO PRESIDENTE W. HARDING ,\ViASMNGTON. 14. — O depar- lamento do estado recebeu a resposta do Japão ao conviU do presidente Harding, para a conferência destinada a estudar a limitação de armamentos e outros assumptos de interesse-in- ternacional. .A resposta japoneza não faz refe- renda nem reserva de espécie alguma sobre a discussão da questão do Oceano Pacifico.• MARIA CARRERAS —¦—•?•. . Fomos hontem surprehenditlos cm-' nossa banca de trabalho pelo estima- vel cavalheiro sr. Guido Carreras, es- poso da notável,artista italiana sra. d. Maria Carreras, a quem o mundo inteiro vem batendo palmas pelo de- liraníe êxito de- suas audições de piano. O sr. Carreras veio visitar-nos e agradecer-nos a noticia que tivemos cnseji-! d; publicar ante-hontem, acer- ca da pro.-;irn:t vinda de sua exma. consorte á< esta capital. Apraz-nos comniunicar aos nossos leitores que ,a festejada pianista •achár-se-á ò mais breve possivel entre nós, procedente da- capital da "Repu- blica, onde. Se encontra presente- ment.% fazendo o encanto do escol social carioca, como,, vimos constatam do pelos JGinr.es que de lá -nos che- gani áí/mãos. ' Como pi ova .Io valor de dt Maria Carreras. transportamos, para nossas columnas-as, seguintes palavras, que "O Estado de' S. Paulo" editou a 6 de abril do corrente anno-: , "Com o. excerto de hontem, Ma- ria Carreras copquistott mais um irrande triumpho artistico nesta capi- tal; A sua arte deslumbrante domi- liou, por tal forma a numerosa assis- lencia,. que esta foi arrebatada ap au- Rede entliusiasmo. — Um verdadeiro .-l.elirio apossop-se do publico, o qual, preso .pela magia das interpretações da grande virtiiose, não cessava ' de applaudil-a fervorosamente. — A so- nata op. 35 foi interpretada de um modo tão .superior, que só esta peça seria sufficiente para. convencer de que nos achamos diante de" uma ar- lista que com-rirehendeu profunda- m?nte' ó espirito de Chopin. — Os seus-iíiiuinie.-os. recursos de mecanl- ca, esonoridade e expressão Justificam a'facilidade com que Alaria Carreras ssbr tiün.sní-ittir ao publico a sua ¦•nioçáo natural e ..espontânea. — Se- ri.Vv desnecessário nos referirmos ás outras peças do progranima. porquan- to em todas eilits. Maria Carreras se revelou a mesma interprete genial. — Ella tem, ¦; pode ter liberdades de in- terpretação, que não se admittem em tinia pianista qualquer, ipois que em suas .maneiras particulares de sent-'r ella demonst.-a .ter uma perfeita con- iciencia d; suas intenções. — E é a absoluta autoridade com que M'. Car- reras apresenta a sua arte, que lhe -d:í esse merecimento, incontestável. — A';Insistência do publico a excellènte virtuose cedeu gentilnvente. bisando a valsa op. 64 n.° 1 e ..executando ¦ em números extra-programma a "Po!o; naise" triumplial, "Berceuse", "Vai- sa",- "Estudo" e outras peças de Chopin, retirando-se por fim, debai- xo de unia enorme ovação. — Todas as. pessoas de S-^PauIò, que realmen- ,tefanreciami a.b.ôa ni-usica, não devem perder esta oceasião, para disso dar. prova, pois, qüe talvez nunca mais terão opportunidade de apreciar uma artista tão conipleta, como o é Ma- ria, Carreras." FERIMENTO -Coiiipétenciii de profissão, fez com que 6s vendedores de bilhetes João Teixeira de Almeida e Waldemar Pe- reira da- Silva, ¦ se inimizassem. Por isso. ás' ii horas de hontem, na rüa- i.° d-e Março, após se. encon- trarem e terem violenta discussão, •empenharam-se em lucta. IA' certa altura da contenda, Wal- demar puxou de uma faca america- na, fazendo em João um profundo fe- rimento no ventre. O. ferido foi medicado pelo dr. Ra- mos leal, da Assistência e recolhido ao hospital Pedro. II. '. O criminoso foi preso em flagran- Y.......' ?¦??????????? ? ? ? 4 tr f » V * » « ULTIMA HORA Nk terceira pagina ¦* * »'* -» * ? * Tiiinbcm a China respondeu afíir- inativamente ao convite de W. liar- ding -para o mesmo fim.' FRANÇA ÍOUSAS DIVERSAS AS RESACAS Nacionalismo IV Não c iiioppôrtuna essa reacçao que ferve em todo o paiz e levanta contra o estrangeiro, prõducto e ho- mem, o espirito das classes pobres, Do serviço te'.cgraphio> do Rio. no "Jornal do Commercio" dc hontem, extrahimos : "Devido ao temporal no alto mar, continu'a a forte resaca des- truindo caes, passeios, combustores e arvores dos jardins. Foi inutilizada a! principalmente. ponte de banhos, em Santa Luzia, | [;• possível ate que ella já seja uin naufragou e perdeu-se um cutter dra- pcmco tareti» ga "22" e um batelão. O transito; aqui e em Nicthcroy fòifgrandemente Realmente, v investigador, prepa- prejudicado. " rado por uma cultura adequada, que O "Diário de Pernambuco" nos-diz examinar cuidadosamente a vida na- que 'a resaca fez grandes estragos na cioIl:ll dl! „01-ie a su| do p-AÍz não le- Avenida Beir^Mar, na enseada de lki-i , æ, •• „ (afogo, ao vapor "Sierra Veniana" | v;l" nui;tü tem»,ü l,ur;l :ldlluinr a foi impossivel receber a visita regu- triste convicção de que a independeu- lamentar, devido á violência do 'mar., cia do Brasil constituo uma insusten- As barcas de_ Nictheroy trafegam com j íavo| mcMái c (k. qnc ;l naç.-l0 C0I1. Á „ , ', i ,. -f.„ „ .. i: ', i linua a ser ou se tornou de novo uma O -Jornal, do Recife nos diz que a resaca continu'a destruindo tudo, lastimável escravisada. tirando os postes do caes da Gloria, E, quando, levando-se adiante a arrastando as pontes improvisadas do! ;lna|yse, se procura a quem responsa- aterro do Morro do Castello, 'mpe- dindo- a entrada e sahida de navios, destruindo caes na avenida Atlântica, etc. "A (Província" nos diz : Desde a madrugada que uma forte resaca cau- sa grandes -prejuízos em todo o caes. Ninguém attrlbue estes estragos ás obras do .porto ou aos caes das ave- nidas. Aqui prejuízos semelhantes, em Olinda, cm casas edificadas, pur assim dizer "dentro do mar", são altribtii- dos ao líioMic de Olinda. Chegam-nos, porem, noticias de grandes estragos na ilha de Ilama- racá. que; de certo, não procedem da mesma causa. EDUARDO DE MORAES. V. EXC niio devo erfectuar iiiiiiesiuar áòníprns do fazendas; miudezas c nrilirüs dc moda, sem priiiieírainen|o (examinar o vulliiosii o iipi-liitoi-.-Klo so|'.|inii'iiiu (|uo dlspüo "A Primavera", ií rua iiarfio da Vicloria- ii." 2711: DE BOM HU^IOR... o rim do inundo, ui) diit-.ia do corrente, poz muitos ,|ni. zos de molíio. AtO o in-ii es- tovo (in caldas duranio 31 lionis deante '(Io inosiradoi- do reíog-lo, espci-anil,,, a loll- co do inundo, de s- acabar tio ?C'do, apenas ou começo a viver. Tinliii grnçn, "pnrn liio iri-ando dor lilu curta vida : " liu, ri-iineiiiiieiiie, nüu iuiportaiia dè a vldu, cm que ni", c.sroi-ço, nbiiiiduiiui'. nua exislcnela assim do lodo dia niinen levei i-m eoniu de deixar. X-u enitanto olhando lnrg-o lim Üo • inundo, a cliíza e a lauiu d'lslo ludo; uo-|t-'OT ' seria um suiili,, vamiliiiinlii a, Indlifiio do eu tirar o meu cliapfio". Um soiiho ulii, vadlo, sem rcl ly-in reque. du occilltlsmo! idiota. L'm sonlio mio, cuja derrota auora desario.' Isto soineutc iiiiorii; üiitr'c'1-ii niio ouvia a consciência n dar conselhos : — O'quo será dos teus sapatos velhos ? K dos tous livros o do leu violão ? ÍJni a pena qui) cu tinlia; não da vldn. V vldn; em smriind, parn mini quo a vivo é uniu. divida lão aborrecida íoniò òs pesados ferros dc um captivo. F. VIDA ARTÍSTICA 3ISÍIMI. .I'1-eto do Slll. W5000 a 29-Í0O0. Jlllliò — 03000 a 0?500, conrorme a sac- enrla. Farinha — C$500 n T?000, pencio (to cs- ndo; conforme a p.rocedcfccls. .» AS NEGOCIAÇÕES DA QUESTÃO DE REPARAÇÕES PARIS, 11. — Sob a presidência do ministro das regiões libertadas sr. Loucheur continuaram hontem as ne- gociagões aiilre os peritos francezes e allemães a respeito da questão de re- paraçOes,-dá qua! ainda dependem a regulamentação de certos pontos e detalhes que .serão definitivamente re- solvidos, em Berlim, pelos peritos a!- lemães .que-, -para'esse fim vae partir para aquelia capital. Todavia é crença geral que o ac- cordo estará cOncluido dentro .te cur- to prazo, e.sobretudo que o sr.Jôr- cerne entregará os produetos natu- raes por parte da Allemanha aos. ai- liados, , ¦Os peritos allemães pretendeni vol- tar o mais breve possivel a Paris trazendo propostas ddíinitivas do governo do Reich: FALLECIMENTO .' PARIS. 14. — A bordo do paquete "França" o qual viaja com destino ao Havre de regresso dos Estados Unidos falleceu hontem o sr. Lip- pmaii, membro do "Instituto de França" e uni dos delegados da ni!-$. são que representando o "comitê" da França e 'America acompanhou o general Fayolle em sua visita *ao Ca- nada. INGLATERRA A EXECUÇÃO DO ARMISTÍCIO LONDRiES, 14. — Segundo infor- inações recebidas 4e toda parte da Irlanda pelos jornaes londrinos, o ar- misticio estava sendo exemplarmente respeitado entre os fenianos e as tro- pas 'da coroa. Apenas em Belfast deram-se hon- tem alguns conflictos entre protestan- tes e. catholicos havendo algumas vi- et'mas..- . . . AUDIÇÃO MARQUES COELHO -— Foram duas horas cheias de muita emotividade -e- encanto, as decorridas hontem, das 19 ás 21, no 'salão no- bre :1o Club ,Ir.'üern;tciu;ial, (para a audição que o renomado guitarrista portugucz, sr. Marques Coelho teve a gentileza de dedicar á imprensa. Achavam-se presentes não só ai- guns tle nossos collegas, como tam- bem illustres cavalheiros e distinetis- slmas familia: de nossa alta socieda- de. U sr. Marques Coelho executou em seu mágico instrumento, acom- panhado com denodo ao violão, pelo nosso confrade dr. Mario MiMo, vários fados portuguezes e modinhas brasi- leiras, re-ce-bendo ovacionantes ap- plaiisos. iNaquelles trechos de musicas crear dos ins duas pátrias irmãs, guitarra e violão pareciam ora gemer de sau- dades e dôr, ora estremecer .de ale- grias e sonhos, como se a alma de Portugal e Brasil alli. estivesse,-sen- tiiulo.o afastamento dos dois';tèrr:-to- rios .peio;' oceano, e a approximação mais' uma vez dos corações Iuso-bra- sileiros naquelle salão, para' sentir as mesmas emoções e ler as ¦ mesmas vibratilidades. O sr. iMarques . Coelho confirmou as noticias que tínhamos a seu res- peito : é um guitarrisía exímio, que toca com alma e sabe dedilhar com toda perfeição, arrancando do instru- mento os mais deliciosos tr-nados e os qiueixumes mais sentimentaes. A pedido dos assistentes a exma. sra. d. Maria Coelho, nossa patricia e digna consorte dó sr. Marques Coe- lho teve ensejo de fazer ouvir a har- moniosa e bella voz que possu'e, can- tando um gemente fadinho portuguez e u'a amorosa modinha brasileira. Muitas palmas saudaram esse ac- crescimo ao programma, que entre- tanto o tornou ainda mais agradável. ¦O dr. Mario Melo taittiem execn- tou com maestria uni saltitante tango ao violão. E não faltou uma nota de espirito : em dado momento ao quebrar-se uma (continua). conda do instrumento do Mario, o nosso inspirado confrade do "Jornal occiipam com U. do, Commercio", dr. Manuel Montei- ro,' teve a seguinte iphrase — "E' o violão que arrebenta de amor pela guitarra".' Pelo magnífico êxito de sua apre- bilisar por isso, depara-se com um acervo formidável de factores, con- vergentes todos para o desastroso rc- sultado, e todos elles derivanles de unia causa geral: a incompetência dos -que teem dirigido o paiz. Essa incoiipetencia é que friamente aceumuloii, peça por peça, através dc decctinios, a mas/a colossal de errus sob us quae-s se debate a nação. D'essa incompetência resultaram a ignorância, a pobreza e a deficiência pliysica do brazileiro. Essa Incompetência nos escravisou econômica e financeiramente á Furo- pa e aos Estados Unidos e moralinen- te a Roma. Assim, quando o povo principia a juntar, aos seus lamentos, maldições e rugidos que englobam em actusa- ção, cada vez mais audível e defini- da, o estrangeiro e o político, o povo instinctivainente *pro!áira desenvenci- Ihar-se dos tentáculos que o prendem e- das ventosas que lhe sugam a sei- va nutritiva. E o seu appello, angustiado e aiiiea- çador, de muito poucos é compre- hendido. A própria imprensa, çué devera ser a lúcida consciência organizadora ila defe;ia coilectiva, se transforma 'em elemento de inliibição e de transvio, por seus informes e opiniões diver- gentes. No enitanto, o que ahi está é tudo "imíito claro. Vemos" um paiz opulento e joven lão joven que não completou ainda o seu desenvolvimento orgânico, alira- do, sem a nienol* protecção, sem a menor vigilância, sem o menor ampa- ro, como presa regia á ambição de unia chusina de nações maduras, "tra- quejadas em todos os ardis d.t coiiciit- rencia econômica, experimentadas por Iodas as adversidades. resequidas por todos os egoismos e endurecidas por todos os soffrimentos. A situação do Brazil é a de um ra- paz inexperiente que, pela morte ines- perada dos paes, sc encontra, nô 11- miar da vida, sosinho no mundo e dispondo de uma grande fortuna. Está claro :q<ue lhe não escassearão os companheiros inseparáveis, os in- teressados mentores, os admiradores dos seus brilhantes dotes naturaes e culttiraes. e. se esse rapaz não encon- trar um amigo verdadeiro que o acon- selhe ou não dispuzer de muito bom senso, e entrar a dar hospedagem in- distinetameute a todos que p procu- rem, e banquetes c presentes, c a comprar ludo o que lhe tquelrani im pingir e a associar-se a quantas cinpre- zas lhe proponham, c a emprestar di- nheiro e a permittir e até solicitar que essa gente se mclta nas suas proprie dades e d'ellas disponha como cousa sua, então não será indispensável uma grande perspicácia .para prever que esse pobfê rapaz se achará breve re- duzido á situação de mendigo ou dc lacaio dos seus antigos conviva;, se não forem estes bastante desapieda- dos para ntiral-o á rua com um pon- ta-pé no trazeívo Quem poderá censurar essa gente por se ter aproveitado das franquias oferecidas pela toleima do outro? Ninguémi todos os que tiverem juizo e souberem o que é a lucta pela vi- da, dedicarão um • gesto de escarneo ou de piedade ao depennado, confor- me os seus teir.piramentos, e appiau- dirão e respeitirüó ainda mais cs òc- pennadores. que são os fortes e os que sabem vencer. Da mesma forma, nenhum espirito lúcido e desapaixonado aceusará ou cjuererá mal aos estrangeiros pt>r exercerem elles no Brazil a sui acli- vidade do modo mais convenie;i'e aos interesses ifelles e não aos interesses iVesle paiz. Elles cuidam simplesmente da sua vida, e ninguém irá responsabilisal-os por se não preoecuparem com o fu- turo dos brazileiros, quando os pro- pios brazileires tàò pouco se pre- Oi HipiO Adeus, Paulo!... .. Uma tarde, na rua do Ouvidor, frente a frente com Nestor Victor, ficámos um a olhar para o outro, longamente, e, depois, frenéticos, nos abraçámos, escondendo os olhos. Por dentro das nossas mascaras— tão bem senti! — rolavam lagrimas dc desesperada amargurai... Havia morrido Êmiliaíio Pernelta, A única phrase de Nesior Victor, ioda delicadeza e ternura, traduzindo a immcnsij dôr que a nós ambos em- polgava, foi: oh! como pensei em ti! Traz ante hontem, na Avenida, frente a frente dc Gilberto Amado, nos abraçámos, convulsivamente, e elle, tonio de amargura e eu annuvia- do de tristeza, teve a mesma, doluro- sa phrase: — ohl como pensei em ti! ... Havia morrido -Paulo Darreto. Náo fui ver Emiliano, em Curitiba, uo seu leito de morte; não fui ver Paulo, aqui, na sua câmara mortua- ria. Entre o espectaculo da morte e a exteriorização do pezar, está, no meu senlimcnlo, nunca podendo erguer a sua expressão á altura grandiosa da- quella, apouca-se dc banalidade até ao íii.v.el repulsivo do ridículo. Desla comprehensão, a minha es- quivança, a minha ausência de perto dos restos do que foi meu affecto na' vida. Sobrepõe-me ainda a essa covardia confessa, o torpor nervoso que me abala duma tempestade intima, des- encadeando-me n'almá a tragédia de sofírimenlos indimveis, pela certeza dc çme, morreu um pouco de mini mes.mo, iia morte dos meus amigos. Mas cu necessito falar de Paulo Barreto qualquer coisa mais que os soluços de minha silenciosa magna: preciso de dizer que elle foi o meu iniciador nos meios de imprensa e de letras desla capital, com a sua assis- tencia moral, mental e pecuniária, nos dias indecisos e .desanimadores da luta em começo. Vindo de S. Paulo. ao subir a escada da "Gazeta de No- tieias" para procural-o, com a só es- perança de trabalhar, fosse como fos- se, elle me cumulou de carinhos e dé elogios que ao primeiro instante me espantaram! ²Para principiarmos, ordenava-me elle, após ter-me ouvido, vamos a sa- ber: onde estás hospedado c que di- nheiro trazes? Disse-lh'o.ü Elle riu-se e aconselhou: ²Irei hdje mesmo, á pensão on- de estás, buscar-te para Jantarmos juntos. Quanto ao teu dinheiro, pou- pa-o. Foi. Levou-me ao Munchen. Em se- guida aos theatros. - -Apresenlou-me aos confrades, com emphase que me embaraçava, dizendo: — "o illustre fulano, nosso brilhante collega, meu distineto amigo! ". Tentei jirblestar e elle. sem remaque, censurou: "não sejas ingênuo". Já madrugada, con- dtiziu-nie á pensão. No dia seguinte reparei que. proprietária e criados da casa, me tratavam com vxaggerada transparente consideração. E a pro- prietarla, essa não se conteve, veiu- me cercar de offerecimentos, deela- ranído-nie, confideuctjlmente, liospe- de por conta do sr. João do Rio! E' fácil .imaginar-se a .minha snr- preza e a minha gratidão. Vesti-me e corri á "Gazeta de No- tieias." Paulo me recebia, com zum- baias e sorrisos, amabilissimo. -- Então, vem almoçar commigo? indagou. Que não, murmurei: desejava an- tes falar-lhe cm particular. ²Vamos lá! Que é? Attendeu-mc, procurando nos afastar dos presenies. ²E'... é... é que não queria que você me pagasse a pensão... Compre- hende... O nosso conhecimento é de hontem... Nãó parece item... Causa- me acanhamento... Paulo armou uma cara feia e assus- tada. Ouviu-me alé o fim. Quando terminei, replicou contrariado: ²Ah! c? O príncipe!... Então- não acceita favores? Fidalgo!... Não sabia-o Rottschild?... Queira descul- par-me! Mas também o Morse não disse na carta que trouxeste que tu eras rico!... Vou te apresentar a Abdel, para esbanjares a fortuna... E prpseguiu num rosario de recri- min;i(iòcs engraçadissimas! 'Ésçu.tci-o allento.'.Findas as recri- minações. elle mudou de tom: ²"Olha, meu filho, primeiro, tu te collocas; segundo, não te prepc- cupês coinmigo e com os meus actosj terceiro, vem almoçar agora, ali na Kollsserie e, á sobremesa, veremos onde deves trabalhar." Terminado o almoço, examinámos do meu ponlo d.e vista todos os ior- naes, desde a "Gazeta de Noticias" alé ' o "Século", procurando áqtielle que melhor situação, na opportunida- de, pudesse me prometter. Como eu fosse portador duma carta de Carlos de Campos para Alcindo Guanabara. Paulo assentou ique se entregasse a carta e, na hypolhese de resultado ne- gativo, iria. de vez. para a "Gazeta de Noticias." Dois diiis passados era ieu reda- clor d'"A Imprensa", de Alcindo Gua- nabara e, Paulo, duas vezes por se- mana, galgava os degráos do 95 da ma ' da Assembléa. tardezinha, donde ia me buscar para jantar, como do primeiro minuto em que nos conhece- moi. Dos innunieros episódios das nos- Sas- relações, destaquei esse que ns- signala o homem, com li maiúsculo, de minha affeição commovida e de minha admiração integral. , Tão grande que não escutava ja- mais o coxixo das perfidias que lhe seguia os passos. Tão alto no meio da cogttmelada insidiosa afflorante no ambiente de sua existência de trium- noutra oceasião, noutro logár COlp oii» RIO, 14 -- 7 — 921 - Os tele- irammas para aqui' noticiam "que oa magistrados protestam contra a exci cução da lei do imposto-.de renda, iniciada ahi este mez, dizendo cllcS) íue a lei é inconstitucional',' pois oâ /vencimentos dos magUtrailbs cilíti .isentos de impostos. Sou moralmente obrigado a defeu- der uma lei em qne fui grande pflW _£.¦/ ¦_ 8j , ' Parece que os magistrados. não tenit razão. Antes de qualquer considera* ção, si elles estão isentos dc um pu. gainento, a nova lei náo us. obriga a pagar o imposto. Ao contrario, a pru* pria lei prevê o caso. O que a )e\ alii exige aos contri- buintes é uma declaração expontânea das suas rendas, justamente para isentar do pagamento os que não tini . que pagar. E' certo iqaie o Supremo tribunal :em decidido que os vencimento:t dos juizes não devem ser descontados por tributações de ítualquer naturesa. E' um julgado cm causa propiia, mas emfini é um julgado e devemos respeitar. Mas pode um magistrado ter oii- trás rendas, pod-: ter bens c c?t?s devem pagar. Penso mesmo que haverá muito poucos nessas condições. O magistrado no BríSil em geral ê pobre. Mas uni magistrado que por ventu- ra se aproveitasse dc unia isento sobre os seus vencimentos pai» não pagar outros impostos, parece çjtiç não estaria procedendo bem-. Si ahi o magistrado declara que só vive dos seus vencimentos .a .própria lei o isenta.,' '' .• \ Basta ver icjue essa lei isenta do pagamento a todos quantos, num anno, descontadas as despeza* coin' sua subsistência e da familia' c oú* iras despezas ainda tivessem um Mj- cro liquido para pagar cinco mil réis por cada conto, isto c, meio por cen- ¦ to da remia ou do excesso (líKfi- casse do anno anterior. Eu creio que nunca houve i>0 num- do uma lei mais liberal, r&cahlndo tk» sanente sobre os ficos.- ;—¦ Depois não é imposto novo. ',:['' O recibo desse imposto vale coAii dinheiro para descontar chi oulru* pagamentos de impostos;., v••¦'¦• '••¦>"'•' Isso mesmo eslá na lei, crero que no artigo vinte ou vinte c eluco, Não sei como se possa averbar ?.á's< inconstitucional uma lei sobre impôs- to de renda ahi, quando os. .próprios tribunaes, içom a mesma indiscutível autoridade com que isentaram os seus' próprios vencimentos têm dcclàfádo' 'também que os impostos.sobre a reu- da pertencem aos estados. Deve haver equivoco nos telegram- mas. GonçnJvcs Maia SANEAMENTO RURAL RAUL AZEDO OS proprietários d' "A Primavera", par- llcipam :i sua numerosa o distlnctn fre- sentação. levamos os nossos parabéns guozla quo, logo seja flnalisado o balanço ao sr. Marques Coelho, augurando- annua] do seu conhecido estabelecimento, o-.. iiuiHuu K-ve,D' exporfln novos o rinlsslmos -artigos da lhe suecessos em suas próximas exhi- mals paipnanto novidade, recebidos ulti- bicões ao publico.«amente de Pari! e l.onrtros. Trabalhos executados pelo posto' central durante o corrente niw. Foram feitos exames de fezes ein 2576 pessoas: sendo positivos (Ic-, heíminthoses 2429 negativps 148, dis- crimiiiados da seguinte forma: do se- xo masculino foram poslthtjs - 1EW5, negativos Oi; dc o a 1 anuo, positivos 23, negativos 10; de 1 a 5 annos, po- sitivos 157, negativos 20; de.S » iS positivos 318, negativos 8; dc 15 a 50, positivos 409, negativos lt| com nais de 50 annos, positivos 59, neg*- tivos 3; — Do sexo feminino foram . positivos 1102 negativos S7; dc 0 a t anno positivos 27, negativos ,l3r de 1 a 5 positivos 155. negativos 28; dc 5 a 15 positivos 309, negativos. 12; de 15 a 50 positivos 80<), negMlvos i'.i de mais de 50 positivos 102, negativos 6; positivos dc necator 731, masculi- no: de 0 a 1 anno 2. de 1 a 5,'54; dó 5 a 15. 110; de 15 a 5o, 169- de"inais de 50. 23; feminino: de 0 a 1 anno, 0; de 1 a 5. 42; deS-a 15,192; dc ií a 50, 180; de mais.de 50. 22; ppsiti- vos de ascares 22S9, masculino:' <k_ 0 a 1 anno 22-; de 1. a 5, l4|i de-'S- ã; 15. ÀfiO; de 15. a 50, 334; de niais dc 5P. 52; feminino: de 0-a.i anno,;23;' de 1 a 5, 147; de 5,..a. 15, 299j-de-15 a 50, 775; de mais dc SÓ, %\ positivo de ascaris: i3ió; masculino: dc 0 a 1 anua 4: de 1 a 5, 90; de 5 1 15, \1_~ de 15 a 50, 208; dc mais de 50, 23:| feminino: de O a i anno, 12j de t a-3, S5; de 5 a 15. 188; de 15 á 50, 461;! com mais de 50, 50; positivo;» de eii» terobios 2-, sendo: de 5 i \$ m?iscu- lino i; com mais de 50 feminino ti| positivos de outrqs parasitas: 48;! masculino: de 1 a 5 annòs,: 1 de 5 4' 15, 4; de 15 a 5o. io-, feminino: dic tl a 5 annos. 3; dc 5 a 15, $t de 15 a ..So, 17: com mais de 50, 1..'. .Medicados contra a verilfftose Í8S, contra oulras doenças 28.. Pessoas recenseadas ?492. (a) Be. nicio LilKiato de Almeida, ejCrtptu*. rario arcliivista.. -;•¦.' phador ique a pisava e a destruía sem se aperceber nem vel-a. Tão fulgurante ique, ao pé delle, os mais luminosos talentos da geração que vivemos nas letras e 110 jornalis- mo e que o desdenhavam são vr.galu- mes ao redor de estrellai De certo estes iconceitos mesmos e mais argumentados terei' de dhel-os Ira serenidade.-i -^ Nesta hora cabem aquiapefuj, «o+ bre a terra fofa. sobre Dtem frescí ie seu túmulo, as pobresvioUUs vo* tivas de minha infinita saudade.! Adeus! Paulo; ...• Rio - 1921.y_ar..\ BUENO MOWTÊIROí ¦&:¦ x-;' -U.
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ANNO L-N. 491 RECIFE, SABBADQ, 16 DE JULHO DE 1921
COMPOSTA EM MACHIÇIAS DA''MERGÉNTHAÍJÉR UNOTYPE CO." jAfiPROVINCI
PERNAMBUCO BRASILr--n iii -_f ii —iiwi hiiii mim m ¦
da r%fY£ Sf*OfÜÈító* £M MACHINA
, °D DUP^tEX PRESS
DIRECTOR - DINIZ PBRYtl O¦¦¦>'•'- i:lV>,
A PRQVWÇIAEXPEDIENTE
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\vciilda ¦ MhI'»iih»« "rte Olliitln, 213' ncclfe — ''wnautüuco
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i-inüí n dizer quo sc 'inteirou cotu rcgii-
láí movimento c Interesse-para os prin-cintos jícncrüs, . os quaes,'¦' por su.i veztòiilInuHráni a ser cotado.-' , :-pm sustentona pi'ii';a, aos; preços Ciup 'colamos abaixo.'
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lilein, Idem r-arls: lclcni-í"Ò o franco por-l-vouo il,, imnco Ula-ní -,
lOc-m. lilwi Landros :l \-].i;l D :i|i ú'_,.. IStKM d» lliinco liu.ic.
Mem Mem, ld>DDl à'Wi (l|,v 7 3|io ü poi'lioim lianel piirilcular- líojc. ,, -'.
Idem Idcnr Hamburgo ,il vista SI35 oiiarcu do li.iin-o- líojc. . ¦¦ .
.«.Mucar. demorara ao preto do 0?000-oslü klloâ onsiiecados, - posio. na fstaçíio ouliarem,'», cnirffri. ¦ até o dia 1-3 -ds solrni.dro o lido outubro'I9?l (no dia 13 do:,irrpnln). - ' " - \ ; .'•' .,
jnãn v. Antunes — ^presidente.Jusi DaiiiLS O; Uc OIIu-.íih — societário.
MERCADO DO CAMBIOfíi lii-fllulDfi-,.ile cvotlllo abriram comla.tli'de 0 IJ^tO/d. sobro Londres a ou
Ji».i du ,vl(ilá. Tt ,' , .Km sca-uitla, ás noticias do-'nio, os ban:
:in ¦ saravam dom n iiiosnm base, a iituil"¦ mintlda iiliSjHíinlf,-quando' o nrr-:íh\. reeliou com''us btfiíhs tio _ In|l0 d.I 7(1. '. .'••'. ,\- ¦'¦
Km pupcl particular lioiiyo .ncg-oclo .!..lfio tl: '-¦' - •-'.. :•" %. '
Air.ariuetra: 9*5ot o r»*i8á. ;;.MERCADO DO RIO
Os o.talieleílmáitos bancários abrirammin a bn.-50'.d-e 0 15H* d.; (itó ds ultima-
«lida-; diivnm as basos dc 0 :)l|!(0 d. u
lioj-. os inslluilos .(lc\'i-'cUllos niio run-¦ccfuiiariTci.: '•¦"'.''
TAXA? DE COBRANÇA• M dia* • ¦ vtitm
IIANCO llll IHIASIl.l..,nares; :ty_\i d'., il-vlita..
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|,n — riciiTo hiiv,,- do sul :i:l»090 a t
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(PÉLÓ TELEGRAPHO )
BRASILPROPOSTA PARA A VENDA DE UM
PREDIORIO, 14. — O sr. José Duque de
Amorim,; propòz ao ministério da fa-zenda a venda pela quantia de aOOrOOOJtOOO de um grande prediodc sua propriedade no bairro centralde Maceió para a i-nstallaçio da Dele-gacia fiscal de Alagoas.
A propósito desta .proposta^ o dr.Homero Baptistá, ministro da fazen-da. vae ouvir o sr. Tobias Rios, queactualmente está em commissão deinspeeção na Delegacia Fiscal d'aquel-le estado.
O CENTENÁRIO DA INDEPENDEN-CIA DO MÉXICO
RIO, 14. — A legação do Mexi-co.. r-ecebeu do ministério das' rela-ções exteriores- uma nota official, de-clarando !que o Brasil se fará repre-sentar nas festas do centenário daindependência mexicana em 21 de sc-tembro de 1921."
A representação será composta deuma embaixada -especial, que ficouassim constituída :
Embaixador extraordinário, plenipo-tençlarió em missão especial, Nasci-mento Feitoza; primeiro secretario,Gurgel Amaral. 1." secretario da em-baixada em Washington; 2." secreta-rio, Galvão Bueno, 2." secretario d*nossa embaixada em Washington; ad-dido naval, capitão de fragata Mar-ques lAzevçldo. addido naval na embai-xadit de Washington e addido militar,capitão Rertholdo. Klinger. addido ml-ütar junto á embaixada de Lima.
MAIS UM DISPENSARIO DE MOLES-TIAS VENEREAS
RIO, 1'4. — O dr. Alfredo Pinto,ministro da Justiça, e o director da"Sa'u'de Publica" assistiram á inau-iruracão de mais um disrensario demoléstias venereas, situado na aveni-da "Pedro Ivo".
DECISÃO DO TRIBUNAL DE CONTASRIO. 14. — Apreciando a legalvla-
de da abertura' do credito de .....•H.qoorooosooo em apólices para opagamento das despezas provenientesdo contracto da
' "Great Western"d-çidiu-se o triliuna! de contas ma-nifeshr-se a- respeito, tendo votado-.'o-itra-'ós-niinistros Tavares de Lvra,Aíjrsdo Víalhdão, Camillo Soares ePa.ssos Miranda..
Viitarím a favor os srs. A. Cardo-so, Leoiv' Resende. Barros Lima é bauiHtor Thomnson Flores.
Ve.nTicado o empate, o presidente¦lo. tribuna! emittin Ví seu voto. do<"jiiil resultou a d-'-cisão em sentidocontrario ao' referido credito.
UMA NOTA D'"O DIA"RIO, IS. — "O Dia" .publica hoje
o- seguinte : .O .sr. AiidraAle Bezerra pronunciou
ha pouco na câmara um excellèntediscurso, tendente a intensificar aimmigraçãò estrangeira para todo ppaiz.' ':.';.
Em sua notável, oração, o deputadopernambucano teve ensejo de demons-trar cabalmente quanto nos tem sidoproveitoso o concurso d'aquelle ele-mento e encarecer a necessidade deestender-se por' todo . o território^ álocaíisação dos colonos europeus.
Realmente estes vêem prestandoimgni-ficos serviços ás regiões paraonde .têm sido encaminhados comoem s! P?íHo. F:' natural e lógico qusse -procurem d'èlks obter os mesmosbenefícios nas zonas do norte do Bra-sll, onde o cultivo dos campos se fazáiiída ipelos .processos mais primitivos.
Ao governo cumpre pois pmviden-ciar nesse sentido. Tara 'que não con-tiiiue a parecer grotesco o qualificati-vo que mos deram de paiz essencial-mente -agrícola. Visando tal objectivoé que' o sr. Andrade Bezerra sub-metteu á apreciação da câmara o pro-lecto que merece sem duvida algumaser transformado ein lei.
CEARÁ'F»JIcc!mento — Viajante
FORTALEZA,.- 15. — (Do nossocorrespondente ). — Falleceu afoga-da uma creança de doze annos de ida-de.... — E' esperado amanhã o deputadoestadoal dr. José Luiz.
CHILEUMA NOTA DO MINISTRO DA
INSTRUCÇÃOLA' PAZ, 14..—''O.mimstro.da ins-
trucção' pulílica sr. ' Ricardo Freire
publicou .em, todos os. jornaes destacapitaIJ.um.i extensa nota, explicandoá ]sua..attitude' póljtica como niem-bro! da; minonia parlamentar. Tal ex-
plicação, segundo pensa o sr. RicardpFreira, de forma alguma pode dimí.nuir a sua autoridade, pois elle nãoé como membro do gabinete ministerial nem procurador nem agente de
qualquer grupo .político e sim repre-síiitante da política de concórdia- na-cional, evidentemente benéfica para o
paiz.
ESTADOS UNIDOSA RESPOSTA DO JAPÃO AO CON-
V1TE DO PRESIDENTE W.HARDING
,\ViASMNGTON. 14. — O depar-lamento do estado recebeu a respostado Japão ao conviU do presidenteHarding, para a conferência destinadaa estudar a limitação de armamentose outros assumptos de interesse-in-ternacional.
.A resposta japoneza não faz refe-renda nem reserva de espécie algumasobre a discussão da questão doOceano Pacifico. •
MARIA CARRERAS—¦—•?• . .
Fomos hontem surprehenditlos cm-'nossa banca de trabalho pelo estima-vel cavalheiro sr. Guido Carreras, es-poso da notável,artista italiana sra.d. Maria Carreras, a quem o mundointeiro vem batendo palmas pelo de-liraníe êxito de- suas audições depiano.
O sr. Carreras veio visitar-nos eagradecer-nos a noticia que tivemoscnseji-! d; publicar ante-hontem, acer-ca da pro.-;irn:t vinda de sua exma.consorte á< esta capital.
Apraz-nos comniunicar aos nossosleitores que ,a festejada pianista•achár-se-á ò mais breve possivel entrenós, procedente da- capital da
"Repu-
blica, onde. Se encontra presente-ment.% fazendo o encanto do escolsocial carioca, como,, vimos constatamdo pelos JGinr.es que de lá -nos che-gani áí/mãos. '
Como pi ova .Io valor de dt MariaCarreras. transportamos, para nossascolumnas-as, seguintes palavras, que"O Estado de' S. Paulo" editou a 6de abril do corrente anno-: ,"Com o. excerto de hontem, Ma-ria Carreras copquistott mais umirrande triumpho artistico nesta capi-tal; A sua arte deslumbrante domi-liou, por tal forma a numerosa assis-lencia,. que esta foi arrebatada ap au-Rede entliusiasmo. — Um verdadeiro.-l.elirio apossop-se do publico, o qual,preso .pela magia das interpretaçõesda grande virtiiose, não cessava
' de
applaudil-a fervorosamente. — A so-nata op. 35 foi interpretada de ummodo tão .superior, que só esta peçaseria sufficiente para. convencer deque nos achamos diante de" uma ar-lista que com-rirehendeu profunda-m?nte' ó espirito de Chopin. — Osseus-iíiiuinie.-os. recursos de mecanl-ca, esonoridade e expressão Justificama'facilidade com que Alaria Carrerasssbr tiün.sní-ittir ao publico a sua¦•nioçáo natural e ..espontânea. — Se-ri.Vv desnecessário nos referirmos ásoutras peças do progranima. porquan-to em todas eilits. Maria Carreras serevelou a mesma interprete genial. —Ella tem, ¦;
pode ter liberdades de in-terpretação, que não se admittem emtinia pianista qualquer, ipois que emsuas .maneiras particulares de sent-'rella demonst.-a .ter uma perfeita con-iciencia d; suas intenções. — E é aabsoluta autoridade com que M'. Car-reras apresenta a sua arte, que lhe -d:íesse merecimento, incontestável. —A';Insistência do publico a excellèntevirtuose cedeu gentilnvente. bisando avalsa op. 64 n.° 1 e ..executando ¦ emnúmeros extra-programma a "Po!o;naise" triumplial, "Berceuse", "Vai-sa",- "Estudo" e outras peças deChopin, retirando-se por fim, debai-xo de unia enorme ovação. — Todasas. pessoas de S-^PauIò, que realmen-,tefanreciami a.b.ôa ni-usica, não devemperder esta oceasião, para disso dar.prova, pois, qüe talvez nunca maisterão opportunidade de apreciar umaartista tão conipleta, como o é Ma-ria, Carreras."
FERIMENTO-Coiiipétenciii de profissão, fez com
que 6s vendedores de bilhetes JoãoTeixeira de Almeida e Waldemar Pe-reira da- Silva, ¦ se inimizassem.
Por isso. ás' ii horas de hontem,na rüa- i.° d-e Março, após se. encon-trarem e terem violenta discussão,•empenharam-se em lucta.
IA' certa altura da contenda, Wal-demar puxou de uma faca america-na, fazendo em João um profundo fe-rimento no ventre.
O. ferido foi medicado pelo dr. Ra-mos leal, da Assistência e recolhidoao hospital Pedro. II.
'.
O criminoso foi preso em flagran-Y....... '?¦??????????? ? ? ? 4
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ULTIMA HORA
Nk terceira pagina¦* * »'* -» * ? *
Tiiinbcm a China respondeu afíir-inativamente ao convite de W. liar-ding -para o mesmo fim.'
FRANÇA
ÍOUSAS DIVERSASAS RESACAS
NacionalismoIV
Não c iiioppôrtuna essa reacçao
que ferve em todo o paiz e levanta
contra o estrangeiro, prõducto e ho-
mem, o espirito das classes pobres,
Do serviço te'.cgraphio> do Rio. no"Jornal do Commercio" dc hontem,extrahimos : "Devido ao temporal noalto mar, continu'a a forte resaca des-truindo caes, passeios, combustores earvores dos jardins. Foi inutilizada a! principalmente.ponte de banhos, em Santa Luzia, | [;• possível ate que ella já seja uinnaufragou e perdeu-se um cutter dra- pcmco tareti»ga "22" e um batelão. O transito;aqui e em Nicthcroy fòifgrandemente Realmente, v investigador, prepa-
prejudicado. " rado por uma cultura adequada, queO "Diário de Pernambuco" nos-diz examinar cuidadosamente a vida na-
que 'a
resaca fez grandes estragos na cioIl:ll dl! „01-ie a su| do p-AÍz não le-Avenida Beir^Mar, na enseada de lki-i , , •• „(afogo, ao vapor "Sierra Veniana" |
v;l" nui;tü tem»,ü l,ur;l :ldlluinr a
foi impossivel receber a visita regu- triste convicção de que a independeu-lamentar, devido á violência do
'mar., cia do Brasil constituo uma insusten-
As barcas de_ Nictheroy trafegam com j íavo| mcMái c (k. qnc ;l naç.-l0 C0I1.
Á „ , ',
i ,. -f.„ „ .. i: ',
i linua a ser ou se tornou de novo umaO -Jornal, do Recife nos diz que
a resaca continu'a destruindo tudo, lastimável escravisada.tirando os postes do caes da Gloria, E, quando, levando-se adiante aarrastando as pontes improvisadas do! ;lna|yse, se procura a quem responsa-aterro do Morro do Castello, 'mpe-
dindo- a entrada e sahida de navios,destruindo caes na avenida Atlântica,etc.
"A (Província" nos diz : Desde amadrugada que uma forte resaca cau-sa grandes -prejuízos em todo o caes.
Ninguém attrlbue estes estragos ásobras do .porto ou aos caes das ave-nidas.
Aqui prejuízos semelhantes, emOlinda, cm casas edificadas, pur assimdizer "dentro do mar", são altribtii-dos ao líioMic de Olinda.
Chegam-nos, porem, noticias degrandes estragos na ilha de Ilama-racá. que; de certo, não procedem damesma causa.
EDUARDO DE MORAES.
V. EXC niio devo erfectuar iiiiiiesiuaráòníprns do fazendas; miudezas c nrilirüsdc moda, sem priiiieírainen|o (examinar ovulliiosii o iipi-liitoi-.-Klo so|'.|inii'iiiu (|uodlspüo "A Primavera", ií rua iiarfio daVicloria- ii." 2711:
DE BOM HU^IOR...o rim do inundo, ui) diit-.ia
do corrente, poz muitos ,|ni.zos de molíio. AtO o in-ii es-tovo (in caldas duranio 31lionis deante '(Io inosiradoi-do reíog-lo, espci-anil,,, a loll-co do inundo, de s- acabartio ?C'do, apenas ou começoa viver. Tinliii grnçn, "pnrnliio iri-ando dor lilu curtavida : "
liu, ri-iineiiiiieiiie, nüu iuiportaiiadè a vldu, cm que ni", c.sroi-ço, nbiiiiduiiui'.nua exislcnela assim do lodo dianiinen levei i-m eoniu de deixar.
X-u enitanto olhando lnrg-o lim Üo• inundo,
a cliíza e a lauiu d'lslo ludo; uo-|t-'OT '
seria um suiili,, vamiliiiinlii a,Indlifiio do eu tirar o meu cliapfio".
Um soiiho ulii, vadlo,sem rcl ly-in reque. du occilltlsmo! idiota.L'm sonlio mio, cuja derrotaauora desario.'
Isto soineutc iiiiorii;üiitr'c'1-iiniioouvia a consciência n dar conselhos :— O'quo será dos teus sapatos velhos ?K dos tous livros o do leu violão ?
ÍJni a pena qui) cu tinlia; não da vldn.V vldn; em smriind, parn mini quo a vivo
é uniu. divida lão aborrecidaíoniò òs pesados ferros dc um captivo.
F.
VIDA ARTÍSTICA
3ISÍIMI. .I'1-eto do Slll. W5000 a 29-Í0O0.Jlllliò — 03000 a 0?500, conrorme a sac-
enrla.Farinha — C$500 n T?000, pencio (to cs-
ndo; conforme a p.rocedcfccls. .»
AS NEGOCIAÇÕES DA QUESTÃODE REPARAÇÕES
PARIS, 11. — Sob a presidênciado ministro das regiões libertadas sr.Loucheur continuaram hontem as ne-gociagões aiilre os peritos francezes eallemães a respeito da questão de re-paraçOes,-dá qua! ainda dependem aregulamentação de certos pontos edetalhes que .serão definitivamente re-solvidos, em Berlim, pelos peritos a!-lemães .que-, -para'esse fim vae partirpara aquelia capital.
Todavia é crença geral que o ac-cordo estará cOncluido dentro .te cur-to prazo, e.sobretudo que o sr.Jôr-cerne entregará os produetos natu-raes por parte da Allemanha aos. ai-liados, ,
¦Os peritos allemães pretendeni vol-tar o mais breve possivel a Paristrazendo propostas ddíinitivas dogoverno do Reich:
FALLECIMENTO.' PARIS. 14. — A bordo do paquete"França" o qual viaja com destinoao Havre de regresso dos EstadosUnidos falleceu hontem o sr. Lip-pmaii, membro do "Instituto deFrança" e uni dos delegados da ni!-$.são que representando o "comitê"
da França e 'America acompanhou ogeneral Fayolle em sua visita
*ao Ca-
nada.
INGLATERRAA EXECUÇÃO DO ARMISTÍCIOLONDRiES, 14. — Segundo infor-
inações recebidas 4e toda parte daIrlanda pelos jornaes londrinos, o ar-misticio estava sendo exemplarmenterespeitado entre os fenianos e as tro-pas 'da coroa.
Apenas em Belfast deram-se hon-tem alguns conflictos entre protestan-tes e. catholicos havendo algumas vi-et'mas..- . . .
AUDIÇÃO MARQUES COELHO -—Foram duas horas cheias de muitaemotividade -e- encanto, as decorridashontem, das 19 ás 21, no 'salão no-bre :1o Club ,Ir.'üern;tciu;ial, (para aaudição que o renomado guitarristaportugucz, sr. Marques Coelho tevea gentileza de dedicar á imprensa.
Achavam-se presentes não só ai-guns tle nossos collegas, como tam-bem illustres cavalheiros e distinetis-slmas familia: de nossa alta socieda-de.
U sr. Marques Coelho executouem seu mágico instrumento, acom-panhado com denodo ao violão, pelonosso confrade dr. Mario MiMo, váriosfados portuguezes e modinhas brasi-leiras, re-ce-bendo ovacionantes ap-plaiisos.
iNaquelles trechos de musicas creardos ins duas pátrias irmãs, guitarrae violão pareciam ora gemer de sau-dades e dôr, ora estremecer .de ale-grias e sonhos, como se a alma dePortugal e Brasil alli. estivesse,-sen-tiiulo.o afastamento dos dois';tèrr:-to-rios .peio;' oceano, e a approximaçãomais' uma vez dos corações Iuso-bra-sileiros naquelle salão, para' sentir asmesmas emoções e ler as ¦ mesmasvibratilidades.
O sr. iMarques . Coelho confirmouas noticias que tínhamos a seu res-peito : é um guitarrisía exímio, quetoca com alma e sabe dedilhar comtoda perfeição, arrancando do instru-mento os mais deliciosos tr-nados eos qiueixumes mais sentimentaes.
A pedido dos assistentes a exma.sra. d. Maria Coelho, nossa patriciae digna consorte dó sr. Marques Coe-lho teve ensejo de fazer ouvir a har-moniosa e bella voz que possu'e, can-tando um gemente fadinho portugueze u'a amorosa modinha brasileira.
Muitas palmas saudaram esse ac-crescimo ao programma, que entre-tanto o tornou ainda mais agradável.
¦O dr. Mario Melo taittiem execn-tou com maestria uni saltitante tangoao violão.
E não faltou uma nota de espirito :em dado momento ao quebrar-se uma
(continua).
conda do instrumento do Mario, onosso inspirado confrade do "Jornal occiipam com U.do, Commercio", dr. Manuel Montei-ro,' teve a seguinte iphrase — "E' oviolão que arrebenta de amor pelaguitarra". '
Pelo magnífico êxito de sua apre-
bilisar por isso, depara-se com umacervo formidável de factores, con-vergentes todos para o desastroso rc-sultado, e todos elles derivanles deunia causa geral: a incompetência dos-que teem dirigido o paiz.
Essa incoiipetencia é que friamenteaceumuloii, peça por peça, através dcdecctinios, a mas/a colossal de errussob us quae-s se debate a nação.
D'essa incompetência resultaram aignorância, a pobreza e a deficiência
pliysica do brazileiro.Essa Incompetência nos escravisou
econômica e financeiramente á Furo-pa e aos Estados Unidos e moralinen-te a Roma.
Assim, quando o povo principia ajuntar, aos seus lamentos, maldiçõese rugidos que englobam em actusa-
ção, cada vez mais audível e defini-da, o estrangeiro e o político, o povoinstinctivainente *pro!áira desenvenci-Ihar-se dos tentáculos que o prendeme- das ventosas que lhe sugam a sei-va nutritiva.
E o seu appello, angustiado e aiiiea-çador, de muito poucos é compre-hendido.
A própria imprensa, çué devera sera lúcida consciência organizadora iladefe;ia coilectiva, se transforma 'em
elemento de inliibição e de transvio,
por seus informes e opiniões diver-
gentes.No enitanto, o que ahi está é tudo
"imíito claro.
Vemos" um paiz opulento e jovenlão joven que não completou ainda oseu desenvolvimento orgânico, alira-do, sem a nienol* protecção, sem amenor vigilância, sem o menor ampa-ro, como presa regia á ambição deunia chusina de nações maduras,
"tra-
quejadas em todos os ardis d.t coiiciit-
rencia econômica, experimentadas porIodas as adversidades. resequidas portodos os egoismos e endurecidas portodos os soffrimentos.
A situação do Brazil é a de um ra-
paz inexperiente que, pela morte ines-
perada dos paes, sc encontra, nô 11-
miar da vida, sosinho no mundo e
dispondo de uma grande fortuna.
Está claro :q<ue lhe não escassearão
os companheiros inseparáveis, os in-
teressados mentores, os admiradores
dos seus brilhantes dotes naturaes e
culttiraes. e. se esse rapaz não encon-
trar um amigo verdadeiro que o acon-
selhe ou não dispuzer de muito bom
senso, e entrar a dar hospedagem in-
distinetameute a todos que p procu-rem, e banquetes c presentes, c a
comprar ludo o que lhe tquelrani im
pingir e a associar-se a quantas cinpre-
zas lhe proponham, c a emprestar di-
nheiro e a permittir e até solicitar queessa gente se mclta nas suas propriedades e d'ellas disponha como cousa
sua, então não será indispensável uma
grande perspicácia .para prever queesse pobfê rapaz se achará breve re-
duzido á situação de mendigo ou dclacaio dos seus antigos conviva;, senão forem estes bastante desapieda-
dos para ntiral-o á rua com um pon-ta-pé no trazeívo
Quem poderá censurar essa gente
por se ter aproveitado das franquias
oferecidas pela toleima do outro?
Ninguémi todos os que tiverem juizo
e souberem o que é a lucta pela vi-
da, dedicarão um • gesto de escarneo
ou de piedade ao depennado, confor-
me os seus teir.piramentos, e appiau-
dirão e respeitirüó ainda mais cs òc-
pennadores. que são os fortes e os
que sabem vencer.
Da mesma forma, nenhum espirito
lúcido e desapaixonado aceusará ou
cjuererá mal aos estrangeiros pt>r
exercerem elles no Brazil a sui acli-
vidade do modo mais convenie;i'e aos
interesses ifelles e não aos interesses
iVesle paiz.Elles cuidam simplesmente da sua
vida, e ninguém irá responsabilisal-os
por se não preoecuparem com o fu-
turo dos brazileiros, quando os pro-
pios brazileires tàò pouco se pre-
OiHipiOAdeus, Paulo!..... Uma tarde, na rua do Ouvidor,frente a frente com Nestor Victor,ficámos um a olhar para o outro,longamente, e, depois, frenéticos, nosabraçámos, escondendo os olhos.
Por dentro das nossas mascaras—tão bem senti! — rolavam lagrimasdc desesperada amargurai...
Havia morrido Êmiliaíio Pernelta,A única phrase de Nesior Victor,
ioda delicadeza e ternura, traduzindoa immcnsij dôr que a nós ambos em-polgava, foi: oh! como pensei emti!
Traz ante hontem, na Avenida,frente a frente dc Gilberto Amado,nos abraçámos, convulsivamente, eelle, tonio de amargura e eu annuvia-do de tristeza, teve a mesma, doluro-sa phrase: — ohl como pensei emti! ...
Havia morrido -Paulo Darreto.Náo fui ver Emiliano, em Curitiba,
uo seu leito de morte; não fui verPaulo, aqui, na sua câmara mortua-ria.
Entre o espectaculo da morte e aexteriorização do pezar, está, no meusenlimcnlo, nunca podendo erguer asua expressão á altura grandiosa da-quella, apouca-se dc banalidade atéao íii.v.el repulsivo do ridículo.
Desla comprehensão, a minha es-quivança, a minha ausência de pertodos restos do que foi meu affectona' vida.
Sobrepõe-me ainda a essa covardiaconfessa, o torpor nervoso que meabala duma tempestade intima, des-encadeando-me n'almá a tragédia desofírimenlos indimveis, pela certeza
dc çme, morreu um pouco de minimes.mo, iia morte dos meus amigos.
Mas cu necessito falar de PauloBarreto qualquer coisa mais que ossoluços de minha silenciosa magna:preciso de dizer que elle foi o meuiniciador nos meios de imprensa e deletras desla capital, com a sua assis-tencia moral, mental e pecuniária, nos
dias indecisos e .desanimadores daluta em começo. Vindo de S. Paulo.ao subir a escada da "Gazeta de No-tieias" para procural-o, com a só es-perança de trabalhar, fosse como fos-se, elle me cumulou de carinhos e déelogios que ao primeiro instante meespantaram!
Para principiarmos, ordenava-meelle, após ter-me ouvido, vamos a sa-ber: onde estás hospedado c que di-nheiro trazes?Disse-lh'o. üElle riu-se e aconselhou:
Irei hdje mesmo, á pensão on-de estás, buscar-te para Jantarmosjuntos. Quanto ao teu dinheiro, pou-pa-o.
Foi. Levou-me ao Munchen. Em se-guida aos theatros. - -Apresenlou-meaos confrades, com emphase que meembaraçava, dizendo: — "o illustrefulano, nosso brilhante collega, meudistineto amigo! ". Tentei jirblestare elle. sem remaque, censurou: "não
sejas ingênuo". Já madrugada, con-dtiziu-nie á pensão. No dia seguintereparei que. proprietária e criados dacasa, me tratavam com vxaggeradatransparente consideração. E a pro-prietarla, essa não se conteve, veiu-me cercar de offerecimentos, deela-ranído-nie, confideuctjlmente, liospe-
de por conta do sr. João do Rio!E' fácil .imaginar-se a .minha snr-
preza e a minha gratidão.Vesti-me e corri á "Gazeta de No-
tieias." Paulo me recebia, com zum-baias e sorrisos, amabilissimo.
-- Então, vem almoçar commigo?indagou.
Que não, murmurei: desejava an-tes falar-lhe cm particular.
Vamos lá! Que é? Attendeu-mc,procurando nos afastar dos presenies.
E'... é... é que não queria quevocê me pagasse a pensão... Compre-hende... O nosso conhecimento é dehontem... Nãó parece item... Causa-me acanhamento...
Paulo armou uma cara feia e assus-tada. Ouviu-me alé o fim. Quandoterminei, replicou contrariado:
Ah! c? O príncipe!... Então-não acceita favores? Fidalgo!... Nãosabia-o Rottschild?... Queira descul-par-me! Mas também o Morse nãodisse na carta que trouxeste que tueras rico!... Vou te apresentar aAbdel, para esbanjares a fortuna...
E prpseguiu num rosario de recri-min;i(iòcs engraçadissimas!'Ésçu.tci-o
allento.'.Findas as recri-minações. elle mudou de tom:
"Olha, meu filho, primeiro, tute collocas; segundo, não te prepc-cupês coinmigo e com os meus actosjterceiro, vem almoçar agora, ali naKollsserie e, á sobremesa, veremosonde deves trabalhar."
Terminado o almoço, examinámosdo meu ponlo d.e vista todos os ior-naes, desde a "Gazeta de Noticias"alé
' o "Século", procurando áqtielle
que melhor situação, na opportunida-de, pudesse me prometter. Como eufosse portador duma carta de Carlosde Campos para Alcindo Guanabara.Paulo assentou ique se entregasse acarta e, na hypolhese de resultado ne-gativo, iria. de vez. para a "Gazeta
de Noticias."Dois diiis passados era ieu reda-
clor d'"A Imprensa", de Alcindo Gua-nabara e, Paulo, duas vezes por se-mana, galgava os degráos do 95 dama
' da Assembléa. tardezinha, donde
ia me buscar para jantar, como doprimeiro minuto em que nos conhece-moi.
Dos innunieros episódios das nos-Sas- relações, destaquei esse que ns-signala o homem, com li maiúsculo,de minha affeição commovida e deminha admiração integral.
, Tão grande que não escutava ja-mais o coxixo das perfidias que lheseguia os passos. Tão alto no meio dacogttmelada insidiosa afflorante noambiente de sua existência de trium- noutra oceasião, noutro logár COlp oii»
RIO, 14 -- 7 — 921 - Os tele-
irammas para aqui' noticiam "que
oamagistrados protestam contra a excicução da lei do imposto-.de renda,iniciada ahi este mez, dizendo cllcS)
íue a lei é inconstitucional',' pois oâ
/vencimentos dos magUtrailbs cilíti.isentos de impostos.
Sou moralmente obrigado a defeu-der uma lei em qne fui grande pflW_£. ¦/ ¦_ j ,
'
Parece que os magistrados. não tenitrazão. Antes de qualquer considera*
ção, si elles estão isentos dc um pu.gainento, a nova lei náo us. obriga a
pagar o imposto. Ao contrario, a pru*pria lei prevê o caso.
O que a )e\ alii exige aos contri-buintes é uma declaração expontâneadas suas rendas, justamente paraisentar do pagamento os que não tini. que pagar.
E' certo iqaie o Supremo tribunal:em decidido que os vencimento:t dos
juizes não devem ser descontados
por tributações de ítualquer naturesa.E' um julgado cm causa propiia,
mas emfini é um julgado e devemosrespeitar.
Mas pode um magistrado ter oii-trás rendas, pod-: ter bens c c?t?sdevem pagar.
Penso mesmo que haverá muito
poucos nessas condições.
O magistrado no BríSil em geral ê
pobre.Mas uni magistrado que por ventu-
ra se aproveitasse dc unia isentosobre os seus vencimentos pai» não
pagar outros impostos, parece çjtiçnão estaria procedendo bem-.
Si ahi o magistrado declara que sóvive dos seus vencimentos .a .própria
lei o isenta. ,' '' .• \Basta ver icjue essa lei isenta do
pagamento a todos quantos, numanno, descontadas as despeza* coin'sua subsistência e da familia' c oú*iras despezas ainda tivessem um Mj-cro liquido para pagar cinco mil réis
por cada conto, isto c, meio por cen- ¦
to da remia ou do excesso (líKfi-casse do anno anterior.
Eu creio que nunca houve i>0 num-do uma lei mais liberal, r&cahlndo tk»sanente sobre os ficos. - ;—¦
Depois não é imposto novo. ',:[''
O recibo desse imposto vale coAiidinheiro para descontar chi oulru*
pagamentos de impostos;., v••¦'¦• '••¦>"'•'
Isso mesmo eslá na lei, crero queno artigo vinte ou vinte c eluco,
Não sei como se possa averbar ?.á's<
inconstitucional uma lei sobre impôs-
to de renda ahi, quando os. .própriostribunaes, içom a mesma indiscutível
autoridade com que isentaram os seus'
próprios vencimentos têm dcclàfádo''também
que os impostos.sobre a reu-
da pertencem aos estados.
Deve haver equivoco nos telegram-
mas.
GonçnJvcs Maia
SANEAMENTO RURAL
RAUL AZEDO
OS proprietários d' "A Primavera", par-llcipam :i sua numerosa o distlnctn fre-
sentação. levamos os nossos parabéns guozla quo, logo seja flnalisado o balançoao sr. Marques Coelho, augurando- annua] do seu conhecido estabelecimento,o-.. iiuiHuu K-ve, ' exporfln novos o rinlsslmos -artigos dalhe suecessos em suas próximas exhi- mals paipnanto novidade, recebidos ulti-bicões ao publico. «amente de Pari! e l.onrtros.
Trabalhos executados pelo posto'central durante o corrente niw.
Foram feitos exames de fezes ein
2576 pessoas: sendo positivos (Ic-,
heíminthoses 2429 negativps 148, dis-
crimiiiados da seguinte forma: do se-
xo masculino foram poslthtjs - 1EW5,negativos Oi; dc o a 1 anuo, positivos23, negativos 10; de 1 a 5 annos, po-sitivos 157, negativos 20; de.S » iS
positivos 318, negativos 8; dc 15 a
50, positivos 409, negativos lt| comnais de 50 annos, positivos 59, neg*-
tivos 3; — Do sexo feminino foram .
positivos 1102 negativos S7; dc 0 at anno positivos 27, negativos ,l3r de1 a 5 positivos 155. negativos 28; dc5 a 15 positivos 309, negativos. 12;de 15 a 50 positivos 80<), negMlvos i'.ide mais de 50 positivos 102, negativos6; positivos dc necator 731, masculi-no: de 0 a 1 anno 2. de 1 a 5,'54; dó5 a 15. 110; de 15 a 5o, 169- de"inaisde 50. 23; feminino: de 0 a 1 anno,0; de 1 a 5. 42; deS-a 15,192; dc iía 50, 180; de mais.de 50. 22; ppsiti-vos de ascares 22S9, masculino:' <k_0 a 1 anno 22-; de 1. a 5, l4|i de-'S- ã;15. ÀfiO; de 15. a 50, 334; de niais dc5P. 52; feminino: de 0-a.i anno,;23;'de 1 a 5, 147; de 5,..a. 15, 299j-de-15a 50, 775; de mais dc SÓ, %\ positivode ascaris: i3ió; masculino: dc 0 a 1anua 4: de 1 a 5, 90; de 5 1 15, \1_~de 15 a 50, 208; dc mais de 50, 23:|feminino: de O a i anno, 12j de t a-3,S5; de 5 a 15. 188; de 15 á 50, 461;!com mais de 50, 50; positivo;» de eii»terobios 2-, sendo: de 5 i \$ m?iscu-lino i; com mais de 50 feminino ti|positivos de outrqs parasitas: 48;!masculino: de 1 a 5 annòs,: 1 de 5 4'15, 4; de 15 a 5o. io-, feminino: dic tla 5 annos. 3; dc 5 a 15, $t de 15 a ..So,17: com mais de 50, 1. .'.
.Medicados contra a verilfftose Í8S,contra oulras doenças 28..
Pessoas recenseadas ?492. (a) Be.nicio LilKiato de Almeida, ejCrtptu*.rario arcliivista. . -;•¦.'
phador ique a pisava e a destruía semse aperceber nem vel-a.
Tão fulgurante ique, ao pé delle, osmais luminosos talentos da geraçãoque vivemos nas letras e 110 jornalis-mo e que o desdenhavam são vr.galu-mes ao redor de estrellai
De certo estes iconceitos mesmos emais argumentados terei' de dhel-os
Ira serenidade. -i -^Nesta hora cabem aqui apefuj, «o+
bre a terra fofa. sobre tem frescíie seu túmulo, as pobres vioUUs vo*tivas de minha infinita saudade.!
Adeus! Paulo; ... •Rio - 1921. y_ar..\
BUENO MOWTÊIROí
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r-<r?'jí--. ,._ -.'TV.t'- ''.'.
-:
1 A PROVÍNCIA SABBADO, 10 DE JULHO DE 1921 ».>».>-.-'_¦¦-•-¦_-y;; MiH^ífo I"á N, 191
li nacoes 01 lo b JaistratiraGOVERNO DO ESTADO
O sr. dr. Severino Pinheiro, pre-sidente do senado, no exercicio docargo de governador, ãssigiióu, hon-lei;., o açto .prorogainio até u dia judo corrente, o prazo para a liquida-çáo, sem. multa, de impostos atraza-dos','a que se refere a lei orçamenta-ria em vigor.
REPARTIÇÕES FEDERAES
ALIANDLuAÒ sr. inspector dessa reparüçã-o
baixou -hontem uma portaria, dando isciencia aos srs. chefes de secção, jagentes fiscaes e demais empregado;-,da portaria circular ri." 14, da Dele-'gacíá fiscal. íié'9 do corrente, abai-xo 'transcriptii :
¦'O delegado fiscal .io Thesouro ria-cional neste estado, communica :;¦>sr. .inspector da Alfândega do Recile,qne o sr. ministro da Fazenda, pordespacho de 30 de Julho ultimo, con-forme communicação le;t.t a esta De-Ugacia pela Directoria da Receita pu-blica, em ordem telegraphica n." -17 7de o »lo corrente, resolveu que osproduetos pharinaceuticos expostos ávencia e sedados com estanipilhas deImposto de consumo, :iào estão sujei-tos a apposição de sello sanitário, emface do que determina a circular n."
» d"e 15 de jan.':ro ultimo dáquellaDirectoria. Resolve tambem que ussellos do consumo nacional a seremapplicados nas especialidades pliarma-¦ceutlcás pelas fabricas e o sello decoiisumo estrangeiro existentes nosestabelecimentos por grosso, podemser trocados por sellos sanitários me-diante- requerimento dos interessadosas repartições arrecadadoras, instruiu-»!o com documentos comprobatorioscia requisição dos mesmos sellos, ca-bendu ainda ás ditas repartições veri-ticar por intermédio dos agentes tis-caes se as escriptas cias fabricas ac-cusam saldos correspondentes aossellos apresentados a permuta e tam-bem se nos estabelecimentos porgrosso existem mercadorias a seli.trne proporção dos sellos apresentados.— (a ) Alfredo Bicudo de Castro.
Theatros & Cinemas
DELEGACIA FISCALEssa repartição acaba de receber os
seguintes officios -.Communkaiido, para os devidos
fins, que por despacho de 21 do cor-jrente, foi deferido o requerimento do icollector federal e do escrivão em Se- jrrnhãem, neste estado, sobre a redu-|cção dé suas fianças, ficando porem? as'mesmas fixadas em 4:500S e 2;250$jrespectivamente, devendo os Interes-sados asslgnarem um termo nestaDelegacia, em que se obriguem a ta-/er o recolhimento quinzenalmente¦ui em prazos menores, quando amesma attingir ao valor da fiança,sem prejuizo da entrada dos saldosiro fim de cada mez; communicandoque foi deferido u requerimento docollector das rendas federaes de Na-zar-eth. neste estado, sobre reducçâode sua fiança, devendo p»>rem seremas fianças de fijOÒoS.OOO e 3:3oo$000,respectivamente, dn collector e escri-vão, iguaes á ir Lagoa Secca. colle-ciorla nova desmembrada cie liNaza-reilirV dòli-lniuriTcamlo quê' foram in-deferidos os requerimentos ,1,. colle-cor e escrivão da collectoria federalcm -[tamanca, pedindo para seremmantidas as suas fianças de 5:Sooí> e2:°00S; devolvendo os processos re-lativos ás fianças de Wenceslau Bar-bosa da Silva,, collector federa! emAmaragy e João Poeira Alattosoagente postal de Limoeiro; declaran-do que -o sr. minislro approvou oacto pelo qual fo: nomeado José Fer-nançlçs Valente, para exercer .. ear-go õe agente -liscal do imputo deconsumo interinamente, neste eslado"
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇASessão ordinária em 15 de Julho de
1921.Presidente o desembargador Arge-
miro Galváo.Secretario o dr. Correia de AlmeidaA's lioras do costume presentes os
desembargadores cm numero' legal eo dr. procurador geral do Estado foiaberta a sessão, lida e approvada a
! acta da antecedente.Em seguida deram-se os seguintes
julgamentos:liifijeas corpus
Üo Recife -- Pacientei; PorphirioJosé da Silva. Coneedéu-se a ordemunanimemente;
Do Recife — * Paciente. FrancellinoAntônio Cardozo. Não se tomou co-nhecimento unanimemente.
De Agua Preta. — Paciente, Bene-dieta Ursinó da Silva. -- Concedeu-sea soltura unanimemente;
Do Recife. — Paciente, Manoel Se-verino .Miguel. Concedeu-se a soltu-ra unanimemente.
lle ltarnbé --Paciente. Vicente Gon-çalves da Silva. Concedeu-se a urdemunanimemente.
De Ipojuca. Paciente, Florencio deSouza. Concedeu-se a soltura linálli*memente.
De Jaboatâo — Paciente. José Soa-res da Silva. ,Concedeu-se a solturaunanimemente.
Do Keciie. — Paciente, AnnibalFerreira de Lima. Concedeu-se a or-dem unanimemente,
Lio Recife — Paciente, JoaquimFerreira Cabral. Negou-se a solturaunanimemente.
Recursos crimesDe Limoeiro — Recorrente, o juizo;
recorrido, José Theotonio de Andra- ide; relator, o desembargador SamuelMartins. Negou-se provimento una-nimeineiite,
Aggiravos dc petiçãoDe Timbaúba — Aggravante. Id.tli-
na Targina de .Menezes; aggravado, ojuizo. .relator, o desembargador A.Guimarães. Provimento contra os vo-tos dos desembargadores José .Ma-rianno e Luiz Salazar.
Appellações crimesDo Recile — Appellante, .. promo-
lor publico; appellado, Alfredo Josédos Santos, cai-o do 2." batalhão depolicia: relator. ,. desembargador il.Capitulino: revisor, os desembarga-dores Goiiclirii e Samuel Martins.Deu-se provimento unanimemente.
Moderno
— Esta aprazi-apanhou hontemeolíossal devidoque foi alli ex-
"O MAIS FORTEve! casa tiiversionalmais uma encheijteao programma extrrhibido',
O film "O mais forte", editado pelagrandiosa fabrica "Fox" -e escriptòpelo notável estadista George Cie-menceau é deveras surprehendente.
Para hoje e amanhã a empreza do"Moderno" proporcionará aos seusdistinetos espectadores o mesmo film,que tanto agradou aos qüe o assisti-ram.
Assim é de esperar novas encheu-tes. dado o valor do trabalho.
, O.-enredo dessa sumptúósa produc-çío gira-em torno de uma these so.ciai,' magistralmente interpretada pe-lo grande artista Wlílliam #llart quetrabalha com a correcção que lhe é.conhecida. '
No salão dos chrysanthemos, appa-recerá o valioso lilm "A lâmpada deSanflvo", cõíh enredo bem urdido escenas que commoveni.
Dada a boa confecção desse pro-gramma preveni..s ao Royal noyas en-clientes.
Pòlytheama
US LUTO BATUTAS -- Esta Irouppe que lauto suecesso vem alcançam I leiros da lua."d'o no palco do "Alodernn".
propor. \-0\ V_S{;1 a s ' •hoje. aos habiiiiées desta: ,_•• e ,__
'êpjsodi
diversões, um tio- pbrta da morte''
Logrou liontem uma casa cheia, essaconfortável casa de diversões da BôaVista, que levou em sua tela o ex-traordinario film seriado "Os cavai-
çionara lioje, aosapreciada casa devo e bello programma.
Na segunda feira próxima, realizar,se-á o festival desta troupe. dedicado j Cl,i;lao bloco d' "Os bohemios"le tomará lambem parte.
Para que o suecesso sejao programma já se acha pròmp.tó, estando deveras surprehendente. o que | São Joségarantirá o suecesso.
ie, constituída dos, intitulados "Na"A fogueira", de
passagens admiráveis, esses episódios! são os melhores dessa grandiosa pélli-
tem conseguido applausos daque nel-! platéa boavistana.
I Hoje. o mesmo programma,garantido | certa uma nova enchente.
sendo
Royal
Para as sessões de hoje o luxuososalão das rosas, desse freqüentadocentro diversional de Santo Anlonio,passará um bello lilm intitulado "Au-rora Nova."
Continua hoje na excellente teladesse elegante casino familiar do lar-go da Penha ,o sensacional, film deaventuras "Macisie contra a morte."
Trata-se de uma pellicula empolgamtissima com scenas de arrojo e au-dácia, as cjuji.es produzem duradouraimpressão aos espectadores.
O PREFEITO DA CAPITALA SAUDE PUBLICA
mento de suas jóias, procurou o ca-pitai) José Primo, subdelegado do dis-tricto, narrando-llie o facto.
12Èscrevem-noS:"Nas edições desta folha de-tu
iio aliciante, inserimos algumas linhasrelatando as ravões que nos assistemcontra a creação de mais um cemite-rio aqui 'em Areias.
FURTO D CALÇADOS
acaba de oc
PELOS CORREIOS—i—*
A respeito de uma caria que publi-camos liontem nesta folha, sob o titu-lo acima, fomos informados de que oactual chefe da •( secção da adminis-tração dor» correios tomou as provi-ciências que o caso exigia.
Logo que o carteiro José .Martinsfoi: accommettidò de uma syncópé, oreferido chefe chamou a. assistênciaque, incoiitinenti, alli compareceu,medicando a victima, depois-do que aconduziu para a sua residência.
Fomos igualmente informados deque.os carteiros sahiram dos Correiosás io horas em logar de ll 1J2, pordeterminação ainda do 'funecionario
que se encontra actualmente comochefe da -1. Secçãu. •* .. , •
Quanto aos demais carteiros que fo-ram obrigados a permanecer na re-partição até ás 13 horas, sabemos timefoi em virtude de uma medida que setomou para não ser prejudicado o ser-viço postal, uma vez que tinham che-gado innumeras malas do sul, asquaes não podiam deixar de ser en-tregues hontem mesmo.
Fica assim explicado o caso.
AGCIDENTES> v
TRABALHANDO FOI VICTIMA DEUMA EXPLOSÃO
Nas.officinas "Chandler" trabalhao mecânico Dreg Etienne, de. nacio-nalidade franpezáj com .io annos deidade.
A.s 10 horas de limitem, na oc-casião em que exercia sua profissãonuma maíhiha autogenia, suecerteu omoior explodir, procluziiKljj-lhe -quei-maduras do , 1." e 2." grãos, na rc-gião
'frontal e mão .esquerda. ,
SoccorriJo pela Assistência publi-ca, recebeu »> ferido do dr. RamosLeal, os curativos- de Urgência, sendotransportado em seguida, para o hos-pilai Pedro II. '
e do interiorA
mendi!
Associação Commercial ,d'e Pernambuco recom.aos srs.Commerciantes, industriaes e ágriçulto-
res da capital e do interior a leitura da Revista Com-mercial e Industrial, seu ,orgão, official, onde é publicadotodo o expediente da Associação, e espera, que todos, es. jpecialmeiite* os .seus.sócios, dispensem o seu apoio a essa |legitima publicação das classes conservadoras do Estado. '
os pedidos' de assignaturas devem ser dirigidos áredacçâo da Revista, á Avenida Marquez. de...Olinda, _9u— 2." andar.
!_ — -—^r- -^^^^^^
Um outro fiem Santo Aiitonro.
Foi a victima o sr. A. Almeida, es-tabeleeidp. com deposito de calçados
De Caruaru' — Appellante. o pro ,motor publico; appellado, Honorio circularisação dos cemitériosJosé da Cosia; relator, o desembarga-dor II. Capitolino; revisor, os des-embargadores Gondim e Samuel .Mar-1lins. Provimento unanimemente.
PassagensDo desembargador II, Capitolino ai
desembargador Luiz Salazar, Appella.Ção eivei do Reciíe. Appellante, An-: mio Carlos Borrometi e sun mu-
appellados, dr. Gabriel Henri-\raujo e sua inullier.
Não sabemos que effeito produziu U praça Barf.o de Lucena. n. 3-1, 1."o nosso exposlo junto ao prefeito da andar, defronte do quartel do .'.- ba-capital. No entretanto, achamos cie i talhão da Força Publica do Estado.bom alvitre, transcrevermos, na in- j De seu estabelecimento conduziramtegra, um dos decretos da organisaçao j grande quantidade de calçadosda republica brasileira.
Eil-o:"DECRETO N. 789. DE 27 DE SE-
TEMBRO DE 1»S90." - estabelece a
u lacto esta ua policia do districto.
PUBLICAÇÕES
Iher;¦cue d
resp
p..re be-ictiva
REPARTIÇÕES ESTADUAESD1REOTKJR1A DE HVGIlrNti E SAUDP
PUBLICASecção demogra,ph:.ca, em 15 j,,corrente .-
Mortalidade do Municipio do Recife!De 4 a 10 Je Julho ilo corrente
anno, falleceram neste municipio 191pessoas, victimadas pelas moléstias'seguintes: grippe 22. dysenteria 7-erysrpeila 2- impaludismo agudo d •impaludismo chronico i, tuberculo-se 29; septicemia t; syphilis A; can-cro 3; ancylost.omóse li; affecçõesJo systema nervoso S; do apparelhocirculatório 22; do apparelho respira-tono 16; do apparelho digestivo 25-do apparelho ürinario 7-, affecções dàpelle 2; affecções das creanças 5; af-fccçòes dos velhos .3; suicídios 1;' ho-micidios 1; moléstias ignoradas oumal definidas 14. Mbrti-riatòs 20.
.Médias diárias: da semana actual27,2; da precedente 2-1,7 e da cor-respondente de 1920, 23,4,
Segundo as freguezias ; Recife 2;Santo Antônio 5; S. José 17; Afo-gados 35; Bôa Vista 70; Graça 3 7-Poço 17; Várzea 7.
DESORDENS E FERIMENTOS
A's 2: horas de hontem. a inullierAnna Joaquina de Andrade, proprieta-ria de um botequim na rua do Areial,'" ,4Ls.tr,Lc.lS l-'V *s- . Ji.'!".*?,. siTv,i;i.,.i ,uafreguezia, quando. inesperadamente,entrou o desordeiro conhecido"Caboclo", içue, apôs servir-se clbidas, não quiz effectuarpaganienro.
Sendo obstado pela proprietária do Irespectivo Ibotequim, "Caboclo" en-fnreceu-se e fazendo uso de um ca-«te, .u.brou forte pancada em Annafazendo-liie leriniem-lace.
¦A victima vindo ao posto da assis-toem publica, recebeu os necessárioscurativos, ministrados pelo dr. José IGonçalves, retirando-se em seguida. !A policia conseguiu prender o cri-ilfinoso. 1
emconfusos ua
"Art. 1." — Compete ás municipa-lidades e a policia direcção e detnóns-traçai, dos cemitérios, sem a interven-ção ou dependência de qualquer au-loridade religiosa.
No exercicio desta attrihuição nãopermittirão as municipalidades estabe-lecer distineção em favor ou cletri-mento de nenhuma
j confissão religiosa.Art, 2." - A disposição da primei-
ra parte do artigo antecedente, nãoconipreheiide os cemitérios ora per-feiicentes a particulares, irmandades,confrarias, os quaes ficaram entretan-to sujeitos a inspecçãó e policia mu-nicipal.
An. '." — E' proliib.ido ... estabe-leci.iijirt-, -de ceiliiiilvõs' panlcníaTéV*
Art, -I." — Em todas as municipa-lidades são creados cemitérios civis,cie accordo com os regulamentos queforem expedidos pelos poderes com-petentes. (
Paragrapho unico — Emquanto nãose fundarem laes cemitérios nos mu-nicipios em que estes estabelecimen-tos estiverem a cargo de associaçõesde confrarias religiosas ou dos minis-tros de iqualquér cultp, as municipa-lidades farão manter á servidão pu.blica nelles existentes, providenciandopara qué os eiuerramentos não sejamembaraçados por anotivos cie religião.
Art. 5.'' Reyog;ihirse as disposi-ções cru contrario1. "
ria. deixando-;..iy.re.ia. seita 011 | dade. Nosso ve' ao tempo em
nino
¦III;
ranyn íeni
juezes 2.1 n 1 anno
in rios \2:10 annos 25;1 iu anno,,ul ri TO an-
'Dos .fallecidos 10.;I masculino e Ss do -,. brasileiros 1S9; portu
Segundo a idade ; 1a 5 annos 20; 1, a 1,
II n 20 annos "; 21 .: ;31 a -10 annos 2S.; 11 _i1"; 5l. a 60 annos 10nos 12; maiores desia idade ir- \;,de ignorada t.
Estes faliecimentos foram ; na /0„;lurbana propriamente dita 124. nossubúrbios 67. Dos1 óbitos oceorridosna zona urbana ainda deve s;r espe-cificado que 50 se deram nos hospl;taes e 6S nos domicílios.
A relação das moléstias transsiissi-veis para a mortalidade geral foi nnsemana actual 3 7, 6 ; na precedeu-
e na correspondente de
O decreto alludido foilo sexo I pela Constituição Federal.
'. dondeascqj|stnilrem ce.nite-
nacional.
paragraphoexclusivamenteié.-!i o direito derio 110 território
referenciadoem seu art.se vá que.
municipalidades
Areias, 14 ide Julho deguiis moradora''."
1921, — Al-
(,!„te 40 51720 43
Doentes em tratamento no hospitalde Santa Agueída ; varicella -l- dys -n-teria 20; grippe -IS; notificações re-cebtdas 13 7, sendo: de tuberculose->, dysenteria S; gr:.pPe 100. —demographisía ( assig. ) dr. JoBarros Filho.
0->sé de
OS LADRÕES EM SANTOANTONIC-f
iARTO DE JÓIAS
D. Thereza Telles. residente no pa-íeo do Carmo, 11. 122, 1." andar, vemde ser victima de um furto.
Num momento de descuido da fa-milia um dos muitos larápios que iu-festam a nossa capilal. penetrando ema casa, conseguiu • introduzir-se nudormitório daçuella senhora, de ondelevou os seguintes objectos: I annelde professora com as iniciaes T. Al.,e trancelim com medalha. 1 par debrincos com pequenas pérolasta quantia em dinheiro.
A victima
cer-
MA.XÜAL Dt; VE,\I)AS A PRESTA-ÇÕES — O illustre causídico nos au-ditoriôs de São Pipiló, dr. CelestinoLisboa deu publicidade a um manualsobre vendas a prestações.
O direito commercial brasileiro ain-da se não bÊíiipuu em regular a .mate-
em completa obscuri-li., código commercial
,1:1' foi elaborado nãopodia tratar de um instituto quasidesconhecido creado mesmo pelocomniereio contemporâneo em suasnecessidades :empre crescentes e oprojecto do novo código, ha poucoelaborado, infelizmente, tambem nãodeu ao asSuirpio a importância quemerece, resèlitindò-se de igual lacuna
•Nosst»--ímlisto civil-.' fonte subsidiariana matéria. Assim, só a legislaçãocomparada, haurida' nos difíerentescódigos r leis 'esparsas estrangeiras,lem esclarecido a jurisprudência na-cional.
Ü comniereio e-o publico, porem,desconhecer,-, tudo . quanto mais deperto lhes possa interessar paia a sal-.vaguarda de seus .direitos. A .'obra ido dr. Celestino Lisboa vem. pois. ]satisfazer uma necessidade lia multo'requerida.
Além de se oecupar de doutrinai le-1gislação e jurisprudência, tudo.fa-
zendo com notável clareza, o amordisseria sobre os pontos mais prati-cos ç.ue concernem ás vendas emprestações. 1: isso mesmo, còm evi-dente espirito de synthese, diz-noselle em DUAS PALAVRAS:
s Apresentamos um trabalho essen-Alimente pratico, ao alcance de toda:,as inteligências. Todavia nelle ,en-coiítrarão os nossos collegas algo deinteressante.
Terá talvez suas falhas o nosso tra-balho, como geralmente suecede emtodas as publicações, mas, mesmo as-sim, a sua utilidade' nos parece evi-dente.
Possam delle tirar proveito aquellesque o manusearem e daremos pormuito bem empregado o nosso tem-po."
A obra do dr. Celestino Lisboa me-n:i:c a attenção de todos .quanto seoccupani do assumpto, não só na vi-da. commercial como 110 foro.
Somos agradecidos .peloque nos foi enviado.
FERIU-SE COM UMA THESOURAO auxiliar do' "Armazém do Povo",
sito á rua do Livrani-ento -17, JorgeSeraphim, quando nos misteres desua iroíissãü, recebe férimlerito nacoxa -direita, produzido por uma the-soúrã; ' $-eslc tempo iiiveriiòsó, os passa-
No posto da Assistemcia publica, ^j^ ficam ll0 cááíipb expostos á chufoi o ferido medicado pelo dr. Mu- V;; e ,, esUciio lúo ÜS ;lcc0mnio-rido Silva, -retirando-se em seguida.Ifa _ mesmo acontecendo com - asparn a sua residência. • bagag.eiis", pois nem ao menos a coin-'
panhia manda botar alli um carro ve-lho que sirva de deposito ás mesmas,enviitanto se faz a estação ha cincoannos. decretada pelo governo federal.
Sr. superintendente, tenha compai-x;'o dos infelizes passageiros de Pon-ierrinha! S. s. mande logo construira referida estação:
0 sr. dr. engenheiro fiscal do go-verno, mande um seu auxiliar á esta-ção de Pontezinha, e então s. s. secertificará de que o estado da mesmaainda é peior do que o que acabo deaf firmai'.
Recife. 15 de Julho de ,192).c7m i'c//io- amigo do poro.
BASTA DE SOFFRER!!
Um grito de dôr sae da bocea duhumanidade. "Eii sóffrò". Soffre,pobre alma! E' teu destino, dizem osegoístas! Soffre ponejue tu lias pec-cado, dizem os religiosos! *
Soffre,porque teiís que soffrer, dizem os es-toicos. . ;'A-A
Nada disso! Ninguém veiu ao nuin.do para soffrer. Todos têm direito afruir a felicidade é a ventura. Nãosejas incrédulo! Lembra-te que ha"um DEUS^ e que elle governa o eles-tino das cousas. E'.: necessário -que co.riheçàs os mysterios da humanidade,e assim chegaçiís á conclusão — quetudo é realisavel. Nada é impossivei,Conseguirás tudo, desde que seja umdesejo honesto. Paz 110 lar, união dosamantes e casacv sorte em emprego,commercio, jogo, loteria, amor, via*gem, esporte, etc. Combato cm 8 diasa.inveja, inau olhado, feitiçaria, atra-sos commerciaes e privados, Eni pou.cos dias dou animo e coragem para avida. Curo os doentes mesmo desen.
menle enfermo em conseqüência da 1 canados. Ensinarei de "graça
a quemqueda. ! me pedir,. enviando enveloppe sellit.
O casebre que .serve de estação .mall jo e sol>reseriptado com nome e en* -accommoda o próprio agente e não: Mereço. Pedir já ao sr. A. Soares--possue moveis nem tambem luz.
PontezinhaAo sr. superintendente da Great
Western,,ao sr. dr. engenhei-
ro fiscal do governo e ao pu-
blico.
ir digno de lastima o estado actual
tia estação cie Pontezinha.O antigo ponto de parada hoje es-
l-teão dè Pontezinha, não é mais do
cjüe um casebre', cuja plata-íorma cie
taboas podres e esburacadas, consti-tue um serio perigo de vida paraaquelles que têm a infelicidade de to-mar ou saltar do trem n';u|iiella es-tacão.
ii;,i dias do mez p, passado um nc-
gciciante d'aquella localidade ao lo-mar o trem' na referida- estação - sof-freu uma lerriyel queda por ter pi-sado íV.uma taboa que não offereciaresistência.
O mesmo ainda se encontra .grave-
SOLICITADAS(Sem solidariedade da redacçâo)
CAÇAMBAS DE FERROVende-se 2 caçambas de ferro com
bitola de 0,75, para serviço de aterro011 construcção de estrada de ferro,completamente novas e do fabricanteGregg.
Informações n3 avenida Marque* deOlinda 273. Escriptorio.
Contra comichões,er.pinlias, sarOas eBÃO RUSSO.
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PARA SAPATEIROSSola, vaquetas, raspas, e tacões,
vende-se a retalho, pelos preços degrosso, na fabrica da rua Imperial 11.1016.
TORNO MECHANICOPfecisa-.se de uni pequeno. Uimen-
sões e preço ri J. M, Caixa Poslal-—2S'-. (7895)
Praça Onze de Junho —- *Rio de Ja.neiro. (7SS9) •
Clinica de OR101 doDR. ISAAC
SALAZARMedico oculista, éx-in-
terno do prof. dr. Abreu
exemplar
ao dar pelo desappareci-
A REVISÃO — Communicam-nosque brevemente estará eái circulaçãoo matutino A revisão órgão do "Comité de Artistas e Operários de Peruam-buco."
? Fialho na clinica de ollios *>da Faculdade de Medicina *do Rio de Janeiro, oculista idos Hospitaes Pedro II e de *Beneficência Portugueza e ¦?ex-auxiliar do dr. Pereira +da Silva. •?
Consultas; de 9 ás H da ¦?manhã e de 1 ás 5 da tarde. ?
Consultório : Rua Barüo _?da Victoria n. -165. por ci- ima da Casa Sloper. ?
Residência: Rua Paysan. ?sandu' n. 622. *
Teíephone
PORTAS DE AÇOVendem-se 2 portas de aço de ...
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de;e aos amigos e discípulos as íeli--citações que lhe dirigiram, pela passa-gem, hontem, do seu aniiivérsaíid na'. :talicio. » .
Recife, l-l — /. — 1921.
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j Recife, 16 de Julho de 1921(7898)
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O quarto do morto? ? ?
ROMANCE POLICIALDE
Burf ord — Del aun a y'"*ír
XXI I — Nâo me— Ver-dadeiramenfe, disse ella re- Não tenho a
jprimlndo çom pena a sua Iiilarldacle;) contra si, seio senhor acha? Não, o senhor não é j isso;.lão idiota assim:.., LÍenibre-se dei que a moça da qual o senhor loi ac- com
de
E' uma moléstia hereditáriaeidental ?.-.'.
Seus sarcasmos meciam : Toda a vantagemseu l.i,lo. eüa tinha a Ircolora;..
— |0 senhor.foi seqüestrado poralguns dias nesse "appartement".1 A policia, que não duvida dó -temor
j salutar que lhe inspira Boris, po-
j deria bem ter n desejo de nissonada. i metter seu nariz! Essa gente dadepor! policia é muito suspeitosa ! No fimfazer, dà contas o senhor não sahiu d'aqui
senão essa manhã para se casar.E' verdadeiro, absolutamente ver-
ae-jíi fronte, Obedeci comoI é castigado !. .•.
um cão que
vesse negar os factos que lhe neve- j muito bem.lei? de dizer qUe'é uina pura inven- levantou-seção de sua parte? Em quem de. nós I capa
falaiuk.
ou em mimmim, porqueEm mjm, porque :-..:¦,
duvida alguma IVerdadeiramente? .\ . não ha-
veria duvida alguma ? mesmo quese compare a sua reputação á mi-nha ? A (pinha está sem manchasc o senhor não pode dizer o mesmo.
Sem mancha ?—7- Perfeitamente. O mun<k> igno-
ra o que lhe confessei. Soa. a seusolhos. irrej9rehens:«el ! Emqtianto osenhor é- um assassino !...'
Fui absolvido disso.Oh l Não Ifalo d'aquelíe caso,
e. sim 4o outro, pe-lo qual, se o se-rniior desse um só paSSo, fal-o-iádeter.
-o dasAlem
meditaçõesdisso, não
esqueçointenção de
que não posso¦ sei mais do que o senhor.Mão grado isto, interrompi
l,,n ar »le desafio, vou iinme-' da.leiro, que ella possuia uma areuciacusado,;ae assassino ji esta a cem diatamente ao commissariado. i especial Para por cida coisa em seupes abaixo daierra! fc, se me aprou-] ^- Bem, meu caro esposo, estai logar !...
| — O senhor deveria estar ao cor-tomou sua j rente' das novidades, continuou ella.
seu chapéo e parando deante[ Pe-nsçi nisso, mas achei que era Dre-dois acred;tar-se*ia,. perguntando-lhe ? , do espelho começou a preparar-se. | ferivel não distrahii-o dEm si... ou em mim ?.-..-. . j
— Venha, -disse ella, agora, nãoh^Vír-a somos mais que ura, Se o senhor' vae ao gabinete de policia, iremos
juntos... iis tudo !.. .Era uma temível.- mulher. Fui
forçado a convir!O senhor não tem o ar de ter
comprehenditlo, disse ella. Se eunão posso ser testemunha contra si,posso pelo menos indicar á policiaonde se encontra o assassinocabeça foi posta a -premio I...
Posta a ipremio ?. . ..— Sim, isso o espanta?' Vaej um paragrapho que lhe deve interes-
ainda passar mal? Nesse caso deve sar ; unicamente, como o senhor nãoapproximai*-se de uma cadeira! O supporta as emoções, é melhorsenhor sempre tem 0 aspecto dei não fique de pé ! IS.r-s
desejar sentar-se quando alguma o senhorA senhora se esquece... coisa o «urprehende •,,, r
enloyqiie-j — O senhor 'hsrbita Clarence Buil-estava de|.diiigs e foi aceusado de ter assassi-za e eu a nado alguém em seu "appartement".
Veja que islo sempre produz umncerta sensação ; o Inn sendo precisa-mente o io^ar ideal para esta espéciecl; habilidade :"Os advogados..èlei, são Iodos, .'íem'Mas não se deduztodos assassinos !..as primeiras linhas ;"Ainda um assassinato noInn : -.Myst.rioéa descobertadaver 110 quarto de umgado !.. . "
os homens dagerai-, tratantes Id'ahi que sejam
. Lerei somente
Gray'5do ca-
advo-
matrinioniaes !.. .lhe dei os jornaes.
Seu sorriso velhaco me exaspera-1ia ! Era ella bem uma mulher ! E sinão o fosse, creio que íhe tiraria parasempre dos lábios aquelíe sorriso !...
Qertamente havia um -subtendicloem sua primeira phrase I Alas qual ?
Dirigiu-se para a escrivaninha,abriu-a, tomou um jornal, e, depois
euuide um niomento de hesitação, disse-! me :
XXII
UMA MULHERR E SEU CÃO
iA' liorriv perspectiva que cuI evocara, não me abalou a tal ponto
exaspera-1 que eu não encontrasse animo parame levantar e me precipitar sobreella para tirar-lhe o jornal cias mãos.
Instinctivamente sentia que estamulher não dizia a verdade. Somenteuin demônio escapado do inferno po-deria ter sido capaz de inventar umatão horrível vingança e um plano tãodiabólico !
j Tfenva de raiva ao tomar o jor-— Sente-se; esse ijcjrnal contém nal;, ella não fez resistência. Esten-
•r que
fll-o sobre a mesa e -prendi-o alu comos coíovellos e li,-, com a face apoia-
quej da |j_s mãos. A' medida que eu lia,pé! Drí-se-ã sempre que j meu espanto augmentava.
vae ter uma syncope. Nãí.» foi para o meu ' "apparte-• de côr-, o sangue aífliiiu-me' mçHt" que X.iirheni transportara o
cadáver, mas para o de um outroadvogado que .habitava um prédio-le Clarence Buildings.
•Esta maneira de brincar comcorpos humanos talvez fizesse parteda educação acrobatica ! Mas dedi-car-se a este -exercício com um ca-daver! só a idéa me clava nau-seas !...
Felizmente para meu collega, se-gundo rdizia o jornal, as circum-stancias nas quaes fora descobertoo cadáver, eram .le natureza a afãs-tar toda suspeita.
Elle não estava em' Londres quan-do se deu o facto, porem em Alan-.chester, por um processo e, por coin-'cidenra estranha; era defeifsor numcaso de assassinio !,. .
Na volta, viajara com dois colle-gas que o acompanharam até a casa,ao sahir da "gare".
Tendo unicamente a intenção demiular :le vestes, conduzira seusamigos a -seu "appartement".
pedln-do-lhes qlie esperassem emquantoelle procedia á sua "toilette"..
Abrindo a porta do - quarto dedormir, recuou, lançando um gritode horror, á vista do apavorante es-pectaculo que tinha sob os qjhos !...
- O cadáver de um homem em man-gas de camisa, jazia sobre o soalho 1...
O nome- do advogado com quemse passara esta triste aventura era!Kain. I
Lembro-me deste nome devido, a'um trocadilho aue elle fez, algum!tempo depois desse acontecimento,sobre Caim e Abel. De resto, era dèinclinação duvidosa e mais tardenotei que era inçorrigivel farcKta!
•Communicou aos seus amigos sualugtibre d:scoberta, e depois mandouchamar a policia.
O testemunho .de seus dois com-panheiros 'foi sufficiente para estabe-lecer sua innocencia.
Kain- não teve, pois, o mesmo des-animo e as mesmas humilhações queeu !
O "álibi" que facilmente provou,
poupou-lhe as angustias de umaprisão e de qualquer detenção...
Os policias puzeram-se chi cam-po para descobrir a forma por quefora o corpo introduzido no aposen-to onde fora encontrado.
Era evidente que o proprio ho-m;m não pudera abrir a porta so-sinho, porque havia uma fechadurade segurança. Alem d'isso, não schavra encontrado .chaves com elle,nem instrumentos que pudessem ?_._•!vir para forçar uma porta".
¦ As janellas estavam a uma âltu-ra do solo, ¦ que excluia toda a idéade escalada ! E não se encontrouem 'lhn .escada de tamanho suíMeien-te que .pudesse attingir a essa altura¦A idéa de que deveriam ter agido | bemem casa de Kain, como na minhacasa, isto é, servindd-se da vidraçacomo entrada, apresentou-se immedlaUlamente em m>u espirito.'
O "appartement" estava situado
no ultimo andar do prédio numero 3.Zairheni, ou qualquer outra pes-soa. escolhera este prédio como- ummeio para se desembaraçar Alíj
daver.O .exáne demonstrou que a corr ¦
'ca-
c-x|nemça não tinha sido al». (a ' desde
mtríos niizes I ou mesmo muitos an-nos I
O cadeado estava tão enferrujado,que foram obrigados" a,.limal-o, .parapoder levantar a vidraça. Havia tam-bem numerosas teias*de aranhas. Emresumo, >a repetição do que se pas-sara em minha casa.
A policia estava convencida qm-não haviam podido penetrar d'essafôrma.
Ahi estava a parte niysteriosa donegocio, 'cU-virlo .á qual se ignoravao assassino I...
'Provavelmente, se não houvessea coincidência do que se passaracomniigo algum tempo antes, ter-se-ia larchivado o processo depoisque o inquérito provasse que o ho-'m rm morrera de morte natural.
Alas o facto ,de que, ipíecisameií*te alguns dias ante,s, tivesse sidocomn.iet.tVio um jassassinio duascasas mais longe, no mesmo ediíi-cio, e em condições quasi . idênticas,forneceu aos jornalistas um pre-,texto para aguçar suas pennas, afimce decifrar esse enigma.
Um bom assassinio, bem nebulos1,mysterioso, é o melhor regale
| que se 'pode offerecer "aos leitores d?
] um jornal Ij
E todos aquelles que vivem de, copiar a tanto jkír linha não deixa*jram um semelhante ganho!...E era um, adiado pana o cérebro
dos infatigaveis quotidianos. •FJÇpois cie ter 'lido ós artigos con-
Cernehtès a esse negocio, liergunl'1'a mim mesmo qual o melhor parti-do a tomar no meu Interesse.'
( Coniimi'» )•
-*-:-* à1
T-^-~-~--W^--^S. -*.•* :-,-,- !^MWW*W,^VW»!""!'—¦'"¦^"r**1 '"-'•"" at»- '¦-'''' -•'¦' <--
¦ ¦
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.\
N. 19 tl,,l —«—— _»ll_l
A PROVÍNCIA SABBADO, 16 DE JULHO DE 1921
Communicam-nos da ^prefèilura"municipal q"ue o -.prefeito \ieterniiiiou,_e no dia de -hoje o ponto seja fa-
cultativo naquella repartição.
O Thesouro do estado iniciar! noju 18 do corrente o pagamento dos
n-Vos de' apolides aos Ipolssuiriores
comprehetWdas-.nas lettras A, B e
_ Na 5.° secção encontrarão os res-nectivos possuidores a lista de inseri*-
próis, sendo os .pagamentos effe-
ctuidos de conformidade com a mes-m;li das 10 i|2 ás 11 l|v diária-luento.
PogMiiphto.. ¦— O montepio esta-dual pagará-hoje aos pensionistas ins-criptos no livro respectivo de fis.-181 a SCO.
__ Hoje não ha pagamentos de -ju-
r0S de apólices na delegacia fiscal.
Lotem «le honteni -— Na extra-tíão de hontem da loteria de Niethe-roy, foram sorteado* nos cinco pri-neiros logares os flguinies . nume-ros;' lc- ,'¦ '"' '.,' ¦'- ":-.
gS24 ( Capital) . . 30:ÒOO$ÒOO52977 ....... 3:00'OSOpOló-IS 2:400#0006655 . .'" ..:20o£o005906 ldOOMOO
Ph.irmaci« de plantão —- De accor-10 com a lista da Hygiene ficará de11 a ii t ão nocturnò,
'hoje, a "Pharmacia*,osta", á rua Nova.
Mala» iprratrúi — Serío recebi-M hoje correspondências destinadas
s inalas para:Allinhoj Alagoinha* Bebedouro; Be
em ile Cabrobó; Bolem -de Maria,;arreiros; Cabrobó; Cameila; Cim-reS; Chá Grande; Calçído; Cucau';loresta; Goyaiirra; Goyaiíninlia* Gra-atá ilo ..vbiiru'.; Horisonte; líambé-jojuca": Haiiiíiracíi iguárássú''; Ita-issuma; Jupy; Jurema; Pedra; Pa-ellas; Paulista,*, Serinhãein; Santonío.-ii,: do ará; Santa Cruz; Sãoeiiíô e Taqtiaretinga.
Mal-s niarttim»- — Serão envia-as hoje correspondências :
Para o sul, pelo' "Itaquatiá", re-ebendo objeclos 'para registrar até
1 horas; impressos e cartas para oiterior até ás 12 l|2 horas >e cartasnm porte duplo até ás 13 horas.
Telegrammas retidos — Na repar-ção geral dos .telegraphos acham-se
Amalia'Gusmão, rua Guararapes —ulley — Unidos — Mlle. Beatriz:i!Jas, Conceição ,M2 — lloficher,yenldà Rio Franco-59 — Custodiorauj.j — 1'ergo.
DIVERSÕES — Estio innuncladaiara huje •¦-.'
Moderno ¦— Na tela, "O mais for-e"; no palco, '•"Os oíto batutas".
Royal — No salão-, das rossa, "Au-ora nova";'no dos chrysanthemQs,A lâmpada de Sanfivo".Polyiijòaiiia -— 3." serie de \ "Os.vaiièifôs: "Ul lua"
' .¦" "Drama lium
igão leito".S. José — "Macisté contra a mor-
" c "A sèducção do circo".-
Vapore*. a chegar — Estão annun*ados para hoje,:"Maranguape", do sul."Acre", do norte."Itapuca", do sul." Dictador", de Liverpool." Margit Skogland ", "da Europa.
Vaporej a sahir — Estão Jlinuiicia-is para hoje :"Itaquatiá",
para P. Alegre."Acre", para o Rio."Maranguape",
para Hamburgo."Jaguaribe", para Santos**."Mossoró", .para o.. Rio.*
Itapuca", para P. Alegre."Campeiro"', .para P. Alegre.
CORREIO D'"A PROVÍNCIA"
Têm correspondência no-escripto-desta folha as seguintes pessoas:
A •— A Pinto Malheiros. ; Andrébio Soras, A. A.E -— liuripedes. , ¦ .F - F. A.H •- Homero de Oliveira ( dr.)0-0. T. A. ;
'S —• Severino Alves Barbo.a (dr.)
Encontram-se no escriptorioercantil desta folha a fim de ser en-'gue aos seus respectivos donos: -—• Uma carteira dè identidade do
Jnão Ramos do Nascimento, en-'"trada na Avenida Marquez , delinda.-— Uma photographia achada pelo
Antônio Couto na estação Cen-ai.
DESP0RTIVA.5FOÕT.BALL •
¦ BM AREIASO Sport Club São Paulo vence o
Elite Fóot bali club nos segundosteams e empata no primeiro.
Consoante fora annunciádo reali-s'ou-se no ground do S. Paulo o es-pêrado encontro entre os los. e 2os.teams dos clubs acima, no encontrodos 2os. quadros sahiu vencedor apujante esquadra do São Paulo peloscore de 3X2.
No .niatch dos ios. teams houve umempate de iXi graças ao sr. Luiz deFrança juiz deste encontro -que de-monstrou tão somente suas péssimasaptidões de juiz, entre outras faltas ocitado sr. deixou propositalihentepassar-uma penalidade máxima com-•mettida pelo ful-beack Reis, do Elite.
Apezar da parcialidade do Juiz oteam ocal jogou maravilhosamentetrazendo em constante assedio o re.clangulo confiado a Correia
TORRE SPORT CLUB(Official)
Para uni rigoroso treino amanhã pe-las 6 l|2 lioras no campo da Magdale-lia são convidados os jogadores dos1.", 2." e 3." teams e reservas.
4'' 4 4RIACHUELO FOOT BALL CLUB
Convida-se os "players" abaixopara um treino amanhã, ás 7 horas, nocampo da Escola de A. Marinheiros:Olyntho, M. Rosa», Limanê, Oscar,Ismael, Nogueirinha, .Pereira, Amora,João de Deus, David; Rabello, Rossi,Juqtiinha, Talião, Guttemberg; GalloBranco. Garcia, Odilon, Amaro, Age-nor; Edgar, Lauro, Renato e Hollanda.
L. Nogueira- Júnior, vice directordos. sports.'
. "FJSTADEI. S.D0-CAHH*—— —-i-- •?••?¦-?¦ "¦ ¦
O mundo leatholicjo ¦pernambucano fade com o cerimonial cármelitano, oestá hoje em festas. exmo. e revdmo. sr. d. Sebastião'
Vae assim homenagear mais uma ! L'el"e da *^a ÇM£n,-í°!!;nd0 evp? *•*-»,. h*.iii.,~*.>- amado arcebispo metropolitano, exe-vez com brilhantismo, como nos an- cutand0i nà sua entrada-ao templo,nos anteriores, a milagrosa N. S.J do, numerosa orchestra. a antiphona EcccCarmo, bondosa padroeira da cidade j Saccrdos magnas, a 3 vozes, do ma-
0 caso das li brasiesterlinas
¦ y
ULTIMA HORA
do Recife.E' um culto piedoso e satiliiicado
estro José SurzinskiEm seguida entrará a missa soienne,
assistida por s. exc. revdma., tendoque a grande maioria de nossa popu- j como presbytero assistente o exmolação dedica de alma é coração áie revdmo. mons. Deão Pereira AlvesVirgem do Carmelo I e como- ministros assistentes ao solio
Ha dois annos passados com a mais Ponefs da Sé de, f^L^f
Cf'*-»io„*,.o i brante o provincial do Carmo fr. An-reieiante pompa e o mais sagrado en-jdré Mirh Prat) ac0|ytado por outrosthusiasmo foi ella coroada na praça j dois religiosos taímelitas, auxiliadospublica, havendo por essa oceasião: por seminaristas da. archidiocese.uma deslumbrante solénnidade diria-** A' so**-*--*-<*:-**e es***r*ío presentesii mmr, *,i,^. „ - .• • *. . I numerosos membros do clero seculari.i como ainda se nao tinha retristado , . i •, ,ihiua re^iMauo, -, rCgUiari -odas as autoridades civis eem nossos annacs e á qual se asso-1 militares, Ordem Terceira do Carmo eciaram todas as 'classes, ávidas de lhe] iodas as associações'erectas na Basi-demonstrarem a firmeza de sua fé e Iica
;ão ReligiosaDlÁiDÊ HOJE — Sabbado - 16
Julho _ o\transito de S. Fausto,ar*>'r - N. S: dò Carmo.
WSSAS FÚNEBRES - Serão resa-w hoje as seguintes missas fune-i'«S: *.Por alma de d. Maria Thereza de
iueira Freire, ás 8 horas, na basílicaCarmo (2:".-anniversario).'por alma de Lydio Gomes da Sil-"• ís 8 horas, na matriz dá Bôa Vis-V**° anniversario).*
COMPANHIA üi CARIDADE -«SíTnbléa geral e .manifestação a D.™MUSd Leme) — Sob a presidência«mo. sr. arcebispo d.- Sebastiãoenr ?
effectuar*í no d'*1'1*' do cor-efírM
13 hom no s**'**0 nobre á0¦Fwo edifício junto da egreja de* S*.0l'Çalo. a assemblea geral da Coma"lmde Caridade.'_«M ^ sess5° aS almnnas dahir
D?n-estfca» farão uma cari-ebhLn,anifesta«ao ao «mo. sr. ar-Ido * hT0 dcsPedida de tio que-e dedicado prótector. •
ÜACEffi?; SOeiÃL CATHOL1CO"il'j i«V, '-,- 7 ¦Amanh*i* depois da
o Cl,P, ^h,al de 9 h0*'as. reunir-se-"nseiiio director-desse "Centro"
Pita ° niensal ordinária..:|«iasticÍSa,(reUilÍ5'° ° s,r* director ec*o do"! "caréce ° comparecimen-;e nece«.'*-iaSS/1cÍados,-p0l'<'ue torna-'"'Portante ar'se ãe ^"'"Pto
Pede-se o comparecimento de todosassociados deste club para uma re-união amanhã, ás 13 horas á rua daConcórdia 955, residência do cotiso-cio Pedro dó Rego Barros.'•
4 4São do Zéo, os seguintes:
"SHOOTS" À ESMOCerta vez, na visita feita por'um
conhecido clitb não colligado desta ca-pitai a um prosp,'ero ;munici,pio dointerior, foi por' um conhecido ,des-portisla local offerecida uma "soi-rée" dansante aos jogadores locaes.
A esla "soirée" compareceu, a con-vite do referido desportista, aliás umcavalheiro distineto, a embaixada doclub visitante constituída de .moços dámelhor sociedade recifense.
No meio da noite, para distrahir umpouco ás dansas, um jogador ' localcjúe se dá igualmente a pratica doapreciável desporto de declamar poe-si.13, alvitrou a realisação de uma ter-tulia litteraria e convidou para tomarparte na'mesma a embaixada" visitanteconstituída, na sua maioria, de poetase Iitteratos.
Coube, a,um membro da embaixa-da visitante, iniciar a tertúlia recitan-do um bello soneto 'de Julio Dantastendo sido, porem, o seu recitativorecebido friamente pelo bello sexo lo-cal'. /Depois disto, o jogador local re-citou uma poesia qualquer, seiido vi-vãmente applaudido ao terminar. Dahiem diante, os visitantes esquivaram-Sei da tertúlia, somente' recitando, acada momento o jogador local, queera sempVe bastante applaudido notermino dos seus recitativos. Em da-do momento., porém, o Hercilio, quefazia igualmente parle da embaixadavisitante, foi convidado para recitar.No pnifcipio. o Hercilio esquivou-se,aneglido eslar indisposto; depois ainstâncias do jogador local, accedeuempertigou-se todo e declarou:
"Para completa decepção dospresentes, eu vou recitar um sonetode Alvarenga Peixoto." —¦ e recitou.
Quando o Hercilio terminou, houvesempre alguns applausos.
Então o Honorio, um dos membrosda. embaixada visitante, virou-se riso-nho, para os seus 'companheiros e dis-se com um riso que só elles compre-henderani: '
"Si não viesse Hercilio com ai-varenga a tertúlia ficaria no fundo"...
Isso, que não foi comprehendidopelo pessoal local, accusnu um ver-dadeiro suecesso para a embaixada.
*•*• ..4
TURFJOCKEY, CLUB DE PERNAMBUCO
Resultado da inscripção para a cor-rida de amanhã. ' .
1.100 metros — Rigoleto, Ratinho,Aventureiro (Vigo) e Fantoche.
1.100 metros — Faceira, Ventjtroso,Colypso, Mineiro.
1.200 metros — Marulho, MinhaNegra, Corcovado.
1.500 metros — Faceira, Venttiroso,1.609 .metros — Cortovado, Minha
Negra, Alarulho.
A despeito da excessiva lialxa ü,, cam-nio, cuja cotação actual' . simplesmenteclamorosa, "A Primavera" tem continua-no a receber as mala escolhidas novida-des em tecidos e qrlliros rto moda, vin-daa do Paris, Londres, Madnld e NewVorJt, para* quo assim possa continuar amerecer a'preferência-do sua ridalira fre-guezia,
concelho Municipal doRECIFE
;0 , conselho municipal do Reciferealisou hontem a abertura da 3.* ses-são o.-dlnaria do corrente anno, deconformidade-, com o art. 13 da lein." .2S2 (orgânica dos municípios)e 31 do regimento interno.
-Vs 14 horas o sr. dr. ZeferinoAgra abriu a sessão-p tendo em. segui-da o sr. coronel Lima Castro, prefei-to, procedido á leitura da sua minu-ciosa' exposição relativamente á Vidado municipio nos últimos dois me-zes e que causou bôa impressão.
O expediente constou dos seguin-tes requerimentos : dr. José Martinsdos Santos, inspectór municipal, pe-dindo contagem de tempo; de d. Vir-ginla Rosa do Rosario, -pedindo dis-pensa á municipalidade de impostosda casa em qu.- mora; do empregadodo Conselho José Lima, pedindo exo-neração. Ficou resolvido pelo. conse-lho. ser suppresso este lugar e quan-'to aos outros foram remettidos áscomrnissões respectivas.
Depois usou da palavra o conse-lheiro dr. Pedro Allain, que pediu umvoto de -.pezar pelp fallec-mento dosr. Miguel Macedo, guarda-livros quefoi nesta capital.
A' sessão compareceram os seguiu-tês conselheiros : dr. Zeferino. Agri,dr. Pedro Allain, coronel Loyo Net
de sua convicção religiosa.As festas deste anno deverão tam
bem realisar-se com todo fervor citque é capaz a alma catholica pernam-bucana, mesmo porque a ellas vae as-sistir pela ultima vez, na qualidade dechefe de nossa archidiocese, o, e.mi-nenfe revdmo. sr. dl vSebaí?ião Leme, cuidadoso pastor que é lão ama-do por suas ovelhas.
Como prenuncio da fesfa realisou-se hontem o seguinte:
Hoje- ás 7 horas, missa cantada devigilia á grande orchestra,, seguindo-se, logo após, outras resadas.
, Ao meio dia, ao som dos campana-rios dã basílica do Carmo e de ou-tros templos desta capital, tenderamos ares diversas gyrandolas de fo-guetes, fazendo-se ouvir nesta ocea-sião a banda de musica do 21 bata-Ihão de infanteria da região.
A esta mesma hora teve inicio o"Jubileo do Santo Escapulario", sin-guiar .privilegio concedido pelo Sum-mo Pontífice Leão XIII, de saudosamemória, á ordem carmelitana.
JNeste devoto jubilleo, que conti-nuará até hoje, os fieis que, premu-nldos dos santos sacramentos da con-fissão e- communhão, visitarem a ve**nerave! basílica carmelitana c oraremsegundo as intenções do soberanopontifico, Opoderâo lucrar indulgênciaplenária toties quoties, isto é, tantasvezes '-j-uantas repetirem as yisitas.Estas indulgências sao appllcaveis ásalmas do purgatório.
As^.15 horas foram queimadas novas\gyrandolas dc foguetes..! 'As IS horas em ponto começou o soIenne acto liturgia* das Vésperas ágrande orchestra, sob a competenteregência do maestro de capella Da-ciano da Porciuncuia, finalizando como canto da Salve Regina e a bençãodo Ssmo. Sacramento.'
Findo o acto religioso; na praça doCarmo forani .queimados variados fo-gos de- artificio.
-¦- Hoje será executado o seguinteprogramma:
A's 4 lioras, estando a sumptuosabasílica 4 perfumada de flores, revés-tida das suas melhores galas, internae externamente illuminada á electtri-cidade, entrará a primeira missa, aqual será applicada pelos fieis devo-.tos que contribuíram com as suas pie-dosas oblações para estas festas cou-sagradas á bemaventurada virgem Ma-ria dò Monte Carmelo.
A's 4:30, 5, 5.30, 6, 6.30, 7; 7.30; S;SJo e 9; seguir-se-ão outras missasrezadas no altar de nossa soberanarainha, sendo a das 7 horas celebradapelo exmo. e revmo. monsenhordeão Pereira Alves, reitor do Semina-rio Provincial, que distribuirá a Sa-grada Communhão aos membros daOrdem Terceira do Carmo, ¦ da Con-frari.a de N. S. da Luz, dos Confradesdo Santo Escapulario e mais fieis de-votos de N. S. do Carmo ,que paraesle fim estiverem "devidamente
pre-parados. Esta missa será acompanha-da de cânticos sacros, sendo ao ter-minar dada a benção papal.
Para attender á piedade dos innu-meros coininiingantes, desde ás 4 ho-ras em diante haverá um sacerdote noaltar do Ssmo. Sacramento, para dis-Iribuir constantemente acommunhão.
Nutrida orchestra, composta de se-ledos professores, sob a mui compe-tente direcção do prof. Firmino Xa-vier, executará, após o canto littirgicodo Introito ditam pulchri simt, a mis-sa de Battmann. No Gradual serácantada a Sequentia Fios Carmcli domaestro C. Geraldini.
Por oceasião do Evangelho oecupa-rá a tribuna sagrada s. exc. revdma.nosso dileclo arcebispo nietropolita-no d. Sebastião Leme, precedendo aupanegyrieo da padroeira do Recife ummotteto á Virgem Santíssima.
Depois da missa, em ricos ancloresengrinaldados com lindas flores, sa.hirão pnoeessionalmente as imageiísde N. S. do Carmo e Sagrado Cora-ção de Jesus, acompanhadas dos nu:-ninos e meninas do Gàthecismo doCarmo e de Sanla Theresa/ Apóstola-do da Oração, Confrarias' de N. S.da Luz e de S. José da Agonia, Con-frades do Sanlo Escapulario e Vene-ravel •¦Ordem Terceira dqjjÊarmo. per-correndo o seguinte ítiroerario: fracado Carmo, ruas Paulino Câmara, Fio-res, Praça Joaquim Nabuco. ruas Ba-rão da Victoria, e Paulino ('.amara crecolher.
IA's 17 l]2 em. ponto será entoadosoienne Te Deum. O coro executará apaiititura "Esmrito Santo", composi-ção do immoVtal professor FranciscoColas, sendo ao terminar dada a ben-ção do Ssmo. Sacramento.
Em seguida terá logar o desci-mento da bandeira da virgem do Car-mo com o mesmo acompanhamento esolénnidade que presidiu o seu festi-vo hasteamento.
Recolhida a bandeira, será queima-do importante fogo de artificio, con-fecção de hábil pyrotecHriiço.
Duas bandas de musica, postadas emelegantes coretos, tocarão alternada-dameiite, ;i tarde e á noite, alegrandocom os seus harmoniosos accordes oanimo dos assistentes.
O frontispicio da basílica, á praçado, Carmo, e ruas adjacentes achar-se-ão garridamente ornamentados debandeiras e galhardetes mtiiticores eprofusamente iüiiniinados.
SENADORIO, 15 — A sessão do sena-
do careceu de importância.
INSTALLAÇÃO DA 2 SESSÃODO CONSELHO SUPERIOR
DE ENSÍNGRIO, 15 — Deverá installor.
FOI PRESO NESTA CAPITAL O VI-CE-DIRECTOR DO CORREIOGERAL DO RIO, COMO RES-PONSAVEL PELO DESVIO DEMIL NOTAS DE 5 LIBRAS ES-TERLINAS CADA UMA.
Do seu collega do Rio, dr. Gemi-niano da Franca, o dr, Luiz Correia,chefe de policia do Estado, recebeu,anfe-hoiitém, um telegramnia encare-cendo a prisão do :lr. Laurinio Bote-lho, actualmente residindo nesta ci-dade, em casa de um seu tio, á ruade Santa Cruz, n." 162, na Bòa Vis-ta, o qual ,é aceusado pela policiacarioca, como auior do furto de ini! j 3e amanhã a sc<ninda sessão *-..-.notas de 5 libras esterlinas cada uma, , , _, „° essao
an"mandadas buscar pela filial do "Lon-i nuaX do Conselho Superior dedon Bank", no Rio, á casa matriz em I Ensino.Londres.
Essas libras chegaram A capital dopaiz ha cousa de 20 dias, no "Gel-ria", dando-se o desvio na Reparti-ção geral dos correios.
A prisão foi effectuada e dada umabusca na bagagem do :lr. Laurinio Bo-telho, nada sendo -encontrado que ocompromeitesse.
Procederam essa diligencia o dr.'Júlio Machado e capitão AdolphoCosta.
O dr. Laurinio Botelho está reco-ihido no eslado maw Jo quartel daForça publica do estado.
PAEA^EVITAR^DUVIDAS. . .
4"4i"4
PELA WESTERN TELEGRAPH
Os nossos distinetos confrades do"Jornal do Commercio" editaramhontem em sua secção "Na policia enas ruas" uma local sob o titulo"Nem a letra nem o dinheiro", naqual se noticia ter o sr. RodolplioMotitinho apresentado queixa contrao sr. dr. Guedes Alcoforado que re-cébeu uma letra na importância de17-lSooo para effectuar a cobçançá ede posse desse dinheiro e mais''508para custas não prestou contas áquel-ie senhor.
Em vista dessa local esteve hontemcm nossa redacção o sr. dr. AdolphoMoraes Guedes Alcoforado, funecio-nario federal da Caixa econômica doEstado e advogado nesta capital c'omescriptorio á rua Primeiro de Março,n. 84, 1" andar, que nos pediu fazerpublico não se referir aquella noticiaá sua pessoa e sim á outra de nomeparecido.
S. s. declarou-nos fazer esse pedi-do porque como advogado que é opela semelhança de nome, poderia ai-giieni pensar tratar-se comsigo a re-ferida local o que era preciso des-truir para evitar duvidas le maledi-cenciás.
Ao sr. dr. Adolpho Moraes Gue-des Alcoforado não era preciso fa-zer tal declaração — s. s. é bastanteconhecido nesta capilal e decerto nin-giiem, senão de má fé, lhe poderiaimputar tamanha aceusação.
O PLANTÃO DA ASS1STEN-CIA PUBLICA
A FÚRIA DAS ONDAS
RIO, I 5 — Continua a resa.ca oceasionando grandes estra-gos em todo o caes.
O ROUBO DAS CINCO MILLIBRAS DO "LONDON
BANK"
R!0, ! 5 — A policia desço--;briu ti c-t-ior do roubo do pacatade cinco mil libras, destinada.*) aa"London Bank", que é um fune,cionario dos Correios e que se
a em viagem.
CÂMARARIO, 15 — Hoje na sessão
da câmara o sr. Bueno Brandão achrequereu, sendo concedida, de.pois de longos debates a urgen-cia para a discussão do projectosobre a crise.
O sr. Luiz Bartholomeu justi-ficou o substitutivo que apresen.tou ao mesmo projeclo. , so correspondente) - Foi elei.O sr. Evaristo Amaral com- to presidente do Tribunal deiateu a obr-gàtorie ade da vacilacão 0 desembargador )Z_cuia, ' — -
PELO nacional;O NOVO PRESIDENTE DO
TRIBUNAL DE RELAÇÃO
FORTALEZA, l S - Do líosl
Firmino Ribeiro
O serviço medico de hoje na As-. sistencia é o ses-uinte: S ás 12 —
A,M_-^!?.^i<*i :*^«-i-"Mrr^amos Leal; 12 ás 16 — -dr. .Wil'-rillo Silva; 16 ás 20 — dr. João Ro-
dr. João Guima-
sagrada
Pelas 10 horas, a apreciada bandade musica do 21 batalhão de infante-ria executará diversas peças, annun-ciando aos fieis a approximação dahora da magna solénnidade.
,A's 10.30 em ponto cantar-se-ãopela comniunidade .carmelitana Ter-
tias solennes.Terminado o canto dessa hora li-
turgica, será pomposamente recebidoá porta do templo tom Iodas as hon-ras a que tem direito e de conformi.
moradores de ruas circiinivisinhas oobséquio de illuniinarem as fachadas I drlirues* 20 ás Sde suas residências nas noites da ves-1 '
"
pera e dia da grandiosa festividade emhomenagem á nossa excelsa padroeira.—-A ornamentação do templo fuiconfiada ao conhecido artista Antônioclias do Nascimento.;A insigne imagem de N. S.
'do Car-mo ostentará,, sobre sua fronte a ri-ca e ini.nosa .coroa offerecida pelo seu
predtk-cto povo pernambucano- Os religiosos carmelitas arme!-••'m para o catholico povo de Per-nambuco, pedindo-lhes se dignem au-
laes.
APÓS DISCUTIR DESFE.CHOU 2 TIROS DE COM-
BLAIN NO SEU DES-AFECTO
pelos ip.!ssóas que j
Horroroso espectaculo — he Par*,¦transmitte a Agencia Radio aos seusjornaes o seguinte suecesso, de cuiaveracidade não se deve duvidar,detalhes .le nomesaponta :
"Os jornaes italianos relatam um
facto que causou uma grande emo-ção em toda a Florença.
Um jovem robusto, de vinte ¦•¦ qua-tro annos de idade, chamado Giaco-melii, passeava com o seu cão pelosarredores de Grespiana.
Ia acompanhado de vários amigos.Ao passar por uma imagem da Vir-
g.-m, collocada «uma muralha, estesdescóbrirainysé respeitosamente; po-rem, Giacomelli escarneceu de seuscompanheiros, e pegando, no seu cão,esfregou o açamo na imagem. Apenasrealisou esse acto ficou como quepregado á terra, sem poder fazer nio-vimento algum.
. Todos os esforços dos seus amigose de outras pessoas que tentaram ti-ral-o daquella posição foram inúteis.
Levaram-no a sua casa, sem quefizesse o ma:,s pequeno movimento.Os médicos, entre outros o dr. Boggi,de Panglia, conseguiram, por fim, de-pois.de algumas horas, dar um mo-vimento aos seus membros hirtos;mas, então, produzindo-se outro pite-no.meno.
O profanador começou a ladrar,não cessando nem de dia nem de noi-te. fjm grande' numero de pessoasjuntou-se em frente da casa, para ou-vir aquelles estranhos latidos e sertestemunhas deste horroroso especía-culo.''
+ .+ 4
mmAaNNlVERSARIOS;
fazem annos hoje :| — O es.tim_'(o moço sr. Ivo Car-| melo de Freitas Augusto, esforçado
auxiliar do escriptorio desta folha. '
— O sr. dr. Arcelino Pinheiro Ra-mos, adeantado agricultor em pi,-,iriAlho.
I — A senhorinha Amanda Guinui-i rães Teixeira.
MANIFESTAÇÕES :'DR. ROMEU PESSOA DE QUEI-RO7* — Por motivo de seu annlver-sario natalicio que hoje passa, o dis-tineto cavalheiro dr. Romeu "Pessôade Queiroz, engenheiro e competen-fe director da Fabr.a Pessoa deQueiroz, situada em Santo Amaro,será alvo de significativa manWcsta-ção por parte dos operários da mes-ma fabrica e alumnos da "EscolaPessOa de Queiroz" mantida por ess-eimportante estabelecimento.
SARAUS -.'¦¦;, '¦
BLIiTÍE CLUB RECREATIVO EAMI-LIAR — Esse club situado no pateodo Carmo promove hoje um attra-h£-nte sarau dançante, estando contra-dado o pianista sr. Luiz J-erre:..-:i,,oue executará as modernas musicasile seu repertório.
ASSOCIAÇÕES:
sivel af!m de occorrrer ;is v
Severino Adelaide da Silva, conhe-ciclo por "Cartola" o Francisco daSilva, cognominado por "Cliicão",
por questões sem importância, torna-
CENTRO ACADÊMICO DE COM-MERCIO — Em solennisação á data
Curioso processo para ohm,.ntaçao de 1-1 do corrente, essa futuro.;! ag.dos Eniniacs — O professor 'Rufíoiii ¦
gi.emiação reailsou oa s.'de da "A-s-publica em uma revista agricola, as sociaçáo dos empregados do commer-seguintes informações sobre a curió- cio" uma sessão, que íoi presididasi utillsação das excreções do bicho i.pêlo sr. Augusto Bandel-a e t vede seda, tão freqüente em certas re-Um comparecimento numeroso e e-glões da Itália, para a alimentação Lacto.
ram-se inimigos.Hontein, pelas 9 horas, encontra-
ram-se na estação da Encruzilhada,travando unia discussão, que terminoueni lueta.
O segundo, fazendo uso .1,' uma pis-,-,„ tola
"Comblain.", despechou dois li-] ¦•,.-.¦,,• S-,L.S.- ° um pre-.to de homenageou á' r. »s n , primeiro, altingindo-lhe um cX,"¦;•• •}• uo (.armo, reme''Costa Monteiro o seguinte soneto
NOSSA SENHORA JOO CARMO
dos animaes.Uma onça de sementes produz 80
kg. de dejecções cuja composç:ão va-ria,' conforme se trata da.primeira ousegunda muda, contendo, assim, emvariadas proporções, as seguintes sub-slauria-- : agna. matérias azotatlas, hy-dratos .le carbono, matérias gorclu'
.lluli.se.vê, esla composição das
A's 19 horas, assomou a.tribur; osr. dr. Joaquim Pimenta, lente cii.tiQ-ilratico da Faculdade de I-.iireito. oqual prendeu a ãttenção dò auditóriocerca de 30 minutos, produzindo umaformosa conferência alh/siva á toma-da ila Bastilha e foi "mito applaiidid,..
Segu!,o-se com _ palavra ... dr;Chrisliano Cònleiro, que falou, duraiute 15 minutos, pronunciando•.ísiilis-
Mlllònlc*.** •' E o leu vi
remetteti-nps o sr. dos projectis o ante liraco direito. I deiecenes dobicho de s,,,|-i ¦,, . .. , , ueje-çi.i.*. •-.•-. . .li... ,K -,,,.i i,n,,i tanetoso discurso, uu,' também \.vj-„r,¦1 ransporlando-se para a subdelega-1 ta.-'II.e valor .de alimento supple- - -. ' .nm-m i ¦.¦¦>
j cia do districto foi ahi a victima soe-'" """'l """hrllli'"! COn'"':' PC'° dr" K;ln""'S lC'Ú ''' ilUer"K niiiis an sonvimenin o iinisamn jirnníin':! nada, em seguida, no hospital Pedro
•1-11 II fl .!,-... __ ' ¦'"*' f „
inoso, após o delicio eva-
E a an,,,-, quo 0,-,,, ,,*, (l01. oll m)s ,„,„-.„,„.-• j Se„,im,(..Vem ram,- aos teus spés. contrlcta ^"po- ° crimil,c., (iiionina. |
IIOJOO liiimano poder rritfrilliinribolnimil!i-i£>oh o t„u piuçano olluir, que o uni"
diu-se
Oue íransfomia dos ihúos.•cr-.il
(lâmina,i lorpirt**.' ma.i Na c, -niiiiimiifin dos bons riiin-iricao illviiiii,'
li.ijo, sob o leu vulto a voz do iioni robôiih t, aroma d., p.lciltuts cm iniloSiíjilerfiima,V. a liárpa dó aihov reilue cin seus (tuico-.'res mil.
Hoje, sóinohto és Tu (puni crlmos nosportlúa ;E'3 Tu', liojo, somente .. aidoi' (|un nos
Inllaiiiiii,'!Espcrançj, Immorial pam twio o brasil i
ACADEMIA PERNAMBUCANADE LETRAS
nocirò. COSTA MOM-Eim».
REVISTAALAGOAS
DOS ESTADOS***,>*S*'*''i*^f*****V^-f**^i*V<sv****v**Si'^v\r*
tanto agitou a imprensa desta capital.I — üs proprietários de garages de
Maceió, 14 de Julho de 1921 — a [automóveis resolveram augmentar ospropósito do lamentável acidento preços da sua tabeliã,acontecido ultimamente nesta capital. __ A Companhia Constructpra ema umjóveri estudante por oceasião de! cimento armado vai iniciar, em brevesligar um fio electrico, resultando tam- dias, a construcção de uma outrabem a morte de sua genitora que tentara .s-ival-o, ifacto |que já noticia-mos e iq-ue impressionou dolorosamen-te a população, o "Diário de Maceió"está publicando uma circular do mi-nistro de obras publicas da Françaensinando como se devem soecorreras pessoas fulminadas por contadocom os conduetores de correntes ele-ctricas;
ponte em Jacarecica, substituindo aque erigiu no mesmo local e que foidanniificada pelas chuvas que cahiramnos primeiros dias de maio.
— O sr. dr. Fernandes Lima, go-vernador do eslado, vetou o projecton. 32 da câmara dos deputados con-cedendo favores aos -contribuintes einatraso com a fazenda estadual.
'Reúne hoje, ás 15 lioras, no edifi-cio do Instituto archeoiogico, á ruado Hospício, a Academia pernainbuca-na de letras, para, entre outros as-sumptos, tomar conliecinien*io riascandidaturas a tres vagas existentespor effeito da reforma dos estatutos.
des—Urbano dos Santos e em favorda chapa Nilò-Seábra.0 sr. Fernandes Lima e seu partidoque apoiaram a primeira, conservam-se ihactivos,
A respeito o " Correio da Tarde "
publicou em seu cabeçario esses doustrechos :
" Alagoas já se definiu sobre aquestão presidencial ? Sim, dizem os Isrs. democratas.
Eiítretanto, é para extranhar que até'hoje o sr. Fernandes Lima náo tenhamandado publicar a chapa dos cindi-datos de sua feição: Arthur Bemar-des — Urbano dos Santos.
Porventura s. excia. está espiando amaré ?
"A nação precisa de agitar.se paracollocar na suprema direcção do paizum homem digno e capaz. Entre os¦que a Republica seleciona, como ex
poente da cultura e rio valor da nos
enthusiasticós applausosNão havendo mais quem quizessefalar, o sr. Augusto Bandeira, presi-dente da sessão, agradeceu o compa-
recimento rie todos.'
VIAJANTES: ..'.' ',
A bordo do paquete "Acre", re-torna hoje, á Bahia, onde cursa a Fa-cuidaria de metlklna, o acadêmico S.Eniliiano rie Arauin Pereira'••
Com destino á Bahia, tomou passa-gem p»|o "Itaquatiá"-. o jovem odon-tola-irio Severiano Jatobá.
*'CORBINIA.NO VILLAQA — Desde
ante-lioritem, acha-se entre nó,, ten-, *l° chegado do Rio de Ja'ie:-w a H.,i--
le i.ooo a 1.500 grs. por dia, sos , rin, ,,,*.„.„.., J-menp, a ix,i- *•'¦ n<l Itassnce , o apreciado 'naes*.
patrício sr. Corbiniano Vlllaça.
mentar b..m apreciável; lendo emvista, porem, seu exaggerado poderabsorvente, laes dejecções deverãoser administradas com algum cuida-do. Ora, ordinariamente são ellas ad-jministradas sem ãttenção ás maissimples regras dieteticas, o que temp.casionàdo o apparecimento, nosanimaes que d'ellas se utilisam, per-turbaçóes ihté'sl>"iiàjs mais ou menosserias.
Fssas dejecções deverão, sempre seradministradas aos ruminantes de mis-tura com outms alimentos : farello,beterraba, 'ete, em doses moderadase, de preferencia, ainollecidas pelaagna.
Os porcos podem ingeril-as na do-senu misturados com a farinha, massempre amplleciclas pela água. Quan-lo aos cavallos. qu.' as preferem sec-cas. póde-se dislr!*buil-as de misturacnm a cevaria ou aveia. ^^
LIMOEIRO DONORTE
0 ASSASSINATO DE CANDEIA - 0TRIBUNAL^ NEGOU POR UNANl-MIDADE DE VOTOS O "HABEAS
CORPUS" IMPETRADO EM FA-
v VOR DO ASSASSINO.
O Superior tribunal de justiça doEstado, em sessão de hontem, tomouconhecimento da ordem de "habeas-
corpus" impetrada ein favor de Joa-
quim Ferreira, celebre desordeiro eautor do bárbaro assassinato do in-ditoso Candeia, facto oceorrido, hadias, em plena cidade de Limoeiro.
O presidente do Tribunal, desem-Galvão, leu as
«
tro
— Reuniu a Associação commercial,O "Jornal de Alagoas" applau-l sob, a presidência do sr. F. Polito. ,,.
dindo o acto do perfeito dahi coronel j A' sessão compareceu o sr. dr. Ju- p'i'raca Marcolino Aiagalhães, imputadoLima Castro pondo em execução a i lio Santa Cruz de Oliveira, secretario i como' assassino de Pedro Deodatolei sobre fiscalisação das padarias,; do comitê central das classes conser-' para roubar-lhe lSO$000, veio para Ma-aconselha á nossa edilidade que lhe i vadoras de Pernambuco, que veio a ceio com carta de recommendação, pa-siga o exemplo. • _ i este Estado combinar certas medi-; ra verificar praça no Batalhão Policial,
:0 sr. dr. Leite Pindahyba, juiz | das .indispensáveis ao combate do çom promessa de ser em poucos diasseccional neste estado, manteve a j augmento das tarifas que está piei- official.
sa raça, resalta a figura de Nilo Pe-. bargador Argemirpprineipaes peças do processo, em tur-no das quaes fez ponderadas aprecia- •
CORONEL VICTOR FERNANDES.— A passei,., segue hoje, para oRo de Janeiro, onde se demoraráalguns mezes,- o sr. coronel Victo:Fernandes, activo -empresário do"Theatro rie variedades", em Olinda;
?FALLECIMENTOS:
D. ISABEL DE ALBUQUERQUEMELLO — A's 10 horas de hontem,falleceu em sua residência á rua Vis-conde de Goyanna, n." 689, victimade arterio sclerose, a exma. sra. d.Isabel de Albuquerque Mello, tia dnestimado moço sr. Álvaro Pedrosa.
_>A pranteada extineta que era' -sol-teira, contava 6o annos de idade epelos, seus apreciáveis predicados mo-raes e sociaes dispunha d> largo cir-culo de relações, que muito se resen*.tiu com o seu passamento.
Pezames.
çanha.— 0 maô'10 jornal recebeu deiiun-
cia de q,ue o sub comniissario de Ara*
sentença do dr. Augusto Costa Leite, ¦ teando a' Great Western, perante djuiz substituto, impronunciando os ! governo federal.srs. Walter Mill, gerente da agencia j O assumpto foi convenientementedo*, Rivcr Plate; Alipio de _ Carvalho, \ discutido e tomadas varias providen-1 Jaraguá.
— A Intendencia Municipal está cha-mando concurrentes para o arrenda-mento do Mercado de São José, em
guarda livros das companhias alagôana de Fiação e Tecidos e ProgressoAlagoano; José Porto e Herminio Xa-
çoes.Alludiu também a bem fundamenta-
da informação do juiz de direito deLimoeiro, dr. Adolpho Cyriaco.
Analysou o modo pelo qual foi per-petrado o crime, classificando-o comoum dos mais hediondos que tem oc-corrido no interior do Estado.
E, por ultimo, pediu que fosse ne-gado o "habeas corpus".
Depois da exposição feita pelo ve-nerando presidente do Tribunal, os
cias. __ L:stá annunciada para breve a: membros que compõem esla egrégia— O "Jornal de Alagoas" tem cir- inauguração da nova empreza de luz instituição, negaram por unanimidade
culado esses últimos dias com o ser-1 electrica que obedece á firma J. Bas- de votos, o referido "habeas corpus."vier, e pronunciando o tenente coronel i viço telegraphico ampliado, pois aca-j to & Cia. | Assim fica Joaquim Ferreira espian-Josué Vasconeellos, José Meira e Au-, ba de lavrar eontracto com a Agencia! — "O Instituto Archeoiogico Ala- <•<¦> "'' cárcere o covarde e revoltante
to. Ribeiro Pessôa. Theodomiro Selva, gusto Casado, denunciados pelo pro-j Americana. ! goano tem marcada para lioje uma cr*me que levou a effeito até que¦Feliciano Lins, Olympio Chacon e curador da Republica em virtude do — ltensifica-se eníre nós a propa- sessão commemorativa do grande fei- chegue o dia de ser julgado pela jus-Manuel Arão. caso •••**¦ estamp:lhas falsas, caso que ganda contra a chapa Arthur Bemar* to da tomada da Bastilha.
líça de Limoeiro.
SYNCOPESA Assistência publica, ás io horas
de hont;m, foi chamada para soecor-rer o popular Ignacio Xavier quetccommettido de uma svncope, eu'-contrava-se cahldp na rua das Floren-tinas.
Para o locai acima, se dirigiu 'o dr-Ramos Leal, num dos autos de am-bulancia, prestando ao referido po-pular os curativos precisos.
No Palco do ..Mercado, hontem,pelas 11 horas, p jornaleiro ManuelXavier foi accomniettido de uma svn-cope, cahindo ac solo.
Avisada a assistência publica esticom.par.-ceu, removendo-o para ojposto, onde o dr. Ramos Leal med:-cou-o convenientemente,
<¦ Wí*-^
"¦ '¦¦'-' „
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'"v»
¦m A PROVÍNCIA SABBADO, 16 DE JULHO DE 1921SOL. CITADAS
fS«_- fOlMi-içàMb _a _**"_<"_&-.>.1 ** ' '¦ "' ,. ¦ ¦ ~
PersoiiâlidíHlee Haguilismu
O que¦'ê Personalidade? Persona-lidade è >o: posto que o indivíduotoma na sociedade em que vive.Personalidade èn.Qiitra-se a par- com.Magnetismo e esta combinação tornao individuo normal, jovial e sympa-thico que todos nós admiramos, bnós perguntamos: Que terá de extra-ordinário esse individuo!
Essa creatúra nãó é senão o pro-duftb lógico de- robusta saude comt-rfi sangue e um systèriia nervoso deinteira normalidade. Não ha outro se-greio alem de abundante saude e ro-busle2. Esse -"¦¦*> dom ;ue vence, lo-dos- os obstáculos, traz comsigo o exi-lo e bem estar.
Sàiíde' c '
robustez constroem-se da IIr.esir.a forma que unia casa ou um iedifício; A medicina é, n'estes casos,O grande material de construcção.Que o. "FERRO NUXADO" é a sobe-raná medicina, 0 prova o seu grandepoder Vm'reconstruir organismos de-íiUitadw ou decaídos. "PERRO NU-X.-\DO'.V jj o i-roducio moderno quevitaliza o sangite fornecendo-lhe ofarto :ó,rganico e ouiros elementos deque . necessita para crear robustez."FERRO NUXADO" é o tônico re-constituinte predilecto em Nova York,Par;? .e.Londres; é a preparação mo-
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4-4 4',+ +¦+¦.+.4;..*»« n___at«6Bai——»» ¦¦'¦¦¦¦¦¦
4 +.+:++*¦+'+-¦+'+ + + + + 444 DOENÇAS SlinVOSAS E MENTAES 4
DR. ULYSSES PERNAM. "?BUCANO *
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Depois de uma- do-"ença grave
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sados, faço publico, que pelo sr. Ma-noel Mendes Bastos foi requerido "oaforamento perpetuo do terreno demartnhás alagado, situado á rua-4aBarriguda,' freguezia de -• Afcj;r,dos.delle estado. Esse terreno tssii afrente voltada para a; rua da Bafrijiv.da e apresenta a forma de polyg;>.-r.;Irregular, limitando-se ao Norte íos;o terreno de íharinhas alagado n5posse illegal do sr. Francisco DamiãoCavalcanti Pessoa; áo Sul com a ruada Barriguda; a Leste.com os terre-nos de marinhas na posse illegal dossenhores João Macedo e FranciscoDamião Cavalcanti Pessoa e. a Oestecom' um braço da cambòa .dos "Re-médios". ....•' : ¦'¦ .- i
0" referido terreno; abrange . a su-perfieie de dois
"mil cento, e trinta e
dois metros quadrados e tres milquinhentos e cincoenta .(Jeeimetrosquadrados.
Devem, portanto, ¦ -aquelles que seuigarem prejudicados, reclamar pe-
rante esta Delegacia- no praso de 3odias, .exhibindo os necessários docu-mentos, sob pena de não mais serematténdidós, nos teriáps do Decreto n.4.105, de 22 de fevereiro dé 186S..'
Outrosim a .expedição do titulo déaforamento, si fôr cencedidoi depen-de de approvaçãó- do sr. Ministro daFazenda, nos termos da Circular n.28, de 18 de abril de 1902,' ficando se.neffeito o mesmo aforamento em qual-'quer tempo em que se verificar nodito terreno a existência '
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São chamados os srs. mutuários pos-suidores das cautelas de numero abai-,\o mencionados para resgatal-as oureformal-as em virtude de já se acharexgottado;o praso de seus empresti-mos (12' mezes) e terem' de ser asmesmas vendidas em leilão, segundoo que determina o regulamento em vi-
NUMEROS
16156 16433 1656S 16642 16630 167751C271 16449 16582 10647 16681 1677.16354 16475 165S5 16648 16690.16781163,60 16183 16587 16649 16693 1678816361 16185 16589 16650 16700 1678916374 16437 16590 16652 16702 16791í63,S0 16503 16592 16657163S4 16512 16597 1665816395 16514 16600 1666216399 16515 16606. 1666116400 16524 16613 1666516103 16525 I6Ó16 16063
1674716759 ;..
16636 16071 1676116659 16072 '
1676416641 16676 16767 ...
O gerente,Adrião Tocantins.
(7S9Ó)
I6Í06 16532 10623 1000916414 16534 16631 1067o16417 1653516430 1655816431 16565
16712 1679116715 1679516733 1679716734 16S0C16743 168Ò616745 .1_S07
Devem, portanto, aquelles que ,?¦julgarem prejudicados reclamar pe.'rante esta Delegacia no priíso ite jjjdias, a contar da data qiie tm- publi.cado pela primeira vez este eiliiiil é.vhibindo os necessários documentossob pena de-não mais serem atiendi-dos, nos termos do Decreto n. 1.105de 22 de fevereiro de 186S.
Outro sim a, expediçío. do tilulo d*aforamento, se fôr concedido, depen-de de approvaçãó do sr. .'ministro dafazenda, nos termos da Circular n,2S, de IS de abril de 1902, ficando semeffeito,o mesmo aforamento enCqG.quer tempo em que se verifique nodito tereno a existência de areias mo-nazilicas, ou metaes preciosos.•Secretaria da Delegacia Fiscal eraPernambuco, 1.» de-.julhò de 1921.
. •'.,.'' .^''secretarioAgostinho Lucas Guimarães
_E DITAE SDELEGACIA FISCAL~TT/~
EDITAL N. 22Aforamento de um terreno dc
marinhasDe ordem do sr. cel. Delegado Fisa| e r^a conhecimento dos interes- sob pena de não
"mais" se-em attea-
DELEGACIA FISCAL DO THESOURONACIONAL EM PERNAMBUCO
Aforamento de terreno dc marinkEDITAL N. 20
De ordem' do '.sr.
delegado fiscal epara conhecimento dos inler.essados,laço publico que pela sra. d. RachelGomes de Medeiros foi requerido oaforamento .perpetuo do dòihimo utii'do terreno de marinha sito á rua Luizdo Rego, casa 525, antigo 44, em Sai;to Amaro, freruezia da Bôa Vista,município do Recife, limitando-se aonorte, com, o terreno de marinha ac-crescido oecupado com a casa n. 533da rua Luiz do Rego; ao sul e oeste,com terrenos de marinha acerescidose alagados requerido en* aforamentopelo sr. Pedro Rufino, sendo a partesul oecupada pelo "Cinema SantoAmaro", de propriedade
" do mesmoPedro Rufino; e a leste, com a ruaLuiz do Rego, medindo o dito terre-no" de frente
' 5,m.50 e de fundo
I2,m,60, produzindo unia área total234,1112.30.
Devem, portanto, aquelles que *eiufjtarem prejudicados reclamar pí-rante est-j Delegacia no pi ai'• de 30dias, a contar da data em que fôr J*blicado pela primeira vez este edital,exhibindo os necessários documentos,sob pena -de não mais serem attendi-dos, nos termos do "Decreto li. 4.10Side 22 de fevereiro de 1868.
Outrosim a expedição do titulo deaforamento, se for concedido, depen*de de approvaçãó do sr. Ministro.«Fazenda, nos termos da Circular n.28, de 18 de abril d. 1902, ficando semeffeito o mesmo aforamento -«"qualquer tempo em que se verifique110 dito terreno a existência^ de areiasmonaziticas oú metaes preciosos.
Secretaria da Delegacia Fiscal e»Pernambuco, 16 de junho de 1921.
O secretario __Agostinho Lucas Guimarães^
DELEGACIA FISCAL'-DO THESOU"RO .NACIONAL EM' PERNAM*
.BUCO * '...
EDITAL N. 24
Aforamento de um terreno dcmarinhas .
. De ordem do sr. cel. delegado pcal epara conhecimento dos interessados, faço publico que pelo sr. 1
^Francisco de Lyra foi requerido o ¦d0'ramenlo perpetuo do terreno rte .in-irj"nhas, situado
"em Afogados,- muirt^'*
do Recife, freguezia do dito Afor-wK'liniitaiidçH-se ao norte -com. teiíreptf-de marinhas numa extensão rte •••:52,m.00; ao Oeste' com ò sitio
'p*--_
teiicente ao mesmo requerente, n'u:*iextensão de I99,m,60; ao Sul ieo|nterrenos pertencentes ao sr. sr. Pe"dr'o Antunes, n'uma-- ex.'finsão uel20.ifí.co; aindx ao Sul, am terrenosdo'- sr. Soares Rapozo, n".'inia ex}»*são de lo6,m.80 e a Leste com terre-nos devmaríhlias, ct-ra a extensão o*115,111.60, sendo a aiT..t total do d"0terreno de 33.629,nv-J,fJÒ.
Devem, portanto, nquelles que sítulgareni prejudicadot reclamar Pe"rante esta Delegacia no praso de 3"dias, a contar da data em que for Pu"blicado pela primeira vez este edita'exhibindo osi necessários documentos,
'¦:¦#'. ¦
<*¦
.- ;>"
N. 191 A PROVÍNCIA SABBADO, 16 DE JULHO DE 1921IV,
¦jmnte«.«afcx»n,'u»Ty.itf3Ff^ÍEgi»igcwai5.
do Deveio n.didus, nos lermos ^ v.~ -fa 105, de 22 de fevereiro ,iti 186S.'oulrosim
a expedi-lo do titulo de¦iloramento, se for concedida, depen-ài de approvação do sr. Ministro, daFazenda' nos termos" da Circular n.2S de iS de abril de 1902, ficando semêiíeito o níe^iiib aforamento em qual-c.in;r tempo em que se. verifique .nujito terreno a existência de areias nio-ii.uilicas ou metaes preciosos.
Secretaria da Delegacia Fiscal eniPernambuco, 1 de Julho de 1921.
O secretarioAgo.itinhot Lucas Guimarães
ri-if (1S743)
J1?UNEBRES~~~"jÕSE' .SOLANO CARNEIRO-DA-'CUNHA w7.° dia
„ Aristóteles Solano' Carneiroò& da Cunha, sua mulher e filhos
|!j (ausentes), Francisco Solano;'j :C. da Cunha e. sua mulher,
losé, i-uii, Gumercindo,- dulia, Mariet-
,¦'»„-«¦¦ Annunciada Solano C. da Cimlia,
j0jo Cândido Gomes da Silva, sua
mulher e filhos,- Luiz Cedro c irmãos,
Hermina Campelloj Julia Vieira da
Cunha e filhos, convidam seús pareu-tcs e-amigos para-assistirem as mis-us que por aliiia de.sett pae, sogro,,cunhado, irmão e ti6 JOSÉ' SOLANOCARNEIRO DA-CUNHA, mandam ce-labrar na segunda feira, 18 do correu-(e ^ 8 l|2,- no convento de,S. Fran-cisco. ¦.-.¦..
Desde já, agradecem aos que com-parecerem. (15S57)
imii^M^BrgiiiTrnrr-' mrnriiTiMnii
Agente- PaivESÍ!SSliSSSSSS^S^S5S!!S555S55SSSSlS'^SI"gB'M^>m'^B»
6e" siqueíra
TI
MARIA THEREZAFREIRE
2." anniversàrioJulio Freirej filhinho e fami-
lia Siqueira Nelto, convidamseus parentes e amigos paraassistirem ás missas que man-
dam celebrar pelo descanço eternoda alma dé sua inesquécida esposa,mãe, filha e irmã MARIA THEREZADE SIQUEIRA FREIRE, no dia 16 docorrente, ás S horas, convento doCarmo e Santo Antônio de Camella(Ipojttca), confessando-se antecipa-ílamente agradecidos, (15107) •
LEILÕESAGENTE VEIGA
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LEILÃO JUDICIALSegunda-feira. r18 do corrente, ao
meio dia, e.u.suti agencia, á rua Du-que de Caxias 11},,cunhando de:
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0 agente "Veiga, devidamente auto-rizádo por mandado do dr. Juiz Mu-nicipal de Orphãos, venderá em pu-Mico leilão a referida 'casa, no diae hora acima mencionados, a reque-rimenld de d. Phlloméíiii Maria deBarros Layme. ' •'. '. Cauç3.o 20 ojo' lio acto do leilão!
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Domingo, dia do lelão
Domingo, 17 do corrente
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Em 15 ile Jullio ile 1031Aotinnlcnli! — Extra sell0 íaüO e com
sello ijüõO a ciinaila, conrorme o Brio.Álcool — E.tlra atilo, .fãõO o oom liüllo1W50 n caniiiu ciinrohne o gruo.Ilomiclin — ?SüO n SOlK).
Cacuii — lü-tiKit) a 13Ç0W).Coiiros salimaos seccos — lí*0.Couros cspleliiiiliis — 1$I00 a IÍ50OCouros verd.vs — 5000 a -iÇOüo.Curocns ilu iilijoiiao — 1?200 a 1?300, na
<tsiai;iio.Círu — 42$ooo a 70$000, conforme a qua-llilatle. • ¦
Miimnnii — 3-?soo a 4?touo couI'in'iiic a sac-¦ caria':Pelles ihi riihru — 3J80O a l?0O0; üe car.
neiro si^sou a 3?()00.Sol» — 2f(H)0 a ÍJlKJO.'Sal — l.nvailu lypo do norte, saccarla
nova 70 kilos, flfooo ;a OíCfi); saccarlauaaila, 8?5<X) a S?ono. Sul triturado : -IdloÜ55 a ?mo. Sal eomnium uo lumara-ci: stiocurla uaaila 75 kilos rií0ü0 a ...W00. •••.'.',
MERCADO/ DE ESTIVAS¦AlfaMma,- kilo .. /. .. .. .. ..•Mios. muanra ..Virou nanlonui, snccn 535000 a .."roz earollna, arroba'Uplsta, arrolia 175000 Uelto, lata. conrormo a quali-dadeBacalhau, caixa¦>'.'.• .*«acalhau, barrica, 180?, meios-
. barricas 67$ooo com 4 «\» dedesconto.Baitlia do porco, kilo 2íí00 a ..«aiaias portuguezas. caixa ....canella om po, libraCravo, kiloCebolas do Itio Grandetebolits portuguezas, sem exls-tenda .. .. .. ,. üervejo preia ifiulèzà' diizíti ..
nialima, calxã õüítioo aAntaictlfa, caixa 56$ a" Super-Ale 1 ,.i-na preto, caixa, conrormo a
qualidade 15*000 a .. ;. ..-.. •«erva doce.- kll,uiourlça, lata sítioo •«erva doce kilo .-. ;farelo de íIjoíMo, sacco 0Í000 a*r.r nha He tnifo. burrica 75* a«rinha de trlpo niiclonal e nr- ¦
. 'ranfeira, cunforme a quaiida- '
no, sacco asítíoo a ......'.,«tozene, rmxa 'Manteitra IngloíB; libra i'=in exls-lencia 'Mnnieig-a nacional kilo 14300. a"u.Ton Ingtet, caixa 100?000 a•imenta da índia. Ulli)'Msjihonii de cerí, laia ....O rto mieno, um .. .. ..Sw|Jo Prata-, mingueUo nalmír»;, .. .. .. ..V?nh l,P '""m- Ul,° ' -$m n' ¦•vinn„ tio 1'iii-to. caixa eonfor-vi?í a in.illil.i'le -Í0Í0OO- a ..»mno Aicnbacn. i|io vw?rnm' s"«niouih llail.ino, caixa sní aíf'»s Rranrtcs. caixa r^OtXi awnairre .-slnmireir.., llín .. ..ii,.!' W.^oas, nio, caixa ..Jiiiaifre uaei.,nal, Uin
lT°.»rtn nl° Oferte do Sul«iin »sno «...• S d° n'° da Pra,8'"k"õtítulos na praça
líi... BancosB^S '.,0 "ejclfo -• lOMMX) f«¦«ra h.vpothecArta 6 •!• inmooo»jnc0 Fm|si:„r 1(Tnjnon i"""•o das Clames .... mntwnn,n„„. , *'-;. compradores... M,,|Har do r.ornmerelo.aecne. ne I2?noo com valor
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valt/r rte 30-;()0i) ao par. ,AccOes no llanco uo Bueiro d» i
valor de 1:0005, Juros -, »|» a 0959090,('.lllll|llllllllll tio souíifós
Phwnlx litiosm») (W2*ooo|Aniplllirlle 501WHH) 0505000'liideiniilsadora 50050110 4521500o1Irls 5005000 61O5000Companliia p. Carril de noa
Viagem '.. 205000 6|000:ApullcesApólices nlunlclpiics, empresa-
mo pntrioilcc, do valor dol:l)00?00ii, Juros 7 »|° VOOOWOO
Ciiiiipiiiiiiia I. Pcniamhucnna¦ •,—. AC(;í)eS (le 9005000 ll .. .. ' 13O$000Apólices dn eslado do valor de¦50O5UI1O. juros rto 7 »|° a .. .. 1B5I0O0Apólices rto estado o Usinas do
valos de 1:0005000; Juros 7 °|» BOOIOOO !A|ioll(ícs do estado d„ valor d»
20M00DÍ'Juros rte 5 »|" .. .. 18OM00 'Apólices ih) listado c Usinas do \
valoc ile 505IKK), Juíoí 7»|° a 4KJ55O0AfiolJcBs d,', eslado d' r»lor de
I :llliflíl)0l). Jin^is 7 "1° W55OO0Apollèes do Eslado do valor do :Apólices do estado e Uzina do
Viilnr de 100501». Juros 7 »|° a R7Í000Apólices, rto eslado¦ 5 »|» 1:0005 8005000Apólices rèdõrifca 5 "l" 1:000$ . . 8305000Apólices rcileracs do valor de ,
200*000. Juros 5 "l" a .. .. .. 1661000\P'>ii«í>n' nn caindo so valor de
5005000, Juros 7 °|° 425»OO0Apollc.es Munlclpae3 do valor de
1:0005000, Juros 7 °|° 900$OW>Gompanhias dA tecidos
Fanrlca da Torro .. .. 200$000 an par" Camaraglbo .. .. I10«K)00 1005000" Coyanna 1005000 ao par" d" Rstnpa .. 2005000 a 2505000' " de Canliamo e Jtila 2005000 ao parCompanhia Flaçüo e Tecidos do
Pernambuco .. .. 3005000 a 5505000Companhia Usina Cansanção deSlnlmbu' 2005000 (SOfOOO
Letras hypolhecarlas do BancoEmissor dc Pernambuco de6 «|° lOOÍOOO IOI0O0
Apólices municipaes do valor ae1:0005000, Juros 7 °|° com 2 so. • •inesiies vencidos a .. .-. .. 9005000
Pabrlca Paulista — AcçOos deinnionn no par.ricbenturas da Companhia I.P-rnniiiliiicana (Io valnr 06'.1H)5íKW, lurns o »|» e 7 °|° a 1705000
cada umaOcbentniei da Companhia 1.
Pcrnnmliiiciuia rte 5 oi" de Ju-ros 2005000 I6OJOO1)
ochcntureb da Companhia T.Paulista dn valor rte íOOSflnn,.luros K »|« an nnr.
Delieniiires da nnmnanhla rteTecidos da Parnhyba, valor, desnosnrKi .ivo» p "i" nn pai.
niulirnccles de nrnz Silva > O,.de 2on*noo. ao,par.
Cnm;ianliln T. de Wnlha ArcOeario valor de 20OSO00,. JurosK «!» ao par.
Xrrvinzens neraes, acefles de«05000 aov par ,'
niPoiiTAc.iovuio:' hecfôrial "IWsiúlcfi", enlrailfl de
portu )i"''t'e c éscgli' '..iii lie soiislgrôa-'-rto ,, ülyssòs de !•'. Correia.
— Cu;,fr:i ('". Porlo Al-ifi- 11 ,.|.n7 _ 50 ?i"-co'! n tirilém.Hinos — I caixa a Carlos Voil Dnn
S'.í-'ncn. Correias — 3 vyluinse a Jl. Sou-za k ('¦¦ ^ „ ,.,
I |Vr0-q ^ :i viiliimcs n ?' Canclll.Movei- — ií eaixas :i nrd-ni. Mcdlípmcn-
|0", lH-io caixas a Martins Pires & C.Xai-niie !-- «'" rat-flo? a oruem._ car?a ilo Poli ias : - '(yíapcos - -I caixas a V. Penna. Ceva-
da - "0 saccos 11 M. Medeiros. r,.ii Julio\ •uiap.io v smiui-i sno - anDíJix
qf •íOIl8r.ll)OI|.'ll » SO3DS0S -,J!'f!<llv: opUBJO 'IU "P JjL3 ~
. ... —._. -— *p.
11 i:. P. ila CÍ'iíZ i; (ii'inêplip c sop,ínj i|
lilsèniilos — •.' caixas 11Almeldii 1',-ri'ir., & C.
— • íi).-iii.vi'-.i zi'.\?oai'es fc c.'í 1 11
15 caixas a M, 1..¦ 31) i.i-z.s íí C, 109 a. •.' a Soaros fc C.:i iii-ilc;ii. Cápsulas —
S. Cur.Aluiultlácaviicii-;
1 caixa'
caixas a Tavares k Cl, I
Cimserviisvnl Ini, 2 ;: .1l'oi-c!.i';l ú- 1
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Vapòi " T-I.VUC "-'.'ai-.à Iliri- ji.-c iii'iiii"s dn 3lé|lii o-1;)•aeêíis e.('J! :.'.'.,• ).•',:: do b'i.-i;. dc ina-
luiina.I'aic. Oiliilerlor :liaicaga •• Vai-zlH "Pai'n Penedo : Alb rio LiuidgTcii fc fi.,
21 rardos com 1211 irins .lo chitas.Para .lariip-iia' : Tigre fc fi, 7 caixa-;
com s.soâ kilos d? culre.s de IVimm• Hiato " Jtãjoby. "Para Paraii'ba : Josi1 Didier, 2!) caixas"(UU llf.ll kllo's de dec-.Vnpor " Jaciiarlbe "Para 'fí nio d- J.-iip-lr.i : • llnns lussnn fc
Çanottl, 50 caixas ciin IS00, litros do al-C00K
Vapor " 3!nnau- "Para o Pani : Snc'ctí C. Roíre Ilrcsii:r.n
10 rardos. 1: 111 Li kilc.-i dc lecidos.Vslwr •' Acro "Para a Bahia : Max Drechler, I caixa
còni 43 kilfl do Imlu-.'.-*»'.?'Para vivioría : 3!ax ncfchslcr. 1. caixa
com 37 kilns dè. impi-ssos.3'i'por •' Iiassucú . , ._ ., .
Para Areia Mrnnca : Carlos do Menezesi. C, •.' .alados com SO kilos do conivi.
, li s o -.•ai-aniellos. |'¦
Para Mii.^30Í'ú':'VAlbEi'ln Luntlgroii fc C,r.s forrio* cpm 3501 !;íl"s do i?eld(is o
1 Nova e Abreu 15 -acc. s assumir usina e:.-,, iii! is assucni' ny.-ial coin 11Í00 kilos
I Vapnr ¦• Mussoní "I liui-ii,- Cni-doso fc fi., 33 saccos com ns-
êiioaj' cr.vslul e 7 liarvii-as tlssueai' reli-i nado i'. 111 2100 lilio-.1 1'iírii n Puni: Luiireira Ilíirhosa fc C,
r.r.00 saccos eom l.ntíô kllus d • caiv-.1 Para o Maninhai) i pereira Plnln fc C., II ul:-, com 1.70(1 mies d» cachaça.i paru o líuiirfi : Zenribki fc (?.-. lãfl saccos •! eüm U.Oili) Kilos de assucar cryslal, Porei. 'l|'ttPiillo fc C, 2t'0 caixas o l|2 tonei com:
IOV00 lll rna dc álcool, Anlonio Uchôa &; c -in -nixiiü i-, 111 luso lllros do álcool, |
\' 1 Símios fc G. S fardos emi 2102 iii.lios- do raspas de sola A. C. posia Ale- !
crini 50 saccos eom assucar demorara P íi),1 ditos assacar crystal com ~,vr,i kilus; Al- |.berln Lunilgrcii fc fi. 3 rardos coni 209-Kilos il- chitas; Companhia P. e T. dePornambiico, 5 fardos com 270 kilns dntíi-kln,s e l.niiciiio lini-bosa fc fi. 20 sac-j
'cos :ç'in 1200-lfilos dc nssüçár crystal 0.' |';i|i sacens com 72(10 kilos de caro. |
Vapor ".tono Airrodo"Para Parintins': Mllltão Bivar 15 saccos'
cmii oiiii Itilos dd assucar bi-ancü'. |Pára ò 1'ai'il : Assiiritiçllo fc Gomes; 10
saccos com 70Ò Itilos di cocos.Para Manous : Eduardo Ainürlm fc C. I»
saebos 1-0111 assucar crystal e 70 ditos ns-sucar brniioo c 111 ÜOOO kiios ,, PornandosMines fc C. í viilunies ..com :fi-.' Itilos deraspas 1!,' sola <' 1 cn'\vcom 110 klli.s rio;vaipi rios o couros preparados.
Vnpor -'Campello"Par., P.irtó Alegra: Companhia Arma-
•/.'•o- 'ü. dé i'criinmbuco 17 pipas o B]2 dl-las coni IHW IHrcs do álcool, Pereira¦ ¦Itifii fc-C ,i lunels o lí) pipas com .0100litros de álcool Lflflò fc C. 35 toneis com51,23 lllros (lc àlcotíl e Agoslínho Cosia fc(":.' lioo saccos 2om liixwii. kilivs dc assuçni;uzina. . , ,
pai-a n Itio O. do Sul : Antônio ilo llcpoLima 10 pipas coirl 5S01 litros ile cicliai.-a,I eãij -X C. 55!) caixas com 19800 lilios (leálcool it saturado. Agbstlnllri CóSIli fc C.lon saccos eom 6000 ltilós dc assucar uzi-na o P.ii-iiti Pluio & C- 1300 caixas com701.11 Iliroá do alcoo! dtsnáturailo e 20|apl]-.,is loiii 5C00 litros .ilu álcool.
pára Pclolas : Ani mio Uchôa fc C. 10pii.a- -.'Diii 5100 iiiixjs de ruiliin.-ii e 1031'i'ixn.-! i-jin 3C.:u litros di alei o! desnatu-(•¦'•'.li, FiirlCO fiiuíloso fc fi. 5 ;i,'is, 10;2Iliia-í' o 70 barris coip 12I5U litros ri,, ca-Chaca Mulcinis fc fi. 5 pipas e 1012 ditaseo'ii' OiKXi lllros dc a.-íiiai-.-lr-nlç I.ftão. fc C.M-'.toneis coni 15700 lilms rio nlciiol, P>i-lru plnln fc fi. 1» pipas « 2 lontls eom70C0 lilms rio alfiloi e Pinlo Lapa fc C. 7f"Jchlxu.-< com -&ssn l'l:os de álcool ilr-sini-liliario 10512 pipas 1 18750 llti-õs dc sa-.--.ch.ici'c líj2.ton?Is om 1200 lllros ilo al-'coi.
Pará n Rio de Janeiro : -Meira Lins fc1:. looo saccos ciou 60000 kilos d.' assucarbVancpi Cândido P. Casctloõpq sacco- coin
IS1I000 ic!l's de essuenr bianco, Soclcaade! ml- ilo Nordeslo lii'ásllc!ro sn rardos som! 1S3Ò) kilns d- algodiiti cm pluma c PintoKvlvrs & C 2000 saccos com as-ncar de-I iiiíírara e lono dliw assucar mascavado1 mm I8C00O kilos.'I vapor "iii.iiiiíiiiri" „ ,„ ,j Pará Maceió : F. (5or!2 fc C. 10 caixas[Vrini u'X) IUros tle óleo de rieino e 10 ditasj coin 310 lllros de ol;o de caroço dc algo.
|'"pnr.., nahla-': F. COrtz k C. i:;r, caixas; ..,„,, 'ísr,'i uirós rie oito de rl-ino.i pira sa.iios : Joaquim Diilier fc FKI103;5cs!xas c:'m 931 kilos rie vaquetas.I, i';.sit Paransguil : c. I.yra fc C. 750 sac-as com 15000 kilos de assucar crystal c
Jo.".' Dlrtl r 5.caixas com siri kilos do iV). llaiiilnii-ifo e escala, --Marainiiiape" ¦ a 15.ecs, . i.iveriiool, "Dlciádor." a 31.'
Pura o itio fi. rio sul: m. '• lares & Pi- Southainplon o escala; ".Aiidps'-' a 17.1»lim ini sacco- com 7000 itilos. .1 cos,, ||aln,)u,sv, 0 „„,„„, "Pcrnão- Velloso" n»nssiie briui- I." ipiiiizcna.Leão & fi.-. 2.'i9ci e-'(Ui dilos'assucar lizllia coni 2I001.) lli-I n Mres ¦•'eíe'nl'i '•\rlin»ii,i ; ¦•¦>los; 11. (lll Silva Lnyn & lj. SOO Sliécos. cantos e escnln ''-In*, nelíi." ¦, -w'coni 121:10 k|V,,.Vdfii-ass„<.a,- cyslal e 31 , .
j ^ „,?, T.^ú^it t" a'w. .¦11 Marques fc fi. .¦'.¦• s.^eoí cnm ioM 1:1- , »,„(icaux - escala, "Slerra \entana" a 19.los do 11.- iicai- uz.ua. ,,,,,.. 1 Ilavre e escala, "Fort de Síuvllle." na 2.«Para Antoiíllfin : '.. I.yra í; l. 200 sac. IZ,,U.|cos on: líçrai mios ile nssncnr :-rysiiil. New Vi.n-ic', «fiiirvelln" n' :m. ' - ' ¦¦'"
ll'"1 •"'"l|!';',.;;,JI?",'';l ,ftV'IUf.s & fi. 222 iianibiii'8-o o escala, • Ta; c.ji.z" a 30: íí,saccos cini l;i;i'.H) lillos ri- iissih-iii- uzina; ,.„. Ai,.„, „ ,.,e„m. '•Poi-ío' a 17.cocos; 1.. .y.iy, fc i.. «1 s.aixos om .2, -, P. A,..,.,, , í3ci,1a; »r!amp'clro'!' a 10. "ií-loá Is :-,-.,ciir. uzir.ii e (a rio- de llrit- „,0 ,.. flft Su| „V „, ..'.inipp.x.. „ ,„,lo fc fi, 20 ci.ixas oarn liai k los ile doces , ,,. c "ílniniallil" a lí.01,1 caixas rom <* kllus Uc massa do.In. ,-,.,„ ,, ,„..,,., ..,,,!„,,,,... ,, „- -'''i'.'.;"''":.-,,.. ,,...,„. 1 , ,,,,, ,.,- ,, I-". Alfre c.rscala, -liapinM" a 2,).r.11.1 1'orio Angra: J. ¦•¦ i.apa 12,1 sac-. ,,1, . .... ..»,,,,.,•• .. 1,.
itt°5,ffi IfiM^iiôs: ttiui ANcoitAmuiito mfe,Willoi; 10 caixas om Sil) kilos de doces, A. miriir Inirlez "Gaspe". dOJtarVaniídcilJoymo ria iiii.eca.fc (.. 2'in-aços om Llltí,„. lngl z ...Donai,i [,.. rto-.WíKiticin.i kilos ilu uí-siicar uzina. Martins *t-l traníl"fiimiiln 503 siiocpí'-i}ttuí i-noiH) kilos de at-suciV ci.vstiii a fial-iós de Bruto fc c. i1)caixas com 7-02-kllos de ditòs e 10 ditascem 723 kiios do massa rie lonnues.
Para o ilin do Janeiro : A. Flores SOOsaccos com linoil lill.-is de coéOs; 31. Soa-ros fc Pllhn ;.'i saccos com 5000 kilos docõctis, I'. ilrirli'. fc v.. 25 cáíxils 0111' 101X1lllros d;: oi-,, dr rlcino Si-lK-nitcr fc lln- ,, ,.„ ,.,il|,„11.., ,..„., ,.,a,1:..ESa^oI^iS^S^S ^''
"-""-' Vm<.'W, tlescaig.1*. .:..<lrj- ,. l.'.>f1M,'t>> rtj.li.ll> Í- IÍ Ü ti AC *'' ' '
3üp,'r inglez 'Sliul -ni , i!e.scai'ií.-i','ioi|o_
o.wírr*.I*alhnboto nacional "Eüzabetli", descai
coirando.Rebocador nacional' "Miç.-y", vazio. ,;Ifinlflo nncloii.il "Allia", rie.-cnireR-üniiò.Vanor nacional '•fiamiieii-o", ilescarre-
'r.unln.Vapor iiaclonal "Mossoró",', ilescàrre-
ffaçflOi3'aor nnciisial -'liniiuatln". carre-irad:».
kiios rii' doces c .li-aipiim Didier fc Pilho..:i caixas cnn 291 kilos de pélllca e 8 lar-i!os e 3 caixas coin 2338 itilos dé vaqubtiis,couros preparados o raspas dc sola ofiarli s do llrl-IIó fc '!"¦¦ 50 caixas com 322:1klius do msssa ,1 • 10'iii.ates è 335 caixascoin 237Iii kilns dc doces'.
Recebedoria do*-Eâtc«]oJIEZ Di: .UNHO - ÁNXO 1921.
\'a; or bespan.hoi ".Uelflna"; àrribailo.
PORTO riií <tr.cn*ni.v 15
ESTRADAS
Dia 12 I." sc(":í7o
!{.° si.-:,(;ün . .
TotalPo dia 1 ao dia 11 .
Ein Ipual pefloilo do annoanterior
l.!vri'|)iiol r- ílncoió — íi) dia- —.Vanorímrii-z '.'íj-.iident'.', do 2.300' tonOJadas,roíuiiiiniiaiile .1. 31c. fiallinn, eí|Ulpag?m!-.'. cariJ-a vários tfoncrós; a .luliiis vou
07:3105630 Sohitçn fc C:,s Ali<< Mai: — 2 dias -- llyato nacimul
_______ 1 "Caiiiiy", ri" lfl 1. nria,la-, mosire JOsO.-..,. ,..,, I. ile-l.iina, e.-|iiipa!,-'in it. cniita vários (?o-G7:,H0303fl nc],os ,,„, n-alisilo a hrdcnil'Ii3:3305<6p 1 ;,,.,,,., Brnhcn — 21 iii:'.- -- -tlj-nt.' nacio.~~ I :'al "Equador", ((e 115 tonela,ir.s, mestra
53Í;Í77$Ç9.) 1 HcnWcto P. Teixeira, eipiii.ayeni 5, c;\f-' ira sal ,1 Francisco L. Itociiai473:7625100 1 Si MlBiiel de fiampes — 2 dias — Lan--1 cha nacional "Are-e-.niva", i\-.- r.y l: -.ífiia-
das, niesire Jrfilo V. rie Snuza, (XjlililaçaniD, caipa madeiras a I'i:a;i.-:sco. I.. .ivocii».
Maiaifim.v ~ 2 dias — Lancli,^. ntviomil'•\i'l„r ". n-; i.s toneladas ínéKli-e frivi^i-pio .1. iin- prazíTi-s, ¦ equlpaçom 3,s?carjraurti.-S (I5DO,)). „oi'ilcni. • . r
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Fort ile Soiivillc". dnsul na .S.».- qulii- -I laclBS. niMim.mriaiite. iiavlri V:iile. nqul-: pagem !}*; carga varloí irjqeros eni tran-; sito' a \v:'.-on smis fc <:.' ¦zoa.-rocio", da Europa n 17." Artahzã ". da Çlirppa 11 22." fini-vello ", íio sul a "3(1.
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'da Boa Vista 1I37,Narciso Ramos.
e armazém de «compras de café e-ce-reaes na melhor estrada dessa cidade,vende-se por preço commodo, o mo-tivo da venda é o proprietário ter ou-tros negócios è ser sosinho para as'utas. Negocio de futuro e para quem!v_os Vln os »les'»os- )"¦<-"• como, P°r
fjfiESTRB DE MUSICA — Um, se-nhor habilitado, offerece-se para en-sujar e ensaiar bandas de musica, deaòticdades, corporações ou fabricas,podendo leccionar tambem: solfejo,flauta e piano, bem como rudime-.ito.de harmonia, composição e instrumen-taçfu. Cartas para esta folha a C.•Ali V.
J^JATERIAES DE CONSTRUCÇÃO-A saber: traves, vigas, tijolos, pedras,trilhos "Dacauville", desvios • rotati-
CERVIÇO — para chá e café em me-
tal nileiado e prateado de EletroFiat. c Gutembe;-< — CASA.BATA-!.HA.
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dn uma de bons costumes. A ira- - ; conípeteirte em correspondência e
lar na avenida Marquez de Olinda PASA — mèià-ag.tlà. 11. rua ^"ptu.raV!lP mercantil'. Ordenado273, por cima da « Província». ?.. n..,7tW, ri__.&*< p,Vl I "TB :l Aom*'\ E' h)'0t. ÚSo aPre-'
._ *10-' "razeres
lii-i.uaa.l_), l_Oa sentar-se quem não estiver em con-ama - tua sauMe; si tosses usa Vista. Vende-se barato, ruaí1ic0es' Crirtas p-»-1 ísí;i redacção a.
lA. (7894)de influènza e Piilmonal que depressa ficarás cura-. Conde* dil Boa Vista f. 37, com
Narciso Ramos.
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. refresca a cutis a ponto de tornai.ICASA ~ Ah^se um:[ ,,;l P-W1*\nias, rozeiras; aves ae raça,avelludada. Deposito: Drogaria Con* com -1 quartos, saneada, quintal grau- j „„..„;„„,. „_,,•.fiança", rua d.. Cabugá n. i-i. Recife j _je, oitões livres, aluguei i5'o?poo, co.ii |,Vacçinas
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nliecinieníos de "Escripturação Mer-cantil", offerece os seus serviços aoconraercio. Dá attestado de condn-cta. Cartas mesta redacção para San-liago.
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("15840) '
yACCAS TOURINAS - .Veiiilem.s.nove (9) vaccas tourinas, boas leit.i-ras e eom crias: quatro (-11 novilhasprenhes; uni (l) novilho hollandez,bom reproçliictpr; Ver e tratar na ruadr,. Carlos Mavignier n. 115. Alanga-beira de Cima, (Esla rua á confronteao quartel dé Casa Amarellá).
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muito boa nica, sendo, 1 parida com 'A12 dias e -I próximas a dar. cria e umagarrotã prenhe. Ver e-tratar .rua lm-perial. Travessa do Raposo n. 1*7,venda. : ¦;_ (15765
yENDE-SE — uma pequena taberna ¦
bastante afreguezada sita na rua daTaipa 11. S, Pombal, trata-se na mes-ma. O motivo da venda se' explicaráao' comprador. . (1577S)
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j cercada, porlão;na' frente, bomba
j nova, trata-se iia rna da- Mattinha 11.] 32°- (15752)
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Presenteiiièiite no porto, sahirá d-pois da indispensável demora paraos porlos 'de- Rro de Janeiro e Santos, __s_e v_,p,.r recei_,tí _._,_-_,_,_; p_,ra os
porlos ds Rio Grande, com baldeaçã , ,,,, ,,orto ,____, Rio (le ja„'c,;ro.O VAPORMOSSORÓ'
Proseníemeiite no porto, salura depois de iiidispensável demora parraos purtos de Cabedello^ Natal, Céar.A,-;AiãV-aniúlò e Pará:i;> VAPOR
LINHA-DA EUROPAI.MPORTAÇÃO. — Decorridos tres dias do termino dá carga do vapora Agencia não.tomará conhecimento d> reclamações.Para cargas e encomníenilas, fretes, valores
'traía-se com os agentes.
PEREIRA CARNEIRO
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8 A PROVÍNCIA SABBADO, 16 DE JULHO DE 1921 N, 19i
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I í*llP -SÉS**- ^ÉftÉ*S; IfiPff^'
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O mais amplo-c confortável—'0,"irtàis 'arejado"»'
yi-icnicr. -0 mais aitistico c querido—O pr»[cri ldo pelas.fam.ilia> ,c pela jeuncsüç.dórte.''do Hecife'
pena-a de
e- amanhã l-Pfiffflconseguiu obter permissão de transpor pára a scena ronda o drama escripto pelaJJs-imirim A,w *•*«•¦ ¦¦«_«___¦-•_--. '— .
0 famoso c^orivi-avelácstit-listaiI o ligre de rrança i.*rfl„va a Vi-turi», «aclos .c .tccdc arte; dii'-""dos por RAUL W.
vigorosaque cóndii iu a
hnica,' ambiente 'AI.SH ¦'-' ';•:.-. •• -
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THEMA : Pode ,i vontade de uma mulher guiar o mundo ?JX-1'II.M apresjhia 'leste drama do interesse universal a pr.ta_oni-.taüo vigoroso cipiriio e arte latinos, cjrnbiiiaijos com o vai jr aiisa
Um romance de amor mais forte do que o açoGcorgc CI.EMENCEAU concentra uas forças da paixitò tod i a perspicácia dc um homem que m_..«--.., r .. ,,ao iip^,!*, Urt j^tlAclU llKi i 'i
p!-íí.(*tlC<ti;i-l UU UllJ lll. inu».' 'i'"- inUIlO VIU " - *7i*i c ver. _ .franco/.*- ML ti Ei. RENE-íE ADORE, a. lado do casal do arti.i.is bcliràs QXV frltlCl. DE TRIGSY o*.].Uo sigi-íicã aa e pcrftí|Çilo yanUies.
PEL A_
No palco—Na soirée (Em ambas as sessões)APPLAUpip TT1R. 01_J_RJE_
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. o gra mma novo, sensaccional e atUm] pitrahentissimo IH
AlYinTlbÔ ^-J^^^l^íJílj^^'"f;!'.1',1' ',"ln ftíla üi'kl'ibuiciiO dobomb nsii polizada - Novo cptíçürsa infanill. no Modéníoi Na 'primeira sessão da Malii Oe á
*"'xlJ.uoii.Au serie 0A3 II-U--CL- MJlVAo-o.-' e J.° cn .. T1 líodi-S. • '
Scgmida-f-i a — Festival dos O iOATTO^-z-^S dedicado an !,icco cTOS ..OHEiYHOS que lomnrá juite noimsmo. Está*s - organjsan 'o um programa-a bátuttií Na leia i » 2.* serie pis
"As íí> Noivai." 3 • ¦ pisodio..0 CuiDulp do Pese.p.rn e3 episódio—A Pesados Abu :r.;s -2 p-irtes cadã'nm'; Coi-.ple_n.nto A visita de £ua mulhe-r-2'j)jite-*—l;ox-Filai Comtdies
fi1¦Ijimm¦lmflmflmMi
i._'i uti-fèira (.-o-ncnle) -Reprise sensicion il da 1.» se.-ic . u ., , o cpisoJio. rue será exHtbiJa juntamente com a 2«sei-: (_• e, <| epis db do sensacional lilm .-iS TRIIZ.2 N( IVÂS.
Muilo breve Um lilmsuperior ac Bello Sexo — J. f" ..Kl -aclo-:
possa ntes da Aitcraft, pilo notável «eter'lOl-JN PARI.YMURE-
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PolytheamaHOJE—Superior programma-rHOJE
s cavalheiros
| íumm Sã» JoséURGO OA PKNIIA. i!."i
Emprega -Pedro Cunha &. C.ih. |H-Dua.s sc-.ões-HOJ_
Aliruáo piògraihma .
Aseilmuni
Drama n'um vagão-] ei to
ll episódio—A Porta í';i Mo te—: partes* 1_ —A Eogueira—_ pRriep.c ápresfintaçãi de p.ais um cxiraordin irio e arroj .do drama dc nvenuirasllrepleto do scenas deslumbrante'! onde reapparecc Luciano Albertinc o(íiande aitista-.itlilciH, rival dc Goo.rye \\'.ilsh :n I » nmduceâo da serio ISãnsoni I i.°'ópi.i ''•
| partas, 2." -i p.irle-,
S mi ente i: rp di,i¦"> j_r."*i4.lc_ aclos dc arrojo, audácia c lances cmocioiianie—Um lii':: sen- r_ ,
»"-»..-.i.--."--.i—"* ^saeic-tuil verdadeiro -isson.biu cinematograpliico maiur o mais ciMiol^anie
' m '* "' ' rro'Jr,JSP;"[drama polieial'¦ AmaíihâJ-O BRAÇO l>A I.EI-Bossie Rirrifcilci
¦ Inicio do ultra sensacional lilm pnliei.il em ti series, lõ epUoilics o -IIparles. O liialS:extraordinário c arioli|'t-jdor.d.ama dc av.eiriiras.aiú I_. j,,-editado nela inarôa truimpliintc cn seriei a íJiiivursal— Ò HOMEM DKl-"EKK'0. 1." c,m-;o.!h>— O hon.em do Eerro, 2 parte.-:. '2 —O llumemSnpeiijr—2 piii-r--. O lii n do scenas. airip.o.lçaaics e'..le pen^oias
'avén-1' V,iiir.is (jue sc deseiivolvc em lorno d.: um homem qne ;i lotos vence pel > i Amanhã- \'a matinée—EI.MO, Osua liircu, pih siiicirasem in.loiiavLl Kiii}r Bají<ot apresenta se como d'si.i" ii.lr. Nt soirée—O hOVUíMprincipal protiis*onistf» desle colossal ir^mllio. QÜÍ4.V«ü A iM(.)lv'I'i*'.
Ingresso distincto-i.^OOO | vw úZVXttoo reis
gro ili) circo•A GranJc BarFacn-, 2Saliu irieaniciici), 2
MACISTE contra amoríeSo.incnto na 1 " sessão
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V «.«¦»<)«__ o -»<m«r>ii-co»"«*.-> ¦ -<^*" ~»»i'^>i ¦€t-*i,<_-n.^«»'.'¦_¦ _>r<r»'>n*f!ni<-nnw.i«»iianitiiiM»ii^%ii.»i.^.,|Wllg,
COMPANHIAS FRANCEZAS DENAVEGAÇÃO
CHARGEURS REUNIS ET SUD ATLANTIQUES
Da Europa
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[ Para EuropaFORT DE SOUVlLLE
j liste grande cargueiro é espe-I rado dó sul ua 1." quinzena de1'ago-tÜ' seguindo depois-ria neces-! saria demora para Lisboa, Lei-| ..úesj Le Havre e Antiierpi i.
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THE BOOTH STEAM-SHIP COMPANY
LIMITED,_.- _'','i„
IHt trrtCiflC Ü'i \lt.N.i-iU,nl ih
VAPOR INGLEZJUSTIN I
Prcsentediente no porto, seguirá' l§após lerminada a descarga para Nova; feivórk. i :s
Para demais info.r.nijções cum os* sagentes ] •',''
JJJL1US VON SOIISTHN & CIA. ] £I_cIificio da Associr.-**:ão Comiiicr- Íal i
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-Recebendo passageiros c cargas P.ara cs 'Rprtos acima indicados.
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Da Europa
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(¦'inirnli', dcsllnííndd-sü cm scuiildn .-u.spiji-los (In lluliiii, lllii ili! .lani-ini, Snu-'ly-, JluiilcVidOu o HuciiOs Aires.
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Para o Rio da Prata
Vapores a sahir
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Vapores a chegar
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AtMAriZOÍVA ". ii -i ile Airoslo.lMli\nt.l.\Y;\ " II lll ll» Agusio.AMjKS " a S de Solcillllio.
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1 'IV - o- ta — | ;>-¦-¦/? landa, Allemanha, Scandinavia c D:ill\c„
AY.ISCJ .. .. _ . ... ¦- IUI4IL.1 _ l. .'l.UllliU..* 1.1 . i l in .tl
ios a este escriptorio. uii y.espcra da chegada do vapor e
Esplendidas cccoininod-çõcs parapassageiros de V, 2\ e 3~ classes | ig "cirtas dc rcsponsabilicWb."
fi Os conhecimentos c despachos fe"dera_s e estadoaes/ devem ser4 apresentarii
entregues os cpiiliecimcijor do. A companhia não acceita Jí
não serão entregues os conhecimentos órigiitaes, aos embarcadores,acceil
;í passagens, fretes,
j£ nao serão entregues os cpiiliecimcij(y sem apresentação dos recibos de b*_~5 _._"_•
Pára iodas as informações refer entes•Serviço' ""i)ens:¦. 1 (11' passageiros pe
ifSSf.ím OSlgeneommeiúlas, etc. fala-se com a'1'he Royal Mail Steam Packet
(msf. ífLf__*ISSl?__^^DA EUROPA FARA EUROPA terno, sahirá depois de indispensávelO PAQUETE ' Eln ARosto o paquete PORTO. Em . demora para os portos de S. Vicen-'# PORTO mI^mÍ-,
°v p:l~'-!iete LOURENf;ü,te (éoioniifs poríuguem com trans-Esperado ^W^JuIlio ^S^Sw!^
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oS-nol ^sríJr^À ú"TcaSMgá - sairia" intrssa_ ^pas-Santos, Montevidéu e Buenos Aires rrnvjn*Smaoa '¦
m aua u_r . T"-^ '* °"""
receben.lo passageiros para todos os FERNaO VELLOSO - tr'" i.^Üffü??1, '"'^maçues, com os
pagos e carga para os dois últimos.Em Agosto, o paquete "Lourenço
.Marques". Em Setembro o paquete"Traz os montes. "
i agentes n'esta praçi:(5330 toneladas)
Este grande cargueiro, esperado ANDRADE LOPES, & CIA11'e.te porto na primeira quinzena de 250, Rua Duque de CaxiasAgosto, entrando uo ancòradouro - in- Telcphone n 52
'
Para demais informações a tratar com os agentes
ROSA BORGES & CIA.RUA DO APOLLO N. 1S2 '
(j!jiiipaiilíiaiiciiiDalilu1iiY(ij3i;ll!os!eii'âLINHA SULE NORTE ./
SERVIÇO DE PASSAGEIROS F. CARGAS0 PAQUETEITAQUATIA /#
Sahe sabbado, 16 do corrente para Alaceió, Bahia, Victoria, Rio de Ja- .neiro. Santos; Paranaguá, S. Francisco, 'Rio Grande, Pelotas • e Porto"Alegre.
O PAQUETEITAPUCASahe quarta feira 20 do corrente, para Maceió, Bahia, Rio de Janeiro,
Santos. Rio Grande Pelotas e Porto Alegre,de Rio de Janeiro.
Coiipli És IflililÉViagens especiaes de excursão
.. 0 PAQUETE ; '.
,-r^.: ;
CURVELLO "¦V"'''b. esperado do sul no dia 30 do corrente e seguirá depois* de iiuiis-
peníavel demora para New York, directo.liste paquete demorará em New York 15 dias e o preço'de'passagemde ida ,e. volta para os srs. excursionistas será SippÓSOOO.? —"
'"
¦ Linha norte da Europa :' -
.' 0 PAQUETE . _
, , , , MARANGUAPE1: esperado <^o sul hoje e seguir.í depois de indispensável demorapara:. Madeira Lisl-oa, Leixões; llavl-e, Pl.vinoulh, Antuérpia ;e Hamburgo
Linha de Rio a Belém. *k* :iv.'' ¦ O PAQUETE . ; , - •'.. ; ' .
PARA!í""^Zi7Z : ,.,7Esperado do sul no dia 21 do corrente e s^eguihí'para Cabedello, ÍNatal'-cara. Maranhão e Pará no mesmo dia. '-, '•'¦'.?'.':¦'.-¦'Linha do Mediterrâneo .,-' '.-'¦»"•.'.¦•¦• -ZZZ:--^t0-,','
,-(J PAQUETE
, . ;. BENEVENTE V-.dl-.. .k,,SP.0''. ¦ '-¦"'"1'V''. t1'1 2',du cqrKéíifc e seguirá' dep.-is de in-dispensável demora para Bahia, Santos e Rio de Janeiro, t
0 CARGUEIROACRE '-'¦_ ¦'
K esperado do norte hoje pela n,.lnhã e seguirá depois de-Llispe.isa-vel demora para: Mace:.., Bahia, Victoria e Rio de Janeiro.' .'Q CARGUEIRO -.' -.-V '4
P ¦ , , , • . TAPAJOZ '-..:1'' \b esperado do sul na segunda qu;,,,,,,,, h'._, ... ' i'-i._ • .'i»"is—I demora para o.
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AVíSO í^ífifi I;Íe,rÍ ^tfiuTt t' tÁT
° ^'«lí S«i seiã^acceitos nes!'-'' L "'
"il VLT' 'l <1;l Si,l,ill;,llS' vitlH-rV-não serão eriídèbml,"
embarcadores eom a apresei.liição.düs, recibos
ame a'-ipreven.,-ã(e,ni;:,-,l,e T"0 . rC!;""'S :,"s ^s..'.arregadores niedi.
<) L P Mei , - CU,,lu;i-1-'"-"*'>s e despachos federai:^estadual. ¦'com o ,Zh t ri ?„.
" resl10nsilbili^' R.Í» despezas, oceasionadas"(Js voWs - ,...„ I""
Sea" qil;l1 ÍOr WM-.W o determine';mn.hã dõ _
* di |V "rii° ,i;ci;billüs W«
' i'Se»ci;1' l'eli«iga do du da saliida do vapor, cumpridas as formalidades'^igid.s pelu
em SlÍfâi^SlP CSÍn,n,;e:'':' f'"r "'^..giieidesejírem./recebel-as
moí sutei^rd-u;^iperar«i-siM t=*Ws^ -ri-Para infor.^ trata.^^^K^^^0
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- D. DE SAMPAÍO FERRAZ ^-^
DO APOLLO N. 133 -l/ANt^F?, v
PASSAGENS
Os biiheles de passagens serão vendidos somente até ás 12 horas dodia da sahida dos paquetes.
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. RUA DO BOM JESUS N. 1524 ¦ -. . ;'
ULYSSES;DE F. CORREIA
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Iríüò &. JAS _| norte: de onde regressará [afim de .ul-
HARRISÒN I '''"^ ° ^$™é$m'eíiip para-' Liverp-ol,
. VAPOR INGLEZ VAPOR INGLEZDíCTATOR MERCHÀNT /
\J&"$k& "" F"rU'' SeKuir'í I Espl!:':l*lü dtí Liverpuol, ha 1." i.uin-
LivernoolI ° Càrr-^mcuto P>ra :zena'.de Setemb.-o, seguirá- após ter-': miiiada -a descarga para o mesniu
porto.VAPOR INGLEZ
STUDENTPara in formações com os agentes:JULIUS VON'SOHSTEN & CIA.
Presentemente n„ „ ... . ,i 2° hnAm do Edificio da Associaçãoapós termiinrii ¦', h, seguira ¦ Conimerc a¦-¦ ¦ "-.4.i:s.i r .11 i .(Praça do.- Gpinmercio)
arlotMais uma veztZ ¦ c
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aÍmm\mm*JmmJmkS_. ^1 ^1 ^SÜilH ^_í^l
HOJE - Salão das Rosa,"^ HOJE . HOJE-Salãp dos C^yt^^ZT^sT^rr™"""ífeIi^_(-''9*4^ "-*" "- , P.ssanlissimo drama d.'«enlarks ultra"._M.cio.ae_ I «cnu,. ü0 Òiam - -'.o,„, r»
_i _. _ . __ " Norma Talmadjíc.CAKLITO.SNAS AGÚAS-ImIid estrapelo celebre Carliins. ¦-•:,.
'.,.
MARTYRIO DE IPRV-6'aclds extrag sensacionaes. l'.s ;•' ¦ >.
ORGULHO DE RrtÇA -Soberbo dr'tn.a o melhor da erocha '
.Al-A A AAURORA NOVA-*'*«m0.f?ir.p2^5. d_!2 í-'r'*nd0- IT'*1.":a T-R,-ANGLRfFir.M prlnü dois anisias q„e neMes nltirros annos mais sc evidenciaram .WH...1AM S. I1.(RI', o dfSti..iiic.c,nv->oy dd br-ucít nn-irr.-inn c Wll.l.lAAl DESMONI), o creador incomparavel de ¦ -• <_.__¦_- J.a_J_* UU KfíXLlà 3 . 1. UIH.ÍULHO DE R^GA-Soberbo dn,"_-nireVe..iise Deus" o ccirpanl.-.ro preferido Co DOROTHY MALTON. A :o,re..ln sublime da civilUacão, mais uma ve. ^, , . . ,
«v**J.IA _. I U „ia 0 ^^ ™ "L t^ÇA-Soberbo ür. t
-sc.nt.lounastrev-sdafcl.-.-iKf-r-a.e.-icaii..-, dcM.i iran.f.„1rn'-_o iiuir.imcnle foi obtida pela in-cul-cão no animo de um Eleva-Se
aS ClllmiriailCiaS (lc Ufll SUfCe.SO a exllibícán 'IPQf. ° ORGULHO, "'.iral.ido
do celebre..: ».:;íè^--í^-^^-^ I film, onde elementos artísticos de escol .primaram com S-éei?l Va!2en'°"B™ -* ,n?erpV,dB.Amanha - No SaI."io ,lo., C.n.y-:.uit!.<-,,,.,r, Scinac i...i.-.l p*..-..,¦.,.„.-, novo do .ii.-.is esiiondoso suecesso. m mnCSlria Íll.glialaV.1 para 0 SOU COMfcCCÍOl.nmO'110 9e^pá BPrtini.f'"
& -^ ^Ico latino ;F;an*
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