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Tempo de Incerteza na Natalidade

ndice

Introduo ----------------------------------------------------------------------------------------- 2Desenvolvimento:Natalidade em Portugal: apresentao do problema --------------------------------------- 3e4Estado da arte ----------------------------------------------------------------------------------- 5Modelo terico orientador da investigao ---------------------------------------------------- 6Metodologia ---------------------------------------------------------------------------------------- 7Discusso dos resultados ------------------------------------------------------------ 8, 9, 10 e 11Natalidade atingiu valor mnimo em 2011---------------------------------------------------- 12Concluso -----------------------------------------------------------------------------------------13Siteografia --------------------------------------------------------------------------------------- 14

1IntroduoPara a realizao deste trabalho optamos por escolher o tema Tempo de incerteza na Natalidade a partir do qual teremos de fazer um trabalho de investigao utilizando os mtodos cientficos aprendidos que melhor respondem a esta temtica, para isso ser necessrio que de antemo nos familiarizemos com a bibliografia j existente sobre o assunto e atravs deste levantar hipteses que confirmaremos serem vlidas ou invlidas depois de elaborarmos e analisarmos os resultados do nosso prprio estudo.

2Natalidade em Portugal: apresentao do problemaPara a realizao deste trabalho resolvemos escolher um tema que nos parece ser muito corrente para as pessoas, dado o facto de que ao longo dos anos haver uma queda enorme de natalidade em Portugal. Como existem muitas realidades diferentes sobre esta queda pareceu-nos importante considerar que esse parmetro pudesse ter alguma relao, dai a opo do tema: Tempo de incerteza na natalidade.A situao demogrfica portuguesa, expressa nos resultados do ltimo Recenseamento Geral da Populao, assinala um conjunto de alteraes entre as quais o crescimento moderado de habitantes, a reduo de nascimentos, o aumento progressivo dos idosos, a quebra da imigrao e o aumento da emigrao.Nota-se que o crescimento da nossa populao um fenmeno que se regista desde os anos sessenta do sculo XX, traduzindo-se numa perda de 282,5 milhares de habitantes em 1970.Entre 1970 e 1981 o crescimento da populao foi de 1.284,1 milhares de indivduos; entre 1981 1991, de 9,6 milhares de indivduos; entre 1991 e 2001, de 495,5 milhares de indivduos e entre 2001 e 2011, de 199,7 milhares de habitantes.

Esta evoluo reflecte as mudanas socioeconmicas e culturais em Portugal que tm vindo a agravar a tendncia para o crescimento zero da nossa populao, para a sua sujeio demogrfica e para o despovoamento do territrio. J as estimativas da evoluo para as prximas dcadas apontam para um quebra mais acentuada de habitantes, deixando as actuais geraes que viram uma herana de populao identificada pela reduo de natalidade e variao dos diversos grupos funcionais (Jovens, adultos e idosos) em ligao com diversos factores econmicos, sociais, culturais e reprodutivos. 3Quanto quebra da mortalidade, esta acompanhou o aumento da esperana de vida da populao de ambos os sexos (82,59 anos para as mulheres e 76,67 anos para os homens em 2012). Neste caso, se a evoluo conjunta das taxas de natalidade e de mortalidade condicionaram, inicialmente, o crescimento da populao sobretudo a partir dos anos setenta que os outros factores vieram contribuir para a evoluo da populao tal como a fecundidade.Assim o ndice Sinttico de Fecundidade (ISF) que traduz o nmero mdio de nados vivos/ mulher durante o seu perodo de fertilidade -, em reduo acentuada desde o incio da dcada de 80 (cerca de 2,0) est, nos dias de hoje, prximo de 1,21.

4Estado da arteSegundo estudos feitos por Portugal uma das consequncias da queda da natalidade a falta de rendimentos por parte dos pais. Como revela uma anlise publicada pelo Instituto Nacional de Estatsticas. O facto d-se em todas as regies, com algumas diferenas: as regies das classes mais baixas tendem em no ter filhos, enquanto entre as regies mais favorecidas a subida da natalidade se verifica ser mais elevada, este problema tem vindo a agravar-se com a falta de rendimentos e problemas de sade.Atravs deste estudo podemos ver que em 2001, nasceram em Portugal 112 825 crianas, menos 7 246 que em 2000, o que se verifica uma mudana negativa de 6,0%. A taxa de natalidade (n. de nados-vivos por mil habitantes) foi de 10,9%, menos 7,6% relativamente ao ano anterior. Uma anlise feita anteriormente permite verificar que o nmero de nados-vivos diminuiu entre 1991 e 1995, ano em que atingiu o seu valor mais baixo (107 184); nos cinco anos seguintes registou uma subida, atingindo o pico em 2000, com 120 071 nados-vivos, e baixando, em 2001, para um valor prximo do verificado em 1997 (113 047).

5Modelo terico orientador da investigaoAo analisarmos os dados de estudo feito pelo INE (Instituto Nacional de Estatstica) podemos verificar que a relao entre a natalidade e o rendimento directamente proporcional. A partir desse facto pretendemos verificar se essa realidade se observa entre as pessoas de Portugal atravs das seguintes hipteses:- as regies de Portugal tendem a ter poucos filhos.- as idades dos pais influenciam o ter filhos.- Ser existe maior incidncia dos nascimentos fora do casamento.

6Metodologia

7Discusso dos resultadosCom a anlise dos resultados podemos concluir que a primeira hiptese (as regies de Portugal tendem a ter poucos filhos) vlida, isso d-se pelo facto de encontrarmos no Norte (-6,9%), Centro (-6,3%), Lisboa e Vale do Tejo (-5,1%), Alentejo (-7,4%), Algarve (-4,1%), Regio Autnoma dos Aores (-9,6%) e Regio Autnoma da Madeira (-1,8%).

8Quanto segunda hiptese (as idades dos pais influenciam o ter filhos) podemos verificar que vlida pois quanto idade da me, os escales 20 a 24 anos (28,0% em 1991 e 19,3% em 2001) e 25 a 29 anos (34,8% em 1991 e 33,3% em 2001) tm vindo progressivamente a perder peso, enquanto que os escales 30 a 34 anos (19,9% em 1991 e 27,4% em 2001) e 35 a 39 anos (7,1% em 1991 e 11,7% em 2001) tm mostrado uma evoluo significativamente crescente na ltima dcada.

9Quanto segunda hiptese (as idades dos pais influenciam o ter filhos) podemos verificar que vlida pois quanto idade do pai, a situao idntica: os escales 20 a 24 anos (16,9% em 1991 e 11,8% em 2001) e 25 a 29 anos (34,0% em 1991 e 28,2% em 2001) tm vindo progressivamente a perder peso, enquanto que os escales 30 a 34 anos (26,2% em 1991 e 30,1% em 2001) e 35 a 39 anos (11,7% 1991 e 16,9% em 2001) tm mostrado uma evoluo positiva.

A anlise dos dados para o perodo entre 1991 e 2001, permite concluir que o nmero de crianas nascidas dentro do casamento tem vindo a perder peso. 10Quanto terceira hiptese (Ser existe maior incidncia dos nascimentos fora do casamento) podemos verificar que vlida pois por reas geogrficas, a maior incidncia dos nascimentos fora do casamento registou-se nas regies do Algarve (41,6%) e de Lisboa e Vale do Tejo (34,1%); o Norte e a Regio Autnoma dos Aores situaram-se apenas nos14,4% e 14,1%, respectivamente.

Tendo por referncia a condio perante o trabalho dos pais, em 2001, a percentagem de mes empregadas situou-se nos 71,0% e os pais em 93,3%. Refira-se que em 1991, a percentagem de mes empregadas situava-se apenas nos 51,1%.

11Natalidade atingiu valor mnimo em 2011O nmero de nados vivos filhos de mes residentes em Portugal apresentou uma tendncia de decrscimo entre 2001 e 2011, ano em que o valor se situou em 96 856 nados vivos (uma diminuio de 4,5% face ao ano anterior), o valor mais baixo desde que h registos. A taxa bruta de natalidade situou-se assim em 9,2nados vivos por mil habitantes em 2011, o valor mais reduzido de sempre. Neste contexto de queda da natalidade verificou-se, contudo, um aumento da percentagem de nados vivos de mes de nacionalidade estrangeira residentes em Portugal, tendo passado de 5,2% em 2001 para 10,3% em 2011, embora a percentagem tenha diminudo ligeiramente em relao a 2010 (10,6%).

12ConclusoCom a elaborao deste trabalho podemos verificar que a realidade da natalidade sofreu algumas mudanas, na medida em que apesar do nmero estar a aumentar em determinados anos esta, a partir de 2001 tm vindo a baixar drasticamente.Gostaramos de ter tido acesso a matrias mais actuais de preferncia em livros, visto que isso nos levaria a uma melhor compreenso deste tema.

13Siteografiahttp://pt.slideshare.net/PedroBarreiros/relatorio-natalidadehttp://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_main

14AnexosSignificadosNatalidade - A natalidade o nmero proporcional dos nascimentos que ocorrem numapopulaoe num tempo determinado.

Em geral, a natalidade medida sobre o perodo de um ano e tem por base o nmero de nascimentos de uma populao por cada mil habitantes.

Taxa de Natalidade - Taxa de natalidade apercentagem de nascimentos ocorridos em uma populao, emdeterminado perodo de tempo. A taxa de natalidade de uma populao rene informaes que permitem estabelecer um panorama nacional daquantidade de nascimentos que foram registados durante certo tempo.

Fecundidade - a capacidade de gerar filhos.Taxa de Fecundidade - uma estimativa do nmero mdio de filhos que uma mulher teria at o fim de seu perodo reprodutivo, mantidas constantes as taxas observadas na referida data.Mortalidade - A mortalidade refere-se morte de indivduos numa populao e pode ser expressa como o nmero de indivduos num determinado perodo de tempo ou como uma taxa especfica, em percentagem da populao total ou qualquer parte dela.Taxa de mortalidade - um ndicedemogrficoque reflecte o nmero de mortes registadas, em mdia por mil habitantes, numa dada regio e num perodo de tempo.Mortalidade infantil - consiste namortedecrianasno primeiro ano de vida e a base para calcular ataxa de mortalidade infantil, que consiste na mortalidade infantil observada durante um ano, referida ao nmero de nascidos vivos do mesmo perodo.