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1 Auditoria Governamental Curso Intensivo Regular LFG/CPC Aula 03 2 Curso de Auditoria Regular 2011 Davi Barreto Ciclo de Auditoria Seleção Planeja- mento Execução Relatório Monitora- mento CPF: 055422296xx - Alexandre Cesar Nunes Antunes | LFG -- http://www.cursoparaconcursos.com.br/

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Auditoria GovernamentalCurso Intensivo Regular LFG/CPC

Aula 03

2 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Ciclo de Auditoria

Seleção

Planeja-mento

Execução

Relatório

Monitora-mento

CPF: 055422296xx - Alexandre Cesar Nunes Antunes | LFG -- http://www.cursoparaconcursos.com.br/

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3 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Risco, Materialidade e Relevância

Risco

Relevância

Suscetibilidade de ocorrência de eventos indesejáveis, tais como

falhas e irregularidade sem atos e procedimentos, ou de insucesso na

obtenção de resultados esperados

Materialidade

Representatividade do valor orçamentário, financeiro e patrimonial

colocados a disposição dos gestores e/ou do volume de bens e valores

efetivamente gerados

Importância social ou econômica de uma unidade jurisdicionada para a

Administração Pública Federal ou para a sociedade, em razão de suas

atribuições e dos programas, projetos e atividades sob a responsabilidade

de seus gestores

4 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Levantamento

Quando existir pouca informação disponível sobre o objeto a ser

auditado, o instrumento de fiscalização a ser adotado é o levantamento.

Na fase de planejamento, a equipe de auditoria deve, preliminarmente, construir uma visão

geral do objeto a ser auditado, geralmente composta das seguintes informações:

• Descrição do objeto auditado

• Legislação aplicável

• Objetivos institucionais

• Setores responsáveis, competências e atribuições

• Pontos críticos e deficiências do sistema de controle

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5 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Visão Geral Preliminar do Objeto (3/3)

• Modelo do Marco Lógico

• Modelo de Insumo – Produto

• Modelo de Condições Ambientes

• Análise SWOT

• Análise RECI

• Mapa de Produtos

• Avaliação de Controles Internos

• Avaliação de Riscos

Ferramentas Utilizadas na

Análise Preliminar do

Objeto

Essas ferramentas

são utilizadas com

maior frequência

em Auditorias

Operacionais.

6 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Ferramentas – Modelo do Marco Lógico

Finalidade

Benefícios almejados (impactos da ação governamental)

Objetivo

Resultados diretos associados a geração de bens e serviços

Produtos

Bens e serviços ofertados (metas fixadas)

Atividades

Tarefas que devem ser executadas para a geração de bens e serviços

Modelo analítico, criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que visa retratar como

estão logicamente estruturadas as atividades desenvolvidas por programas ou projetos.

Hierarquia de Objetivos

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Ferramentas – Modelo do Marco Lógico

Finalidade

Redução da incidência de enfermidades causadas pelo consumo de água não potável

Objetivo

Adoção de práticas higiências pela população beneficiada

Produtos

Extensão do acesso de água a 60% da população

Atividades

Selecionar locais de perfuração de poços, mobilizar trabalhadores e perfurar poços

Modelo analítico, criado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que visa retratar como

estão logicamente estruturadas as atividades desenvolvidas por programas ou projetos.

Hierarquia de Objetivos Exemplo

8 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Ferramentas – Modelo do Insumo Produto

O modelo insumo-produto procura exprimir como o objeto da auditoria desenvolve as suas

atividades.

Insumos Processos Produtos Benefícios

O modelo acima facilita os trabalhos de análise acerca dos aspectos economicidade,

eficiência, eficácia e efetividade do objeto de auditoria. Ademais, a identificação do

principais processos permite que a equipe apure o controle que os gestores têm sobre os

processos.

• Informações

• Recursos

humanos

• Recursos

financeiros

• Atividades de

transformação

de insumos em

produtos

• Bens e serviços

ofertados

• Impactos

desejados

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Ferramentas – Modelo de Condições Ambientes

Esse modelo identifica os fatores internos e externos que influenciam as atividades desenvolvidas

pelo objeto da auditoria e as interações entre esses fatores.

• Clientes

• Fornecedores

• Competidores

• Associações etc.

Fatores internos e externos

• Estáveis

• Não-estáveis

• Concorrentes etc.

Interações existentes

Capacitação Profissional

Empre-gados

Sistema S

Emprega-dores

Sindicatos

Baixa

estabilidade

Exemplo

10 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Ferramentas – Análise SWOT

A análise SWOT é uma ferramenta que integra as metodologias de planejamento estratégico

organizacional e facilitadora do diagnóstico institucional.

Strengths (Forças)

características positivas internas que

uma organização ou programa pode

explorar para atingir suas metas

Opportunities (Oportunidades)

características do ambiente externo

com potencial para ajudar ou exceder

as metas planejadas

Weaknesses (Fraquezas)

características negativas internas que

podem inibir ou restringir o

desempenho da organização ou do

programa

Threats (Ameaças)

características do ambiente externo

que podem impedir o alcance das

metas planejadas

Ambiente Interno Ambiente Externo

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11 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Ferramentas – Análise RECI

A análise RECI é uma ferramenta de diagnóstico que permite estabelecer responsabilidade pela

decisão e pela execução das atividades, identificar o tipo ou grau de participação de cada agente

em cada decisão, identificar a relação entre as partes envolvidas e conhecer a distribuição de

poder.

• Quem detém a responsabilidade final, com poder de veto: pessoa que arcará com o ônus pelo eventual insucesso

quem é Responsável

• Quem realmente desenvolve a atividade, os responsáveis pela implementação

quem Executa

• Quem é concultado antes que as ações sejam implementadas

quem é Consultado

• Quem é informado depois que as ações forem implementadas

quem é Informado

12 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Ferramentas – Mapa de Produtos

InsumosProdutos

IntermediáriosProdutos Finais

Processos Processos

A construção do mapa de produtos ajuda a obter um quadro claro as relações de dependência dos

diversos produtos e orientar o trabalho subseqüente de construção e escolha dos indicadores de

desempenho.

O foco da análise são os produtos e não os processos.

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13 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Avaliação dos Controles Internos

A avaliação dos controles internos é parte do planejamento de auditorias de conformidade e de

natureza operacional.

• Ambiente;

• Avaliação e gerenciamento de riscos;

• Atividades de controles;

• Informação e comunicação; e

• Monitoramento.

Em 2005, o TCU adaptou um

check-list para cada um dos

cinco componentes a serem

avaliados segundo o método

COSO, a partir de documento

elaborado pelo Government

Accountability Office (GAO) para

avaliar os controles internos

A metodologia desenvolvida pelo TCU é baseada no COSO I, contudo devemos

ficar atentos pois a banco pode criar questões utilizando o COSO II.

14 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Programa de Auditoria

Auditoria de Conformidade Auditoria Operacional

A elaboração do programa de

auditoria, composto pela Matriz de

Planejamento e pela Matriz de

Procedimentos, é o objetivo final da fase

de planejamento.

Na hipótese de ser recomendada a

realização de Auditoria de Natureza

Operacional, a equipe deverá propor um

projeto de auditoria de desempenho

operacional ou de avaliação de programa.

Para facilitar a elaboração conceitual do

trabalho e as decisões sobre a estratégia

metodológica a ser empregada, a equipe

deve utilizar a Matriz de Planejamento de

Auditoria

O programa de auditoria é o objetivo final do planejamento e visa sistematizar os meios mais

eficientes e oportunos para se atingir os objetivos da auditoria.

Portaria 90/2003

(Roteiro de Auditoria de Conformidade)

Portaria 144/2000

(Manual de Auditoria de Natureza Operacional)

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Matriz de Planejamento

Por que fazer?

• detalha os procedimentos a serem aplicados durante a execução

• divide as tarefas entre os membros da equipe

• define cronograma

• estima os custos

Como é feita?

• objetivo

• questões

• procedimentos

• detalhamento dos procedimentos

• membro responsável

• período

• achado

• estimativa de custos

Quando deve ser feita?

• auditorias de conformidade

• fases de planejamento e execução daauditoria

É flexível?

• pode ser alterado ao longo da execução

• mudanças devem ser aprovadas pelo supervisor da auditoria

• eventuais alterações não implicam mudanças na Matriz de Planejamento

16 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Matriz de Planejamento

TC nº Fiscalis nº ÓRGÃO/ENTIDADE: Declarar o(s) nome(s) do(s) principais órgão(s)/entidade(s) auditado(s)

OBJETIVO: Enunciar de forma clara e resumida o objetivo da auditoria.

QUESTÕES

DE

AUDITORIA

INFORMAÇÕES

REQUERIDAS

FONTES DE

INFORMAÇÃO

PROCEDI-

MENTOS

DETALHAMENTO

DO

PROCEDIMENTO

OBJETOS MEMBRO

RESPONSÁVEL PERÍODO

POSSÍVEIS

ACHADOS

Apresentar, em

forma de

perguntas, os

diferentes

aspectos que

compõem o

escopo da

fiscalização e

que devem ser

investigados

com vistas à

satisfação do

objetivo.

Identificar as

informações

necessárias para

responder a

questão de

auditoria.

Identificar as

fontes de cada item

de informação

requerida da

coluna anterior.

Estas fontes estão

relacionadas com

as técnicas

empregadas.

Código ou

enunciado do

procedimento.

Descrever as tarefas

que serão realizadas,

de forma clara,

esclarecendo os

aspectos a serem

abordados (itens de

verificação ou check

list).

Indicar o documento,

o projeto, o programa,

o processo, ou o

sistema no qual o

procedimento será

aplicado. Exemplos:

contrato, folha de

pagamento, base de

dados, ata, edital, ficha

financeira, processo

licitatório, orçamento.

Pessoa(s) da

equipe

encarregada(s) da

execução de cada

procedimento.

Dia(s) em que

o

procedimento

será

executado.

Esclarecer

precisamente

que conclusões

ou resultados

podem ser

alcançados .

ESTIMATIVA DO CUSTO

REMUNERAÇÃO

PASSAGENS

(R$)

DIÁRIAS

(R$)

RESSARC.

DESPESAS DE

TRANSPORTE

INDENIZ. DE

TRANSPORTE

SUPR.

DE

FUNDOS

DESCONTO

AUXÍLIO

ALIMENTAÇÃO

ADICIONAL

EMBARQUE/

DESEMB.

OUTROS

CUSTOS (*)

CUSTO

TOTAL

(*) Especificar o custo, caso este campo seja preenchido.

Equipe de Auditoria: Supervisor:

Nome e matrícula Nome e matrícula

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17 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Tipos de Questão de Auditoria

Descritivas

Avaliativas

(causa-efeito)

Normativas

Definição Exemplo

Fornecem informações

sobre o objeto de auditoria

Como o Departamento de

Arrecadação identifica os

devedores inadimplentes?

Comparam o desempenho

atual e o estabelecido em

norma, padrão ou meta

(critério).

Os projetos aprovados

atendem aos requisitos de

preservação ambiental

previstos no Acordo de

Cooperação Técnica?

Avaliam o impacto atingido,

geralmente a parir do

prisma da efetividade.

Em que medida o

Programa tem contribuído

para a melhoria das

condições de habitabilidade

dos beneficiários?

Co

mp

lex

ida

de

da

qu

es

tão

18 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Um achado é uma descoberta do auditor que fundamenta as conclusões e recomendações da

auditoria.

Achado de Auditoria

Critério

Achado

Condição (situação encontrada)

O achado de auditoria pode ser negativo (quando revela impropriedade ou

irregularidade) ou positivo (quando aponta boas práticas de gestão).

Padrão esperado

(legislação, norma,

jurisprudência,

entendimento doutrinário,

melhores práticas etc.)

Diferença entre o que se

espera encontrar e o que

foi efetivamente

encontrado.

Situação existente

constatada pela equipe

de auditoria e suportada

por evidências.

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19 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Requisitos Básicos do Achado

Causa Achado Efeito

O achado de auditoria deve atender, necessariamente, aos seguintes requisitos básicos:

ser relevante para que mereça ser relatado;

estar fundamentado em evidências juntadas ao relatório;

ser apresentado de forma objetiva;

respaldar as propostas de encaminhamento dele resultantes;

apresentar consistência, de modo a mostrar-se convincente a quem não

participou da auditoria;

20 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Conceito de Evidência (1/2)

Informações obtidas durante a auditoria no intuito de documentar os achados e de respaldar as

opiniões e conclusões da equipe.

fotografias

amostras

filmes

Inspeção física

estratos de entrevista

questionários respondidos

Entrevistas

Questionários

cálculos

comparações

raciocínio lógico

Revisão analítica

Conferência de cálculos

Análise das contas contábeis

notas fiscais

contratos

relatórios

Exame documental

Circularização

ConciliaçãoDocumental

Oral (testemunhal)

Exemplo Técnicas de Auditoria Empregadas

Física

Analítica

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21 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

As evidências devem ter os seguintes

atributos:

Os documentos considerados como

evidências podem ser:

serem suficientes e completas de modo

a permitir que terceiros cheguem às

conclusões da equipe de auditoria;

serem pertinentes ao tema e

diretamente relacionadas com o achado;

serem adequadas e fidedignas,

gozando de autenticidade, confiabilidade

e exatidão da fonte.

originais de ofícios, cartas, relatórios ou

outros documentos;

cópias de documentos devidamente

autenticadas (“confere com o original”),

exceto no caso de documentos publicados;

fotografias com os respectivos negativos, se

for o caso, fitas de vídeo ou de áudio e

arquivos magnéticos;

extratos de entrevista;

consolidações de respostas a questionários;

planilhas de cálculos, quadros comparativos,

demonstrativos e outras evidências

construídas pela equipe de auditoria

Não confundir evidência com

indício, que é a discrepância entre

condição e critério ainda não

devidamente investigada (não

constitui achado).

Conceito de Evidência (2/2)

22 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Matriz de Achados

A análise dos achados é realizada mediante utilização da Matriz de Achados,

papel de trabalho preenchidao durante a fase de execução da auditoria, que

consitui um registro sistemático dos componentes dos achados e de outros

elementos do relato.

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23 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Matriz de Responsabilização

ACHADO RESPONSÁVEL (EIS)PERÍODO DE

EXERCÍCIOCONDUTA

NEXO DE

CAUSALIDADE

(entre a conduta e o

resultado ilícito)

CULPABILIDADE

Correspondência

com a Matriz de

Achados

Pessoa física: nome,

cargo e CPF;

Pessoa jurídica de

direito privado:

razão social e CNPJ;

Pessoa jurídica de

direito público

interno: nome.

Período efetivo de

exercício no cargo,

seja como titular ou

substituto.

Ação ou omissão,

culposa ou dolosa,

praticada pelo

responsável.

Evidências de que a

conduta do

responsável

contribuiu

significativamente

para o resultado

ilícito, ou seja, de

que foi uma das

causas do resultado

Reprovabilidade da

conduta do gestor.

A1

A2

Para os achados de auditoria que resultem em irregularidades, é necessário o preenchimento da

Matriz de Responsabilização

OBJETIVO: Enunciar de forma clara e resumida o objetivo da auditoria.

24 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Relatório vs. Parecer em Auditoria Governamental

Normativos Parecer Relatório

Normas da

INTOSAI

Conclusões resultantes de uma

auditoria de regularidade.

Conclusões resultantes de uma

auditoria de operacional.

IN 01/2001

Peça que exprime a avaliação

conclusiva do Sistema de

Controle Interno sobre a gestão

examinada.

Forma pela qual os resultados

dos trabalhos são levados ao

conhecimento das autoridades.

Normas do TCU

Não prevêem o parecer como

documento para comunicação

dos resultados de auditoria.

Instrumento pelo qual a equipe

comunica os resultados de

auditorias de conformidade e

operacionais.

Normas do CFCO termo parecer não é mais

previsto nas normas do CFC.

Resultados dos trabalhos de

auditoria interna e independente.

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25 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Relatório de Auditoria

Principais tipos de documento previstos na IN SFCI 01/2001

Solicitação

Documento utilizado para formalizar pedido de documentos, informações,

justificativas e outros assuntos relevantes, emitido antes ou durante o

desenvolvimento dos trabalhos de campo.

Nota

Documento destinado a dar ciência ao gestor auditado, no decorrer dos

trabalhos, das impropriedades ou irregularidades constatadas, com a

finalidade de obter a manifestação dos agentes sobre fatos que resultaram em

prejuízo ao erário ou de outras situações que necessitem de esclarecimentos

formais.

RelatórioForma pela qual os resultados dos trabalhos realizados são levados ao

conhecimento das autoridades competentes

Certificado

Documento que representa a opinião do Sistema de Controle Interno sobre a

exatidão e regularidade, ou não, da gestão e a adequacidade, ou não, das

peças examinadas.

Registro de

constatações

Documento destinado ao registro das verificações significativas detectadas no

desenvolvimento dos trabalhos, a ser elaborado de forma concisa, com base

em cada relatório.

Parecer

Peça documental que externaliza a avaliação conclusiva do Sistema de

Controle Interno sobre a gestão examinada, para que os autos sejam

submetidos à autoridade ministerial.

26 Curso de Auditoria Regular 2011 – Davi Barreto

Monitoramento

Verificar o cumprimento das determinações e recomendações, bem como os

resultados delas advindos, ou seja, seus benefícios efetivos.

Plano de Ação

• O plano de ação é constituído pelas propostas das

medidas a serem adotar pelo gestor, no intuito de

solucionar as ocorrências apontadas durante a

auditoria, contendo:

as ações a serem tomadas;

os responsáveis pelas ações;

os prazos para implementação.

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