Semmais 13 julho

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XV A REGIÃO SOMOS NÓS! anos Próxima Edição Uma revista que mostra como a região somos todos nós! NEGÓCIOS A nova fábrica, instalada na Zona Industrial Ligeira de Sines, vai permitir reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e aumentar as exportações de biocombustível, um trunfo para a balança comercial portuguesa. ACTUAL O maior dos incêncios ocorridos na região foi em Azinheira de Barros, concelho de Grândola, que consumiu 161 hectares. E apesar de um Verão com picos de temperaturas muito elevados, os números estão abaixo da média registada na última década. Galp investe 20 milhões em Sines em biocombustível Este Verão já arderam 207 hectares no distrito ABERTURA A baixa de natalidade no distrito está a preocupar as autoridades. Já se estão a ser batidos todos os recordes. O ano passado nasceram no distrito 8474 bebés, menos 1014 do que os nascidos em 2010, segundo dados publicados pelo Pordata. Almada é o município com mais nascimentos, mas perdeu no período considerado 200 bebés. O mesmo acontece um pouco por toda a Península de Setúbal. Os concelhos da Costa Alentejana susteram as quebras, após duas décadas de redução drástica de partos bem sucedidos. Cultura Cuca Roseta para encantar Casino de Tróia 13 www.semmaisjornal.com semanário - edição n.º 771 6.ª série - 0,50 € região de setúbal Sábado | 13.Julho.2013 Director: Raul Tavares Distribuído com o VENDA INTERDITA Fotos: DR Negócios Vinhos e moscatéis continuam a brilhar 8 PÁG.8 PÁG.2 PÁG.4 Pub. Bufo-real, a maior ave de rapina que escolhe a região para nidificar, está ameaçada de extinção . Considerada o ‘rei dos céus’ , pela sua imponência, a ave é normalmente avistada nas escarpas do Cabo Espichel , único local do distrito onde procura alimento e afastar-se das mãos humanas. AMBIENTE PÁG. 7 Região teve menos 1014 bebés do que em 2010 Opinião Vítor Ramalho Classifica os últimos episódios da vida política lamentáveis e pouco dignos. Jorge Humberto Disserta sobre as mais valias do nosso cluster turístico e pede mais coesão. David Sequerra Enaltece a figura de Toni, ex-técnico do Benfica, a braços com problemas de saúde. Manuel Fernandes Critica dissidências do PS no Barreiro, mas confia no candidato. Lider d a e m p r e s a promete mesmo assim não despedir e aposta em novo volume. Autoeuropa em queda atinge dois milhões de carros NEGÓCIOS PÁG. 9

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Edição 13 de Julho

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XVA REGIÃO SOMOS NÓS!

anos

Próxima EdiçãoUma revista que mostra como a região somos todos nós!

NEGÓCIOS A nova fábrica, instalada na Zona Industrial Ligeira de Sines, vai permitir reduzir as emissões de gases com efeito de estufa e aumentar as exportações de biocombustível, um trunfo para a balança comercial portuguesa.

ACTUAL O maior dos incêncios ocorridos na região foi em Azinheira de Barros, concelho de Grândola, que consumiu 161 hectares. E apesar de um Verão com picos de temperaturas muito elevados, os números estão abaixo da média registada na última década.

Galp investe 20 milhões em Sines em biocombustível

Este Verão já arderam 207 hectares no distrito

ABERTURA A baixa de natalidade no distrito está a preocupar as autoridades. Já se estão a ser batidos todos os recordes. O ano passado nasceram no distrito 8474 bebés, menos 1014 do que

os nascidos em 2010, segundo dados publicados pelo Pordata. Almada é o município com mais nascimentos, mas perdeu no período considerado 200 bebés. O mesmo acontece um pouco por

toda a Península de Setúbal. Os concelhos da Costa Alentejana susteram as quebras, após duas décadas de redução drástica de partos bem sucedidos.

CulturaCuca Roseta para encantarCasino de Tróia

13

www.semmaisjornal.comsemanário - edição n.º 771 • 6.ª série - 0,50 € • região de setúbalSábado | 13.Julho.2013 Director: Raul Tavares

Distribuído com o

VENDA INTERDITA

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NegóciosVinhos e moscatéis continuam a brilhar

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Pub.

Bufo-real, a maior ave de rapina que escolhe a região para nidificar, está ameaçada de extinção. Considerada o ‘rei dos céus’, pela sua imponência, a ave é normalmente avistada nas escarpas do Cabo Espichel, único local do distrito onde procura alimento e afastar-se das mãos humanas.

AMBIENTE PÁG. 7

Região teve menos 1014 bebés do que em 2010

OpiniãoVítor RamalhoClassifica os últimos episódios da vida política lamentáveis e pouco dignos.

Jorge HumbertoDisserta sobre as mais valias do nosso cluster turístico e pede mais coesão.

David SequerraEnaltece a figura de Toni, ex-técnico do Benfica, a braços com problemas de saúde.

Manuel FernandesCritica dissidências do PS no Barreiro, mas confia no candidato.

Lider d a

e m p r e s a promete mesmo assim

não despedir e aposta em novo volume.

Autoeuropa em queda atinge dois milhões de carros

NEGÓCIOS PÁG. 9

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É um recorde absoluto e preocu-pante, que traduz um rombo na taxa de natalidade da região. O

distrito de Setúbal não foi além dos 8474 nascimentos em 2012, regis-tando menos 1014 bebés face aos 9488 que tinham nascido por cá em 2010. A quebra é bastante acentuada na maioria dos concelhos, à excepção dos municípios do Litoral Alentejano. Uma curiosidade: nascem na penín-sula mais rapazes do que raparigas, segundo os dados o Pordata.

Almada é o município com mais nascimentos, registando um total de

1673 em 2012 sendo que há dois anos o número de nados ascendia aos 1873. Uma quebra de 200 crianças, sendo que a tendência se repete no Seixal. 1936 crianças tinham nascido há dois anos no concelho, mas em 2012 os nascimentos «emagreceram» para 1655.

A capital de distrito também perdeu população juvenil. Os 1348 nados de 2010 sofreram uma redução para 1106. Ou seja, menos 242 crianças. O Barreiro segue a curva descente, passando de 776 para 737. Já a Moita baixou de 718 para 689, ao passo que o Montijo regista a queda menos acen-tuada, com uma redução de 647 para 640. Apenas menos sete crianças.

Oscilações para todos os gostosSesimbra não escapou e também

caiu de 627 para 530, ao passo que Alcochete celebrou 239 nascimentos em 2010 e 193 no ano passado.

No Litoral Alentejano, com menos densidade populacional, o fenómeno tem menos peso, estando aqui sedeado o único concelho onde os nascimentos aumentaram, tendo sempre como refe-rência o

ano 2010. Grândola registou mais um bebé em 2012 do que dois anos antes, tendo nascido 117 crianças no ano passado. Alcácer do Sal (116 – 82), Santiago do Cacém (288 – 281) e Sines (152 – 149) também perderam popu-lação, num total de 44 indivíduos.

Costa Alentejana perde muitona comparação com 1981

Ainda assim, o maior termo de comparação no Litoral Alentejano pode ser feito face a 1981, para se perceber as dificuldades de regene-ração da franja a sul do distrito. Nesse ano nasceram 1061 crianças, enquanto em 2012 vieram ao mundo 596. Uma redução de 465.

Estes resultados não surpreendem a diretora do programa do teste do pezinho, que já tinha perspectivado

que tal viesse a acontecer em 2012, confirmando Laura Vilarinho

que «a evolução da natalidade é muito preocupante”, subli-nhando mesmo que nas últimas três décadas a diminuição do número de nascimentos «é assusta-dora». Laura Vilarinho

recorda que por volta do ano 2000 até chegou a haver a pico na nata-

lidade, que s estendeu ao distrito de Setúbal, mas

foi apenas uma excepção ao longo

dos últimos 30 anos.

Para a demó-

grafa Maria

Rosa, a baixa da natalidade está rela-cionada com a mudança do conceito de criança que deixou de ter um «valor económico», admitindo que a expe-riência em outros países mostra que para se verificar um aumento do número de nascimentos é preciso melhorar as formas de compatibi-lizar os filhos com o trabalho.

ABERTURA

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www.semmaisjornal.com

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ficha técnica

Director: Raul Tavares; Editor-Chefe: Bruno Cardoso; Redacção: Anabela Ventura, António Luís , Cristina Martins, Marta David, Rita Perdigão, Roberto Dores; Dep. Comercial: Cristina Almeida (coordenação). Projecto Gráfico: Edgar Melitão/”The Kitchen Media” – Nova Zelândia. Departamento Gráfico: Dinis Carrilho. Serviços Administrativos e Financeiros: Mila Oliveira. Distribuição: José Ricardo e Carlos Lóio. Propriedade e Editor: Mediasado, Lda; NIPC 506806537 Concessão Produto: Mediasado, Lda NIPC 506806537. Redacção: Largo José Joaquim Cabecinha nº8-D, (traseiras da Av. Bento Jesus Caraça) 2910-564 Setúbal. Tel.: 935 388 102 (geral); Email: [email protected]; [email protected]. Impressão: Empresa Gráfica Funchalense, SA – Rua Capela Nossa Senhora Conceição, 50 – Moralena 2715-029 – Pêro Pinheiro. Tiragem: 45.000 (média semanal). Distribuição: VASP e Mediasado, Lda. Reg. ICS: 123090. Depósito Legal; 123227/98

Distrito teve menos mil bebés do que em 2010

É mais um recorde preocupante na região. Os registos indicam que, pelo lado positivo, a zona da Costa Alentejana regista menor quebra. E na península nascem mais rapazes que raparigas.

Mais elesdo que elasPor sexo, a região apresenta um histórico curioso, com mais nascimentos de rapazes do que de raparigas. Ainda de acordo com o Pordata, em 1981 nasceram 4919 «homens» e 4588 «mulheres», enquanto no ano passado «eles» voltaram a estar em maioria, com 4367. «Elas» ficaram-se pelas 4107. Já em 2011, os rapazes estiveram em maioria, com 4621 «representantes», enquanto as mulheres se ficaram pelas 4364. Mas se quisermos recuar até 2010, também encontramos mais rapazes (4787) do que raparigas (4701).

Roberto Dores

Dados sobre os nascimentos acompanham declínio a nível nacional, mas a quebra começa a ser muito acentuada e com nuances específicas de zonas para zonas

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O céu é azul. O mar é azul. Apareceu, então, o nome Costa Azul, a ambicionar,

nada menos, do que a ser uma marca. O turismo viria logo a seguir.

Mas, contra todas as expeta-tivas, não foi daí que veio, mas sim das dificuldades, dos desa-lentos, das frustrações e das misé-rias. Sim, das misérias. Das grandes e das pequenas.

Quando os anos 80 anun-ciavam todos os pesadelos em torno do nosso (Península de Setúbal) modelo industrial, o público e o privado puseram-se de acordo. Provando o que, afinal, é óbvio: o público não é contra o privado, nem o privado contra o público. Criaram a OID (Operação Integrada de Desenvolvimento), lembram-se?

Foi exatamente a OID (essa mesmo) que trouxe o turismo, com a ajuda, claro, dos 75% a fundo perdido (a relembrar a impor-tância dos estímulos económicos). Foi a OID que “trouxe”, para a Península de Setúbal, o Novotel, o Ibis, o Campanile, o Hotel Bonfim, a ampliação do Hotel do Mar, em síntese, a hotelaria como hoje a conhecemos, e o turismo passou a ter, finalmente, expressão. A ser mais do que um céu azul e um mar da mesma cor.

Hoje voltamos a viver tempos difíceis. Tempos duros que exigem respostas inovadoras. Pensemos, então, na OID. O público e o privado têm de voltar a construir uma visão. Comum. Partilhada. Que nos permita ambicionar a essa “coisa” tão complexa que é uma vida melhor. A um tempo mais inspirador. E inspirador é a palavra. Porque cada amigo meu (Nosso. Vosso.) que emigra torna a região mais pobre.

A Península de Setúbal é (são) nove municípios. Milhares de empresas. Centenas de milhares de pessoas. Construir uma visão

comum será assim tão difícil? Porque é que o Tejo e o Sado não hão-de partilhar uma ideia de futuro? Porque é que Sesimbra e o Barreiro não hão-de ser próximos? Não foi o trabalho comum, respetivamente na pesca e na indústria, que as fizeram o que são? Essa possível visão está aí! Ao simples virar de uma rua. Mesmo que seja uma rua difícil de virar.

A partir dos nossos valores temos de construir, precisamente, valor. E, hoje, bem mais do que nesses longínquos anos 80, temos uma base muito mais forte. A Autoeuropa manda carros, feitos por nós, para a China. A Lisnave é, agora, em Setúbal e continua a desafiar o “inevitável” declínio da construção naval europeia. A Side-rurgia, embora numa curva aper-tada da sua viabilidade, continua na região. Reparem que só falei em valores.

Podem perguntar o que faz a Autoeuropa, a Lisnave, a Side-rurgia, e podia acrescentar, a Quimiparque, numa crónica sobre turismo. A resposta é que, feliz-mente, o mar continua azul. O céu também. E eles terão de ser a nossa próxima Autoeuropa. Com os nossos valores. Com a nossa iden-tidade. Com o nosso azul.

No meu último artigo qualifi-quei a política como uma das artes mais complexas e mais

nobres do ser humano. Distingui-a da politiquice, que não é senão um conceito rasteiro que a pretexto de servir o interesse público serve-se dele para desígnios pessoais. Na poli-tiquice parece valer tudo.

Os episódios a que assistimos nas duas últimas semanas, são a este título lamentáveis.

Um político digno deste nome, não deve nem pode anunciar publi-camente a demissão de um cargo governativo, afirmando que a decisão é irrevogável sob pena de dissimu-lação e de seguida dar o dito por não dito, como se nada se tivesse passado.

Um político com o cargo de Primeiro-Ministro, que tenha cons-ciência do que significa a defesa de valores e de princípios, não pode nem deve recusar essa demissão, sobre-tudo quando ela é apresentada como irrevogável perante a nação e às escâncaras.

Um político que exerça funções máximas de direção de partido tem neste domínio responsabili-dades acrescidas. Desde logo de natureza ética.

Porque em política não vale tudo e sobretudo não vale escar-necer da palavra dada como se ela nada contasse.

Nos tristes episódios em causa o cozinhado que foi feito para que o Governo continuasse, recauchutado, depois de ser instalado medo nos eleitores quanto à desgraça que nos cairia em cima se houvesse eleições, não houve comissário, subcomis-sário, ajudante de comissário europeu, do Banco Central Europeu e do F.M.I. que não validasse esse recauchuta-mento governativo.contribuindo assim e a meu ver para o aviltamento da política, do afastamento dos elei-tores dela e do descrédito dos partidos. Daí à total degradação da democracia vai um pequeno passo. Só um pequeno passo.

Há momentos na vida em que

não se pode transigir com a digni-dade, qualquer que seja o preço a pagar por defesa de valores e de princípios.

Um País assenta na firmeza deles e não na condescendência, degra-dante, do exercício do poder pelo poder mascarado da defesa do inte-resse publico. De que interesse público estamos a falar?

O daqueles que, como carpideiras choram lagrimas de crocodilo desmentindo à tarde o que disseram de manhã? É isso o interesse público? Ou o daqueles que aceitam que está tudo bem e por estar, qualquer salta-pocinhas deve ser premiado, refor-çando-lhe o poder no Governo como defendeu o primeiro ministro na proposta que apresentou ao Presi-dente da Republica ao premiar o ministro Paulo Portas?

Considerando o Presidente da Republica um mero tablião,que tudo aceita ,os lideres do

PSD e do PP foram longe demais e jamais contaram com a posição que o Presidente viria a assumir na noite do dia 11 do corrente mês de Julho.

E agora?Agora é ainda mais difícil desatar

o nó e só perante os próximos episó-dios será possível percepcionar o que se irá passar.Uma certeza existe-o governo não se aguentará até ao termo da legislatura e a campanha eleitoral iniciar-se-à mais cedo.

Como foi possível chegarmos até aqui? Por uma mais que meri-diana evidência-não se actuou como se devia a tempo e horas, com a indi-gitação de um governo de unidade nacional e apoio parlamentar, como alertei em tempo devido há meses neste mesmo semanário. Agora as condições não parecem permiti-lo…

Em política, não vale tudo.Esta é que é a questão.

Se as convicções gravitam em redor de um projeto autárquico, a prio-ridade é a execução e a defesa

desse mesmo projeto em benefício da comunidade. Quando a prioridade dá lugar ao número que se ocupa numa lista de candidatura á autarquia, as convicções desaparecem e os projetos passam a ser pessoais. Esta leitura é incontornável face á tomada de posição de alguns militantes do Partido Socia-lista de Coina, que se perfilam para uma candidatura independente. Se

essa suposta candidatura avançar, torna clara esta dicotomia e ajuda a perceber o fosso criado entre eleitos e eleitores na nossa democracia, assim como, explica também a origem dos muitos movimentos independentes criados em eleições autárquicas.

Porém, importa referir que o Barreiro vive num anormal estado de emergência social. Não chega aos atuais autarcas da CDU lamentar a situação, é imperioso agir. Pensar que o problema do desemprego se resolve por decreto governamental ou por tranches financeiras da União Europeia é demonstração de inca-pacidade política.

A candidatura do Socialista Luís Ferreira á Camara do Barreiro está assente em propostas concretas, que respondem de forma clara á situação atual e às necessidades dos Barrei-renses. Destaco aqui o programa de emergência social, pensado para responder aos cerca de 6000 desem-

pregados inscritos no centro de emprego do sul do Tejo. Este programa contrasta com os cerca de 2 Milhões de euros gastos em asses-sorias na autarquia desde 2005. Luís Ferreira pretende ainda que os eleitos mantenham os salários anteriores á eleição. Sendo o remanescente entregue a instituições que se encon-tram no terreno para suprir neces-sidades alimentares da população. Esta prática opõe-se a uma geração de políticas autárquicas, passadistas, assentes em gastos públicos descon-trolados, sem benefícios evidentes para o Barreiro. Também a criação de uma agência de desenvolvimento local, tem como principal preocu-

pação a promoção do emprego, através da captação de investimento nacional e estrangeiro. Esta proposta visa renovar a confiança nos agentes económicos locais e trabalhar de forma dedicada em cada investi-mento efetuado no Barreiro.

O compromisso desta candi-datura com os barreirenses começa com um código ético assinado por todos os candidatos do Partido Socialista á autarquia. O que se pretende é combater a maior ameaça á democracia, o absentismo. Com este gesto, Luís Ferreira traça um caminho rumo á moralização dos cargos públicos e devolve a credi-bilidade às instituições.

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EspaçoPúblico

A ‘nim’ de Cavaco à deplorável situação política no país lembra bem como o nosso poder tem estado ausente dos reais problemas que afectam cada família portuguesa. O drama que se abateu sobre nós é tido, em todos os discursos apenas e tão só como uma espécie de efeitos colaterais desta guerra fratricida

Cavaco entende pouco de democracia. E, pior ainda, está a gerir mal o pântano que foi exclusivamente criado pelo Governo e pelas políticas que sempre chancelou, nesta cruzada dos mercados, do desgoverno europeu e dos ditames dos agiotas que nos emprestaram algum dinheiro.

Um Estado nação como Portugal, um dos poucos que se pode dar ao luxo de ter as suas intra-fronteiras culturais coesas e intactas, com gigantes lições ao mundo, desde o período das descobertas, não pode estar a servir de cobaia destas frentes mercantis e muito menos ser espezinhado ao sabor de ideologias com preço.

Perante a hecatombe, a degenerescência da coligação e a confirmação dos hiatos e dos erros políticos já assumidos a nível interna-cional e no seio do governo em decomposição, o ‘nosso’ presidente não mais fez do que prolongar a agonia e alimentar o pântano.

Eleições a prazo, é uma chantagem sobre os que estão a cair no precipício e empurrar o país para meses ainda mais dolorosos de inactividade e mudança. E se aceitar a remodelação que está em cima da mesa, adensa a deslegitimação da coligação, porque cavalga o partido minoritário acima do partido vencedor das últimas eleições.

Com a situação do país, e a situação do governo, nas suas tropelias partidárias e de interesses inconfessáveis, a saída mais lógica seria a de dar voz ao povo. A democracia tem soluções e as instituições devem-nas respeitar em situações de crise como esta.

Ou pelo contrário, a crise não existe. E até, como disse Cavaco Silva, há sinais de recuperação que não podem ser toldados, só porque a democracia tem direito a falar mais alto. Mas que sinais são esses? Se já sabemos o caminho a seguir nos próximos anos?

Cavaco entende pouco de democracia, está a gerir mal o fosso político e ainda por cima vagueia no interior de Belém sem vislumbrar os terrenos adjacentes. É cego? Não… mas a incompetência cega de forma irreversível.

O pântano do Cavaquistão

Editorial // Raul Tavares

Jorge Humberto SilvaTécnico de Turismo

Vitor RamalhoAdvogado

Manuel FernandesMembro do PS

A Autoeuropa e o turismo

Em política não vale tudo

Muito mais Barreiro

A partir dos nossos valores temos que construír valor. E, hoje, bem mais do que nesses longínquos anos 80, temos uma base muito mais forte.

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IGF audita câmara de Almada Ossada com 8 mil anos em Alcácer

A SITUAÇÃO financeira da autarquia de Almada, bem como a sua capacidade de endividamento, está a ser passada a pente fino por uma auditoria levada a cabo pela Inspecção-Geral das Finanças.

A presidente da edilidade, Maria Emília de Sousa, mostra-se despreocupada com o assunto e recorda que o muni-cípio tem elevada disponibi-lidade para se endividar e poucas dívidas por saldar.

UM ESQUELETO com cerca de 8 mil anos, que se presume ser de uma mulher, foi encon-trado em excelente estado de conservação no sítio arque-ológico de Poças de S. Bento, em Alcácer do Sal.

Por estar em posição de ritual, a ossada abre agora uma extensa lista de possibilidades de investigação sobre a forma de vida no Mesolítico, na região. Até agora, já foram descobertas 13 ossadas.

ACTUAL

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Pub.

Chamas já devastaram 207 hectares no distrito

Os números reportam-se ao primeiro semestre deste ano: O distrito

de Setúbal regista uma área ardida de cerca de 207 hectares, contabilizando povoamentos e matos. Os dados provisórios são do Instituto da Conservação da

Natureza e das Florestas (ICNF). A freguesia de Azinheira dos Barros, em Grândola, destaca-se pela negativa. Surge com um dos maiores incêndios registados no país durante este ano, alargando signifi-cativamente a área ardida na região, quando no dia 31 de Maio as chamas dizimaram 161 hectares.

De acordo com as esta-tísticas do ICNF, o distrito apresentava, a 30 de Junho, 18 incêndios florestais e 189 fogachos, que destruíram 169 povoamentos e 38 matos. Dados que, segundo as auto-

ridades de protecção civil, retratam uma evolução posi-tiva face a anos anteriores.

Mesmo assim abaixodas últimas médias

É que segundo a base de dados nacional de incêndios florestais e comparando os valores do ano corrente com o histórico dos últimos dez anos, destaca-se que se regis-taram menos 49% de ocor-rências relativamente à média verificada no decénio e que ardeu menos 74% do que o valor médio de área ardida

no mesmo período.Explicação? Segundo o

Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os primeiros meses do ano corrente «foram bastante chuvosos». De acordo com a mesma fonte, a Primavera de 2013 foi a mais fria desde 1993 na região de Setúbal e

teve «valores de precipitação média superior ao valor normal e de temperatura média inferior ao valor normal (nos últimos 20 anos os valores da temperatura média no trimestre Março/Maio foram consecutiva-mente superiores ao valor normal)».

Em relação à última década as ocorrências reduziram 49%

Conselhosa reter»» No período crítico dos fogos não é permitido realizar queimadas para renovação de pastagens, queimar matos cortados e amontoados e qualquer tipo de sobrantes de exploração e lançar balões com mecha acesa ou quaisquer tipos de foguetes.»» É igualmente proibido desenvolver acções de fumigação ou desinfestação em apiários, excepto se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas, realizar fogueiras para recreio ou lazer e para confecção de alimentos e fumar»» Nos espaços rurais não é permitida a circulação de tractores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintores, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés.

O maior incêndio deu-se em Azinheira de Barros, Grândola.

Roberto Dores

DR

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A ASSOCIAÇÃO de Socorros Mútuos Setubalense, uma instituição particular de solidariedade social, sem fins lucrativos, está a comemorar os seus 125 anos de apoio social à comunidade, nomeadamente nas áreas da clínica geral, idosos e famílias carenciadas.

O presidente Fernando Paulino realça que a asso-ciação que preside é uma insti-tuição de «referência, com 20 clínicos de grande valor, pelo trabalho de excelência que têm desenvolvido», acrescen-tando que a associação

continua «viva e bem presente na comunidade, embora com algumas dificuldades finan-ceiras». Fernando Paulino defende que a instituição deveria pagar um preço mais baixo nos combustíveis e energia eléctrica, e que o valor do IVA fosse reembolsado.

Projectos na gavetapor falta de verbas

A associação foi obrigada a meter na gaveta parte de um projecto «muito ambicioso», com financiamentos na ordem

dos 50 por cento da Segurança Social. A remodelação da cozinha, refeitório e sanitá-rios, que estão ao serviço do centro de dia, foi concluída, mas falta acabar as zonas de apoio administrativo e de convívio, bem como a recu-peração do salão nobre e pátio interior. «Ficámos com a tesou-raria um pouco enfraquecida devido ao forte investimento, sem recurso à banca, que fizemos nestas intervenções», sublinha. Além disso, a asso-ciação «tem concluído o projecto de uma creche, para

30 crianças, que aguarda por financiamento». Todos estes projectos aguardam por melhores oportunidades finan-ceiras e conjuntura sócio-económica.

Como estratégia de se abrir à comunidade, a associação celebrou protocolos com várias instituições e empresas para que os seus funcionários possam usufruir dos seus serviços de qualidade na área das consultas clínicas, a preços «ligeiramente superiores ao que os nossos sócios pagam».

O centro de dia acolhe 40

idosos e no refeitório social são servidas cerca de 150 refei-ções, e ainda outras 80 a famí-lias, devidamente identificadas, com carência económica. É também prestado ajuda a 60 idosos através do apoio domi-ciliário. «Estamos e queremos continuar a estar atentos aos problemas sociais», vinca.

No dia 15 de Julho, às 18 horas, no salão nobre do muni-cípio, terá lugar a tradicional sessão solene comemorativa, onde serão entregues diplomas e medalhas a sócios que completam 50 anos de asso-ciativismo, e agraciados nove médicos do corpo clínico, que há mais de 20 anos presta serviço nesta instituição.

Os sócios pagam uma quota mensal familiar de 4,5 euros, que abrange o casal e filhos até aos 16 anos. A insti-tuição tem 3 500 associados, que envolve 15 a 20 mil pessoas, e dá emprego a 40 trabalhadores.

António Luís

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Pub.

Catarina nas Vindimas de Portugal

A RAINHA das Vindimas de Palmela 2012, Catarina Pereira, participa no Concurso da Rainha das Vindimas de Portugal 2013, a decorrer este sábado, nas piscinas municipais da Vidigueira, numa inicia-tiva da Câmara local com a Associação de Muni-cípios Portugueses do Vinho (AMPV).

A eleição, onde é escolhida a jovem que, ao longo do próximo ano, personificará a cultura do vinho, a nível nacional, tem, como prin-cipais objectivos, a preservação e a promoção das tradições rurais portuguesas, actual.

Em Palmela, a próxima Rainha das Vindimas local é eleita a 28 de Agosto.

Associação de Socorros Mútuos Setubalense continua pujante aos 125 anos

Aniversário marca consolidação do projecto

Sem fins lucrativos a Associação atingiu grande dimensão no apoio social aos idosos e às famílias carenciadas. A falta de apoios não ajuda. O líder Fernando Paulino A assistência às famílias carenciadas é uma das missões

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ACTUAL

Pub.

Linha de bitola europeia avança em Sines em 2014

Melo Pires quer IPS mais envolvido com as empresas e a comunidade

Batikanos abre Museu do Choco para valorizar relíquia sadina

O MINISTRO da Economia, Álvaro Santos Pereira, anunciou que o concurso para a construção de uma nova linha ferroviária de bitola euro-peia até ao porto de Sines vai ser lançado no início de 2014. A decisão, segundo explicou o governante, consolida o sucesso perspectivado para o porto sineense nos próximos anos, colocando-o no centro da estra-tégia de reindustralização nacional.

Durante a inauguração da Ener-fuel, a fábrica de produção de biocom-bustível da Galp em Sines, o ministro acrescentou que o Governo está neste momento a trabalhar com o seu homólogo espanhol para a criação de verdadeiros «corredores de compe-titividade, que permitam, entre outros, a circulação de comboios até 750

metros». A resposta de Álvaro Santos Pereira surgiu depois de Manuel Coelho, presidente da Câmara Muni-cipal de Sines, ter reivindicado uma vez mais o investimento.

Nessa ocasião, o autarca defendeu também a conclusão das obras do IP8, futura A33, e a existência de uma comunidade portuária local mais reivindicativa, que pugne pelos inves-timentos que realmente são neces-sários. «O país precisa que o Alen-tejo tenha outro impulso, contri-buindo para o desenvolvimento económico nacional», referiu.

Bruno Cardoso

ANTÓNIO de Melo Pires, o segundo e novo presidente do Conselho Geral do Instituto Politéc-nico de Setúbal, afirmou que a insti-tuição, com mais de 30 anos de exis-tência, tem de «interagir com as empresas e o tecido social para não correr o risco de desaparecer». A seu ver, sem esta aposta «não há desen-volvimento» para a região «nem atracção de jovens estudantes» para a instituição. O director-geral da Volkswagen AutoEuropa falava, no passado dia 9, no auditório da Escola Superior de Ciências Empresariais, durante a tomada de posse do seu novo cargo.

Na opinião de António de Melo Pires, o IPS encontra-se numa região onde existe «excesso de universi-dades», pelo que é preciso um trabalho «muito exigente, adaptado às circuns-tâncias actuais» para que a instituição continue a ser considerada de «1.ª e não de 2.ª categoria, bem como uma

referência na região». Armando Pires, presidente do

IPS, mostrou-se muito «satisfeito e honrado» com a eleição de António de Melo Pires, na medida em que se trata de uma figura de «relevo» da região que está ao leme da «AutoEu-ropa, a segunda maior empresa exportadora nacional».

O actual líder do IPS sublinhou

que a instituição pretende continuar a ser um «parceiro activo» no desen-volvimento regional para «projectar Setúbal no País e no Mundo», e admitiu que o Conselho Geral conta com « 29 personalidades externas de elevada competência e experi-ência profissional que muito vão contribuir para valorizar a insti-tuição».

Já António Freitas, presidente cessante do conselho geral do IPS, fez um balanço «positivo» do seu mandato de quatro anos, reconhe-cendo que aquele órgão «aproximou a escola à comunidade». Para o antigo líder, os resultados obtidos pelo IPS nos últimos anos atestam «o sucesso nas práticas de gestão implemen-tadas». Todavia, admite que «ainda ficou muito por fazer» para que o IPS possa «reforçar» a sua posição no ensino superior em Portugal.

António Luís

O BATIKANOS – Indústria Hoteleira Lda., em actividade em Setúbal há 18 anos, vai abrir o Museu do Choco, na primeira quin-zena de Agosto, na Avenida Luísa Todi, junto ao Forum, em Setúbal. Trata-se de um projecto «inédito» em Setúbal que vai criar 15 postos de trabalho. O investimento ronda 350 mil euros.

O gerente José Santos explica que Setúbal está «muito ligada ao mar, às tradições de pesca e ao choco», pelo que fazia todo o sentido criar um espaço gastro-nómico e pedagógico. «Vai ser um projecto muito interessante e bonito, onde as pessoas vão ficar a saber tudo sobre o choco. O museu vai ter peças artesanais sobre a pesca do choco e outras histórias à volta deste molusco marinho tão apreciado na gastro-nomia setubalense», frisa, relem-brando que sempre que ia de férias para o Algarve passava por Setúbal

para comer choco frito. «Esses tempos marcaram-me e decidi criar este espaço a pensar nas pessoas que vêm a Setúbal comer um bom choco e saber como esse molusco evoluiu na alimentação humana».

José Santos, que mantém em actividade diversos projectos de hotelaria em Setúbal, Lisboa e Coimbra, num total de 40 traba-lhadores, só em Setúbal, confessa que o Museu do Choco é um espaço de restauração que vai apostar num serviço de «grande qualidade», com pratos à base de choco, desde as caldeiradas, passando pelas feijoadas, pelo fabuloso choco frito e pelas espetadas de choco. «Vamos ter pratos inéditos, saudáveis e muito bons, como o choco com frutos tropicais e as canjas de choco», refere o empresário.

O restaurante e o museu serão construídos no rés-do-chão do edifício e, numa segunda

fase, poderá avançar-se para um projecto mais gourmet, embora «não esteja nada ainda definido».

José Santos reconhece que o Museu do Choco é um projecto que se enquadra numa zona «muito nobre» de Setúbal e que pretende

colmatar a existência de museus na parte nobre da cidade. «Os frequentadores do Museu do Choco poderão beneficiar de visitas no Estuário do Estado para ver os golfinhos, em colaboração com outras empresas. Ainda estamos numa fase de planeamento».

Um amanteda Arrábida

Natural de Fanzeres, concelho de Gondomar, onde viveu muitos anos, José Santos, 60 anos, sempre esteve ligado à área da restauração e à criação de produtos gastronómicos inovadores. «Agora, desde há dezoito anos que estou em Setúbal, a dar o meu melhor e aqui espero ficar durante muitos anos. Gosto muito desta terra. Adoro a Serra da Arrábida e o Estuário do Sado. É uma das zonas mais belas do País. Gostava que a paisagem natural fosse mais preservada», sublinha José Santos.

José e Pedro Santos, pai e filho juntos num negócio já com largas tradições

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Líder da Autoeuropa apoia IPS

Porto de Sines precisa deste projecto

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AMBIENTE

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CÂMARA MUNICIPAL DE GRÂNDOLA

EDITAL N.º130PUBLICIDADE DAS DELIBERAÇÕES

Graça da Conceição Candeias Guerreiro Nunes, Presidente da Câmara Municipal de Grândola, no uso da competência que lhe confere a alínea v) do nº 1 do art.º 68º da Lei nº 169/99, de 18 de setembro na redação que lhe foi dada pela Lei 5-A/2002 de 11 de janeiro, torna público que em reunião ordinária, pública, de 13 de junho de 2013 foram tomadas as seguintes deliberações com eficácia externa:

Proposta – Atribuição de subsídio ao Clube da Natureza de Alvito, para apoio à organização da 2.ª Costa Alentejana “O Meeting”: Deliberado, por unanimidade, atribuir um subsídio no montante de € 250,00 (duzentos e cinquenta euros), ao Clube da Natureza de Alvito, para apoio à organização da 2.ª Costa Alentejana “O Meeting”, de acordo com a Proposta dos Serviços;

Proposta – Pedido de isenção de pagamento de taxas referentes à emissão de licenças de recinto improvisado e licenças de ruído para o ano de 2013, requerido por Lufada d’ Ideias – Associação Cultural: Deliberado, por unanimidade, aprovar o pedido de isenção de pagamento de taxas referentes à emissão de licenças de recinto improvisado e licenças de ruído para o ano de 2013, requerido por Lufada D’ Ideias-Associação Cultural, de acordo com a Proposta dos Serviços;

Proposta – Aceitação de doação pela SAPEC Parques Industriais, S.A. ao Município de Grândola do prédio urbano sito na Rua 25 de Abril, em Minas do Lousal descrito na Conservatória do Registo Predial de Grândola sob o n.º 271/19970912: Deliberado, por unanimidade, aprovar a aceitação de doação pela SAPEC Parques Industriais, S.A. ao Município de Grândola do prédio urbano sito na Rua 25 de abril, em Minas do Lousal descrito na Conservatória do Registo Predial de Grândola sob o n.º 271/19970912, de acordo com a Proposta dos Serviços;

Proposta – Celebração de Protocolo de Colaboração entre o Município de Grândola e a Associação Recreativa Desportiva e Cultural das Lagoas e Praias: Deliberado, por unanimidade, aprovar a celebração de protocolo de colaboração entre o Município de Grândola e a Associação Recreativa Desportiva e Cultural das Lagoas e Praias, de acordo com a Proposta dos Serviços.

Para constar se lavrou este e outros de igual teor os quais vão ser afixados nos locais públicos do costume.

Paços do Concelho de Grândola, 18 de junho de 2013.

A Presidente da Câmara Municipal,

- Graça Guerreiro Nunes -

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Bufo-real já escasseia nos céus do Cabo Espichel

O bufo-real, que ganhou o apelido de «rei dos céus», está ameaçado

no Cabo Espichel, o único local do Distrito de Setúbal onde esta espécie costuma ser avistada. Trata-se da maior ave de rapina existente na região - e no país – mas não tem logrado escapar à destruição de habitat e ao abate a tiro ou através de envenena-mento. Trata-se de uma das aves mais possantes. Chega a pesar mais de três quilos e

exibe uma envergadura de asas comparável ao tamanho médio de um homem.

Esta espécie tem o estatuto de “predador de topo” na cadeia alimentar. Muito raramente é capturada por qualquer outra ave de rapina ou mamífero carnívoro, pelo que as maiores ameaças provêm mesmo da acção humana, que tem inva-dido os seus habitats, embora ainda ocorra com frequência naquela zona do concelho de Sesimbra.

O bufo-real chegou a ser, no passado, perseguido pelo homem, uma vez que ao alimentar-se de coelhos bravos ou perdizes provocava, em algumas zonas, conflitos nas áreas de caça desportiva. Ainda assim, a consciencialização de que esta espécie funciona como um regulador dos ecossistemas levou a que os estudos feitos reconhecessem a sua impor-tância na natureza.

Contudo, os problemas continuam. O bufo-real dá preferência a locais pouco aces-síveis ao homem, sendo difícil de avistar nas escarpas do Cabo Espichel, mas interferência da mão humana em locais de nidi-ficação surge hoje como as principais causas da sua morte.

É uma ave de hábitos nocturnos, sendo que embora não seja alvo de um programa de preservação especí-fico, beneficia de algumas medidas de conversação mais generalistas, que levam a que tenha uma densidade popu-lacional estável no território nacional.

O bufo-real mantém uma relação monogâmica durante todo o seu período de vida, partilhando com a compa-nheira as tarefas de nidifi-cação, por regra numa área que também costuma ser permanente, e onde, por vezes,

são construídos dois ninhos para que um dos elementos do casal possa vigiar o local onde as crias nascem.

No que diz respeito às suas aptidões de caça, revela-se um predador eficaz, mas é adjec-tivado de “preguiçoso”, já que procura despender o menor

esforço possível à

hora de se alimentar, recor-rendo à técnica da emboscada. Ou seja, espera que passe uma presa e só quando detecta que esta é acessível é que vai tentar capturá-la.

Bufo-Realraramente aparece de dia

Tal como a maioria das outras aves de rapina nocturnas, o bufo-real rara-mente aparece de dia, o que torna a sua observação bastante difícil e pode dar a ideia de se tratar de uma espécie muito rara, que mais fácil ouvida do que ver. A sua actividade vocal é mais intensa nos meses de Inverno (particularmente de

Novembro a Fevereiro).Os ninhos desta

ave costumam ser feitos em cavernas,

fissuras ou em plataformas rochosas, bem como em troncos, buracos de árvores,

arbustos e por vezes até nos solo, em zonas de declive

acentuado. Em alguns locais, foram encon-trados ninhos de

Bufo-real em edifícios antigos, ou então em ninhos de outras aves.

É normalmente avistada nas escarpas longe das mãos humanas

É o “rei dos céus” é a maior ave de rapina da região e é só avistada na zona do Cabo Espichel. Agora está em perigo.

Roberto Dores

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‘Dá a mão à Floresta ganha prémio Troiashopping com Verão em alta

A INICIATIVA “Dá a Mão à Floresta”, concebida e dina-mizada pelo grupo Portucel Soporcel, obteve a distinção de Melhor Campanha de Responsabilidade Social no Grande Prémio APCE, reali-

zado anualmente pela Asso-ciação Portuguesa de Comu-nicação de Empresa. A inicia-tiva decorre no âmbito da comemoração dos Dias Inter-nacionais da Floresta e do Ambiente.

O TROIASHOPPING apre-senta este Verão a melhor taxa de ocupação de sempre afirmando-se como um destino de compras para quem está de férias na região de Tróia, da Comporta e de

Setúbal. No troiashopping o consumidor poderá passear, fazer compras ou simples-mente tomar uma refeição no 1.º “Flash Mall” da Sonae Sierra que conta com um total de 22 lojas.

NEGÓCIOS

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Além de biocombustível, fábrica vai produzir fertilizante renovável e glicerina

Galp investe 20 milhões para produzir biocombustível na ZIL de Sines

A incorporação do biodiesel no gasóleo rodoviário produ-zido na Enerfuel, o novo

investimento da Galp Energia em Sines, vai reduzir em cerca de 100 mil as toneladas de dióxido de carbono emitidas para a atmos-fera, contribuindo decisivamente para o cumprimento das metas europeias de redução de fases com efeito de estufa até 2020. Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da

Galp, sublinhou que o objectivo da fábrica, cujo investimento ascendeu a 20 milhões de euros, passa pela «promoção da eficiência energética, contribuindo para a melhoria da balança de pagamentos nacional», mediante a redução das importa-ções e da exportação de biocom-bustível para o mercado europeu a partir do próximo ano.

O Ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, gabou por isso o investimento da Galp, destacando o facto de o projecto ajudar a aumentar ainda mais as exporta-ções nacionais, cujos últimos números estão em linhas com os indicadores nacionais e com a média da União Europeia. «Além disso, trata-se de um projecto que cria emprego e que combate as mudanças climáticas», acrescentou o Governante, depois de sublinhar a aposta que deve ser feita ao nível de projectos da chamada economia verde para «que Portugal dê a volta».

Um projecto pequeno,balança mais equilbrada

Apesar de ser considerado pelo líder da Galp como «um projecto pequeno», Manuel Coelho, presi-dente da Câmara Municipal de Sines, destacou o significado especial que

a Enerfuel já tem para o pólo sine-ense. O autarca gabou o «carácter inovador da nova fábrica» e recordou que, apesar da crise, «Sines continuar a mostrar sinais de dina-mização económica e industrial, não só com a Enerfuel, mas também com a Artlant PTA, com a nova refi-naria da Galp, o terceiro tanque de gás natural, a expansão do terminal de contentores, entre outros».

O edil elogiou ainda o facto de

a Galp ter decidido contratar local-mente 15 novos colaboradores, uma decisão que, somada a outras, ajuda a diminuir o desemprego no concelho. Além desta dezena e meia de postos de trabalho, a produção de biocombustível na Enerfuel vai gerar outros 50 indirectos. A empresa, que está localizada na Zona Industrial e Logística de Sines, vai contribuir ainda para o cumpri-mento das metas de substituição

de energia renovável nos trans-portes em Portugal, que no futuro terá de ser cerca de 10 por cento, quase o dobro do que actualmente.

A Enerfuel tem capacidade para produzir 27 mil toneladas de biocombustível por ano. A fábrica produz ainda glicerina, muito utili-zada na concepção de velas e na indústria cosmética, e fertilizante de origem renovável, usado na agri-cultura.

Nova fábrica ajuda país a reduzir importações e a aumentar exportações. Ministro da Economia gabou aposta, enquanto presidente da Câmara de Sines enfatizou o dinamismo económico do concelho, que cresce em contramão com o resto do país.

Bruno CardosoFerreira de Oliveira, o presidente da Galp Energia, apresentou mais um mega investimento em Sines

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Palmela acolhe entrega de prémios do concurso “La Selezione del Sindaco”

Moscatéis da Casa Sivipa e da Venâncio da Costa Lima conquistam Ouro para a região em terras de França

NO PRÓXIMO dia 16, a partir das 17h30, a pousada de Palmela é palco da cerimónia de entrega de prémios do XII Concurso Interna-cional de Vinhos “La Selezione del Sindaco”, numa organização do município com a Associação dos Municípios Portugueses do Vinho.

A valorização da cultura vitivi-nícola local, regional e nacional, no contexto do mercado global do sector, é um dos principais objec-tivos da iniciativa onde, uma vez mais, a qualidade dos vinhos portu-gueses esteve em destaque, com resultados assinaláveis.

Palmela voltou a ser o muni-cípio português mais premiado,

com onze medalhas (3 de Ouro e 8 de Prata), no concurso que decorreu em Castelfranco Veneto, Itália, no início de Junho. Também a região está de parabéns, com um total de 19 prémios para a Penín-sula de Setúbal, que foi a mais premiada em Itália, seguida do Dão e de Lisboa.

Os produtores e os 20 municí-pios portugueses premiados neste certame – o único que alia empresas vinícolas e os municípios de origem – estarão em Palmela para receber as 54 medalhas obtidas, entre 114 vinhos a concurso, que representam o melhor resultado de sempre para Portugal.

O MOSCATEL Roxo 2009 da Sivipa, de Palmela, ficou entre os 10 Melhores Moscateis do Mundo, no concurso “Muscats du Monde”, em França, além de ter vencido uma medalha de Ouro.

Este ano concorreram 224 mosca-teis de 24 diferentes países, e mais de 55 juris experts em moscateis provaram e classificaram os vinhos a concurso tendo sido atribuídas 26 medalhas de ouro e 49 de prata.

Além disso, a Sivipa obteve também uma medalha de Ouro, com o tinto Ameias Cabernet Sauvignon 2012, no Vinalies China, o prémio mais alto do concurso em questão.

O Vinalies China é o único

concurso realizado na China certi-ficado pela OIV, sendo que este ano participaram mais de mil vinhos de 60 países diferentes.

De acordo com o enólogo Filipe Cardoso, trata-se de prémios que nos «enchem de orgulho, pois é fruto de muito trabalho e dedicação e cons-titui mais uma importante distinção para a nosso país e para a nossa região».

Já a empresa Venâncio da Costa Lima, de Quinta do Anjo, depois do galardão “Sabor do Ano 2013”, conquistado com o seu Moscatel de Setúbal, trouxe uma medalha ouro do mesmo concurso com este néctar.

Pelo quarto ano consecutivo, este néctar arrecada a medalha mais valiosa deste concurso, o que prova, «indiscutivelmente, a qualidade superior» deste moscatel ao longo dos anos.

Para Joana Vida, Relações Públicas da adega, trata-se de um produto de «alta qualidade» e o resul-tado final só foi alcançado com «trabalho de equipa e quali-dade cons-tante».

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Autoeuropa atinge 2 milhões de carros com o monovolume Sharan

DEPOIS da produção da primeira unidade em 1991 na fábrica da Autoeuropa, a fábrica da VW de Palmela atingiu, no passado dia 1 de Julho, a produção do veículo 2 milhões, um motivo de grande orgulho para a marca alemã. Trata-se do mono-volume Sharan que saiu da linha de montagem daquela que é a primeira fábrica auto-móvel em Portugal a atingir este volume de produção.

Para António de Melo Pires, director-geral da Volkswagen Autoeuropa, «este volume é motivo de orgulho para todos os que contribuem diariamente para o sucesso da empresa. Este número traduz o empenho e a dedicação dos nossos colaboradores no sentido de reforçar a posição da empresa como um símbolo

de desenvolvimento susten-tável e um importante pólo gerador de riqueza para o país».

Produção no 1.º semestre dá trambolhão de 24%

António de Melo Pires não se mostra nada preo-cupado com a sustentabili-dade da empresa no futuro

e refere que, nos dias que correm, «não há garantia de estabilidade em nenhuma empresa», sublinhando que o impacto da Volkswagen Autoeuropa na região e no país é «determinante» para o sector económico e para a sustentabilidade da unidade de Palmela. Resta esperar que a crise passe para que a Autoeuropa volte

a subir os níveis de produção. «Estamos a sofrer com a crise internacional. Apesar disso temos encontrado medidas de sustentabilidade que nos permitem garantir os postos de trabalho tal como aqueles que tínhamos antes da crise. Temos excesso de trabalha-dores mas não temos intenção de despedir nenhum. Resta-nos esperar que a crise passe para voltar aos níveis de produção ante-riores. Tudo depende da evolução da economia, dos mercados dos nossos clientes, sobretudo do chinês, o nosso segundo cliente, depois do da Alemanha. Neste momento, o mercado chinês, que tem um peso determinante na nossa produção, está a ter um comportamento um pouco imprevisível e, por isso, não

sabemos o que se vai passar nos próximos anos».

No primeiro semestre de 2013, a produção de veículos na Autoeuropa decresceu 24 por cento, em comparação com o período homólogo do ano passado, tendo sido produzidos 51 076 veículos, contra os 67 060 do ano ante-rior. Tanto em 2012 como em 2013, as marcas mais e menos produzidas foram o Sharan e o Eos, respectivamente. A marca que este ano registou uma maior quebra de produção (31 por cento), comparativamente a 2012, foi o modelo Scirocco. O novo veículo está a «ser discutido mas ainda não há uma data determinada para ser anun-ciado», vincou António de Melo Pires.

António Luís

Apesar da produção da Volkswagen Autoeuropa ter decrescido 24% em relação ao ano anterior, o líder da empresa não vai despedir. A unidade atingiu uma produção de 2 milhões da nova Sharan no dia 1 deste mês. Um marco da fábrica de Palmela para a economia do país.

Portucel cresce em angola

O GRUPO Portucel Soporcel vai participar na 30.ª Feira Internacional de Luanda (FILDA), que decorre entre 16 a 21 deste mês, com o objectivo de promover as suas marcas premium.

Evento multi-secto-rial de referência no mercado angolano, a FILDA congrega as mais diversas áreas de activi-dade, numa mostra única do potencial económico de Angola.

No stand do grupo estão presentes as marcas premium Navigator, Pioneer, Inacopia, Target e Soporset. Líder europeu na produção de papéis finos de impressão e escrita não revestidos, o grupo foi responsável em 2012 por 52 por cento das exporta-ções europeias deste tipo de papel para África.

O monovolume da Autoeuropa está a sair bem

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Ribeiro quer Vindimas mais forte BE candidata A. Simões a Palmela

O CANDIDATO do PSD à Câmara de Palmela, o depu-tado Paulo Ribeiro, deseja um «maior desenvolvimento da sociedade civil» nas Vindimas deste ano, que comemora o seu 50.º aniversário. «Temos

empresas de grande prestígio que devem olhar para a Festa das Vindimas como um local de promoção dos seus produtos e ajudar cada vez mais na promoção do concelho e das suas actividades».

O CANDIDATO do BE à Câmara Municipal de Palmela, António Simões, pretende investir, caso seja eleito presi-dente da autarquia, em mais mobilidade, mais cidadania e em mais requalificação

urbana e infra-estruturas. Para a Assembleia Municipal de Palmela, os bloquistas esco-lheram o nome de Carlos Oliveira. João Semedo, coor-denador do partido, esteve na apresentação dos candidatos.

POLÍTICA

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Líder dos socialistas europeus gaba Cáritas de Setúbal

O líder dos socialistas europeus no Parlamento Europeu consi-derou na Bela Vista, em Setúbal,

que é urgente os Estados-Membros «mudarem» de política económica e social, «tomando conta de quem real-mente precisa». Durante uma visita ao Centro Social Nossa Senhora da Paz, da Cáritas, Hannes Swoboda acrescentou que a União Europeia «não pode sobrestimar as questões do aumento da pobreza e do fosso entre os ricos e os mais pobres».

Depois de visitar as instalações do centro e de ter gabado os vários projectos que ali são diariamente colocados em prática, apoiando mães adolescentes, crianças, a terceira idade e todo o bairro da Bela Vista, o deputado europeu sublinhou a necessidade de a Europa «ajudar mais», recordando que países como a Áustria, de onde é natural, «também foram ajudados por Portugal depois da 2.ª Guerra Mundial. «Há que encon-trar políticas que criem mais emprego,

porque só assim a Europa sairá da crise», asseverou.

Prática deve coincidircom discursos

Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, afirmou que a visita de Swoboda ao terreno era importante, mas pediu que a prática no Parlamento Europeu fosse poste-riormente condizente com os discursos que vão sendo feitos. «O país precisa de uma maior solida-riedade e ela passa pela criação de condições que permitam que cumpramos os nossos compromissos,

como a redução do défice, mas também que possibilitem o cresci-mento sustentado e o próximo Quadro Comunitário de Apoio deve, aliás, salvaguardar isso mesmo», afirmou.

O presidente da Cáritas Portu-guesa faz um balanço positivo da actividade daquele centro social e destacou o facto de o apoio que ali é prestado ultrapassar as fronteiras do bairro da Bela Vista. «Não queremos aqui um gueto», reiterou. No entanto, João Ribeiro, candi-dato do PS à câmara de Setúbal, que acompanhou de igual forma esta visita ao centro social, sublinha

a necessidade de as várias institui-ções dividirem áreas de intervenção e tarefas, tendo «em conta o escas-sear de recursos».

«Temos de decidir quais serão as prioridades de Setúbal nos próximos anos por forma a garantir o maior aproveitamento dos fundos do próximo Quadro Estratégico Comum», acrescentou o socialista. João Ribeiro afirmou também que a solução para a actual crise deve ser encontrada no plano europeu, embora seja essencial que os deci-sores visitem Setúbal «por forma a melhor reivindicar ajudas futuras à cidade».

Hannes Swoboda sublinhou a necessidade de a Europa mudar de política económica e social. Presidente da Cáritas Portuguesa, Eugénio Fonseca, alinhou ao lado, mas alertou para a necessidade de as políticas corresponderem aos discursos.

Centro social não tem mãos a medirCom o aumento das dificuldades económicas, impostas pela crise, o Centro Social Nossa Senhora da Paz não tem tido mãos a medir. Além do apoio domiciliário e a mães adolescentes, com idades entre os 14 e os 18 anos, e das 75 crianças a cargo nas nove salas de infância, o centro social desenvolve um trabalho importante de proximidade junto da população da Bela Vista, uma parte da qual sem trabalho, após a queda do sector da construção civil, e ilegal no país. O centro social apoia ainda no centro de dia pessoas entre os 40 e os 90 anos, desfavorecidas, encaminhas pelo RSI ou sem suporte familiar.

O candidato do PS à Câmara de Setúbal promoveu a visita do eurodeputado

Bruno Cardoso

CDU mostra força pré-eleitoral para manter Seixal nas mãos

Presidente Amélia Antunes candidata-se à AM do Montijo

MAIS de 700 pessoas deram força esta semana ao projecto da CDU, no Seixal, onde o actual vereador Joaquim Santos, de 37 anos, vai lutar para manter a hegemonia que aquela força política tem mantido no concelho. Santos mantém na equipa três vereadores já com larga expe-riência, Corália Loureiro, Jorge Gonçalves e Joaquim Tavares, mas a CDU fala de uma renovação de

quadros com «homens, mulheres e jovens, oriundos do mundo do trabalho, ensino, movimento asso-ciativo e instituições sociais, repre-sentando a vida do concelho».

O presidente, Alfredo Monteiro, um dos mais carismáticos da CDU no distrito, que nos últimos anos tem desempenhado também as funções de líder da AMRS, é o candidato à Assembleia Municipal.

A PRESIDENTE da Câmara do Montijo, impedida por determinação legal de se recandidatar, decidiu esta semana não se demarcar da polí-tica local e vai ser a candidata socia-lista à Assembleia Municipal.

Considerada a “autarca modelo” dos socialistas, Amélia Antunes deixou a sua marca nos últimos doze anos à frente dos destinos do concelho, e o seu

nome chegou a ser cogitado para se candidatar à Câmara de Setúbal.

«É uma mulher referência para os montijenses, responsável e com grande capacidade de trabalho, para além de ter sempre colocado o inte-resse público acima dos interesses privados, combatendo a corrupção», alude um comunicado da concelhia ‘rosa’ do Montijo.

Gaiveo Luzio desafiado em Setúbal

Pedro Gaiveo avança pelo PSD/PP e PS deixa de fora autarcas eleitos

O CONHECIDO empresário de Setúbal, Pedro Gaiveo Luzio deverá ser o candidato da coli-gação PSD/CDS à união de freguesias de Santa Maria Anun-ciada e São Julião. O putativo candidato, um dos rosto do grupo de empresas BNI, deverá concorrer como independente, e é considerado como uma «aposta muito forte» para disputar esta mega agregação de freguesias sadinas.

Socialistas Paulino e Gilberto fora da corrida

Os socialistas, por sua vez, optaram por não recandidatar nenhum dos seus presidentes de freguesia. Fernando Paulino, considerado um dos autarca-modelo sadino, líder da junta de freguesia de Santa Maria e presidente da Associação de Socorros Mútuos, era o nome mais falado. E Gilberto Rosado, presidente da freguesia de S. Julião, também ficou pelo caminho. O partido da ‘rosa’ aposta tudo na jovem autarca Ana Pereira para segurar as duas juntas e ainda juntar a Anun-ciada.

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Triatlo aventura na Moita II Troféu Marina Popova

“TRIATLO de Aventura” é o que a Câmara da Moita propõe para este sábado, a partir das 14 horas, no parque José Afonso, na Baixa da Banheira. Slide, escalada e tiro com arco são algumas

das modalidades para a população experimentar. Esta iniciativa de Superação de Obstáculos insere-se no programa NaturalMoita que incentiva a prática de exer-cício físico ao ar livre.

A CÂMARA do Barreiro realiza, este sábado, a partir das 21 horas, o II Troféu Marina Popova, no pavilhão da Secun-dária de Santo André. Estão previstas actuações do Russkii Klub e dos convidados Dance

Up Ballet, Grupo de Dança da UTIB e Puente Del Rio. Os bilhetes para o evento custam 5 euros e estão à venda no dia e local. A Secundária de Santo André localiza-se na Avenida Escola de Fuzileiros Navais.

DESPORTO

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David SequerraColaborador

O “Bonzão” Toni “mister” Mogofores

Mogofores está para a vinícola Anadia como Azeitão está para Setúbal, uma similar

proximidade de bem poucos quiló-metros.

Evoco Mogofores porque pretendo dedicar esta crónica à popular figura de Toni, do Benfica, um caso sério de popularidade e apreço geral.

Aos 17 anos, bom aluno liceal, de bom físico e boa mente, Toni viajou de Mogofores para a Anadia, actuando nos juniores, chamando as atenções dos “olheiros” da clássica Académica de Coimbra. E foi para a Lusa-Atenas que António Oliveira, sempre Toni, tomou novo rumo há uns largos 48 anos, caloiro de Direito e futebolista da “Briosa”, então recheada de universitários.

Permita-se-me um breve parên-tesis para evocar mais gente de comprovada valia oriunda do burgo de Mogofores: o musicólogo e afamado cantor José Cid, sempre na moda com o seu talento de intér-prete e o núcleo familiar dos Caste-lões, empresários de restauração, de exemplar percurso de vida de intenso trabalho, em Mafra.

Voltemos, porém, à figura grada de Toni que o Benfica “pescou” na Académica e celebrizou em suces-sivas épocas de destacada activi-dade.

Recentemente, por indesejáveis motivos, falou-se bastante de Toni.

Vindo do Irão, onde experi-mentou sérias dificuldades como técnico do agitado Traktor Club, Toni foi surpreendido por inquie-tante resultado de um exame médico de rotina e passou um mau bocado para se livrar de um tumor maligno num rim, ditando a necessária extracção. Nesses dias difíceis, numa unidade hospitalar em Lisboa, Toni

ficou a saber (ainda melhor!) como é querido por muita gente, mais ou menos ligada ao futebol, atenta à compostura e natural simpatia do sexagenário cidadão de Mogofores.

Jogador internacional, enquanto ao serviço do Benfica, Toni prometeu uma carreira de bom nível como técnico que, em boa verdade, não conseguiu, talvez pelo seu espírito de bonomia, feito de condescendência e tolerância. Bem podia ter ido mais além em funções técnicas, em Portugal e além fronteiras, em países tão distintos como a França e o Irão. Tais senãos são, todavia, larga-mente compensados pelo apreço geral de que desfruta como ficou bem provado quando do seu mau momento de saúde, largamente sublinhado por todos os orgãos de comunicação social. Também nós, neste singelo recanto do “Semmais” endereçamos ao “bonzão” do Toni um forte abraço, com os votos de rápida e plena recuperação do “cabedal” e a absoluta certeza de que, por estas bandas, de Setúbal e suas cerca-nias é larga e bem justificada a simpatia para com Toni, de Mogo-fores e do amplo mundo do futebol.

Toni é uma figura carismática

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Venda de terrenos do Vitória ‘debaixo de fogo’

Os sócios do V. Setúbal apro-varam, no passado dia 8, um “pedido de autorização para

utilização de património”, nome-adamente dois lotes de terreno do clube em Vale de Cobro, por 81 votos a favor e 80 contra. A assem-bleia geral, que decorreu no pavi-lhão Antoine Velge, ficou marcada por agressões e empurrões entre os associados do clube.

«Houve agressões a soco e alguns empurrões. Uma votação desta importância e com uma contagem a olho deveria ter levado o presidente da Assembleia Geral a não anunciar o resultado e a fazer uma nova votação, de forma a que não subsistissem dúvidas», explicou um associado sadino.

Grande parte dos sócios presentes acreditam que a alie-nação dos terrenos de Vale de Cobro é a única forma que o clube terá para conseguir a verba neces-sária para liquidar as dívidas às finanças e fazer a inscrição da equipa de futebol na Liga 2013/2014.

Fernando Oliveira revelou que o clube quer ter uma «ferramenta para, em caso de necessidade, fazer face às dificuldades». O passivo do clube ronda os 15 milhões de euros e a dívida ao fisco e à Segurança Social situa-se nos 1,2 milhões.

Entretanto, Fernando Oliveira esteve reunido, no dia 9, com a Pluripar, a Caixa Geral de Depó-sitos, o Millennium e Câmara de Setúbal, na autarquia, para nego-ciarem o regresso do direito de superfície dos terrenos do Estádio do Bonfim à posse do Vitória, processo que ainda tem entraves por resolver.

Com a falência da Pluripar e o fim dos projectos imobiliários do Vale da Rosa e Bonfim - ao abrigo do qual o Vitória vendeu os tais direitos de superfície, contra o paga-mento anual de 800 mil euros, por 99 anos, e um estádio novo no Vale da Rosa - o clube quer agora reaver os terrenos e implementar o seu próprio projecto, que inclui um novo estádio no Bonfim, hipermer-cado, serviços e outras valências.

Guarda-redes de ‘peso’ veio do Brasil

Adilson Júnior, 24 anos, 1,89 metros, e ex-Friburguense, é o guarda-redes brasileiro de ‘peso’ contratado pelo V. Setúbal. O polaco Pawel Kieszek passa a contar com um oponente de respeito na luta pela titularidade, pois Adilson era o dono da baliza do Friburguense há quatro anos e estava a ser pretendido por vários clubes da Série A do Brasi-leirão. Uma outra contratação de realce é o defesa Javier Cohene, ex-Paços de Ferreira. Ambos assi-naram por duas temporadas.

Assembleia polémica marcada por desacatos

O presidente Fernando Oliveira e a sua direcção queriam autorização para alienar dois lotes de terreno em Vale de Cobro. A proposta foi aprovada por um voto de diferença. Depois vieram as escaramuças.

Com tantos avanços e recuos, o Bonfim permanece no Bonfim...

Casa da Sorte explora Bingo

Os sócios aprovaram ainda com 238 votos a favor e 12 contra, um contrato de sociedade de exploração do bingo do clube, com 60 por cento para a Casa da Sorte e 40 por cento para o Vitória. A Sociedade prevê uma renda mensal de 35 mil euros, com o clube a ficar com 20 por cento dos lucros anuais acima dos 600 mil euros.

António Luís

Patinadoras do Alcacerense em alta no Barreiro

Canoagem promove zona ribeirinha

AS ATLETAS de patinagem artística do Atlético Clube Alca-cerense obtiveram, no dia 7, no pavilhão do Desportivo Fabril do Barreiro, óptimas classificações. Maria Carreira alcançou o patamar mais elevado alguma vez atin-

gido pelas atletas de patinagem artística de Alcácer, o nível II de Testes de Disciplina em Patinagem Livre. Com este resultado, a atleta está a dois níveis de poder parti-cipar em campeonatos distritais, regionais e nacionais. De salientar

a conclusão dos Testes de Iniciação de Milene Carvalho, que passou com êxito o nível IV. Já Maria Água-Morna passou ao nível IV de TI’s, perspectivando-se que conclua os testes de iniciação ainda este ano.

PELA sexta vez, a zona ribei-rinha do Montijo recebe este sábado o Campo Aberto de Canoagem, às 10 horas. Neste evento, os muní-cipes podem experimentar a cano-agem, desfrutando da paisagem e das condições naturais do local. É organizado pelo Clube Atlético, município e Federação para Pessoas com Deficiência. Divulga a modalidade e as potencialidades

da frente ribeirinha para a prática de actividades náuticas.

Desportos náuticos no Montijo

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Dinamizar ruas de Alcácer

O FESTIVAL “Da Terra P´la Terra”, organizado pelo Teatro do Rio, chega este sábado ao fim. O evento visa mostrar o valor dos artistas da terra, ajudar o comércio local e dinamizar as ruas da

cidade. Em simultâneo, realizam-se exposições de artistas locais na Rua Direita, onde também vai haver animação de rua. Além de muita música, há fitness e capoeira.

CULTURA

Sábado //13 . Jul . 2013 //

www.semmaisjornal.com

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Samba de Sesimbra e Ovar anima Carnaval de Verão

Três escolas de samba de Sesimbra e duas de Ovar desfilam este sábado à noite, a partir das

22 horas, na Avenida Luísa Todi, em Setúbal, em mais uma edição do Carnaval de Verão, com entrada livre. O orçamento ronda os 35 mil euros.

Mais de 500 elementos são espe-rados neste desfile aberto a foliões,

em que participam os grupos de Sesimbra “Unidos de Vila Zimbra”, “Trepa no Coqueiro”, “Saltaricos do Castelo” e a associação “A Tripa”, que se apresenta num carro alegó-rico com música ao vivo.

De Ovar, chegam 40 elementos da escola de samba “Kan Kans”, em representação daquele que é um dos maiores carnavais do País.

O desfile, num percurso entre o Largo José Afonso e o final da Avenida Luísa Todi, conta ainda com a participação de grupos informais do Bairro Santos Nicolau, do Inde-pendente, da ACTAS, dos “13” e dos “Bardoada”, que abrem o corso. A Rainha do Carnaval de Setúbal, Bela Ribeiro, em representação do Grupo Bicross de Setúbal, também marca presença.

O Carnaval de Verão, no terceiro ano consecutivo, dispõe ainda de uma minifeira, no Largo José Afonso,

com gastronomia, divertimentos e animação a cargo de Duo Jotas, André Patrão, Diogo Santos, Hélder Cardoso e João Carlos.

A iniciativa é organizada pela Associação do Carnaval e Outros Eventos de Setúbal (ACOES) e pelo município sadino, que desembolsa 15 mil euros.

Bruno Frazão, da ACOES, afirmou que as expectativas para a edição deste ano são as melhores. «Com a vinda de grandes escolas de samba de Sesimbra e de Ovar, o nosso Carnaval ganha mais peso, mais ritmo e atractividade de público. Os carros alegóricos levavam-nos mais de 50 por cento do orçamento. Apostamos num Carnaval mais dinâ-mico, mais alegre», sublinha, não tendo dúvidas de que «este ano vai ser o melhor Carnaval de Verão que, ano após ano, regista maior adesão de público», frisa.

Luísa Todi vai hoje encher-se de foliões

Iniciativa é organizada pela Associação do Carnaval e Outros Eventos de Setúbal, que tem ao dispor 35 mil euros

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Percurso do desfile começa no Largo José Afonso e termina no final da Avenida Luísa Todi. Mais de 500 elementos esperados no desfile.

António Luís

“Galinho Vaidoso” regressa a 15

O TEATRO musicado “O Galinho Vaidoso”, do GATEM, regressa no próximo dia 15 de Julho, pelas 15 horas, ao Fórum Municipal

Luísa Todi, para uma representação em especial para infantários e ATL´s em férias. Cada crianças terá de pagar 3 euros.

Nasceu no dia das mentiras em 2010, um recanto dos sonhos na realidade do betão da cidade.Peixe fresco da costa, vinho da região, simpatia, bom gosto e um serviço de qualidade.

Hoje, dia 13 de Julho, decorre mais um “Sábado ao Luar”, com noite de música ao vivo ao jantar, no nosso bonito e verdejante jardim com vegetação da Arrábida. Marco Alonso Group, com a sua música flamenca, irá animar o seu jantar com muitas melodias bem calientes e conhecidas. O espectáculo terá início por volta das 20 horas. Há petisco, peixe assado e vinho da região.

O Festival da Sardinha, realizado em terras do Sado, chegou ao fim no passado dia 7. Como já é tradição, “A Casa do Peixe” ofereceu a melhor sardinha assada na brasa. O público teve ainda oportunidade de saborear outras iguarias tais como filetes de vinagrete como entrada ou até um arroz de sardinha como prazo principal. A Casa do Peixe irá continuar a oferecer aos seus clientes sardinha assada após o festival e até que esta assim o permita.

Festival da Sardinha continuana “Casa do Peixe”, em Setúbal

Esta noite Marco Alonso vai animar ao jantar com música flamenca

LOCALIZAÇÃO | RUA GENERAL GOMES FREIRE, 138

QUEM ESTEVE POR CÁ...

FACEBOOK.COM/ACASADOPEIXE 969 389 809

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Sábado // 13 . Jul . 2013 // www.semmaisjornal.com 13

Cartaz...

“Lar, Doce Lar” é a comédia protagonizada por Maria Rueff e Joaquim Monchique que centra a acção na residência “Antúrios Dourados para Seniores de Qualidade”. Depois do êxito de Fevereiro, regressa agora para recordar aventuras da juventude.

Forum Luísa Todi, Setúbal | 21h30.

O Teatro de La Abadía (Madrid) apresenta “O Principezinho”, o terceiro livro mais vendido em todo o Mundo, depois da “Bíblia” e de “O Capital”, é uma obra que tem marcado várias gerações. Publicado em 1943 nos Estados Unidos simultaneamente em inglês e francês, o texto tem sido traduzido em múltiplos idiomas.

Escola D. António da Costa, Almada | 22 horas.

Lar, Doce Lar

O Principezinho em Almada

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ado

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Sába

do

Os fados de Cuca

O disco de estreia de Cuca Roseta resume a história de alguém que sempre acreditou numa vontade maior do que ela - e soube esperar. Mesmo já tendo participado numa banda marcante para a música moderna portuguesa, Cuca Roseta Sempre soube que era no fado que se iria encontrar.

Casino de Tróia | 22h30.

13Sáb

adoCabaret ajuda

crianças do Sol Crescente

Público enche salas do 30.º Festival de Almada

O ESPECTÁCULO “Life is a Cabaret!”, pela Cinnamon Band, sobe ao palco do teatro S. João, em Palmela, este sábado, dia 13, às 21h30.

Neste espectáculo de beneficência, para ajudar as crianças da União Social Sol Crescente da Marateca - “Os Cenourinhas”, a banda recria o ambiente típico dos cabarets de outros tempos e recupera clássicos de Marlene Dietrich, Peggy Lee, Marilyn Monroe, Edit Piaf, Rita Hayworth, Kurt Weil, Eartha Kitt, Frank Sinatra, Cab Calloway, entre outros.

A Cinnamon Band é composta por Ana Ribeiro (voz e saxofone), André Mendes (piano), Renato Sousa (guitarra), Jorge Serigado (baixo) e Alessandro Devillart (bateria) e músicos convidados no trompete, trombone e saxofone.

A organização é da responsa-bilidade do The Cinnamon Group, com o apoio do município.

O 30.º FESTIVAL de Almada registou, durante os seus primeiros quatro dias, uma média diária de mais de 1 100 espec-tadores. Desde a sua abertura com “Maldito seja o traidor à sua pátria”, de Oliver Frlji, o festival acolheu já espectáculos da Eslo-vénia, Finlândia, França, Noruega, Dinamarca e Portugal, entre outros, tendo-se realizado também três colóquios e inau-gurado uma exposição retros-pectiva da obra de Joaquim Benite, o seu fundador, patente na Escola D. António da Costa, em Almada até ao próximo dia 18.

Estrearam na passada quarta-feira, dia 10, duas encenações de Peter Stein, que regressa ao festival com uma comédia de Labiche, “O prémio Martin”, no Teatro Nacional D. Maria II, e com “A última gravação de Krapp”, no palco da Escola D. António da Costa, um texto de Beckett protagonizado por Klaus Maria Brandauer, o icónico actor austríaco de filmes como África minha, Mephisto e Coronel Redl. O festival de Almada termina no dia 18.

Cinnamon Band e a beneficiência

Ganhe convites FIESAO 11.º FESTIVAL Internacional

de Esculturas em Areia, que está a decorrer em Pêra, no Algarve, sob o lema “Música”, é considerado o maior evento do género pela quantidade de areia utilizada, 35 mil toneladas, que foram esculpidas em cenas que representam vários músicos e estilos musicais, a música associada a outras expressões artísticas, como a ópera, o teatro, o circo, o cinema e a dança, e a expressão musical em várias partes do mundo.

O festival estará aberto ao público até Outubro, funcionando entre as 10 e a meia-noite, durante todo o Verão. Para se habilitar aos convites ligue 918 047 918.

“Grande Revista à Portuguesa”, de Filipe La Feria, estreou, na passada quinta-feira, com lotação esgotada, no Politeama, em Lisboa. No ano do centenário do Teatro Politeama, vinte anos depois de “Passa por mim no Rossio”, La Féria volta ao espectáculo de revista, numa homenagem ao teatro nacional mais popular. Com texto, musica, encenação e cenografia de Filipe La Féria, figurinos de José Costa Reis, direcção musical de Mário Rui, core-ografia de Marco Mercier e direcção vocal de Tiago Isidro, o espectáculo reúne um elenco de primeiras figuras muito queridas do público. Marina Mota, a rainha da revista à portu-guesa, regressa ao teatro em números que ficarão históricos pela sua graça e talento ao lado de João Baião que mostra a sua versa-tilidade numa exibição das suas multiface-tadas qualidades de actor, cantor e baila-rino. Outro regresso ao teatro é o de Maria

Vieira, após uma ausência no Brasil de três anos e que reaparece no auge do seu talento de cómica. Vanessa, a grande revelação do último Rock in Rio e a vencedora de “A Tua Cara Não Me É Estranha” interpreta os momentos mais emocionantes da revista. Para ganhar convites basta ligar 918 047 918 ou enviar email para: [email protected]

Ganhe convites para a “Grande Revista”

Obras-primas em areia no FIESA

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Novas lojas no Castelo de Palmela 18.ª Corrida da Lagoa de St. André

ESTÁ a decorrer a entrega de propostas para concessão do direito de ocupação do Café Espla-nada e das lojas 1 e 3 da área comercial do Castelo de Palmela. As propostas

devem ser entregues até dia 19, nos atendimentos municipais ou através dos serviços postais. As são de 400 euros para cada uma das lojas e de 600 euros para o café esplanada.

A 18.ª CORRIDA da Lagoa de Santo André tem lugar este sábado, às 19 horas. A prova, com 10 quilómetros, é organizada pela Junta de Freguesia, com o apoio da Xistarca e do município de

Santiago. Em simultâneo, decorre também a 6.ª Cami-nhada da Reserva Natural, na extensão de 5 quilóme-tros. Em 2012, marcaram presença, no global, cerca de mil participantes.

LOCAL

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A edição deste ano da Feira de Sant’Iago vai valorizar o que de melhor oferece a Arrá-

bida, cuja candidatura a Património Mundial já foi formalmente entregue à Unesco. Mas o trabalho desenvol-vido ao longo do último mandato também vai merecer destaque.

Em declarações ao Semmais, Maria das Dores Meira, presidente da Câmara Municipal de Setúbal, sublinhou que o certame, «um dos maiores do país» está «maior e melhor», esperando assim ultrapassar o recorde de visitantes verificado no ano anterior, cerca de 410 mil pessoas. «Vamos oferecer bons pretextos, com um bom programa de espectáculos musicais, entre outros, para que os setubalenses venham a uma festa que é deles», acrescentou a autarca.

David Carreira, Deolinda, Anjos são nomes do cartaz musical

De entre os destaques da edição deste ano, há a sublinhar o regresso de dois palcos ao certame, um dos quais importante na projecção de

associações multiculturais, fadistas, entre outros nomes importantes da cidade. Já pelo outro, o principal, passarão nomes como Rita Guerra, Quim Gouveia, Trio Odemira, David Carreira, Miguel Araújo, Leandro, Blasted Mechanism, José Malhoa, João da Ilha, Deolinda (um regresso ao certame) e os Anjos. E, pela primeira vez, o público terá a opor-tunidade, após os espectáculos, de contactar em sessões de autógrafos com os seus artistas preferidos. Há ainda a possibilidade de cerca de 20 a 30 pessoas serem seleccionadas para irem visitar os camarins, pela página oficial da feira no Facebook.

Mas a estas novidades há ainda a somar a existência de constante animação no recinto e aulas abertas à prática de diversas modalidades

desportivas e torneios de Futsal, Boccia e de Ténis de Mesa

Feira medieval assentaarraiais no recinto pela 1.ª vez

Uma feira medieval com acam-pamento militar e civil, mostra-de-armas, mercado medieval, torneio a cavalo, artes performativas e ceia histórica (sujeita a compra prévia de

ingresso no valor de 15 euros) vai também assentar arraiais no mira-douro do recinto. No dia 3 de Agosto, há a destacar a realização da tourada.

Cerca de 300 feirantes e exposi-tores deverão marcar presença na Feira, à semelhança de algumas das maiores empresas da região, que ali estarão pela primeira vez. A Feira de Sant’Iago realiza-se de 20 de Julho a 4 de Agosto.

Arrábida é o tema central da Feira de Sant’Iago em Setúbal

A feira medieval vai estrear-se nas Manteigadas

Sines petisca nas tasquinhas

A JUNTA de Freguesia e o município de Sines organizam, entre 12 de Julho e 18 de Agosto, mais uma edição das Tasqui-nhas Sines, iniciativa que combina gastronomia e animação. Participam 13 tasqui-nhas. Localizadas na zona nascente da nova Avenida Vasco da Gama, as Tasquinhas regressam a ser uma iniciativa que promove a vocação marí-tima da cidade de Sines e enri-quece a experiência de quem nela vive e de quem a visita.

Volta também a ser uma realização através da qual se pretende impulsionar o desen-volvimento sociocultural e desportivo local através do

apoio ao associativismo, consi-derando que são as associações e colectividades que ocupam as tasquinhas, conseguindo com a sua participação dinamizar esta festa popular e aumentar as receitas para as suas activi-dades.

Depois de várias edições a promover a criatividade no uso culinário da sardinha de Sines, este ano o concurso de melhor prato terá como base a cavala.

O recinto da feira estará aberto, todos os dias, das 12 às 2 horas. No dia da inauguração, o recinto abre às 19 horas. Haverá animação musical, todos os dias, às 22 horas, no palco do recinto.

Machado vence fotografia em Santiago

Alcácer com grande área agrícola

Moita recebe garantias para troço do IC32

UM QUARTO da superfície de solo agrícola utilizável no país está concentrado em apenas 11 concelhos. Alcácer do Sal faz parte deste grupo restrito e a freguesia do Torrão é a que, no país, concentra a maior extensão de superfície com aquelas carac-terísticas. As conclusões são da Marktest, que refere que 59 por cento da superfície arável nacional encontra-se no Alen-tejo.

A análise contabiliza em 3,7 milhões de hectares a extensão agrícola utilizável, repartida por 304 mil explorações agrí-colas, números que indicam um decréscimo de 27 por cento na quantidade de explorações e de 5 por cento na superfície poten-cialmente usada para esses fins a nível nacional.

Embora Évora seja o concelho com maior área agrí-cola, no que toca a freguesias, Torrão está à frente, com 36 mil hectares e Santa Maria do Castelo é a terceira. Em conjunto, as freguesias de Torrão, Santa Maria do Castelo, Casto Verde, Salvador e Redondo, reúnem em si 4 por cento da área total do país desti-nada à agricultura.

VÃO ARRANCAR, a muito curto prazo, as obras de repavimentação do troço do IC32, incluindo os nós de acesso, durante um período que se estima de três meses, entre as 20 horas e as 7 horas da manhã.

A novidade saiu da reunião recente que o presidente João Lobo teve com a subconcessionária Auto-Estradas do Baixo Tejo, S.A., com o objectivo de conhecer o plano de conservação e investimento no IC32, designadamente no lanço que abrange o concelho da Moita.

A Câmara da Moita vê assim garantida uma obra há «muito reivindicada», tendo novamente aproveitado a ocasião para reiterar que é contra a «introdução de porta-gens naquele troço».

Esta reunião enquadra-se na série de contactos e diligências que o município tem desenvol-vido junto das EP, no sentido de corrigir deficiências na rede rodo-viária actual.

FERNANDO Machado venceu o concurso de fotografia “Ver Santiago do Cacém”, organizado pela Junta de Freguesia de Santiago do Cacém e pela Associação Cultural de Santiago do Cacém com o apoio do município. Como prémio, levou para casa, pela foto “A Casa das Eras”, um cheque no valor de 300 euros.

O júri elegeu a sua foto por se tratar de uma imagem que se destaca pela força da sua composição esté-tica, pelo equilíbrio cromático e pela valorização de um sítio que mantém a sua autenticidade.

O 2.º e 3.ºs prémios foram atri-buídos a Maria Lúcia Pereira (“À Conversa”) e a João António Pinela da Cruz (“Esplendor”), que ganharam 150 e 50 euros, respec-tivamente.

Obra era há muito reivindicada

A presidente Dores Meira estima que o certame ultrapasse as 410 mil pessoas

Concurso foi organizado pela Junta

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Feira medieval, sessões de autógrafos, acesso aos camarins dos principais artistas do cartaz musical são as grandes novidades da edição do certame deste ano.

Este ano participam 13 tasquinhas localizadas junto à praia de Sines

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Sábado // 13 . Jul . 2013 // www.semmaisjornal.com 15

FERNANDO Martins, 65 anos, fundador e ex-presidente do Rotary Club de Palmela, é o novo Gover-nador Rotário do Distrito 1960 para o ano 2013/2014, substituindo no cargo Luís Miguel Duarte. A trans-missão de tarefas, presenciada por cerca de 200 convidados, teve lugar no passado dia 9, na Sociedade Huma-nitária de Palmela.

Fernando Martins, técnico oficial de contas ligado ao movimento rotário desde 1997, referiu que encara o novo desafio como um marco «muito importante» em termos de movimento rotário. «É um grande prestígio o município de Palmela e o nosso clube rotário ter um elemento com este cargo. Vou desempenhar esta função com a máxima dedicação e empenho, para que se cumpram os objectivos emanados pelo rotary internacional. Vamos todos traba-lhar em equipa para ajudar quem mais precisa», sublinha.

A seu ver, é fundamental traba-lhar em Rotary com «mais qualidade

e apostar na divulgação das nossas iniciativas para que a comunidade esteja bem informada do que fazemos das nossas acções humanitárias». Além disso, considera que o movi-mento Rotary deve abrir as portas à «juventude, para não ficar muito envelhecido» e que só com «união e diálogo» é possível resolver os conflitos.

Luís Miguel Duarte, 39 anos, ao

fazer um balanço do seu mandato, afirmou que se tratou de um «combate incessante em que o distrito rotário 1960 se uniu na luta contra a polio-mielite, doença que continua a matar e a paralisar crianças, uma meta que deve continuar no mandato de Fernando Martins». E não esqueceu a «união e coerência» que existiu para unir os dois distritos rotários do País.

Palmela dá governador rotário

Alcochete reforça oleões

Tascas de Grândola cheias

Sesimbra valoriza Cabo

Artesanato no Montijo

A 19. ª ROTA das Tabernas, no concelho de Grândola, decorre desde o início de Junho com enorme sucesso, sempre com lotação esgotada. O evento culmina este fim-de-semana com animação na taberna “O Justense”.

Organizada pelo município com o intuito de promover e revi-talizar as tabernas existentes em Grândola, a Rota apresenta uma ementa recheada de pratos típicos da cozinha alentejana, vinhos Alen-tejanos e da Península de Setúbal, e animação nas Tabernas com poetas populares, cante alente-jano, fado e música popular.

A Rota das Tabernas despede-se este sábado, na taberna “O Justense”. Na ementa há moelas em molho de tomate, salada de polvo, feijão com chispe e javali estufado. Todas as tabernas aceitam reservas, que são da exclusiva responsabili-dade dos proprietários.

VALORIZAR o santuário do Cabo Espichel, preservar a sua identidade e torná-lo mais atractivo é o objec-tivo de uma candidatura apresen-tada pelo município ao Programa de Desenvolvimento Rural.

O projecto contempla a requa-lificação da Casa da Água e da antiga horta dos peregrinos, locais intima-mente ligados à memória do sítio e às comunidades historicamente a eles associadas.

A par da recuperação do edifício e consolidação da sua traça arqui-tectónica, pretende-se levar a efeito arranjos no recinto da antiga horta, fontes e bebedouros para os animais, bem como a construção de uma cerca para segurança dos visitantes na área mais próxima da falésia.

Está ainda prevista a criação de um espaço destinado aos produ-tores locais, na perspectiva de contri-buir para promover vários produtos de Sesimbra.

É JÁ este sábado, entre as 10 e as 17 horas, que a Praça da Repú-blica recebe as feiras de artesanato, antiguidades e velharias.

Trata-se de uma organização da Associação de Artesãos do Montijo Montenenúfar, com apoio da autarquia. Artesãos da terra, mas também de outros concelhos trazem até ao Montijo, o artesa-nato e a arte decorativa. Paralela-mente decorre a tradicional feira de antiguidades e velharias, que continua a marcar presença todo o ano com os seus achados, relí-quias e oportunidades.

O EXECUTIVO municipal acaba de aprovar, por unanimidade, na reunião de Câmara descentralizada que decorreu em S. Francisco, um protocolo de colaboração a cele-brar com a empresa Biogenoa – Serviço e Gestão de Resíduos, para recolha selectiva e encaminhamento dos óleos alimentares usados.

Com vista a uma recolha eficaz vai ser reforçado o número de oleões existente no concelho que passará a ter à disposição dos munícipes doze oleões, nos quais o óleo pode ser depositado nestes equipamentos, acondicionado em vasilhame.

INICIATIVAS

ATÉ DIA 20, decorrem as candi-daturas ao 9.º Concurso de Música Moderna de Almada. Estimular a criatividade e performance artís-ticas dos jovens e a realização de projectos musicais inovadores e divulgar e dar visibilidade a projectos de criação e de produção musical são os principais objec-tivos da competição.

O PROGRAMA de visitas guiadas ao Castelo e ao centro histórico de Palmela prossegue este sábado, às 10 e 14h30, respecti-vamente. Trata-se de uma opor-tunidade privilegiada para conhecer, em pormenor, o núcleo mais antigo da vila, a sua História e os monumentos, edifí-cios e outros pontos de interesse.

PROSSEGUE a temporada de música do Club Setubalense, em Setúbal, com um recital, este sábado, com pianistas Ana Luísa Monteiro e Ana Margarida Silva, que tocam a quatro mãos e dois pianos uma oportunidade de apre-ciar ao vivo na cidade obras de F. Liszt, C. Saint-Saens e Tchaikovsky.

A MÚSICA e o teatro chegam ao jardim 1.º de Maio, em Grândola, às sextas-feiras, a partir das 22 horas. Os sábados de manhã estão reservados para a animação infantil. É mais um Animação de Verão, que decorre até dia 27. Este sábado, às 11 horas, o Mundo do Espectáculo apresenta a peça “Bem Me Quer, Mal Me Quer”.

Música Moderna

Visitas guiadas ao Castelo

Recital a quatro mãos

Animaçãode Verão

Barreiro adere à Mobilidade

OS DADOS de frequência dos primeiros três meses de aber-tura do Espaço Mobilidade indicam um número de 8 338 registos de atendimento. De 11 de Março a 11 de Junho, esta valência dos Transportes Colec-tivos do Barreiro, no Forum Barreiro, “apresenta” mais cartões produzidos e mais receita realizada, em comparação com igual período do ano anterior, no antigo posto do Lavradio.

De acordo com o muni-cípio, conseguiu-se atingir o objectivo inicialmente traçado, nomeadamente prestar uma informação de melhor quali-dade sobre o serviço dos TCB e esclarecer os passageiros. O espaço funciona das 10 às 22 horas.

Seixal acolhe actos consulares de Angola

Almada capta os munícipes para as suas hortas sociais

O CONSULADO Geral de Angola promove este sábado, dia 13, no horário compreendido entre as 9 e as 14 horas, na Associação Humanitária dos Bombeiros Mistos do Seixal, a realização de diversos actos consulares gratuitos. A comunidade ango-lana residente no Seixal e arre-dores pode realizar a inscrição

consular, o recenseamento militar e o registo de nascimento por declaração e por transcrição. As senhas de atendimento serão distribuídas entre as 9 às 12 horas. No que se refere a documentação, é imprescindível levar o Bilhete de Identidade, o passaporte, a certidão de nascimento e várias fotografias.

ATÉ DIA 26, continuam abertas as inscrições para a candidatura aos talhões nas Hortas de S. João, na Costa da Caparica, no âmbito do projecto Rede de Hortas Municipais. Trata-se de áreas agrícolas, onde os muní-cipes podem cultivar talhões indi-viduais com hortícolas, num espaço devidamente preparado e equipado.

No âmbito deste projecto, as Hortas de S. João são as primeiras a serem atribuídas, ocupando um terreno com cerca de 8 500 metros

quadrados, onde serão disponibili-zados 73 talhões, com dimensões compreendidas entre os 30 e os 125 metros quadrados.

Apresentada publicamente no dia 4, esta rede desempenhará um papel importante na preservação do solo, da água e da biodiversidade, no fomento da produção e comércio de pequena escala, na promoção das relações sociais de proximidade e no complemento do orçamento de famílias.

Mais doze óleos espalhados na vila

Praça da República anima-se

Castelo de Palmela

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Fernando Martins, do RC Palmela, com cargo rotário de relevo nacionalD

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Page 16: Semmais 13 julho

Sábado // 13 . Jul . 2013 // www.semmaisjornal.com

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